40 laserterapia bucal no tratamento oncológico

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Módulo Cabeça e pescoço Odontologia

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Módulo Cabeça e pescoçoOdontologia

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Laserterapia bucal no tratamento oncológico

Geisa Badauy L. SilvaMestre em Odontologia pela FO/UFG

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da FM/UFGProfessora Adjunta – Disciplina de Semiologia e Estomatologia da Universidade Paulista (UNIP)

Cirurgã-dentista responsável pelo Serviço de Odontologia da TMO/Hematologia e SOP/HAJHabilitação em Laserterapia pelo Conselho Federal de Odontologia

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Sonis et al., 2009; Elting et al.,2007

Complicações oraisda QT/RT cabeça e pescoço

•Mucosite oral (MO)• Infecções fúngicas, bacterianas, virais• Dor • Xerostomia • Alteração do paladar • Trismo• Cárie de radiação • Osteorradionecrose

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A MO se caracteriza por uma reação tóxica inflamatória que afeta todo o trato alimentar e

pode se apresentar clinicamente com a presença de eritema e edema, progredindo para

o desenvolvimento de úlceras dolorosas e formação de pseudomembrana.

Epstein, Schubert, 2004

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Revisão da literatura

Emergiu anos 80 Não possui especificidade

Barasch et al, 2003; Cella et al, 2003; Donnely et al, 2003; Epstein, Schubert, 2004; Migliorati et al, 2001; Scully et al, 2003; Sonis, 2004

Mucosite oral

RT e/ou QT

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A MO - 7 a 10 dias após a QT e a partir da segunda semana de radioterapia. O surgimento e a evolução clínica da MO - dependem da resposta individual do paciente ao protocolo utilizado, estando intimamente relacionada à toxicidade oral da QT, dose de radiação acumulada, campo irradiado e associação da RT com a quimioterapia. Scully et al, 2003; Sonis, 2004

Pico Sítios mais afetados Fatores de risco

Mucosite oral

Revisão da literatura

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Revisão da literatura

Aspecto clínico esbranquiçamento a mucosa eritema ulceração formação de pseudomebrana

Barasch et al, 2003; Cella et al, 2003; Donnely et al, 2003; Epstein, Schubert, 2004; Migliorati et al, 2001; Scully et al, 2003; Sonis, 2004

Mucosite oral

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• MUCOSITE• SINTOMAS• Dor aguda / Disfagia /Desconforto;• Comprometimento nutricional

Analgesia / anorexia

Interrupção tratamento

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (QV)

Barasch et al, 2003; Cella et al, 2003; Donnely et al, 2003; Epstein, Schubert, 2004; Maya et al., 2012

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Revisão da literatura - Consequências

Keefe DM, Schubert MM, Elting LS, Sonis ST, Epstein JB, Raber-Durlacher JE, Migliorati CA, McGuire DB, Hutchins RD, Peterson DE; Mucositis Study Section of the Multinational Association of Supportive Care in Cancer and the International Society for Oral Oncology.Cancer. 2007 Mar 1;109(5):820-31

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Fisiopatologia da mucosite oral

Sonis et al, 2004

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Incidência da Mucosite Oral

90% a 100% - RT cabeça e pescoço

Epstein, Schubert, 2004; Sonis, 2004

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Incidência da MO

- O risco de desenvolver MO

Trotti et al. revisaram 33 estudos com níveis de evidência I e II, com 6.181 pacientes e relataram que a incidência de MO, em qualquer grau, nos pacientes submetidos à RT exclusiva, RT hiperfracionada, RT associada à QT (platina e 5FU), para tratamento de neoplasia maligna de orofaringe, hipofaringe e laringe foi de 97%, 100% e 89%, respectivamente, e MO nos graus 3 e 4 de 34%, 57% e 43%.

Trotti A, Bellm LA, Epstein JB, Frame D, Fuchs HJ, Gwede CK, et al. Mucositis incidence, severity and associated outcomes in patients with head and neck cancer receiving radiotherapy with or without chemotherapy: a systematic literature review. Radiother Oncol. 2003;66(3):253-62..

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• MUCOSITE

- problemático

- inflamação da mucosa

- clinicamente

- patogênese

- injúria + microflora (produção de endotoxinas)

- morbidades

EFEITOS ASSOCIADOS A RT/QT

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Quanto à prevenção, é necessário que o profissional relacione sempre a conduta ao protocolo de tratamento, tipo

de droga quimioterápica utilizada, susceptibilidade do paciente, recursos disponíveis, orientação e capacitação do

corpo de enfermagem na aplicação dos mecanismos de terapia preventiva

Apesar da grande quantidade de agentes terapêuticos utilizados para a prevenção e

tratamento da MO, poucos têm nível de evidência com comprovação suficiente para uso.

Maya ete al., 2012; Vadhiraja et al., 2012

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– Higiene oral– Anestésicos tópicos – Analgésicos – Antimicrobianos – Intervenções não

farmacológicas

•Laserterapia

Intervenções preventivas e de controle

Maya ete al., 2012

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• Odontologia – sem conotação cirúrgica

– Efeitos fotobiomodulatórios,– Antiinflamatório – Analgesia – Reparação– Sem danos ou riscos

Karu, 1997

Laser de Baixa Potência

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Mecanismos de ação

• Basicamente, dois tipos de reações ocorrem em fotobiologia: reações primárias induzidas pela luz e reações secundárias que ocorrem na ausência de luz.

• A absorção de luz pelas enzimas mitocondriais resulta numa série de reações primárias e a partir daí uma série de efeitos secundários (sem a presença da luz) iniciam.

Karu, 1997

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Aplicações Clínicas do Laser de baixa potência nas diversas especialidades

• Oncologia - o laser - na prevenção e tratamento da MO radioinduzida e quimioinduzida, desempenhando o papel de redução dos sintomas de dor, inflamação e edema, diminuição das interrupções RT, assim como em outras complicações bucais do tratamento oncológico.

Maya ete al., 2012; Vadhiraja et al., 2012

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• Como agente preventivo a Laserterapia têm evidência cientifica suficiente para sua utilização.

Tratamentos oncológicos de tumores em região de cabeça e pescoço (RT e/ou QT) –

Iniciar laserterapia preventiva / BENEFÍCIOS

Quando indicar?

Maya ete al., 2012; Vadhiraja et al., 2012

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• Prevenção, diagnóstico e tratamento das complicações orais associadas à terapia antineoplásica;

• Assistência às necessidades odontológicas • Pré-tratamento • Durante o Tratamento • Pós-tratamento

Papel do cirurgião dentista

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EQUIPE DENTISTA

SUCESSO PACIENTE

Relação Multidisciplinar