antropologia cognitiva: conceitos estruturantes

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Antropologia 3.0: nova forma de pensar a Macro- História humana.

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Antropologia 3.0: nova forma de

pensar a Macro-História

humana.

English slides below

Antropologia 3.0:

Compra do livro:antrocogclube.nepo.com.br

Artigos:bit.ly/antro30articles

English articles:antro30artigos.nepo.com.br

“A primeira etapa de uma Revolução Civilizacional

permite que se possa mais adiante assumir a responsabilidade pela

tomada de decisões mais distribuída.”

“O Sapiens resolve problemas de

complexidade, no tempo, aumentando a

participação de cada cidadão.”

“De tempos em tempos, Tecnoespécies precisam

promover upgrades civilizacionais, pois

aumentamos a complexidade e precisamos novas ferramentas para lidar

com ela.”

“Tecnoespécies crescem demograficamente, pois conseguem alterar o seu ambiente, criando novas

tecnologias que permitem lidar, ao longo do tempo, com o

fenômeno da Complexidade Demográfica Progressiva.”

“Somos a única Tecnoespécie da Terra, mas não quer dizer que

a única no Universo.”

“Nesta primeira etapa de uma Revolução

Civilizacional, o cachorro acorda e

começa a perceber que está sendo balançado

pelo rabo.”

“O Sapiens faz algo que não sabíamos. De

tempos em tempos dá uma guinada

civilizacional e cria um novo modelo

administrativo.”

“O objetivo é um só: permitir que a espécie

lide melhor com a Complexidade Demográfica Progressiva.”

“Uma Revolução Civilizacional tem duas

fases: a descentralização das

trocas e depois a distribuição das

decisões.”

“Uma Revolução Civilizacional tem duas

etapas: a inconsciente, da forma, quando a mídia se massifica (a que vivemos

hoje). E a consciente, quando as novas

possibilidades viram regras e hábitos (a que virá).”

“A Antropologia (estudo do Sapiens) nestes

momentos de crise passa a ser o campo de reflexão

principal, pois temos que voltar a Macro-História e procurar sinais para saber

o que passou desapercebido.”

“A Revolução Civilizacional da Escrita Impressa

permitiu novas formas de trocas e de

decisão, como da república e do livre

mercado.”

“Depois da Revolução Civilizacional da Escrita Impressa, tivemos todo

o aparato legal para que esse novo modelo

se consolidasse e transformasse latências

em hábitos.”

“O que vivemos hoje com a primeira fase da Revolução Civilizacional

Digital é a etapa da forma.”

“A Revolução Civilizacional Digital, introduz a Curadoria,

novo modelo de administração, que

permite novas formas de decisão.”

“Nossa característica de de demografia progressiva nos

faz ser escravos da inovação e nos cria a latência de

promover, de tempos em tempos, Revoluções

Civilizacionais para ajustar a sociedade ao novo patamar

de complexidade.”

“Revoluções Civilizacionais não

deveriam nos assustar, pois são frequentes na

Macro-História.”

“Uma Revolução Civilizacional tem duas

etapas: primeiro mudamos o modelos das trocas e depois da forma como

tomamos decisões.”

“Eras Civilizacionais também são duas:

primeiro mudamos a forma e depois recheamos

de normas e hábitos o conteúdo.”

“Os historiados de plantão estão longe de entender

que a Macro-História humana é profundamente marcada pelas mudanças

de mídias.”

“Quando temos fenômeno como uma

Revolução Cognitiva que modifica bastante a

sociedade, é evidente que havia algo da

essência humana que não estava no nosso

radar.”

“Quando temos novas Tecnologias Cognitivas o ser humano abre nova

etapa civilizacional, quebrando velhos e

falsos muros Tecnoculturais.”

“A base da Antropologia 3.0 parte do princípio de que as tecnologias são extensões dos nossos

corpos, almas e mentes. E quando mudam,

levam junto o Sapiens.”

“Chegou a hora de não dar mais mole para os

antropólogos: precisam assumir que sem McLuhan não vão

entender o Sapiens 3.0.”

“Não faz mais sentido, aqui do meu laboratório, pensar a Macro-História humana, papel dos antropólogos,

sem incorporar nas análises as mudanças de

mídia.”

“Somos uma Tecnoespécie Cognitiva, que muda

completamente quando criamos novos Ambientes

de Mídia. Se a Antropologia não

incorpora isso, não é mais Antropologia.”

