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Col. Est. Professora “Sully da Rosa Vilarinho” – Ensino Fundamental e Médio Rua Pau Brasil, 608 Pontal do Sul Pontal do Paraná PR CEP 83.255-976 Caixa Postal 10 Fone / Fax (41) 34551560 e-mail: [email protected] 3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ARTES FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA O ensino de Arte busca desenvolver uma proposta de educação para os alunos, refletindo a respeito da construção histórica dessa disciplina, e de fatos importantes que influenciaram no desenvolvimento da arte no contexto escolar, bem como artistas que se preocuparam com o conhecimento em arte e instituições que foram sendo criadas para atender alunos de escolas públicas. Conhecer essa organização permitirá aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino da arte em nosso país e, especialmente, no Paraná. O ensino da arte o Brasil surge durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, a congregação católica denominada Companhia de Jesus desenvolveu, para grupos de origem portuguesa, indígena e africana, uma educação de tradição religiosa cujos registros revelam o uso pedagógico da arte. Nessas reduções, o trabalho de catequização dos indígenas se dava com os ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média e renascentista, mas valorizavam-se, também, as manifestações artísticas locais. Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, uma série de obras e ações foram iniciadas para atender, em termos materiais e culturais, a corte portuguesa. Entre essas ações, destacou-se a vinda de um grupo de artistas franceses encarregados da fundação da Academia de Belas-Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos. No Paraná, foi fundado o Liceu de Curitiba (1846), hoje Colégio Estadual do Paraná, que seguia o currículo do Colégio Pedro II, e a Escola Normal (1876), atual Instituto de Educação, para a formação em magistério. Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi à semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, como por exemplo, os modernistas Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Mario de Andrade que valorizaram a expressão individual e romperam os modos de representações realistas.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ARTES

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

O ensino de Arte busca desenvolver uma proposta de educação para os alunos,

refletindo a respeito da construção histórica dessa disciplina, e de fatos importantes

que influenciaram no desenvolvimento da arte no contexto escolar, bem como

artistas que se preocuparam com o conhecimento em arte e instituições que foram

sendo criadas para atender alunos de escolas públicas. Conhecer essa organização

permitirá aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino da arte em

nosso país e, especialmente, no Paraná.

O ensino da arte o Brasil surge durante o período colonial, nas vilas e reduções

jesuíticas, a congregação católica denominada Companhia de Jesus desenvolveu,

para grupos de origem portuguesa, indígena e africana, uma educação de tradição

religiosa cujos registros revelam o uso pedagógico da arte.

Nessas reduções, o trabalho de catequização dos indígenas se dava com os

ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro,

dança, pintura, escultura e artes manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média

e renascentista, mas valorizavam-se, também, as manifestações artísticas locais.

Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, uma série de obras e

ações foram iniciadas para atender, em termos materiais e culturais, a corte

portuguesa. Entre essas ações, destacou-se a vinda de um grupo de artistas

franceses encarregados da fundação da Academia de Belas-Artes, na qual os

alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.

No Paraná, foi fundado o Liceu de Curitiba (1846), hoje Colégio Estadual do Paraná,

que seguia o currículo do Colégio Pedro II, e a Escola Normal (1876), atual Instituto

de Educação, para a formação em magistério.

Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi à

semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, como por

exemplo, os modernistas Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Mario de Andrade que

valorizaram a expressão individual e romperam os modos de representações

realistas.

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Esses direcionaram os seus trabalhos para a pesquisa e produções de obras a partir

das raízes nacionais. Onde também procuravam valorizar a cultura nacional e a

liberdade de expressão do aluno e cultura do povo.

O ensino de música tornou-se obrigatório nas escolas, com a nomeação do

compositor Heitor Villa Lobos como superintendente de Educação Musical. A musica

foi muito defendida nas escolas e conservatórios, e os professores trabalhavam com

o canto. Porém com o passar do tempo o ensino da música se tornou limitado

apenas a alguns espaços formais, limitando a educação básica apenas ao ensino

das artes visuais e em alguns lugares conteúdos da dança e do teatro. Diversas

ações realizadas no decorrer desse processo histórico recente e na busca de

efetivar uma transformação no ensino de arte, o ensino da música passou por

diversas reflexões visando à necessidade dessa disciplina no espaço escolar, assim

o ensino das artes passou a ser obrigatório nas escolas conforme a lei nº 11.769/08.

Mas não é só a música que passou por esse processo, a Arte durante muito tempo

não foi vista como área de conhecimento, mas sim vista meramente como meio para

o destaque de dons inatos, sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns

momentos como práticas de entretenimento e terapia.

O ensino da arte passa por várias mudanças e transformações com as políticas

educacionais e movimentos artísticos, com o reconhecimento histórico e cultural, da

sua importância dentro do sistema educacional. O ensino da arte deixa de ser

coadjuvante no sistema educacional e passa a se preocupar com o desenvolvimento

do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante

transformação. E com isso, compreender que os estudos da arte estão

intrinsecamente ligados à história da humanidade, em um contexto sociocultural e

político, abrangendo diferentes períodos, movimentos, tempos e espaços, a partir de

variadas técnicas e estilos.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Promover um conhecimento teórico-prático sobre arte e suas especificidades,

relacionando esse saber com relações socioculturais, e refletindo na ligação desta

linguagem com a história da própria humanidade através de diversos movimentos,

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períodos e técnicas artísticas. Construir espaços de criação e apreciação artística

dentro da sala de aula e nos demais espaços escolares.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Nas aulas de arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos

estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o

conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os

momentos da prática pedagógica, em todos os anos da Educação Básica.

Para preparar as aulas é preciso considerar para quem elas serão ministradas,

como, por que e o que será trabalhado, tomando a escola como espaço de

conhecimento. Dessa forma, os conteúdos devem estar relacionados com três

momentos da prática pedagógica tais como: a teorização onde o professor

fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem

como, desenvolva um trabalho artístico que forme seus conceitos; o sentir e o

perceber onde o aluno se envolverá com as diferentes formas de apreciação,

fruição, leitura e acesso a arte; e finalmente o próprio fazer artístico onde há a

pratica artística com todos os elementos e aprendizados adquiridos visando a

composição da obra de arte. Além desses elementos é necessário levar em conta a

realidade do aluno e do seu entorno, conhecendo e compreendendo o acesso que

cada um tem às manifestações artísticas. Aproveitando essa seleção de conteúdos

podemos considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da região além de

outras produções de caráter universal.

O ensino da arte deve estar organizado na contemplação das quatro linguagens

básicas da arte: as artes visuais, a música, a dança e o teatro. O ensino dessas

manifestações deve estar ligado aos conhecimentos históricos e práticos de cada

uma delas, mas também suas concepções atuais e suas relações políticas,

socioculturais e econômicas. O conceito de arte implícito ao ensino é também

influenciado por relações, muitas vezes sendo fundamentais para a organização de

uma proposta. Nas teorias sobre as artes, são estabelecidas algumas referências

sobre sua função, o que resulta em diferentes posições: como a arte pode servir à

ética, a política, a religião e se transformar em mercadoria ou meramente

proporcionar prazer.

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O ensino da arte além de um conhecimento histórico teórico e prático proporciona a

realização pessoal do aluno a partir de atividades de expressões artísticas que

apelam para a fruição, a imaginação e para a criatividade a partir do pressuposto de

que o conhecimento é inato. A arte é uma criação e manifestação do poder criador

do homem, por que criar é uma forma de transformar. A arte quando cria uma nova

realidade, reflete a essência do real, por meio de suas criações artísticas amplia e

enriquece a realidade. A arte é compreendida como área de conhecimento que

apresenta conhecimento e relações com a cultura por meio das manifestações

expressas em bens materiais e práticas culturais.

No encaminhamento metodológico, o enfoque se dá nos seguintes trabalhos:

manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executam, para que

sistematizem com mais conhecimento suas próprias produções; - produção e

exposição de trabalhos artísticos, a considerar os recursos existentes na escola e

conhecimento sobre a necessidade e importância da arte e suas relações passadas

e futuras no contexto educacional, social, financeiro e trabalhista.

Contemplando os conteúdos de acordo com as leis: Lei 10.639/03 – História e

Cultura Afro Brasileira e Indígena; Lei 11.645/08 – História e Cultura dos Povos

Indígenas; Lei 9.795/99; Lei sobre o Meio ambiente; Lei 13.381/01 – História do

Paraná; Lei 11.769/08 – Obrigatoriedade do ensino da música; além de conteúdos

sociais tais como os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e

Educação Fiscal, Educação em/para os Direitos Humanos, Educação ambiental,

Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso de Drogas, gênero e

diversidade sexual.

Os recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados para dar suporte aos

trabalhos: pesquisa em livros, revistas, internet, trabalhos em grupo, confecção de

murais, exposições de desenhos, poesias, apresentações de dramatizações e

musicais, utilizando projetor multimídia, TV Multimídia, laboratório de informática,

Dvd's, Cd's, etc.

AVALIAÇÃO

A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de mediação da apreensão

de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o

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aluno. O método de avaliação proposto nas Diretrizes inclui observação e registro do

processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na

apropriação dos conhecimentos pelos alunos. Deve-se avaliar como o aluno

soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas

discussões em grupo. Como sujeito desse processo, o aluno também deve elaborar

seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em

sala, com oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a

dos colegas. É importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um

cultural próprio, constituído em outros espaços sociais, além da escola, como a

família, grupos, associações, religiões e outros. Além disso, tem um precursor

escolar diferenciado de conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes

Visuais, ao Teatro e à Dança.

A avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos pelos alunos

no seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades

percebidas em suas criações e produções. Para se avaliar é necessário que se

defina aonde se quer chegar, que se estabeleçam os critérios e os procedimentos

referentes à seleção dos instrumentos que serão utilizados no processo de ensino e

aprendizagem.

Os anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), dá-se maior ênfase nos

elementos formais, composição, movimentos e períodos.

No Ensino Médio, a prioridade é para a História da Arte, centrando-se no estudo de

movimentos e períodos artísticos, e na leitura de obras de arte. Diante deste

diagnóstico, torna-se imprescindível adotar uma postura metodológica que propicie

ao aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte.

No Ensino Médio, cada aluno tem um conhecimento que é seu capital cultural,

apreendido em outros espaços sociais (família, grupos, associações, religião em

outras formas) em um percurso também distinto entre os mesmos, pela amplitude

dos conhecimentos artísticos (música, artes visuais, teatro e dança). A distância

entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um

problema sem ajuda, é o nível de desenvolvimento potencial, determinado através

de resolução de um problema sob a orientação de um adulto em colaboração com

outro colega. O conhecimento que um aluno possui deve ser socializado entre os

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colegas de sala e ao mesmo tempo é a referencia para o professor propor

abordagens diferentes.

A avaliação será baseada no aprendizado individual ou em grupo, para isso são

necessários instrumentos de verificação, como por exemplo: trabalhos orais e

teóricos, debates, exercícios de fixação do conteúdo, atividades práticas e teóricas

nas quatro linguagens básicas (música, dança, teatro e artes visuais), mostra de

projetos artísticos, feiras artísticas, relatórios, provas teóricas e práticas,

apresentações artísticas, montagens em áudio e vídeo, etc.

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,

então, é preciso investir em estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda.

A recuperação concomitante é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao

conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a

possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdos.

Ainda no contexto de possibilidades de recuperação de conteúdos e notas entra no

processo a recuperação paralela. Esta modalidade se da de forma a recuperar cada

conteúdo e avaliação individualmente e sequencialmente, permitindo assim que a

recuperação seja diária e não apenas no final do bimestre.

Para os conteúdos que o aluno perdeu, caberá ao professor recuperá-lo através de

textos, mídias, fotocopia, explicação de conteúdos e debates individuais e coletivos,

em relação aos trabalhos não entregues possibilita-se aos alunos um maior prazo de

entrega dependendo de cada situação, ou então solicitar uma nova forma de

pesquisa ou trabalho e apresentação especifica para apresentações artísticas o

aluno deverá reapresenta-las em tempo hábil ou conforme combinado com o

professor entregar trabalhos referentes ao tema da apresentação, e em relação a

provas a recuperação é proporcionada em outro momento seja no espaço da sala de

aula ou em outro local do ambiente escolar.

O principal objetivo da recuperação paralela é assegurar ao aluno uma garantia de

conhecimentos e notas possibilitando a ele um conhecimento amplo no campo da

arte, um acompanhamento do processo educacional e coloca-lo no mesmo índice de

aprendizado e formação com os demais alunos.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL

*Os conteúdos específicos serão definidos por cada professor.

6º ANO

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Música Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Escalas: diatônica Pentatônica, cromática Improvisação Pré – história Greco-Romana Oriental Ocidental Africana

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Artes Visuais Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, Arquitetura, Gravura. Arte Pré- histórica Arte Greco- romana Arte africana Arte oriental

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Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Teatro Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço Enredo, roteiro Espaço cênico, adereços. Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, mascara. Gênero: tragédia, comédia e circo. Pré- história Greco- Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dança Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Movimento corporal Tempo (rápido e lento) Espaço Kinesfera Eixo Ponto de apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Formação Níveis (alto, médio, baixo). Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: improvisação Gênero: circular Pré-história Greco Romana Renascimento Dança clássica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Neste ano, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas

origens e outros períodos históricos.

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EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música, as artes

visuais, o teatro e a dança e suas relações com o movimento artístico no qual se

originaram.

7º ANO

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Música Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico. Técnicas: vocal, instrumental e mista. Improvisação Música popular e étnica (ocidental e oriental)

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Artes Visuais Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura. Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta. Arte indígena Arte popular Brasileira Paranaense Renascimento Barroco

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Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Teatro Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço (Rua e arena) Representação Leitura dramática Cenografia Técnicas: jogos teatrais, mimica, improvisação, formas animadas. Caracterização Comédia dell’ arte Teatro popular Brasileiro Paranaense Teatro africano

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dança Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Movimento corporal Tempo (Lento, rápido e moderado) Espaço Ponto de apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre interrompido e conduzido) Níveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: folclórica, popular e étnica. Dança popular Brasileira Paranaense Africana Indígena

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Neste ano, é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares

e o cotidiano do aluno.

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EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão das diferentes formas artísticas populares da música, das artes

visuais, do teatro e da dança presentes no cotidiano suas origens e práticas

contemporâneas.

8º ANO

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Música Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista. Indústria cultural Eletrônica Minimalista Rap, rock, tecno.

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Artes Visuais Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Semelhanças Contrastes Ritmo visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, áudio – visual e mista. Indústria cultural Arte no séc. XX Arte contemporânea

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Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Teatro Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço Representação no cinema e mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra adaptação cênica. Indústria cultural Realismo Expressionismo Cinema novo

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dança Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Movimento corporal Tempo Espaço Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda). Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança moderna

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ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Neste ano, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade

contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos

na arte.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão das diversas artes nas áreas cinematográficas e da mídia, suas

funções sociais e ideológicas de veiculação e consumo.

9ºANO

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Música Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista. Gêneros: popular, folclórico e étnico. Música engajada Música Popular Brasileira Música Contemporânea

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Artes Visuais Elementos formais

Composição

Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo visual Técnica: pintura, grafite, performance Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano. Realismo

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Movimentos e períodos

Vanguardas Muralismo e arte latina – americana Hip Hop

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Teatro Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio. Teatro fórum Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino Teatro engajado Teatro do oprimido Teatro pobre Teatro do absurdo Vanguardas

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dança Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Movimento corporal Tempo Espaço Kinesfera Ponto de apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: performance e moderna Vanguardas Dana moderna Dança contemporânea

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ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Neste ano, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como

ideologia e fator de transformação social.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão das diversas artes enquanto fator de transformação social e produção

de trabalhos artísticos visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e

social

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – ENSINO MÉDIO

*Os conteúdos específicos serão definidos por cada professor

** Os conteúdos foram separados por área de conhecimento, ficando o professor

responsável por dividi-los durante os três anos, respeitando o ensino por ano ou

bloco.

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Música Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop. Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista. Improvisação Música popular Brasileira Paranaense Popular Indústria cultural Engajada Vanguarda Ocidental

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Oriental Africana Latino-americana

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Artes Visuais Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo visual Simetria Deformação Estilização Técnicas: pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos Gêneros: paisagem, natureza morta, Cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia. Arte ocidental Arte oriental Arte africana Arte brasileira Arte paranaense Arte popular Arte de vanguarda Indústria Cultural Arte contemporânea Arte latina - americana

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19

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Teatro Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mimica, ensaio, teatro- fórum, roteiro, encenação e leitura dramática. Gêneros: tragédia, comédia, drama e épico. Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação. Direção Produção Teatro pré-histórico Teatro Greco – romano Teatro medieval Teatro brasileiro Teatro paranaense Teatro popular Indústria cultural Teatro engajado Teatro dialético Teatro essencial Teatro do oprimido Teatro pobre Teatro de vanguarda Teatro renascentista Teatro simbolista

Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dança Elementos formais

Composição

Movimento corporal Tempo Espaço Kinesfera Fluxo Peso Eixo

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Movimentos e períodos

Salto e queda Giro Rolamento Movimentos articulares Tempo: lento, rápido e moderado. Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros; espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão. Pré-história Greco romana Medieval Renascimento Dança clássica Dança popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria cultural Dança moderna Vanguardas Dança contemporânea

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

No ensino médio é proposta uma retomada dos conteúdos do ensino fundamental e

aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e

cultural dos alunos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes e suas relações

com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão das artes enquanto

fator de transformação social.

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BIBLIOGRAFIA

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Historia da Educação. São Paulo: Moderna,

1987.

AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5ª edição, revista e ampliada. São

Paulo: melhoramentos, editora da USP, 1971.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Arte. Curitiba, 2008.

KOUDELA, I. D. Jogos Teatrais. 4. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.

KRAMER, S. LEITE, M. I. F. P. Infância e Produção Cultural. Campinas: Papirus,

1998.

MARQUES, I. Dançando na escola. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

OLIVEIRA, Jô; GARCEZ, Lucília. Explicando arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.

PILLAR, A. D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA, A. M. (org.).

Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002.

PROENÇA, Maria G. V. História da arte. 4ªed. São Paulo: Ática, 1994.

SCHAFER, Murray. Educação sonora. São Paulo: Melhoramentos, 2009.

VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.

REFERENCIAS COMPLEMENTARES

- Lei de diretrizes básicas da educação – 9394/96

- Deliberação 07/99

- Parecer CEE/CEB nº 130/10, sobre a apreciação das diretrizes curriculares

orientadoras da educação básica do estado do Paraná;

- Instrução 08/12, da SUED/SEED;

- Instrução 09/12, da SUED/SEED;

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- Lei nº 11.769/08 – obrigatoriedade do ensino da música

- Lei estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do ensino da história do Paraná;

- Lei federal 10.639/03 sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro

e afro-brasileira

- Lei federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos

povos indígenas.

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PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR – CIÊNCIAS

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A Disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que

resulta da observação da natureza e é de primordial importância que nós,

professores, tenhamos bem claro o objeto de estudo da disciplina para que

possamos selecionar criteriosamente os conteúdos a serem trabalhados nas séries

finais do Ensino Fundamental.

“A Ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída,

que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas

e políticas (KNELLER,1980; ANDERY et al.1998).”

“A Ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a

partir da aplicabilidade de método(s) científico(s).”

Dentro da disciplina de Ciências buscamos compreender as relações entre os seres

humanos com os demais seres vivos e com a Natureza, através do método

científico. Assim, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como transmissão de

conhecimento científicos e passa a ser compreendido como processo de formação

desses conhecimentos. Espera-se uma superação do que o estudante já possui de

conhecimentos alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo

maiores condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e

contextuais, de saber utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro

e que possa fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no

seu cotidiano.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA -Integrar os três eixos norteadores: noções de astronomia, transformação e

interação da matéria, energia e saúde que implica na melhoria da qualidade de vida.

-Compreender os conceitos históricos de ciência, bem como buscar explicações e

construir a parte científica que convive com a dúvida, utilizando-se de métodos que

buscam as explicações dos fenômenos naturais: físicos, químico, biológicos,

geológicos, que são influenciados pelos fatores: sociais, econômicos, políticos, etc.

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- Despertar no aluno o interesse sobre a investigação científica, redescobrindo assim

o método investigativo.

- Promover o entendimento a respeito dos principais fenômenos naturais; a respeito

de como tais fenômenos se relacionam com a sociedade; de como a ciência produz

os modelos de explicação desses fenômenos e, de como a sociedade reage e muda

comportamentos na presença de tais explicações. Valorizar o trabalho em grupo, as

discussões e experiências baseadas nas redescobertas (e descobertas) do saber

cientifico.

- Valorizar o senso critica para que o aluno tenha capacidade de construir o

conhecimento, seja individual ou coletivamente; principalmente na comunidade em

que está inserido.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Tão importante quanto selecionar conteúdos específicos para o ensino de Ciências,

é a escolha de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos adequados. A

escolha adequada desses elementos contribui para que o estudante se aproprie de

conceitos científicos de forma mais significativa e para que o professor estabeleça

critérios e instrumentos de avaliação. A disciplina de Ciências tem o intuito de fazer

com que o aluno questione sempre o comportamento humano perante o mundo,

bem como o impacto da ciência e da tecnologia na nossa cultura em geral. Para que

seja alcançada esta visão são utilizados vários meios de participação ativa do aluno

na da interpretação dos conteúdos, buscando mais informações sobre o assunto,

aprofundando-se aos temas para que possa argumentar em discussões sobre os

mesmos. Eles deverão interpretar textos, tabelas e diagramas, analisar informação

científica, produzir questões e conduzir pequenas investigações realizando

pequenos projetos, quer na aula, quer em outros espaços. Poderão ser utilizados os

seguintes Elementos da prática pedagógica: Livros didáticos, textos de jornal, revista

científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz, mapas, globo,

modelo didático, jogos, telescópio, TV, laboratório de computação, projetor, entre

outros.

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Em relação às Leis 10639/03 e 11645/08 que tratam da História da Cultura afro-

brasileira e da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, serão trabalhadas em

pesquisas que envolvam o estudo dos alimentos de origem africana e indígena e de

seus efeitos no organismo, as estratégias abortivas utilizadas pelos dois grupos,

plantas abortivas utilizadas: suas origens e difusão. Já com relação às Leis: 9795/99

que trata do Meio Ambiente; 11.769/08 sobre Música; 11.525/07 sobre Direito das

Crianças e do Adolescente; 1143/99 sobre Educação Tributária e aos demais

Desafios Educacionais Contemporâneos (educação ambiental, sexualidade,

prevenção ao uso indevido de drogas e violência), esta deverá ser uma prática

educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos

específicos. Por isso, ressalta-se a importância de trabalhar a disciplina de forma

contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando jovem e adulto a

inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações com

que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode-se dar a partir de

uma problematização, ou seja, em lançar desafios que necessitem de respostas

para determinadas situações. “A essência do problema é a necessidade (...), um

obstáculo que é necessário transpor, uma dificuldade que precisa ser superada, uma

dúvida que não pode deixar de ser dissipada” (SAVIANI, 1993, p.26)

AVALIAÇÃO

Avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do

estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos

escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente

significativa para sua vida a respeito das relações entre os seres humanos com os

demais seres vivos e com a Natureza. Dessa maneira, as formas de avaliação

devem ser diversificadas e considerar outras relações além daquelas trabalhadas

em sala de aula.

De acordo com as DCOE's 2008 de Ciências, a avaliação é a atividade essencial do

processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e segundo a Lei de

Diretrizes e Bases nº 9394/96, ela deve ser contínua e cumulativa em relação ao

desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

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Nestes termos, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino

aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos

conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma

aprendizagem realmente significativa para sua vida. Enfim, a avaliação como

instrumento analítico prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e

realizadas ao longo do ano letivo. A avaliação será feita através de observações dos

diversos processos cognitivos dos alunos, como: memorização, observação,

percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade,

formulação de hipóteses, entre outros. Esses processos serão avaliados de forma

Individual e coletiva por meio dos seguintes instrumentos avaliativos: prova oral,

prova objetiva, prova escrita, seminários, exposições de cartazes, maquetes,

relatórios e segundo os critérios estabelecidos no Plano de Trabalho Docente, onde

as avaliações serão diárias. “ A recuperação de estudos é direito dos alunos,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A

recuperação de estudos dar-se à de forma permanente e concomitante ao processo

de ensino e aprendizagem. Tanto a avaliação quanto a recuperação será organizada

com atividades, por meio de procedimentos didáticos metodológicos diversificados.”

A recuperação de estudos será feita paralelamente, sempre com a retomada de

conteúdo para que o aluno possa ter a oportunidade de compreender e absorver o

conteúdo não assimilado na avaliação.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE, CONTEÚDO BÁSICO E CONTEÚDO

ESPECÍFICO.

SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

6º ANO

Astronomia Origem e evolução

do Universo.

Sistema Solar.

Movimentos

Celestes e

Terrestres.

Teorias sobre a origem e evolução

do Universo.

Galáxias.

Teoria Heliocêntrica e geocêntrica.

Formação do sistema Solar.

Astros do sistema solar – estrelas,

planetas e Satélites; Rotação;

Translação; Dias e Noites.

Matéria Constituição da

matéria.

Propriedades da

matéria.

Átomos.

Formação do planeta Terra.

Rochas: origem, constituição,

tipos.

Solo: característica, constituição,

importância e tipos.

Erosão: tipos

Água: característica, constituição,

importância e propriedades,

composição atômica;

Ar: característica, constituição,

importância e propriedades;

Permeabilidade.

Sistemas Biológicos. Níveis de

organização celular

Célula.

Características gerais dos seres

vivos.

Células; Tecidos; Órgãos;

Sistemas; Organismo; Seres.

Unicelulares e pluricelulares; Seres

eucariontes e procariontes.

Fotossíntese.

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Energia. Formas de energia.

Conversão de

energia.

Transmissão de

energia.

Energia Térmica; Energia

Luminosa; Energia Química.

Energia Eólica.

Ciclo da água; Ciclo do carbono.

Interferência da energia luminosa

nos seres vivos.

Mudanças de estado físico.

Biodiversidade. Organização dos

seres vivos.

Ecossistemas.

Interações

Ecológicas.

Origem da vida.

Deriva continental.

Comunidade.

População.

Efeito estufa.

Cadeia alimentar.

Seres autótrofos e heterótrofos.

Conceito de biodiversidade.

SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

7º ANO

Astronomia Sistema Solar.

Movimentos

celestes e

terrestres.

Localização do Sistema Solar em

nossa Galáxia.

Idade do Sistema Solar.

O Sol – composição físico-

química, radiação.

A Lua.

Fases da Lua.

Movimentos aparentes do céu –

dia e noite, eclipses do Sol e da

Lua, Estações do ano,

Constelações.

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29

Matéria Constituição da

matéria.

A Terra antes do surgimento da

vida.

Constituição do planeta Terra –

atmosfera primitiva.

Surgimento da vida na Terra, A

célula- estrutura química.

Sistemas Biológicos. Níveis de

organização.

Célula.

Morfologia e

fisiologia dos seres

vivos.

Células.

Teoria celular.

Tipos celulares.

Mecanismos celulares.

Estrutura celular.

Órgãos e sistemas animais e

vegetais.

Estrutura e funcionamento dos

tecidos.

Energia. Formas de energia.

Conversão de

energia.

Transmissão de

energia.

Energia Térmica, Energia

Luminosa, Energia Química.

Sistemas ectotérmicos.

Fontes de energia.

Irradiação.

Biodiversidade Organização dos

seres vivos.

Sistemática.

Ecossistemas.

Interações

ecológicas.

Diversidade das espécies.

Classificação dos seres vivos.

Categorias taxonômicas, Filogenia.

Populações.

Ecossistemas – dinâmicos e

características

Efeito estufa

Interações Ecológicas –

interespecíficas e intraespecíficas.

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SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

8º ANO

Astronomia. Universo.

Sistema Solar.

Astros.

Movimentos das galáxias,

Aglomerados, Quasares,

Nebulosas, Buracos negros, Idade

do Universo.

Dimensão do Sistema Solar,

Composição do Sistema Solar.

Planetas Anões, Anéis, Meteoros,

Meteoritos, Cometas.

Matéria. Constituição da

matéria.

Propriedades da

matéria.

Conceito de matéria, Átomos,

Modelos atômicos, Elementos,

Químicos, Íons, Ligações

químicas, Substâncias, Reações

químicas, Lei da conservação da

massa, Compostos orgânicos,

Estrutura química da célula

Divisibilidade, Flexibilidade,

Permeabilidade, Condutibilidade.

Sistemas Biológicos. Níveis de

organização

Célula

Morfologia e

fisiologia dos

Seres vivos

Célula, Tecido, Órgão, Organismo,

Sistema.

Estrutura celular, Respiração

celular, Reserva energética.

Tipos de tecidos, Sistema

Digestório, Sistema

Cardiovascular, Sistema

respiratório, Sistema excretor,

Sistema urinário, Sistema

Locomotor.

Energia. Formas de energia.

Energia Mecânica - fontes, modo

de transmissão, armazenamento.

Energia Química - fontes, modo de

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Transmissão de

energia.

transmissão, armazenamento.

Energia química e a célula – ATP

e ADP.

Energia Nuclear - fontes, modo de

transmissão, armazenamento.

Máquinas simples.

SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

9º ANO Astronomia. Universo.

Astros.

Origem e

evolução do

Universo.

Gravitação

Universal.

Fontes de energia do Universo,

Densidade do Universo,

Escala do Universo, Lei de

Hubble.

Classificação cosmológica

(galáxias, estrelas, planetas,

asteroides, meteoros,

meteoritos,...).

Idade do Universo

Modelos de Universo finito e

infinito Modelos de Universo

inflacionário, Modelos de

Universo em expansão teoria da

relatividade e a cosmologia

moderna.

Leis de Kepler.

Leis de Newton, Marés.

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Matéria

Constituição da

matéria.

Propriedades da

matéria.

Funções químicas inorgânicas –

Ácidos, Bases, Sais, Óxidos.

Massa, Volume, Densidade,

Compressibilidade,

Elasticidade, Indestrutibilidade,

Impenetrabilidade,

Maleabilidade, Ductibilidade,

Elasticidade, Dureza,

Tenacidade, Cor, brilho, sabor,

textura e odor.

Sistemas Biológicos

Morfologia e

Fisiologia dos

Seres Vivos

Mecanismos de

Herança

Genética.

Sistema sensorial, Sistema

Reprodutor, Sistema Endócrino,

Sistema Nervoso.

Cromossomos, Genes, DNA,

RNA, Mitose, Meiose.

Energia Formas de

energia.

Conversão de

energia

Transmissão de

Energia.

Energia Elétrica - fontes, modo

de transmissão,

armazenamento.

Eletromagnetismo, Conversão

de energia potencial em cinética,

Movimentos, Velocidade,

Aceleração, Colisões, Trabalho,

Potência, Fontes de energia

renováveis e não renováveis.

Convecção, Condução, Leis de

Newton, Sistemas, mecânicos,

Equilíbrio de forças.

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Biodiversidade Organização dos

seres vivos.

Ecossistemas.

Interações

ecológicas.

Evolução dos

seres vivos.

Extinção de espécies.

Eras geológicas.

Sucessões ecológicas,

Ciclos biogeoquímicos.

Teorias evolutivas.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual

de Ensino. (Ciências) Curitiba: SEED – PR, 2008.

ANDERY, M. A.; MICHELETTO, N.; SERIO, T. M. P. [et al]. Para compreender a

ciência: uma perspectiva histórica. 14. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São

Paulo: EDUC, 1998.

KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São

Paulo: EDUSP, 1980.

SAVIANI, Dermeval. Do senso comum à consciência filosófica. Campinas:

Autores associados, 1993, p.20-28.

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34

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A Educação Física passou por vários marcos históricos desde a influência europeia

até se popularizar tornando-se obrigatório passando ainda por várias reformas.

Nos anos 80, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de

reformulação. Configurando-se em um projeto escolar que possibilitasse a tomada

de consciência dos educandos sobre seus próprios corpos, não no sentido biológico,

mas especialmente em relação ao meio social em que vivem.

Dessa forma a educação do Estado do Paraná, procurou garantir o acesso dos

alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade, partindo de seu

objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, garantindo o acesso ao

conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais

historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal

mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo- se

como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

Todo esse marco histórico configurou na atual Ed. Física fundamentada em

reflexões sobre as necessidades atuais permitindo entender a Cultura Corporal em

sua complexidade, formar uma atitude crítica, possibilitando aos alunos o acesso ao

conhecimento produzido pela humanidade, relacionando às práticas corporais, ao

contexto histórico, político, econômico e social. Falar de Educação Física como uma

atividade educativa implica defender a ideia da totalidade do ser humano não

apenas como uma totalidade individual, mas como uma totalidade social. Para evitar

idealizações, é preciso considerar que cultura escolar está inserido dentro do

contexto social. É obrigatório que nos interroguemos então, diariamente, sobre

princípios e valores que orientam esses movimentos de produção de uma cultura

escolar de Educação Física.

Conflitos de classe, raça, de gênero, de idade, por exemplo, afloram também na

escola, nas aulas de Educação Física. E não nos é permitido ficar indiferentes a

eles, o que seria concorrer para perpetuá-los.

O desafio permanente da educação Física escolar é produzir uma prática que

afirmem valores e sentidos quem ampliem a cidadania, condições e consequências

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de uma prática educativa. Há que se cuidar, de modo especial, para que não seja

desprezada e desvalorizada a cultura originária dos educandos, mas problematizada

e tomada como fonte de conhecimento. Um dos principais objetivos das aulas é a

prática das habilidades tornando-se mais autônoma e mais consciente. Através da

reflexão e conscientização que estão fazendo, os alunos saberão por que e para que

realizar determinadas atividades em oposição à ideia da sua simples repetição.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam

criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao

conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na

sociedade.

