diário do comércio 16/07/2014
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Ano 91 - Nº 24.164 - São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 2014TRANSCRIPT
Página 4
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24164
São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 2014Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.164R$ 1,40
Índia nadireção do
Bancodos Brics
O governo brasileiro perdeu.Após dura negociação, ficou
acertado que um indianopresidirá o banco de
desenvolvimento criado peloscinco países. Pág. 11
Mikhail Klimenty/EFE
O senhorComerciante
faz hoje258 anos
Visconde de Cayru se tornou oPatrono do Comércio por
inspirar D. João VI a abrir osportos, em 1808, e por defendera economia de mercado já em
1801. O aniversário, hoje, tem amarca da Copa, que reduziu osnegócios. Especial, nesta edição.
Francal começa com o pé direitoFabricantes de calçados apostam em coleção de coresvibrantes e mostram como recuperar as vendas. P á g. 13
Paul
o Pa
mpo
lin/H
ype
"Klift, Kloft, Still, aporta se abriu." Sets do
premiado programaque encanta gerações
desde 1994 estãoexpostos no MIS. Pág. 9
Rá-Tim-Bum: este
casteloserá seu.
Fábio H. Mendes/Hype
Hamas condenacessar-fogo ao fracasso
e Israel reageTensão volta a Gaza, com avanço do exército
israelense (foto). Palestinos lançaram 76foguetes e fizeram uma vítima civil. Pág. 7
Nir Elias/Reuters
Em sabatina na Folha, o candidatodo PSB poupou Lula. Pág. 5
Dilma entregaráo país pior doque recebeu,diz Campos.
Paulo Vitor/Estadão Conteúdo Carla Carniel/Estadão ConteúdoSebastião Moreira/EFE
FHC rebate ataque do sucessor, citaa falta de explicação para o Mensalãoe propõe união contra "o que demalfeito há na vida política". Pág. 5
'Para se defender,Lula ataca.Jamais se explica.'
Página 15
Caos aéreo:empresas, Anac eInfraero culpadas.
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 16 de julho de 2014
PROTECIONISMODE S N E C E S S Á R I O
Há três fontes de onde emanam orientações: do Palácio do Planalto, do Instituto Lula e do comando da campanha.José Márcio Mendonça
OS TRÊSPARTIDOS
Papel de Lula no processoeleitoral será crucial, como eloentre as várias correntes
que disputam a hegemonia dacampanha. Lula é a única
unanimidade no governismo.
Já temos bons
vinhos, mas
caros, devido à
carga fiscal.
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA
Aconfusão causada
por um post publica-
do no s i t e "Muda
Mais", um dos que
sustentam a campanha da
presidente Dilma Rousseff na
internet, criticando a CBF e os
seus afins, expôs as divisões
internas que cercam a corrida
pela reeleição presidencial –e
tornam ainda mais crucial o
papel que o ex-presidente Lu-
la precisará ter em todo o pro-
cesso eleitoral.
E não será apenas como o
"maior eleitor do País" – ma s
também como o elo entre as
várias correntes que dispu-
tam a hegemonia da campa-
nha e, depois, uma maior in-
fluência no governo caso Dil-
ma venha a ser reeleita. Lula é
a única unanimidade no go-
vernismo. Nem Dilma é.
Sabe-se que existem, na
verdade, três partidos
no grupo governista:
(1) O Partido do Lula. Reúne,
além do PT em peso, os parti-
dos aliados e os grupos em-
presariais saudosos dos tem-
pos do ex-presidente e nada
felizes com as ações da presi-
dente Dilma Rousseff. De lon-
ge, é o mais numeroso, e o úni-
co que, de fato, tem condições
de assegurar a reeleição. O
grupo tem Dilma como candi-
data, mas seu sonho era ter
Lula nas urnas. Este partido é
chave também para 2018.
(2) O PT propriamente dito,
e que está dividido: uma parte
dele vai apoiar a a reeleição
porque precisa manter o po-
der, e não exatamente pela
candidatura Dilma; outra par-
te, porém, está convictamen-
te com a presidente. Não se
sabe exatamente o tamanho
das duas facções.
(3) O Partido de Dilma – é o
menos expressivo, somando
parte dos petistas, alguns alia-
dos esparsos de outros parti-
dos e os ministros e auxiliares
de escalão superior que ela es-
colheu e que mais prestigia.
Cada um tem uma linha e
um objetivo e o que os une é a
necessidade de manter
o comando do Palácio
do Planalto. O que os se-
para é o que ter e o que
fazer depois de 2015.
Mais o que ter, na verda-
de, do que o que fazer. E o
jogo interno é a ocupação
de espaços para assegurar
influências e benefícios futu-
ros – influência nas políticas do
futuro governo e benefícios
em cargos.
Ahistória do post contra a
CBF, não ainda total-
mente esclarecida, é
um lance nesse jogo. Depois
da publicação, auxiliares da
presidente, falando em nome
dela, pediram a retirada do
texto. Franklin Martins, o res-
ponsável pela comunicação
da campanha e pelo site, recu-
sou-se a fazê-lo. Uma versão
diz que ele e a presidente te-
riam conversado sobre o tema
– informação não confirmada.
Afirma-se mesmo que Fran-
klin Martins teria ameaçado
abandonar o posto, mas foi
convencido a ficar por Lula e
por Rui Falcão, o presidente do
PT. O partido desmente que te-
nha havido uma crise. A verda-
de, entretanto, é que o mal es-
tar é grande.
Martins foi ministro de
Lula, é muito próximo
do ex-presidente e
não teve espaço no governo
Dilma. Nem conseguiu que ela
encampasse o seu maior pro-
jeto, pelo qual trabalhou com
afinco no governo Lula: o con-
trole social da mídia. Por orien-
tação da presidente, o minis-
tro das Comunicações, Paulo
Bernardo, encampou a pro-
posta. Esta chegou até ser in-
cluída no esboço do programa
reeleitoral de Dilma, mas foi
retirada antes do registro ofi-
cial no TSE.
Oex-ministro foi para a
campanha na cota "lu-
lista". São conversas
corriqueiras em Brasília suas
divergências com o marque-
teiro da campanha, João San-
tana, que dá a palavra final so-
bre toda a estratégia de comu-
nicação e marketing da elei-
ção e tem até influência nas
políticas de governo.
Muitas decisões passam pe-
lo crivo de Santana, para sa-
ber qual o seu grau de impopu-
laridade. Sabe-se que ambos
divergem sobre o tom da ser
adotado: Martins é mais pelo
"bateu, levou", enquanto San-
tana adota mais o estilo "paz e
amor". Dilma, às vezes, bate,
mas normalmente segue mais
a linha do marqueteiro.
Essas divergências po-
dem se acentuar duran-
te a campanha, se Dil-
ma não começar a recuperar
sua popularidade e sinais de
risco começaram a aparecer.
Há três fontes de onde ema-
nam orientações: do Palácio
do Planalto, do Instituto Lula e
do comando da campanha.
Não há um fio condutor en-
tre os três. Foi talvez por esta
razão que a presidente che-
gou a sugerir a Lula que ele as-
sumisse o comando formal da
reeleição. Lula tem outros pla-
nos – e projetos futuros – e não
quis, porque pretende ficar
mais solto para montar o seu
próprio esquema.
Contudo, Lula vai ter de pe-
gar esta rédea, de fato, formal
ou informalmente, para botar
a casa em ordem. A desunião
pode comprometer o projeto
de agora e, mais ainda, o de
2018, no qual Lula está jogan-
do todas as suas fichas.
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA
É J O R N A L I S TA E
A N A L I S TA POLÍTICO
ARISTÓTELES
DRUMMOND
No mesmo
momento em
que as lideranças
empresariais se
empenham na defesa
de um melhor ambiente
de negócios no Brasil,
de incutir um pouco de
otimismo nos
empreendedores e
consumidores, de manter
a confiança numa
economia mais aberta,
com menos impostos e
maior base de
contribuintes, tem gente
que ainda defende
barreiras protecionistas.
Assim apequenam a
chance de um
empresariado moderno,
ágil, que vem
conquistando com
sacrifício prestígio e
qualidade ao que é
produzido no País.
O que o empreendedor
pede é bem pouco. Ele
quer apenas respeito aos
contratos, impostos
justos e cobrados de
todos, sem ilhas de
contemplados eventuais.
Quer ainda uma reforma
trabalhista que estimule
o emprego e favoreça as
relações de emprego,
dentro da tradição do
Brasil, de harmonia entre
capital e trabalho. Enfim,
segurança para investir e
para trabalhar.
Contudo, em pleno
século 21, ainda há
quem peça mais
proteção, que insiste em
estimular uma postura
policial – por exemplo, na
revista de bagagem do
brasileiro que viaja ao
exterior. Se o nosso
turista tem
viajado
cada vez
mais, é
devido aos
p re ç o s
abusivos
i n t e rn o s ,
tanto na
hotelaria
como
nos
re s t a u r a n t e s .
E se ele
está
comprando mais lá fora é
também pelos preços
aqui cobrados, como
demonstrou a temporada
de turistas que vieram
para cá na Copa do
M u n d o.
Mesmo com uma
moda de prestígio,
boa qualidade de
produtos, o comércio não
chegou a se beneficiar
com estes consumidores.
E mais: produtos
alimentícios de marcas
internacionais que estão
nas prateleiras de nossos
supermercados são
barrados pela
Agricultura, nos
aeroportos, por razões de
"natureza sanitária",
numa manifestação de
intolerância
subdesenvolvida.
A carga fiscal daqui
retira a competitividade
de nosso comércio e nem
se pensa na implantação
de um sistema
semelhante ao
consagrado na União
Europeia, de descontos
para turistas. Lá, o
desconto é em média de
15% e cada vez menos
b u ro c r a t i z a d o.
O mundo moderno é o
da competição, do
melhor preço, da
qualidade. País que não
se enquadrar na boa
gestão, seja financeira,
seja na engenharia de
produção ou de custos
financeiros e fiscais, terá
de se contentar com a
venda de produtos
primários, como vem
a c o n t e c e n d o.
Até o café expresso em
cápsulas, hoje com a
patente remida da
principal fornecedora de
máquinas, a Nestlé, vem
de fora. O nosso café
atravessa o Atlântico em
saca e volta em cápsula.
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
Todos sabem que já
temos vinho de alta
qualidade – só que a
preços abusivos, com
uma carga fiscal
i m p re s s i o n a n t e ,
dispensada aos produtos
provenientes do
Mercosul. Mas nada é
feito, para desespero de
produtores e de
parlamentares ligados ao
agronegócio, como os
gaúchos Afonso Hamm e
Luiz Carlos Henze, roucos
de tanto clamarem por
uma atenção à nossa
viticultura.
ARISTÓTELES DRU M M O N D É
J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE
DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL
DO RIO DE JA N E I RO
SXC
SXC
quarta-feira, 16 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Herdando dívidasNEM SEMPRE A HERANÇA É UMA SORTE : E LA PODE V IR ATRELADA A D ÍV IDAS .
Alguém tem de seresponsabilizar pela abertura
do inventário. E sãoos herdeiros necessários dofalecido que devem tomar asprimeiras providências.
IVONE ZEGER
Entre os desafios que a
vida impõe e do qual
ninguém escapa está
a morte de entes pró-
ximos. Na maioria das vezes,
as pessoas deixam bens ape-
nas afetivos – como fotos, li-
vros e discos – ou patrimônios
que podem resolver a vida fi-
nanceira da família por três
gerações. Em artigo recente,
abordamos aspectos das leis
de sucessão e herança quanto
às chances de alguém se tor-
nar herdeiro, apontando as
falsas expectativas.
Não estando na linha suces-
sória, tampouco citado em
testamento, ser herdeiro é im-
possível. Por outro lado, há si-
tuações nas quais é melhor se-
quer ter o nome mencionado.
Quando há patrimônio, não é
raro que os parentes tenham a
maior boa vontade em telefo-
nar, se colocar à disposição
para "ajudar com os papéis".
Mas se rumores na família dão
conta de que há dívidas, al-
guém aparece?
Alguém tem de se res-
ponsabilizar pela aber-
tura do inventário. E
são os herdeiros necessários
do falecido – filhos, netos ou
bisnetos ou ainda, na falta
destes, os pais, avós ou bisa-
vós; e o cônjuge – que devem
tomar as primeiras providên-
cias. É verdade: há quem mor-
ra e não tenha descendentes
nem ascendentes, tampouco
cônjuge ou companheiro. Daí,
realmente, são os demais pa-
rentes que devem dar conta
do recado.
Não é fácil encarar uma he-
rança que se configura em dí-
vidas, mas paciência e inte-
resse podem resolver. Veja-
mos um exemplo:
Quatro filhos, todos forma-
dos; cinco netos, um casa-
mento de 32 anos marcado
por uma parceria feliz. Aos 62
anos, Rogério era proprietário
de uma empresa de transpor-
tes de médio porte, consolida-
da no mercado. Ele assumiu o
empreendimento ainda rapaz
e com ele constituiu a base fi-
nanceira para o sustento da
família. Dois imóveis pagos,
um sua residência. O outro era
uma casa na praia. Tinha ain-
da recursos aplicados em pou-
pança e ações, entendendo
que, dessa forma, assegurava
sua velhice e a da esposa.
Tudo ia bem até sentir
uma dor no estômago
que o levou ao hospital.
Apesar dos esforços dos médi-
cos, Rogério faleceu.
Quinze dias após sua morte,
a família se reuniu para discu-
tir a situação da empresa e dos
imóveis e dar andamento às
questões legais. A princípio,
parecia não haver motivo para
preocupações. Nenhum dos
filhos, tampouco a esposa, ti-
nham funções na empresa,
que poderia ser vendida; já ha-
via até interessados.
Os filhos entendiam que a
venda asseguraria a tranquili-
dade de vida para a mãe e ain-
da poderiam obter uma quan-
tia razoável para capitalizar
seus próprios empreendimen-
tos: a compra de um aparta-
mento, um MBA nos EUA ou
aplicar a herança.
Para a reunião, foi chamado
o gerente da empresa, braço
direito de Rogério nos negó-
cios. Aí a surpresa: a empresa
estava apinhada de dívidas,
contraídas nos últimos anos,
para aumento da frota.
Os empréstimos não se-
riam problema se o cai-
xa da empresa os com-
portasse, mas Rogério faleceu
num momento delicado, em
que sua presença diante dos
gerentes de banco valia mais
do que a conta bancária da
e m p re s a .
Para além de bancos, havia
também credores entre os for-
necedores. O gerente trouxe
ainda o carnê de IPTU da casa
na praia. Com as dificuldades
financeiras, Rogério deixara
acumular diversas presta-
ções. E agora?
Alei entende que o faleci-
mento de uma pessoa
não infere na extinção
de suas dívidas, que passam,
então, a ser de responsabili-
dade dos herdeiros. Obvia-
mente, se é possível herdar
patrimônio e direitos, também
se herdam obrigações e dívi-
das. Um herdeiro não será res-
ponsável por uma dív ida
maior do que suas posses,
mas também não será benefi-
ciado com qualquer quinhão
antes de acertar a situação
EST Á NA HORA DE LIMPAR A SUJEIRA
O povo brasileiro
precisa mudar sua
mentalidade, o que só
virá pela educação.
E é justamente nesse
aspecto que estamos
séculos atrasados.
Precisamos começar a
limpar a nossa sujeira.
PAULO SAAB
com os credores.
No caso acima, nem tudo
estava perdido. Não só os bens
da empresa – p ri n c i p a l m e n t e
a frota de carros –, eram a sal-
vaguarda da situação. Com
décadas de atuação no mer-
cado, a existência de clientes
fiéis e a ética financeira de Ro-
gério foram igualmente im-
portantes nesse momento.
De imediato, o advogado
avisou: a casa já quitada onde
reside a esposa do falecido,
por ser o único imóvel com es-
sa finalidade, não poderia ser
utilizado para pagamento de
qualquer dívida. Ele estava se
referindo ao artigo 1º da lei nº
8.009/1990, que diz: "o imóvel
residencial próprio do casal ou
da entidade familiar é impe-
nhorável e não responderá
por qualquer tipo de dívida ci-
vil, comercial, fiscal, previ-
denciária ou de outra nature-
za, contraída pelos cônjuges
ou pelos pais ou filhos que se-
jam seus proprietários e nele
re s i d a m " .
Com a moradia da mãe as-
segurada, os filhos queriam
saldar todas as pendências e
iniciaram o processo de suces-
são com a abertura do inven-
tário. Eles mesmos informa-
ram aos credores a abertura
do inventário. Como dita a lei,
os credores habilitaram-se, ou
seja, foram incluídos no inven-
tário dos bens deixados pelo
falecido. Essa habilitação se
dá por meio de uma petição
apresentada ao juiz responsá-
vel, contendo a documenta-
ção que comprova a dívida.
Odinheiro aplicado em
poupança e ações, so-
mado à venda de parte
da frota de veículos foi sufi-
ciente para pagar as dívidas.
Como a empresa continuasse
em pé e com boas possibilida-
des de reerguer-se – o ponto
era bom, a marca idônea, a
clientela formada –, o gerente
resolveu continuar com o ne-
gócio. Para isso, deveria ob-
viamente comprar a empresa.
Ofereceu a quitação das pres-
tações do IPTU da casa da
praia, que estava prestes a ser
leiloada, e o pagamento de um
valor mensal, por cinco anos.
A família fechou negócio.
É certo que não sobrou di-
nheiro para facilitar a vida de
ninguém. Mas os filhos de Ro-
gério, todos encaminhados na
vida, já tinham aprendido com
o pai que o maior patrimônio
de uma pessoa é seu modo de
agir no mundo.
IVO N E ZEGER É A DVO G A DA
E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO
DE FAMÍLIA E SU C E S S Ã O, ME M B RO
EF E T I VO DA COMISSÃO DE DI R E I TO
DE FAMÍLIA DA OAB-SP, AU TO R A
DE “HERANÇA: PE R G U N TA S
E RE S P O S TA S ” E “FAMÍLIA:PE R G U N TA S E RE S P O S TA S ”W W W.I VO N E Z E G E R .COM.BR
Recebi pela internet
alguns comentários
que reproduzo por
entender serem oportunos
em relação aos brasileiros,
a nós mesmos, embora
obviamente nem como
como consolo sirvam
pelo fracasso brasileiro na
Copa do Mundo.
