avanços no tratamento do linfoma de hodgkin são cada vez ... · linfoma de hodgkin, câncer raro...

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BR/ADC/1711/0137 Novembro/ 2017 Material destinado para o público geral e imprensa. Em caso de dúvidas ligue gratuitamente - SAC: 0800 771 0345 Avanços no tratamento do linfoma de Hodgkin são cada vez mais promissores com a terapia-alvo A linha terapêutica foi adotada no Brasil em janeiro de 2015 como uma opção para pacientes com linfoma de Hodgkin São Paulo, dezembro de 2017 – O câncer sempre foi uma das doenças mais temidas no mundo 1 , justamente por sua complexidade e a quantidade de dúvidas que ainda não tem respostas. Em contrapartida, é um objeto relevante de estudo atemporal que desperta muito interesse. No caso do linfoma de Hodgkin, câncer raro no sangue, os avanços no tratamento são extremamente significativos e promissores. Ataca incialmente os linfonodos, órgãos responsáveis pela condução do sistema linfático, em que as células responsáveis pela imunidade são produzidas e distribuídas para o restante do corpo. Normalmente, acometem os linfócitos B, células encarregadas primordialmente por fabricar anticorpos. Uma das principais características deste linfoma é a maior incidência na população jovem, usualmente abaixo dos 30 anos, e a alta taxa de cura. Cerca de 80% dos pacientes serão curados na primeira fase do tratamento 2 e, mesmo aqueles que recidivam, cerca de 50% podem ser tratados pela quimioterapia em altas doses e transplante de células tronco 3 . No entanto, é preciso pensar também nessa minoria de pacientes que não respondem a nenhum desses tratamentos e que tem a possibilidade de iniciar a terapia-alvo, opção para um grupo que não tinha perspectiva de terapias eficazes. “No Brasil, o medicamento que traz essa possibilidade é o brentuximabe vedotina” comenta Professor Vanderson Rocha, onco-hematologista e professor titular da unidade de transplante de medula óssea do Hospital Sírio Libanês. Para pacientes que anteriormente não apresentavam melhora com as primeiras linhas terapêuticas, quimioterapia e transplante de medula óssea, a terapia-alvo proporciona um novo horizonte, “outro ponto marcante deste tratamento é sua utilidade para os pacientes sem condições clinicas de realizar o transplante, como uma alternativa de tratamento para ganho de sobrevida livre de doença”, completa o hematologista. Quando se trata de câncer, não há limites quanto à busca de tratamentos cada vez mais superiores. Para Prof. Vanderson, os principais pontos a serem pesquisados em terapias consideradas preferíveis Contato: Bruna Almeida[email protected] A Giulia Armoni [email protected] Tel: +55 11 30942257 News Release

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BR/ADC/1711/0137 Novembro/ 2017

Material destinado para o público geral e imprensa. Em caso de dúvidas ligue gratuitamente - SAC: 0800 771 0345

Avanços no tratamento do linfoma de Hodgkin são cada vez mais promissores

com a terapia-alvo

A linha terapêutica foi adotada no Brasil em janeiro de 2015 como uma opção para pacientes com

linfoma de Hodgkin

São Paulo, dezembro de 2017 – O câncer sempre foi uma das doenças mais temidas no mundo1,

justamente por sua complexidade e a quantidade de dúvidas que ainda não tem respostas. Em

contrapartida, é um objeto relevante de estudo atemporal que desperta muito interesse. No caso do

linfoma de Hodgkin, câncer raro no sangue, os avanços no tratamento são extremamente

significativos e promissores.

Ataca incialmente os linfonodos, órgãos responsáveis pela condução do sistema linfático, em que as

células responsáveis pela imunidade são produzidas e distribuídas para o restante do corpo.

Normalmente, acometem os linfócitos B, células encarregadas primordialmente por fabricar

anticorpos.

Uma das principais características deste linfoma é a maior incidência na população jovem,

usualmente abaixo dos 30 anos, e a alta taxa de cura. Cerca de 80% dos pacientes serão curados na

primeira fase do tratamento2 e, mesmo aqueles que recidivam, cerca de 50% podem ser tratados

pela quimioterapia em altas doses e transplante de células tronco3.

No entanto, é preciso pensar também nessa minoria de pacientes que não respondem a nenhum

desses tratamentos e que tem a possibilidade de iniciar a terapia-alvo, opção para um grupo que não

tinha perspectiva de terapias eficazes. “No Brasil, o medicamento que traz essa possibilidade é o

brentuximabe vedotina” comenta Professor Vanderson Rocha, onco-hematologista e professor titular

da unidade de transplante de medula óssea do Hospital Sírio Libanês.