Contribuir para que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes,

como sujeitos singulares e coletivos.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Sendo a Educação Física uma função social de contribuir para que os alunos se

tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, possibilitando sua

comunicação com diferentes culturas, ampliando sua visão de mundo, não significa

abordar somente o conteúdo teórico e sim proporcionar um aprendizado crescente,

com técnicas próprias em diversas dimensões, considerando o conhecimento que o

aluno traz com referência. É um desafio apresentar conteúdos com fácil assimilação

e recriação através da pratica corporal.

Através das aulas teóricas em conjunto com as aulas práticas, serão desenvolvidos

através de uma prática que visa atender o processo maturacional do aluno,

procurando respeitar sua individualidade biológica, social e cultural, valorizando

assim os conhecimentos adquiridos por ele historicamente e construídos na sua

existência como pessoa humana em desenvolvimento.

A aprendizagem dos conteúdos escolares será apenas uma consequência,

permitindo ao educando o contado com o conhecimento sistematizado.

As aulas poderão ser desenvolvidas através de vários recursos, como vídeo na TV,

pendrive, DVD etc... Para oportunizar aos alunos alguns movimentos que

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desconhecem também contextualizando a pluralidade cultural contribuindo para a

adoção de uma postura não preconceituosa e não discriminatória diante das

manifestações e expressões dos diferentes grupos étnicos e sociais, além de outras

atividades de exclusão dos povos afro-descendentes e indígena (lei Nº 9394 de 20

de janeiro de 1996), interpretando suas contradições e injustiças e recriando

propostas com outras brincadeiras.

A Educação Física tem que desmistificar formas arraigadas e oportunizar ideias que

ampliem saberes para sua vida. Faz-se necessário reconhecer que a corporalidade

é resultado de experiências objetivas. Será abordado também em todo decorrer do

ano a lei nº 9795 de 27 de abril de 1999 que fala sobre o meio ambiente, levando o

educando a repensar sobre sua função social nos problemas ambientais,

contribuindo para o cultivo de atividades corporais próximas à natureza para

melhorar sua saúde. Também será abordada a lei nº 13381 onde os educandos

valorizarão o estado e o lugar em que vive, tornado-se cidadãos conscientes da

identidade, potencial e valorização do nosso Estado, onde se faz necessário

reconhecer a dimensão corporal e experiências objetivas com interação nos

diferentes contextos em que vive e no desenvolvimento moral do indivíduo.

AVALIAÇÃO

A avaliação será caracterizada como processo contínuo, permanente e cumulativo

(LDB nº 9394/96), organizando e reorganizando diversas práticas, relacionado,

identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico.

A avaliação tem que ser coerente com os objetivos que refletem a avaliação no

contexto escolar. O objetivo é favorecer coerência o processo de ensino

aprendizagem e com isso garantir a não exclusão do aluno, ou seja, a aprendizagem

deve ser para todos os alunos.

Os critérios de avaliação devem ser estabelecidos, considerando o

comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico e deve se

caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo.

É uma forma de resgatar as experiências onde os alunos poderão revisitar o

trabalho realizado identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico com

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o objetivo de reconhecer os acertos e superar as dificuldades (diálogos em grupos,

dinâmica em grupo, criação de jogos, pesquisas).

A avaliação deve valer-se de indicadores que evidenciem o que os alunos

expressam em relação a capacidade de criação, socialização.

A avaliação também será escrita, desenho, debate e expressão corporal

possibilitando aos alunos expressarem aquilo que aprendem e permitir se avaliarem

reconhecendo seus limites e possibilidades.

CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)

ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

6ª ANO

Esporte.

Jogos e

brincadeiras.

Dança.

Ginástica.

Lutas.

Coletivos: handebol, futsal,

Voleibol, basquete.

Individuais: atletismo, tênis

de mesa, xadrez.

Jogos de tabuleiro.

Danças folclóricas.

Danças de salão.

Danças de rua.

Ginástica artística e

olímpica, ginástica circense

e ginástica em geral.

Lutas marciais, lutas de

contato, suas variações.

Origem/histórico dos esportes.

Atividades pré - desportivas

com fundamentos e regras

adaptadas.

Fundamentos básicos.

Origem e história dos jogos,

brinquedos e brincadeiras.

Brincadeiras com e sem

material.

Construção de brinquedos.

Disposição e movimentação

básica dos jogos de tabuleiro.

Origem e história das danças.

Contextualização da dança.

Atividades de criação e

adaptadas, movimentos de

experimentação corporal

(sequência de movimentos).

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Práticas corporais circenses.

Movimentos básicos da

ginástica.

Consciência corporal.

Origem e história das lutas.

Atividades que utilizem

materiais alternativos.

Noções de regras e

elementos.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

7ª ANO

Esporte.

Jogos e

brincadeiras.

Dança.

Ginástica.

Lutas.

Jogos coletivos e

individuais.

Jogos e brincadeiras

populares.

Jogos de tabuleiro.

Jogos cooperativos.

Danças folclóricas.

Danças de rua.

Danças criativas.

Danças circulares.

Ginástica geral.

Ginásticas circenses.

Ginástica rítmica.

Lutas de aproximação.

Capoeira.

Origem/histórico dos esportes.

Atividades pré-desportivas

com fundamentos e regras

adaptadas.

Fundamentos básicos.

Origem e história dos jogos,

brinquedos e brincadeiras.

Brincadeiras com e sem

material.

Construção de brinquedos.

Disposição e movimentação

básica dos jogos de tabuleiro.

Origem e história das danças.

Contextualização da dança.

Atividades de criação e

adaptadas,

Movimentos de

experimentação corporal

(sequência de movimentos).

Práticas corporais circenses.

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Movimentos básicos da

ginástica.

Consciência corporal.

Origem e historia das lutas.

Atividades que utilizem

materiais alternativos.

Noções de regras e

elementos.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

8ª ANO

Esporte.

Jogos e

brincadeiras.

Dança.

Ginástica.

Luta.

Jogos e brincadeiras:

Esporte:

Coletivo: voleibol, futebol,

vôlei de areia.

Individual: atletismo, tênis e

badminton.

Jogos e brincadeiras

populares.

Jogos de tabuleiro.

Jogos dramáticos.

Jogos cooperativos.

Dança:

Dança criativa.

Danças circulares.

Ginástica:

Ginástica rítmica.

Ginástica circense.

Ginástica geral.

Lutas:

Esgrima

Capoeira.

Constituição corpórea e

articulações,

Frequência cardíaca, postura,

qualidade de vida e noções de

higiene.

Autoconhecimento corporal e

somatização de emoções.

Interação corporal,

reconhecimento dos limites e

possibilidades da

corporalidade do outro,

Esporte: Histórico.

Fundamentos.

Regras básicas e arbitragem.

Jogos recreativos e

socialização.

Atividades ritmos e

expressivos, atividades de

coordenação motora.

Lutas.

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SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

9ª ANO

Esporte.

Jogos e

brincadeiras.

Dança.

Ginástica.

Lutas.

Jogos e brincadeiras:

Esporte:

Coletivo: voleibol, futebol,

vôlei, basquete.

Individual: atletismo, tênis,

badminton.

Jogos e brincadeiras

populares.

Jogos de tabuleiro.

Jogos dramáticos.

Jogos cooperativos.

Dança:

Dança criativa.

Danças circulares.

Ginástica:

Ginástica rítmica.

Ginástica circense.

Ginástica geral.

Lutas:

Lutas com instrumento

mediador (esgrima).

Capoeira.

ESPORTE, JOGOS E

GINÁSTICAS:

Histórico.

Fundamentos.

Regras básicas e arbitragem.

Jogos recreativos e

socialização.

DANÇA E LUTAS:

Atividades de coordenação.

Aspectos culturais da dança e

da luta; atividades de

concentração na esgrima,

oposição ao colega.

Danças de diversos ritmos.

Lutas das mais variadas

formas.

Manifestações folclóricas e

culturais.

CONHECIMENTO SOBRE O

CORPO:

Constituição corpórea óssea e

articulações.

Frequência cardíaca.

Postura, qualidade de vida e

noções de higiene.

Dimensão biológica, cultural e

social do corpo; manifestação

corporal e suas possibilidades.

Saúde e doença e seus

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elementos básicos.

O corpo como sujeito e vítima

da violência: drogas,

preconceito e tabus corporais.

Corpo feminino, infantil,

masculino e idoso e suas

manifestações.

1º série

2º série

3º série

Esporte.

Jogos e

brincadeiras.

Dança.

Ginástica.

Lutas.

Ginástica.

História e classificação.

Ginástica formativa.

Ginástica corretiva.

Alongamento.

Ginástica localizada.

Ginástica laboral.

Ginástica de manutenção.

Dança e teatro.

Dança como reprodutora de

modelos; - porque

dançamos?

Dança e o teatro como

manifestações corporais.

Diferentes ritmos.

Dança em geral.

Danças populares.

Consciência corporal.

Dramatizações.

Análise das relações sócias

e pessoais.

Manifestação esportiva.

Esporte como fenômeno

social.

Origem/histórico dos esportes.

Atividades pré-desportivas

com fundamentos e regras

adaptadas.

Fundamentos básicos.

Origem e história dos jogos,

brinquedos e brincadeiras.

Brincadeiras com e sem

material.

Construção de brinquedos.

Disposição e movimentação

básica dos jogos de tabuleiro.

Origem e historia das lutas.

Atividades que utilizem

materiais alternativos; noções

de regras e elementos

básicos.

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Esporte como

manifestações social.

O sentido da competição.

Propiciar ao aluno o direito e

o acesso à prática esportiva.

Conhecimento crítico em

relação as manifestações

esportivas e praticá-las.

Valorizar o coletivo em

detrimento do individual.

Jogos.

A importância deste

conteúdo está na

representação das raízes

históricas e cultural de

diversos povos,

possibilitando a

compreensão da realidade

através do imaginário e

reconhecimento em

relações que o cercam,

além do seu aspecto lúdico.

Jogos cooperativos.

Jogo como fenômeno social.

Jogos intelectivos.

Jogos de mesa.

Brinquedos e brincadeiras

tradicionais.

Lutas.

Desenvolver a visão crítica

sobre as lutas sendo capaz

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de diferenciar uma luta a

uma sabedoria de vida.

História e sua simbologia.

Lutas orientais e ocidentais.

A evolução das lutas.

Capoeira: luta ou dança?

REFERÊNCIAS

BRASIL, lei nº 5.692 de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o

ensino de primeiro e segundo grau,e da outras providencias. DIARIO OFICIAL DA

REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 12 de agosto de 1971. Disponível

em<http:/www.pedagogicoemfoco.pro.br/l5696_71.htm>Acesso em 10 de janeiro de

2008.

BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,

1992.

Coletivo de autores. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez

1992.

DUARTE, Orlando. História dos Esportes. São Paulo: Senac 3ªedição,2006.

GANDÁRIA< Cristina. Manual de Educação Física. Madri- espanha:2007.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Currículo Básico para a Educação

Pública do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares para o ensino

da Educação Física. Curitiba: SEED/SUED,2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA:

De acordo com a nossa história, os temas sobre o Ensino Religioso iniciaram a partir

da chegada dos portugueses ao Brasil; a Companhia de Jesus veio para a colônia

com o objetivo de converter os índios através de um sistema educativo cristão.

Após a Proclamação da República torna o ensino laico, baseado nos ideais

positivistas, devido a separação entre o estado e a igreja.

A Constituição de 1934 admite como disciplina de Ensino Religioso para atender as

demandas republicanas e confessionais existentes, porém, com matrícula facultativa

para os não católicos e presentes nas escolas públicas primárias, secundárias,

profissionais e normais, garantindo um ensino restrito a religião predominantemente

cristã.

Durante a década de 60 o aspecto confessional foi suprimido; doze anos após a

Declaração Universal dos Direitos Humanos afirmarem o direito a liberdade de

pensamento, consciência e principalmente, direito a livre escolha de culto religioso.

Após 1967, surgiram possibilidades de reelaboração da disciplina, porém além de

facultativo o Ensino Religioso não poderia acarretar ônus aos poderes públicos e os

professores deveriam se cadastrar perante as autoridades das respectivas tradições

religiosas.

O Ensino Religioso aconfessional e público se concretizaram em 1996 com a

LDBEN e sua correção em 1997, pela lei 9.475 com o artigo 33, o qual assegurava

ao aluno a disciplina integrada a uma formação básica, juntamente com o respeito à

diversidade religiosa.

Desta maneira, pela primeira vez, a lei contempla os temas religiosos com um

modelo laico e pluralista nas escolas.

No Paraná, a Associação Interconfessional de Curitiba (Assintec) elaborou material

pedagógico e cursos de formação continuada. Em 1972 elaboraram o Programa

Nacional de Tele Educação (Prontel), propondo a instituição do Ensino Religioso

radiofonizado nas escolas municipais.

No decorrer da década de 70, Assintec e SEED foram estendendo o atendimento e

oferecendo cursos com apoio da Associação das Escolas Católicas (AEC), com o

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objetivo de aprofundar e atualizar o conhecimento sobre a pedagogia da Educação

Religiosa usando a Bíblia, surgindo as apostilas com passos metodológicos e com

mensagens bíblicas onde qualquer pessoa poderia atuar como professor.

Em 1981 nasce o programa de rádio “Diga Sim” dirigido aos professores, como meio

de ampliar a formação continuada. Realizou-se o primeiro Simpósio de Educação

Religiosa no CETEPAR. Surge a necessidade de contribuir com a Constituinte para

garantir espaço da disciplina na nova legislação em consonância ao modelo de

educação que se pretendia na época.

No ano de 1987 teve início o curso de Especialização em Pedagogia Religiosa, com

carga horária de 360 h/a, oferecido pela parceria da SEED, Assintec e PUC/PR, com

a preocupação com a formação do professor para a pluralidade religiosa, ainda que,

na época, prevalecessem atividades marcadas por celebrações e vivência de

valores.

Através da segunda maior emenda popular na Constituinte o Ensino Religioso ficou

garantido na Constituição de 1988, como disciplina assegurando o direito à liberdade

de culto e de expressão religiosa.

Com a resolução SEED n. 6.856/93 reitera o estabelecido entre a SEED e a

Assintec com orientações para a oferta da disciplina, mas este perde sua validade

nas gestões sucessivas e especialmente com a promulgação da nova LDBEM

9.394/96.

Desde 1995 os debates instaurados pela Fonaper (Fórum Nacional Permanente do

Ensino Religioso) permitem rever aspectos relativos ao Ensino religioso nas escolas

destacando a diversidade religiosa e cultural brasileira, buscando novos

encaminhamentos para esta disciplina.

Apesar do enfraquecimento da disciplina no estado do Paraná, ela ficou restrita às

escolas onde havia professor efetivo, sendo em 1997, retomada a discussão e

publicado o PCN de Ensino Religioso no país.

Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná, aprovou a Deliberação

03/02, regulamentando o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Paraná. No final

de 2005, a SEED encaminhou questionamentos oriundos desse processo de

discussão com os Núcleos Regionais de Educação e com professores ao Conselho

Estadual de Educação (CEE), aprovando a Deliberação n.01/06, instituindo novas

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normas para o Ensino religioso Estadual no Paraná como: repensar o objeto de

estudo, formação docente, diversidade religiosa, necessidade de diálogo sobre o

sagrado e reconhecimento das expressões das diferentes manifestações religiosas e

culturais.

A disciplina de Ensino religioso pode proporcionar a apropriação dos saberes

historicamente acumulados das diversas culturas na sua relação com outros

conhecimentos, superando preconceitos e consolidando o respeito à diversidade

cultural e o relacionamento que cada uma tem com o Sagrado, garantindo assim o

direito à liberdade individual, política e o desenvolvimento da cidadania. Sendo que o

ensino pode oportunizas a construção do conhecimento, oferecendo conteúdos que

privilegiem a as diferentes manifestações culturais e religiosas; dos ritos, das suas

paisagens e símbolos, as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que

são impregnadas as formas diversas de religiosidade:

O Ensino Religioso contribui para superar a desigualdade étnico religiosa e garantir

o direito constitucional à liberdade de expressão e crença, conforme o Art. 5°, inciso

VI, da Constituição, sendo um desafio da escola superar o preconceito, fornecendo

instrumentos de leitura da realidade e criando as condições para aproximar as

pessoas, construindo pressupostos de diálogo entre as diferentes religiões

existentes, fomentando medidas contra discriminações.

Isto se fará, observando a legislação brasileira que torna obrigatório o ensino da

cultura Afro-brasileira, através da lei no 10.639/03; a lei 11.635/08 – História e

cultura dos povos indígenas incluindo os Desafios Educacionais Contemporâneos:

Sexualidade, Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal, Violência e

Violência Escolar, Educação não Sexista e a Lei 9.795/99 - Política Nacional de

Educação Ambiental. Assim teremos por objetivo promover alteração na realidade

vivenciada, trilhando novos rumos à sociedade democrática mais crítica, criativa e

menos desigual.

Esta disciplina tem como objeto o estudo do Sagrado, tendo o Sagrado como a base

de fenômenos religiosos, que são o cerne da experiência religiosa do cotidiano. Ao

se apropriar do conhecimento de diferentes manifestações do Sagrado, o educando

poderá buscar explicar a experiência do mesmo, das diferentes culturas expressas

nas religiões mais sedimentares e nas mais recentes; Explanando os caminhos

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percorridos na busca do sagrado, na sua dimensão cultural, ele terá a compreensão

da influência deste, na construção do cognitivo presente nas sociedades. Ao se

apropriar dos conhecimentos os educandos poderão contribuir para a construção e

socialização do conhecimento religioso.

Devido à diversidade social, as transformações ocorridas na educação, com a

globalização dos meios de comunicação, há a repercussão das manifestações do

sagrado e com as tecnologias ampliam a apropriação de novos saberes, marcadas

pelas exigências do capitalismo.

É essa realidade que se coloca como um desafio para a escola e para o Ensino

Religioso. É necessária a inserção de conteúdos que tratem da diversidade das

manifestações religiosas.

É necessário que o Ensino Religioso adquira status de disciplina escolar, pois todas

as religiões podem ser analisadas como conteúdos nas aulas de Ensino religioso,

pois aí se encontra o Sagrado.

Sendo assim, o Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e

entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam

com o Sagrado. Compreenderão suas trajetórias e manifestações no espaço escolar

e estabelecerão relações entre culturas, espaços e diferenças. A importância do

Ensino religioso nos iniciais do 2º ciclo fundamental reside em propiciar ao educando

a oportunidade de refletir sobre o conhecimento historicamente produzido: a

identidade cultural e social; o conhecimento de aspectos da ciência; e da cultura

nacional, dentre as quais se encontram as diferentes tradições e manifestações

religiosas presentes na sociedade. De tal sorte, neste ambiente, é possível entender

da própria cultura em que se insere.

Esta compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em

suas relações éticas e sociais, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer

forma de preconceito e discriminação e reconhecimento de que todos são

portadores de singularidades. Ou seja, a escola não pode prescindir da sua vocação

de instituição aberta ao universo da cultura, aos integrais acontecimentos e da ação

do homem. Nesse contexto, a experiência religiosa faz parte desse fenômeno, com

os fatos e sinais que a expressam.

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O fato religioso, como todos os fatos humanos, pertence ao universo da cultura e,

portanto, tem uma relevância cultural, tem uma relevância em sede cognitiva

(COSTELLA, 2004, p. 1004). Nessa perspectiva é que, enfim, encontra-se o Ensino

Religioso no espaço chamado escola.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Inserir o aluno na sociedade em que ele vive, resolvendo os problemas de

diversidade cultural no que diz respeito à religiosidade, eliminando, então, todo

qualquer sentimento ou ações preconceituosas ou discriminatórias à prática daquela

manifestação religiosa, uma vez que em nosso meio e numa dimensão maios, a

diversidade cultural e religiosa é bastante acentuada.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Utilizaremos um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, a partir

da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em

seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.

Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por uma

visão de senso comum. O professor, por sua vez, deve se posicionar de forma clara,

objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado.

O professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga com eles

para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem. Pode-se fazer um

levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temática para que os

alunos identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de

forma caótica. Assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de

alguma forma, presente na prática social dos alunos deve ser evidenciado.

A partir do nosso objeto de estudos – o sagrado- e apresentados os conteúdos da

disciplina, partirá de abordagens, manifestações e expressões religiosas pouco

conhecidas, para uma posterior identificação das crenças da sociedade em que vive

e finalmente de convivência familiar, individual, relacionando a relação

tempo/espaço, para posteriormente identificar na sua história.

Com isto o educando entrara em contato com as diferentes manifestações religiosas

historicamente construídas por diferentes culturas. Tendo em vista a globalização

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dos meios de comunicação, os educandos precisam se apropriar de conhecimentos

mais atuais.

Não serão esquecidas as manifestações religiosas mais conhecidas, as quais

também merecem certa atenção.

As discussões sobre as diferentes religiões contribuirão para a superação do

preconceito e para o respeito á esta diversidade, favorecendo a valorização do

diferente.

Durante as aulas se tomará cuidado para apresentar conteúdos que não

comprometam nenhum tipo de manifestação religiosa, repeitando o direito à

liberdade de consciência e a opção religiosa do aluno. Para isso terá destaque o

conhecimento das bases teóricas que se firmam no Sagrado e suas expressões

coletivas.

Isto se fará com o uso de livros, gravuras, símbolos, noticiários, revistas, diálogo e

recursos tecnológicos disponíveis (TV-pendrive, CD, Vídeos, rádio).

Os conteúdos também serão trabalhados através de jogos, confecção de cartazes.

Priorizando os conteúdos de acordo com as leis: Lei 10.639/03 – História e Cultura

Afro Brasileira e Indígena; Lei 11.645/08 – História e Cultura dos Povos Indígenas;

Lei 9.795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental.

AVALIAÇÃO

Como a disciplina de Ensino Religioso não prevê atribuição de notas ou conceitos

como o intuito de aprovação ou reprovação, bem como registro disto na

documentação escolar, pois há o caráter facultativo de matrícula, não se fará

avaliação nesse sentido.

No entanto a observação ou avaliação em todas as oportunidades em que os

educandos participam da aula. Fazendo atividades propostas, e na escola, quanto

ao respeito, à aceitação e a importância do Sagrado na sua vida, com os outros e na

sociedade.

Também será atribuído nota na produção do aluno (cadernos, atividades,

participação, pesquisa.) e os vários momentos em que se trabalhar os conteúdos

nas aulas. Estas notas também ficarão registradas no Livro de Chamada do

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professor, para possíveis verificações da parte discente e docente do colégio e dos

familiares.

Sobre a recuperação paralela se tomará cuidado para que aconteça no decorrer das

aulas. A avaliação que se fará servirá para a organização do trabalho desta

disciplina, para diagnosticar algum possível problema na passagem ou na

apreensão do conhecimento.

São critérios de avaliação no Ensino Religioso:

• Estimular o aluno a expressar uma relação respeitosa com os colegas de classe

com vivencias religiosas diferentes da sua.

• Formar a consciência do aluno para aceitar as diferenças de credo ou de

expressão de fé.

• Reconhecer que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de

cada grupo social.

• Valorizar o aluno que emprega conceitos adequados para referir às diferentes

Manifestações do Sagrado.

CONTEÚDOS ESTRUTARANTES

A fim de promover a oportunidade aos educandos de se tornarem capazes de

entender os movimentos específicos das diversas culturas e para que o elemento

religioso colabore na constituição do sujeito, sob tal perspectiva, o Ensino Religioso

é uma disciplina que contribui para o desenvolvimento humano, além de possibilitar

o respeito e a compreensão de que a nossa sociedade é formada por diversas

manifestações culturais e religiosas.

O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir de

seus conteúdos estruturantes. Entende-se por conteúdos estruturantes os

conhecimentos de grande amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas de

uma disciplina escolar, identificam e organizam seus campos de estudos e se

vinculam ao seu objeto de estudo.

Para disciplina de Ensino Religioso, são três os conteúdos estruturantes, a saber:

Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.

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CONTEÚDOS BÁSICOS DE ENSINO RELIGIOSO PARA O 6° ANOS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos de modo

institucionalizado; Serão tratados como conteúdos, sob a ênfase das principais

características, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam

as diferentes formas de compreensão e relação como o Sagrado. Poderão ser

destacados os fundadores ou líderes religiosos;e as estruturas hierárquicas;

implicando as relações que estes estabelecem com o Sagrado, a sua visão de

mundo, suas atitudes, etc.

Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais estão: o budismo (Sindarta

Gautama), confucionismo ( Confúcio), espiritismo ( Allan Kardec), dentre outros.

Entre os exemplos de organizações religiosas estão: Igreja, Congregação, Casa de

Oração e Satanismo, Mesquita, Pagode, Pathi, Salão do Reino, Sinagoga, Templos

Mórmons, Terreiro e Casa de Adoração Bahá'í .

LUGARES SAGRADOS

Lugar é o espaço familiar do sujeito, é onde se dão suas relações diárias; Constrói-

se o entendimento de lugar na relação de afetividade e identidade onde o particular

e histórico acontecem, numa relação de tempo/espaço.

O que torna um lugar sagrado é a identificação e o valor a este atribuído, onde

ocorreram manifestações religiosas e culturais; estes são onde ocorrem as

manifestações do Sagrado.

Estes podem ser divididos da seguinte forma:

Lugares sagrados da natureza como: os rios, lagos, montanhas, grutas,

colchoeiras, etc;

Lugares sagrados construídos são: templos, cidades, cemitérios, etc.

Durante a afirmação do processo pedagógico, professor e alunos devem identificar

os lugares sagrados nas diferentes tradições religiosas em função de fatos

considerados relevantes (morte, nascimento, pregação, milagre, redenção, dentre

outros).

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TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS

São ensinamentos sagrados, transmitidos de forma oral, através de cantos,

narrativas, poemas, orações, lendas, principalmente nas tradições africanas e

indígenas; e escrita pelas diferentes culturas religiosas expressas através de textos

grafados tal como Vedas, a Bíblia, o Torá, o Al Corão, dentre outros.

SÍMBOLOS RELIGIOSOS

Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem papel

relevante para a constituição de diferentes religiões no mundo. O símbolo é definido

como qualquer coisa que veicule uma concepção; pode ser uma palavra, um som,

um gesto, um sonho, um ritual, etc.

Entre os exemplos de símbolos religiosos estão: o Selo de Salomão, a Cruz, o Yin-

Yang, a Lua Crescente com uma Estrela, o Om ou Aum, o Khanda, a Flor-de-Lótus,

a Roda Dharmica ou Dharmacakra, o Tenrikyo, o Valknut, o Pentagrama, o

Faravahar ou Ferohar, a Estrela de Nove Pontas, o Torii, e o Enkan.

CONTEÚDOS BÁSICOS DE ENSINO RELIGIOSO PARA OS 7° ANOS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

TEMPORALIDADE SAGRADA

O que diferencia o tempo Sagrado do tempo Profano é a falta de homogeneidade e

continuidade. Enquanto o homem, em sua vista profana, experimenta a passagem

do tempo em que um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o homem

experimenta momentos diferentes. Os momentos das atividades ordinárias como

trabalho, alimentação e estudo, são semelhantes e podem ser substituídos uns

pelos outros. O tempo da revelação do sagrado assume o momento importante em

que o ser humano se relaciona com o divino.

Nos ritos, nas festas, nas orações, o homem experimenta um momento especial e

que pode ser sempre renovado. O tempo profano, por sua vez, não pode ser

recuperado, pois é entendido segundo a ideia de uma sucessão de “agoras”, o

passado não pode ser revivido, dando lugar ao presente em que se está.

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O tempo profano está ligado à existência humana, tendo início com o nascimento e

fim com a morte. Já o tempo divino está além do tempo vivido pela humanidade, na

ideia de eternidade, fundamenta a perspectiva de vida após a morte que marca as

religiões.

A temporalidade sagrada, os eventos da criação nas diversas tradições religiosas,

os calendários e seus tempos sagrados (nascimentos do líder religioso, passagem

do ano, datam de festas e rituais).

FESTAS RELIGIOSAS

São eventos organizados por diferentes grupos religiosos com o objetivo da

reatualização de um acontecimento primordial: confraternização, rememoração dos

símbolos, períodos ou datas importantes. Sendo de grande importância para este

momento unir e aproximar as pessoas.

Peregrinações;

Festas familiares;

Festas nos templos;

Datas comemorativas

Festa do Dente Sagrado (Budista), o Ramada (Islâmica), Kuarup (Indígena), Natal

(Cristianismo), Samhain (lê-se: soul-êim) (Wicca), Rosh Hashana (Ano novo judaico)

(Judaísmo), Losar (Ano Novo) (Budismo Tibetano) Vesak (Aniversário de Buda)

(Hinduísmo), Aiê (ano-novo) (Religiões afro-brasileiras) e Festa de Aruanã

(Povos autóctones brasileiros).

RITOS

São celebrações das tradições e manifestações religiosas que possibilitam um

encontro interpessoal. Essas celebrações são formadas por um conjunto de rituais, e

podem ser compreendidas como a recapitulação de um acontecimento sagrado

anterior; servem à preservação da identidade de diferentes tradições religiosas.

Os ritos são um dos itens responsáveis pela construção dos espaços sagrados.

Dentre as celebrações dos rituais nem todos possuem a mesma função.

Os ritos de passagem;

Os mortuários;

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Os propiciatórios, entre outros.

Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé, o kiki

(kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita, etc.

VIDA E MORTE

As religiões procuram explicar as dúvidas mais angustiantes do homem para além

desta vida, as respostas elaboradas nas diferentes tradições religiosas e sua relação

com o Sagrado poder ser trabalhadas sob as seguintes interpretações: o sentido da

vida nessas tradições; a reencarnação: além da morte, ancestralidade, espíritos dos

antepassados que se tornam presentes; ressurreição; apresentação da questão da

morte em diferentes culturas.

REFERÊNCIAS ALVES, Rubem. O que é Religião? São Paulo, Brasiliense, 1981.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Disponível em:

http://www.mj.gov.br/sedh/dpdh/gpdh/ddh_bib_inter_universal.htm.

PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ensino Religioso. 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – GEOGRAFIA

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

A Geografia tem assumido um papel muito importante em uma época em que as

transformações são transmitidas pelos meios de comunicação com muita rapidez e

em grande volume, devido ao processo de Globalização. É impossível acompanhar

e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que ocorrem no Mundo, sem

conhecimentos geográficos.

O objetivo do ensino deve ser entendido não como um conjunto de conhecimentos

acumulados pelo aluno ao longo da sua passagem pela escola, mas como um

processo de desenvolvimento da capacidade de aprender que leve ao

aprimoramento como pessoa humana, ética, que desenvolva a autonomia

intelectual, o pensamento crítico e o desenvolvimento sociocultural.

A geografia estuda o espaço geográfico em qualquer escala (local, regional,

nacional e global) e numa perspectiva relacional.

O espaço geográfico – conceito fundamental da ciência geográfica é o local onde

acontecem os fenômenos naturais, as transformações causadas pela sociedade à

natureza, por isso, compreender a organização e as transformações sofridas por

esse espaço é essencial para a formação do cidadão crítico e consciente dos

problemas do Mundo em que vive. Por conseguinte, pensamos no aluno como

agente atuante e modificador do espaço geográfico, dentro de uma proposta

educacional que requer responsabilidade de todos, visando conseguir um Mundo

mais ético e menos desigual.

Espaço Geográfico – espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto

pela inter-relação dos objetos – naturais, culturais e técnicos – e as ações – relações

sociais, culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996 ).

A geografia não é apenas a ciência da localização e da descrição dos fenômenos.

Muito mais que isso, ela investiga a ação humana modelando a superfície terrestre,

em parceria e/ou oposição à natureza, materializando em tempos históricos

sobrepostos.

Com a implantação da Lei 10.639/03, Lei 11.645/08 e Lei 13.381/01, que determina

a introdução dos conteúdos de Historia e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos

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currículos escolares, fruto da luta do movimento negro no Brasil ao longo de vários

anos, a Geografia vem como disciplina afim, trazer o conhecimento necessário ao

aluno, assim como resgatar a dignidade da etnia negra, diminuindo o preconceito e a

desigualdade social. A inserção dos conteúdos da História e da Cultura Afro-

brasileira e Africana vem de encontro à proposta das Diretrizes Curriculares, que

estimulam a valorização do ser humano, o respeito, a tolerância e a

responsabilidade social. A inclusão nos currículos, não vem substituir o enfoque

eurocêntrico por um africano, mas ampliar o currículo, para a diversidade cultural,

racial, social e econômico brasileiro.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A Geografia se propõe a compreender a realidade social para permitir uma reflexão

a respeito de quem é o sujeito agente de transformação dessa realidade. Muito mais

do que uma ciência que somente se propõe a pensar o espaço, ela tem reunido

instrumentos de análise e da prática social que colocam, no debate do exercício da

cidadania, as várias questões sociais, políticas e econômicas contemporâneas, a

diversidade cultural, a valorização da cultura local e, principalmente a inclusão

social, permitindo ao educando a compreensão de sua a identidade enquanto ser

social, sujeito de sua própria história. De acordo com Cavalcanti,

A leitura do mundo do ponto de vista de sua espacialidade demanda a apropriação,

pelos alunos, de um conjunto de instrumentos conceituais de interpretação e de

questionamentos da realidade socioespacial. [...] Esses conceitos – lugar, paisagem,

região, natureza, sociedade, território – são considerados como conceitos

fundamentais para o raciocínio espacial e são citados ( com alguma variação) como

elementares para o estudo da Geografia, pelo seu caráter de generalidade.