“Se encontrarmos marcianos que

desenvolvem tecnologias e se alimentam todos os

dias, veremos que viverão também sob as regras da

Inovação Civilizacional Progressiva.”

“Tentativas de centralização esbarram e

fatores objetivos, tais como abastecimento. E subjetivos, sensação de falta de liberdade, que

acabarão por implodir os projetos centralizadores no

tempo.”

“Existe um movimento contínuo Macro-Histórico da humanidade, conforme

vamos aumentando a Complexidade

Demográfica em direção à descentralização da

informação e à distribuição das decisões.”

“Há um novo continente a ser desbravado com a

chegada de uma Revolução Cognitiva. O

principal problema deixa de ser tecnológico e passa

a ser psicológico: a incapacidade que temos

de ver que os limites antigos não existem mais.”

“Quando mudamos o Ambiente Cognitivo passamos a poder fazer algo que não

podíamos e pensar de forma diferente do que pensávamos.”

“Vivemos, assim, em falsas paredes

tecnológicas. Acreditamos em

limites para a sociedade que são

falsos limites.”

“Uma Revolução Cognitiva é igual a descoberta de

um novo continente.”

“McLuhan é o Darwin do século

XX. Sem ele, o novo milênio fica muito

mais nebuloso para ser compreendido.”

“Principalmente, as organizações que querem

lideram o mercado precisam de McLuhan

para criar cenários mais realistas.”

“Muito do combate à McLuhan se deve ao

questionamento central que essa proposição "o

meio é a mensagem" tem e teve sobre o conceito

marxista da luta de classes.”

“Não conseguiremos entender o novo milênio

sem McLuhan e sua escola.”

“McLuhan disse algo relevante na década de 60

que só agora se mostra muito mais útil para a

compreensão das mudanças humanas, tal

como a chegada da Revolução Digital.”

“McLuhan é uma pessoa chave do novo milênio e tem, de certa forma, a

importância de Darwin.Temos o mundo antes e

depois dele.”

“As tecnologias expandem nossos limites e nesse

vácuo que se abre avançam aqueles que

percebem que as falsas paredes do antigo planeta

já não existem mais.”

“O Sapiens altera a sua vida se novas tecnologias surgirem, pois a relação possível com a natureza, com outros seres vivos e

outros Sapiens se modifica.”

“Tecnologias e Sapiens formam uma moeda de

duas faces. Quando mudam determinadas tecnologias, o Sapiens

muda com elas.”

“Tal campo não é melhor do que os outros, mas

conjunturalmente é chave, pois consegue entender

melhor a natureza do fenômeno que acaba por

impactar todos os outros.”

“É como se tivéssemos uma epidemia de zumbis

no mundo, no qual os especialistas em epidemia

de zumbis terão mais facilidade de prever o

futuro.”

“Hoje, é preciso repensar o ser humano e depois

começar a repensar suas diferentes atividades. Se

começamos a repensar as diferentes atividades sem repensar o ser humano, o

caminho se torna nebuloso.”

“A Antropologia 3.0 se dedica justamente a

entender estas mudanças de mídia na história e, por causa disso, consegue ter

mais facilidade e consistência nas projeções.”

“Vivemos hoje a chegada de uma nova Revolução Cognitiva,

que provoca uma mutação no Sapiens e, por sua vez, em toda a

sociedade futura.”

“Tenho dito que a Antropologia 3.0 é o

único campo de estudos que pode fazer

prognósticos mais consistentes sobre o

futuro.”

“A única Revolução que pode superar a Cognitiva é uma

Revolução Genética, se isso for possível, em larga escala de forma

descentralizada.”

“Revoluções Cognitivas não têm um líder, alteram individualmente a plástica

cerebral das pessoas, alterando a própria tecno-

natureza humana.”

“As verdadeiras revoluções do Sapiens, entretanto, são as

Tecnológicas Cognitivas, pois permitem a expansão radical

da Tecnocultura, de forma silenciosa, descentralizada e

massificada.”

“Revoluções Cognitivas são os fenômenos mais

disruptivos do Sapiens. Nestes momentos há uma expansão da Tecnocultura

que não ocorre em nenhum outro momento da macro-

história humana.”

“As pessoas, quando pensam sobre a desumanização humana, imaginam logo

nossos antepassados com menos tecnologias, pois

sempre tivemos tecnologias, que hoje pelo uso ficaram

invisíveis.”

