o uso da toxina botulÍnica tipo a em …€¦ · botulínica esteja sendo utilizado na prática...

6

Click here to load reader

Upload: dangtu

Post on 30-Jul-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: O USO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A EM …€¦ · botulínica esteja sendo utilizado na prática clínica e estudos estejam sendo feitos, ainda não há estudos o suficiente para

1

O USO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA. THE USE OF BOTULINIC TYPE A TOXIN IN PATIENTS WITH SPASTIC CEREBRAL PALSY.

Nathália Rita Silva dos Santos1, Adriana Loubach Siqueira2, Camila Fernandes3, Sabrina Gomes de Morais4

1- Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) Governador Valadares – MG. E-mail: [email protected] 2- Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) Governador Valadares – MG. E-mail: [email protected] 3- Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) Governador Valadares – MG. E-mail: [email protected] 4- Orientadora Professora Mestranda da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) Governador Valadares – MG. E-mail: [email protected]

Resumo

Introdução: A Paralisia Cerebral (PC) caracteriza um grupo de distúrbios cerebrais, tendo como característica principal o comprometimento motor que influencia no seu desempenho funcional. Existem diferentes tipos de PC, a forma espástica é a mais encontrada e mais freqüente em 88% dos casos. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre aplicação da toxina botulínica tipo A em crianças com PC espástica. Metodologia: Foram utilizados sites de base de dados científicos e periódicos, entre os anos de 1997 a 2008. Desenvolvimento: A espasticidade é uma manifestação clínica que freqüentemente interfere na reabilitação da criança com paralisia cerebral. O tratamento baseia-se no controle da espasticidade através de medicamentos e cinesioterapia. Entre os medicamentos utilizados para o bloqueio químico, tem sido destacada a utilização da toxina botulínica tipo A, que tem como objetivo provocar redução do tônus, para melhorar o controle motor. Conclusão: A partir dos estudos encontrados percebe-se que em decorrência da redução da espasticidade há uma melhora da performace das atividades da musculatura afetada das crianças com PC. Embora o uso da toxina botulínica esteja sendo utilizado na prática clínica e estudos estejam sendo feitos, ainda não há estudos o suficiente para afirmar a redução da espasticidade e melhora funcional da criança com paralisia cerebral. Palavras-chaves: Toxina botulínica. Espasticidade. Paralisia cerebral. Fisioterapia. Abstract

Introduction: The Cerebral Paralysis (PC) it characterizes a group of cerebral disturbances, tends as main characteristic the motor compromising that influence in its functional acting. That is different types of CP, the spastic form is the more found and more frequent in 88% of the cases. Objective: To accomplish a bibliographical revision about application of the BtA toxin in children with spastic CP. Methodology: A research was accomplished in the literature, using data base sites of scientific and periodic, among the years from 1997 to 2008. Development: The spasticity is clinical manifestation that frequently interferes in the child's rehabilitation with CP. The treatment bases on the control of the spasticity through medicines and cinesiotherapy. Among the medicines used for the chemical blockade, has been outstanding the use of the botolium toxin type A, it has objective provokes reduction tonus, to improve the motor control. Conclusion: Starting from the found studies it is noticed that there is improvement of the activities performace of the children's affected musculature with CP.Although it is being used in practice clinic, there are still no studies enough to affirm the reduction of spasticity. Is necessary

Page 2: O USO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A EM …€¦ · botulínica esteja sendo utilizado na prática clínica e estudos estejam sendo feitos, ainda não há estudos o suficiente para

2

continuation of the researches and techniques for accomplishment and confirmation of the effectiveness of the botolium toxin. Key-words: Botulinum toxin. Spasticity. Cerebral palsy. Physical therapy.