(Cavalcanti, 1998, p.25-26)

O ensino de Geografia deve levar o aluno a analisar, conhecer, explicar, comparar e

representar o lugar onde vive fazendo relação com paisagens de diferentes lugares,

pois, por meio dela, podemos compreender como as diferentes sociedades

interagem com a Natureza. Com essa concepção, torna-se imprescindível a

elaboração de projetos voltados para essa área, preferencialmente de caráter

interdisciplinares.

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A Cartografia deve ser o principal instrumento da Geografia, através do uso da

escala local para o regional e o todo, ou vice-versa, além da realização de trabalhos

de campo para complementar a teoria da sala de aula.

O aluno deve ser visto como um ser criativo, autônomo e articulador de ideias e o

papel do professor é correlacionar os conteúdos a uma fundamentação científica,

atuando como mediador, desafiador, questionador, que leva o aluno a um trabalho

cada vez mais independente, sem que haja uma mera transmissão de “verdades” ou

de problemas solucionados.

As questões que norteiam o pensamento geográfico são: Onde? Quando? Por que

aqui e não em outro lugar? Como é esse lugar? Por que esse lugar é assim? Por

que as coisas estão dispostas desta maneira? Qual o significado desta disposição

espacial?

A inter-relação entre a paisagem natural e artificial. A dinâmica e a espacialização

dos elementos naturais presentes na paisagem e como estes compõem a paisagem

artificial.

Na 6ª ano o aprofundamento dos conceitos de paisagem, lugar, região, e em caráter

introdutório o conceito de território, todos especializados nas diferentes escalas

geográficas devem nortear as ações pedagógicas.

Na 7ª ano, o aprofundamento do conceito de território e sua relação com os demais

conceitos e a análise do espaço geográfico nacional e sua relação com o espaço

mundial (processo de globalização) são imprescindíveis.

Na 8ª e 9ª anos torna-se necessário continuar aprofundando e ampliando os

principais conceitos geográficos com ênfase nas relações globais. Conhecer os

continentes, como os diferentes países se relacionam política e economicamente, e

suas especificidades naturais/ sociais.

Para isso é importante fazer uma relação entre os continentes (países), podendo

retornar ao espaço local sempre que for possível, para maior compreensão do

espaço no processo de globalização.

O espaço geográfico, objeto de estudo da geografia, vem sendo produzido e

organizado pelas sociedades sob diferentes condições históricas, ao lermos o

espaço geográfico, estaremos lendo, compreendendo, também a sociedade que o

criou.

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Para as atividades em sala de aula serão utilizados os seguintes recursos: leitura e

discussão de textos, debates, livro didático, revistas, seminários, uso de DVD,

músicas, confecção de painéis e cartazes, dramatização, trabalho de campo,

confecção, análise, leitura e interpretação de mapas, cartas temáticas e maquetes,

cenas de novela e de seriados, programas de televisão.

As leis: Lei 11.645/08 Historia e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena, Lei

13381/01 Historia do Paraná, Lei 9.795/99 Meio Ambiente, Lei 11.769/08 Música,

Lei 11.525/07 Direito das Crianças e do Adolescente, Dec. 1143/99 Educação

Tributária será abordada como conteúdo multidisciplinar e interdisciplinar durante

todo o ano letivo, buscando construir projetos pedagógicos que valorizem os

saberes comunitários e a oralidade, como instrumentos construtores de processos

de aprendizagem. Assim como, os desafios Contemporâneos (sexualidade humana,

prevenção e uso indevido de drogas, educação fiscal e enfrentamento a violência

contra criança e adolescente), serão abordados como conteúdo interdisciplinar.

AVALIAÇÃO

A avaliação será global, contínua, formativa, com constante revisão e recuperação

de conteúdos, e priorizará a formação dos conceitos geográficos e a compreensão

dos fenômenos nas diversas escalas de análises geográficas.

A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve como

prática de investigação, interrogar a relação ensino aprendizagem e buscar

identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica.

Serão usados instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de

expressão dos alunos, como: Atividade de leitura compreensiva de textos; Projeto de

pesquisa bibliográfica; Produção de texto; Palestra/ Apresentação oral; Atividades

experimentais; Projeto de pesquisa de campo; Relatório; Seminário; Debate;

Atividades com textos literários; Atividades a partir de recursos audiovisuais;

Trabalho em grupo; Confecção de cartazes e cartas temáticas; Confecção, análise e

interpretação de mapas e maquetes; Avaliação de atividades no caderno; Questões

discursivas e Questões objetivas.

A Recuperação será paralela (ao mesmo tempo e mesmo sentido), contínua e

continuada e, logo, aula por aula. Portanto, a Recuperação Contínua será realizada

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no decorrer das aulas por orientações de ensino e atividades diversas adaptadas à

dificuldade de cada aluno.

A oferta de recuperação de estudos é obrigatória para todos os alunos com baixo

rendimento e de todo o conteúdo prevalecendo à nota maior sobre a menor.

CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

6º ANO

Dimensão

econômica do

espaço

geográfico.

Formação e transformação

das paisagens naturais e

culturais.

Dinâmica da natureza e sua

alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e

produção.

*O lugar, as paisagens e o

espaço geográfico.

*Os espaços da circulação e

do consumo.

*A representação das

paisagens e do espaço

geográfico.

Dimensão política

do espaço

geográfico.

A formação, localização,

exploração e utilização dos

recursos naturais.

A distribuição espacial das

atividades produtivas e a

(re)organização do espaço

geográfico.

*O planeta Terra.

*Os movimentos da Terra.

*Orientação e localização.

*A biosfera.

Dimensão cultural

e demográfica do

espaço

geográfico.

As relações entre o campo e

a cidade na sociedade

capitalista.

A evolução demográfica, a

distribuição espacial da

população e os indicadores

estatísticos.

*O relevo e suas formas.

*A formação e transformação

do relevo.

*As águas continentais.

*As águas oceânicas.

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60

Dimensão

socioambiental do

espaço

geográfico.

A mobilidade populacional e

as manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

As diversas regionalizações

do espaço geográfico.

*O tempo, o clima e as

paisagens terrestres.

*A previsão do tempo

*Tipos de clima

*Poluição atmosférica e clima

*As Leis Nº10.639/03, Nº

11.645/08 e Nº 9.795/99 ,

serão contempladas no

desenvolvimento das aulas a

partir do momento em que o

conteúdo especifico suscitar.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

7ºANO

Dimensão

econômica do

espaço geográfico

A formação, mobilidade das

fronteiras e a reconfiguração

do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e

sua alteração pelo emprego

de tecnologias de

exploração e produção.

A circulação de mão de obra

das mercadorias e das

informações.

* Brasil: território e fronteiras.

*O território brasileiro e suas

regiões.

*A divisão político-

administrativa.

* O crescimento da população

brasileira.

*A distribuição da população

brasileira.

Dimensão política

do espaço

geográfico.

As diversas regionalizações

do espaço brasileiro.

A distribuição espacial das

atividades produtivas, a

(re)organização do espaço

geográfico.

*O espaço rural brasileiro.

*O trabalho e a terra no

espaço rural brasileiro.

*O espaço urbano brasileiro.

*O processo de urbanização

brasileiro.

*As cidades brasileiras e seus

problemas.

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61

Dimensão cultural

e demográfica do

espaço

geográfico.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

A evolução demográfica da

população, sua distribuição

espacial e indicadores

estatísticos.

Movimentos migratórios e

suas motivações.

*Região Nordeste.

*Região Sudeste.

*Região Sul.

Dimensão

socioambiental do

espaço

geográfico.

O espaço rural e a

modernização da

agricultura.

A formação, o crescimento

das cidades, a dinâmica dos

espaços urbanos e a

urbanização.

*Região Norte.

*Região Centro-oeste.

*As Leis Nº10.639/03, Nº

11.645/08 e Nº 9.795/99 ,

serão contempladas no

desenvolvimento das aulas a

partir do momento em que o

conteúdo especifico suscitar.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

8º ANO

Dimensão

econômica do

espaço

geográfico.

As diversas regionalizações

do espaço.

A formação, mobilidade das

fronteiras e a reconfiguração

dos territórios do continente

americano.

A nova ordem mundial, os

territórios supranacionais e o

papel do Estado.

*A construção do espaço

geográfico.

-A natureza, seus fenômenos

e a transformação do espaço

natural.

-O trabalho e a transformação

da natureza e do espaço

geográfico.

Dimensão política

do espaço

O comércio em suas

implicações socioespaciais.

*A organização do espaço

geográfico mundial.

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62

geográfico.

A circulação da mão de

obra, do capital, das

mercadorias e das

informações.

A distribuição espacial das

atividades produtivas, a (re)

organização do espaço

geográfico.

-Espaço, poder e territórios

nacionais.

-O cenário geopolítico

mundial:do bipolar ao

multipolar.

-Um mundo fragmentado,

porém globalizado.

*A regionalização do mundo

contemporâneo.

-Como regionalizar o espaço

geográfico mundial.

-O mundo desenvolvido e o

mundo subdesenvolvido.

Dimensão cultural

e demográfica do

espaço

geográfico.

As relações entre o campo e

a cidade na sociedade

capitalista.

O espaço rural e a

modernização da

agricultura.

A evolução demográfica,

sua distribuição espacial e

os indicadores estatísticos.

*América Latina.

*África.

Dimensão

socioambiental do

espaço

geográfico.

Os movimentos migratórios

e suas motivações.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

Formação, localização,

exploração e utilização dos

recursos naturais.

*Ásia.

*As Leis Nº10.639/03, Nº

11.645/08 e Nº 9.795/99 ,

serão contempladas no

desenvolvimento das aulas a

partir do momento em que o

conteúdo especifico suscitar.

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63

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

9º ANO

Dimensão

econômica do

espaço geográfico

As diversas regionalizações

do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os

territórios supranacionais e o

papel do Estado.

A evolução técnico-

científico-informacional e os

novos arranjos no espaço da

produção.

*Os espaços da globalização.

Dimensão política

do espaço

geográfico

A formação, mobilidade das

fronteiras e a reconfiguração

dos territórios.

A evolução demográfica,

sua distribuição espacial e

os indicadores estatísticos.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade culturais.

*Consumo, meio ambiente e

desigualdades no espaço

mundial.

*América desenvolvida.

Dimensão cultural

e demográfica do

espaço geográfico

Os movimentos migratórios

mundiais e suas motivações.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

*Europa desenvolvida

*Países ex-socialistas da

Europa e da Ásia.

Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico

A dinâmica da natureza e

sua alteração pelo emprego

de tecnologias de

exploração e produção.

O espaço em rede:

*Países desenvolvidos da

bacia do Pacífico e Regiões

Polares.

*As Leis Nº10.639/03, Nº

11.645/08 e Nº 9.795/99 ,

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64

produção, transporte e

comunicações na atual

configuração territorial.

serão contempladas no

desenvolvimento das aulas a

partir do momento em que o

conteúdo especifico suscitar.

ENSINO MÉDIO

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

1º série

Dimensão

econômica do

espaço

geográfico.

A formação e

transformação das

paisagens.

A dinâmica da natureza e

sua alteração pelo

emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A distribuição espacial das

atividades produtivas, a

(re)organização do espaço

geográfico.

*A produção do espaço no

Capitalismo

A formação do mundo

capitalista

As revoluções industriais

A inserção do Brasil na

economia do mundo

O papel do comercio mundial

Circulação e Transportes

Dimensão política

do espaço

geográfico

A formação, localização,

exploração e utilização dos

recursos naturais.

A distribuição espacial das

atividades produtivas, a

(re)organização do espaço

geográfico.

* A dinâmica da Natureza

Estrutura geológica da Terra

Relevo

Formação e tipos de solo

Hidrologia e hidrografia

Dimensão cultural

e demográfica do

espaço geográfico

As relações entre o campo

e a cidade na sociedade

capitalista.

O espaço rural e a

modernização da

*Espaço Agrário

O mundo rural.

A agricultura brasileira.

A modernização da agricultura.

O mundo rural brasileiro.

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65

agricultura.

A evolução demográfica,

sua distribuição espacial e

os indicadores estatísticos.

Brasil potência agropecuária.

Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico

Os movimentos migratórios

e suas motivações.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

A formação, localização,

exploração e utilização dos

recursos naturais.

*A representação do espaço

produzido.

Localização e orientação

geográfica.

Diferentes formas de

representação do espaço

Novas tecnologias e suas

aplicações.

*As Leis Nº10.639/03, Nº

11.645/08 e Nº 9.795/99 , serão

contempladas no

desenvolvimento das aulas a

partir do momento em que o

conteúdo especifico suscitar.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

2º série

Dimensão

econômica do

espaço geográfico

A formação e

transformação das

paisagens.

A dinâmica da natureza e

sua alteração pelo

emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A distribuição espacial das

atividades produtivas, a

(re)organização do espaço

geográfico.

*Paisagens Naturais.

Dinâmica climática.

Formações vegetais e domínios

morfoclimáticos.

Recursos naturais.

Fontes energia.

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66

Dimensão política

do espaço

geográfico

A formação, localização,

exploração e utilização dos

recursos naturais.

A distribuição espacial das

atividades produtivas, a

(re)organização do espaço

geográfico.

*A produção do espaço

industrial

Características gerais da

industrialização

A industrialização clássica l:

Europa.

A industrialização clássica ll: os

Estados Unidos.

A industrialização tardia l: Asia,

América Latina e Africa.

A industrialização tardia ll:

Brasil.

A industrialização na antiga

União Soviética e na China.

Dimensão cultural

e demográfica do

espaço geográfico

As relações entre o campo

e a cidade na sociedade

capitalista.

O espaço rural e a

modernização da

agricultura.

A evolução demográfica,

sua distribuição espacial e

os indicadores estatísticos.

*Dinâmica populacionais.

A população mundial.

A população brasileira.

Migrações .

Migrações no Brasil.

Mudanças no mundo do

trabalho.

Dimensão

socioambiental do

espaço

geográfico.

Os movimentos migratórios

e suas motivações.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

A formação, localização,

exploração e utilização dos

*Urbanização e movimentos

sociais.

Urbanização.

Urbanização brasileira.

Os movimentos sociais.

*As Leis Nº10.639/03, Nº

11.645/08 e Nº 9.795/99 , serão

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recursos naturais.

contempladas no

desenvolvimento das aulas a

partir do momento em que o

conteúdo especifico suscitar.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

3º série

Dimensão

econômica do

espaço geográfico

A formação e

transformação das

paisagens.

A dinâmica da natureza e

sua alteração pelo

emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A distribuição espacial das

atividades produtivas, a

(re) organização do espaço

geográfico.

*A produção do espaço politico

Territórios e fronteiras.

As grandes guerras e a

reordenação do espaço

mundial.

A geopolítica do pós-guerra

A geopolítica no Brasil.

Dimensão política

do espaço

geográfico

A formação, localização,

exploração e utilização dos

recursos naturais.

A distribuição espacial das

atividades produtivas, a

(re) organização do espaço

geográfico.

*A nova ordem internacional

Globalização.

As críticas a globalização.

A formação dos blocos

econômicos.

As grandes potências globais.

Dimensão cultural

e demográfica do

espaço geográfico

As relações entre o campo

e a cidade na sociedade

capitalista.

O espaço rural e a

modernização da

agricultura.

A evolução demográfica,

*O espaço político: focos de

tensão.

Europa.

África.

América Latina.

Ásia.

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68

sua distribuição espacial e

os indicadores estatísticos.

Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico

Os movimentos migratórios

e suas motivações.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

A formação, localização,

exploração e utilização dos

recursos naturais.

*Os desafios geopolíticos do

século XXI.

Geopolítica dos recursos

naturais.

Geopolítica do petróleo.

Geopolítica dos alimentos.

Geopolítica da produção.

*As Leis Nº10.639/03, Nº

11.645/08 e Nº 9.795/99 , serão

contempladas no

desenvolvimento das aulas a

partir do momento em que o

conteúdo especifico suscitar.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino. (Geografia) Curitiba: SEED - PR, 2008.

BRASIL. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Nacional. Lei n. 9.394/96.

Diário oficial da União, 20/12/1996. Disponível em http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf.

ANDRADE, Manoel C. Globalização e Geografia. Recife: UFPE, 1996, p.13-33.

AZAMBUJA, L. D. e Callai, H. C. A licenciatura de Geografia e a articulação com a escola básica. IN: CASTROGIOVANNI (org.). Geografia em sala de aula. Práticas e reflexões. Porto Alegre, RS: Ed UFRGS/ AGB, 1999.

BOLIGIAN, Levon; GARCIA, Wanessa; MARTINEZ, Rogério; ALVES, Andressa. Geografia, Espaço e Vivência: Introdução à ciência geográfica 6º ano. 3ª edição. São Paulo: Atual, 2009.

BOLIGIAN, Levon; GARCIA, Wanessa; MARTINEZ, Rogério; ALVES, Andressa. Geografia, Espaço e Vivência: A organização do espaço brasileiro 7º ano. 3ª edição. São Paulo: Atual, 2009.

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69

BOLIGIAN, Levon; GARCIA, Wanessa; MARTINEZ, Rogério; ALVES, Andressa. Geografia, Espaço e Vivência: O espaço geográfico mundial 8º ano. 3ª edição. São Paulo: Atual, 2009.

BOLIGIAN, Levon; GARCIA, Wanessa; MARTINEZ, Rogério; ALVES, Andressa.

Geografia, Espaço e Vivência: A dinâmica dos espaços da globalização 9º ano. São

Paulo: Atual, 2009.

CALLAI, H.C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra

Livre. São Paulo, n.16, p.133-152, 2001.

CARLOS, Ana Fani A. A Geografia brasileira hoje: algumas reflexões. Terra Livre.

São Paulo: AGB, vol.1, n. 18, 2002, pp. 161-178.

CARVALHO, A. L. P. A relação entre conteúdo acadêmico e conteúdo escolar no

ensino da Geografia (algumas considerações sobre). Revista Paranaense de

Geografia. Curitiba, n.5, p. 73-79, 2000.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos.

Campinas: Papirus, 1998.

FANTIN, Maria Eneida. Metodologia do ensino de geografia. Curitiba: Ibpex, 2010.

Geografia 3°/Ensino médio/ Organizadores Fernando dos Santos Sampaio, Ivone

Silveira Sucena.- 1 edição– São Paulo:Edições SM,2010.- Coleçao Ser Protagonista.

PEREIRA, D. Paisagens, lugares e espaços: a Geografia no ensino básico. Boletim

Paulista de Geografia. São Paulo, n.79, p. 9-21, 2003.

PONTUSCHKA, N. N. Reflexões sobre a presença da Geografia no ensino médio.

Revista Geografia e Ensino. Belo Horizonte, ano 7, n.1, p. 63-78, 1998.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São

Paulo: Hucitec, 1996.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência

universal. Rio de Janeiro: Record, 2001, pp. 17-36.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – HISTÓRIA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

O ensino da História na Educação Básica busca despertar reflexões a respeito de

aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais e das relações entre o ensino da

disciplina e a produção do conhecimento histórico .A disciplina História existe no

Brasil desde l837. Os conteúdos ensinados caracterizavam-se pela linearidade dos

fatos, pelo uso restrito dos documentos oficiais como fonte e verdade histórica e pela

valorização política dos heróis. Esse modelo foi mantido no início da República.

Em 1901, o corpo docente do Colégio D Pedro II propôs que a História do Brasil

passasse a compor a cadeira de História Universal. Assim a História do Brasil

acabou relegada a um espaço restrito do currículo. No período l930-l964, a História

do Brasil retornou aos currículos escolares. Sofreu a influência da Escola Nova e

através de convênio entre os governos Federal de Minas Gerais e EUA, instituiu-se

o ensino de Estudos Sociais . No período militar – a partir de 1964 – o ensino de

História manteve seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes

oficiais, nos grandes heróis, na sociedade hierarquizada, onde o ensino de História

não tinha espaço para análise crítica e interpretações dos fatos, mas objetivando a

formação de indivíduos que aceitassem e valorizassem a organização da pátria. O

Estado era o sujeito da História e nesse contexto reorganizou a educação visando

ampliar o controle sobre as instituições escolares. Assim, o ensino da História

priorizava ajustar o aluno ao cumprimento de seus deveres patrióticos.

Nas décadas de 80 e 90, com a redemocratização do país, surgiram novas

propostas de ensino da História com produção diferenciada de materiais didáticos e

elaboração de novas propostas curriculares.

Na segunda metade da década de 90, o Ministério da Educação divulgou os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).

No Ensino Fundamental, embora apresentassem alguns aspectos positivos (histórico

da disciplina de História no Brasil, historiografia atualizada, novas metodologias,

etc), minimizaram a análise do objeto de estudo da disciplina e do pensamento

crítico, além de tratar-se de uma proposta complexa, dificultando uma apropriação

mais efetiva do professor.

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A partir de 2002 iniciou-se uma discussão coletiva com o objetivo de elaborar novas

Diretrizes Curriculares Estaduais ( DCEs) para o ensino de História. As novas DCEs

para o ensino de História contemplam a diversidade cultural, a memória paranaense,

além de movimentos sociais organizados. Destacam ainda o cumprimento das Leis

13.381 (obrigatoriedade dos conteúdos de História do Paraná), Lei 10639/03

(inclusão no currículo oficial da História da Cultura Afro-Brasileira e africana) e a Lei

11.645/08 ( ensino da História e Cultura dos povos indígenas do Brasil).

As Diretrizes Curriculares Estaduais fundamentam-se teoricamente na Nova História

que contribuiu para a abertura de novos problemas e novas perspectivas teóricas.

Essa corrente também se contrapõe a uma racionalidade histórica linear e à

valorização das estruturas que determinam a ação humana e suas relações, bem

como suas transformações.

Contribuíram para a formação desse novo pensamento histórico a Nova História

Cultural e , principalmente, a Nova Esquerda Inglesa.

O movimento da Nova Esquerda Inglesa surgiu em 1956 com os historiadores

britânicos descontentes com o regime stalinista, romperam com o partido e

passaram a reescrever a História britânica. Participaram os intelectuais ingleses

Raymond Willians, Christopher Hill, Perry Anderson, Maurice Dobb, Edward

Thompson e Eric Hobsbawm. Esses historiadores utilizam-se de novos métodos,

releem as fontes históricas já pesquisadas, pautam seus estudos na experiência do

historiador, possibilitando novos questionamentos sobre o passado. Defendem ainda

que a consciência de classe se constrói nas experiências cotidianas, analisam a

concepção de poder, inserindo, além de fatos históricos determinados em figuras de

heróis, outros atores sociais e outros espaços de poder. Elegem a classe

trabalhadora como personagens centrais e as lutas de classe, reconhecendo-as no

interior de uma mesma classe e não somente entre as classes.

A produção historiográfica brasileira contemporânea relaciona-se com as referencias

teóricas apresentadas, considerando-se porém as especificidades do processo

histórico brasileiro e das fontes disponíveis.

O objetivo da História é buscar a superação das carências humanas (a superação

dos mecanismos de exclusão social, direito à vida, ao trabalho, etc.) através de um

conhecimento constituído por interpretações históricas que propõem ações no

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presente e projetos de futuro. Estudar História tem por objetivo formar um

pensamento histórico a partir da produção do conhecimento.

O objeto da História é toda a ação do humana no tempo. Assim sendo, tal condição

nos permite raios de ação para investigar recortes do processo histórico, e por não

ser possível não é possível uma história total dos fatos ocorridos, haverá sempre

controvérsias. Mutações ocorrem a cada fase de desenvolvimento humano e das

outras ciências sociais. Em suas diversas temporalidades é possível explicar para

reconstruir, utilizando-se de outras suas ciências co-irmãs que se utilizam do inverso,

apesar de ser uma relação nem sempre amistosa.

Por fim, não existe uma só maneira de conceituar História, e sim várias, dependendo

da época em que o fato ocorreu para uma boa interpretação resultando numa melhor

compreensão do presente.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Os objetivos gerais do curso de História, deverá capacitar os alunos a:

Reconhecer algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a

sua coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no

presente e no passado;

Identificar as descendências das pessoas que pertencem à sua localidade,

quanto à nacionalidade, etnia, língua, religião e costumes, contextualizando

seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em diversos momentos

históricos nacionais;

Identificar as relações de poder estabelecidas entre a sua localidade e os

demais centros políticos, econômicos e culturais, em diferentes tempos;

Utilizar diferentes fontes de informação para leituras críticas;

Valorizar as ações coletivas que repercutem na melhoria das condições de

vida das localidades;

Compreender o conceito de tempo histórico, dimensionando-o em diferentes

instâncias ( tempo biológico, psicológico, institucionalizado );

Desenvolver a formação da cidadania, numa perspectiva eu indivíduo, eu

elemento de um grupo e eu outro, articulada à reflexão;

Compreender os sujeitos da história enquanto agentes de ação social.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A abordagem dos conteúdos parte da História local/Brasil para o mundo.

Serão considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da

África e da Ásia contemplando conteúdos de História do Paraná, história e Cultura

Afro-Brasileira, africana e dos povos indígenas (cumprimento das Leis nºs

13.381/01, 10.639/03 e 11.645/08).

Através dos conteúdos básicos, desenvolver a análise das temporalidades

(mudanças, permanências, simultaneidades...) e das periodizações, pois as

necessidades dos sujeitos estão ligadas com a orientação do tempo. Essas

necessidades fazem com que os sujeitos busquem no passado respostas para

questões do presente. A metodologia utilizadas deve assim instituir uma

racionalidade e um sentido para a relação passado/presente que os sujeitos já

trazem para sua vida prática cotidiana. Oportunizar o confronto de interpretações e

documentos históricos para que os estudantes formulem ideias históricas próprias e

sejam capazes de expressá-las.

Os conteúdos trabalhados colocarão a prova as capacidades de pensamento dos

alunos, despertando a sua curiosidade, para que eles assumam a posição de

perguntadores, questionadores e explicadores da realidade histórica.

Valorizar o conhecimento do aluno, questionando-o sobre o tema em debate e

esclarecendo suas dúvidas.

Utilizar fontes diversas de informações, propondo abordagem sobre um mesmo

tema e confrontar os dados obtidos.

Trabalhar com documentos históricos como objetos, vestimentas, textos, vídeos e

outros para coleta e utilização de dados.

Considerar o modo de vida e os costumes locais, promovendo estudos, reflexões e

análises sobre essa diversidade: questões da História e Cultura da África e

afrodescendentes e indígenas.

Propor problematizações e atividades que valorizem os diferentes ritmos de

aprendizagem, com momentos de estudos individuais e coletivos;

Solicitar resumos e relatórios de determinados temas e/ou aulas expositivas;

Utilizar textos históricos complementares e os relacionados aos Desafios

Educacionais Contemporâneos visando a leitura, interpretação e argumentação do

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tema em foco;

Promover excursões e visitas orientadas, principalmente a locais que remetem à

Historia do Paraná ( cidades históricas, museus, monumentos), contemplando os

conteúdos concernentes e a Lei 13.381/01.

Propor pesquisas bibliográficas, mini aulas, dramatizações, histórias em quadrinhos,

peças teatrais para complemento do tema estudado, o desenvolvimento da

expressão e a autonomia dos alunos, inclusive em temas e conteúdos dos Desafios

Educacionais Contemporâneos e os previstos nas Leis Nºs 10.639/03 e 11.645/08.

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de História deverá ser diagnóstica, proporcionando ao

professor e ao aluno, a possibilidade de reavaliar as práticas desenvolvidas a fim de

identificar lacunas no processo de ensino-aprendizagem, bem como planejar e

propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constadas,

evitando-se assim os processos de exclusão que ocorreriam se esta fosse de modo

classificatório.

Assim, a avaliação será global e constante, com critérios específicos estabelecidos

para cada metodologia e/ou atividade. Revisões e recuperação de conteúdos serão

paralelos e deverá ocorrer intra e extra sala de aula com o propósito de atingir

positivamente aos alunos em defasagem com o conteúdo não assimilado e ao

mesmo tempo cristalizar a aprendizagem já alcançada, num processo contínuo e

serão utilizados os seguintes instrumentos:

-Atividades individuais e/ou em grupos;

-Confecção de cartazes;

-Confecção, análise e interpretação de mapas e maquetes;

-Confecções de painéis;

-Apresentação de seminários;

-Avaliação escrita ou oral, objetiva ou subjetiva;

-Avaliação de atividades no caderno;

-Leitura, interpretação e análise de textos historiográficos;

-Produção de narrativas históricas;

-Pesquisas bibliográficas e biográficas;

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-Sistematização de conceitos históricos.

Ao final dos trabalhos de História é desejável que os alunos tenham condições de identificar

processos históricos, reconheçam criticamente as relações de poder neles existentes e

sejam capazes de intervir no mundo histórico em que vivem, de modo a se fazerem sujeitos

da própria história.

CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

6º ANO

RELAÇÕES DE

TRABALHO.

RELAÇÕES DE

PODER.

RELAÇÕES

CULTURAIS

A experiência humana no

tempo.

Os sujeitos e suas

relações com o outro no

tempo.

As culturas locais e a

cultura comum.

1.Conhecer o passado.

-O que a História nos conta.

-Como interpretar a História.

2.Origens da Terra e das culturas

humanas.

-Origens da Terra e das espécies.

-Sociedades: história e cultura.

3.As primeiras sociedades

humanas.

-As primeiras sociedades

humanas.

-Pré-História na América.

4.África na antiguidade.

-Os egípcios.

-Outros povos africanos.

5.Impérios do Oriente.

-Povos da Mesopotâmia.

-Os persas.

-Povos da China, Índia e Japão.

6.Hebreus e fenícios.

-Os hebreus.

-Os fenícios.

7.Grécia antiga.

-Os gregos.

-Guerras da Grécia antiga,

8.Roma antiga.

-Os romanos.

O fim do Império Romano.

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76

7º ANO RELAÇÕES DE

TRABALHO

RELAÇÕES DE

PODER

RELAÇÕES

CULTURAIS

As relações de

propriedade.

A constituição histórica do

mundo do campo e do

mundo da cidade.

As relações entre o

campo e a cidade.

Conflitos e resistências e

produção cultural

campo/cidade.

A Idade Média no Oriente.

-O Império Romano do Oriente.

-O mundo Árabe na Idade

Média.

A Idade Média no Ocidente.

-A Europa após a queda de

Roma.

-O sistema feudal.

Crise do sistema feudal.

-A sociedade se transforma.

-A crise do século XIV.

Transição para o sistema

capitalista.

-A expansão marítima europeia.

-O Absolutismo monárquico.

-O mercantilismo.

Novas formas de pensar.

-Renascimento cultural.

-As reformas religiosas.

Povos da América e da África.

-Povos americanos: Astecas,

Maias e Incas.

-Povos africanos.

Colonização do Brasil.

-O processo de colonização.

-Os conflitos da colonização.

-Índios e europeus: choque

cultural.

-Quilombos e quilombolas.

Colonizações espanhola e

inglesa.

-A América espanhola.

-A América inglesa.

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77

8º ANO RELAÇÕES DE

TRABALHO

RELAÇÕES DE

PODER

RELAÇÕES

CULTURAIS

Historia das relações da

humanidade com o

trabalho.

O trabalho e a vida em

sociedade.

O trabalho e as

contradições da

humanidade.

Os trabalhadores e as

conquistas de direito.

POVOS, MOVIMENTOS E

TERRITÓRIO NA AMÉRICA

PORTUGUESA.

- Africanos no Brasil: dominação

e resistência.

- A marcha da colonização na

América portuguesa.

- A sociedade mineradora.

REVOLUÇÕES NA EUROPA E

NA AMÉRICA.

- A revolução inglesa.

- A Revolução Industrial.

- Iluminismo.

- A formação dos Estados

Unidos.

- A Revolução Francesa.

- A Era Napoleônica.

INDEPENDÊNCIAS NA

AMÉRICA.

- Independências: Haiti e

América.

- A emancipação política do

Brasil.

- O reinado de D. Pedro I: uma

cidadania limitada.

- Regências: a unidade

ameaçada.

BRASIL E ESTADOS UNIDOS

NO SÉCULO XIX.

- O reinado de D Pedro II: a

modernização e imigração.

- Abolição e República.

- Os EUA no século XIX.

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78

9º ANO

RELAÇÕES DE

TRABALHO

RELAÇÕES DE

PODER

RELAÇÕES

CULTURAIS

A constituição das

instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e

Revoluções.

Imperialismo e nacionalismo no

século XIX.

-O liberalismo na Europa.

-O liberalismo nos EUA.

O capitalismo no século XIX.

-A emancipação política do

Paraná.

-A economia ervateira no Paraná.

-O mundo em transformação.

-As rivalidades entre as nações.

-A Primeira Guerra Mundial.

Capitalismo em xeque.

-Socialismo: A voz dos operários.

-Revolução socialista na Rússia.

-O período entreguerras.

A guerra divide o mundo em dois

blocos.

-A Segunda Guerra Mundial.

-A Guerra Fria.

O Brasil na Era Vargas.

-A crise das oligarquias.

-Entre a ditadura e a democracia.

Ditadura e democratização no

Brasil.

-A política desenvolvimentista.

-Os militares no poder.

-A redemocratização do Brasil.

Mundo multipolarizado.

-O mundo após a Guerra Fria.

-Desafios da nova ordem mundial.

Perspectivas do Brasil

contemporâneo.

-Tempos de estabilidade.

-Avanços sociais.

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79

ENSINO MÉDIO

SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º série

-Relações de

trabalho.

-Relações de poder.

-Relações culturais.

-Trabalho escravo, servil,

assalariado e o trabalho

livre.

-Conceito de trabalho.

-A transição do trabalho

escravo para o trabalho

assalariado.

-A Revolução Industrial

-O Estado no mundo antigo e

no medieval.

-Relações de

trabalho.

-Relações de poder

-Relações culturais.

-Urbanização e

industrialização

-O Estado e as relações

de poder.

-O mundo do trabalho em

diferentes sociedades

-Urbanização e industrialização

do Paraná.