“Tecnologias não inventam demandas, mas vêm atender

as demandas humanas seculares. Aquelas que

procuram criar demandas são justamente as que são

deixadas de lado e esquecidas.”

“Diria que a diferença entre o reativo crítico e o

melancólico está na maneira que se encara o papel da tecnologia na

sociedade.”

“Podemos dizer, assim, que toda tecnologia não vem por que se quer, mas por

que vêm resolver problemas, que antes não

existiam. Ou que não tínhamos legado para

inventá-las.”

“O reativo melancólico é aquele

que olha para a tecnologia como se fosse algo opcional

para o Sapiens e não obrigatório.”

“Um fator que todo reativo melancólico ignora

é o crescimento populacional. Um mundo

de 7 bilhões tem problemas que um de um

bilhão não tem.”

“Reativos Melancólicos são pessoas que colaboram

negativamente para pensar o futuro, pois querem que as soluções tecnológicas não

venham, como se os problemas que estão sendo

resolvidos por elas não existissem.”

“Tem perfis de pessoas que têm a tendência de olhar as perdas e esquecer os ganhos

com as tecnologias. E há aqueles que só veem os

ganhos e não as perdas. Seria o reativo melancólico versus o empolgado desenfreado.”

“O aumento demográfico tornou a decisão baseada em ruídos obsoleta, pois

um gestor tem capacidade específica de poder atender

uma determinada quantidade de sons.”

“A palavra foi a ferramenta principal durante os últimos 70 mil anos, desde a oral, escrita

manuscrita e depois a impressa. Estruturou a gestão e seus respectivos gestores, que

interpretavam sons e ruídos, processavam e despachavam

novos sons e ruídos.”

“O que contribui para a obsolescência das

linguagens é a Complexidade

Demográfica Progressiva. Uma linguagem que era

funcional, pode deixar de ser no futuro.”

“Linguagens ficam obsoletas. Isso é uma nova descoberta dos

estudos da Antropologia 3.0.”

“Há um jogo, conforme avançamos na Complexidade Demográfica Progressiva de passar linguagens principais

em secundárias. A palavra fez isso com o gesto e os cliques está fazendo o mesmo com

as palavras.”

“Os cliques, assim, tornam a palavra

obsoleta, colocando-a da linguagem

principal para a secundária.”

“Os cliques permitem o uso intenso de

Inteligência Artificial, pois são mais simples

de serem interpretados.”

“Toda a civilização 2.0 foi baseada na

palavra e chegou ao seu limitem na casa

dos 7 bilhões de habitantes.”

“Continuaremos falando, gesticulando e

lendo, mas tais linguagens estão

entrando num aspecto secundário, não mais

preferencial para a tomada de decisões.”

“Quando chegaram as mídias eletrônicas houve

intensificação da linguagem oral sobre a escrita, de forma

vertical. O que acabou influenciando o século

passado, mais centralizado, mais emocional, menos

lógico.”

“As linguagens mudam no tempo. Quando

novas tecnologias de informação e

comunicação surgem há um rearranjo nas

linguagens.”

“A teoria da obsolescência das linguagens consegue, com certa

lógica, explicar as crises do século passado e as mudanças que ocorrem já no novo século. E conseguem apontar um norte das mudanças necessárias para

que superemos tais problemas.”

“Talvez, essa percepção da obsolescência da linguagem e da cultura diante do aumento

da Complexidade Demográfica Progressiva seja

a principal descoberta das ciências sociais no novo

milênio.”

“Toda a cultura é baseada nas linguagens

disponíveis. Quando aumentamos a população,

podemos dizer também que as linguagens e a própria cultura ficam

obsoletas.”

“As linguagens, diante do aumento da Complexidade Demográfica

Progressiva vão ficando obsoletas no tempo.”

“Muitos tentam fazer o diagnóstico das crises do

novo milênio. Vou arriscar meu palpite: as linguagens

humanas ficaram obsoletas!.”

“Nossa demanda, diante desse mundo dos 7 bilhões interdependentes, é criar sociedades que permitam

resolver o problema da liberdade-sobrevivência da melhor maneira possível. E isso nos OBRIGA a apostar

tudo na inovação.”

“Hoje é possível personalizar muito mais a oferta das demandas, pois se conhece melhor,

via cliques, o que se quer, quando se quer e

onde se quer.”

“As linguagens dos gestos e das palavras (oral e escrita) tinham

limitações. Muito do que as pessoas faziam ou

pensavam não podia ser registrado e utilizado

para se tomar decisões.”