Diz quem me enviou,
citando José Freire, que
o Japão perdeu um jogo
e empatou o outro dentro do
campo, mas nas
arquibancadas ganhou os
dois de 10 x 0. As imagens
reproduzidas nas redes
sociais não deixam dúvidas:
enquanto torcedores do
Brasil e de outros países se
retiravam dos estádios
deixando montanhas de
lixo, sem sequer olhar para
trás, os japoneses recolhiam
discretamente garrafas e
copos de plástico, papel,
bandejinhas de isopor,
latas de cervejas e de
refrigerantes, canudinhos,
restos de alimentos,
embalagens usadas, enfim
todo lixo produzido por eles.
Esse gesto civilizado foi
o legado mais eloquente
da Copa. Com o exemplo,
o japonês ensina ao mundo
como tratar com respeito
e civilidade o espaço
público, como se relacionar
com o meio ambiente e com
os outros habitantes do
planeta. A coleta do lixo,
feita em sacos com a
imagem impressa do sol
nascente, foi uma lição
de ética e de cidadania.
A corrente nipônica pra
frente nos deu uma lição,
que já rendeu os primeiros
frutos. Na FIFA Fun Fest, na
segunda-feira seguinte, em
Copacabana, no Rio, turistas
alemães, espelhados no
exemplo vindo do Oriente,
não apenas recolheram o
lixo da praia mas
incentivaram outros
frequentadores a ajudá-los.
Esse pequeno gesto
mostra que civilização
não é só abrir estradas,
construir usinas, erguer
pontes e viadutos, fabricar
aviões, automóveis e robôs,
clonar seres vivos. É saber
se relacionar com o outro:
gente, planta, animal,
meio ambiente.
Enquanto houver alguém
juntando o lixo e nos
deixando envergonhados
de nossa imundície, o
mundo não está totalmente
perdido. Uma florzinha
brota no esterco. Foi um ato
singelo, mas que renova
nossas esperanças na
espécie humana e no futuro
do planeta.
A mensagem lembra o
cineasta Akira Kurosawa,
que no filme Derzu Uzalamostra como se tece a
amizade de um capitão
russo com o caçador que lhe
serve de guia,seja pelas
montanhas da Mongólia ou
pelos sendeiros da vida.
Em uma tempestade de
neve, os dois se
refugiam numa cabana no
meio da floresta. No dia
seguinte, antes de partir,
Derzu, homem da floresta,
abastece o fogão com lenha,
separa um pouco de sal e
estoca alimentos na cabana.
Divide o pouco que tem,
para surpresa do capitão
russo, homem da cidade,
que lhe diz: "Isso é um
desperdício. É inútil deixar
mantimentos aqui, nós
nunca mais voltaremos
a esse lugar". O caçador,
então, explica que o arranjo
não foi feito para eles, mas
para um eventual viajante
que chegue ali cansado e
com frio, em busca de abrigo
e alimento. E compartilhar
o pão não necessariamente
para retribuir o que eles
tinham encontrado,
mas pelo prazer da partilha.
Extra-Copa, o povo
brasileiro precisa mudar
sua mentalidade, o que só
virá pela educação, pois é
justamente aí que estamos
séculos atrasados.
Meu medo é esse.
Não há a mínima prioridade
no governo Lulilma
para a educação. Ao
contrário, querem manter
eternamente os brasileiros
na ignorância intelectual,
educacional, e sustentar o
poder pela dependência
destes em relação ao
dinheiro público, que
o governo arranca de
quem pensa, trabalha,
produz. Até reunião
ministerial para se apropriar
indevidamente do
que deu certo por ação
da população, o governo
petista fez.
Por isso achei oportuno
reproduzir os conceitos
acima, de modo a chamar
a atenção para um lado
abandonado da vida pátria.
Civilidade. Educação.
Quando se xinga a
presidente, o que é
errado, concordo, se reflete
um padrão cultural
muito aquém do mínimo
necessário (embora
ela e muitos petistas façam
por merecer).
Quem vai começar a
limpar a própria sujeira?
Podemos começar, nas
urnas, limpando a sujeira
que assola o País...
PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R
SXC
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 16 de julho de 2014
quarta-feira, 16 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
MINISTRO DO TCUA Câmara dos Deputados chancelou ontem a indicação do consultor doSenado Bruno Dantas para ministro do Tribunal de Contas da União (TCU),na vaga deixada em abril pelo ministro Valmir Campelo. Em votação secreta,270 deputados apoiaram o nome de Dantas, que já tinha recebido o aval doSenado no final de abril. Sete se opuseram e houve três abstenções.
FHC reage contra Lula. E pede trégua.Dentro do antagonismo histórico entre PT e PSDB há a disputa pessoal e intransferível de Lula X FHC e de FHC X Lula. Tucano se diz cansado de pedradas.
Werther Santana/ EC
Campos: "Sou o único capaz de preservar conquistas do PSDB e PT".
Para se defender,Lula ataca. Jamaisse explica, sempreacusa. Acostumadoa atirar pedras, Lulaé incapaz daautocrítica.FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
A desgraça de quemnão gosta de políticaé que é governadopor quem gosta.Se não botar a cara,a política continuaa mesma.LUL A
Campos busca neutralidadeEduardo Campos tenta ser visto como a melhor opção entre PSDB e PT para assumir o comando do Brasil.
Oex-presidente Fer-
nando Henr ique
Cardoso rebateu
ontem seu suces-
sor, Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), que, segundo o tucano,
tenta atingir sua "honra" com
acusações de que houve cor-
rupção "escondida" no gover-
no do PSDB. No texto, publica-
do no portal Observador Políti-
co, FHC explica detalhada-
m e n t e c a s o s c o m o o d a
emenda que aprovou a reelei-
ção e a criação do Sistema de
Vigilância da Amazônia (Si-
vam) antes de dirigir sua aten-
ção ao petista.
"Para se defender, Lula ata-
ca. Jamais se explica, sempre
acusa. Acostumado a atirar
pedras, Lula é incapaz da au-
tocrítica. Quando deveria, de
forma rigorosa, abominar a
prática da corrupção, ele ten-
ta distrair a opinião pública jo-
gando culpa nos outros", es-
creveu o tucano, que afirmou
ainda que Lula ainda não "ex-
plicou de forma detalhada os
acontecimentos que levaram
ao maior escândalo de corrup-
ção da história republicana",
em referência ao Mensalão.
No texto, FHC conta que
conversou com Lula sobre o
Mensalão durante viagem à
África do Sul, em dezembro de
2013, quando o tucano teria
proposto que se virasse a pá-
gina, uma vez que o caso já ha-
via sido julgado. Ele acusa Lula
de tentativa
de "c i lada"
a o " c o n t i-
nuar distor-
cendo fatos
p a r a d i z e r
que todos fi-
zeram algo
p a re c i d o " .
Em segui-
da, propõe ao
adversár io
u m a u n i ã o
contra "o que
de malfeito
há na vida política brasileira".
"Por que não nos juntamos pa-
ra corrigir o que de malfeito há
na vida política brasileira, em
vez de jogar pedras uns nos ou-
tros? O Brasil se cansou de ata-
ques infundados. O país perce-
be que seu futuro depende de
decisões honestas e corajosas,
entre as quais a de evitar que o
debate eleitoral se restrinja a
baixarias e falsas acusações".
MENSALÃO"Tem sido assim há anos,
desde quando estourou o es-
cândalo do Mensalão. Aliás,
em nenhum momento Lula ex-
plicou de for-
ma detalha-
da os aconte-
c i m e n t o s
que levaram
ao maior es-
cândalo de
corrupção da
histór ia re-
pu b l i can a ,
c a r a c t e r i-
zando-o, na
época, como
um simples
problema de
caixa 2, ocorrido às suas cos-
tas. Noutro dia, no exterior,
chegou até a dizer que os prin-
cipais envolvidos nem eram
pessoas de sua confiança.
P R OVO C A Ç Ã OCom as campanhas eleito-
rais a pleno vapor, o cenário
político em ebulição, com o
fim da Copa do Mundo e o de-
sastre brasileiro, surpreende
a discrição do ex-presidente
Lula, que há cerca de 15 dias
está fora do noticiário.
Di lma está prec isando
imensamente da força da pre-
sença do ex-presidente. Por is-
so , há uma
ex pe cta ti va
muito gran-
de em torno
d e s u a a u-
s ê n c i a e o
"d esa baf o"
de FHC seria
uma fo rma
de provocar o
ex -p re s id e n-
te a se mani-
f e s t a r.
A lém dis-
so, atritos in-
ternos vêm à tona, mostrando
uma falta de sintonia na equi-
pe de campanha da reeleição
de Dilma. Recentemente, a
publicação de um artigo no
"Muda Mais", site de apoio da
campanha, teria gerado de-
sentendimento entre a presi-
dente e o ex-ministro Franklin
Martins, responsável pela
campanha de Dilma na inter-
net. O texto, intitulado "Teixei-
ra, Marin, a CBF e a necessida-
de de modernizar nosso fute-
bol", fez críticas à CBF e a car-
to las . D i lma ter ia f icado
irritada, exigindo a retirada do
texto do ar, e Franklin Martins
teria resisti-
do, tornando
pesado o cli-
ma entre os
dois.
LU L AEm um ví-
deo publica-
do na inter-
net ontem, o
ex - p re s i d e n-
te Lula incen-
t i v a o s j o-
v e n s a i n-
gressarem na política e passa
a mensagem de que "se a gen-
te quiser mudar a política, só
tem um jeito: entrando nela".
O cacique petista admitiu que
ele próprio negava a política
partidária quando ingressou
no movimento sindicalista,
mas começou a se dar conta
de que "a negação da política"
não resolvia seu problema.
Quando foi pela primeira vez
ao Congresso Nacional, em
1978, para debater contra um
projeto de lei que proibia deter-
minadas categorias de fazerem
greve, foi que percebeu que
não havia parlamentares com-
prometidos com os trabalhado-
res. Para Lula, "a desgraça de
quem não gosta de política é
que é governado por quem gos-
ta" . "Se não botar a cara, a po-
lítica continua a mesma".
R I VA L I DA D EAo contrário do que aconte-
ce em outros países, onde ex-
presidentes retiram-se da ce-
na política ou aparecem com
discrição, no Brasil é o contrá-
rio. Dentro do antagonismo
histórico entre PT e PSDB há a
disputa pessoal e intransferí-
vel de Lula com FHC e de FHC
com Lula. Oriundos de classes
sociais diferentes, um ex-ope-
rário e o outro intelectual, os
ex-presidentes continuarão
sua rinha, cada vez mais afia-
dos, até que a eleição se deci-
da. (Agências)
Ocandidato do PSB à
Presidência da
República, Eduardo
Campos, firmou
ontem diversos
compromissos públicos:
passe livre para estudantes,
ensino público em período
integral e "não" à reeleição
para presidente.
O presidenciável disse que,
se reeleita, Dilma Rousseff
será a primeira presidente a
assumir um novo mandato
pior do que recebeu do
antecessor. E voltou a dizer
ser o único candidato capaz
de preservar as conquistas
dos governos de FHC e Lula:
"O Brasil não aguenta mais
essa disputa em que o PT diz
que o PSDB não fez nada pelo
Brasil, e isso não é verdade. E
o PSDB diz que o PT é um
partido cheio de corrupto que
não fez nada pelo Brasil, o
que é outra inverdade".
Campos participou ontem
de sabatina promovida pelo
jornal Folha de S. Paulo, pela
rádio Jovem Pan, pelo portal
UOL e pelo SBT, em São Paulo.
Questionado sobre a sua
estratégia de poupar de
ataques Lula, de quem foi
ministro, e centralizar as
críticas na gestão Dilma,
alegou que não pode debater
com quem não é candidato.
E foi cobrado a se
manifestar sobre o escândalo
do Mensalão. "É semelhante
ao que eu acho sobre o
escândalo da compra de
votos no Congresso da
reeleição do presidente
Fernando Henrique Cardoso.
Acho isso horror", resumiu.
Na avaliação dele, o
Mensalão é um assunto que
não permite mais discussão
porque já foi julgado pelo
Supremo Tribunal Federal
(STF). "Sempre defendi a
mais dura apuração desse
p ro c e s s o " .
Ainda durante a sabatina,
Campos falou sobre a sua
proposta de campanha de
implantar o passe livre no
sistema de transportes. "Tem
muito estudante pobre que
precisa ter passe livre. Aí a
gente tem que fazer
escolhas. Entre subsidiar os
juros para as grandes
empresas e arrumar a
passagem para o estudante
da periferia chegar à escola,
nós vamos optar pela
educação integral e pelo
passe livre", afirmou.
Ao ser questionado sobre
custos e detalhes do projeto,
disse que a proposta ainda
está sendo estudada, bem
como a ideia de promover
ensino público integral.
Indagado sobre se apoiava
a proposta de reforma politica
que sugere terminar com a
possibilidade de reeleição em
troca de apenas um mandato
de cinco anos, Campos disse
aos entrevistadores que não
tem "nenhum projeto de
reeleição" em 2018 caso seja
eleito. (Agências)
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 16 de julho de 2014
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É inegável que o Senado lança mão de comissionados para quando há os concursadosAnselmo Henrique Lopes, procurador do DF.
A Justiça Federal decretounova prisão preventiva do
doleiro Alberto Youssef – a l voda Operação Lava Jato –, destavez por lavagem de R$ 1,16milhão do Mensalão. A decisãofoi tomada pelo juiz SérgioFernando Moro, da JustiçaFederal em Curitiba.
Youssef está sob custódiadesde março, quando a Justiçaexpediu uma primeira ordem deprisão contra ele.
Neste novo episódio, SérgioMoro também decretou a prisãodo doleiro Carlos Habib Chater,o "Zezé", e de mais doisenvolvidos na trama delavagem de dinheiro doMensalão – maior escândalo daera Lula –, Carlos Alberto Pereirada Costa, e Ediel Viana da Silva.
O juiz abriu nova ação penalcontra Youssef e seus pares porlavagem, formação de quadrilhae apropriação indébita.
Segundo denúncia doMinistério Público Federal
YOUSSEF E OMENSALÃO
OPERAÇÃO LAVA-JATO
.Ó..R B I TA
O pr imeiro-vice-presidentedo Senado, Jorge Viana (PT-
AC), leu ontem a carta na qual osenador Clésio Andrade (PMDB-MG) renunciou ao mandatoparlamentar. Segundo acomunicação, lida em plenáriopelo petista, Clésio deixou ocargo político para se dedicar acuidar da saúde e voltar a suasatividades profissionais. Desdeabril, ele está licenciado docomando da ConfederaçãoNacional dos Transportes (CNT).Clésio Andrade é réu noprocesso do Mensalão mineiro,ou Mensalão tucano.
Clésio Andrade era o primeirosuplente do senador EliseuResende (DEM-MG), que morreuem janeiro de 2011. Clésio, quenão conseguiu ter o apoio dopartido para concorrer aogoverno de Minas Gerais emoutubro, não iria disputar aseleições este ano. Com arenúncia do mandato, fica navaga Aureliano Chaves Filho.
A renúncia de Clésio causamudanças na tramitação do
SENADOR CLÉSIOANDRADE RENUNCIA
(MPF), os acusados teriamlavado "recursos criminosos" detitularidade do ex-deputadofederal José Janene, líder do PPna Câmara na época doMensalão. O dinheiro teria sidousado para investimentos emempreendimento industrial emLondrina (PR), constituindo aempresa Dunel Indústria.
A Procuradoria relata que oex-deputado recebeu cerca deR$ 4,1 milhões no Mensalão(Ação Penal 470 no SupremoTribunal Federal). Janeneescapou da condenação porquemorreu antes do julgamento.
único processo do Mensalãomineiro que ainda corre noSupremo Tribunal Federal (STF).A ação, a que Clésio respondepor peculato (desvio dedinheiro público) e lavagem dedinheiro), seguirá para aprimeira instância da JustiçaFederal. O Ministério Públicoacusa o agora ex-senador departicipação no desvio de R$ 3,5milhões de estatais mineiraspara a campanha à reeleição deEduardo Azeredo (PSDB-MG).Ele era candidato a vice nachapa de Azeredo. Opeemedebista também já foivice-governador no 1º mandatode Aécio Neves (PSDB).
Congresso entraem 'recesso branco'
Na prática, os parlamentares só teriam recesso depois de votarem a LDO. Renan manobra e os livra do ponto.
Para evitar maior des-
gaste na imagem do
Congresso Nacional,
com a realização de
sessões esvaziadas e sem vo-
tações, os líderes dos partidos
decidiram suspender sessões
plenárias entre os dias 18 e 31
julho, inclusive as de debate, o
que na prática "oficializa" o re-
cesso branco.
O presidente do Senado, Re-
nan Calheiros (PMDB-AL), evi-
tou dizer que a Casa fará "re-
cesso branco", mas admitiu
que, a partir da próxima sema-
na, não haverá votações no
plenário da Casa até o próximo
dia 4 de agosto.
O impasse em relação ao re-
cesso dos deputados e sena-
dores, previsto pela Constitui-
ção entre 18 e 31 de julho, foi
motivado pela não aprovação
da Lei de Diretrizes Orçamen-
tárias (LDO) de 2015, condi-
ção para o início das férias dos
parlamentares. Em razão do
impasse, a Câmara aprovou
recesso informal até o fim des-
te mês de julho.
Renan Calheiros disse que o
Senado manterá o funciona-
mento das comissões e as ses-
sões de discursos, mas não te-
rá ordem do dia (votações em
plenário). O mesmo ocorreu
durante a Copa do Mundo, en-
tre 12 de junho e 13 de julho.
Durante esse período, as co-
missões ficaram esvaziadas e
algumas sessões de debate
no plenário nem chegaram a
ser abertas devido à ausência
de quórum mínimo.
"Se não houver aprovação
[da LDO], o Congresso conti-
nuará funcionando, apesar de
não termos ordem do dia, de-
liberações", afirmou Renan
Calheiros. Segundo ele, o Con-
gresso não pode ser levado
"para a zona cinzenta da de-
magogia, de ter que votar uma
ou outra matéria para atender
a determinados segmentos
coorporativos".
Mais cedo, a Comissão Mis-
ta de Orçamento (CMO) deci-
diu adiar para a primeira se-
mana de agosto a votação do
relatório preliminar da lei que
define os parâmetros para a
elaboração do Orçamento. Na
Câmara, líderes partidários
acertaram fazer um recesso
informal, menor do que as fé-
rias oficiais dos deputados.