-Teoria geral do Estado

-A formação do Estado

Brasileiro.

-Relações de

trabalho.

-Relações de poder.

-Relações culturais.

-Os sujeitos, as revoltas e

as guerras

-Movimentos sociais,

políticos e culturais e as

guerras e as revoluções.

-O renascimento comercial e o

renascimento urbano.

-O processo de colonização e o

capitalismo comercial.

*A Revolução Industrial e a

formação das primeiras

organizações de trabalhadores

*Os sindicatos.

*O Movimento operário no

Brasil.

-Relações de

trabalho.

-Relações de poder

-Relações culturais

-Cultura e religiosidade.

*Relações de dominação e

resistência nas sociedades

gregas e romanas.

Antiguidade: mulheres, plebeus

e escravos:

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-As mulheres na sociedade

grega

-A luta por direitos da plebe na

sociedade romana

-As revoltas dos escravos

2º série -Relações de

trabalho.

-Relações de poder

-Relações culturais

-O Estado e as relações

de poder;

-Cultura e religiosidade.

-América Colonial Espanhola e

Inglesa;

-Iluminismo;

-Atividade Mineradora,

sociedade mineradora colonial,

revoltas reivindicatórias –

Pecuária e mineração no

Paraná;

-Revolução inglesa;

-Independência das 13

colônias inglesas da América

do Norte;

-Revolução Francesa;

-Independência das Colônias

Espanholas, do Brasil na

América do Sul e Emancipação

política do Paraná – Revolução

Federalista e do Contestado;

-Revolução Industrial;

-Movimentos do século XIX:

Liberalismo, Nacionalismo,

Anarquismo, Socialismo e

Unificações;

-Ampliação das fronteiras,

Guerra da Secessão e o

Imperialismo Norte Americano

na América Latina;

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81

-Período Imperial brasileiro (1º

Reinado, Período Regencial e

2º Reinado – Paraná em

relação da Guerra do

Paraguai);

-Imperialismo e

Neocolonialismo na África e

Ásia;

-Transformações

Socioeconômicas no Brasil

Imperial do Século XIX

(Industrialização, atividades

agropecuaristas e extrativistas,

Imigração e Abolição);

-Economia Paranaense – Erva-

Mate, Café (Norte Velho,Norte

Novo, e Norte Novíssimo) e

Madeira;

-Desenvolvimento das ideias e

do processo de Proclamação

da República no Brasil.

-História local e regional.

-O meio-ambiente (legislação

brasileira, degradação de rios,

florestas e fauna);

-A questão agrária no Brasil

(Lei de terras de 1850 e a

estrutura fundiária brasileira);

-Movimentos de luta pela terra

no Brasil (MST – antecedentes

e dissidentes).

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3º série -Relações de

trabalho.

-Relações de poder

-Relações culturais

- Os sujeitos, as revoltas

e as guerras;

-Movimentos sociais,

políticos, culturais; as

guerras e revoluções.

-Primeira Guerra Mundial;

-Período entre guerras:

Revolução Russa, Crise Cíclica

do Capitalismo de 1929 e

Os Estados Totalitários

Europeus;

-República da Espada (1889 a

1891), República Velha, Das

Oligarquias ou do Café com leite

(1891 a 1930) e o Movimento

Paranista no Paraná;

-A Segunda Guerra Mundial. A

Imigração japonesa no Paraná;

-Período Getulista no Brasil. O

Paraná: Companhias de

Colonização, Guerra do

Porecatu e Criação do Estado

do Iguaçu;

-Brasil democracia e ditadura:

República populista democrática

(1946 a 1964) Companhias de

povoamento e Reforma Agrária

no Oeste do Paraná, República

da Ditadura ou Regime Militar

(1964 a 1985) e República da

Redemocratização (1985 a

2009);

-A geopolítica bipolar do após

guerra: Desenvolvimento da

Guerra Fria e seus

desdobramentos na Europa,

Ásia, África (descolonização) e

América Latina. Os conflitos

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regionais no período de

desenvolvimento da Guerra Fria;

-A geopolítica multipolar: Crise

política e econômica do

Socialismo Russo e seus

desdobramentos.

Desenvolvimento da

Globalização e seus efeitos

políticos, econômicos, militar,

socioculturais e ambientais.

-Paraná na atualidade: Disputas

pela terra, movimentos sociais,

movimento quilombola

paranaense, as condições

socioeconômicas dos indígenas

paranaenses, cultura, festas e

manifestações artísticas

paranaenses;

-História local e regional;

-Questão da cultura afro-

brasileira (Paraná e Brasil);

-A mídia brasileira – a questão

da regulamentação da mídia.

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REFERÊNCIAS

PARANA, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Historia

para a Educação Básica . Curitiba – Paraná. 2008

PARANA, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Historia para

a Educação Básica . Curitiba – Paraná. Paraná/2008 Livro Didático Público:História

Sociedade & Cidadania. Boulos Junior. Alfredo -São Paulo: FTD, 2009.

Panazzo, Silvia; Vaz, Maria Luisa. Jornadas. História. 2ª Ed – São Paulo; Saraiva,

2012.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96

Deliberação 07/99

Parecer CEE/CEB Nº 130/10

Instrução 08/11 SUED/SEED

Instrução 09/11 SUED/SEED

Lei nº 13.381/01. Governo do Estado. Paraná.

Lei nº 10.639/03. Presidência da República. Brasília.

Lei nº 11.645/08. Presidência da República. Brasília.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A disciplina de Língua Portuguesa só passou a existir nos currículos escolares

brasileiros tardiamente, nas últimas décadas do século XIX, depois de já há muito

organizado o sistema de ensino, e o processo de formação do professor para tal

disciplina só teve inicio nos anos 30 do século XX.

Em meados do século XVIII, a Reforma Pombalina torna obrigatório o ensino de

Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. O ensino da Língua Portuguesa foi

incluído no currículo sob as formas das disciplinas Gramática, Retórica e Poética,

abrangendo esta a Literatura, quase um século após – em 1837. Somente no século

XIX, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português e, em 1871 foi

criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de Português.

O ensino manteve a sua característica elitista ate meados do século XX quando

houve uma improvisada democratização, com a ampliação de vagas, eliminação dos

exames de admissão, entre outros fatores. É nessa época que se intensifica o

processo de depreciação da profissão docente.

Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das praticas

discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua materna chegaram

ao Brasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente à

pedagogia tecnicista, geradora de um ensino baseado na memorização.

No que tange ao ensino de literatura, vigorou, até meados do século XX, a

predominância do cânone. Para esse ensino, baseado na Antiguidade Clássica, o

principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias. A partir

dos anos 70, com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário,

restringir apenas ao 2º grau.

A partir dos anos 80, os estudos linguísticos mobilizaram os professores para a

discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para a reflexão sobre o

trabalho realizado nas salas de aula.

A proposta do Currículo Básico do Paraná, da década de 1990, fundamentou-se em

pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social da linguagem.

Pretendia-se uma pratica pedagógica que enfrentasse o normativismo e o

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estruturalismo e, na literatura, uma perspectiva de analise mais aprofundada dos

textos, bem como a proposição de textos significativos e com menos ênfase na

conotação moralista.

Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua Portuguesa, os Parâmetros

Curriculares Nacionais, do final da década de 90, também fundamentaram a

proposta para a disciplina nas concepções interacionistas ou discursivas, propondo

uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita.

Nessa perspectiva, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão

sobre o ensino de língua e literatura requerem novos posicionamentos em relação

às praticas de ensino, seja pela discussão critica dessas praticas, seja pelo

envolvimento direto dos professores na construção de alternativas.

Quanto aos fundamentos teórico-metodológicos, o domínio da língua, oral ou escrita,

é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem

se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha

ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la

percebemos a responsabilidade de garantir a todos os nossos educandos o acesso

aos saberes linguísticos, necessários para o exercício da cidadania.

A língua é um sistema de signos linguísticos históricos e sociais que possibilita ao

homem significar o mundo e a realidade, em um espaço de interação social. Muitos

estudos e teorias foram e continuam sendo desenvolvidas nesse importante ramo de

conhecimento, entre os mais atuais, estão os estudos do teórico russo Mikhail

Michailovicht Bakhtin, teorias como da estética da recepção defendida por H.R.

Jauss e Hans Kugler, ou outras que se orientam em análises do discurso, as quais

deverão orientar nosso plano. É baseado nos estudos de Bakhtin que a língua será

vista como uma atividade que se realiza historicamente entre sujeitos, configurada

num espaço de interação entre os mesmos, num conjunto aberto e múltiplo de

práticas sócio-interacionais, orais e escritas, deixando para segundo plano,

conteúdos que se baseiam unicamente em teorias linguísticas e praticas normativas

tradicionais aplicadas ao estudo gramatical ou alheios ao contexto social o qual está

sendo apresentado e/ou discutido.

Baseado nessa perspectiva e visto que nossos alunos encontram dificuldades na

compreensão de textos, na leitura e na organização de ideias, orais ou escritas,

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procuramos desenvolver esse planejamento de modo que contemple os conteúdos,

juntamente com as metodologias necessárias, para atender a essas dificuldades. É

discursivamente, que procuraremos desenvolver a possibilidade de plena

participação social através da língua, a construção de diferentes visões de mundo e

a produção do conhecimento.

Acreditamos que o domínio da língua, oral ou escrita, é fundamental para a

participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem

acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões

de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la percebemos a

responsabilidade de garantir a todos os nossos educandos o acesso aos saberes

linguísticos, necessários para o exercício da cidadania.

Além disso, as ciências humanas desenvolveram a análise da formação,

consolidação e superação das estruturas objetivas do humano na sua subjetividade

e nas suas relações sociais. Dessa forma, a linguagem é vista como fenômeno

social, pois nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os

homens.

No ambiente escolar, a racionalidade se exercita com a escrita, de modo que a

oralidade, em alguns contextos educacionais, não é muito valorizada; entretanto, é

rica e permite muitas possibilidades de trabalho a serem pautadas em situações

reais de uso da fala e na produção de discursos nos quais o aluno se constitui como

sujeito do processo interativo. Portanto o objeto de estudo da disciplina se direciona

nas diversas práticas discursivas englobando a oralidade, a escrita, a leitura e outras

variações.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Conduzir o aluno à prática social do discurso através da leitura (oralidade),

interpretação e escrita, permeando o ensino com as mais diversas maneiras

didáticas e metodológicas em que o levam a esse propósito. Um propósito de

inserção do cidadão à realidade da qual ele é participante; à vida social e

profissional em que ele será/está inserido.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

No processo de ensino-aprendizagem, é importante ter claro que quanto maior o

contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se tem

de entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo. A ação

pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em

atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e escrita,

bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações. Desse modo,

sugere-se um trabalho pedagógico que priorize as práticas sociais.

O ato de ler, ouvir, compreender, falar e escrever são atividades necessárias na

nossa relação com os outros e o mundo. Assim, através do desenvolvimento da

oralidade, do uso adequado das estruturas gramaticais, da fluência na leitura, da

coerência na exposição de ideias, o aluno poderá dominar o português padrão

prestigiado pela sociedade, produzindo-o nas diferentes situações de uso da

linguagem que a vida lhe exigir. Se a escola, constitucionalmente, é democrática e

garante a socialização do conhecimento, deve, então, acolher alunos

independentemente de origem quanto à variação linguística de que dispõem para

sua expressão e compreensão do mundo.

A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma como ponto de

partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover situações que os

incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade de linguagem que eles empregam

em suas relações sociais, mostrando que as diferenças de registro não constituem,

científica e legalmente, objeto de classificação e que é importante a adequação do

registro nas diferentes instâncias discursivas.

Devemos lembrar que a criança, quando chega à escola, já domina a oralidade, pois

cresce ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas, das narrativas, dos

causos contados no seu grupo social, do diálogo dos falantes que a cercam ou até

mesmo pelo rádio, TV e outras mídias.

Na oralidade: atividades que ofereçam condições ao aluno de falar com fluência

em situações formais, adequando a linguagem conforme as circunstâncias

(interlocutores, assunto intenções), aproveitando os imensos recursos expressivos

da língua e, principalmente, praticando e aprendendo a convivência democrática,

tanto pelo direito à expressão quanto pelo reconhecimento do mesmo direito ao

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outro.

Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção acontece

determinam o texto. Antunes (2003) salienta a importância de o professor

desenvolver uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma escrita que

tenha um destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que será escrito,

tendo visto que “a escrita, na diversidade de seus usos, cumpre funções

comunicativas socialmente específicas e relevantes” (ANTUNES, 2003, p. 47).

Além disso, cada gênero discursivo tem suas peculiaridades: a composição, a

estrutura e o estilo variam conforme se produza um poema, um bilhete, uma receita,

um texto de opinião ou científico. Essas e outras composições precisam circular na

sala de aula em ações de uso, e não a partir de conceitos e definições de diferentes

modelos de textos.

O aperfeiçoamento da escrita se faz a partir da produção de diferentes gêneros, por

meio das experiências sociais, tanto singular quanto coletivamente vividas. O que se

sugere, sobretudo, é a noção de uma escrita como formadora de subjetividades,

podendo ter um papel de resistência aos valores prescritos socialmente. A

possibilidade da criação, no exercício desta prática, permite ao educando ampliar o

próprio conceito de gênero discursivo.

Na leitura: atividades que privilegiem o contato do aluno com textos de estruturas e

temas variados, propiciando a esse aluno o desenvolvimento de uma atitude crítica

que o leve a perceber o sujeito presente nos textos, assim como, os implícitos, os

pressupostos e as ideologias. É importante que o aluno se familiarize com

diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais, tais como: notícias,

crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propaganda,

charges, romances, contos, quadrinhos, enfim, textos lúdicos, jornalísticos,

didáticos, científicos, literários, entre outros que estão presentes no cotidiano.

Na escrita: atividades que observem a noção de interlocutor, o qual condicionará

parte da linguagem, o assunto e a maneira de expô-lo. Também, que levem em

consideração as diferenças entre a linguagem oral e a escrita, exigindo-se na

escrita a unidade temática e a coesão entre as partes, a concisão, além do respeito

à apresentação formal. Destacando-se atividades que levem o aluno a ampliar sua

capacidade discursiva em atividade de uso da língua como por exemplo:

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90

argumentação, situacionalidade, intertextualidade, informatividade, referenciação,

concordância, regência, formalidade e informalidade.

Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e indígena incluirão

diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da

população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da

história da África e dos africanos (conforme Lei 10639/03), a luta dos negros e dos

povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio

na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas

social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil em conformidade com a

Lei 11645/08. O meio ambiente e sua influência será abordado durante o ano todo

através de textos e interpretações referentes ao assunto, conforme a Lei 979599.

Alunos portadores de necessidades especiais serão atendidos de forma individual

através de adaptação curricular sempre que se fizer necessário.

Desenvolver no aluno a prática social do discurso através da leitura de textos

diversos (verbais e não verbais): livros, jornais, revistas, anúncios, ensaios, tiras,

charges, cartuns, manuais, HQ, etc. Tudo isso em papel impresso ou em telas de

aparelhos multimídias.

Quando o aluno lê uma notícia de jornal ou assiste a um noticiário televisivo iremos

abordar o texto jornalístico, por exemplo. Em cada modalidade será trabalhado o

gênero, incluindo, é claro, o literário e hoje o gênero digital.

As aulas serão expositivas, em que expõe-se as características do gênero após

terem contato com o texto (leitura). Em seguida dar-se-á um debate temático e, na

sequência, aplicação na prática das características na criação ou recriação do tema

desenvolvido dentro do gênero em questão. Abordar-se-á a gramática e a ortografia

bem como as variantes linguísticas na construção do texto, visando a sintaxe e a

semântica.

AVALIAÇÃO

Entendendo a avaliação como um processo contínuo e diagnóstico do ensino-

aprendizagem, fomentador da compreensão do ser humano em sua totalidade

podendo afirmar que ela apresenta o instrumento de reflexão, diagnose,

realimentação e o ponto de partida para uma ação voltada para o homem concreto.

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91

Sendo assim, a avaliação precisa ser formativa, acompanhar o processo de ensino-

aprendizagem de modo que se obtenham informações que possibilitem uma tomada

de decisão dos agentes envolvidos.

A avaliação deve ser contínua, e não submeter o aluno a uma só oportunidade de

aferição; deve consistir em julgamento constante das práticas pedagógicas

desenvolvidas, objetivando, constantemente, a superação dos problemas

identificados e a efetivação da aprendizagem.

Sob essa perspectiva, de acordo com as Diretrizes:

• Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca

informal de ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de

adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da

produção oral.

• Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a

compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,

relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de

posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor

em textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas,

o argumento principal, entre outros.

• Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de

produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito

são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação.

• Análise Linguística: é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta em

todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, nessa prática

pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam ser

avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem

compreender esses elementos no interior do texto.

Aos conteúdos programáticos dar-se-á oportunidade de resgate da aprendizagem de

forma paralela e contínua, beneficiando o aluno no seu desenvolvimento.

Espera-se que o aluno possa identificar as informações principais do texto e suas

características; organizar textos considerando os aspectos estruturais: ler com

influencia, entoação e ritmo de modo que obtenha condições de compreender e

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solucionar as atividades propostas para a prática social do discurso.

As notas serão somativas contemplando os aspectos essenciais do discurso.

Sempre que o resultado se mostrar insatisfatório se fará a recuperação paralela, a

qual será sobre o conteúdo trabalhado e avaliado nos mais diversos aspectos.

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

Serão utilizados os seguintes instrumentos avaliativos:

Testes objetivos e subjetivos, conforme o caso:

Testes orais individuais e em grupo;

Atividades avaliativas contínuas;

Seminários e encenações;

Produção textual.

CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

6º ANO

Discurso como

prática social

LEITURA

Temas do texto.

Interlocutor.

Finalidade.

Argumentos do texto.

Discurso direto e indireto.

Elementos composicionais do

gênero.

Léxico.

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão,

negrito), figuras de linguagem;

Leitura de texto de gêneros

diversos.

Texto verbal e não verbal;

Gêneros textuais; estudo do

vocabulário; objetivo da

leitura.

GRAMÁTICA

A frase.

Frase, contexto e entonação;

Tipos de frase (declarativa,

interrogativa, exclamativa,

imperativa).

Pontuação (travessão, dois-

pontos).

Fonemas e letras

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93

Processo de formação de

palavras.

Acentuação gráfica.

Ortografia.

Concordância verbal/nominal.

ESCRITA

Contexto de produção.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Informatividade.

Argumentatividade.

Discurso direto e indireto.

Elementos composicionais do

gênero.

Divisão do texto em

parágrafos.

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão,

negrito), figuras de linguagem;

Processo de formação de

palavras.

Acentuação gráfica.

Ortografia.

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE:

Tema do Texto.

Finalidade.

Argumentos.

Papel do locutor e interlocutor.

Sílaba.

Verbo.

Substantivo.

Adjetivo.

Concordância nominal.

Palavras e expressões que

indicam tempo.

Os marcadores de lugar.

Antônimos.

Linguagem poética.

Acentuação.

Ortografia.

PRODUÇÃO DE TEXTO:

Contos de fadas.

Relatos de histórias antigas

Resenhas de filmes de

ficção.

Contos de ficção científica.

Desenhos livres

acompanhados de legendas.

Criação de poema.

Relato ou carta formal.

Entrevista e transcrição.

Carta informal.

Guia de informações.

EXPRESSÃO ORAL:

Depoimento.

Contação de piada.

Leitura em voz alta.

Locução de rádio e/ou

televisão.

Relatos de experiências.

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Elementos extralinguísticos:

entonação, pausa, gesto.

Adequação do discurso ao

gênero turnos de fala.

Variações linguísticas.

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição,

recursos semânticos.

Debate.

Leitura de poemas.

Entrevista e apresentação

oral.

Mesa redonda.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

7º ANO

Discurso como

prática sócia

l

LEITURA

Tema do texto.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Argumentos do texto.

Contexto de produção.

Intertextualidade.

Informações implícitas e

explícitas.

Discurso direto e indireto.

Elementos composicionais do

gênero.

Repetição proposital de

palavras.

Léxico.

Ambiguidade.

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão,

negrito), figuras de linguagem.

*Elementos da narrativa.

*Compreensão e

interpretação de textos

diversos.

*Produção de textos

diversos.

*Argumentação.

*Cartum e história em

quadrinhos.

*Verbo (regulares e

irregulares, estrutura, formas

nominais, locuções verbais).

*Modos verbais.

*Tempos verbais.

*Advérbio.

*Semântica e discurso.

*ortografia.

*Compreensão e

interpretação de textos

diversos.

*Produção de textos

diversos.

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95

ESCRITA

Contexto de produção.

Interlocutor.

Finalidade do texto.

Informatividade.

Discurso direto e indireto.

Elementos composicionais do

gênero.

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão,

negrito), figuras de linguagem.

Processo de formação de

palavras.

Acentuação gráfica.

Ortografia.

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto.

Finalidade.

Papel do locutor e interlocutor.

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausa, gestos,

etc..

Adequação do discurso ao

gênero.

Turnos de fala.

Variações linguísticas:

coesão, coerência, gírias.

*Poesia.

* Morfossintaxe.

*Revisão das classes

gramaticais.

*Sujeito e predicado.

*Semântica e discurso.

*Acentuação das palavras

(Novo Acordo Ortográfico).

*Anúncio publicitário.

*Concordância verbal.

*Verbo de ligação e

predicativo do sujeito.

*Preposições.

* Acentuação gráfica.

*Adjunto adnominal.

*Adjunto verbal.

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SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

8º ANO

Discurso como

prática social

LEITURA

Conteúdo temático.

Interlocutor.

Intencionalidade do texto.

Argumentos do texto.

Contexto de produção.

Intertextualidade.

Vozes sociais presentes no

texto.

Elementos composicionais do

gênero.

Relação de causa e

consequência entre as partes

e elementos do texto.

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão e

negrito).

Semântica: operadores

argumentativos; ambiguidade;

sentido figurado; expressões

que denotam ironia e humor

no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático.

Interlocutor.

Intencionalidade do texto.

Informatividade.

Substantivo, artigo, adjetivo,

numeral, pronome,

advérbio, preposição,

interjeição (marcas

linguísticas).

Verbos regulares e

irregulares.

Vozes verbais na construção

do texto.

Comparação, metáfora,

personificação, hipérbole,

antítese, catacrese.

Formação do modo

imperativo, elementos

extralinguísticos no texto.

Produção de textos ,

poesias, crônicas.

Continuar histórias.

Ortografia, homônimos,

transformação de frases,

sinonímia.

Discurso direto e indireto,

denotação e conotação.

Dramatização, realização de

ficha de leitura.

Apresentação de poesias,

comentários de textos lidos.

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Contexto de produção.

Intertextualidade.

Vozes sociais presentes no

texto.

Elementos composicionais do

gênero.

Relação de causa e

consequência entre as partes

e elementos do texto.

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos

como aspas, travessão,

negrito.

Concordância Verbal e

nominal.

Papel sintático e estilístico

dos pronomes na

organização, retomadas e

sequenciação do texto.

Semântica: - operadores

argumentativos; -

ambiguidade; - significado das

palavras; - sentido figurado; -

expressões que denotam

ironia e humor no texto.

ES ESCRITA

Conteúdo temático.

Interlocutor.

Intencionalidade do texto.

Informatividade.

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Contexto de produção.

Intertextualidade.

Vozes sociais presentes no

texto.

Elementos composicionais do

gênero.

Relação de causa e

consequência entre as partes

e elementos do texto.

Marcas linguísticas:

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos

como aspas, travessão,

negrito.

Concordância verbal e

nominal.

Papel sintático e estilístico

dos pronomes na

organização, retomadas e

sequenciação do texto.

Semântica: - operadores

argumentativos; -

ambiguidade; - significado das

palavras; - sentido figurado; -

expressões que denotam

ironia e humor no texto.

ORALIDADE

Conteúdo temático.

Finalidade.

Argumentos.

Papel do locutor e interlocutor.

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Elementos extralinguísticos:

entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausa.

Adequação do discurso ao

gênero.

Turnos de fala.

Variações linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição.

Elementos semânticos.

Adequação da fala ao

contexto (uso de conetivos,

gírias, repetições, etc...).

Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e

escrito.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

9º ANO

Discurso como

prática social.

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Discurso ideológico presente

no texto;

Vozes sociais presentes no

texto;

Elementos composicionais do

gênero;

Relação de causa e

Marcas linguísticas no texto -

substantivo, adjetivo, verbo,

artigo, numeral, advérbio,

conjunção preposição,

pronome, interjeição.

Elemento composicionais

contextualizados -

metáfora. Comparação ,

metonímia, catacrese,

hipérbole, antítese,

eufemismo, ironia,

Relação entre as partes e

elementos do texto

Relação ao espaço, tempo

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100

consequência entre as partes

e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no

texto;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos

como aspas, travessão e

negrito;

Semântica: -operadores

argumentativos, -polissemia, -

expressões que denotam

ironia e humor no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático.

Interlocutor.

Intencionalidade do texto.

Informatividade.

Contexto de produção.

e elementos do texto

Disposição dos termos na

composição de uma oração

Termos com os quais

designa-se qualidades

concretas ou abstratas.

A semântica e a

interpretação textual

Processos mais correntes na

língua portuguesa para a

criação de palavras.

O texto lírico e sua

composição.

Textos ficcionais,

argumentativos,

informativos, etc.

Ortografia, paragrafação,

pontuação, elementos

coesivos, concordância

verbo-nominal, acentuação

gráfica, etc.

ENSINO MÉDIO

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

1ª série Comunicação.

Fonologia.

Ortografia.

Estrutura e

formação de

palavras.

Emprego das

Elementos da comunicação.

Processos da comunicação.

Sons e compreensão das

unidades mínimas das

palavras.

Acentuação gráfica.

Palavras e suas unidades

Linguagens verbais e não

verbais.

Variações linguísticas.

Fonema, letra, dígrafo,

encontro consonantal, encontro

vocálico, a palavra quanto ao

número de sílabas e a posição

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101

palavras no

contexto.

Figuras de

linguagem.

Língua portuguesa.

Literatura.

Trovadorismo.

Humanismo.

Classicismo.

Quinhentismo

brasileiro.

Barroco em

Portugal e no

Brasil.

Arcadismo em

Portugal e no

Brasil.

Redação.

significativas (formação e

estrutura).

Conotação e denotação.

Classificações de expressões

e interpretações no contexto.

Origem da língua portuguesa.

Conceito - Literatura.

Gênero literário.

Contexto histórico-cultural.

Composição de textos e

interpretações.

da sílaba tônica.

Dificuldades quanto ao

emprego da acentuação gráfica

e suas regras.

Composição e derivação de

palavras.

Tipos de morfemas grego e

latinos.

Palavras no sentido figurado e

sentido significativo no

contexto.

As várias classificações das

figuras de linguagem no

contexto.

Histórico da formação da

língua portuguesa.

Texto literário e não literário.

Classificações dos gêneros

literários.

Cantigas líricas e satíricas;

autores e obras.

Poesia, prosa, teatro, autores e

obras.

A lírica e a épica camoniana.

Manifestações literárias no

Brasil.

Características, autores e

obras.

Características, autores e

obras.

Interpretar e analisar textos

buscando o conhecimento

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102

sobre coerência e coesão

textual.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

2ª série

Romantismo

Revisão.

Realismo e

Naturalismo

Revisão.

Simbolismo e

Parnasianismo.

Afro descendente.

Redação.

Contexto histórico-cultural.

Classes gramaticais.

Contexto histórico-cultural.

Sintaxe e períodos

compostos.

Contexto histórico-cultural.

Leitura e interpretação

musical.

Composição de texto.

Poesia, prosa, teatro, autores e

obras.

Classificações e

aprofundamento do

conhecimento gramatical.

Características, autores e

obras.

Tipos de sujeitos e predicados

Coordenação e subordinação.

Características, autores e

obras.

Questão racial e sua influência

na literatura brasileira.

Analisar e compor textos

procurando manter coerência

e coesão textual.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

3ª série

Pré-modernismo

no Brasil.

Modernismo em

Portugal e no

Brasil.

Sintaxe.

Revisão.

Modernismo

brasileiro.

Regionalismo

Contexto histórico-cultural.

Período simples e composto.

Gramática e suas regras.

Primeira e segunda fases.

Movimentos regionalistas

literários.

Terceira fase.

Regências.

Crônicas e Concretismo.

A literatura na atualidade.

Origem , consequências,

autores e obras.

Características, autores e

obras.

Semana de Arte Moderna.

Revisão e aprofundamentos

gramaticais

Pontuação e colocação

pronominal.

Características, autores, e

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103

literário.

Modernismo

brasileiro.

Revisão.

Tendências

literárias.

Literatura

Brasileira

contemporânea.

Revisão.

Redação.

Afro descendente.

Concordâncias.

Compor, analisar, interpretar.

Escritores negros.

obras.

Características, autores e

obras.

Características, autores e

obras.

Verbal e nominal.

Autores e obras.

Verbal e nominal.

Apresentar coerência e

coesão em textos

apresentados.

Presença e influência de afro-

descendentes na literatura

brasileira

REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba, 2008. TERRA, Ernani, CAVALLETE, Floriana Toscano. Português. Projeto Radix: Raiz do Conhecimento. 6º, 7º, 8º e 9º ano. 1ª Ed. São Paulo: Scipione, 2011. CEREJA, William Roberto. Gramática reflexiva: texto, semântica e interação. 28ª ed. São Paulo: Atual, 2005. CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar. Língua Portuguesa. Gramática reflexiva: texto e interação. 4ª ed. São P aulo, 2006. www.diadiaeducação.pr.gov.br

www.mundonegro,com.br

www.casadeculturadamulhernegra.org.br

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104

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – MATEMÁTICA

FUNDAMENTOS TÉORICOS DA DISCIPLINA

A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade, pois surgiu da

necessidade do homem no cotidiano e foi se transformando e aperfeiçoando ao

longo dos séculos.

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos

matemáticos. Há registros, classificados como álgebra elementar, feito por

babilônios por volta de 2000 a.C. Nos séculos VI e V a.C., os gregos registraram as

primeiras regras, princípios lógicos e exatidão de resultados. Pelo estudo da

Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a existência de uma

ordem universal e imutável, tanto na natureza como na sociedade.

Esta concepção perdurou até o século XVII d.C. Nesse período, desenvolveram-se a

aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria.

No século V a.C., os sofistas popularizaram o ensino da matemática, o seu valor

formativo e a inclusão de forma regular nos círculos de estudos. Números naturais,

cardinais e ordinais, fundamentado na memorização e na repetição.

Nessa época, no Egito, foi criada a biblioteca de Alexandria. Grandes sábios da

época eram ligados a esta instituição, dentre eles o grego Euclides, que foi para lá

ensinar Matemática, considerado um professor que se distinguiu por sua educação

refinada e atenta disposição, particularmente, para com aqueles que poderiam

promover o avanço das ciências matemáticas. Sem dúvida, foi um profissional que

influenciou (e influencia até os dias atuais) o ensino e a aprendizagem devido à

sistematização do conhecimento matemático de então, por volta de 330 e 320 a.C.,

na obra Elementos (CAJORI, 2007).

A Matemática se configurou como disciplina básica na formação de pessoas a partir

do século I a. C, inserida no quadrivium, ou seja, desdobrada nas disciplinas de

aritmética, geometria, música e astronomia. O ensino da geometria e da aritmética

ocorria de acordo com o pensamento euclidiano, fundado no rigor das

demonstrações. A partir do século II d.C., o ensino da aritmética teve outra

orientação e privilegiou uma exposição mais completa de seus conceitos.

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105

Já no século V d.C., início da Idade Média, até o século VII, o ensino teve caráter

estritamente religioso. A Matemática era ensinada para entender os cálculos do

calendário litúrgico e determinar as datas religiosas. Outras aplicações práticas e o

caráter empírico desse conhecimento só passaram a ser explorados no final deste

período. Entretanto, no Oriente, ocorreram produções matemáticas entre os hindus,

árabes, persas e chineses que se configuraram em importantes avanços relativos ao

conhecimento algébrico (MIORIM, 1998).

Entre os séculos VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas com o

surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino. Embora a ênfase

fosse dada ao estudo do latim, surgiram as primeiras ideias que privilegiavam o

aspecto empírico da Matemática.

Nas discussões filosóficas das universidades medievais entre os séculos X e XV, os

estudos de Matemática mantiveram-se atrelados às constatações empíricas.

Após o século XV, o avanço das navegações e a intensificação das atividades

comerciais e, mais tarde, industriais possibilitaram novas descobertas na

Matemática, cujos conhecimentos e ensino voltaram-se às atividades práticas.

O século XVI demarcou um novo período de sistematização deste conhecimento,

denominado de matemáticas de grandezas variáveis. Isso ocorreu pela forte

influência dos estudos referentes à geometria analítica e à projetiva, o cálculo

diferencial e integral, à teoria das séries e a das equações diferenciais (RIBNIKOV,

1987).

As descobertas matemáticas desse período contribuíram para uma fase de grande

progresso científico e econômico aplicado na construção, aperfeiçoamento e uso

produtivo de máquinas e equipamentos, tais como: armas de fogo, imprensa,

moinhos de vento, relógios e embarcações.

O valor da técnica e a concepção mecanicista de mundo propiciaram estudos que se

concentraram, principalmente, no que hoje chamamos Matemática Aplicada

(STRUIK, 1997, p. 158). Tal fato refletiu na modernização das manufaturas e no

atendimento às necessidades técnico-militares. O ensino da Matemática objetivava

preparar os jovens ao exercício de atividades ligadas ao comércio, arquitetura,

música, geografia, astronomia, artes da navegação, da medicina e da guerra.