“Estamos vivendo a passagem do líder sólido para o líder líquido. Você será líder ou estará líder,

dependendo da capacidade de manter a influência

sobre seus liderados, via cliques.”

“E a Macro-Inovação Civilizacional, que, de

tempos em tempos, nos faz criar novas Tecnologias de Trocas, a sofisticação das linguagens existentes e,

algumas vezes, raramente, o surgimento de nova

linguagem - como agora.”

“Hoje, além da quantidade dos sete bilhões de

habitantes, podemos somar a interdependência das regiões, o que faz com que o Sapiens

seja cada vez mais uma espécie planetária.”

“Os cliques são uma nova linguagem, pois permitem que

tomemos decisões a partir deles, pois são mais

participativas e próximas do que realmente as pessoas

fazem e pensam, algo que não era possível com as linguagens

anteriores.”

“Estamos aprendendo que o Sapiens criará a sociedade de plantão,

a partir das possibilidades das

linguagens disponíveis.”

“Quando o Google principalmente lançou seu motor de busca e passou a

decidir o que ficava em cima ou embaixo das

pesquisas, a partir dos cliques, iniciamos o uso de uma nova linguagem para

decisões coletivas.”

“É em torno das linguagens disponíveis que criamos a cultura. E é em torno da cultura que criamos as organizações. Quando

temos novas linguagens, teremos nova cultura e novas organizações.”

“Até a chegada do aparato digital, todas as decisões humanas eram

feitas, a partir das linguagens disponíveis:

gestos e palavra.”

“A escrita nada mais fez do que imprimir a

palavra oral em artefatos diversos.”

“Se revoluções Cognitivas marcam

mudanças de etapas civilizacionais,

Revoluções Cognitivas Descentralizadoras marcam rupturas civilizacionais.”

“Somos a primeira geração ainda engatinhando na nova Civilização 3.0, por

isso tudo parece tão novo, interessante, assustador,

confuso.”

“O Sapiens terá que fazer o que sempre fez na Macro-

História: se reinventar, através da criação de novas

tecnologias, que nos permitem sofisticar a cultura

e poder resolver estes problemas, via inovação.”

“A Civilização 3.0 tem como difícil missão viver

num mundo superpovoado,

interdependente, hiper transparente e conectado, com grande disparidade

entre regiões.”

“A Civilização 3.0 tem como difícil missão viver num

planeta que cada vez mais sente a presença do Sapiens,

que se expandiu de forma muito rápida, sem

planejamento e sem o cuidado devido com as outras espécies vivas.”

“A grande novidade do

século XXI é a chegada de uma nova linguagem

humana.”

“Toda a cultura é produzida a partir

dos limites das linguagens que

temos disponíveis.”

“Quando surgem novas linguagem há

readequação das anteriores e o espaço

para a recriação cultural, a partir da

nova.”

“A linguagem humana é uma ferramenta que permite que possamos

nos comunicar, aprender, trocar,

imaginar. Linguagens formam a base da

cultura do Sapiens.”

“A quarta linguagem é a linguagem dos cliques.

Cliques em links, em ícones, em estrelas, em produtos, em serviços. Cliques são linguagem, pois permitem que haja trocas, decisões sejam

tomadas.”

“Toda a cultura de uma sociedade é feita nos limites das linguagens disponíveis.

Somos aquilo que as linguagens nos deixam ser.

Quando mudamos a linguagem, começamos a

alterar a estrutura básica da humanidade.”

“Não existe nada mais impactante para a vida

do Sapiens do que a chegada de novas

linguagens, pois tudo que existe na sociedade será

readequado a esta.”

“Chegada de nova linguagem é prenúncio

de mudanças radiciais na sociedade, pois o

epicentro da cultura entra em mutação.”

“Sem essa visão geral e macro da Antropologia 3.0, que

estuda a chegada de novas linguagens no mundo, fica mais

difícil compreender as mudanças que temos pela

frente no novo século.”

“Os limites culturais passados são limites

criados pelos limites das linguagens passadas.”

“Toda linguagem que chega precisa de um conjunto de novas tecnologias que a

viabilizem. É um aparato completo que podemos

chamar de ambiente cognitivo.”

“As duas primeiras linguagens do Sapiens

foram a gestual e oral. Eram linguagens biológicas, que demandaram mudanças no

nosso corpo para que pudessem ser criadas e

difundidas.”