1 INTRODUÇÃO

A Paralisia Cerebral (PC) caracteriza um

grupo de distúrbios cerebrais permanentes

do sistema nervoso central sem caráter

progressivo. A incidência está entre 1,5 e

2,5 por mil nascidos vivos. As crianças com

PC têm como característica principal o

comprometimento motor que influencia no

seu desempenho funcional, afeta os

movimentos e a postura podendo produzir

incapacidade física pelo resto da vida.

(RESENDE e NASCIMENTO 2005; LEITE e

PRADO,2004).

Existem diferentes tipos de PC, que podem

ser classificados de acordo com o quadro

clínico, em discinético ou extra piramidal;

atáxico; misto e espástico. A forma

espástica é a mais encontrada e mais

freqüente em 88% dos casos. (RESENDE e

NASCIMENTO 2005).

A espaticidade é uma condição clínica que

pode ser definida como um aumento da

resistência ao estiramento passivo de um

músculo ou de um grupo muscular,

dependente da velocidade do movimento,

dificultando o processo de recuperação

neuromotor do indivíduo com doença

neurológica.(SGROT, 2004).

A avaliação da espaticidade é realizada pela

movimentação passiva, podendo ser

quantificada pela escala de Ashwort (TEIVE,

ZONTA e KUMAGAI, 2007) como mostrado

abaixo:

1: sem aumento do tônus;

2: leve aumento de tônus, (padrão

canivete);

3: moderado aumento do tônus;

4: aumento do tônus acentuado;

5: rigidez em flexão ou extensão. Três drogas são frequentemente usadas no

tratamento da espaticidade. São elas:

diazepam, dantrolene e baclofen . A toxina

botulínica do tipo A (TBA- derivada da

bactéria gram negativa e anaeróbica

Cloristridium botulinum), conhecida como

BOTOX, vem sendo recentemente aplicada

no tratamento da espaticidade na PC, mas

não existe um consenso sobre sua

utilização na prática clínica. (HOWARD,

2007; RESENDE e NASCIMENTO , 2005).

2 OBJETIVO

Realizar uma revisão bibliográfica sobre

aplicação da toxina botulínica tipo A em

crianças com PC espástica.

3 METODOLODIA

Foi realizada uma pesquisa na literatura,

utilizando sites de base de dados

científicos e periódicos. Os critérios de

inclusão foram, preferencialmente,

publicações entre os anos de 1997 a 2008

trazendo informações relevantes sobre o

uso de botox em pacientes com paralisia

cerebral espástica.

4 DESENVOLVIMENTO

4.1 Paralisia Cerebral

Page 3: O USO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A EM …€¦ · botulínica esteja sendo utilizado na prática clínica e estudos estejam sendo feitos, ainda não há estudos o suficiente para

3

A paralisia cerebral é considerada a causa

mais comum de incapacidade física em

crianças. Ocorre devido a uma lesão ou

anomalias do desenvolvimento ocorridas

durante a vida fetal ou durante os primeiros

meses de vida. (CAMARGOS et al, 2007;

RESENDE e NASCIMENTO , 2005).

O quadro clínico da PC é diferenciado

devido às várias formas clínicas em que se

apresenta. A Hemiplegia é a manifestação

mais freqüente levando a um maior

comprometimento do membro superior. O

paciente assume atitude em semiflexão do

membro superior, permanecendo com o

membro inferior hiperextendido e aduzido, e

o pé assume uma postura equinovara. É

comum existir hipotrofia dos segmentos

acometidos. (LEITE e PRADO, 2004).

Hemiplegia bilateral (quadriplegia) ocorre

em 9% a 43% dos casos. São lesões

difusas bilaterais do sistema piramidal

levando a grave quadriparesia espástica

com retrações em semiflexão, podendo

apresentar ainda a microcefalia, deficiência

mental e epilepsia. (LEITE e PRADO, 2004).

A diplegia ocorre em 10% a 30%, sendo a

forma clínica mais encontrada em

prematuros. É observado um

comprometimento maior de membros

inferiores, acentuada hipertonia de adutores

o que leva a marcha em tesoura. (LEITE e

PRADO, 2004).