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106

No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com

uma educação de caráter clássico-humanista. A educação jesuítica contribuiu para o

processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como disciplina nos

currículos da escola brasileira. Entretanto, o ensino de conteúdos matemáticos como

disciplina escolar, nos colégios jesuítas, não alcançou destaque nas práticas

pedagógicas (VALENTE, 1999).

No século XVII, a Matemática desempenhou papel fundamental para a comprovação

e generalização de resultados. Surgiu a concepção de lei quantitativa que levou ao

conceito de função e do cálculo infinitesimal. Esses elementos caracterizaram as

bases da Matemática como se conhece hoje.

A criação e o uso de máquinas industriais e artefatos mecânicos incorporaram novos

elementos aos estudos da Matemática, em virtude das relações quantitativas que se

estabeleciam para explicar os fenômenos dos movimentos mecânico e manual.

O século XVIII foi marcado pelas Revoluções Francesa e Industrial e pelo início da

intervenção estatal na educação. Com a emergente economia e política capitalista, a

pesquisa Matemática voltou-se, definitivamente, para as necessidades do processo

da industrialização.

Nos PCNEM de Matemática, o processo de ensino enfatizou o uso dessa disciplina

para resolver problemas locais e estimulou a abordagem dos temas matemáticos.

Por outro lado, este texto de Diretriz Curricular resgata, para o processo de ensino e

aprendizagem, a importância do conteúdo matemático e da disciplina Matemática. É

imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma que

“compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e

comunique ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas

matemáticos com segurança” (LORENZATO e VILA, 1993, p. 41). Para tanto, o

trabalho docente necessita emergir da disciplina Matemática e ser organizado em

torno do conteúdo matemático e, por conseguinte, se faz necessário uma

fundamentação teórica e metodológica.

Sendo assim, a partir de 2003, a SEED deflagrou um processo de discussão coletiva

com professores que atuam em salas de aula, nos diferentes níveis e modalidades

de ensino, com educadores dos Núcleos Regionais e das equipes pedagógicas da

Secretaria de Estado da Educação. O resultado desse longo trabalho conjunto passa

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107

a constituir estas Diretrizes Curriculares, as quais resgatam importantes

considerações teórico-metodológicas para o ensino da Matemática.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

O objetivo da Educação Matemática é possibilitar aos estudantes análises,

discussões, conjecturas, apropriação de conceitos, formulação de ideias,

apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos

matemáticos e de outras áreas do conhecimento, e assim assegurar a todos/as

alunos/as a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer

meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, contribuindo para o

desenvolvimento da sociedade.

O conhecimento matemático é uma fonte constante de estudo, sendo centrado na

prática pedagógica e relacionando ensino, aprendizagem a matemática.

Os alunos/as trazem para a escola conhecimentos, ideias e conceitos construídos

através das experiências que vivenciam em seu grupo sociocultural, e como a

Matemática está presente em praticamente tudo o que nos rodeia, com maior ou

menor complexidade, é necessário que o aluno/a perceba a importância de

compreender o mundo em sua volta e atuar nele.

Diante dessa realidade, a Matemática deve procurar contribuir para a valorização da

pluralidade sociocultural, criando para isso, condições para que o aluno/a

transcenda um modo de vida restrito a um determinado espaço social e se torne

ativo na transformação de seu ambiente

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os procedimentos metodológicos devem articular os conhecimentos presentes em

cada conteúdo estruturante podendo ocorrer em diferentes momentos, de forma que

significados sejam retomados e aprofundados.

Os conteúdos devem ser abordados por meio de situações contextualizadas e

próximas a realidade do aluno e, sempre que possível, associado a outras áreas do

conhecimento.

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108

Os Desafios Educacionais Contemporâneos (sexualidade, prevenção ao uso

indevido de drogas, violência) serão abordados durante todo o ano letivo,

principalmente, em estatística, interpretação de gráficos e resolução de problemas e

uma participação efetiva nas atividades pedagógicas desenvolvidas pela equipe

multidisciplinar, na Feira de Ciências e Festival de Artes e a culminância do dia

nacional da Consciência Negra.

Para atender alunos com necessidades especiais, sempre que for necessário, será

realizada adaptação curricular, a fim de atender demandas individuais.

Os métodos utilizados serão:

Aulas expositivas, dialogadas.

Análise e discussão das expressões matemáticas e gráficos.

Demonstração de equações matemáticas (fórmulas).

Interpretação e resolução de problemas.

Pesquisa

Resolução de exercícios complementares.

Vídeos e retroprojetor.

Laboratório de informática.

Os recursos utilizados nas aulas serão variados: jogos e quebra-cabeças; material

de desenho geométrico; livros paradidáticos; jornais, revistas e folhetos de

propaganda; calculadora; vídeos; laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

A avaliação é uma das etapas do processo do ensino aprendizagem e, como tal,

poderá fornecer informações que favorecerão o aperfeiçoamento desse processo,

visando a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, e assim

realizar as mudanças necessárias para que se obtenha o aprendizado e a escola

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109

contribua para a inserção do aluno na sociedade, como cidadão capaz de pensar e

agir colaborando com a transformação de seu meio.

A avaliação do ensino da matemática deve ser diagnóstica, contemplando todos os

momentos do ensino da matemática, possibilitando assim a utilização de múltiplas

maneiras de expressar sua apropriação do conteúdo. Deve servir para analisar se

os objetivos foram atingidos e diagnosticar os conteúdos que necessitam serem

retomados.

Para atender os alunos com necessidades especiais, a avaliação poderá ser

diferenciada, de modo que atenda as dificuldades apresentadas pelo aluno.

Será realizada das seguintes maneiras:

Inserção nas atividades propostas.

Atividades em sala de aula: exercícios, jogos.

Trabalhos individuais e em grupo.

Avaliações escritas.

Testes de verificação.

Maratonas culturais.

Pesquisas individuais e em grupos.

Seminários.

Elaboração de relatórios, gráficos e tabelas.

“A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação de estudos dar-se à de

forma permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. A

recuperação será organizada com atividades, por meio de procedimentos didáticos

metodológicos diversificados.” A recuperação de estudos será feita paralelamente,

sempre com a retomada de conteúdo para que o aluno possa ter a oportunidade de

compreender e absorver o conteúdo não assimilado na avaliação.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL

Ano Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

6° ANO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

GRANDEZAS

E MEDIDAS

- Sistemas de

numeração;

- Números Naturais;

- Múltiplos e

divisores

- Potenciação e

radiciação;

- Números

fracionários;

- Números

decimais.

- Medida de

comprimento;

- Medidas de

massa;

- Medidas de área;

- Medidas de

volume;

- Medidas de tempo;

- Medidas de

ângulos;

- Sistema

monetário.

-Sistemas egípcio, babilônio,

romano e indo-arábico de

numeração.

- Conjunto dos Números Naturais:

operações, expressão numérica,

potenciação, radiciação.

- Divisores e múltiplos

- Números primos

- Decomposição de um número

natural

- Frações: frações equivalentes,

simplificação, comparação e

operações.

- Representação e leitura de

números decimais

- Operações com número decimal

- Medida de comprimento: Unidade

de medida, múltiplos e submúltiplos

do metro.

- Perímetro e Área de figuras planas

- Medida de Volume: unidade de

medida de volume, medida de

capacidade.

- Medida de massa: unidade de

medida de massa, múltiplos e

submúltiplos, operações.

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111

GEOMETRIAS

TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

geometria plana

- geometria espacial

- Dados, tabelas e

gráficos;

- Porcentagem.

- Medida de tempo: unidades de

medida de tempo, operações.

- Medida de ângulo: unidade de

medida de ângulo, instrumento de

medida de ângulo(transferidor),

operações .

- Sistema Monetário Brasileiro:

símbolo, operações .

- Ponto

-Reta, semirreta, segmento de reta,

posições da reta.

-Plano

- Ângulos: transferidor,

classificação.

- Interpretação de gráficos de linha,

coluna, barras, setores.

- Porcentagem.

7° ano

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

-Números Inteiros;

-Números

Racionais;

Equação e

Inequação de 1º

grau

-Equação e

Inequação do 1º

grau

-grandezas direta e

inversamente

proporcionais

-Regra de três

- Números positivos e negativos

-valor absoluto de um número

- Números opostos ou simétricos

- Operações com números inteiros

- Propriedades da operações com

números inteiros

- Expressões algébricas

- Valor numérico de uma expressão

- Temos semelhantes

- resolução de equações de 1º grau

- Raiz de uma equação de 1º grau

- Resolução de problemas de 1º grau

- Desigualdades

- Inequações de 1º grau

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112

GRANDEZAS

E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO

DA

NFORMAÇÃO

-Medidas de

temperatura;

-Medidas de

ângulos.

-Geometria Plana

-Geometria Espacial

-Sólidos

geométricos; -

Geometrias não-

euclidianas

-Pesquisa

Estatística;

-Média Aritmética;

-Moda e mediana;

-Juros simples.

- Razão

- Proporção

- Correspondência entre grandezas

direta e inversamente proporcionais

- Regra de três simples e composta

- Unidades de medida de temperatura

- Cálculo com medidas de

temperatura

- Unidade de medida de ângulos

- Frações do grau

- Operações com medidas de ângulo

- Classificação e relação entre

ângulos

- Posição relativa de duas retas

-ângulos complementares

- Ângulos suplementares

- Sólidos geométricos

- Classificação dos sólidos

geométricos

- Princípios da geometria não-

euclidiana

- Pesquisa estatística

- Tabulação de dados

- Gráficos: colunas, barras, setores e

linhas

- Juro

- Taxa

-Porcentagem

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113

8° ano

NÚMEROS E

ALGEBRAS

GRANDEZAS

E

MEDIDAS

- Números

Racionais e

Irracionais;

- Potências e

raízes;Monômios e

Polinômios;

- Produtos Notáveis

-Medidas de

comprimento;

-Medidas de área;

-Medidas de

volume;

-Medidas de

ângulos. -

- Números Naturais, Inteiros,

Racionais e Irracionais;

- Operações com números Reais;

- Cálculos;

- Propriedades;

- Potência de base dez;

- Notação Científica;

- Raiz quadrada.

- Expressões algébricas;

- Valor Numérico;

- Monômio, Binômio Trinômio e

Polinômios;

- Operações com Polinômios

- Expressões algébricas;

- Valor Numérico;

- Monômio, Binômio Trinômio e

Polinômios;

- Operações com Polinômios

- Quadrado da soma de dois

termos;

- Quadrado da diferença de dois

termos

- Produto da soma pela diferença

de dois termos

- Identidades;

- Fatoração de polinômio.

- Unidades de medidas de

comprimento

- Cálculo de áreas de figuras

planas: polígonos e circunferências

- Cálculo de volume de cubos e

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114

GEOMETRIAS

TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

-Geometria Plana

-Geometria Espacial

-Geometria Analítica

-Geometrias não

euclidianas.

-Gráfico e

Informação; -

População e

amostra.

paralelepípedos

- Medidas de ângulos

- Triângulos e quadriláteros:

classificação, construção, ângulos

internos e externos

- Altura, Mediana e Bissetriz dos

triângulos

- Construção de polígonos regulares

- Circunferências: elementos

- Retas tangentes, secantes e

externas à circunferência

- Arco de circunferência e ângulos

- Geometria não-euclidian

- Gráficos

- Interpretação de gráficos

- Espaço amostral

-população

9° ano NÚMEROS E

ALGEBRAS

- Números Reais;

- Radicais

- Equação do 2º

grau;

- Equações

Irracionais;

- Equações

Biquadradas;

- Teorema de

Pitágoras

- Potência;

- Propriedade de potência;

- Expoente fracionário;

- Propriedades dos radicais;

- Notação Científica

- Operações com radicais;

- Simplificação de radicais;

- Relação entre potência e raiz;

- Racionalização de radicais.

- Propriedades dos radicais;

- Operações com radicais;

- Simplificação de radicais;

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115

GRANDEZAS

E

MEDIDAS

-Relações

trigonométricas no

triângulo retângulo

- Relação entre potência e raiz;

- Racionalização de radicais.

- Coeficientes da equação de 2º

grau;

- Resolução de equações

incompletas;

- Soluções da equação de 2º grau;

- Soma e produto das raízes;

- Resolução de equação pela

fórmula de Bháskara;

- Resolução de equações

fracionárias.

- Resolução de equações

Biquadradas;

- Resolução de equação irracional.

- Reconhecer um triângulo retângulo

e seus elementos.

- Fazer cálculos utilizando a fórmula

do Teorema de Pitágoras

- relações métricas no triângulo

retângulo

- Nomenclatura

- Tangente de um ângulo agudo

- Seno e cosseno de um ângulo

agudo

- Razões trigonométricas num

triângulo qualquer

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FUNÇÕES

GEOMETRIAS

TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

-Noção intuitiva de

Função

Afim.

-Noção intuitiva de

Função

Quadrática.

-Geometria Plana;

-Geometria Espacial

-Geometria

Analítica; -

Geometria não-

euclidiana

-Noções de Análise

Combinatória;

-Noções de

probabilidade

-Estatística

-Juros Compostos

-Definição de função

- Domínio e imagem da função

- Função polinomial de 1º grau

- Gráfico da função de 1º grau

- Estudo do gráfico da função de 1º

grau

- Função polinomial de 2º grau

- Gráfico da função de 2º grau

- Valor de máximo e mínimo de 2º

grau

- arco de circunferência

- comprimento de um arco de

circunferência

- cordas, secantes e tangentes à

circunferência

- polígonos inscritos e circunscritos

- sólidos geométricos

- principio fundamental da contagem

- probabilidades

- interpretação de dados em tabelas

e gráficos

- média aritmética

- regra de três composta

- juro simples e juro composto

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ENSINO MÉDIO

Série Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Conteúdos Específicos

1º série

NÚMEROS E

ALGEBRAS

FUNÇÕES

GRANDEZAS E

MEDIDAS

- Números Reais;

- Equações e

inequações

exponenciais,

logarítmicas e

modulares.

- Função afim;

- Função

Polinomial

-Função

Exponencial

-Função

Logarítmica

-Função Modular

-Progressão

Aritmética

- Progressão

Geométrica

- Medidas de área

-Medidas de

Volume

-Medidas de

informática

-Medidas de

grandezas

vetoriais

- Conjuntos: noções básicas,

operações, conjuntos numéricos e

intervalos.

- Conceito de função;

- Domínio, Contradomínio e Imagem;

- Gráficos;

Crescimento e decrescimento

- Função composta.

- Função Polinomial de 1º grau:

gráficos, raízes, crescimento e

decrescimento da função, sinal da

função e inequações de 1º grau.

- Função Polinomial de 2º

grau:gráficos, raízes, crescimento e

decrescimento da função, sinal da

função, valor de máximo e de mínimo

e inequações de 2º grau.

- Ângulos: opostos pelo vértice, soma

das medidas dos ângulos internos de

um polígono.

- Áreas dos polígonos

-Volume dos sólidos geométricos

- Unidades de medida da velocidade,

desempenho e capacidade de

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TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

-Estatística

memória de um computador

- Velocidade, aceleração, força e

deslocamento.

- Pesquisa estatística

- Representação gráfica

- Medidas de tendência central

- Medidas de dispersão

-Estatística e probabilidade

2º série GRANDEZAS E

MEDIDAS

FUNÇÕES

- Trigonometria;

- Funções

trigonométricas

- Razões Trigonométricas no

triângulo retângulo;

- Lei dos Cossenos;

- Lei dos Senos;

- Área de um triângulo qualquer;

- Arcos de circunferência;

- Unidades de medidas de arcos;

- Circunferência trigonométrica: arco

orientado, arcos côngruos.

- Seno: simetria e gráficos;

- Cosseno: simetria e gráficos.

- Tangente: simetria e gráficos.

- Equações trigonométricas;

- Cotangente;

- Secante;

- Cossecante;

- Relação trigonométrica

fundamental;

- Propriedade dos arcos

complementares;

- Adição de arcos;

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NÚMEROS E

ÁLGEBRA

TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

-Sistemas lineares

-Matrizes e

determinantes

- Análise

Combinatória;

- Binômio de

Newton;

- Estudo das

Probabilidades;

- Matemática

Financeira

- Multiplicação de arcos;

- Identidades trigonométricas.

- Equações lineares

- Sistemas de equações lineares

- Resolução de Sistemas lineares

pela regra de Sarrus e por

escalonamento

- Discussão de um sistema linear

-Princípio fundamental da contagem

-Fatorial de um número

-Permutação simples

- Arranjo simples

- Combinação simples

- Permutação com elementos

repetidos

- Binômio de Newton

- Triângulo de Pascal

- Espaço amostral e evento

- Cálculo de probabilidades

3º série

FUNÇÕES

GEOMETRIAS

- Geometria

Analítica;

- Geometria

Analítica

- Reta orientada ou eixo

- Sistema cartesiano ortogonal

- Razão de secção de um segmento;

- Distância entre dois pontos no plano

cartesiano;

- Condição de alinhamento de três

pontos;

- Equação geral da reta.

- Coeficiente angular;

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120

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

GEOMETRIAS

- Números

Complexos

- Polinômios

- Geometria Plana

- Geometria

Espacial

- Geometria não-

euclidiana

- Equação reduzida da reta;

- Equações paramétricas

- Posição relativa de duas retas;

- Distância entre ponto e reta;

- Circunferência: equação, posição

relativa de um ponto e uma

circunferência, posição relativa de

reta e circunferência e posição

relativa de duas circunferências.

- Conjunto dos números complexos

- Forma algébrica dos números

complexos

- Representação geométrica dos

números complexos

- Conjugado de um número complexo

- Operações com números

complexos

- Módulo e forma trigonométrica de

um número complexo

- Valor numérico de um polinômio

- Igualdade de polinômios

- Operações com polinômios

- Equações polinomiais

- Raízes reais e raízes complexas de

um polinômio

- Figuras planas: vértices, arestas,

diagonais.

- Sólidos geométricos: Vértices,

arestas, faces, volume, áreas.

-Geometria elíptica e hiperbólica.

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121

REFERÊNCIAS

Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática

para a Educação Básica. Curitiba, 2008

Livro Didático Público

Iezzi, Gelson; Dolce, Osvaldo; Machado, Antonio. MATEMÁTICA E REALIDADE.

São Paulo: Atual Editora, 2005.

Giovanni, José Ruy; Bonjorno, José Roberto. MATEMÁTICA COMPLETA. São

Paulo; FTD,2005

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122

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – LEM (língua Estrangeira Moderna)

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

O ensino da LEM bem como sua estruturação dentro do currículo escolar passou por

diversas transformações no decorrer da história.

A começar em 1759 o sistema de ensino régio no Brasil incumbia o Estado de

contratar professores não religiosos e assim, o grego e o latim faziam parte do

currículo em razão da importância no desenvolvimento do pensamento e da

literatura. Objetivando melhorar a instrução pública, D. João VI, em 1809 incentivou

o ensino de Inglês e Francês. A partir de então, o ensino das Línguas Modernas

começou a ser valorizado. Veio a seguir o ensino de alemão e de italiano, porém a

Língua era concebida como um conjunto de regras que privilegiava a escrita, e as

atividades enfatizavam as normas gramaticais e as traduções.

Com as ideias de Saussure (apud BRASIL, 2008) os estudos da linguagem

assumiram um caráter científico, definindo o objeto de estudo da lingüística: a

língua. Depois desse período, por volta de 1910 houve o movimento nacionalista e

em 1917 o governo fechou as escolas estrangeiras ou de imigrantes.

Diante da reforma de 1931, pela primeira vez estabeleceu-se um método oficial de

ensino de Língua Estrangeira: o método direto, que priorizava as habilidades orais,

visando a comunicação na Língua alvo. A responsabilidade dos rumos educacionais

passou a ser centralizada no Ministério de Educação e Saúde, que indicava o idioma

a ser ministrado nas escolas, assim como a metodologia e o programa curricular

para cada série. A LDB de 1961 determinou a retirada da obrigatoriedade do ensino

de Língua Estrangeira no colegial e instituiu o ensino profissionalizante, em

substituição aos cursos Clássico e Científico.

Com a lei n. 5692/71 o governo militar desobrigou a inclusão de línguas estrangeiras

nos currículos de primeiro e segundo graus. Somente em 1976 o ensino de língua

estrangeira voltou a ser valorizado, sendo obrigatório no segundo grau. Em 1986 a

Secretaria de Estado de Educação do Paraná criou o Centro de Línguas

Estrangeiras Modernas (CELEM) valorizando o plurilinguismo e a diversidade étnica

Já em 1996 a LDB determinou a oferta obrigatória de uma língua estrangeira

moderna no Ensino Fundamental. No Ensino Médio a lei determinou a

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123

obrigatoriedade de uma disciplina de língua estrangeira moderna e uma segunda em

caráter optativo.

Atualmente, as modificações dentro do currículo procuram dinamizar as formas de

ensinar, com o objetivo de proporcionar aos educandos a aprendizagem dos

conhecimentos historicamente produzidos, a formação da sua identidade enquanto

cidadão, a ampliação da sua visão mundo e compartilhamento das suas

experiências no meio social.

A pedagogia crítica e a abordagem comunicativa fazem parte da estrutura dos

fundamentos teórico-metodológicos que norteiam o processo de ensino de língua

estrangeira. Assim fazem parte desse processo:

O atendimento as necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia

da equidade de LEM em relação as demais disciplinas;

O resgate da função social e educacional de LEM no currículo da educação básica;

O respeito a diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino de

línguas que respeite a homogeneidade cultural.

Assim, consideramos a língua como uma atividade social, organizada por um

conjunto de signos capaz de representar e constituir o real, por ser produto de uma

necessidade histórica do homem, criado para trocar experiências e se organizar

socialmente. Dessa forma, ela engloba os aspectos culturais de um grupo social.

Concordamos, portanto, com Formentão:

A concepção dialógica da criação verbal engloba vida / cultura, o real concreto, a formação da consciência dos indivíduos e a materialidade sígnica de todas as produções humanas, dotadas de valor; descentraliza o sujeito e reconduz à situação de agente ativo em interação constante e fluída, um sujeito responsivo e responsável. (FORMENTÃO, 2008, p. 22).

Nesse sentido, Baltar traça uma relação entre linguagem, cultura e identidade,

considerando que “os sistemas de valores e crenças de um grupo social são

manifestos por meio da linguagem e têm papel fundamental em suas vidas”

(BALTAR, 2004, p. 39), isto é, os signos ideológicos se traduzem naquilo que seus

falantes podem fazer de seu uso, conforme a situação social em que estão

inseridos.

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124

Por concordarmos com tal base teórica, defendemos que a aquisição e/ou

aprendizagem de uma língua estrangeira requer não apenas o conhecimento das

regras gramaticais e da pronúncia das palavras, mas envolve, também, o

conhecimento da cultura nela representada, pois cada língua envolve valores,

crenças e convicções da cultura dos seus falantes. Dessa forma, deve ser

propiciado ao aluno um contato com a maneira de se vestir destes, a culinária, a

dança, a literatura, as expressões artísticas, por meio de atividades que incluam,

discutam e socializem as competências culturais de uma dada língua, no caso o

espanhol. O conhecimento de outra cultura é enriquecedor, ampliando o

conhecimento de mundo para além do nosso e, assim, (re) definindo nossa própria

identidade cultural.

É através do ensino da Língua Estrangeira que os estudantes têm acesso a

diferentes culturas, valorizando sua própria cultura e respeitando a do outro. No

Colégio Estadual Profª Sully da Rosa Vilarinho isso acontece nos diferentes níveis

de ensino, sejam eles o Fundamental, o Ensino Médio e do CELEM (Centro de

Estudos de Língua Estrangeira Moderna).

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Proporcionar aos alunos meios necessários para a assimilação do saber enquanto

resultado, processo de produção e de transformação. Assim, contribuindo para o

crescimento integral do educando.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A abordagem priorizará a pedagogia crítica, onde os alunos são construtores e co-

responsáveis por sua aprendizagem, diante de atividades críticas,

problematizadoras e interativas. Valorizando a escola como um espaço social

democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como

instrumento de compreensão das relações sociais e de transformação do meio em

que se vive.

Por meio dos recursos didáticos (livro didático, material impresso e outros) e

tecnológicos (computador/internet, livros, DVDs, músicas, etc) disponíveis na escola

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125

as aulas de LEM deverão priorizar o ensino de forma mais abrangente e atual, ou

seja, de maneira mais envolvente e motivadora para o aluno.

O professor abordará nas aulas de Língua Estrangeira os vários tipos de texto em

atividades diversas, como: interpretação, leitura e análise de textos, que países que

falam o mesmo idioma, comparação das estruturas fonéticas, sintáticas e

morfológicas da Língua Estrangeira estudada com a Língua Materna.

O texto será o ponto de partida. Ao trabalhar com as diferentes culturas é importante

que o aluno ao contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito

histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria

identidade, aceitando diferenças e modificando seu meio.

Por meio de diferentes gêneros textuais e sempre de forma contextualizada, serão

abordadas as Leis: 9.795/99 - que assegura a educação ambiental como um

componente essencial e permanente da educação nacional; 10.639/03 – que institui

o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura

negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a

contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à

História do Brasil; 11.645/08 – que valoriza a cultura negra e indígena brasileira e o

negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas

contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

É importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais emergentes e

assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo

editorial.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir

para a construção de saberes.

Como menciona o Projeto Político Pedagógico da escola, deverão ser considerados

os resultados obtidos durante o período letivo, revelando a atividade crítica,

capacidade de síntese, a elaboração pessoal sobre cópia e a memorização e a

importância do aspecto qualitativo sobre o quantitativo.

É através da avaliação que é possível perceber quais são os conhecimentos

linguístico-discursivos, sócio-pragmáticos ou culturais que ainda não foram

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126

suficientemente trabalhados e que precisam ser mais abordados para garantir a

efetiva interação do aluno com os discursos em Língua Estrangeira. Assim, será

garantida a recuperação paralela de conteúdos com formas diversificadas,

concomitante ao processo de ensino. Também fazem parte desse processo

avaliativo, o projeto curricular, a programação de ensino em sala e os resultados

obtidos.

Para atender alunos com necessidades especiais, sempre que necessário será

realizada adaptação curricular a fim de contemplar as diferenças individuais.

Assim os instrumentos de avaliação deverão ser diversificados (provas, pesquisas,

trabalhos, seminários, resumos, traduções, entre outros) a fim de estimular a

aprendizagem de todos os alunos.

É importante, ainda, priorizar o processo de crescimento e não apenas mensurar o

conhecimento alcançado. A avaliação deve ser contínua e cumulativa, onde os

aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS)

O conteúdo estruturante da disciplina de Língua Estrangeira Moderna está

relacionado com o momento histórico social e envolve a análise e a crítica das

relações entre texto, língua, poder, grupos sociais e práticas sociais. Assim, define-

se como conteúdo estruturante o Discurso como Prática Social. Pois a Língua é

tratada de forma dinâmica, uma vez que diante da concepção discursiva, as práticas

de oralidade, escrita e leitura não são segmentadas, ou seja, não se separam em

situações concretas de comunicação.

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ENSINO FUNDAMENTAL:

6º ANO

CONTEUDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Discurso como

prática social

LEITURA

· Tema do texto;

· Interlocutor;

· Finalidade;

· Aceitabilidade

do texto;

· Informatividade;

· Elementos

composicionais

do gênero;

· Léxico;

· Repetição

proposital de

palavras;

· Marcas

linguísticas:

coesão,

coerência,

função das

classes

gramaticais no

texto, pontuação,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão,

negrito), figuras

LEITURA

É importante que o

professor:

· Propicie práticas de

leitura de textos de

diferentes gêneros;

· Considere os

conhecimentos prévios

dos alunos;

· Formule

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

· Encaminhe discussões

sobre: tema, intenções,

intertextualidade;

· Contextualize a

produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade,

época;

· Utilize textos não

verbais diversos que

dialoguem com não

verbais, como: gráficos,

fotos, imagens, mapas,

e outros;

LEITURA

Espera-se que o

aluno:

· Identifique o tema;

· Realize leitura

compreensiva do

texto;

· Localize informações

explícitas no texto;

· Amplie seu horizonte

de expectativas;

· Amplie seu léxico;

· Identifique a ideia

principal do texto.

ESCRITA

Espera-se que o

aluno:

· Expresse as idéias

com clareza;

· Elabore/reeelabore

textos de acordo

com o

encaminhamento do

professor,

atendendo:

- às situações de

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128

de

linguagem.

ESCRITA

· Tema do texto ;

· Interlocutor;

· Finalidade do

texto;

· Informatividade;

· Elementos

composicionais

do gênero;

· Marcas

lingüísticas:

coesão,

coerência,

função das

classes

gramaticais no

texto, pontuação,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão,

negrito), figuras

de linguagem;

· Acentuação

gráfica;

· Ortografia;

· Concordância

verbal/nominal.

ORALIDADE

· Tema do texto;

· Finalidade;

· Relacione o tema com

o contexto atual;

· Oportunize a

socialização das ideias

dos alunos sobre o

texto.

ESCRITA

É importante que o

professor:

· Planeje a produção

textual a partir: da

delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero,

da finalidade;

· Estimule a ampliação

de leituras sobre o tema

e o gênero proposto;

· Acompanhe a

produção do texto;

· Encaminhe e

acompanhe a reescrita

textual: revisão dos

argumentos/das ideias,

dos elementos que

compõe o gênero;

· Analise se a produção

textual está coerente e

coesa, se há

continuidade temática,

se atende à

finalidade, se a

linguagem está

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade...);

- à continuidade

temática;

· Diferencie o contexto

de uso da linguagem

formal e informal;

· Use recursos

textuais como: coesão

e

coerência,

informatividade, etc;

· Utilize

adequadamente

recursos

lingüísticos como:

pontuação, uso e

função do artigo,

pronome, numeral,

substantivo, etc.

ORALIDADE

Espera-se que o

aluno:

· Utilize do discurso

de acordo com a

situação de produção

(formal/ informal);

· Apresente suas

ideias com clareza,

coerência ,mesmo

que na língua

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· Papel do locutor

e interlocutor;

· Elementos

extralingüísticos:

entonação,

pausas, gestos...;

· Adequação do

discurso ao

gênero;

· Turnos de fala;

· Variações

lingüísticas;

· Marcas

lingüísticas:

coesão,

coerência, gírias,

repetição,

recursos

semânticos.

adequada ao

contexto;

· Conduza a uma

reflexão dos elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o

professor:

· Organize

apresentações de textos

produzidos pelos alunos;

· Oriente sobre o

contexto social de uso

do gênero oral

selecionado;

· Prepare apresentações

que explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

· Selecione discursos de

outros para análise dos

recursos da oralidade,

como: cenas de

desenhos,etc.

materna;

Utilize

adequadamente

entonação, pausas,

gestos, etc;

· Respeite os turnos

de fala.

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7º ANO

CONTEUDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Discurso como

prática social

LEITURA

· Tema do texto;

· Interlocutor;

· Finalidade do

texto;

· Informatividade;

·Situacionalidade;

· Informações

explícitas;

· Discurso direto

e indireto;

· Elementos

composicionais

do gênero;

· Repetição

proposital de

palavras;

· Léxico;

· Marcas

linguísticas:

coesão,

coerência,

função das

classes

gramaticais no

texto, pontuação,

recursos gráficos

LEITURA

É importante que o

professor:

· Propicie práticas de

leitura de textos de

diferentes gêneros,

ampliando também o

léxico;

· Considere os

conhecimentos prévios

dos alunos;

· Formule

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

· Encaminhe discussões

sobre: tema e intenções;

· Contextualize a

produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade,

época;

· Utilize textos verbais

diversos que dialoguem

com não verbais, como:

gráficos, fotos, imagens,

mapas,e outros;

· Oportunize a

LEITURA

Espera-se que o

aluno:

· Realize leitura

compreensiva do

texto;

· Localize informações

explícitas;

· Amplie seu horizonte

de expectativas;

· Amplie seu léxico;

· Perceba o ambiente

no qual circula o

gênero;

· Identifique a ideia

principal do texto;

· Identifique o tema;

· Deduza os sentidos

das palavras e/ou

expressões a partir do

contexto.

ESCRITA

Espera-se que o

aluno:

· Expresse suas ideias

com clareza;

· Elabore textos

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131

(como aspas,

travessão,

negrito), figuras

de linguagem.

ESCRITA

· Tema do texto;

· Interlocutor;

· Finalidade do

texto;

· Discurso direto

e indireto;

· Elementos

composicionais

do gênero;

· Marcas

linguísticas:

coesão,

coerência,

função das

classes

gramaticais no

texto, pontuação,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão,

negrito), figuras

de linguagem;

· Acentuação

gráfica;

Ortografia;

· Concordância

verbal/nominal.

socialização das ideias

dos alunos sobre o

texto.

ESCRITA

É importante que o

professor:

· Planeje a produção

textual a partir: da

delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero,

da finalidade;

· Estimule a ampliação

de leituras sobre o tema

e os gêneros propostos;

· Acompanhe a

produção do texto;

· Acompanhe e

encaminhe a reescrita

textual: revisão dos

argumentos /das ideias,

dos elementos que

compõe o gênero;

· Analise se a produção

textual está coerente e

coesa, se há

continuidade temática,

se atende à finalidade,

se a linguagem está

adequada ao contexto;

· Conduza a uma

reflexão dos elementos

discursivos, textuais,

atendendo:

- às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade...);

- à continuidade

temática;

· Diferencie o contexto

de uso da linguagem

formal e informal;

· Use recursos

textuais como: coesão

e coerência,

informatividade, etc;

· Utilize

adequadamente

recursos linguísticos

como: pontuação, uso

e função do artigo,

pronome, substantivo,

etc.