Renan Calheiros, porém,
disse que a suspensão das vo-
tações nas duas últimas se-
manas de julho tem o objetivo
de "compatibilizar o funciona-
mento do Senado com o calen-
dário das campanhas eleito-
rais". Para agosto, estão pro-
gramadas votações em plená-
rio dos dias 5 e 6. Deverá ainda
haver uma semana de delibe-
rações em setembro e uma em
outubro, em datas a serem de-
finidas. Hoje o Senado fará es-
forço concentrado para tentar
aprovar parte dos 23 itens que
se acumulam. (Agências)
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Parlamentaresestão livres de
votações emplenário e de
registraro ponto
(presença). É ochamado
recessobranco.
Sérgio Lima/Folhapress
Marcello Casal Jr/ABr
Câmara acelera votação de decretoDeputados aprovam urgência para a votação de projeto que derruba o decreto sobre conselhos populares
Oplenário da Câmara
dos Deputadosa-
provou ontem à noi-
te o requerimento
de urgência constitucional pa-
ra o projeto de decreto legisla-
tivo que susta os conselhos
populares criados pela presi-
dente Dilma Rousseff. Foram
294 votos favoráveis, 54 con-
tra e três abstenções. Faltou
ainda votar o mérito da pro-
posta. Só PT, PCdoB e PSOL vo-
taram contra o decreto legis-
lativo do líder da bancada do
DEM, Mendonça Filho (PE). A
oposição e até mesmo parti-
dos aliados se mobilizaram
contra decreto presidencial
que orienta órgãos públicos a
adotar consultas populares
por meio de conselhos.
Editado no final de maio, o
decreto nº 8.243 de 2014 ins-
titui a Política Nacional de Par-
ticipação Social (PNPS) e o Sis-
tema Nacional de Participação
Social (SNPS). O texto, apesar
de não criar novos conselhos
de consulta popular, estabele-
ce que órgãos e entidades da
administração pública federal
direta e indireta deverão ouvir
instâncias de participação so-
cial para a formulação de polí-
ticas públicas. O mesmo vale
para agências reguladoras.
Criados para auxiliar o gover-
no no acompanhamento de
políticas públicas, os conse-
lhos têm na maioria dos casos
função consultiva.
Desde que foi publicado em
maio, o decreto de Dilma tem
sido bombardeado pela oposi-
ção, que acusou o Palácio do
Planalto de ferir prerrogativas
do Legislativo. O presidente
da Câmara, deputado Henri-
que Eduardo Alves (PMDB-
RN), pediu ao governo que o
decreto fosse revogado e que
o tema fosse enviado ao Con-
gresso via um projeto de lei,
mas não houve acordo.
O próprio Alves foi um dos
mais empenhados a garantir a
derrubada do decreto. No iní-
cio de julho, ele leu um pronun-
ciamento em Plenário no qual
disse que o texto, "inconstitu-
cional", está "em desarmonia
com o princípio da separação
de poderes".
"É uma invasão à nossa área
de responsabilidade", decla-
rou o líder do DEM, deputado
Mendonça Filho (PE).(EC)
Padilha propõe Poupatempo empresarialEm reunião com empresários, petista falou que aumentará diálogo com o setor; 'PT não é o dono da verdade'.
Ocandidato do PT ao
g o v e rn o d e S ã o
Paulo, Alexandre
Padilha, apresen-
tou na manhã de ontem pro-
postas de governo para uma
plateia de empresários em um
hotel da Zona Sul da capital
paulista. O ex-ministro da Saú-
de defendeu a criação de um
Poupatempo empresarial e
uma maior integração entre
as polícias para combater o
crime organizado.
Entre as propostas direcio-
nadas aos empresários, Padi-
lha afirmou que o Poupatempo
Empresarial tornaria mais ágil
a criação de empresas e aju-
daria na participação delas
em "compras governamen-
tais". O candidato também de-
fendeu uma simplificação do
processo para recuperar cré-
ditos do ICMS aos quais os em-
presários têm direito.
SEGURANÇACom relação à segurança, o
candidato defendeu uma
maior integração das polícias
militar e civil e das guardas ci-
vis municipais para combater
o crime organizado.
O candidato também quer
aproveitar a estrutura de se-
gurança instalada dos estabe-
lecimentos comerciais, como
as câmeras de segurança para
ajudar nas investigações e na
atuação da polícia do estado.
Ele afirmou que atualmente o
setor privado conta com 1 mi-
lhão de câmeras de seguran-
ça, sendo 40 mil câmeras em
agências bancárias, 15 mil em
shoppings.
BILHETE ÚNICOPadilha ainda defendeu a
criação de um bilhete único in-
tegrado para passageiros da
região metropolitana, a exem-
plo da iniciativa implantada
pela gestão de Marta Suplicy e
ampliada pelo prefeito Fer-
nando Haddad.
O candidato destacou, dian-
te de uma plateia formada por
integrantes do grupo de líde-
res empresariais (Lide), o que
chamou de capacidade do
Partido dos Trabalhadores de
fazer uma administração ba-
seada na sensibilidade social
com parceria da iniciativa pri-
vada. Padilha defendeu um
estreito diálogo com os em-
presários e disse: "O PT não é o
dono da verdade".
INFLUÊNCIA HADDADPara o candidato, a baixa
aprovação (17%) do prefeito
Fernando Haddad (PT) não
atrapalhará sua campanha.
"Eu diria que não tem ne-
nhum tipo de relação. O que eu
como paulistano mais espero
do prefeito Haddad é que ele
faça o que tem que ser feito na
cidade de São Paulo, enfrente
os desafios que São Paulo
tem", declarou. (Agências)
Renato S. Cerqueira/Futura Press
Candidato tentou se aproximar do setor que é mais hostil, em SP, ao PT.
Além do decreto de prisãopreventiva de Youssef pela
Justiça, novos fatos envolvendoa Operação Lava-Jatosurgiram ontem.
Em depoimento no Conselhode Ética da Câmara dosDeputados, o prefeito deApucarana (PR), Carlos AlbertoGebrim Preto (PT), disse aosparlamentares que o deputadoAndré Vargas (sem partido-PR)aceitou o empréstimo de umaaeronave do doleiro AlbertoYoussef porque pretendia viajarcom a família no fim do anopassado e tinha dificuldades emencontrar passagens para 10pessoas. O prefeito petistadepôs como testemunha dedefesa no processo por quebrade decoro parlamentar contraVargas. O depoimento dodeputado está marcado para odia 29 deste mês.
Outro investigado pela LavaJato teve seu nome citado,novamente, à Justiça. O
empresário Caio Gorentzvaigdeclarou ao Ministério PúblicoFederal que foi ameaçado peloex-diretor de Abastecimento daPetrobras Paulo Roberto Costa,alvo de operação da PF. Filho dopioneiro do setor petroquímicono País, Boris Gorentzvaig -fundador da PetroquímicaTriunfo -, o empresário afirmaque a ameaça ocorreu em 2008em meio a uma disputa com aPetrobras e a Braskem, doGrupo Odebrecht, pelo controleda Triunfo. "Se vocês nãovenderem a PetroquímicaTriunfo da maneira como nósqueremos vamos colocar vocêsdebaixo da ponte", teria ditoCosta. Gorentzvaig afirma que oex-diretor da Petrobras fez aameaça durante reunião nasede e apenas as empresas 'jámarcadas' (duas) foramescolhidas. O empresário entãoquestionou a decisão , que,segundo ele, foi ameaçado peloex-diretor da estatal.
quarta-feira, 16 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
ESTADOS UNIDOS
Cessar-fogonão vinga.E Gaza searma de novo.A proposta de trégua do Egito não agradou aoHamas, que fez exigências e continuou atacando.Sob aplausos do seu governo, Netanyahu revidou.
Atensão voltou a im-
perar na Faixa de Ga-
za ontem, com novos
ataques aéreos e o
saldo de um israelense morto,
depois que a proposta de ces-
sar-fogo apresentada pelo
Egito foi rejeitada pelo braço
armado do Hamas, as Briga-
das Al-Qassam.
Militantes palestinos lança-
ram 125 foguetes contra Is-
rael desde o horário em que o
acordo deveria ter começado
a vigorar, e as forças israelen-
ses revidaram com violência,
acatando as ordens do primei-
ro-ministro Benjamin Neta-
nyahu, para quem "com os ter-
roristas do Hamas só pode-
mos falar com todo o peso da
força do nosso exército".
"Estávamos preparados pa-
ra resolver isto pela via diplo-
mática, mas o Hamas não nos
deixou opção. Quem causa
danos em Israel também re-
sulta ferido", afirmou Neta-
nyahu, instruindo suas forças
armadas a intensificar a ofen-
siva, sem excluir a possibilida-
de de uma invasão por terra
dessa região densamente po-
voada com cerca de 1,8 mi-
lhão de habitantes. Para tanto,
foram mobilizadas dezenas
de milhares de soldados, caso
os militantes do Hamas conti-
nuem atacando.
Algumas vozes do governo
de Netanyahu aplaudiram o
fracasso da proposta de ces-
sar-fogo e instaram o Executi-
vo a continuar com a ofensiva
militar até que o exército "to-
me o controle de toda a Faixa
de Gaza", como sugeriu o che-
fe da diplomacia israelense,
Avigdor Lieberman.
Em Viena, o secretário de
Estado dos EUA, John Kerry,
também deu apoio a Israel:
"Não posso condenar o sufi-
ciente as ações do Hamas em
lançar foguetes de maneira
tão descarada, em grande nú-
mero, em face de um esforço
de boa-vontade por um ces-
sar-fogo", afirmou.
Em consequência da inten-
sa troca de projéteis, um civil
israelense morreu na passa-
gem de Erez, localizada entre
Israel e a Faixa de Gaza.
Israel também sofreu danos
materiais no porto de Ashdod,
bombardeado, onde uma fá-
brica foi atingida, sem que nin-
guém ficasse ferido.
Esta é a primeira baixa de Is-
rael desde o início da ofensiva,
na terça-feira da semana pas-
sada, que já deixou 190 mor-
tos do lado palestino, a maio-
ria civis, e 1.400 feridos.
Críticas --Além do conflito
com os palestinos, Israel tam-
bém vem amargando rusgas
com a Turquia.
O primeiro-ministro Tayyip
Erdogan acusou Tel-viv de
"aterrorizar a região" com o
bombardeio de Gaza e compa-
rou uma parlamentar israe-
lense pertencente ao partido
ultranacionalista Yisrael Bei-
teinu a Hitler, azedando ainda
mais as frágeis relações entre
os dois países.
"Com desprezo pelas leis in-
ternacionais, Israel continua
aterrorizando a região e ne-
nhum país além de nós pede
para que eles parem", decla-
rou Erdogan em discurso no
Parlamento. "Nenhuma tira-
nia é eterna, mais cedo ou
mais tarde, todos os tiranos
têm de pagar o preço. Essa ti-
rania vai ter consequências",
acrescentou, despertando
gritos de “a Turquia se orgulha
de você” por parte de seus
partidários.
A Turquia já foi a aliada es-
tratégica mais próxima de Is-
rael na região, mas Erdogan
tem sido cada vez mais con-
tundente em suas críticas ao
tratamento dado pelos israe-
lenses aos palestinos, nos últi-
mos anos.
A retórica agrada sua base
eleitoral muçulmana sunita,
em grande parte conservado-
ra, particularmente no mo-
mento em que ele faz campa-
nha para se tornar o primeiro
presidente eleito diretamente
da Turquia, em 10 de agosto.
Com relação à parlamentar
Yisrael Beiteinu, aparente-
mente Ayelet Shaked, Erdo-
gan disse: "Uma mulher israe-
lense declarou que as mães
palestinas deveriam ser mor-
tas também. E ela é membro
do parlamento israelense.
Qual é a diferença entre esta
mentalidade e a de Adolph Hi-
tler?" (Agências)
Amir Cohen/Reuters
Rente ao chão, israelense procura se proteger de projétil lançado pelo Hamas em região ao Norte de Gaza.
Alerta paraataque aéreo.Pelo celular.
Para escapar do perigo
de um bombardeio
aéreo inesperado a partir
da Faixa de Gaza, a
população israelense está
aderindo em massa à
tecnologia de ponta: um
aplicativo de telefone
celular chamado Red Alert.
Quando as sirenes
alertam os moradores
sobre os ataques -- que, na
semana passada,
somaram mil disparos do
Hamas contra cidades
israelenses --, eles têm
entre 15 e 90 segundos
para encontrar abrigos em
casa ou nas imediações.
Para ajudá-los na tarefa,
muitos baixaram no seu
celular o Red Alert, que
também dá o alerta para o
lançamento de foguetes.
Carro-bomba mata 89 no AfeganistãoAtaque ocorre quando o país reconta os votos da tumultuada eleição presidencial
Um veículo carregado de
explosivos foi detona-
do ontem, quando pas-
sava por um mercado apinha-
do de gente na província de
Paktika, no leste do Afeganis-
tão, matando pelo menos 89
pessoas, informou um porta-
voz do ministério da Defesa.
"O número de feridos vai au-
mentar para mais de 100 e o
número de mutilados também
vai subir", disse o governador
distrital, Mohammad Kharoti.
O local do ataque fica próxi-
mo à pouco vigiada fronteira
com a região paquistanesa do
Waziristão do Norte, onde os
militares têm avançado, nas
últimas semanas, na direção
dos esconderijos dos militan-
tes do Taliban paquistanês, o
que os levou a recuarem para
o Afeganistão.
O vice-diretor da polícia lo-
cal , Nissar Ahmad Abdul-
rahimzai, declarou que a polí-
cia havia sido informada sobre
o carro e estava a sua procura
quando ele explodiu.
"A explosão foi tão grande
que destruiu muitas lojas. De-
zenas de pessoas ficaram pre-
sas sob os telhados", acres-
centou Mohammad Kharoti.
O Taliban não assumiu a au-
toria do atentado, que o secre-
tário-geral da ONU, Ban Ki-
moon, qualificou de “ato cri-
minoso desprezível”.
Segundo o porta-voz do Tali-
ban, Zabihullah Mujahid, "os
mujahedeen (combatentes)
do Emirado Islâmico do Afega-
nistão não fazem ataques co-
mo esse, pois eles não lhes tra-
zem benefício algum".
Em outro incidente em Ca-
bul, uma bomba acionada por
controle remoto explodiu à
beira de uma estrada, matan-
do dois funcionários do presi-
dente Hamid Karzai e ferindo
outras duas pessoas. Desta
vez, o Taliban assumiu a res-
ponsabilidade.
Os ataques ocorrem no mo-
mento em que as tropas estran-
geiras estão se retirando do
Afeganistão e que o país recon-
ta os votos da disputada eleição
presidencial, que o Taliban ju-
rou interromper.(Reuters)
Reuters
População local se concentra em torno de um carro-bomba que explodiui em Urgon, distrito de Paktika.
Reuters
Socorristas trabalham no resgate de vítimas de acidente de metrô.
Pelo menos seis soldadosucranianos foram mortos em
novos ataques contra postos ebases militares do governo porseparatistas pró-Rússia, perto dafronteira com a Rússia, informaramforças da Ucrânia ontem.
Há também relatos de um ataqueaéreo que matou quatro civis nacidade de Snizhne, episódio sobre oqual Kiev negou terresponsabilidade e pareceu apontaro dedo para a Rússia, dois diasdepois que Moscou ameaçou fazerretaliações por conta da morte deum homem quando um foguetecaiu do lado russo da fronteira.
Os combates ocorridos nosúltimos quatro meses entre forçaspró-Ocidente do governo de Kiev eseparatistas que querem a uniãocom Moscou se intensificaram nosúltimos dias, sendo que a Ucrânia ea Rússia culpam uma a outra porataques além de suas fronteiras, oque reduz sensivelmente aschances de um cessar-fogo.
Vladyslav Seleznyov, porta-vozda “operação antiterrorista”no lestedo país -- como a define o governoucraniano --, disse que oscombatentes rebeldes atacaram
KIEV PERDE MAIS 6
Pelo menos 20 pessoasmorreram e mais de 120
ficaram feridas na manhã deontem, quando uma composiçãodo metrô de Moscou descarrilouentre duas estações na hora dorush, a uma velocidade de 70 kmpor hora. Esse é um dos pioresacidentes no sistema de trenssubterrâneos dos últimos anos.
Uma elevação repentina datensão elétrica pode ter provocadoa parada do trem, que fez com quetrês vagões saíssem dos trilhos.Não há suspeita de atentado. (AE)
ACIDENTE EM MOSCOU
.Ó..R B I TA
O Parlamento iraquiano elegeuSalim al-Jabouri, sunita
islamita moderado, novopresidente da casa -- o primeiropasso para a formação de umgoverno com poder suficiente pararestabelecer a segurança no país.
O Parlamento também elegeuHaider Abadi, integrante do Dawa,partido do primeiro-ministro Nourial-Maliki, como um dos dois vice-presidentes do Legislativo.
Al-Maliki quer permanecer nopoder, apesar das pressões paraque deixe o cargo, e tem lutadopara recuperar grandes partes doterritório tomadas pelo gruposunita Estado Islâmico do Iraque edo Levante (ISIL). (AE)
IRAQUE ELEGE SUNITA
postos militares em diferentesáreas durante a noite.
“Como resultado de um ataquecom míssil Grad durante a noite,dois soldados ucranianos sofreramferimentos fatais”, informou o canalde televisão Fifth Channel.
O Conselho de Defesa Nacionale Segurança da Ucrânia informouque seis soldados ucranianosmorreram no último dia e outros 13ficaram feridos. ( Re u te r s )
"A ideia inicial era ajudar
as pessoas que viviam na
região sul do país. Nós não
pensamos que o
dispositivo também seria
necessário para quem
mora na região de
Jerusalém ou Tel Aviv",
explicou Ari Sprung, um
dos criadores do aplicativo.
O App foi baixado por
cerca de 500 mil
israelenses e tem outros
50mil usuários da versão
em inglês nos Estados
Unidos, até o momento.
Agora, quando um
foguete é lançado, o
Exército de Israel dispara
sirenes e também notifica
os servidores do Red Alert.
No início, quando os
projéteis tinham como
destino Jerusalém e Tel
Aviv, os servidores do
software não aguentaram
o fluxo de dados, mas eles
logo foram substituídos
por outros com maior
capacidade. (Reuters)
Henry Kissinger, de 91 anos, foi operadoontem para substituir a válvula aórtica.
Segundo o Hospital Presbiteriano deNova York, o ex-secretário de Estado
americano está se recuperando bem.
