hipersensibilidades tipo ii, iii e iv

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Hipersensibilida Hipersensibilida des des Tipo II, III e Tipo II, III e IV IV Universidade Federal da Universidade Federal da Bahia Bahia Danielle Dantas

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Hipersensibilidades Tipo II, III e IV. Universidade Federal da Bahia. Danielle Dantas. Classificação. Tipo I – mediada pelas IgE, ativando mastócitos, 2 a 30 min (anafilática) Tipo II – mediada pela IgG e IgM, fagócitos e complemento- 5 a 8 horas (citotóxica) - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

HipersensibilidadesHipersensibilidadesTipo II, III e IVTipo II, III e IV

Universidade Federal da BahiaUniversidade Federal da Bahia

Danielle Dantas

Page 2: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

ClassificaçãoClassificação

Tipo I Tipo I – mediada pelas IgE, ativando mastócitos, – mediada pelas IgE, ativando mastócitos, 2 2 a 30 min a 30 min (anafilática)(anafilática)

Tipo II Tipo II – mediada pela IgG e IgM, fagócitos e – mediada pela IgG e IgM, fagócitos e complemento- complemento- 5 a 8 horas5 a 8 horas (citotóxica)(citotóxica)

Tipo III Tipo III – mediada por IgG e IgM, complexos – mediada por IgG e IgM, complexos imunes e fagócitos (Ags solúveis) - imunes e fagócitos (Ags solúveis) - 2 a 8 horas2 a 8 horas (mediada por complexos imunes) (mediada por complexos imunes)

Tipo IV Tipo IV – mediada por linfócitos T (Th1, Th2 ou Tc)- – mediada por linfócitos T (Th1, Th2 ou Tc)- 24 a 72 horas24 a 72 horas (celular ou tardia)(celular ou tardia)

Page 3: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

As doenças caracterizadas por Hipersensibilidade são classificadas de acordo com o As doenças caracterizadas por Hipersensibilidade são classificadas de acordo com o tipo de Resposta tipo de Resposta ImuneImune e o mecanismo efetor responsável pela lesão tecidual e o mecanismo efetor responsável pela lesão tecidual

Page 4: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Hipersensibilidade Tipo IIHipersensibilidade Tipo II

Desencadeada por anticorpos que se ligam a células e à matriz Desencadeada por anticorpos que se ligam a células e à matriz extracelularextracelular

Podem ser anticorpos elicitados por antígenos estranhos altamente Podem ser anticorpos elicitados por antígenos estranhos altamente relacionados com auto-antígenosrelacionados com auto-antígenos

Três mecanismos principais de ativação:Três mecanismos principais de ativação:Lise das células e fagocitose mediada por complemento Lise das células e fagocitose mediada por complemento

(Anemia Hemolítica do Recém nascido)(Anemia Hemolítica do Recém nascido)

Ativação local de neutrófilos e outros leucócitos, atraídos Ativação local de neutrófilos e outros leucócitos, atraídos pelos intermediários do complemento quimiotáticos pelos intermediários do complemento quimiotáticos (glomerulonefrite)(glomerulonefrite)

Anticorpos bloqueadores ou estimuladores, sem dano Anticorpos bloqueadores ou estimuladores, sem dano tecidual direto (Doença de Graves)tecidual direto (Doença de Graves)

Page 5: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Mecanismos da lesão por Hipersensibilidade Tipo IIMecanismos da lesão por Hipersensibilidade Tipo II

Page 6: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV
Page 7: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

HipersensibilidadeTipo II induzida por agentes exógenos

Page 8: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Eritroblastose fetalEritroblastose fetal

Page 9: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Hipersensibilidade Tipo IIIHipersensibilidade Tipo III

Desencadeada por imunocomplexos dirigidos a antígenos solúveis Desencadeada por imunocomplexos dirigidos a antígenos solúveis que se depositam em tecidos, causando danos geralmente que se depositam em tecidos, causando danos geralmente sistêmicossistêmicos

A reação tóxica é iniciada quando o Ag se liga ao Ac, tanto na A reação tóxica é iniciada quando o Ag se liga ao Ac, tanto na circulação ou em locais extravasculares onde o Ag pode ser circulação ou em locais extravasculares onde o Ag pode ser depositado. depositado.