ORALIDADE

Espera-se que o

aluno:

· Utilize o discurso de

acordo com a situação

de produção (formal/

informal);

· Apresente suas

ideias com clareza;

· Compreenda os

argumentos no

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132

ORALIDADE

· Tema do texto;

· Finalidade;

· Papel do

locutor e

interlocutor;

· Elementos

extralinguísticos:

entonação,

pausas, gestos,

etc;

· Adequação do

discurso ao

gênero;

· Turnos de fala;

· Variações

linguísticas;

· Marcas

linguísticas:

coesão,

coerência, gírias,

repetição,

semântica.

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o

professor:

· Organize

apresentações de textos

produzidos pelos alunos;

· Proponha reflexões

sobre os argumentos

utilizados nas

exposições orais dos

alunos;

· Oriente sobre o

contexto social de uso

do gênero oral

selecionado;

· Prepare apresentações

que explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

· Selecione discursos de

outros para análise dos

recursos da oralidade,

como: cenas de

desenhos.

discurso do outro;

· Organize a

sequencia de sua fala;

· Respeite os turnos

de fala;

· Analise dos

argumentos

apresentados pelos

colegas de classe em

suas apresentações

e/ou nos gêneros

orais trabalhados;

· Participe ativamente

dos diálogos, relatos,

discussões, quando

necessário em língua

materna.

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133

8º ANO

CONTEUDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Discurso como

prática social

LEITURA

· Conteúdo

temático;

· Interlocutor;

· Finalidade do

texto;

· Aceitabilidade

do texto;

· Informatividade;

·Situacionalidade;

·Intertextualidade;

· Vozes sociais

presentes no

texto;

· Elementos

composicionais

do gênero;

· Marcas

lingüísticas:

coesão,

coerência,

função das

classes

gramaticais no

texto, pontuação,

recursos gráficos

como: (aspas,

É importante que o

professor:

· Propicie práticas de

leitura de textos de

diferentes gêneros;

· Considere os

conhecimentos prévios

dos alunos;

· Formule

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

· Encaminhe discussões

e reflexões sobre: tema,

intenções,

intertextualidade,

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade;

· Contextualize a

produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade,

época;

· Utilize textos não-

verbais diversos que

dialoguem com não

verbais, como: gráficos,

LEITURA

Espera-se que o

aluno:

· Realize leitura

compreensiva do

texto;

· Localize informações

explícitas e implícitas

no texto;

· Posicione-se

argumentativamente;

· Amplie seu horizonte

de expectativas;

· Amplie seu léxico;

· Perceba do

ambiente no qual

circula o gênero;

· Identifique a ideia

principal do texto;

· Análise das

intenções do autor;

· Identificação do

tema;

· Reconheça palavras

e/ou expressões que

denotem ironia e

humor no texto;

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134

travessão,

negrito), figuras

de linguagem.

· Semântica:

- operadores

argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido

conotativo e

denotativo

das palavras no

texto;

-expressões que

denotam ironia

e humor no texto.

Léxico.

ESCRITA

· Conteúdo

temático;

· Interlocutor;

· Finalidade do

texto;

· Informatividade;

·Situacionalidade;

Intertextualidade;

· Vozes sociais

presentes no

texto;

· Elementos

composicionais

do gênero;

· Marcas

fotos, imagens,

mapas, e outros;

· Relacione o tema com

o contexto atual;

· Oportunize a

socialização das ideias

dos alunos sobre o

texto;

· Instigue a identificação

e reflexão das

diferenças decorridas do

uso de palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo,

bem como de

expressões que

denotam ironia e humor;

ESCRITA

É importante que o

professor:

· Planeje a produção

textual a partir: da

delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero,

da finalidade;

· Estimule a ampliação

de leituras sobre o tema

e o gênero propostos;

· Acompanhe a

produção do texto;

- Acompanhe e

encaminhe a reescrita

· Compreenda as

diferenças decorridas

do uso de palavras

e/ou expressões no

sentido conotativo e

denotativo;

· Identifique e reflita

sobre as vozes sociais

presentes no texto;

ESCRITA

Espera-se que o

aluno:

· Expresse suas ideias

com clareza;

· Elabore textos

atendendo:

- às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade...);

- à continuidade

temática;

Diferencie o contexto

de uso da linguagem

formal e informal;

· Utilize de recursos

textuais como: coesão

e coerência,

informatividade, etc;

· Utilize

adequadamente

recursos

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135

linguísticas:

coesão,

coerência,

função das

classes

gramaticais no

texto, pontuação,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão,

negrito);

· Concordância

verbal e nominal;

· Semântica:

- operadores

argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das

palavras;

- figuras de

linguagem;

- sentido

conotativo e

denotativo;

- expressões que

denotam ironia e

humor no texto.

ORALIDADE

· Conteúdo

temático;

· Finalidade;

· Aceitabilidade

textual revisão dos

argumentos /das ideias,

dos elementos que

compõe o gênero (por

exemplo: se for uma

narrativa de aventura,

observar se há um

narrador, quem são os

personagens, tempo,

espaço, se o texto

remete a uma aventura,

etc.).

· Analise se a produção

textual está coerente e

coesa, se há

continuidade temática,

se atende à finalidade,

se a linguagem está

adequada ao contexto;

· Estimule o uso de

palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo,

bem como de

expressões que

denotam ironia e humor;

· Conduza a uma

reflexão dos elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o

linguísticos como:

pontuação, uso e

função do artigo,

pronome, substantivo,

adjetivo, advérbio, etc.

· Empregue palavras

e/ou expressões no

sentido conotativo e

denotativo, bem como

de expressões que

indicam ironia e

humor, em

conformidade com o

gênero proposto;

ORALIDADE

Espera-se que o

aluno:

· Utilize o discurso de

acordo com a situação

de produção (formal/

informal);

· Apresente ideias

com clareza;

· Explore a oralidade,

em adequação ao

gênero proposto;

· Compreenda os

argumentos no

discurso do outro;

· Exponha seus

argumentos;

· Organize a

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136

do texto;

· Informatividade;

· Papel do locutor

e interlocutor;

· Elementos

extralingüísticos:

entonação,

expressões facial,

corporal e

gestual, pausas;

· Adequação do

discurso ao

gênero;

· Turnos de fala;

· Variações

linguísticas

· Marcas

linguísticas:

coesão,

coerência, gírias,

repetição;

· Elementos

semânticos;

· Adequação da

fala ao contexto

(uso de

conectivos, gírias,

repetições, etc);

· Diferenças e

semelhanças

entre o discurso

oral e o escrito.

professor:

· Organize apresentações

de textos produzidos

pelos alunos levando em

consideração a:

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade e

finalidade do texto;

· Oriente sobre o contexto

social de uso do gênero

oral selecionado;

· Prepare apresentações

que explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

· Estimule contação de

histórias de diferentes

gêneros, utilizando-se

dos recursos

extralinguísticos, como:

entonação, expressões

facial, corporal e gestual,

pausas e outros;

· Selecione discursos de

outros para análise dos

recursos da oralidade,

como: cenas de

desenhos, programas

infanto-juvenis,

entrevistas reportagem,

entre outros.

sequencia da fala;

· Respeite os turnos

de fala;

· Analise os

argumentos

apresentados

pelos colegas em

suas apresentações

e/ou nos gêneros

orais trabalhados;

- Participe ativamente

de diálogos, relatos,

discussões, etc.,

mesmo que em

língua materna.;

· Utilize

conscientemente

expressões faciais

corporais e gestuais,

pausas e entonação

nas exposições orais,

entre outros

elementos

extralinguísticos.

· Analise recursos da

oralidade em cenas

de desenhos,

programas infanto-

juvenis, entrevistas,

reportagem, entre

outros.

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137

9º ANO

CONTEUDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Discurso como

prática social

LEITURA

· Tema do texto

· Interlocutor

· Finalidade do

texto

· Aceitabilidade

do texto

· Informatividade;

·Situacionalidade;

·Intertextualidade

· Temporalidade

· Discurso direto

e indireto

· Elementos

composicionais

do gênero;

· Emprego do

sentido

conotativo e

denotativo no

texto;

· Palavras e/ou

expressões que

denotam ironia e

humor no texto;

· Polissemia

· Marcas

LEITURA

É importante que o

professor:

· Propicie práticas de

leitura de textos de

diferentes gêneros;

· Considere os

conhecimentos prévios

dos alunos;

· Formule

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

· Encaminhe discussões

e reflexões sobre: tema,

intenções,

intertextualidade,

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade,

temporalidade, vozes

sociais e ideologia;

· Contextualize a

produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade,

época;

· Utilize textos não

LEITURA

· Realização de leitura

compreensiva do

texto;

· Localização de

informações explícitas

e implícitas no texto;

· Posicionamento

argumentativo;

· Ampliação do

horizonte de

expectativas;

· Ampliação do léxico;

· Percepção do

ambiente no qual

circula o gênero;

· Identificação da ideia

principal do texto;

· Análise das

intenções do autor;

· Identificação do

tema;

· Dedução dos

sentidos de palavras

e/ou expressões a

partir do contexto;

· Compreensão das

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138

linguísticas:

coesão,

coerência,

função das

classes

gramaticais no

texto, pontuação,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão,

negrito), figuras

de linguagem.

· Léxico.

ESCRITA

· Tema do texto

· Interlocutor

Finalidade do

texto

· Aceitabilidade

do texto

· Informatividade;

·Situacionalidade;

·

Intertextualidade

· Temporalidade

· Discurso direto

e indireto

· Elementos

composicionais

do gênero.

· Emprego do

sentido

verbais diversos:

gráficos, fotos, imagens,

mapas, e outros;

· Relacione o tema com

o contexto atual;

diferenças decorridas

do uso de palavras

e/ou expressões no

sentido conotativo e

denotativo;

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139

conotativo e

denotativo no

texto;

· Relação de

causa e

consequência

entre as partes e

elementos do

texto;

· Palavras e/ou

expressões que

denotam ironia e

humor no texto;

· Polissemia

· Marcas

linguísticas:

coesão,

coerência,

função das

classes

gramaticais no

texto, pontuação,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão,

negrito), figuras

de linguagem

· Processo de

formação de

palavras

· Acentuação

gráfica

· Oportunize a

socialização das ideias

dos alunos sobre o

texto;

· Instigue o

entendimento/reflexão

das diferenças

decorridas do uso de

palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo,

bem como de

expressões que

denotam ironia e humor;

· Estimule leituras que

suscitem no

reconhecimento do

estilo, próprio de

diferentes gêneros;

· Incentive a percepção

dos recursos utilizados

para determinar causa e

consequência entre as

partes e elementos do

texto.

ESCRITA

É importante que o

professor:

· Planeje a produção

textual a partir: da

delimitação tema, do

interlocutor, intenções,

ESCRITA

· Expressão de ideias

com clareza;

· Elaboração de textos

atendendo:

- às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade...);

- à continuidade

temática;

Diferenciação do

contexto de uso da

linguagem formal e

informal;

· Uso de recursos

textuais como: coesão

e coerência,

informatividade,

intertextualidade, etc;

· Utilização adequada

de recursos

linguísticos como:

pontuação, uso e

função do artigo,

pronome, substantivo,

etc.

· Emprego de

palavras e/ou

expressões

no sentido conotativo

e denotativo, bem

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140

· Ortografia

· Concordância

verbal/nominal

ORALIDADE

· Conteúdo

temático

· Finalidade

· Aceitabilidade

do texto

· Informatividade

· Papel do locutor

e interlocutor

· Elementos

extralinguísticos:

entonação,

expressões

facial,

corporal e

gestual, pausas .

Adequação do

discurso ao

gênero

· Turnos de fala

· Variações

lingüísticas

· Marcas

lingüísticas:

coesão,

coerência, gírias,

repetição.

Semântica

· Adequação da

intertextualidade,

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade

temporalidade e

ideologia ;

· Estimule a ampliação

de leituras sobre o tema

e o gênero propostos;

· Acompanhe a

produção do texto;

· Acompanhe e

encaminhe a reescrita

textual: revisão dos

argumentos /das ideias,

dos elementos que

compõe o gênero;

· Instigue o uso de

palavras e/ou

expressões no

sentido conotativo e

denotativo, bem como

de expressões que

denotam ironia e humor;

· Conduza a uma

reflexão dos elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o

professor:

· Organize

como de expressões

que indicam ironia

e humor, em

conformidade com o

gênero proposto;

ORALIDADE

· Utilização do

discurso de acordo

com a situação de

produção (formal/

informal);

· Apresentação de

ideias com clareza;

· Compreensão de

argumentos no

discurso do outro;

· Exposição objetiva

de argumentos;

· Organização da

sequencia da fala;

· Respeito aos turnos

de fala;

· Análise dos

argumentos

apresentados pelos

alunos em suas

apresentações

e/ou nos gêneros

orais trabalhados;

· Participação ativa

em diálogos, relatos,

discussões, quando

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141

fala ao contexto

(uso de

conectivos,

gírias,

repetições, etc).

· Diferenças e

semelhanças

entre o discurso

oral e escrito.

apresentações de textos

produzidos pelos alunos

levando em

consideração a:

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade

finalidade do texto;

· Oriente sobre o

contexto social de uso

do gênero oral

selecionado;

· Prepare apresentações

que explorem as marcas

formal e informal;

· Estimule contação de

histórias de diferentes

gêneros, utilizando-se

dos recursos

extralinguísticos, como:

entonação, expressões

facial, corporal e gestual,

pausas e outros;

· Selecione discursos de

outros para análise dos

recursos da oralidade,

como: cenas de

desenhos,

programas infanto-

juvenis, entrevistas,

reportagem entre outros.

necessário em língua

materna;

· Analise recursos da

oralidade em cenas

de desenhos,

programas infanto-

juvenis, filmes, etc.

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142

ENSINO MÉDIO:

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

1º ANO

2º ANO

3º ANO

Discurso enquanto

prática social

Leitura

Escrita

Oralidade

Gêneros textuais

Tema do texto;

Figuras de linguagem.

Pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito)

Aceitabilidade do texto;

Acentuação gráfica;

Adequação do discurso

ao gênero;

Concordância

verbo/nominal.

Discurso direto e

indireto;

Elementos

composicionais do

gênero;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos,

Finalidade do texto;

Informações explícitas;

Informatividade;

Interlocutor;

Léxico;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

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143

função das classes

gramaticais no texto,

Ortografia;

Papel do locutor e

interlocutor;

Repetição proposital e

palavras;

Situacionalidade;

Turnos de fala;

Variações linguísticas

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 12 ed. São Paulo: Hucitec, 2006.

Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba: SEED-PR, 2006.

MARCUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros textuais no contexto da tecnologia digital. In: Hipertexto e Gêneros Digitais. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem: Práticas de Mudança – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.

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144

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CELEM - LÍNGUA ESPANHOLA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA:

A Língua Estrangeira passou por várias etapas desde sua implantação em nosso

país, sofreu mudanças consequentes da organização social, econômica e política

sendo que as propostas de ensino visam atender às expectativas sociais

contemporâneas e proporcionar aprendizagem dos conhecimentos produzidos

historicamente.

A presente proposta pedagógica curricular da disciplina de língua espanhola no

CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - articula-se aos pressupostos

preconizados no Projeto Político Pedagógico desta instituição de ensino, ou seja, o

de ofertar uma educação de acordo com as necessidades educacionais da

comunidade, promovendo a formação de um sujeito crítico e que saiba lidar com a

linguagem nos diferentes contextos comunicativos em que se encontre.

Ofertar o ensino da Língua Espanhola em nossa comunidade visa atender, não

somente à Lei 11.161 e a Instrução 021/2010-SUED/SEED, que regulamenta as

matrizes curriculares, mais que isso, significa oportunizar aos alunos, bem como à

toda comunidades escolar, complementação a seu aprendizado possibilitando-lhes

novas formas de ver o mundo, conhecendo novas culturas, maiores possibilidades

de acesso aos conhecimentos universais, os quais lhe proporcionaram desde um

melhor preparo para o vestibular, quanto para o mundo do trabalho e quaisquer

outros projetos mais ousados que possam ter.

Nesse novo milênio, é imprescindível restituir à Língua Estrangeira o papel de

formadora, sem dúvida, a aprendizagem de uma língua estrangeira é fundamental

no mundo moderno.

A língua estrangeira moderna está ganhando cada vez mais espaço na sociedade

atual, tendo em vista o extenso saber que ela proporciona aos indivíduos, ou seja,

um olhar além de seu grupo social, permitindo o conhecimento de outras realidades,

outras culturas e, assim, possibilitando a reflexão sobre as questões que envolvem o

contato com outra realidade lingüística e cultural.

Sendo assim, ensinar línguas estrangeiras nas escolas significa compreender que

“um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido,

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145

mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o

compreende e como dele lhe é possível participar” (DCOE’s/LEM, 2008, p. 14). Ou

seja, o sujeito tem a necessidade de aprender a língua estrangeira porque, entre

outras coisas, seu tempo histórico o impulsiona a tal fato, buscando o aprendizado

de competências variadas e novas habilidades, entre as quais, a Língua Espanhola.

Apesar de visões extremamente redutoras considerarem nosso país como

monolíngue, desconsiderando as diversas línguas faladas em certas comunidades

(imigrantes, indígenas) quanto às variedades do português brasileiro utilizadas em

contextos regionais e sociais diversificados, vivemos em um país muito próximo de

países que têm a Língua Espanhola (ou castelhana) como idioma oficial, o que leva

a população a buscar oportunidades de acesso a essa línguas E isto novamente

reforça a importância de uma língua estrangeira, principalmente nas escolas

públicas, para que, desta forma, o público interessado na mesma tenha maiores

possibilidades de entrarem em contato com a língua espanhola.

Portanto, o objeto de ensino da disciplina de língua estrangeira (no caso, o

espanhol), é a própria língua, entretanto, seguindo uma visão sociointeracionista de

linguagem, a qual tem Bakhtin (2000) como um de seus principais teóricos. De

acordo com suas compreensões, a necessidade de comunicação é o que justifica a

existência da língua, ou seja, por meio da interação verbal ela se concretiza,

permitindo aos homens dizer e agir sobre o mundo, constituindo-o e sendo

constituídos por ele.

Assim, consideramos a língua como uma atividade social, organizada por um

conjunto de signos capaz de representar e constituir o real, por ser produto de uma

necessidade histórica do homem, criado para trocar experiências e se organizar

socialmente. Dessa forma, ela engloba os aspectos culturais de um grupo social.

Concordamos, portanto, com Formentão:

A concepção dialógica da criação verbal engloba vida / cultura, o real

concreto, a formação da consciência dos indivíduos e a materialidade

sígnica de todas as produções humanas, dotadas de valor;

descentraliza o sujeito e reconduz à situação de agente ativo em

interação constante e fluída, um sujeito responsivo e responsável.

(FORMENTÃO, 2008, p. 22).

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146

Nesse sentido, Baltar traça uma relação entre linguagem, cultura e identidade,

considerando que “os sistemas de valores e crenças de um grupo social são

manifestos por meio da linguagem e têm papel fundamental em suas vidas”

(BALTAR, 2004, p. 39), isto é, os signos ideológicos se traduzem naquilo que seus

falantes podem fazer de seu uso, conforme a situação social em que estão

inseridos.

Por concordarmos com tal base teórica, defendemos que a aquisição e/ou

aprendizagem de uma língua estrangeira requer não apenas o conhecimento das

regras gramaticais e da pronúncia das palavras, mas envolve, também, o

conhecimento da cultura nela representada, pois cada língua envolve valores,

crenças e convicções da cultura dos seus falantes. Dessa forma, deve ser

propiciado ao aluno um contato com a maneira de se vestir destes, a culinária, a

dança, a literatura, as expressões artísticas, etc, por meio de atividades que incluam,

discutam e socializem as competências culturais de uma dada língua, no caso o

espanhol. O conhecimento de outra cultura é enriquecedor, ampliando o

conhecimento de mundo para além do nosso e, assim, (re)definindo nossa própria

identidade cultural.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Com base na perspectiva de ensino defendida pelas DCE/LEM:

Propiciar que os alunos façam uso da língua espanhola em situações

significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma

mera prática de formas linguísticas descontextualizadas.

Desenvolver as quatro destrezas propostas pelas DCEs: oralidade, leitura

e escrita e compreensão oral;

Contribuir para a formação de um aluno crítico e conhecedor tanto da sua

realidade quanto da realidade cultural de falantes da língua espanhola;

Auxiliar na preparação do aluno para o mercado de trabalho e,

consequentemente para as provas de vestibular.

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147

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS PARA O ANO LETIVO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS – P1

GÊNEROS PRIORIZADOS NO 1º ANO:

Cada um dos itens de trabalho em relação à oralidade, escrita e leitura serão

trabalhados em gêneros discursivos previamente selecionados, dentre os quais

destacamos: música, piada, bilhete (esfera cotidiana de circulação); fábulas, contos,

história de quadrinhos, poemas (esfera literária de circulação); anúncio classificados,

charge, cartum, entrevista, horóscopo (esfera jornalística de circulação) diálogo,

cartazes (esfera escolar de circulação); correio eletrônico – e-mail – mensagem de

texto; telejornal, telenovela, videoclipe (esfera midiática de circulação); entre outros.

ORALIDADE LEITURA ESCRITA

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semãnticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação;

Tema do texto;

Interlocutor;

Vozes sociais presentes no texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção; Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semãnticos;

Recursos estilísticos( figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

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recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística.

Acentuação gráfica;

Ortografia.

(como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica

CONTEÚDOS BÁSICOS – P2

GÊNEROS PRIORIZADOS NO 2º ANO

Cada um dos itens de trabalho em relação à oralidade, escrita e leitura serão

trabalhados em gêneros discursivos previamente selecionados, dentre os quais

destacamos: comunicado, curriculum vitae, ficha de inscrição, lista de compras

(esfera cotidiano de circulação); fábulas, crônica, contos (esfera literária de

circulação); aula em vídeo, ata de reunião, palestra, resenha (esfera escolar de

circulação); artigo de opinião, carta ao leitor, entrevista, reportagem (esfera da

imprensa de circulação); músicas, anúncio, propaganda (esfera publicitária de

circulação); boletim de ocorrência, contrato, lei, ofício (esfera jurídica de circulação);

aula virtual, conversação chat, correio eletrônico – e-mail – mensagem de texto

(esfera midiática de circulação), entre outros.

ORALIDADE LEITURA ESCRITA

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência,

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção; Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

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149

gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

semanticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística.

Acentuação gráfica;

Ortografia.

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semanticos;

Recursos estilísticos( figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de línguas estrangeiras modernas vem sendo discutido e analisado junto

aos docentes e estudiosos da área que tem uma visão ampla e clara de que os

métodos propostos ao longo do século vinte culminam, hoje, na grande

disseminação da língua estrangeira espanhola com a inovação sóciointeracionista,

cujos pressupostos teóricos consideram muitas contribuições de abordagens

anteriores aliadas às contribuições de outras áreas de estudo: a sociolingüística, a

psicolingüística e a antropologia. Essa abordagem parece, então, abrir um leque de

possibilidades que ampliam o conceito de ensino-aprendizagem.

Sob esse mesmo ponto de vista, compartilhamos, ainda, com Vygotsky (2000).

Segundo este autor, toda aprendizagem se processa de acordo com o contexto

social em que o indivíduo está inserido, ocorrendo muito antes da inserção da

criança na escola. De acordo com o autor, “qualquer situação de aprendizado com a

qual a criança se defronta na escola tem sempre uma história prévia” (VYGOTSKY,

2000, p.210).

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150

Entretanto, não basta a implantação de um novo curso. São extremamente

necessárias discussões acerca da concepção de ensino que se pretende adotar. E,

em relação a isso, as DCEs propõem a formação de um sujeito crítico e que saiba

lidar com a linguagem nos diferentes contextos comunicativos em que se encontre.

Desta forma, “propõe-se que o currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante,

a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da

realidade social, econômica e política de seu tempo” (DCE/LEM, 2008, p. 20).

A partir dos pressupostos discutidos na DCE/LEM, a fim de definir novos referenciais

teóricos, analisou-se os limites de tais abordagens constatando-se que suas práticas

pedagógicas estão relativamente pautadas no senso comum, não problematizam as

situações vivenciadas e reforçam formas de desigualdade e discriminação.

Possibilitando uma aprendizagem de língua estrangeira que, além da língua

propriamente dita, leve em conta tais aspectos, buscamos cumprir os objetivos da

disciplina de língua estrangeira. Conforme as DCEs, um deles é que os envolvidos

no processo pedagógico.

“...façam uso da língua que estão aprendendo em situações

significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao

exercício de uma mera prática de formas linguísticas

descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno

numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa

através do comprometimento mútuo (DCE/LEM, 2008, p. 57).

Para tal, é necessário fundamentarmos o trabalho com a língua estrangeira nos

gêneros discursivos. Tal necessidade já vem sendo discutida por documentos

oficiais: Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE/LEM, 2008). Entretanto, não é

apenas porque estudiosos propõem o ensino pautado no gênero que deveremos

fazê-lo. A justificativa para isso está muito além da existência desses documentos.

Pensando nisso, propomo-nos, agora, a tecer alguns comentários sobre os gêneros

discursivos vinculados ao ensino e, também, a abordagem da carta de amor, familiar

e pessoal nesse meio.

A todo o momento defendemos a compreensão de que interagimos por meio de

enunciados organizados em gêneros discursivos. Para falar, "utilizamo-nos sempre

dos gêneros do discurso, ou seja, todos os nossos enunciados dispõem de uma

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151

forma padrão e relativamente estável de estruturação de um todo” (BAKHTIN, 2000,

p. 301).

Por meio da linguagem nos constituímos sujeitos discursivos. Conforme Bakhtin,

sem língua não há interação e, sem interação, não há nenhum tipo de relação social:

“todas as esferas da atividade humana, por mais variadas que sejam, estão sempre

relacionadas com a utilização da língua” (BAKHTIN, 2000. p. 279).

Consequentemente, os gêneros do discurso permeiam todo o nosso agir social. Se o

aluno convive com eles diariamente e um dos objetivos do ensino da língua

espanhola é propiciar a formação de um sujeito que se posicione de maneira crítica,

responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como

forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas, porque, então, não ensiná-

los na escola?

Justifica-se, então, a necessidade de se trabalhar com os gêneros, os quais se

materializam naquilo que é (ou, pelo menos, deveria ser) a unidade de ensino, ou

seja, os textos (em sentido amplo, abordando texto e discurso). É o caminho que

conduz nosso aluno a pensar sobre a linguagem para poder compreendê-la e utilizá-

la apropriadamente em suas diversas funções sociais, um dos propósitos dos

documentos oficiais.

Em outras palavras, defendemos que o ensino da língua estrangeira aconteça,

sempre, a partir de um gênero discursivo, pois, a partir do estudo de seus elementos

composicionais, ou seja, “conteúdo temático, estilo linguístico e construção

composicional” (BAKHTIN, 2000, p. 279), podem-se abordar aspectos relacionados

tanto à língua quanto à cultura do grupo social que têm a mesma como língua oficial.

No estudo de cada gênero discursivo selecionado para o trabalho, propõe-se que

sejam trabalhados o conteúdo temático, o estilo linguístico e a construção

composicional, atrelando-os ao trabalho com a leitura, a oralidade e a escrita,

abordando os seguintes pontos:

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ORALIDADE LEITURA ESCRITA

Apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

Reflexão sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Contação de histórias de diferentes gêneros;

Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

Análises da referência textual;

Compreensão das partículas conectivas;

Trabalho, também, com gêneros discursivos não-verbais;

Socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

Reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;

Práticas de produção textual e refacção a partir da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;

Uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;

Utilização adequada das partículas conectivas;

Produções em diferentes gêneros;

Reflexão sobre os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos

AVALIAÇÃO

Conforme PPP- Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual PROF. SULLY DA

ROSA VILARINHO – E. F. M., a média para aprovação do aluno é de 6,0 pontos. Tal

nota é obtida por meio de trabalhos e avaliações realizadas bimestralmente. Alunos

que não atingem a média têm direito à recuperação bimestral por meio de

instrumentos avaliativos diversificados.

Em seus trabalhos e provas, os alunos serão avaliados quanto à leitura, oralidade e

escrita:

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ORALIDADE

LEITURA ESCRITA

Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

Apresentação de ideias com clareza;

Compreensão de argumentos no discurso do outro;

Exposição objetiva de argumentos;

Organização da sequência da fala;

Respeito aos turnos de fala;

Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc.;

Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

Realização de leitura compreensiva do texto;

Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

Posicionamento argumentativo;

Ampliação do horizonte de expectativas;

Ampliação do léxico;

Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

Identificação da ideia principal do texto;

Análise das intenções do autor;

Identificação do tema;

Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

Expressão de ideias com clareza;

Elaboração de textos atendendo:

às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

à continuidade temática;

Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;

Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc;

Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

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REFERÊNCIAS

ANDRADE, Licioní Aparecida Zanardini de; STREIT, Luiz Francisco; Projeto

Político Pedagógico do Colégio Estadual Jardim Clarito, (2010).

BAUMGÄRTNER, Carmen Teresinha. Globalização e ensino de línguas

estrangeiras: para quem?. In: Anais do III seminário em estudos da linguagem:

leituras. Cascavel: Unioeste, 2006. ISBN: 857644088-1.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. [Trad. Maria E. Galvão e revisão por

Marina Appenzeller]. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BALTAR, Marcos. Competência discursiva e gêneros textuais: uma experiência com o jornal de sala de aula. Caxias do Sul, RS: Educs, 2004.

FORMENTÃO, Francismar. Palavra e imagem: signos do presidente Lula na mídia

impressa. Cascavel, PR: UNIOESTE, 2008 (dissertação de mestrado).

PARANÁ. Secretaria da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua

Estrangeira Moderna. Secretaria de educação: Curitiba, 2008.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6ª. ed. São Paulo: Martins Fontes,

2000.

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PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR - BIOLOGIA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da

história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno,

numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo. A preocupação

com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o ser humano a

diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel como parte deste. Tal

interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência

humana. (DCOE's, 2008)

Ao longo de toda a história, até mesmo antes de Aristóteles (384 a.C.-322 a. C.), o

fenômeno Vida foi compreendido de diferentes formas de acordo com o que se

conhecia em determinado momento histórico, iniciando com o pensamento biológico

Descritivo, passando pelo pensamento Mecanicista, “evoluindo” com as ideias de

Lamarck e Darwin até os dias atuais com o pensamento biológico da Manipulação

Genética.

Os Conteúdos Estruturantes foram pensados a partir destes momentos históricos.

A disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos a atuantes por meio de

conteúdos que ampliem seu entendimento sobre o objeto de estudo: Fenômeno

Vida. Segundo Dermerval Saviani, ocorrem relações dialéticas entre conteúdo de

ensino e concepção de mundo; entre a compreensão da realidade e a intervenção

nesta realidade de tal forma que se confrontam, assim, os saberes do aluno com o

saber elaborado, na perspectiva de uma apropriação da concepção de ciência como

atividade humana.

Um dos objetivos da disciplina é que o jovem reconheça o valor da ciência na busca

do conhecimento da realidade objetiva e utilize-se dele no seu cotidiano.

As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar e relacionar os

diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e modificar a visão do

homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo.

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OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Para cada ciência existe um código para interpretar os fenômenos que são

propostos para explicar, a partir da utilização de conceitos e métodos relacionados a

cada ciência. O objeto de estudo da biologia é o fenômeno da vida e toda sua

diversidade de manifestações.

Valorizar a construção histórica dos conhecimentos biológicos, articulados à cultura

científica, socialmente relevante para a formação do sujeito crítico, reflexivo e

analítico, consolidado por meio de um trabalho efetivo em que o professor

reconhece a necessidade de superar concepções pedagógicas antes utilizadas, ao

mesmo tempo em que compartilha com os alunos a afirmação e a produção de

saberes científicos a favor da compreensão do fenômeno VIDA.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia de ensino da Biologia envolve um conjunto de processos organizados

e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de organismo no meio, na relação

ser humano e natureza e nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais. O

ensino aprendizagem deve ser executado através de metodologias diversificadas

como: aulas dialógicas, leitura e interpretação, debates e discussões, utilização de

recursos como vídeos, jornais, revistas, estudo em grupo, prática social,

problematização, instrumentalização, catarse e retorno à prática social. Tudo isto

permitindo que o saber se faça, que o aluno tenha a oportunidade de buscar o

conhecimento onde realmente está e que novos saberes possam tornar nossos

alunos mais conscientes da vida que levam e do meio em que estão inseridos,

participando de projetos como Feira de Conhecimentos Científicos, Jogos Colegiais

e Agenda 21, tendo oportunidade de interagir com outros segmentos educacionais.

Em relação às Leis 10639/03 e 11645/08 que tratam da História da Cultura afro-

brasileira e da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, serão trabalhadas em

pesquisas que envolvam o estudo dos alimentos de origem africana e indígena e de

seus efeitos no organismo, as estratégias abortivas utilizadas pelos dois grupos,

plantas abortivas utilizadas: suas origens e difusão. Já com relação às Leis: 9795/99

que trata do Meio Ambiente; 11.769/08 sobre Música; 11.525/07 sobre Direito das

Crianças e do Adolescente; 1143/99 sobre Educação Tributária e aos demais

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Desafios Educacionais Contemporâneos (educação ambiental, sexualidade,

prevenção ao uso indevido de drogas e violência), esta deverá ser uma prática

educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos

específicos. Por isso, ressalta-se a importância de trabalhar a disciplina de forma

contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando jovem e adulto a

inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações com

que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode-se dar a partir de

uma problematização, ou seja, em lançar desafios que necessitem de respostas

para determinadas situações. “A essência do problema é a necessidade (...), um

obstáculo que é necessário transpor, uma dificuldade que precisa ser superada, uma

dúvida que não pode deixar de ser dissipada” (SAVIANI, 1993, p.26)

AVALIAÇÃO

Avaliar no ensino de Biologia implica intervir no processo ensino-aprendizagem do

estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos

escolares e do objeto de estudo de Biologia, visando uma aprendizagem realmente

significativa para sua vida a respeito das relações entre os seres humanos com os

demais seres vivos e com a Natureza. Dessa maneira, as formas de avaliação

devem ser diversificadas e considerar outras relações além daquelas trabalhadas

em sala de aula.