Kissinger já foi acusado de crimes deguerra e também recebeu o PrêmioNobel da Paz em 1973 pela mediação doconflito árabe-israelense que deu origemaos primeiros tratados de paz.
Umit Bektas/Reuters
Erdogan: críticas a xiita israelense
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 16 de julho de 2014
Alemanha recebe os seus heróisOs campeões desembarcaram em Berlim com a taça nas mãos e festejaram com uma multidão de torcedores a vitória na Copa do Mundo do Brasil, sobre a Argentina.
Quase um milhão de
alemães em êxtase
recepcionaram on-
tem a triunfante se-
leção do país em Berlim, agi-
tando bandeiras e segurando
faixas que diziam "somos to-
dos campeões mundiais!" ao
comemorarem a conquista do
quarto título na Copa do Mun-
do. Centenas de milhares de
torcedores lotaram os arredo-
res do Portão de Brandeburgo
para participar de uma imen-
sa festa. Outros milhares se
alinharam nas ruas do centro
da cidade para ver a passa-
gem do time.
Os jogadores dançaram,
cantaram e lançaram bolas
para o público ao subir no pal-
co montado em frente ao por-
tão de Brandeburgo, todos
vestidos com camisetas es-
tampadas com o número 1.
"Sem vocês não poderíamos
estar aqui. Somos todos cam-
peões mundiais", disse o dis-
creto técnico Joachim Loew,
carinhosamente apelidado Jo-
gi, aos torcedores, muitos se-
gurando pôsteres com as pa-
lavras "Obrigado, Rapazes".
Torcedores jovens e velhos
saíram às ruas com camisas
da seleção da Alemanha, mui-
tos com os rostos pintados em
preto, vermelho e amarelo, e
alguns com perucas e banda-
nas nas cores nacionais. "Essa
é uma experiência de uma vi-
da, é algo para se lembrar",
disse Sabine Kopf, de 42 anos,
que viajou de trem desde Co-
lônia com o marido e o filho.
A vitória por 1 a 0 sobre a Ar-
gentina no Maracanã no do-
mingo marcou a primeira vez
em que a Alemanha unificada
se tornou campeã do mundo,
já que os troféus anteriores, de
1954, 1974 e 1990, foram con-
quistados pela seleção da an-
tiga Alemanha Ocidental.
Orgulho – A trajetória de su-
cesso da seleção desde 2006,
quando a Alemanha sediou o
Mundial, é amplamente consi-
derada como um grande in-
centivo à expressão do orgu-
lho nacional entre os alemães,
sentimento que antes eles se
sentiam desconfortáveis de
demonstrar por causa da his-
tória recente do país.
"É esse o sentimento!", des-
tacou o jornal Bild em sua
manchete, com foto do time
com as mãos erguidas. Sob a
imagem, o jornal descreveu o
que considerou ser as virtudes
da equipe: autoconfiança,
união, garra e modernidade.
"Bem-vindos, Campeões do
Mundo!", publicou o Berliner
Zeitung na capa.
A vi ão – Um brado emanou
da multidão quando o avião da
seleção sobrevoou o local, e os
torcedores fizeram uma con-
tagem regressiva de 10 a zero
até a aeronave tocar o solo. "O
futebol está voltando para ca-
sa!", gritavam. Ao pousar no
aeroporto de Tegel, na capital,
o capitão Phillip Lahm saiu do
avião à frente da equipe er-
guendo sobre a cabeça a taça
de campeão conquistada no
Brasil. Um ônibus com o topo
aberto transportou os jogado-
res pelas ruas de Berlim por
cerca de duas horas. (Reuters)
Fotos de Alex Grimm/Reuters
Nos arredores do Portão de Brandeburgo: ojogador Bastian Schweinsteiger exibe a taça doMundial (no alto) e parte do time comemora nopalco. Acima, torcedora acena para os campeões.
LINHA BOTA-FOGO
SP: 94 ônibus queimados este ano.Casos mais recentes ocorreram na zona leste e em São Bernardo do Campo
Michele Sprea/Estadão Conteúdo
Ônibus incendiado na zona leste da Capital, na segunda-feira: quase cem veículos já foram destruídos.
Os vândalos continuam a
destruir ônibus. Dois
ônibus foram incendia-
dos na noite de segunda-feira
na região metropolitana. A pri-
meira ocorrência foi na zona
leste da Capital. Ninguém foi
preso. O outro caso foi em São
Bernardo do Campo.
Com estes novos casos, já
são 94 os ônibus queimados
neste ano, até agora, apenas
na cidade de São Paulo.
Metrô – Ontem, a Justiça re-
jeitou o pedido de multa de R$
354,4 milhões feito pelo Minis-
tério Público Estadual (MPE)
endereçado ao Sindicato dos
Metroviários de São Paulo na
semana passada, em decor-
rência da greve da categoria
em junho. A ação da Promoto-
ria já havia sido criticada pela
entidade e por especialista em
Direito Administrativo.
No entendimento do juiz
Carlos Aleksander Romano
Batistic Goldman, da 12ª Vara
Cível do Fórum Central, a Justi-
ça comum não tem competên-
cia para julgar o caso, que en-
volve o direito de greve. "Ocu-
pando-se a demanda de pre-
tensos agravos colet ivos
derivados diretamente do dito
desrespeito aos limites do di-
reito de greve", escreve o ma-
gistrado em sua decisão, "re-
conheço a incompetência ab-
soluta deste Juízo e da Justiça
Estadual Comum para presidir
o feito e comando sua urgente
remessa a uma das Varas da
Justiça do Trabalho de São Pau-
lo". O caso já vinha sendo ana-
lisado na Justiça do Trabalho
desde a deflagração da greve,
em 5 de junho. (Agências)
Polêmica na comemoração
POSSO SENTAR? – Para dar conforto às pessoas que circulam em frente ao seu escritório, na avenidaCásper Libero, o arquiteto Pierre Mermelstein usou sobras de madeira de demolição e construiu um banco demadeira. "Tem muita gente elogiando. O banco só sai se for roubado ou se a Prefeitura tirar", disse Pierre.
Divulgação
Em meio à bonita festa
da recepção dos
campeões em Berlim,
uma cena despertou
polêmica e recebeu de
argentinos, nas redes
sociais, acusações de
racismo. Seis jogadores da
seleção da Alemanha
resolveram entrar no palco,
no local das comemorações
da vitória, ironizando os
argentinos, a quem eles
chamaram de "gaúchos".
Agachados, e desta forma
curvados para a frente, eles
aparecem em um vídeo da
festa gritando nos
microfones "somos gaúchos
e gaúchos andam assim".
Os seis dão alguns passos
agachados. Mas, em
seguida, os jogadores
estendem os corpos, e
olhando o público de frente,
gritam: "somos alemães, e
alemães andam assim." E
andam eretos e saltam. No
grupo, estava Andre
Schuerrle, atacante que fez
gol contra o Brasil na
semifinal no Mineirão, em
Belo Horizonte.
Há quem não veja nada
demais nesta
comemoração gravada em
vídeo e exibida nas redes
sociais – apenas uma
brincadeira, que mostraria
perdedores andando por
baixo, agachados, e
vencedores ao contrário
saltitantes. Mas há quem
achou a primeira parte da
dança semelhante ao andar
de macacos, e acusou os
jogadores alemães de
racismo. (Agências)
Mor
ris M
ac M
atze
n/Re
uter
s
quarta-feira, 16 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
Bem-vindo ao Castelo Rá-Tim-Bumcredito
Ana Barella
A TV Cultura prepara o público para a exposição do MIS que abre hoje.Castelo Rá-Tim-Bum vai ao ar nos seguintes horários: no período da manhã, de segunda a sexta,
às 11h30; à noite, às segundas, quartas e sextas, às 19h; e às terças e quintas, às 19h30.
ais de três ge-
rações já podem riscar da lista de
desejos um provável sonho de in-
fância: encarar a imponente porta
de madeira do castelo e escutar as
seguintes palavras da boca do
Porteiro de lata "Klift, Kloft, Still, a
porta se abriu". E é com a bênção
do simpático boneco que o tour
pelo Castelo Rá-Tim-Bum, propor-
cionado pelo MIS, começa.
Quem for conferir a exposição,
que abre hoje e fica em cartaz até
12 de outubro, será literalmente
transportado para os sets de fil-
magem do premiado programa
Castelo Rá-Tim-Bum, produzido pe-
la TV Cultura de 1994 até 1997 – e
que neste ano comemora aniver-
sário de 20 anos.
Aliás, é possível duvidar se toda
a bruxaria de Morgana não funcio-
nou, e o Castelo foi parar no meio
do MIS. Desta vez, porém, foi a ce-
nografia do que realizou sua dose
de magia, e impressiona com ta-
manha veracidade aos sets do
Castelo da TV .
Os figurinos
originais usados
por Nino, Pedro,
Biba, Zequi nha,
Dr. Victor , Tia
Morgana, entre
muitos outros –
são 19 ao todo –
também estão
lá. Os bonecos,
em grande maioria originais e res-
taurados por seus criadores, são
apresentados em seus habitats
naturais: Godofredo e Mau direta-
mente do esgoto, o Gato Pintado
na biblioteca, e "Celeeeeeeste", a
cobra, em sua toca, na famosa ár-
vore do hall de entrada.
Além disso, 200 fotografias iné-
ditas, todo o making off da produ-
ção, testes de elenco, estudos de
figurino e cenografia, e roteiros
originais. Tudo proveniente do
Centro de Memória da TV Cultura e
do acervo pessoal do elenco e da
equipe de produção.
As músicas marcantes dão o
clima aos ambientes, além de áu-
dios do programa. Ao entrar na
casinha de barro dos passari-
nhos, por exemplo, os versos
"Passarinho, que som é esse?",
ecoam. No quarto da bruxa mor-
gana, a atriz Rosi Campos con-
versa com Adelaide sobre as arti-
manhas de seu sobrinho Nino, o
menino de 300 anos.
Para Luciano Amaral, que inter-
pretava Pedro, um dos amigos de
Nino na trama, essa é a a única ex-
posição que chegou ao nível do
programa de TV, e conseguiu rea-
lizar uma verdadeira homena-
gem: "O MIS teve um cuidado
imenso. Reuniram parte do acer-
vo que ainda existia, depois de 20
anos, e reconstruiram objetos que
não existem mais. Esta agradan-
do muita gente que fez parte do
programa e quem assistia ao Cas-
telo, claro", explica Amaral.
Ele também conta um pouco
como o Castelo Rá-Tim-Bum mar-
cou sua vida: "Eu não estou relem-
brando. Durante todos os anos
que se passaram desde o final das
gravaçãoes, eu vivi o 'Castelo' to-
dos os dias, seja fazendo uma pe-
ça, ou conver-
sando com os fãs
na rua, que sem-
pre me abordam
com muito cari-
nho. E eu tenho
certeza que to-
dos os envolvi-
dos vivem isso
também".
Bum bum bum- De acordo com André Sturm, di-
retor executivo e curador geral
do MIS, o objetivo da exposição é
realizar a fantasia dos fãs de en-
trar no castelo. "Tentamos ser o
mais fiel possível ao programa.
Queríamos fazer uma exposição
com muita vida, magia, e não al-
go frio", explica.
E parece que conseguiram.
Castelo Rá-Tim-Bum – A Exposi-ção. MIS. Avenida Europa, 158. De
hoje à 12 de outubro. Terça à sex-
ta: 12hàs 21h. Sábado: 10h às
22h. Domingos e feriados: 10h às
20h. Te.: 2117-4777. R$ 10 (inte-
ria) e R$ 5 (meia).
Acima, holograma dopersonagem Nino,interpretado por
Cássio Scapin, que dáboas-vindas ao
público. À direita,figurino da bruxa
Morgana, vivida pelaatriz Rosi Campos nateli nha. À esquerda,
piano da sala dalareira, peça
interativa. Abaixo, afamosa biblioteca docastelo. A cadeira é
original, e o ambiente,idêntico ao do
programa de TV.
Acima, boneco original do persogem Mau.Abaixo e à esquerda, reconstituição da casa
dos passarinhos músicos do quadro "Que somé esse?". Abaixo, dedo indicador dos dedinhos
roqueiros do quadro "somar é legal".
Acima o Porteiro doCastelo. À esquerda, ohall. Abaixo, croqui dopersonagem vivido por
Sérgio Mamberti.
M
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 16 de julho de 2014
.T..ECNOLOGIA
Google forma'seleção' de hackers
O Google divulgou
ontem, em comunicado
oficial, que montou
uma equipe de hackers
para ampliar a
segurança na internet.
Essa "seleção" de
especialistas em falhas
e vulnerabilidades foi
chamada "Projeto Zero"
e pretende garantir
que menos internautas
fiquem expostos a
malwares e bugs.
A equipe vai buscar as
possíveis brechas para
ataques e pesquisar
soluções para elas,
minimizando seus
danos.
.C..LIMA
Em alertaCéu de NovaYork visto de
Nova Jersey, nosEUA, ontem
indicava risco detempestades e
i n u n d a ç õ e s.
.F..RANÇA
Boa gastronomiapor decreto
Um decreto do governo
francês emitido ontem
determina que os
restaurantes do país
identifiquem os pratos
servidos como "caseiros"
para deixar claro que não
são apenas refeições
aquecidas, mas sim
preparadas no local. Quem
desrespeitar a regra será
multado a partir do
próximo ano. A intenção do
governo é manter os
padrões de qualidade da
gastronomia francesa.
.Q..UADRINHOS
Super-herói Thorvira mulher
O super-herói dos
quadrinhos Thor, criado
em 1962 e baseado em um
deus nórdico que usa um
martelo, vai passar a ser
uma mulher, anunciou
ontem a Marvel Comics. A
editora disse que a
transformação de Thor em
mulher é um esforço para
atrair novos leitores, em
especial mulheres e
meninas que, segundo a
Marvel, têm sido ignoradas
nos quadrinhos há
bastante tempo.
.L..OTERIAS
Concurso 1298 da DUPLA-SENA Segundo sorteio
10 16 20 23 32 48
Concurso 3535 da QUINA
05 13 49 58 75
.P..OPULAÇÃO
O homem mais velho do mundo?U
m brasileiro nascido
em um quilombo pode
ser a pessoa mais ve-
lha do mundo, com 126 anos,
de acordo com o asilo onde vi-
ve, em Bauru, no interior de
São Paulo.
Uma certidão de nascimen-
to emitida por um juiz em 2001
afirma que José Aguinelo dos
Santos, morador do abrigo Vi-
la Vicentina, nasceu em 7 de
julho de 1888, menos de dois
meses após o fim da escravi-
dão, disse Cesar Siqueira, vi-
ce-presidente do abrigo. San-
tos, no entanto, não tem mais
nenhum documento original
comprovando sua idade.
O interesse sobre o brasilei-
ro aumentou após a morte em
8 de junho, em Nova York, de
Alexander Imich, que viveu
até os 111 anos e foi conside-
rado em abril o homem mais
velho do mundo.
Stev
e M
arcu
s/Re
uter
s
SEM BLEFE - O brasileiro Bruno Politano comemorou ontem com seus fãs depois de conquistar
uma das nove vagas na final da competição World Series of Poker no Rio Hotel and Casino em Las
Vegas. A final acontecerá em novembro e o vencedor levará US$ 10 milhões para casa.
s
.C..OPA 2014
Arte tetracampeãEmpolgado com a vitória
da Alemanha na Copa do
Mundo do Brasil, Kim
Christensen criou retratos
reveladores de toda a
garra e da força mostrada
pelos jogadores da seleção
tetracampeã em campo.
Nos retratos, aparecem o
grande herói da final do
Mundial, Götze, além de
Hummels, Schweinsteiger,
Kroos e toda a equipe. Veja
mais no link.
http://goo.gl/ljFaMt
Folga para o terrenoMistura de barraca e casa naárvore, a Tentsile é um jeito novode acampar. E a cada tendavendida, o fabricante planta trêsnovas árvores pelo mundo.
w w w. t e n t s i l e . c o m
Füüt é uma rede
para os pés, com
duas alturas: a
inferior, para
trabalhar; a mais
alta, para relaxar.
h t t p : / / g o o . g l / 0 q Y Vy 6
Primeiro sorteio
08 11 20 26 27 44
Os documentos de Santos
foram concedidos por um juiz
com base em entrevistas rea-
lizados com o senhor suposta-
mente centenário.
"Estamos dizendo apenas
que essa é a idade presumi-
da", disse Siqueira. "Ele é lúci-
do, pode falar bem e faz prati-
camente tudo sozinho todos
os dias, menos tomar banho."
Santos mora no abrigo Vila
Vicentina, que serve de mora-
dia para pobres e indigentes,
desde 1973. Ele nasceu em
um quilombo e depois mudou-
se para o Estado de São Paulo,
onde trabalhou em fazendas
de café, segundo Siqueira.
O último levantamento, de
25 de junho, mostra que o ho-
mem mais velho do mundo e
Sakari Momoi, do Japão, com
111 anos e a mulher mais ve-
lha era Misao Okawa, também
do Japão, com 116 anos.
Folga para os pésM
ike
Sega
r/Re
uter
s
quarta-feira, 16 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
QUÍMICOS NO VERMELHOO déficit acumulado da balança comercial de
produtos químicos atingiu US$ 14,3 bilhões noprimeiro semestre deste ano, 4,6% abaixo do mesmo
período do ano passado, informou a AssociaçãoBrasileira da Indústria Química (Abiquim).
Petróleo pode salvar balançaExportações de óleo (e também de carne bovina e café) devem garantir pequeno saldo no comércio exterior: só US$ 600 milhões, na nova projeção da AEB.
Serg
io N
eves
/Esta
dão
Con
teúd
o
Castro, da AEB:"Fator
Ar gentinadeve causar
uma queda deUS$ 3 bilhõesem relação ao
previsto nofinal de 2013".
BNDES diz ocuparespaço que área
privada não assumiu
Presidência do banco do Brics fica com a ÍndiaA
pós uma dura
negociação entre os
cinco países do
Brics (Brasil,
Rússia, Índia, China e África
do Sul), os líderes do bloco
decidiram, ontem, que o
banco de desenvolvimento
que criaram será presidido
por um representante da
Índia. A capital econômica
chinesa, Xangai, foi
confirmada como sede.
Foi uma derrota sofrida pelo
governo brasileiro, que lutou
para ficar com a presidência.