“Novas linguagens incorporam as anteriores, se mesclam, as alteram, para que tenhamos uma cultura mais sofisticada

para que possamos enfrentar desafios mais

complexos.”

“Novas linguagens surgem, pois o ser

humano é a única espécie social e viva que vivi sob a égide da Complexidade

Demográfica Progressiva.”

“Linguagens e, por sua vez, a cultura que praticamos ficam obsoletas, pois se

tornam incapazes de lidar com patamar de

complexidade demográfica mais elevado.”

“Quando atingimos determinado patamar de

complexidade demográfica a cultura e

as linguagens disponíveis vão chegando ao seu

limite.”

“Toda vez que uma civilização em particular ou o Sapiens de maneira geral aumentar em muito a sua população haverá

demanda para a chegada de novas linguagens.”

“Quando aumentamos a população e não

conseguimos criar novas linguagens, a civilização entra em colapso, ou em

crises profundas.”

“Podemos dizer que estamos iniciando jornada em direção a

um planeta cada vez mais superpovoado, hiperconectado e interdependente. E para que possamos sobreviver com mais

qualidade foi preciso criar linguagem humana mais

sofisticada.”

“A principal mudança do século XXI é a chegada da Linguagem dos Ícones, a quarta do ser humano

(Gestos, Oralidade, Escrita).”

“A Linguagem dos Ícones permite que possamos

tomar decisões mais rápidas, baseada na

experiência de muito mais gente.”

“Não é a cultura que define a linguagem,

mas a linguagem que define a cultura.”

“Não foi assim a cultura que criou a sociedade

moderna, mas a linguagem da escrita que se massificou e fez com

que passássemos todos a viver à sua imagem e

semelhança.”

“Quando temos a chegada de nova

linguagem, já podemos prever que viveremos guinada civilizacional, pois toda a sociedade terá a "cara" da nova "forma linguística".”

“Se me perguntarem ou te perguntarem como

será o futuro, pode responder: será filho da influência da Linguagem

dos Ícones.”

“A linguagem humana, diferente

dos outros animais, é tecno-evolutiva.

Avança e muda no tempo.”

“A sociedade terá a cara da linguagem de

plantão.”

“Desde a escrita manuscrita, passando pela escrita impressa,

rádio e televisão e depois a Internet, baseamos

toda a cultura em plataformas

Tecnolinguísticas.”

“Assim, quando chegam novas tecnologias, que permitem a criação de nova linguagem, toda a

cultura da sociedade migra lentamente para que se adapte ao novo ambiente linguístico.”

“Não existe teoria sobre um determinado

problema, que não seja baseada em

comparativo histórico com outros fenômenos

similares.”

“Impressões são sentimentos,

observações, intuições sobre determinado fenômeno de forma

não científica, mas não teorias.”

“Não existe ciência sem base comparativa

com fenômenos similares no passado.”

“A Antropologia 3.0 é a tentativa de análise

científica baseada no passado. É abordagem

bem superior a qualquer tentativa impressionista

não científica.”

“Organizações que querem pensar e agir de forma mais eficaz diante

da Revolução Digital devem contar com a

Antropologia 3.0 como ferramenta.”

“É preciso reler Malthus para

entender a atual Revolução

Digital.”

“Temos a Inovação, também progressiva,

que nos permite superar as crises

prescritas por Malthus.”

“O que move as rodas da história, antes de qualquer coisa, a é a demografia, que gera demandas objetivas e

subjetivas, que pressiona todo o resto

para atendê-las.”

“Sem essa revisão de como vemos os

mecanismos da história, temos a tempestade, mas não a bússola.”

“Somos os únicos mamíferos sociais do

planeta, principalmente entre os mamíferos,

que crescem demograficamente sem

pedir licença.”

“Precisamos rever, de forma

disruptiva, como a história realmente avança no tempo.”

“O Século XXI marca a chegada

da Quarta Linguagem

Humana - a dos cliques e ícones.”

“Novas linguagens são raras na

Macro-História, tivemos os gestos,

a oralidade e a escrita e suas

variantes.”

“Novas Linguagens nos permitem

resolver problemas objetivos e

subjetivos, através da sofisticação da

cultura.”

“O aumento demográfico pressiona o Aparato de Trocas a

se sofisticar. Em alguns momentos, como o atual, há o surgimento de nova linguagem, que nos permite recapacitar a cultura a solucionar de forma

nova velhos problemas.”

“Há uma espécie de rompimento dos

limites das linguagens que tínhamos, que

impediam a cultura de se expandir.”