De acordo com as DCOE's de Biologia, a avaliação é a atividade essencial do

processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e segundo a Lei de

Diretrizes e Bases nº 9394/96, ela deve ser contínua e cumulativa em relação ao

desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Nestes termos, avaliar no ensino de Biologia implica intervir no processo ensino

aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos

conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Biologia, visando uma

aprendizagem realmente significativa para sua vida. Enfim, a avaliação como

instrumento analítico prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e

realizadas ao longo do ano letivo. A avaliação será feita através de observações dos

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diversos processos cognitivos dos alunos, como: memorização, observação,

percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade,

formulação de hipóteses, entre outros. Esses processos serão avaliados de forma

Individual e coletiva por meio dos seguintes instrumentos avaliativos: prova oral,

prova objetiva, prova escrita, seminários, exposições de cartazes, maquetes,

relatórios e segundo os critérios estabelecidos no Plano de Trabalho Docente, onde

as avaliações serão diárias. “ A recuperação de estudos é direito dos alunos,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A

recuperação de estudos dar-se à de forma permanente e concomitante ao processo

de ensino e aprendizagem. Tanto a avaliação quanto a recuperação será organizada

com atividades, por meio de procedimentos didáticos metodológicos diversificados.”

A recuperação de estudos será feita paralelamente, sempre com a retomada de

conteúdo para que o aluno possa ter a oportunidade de compreender e absorver o

conteúdo não assimilado na avaliação.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE, CONTEÚDO BÁSICO E CONSTEÚDO

ESPECÍFICO.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO

BASICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

1º ANO

Organização dos

seres vivos

Classificação

dos seres vivos:

critérios

taxonômicos e

filogenéticos.

Propriedades dos seres vivos;

etapas do método científico; níveis

de organização dos seres vivos;

cel. Eucarióticas e procarióticas;

compostos orgânicos e inorgânicos;

funções da membrana plasmática.

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Mecanismos

biológicos

Mecanismos

celulares

biofísicos e

bioquímicos.

Anatomia,

morfologia e

fisiológicos dos

sistemas

reprodutores

Organelas do citoplasma;

componentes nucleares; mitose de

meiose. Metabolismo energético

das células. Órgãos dos sistemas

reprodutores e suas funções;

Gêmeos univitelinos de bivitelinos.

Histologia animal;

Biodiversidade

Mecanismos de

desenvolvimento

embriológico

Dinâmica dos

ecossistemas:

relações entre os

seres vivos e

interdependência

com o ambiente.

Tipos de reprodução assexuada;

Diferenciar reprodução assexuada

da reprodução sexuada.

Ecossistemas e populações.

Relações entre os seres vivos.

Ciclos da matéria, sucessão

ecológica e desequilíbrio ambiental.

Manipulação

Genética

Mecanismos

celulares

biofísicos e

bioquímicos.

Estudo da função e composição do

DNA e RNA.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO

BASICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

2º ANO Organização dos

seres vivos

Classificação

dos seres vivos:

critérios

taxonômicos

e filogenéticos.

Diversidade dos Seres Vivos;

Classificação E Regras de

Nomenclatura; Vírus; Moneras;

Protistas; Fungos; Reino Animal;

Reino Vegetal.

Mecanismos

biológicos

Sistemas

biológicos

Características morfofisiológicas

comparada entre os diferentes filos.

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160

Biodiversidade

Dinâmica dos

ecossistemas:

relações entre os

seres vivos e

interdependência

com o ambiente.

Biomas e Ecossistemas que os

diferentes filos e reinos habitam.

Manipulação

Genética

Diversidade, e

variabilidade

genética, as

relações

ecológicas

estabelecidas

entre eles e o

meio ambiente, e

os processos

evolutivos.

Processos evolutivos pelos quais os

seres vivos têm sofrido

modificações naturais ao longo do

tempo.

Capacidade de sobrevivência de

cada ser vivo na escala evolutiva.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO

BASICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

3º ANO

Organização dos

seres vivos

Diversidade

biológica, o

processo

evolutivo, e a

extinção das

espécies:

Evolução biológica e adaptação dos

seres vivos; Fósseis

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161

Mecanismos

biológicos

As semelhanças

anatômicas,

fisiológicas e

bioquímicas entre

as espécies atuais

e as extintas:

Conceito de espécies biológicas;

Mecanismos biológicos e suas

semelhanças anatômicas, fisiológicas

e bioquímicas das espécies.

Implicações dos avanços biológicos

no fenômeno Vida.

Biodiversidade

Diversidade

biológica para

manutenção do

equilíbrio dos

ecossistemas;

Relações de

interdependência

entre os seres

vivos e destes

como meio em que

vivem:

Ecologia; cadeias e teias alimentares,

fluxo de energia, ciclos

biogeoquímicos, dinâmica de

populações, relações ecológicas

entre os seres vivos.

Sucessão ecológica e biomas.

Manipulação

Genética

Diversidade,

envolvendo a

variabilidade

genética, as

relações

ecológicas

estabelecidas

entre eles e o meio

ambiente, e os

processos

evolutivos.

Mecanismos da genética;

Problemas relacionados à genética;

Relevância da genética para a

agricultura;

Implicações da herança sanguínea;

Mutação gênica, recombinação

gênica, origem de novas espécies.

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162

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino. (Biologia) Curitiba: SEED – PR, 2008.

AMABIS e MARTHO. Fundamentos de Biologia Moderna. 3 ed. São Paulo:

Moderna, 1995.

GOVERNO do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência da Educação. Livro Didático Público Biologia Ensino Médio.

Curitiba: SEED-PR, 2008.

SAVIANI, Dermeval. Do senso comum à consciência filosófica. Campinas:

Autores associados, 1993, p.20-28.

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163

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FILOSOFIA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

Construir uma identidade para o Ensino Médio pressupõe levar em consideração a

complexidade dos sujeitos que o integram e pensam num currículo que contribua

para sua formação crítica. Introduzir ao aluno a filosofia como um conhecimento que

possibilita o desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento, um pensar

histórico crítico e criativo que discuta os problemas da vida à luz da História da

Filosofia. Conhecer seus principais conceitos e filósofos. Tendo como base à

cidadania, no caso a brasileira, e autonomia intelectual, buscará, através da filosofia

clássica apoiando pensadores nacionais para que o aluno possa melhor conceber

sua brasilidade, neste caso tem-se ênfase na lei 10639/03.

A Filosofia gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados no decorrer

de sua longa história, os quais por sua vez devidamente utilizados geram discussões

promissoras e criativas que desencadeiam ações e transformações, sendo por essa

razão que eles permanecem atuais. Na atual polêmica mundial e brasileira a cerca

dos possíveis sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a

filosofia tem um espaço a ocupar e uma rica contribuição a oferecer ao Ensino

Médio.

A disciplina de filosofia tem por objetivo consolidar a base humanista da formação do

educando, proporcionando-lhe capacidade para pensar e repensar de modo crítico o

conhecimento produzido pela humanidade na sua relação com o mundo e a

constituição de valores culturais, históricos e sociais na construção e aprimoramento

da cidadania.

O que o ensino de Filosofia tem de específico é ser um espaço para a criação, da

provocação do pensamento original, da busca, da compreensão da imaginação, da

investigação e da produção de conceitos, unindo a filosofia e o filosofar como

atividades indissociáveis que dão vida ao ensino de filosofia, onde através de

debates os alunos deverão estar dispostos a ultrapassar os limites das suas

posições pessoais, aceitar a lógica da confrontação de posições, propiciando o

acesso ao conhecimento científico.

A filosofia surgiu quando alguns pensadores gregos se deram de que a verdade do

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mundo e dos humanos não era algo secreto e misterioso, que precisasse ser

revelado por divindades a alguns escolhidos, mas que, ao contrário podia ser

conhecido por todos os meios da operação mental de raciocínio, que são as

mesmas em todos os seres humanos.

Esses pensadores descobriram que a linguagem respeita as exigências do

pensamento e que, por esse motivo, o conhecimento verdadeiro pode ser

transmitido e ensinado a todos.

A filosofia manifesta e exprime os problemas e as questões que, em cada época de

uma sociedade, os homens colocam para si mesmo diante do que é novo, e ainda

não foi compreendido, procurando enfrentar essas novidades oferecendo caminhos,

respostas, sobre tudo, propondo novas perguntas, num diálogo permanente com a

sociedade e a cultura de seu tempo do qual ele faz parte.

Os conteúdos estruturantes são conhecimentos fundamentais de uma disciplina,

sendo eles contemplados em: Mitos e filosofia; Teoria do conhecimento; Ética;

Filosofia política; Filosofia da ciência e Estética.

Os conteúdos estruturantes objetivam estimular o trabalho da mediação intelectual,

o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em

oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do

conhecimento e as ações dela resultante. Esses conteúdos como mediadores da

reflexão filosófica, estarão vinculados a tradição filosófica, confrontando diferentes

pontos de vista e concepções viabilizando interfaces com outras disciplinas na busca

da compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da

arte.

A aprendizagem de conteúdos está articulada a atividade reflexiva do sujeito, que

aprende interrogando e agindo sobre sua atuação.

O ensino de Filosofia não se dá no vazio, no indeterminado, na generalidade, na

individualidade isolada, mas regem dos educandos compromissos si mesmo, com o

outro e com o mundo.

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OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Promover um conhecimento que apresente a filosofia como conteúdo filosófico e

como exercício que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de

pensamento, desta forma, o ensino de filosofia é um espaço para análise e criação

de conceitos, que une a filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis. Assim,

a filosofia na escola deve ser vista na sua dimensão pedagógica, onde a experiência

filosófica será o espaço da provocação do pensamento original, da busca, da

compreensão, da investigação, da ANÁLISE E da criação de conceitos,

possibilitando ao estudante á sua maneira, cortar e recortar a realidade, planejar

suas ações sobre o todo vivido.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de Filosofia sobre a abordagem teórico - metodológica deve ocorrer

mobilizando os educandos para o estudo de filosofia sem doutrinação, niilismo e

dogmatismo. Deverá dialogar com os problemas do cotidiano, as ciências, arte,

história, cultura, ou seja, com o universo dos educandos. A fim de problematizar e

investigar o conteúdo estruturante Teoria do Conhecimento e seus conteúdos

básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica.

Com a leitura de textos clássicos da filosofia, o educando terá acesso a textos de

comentaristas, jornalísticos, literários, obras de arte, relacionando aos temas

propostos.

Serão aulas expositivas, dinâmica de grupo, leituras, filmes, músicas, imagens,

análises de conceitos, exposição e comentário dos conteúdos selecionados. Com

objetivo de investigar e motivar relações do cotidiano do educando e no

desenvolvimento dos conteúdos.

Devemos também abordar os temas relevantes como os Desafios Educacionais

Contemporâneos (sexualidade humana, Prevenção ao uso indevido de drogas,

enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente, Educação Ambiental e

Educação Fiscal, Educação para envelhecimento e saudável).

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Conhecer aspectos culturais da História e cultura afro-brasileira, Africana e

Indígenas, a música-Lei nº11.769/08, o Direito das crianças e Adolescentes- Lei nº

11.525/07. Educação Tributária- Decreto nº 1.143/99.

A lei 10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01” História do Paraná”, Lei

9.795/99” Meio Ambiente” e História e Cultura dos Povos Indígenas”. Deverão ser

considerados no desenvolvimento dos conteúdos, como integração.

Estratégias de ensino

Exposição oral de conceitos; Leituras orientadas de textos; Pesquisas orientadas;

Exibição de vídeos: documentários, filmes, shows; análise de textos: poemas,

máximas, letras de música, revistas, jornais obras de arte, filmes; permitir e

incentivar a participação do aluno durante a aula, tratando-se dos conteúdos e

assuntos correlatos; produção de textos dentro dos conteúdos trabalhados;

fechamento de textos; anotações em caderno; debates: mesa redonda; estudos

dirigidos; avaliação diagnóstica e reorientação aos trabalhos.

Recursos

Quadro negro e giz; livros, televisão, vídeos reprodutores, documentários e

aparelhos de som.

AVALIAÇÃO

Conforme o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino, a avaliação

será diagnóstica, continua e cumulativa em relação à evolução do aluno em

referência aos conteúdos trabalhados, a avaliação também será estratégia de ensino

não tendo apenas um papel de quantificar, nestes termos a avaliação centrará sobre

a relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal,

sobre a memorização, mera reprodução de conteúdos. Mas isso não isenta a

avaliação de conteúdo.

Compreendendo a apropriação do conhecimento como um processo contínuo, a

avaliação dar-se-á de forma constante, pensada e elaborada coletivamente com

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transparência, levando os educadores e educandos ao envolvimento nesse

processo pedagógico, considerando-se os objetivos propostos pela disciplina.

As avaliações escritas, seminários e debates, o aluno será avaliado observando-se a

apreensão de conceitos filosóficos, a capacidade de análise e interpretação na

exposição de ideias, a coerência, clareza, concordância: escrita e oralidade.

Uso do caderno: as atividades e as atividades das questões do Enem.

Critérios de avaliação:

E de acordo com as Diretrizes Curriculares Básicas do Estado do Paraná, a

avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem, possibilitando

ao educador por meio da interação com os educandos. Com também, o

desempenho mostrado pelo aluno em análise e síntese de textos e conceitos;

autonomia crítica, o aluno necessariamente não precisa ter as mesmas ideias que a

do professor e demais colegas, mas saber usar de conceitos e defender sua posição

com coerência e respeito aos seus opositores, ser dialético em termos platônicos;

capacidade de reconstituir o pensamento alheio, de filósofos, clareza nos textos dos

trabalhos solicitados, respeito às normas de apresentação dos trabalhos,

trabalhadas em aula e entrega pontual dos trabalhos.

Formas de avaliação:

Trabalhos escritos; fechamento de textos; atividades em caderno; debates; prova

objetiva e trabalho em grupo, apresentação oral de temas, individual ou em grupo. O

valor de cada atividade ou avaliação será de 1,0, 1,5 até 2,0 pontos até completar

10,0 pontos.

Recuperação de conteúdos:

A recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, v; art.13.

iv; art. 24, v e na Deliberação nº 007/99- CEE, no Regimento Escolar e no projeto

político pedagógico. A recuperação de conteúdos será realizada por meio de:

A recuperação paralela de conteúdos é tida como um processo que serve para

recuperar e levar o aluno a um aprendizado significativo.

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168

A possibilidade de recuperação paralela que o professor faz a cada tema

TRABALHADO, objetivando assegurar a aquisição dos conceitos podendo ser

tratada como um processo de busca da compreensão, devendo ser participativa, de

forma a permitir que o aluno expresse suas inseguranças, tenha oportunidade de se

aprimorar e sanar suas dificuldades. serão utilizados como instrumentos de

recuperação paralela: retomada de conteúdos; pesquisa individual ou em grupo;

Refazer as avaliações e oral ou escrita.

Portanto, será oportunizado ao educando no decorrer do ano letivo, adquirir os

conhecimentos necessários para a sua aprendizagem.

CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE

Mito e

Filosofia

Saber mítico;

- Saber filosófico;

- Relação mito e Filosofia;

- Atualidade do mito;

- O que é Filosofia?

. O que é o mito;

. Mito e filosofia;

. Nascimento da filosofia;

. Filosofia, mito, senso

comum;

. Trabalho humano e

alienação.

. Linguagem e

pensamento.

. Mitos: Civilizações da

Antiguidade e

contemporâneos,

identidade, funções,

rituais.

. Culturas dos Povos

Indígenas, Paranaense e

Africanas.

Trabalho Humano nas

Sociedades: Antiguidade,

Moderna e na

Contemporânea.

. Foucault;

. Marx;

. Chauí.

. Lipovetsky;

. Adorno;

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Teoria do

Conhecimento

. Situando no tempo:

Filosofia Medieval,

Renascimento, Moderna e

Contemporânea.

. Luc Ferry;

. Gramsci;

. Nietzsche;

. Heidegger;

. Diferentes tipos de

Linguagem: desenho,

Funções

. Estruturas

. Tipos

. Verbal;

. Pierce;

. Jakobson.

. Educação Ambiental;

. Sexualidade Humana;

. Prevenção ao uso

indevido de drogas.

- Possibilidade do

Conhecimento;

- As formas de

conhecimento;

- O problema da verdade;

- A questão do método;

Conhecimento e Lógica.

. Formas de

Conhecimentos: Medieval,

Renascimento, Moderna e

Contemporânea.

. Górgias;

. Pirro;

. Platão;

. Aristóteles

. Montaigne;

. Hume;

. Nietzsche;

. Descartes.

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. Ideologias marxista;

. Gramsci;

. Habermas

2º SÉRIE

Ética

. Ética e moral;

- Pluralidade ética;

- Ética e violência;

- Razão, desejo e

Vontade;

- Liberdade: autonomia

Do sujeito e a necessidade

das normas.

Amizade;

Felicidade.

Ética Medieval,

Renascimento, Moderna e

Contemporânea;

. Santo Agostinho;

. Tomás de Aquino;

. Sócrates;

. Platão;

. Aristóteles;

. Helenista, Hedonismo,

Estoicismo

.Espinosa;

.Merleau Ponty;

. Sartre;

. Kant;

.Hume;

.Kant;

.Nietzsche;

.Heidegger;

.Habermas;

.Piaget

. Arte de envelhecer;

. Ligações clandestinas.

-

. Carlos Alberto Idoeta.

. Democracia Grega:

. Moderna e

contemporânea.

Platão;

. Aristóteles;

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Filosofia

Política

Relações entre

comunidade e poder;

- Liberdade e igualdade

Política;

- Política e ideologia;

- Esfera pública e privada;

- Cidadania formal e ou

Participativa.

. Direitos Humanos.

. Agostinho;

. Tomás de Aquino;

. Maquiavel;

. Hobbes;

. Locke;

. Rousseau;

. Montesquieu;

. Marxismo;

. Gramsci;

. Hegel;

. Bobbio.

. Educação Ambiental;

. Afrodescendente.

. Questões do Enem e

Vestibulares.

3º SÉRIE

Filosofia da Ciência

-Concepções de ciência;

- A questão do método

Científico;

-Contribuições e limites da

ciência;

- Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

Ciência Antiga, Medieval,

Renascimento, Moderna e

Contemporânea:

. Tales de Mileto;

. Ptolomeu;

. Galileu;

. Platão,

. Aristóteles;

. Tomás de Aquino.

. Darwin;

.Gregor Mendel;

. Popper;

. Kuhn;

. Pascal;

. Freud;

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Estética

. Descartes.

. Bacon.

.Horkheimer.

.Kneller;

.Koyré.

.Prevenção ao uso

indevido às drogas

. Educação para

envelhecimento e

saudável.

. Questões do Enem e

Vestibulares.

- Natureza da arte;

- Filosofia e arte;

- Categorias estéticas-

Feio, belo, sublime,

Trágico, cômico, grotesco,

gosto, etc.

- Estética e sociedade.

Estética na sociedade:

. Média;

. Renascimento;

. Moderna;

. Contemporânea

. Baumgarten;

. Agostinho;

. Tomás de Aquino;

. Platão;

. Aristóteles;

. Descartes;

. Locke;

. Hume.

. Kant;

. Schiler;

. Heidegger;

. Derrida;

. Lyotard;

. Aracy Amaral;

. Benedito nunes;

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173

. Henrique Oliveira.

. Meier;

. Adorno;

. Marcuse;

. Benjamin Constant;

. Lipovetsky;

. Arte Indígena brasileira;

. Africana nas sociedades

contemporânea.

. Arte paranaense; Arte de

Envelhecer.

. Questões do Enem e

Vestibulares.

REFERÊNCIAS

Filosofia. Vários autores. Curitiba:SEED-PR,2006. 336p. (Livro Didático Público).

PARANÁ – Curriculo para Educação Básica e as Diretrizes Curriculares Estaduais

(DCE) – FILOSOFIA

PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica – Deliberação 007/99 – Sobre Avaliação/ 2008

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi. 2ª ed. São

Paulo: Mestre Jou, 1962.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:

Introdução à Filosofia. São Paulo: Editora Moderna. 1994

Biblioteca do professor

Almeida, Alberto Carlos. A cabeça do brasileiro. São Paulo: Record, 2007.

Deleuze, Gilles, O que é a Filosofia. Rio de janeiro:Editora 34,1992.

GALLO, S.; KOHAN, W.O.(orgs). Filosofia no Ensino Médio.

Petrópolis:vozes,2000.

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174

Chauí, MARILENA, CONVITE a Filosofia. São PAULO; EDITORA Atua,2005.

Boff, Leonardo. Ecologia: grito da terra grito dos pobres. Rio de Janeiro:

Sextante, 2004

Darcy, Ribeiro. O povo brasileiro. São Paulo: Companhia da Letra: 2005.

faoro, Raimundo. Os donos do poder. Porto Alegre: Globo. 2003.

JONAS, Hans. O princípio vida: fundamentos para uma biologia filosófica.

Petrópolis: Vozes, 2004.

Kamel, Ali. Não somos racistas. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira: 2006.

Pinker, Steve. Tabula rasa. São Paulo: Companhia da Letras, 2002

A floresta e a escola: por uma educação ambiental pós-moderna. São Paulo:

Cortez Editora, 1999.

.MEIER. CELITO Filosofando: por uma inteligência da complexidade: Volume

Único: Ensino Médio/ Celito Meier. 2º. Ed. Belo Horizonte, MG: Pax Editora e

Distribuidora, 2014.

ROUSSEAU, J. J. O contrato social. São Paulo, Saraiva, 1975.

SANTO AGOSTINHO. Confissões. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1993.

SANTO TOMAS DE AQUINO. Suma Teológica. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1993

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é o método Paulo Freire. 17ª ed. São Paulo:

Editora Brasiliense, 1991.

CAMARGO, Marculino. Fundamentos da ética geral e profissional. 3. ed. Petrópolis:

Vozes, 1999.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.

15ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1983.

COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positivista. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1993.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FÍSICA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A Física é a ciência das propriedades da matéria e das forças naturais. Suas

formulações são em geral compactantes expressas em linguagem matemática.

A introdução da investigação experimental e a aplicação do método matemático

contribuíram para a distinção entre Física, filosofia e religião, que, originalmente,

tinham como objetivo comum compreender a origem e a constituição do Universo.

A Física estuda a matéria nos níveis molecular, atômico, nuclear e sub-nuclear.

Estuda os níveis de organização, ou seja, os estados sólido, líquido, gasoso e

plasmático da matéria. Pesquisa também as quatro forças fundamentais: a da

gravidade (força de atração exercida por todas as partículas do Universo), a

eletromagnética (que liga os elétrons aos núcleos), a interação forte (que mantêm a

coesão do núcleo e a interação fraca (responsável pela desintegração de certas

partículas) - a da radiatividade).

Física teórica e experimental – A Física experimental investiga as propriedades da

matéria e de suas transformações, por meio de transformações e medidas

geralmente realizadas em condições laboratoriais universalmente repetíveis. A

Física teórica sistematiza os resultados experimentais, estabelece relações entre

conceitos e grandezas Físicas e permite prever fenômenos inéditos.

A Física se desenvolve em função da necessidade do homem de conhecer o mundo

natural e controlar e reproduzir as forças da natureza em seu benefício.

A Física é tanto significante como influente, em parte porque os avanços na sua

compreensão foram muitas vezes traduzidos em novas tecnologias, mas também

porque as novas ideias na física muitas vezes ressoam com as outras ciências,

matemáticas e filosóficas. Por exemplo, avanços na compreensão do

eletromagnetismo influenciaram directamente o desenvolvimento de novos produtos

que transformaram dramaticamente a sociedade moderna. (ex: televisão,

computadores e eletrodomésticos); avanços na termodinâmica influenciaram o

desenvolvimento do transporte motorizado; e avanços na mecânica inspiraram o

desenvolvimento do cálculo.

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176

Como ciência, a Física faz uso do método científico. Baseia-se na Matemática e na

Lógica para a formulação de seus conceitos.

A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por

isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza,

entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressalte-se

que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não

são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo

Homem no intuito de explicar e entender essa natureza.

Desde tempos remotos, provavelmente no período paleolítico, a humanidade

observa a natureza, na tentativa de resolver problemas de ordem prática e de

garantir subsistência. Porém, bem mais tarde é que surgiram as primeiras

sistematizações, com o interesse dos gregos em explicar as variações cíclicas

observadas nos céus. Esses registros deram origem à astronomia1, talvez a mais

antiga das ciências e, com ela, o início do estudo dos movimentos.

Entretanto, apesar dos estudos e contribuições dos mais diversos povos, como os

árabes e os chineses, entre outros, as pesquisas sobre a História da Física

demonstram que, até o período do Renascimento, a maior parte da ciência

conhecida pode ser resumida à Geometria Euclidiana, à Astronomia Geocêntrica de

Ptolomeu (150 d. C.) e à Física de Aristóteles (384-322 a. C.).

As explicações a respeito do Universo mudam, em cada época, de acordo com o

que se conhece sobre ele. Aristóteles, no século IV a. C., apresentou argumentos

bastante convincentes para mostrar a forma arredondada da Terra e desenvolveu

uma Física para tentar compreender a nova visão de mundo terrestre. Essa ideia

trazia alguns questionamentos, dentre eles: como pessoas e objetos moventes não

caíam da Terra? Um percurso pode iniciar e terminar no mesmo lugar? Como a Terra

não cai, já que não há nada que a segure, como se supunha haver, quando se

imaginava que ela fosse plana?

Dessa forma, quatro elementos formariam o Universo: terra, água, fogo e ar. O que

se observava era um comportamento natural dos corpos terrestres em um cosmos

considerado ordenado, hierárquico e imutável: os elementos terra e água, por serem

pesados, buscavam uma aproximação com o centro do Universo; enquanto os

elementos fogo e ar, leves, tentavam afastar-se dele. Esses movimentos contribuíam

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para a formação de uma matéria pesada no centro do Universo e por outro lado,

como se observava que alguns corpos celestes não se aproximavam nem se

afastavam do centro do Universo, Aristóteles imaginou que existiria um quinto

elemento, o éter, que a tudo preencheria acima da Lua. Dessa forma o Universo

seria dividido em dois mundos: o sublunar, localizado abaixo da Lua, formado pelos

quatro elementos (terra, água, fogo e ar), e o supralunar, localizado a partir da Lua,

formado por éter.

A Física aristotélica nega o vácuo e foge da ideia de infinito, pois, na sua época, a

existência de espaços vazios de matéria era inconcebível. Acima da Lua haveria

cascas esféricas feitas de éter, chamadas de orbes que, encaixadas umas nas

outras, seriam responsáveis pelo movimento de arraste dos planetas em torno da

Terra. A última orbe, a casca das estrelas, seria onde o Universo terminaria, pois o

espaço era concebido como algo cercado por alguma coisa.

Logo, nesse Universo, o movimento dos planetas e da Lua só poderia ser circular,

pois um círculo tem início e fim. Por isso, na Física aristotélica não era possível

conceber a inércia tal qual a conhecemos hoje. O movimento retilíneo e uniforme

indefinidamente não era admissível num Universo que era fechado e finito, uma vez

que uma reta não tem início nem fim.

No período entre guerras, os trabalhos dos diversos cientistas que fugiram dos

governos autoritários fascistas levaram muitos cientistas a se transferirem para

outros países, onde tinham mais liberdade para desenvolver suas pesquisas,

especialmente os Estados Unidos, e cujos trabalhos abriram caminho para o

desenvolvimento da mecânica quântica. A interpretação probabilística da matéria e a

descrição da natureza em função de interações passaram a nortear o

desenvolvimento da Física no mundo.

No Brasil, em 1934, foi criado o curso de Sciencias Physicas, na Faculdade de

Philosophia, Sciencias e Letras da Universidade de São Paulo, para formar

bacharéis e licenciados em Física. Isso permitiu que a Física, como campo de

pesquisa e criação de novos conhecimentos, começasse a se desenvolver

efetivamente no país.

Os novos fatos científicos do século XX obrigaram os físicos a refletirem sobre o

próprio conceito de ciência, sobre os critérios de verdade e validade dos modelos

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científicos, entretanto, o mesmo não ocorreu com o ensino de Física no Brasil, que

não sofreu grandes alterações até meados da década de 1940.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A disciplina de Física tem como objetivo desenvolver a capacidade de investigação

física, tornando o aluno capaz de classificar, organizar e sistematizar o trabalho

científico, para que possa compreender o funcionamento de novos equipamentos e

novas tecnologias que abrangem a Física presente no seu cotidiano. Também deve

possibilitar ao aluno o entendimento de fenômenos físicos articulando tais

conhecimentos com outras áreas do saber científico contribuindo para o

desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a produção científica,

compreender a necessidade desse conhecimento para entender o universo de

fenômenos naturais que o cerca. Perceber a não neutralidade e a influência de sua

produção, bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta

ciência.

Os procedimentos metodológicos devem articular os conhecimentos presentes em

cada conteúdo estruturante podendo ocorrer em diferentes momentos, de forma que

significados sejam retomados e aprofundados.Os conteúdos devem ser abordados

por meio de situações contextualizadas e próximas a realidade do aluno e, sempre

que possível, associado a outras áreas do conhecimento.

A Cultura Afro-brasileira e Indígena e o Meio Ambiente serão abordados durante

todo o ano letivo. Em relação às Leis 10639/03 e 11645/08 que tratam da História da

Cultura afro-brasileira e da Historia e Cultura Afro-brasileira e Indígena, serão

trabalhadas em pesquisas que envolvam o estudo dos alimentos de origem africana

e indígena e de seus efeitos no organismo, as estratégias abortivas utilizadas pelos

dois grupos, plantas abortivas utilizadas: suas origens e difusão; A importância dos

astros na agricultura; Como as diferentes culturas se relacionam e tratam o meio

ambiente; O ser humano e suas relações com o sagrado. Já com relação à Lei

9795/99 que trata da Educação Ambiental, esta deverá ser uma prática educativa

integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos. A

Lei 13.381/01, História do Paraná, será abordada através de pesquisa e

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levantamento de dados bibliográficos de fenômenos físicos relacionando com a

história da população, sua cultura e os fenômenos ocorridos no passado que

possam influenciar ou resultar em ouros fenômenos físicos atuais. Por isso, ressalta-

se a importância de trabalhar a disciplina de forma contextualizada, ou seja, com

situações que permitam ao educando jovem e adulto a inter-relação dos vínculos do

conteúdo estudado com as diferentes situações com que se deparam no seu dia-a-

dia. Essa contextualização pode-se dar a partir de uma problematização, ou seja,

em lançar desafios que necessitem de respostas para determinadas situações.

Para atender alunos com necessidades especiais, sempre que for necessário, será

realizada adaptação curricular, a fim de atender demandas individuais.

Os métodos utilizados serão:

Aulas expositivas e explicativas sobre os temas centrais: produção de “notas de

aulas” em transparência para integrar os conteúdos;

Uso de vídeos didáticos, com posterior debate;

Aulas práticas (mesmo que a escola não disponha de laboratório, pode-se propor

algumas atividades experimentais com materiais trazidos pelos próprios educandos);

Articulação com os educadores da área de linguagens e códigos e suas tecnologias;

Interação com os educadores da área de Ciências Humanas e Sociais;

Seminários com temas propostos por séries;

O ensino da Física e a informática;

AVALIAÇÃO

A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor do

progresso pessoal e da autonomia do educando, integrada ao processo ensino-

aprendizagem, para permitir aos educandos consciência de seu próprio caminhar em

relação ao conhecimento e permitir ao educador controlar e melhorar a sua prática

pedagógica. Uma vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios

dos conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso

dos educandos em todos esses domínios. De comum acordo com o ensino

desenvolvido, a avaliação deve dar informação sobre o conhecimento e

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compreensão de conceitos e procedimentos.

A avaliação é uma das etapas do processo do ensino aprendizagem e, como tal,

poderá fornecer informações que favorecerão o aperfeiçoamento desse processo.

A avaliação do ensino da física deve ser diagnóstica, contemplando todos os

momentos do ensino da física, possibilitando assim a utilização de múltiplas

maneiras de expressar sua apropriação do conteúdo. Deve servir para analisar se

os objetivos foram atingidos e diagnosticar os conteúdos que necessitam serem

retomados, para que depois possam ser reavaliados paralelamente de uma maneira

diferenciada.

Durante todo o processo educativo, será oportunizada ao aluno a recuperação

paralela de conteúdos. Para isso será utilizada ferramentas alternativas, tais como:

lista de exercícios; discussões diversas; atividades registradas individualmente ou

em dupla; interpretação de figuras e gráficos; trabalho de pesquisa, entre outras.

Entretanto, não menosprezando a importância da interpretação e do conhecimento

para a real apreensão dos conteúdos.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados.

CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO

BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

SÉRIE

Momentum,

inércia e a

conservação do

Espaço, tempo e massa; velocidade;

inércia de rotação e translação;

1a Lei de Newton, referenciais inerciais e

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Movimento

momentum.

Variação da

quantidade de

movimento =

Impulso e a 2ª Lei

de Newton.

3ª Lei de Newton

e condições de

equilíbrio.

Energia e o

Princípio da

Conservação da

Energia.

não inerciais; vetores; etc; unidades.

Impulso; força; força resultante, a 2a Lei

de Newton e a Formula de Euler para

força (F=ma); massa inercial; aceleração;

movimentos acelerados e retardados;

etc; unidades; vetores, Força de atrito.