Segundo informação do
Ministério da Fazenda, ficou
acertado que o País terá a
segunda presidência – isto é,
daqui a cinco anos, que é o
tempo de duração de cada
mandato. Por enquanto, o País
ficará com a presidência do
conselho de administração e a
Rússia presidirá o conselho de
g o v e rn a d o re s .
Durante a VI Cúpula do
Brics, realizada em Fortaleza,
foi criado também o Arranjo
Contingente de Reservas
(ACR) do bloco, fundo de US$
100 bilhões para apoiar os
membros que estiverem com
problemas de balanço de
pagamentos.
A criação do banco e do ACR,
“importantes passos na
arquitetura global”c o n f i rm a m
a “dimensão histórica”da
cúpula, disse a presidente
Dilma Rousseff, no discurso de
encerramento da reunião.
“Essas iniciativas mostram
que nossos países, apesar das
diversidades, estão dispostos
a construir uma parceria
sólida”, afirmou.
O presidente da China, Xi
Jinping, também destacou os
avanços na cooperação entre
os cinco países nos últimos
cinco anos e defendeu uma
parceria ainda mais sólida.
Ele também ressaltou a
importância da abertura
comercial e defendeu o
aumento da
“representatividade e a voz
dos países em
desenvolvimento"nas
instituições internacionais.
Embalado pelo sucesso da
reunião de cúpula, o
presidente russo, Vladimir
Putin, propôs nesta terça-
feira que os Brics se associem
também em outro setor
estratégico – o de energia.
“Sob este teto, poderiam ser
Nacho Doce/Reuters
Encontro dos líderes com Dilma:Vladimir Putin (Rússia), NarendraModi (Índia), Xi Jinping (China) eJacob Zuma (África do Sul).
Confiança do governo nareforma do comércio
Oministro do Desenvol-
vimento, Indústria e
Comércio Exterior do
Brasil, Mauro Borges, afirmou
ontem confiar em que os paí-
ses do Brics apoiarão o pacto
de reforma do comércio mun-
dial, apesar das preocupações
da Índia sobre sua segurança
a l i m e n t a r.
Esse pacto, chamado de
Acordo de Bali, foi firmado em
dezembro do ano passado no
âmbito da Organização Mun-
dial do Comércio com o objeti-
vo de destravar as barreiras
comerciais. Mas a Índia criti-
cou-o por colocar a ajuda ao
comércio antes de um com-
promisso sobre subsídios agrí-
colas, questão crucial para o
país, que precisa estocar ali-
mentos para seus pobres.
Essa discordância levantou
temores de que os indianos
não ratificariam o pacto. Se-
gundo Borges, a preocupação
da Índia sobre a sobrevivência
de sua agricultura familiar, da
qual dependem milhões, é
muito compreensível, mas ele
disse que não seria um "ulti-
mato" contra a implementa-
ção do acordo de Bali até a da-
ta limite de 31 de julho.
O ministro do Comércio da
África do Sul, Rob Davies, dis-
se que seu país não teve difi-
culdade em implementar as
medidas de facilitação do co-
mércio, mas ressaltou que
elas devem ser equilibradas
por ações complementares
para ajudar a agricultura em
países em desenvolvimento
mais pobres. (Reuters)
Jarb
as O
livei
ra/E
FE
Para MauroBorges, a
preocupaçãoda Índia com a
agriculturafamiliar não
seria um"ultimato"
contra oacordo de Bali.
criados um banco de reserva
de combustíveis e um
instituto para segurança
energética. Esses passos
ajudariam a reforçar a
segurança energética das
nossas nações", disse.
(Agências)
Aescassez de crédito
para companhias bra-
sileiras, devido à ex-
cessiva cautela dos bancos
comerciais, está impedindo
que o Banco Nacional de De-
senvolvimento Econômico e
Social (BNDES) modere seus
desembolsos, disse ontem o
presidente do banco, Luciano
Coutinho. Ele afirma, contu-
do, estar confiante em que o
banco ainda conseguirá se-
gurar um pouco aqueles de-
sembolsos neste ano.
O BNDES prometeu reduzir
o montante de empréstimos
subsidiados, em uma tentati-
va de conter a dívida pública e
abrir mais espaço para os
bancos comerciais, sobretu-
do os privados, no mercado
de crédito corporativo. No en-
tanto, as empresas estão en-
contrando dificuldade até pa-
ra obter capital de giro.
"O que é frustrante é que
esperávamos poder moderar
mais intensamente (os de-
sembolsos de crédito), espe-
rando uma entrada mais fir-
me do setor privado. E isso
não está acontecendo", disse
Coutinho. "Esse é um proble-
ma. O crédito ao setor priva-
do tem sido mais cauteloso
do que nós esperávamos".
Para Coutinho, a elevação
da taxa básica de juro Selic,
que saiu da mínima histórica
de 7,25% em abril do ano pas-
sado para 11% atualmente,
para controle da inflação e
um setor financeiro mais cau-
teloso aumentaram os pro-
blemas de financiamento.
O sistema financeiro na-
cional expandiu o crédito em
maio na menor taxa anual
em sete anos. Economia em
desaceleração, níveis recor-
des de endividamento de
consumidores e a inflação
em alta naturalmente têm
contribuído fortemente pa-
ra que os brasileiros se man-
tenham em posição muito
cautelosa.
Ritmo agressivoA atuação do BNDES au-
mentou expressivamente
durante a última crise finan-
ceira global, quando o gover-
no brasileiro fez os bancos
públicos a oferecer crédito às
companhias. O BNDES é a
maior fonte de empréstimos
de longo prazo para empre-
sas e projetos de infraestru-
tura no Brasil.
O ritmo agressivo de de-
sembolsos continuou mes-
mo depois do pior da crise
ter passado, com o governo
emit indo dezenas de bi-
lhões de reais em títulos pú-
blicos para capitalizar o BN-
DES, que é um dos maiores
bancos de desenvolvimento
do mundo.
Ainda assim, o fluxo de em-
préstimos mais baratos não
foi capaz de alavancar a eco-
nomia doméstica, que terá
baixo crescimento em 2014
pelo quarto ano consecutivo.
As pesadas capital iza-
ções do BNDES têm contri-
buído para elevar a dívida
bruta do País ao longo dos úl-
timos anos e dispararam o
alarme entre as agências de
classificação de risco, que
alertaram que essas opera-
ções poderiam afetar a nota
de crédito do País.
O governo já começou a re-
duzir as transferências para o
BNDES, com uma capitaliza-
ção de R$ 30 bilhões, abaixo
dos R$ 39 bilhões do ano pas-
sado. Nos primeiros quatro
meses deste ano, os desem-
bolsos do BNDES subiram 8%
ante igual período de 2013,
para R$ 58,8 bilhões.
"Nosso objetivo é de man-
ter uma moderação (nos de-
sembolsos), mas a pressão
que passamos em um mo-
mento de maior retração do
crédito privado volta a agir",
disse Coutinho. (Reuters)
Um salto esperado
de quase 40% nos
embarques de pe-
tróleo do Brasil em
2014, na comparação com o
ano passado deverá garan-
tir um pequeno superávit na
balança comercial do País
neste ano, prevê a Associa-
ção de Comércio Exterior do
Brasil (AEB). O saldo previs-
to é de US$ 635 milhões, an-
te projeção de um superávit
de US$ 7,22 bilhões anun-
ciado pela AEB em dezem-
bro do ano passado e 75,2%
menor que o saldo comer-
cial de 2013.
As exportações totais do
Brasil em 2014 foram esti-
madas em US$ 228,2 bi-
lhões, 5,8% abaixo de 2013,
contra expectativa de ex-
portação de US$ 239 bi-
lhões. A expectativa das im-
portações é de US$ 227,6
bilhões, queda de 5% ante
o ano passado, e também
a b a i xo d a p ro j e ç ã o d a
AEB feita em dezembro,
de US$ 231,8 bilhões.
"É um superávit 'negati-
vo', obtido por quedas nas
exportações e importações.
Este ano temos uma queda
nas exportações maior do
que (a queda) projetada nas
importações", explica o pre-
sidente da AEB, José Augus-
to de Castro.
O superávit previsto pela
AEB fia-se na expectativa de
um aumento da produção da
Petrobras no segundo se-
mestre – conforme promes-
sa da empresa – e de outras
petroleiras que atuam no
País, disse Castro.
Os embarques de petróleo
deverão somar US$ 18,1 bi-
lhões, alta de 39,9% ante
2013. Ainda na área dos pro-
dutos básicos, que respon-
dem por cerca de metade das
exportações do Brasil, as
vendas de carne bovina, de
estimados US$ 6 bilhões
também devem ser recordis-
tas. Já as exportações de café
devem aumentar 23,5%, pa-
ra US$ 5,7 bilhões.
O crescimento nas expor-
tações desses produtos aju-
dará a compensar a queda
nos embarques de minério de
ferro (o principal da pauta de
exportação), que deverá re-
cuar 7,5% este ano, segundo
a AEB, para cerca de US$ 30
bilhões. Castro observa tam-
bém que as importações de
petróleo do país deverão cair
ante 2013, em meio ao cresci-
mento da produção, mas as
compras externas de deriva-
dos ainda deverão subir ante
o ano passado.
A queda na exportação to-
tal do país deste ano ante
2013 ocorrerá especialmen-
te por uma redução nas ven-
das de plataformas da Petro-
bras. "Quem exporta é um
estaleiro para a Petrobras no
exterior: depois, essa subsi-
diária aluga a plataforma pa-
ra a Petrobras no Brasil.
Quando sai é uma exporta-
ção, quando volta é contra-
tação de um serviço", expli-
cou o presidente da AEB. Se-
gundo ele, essa operação re-
sultou em vendas externas
de US$ 7,7 bilhões e este
ano, devem somar US$ 2,5
bilhões, ante expectativa
inicial de US$ 5 bilhões.
"O segundo fator é a Ar-
gentina, fator que não esta-
va previsto em dezembro
de 2013, e agora deve cau-
sar uma queda de US$ 3 bi-
lhões em relação ao previs-
to no final do ano passado,
por causa da crise", afir-
mou. O país vizinho enfren-
ta uma crise de dívida após
ter sido condenado pela
Justiça dos Estados Unidos
a pagar antigos credores
que não renegoc ia ram
seus títulos. (Reuters)
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 16 de julho de 2014
quarta-feira, 16 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
Ofereceremos produtos a preços mais competitivos até o limite de nossas forçasAntoniel Ordelo, presidente da Ablac
Competitividade é a palavraN
a abertura oficial da
Fr a n c a l ,
representantes dos
governos municipal e
estadual chamaram o
segmento a investir na
produção e na inovação para
superar as dificuldades que
todo o País enfrenta
atualmente. Abdala Jamil
Abdala, presidente da
Francal, ressaltou a
responsabilidade transferida
ao evento de alcançar
resultados significativos
para reverter este quadro
n e g a t i v o.
O mesmo disse Antoniel
Ordelo, presidente da
Associação de Lojistas de
Artefatos e Calçados (Ablac),
pois o atual cenário é de
cautela em razão dos juros e
da inflação elevados. Além
disso, ele ressaltou que "a
falta de mão de obra afeta a
produção do País,
apesar do uso intensivo de
tecnologia". Por isso,
segundo Ordelo, é preciso
buscar produtividade
sistêmica e, para enfrentar
as dificuldades o varejo não
pode medir esforços para
alterar o atual quadro da
economia. "Ofereceremos
produtos a preços mais
competitivos até o limite de
nossas forças", disse.
Alencar Burti, presidente
do Conselho Deliberativo do
Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae) de São
Paulo, ressaltou que a
situação do segmento
calçadista é chocante e
exige uma reação criativa e
competente para reverter
este quadro. Para ele, a união
de fabricantes e varejistas
com todo o segmento
produtivo deve buscar
soluções e exigir medidas
concretas dos governos
federal e estadual. "Através
da crise é que aprendemos a
ser competitivos e a buscar
soluções porque o Brasil
merece", disse. (PC)
Calçadistas dão o tom do verãoA indústria apostou nas cores vibrantes para esta edição da Francal. Espera, com isso, que as vendas da nova coleção revertam o fraco resultado, até agora, do ano.
Paula Cunha
Fotos: Paulo Pampolin/Hype
Cores fortes estarão nos pés dos brasi-
leiros neste verão, como apontam os
fabricantes de calçados que começa-
ram a mostrar as tendências do setor
no primeiro dia da Francal, a principal feira cal-
çadista do País, que está em sua 46ª edição.
Tanto fabricantes quanto varejistas esperam
que o evento alavanque as vendas depois de
um primeiro semestre fraco em razão da Copa
do Mundo e do baixo desempenho da economia
brasileira. O evento acontece no Pavilhão do
Anhembi, na capital paulista, até sexta-feira.
Os organizadores não divulgaram expectati-
va de comercialização durante o evento, mas
estão otimistas quanto ao seu potencial para
reaquecer as atividades nos próximos meses
com encomendas visando o Natal, época em
que o poder de compra da população aumenta
com o pagamento do décimo terceiro salário.
Customizável–Há 48 anos no mercado infan-
til, a Ortopé espera registrar crescimento em
volume de 20% nas vendas da coleção verão,
apesar da interrupção nos negócios em razão
do Carnaval tardio e da Copa do Mundo. Sem di-
vulgar cifras, o gerente de comunicação Fábio
Schmitz ressaltou que a empresa está apre-
sentando 130 novos modelos na Francal, even-
to que representa até 30% dos negócios da em-
presa. Para atrair os pequenos consumidores,
a Ortopé está lançando uma coleção de tênis
para meninos e meninas que podem ser enfei-
tados com figurinhas plásticas removíveis.
Atualmente, o público alvo da empresa são os
consumidores das classes A e B e uma parte da C
que começa a consumir a marca em busca de
produtos de maior qualidade. Segundo Schmitz,
a marca possui três mil pontos de venda no País,
mas tem uma grande força na região Sul. Para
ele, a feira também é positiva para as exporta-
ções, que representam 10% do total de suas
vendas. Atualmente, a produção é vendida para
Bolívia, Peru, Paraguai e Arábia Saudita. Algu-
mas encomendas pontuais também são envia-
das para o Kuwait, Líbano, Síria e Singapura.
O pólo produtor de Birigui, importante região
fabricante de calçados infantis, compareceu à
feira e ocupou um amplo espaço com suas mar-
cas. Com o auxílio do Sebrae, as 14 indústrias
que participam do grupo comercializarão seus
novos modelos neste evento. O prefeito de Bi-
rigui, Pedro Barnabé, lembrou que a exposição
recebe amostras da produção da região paulis-
ta que soma anualmente 60 milhões de pares.
Na sua opinião, a parceria com o Sebrae foi fun-
damental para auxiliar o segmento a encontrar
um nicho importante do mercado infantil.
Dentro desse grupo, o industrial Elem Mar-
tins, proprietário da Ligle Baby, participa da
Francal pela primeira vez e pretende vender de
5 mil a seis mil pares até o último dia do evento.
Ele apresenta uma linha para bebês e crianças
de até cinco anos e pretende conquistar novos
clientes da região Sudeste. Hoje, 80% de sua
produção é vendida para o Norte e o Nordeste.
Colorido – Já a Sapatoterapia, com sede em
Franca, apresentou sua coleção de sapatos
masculinos para a próxima estação que tem
ênfase no design sofisticado, sem deixar de la-
do o conforto. Para o gerente de desenvolvi-
mento, Paulo Sérgio Ferreira Júnior, a estraté-
gia é oferecer produtos com bom visual para
conquistar varejistas estrangeiros. A empresa
participa, anualmente, de feiras em Las Vegas,
Rússia, China, Itália e Alemanha. Nesta edição
da Francal, a novidade é uma linha de calçados
leves de verão batizada Oceanic, apresentada
em diversas cores que está sendo apresentada
ao lado das coleções de botas e sapatos sociais
com cores mais sóbrias.
No caso da Xeryu's, especializada em mochi-
las para crianças e adolescentes, a aposta foi nas
coleções com personagens de séries e desenhos
animados para conquistar os lojistas de todo o
Brasil para recuperar a queda nas vendas ocor-
rida no primeiro semestre do ano. Estes itens, na
avaliação de Taís Yoshimura, gerente de produ-
tos, são o carro-chefe da empresa neste ano e a
expectativa é de aumento nas vendas na volta
das férias escolares. Além disso, o grupo conta
com outra marca, a Isabella Piu, que oferece bol-
sas de diversos modelos para o público feminino.
Neste ano, os destaques são as bolsas com pa-
lha, cobre, tecido xadrez e cores fortes.
A tradicional Arezzo, famosa pelas bolsas e
calçados femininos, apresentou uma coleção
denominada étnica com texturas diferencia-
das e acessórios de cobre. Neste ano, as bolsas
com franjas e aplicações de palha e bordado
devem ser as mais procuradas pelas consumi-
doras no verão, de acordo com a expectativa
da empresa, que oferecerá também os mode-
los mais clássicos de apenas uma cor.
No caso dos calçados, tênis e sandálias, as co-
res fortes e aplicações de pedras coloridas são
destaques. Outro grupo de produtos é compos-
to de sapatos e bolsas revestidas com jeans.
Entre os fabricantes de acessórios, a Cintos
América também espera um segundo semes-
tre melhor neste ano com uma coleção pró-
pria de cintos e uma linha licenciada de bol-
sas da Vogue e da Pierre Cardin. Seus clientes
são as lojas de calçados, confecções e as bu-
tiques especializadas nestes itens. A meta é
igualar as vendas realizadas na primeira edi-
ção da feira que ocorreu em janeiro. A gerente
de vendas, Adriana Siqueira, opina que a fei-
ra é um bom instrumento para prospectar no-
vos clientes e para estreitar laços com os
compradores estrangeiros. Entre os seus
clientes externos estão os do Paraguai, Uru-
guai, Chile e Panamá.
Os fabricantesmostraram modelos
arrojados nesta ediçãoda feira, mas a
preocupação com oconforto não foi
esquecida. Abaixo, àesquerda, Schmitz, daOrtopé, apresenta seus
sapatos infantiscustomizáveis:
adesivos podem sercolados e removidos. À
direita, Adriana, daCintos América, esperaque a Francal aqueçasuas vendas para o
e x t e r i o r.
14 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 16 de julho de 2014
Passageiro Vip
Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]
Colômbia, o paísque se reinventou
Nos anos 1980, Colôm-
bia era praticamente
sinônimo de país peri-
goso. Apesar da beleza natu-
ral diversificada, povo gentil,
e cultura fascinante, terra do
Prêmio Nobel Gabriel Garcia
Marques, viajar para aquele
país caribenho era decisão
de alto risco. Isto mudou.