“Temos um descontrole da

sociedade sobre as organizações, gerando crise

civilizacional de grandes proporções.”

“O problema não é da vontade de se resolver

problemas, mas da impossibilidade de

solucioná-los com o atual aparato de trocas, das linguagens existentes e do modelo cultural que

temos hoje.”

“Batemos numa espécie de parede cultural, na qual a

forma como resolvemos

problemas se tornou obsoleta.”

“Tais crises civilizacionais só são resolvidas com a

chegada de nova linguagem que permite Macro-descentralização, pulverizando a tomada de decisões para muito

mais gente.”

“O que assistiremos de inovação no Século XXI é a expansão cada vez

mais acelerada da implantação da Quarta

Linguagem, que nos permitirá recriar toda a

cultura do Sapiens.”

“Tecnologias só se massificam quando ajudam a resolver

determinados problemas humanos

latentes.”

“Se olharmos para problemas humanos

e não para tecnologias

conseguiremos ver muito mais longe.”

“O principal problema do século XXI é profunda dicotomia entre nova

complexidade demográfica progressiva

e uma cada vez maior incapacidade das

organizações de plantão decidir adequadamente.”

“O que realmente fará diferença no

futuro são tecnologias que nos permitam

decidir melhor.”

“O que o ser humano quer é sair do impasse civilizacional que nos

metemos quando crescemos demais

demograficamente e perdemos a capacidade

de decidir de forma mais participativa.”

“Muitos falam em big data, gestão de conhecimento,

internet das coisas. São apenas metodologias que giram em torno

dos falsos problemas.”

“Estamos tomando decisões de forma muito centralizada, baseada nos interesses e incapacidade dos poderes centrais, que não conseguem atender

às latências da sociedade.”

“O problema principal é: usar todo o novo aparato

para decidir melhor. E decidir melhor,

historicamente falando, é aumentar a capacidade

das pessoas em participar das decisões.”

“De maneira geral, todo o aparato tecnológico que

estamos construindo vai nessa direção. Essa é a macro-tendência e

o resto é penduricalho.”

“A Administração 3.0, a Curadoria, vem

substituir a gestão e é nova forma de tomada

de decisões mais participativa.”

“Na Curadoria, vamos gradualmente abandonando

gestores e passando aos curadores, adotamos para isso a quarta linguagem e contamos, pela primeira vez, com a Inteligência

Artificial para nos ajudar a decidir.”

“O Sapiens 3.0 sabe mais, decide melhor, é mais próximo

dos demais, tem mais informação, conta com robôs

de todos os tipos para lhe ajudar cada vez mais. E inicia o

processo de mutação genética.”

“Há muito achismo sobre a

Revolução Digital e pouca

teoria.”

“Vivemos hoje como os medievais, que

viviam crises econômicas, mas não havia economia para

poder auxiliá-los.”

“Mudanças de mídia na história demoram, mas são recorrentes. E tudo que é

recorrente necessita de uma teoria para analisar causas,

consequências e comparações entre

fenômenos distintos.”

“A chegada da Quarta Linguagem

humana, dos cliques e ícones, é a grande novidade que temos

pela frente.”

“O modelo de qualquer administração de

qualquer espécie viva e social é baseada no

gerenciamento e controle de processos. Tal modelo

tem como objetivo principal manter espécies

vivas.”

“Todo modelo de administração é baseado

em uma determinada linguagem de

comunicação e informação que permite

que as trocas sejam feitas entre os membros de

qualquer espécie.”

“Todos os animais, bem ou mal, tem modus

operandi que estabelece um triângulo entre tamanho do bando,

administração do mesmo e modelos de

comunicação existentes.”

“Nossas linguagens, diferente dos outros

animais, não são genéticas, mas

Tecnoculturais.”

“No caso do Sapiens, as linguagens de trocas avançam no tempo, se modificam e permitem

que alteremos o Modelo de

Administração.”

“Até a chegada da Quarta Linguagem, todo o modelo administrativo necessitava

de gestor que tinha o objetivo de processar as linguagens existentes:

gestos, oralidade e escrita e, a partir disso, decidir.”

“Podemos dizer que o aumento demográfico

tornou as atuais linguagens humanas obsoletas. E por isso

tivemos a necessidade de criar uma nova.”

“Na Quarta Linguagem muito mais gente pode

apontar as suas necessidades, avaliações,

desejos e se atendido, sem que isso gere um

caos econômico.”