Centro de gravidade; sistema massa

mola (Lei de Hooke); centro de

gravidade; força resultante; massa

inercial; unidades; etc; vetores.

Energia e o Princípio da Conservação da

Energia.

Energia cinética e potencial; a

conservação da energia mecânica;

transformação de energia e trabalho;

massa, energia e quantização da

energia, diferentes formas de energia,

por exemplo: energia nuclear; etc;

unidades.

Energia cinética e potencial; a

conservação da energia mecânica;

transformação de energia e trabalho;

massa, energia e quantização da

energia, diferentes formas de energia,

por exemplo: energia nuclear; etc;

unidades.

Rotação e translação; Leis de Kepler; Lei

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Gravitação.

da Gravitação Universal, campo de

forças; força da gravidade: peso; massa

gravitacional e inercial; etc.; unidades;

vetores.

SÉRIE

Termodinâmica Lei zero da

Termodinâmica

1a Lei da

Termodinâmica

2 a Lei da

Termodinâmica

Entropia e a 3a Lei

da Termodinâmica

Teoria cinética dos gases; leis dos gases

ideais; calor e temperatura; propriedades

térmicas; as escalas termométricas: a

escala Kelvin; equilíbrio térmico; efeitos

da variação da temperatura de um

objeto, etc.; unidades.

Energia interna de um gás ideal;

conservação de energia; variação da

energia e o trabalho sobre um gás;

capacidade calorífica e calor específico

de substâncias nos estados: sólido,

líquido e gasoso; mudança de fase e

calor latente, calor sensível e o calor

como energia, condutividade térmica;

etc.; unidades.

Máquinas térmicas; variação de energia

de um sistema, trabalho; potência e

rendimento; o ciclo de Carnot; etc.;

unidades.

Processos reversíveis e irreversíveis; a

energia como uma constante do universo

e a entropia; etc.; unidades.

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SÉRIE

Eletromagnetismo Carga elétrica

Campo

Condutividade elétrica; carga elétrica e o

Princípio da Conservação da Carga

Elétrica; quantização da carga elétrica;

processos de eletrização; variação da

carga elétrica no tempo – corrente

elétrica; dualidade onda-partícula; etc.;

unidades, Conservação da carga.

O conceito de campo e o campo

eletromagnético; indução

eletromagnética, transformadores; etc.;

vetores; unidades.

Conteúdo Básico: Força eletromagnética

Força elétrica e força magnética – Força

de Lorentz; vetores; etc.; unidades.

Conteúdo Básico: Equações de Maxwell

Lei de Gauss (convergência e

divergência das linhas de campo) - Lei

de Coulomb; Lei de Lenz e a

conservação da energia; Lei de Ampére;

a indução eletromagnética e o gerador;

ondas eletromagnéticas – o espectro

eletromagnético; etc.; vetores; unidades.

Conteúdo Básico: Energia e o Princípio

da conservação da energia

Lei de Lenz e a conservação da energia;

transformação de energia, geradores e

motores; trabalho e potencial elétrico; a

energia potencial elétrica; energia

nuclear: fissão e fusão nuclear;

elementos de um circuito elétrico: fontes

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Luz

de energia; geradores, motores,

resistores, capacitores; etc.; unidades.

Fenômenos luminosos: refração e

reflexão, interferência e difração; efeito

fotoelétrico; efeito Compton; dualidade

onda-partícula (De Broglie),

espalhamento; etc.; unidades.

REFERÊNCIAS ALVARENGA, B. Física. Volume Único, 1ª ed. São Paulo: Scipione, 1998. BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física. Vol: 1, 2 e 3. São Paulo: FTD, 1992. BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Temas de Física. Vol: 1, 2 e 3. São Paulo: FTD, 1998. BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física: História & Cotidiano. Volume Único. Coleção Delta. São Paulo: FTD, 2004. CARRON, W.; GUIMARÃES O. Física. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2003. CARRON, W.; GUIMARÃES O. As faces da Física. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2002. DCE- http://www.fisica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/fisica.pdf DE BASTOS, F. P. Alfabetização Técnica na Disciplina de Física: Investigando como usá-la num curso de segundo grau. Florianópolis, 1990. Dissertação (Mestrado em Educação) – CED/PPGE, Universidade Federal de Santa Catarina. DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 1992. EISBERG, R.; RESNICK, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1979. FERRARO, N. G. Os movimentos. Pequena abordagem sobre Mecânica. 2ª ed.

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Coleção Desafios. São Paulo: Moderna, 2003. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983. GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. Volume Único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2003. GASPAR, A. Física Série Brasil. Volume Único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2004. GREF. Física. Vol: 1, 2 e 3. 5ª ed. 1. reimpr. São Paulo: Edusp, 2002. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol: 1, 2, 3 e 4. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. HERSKOWICZ, G.; PENTEADO, P. C.; SCOLFARO, V. Curso completo de Física. Volume Único, 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1991. MONTANARI, V. Energia nossa de cada dia. 2ª ed. Coleção Desafios. São Paulo: Moderna, 2003. PARANÁ, D. N. Física para o ensino médio. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Ática, 1999. PARANÁ, D. N. Física. Volume Único, 6ª ed. São Paulo: Ática, 2003. PARANÁ, Secretaria de Estado de educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino. Física. Curitiba: SEED – PR, 2008. DCOE’s. PCNEM – Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, Parte III. Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Ministério da Educação e Cultura. Brasília: 1998. SAMPAIO, J. L.; CALÇADA, C. S. Física. Volume Único. São Paulo: Atual Editora, 2003. TALAVERA, A. C.; POZZANI, L. Física. Módulo: 1, 2, 3 e 4. Coleção Nova Geração. São Paulo: Nova Geração, 2002. TASHIBANA, A. T.; FERREIRA, G. M.; ARRUDA, M. Física. Volume Único. São Paulo: Globo, 1999. TIPLER, P. A. Física. Vol: 1, 2 e 3. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. VALADARES, E. C. Física mais que divertida. 2ª ed. revista e ampliada. Belo Horizonte: UFMG, 2002. www.sbfisica.org.br/rbef www.fsc.ufsc.br/ccef

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – QUÍMICA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

O ensino da Química tem por fim proporcionar aos alunos o conhecimento da

composição e da estrutura íntima dos corpos, das propriedades que delas decorrem

e das leis que regem as suas transformações, fazendo com que o aluno possa

dispertar seu interesse científico, visando um desenvolvimento sustentável, que

objetiva combinar preservação ambiental e assegurar as necessidades das gerações

futuras.

A ciência moderna esteve presente no avanço da Química dos séculos XVIII e XIX

em inúmeras investigações. Dentre as realizações dos químicos, nesse período,

destacaram-se o isolamento de algumas substâncias gasosas (nitrogênio, cloro,

hidrogênio e oxigênio) e a descoberta de muitos outros elementos metálicos:

cobalto, platina, zinco, níquel, bismuto, manganês, molibdênio, telúrio, tungstênio e

cobre. Com a Revolução Industrial, o modo de produção capitalista expendiu-se, o

que teve como uma, dentre outras consequências, o impulso ao desenvolvimento da

indústria química.

Um dos químicos mais influentes da França nesse período foi Antonie Laurent

Lavoisier que colaborou com a consolidação dessa ciência no século XVIII e

elaborou o Traité Elementaire de Chimie (Tratado elementar da Química), publicado

em março de 1789, referência para a química moderna da época. Lavoisier propôs

uma nomenclatura universal para os compostos químicos, que foi aceita

internacionalmente. A Química ganhou não apenas uma linguagem universal quanto

à nomenclatura, mas também, quanto aos seus conceitos fundamentais.

No século XIX, finalmente a ciência moderna se consolidou. John Dalton apresentou

sua teoria atômica em uma série de conferências realizadas no Royal Institution de

Londres. Baseado em muitas medidas das quantidades das massas dos elementos

químicos que se combinavam para formar compostos, Dalton configurou um modelo

para o átomo semelhante a pequenas partículas esféricas maciças e indivisíveis.

Diferentemente dos filósofos Demócrito e Leucipo, que somente pensaram na

divisão da matéria em pequenos pedaços até a menor unidade, Dalton avançou e

elaborou sua hipótese atômica com base em dados experimentais.

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Em1828, Friedrich Wohler sintetizou a ureia, uma substância orgânica a partir de um

composto inorgânico. Dessa síntese, que supera a Teoria da Força Vital, os

cientistas passaram a preparar compostos orgânicos em laboratório.

Depois da Segunda Guerra Mundial, as pesquisas sobre o átomo desenvolveram-se

ainda mais. O bombardeio de núcleos com partículas aceleradas conduziu à

produção de novos elementos químicos , bem como o desenvolvimento de

diferentes materiais, como, por exemplo, cerâmicas, ligas metálicas e

semicondutores. Isso ocorre em função do advento da mecânica quântica, que

resultou nas bombas atômicas lançadas no Japão no final da Segunda Guerra, o

que marcou a busca de armamentos nucleares em diversos países, como forma de

proteção territorial e preparo para outras possíveis guerras.

Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro décadas do século

XX passou-se a conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de

computação, com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o que

constitui uma era de transformações nas ciências que vêm modificando a maneira

de se viver. Esse período, marcado pela: descoberta de novos materiais,

engenharia, genética, exploração da biodiversidade, obtenção de diferentes

combustíveis, pelos estudos espaciais e pela farmacologia; marca o processo de

consolidação científica, com destaque à Química, que participa das diferentes áreas

das ciências e colabora no estabelecimento de uma cultura científica, cada vez mais

arraigada no capitalismo e presente na sociedade, e, por conseguinte, na escola.

Hébrard (2000) afirma que o percurso histórico do saber químico contribuiu para a

constituição da Química como disciplina escolar. Isso ocorreu, inicialmente, na

França, no governo de Napoleão III, no período de 1869, quando Victor Duruy foi

ministro da instrução pública e aprovou um dispositivo legal que prolongou a escola

primária além da idade da comunhão para os católicos, que eram maioria nesse

país.

A partir de 1931, com a reforma Francisco Campos, a disciplina de Química passou

a ser ministrada de forma regular no currículo do ensino secundário no Brasil.

Documentos da época apontam alguns objetivos para o ensino de Química, voltados

para a apropriação de conhecimentos específicos, entre eles, despertar o interesse

científico nos alunos e enfatizar a sua relação com a vida cotidiana.( MACEDO e

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LOPES,2002).

Na década de 60, os Estados Unidos e a URSS disputavam a conquista do espaço

sideral. Para colocarem-se em posição de destaque, os Estados Unidos investiram

no ensino das disciplinas de Física, Biologia, Química e Matemática para formar

novos cientistas e impulsionar os avanços espaciais.

Entre as décadas de 1950 e 1970, o ensino de Química foi marcado pelo método

científico positivista de ensinar ciências por meio da descoberta e redescoberta, sob

influência dos programas norte- americanos para o ensino de Química, Física e

Matemática. Tais programas propunham partir de experimentos com o objetivo de

preparar o aluno para ser cientista e influenciariam muitos a atividade docente.

Estava em vigor a Reforma Capanema ( 1942-1960) e de acordo com a Portaria

nº1045 de 14/12/1951.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Destaca-se que o conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não

é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse

processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das

necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e

mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e

econômicos. “A ciência já é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e

orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções humanas com

propósitos explicativos e previstos, são provisórios”( CHASSOT, 1995, p. 68 )

Aulas expositivas, e debates ocorridos em momentos oportunos conforme o

conteúdis proporcionar e com atividades em sala.

Entretanto, quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos de

conhecimento. Uma sala reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e ideias

que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de um único

encaminhamento metodológico para todos os alunos, além disso, o professor deve

abordar a cultura e história afro-brasileira (Lei nº 10.639/03, sendo obrigatório a

abordagem de conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-

brasileira e africana ), história e cultura dos povos indígenas respaldado pela Lei nº

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11.645/08 e educação ambiental com base na Lei 9795/99, que institui as Política

Nacional de educação Ambiental, relacionando-os aos conteúdos estruturantes de

modo contextualizado.

AVALIAÇÃO

Nestas Diretrizes, avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa,

sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em

interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de

modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96, a avaliação formativa

e processual, como resposta às histórias relações pedagógicas de poder, passa a ter

prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação leva em conta o

conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução

de conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem

finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do

professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo

da escola.

No modelo tradicional e positivista de ensino, a avaliação é tão somente

classificatória, caracterizada pela presença de alunos passivos, submetidos às

provas escritas, explicitando uma relação de poder e controle do professor que

verifica o grau de memorização de suas explanações pelo aluno. Por sua vez, aos

alunos, restaria acertar exatamente as respostas esperada, única e absoluta.

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.

Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos

conceitos científicos “. ( MALDANER,2003 p.144 ). Valoriza-se, assim, uma ação

pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno,

para construir os conhecimentos químicos. Essa construção acontecerá por meio

das abordagens históricas, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos

químicos.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar

instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura

e interpretação de textos, produção de textos, produção de textos, leitura e

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interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em

laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem

ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates

conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e

políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do

ensino da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de

verdades absolutas.

Estas Diretrizes têm como finalidade uma avaliação que não separe teoria e prática,

antes considere as estratégias empregadas pelos alunos na articulação e análise

dos experimentos com os conceitos químicos. Tal prática avaliativa requer um

professor que compreenda a concepção de ensino de Química na perspectiva

crítica.

Finamente, é necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem

claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de

conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que

vivem.

A recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96. A recuperação ocorrerá

de forma continua e processual com alunos que apresentem dificuldades de

aprendizagem sendo mais um componente, sendo obrigatória sua anotação no livro

de Registro de Classe. “ A recuperação de estudos é direito dos alunos,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A

recuperação de estudos dar se à de forma permanente e concomitante ao processo

ensino e aprendizagem. A recuperação será organizada com atividades, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificadas”

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CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

1ºANO

Matéria e sua natureza

Matéria Ligações Químicas Funções Inorgânicas

Constituição da matéria Estados de agregação da matéria Densidade Elementos Químicos Números Atômicos Número de Massa Íons Isótopo Isóbaro Isótono Isoeletrônicos Estudos modelos Atômicos Tabela Periódica Ligações Químicas Ligação Covalente Ligação Dativa Ligação Metálica Polaridade das ligações Ácidos Bases Sais Óxidos

SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

2º ANO

Biogeoquímica

Reações Químicas Termoquímica Cinética Eletroquímica

Tipos de Reações Balanceamento Leis de Proust Leis de Lavoisier Massa Molecular Número de Mols Número de Avogadro Volume Molar dos Gases Estequiometria Equação de Clayperon Concentração de Soluções Título Molaridade Porcentagem Reações Exotérmica Reações Endotérmica

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Lei de Hess Entalpia Fatores que influenciam na velocidade das reações Oxido redução

SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

3º ANO Química Sintética Reações Nucleares Hidrocarbonetos Função Oxigenadas Função Nitrogenadas Isomeria

Radioatividade Fissão Nuclear Fusão Nuclear Alcano Alcenos Alcinos Alcadienos Ciclanos Ciclenos Aromáticos Fenóis Álcool Aldeídos Ácidos Carboxílicos Cetonas Esteres Éter Aminas Amidas Haletos Isomeria Plana Isomeria Geométrica Isomeria Óptica

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretária de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede estadual de

Ensino.( Química ) Curitiba: SEED – PR, 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – SOCIOLOGIA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A Sociologia atualmente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e

explicações teóricas da sociedade. Não cabem mais explicações e compreensões

das normas sociais e institucionais, para melhor adequação social, ou mesmo para a

mera crítica social, mas sim a desconstrução e desnaturalização do social no sentido

de sua transformação. Os grandes problemas vividos atualmente, provenientes do

acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial, entre

outras causas, exigem indivíduos capazes de romper com a lógica neoliberal que

escraviza, explora e gera exclusão social. É tarefa inadiável uma nova ética e, novas

práticas sociais que apontem para a possibilidade da construção de novas relações

sociais, esta é a tarefa desta ciência social e das instituições sociais.

Como ciência a sociologia delineou-se no rastro do pensamento positivista,

vinculada à ordem das Ciências Naturais. O caráter científico, tão buscado e

valorizado na época (século XIX) estava ligado à lógica da ciência, que deveria

atender determinados pré-requisitos e seguir métodos científicos que pretendiam

também a neutralidade e o estabelecimento de regras.

Segue esse pensamento o pensador Augusto Comte (1798-1857), o primeiro a usar

o termo “sociologia”, relacionando-o com a ciência da sociedade; mas seu trabalho

apenas iniciou uma discussão – tentar entender a sociedade numa visão positivista,

a exemplo das ciências que estavam sendo desenvolvidas nesse período.

Continuando o trabalho iniciado por Comte, surge o sociólogo Émile Durkheim

(1858-1917), proporcionando à Sociologia métodos próprios, fazendo com que essa

deixasse de ser apenas uma ideia, mas adquirisse “status” de ciência. Ao contrário

de Durkheim, Max Weber (1864-1920) acreditou na compreensão da sociedade a

partir da análise dos motivos visados subjetivamente pelas ações dos indivíduos.

Ademais, o filósofo e economista Karl Marx (1818-1883), foi um dos responsáveis,

senão o maior deles, em promover uma discussão crítica da sociedade capitalista

que se consolidava, bem como da origem dos problemas sociais que esse tipo de

organização social originou, e para este teórico a história de todas as sociedades é a

história da luta de classes.

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Tendo como referência os autores clássicos e os contemporâneos a Sociologia se

propõe a interpretar o mundo, em suas mais diversas faces.

Nesse sentido a Sociologia não é uma ciência inocente, neutra, pois, ao estudar os

homens e o mundo que eles criam ao longo da história, ela se posiciona, influencia

posições e ações.

Os fenômenos sociais, tais como, instituições sociais, grupos sociais, classes

sociais, ideologias, estado, religião, guerra, desigualdades sociais, educação,

mudança e conservação, mundialização, modernidade e pós-modernidade, entre

outros, são objetos de estudo da Sociologia, as relações sociais decorrentes das

mudanças estruturais impostas pela formação do modo de produção capitalista, e

contemplados nos conteúdos estruturantes: Surgimento da Sociologia e Teorias

Sociológicas, Instituições Sociais, Direito, Cidadania e Movimentos Sociais, Poder,

Política e Ideologia, Cultura e Indústria Cultural e Trabalho, Produção e Classes

Sociais.

Observando a legislação brasileira que torna obrigatório o ensino da cultura Afro-

brasileira, através da lei no 10.639/03; a lei 11.635/08 – História e cultura dos povos

indígenas incluindo os Desafios Educacionais Contemporâneos: Sexualidade,

Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal, Violência e Violência

Escolar, Educação não Sexista e a Lei 9.795/99 - Política Nacional de Educação

Ambiental. Assim teremos por objetivo promover alteração na realidade vivenciada,

trilhando novos rumos à sociedade democrática mais crítica, criativa e menos

desigual.

HISTÓRIA DA INTERMITÊNCIA DA DISCIPLINA SOCIOLOGIA NOS

CURRÍCULOS NO BRASIL.

1890 - Por influência de Benjamim Constant a sociologia foi incluída nos cursos

superiores e secundários, porém devido a sua morte na época da implantação dos

currículos a Sociologia foi deixada de lado.

1925 – A Reforma Rocha Vaz, a Sociologia foi introduzida nas escolas secundárias

do Brasil.

1928 – A sociologia passa a ser ministrada nas Escolas de formação de professores,

a Escola Normal, atualmente Magistério.

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1931 – Reforma Francisco Campos ratifica a permanência da disciplina no Ensino

Médio, fazendo com que ela fique no currículo até 1942.

1933 – Criação da Escola de Sociologia e Política em São Paulo

1934 – Criação do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Ciências

e Letras da Universidade de São Paulo.

1942 – Reforma Capanema retirou a obrigatoriedade do ensino da Sociologia nas

escolas secundárias

1961 – Lei n.o 4.024, a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional garante o

retorno da Sociologia nos cursos secundários regulares (científico ou clássico)

1971 – Lei n.o 5.692, a Sociologia deixa de ser disciplina obrigatória e passa a

figurar entre um rol de 104 disciplinas optativas. O ensino secundário transforma-se

em ensino profissionalizante, deixando pouco espaço para as ciências sociais, a

sociologia praticamente desaparece das escolas.

1982 – Lei n.o 7.044, altera aspectos da legislação anterior, relativizando o caráter

de profissionalização do ensino de 2.o Grau, abrindo mais espaço para as Ciências

Humanas.

1996 – Lei n.o 9.493 de 20/12, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, anuncia no artigo 36, parágrafo 1.o, inciso III, que os alunos, ao final do

Ensino Médio deverão ter domínio dos conhecimentos de Sociologia e Filosofia.

1999 – O MEC publica os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio –

PCEM,

propondo uma organização curricular por áreas, incluindo a Sociologia e a Filosofia

na Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

1999 - O Projeto de Lei do Deputado Padre Roque, que obriga a inclusão da

Sociologia e da Filosofia em todas as escolas do país é aprovado na Câmara

Federal.

2000 – a Universidade Estadual de Londrina aprovou novo formato de vestibular

para julho de 2002. No novo formato as provas serão elaboradas pela própria UEL e

serão organizadas por áreas de conhecimentos requeridas pelos cursos de

graduação, adaptando dessa forma a LDB e aos Parâmetros Curriculares Nacionais.

2001 – O presidente Fernando Henrique Cardoso veta a lei que obrigaria as escolas

a incluírem as disciplinas Sociologia e Filosofia como obrigatórias, conforme projeto

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proposto pelo Deputado Federal Padre Roque e aprovado na Câmara e no Senado.

2006 – As disciplinas de Sociologia e Filosofia, são obrigatórias no Ensino Médio,

por força de Leis Estaduais e Federais, deixando de ter o seu caráter facultativo, ou

conteúdos englobados na Geografia ou na História e deverão ser incluídas na Base

Nacional Comum. Em função de sua história como disciplina escolar, a Sociologia

teve dificuldade em desenvolver uma tradição pedagógica, ou seja, a produção do

saber pedagógico sobre a ciência de referência (a Sociologia) ocorre de modo

fragmentário e esparso ao longo do tempo e do espaço. As reflexões sobre como se

devem ensinar os conceitos sociológicos e a criação de recursos para isso, tais

como, livros didáticos e materiais de apoio não conseguem ter uma continuidade e

acumular reflexões que possibilitem a melhoria do ensino desta disciplina.

Consolidar de uma vez por todas nas grades curriculares possibilitaria a ampliação e

o aprofundamento de uma tradição de ensino, como existe em outras áreas do

conhecimento.

A disciplina precisaria estar sempre nos currículos para que os formados em

Ciências Sociais pudessem ingressar nas escolas, ter estímulo para continuar sua

formação voltada para a educação. As Ciências Sociais e os sociólogos foram sendo

expulsos das Escolas nas décadas de 1970 a 1990. Isso repercutiu nas licenciaturas

que tiveram pouco investimento material e humano nesse período.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Nosso mundo exige mudança social. Pede um cidadão com formação sólida, com

capacidade de dominar conceitos e desenvolver o pensamento abstrato, crítico e

criativo. Vivemos na chamada Sociedade do Conhecimento, que exige um perfil de

qualquer profissional, que seja flexível e polivalente, com a formação que privilegie

entre outras coisas, a formação do raciocínio lógico, a capacidade de aprender e a

iniciativa para resolver problemas.

Portanto, nenhuma instituição de ensino pode ficar alheia a estas transformações e

isto cabe a todas as áreas do conhecimento. No que diz respeito à Sociologia, que

busca a transformação ou incrementação do espírito crítico, é fundamental que se

ocupe com questões referentes a existência do homem, uma vez que seu objetivo

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se constrói na medida em que o homem busca alternativas para seu viver, sendo as

relações entre o homem, o outro, a natureza e a sociedade que resultam em

socialização.

Segundo a DCE SOCIOLOGIA, 2009, pág. 92, as abordagens dos conteúdos

estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por posições teóricas e

práticas que permitam compreender as problemáticas sociais concretas e

contextualização em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação

transformadora do real.

O importante é tentar problematizar sempre. O que significa isso? Partindo de

situações problemas construir as aulas, os materiais, os recursos. São cinco passos:

prática social inicial; problematização; instrumentalização, catarse

(sentimentalização, envolvimento) e prática social final.

As concepções metodológicas de pesquisa da sociologia são fontes importantes de

inspiração para as metodologias de ensino, segundo a DCE SOCIOLOGIA, 2009: O

Ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito

de seu aprendizado, instigado a relacionar a teoria com o vivido, a rever

conhecimentos prévios e reconstruir saberes.

De forma sintética podemos sugerir que professor eleja textos para uso próprio e

para uso do aluno; recursos audiovisuais, como filmes, fotografias, slides,

transparências, cartazes, músicas, etc; dinâmicas de grupos; trabalhos como

resultado final da aprendizagem, pesquisas no bairro da escola, em instituições

sociais, tais como instituições religiosas, câmara de Vereadores, sociedade e

associações como a maçonaria, comunidades indígenas, sobre a mídia (TV e rádio),

dissertações que reflitam os textos trabalhados, etc.

Priorizando os conteúdos de acordo com as leis: Lei 10.639/03 – História e Cultura

Afro Brasileira e Indígena; Lei 11.645/08 – História e Cultura dos Povos Indígenas;

Lei 9.795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental. Desafios Educacionais

Contemporâneos: Cidadania e Educação Fiscal, Educação em/para os Direitos

Humanos, Educação ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao

uso de Drogas.

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AVALIAÇÃO

A finalidade da avaliação é ajudar os professores a planejar a continuidade dos

trabalhos a serem desenvolvidos, ajustando ao ritmo dos alunos, certificar se o

método adotado está surtindo resultados satisfatórios, buscar condições de superar

obstáculos e desenvolver a autonomia. Levando em consideração tais objetivos, a

avaliação está centrada em três momentos:

Na introdução do tema de estudo, quando se problematiza a situação, fazendo um

levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos. Esse diagnóstico oferece

pistas para direcionar a proposta de desenvolvimento dos trabalhos.

No desenvolvimento do tema de estudo, investigando, indagando, acrescendo,

dando pistas, opções, propondo desafios, para verificar e registrar se os alunos

expressam e compreendem adequadamente o que está sendo estudado.

No fechamento do tema de estudo, retomar a problematização que deu origem ao

estudo e com base nas produções escritas e orais, verificar os avanços em relação

ao início do trabalho. Caso seja necessário, recorrer à prática de intervenções

diretas, retomando os conteúdos estudados.

Como poderia ser feita a partir de uma definição clara do quê e de como ele

pretende ensinar, que tipo de homem pretende formar e quais abordagens ele

buscar para atingir seus objetivos, é que a avaliação deve ser pensada e

organizada.

Dessa forma, as atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada

conteúdo trabalhado, estabelece quais práticas sociais quer desenvolver nos alunos.

Assim, oralidade, escrita, capacidade de argumentação, capacidade de relacionar

fenômenos-conceitos-teorias, capacidade de pesquisar, entre outras, podem ser

trabalhadas e avaliadas.

No caso da Sociologia podemos diversificar as atividades de avaliação utilizando:

Textos, Filmes, Teatro, Pesquisas, Seminários, Provas dissertativas e objetivas,

realização de projetos, sistematizações, produções diversas como: charges,

acrósticos, portfólio, folders, cartilhas, tirinhas, entre outras.

Cada atividade deve ser pensada em termos qualitativos e quantitativos, ou seja, é

preciso elaborar fichas que contemplem os critérios de aprendizagem que estão

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sendo avaliadas, além de atribuir pontos a cada “qualidade” avaliada. Por exemplo,

num seminário avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo, se conseguiram

explicar de maneira interessante, se consultaram mais bibliografia além da indicada

pelo professor, a forma do trabalho escrito, a forma de apresentação, etc. A cada

item atribuir conceitos qualitativos (suficiente, excelente, insuficiente, bom, regular,

ótimo, claro, obscuro, etc.) e conceitos quantitativos (de 0 a 10).

Estes critérios e conceitos devem ser discutidos com aos alunos previamente. Após

a avaliação, discutir com os alunos os resultados e as medidas a serem tomadas

para o aperfeiçoamento do processo.

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,

então, é preciso investir em estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda.

A recuperação concomitante é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao

conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a

possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdos.

CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS)

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO OBJETIVO ESPECÍFICO

1º SÉRIE

Formação e

consolidação da

sociedade capitalista

e o desenvolvimento

do pensamento

social;

Pensamento científico

e senso comum;

Teorias sociológicas

Compreender:

O processo histórico

de constituição da

Sociologia como

ciência;

Como as teorias

clássicas

relacionam-se com o

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200

1. O Surgimento

da Sociologia

Teorias

Sociológicas

clássicas: Comitê,

Durkheim, Engels e

Marx, Weber.

O desenvolvimento

da sociologia no

Brasil.

Processo de

Socialização;

Grupos sociais;

Instituições sociais:

Familiares; Escolares;

Religiosas;

Instituições de

Ressocialização:

prisões, manicômios,

educandários, asilos,

etc.;

mundo

contemporâneo;

Que o pensamento

sociológico constrói

diferentes conceitos

para a compreensão

da sociedade e dos

indivíduos.

Que os conceitos

formulados pelo

pensamento

sociológico

contribuem para

capacidade de

análise e crítica da

realidade social que

os cerca.

Que as múltiplas

formas de se

analisar a mesma

questão ou fato

social refletem a

diversidade.

Identifiquem-se

como seres

eminentemente

sociais;

Compreendam a

organização e a

influência das

instituições e grupos

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201

sociais em seu

processo de

socialização e as

contradições desde

processo;

Reflitam sobre suas

ações individuais e

que as ações em

sociedade são

interdependentes;

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO OBJETIVO

ESPECÍFICO

2º SÉRIE

2. Cultura e

Indústria Cultural

Desenvolvimento

antropológico do

conceito de culturas e

sua contribuição na

análise das diferentes

sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Industria cultural;

Meios de

comunicação de

massa;

Sociedade de

consumo;

Indústria cultural no

Brasil.

Identificar a

diversidade cultural,

étnica, religiosa, as

diferenças sexuais e

de gênero presentes

nas sociedades.

Compreender como

cultura e ideologia

podem ser utilizadas

como formas de

dominação na

sociedade

contemporânea;

Compreender como

o conceito de

indústria cultural

engloba os

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202

Preconceito;

Questões de gênero;

Cultura afro-brasileira

e africana;

Cultura indígena.

O conceito de

trabalho e o trabalho

nas diferentes

sociedades;

Desigualdades

sociais: estamentos,

castas, classes

sociais;

Trabalho nas

sociedades

capitalistas e suas

contradições;

Globalização;

Relações de trabalho;

Neoliberalismo;

Trabalho no Brasil;

mecanismo que

transformam os

meios de

comunicação de

massa em

poderosos

instrumentos de

formação e

padronização de

opiniões, gostos e

comportamentos;

Entender o

consumismo como

um dos produto de

uma cultura de

massa, que está

relacionada a um

determinado sistema

econômico, político

e social, a

diversidade das

formas de trabalho

em várias

sociedades ao longo

da história, a

sociedade capitalista

e a permanência de

formas de

organização de

trabalho diversas a

ela;

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203

As especialidades

do trabalho na

sociedade

capitalista;

Que as

desigualdades

sociais são

historicamente

construídas, ou seja,

não são “naturais”.

Variam conforme a

articulação e

organização das

estruturas de

apropriação

econômica e de

dominação política;

As transformações

nas relações de

trabalho advindas do

processo de

globalização;

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204

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO OBJETIVO

ESPECÍFICO

3º SÉRIE

3. Poder, Política

e Ideologia

Formação e

desenvolvimento do

Estado Moderno;

Democracia,

autoritarismo,

totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de

Ideologia;

Conceitos de

dominação e

legitimidade;

As expressões da

violência nas

sociedades

contemporâneas.

Direitos: civis,

políticos e sociais;

Direitos Humanos;

Conceitos de

cidadania;

Conceito de

Movimentos Sociais;

Movimentos Sociais

urbanos e rurais;

Movimentos Sociais

no Brasil;

Analisar e

compreender de

forma crítica o

desenvolvimento do

Estado Moderno, e

as contradições do

processo de

formação das

instituições políticas;

Analisar criticamente

os processos que

estabelecem as

relações de poder

presentes nas

sociedades;

Compreender e

avaliar o papel

desempenhado pela

ideologia em vários

contextos sociais;

Compreender os

diversos

mecanismos de

dominação

existentes

sociedades;

Perceber

criticamente várias

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Movimentos

ambientais;

ONG's

formas pelas quais a

violência se

apresenta e

estabelece na

sociedade brasileira

.

Compreender o

contexto histórico da

conquista de

direitos, e sua

relação com a

cidadania;

Perceber como

direitos que hoje

consideram

“naturais” resultado

da luta de diversos

indivíduo são longo

do tempo;

Identificar grupos em

situações de

vulnerabilidade em

nossa sociedade,

problematizando a

necessidade de

garantia de seus

direitos básicos;

Compreender as

diversas

possibilidades dese

entender a

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206

cidadania;

Compreender o

contexto histórico do

surgimento dos

diversos

movimentos sociais

em suas

especificidades.

REFERÊNCIAS

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BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.

BOBBIO, Norberto. Estado, governo e sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1990.

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FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: introdução a historia da sociedade patriarcal no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2000.

GENTILI, Pablo. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis: Vozes, 2001.

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GUELFI, Wanirley Pedroso. A Sociologia como disciplina escolar no ensino secundário brasileiro: 1925-1942. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2001.

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MARTINS, Jose de Souza. Exclusão Social e a Nova Desigualdade. São Paulo: Paulus, 1997.

MARX, K. e ENGELS F. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Editora Moraes, 1992.

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ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5a ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.

PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo: Paulinas, 1984.

PRZEWORSKI, Adam. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 1995.