Com determinação, a Colôm-
bia está deixando para trás a
sua imagem associada à vio-
lência. Não que ela tenha de-
saparecido de vez, já que al-
guns bolsões ainda perdu-
ram, como é o caso da cidade
de Cali, citada recentemente
pelo site Amerikanki.com um
dos dez lugares mais perigo-
sos do mundo. Mas antes que
alguém faça algum julga-
mento precipitado, é bom di-
zer que nesta mesma lista de
cidades arriscados, até à
frente de Cali estão a brasilei-
ra de Maceió e a mexicana
Ac a p u l c o.
Exceções à parte, há duas
décadas a Colômbia passa
por profunda transforma-
ção que se reflete em bons
indicadores sociais e econô-
micos. Com um invejável ín-
dice de 93% de cidadãos
que completaram o ensino
secundário e um sistema de
prev idênc ia soc ia l que
atende a maioria da popula-
ção, o país tem crescido a ta-
xas de 4% nos últimos cinco
anos. Por tudo isso, o país
está se tornando um dos
mais atraentes para investi-
dores internacionais. Em
2013,, registrou a entrada
de US$ 15,8 bilhões, quase
o dobro do ano anterior.
Considerada pelo Banco
Mundial como o terceiro
país "mais amigável para
fazer negócios" e pelo BID
como o quinto em proteção
ao capital estrangeiro, a Co-
lômbia deve se tornar a 30ª
e c o n o m i a m u n d i a l e m
2025.
Agora uma iniciativa cha-
mada "Lo Bueno de Colom-
bia" quer mostrar como o
país evoluiu nos últimos tem-
pos e assim promover o turis-
mo e oportunidades de in-
vestimento. Em 2013, a Co-
lômbia recebeu 2,6 milhões
de visitantes, e a meta para
2014 é 4 milhões –quatro ve-
zes mais do que a Copa do
Mundo trouxe ao Brasil.
As viagens de negócios
também prosperam. A capi-
tal Bogotá, com bons hotéis e
infraestrutura, é um dos 50
melhores destinos no ran-
king do ICCA (International
Congress and Convention
Association).
O maior símbolo da mu-
dança radical que tirou o
país do noticiário policial e o
levou para o turismo é a ci-
dade de Medellin. Reconhe-
cida como a mais inovadora
do mundo pelo Urban Land
Institute, foi escolhida para
ser a sede do Forum Urbain
Mondial, o maior do mundo
em urbanismo,
com a presença
de ma is de 10
mil visitantes de
130 países. Nos
espo r tes , Me-
dellin já hospe-
dou eventos co-
mo os Jogos Sul-
Americanos de
2010 . Com 22
museus , ma is
de 25 cen t ros
comerciais, seis
zonas gastronô-
micas e instala-
ções médicas de
peso, ela se tor-
nou também um
polo de turismo
de saúde. É lá que está tam-
bém o maior centro interna-
cional da América Latina pa-
ra convenções, com 12 mil
metros quadrados de área
coberta e que pode receber
até 8 mil pessoas.
Mas esta reviravolta só foi
possível porque se formou
um ciclo virtuoso onde go-
verno e setor privado co-
lombiano se deram as mãos
para mostrar ao mundo – e
principalmente a eles pró-
prios – que vontade, traba-
lho e paixão juntos são ca-
pazes de transformar um
país e fazer dele o melhor lu-
gar para se viver.
Como que selecionado
de uma ótima safra de
vinhos, Jacques Métadier
faz parte de um time
especial de franceses que
escolheram o Brasil para
viver. Nascido em Paris, fez
mestrado em Literatura,
com graduação em
Teologia e pós graduação
em Gestão Estratégica de
RH. Com estes predicados,
não é à toa que a Accor do
Brasil o tenha escolhido
para exercer várias
funções em gestão de
pessoas, e tempos depois
torná-lo diretor de sua
Universidade Corporativa.
Casado com a jornalista
Tânia Magalhães com quem
tem Max e Marie, Métadier
poderia ter se acomodado
na posição confortável onde
trabalhou por 12 anos. Mas
a vocação para o
voluntariado falou mais
alto. Pesou aí a farta
experiência em ONGs na
França, quando cuidou do
envio de voluntários para 60
países, inclusive o Brasil. Ele
próprio acabou morando em
Guajará-Mirim, em Roraima,
por dois anos.
Métadier acaba de
assumir a ONG Espro, com a
missão de integrar jovens
aprendizes no mercado de
trabalho, hoje 9 mil em
quase mil municípios
brasileiros. Com seis filiais,
ele vai comandar mais de
500 colaboradores.
Div
ulga
ção
JacquesMétadier
Azul encomenda à Embraer30 aviões do novo modelo
A primeira entrega está prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2018; mais 20 jatos podem estar a caminho.
Afabricante de aviões
Embraer anunciou
ontem que recebeu
novos pedidos por ja-
tos de três companhias aé-
reas, com destaque para a
brasileira Azul, que assinou
uma carta de intenções para
encomendas que podem tota-
lizar US$ 3,1 bilhões.
A fabricante também anun-
ciou contratos com a japonesa
Fuji Dream Airlines (FDA) e
com a Azerbaijan Airl ines
(Azal), do Azerbaijão.
Enquanto o acordo com a
FDA envolve o pedido firme de
três jatos E175 com opções
para outras três aeronaves do
mesmo modelo, em enco-
menda que pode chegar a US$
258,6 milhões a valor de lista,
o contrato com a Azal conta
com pedido firme por dois ja-
tos E190, com valor estimado
em US$ 95,4 milhões.
No caso da FDA e da Azer-
baijan Airlines, os pedidos já
estavam incluídos na carteira
de pedidos do segundo tri-
mestre, de US$ 18,1 bilhões,
conforme divulgado na véspe-
ra.
A encomenda da Azul, po-
rém, deverá ser incluída na
carteira de pedidos no quarto
trimestre deste ano, segundo
a Embraer, quando está pre-
vista a conclusão do contrato.
A empresa aérea, que já tem
aviões da Embraer na sua fro-
ta juntamente com turboéli-
ces ATRs e que recentemente
anunciou a adição de jatos da
Airbus para fazer voos inter-
nacionais, fez um pedido firme
por 30 aviões do modelo 195
da segunda geração, que está
sendo desenvolvida pela fa-
bricante brasileira.
A carta de intenções tam-
bém considera opções por ou-
tros 20 jatos do mesmo mode-
lo, com um valor estimado de
US$ 3,1 bilhões a preços de lis-
ta se todas as encomendas fo-
rem convertidas em pedidos
f i rm e s .
Com essa encomenda, a
Azul passa a ser o operador-
lançador do jato, informou a
Embraer, acrescentando que
a primeira entrega de um
avião da segunda geração es-
tá prevista para ocorrer no pri-
meiro semestre de 2018.
A Embraer também infor-
mou que a Royal Air Maroc, aé-
rea do Marrocos, decidiu intro-
duzir o E190 como parte da es-
tratégia de atualização de sua
frota, assinando um contrato
de arrendamento de quatro ja-
tos com a Aldus Aviation, em-
presa irlandesa especializada
na locação de aviões da fabri-
cante. (Reuters)
Divulgação
A companhiaaéreabrasileira fezum pedidofirme por 30aviões domodelo 195 dasegundageração
Airbus começabem com oA330neo
Opresidente-executivo da
Airbus, Tom Enders, disse
que as vendas de seu mais no-
vo jato nos dois primeiros dias
de feira do setor que acontece
na Inglaterra apoiam a deci-
são do grupo de investir no
modelo. "Mais de 100 (aviões)
A330neo já no segundo dia é
um bom começo para este no-
vo membro da família", disse
ele em Farnborough.
A Airbus apresentou o novo
avião na segunda-feira e já as-
sinou três contratos com em-
presas de leasing de aerona-
ves e acertou outro com a aé-
rea AirAsia. Enders disse que
esse era um bom negócio para
os acionistas, embora a Airbus
tenha que lidar com custos de
desenvo lv imento para o
A330neo entre 2015 e 2017,
com um impacto de 70 pontos
base na meta de retorno de
vendas do grupo para 2015.
"Estávamos convencidos
de que fizemos isso a um preço
aceitável e recebendo um
bom valor para os nossos acio-
nistas", afirmou.
Respondendo críticas da
Boeing sobre o jato novo, ele
disse que a Boeing tinha pre-
visto que a versão nova do
A320 não iria emplacar. "A rea-
ção do nosso concorrente ao
A320 era de que se tratava de
fogo de palha, mas hoje nós já
vendemos mais de 3 mil dos
A320neo até agora", disse ele.
(Reuters)
Leonardo Munoz/Efe
quarta-feira, 16 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 15
Anac, Infraero e aéreascondenadas por caos.
Justiça determinou o pagamento de R$ 10 milhões por transtornos de 2006.
AJustiça Federal con-
d e n o u a U n i ã o ,
Agência Nacional da
Aviação Civil (Anac),
a Empresa Brasileira de In-
fraestrutura Aeroportuária
(Infraero) e outras seis empre-
sas de transporte aéreo a pa-
gar uma indenização de R$ 10
milhões por danos e transtor-
nos devido a vários cancela-
mentos e atrasos de voos
ocorridos em 2006, o chama-
do caos aéreo. O valor será
destinado a um fundo de repa-
ração dos danos causados à
sociedade. cabe recurso.
As empresas condenadas
foram BRA, Ocean Air (atual
Avianca), Pantanal, TAM, Total
e VRG (dona da Gol).
A ação civil coletiva foi pro-
posta pelo Procon, entre ou-
tros órgãos, alegando desres-
peito ao Código de Defesa do
Consumidor (CDC). Para o juiz
da 6ª Vara Federal Cível de São
Paulo, João Batista Gonçalves,
que julgou o caso, foi provada
a má organização, adminis-
tração, gerenciamento, fisca-
lização e prestação de serviço
de transporte aéreo.
A crise nos aeroportos co-
meçou semanas após o aci-
dente envolvendo o avião da
Gol e o jato executivo Legacy,
ocorrido em 29 de setembro
de 2006. Em 27 de outubro da-
quele ano, controladores de
voo fizeram uma operação-
padrão em protesto contra as
condições de trabalho. Poste-
riormente, outros fatores co-
mo pane no sistema de contro-
le, retirada de aeronaves para
manutenção, nevoeiros ,
obras em aeroportos provoca-
ram caos nos aeroportos das
principais capitais.
A sentença cita que, em 2 de
novembro de 2006, o tempo
de espera para embarque
chegou a mais de 15 horas.
"Sem informação ou auxílio
razoáveis, houve, inclusive,
casos em que os passageiros
tiveram que sentar e dormir
no chão e em cadeiras, sem
alimentação e água, aguar-
dando embarques atrasa-
dos", diz o texto.
O juiz determinou ainda que
toda a fiscalização, cartilha,
norma ou ato emitido e prati-
cado por qualquer um dos réus
deve atender prevalentemen-
te ao Código, no que se revelar
mais favorável aos usuários.
A assessoria da Infraero diz
que tomou conhecimento da
publicação da condenação e
que vai apresentar recurso no
prazo necessário. A Anac in-
formou que não conseguiu
contato com a área jurídica
Beto Barata/EC
ontem e que deverá se mani-
festar sobre a decisão hoje.
Gol e TAM, que também é do-
na da Pantanal, dizem que
irão se manifestar nos autos
do processo. A Advocacia Ge-
ral da União (AGU) assim co-
mo as demais companhias
aéreas foram procuradas,
mas não responderam.
(Agências)
Em novembrode 2006, otempo deespera paraembarque nosaeropor toschegoua mais de15 horas.
Nos EUA, mais lenhana fogueira.
Arecuperação econô-
mica dos Estados
Unidos continua in-
completa, com o mercado
de trabalho ainda abalado
e salários estagnados jus-
tificando a política mone-
tária frouxa no horizonte
relevante, afirmou ontem
a chair do Federal Reserve,
banco central norte-ame-
ricano, Janet Yellen (fotoacima). Em forte defesa da
atual postura do banco
central, Yellen afirmou que
sinais iniciais de acelera-
ção da inflação não são su-
ficientes para o Fed anteci-
para seus planos de elevar
a taxa de juros, medida
atualmente esperada para
meados do próximo ano.
Isso poderia mudar, com
a taxa de juros subindo
mais cedo e mais rápido,
se dados mostrarem o
mercado de trabalho me-
lhorando com mais veloci-
dade do que o esperado,
disse ela. Mas como está,
"embora a economia con-
tinue melhorando, a recu-
peração ainda não está
completa", disse Yellen em
depoimento semestral
diante do Comitê Bancário
do Senado. "Muitos norte-
americanos continuam
desempregados", disse.
Relativamente otimis-
tas, Yellen apresentou am-
pla visão sobre uma eco-
nomia ainda em transição
após a crise econômica de
2007/2009. Em relatório
acompanhando suas de-
clarações, o Fed informou
que seu balanço patrimo-
nial vai atingir o máximo
de US$ 4,5 trilhões quando
seu programa de compra
de títulos acabar em outu-
bro, sinal de quanto estí-
mulo o banco central tem
tido que liberar para sus-
tentar a economia.
Yellen afirmou ainda que
a economia continua mo-
deradamente gerando
empregos e crescimento
estável. Mas acrescentou
que o Fed espera que sua
medida preferida de infla-
ção fique entre 1,5% e
1,75% para 2014, abaixo
da meta de 2%. O mercado
imobiliário continua fraco,
disse Yellen, (Reuters)
Kevin Lamarque/Reuters
Luxemburgo naComissão Europeia
Oex-primeiro-ministro de
Luxemburgo, Jean-Claude
Juncker, foi eleito ontem presi-
dente da Comissão Europeia
pelos próximos 5 anos depois
de fazer promessas como o
congelamento da expansão do
bloco e "renda mínima garanti-
da" nos países da UE. Juncker,
de centro-direita, que assumirá
em 1º de novembro, foi o 1º a fa-
zer campanha pelo cargo no
Parlamento Europeu. Sofreu
oposição dos primeiros-minis-
tros do Reino Unido, David Ca-
meron, e da Hungria, Viktor Or-
ban. Juncker teve 422 votos a
favor e 250 contra (57 foram
brancos ou nulos e 22 legislado-
res não votaram).
Ele se comprometeu a dar
mais flexibilidade na diminui-
ção de déficits orçamentários
em momentos de turbulência
econômica. Disse que buscará
criar uma "capacidade fiscal"
para a zona do euro, prometeu
tornar públicos documentos li-
gados à negociação do acordo
com os EUA e garantir que os
padrões de saúde, sociais e de
privacidade não serão diluídos.