Além do distúrbio motor a PC também pode

ser acompanhada por alteração cognitivas e

psiquiátricas variando de 30% a 70% dos

casos; deficiência mental; deficiência

sensorial e epilepsia variando de 25% a

35%, e são comuns retrações fibrotendíneas

(50%), cifoescoliose (15%), coxa valga

(5%), deformidades nos pés, distúrbios

visuais e distúrbios de comportamentos e

de linguagem. (LEITE e PRADO, 2004;

WASIAK, HOARE e WALLEN, 2008).

4.2 Espasticidade

A espasticidade é uma manifestação clínica

que freqüentemente interfere na

reabilitação da criança com paralisia

cerebral. Sua definição clínica clássica está

relacionada como uma condição de

reflexos tedinosos exarcebardos associado

ao aumento do tônus muscular.

(GONZÁLEZ e SEPÚLVEDA, 2002).

Dificulta, na maioria das vezes, o processo

de recuperação neuromotora de pacientes

com PC. Esse processo trata-se do

restabelecimento da função de indivíduos

com alterações no tônus e força muscular,

que podem ser acompanhadas por

disfunções sensitivas e cognitivas.

(PONTES et al, 2000).

Os mecanismos fisiopatológicos sobre o

reflexo do estiramento envolvendo os

motoneurônios alfa, gama, interneurônios

da medula espinhal e vias aferentes e

eferentes, sobressaem a teoria clássica do

aumento do tônus, secundário à perda das

influências inibitórias independentes, como

resultado de lesões comprometendo as

vias mediadoras de influências supra

espinhais sobre a medula espinhal (trato

cortiço –espinhal). Essa perda resulta na

excitabilidade dos neurônios fusimotores

alfa e gama. (TEIVE, ZONTA e KUMAGAI,

2007).

4.3 Tratamento da Espasticidade

Page 4: O USO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A EM …€¦ · botulínica esteja sendo utilizado na prática clínica e estudos estejam sendo feitos, ainda não há estudos o suficiente para

4

Não existe terapêutica especifica para a

espasticidade. O tratamento baseia-se no

controle da espasticidade através de

medicamentos e cinesioterapia visando

relaxamento, amplitude articular e melhor

qualidade de vida para o paciente.

(SPÓSITO e CONDRATCKI, 1997).

O tratamento medicamentoso consiste no

uso de três importantes drogas, com

diferentes modos de ação e diferentes

potenciais de efeitos colaterais. Estes são:

Diazepam: age nos receptores GABA ao

nível da espinha dorsal. Tem efeitos centrais

na formação reticular do tronco encefálico,

produzindo sedação. Dantrolene: age

perifericamente nos músculos esqueléticos,

inibindo a liberação dos íons de cálcio

requeridos na contração muscular. Bacoflen:

é um agonista do GABA b, e age inibindo

neurotransmissores excitativos no nível da

espinha dorsal. Pode haver também

alguma ação central. (HOWARD, 2007).

Entre os medicamentos utilizados para o

bloqueio químico, tem sido destacada a

utilização da toxina botulínica tipo A.

É uma potente neurotoxina produzida pela

bactéria anaeróbica Clostridium botulinum.

Até o presente momento, a injeção intra-

muscular de TBA tem demonstrado

resultados satisfatórios na redução

temporária da espasticidade.

(PONTES et al, 2000).

4.4 Toxina Botulínica tipo A

A toxina tipo A tem como objetivo provocar

redução do tônus muscular, para melhorar o

controle motor, aliviar dor, minimizar

posturas incapacitantes e prevenir

contraturas. (TEIVE, ZONTA e KUMAGAI,

2007).

O seu mecanismo de ação consiste no

bloqueio da liberação da acetilcolina nas

terminações nervosas sem destruí-las.

(SGROTT, 2004).