Para pacientes que anteriormente não apresentavam melhora com as primeiras linhas terapêuticas,

quimioterapia e transplante de medula óssea, a terapia-alvo proporciona um novo horizonte, “outro

ponto marcante deste tratamento é sua utilidade para os pacientes sem condições clinicas de realizar

o transplante, como uma alternativa de tratamento para ganho de sobrevida livre de doença”,

completa o hematologista.

Quando se trata de câncer, não há limites quanto à busca de tratamentos cada vez mais superiores.

Para Prof. Vanderson, os principais pontos a serem pesquisados em terapias consideradas preferíveis

Contato:

:

Bruna Almeida– [email protected]

A

Fabiana Delgado – [email protected] Tel: 30942257

Giulia Armoni – [email protected] Tel: +55 11 30942257

News Release

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são a diminuição da toxicidade para os pacientes, menor duração dos ciclos medicamentosos e, é

claro, o aumento da sobrevida, visando à redução de tratamentos intensificados, tendo sempre em

mente que pessoas com linfoma de Hodgkin, em sua maioria, são jovens em idade fértil.

É preciso refletir sobre a inovação e o grande caminho que ainda pode ser percorrido para consolidar

um portfólio progressivo de tratamentos oncológicos mais avançados. Nesse sentido, o especialista

salienta “a terapia-alvo, com o brentuximabe vedotina, é promissora e positiva. Com isso, todos nós

temos um papel essencial de conscientização não só das canceres em si, mais de como podemos curá-

los de maneira mais eficaz e mais segura”.

Sobre a Takeda

Sediada em Osaka, Japão, a Takeda é uma companhia farmacêutica global que investe em pesquisa e inovação

para comercializar mais de 700 produtos em 70 países, sendo especialmente forte na Ásia, América do Norte,

Europa e Mercados Emergentes, incluindo América Latina, Rússia-CIS e China. Fundada há mais de 230 anos, é

hoje uma das 15 maiores farmacêuticas do mundo e a número 1 no Japão, graças ao esforço contínuo de seus

31.000 colaboradores em lutar pela melhoria da saúde e um futuro mais brilhante das pessoas em todo o

mundo, por meio da liderança na inovação de medicamentos. Com a integração da Millennium

Pharmaceuticals e da Nycomed, a Takeda vem se transformando, aumentando sua expertise terapêutica e

alcance geográfico.

A Takeda tem duas fábricas instaladas em território nacional - Jaguariúna (SP) e São Jerônimo (RS), contando

com quase 2.000 colaboradores. A área de MIPs (medicamentos isentos de prescrição) possuí medicamentos

que são líderes no mercado e representam 48% do faturamento da companhia, que tem no portfólio produtos

conhecidos como Neosaldina® (analgésico), o remédio para dor de cabeça mais vendido do Brasil3;

Eparema/Xantinon® (digestivos), que juntos demandam mais de 90 milhões de reais4; Nebacetin®

(antibactericida), a marca preferida pelos brasileiros para ferimentos5, e MultiGrip® (antigripal), o

medicamento mais vendido do Brasil para o tratamento dos sintomas da gripe6. Na área de prescrição médica,

as principais especialidades atendidas pela Takeda são: gastroenterologia, cardiometabólica e imunologia, além

da oncologia, lançada em 2015.

A afiliada no Brasil adquiriu em julho de 2012 o laboratório nacional Multilab - com portfólio focado em MIPs,

genéricos e genéricos de marca – com o objetivo de diversificar a carteira de produtos da companhia e

aproximar-se ainda mais da nova classe média.

Para mais informações sobre a Takeda, consulte o site: http://www.takedabrasil.com

Referências 1. Super Interessante [Internet]. Câncer – a chave da vida e a morte. [cited 2016 oct 31]. Available from: https://super.abril.com.br/saude/cancer-a-chave-da-vida-e-da-morte/ 2. Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular [Internet]. ABHH esclarece: linfoma de Hodgkin é altamente tratável e curável. Available from: http://www.abhh.org.br/imprensa/abhh-esclarece-linfoma-de-hodgkin-e-altamente-tratavel-e-curavel-2/

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Material destinado para o público geral e imprensa. Em caso de dúvidas ligue gratuitamente - SAC: 0800 771 0345

3. Revista Onco [Internet]. Linfomas de Hodgkin Recidivados ou Refratários – abordagens diante das novas perspectivas terapêuticas. [cited apr, may, jun 2017]. Available from: http://revistaonco.com.br/wp-content/uploads/2017/05/ARTIGO_LINFORMA.pdf 4. IMS Health do Brasil Classe N02b – MAT Mai/16 5. IMS Health do Brasil - MAT Mai/16 6. IMS Health do Brasil Classes D06A0; D08A0 e D04A0 - MAT Mai/16 7. IMS Health do Brasil Classe R05A0- MAT Mai/16