(Estadão Conteúdo)
16 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 16 de julho de 2014
quarta-feira, 16 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
Terceira Estrela Investimentos S.A.CNPJ/MF: 12.039.511/0001-04
Demonstrações contábeis correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013Balanço Patrimonial Levantado em 31 de Dezembro - Em reais
Aos Administradores e Acionistas Terceira Estrela Investimentos S.A. -Examinamos as demonstrações contábeis da Terceira Estrela InvestimentosS.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimôniolíquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data assimcomo o resumo das principais práticas contábeis e demais notasexplicativas. Responsabilidade da administração sobre asdemonstrações contábeis: A Administração da Sociedade é responsávelpela elaboração e adequada apresentação dessas demonstraçõescontábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e peloscontroles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dosauditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar umaopinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa
auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionaisde auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticaspelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo deobter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livresde distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentosselecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores edivulgações apresentados nas demonstrações contábeis.Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliaçãodos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação deriscos, o auditor considera os controles internos relevantes para aelaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis daSociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriadosnas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficáciadesses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a
avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidadedas estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliaçãoda apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriadapara fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, asdemonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, emtodos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da TerceiraEstrela Investimentos S/A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho desuas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data,de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
São Paulo, 11 de junho de 2014Cokinos & Associados José Luiz FariaAuditores Independentes S/S ContadorCRC-2SP 15.753/O-0 CRC-1SP116. 868/O-8
Registro CVM nº 7.739
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis - Em reais
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - Em reais
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis
Ativo N.E. 2013 2012Circulante 979.502 1.268.597Caixa e equivalentes de caixa 4 727.897 6.812Aplicações financeiras – 727.685Adiantamento a fornecedores 705 –Impostos a recuperar 6 250.900 116.468Contas a receber – 417.632Não circulante 14.888.082 16.083.939Empréstimos - Teisa Futebol S/A 361.253 –Investimentos 5 14.526.829 –Direitos econômicos de atletas – 10.390.552Aplicações financeiras – 5.693.387Total do ativo 15.867.584 17.352.536
Passivo N.E. 2013 2012Circulante 23.040 111.320Fornecedores 12.802 –Obrigações fiscais 10.238 91.336Contas a pagar – 19.984Patrimônio líquido 7 15.844.544 17.241.216Capital 17.157.600 15.794.556Reserva de legal 83.616 83.616Reserva de dividendos – 338.138Prejuízo (lucro) acumulado (1.396.672) 1.024.906
Total do Passivo 15.867.584 17.352.536As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações contábeis
Demonstr. do Resultado do Exercício em 31 de Dezembro - Em reaisNE 2013 2012
Receita s/direito confederativo atleta – 487.060Lucro bruto – 487.060Despesas operacionaisGerais e administrativas (424.132) (163.141)Resultado de equivalência patrimonial (342.175) –Perda venda direitos confederativos (1.183.602) –Lucro operacional antes do resultadofinanceiro (1.949.909) 323.919
Receita financeira 608.821 –Despesa financeira (33.674) –Resultado financeiro 8 575.147 539.395Lucro antes do IR e da contribuição social (1.374.762) 863.314Contribuição social (8.216) (77.391)Lucro antes do imposto de renda (1.382.978) 785.923Imposto de renda (13.694) (193.434)(Prejuízo) Lucro do exercício (1.396.672 592.489(Prejuízo) Lucro por ação (R$ 0,0736) R$ 0,0481As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações contábeis
Capital Social Reserva Legal Reserva de Dividendos Lucro (Prejuízos) Acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2011 15.794.556 15.988 82.801 760.064 16.653.409Constituição de reserva legal – 67.628 – (67.628) –Ajuste de exercício anterior – – – (4.682) (4.682)Transferência para reserva de dividendos – – 338.138 (338.138) –Lucro do exercício – – – 592.489 592.489Saldos em 31 de dezembro de 2012 15.794.556 83.616 420.939 942.105 17.241.216Aumento de capital 1.363.044 – (420.939) (942.105) –Prejuízo do exercício – – – (1.396.672) (1.396.672)Saldos em 31 de dezembro de 2013 17.157.600 83.616 – (1.396.672) 15.855.544
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
Demonstrações dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro - Em reais2013 2012
(Prejuízo) Lucro do exercício (1.396.672) 592.489Ajustes para reconciliar o lucro líquido comrecursos provenientes das atividadesoperacionais
Ajuste de exercício anterior – (4.682)(1.396.672) 587.807
Variações nos ativos e passivos operacionaisAplicações financeiras 6.421.072 (593.495)Adiantamento a fornecedores (705)Impostos a recuperar (134.432) (103.829)Contas a receber 417.632 37.968Fornecedores 12.802Obrigações fiscais (81.098) 57.338Contas a pagar (19.984) 19.984Caixa líquido utilizado nas atividadesoperacionais 5.218.615 5.773Fluxo de caixa das atividades de investimentoAquisição de Investimentos (14.526.829) –Baixa de direitos econômicos de atletas 10.390.552 –Caixa líquido utilizado nas atividadesde investimento (4.136.277) –
Fluxo de caixa das atividadesde financiamentoEmpréstimos (361.253) –Caixa líquido proveniente nas atividadesde financiamento (361.253) –
Aumento líquido no caixa e equivalentesde caixa 721.085 5.773Caixa e equivalentes de caixa no início doexercício 6.812 1.039Caixa e equivalentes de caixa no final doexercício 727.897 6.812
721.085 5.773As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações contábeis
1. Contexto Operacional: A Terceira Estrela Investimentos S.A. com sedena Rua da Consolação, nº 247, 3º andar, Sala1B - São Paulo - SP, iniciousuas atividades em 19 de abril de 2010, como uma sociedade por ações decapital fechado. Em Assembleia Geral Extraordinária - “AGE” realizada em04 de junho de 2013, arquivada na Junta Comercial do Estado de São Pauloem 12 de julho de 2013, foi decido entre outros, a alteração do prazo deduração da Sociedade, a constituição de uma nova empresa onde aSociedade será majoritária, e a alteração do objeto social. Em função destaAGE, a Sociedade teve o prazo de duração prorrogado até a data de 31 dedezembro de 2017. Caso a Sociedade ainda seja titular de direitoseconômicos derivados da cessão de direitos federativos de jogadoresprofissionais de futebol em 31 de dezembro de 2017, seu prazo de duraçãoficará automaticamente prorrogado por novos períodos de 01(um) ano, atéque a Sociedade se desfaça integralmente de todos os direitos econômicospor ela titularizados. O objeto social é a participação em outras sociedadesou fundos de investimentos, nacionais ou estrangeiros, na qualidade desócia, acionista ou quotista. Foi constituída em 08 de julho de 2013 aSociedade Teisa Futebol S/A, com participação majoritária da TerceiraEstrela Investimentos S/A. 2. Resumo das Principais PráticasContábeis: As principais práticas contábeis aplicadas na preparaçãodestas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. 2.1) Base depreparação e apresentação das demonstrações contábeis: Asdemonstrações contábeis da Sociedade para o período findo em 31 dedezembro de 2013 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil, aplicáveis a pequenas e médias Empresas (NBC TG1000) e normas aplicáveis a entidades sem fins lucrativos (ITG 2002).2.2) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nasdemonstrações contábeis são mensurados utilizando-se a moeda doprincipal ambiente econômico no qual a Sociedade atua (“moeda funcional”).As demonstrações contábeis estão apresentadas em reais (R$), que é amoeda funcional da Sociedade e, também, a sua moeda de apresentação.2.3) Caixa e equivalentes de caixa: Compreendem os saldos de caixa,depósitos bancários à vista e aplicações financeiras. As aplicaçõesfinanceiras constituem-se principalmente em investimentos temporárioscom vencimento em até 90 dias da data da aplicação ou considerados deliquidez imediata, bem como conversíveis em um montante conhecido decaixa.Tais investimentos estão sujeitos a um insignificante risco de mudançade valor, os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dosrendimentos auferidos até as datas dos balanços, não excedendo o seuvalor de mercado ou de realização. 2.4) Direitos econômicos de atletas:Conforme mencionado na nota explicativa nº 1 a Sociedade constituiu aTeisa Futebol S.A., e integralizou o capital na Sociedade com a conferênciados Ativos que incluía os Direitos econômicos de atletas e parte comnumerário; 2.5) Investimentos: Os investimentos em controladas sãoavaliados pelo método de equivalência patrimonial, com base no balançopatrimonial levantado pelas respectivas investidas na mesma data-base dobalanço da controladora. 2.6) Imposto de Renda e Contribuição Social:Calculados com base no resultado contábil trimestral, ajustado por itensnão tributáveis e/ou não dedutíveis. 2.7) Patrimônio Líquido: a) Lucro poração: Calculado com base no número de ações em circulação nas datasdos balanços, que compreende o número de ações do capital socialintegralizado. b) Dividendos a pagar: A distribuição de dividendos para osacionistas da Sociedade é reconhecida como passivo nas demonstraçõescontábeis, no período em que a distribuição é aprovada por eles.2.8) Reconhecimento da Receita:A receita é reconhecida na extensão emque for provável que benefícios econômicos serão gerados para aSociedade e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é
mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindodescontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre a referida receita.3) Uso de Estimativas e Julgamentos:Na elaboração das demonstraçõescontábeis é necessário que a Administração faça uso de estimativas eadote premissas para a contabilização de certos ativos, passivos e outrastransações as quais, apesar de refletirem o julgamento da melhor estimativapossível por parte da Administração da Sociedade, relacionadas àprobabilidade de eventos futuros, podem eventualmente apresentarvariações em relação aos dados e valores reais.4. Caixa e Equivalentes de CaixaContas 2013 2012Caixa 1.030 1.030Bancos conta movimento 1.157 5.782Aplicações financeiras 725.710 –Total 727.897 6.812As aplicações financeiras no Banco Santander referem-se a Certificado deDepósito Bancário, remunerada a taxa de 100,00% do Certificado deDepósito Interbancário (CDI).5. Investimentos:a) Composição dos saldos 31/12/2013Participação em empresas controladas 14.526,829Total dos investimentos 14.526,829b) Movimentação dos investimentos em empresa controlada:Saldo em 31 de dezembro de 2012 Teisa Futebol S.A.Aquisição de participação 14.869.004Equivalência Patrimonial (342.175)Saldo em 31 de dezembro de 2013 14.526.829c) Movimentação dos saldos das controladas:Saldos em 31 de dezembro de 2013 Teisa Futebol S.A.Ativo total 15.888.303Passivo total 1.361.473Prejuízo do período (342.175)Capital social 14.869.005Patrimônio líquido 14.526.830Quantidade de ações possuídas 14.869.004Participação no capital social e no patrimôniolíquido no final do exercício - % 99,9999%
Em 08 de julho de 2013 a Sociedade constituiu a controlada Teisa FutebolS.A. subscrevendo seu capital por meio de conferência dos seus Ativos. Ovalor foi baseado em Laudo de Avaliação na data base de 30 de abril de2013 emitido por empresa contratada especificamente para essa finalidade.6. Imposto de Renda e Contribuição Social: Durante 2012 e 2013 aentidade protocolou declaração de compensação junto a Delegacia daReceita Federal relativo a IRPJ e CSLL sobre recolhimentos efetuados amaior. Apesar da Secretaria da Receita Federal até o momento não terhomologado os referidos créditos, a Administração da entidade, compensouesses recolhimentos com tributos devidos por entender serem remotas aspossibilidades de glosa dos mesmos. 7. Patrimônio Líquido: 7.1. CapitalSocial: Em 31 de dezembro de 2013, o capital social subscrito era deR$ 17.157.600 integralmente realizados e divididos em 15.794.556 (quinzemilhões, setecentas e noventa e quatro mil, quinhentas e cinquenta e seis)ações ordinárias nominativas sem valor nominal. 7.2. Política deDistribuição de Lucros:O lucro líquido apurado no período terá a seguintedestinação: i) A parcela de 5% será deduzida para a constituição de reservalegal, que não excederá 20% do capital social, em conformidade com a Leidas Sociedades por Ações. ii) Os acionistas terão direito a um dividendoanual de, no mínimo, 25% do lucro líquido, nos termos do artigo 202 da Lei
das Sociedades por Ações, conforme alterada pela Lei nº 10.303/01.iii) O saldo remanescente, depois de atendidas as disposições contidasnos itens anteriores, terá a destinação determinada pela Assembleia Geralde Acionistas, com base na proposta da Diretoria contida nasdemonstrações contábeis, sendo estas conforme o disposto no artigo 176,parágrafos 3 e 132, inciso II, da Lei das Sociedades por Ações, eobservadas as disposições contidas no artigo 34 da referida Lei, conformealterada pela Lei nº 10.303/01. Caso o saldo das reservas de lucrosultrapasse o capital social, a Assembleia Geral de Acionistas deliberarásobre a aplicação do excesso na distribuição de dividendos adicionais aosacionistas. Considerando que a Sociedade apresenta prejuízo acumuladonão há reserva legal constituída. Considerando que a Sociedade apresentaprejuízos acumulados não há proposta de pagamento de dividendos.8. Resultado Financeiro: 2013 2012Receitas financeiras:Rendimento de aplicações financeiras 411.153 510.225Variação cambial 179.293 71.574Atualização SELIC 18.375 6.869Total das receitas financeiras 608.821 588.668Variação cambial 5.682 33.832Despesas financeiras 457 492IOF 5.621 7.534Juros passivos 4.102 2.410Multas de mora 17.812 5.005Total das despesas financeiras 33.674 49.273Resultado financeiro, líquido 575.147 539.3959. Contingências: A Sociedade não está envolvida em processosadministrativos ou judiciais, que possam afetar significativamente o resulta-do de suas operações. 10. Instrumentos Financeiros: A empresa nãopossuía operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos em31 de dezembro de 2013.
Diretoria: Piero Paolo Picchioni Minardi André Luiz Helmeister Ricardo Mahlmann de Almeida Marcos R. M. Romeiro - Contador - CRC 1SP117.172/O-7
EDITALO Secretário do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo, Presidente do ConselhoMunicipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - CADES convida para a AudiênciaPública, com o objetivo de discutir questões relacionadas ao Prolongamento da Avenida CarlosCaldeira Filho com implantação do corredor de ônibus e canalização do Córrego Água dos Brancos.Alargamento e melhorias viárias com implantação de corredor de ônibus da Estrada do M’BoiMirim. Alargamento e melhoramentos viários da Estrada da Cachoeirinha, bem como obter novossubsídios para a análise do EIA/RIMA, oportunidade em que ele será apresentado e debatido, e queserão prestados esclarecimentos e colhidas sugestões.Data: 07 de agosto de 2014Horário: 18 horasLocal: Auditório CEU Capão Redondo.Endereço: Daniel Gran, s/n, Capão Redondo, São Paulo, SPO Relatório de Impacto Ambiental está disponível para consulta, no horário das 10:00 às 16:00horas, nos dias úteis, no CADES, à Rua do Paraíso, 387, 1º andar, telefones 3266-7141.
Wanderley Meira do NascimentoSecretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
VERDE E MEIO AMBIENTE
PREFEITURA DE
Antonio Pais Marques, torna público que requereu da CETESB a Licença Prévia e deInstalação, para Comércio Varejista de Combustíveis e lubrificantes para veículos, sito á RuaCordão de São Francisco, 491 - Vila Aimoré - São Paulo-SP
Auto Posto Ferry Boat Ltda, torna público que requereu da CETESB a Renovação Licença deOperação, para Comércio Varejista de Combustíveis e lubrificantes para veículos, sito áAvenida Adhemar de Barros 1500 - Jardim Santa Maria - Guaruja-SP
OAS Soluções Ambientais S.A.Subsidiária Integral de Capital Autorizado - CNPJ/MF nº 11.867.422/0001-85 – NIRE 35.3.0044582-1
ç
Ata de RCA Realizada em 30 de Maio de 2014Data,horário e local:Em30/05/2014, às 10hs, na sede daOASSoluções Ambientais S.A., localizada naAv.Angélica, nº 2.220,4º andar, Sala 41, Consolação, SP/SP (“Cia.”).Convocação e presença: Convocação dispensada na forma do art. 16, §2º, doEstatuto Social da Cia., em virtude da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração.Mesa: Presidente:Mateus Coutinho de Sá Oliveira; Secretário: Louzival Luiz Lago Mascarenhas Junior.Ordem do dia e deliberação: Discutidaa ordem do dia, foram aprovadas, por unanimidade e sem quaisquer ressalvas, as seguintes matérias: (i) aumento do capitalsocial da Cia., nos termos do art. 4º, §§ 1º e 4º, e do art. 17, alínea “c”, do Estatuto Social da Cia., dentro do limite do capitalautorizado, no montante de R$ 40.000.000,00, mediante a emissão de 40.000.000 ações, sendo 20.000.000 ações ordináriase 20.000.000 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1,00 cada uma, nostermos do artigo 170, §1º, inciso I, da Lei 6.404/76. Dessa forma, o capital social da Cia., que era de R$ 24.313.074,00 passapara R$ 64.313.074,00, dividido em 32.156.537 ações ordinárias e 32.156.537 ações preferenciais, todas nominativas e semvalor nominal. As ações ordinárias e preferenciais ora emitidas terão os mesmos direitos e prerrogativas das demais açõesordinárias e preferenciais de emissão daCia., conforme disposto emseuEstatuto Social e na legislação aplicável.Todas as açõesora emitidas serão totalmente subscritas pela OAS Investimentos S.A., única acionista da Cia., e parcialmente integralizadasna presente data, em dinheiro, mediante capitalização dos créditos detidos por referida acionista contra a Cia., no valor de R$17.399.001,43, registrados na conta de passivo denominada Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (“AFAC”), sendoque o saldo remanescente deverá ser integralizado em dinheiro pelo acionista subscritor, mediante chamadas de capital pelaDiretoria da Cia.. (ii) Foi aprovada a adesão da Cia. ao Programa de Compliance do Grupo OAS, assim como a orientação devoto da Cia. no sentido de formalizar a adesão de suas sociedades controladas ao referido Programa de Compliance. Dessaforma, a Cia. e suas sociedades controladas que formalizarem a sua adesão ao Programa de Compliance do Grupo OASestarão obrigadas a observá-lo, cumprindo e fazendo cumprir as suas normas, conforme alteradas de tempos em tempos.Encerramento: Após lavrada, lida e aprovada esta ata, que vai assinada pelos presentes. Assinaturas: Mateus Coutinhode Sá Oliveira (Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Mesa), Joilson Santos Góes (Vice-Presidente doConselho de Administração), Josedir Barreto dos Santos (Conselheiro Efetivo), Renato FermianoTavares (Conselheiro Efetivo)e Louzival Luiz Lago Mascarenhas Junior (Secretário da Mesa). SP, 30/05/2014. Mesa: Louzival Luiz Lago MascarenhasJunior - Secretário. Jucesp nº 246.157/14-8 em 25/06/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral.
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras condensadas da Sociedade, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013. A Diretoria
2.0 Hotéis S.A.CNPJ 17.261.628/0001-43
Relatório da Diretoria
Balanço Patrimonial Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 31 de Dezembro de 2012 - (Em reais)
As Demonstrações Financeiras completas, acompanhadas das NotasExplicativas e do Relatório dos Auditores Independentes estão à disposi-ção dos Acionistas na sede da Companhia.
Ativo 31/12/2013 31/12/2012Circulante 3.243.749,59 1.000,00Caixa e equivalentes de caixa 1.163.054,88 1.000,00Contas a receber 2.044.203,92 -Adiantamento a fornecedores 8.580,80 -Impostos a recuperar 27.571,11 -Despesas antecipadas 338,88 -
Não Circulante 221.971,78 -Investimentos (35.953,22) -Imobilizado 257.925,00 -
Total do ativo 3.465.721,37 1.000,00
Passivo e patrimônio líquido 31/12/2013 31/12/2012Circulante 1.043.061,41 -Fornecedores 165.109,16 -Impostos e contribuições 245.750,20 -Outras obrigações a pagar 632.202,05 -
Patrimônio líquido (1.446.272,83) 1.000,00Capital social 685.345,78 1.000,00Prejuizo acumulado (2.131.618,61) -Adiant. p/futuro aumento de capital 3.868.932,79 -
Patrimonio líquido 2.422.659,96 1.000,00Total do Passivo 3.465.721,37 1.000,00
Demonstração do Resultado Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 2013 e 31 de Dezembro de 2012 - (Em reais)
Despesas operacionais 31/12/2013 31/12/2012Despesas gerais e administrativas (1.861.217,97) -Despesas tributárias (25.815,84) -Ouras despesas/despesas operacionais (234.373,56) -
Prejuízo operacional antesdo resultado financeiro (2.121.407,37) -
Resultado financeiroDespesas financeiras (9.921,03) -
Prejuízo antes do imposto de rendae da contribuição social (2.131.328,40)Imposto de renda e contribuição social (290,21) -
Prejuízo líquido do período (2.131.618,61) -Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 31 de Dezembro de 2012 - (Em reais)Adiantamento futuro para Lucros (prejuízos)
Capital social aumento de capital acumulado TotalSaldo em 31 de Dezembro de 2012 1.000,00 - - 685.345,78Adiantamento para futuro aumento de capital - 3.868.932,79 - 3.868.932,79Prejuízo do exercício - - (2.131.618,61) (2.131.618,61)Saldo em 31 de Dezembro de 2013 1.000,00 3.868.932,79 (2.131.618,61) 2.422.659,96
Angel David Ariaz - CPF: 228.295.328-21Bianca Carnicer Micheloni - Contadora - CRC: 1SP 253163 / O-7
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEdital nº 39/2.014–ConcorrênciaPúblicanº 03/2.014
Objeto:- Execução da obra de conclusão do Pronto-socorro, com fornecimento de mão de obra, materiaise equipamentos, conforme memorial descritivo,planilha orçamentária, cronograma físico-financeiroe projetos fornecidos pela Secretaria de Obras.Critério de Julgamento:- menor preço global.ENCERRAMENTO E ABERTURA:- 21/08/2.014, às
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08h30min. O Edital e seus Anexos na íntegra poderáser retirado gratuitamente através do site www.birigui.sp.gov.br., ou na Seção de Licitações no valor de R$30,00 (trinta reais). ENCERRAMENTO DA VENDA:p g , ç ç
18/08/2.014. INFORMAÇÕES:- Seção de Licitações30,00 (trinta reais). ENCERRAMENTO DA VENDA:
na Rua Santos Dumont nº 28 ou pelos telefones(018) 3643.6125 - 3643 6126, Birigui, 15/07/2.014,Pedro Felício Estrada Bernabé, Prefeito Municipal.( ) , g , ,
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 110/2.014 – PREGÃOPRESENCIALNº 085/2.014OBJETO:- Registro de preços para aquisição decombustível (óleo diesel s10 e arla 32) para os veículose máquinas que compõem a frota desta prefeitura peloperíodo de 12 meses data da abertura - 30/07/2.014, às14:00 horas. Melhores informações poderão ser obtidasjunto a Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº28, Centro, ou pelos telefones (018) 3643.6126. O Editalpoderá ser lido naquela seção e retirado gratuitamenteno site www.birigui.sp.gov.br, Pedro Felício EstradaBernabé, Prefeito Municipal, Birigui, 15/07/2014.