“Quando falamos da segunda fase da Revolução Digital não falamos mais de

digitalização, que foi a primeira, mas de

Uberização, quando vamos iniciar o processo, para valer, de alteração do

modelo administrativo.”

“Na uberização, uma quantidade muito maior de pessoas pode interferir nos processos, pois não temos mais um administrador de carne e osso para controlar

e gerenciar, mas uma inteligência artificial.”

“O novo administrador não é mais alguém que

controla processos diretamente. Ele

transfere o poder para o cidadão e o consumidor, através da programação de Agentes Artificiais.”

“Na uberização, uma quantidade muito maior de pessoas pode interferir nos processos, pois não temos mais um administrador de

carne e osso para controlar e gerenciar, mas uma

inteligência artificial.”

“Os Agentes Artificiais recebem os “inputs” dos

cliques e consegue, de forma dinâmica,

compreender, como nunca, o real desejo e

interesse do cidadão/consumidor.”

“A Quarta Linguagem viabiliza, assim o

surgimento do Terceiro Modelo de

Administração do Sapiens: o pré-oral, o oral

e agora o pós-oral.”

“Pela primeira vez, desde que nos tornamos

Sapiens, começamos a sair do modelo

dominante das espécies mamíferas, que necessita

de líderes-alfas para tomar decisões.”

“Com a Quarta Linguagem, adentramos no mundo dos

insetos, em redes muito mais complexas, com demanda-oferta feita de forma muito

mais distribuída e descentralizada.”

“Nosso grande problema é que tal mudança Macro-Histórica

disruptiva tem ocorrido de forma muito veloz e ainda não é compreendida por 99% dos

estudiosos dos fenômenos sociais.”

“As organizações não têm ferramentas para entender e agir, o que

está criando um verdadeiro fosso entre o Mundo 2.0 e o 3.0.”

“O resultado da falta de compreensão da Revolução

Digital é medo, inação, resistência, que muitas

vezes pode descambar para a violência política, na

tentativa de preservar o antigo modelo, mesmo que

seja obsoleto.”

“O resultado da falta de compreensão da Revolução

Digital é medo, inação, resistência, que muitas

vezes pode descambar para a violência política, na

tentativa de preservar o antigo modelo, mesmo que

seja obsoleto.”

“O exemplo mais gritante disso na política é o

movimento radical dos taxistas, o estado islâmico e mesmo o bolivarianismo na América Latina. As pessoas querem destruir algo que

não entendem.”

“O exemplo mais gritante da falta de compreensão da Revolução

Digital na política é o movimento radical dos taxistas, o estado

islâmico e mesmo o bolivarianismo na América Latina. As pessoas querem

destruir o que não entendem.”

“Na área de negócios, vemos empresas tomando atitude

completamente infantis e irracionais diante da Revolução Digital, mesmo com perdas graduais e acentuada de valor de mercado. Querem fingir que se ficarem debaixo da cama, a bruxa 3.0 vai sumir num passe de mágica.”

“A Bruxa 3.0, com a sua vassoura da quarta linguagem, veio para ficar!.”

“Organizações vêm à sociedade para

atender as demandas objetivas e subjetivas

da espécie.”

“Quanto mais complexa demograficamente é uma sociedade, mais sofisticadas terão que ser as organizações.”

“As relações do Organização-Sociedade

são reguladas por Tecnologias de Trocas.

Quando mudam as Tecnologias das Trocas,

muda-se a relação Organização-Sociedade.”

“A relação Organização-Sociedade também é fortemente

influenciada pelo fator demográfico. Quanto mais

houver rápido crescimento, mais as organizações terão que

centralizar a produção para poder atender à galopante

demanda.”

“O que gera centralização das organizações é o

crescimento demográfico. O que gera

descentralização das organizações é a chegada de novas Tecnologias das

Trocas descentralizadoras.”

“Quando temos aumentos demográficos significativos as

organizações tendem a aumentar a taxa de controle sobre a sociedade.

E vice-versa. Quando temos a chegada de Tecnologias

Descentralizadoras a taxa de controle da sociedade sobre as

organizações aumenta.”

“Após a massificação de Tecnologias de Trocas Descentralizadoras,

gradualmente a sociedade viverá forte movimento de

recontrole das organizações por parte da sociedade.”

“O controle das organizações sobre a

sociedade e da sociedade sobre as

organizações dependerá, portanto, fortemente do aparato das Tecnologias

das Trocas.”