Deposição dos imunocomplexos nos tecidos e ativação do Deposição dos imunocomplexos nos tecidos e ativação do complemento, com quimiotaxia e ação de neutrófiloscomplemento, com quimiotaxia e ação de neutrófilos

Sítios de deposição preferenciais: sinóvia, glomérulos, pequenas Sítios de deposição preferenciais: sinóvia, glomérulos, pequenas artérias, endocárdio das válvulas cardíacas, capilares cerebraisartérias, endocárdio das válvulas cardíacas, capilares cerebrais

Page 10: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Mecanismos da lesão por Hipersensibilidade Tipo IIIMecanismos da lesão por Hipersensibilidade Tipo III

Page 11: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Reação de Arthus

Page 12: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Exemplos de Doenças Humanas Exemplos de Doenças Humanas

Mediadas por ImunocomplexosMediadas por Imunocomplexos DOENÇADOENÇA ANTÍGENO ANTÍGENO

ENVOLVIDOENVOLVIDOMANIFESTAÇÕES MANIFESTAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS CLÍNICOPATOLÓGICAS

Lúpus eritematoso Lúpus eritematoso sistêmicosistêmico

DNA, nucleoproteínas, DNA, nucleoproteínas, outrasoutras

Nefrite, artrite, vasculite Nefrite, artrite, vasculite

Glomerulonefrite pós-Glomerulonefrite pós-estreptocócica estreptocócica

Antígeno(s) Antígeno(s) estreptocócico(s)da estreptocócico(s)da parede celular: pode(m) parede celular: pode(m) ser “plantados” na ser “plantados” na membrana basal membrana basal glomerular glomerular

NefriteNefrite

Doença do soro Doença do soro Proteínas variadas Proteínas variadas Nefrite, artrite, vasculiteNefrite, artrite, vasculite

Page 13: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Cinética da formação e eliminação de Imunocomplexos na Cinética da formação e eliminação de Imunocomplexos na Hipersensibilidade Tipo IIIHipersensibilidade Tipo III

Page 14: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Hipersensibilidade Tipo IVHipersensibilidade Tipo IV

Os linfócitos T causam lesão tecidual por desencadearem reações de Os linfócitos T causam lesão tecidual por desencadearem reações de hipersensibilidade do tipo tardio (DTH), ou por destruírem diretamente as hipersensibilidade do tipo tardio (DTH), ou por destruírem diretamente as células alvo. células alvo.

É encontrada em muitas reações a bactérias, fungos e vírus, na dermatite É encontrada em muitas reações a bactérias, fungos e vírus, na dermatite de contato resultante da sensibilização a determinadas substâncias de contato resultante da sensibilização a determinadas substâncias químicas simples e na rejeição de tecidos transplantados.químicas simples e na rejeição de tecidos transplantados.

DTH – causada por expressão da ação de produtos de macrófagos DTH – causada por expressão da ação de produtos de macrófagos ativados (ROI, RNI, citocinas, fatores de crescimento fibrosantes) – ativados (ROI, RNI, citocinas, fatores de crescimento fibrosantes) – Diabetes melito insulino-dependente, esclerose múltipla, artrite reumatóideDiabetes melito insulino-dependente, esclerose múltipla, artrite reumatóide

Agentes infecciosos tb levam a Hipers. IV – Agentes infecciosos tb levam a Hipers. IV – MycobacteriumMycobacterium

Hipersensibilidade Tipo IV causada por LT Citolíticos – Reação exagerada Hipersensibilidade Tipo IV causada por LT Citolíticos – Reação exagerada a vírus, com destruição intensa de células infectadas. Ex: Hepatite virais, a vírus, com destruição intensa de células infectadas. Ex: Hepatite virais, miocardites específicasmiocardites específicas

Page 15: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Mecanismos de desenvolvimento de Mecanismos de desenvolvimento de Hipersensibilidade Tipo IVHipersensibilidade Tipo IV

Page 16: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Antígeno persistente estímulo crônico infecção

macrófagos, células epitelióides fibroblastos

coceira21-28 dias

Granuloma

intradermico: tuberculínico, lepromina, etc.

LT, monócitosEndurecimento local

48-72 horasTuberculínico

epiderme: metais, venenos de plantas, borracha, látex

LT, macrófagos tardios

eczema48-72 horas

Dermatite de contato

Antígeno e local

CélulasAparência clínica

Tempo Tipo

Reações de Hipersensibilidade Tipo IV

Page 17: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Granuloma

É um tipo de inflamação crônica em que a célula predominante é o macrófago ativado com aparência epitelóide.Consiste em um agregado de macrófagos circundado por um colar de linfócitos e delimitada por uma cápsula de tecido conjuntivo.

Page 18: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Teste de tuberculina - PPD

Page 19: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Teste de Mantoux (ppd)– TuberculoseTeste de Mantoux (ppd)– Tuberculose

Teste de Machado Guerreiro – ChagasTeste de Machado Guerreiro – Chagas

Teste de Matsuda – LepraTeste de Matsuda – Lepra

Teste de Montenegro - LeishmanioseTeste de Montenegro - Leishmaniose

Inoculação do Ag via i.d.

Leitura: 48-72h

Diâmetro > 0.5mm = +

Page 20: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Mecanismo da lesão por Hipersensibilidade Tipo IVMecanismo da lesão por Hipersensibilidade Tipo IVDermatite de ContatoDermatite de Contato

Page 21: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Dermatite de contato

Page 22: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Tipos de Hipersensibilidade Tipo IVTipos de Hipersensibilidade Tipo IV

Page 23: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

Mecanismo imunopatológicoMecanismo imunopatológico

Page 24: Hipersensibilidades Tipo II, III e IV

FIM