A TBA não destrói a terminação nervosa,

porém o músculo fica denervado. Esse

bloqueio ocorre pela ligação da TBA às

terminações sinápticas, através do terminal

C da cadeia pesada. Em seguida, ocorre

sua internalização no terminal N da cadeia

pesada e, por fim, a inibição da liberação

de acetilcolina na cadeia leve. Devido à

toxicidade da TBA no citosol, ocorre a lise

das proteínas que participam do processo

de exo-citose das vesículas que contêm

acetilcolina. Assim, há inibição da

contração muscular. (PONTES et al, 2000).

Os cuidados primordiais da utilização de

toxina botulínica nos membros são: injetar

sempre a dose mínima efetiva e evitar a

aplicação de doses elevadas acima de 300

- 400 unidades em menos de 3 meses.

(TEIVE, ZONTA e KUMAGAI, 2007).

A dose especifica depende de uma série de

fatores que incluem: idade e peso do

paciente, grau e padrão de espasticidade,

podendo utilizar doses padrões de

referência como mostrada na tabela 1. Nos

músculos espásticos selecionados para

aplicação do botox, pode-se injetar em

vários pontos variando de 1 à 4 pontos em

um mesmo músculo. (TEIVE, ZONTA e

KUMAGAI, 2007).

Page 5: O USO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A EM …€¦ · botulínica esteja sendo utilizado na prática clínica e estudos estejam sendo feitos, ainda não há estudos o suficiente para

5

Tabela 1: Dosagem por músculo

(paciente adulto). (TEIVE, ZONTA e

KUMAGAI, 2007).

O Botox é encontrado em frascos com 100

unidades, conservadas a -5oC de

temperatura, sendo realizada diluição com

soro fisiológico, em doses específicas. Seu

efeito tem inicio entre 24-72 horas, com

inicio de melhora clínica de 7-10 dias após a

aplicação.O tempo de efeito é variável, entre

2 e 6 meses, em média 3 meses. Os efeitos

colaterais podem ser dores, formação de

hematomas nos locais de aplicação,

fraqueza muscular transitória, astenia. Não

existem contra-indicações para a utilização

de toxina botulínica, contudo deve-se

precaver em determinadas situações como:

uso concomitante com antibióticos

aminoglicosídeos, pacientes com doenças

do neurônio motor e da junção

neuromuscular, gravidez e lactação. (TEIVE,

ZONTA e KUMAGAI, 2007).

Após a aplicação da toxina botulínica,

pode-se utilizar tala, órtese e o gesso, para

melhor definir a posição funcional do

membro. (TEIVE, ZONTA e KUMAGAI,

2007).

4.5 Toxina Botulínica vs PC

Camargos et al (2007) realizaram um relato

de caso para descrever e avaliar a atuação

da fisioterapia associada a aplicação do

botox nos flexores plantares de uma

criança com diplegia espástica. A criança

foi avaliada na pré-aplicação da toxina, 30

e 60 dias após sua aplicação pelo Sistema

de Classificação da Função Motora Grossa

(GMFCS). A fisioterapia iniciou-se no dia

seguinte a aplicação da toxina e o

programa de tratamento consistia em:

alongamentos passivos associados à

funcionalidade dos músculos flexores

plantares, flexores do joelho, adutores e

flexores do quadril; fortalecimento dos

músculos dorsiflexores, flexores plantares e

extensores de quadril e joelho por meio de

atividades funcionais; treino de equilíbrio

em ortostatismo e treino da marcha

funcional. Ao final de 60 dias foi observada

uma melhora de 15% na amplitude de

movimento do tornozelo direito com o

joelho fletido e 17% com o joelho estendido

e no tornozelo esquerdo uma melhora de

3% e 10% respectivamente e alcançou

melhora funcional importante, evoluindo do

nível II para o nível I na GMFCS.