“Quando vivemos Revoluções Cognitivas Descentralizadoras, a

sociedade entra em profundo processo de recontrole das

organizações. Novos modelos de controle serão criados que

permitam que se possa fiscalizar melhor as organizações.”

“Organizações que passam muito tempo sem controle

desenvolvem espécie de Corporativismo Tóxico, que se caracteriza por alta taxa de pensamento e ação de

interesses internos em detrimento dos externos.”

“Quando temos aumentos demográficos

e não temos novas Tecnologias de Trocas

Descentralizadoras haverá crise na relação

Organização-Sociedade.”

“A crise Organização-Sociedade só é superada quando há o

surgimento de novos modelos organizacionais, que incorporam as novas Tecnologias de Trocas Descentralizadoras, fazendo-as mais compatíveis com o novo

estágio de Complexidade Demográfica.”

“A legitimidade ao final de ciclos cognitivos não é mais conquistada por narrativas, argumentos,

mas apenas pelo controle das ideias.”

“O primeiro ciclo pós-Revolução Cognitiva,

quando há um boom de transparência, tende a

ser fortemente emocional de revolta de não mais aceitação do

modus operandi.”

“A crise que está colocada é macro-civilizacional.

Aumentamos demais a população e precisamos

recriar as organizações para que passem a ser compatíveis

com o novo patamar de complexidade.”

“Filósofos, teóricos, metodólogos, tecnólogos e empreendedores têm como

missão recriar, já baseado na lógica, na reflexão, as novas

organizações a partir das novas possibilidades das

Tecnologias de Trocas Descentralizadoras.”

“Não é simples, pois passa superar um modelo

cultural construído ao longo de décadas, ou séculos, ou mesmo

milênios e colocar outro no lugar. Preservar valores,

mais alterar os métodos de fiscalização e controle.”

“Isso é uma missão para muita gente, para cabeças

fora da curva, para inovadores disruptivos, que precisam apontar

saídas filosóficas, teóricas e práticas. Leva tempo,

mas vai.”

“Organizações têm que ter medo do

cidadão/consumidor, por isso passam a

respeitá-lo. Quando perdem o medo, as

organizações vão virar de costas para ele.”

“O final de Eras Cognitivas se caracteriza pelo esgotamento de um determinado ambiente cultural na sociedade. Há um

aumento de complexidade demográfica e a

obsolescência dos modelos civilizacionais disponíveis.”

“Nesses períodos da Macro-História, no final de Eras Cognitivas, há

aumento radical da taxa de Corporativismo

Tóxico de TODAS AS ORGANIZAÇÕES da

sociedade.”

“As organizações precisaram, de certa forma, se tornar

monopolistas, pois precisaram atender as demandas

rapidamente, o que as fez centralizar a produção. O

corporativismo tóxico é o lado negativo desse processo

necessário.”

“A Revolução Cognitiva é o primeiro passo da uma grande

Revolução Cultural Civilizacional, vindo de baixo

para cima, na qual se combaterá o Corporativismo

Tóxico, através de novos modelos organizacionais e

formas inovadoras de fiscalização.”

“Há hoje resistência às tecnologias, como se fossem responsáveis

pelas crises que temos, mas são a única saída para superá-las sem

violência.”

Imagens do livro

LINGUAGEM

CULTURA

ORGANIZAÇÕES

Limites culturais diantedo aumento da ComplexidadeDemográfica Progressiva

CapacidadeCultural

(Linguagens disponíveis)

IncapacidadeCultural

AUM

ENTO

DEM

OGR

ÁFIC

O

Superação de limites culturais a partir da chegada denova linguagem.

CapacidadeCultural

(Nova linguagem)

Re-capacidadeCultural

AUM

ENTO

DEM

OGR

ÁFIC

O

McLuhan

Sapiens

Tecnosapiens

Quem somos?

McLuhan

Economia? Luta de classe?

Política?

Mudançasde mídia

Como a história do Sapiens se modifica de

forma mais radical?

Antropologia 3.0:

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Dedico este livro ao meu querido amigo

Jack London, que me deu o insight de

abordar o tema a partir das

linguagens.

English slides

“The historians are far from understanding that human Macro-History is profoundly marked by

media changes.”

“The Digital Civilizational Revolution introduces the Curatorship, a new management model, which allows for new

forms of decision making."

"In this first stage of a Civilizational

Revolution, the dog wakes up and begins

to realize that it is being swayed by the

tail."