Outro estudo foi realizado por Sgrott

(2004), em que foi aplicado o botox na

região adutora de quadril e realizado a

fisioterapia durante 6 meses em 3 crianças

com PC quadriplegia espástica. A criança

Page 6: O USO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A EM …€¦ · botulínica esteja sendo utilizado na prática clínica e estudos estejam sendo feitos, ainda não há estudos o suficiente para

6

número 1 aplicou 3 vezes, a criança número

2 aplicou 2 vezes e a criança de número 3

aplicou 1 vez. Os resultados demonstraram

que a amplitude de movimento de flexão,

abdução e extensão de quadril aumentaram

após intervenção. Em abdução de quadril

teve um aumento em até 60%, flexão 50% e

extensão de quadril em até 30%.

Nascimento et al (2005) realizaram um

estudo com uma criança de 5 anos com PC

hemiplégica espástica. TBA foi aplicada nos

músculos tibial posterior e tríceps sural. Foi

realizada uma avaliação antes da aplicação

da TBA e outra após15 dias. Além da

aplicação da TBA foi realizado o uso de

órtese e fisioterapia. Em cada avaliação foi

verificada ADM, a marcha e a espasticidade.

Os resultados mostraram a melhora da

mobilidade do MMII, da marcha e da

espasticidade significantemente. (LEITE e

PRADO, 2004).

6 CONCLUSÃO

Embora o uso da toxina botulínica esteja

sendo utilizado na prática clínica e estudos

estejam sendo feitos, ainda não há estudos

o suficiente para afirmar a redução da

espasticidade e melhora funcional da

criança com paralisia cerebral.

É necessária a continuação das pesquisas e

do intercâmbio de informações no que

refere as dosagens, técnicas, indicações e

contra-indicações para realização e

confirmação da eficácia da toxina botulínica

no tratamento da espasticidade.

7 REFERÊNCIAS CAMARGOS, A. C.R. ; FONTES, P. L.B. ; GONTIJO, E. G. ; ARAÚJO, F. M. ; COTA, K. Fisioterapia associada á toxina botuliníca

na diplegia espástica. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v. 20, n. 03, 2007.

GONZÁLEZ, C. R.; SEPÚLVEDA, C. R.F. Tratamiento de la espasticidad em parálisis cerebral com toxina botulínica. Revista de neurologia, México, 2002.

HOWARD, D.C. Anti spastic medication for spasticity in cerebral palsy (protocol). The Cochrane Library, Issue 4, 2007.

LEITE, J. M.R.S.; PRADO, G.R F. Paralisia cerebral aspectos fisioterapêuticos e clínicos. Revista de neurociências, São Paulo, v. 12, n. 01, 2004.

PONTES, L. S.; FONTES, S. V.; BOTELHO, L. A.A.; FUKUJIMA, M. M. Toxina botuliníca tipo A em pacientes com hemiplegia e/ou hemiparesia espástica: uma abordagem fisioterapêutica. Revista neurociências, São Paulo, 2000.

RESENDE, C.M.G.; NASCIMENTO, V.F. Eficácia da toxina botuliníca tipo-A associada à fisioterapia em uma criança hemiplégica espástica. Revista Neurociências, Lavras, v.13, n. 01, 2005.

SGROTT, D. D. O tratamento da paralisia cerebral espástica após a aplicação da toxina botulínica tipo A em região adutora de quadril. Reabilitar, Blumenal, 2004.

SPÓSITO, M. M.M.; CONDRATCKI, S. Paraparesia espástica familiar. Medicina de reabilitação, nº 45. São Paulo, 1997.

TEIVE, H. A.G.; ZONTA, M.; KUMAGAI, Y. Tratamento da espasticidade. Associação arquivos de neuropsiquiatria, São Paulo, 2007.

WASIAK, J.; HOARE, B.; WALLEN, M. Botulinum toxin a as an adjunct to treatment in the management of the upper limb in children with spastic cerebral palsy. The Cochrane Library, Issue 2, 2008.