Pregão Eletrônico nº 784/2014 – São PauloPROCESSO Nº 784/2014. OBJETO: Subscrição de software REDHAT. DATA DEABERTURA: 29/07/2014, às 10h00. LOCAL: www.comprasnet.gov.br. O Editalpoderá ser obtido nos sítios www.serpro.gov.br e www.comprasnet.gov.br.
AVISO DE LICITAÇÃO
Ministério daFazenda
SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO)REGIONAL SÃO PAULO
SEICHO-NO-IE do BrasilCNPJ/MF 61.278.388/0001-81
Ativo 2013 2012Circulante 43.716 35.982Caixa e equivalente de caixa 32.593 26.510Contas a Receber 4.585 4.008Estoques 6.538 5.464Ativo Não CirculanteOutros Créditos 35 3.270Investimentos 92 89Imobilizado 120.673 120.040Intangivel 925 865Tot.Ativo Não Circulante 121.725 124.264Total do Ativo 165.441 160.246
Passivo 2013 2012Circulante 4.660 4.517Fornecedores 988 850Contas a Pagar 1.440 1.672Férias a Pagar 1.293 1.164Impostos e Contribuições a recolher 939 831Exigivel a Longo Prazo 150 150Prov. p/Contingencias 150 150Patrimonio Liquido 160.631 155.579Patrimonio Inicio 84.397 80.622Fundos Vinculados 971 1.160Ajuste de Avaliação Patrimonial 69.517 70.204Superavit do Exercicio 5.746 3.593Total do Passivo 165.441 160.246
2013 2012Receita de Vendas 17.084 27.285Receita de Atividades Sociais 65.094 81.156Total de Receitas 82.178 108.441Despesas s/Ativ.Sociais -66.037 -76.296Custo dos Produtos Vendidos -6.928 -18.023Despesas Administrativas -10.371 -14.034Outras Receitas Operacionais 6.904 3.505Superavit do Exercicio 5.746 3.593
Marie Murakami - Diretora PresidenteTuguio Teramae - Diretor Vice - PresidenteNoriyo Enomura - Diretor Vice - Presidente
Antonio S. I. Oshima - Sup. FinançasSergio Massatoshi Miyazaki - ContadorDr. Jair Muniz Arruda - Conselho FiscalCarlos Koji Takahashi - Conselho FiscalAntonio Jose Barbosa - Conselho Fiscal
RB Capital Holding S.A. - CNPJ/MF nº 10.140.272/0001-40 - NIRE 35.300.360.346Extrato da Ata da Assembleia Geral Ordinária de 30/04/2014
Data, Hora e Local: 30/04/2014, às 08hs, na sede, R. Amauri, 255, 5º andar, parte, SP/SP. Convocação:Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Luis Cláudio Garcia de Souza - Presidente; e MarceloPinto Duarte Barbará - Secretário. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: (i) As DemonstraçõesFinanceiras,do exercício social findo em 31/12/2013, publicados em 15/04/2014, no DOESP e no Diário do Comércio;(ii) A destinação do lucro apurado no exercício, no valor de R$ 80.484.470,45: (ii.1) R$ 4.024.223,52 alocado àconta de reserva legal; e (ii.2) R$ 76.460.246,93 alocado à conta de reserva de lucros, com expressa renúncia dosacionistas à distribuição de dividendos mínimo obrigatório; (iii) Ratificar a distribuição de dividendos intermediários,declarados à conta da reserva de lucros do exercício findo em 31/12/2012, no valor de R$ 65.000.000,00, conformeAssembleias Gerais Extraordinária, realizada em 28/02/2013, às 10h e às 11h; e (iv) Eleição do Conselho deAdministração: Luis Cláudio Garcia de Souza, brasileiro, viúvo, engenheiro civil, RG nº 17.470.433 (SSP/SP), CPF/MF nº 316.230.187-49, como Presidente; Marcelo Pereira Lopes de Medeiros, brasileiro, casado, engenheiro,RG nº 5.347.941 (SSP/SP), CPF/MF nº 022.725.508-94, como Vice-Presidente; José Pio Borges, brasileiro, casado,engenheiro, RG nº 2.065.238 (IFP/RJ), CPF/MF nº 203.879.387-53, residente no Rio de Janeiro/RJ; eMarcelo LamyRego, brasileiro, casado, advogado, identidade profissional nº 90.509, emitida pela OAB/RJ, CPF/MF nº 024.758.407-06, todos residentes em SP/SP, exceto quando indicado, com mandato até a AGO que aprovar as contas do exercíciode 2014, e poderão fazer jus a uma remuneração anual, caso seja aprovado pela Assembleia Geral de Acionistas.Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. SP, 30/04/2014. Marcelo Pinto Duarte Barbará - Secretário daMesa. JUCESP nº 250.347/14-3 em 03.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
ISAPA PARTICIPAÇÕES S.A.(Em Constituição)
Extrato da Ata de AssembleiaGeral de Constituição de 14.01.2011
Data, Hora, Local: 14.01.2011, às 09hs, sedesocial, R. Bahia, nº 527, apto. 111, Consolação,SP/SP. Deliberações: Aprovado o EstatutoSocial e a Constituição da Cia. Isaac Hamoui- Presidente, Jaky Diwan - Secretário. JUCESPNIRE 35300390971 em 09.02.2011. KátiaRegina Bueno de Godoy - Secretária Geral.
RB Capital Portfolio Empreendimentos Imobiliários S.A.CNPJ/MF: 12.557.861/0001-54 - NIRE: 35.300.392.329
Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 10/07/2014Data, hora e local: 10/07/2014, às 10hs, na sede social, R. Amauri, nº 255, 5º andar, parte, SP/SP. Convocação:Dispensada. Presença: Totalidade do capital social.Mesa: Régis Dall’Agnese - Presidente, e André Masetti - Secretá-rio. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: Redução do capital social, atualmente em R$ 49.860.329,75,por considerá-lo excessivo em relação as suas atividades, para R$ 24.860.329,75, uma redução, de R$ 25.000.000,00.Não haverá o cancelamento de ações, sendo certo que os valores devidos aos acionistas deverão ser pagos em moedacorrente nacional ou mediante a conferência de bens, créditos ou ativos. Alterar o caput do Art. 5º do Estatuto Social:“Art. 5º: O capital social, inteiramente subscrito e integralizado, é de R$ 24.860.329,75, representado por 67.000.011ações, sendo todas ordinárias, nominativas, sem valor nominal”. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. SãoPaulo, 10 de julho de 2014. Mesa: Régis Dall’Agnese - Presidente, André Masetti - Secretário.
SPE Brasil Incorporação 29 Ltda.CNPJ 11.316.926/0001-07 - NIRE 35.223.814.961
Extrato da Ata de Reunião de Sócios no dia 29.05.2014Data, hora e local. 29.05.2014, às 10hs, na sede social, R. Teodoro Sampaio 1.020, cj. 1.304 (parte), SP/SP.Convocação. Dispensada. Presença. Totalidade do capital social. Mesa: Presidente: Rafael Novellino, Secretário:Bento Odilon Moreira Filho. Deliberações Aprovadas. 1. Redução do capital social em R$ 1.000.000,00,considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 1.000.000 de quotas, com valor nominal deR$1,00 cada uma, sendo 500.000 de quotas de propriedade da sócia Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentose Participações, e 500.000 de quotas de propriedade da sócia EBMDesenvolvimento Urbano e IncorporaçõesS/A., as quais receberão, na proporção das respectivas participações, o valor da redução em moeda corrente do país,a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 1.023.000,00 para R$23.000,00. 2.Autorizar os administradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidosem razão da redução de capital, após o quê, os sócios deverão arquivar a alteração do contrato social consignando onovo valor do capital social. Encerramento. Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 29.05.2014. Cyrela BrazilRealty S.A. Empreendimentos e Participações p.p. Rafael Novellino,George Zausner, Claudio Carvalhode Lima. EBM Desenvolvimento Urbano e Incorporações S/A - Bento Odilon Moreira Filho.
CORREA GALVANOPLASTIA LTDA – EPP torna público que recebeu da CETESB a renovação da Licença de Operação nº 29006626 para a prestação de serviços em Galvanoplastia, sita à Rua Desembargador Galvão, 68, Jardim Cabuçu, São Paulo, SP.
PREFEITURA MUNICIPAL DEPEREIRA BARRETO/SP
EXTRATO DE CONTRATOTERMO DE RESCISÃO UNILATERAL AO CONTRATO Nº 4895/2012. CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 001/2012. PROCESSO Nº 020/2012. Contratante: PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PEREIRA BARRETO. Contratada: LANDA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA. Objeto: Contratação de empresa especializada para execução de obras e serviços de engenharia para a execução de infraestrutura completa para 361 lotes e construção de 150 unidades habitacionais, na tipologia CDHU TI-33 B - 01 – 02 dormitórios, com fornecimento de mão de obra e material, no município de Pereira Barreto – São Paulo – no empreendimento deno-minado “conjunto habitacional Pereira Barreto G”, nos termos do convênio nº 9.00.00.00/3.00.00.00/51/2012.
Pereira Barreto, 24 de junho de 2014.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito Municipal
FEDERAÇÃO DAS ENTIDADES CULTURAIS ÍTALO BRASILEIRAS DO ESTADO DE SÃO PAULOCNPJ nº 00.899.586/0001-78 - Edital de Convocação Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária
De acordo com o estatuto social em vigor fi cam convocados os senhores associados da FECIBESP para se reunirem em assembleia geral ordinária e extraordinária (“Assembleia Geral”) a se realizar no dia 30 de agosto de 2014, no Circolo Italiano de São Paulo (Av. Ipiranga, 344, 1º andar). A instalação da Assembleia Geral será às 9:30 horas, em primeira con-vocação, com a maioria absoluta das associações afi liadas com direito a voto, e às 10:00 horas, em segunda convocação, com qualquer número de representantes das associações com direito a voto. para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (A) Em Assembleia Geral Ordinária: 1) Apresentação do relatório da Diretoria Executiva das atividades desenvolvidas pela FECIBESP em 2013; 2) Análise e votação das contas da Diretoria Executiva relativas ao exercício de 2013; 3) Apresentação da previsão de atividades e orçamentária para o ano de 2015; 4)eleger e empossar os administradores para o mandato de 2014-2017; 5) Ratifi car todos os atos realizados no período entre 02.07.2014 e a data desta assembleia ora convocada; 6) Concessão de título honorário de “Presidente de Honra” ao Sr. Riccardo Artioli e ao Sr. Claudio João Pieroni. (B) Em Assem-bleia Geral Extraordinária: 15 minutos após o término da Assembleia Geral Ordinária: 1) Alteração dos artigos 1º (endere-ço), do Estatuto Social da FECIBESP; 2) Adequação dos artigos 1º do Regimento Interno às alterações do Estatuto conforme item 1 desta convocação. São Paulo, 14 de julho de 2014._________________________________________________
PREFEITURA MUNICIPAL DEPEREIRA BARRETO/SP
EXTRATO DE CONTRATOTERMO DE RESCISÃO UNILATERAL AO CONTRATO Nº 5274/2013. CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 003/2012. PROCESSO Nº 39.760/2012 Contratante: PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PEREIRA BARRETO. Contratada: LANDA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA. Objeto: Contratação de empresa especializada para execução de obras e serviços de engenharia para a execução de construção de 236 (duzentos e trinta e seis) unidades habitacionais, – 02 dormitórios, com fornecimento de mão de obra e material, no município de Pereira Barreto – São Paulo, nos termos do convênio nº 585/2012.
Pereira Barreto, 24 de junho de 2014.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito Municipal
PREFEITURA MUNICIPAL DETAUBATÉ/SP
PREGÃO Nº 249/14A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto pregão presencial 249/14, Registro de Preços para eventual Contratação de empresa especializada na prestação de serviço de sinalização viária horizontal com fornecimento de material, com encerramento dia 29.07.14 às 08h30, junto ao respectivo Departamento de Compras. Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3621.6023, ou à Praça Felix Guisard, 11 – 1º andar – centro, mesma localidade, das 08hs às 12 hs e das 14hs às 17 hs, sendo R$ 26,50 (Vinte e Seis Reais e Cinquenta Centavos) o custo do edital, para retirada na Prefeitura. O edital também estará disponível pelo site www.taubate.sp.gov.br.
Taubaté/SP, 15 de julho de 2014.José Bernardo Ortiz Monteiro Júnior - Prefeito Municipal
PREFEITURADO MUNICÍPIO DEANGATUBAEDITAL DEABERTURADE LEILÃO Nº 001/2014 - Processo nº 077/2014
OBJETO: LEILÃO para a alienação de veículos pertencentes a Prefeitura do Município de Angatuba.Encerramento:04deagostode2014,às10:00Horas.LOCAL:saladeReuniõesdoSetordeLicitaçõesdaPrefeituraMunicipal deAngatuba – térreo, Rua João Lopes Filho, nº 120.Maiores informações através do telefone: (15)3255-9500–Ramal 503e514.OEdital completo está disponível no site:www.angatuba.sp.gov.br.Angatuba,15 de julho de 2014 CARLOS AUGUSTO RODRIGUES DE MORAIS TURELLI. PREFEITO MUNICIPAL.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 105/2014–PREGÃOPRESENCIALNº 61/2014
OBJETO:- Registro de preços para aquisição de kitsde meia escolar destinados aos alunos das unidadesescolares da rede municipal de educação – Secretariade Educação, pelo período de 12 (doze) meses. Datada Abertura - 29/07/2014, às 13:30 horas. Melhoresinformações poderão ser obtidos junto a Seção deLicitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, oupelos telefones (018) 3643.6126. O Edital poderáser lido naquela Seção e retirado gratuitamente nosite www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício EstradaBernabé, Prefeito Municipal. Birigui, 15/07/2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 115/2014–PREGÃOPRESENCIAL Nº 99/2014
OBJETO:- Contratação de Instituição Financeira paraprestação de serviços bancários, com exclusividadede gerenciamento de pagamento da Folha dosservidores ativos da Prefeitura Municipal de Birigui,pelo período de 60 ( sessenta) meses. Data daRealização- 31/07/2014 às 08h30min. Melhoresinformações poderão ser obtidos junto aSala de Licitaçõesda Secretaria de Saúde, Praça Gumercindo de CastroPaiva s/nº – Centro – Birigui/SP, pelo telefone (018)3643. 6234, ou pelo e-mail [email protected]. O Edital poderá ser lido naquela Sala e retiradogratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Pedro FelícioEstrada Bernabé, Prefeito Municipal, Birigui, 15/07/2014.
NOS TERMOS PROVIMENTO CSM CXC/84,INFORMAMOS QUE HOJE (15/07/2014)
NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL
PREFEITURA MUNICIPAL DEPEREIRA BARRETO/SP
EXTRATO DE CONTRATOTERMO DE ADITAMENTO Nº 5753/2014. CONTRATO Nº 5573/2014. TO-MADA DE PREÇOS Nº 012/2013. PROCESSO Nº 4380/2013. Contratante: PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PEREIRA BARRETO. Con-tratada: CBR – CONSTRUTORA BRASILEIRA LTDA. Objeto: Contratação de empresa qualifi cada, para execução de serviços técnicos de engenharia para a execução de obra de revitalização da Praia Municipal Pôr-do-Sol consistente em pavimentação asfáltica e Instalações elétricas e de Ilumi-nação, tendo em vista o convênio 047/2013, fi rmado entre o município de Pereira Barreto e a Secretaria Estadual do Turismo através do DADE – De-partamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias.
Pereira Barreto, 21 de fevereiro de 2014.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito Municipal
18 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 16 de julho de 2014
A Apple noestilo de
Tim CookHabilidoso na área operacional, o líder da companhia
de tecnologia vai conquistando o espaço (ou partedele) que o reverenciado Steve Jobs deixou.
Matt Richtel e Brian X. ChenThe New York Times
Minh Uong/The New York Times
Jim Wilson/The New York Times
Técnicos, como Federighi, esperam adequação à cultura da empresa.
Tim Cook, o executivo-chefe da Apple, era adolescente
em uma cidadezinha do Alabama no início dos anos
1970, quando viu algo de que jamais se esqueceria. Vol-
tando para casa em sua nova bicicleta de dez marchas,
ele passou por uma grande cruz em chamas em frente a uma ca-
sa – uma casa que ele sabia pertencer a uma família negra. Em
torno da cruz havia homens da Klu Klux Klan, vestidos com man-
tos e capuzes brancos, entoando ofensas raciais. Cook ouviu o
barulho de vidro quebrando, talvez alguém tivesse jogado uma
pedra. Ele gritou: "Parem!"
Um dos homens levantou o capuz em forma de cone e Cook
reconhece o diácono de uma igreja local (não a que ele frequen-
tava). De queixo caído, ele fugiu de bicicleta. "Essa imagem fi-
cou gravada para sempre no meu cérebro e ela mudaria com-
pletamente os rumos da minha vida", afirmou Cook a respeito
da cruz em chamas, durante um discurso realizado em dezem-
bro do ano passado.
No discurso, ele afirmou que a nova consciência o havia feito
perceber que não importa o que façamos na vida, os direitos hu-
manos e a dignidade são valores que precisam ser preservados.
E então veio a transição: sua empresa, a Apple, acredita profun-
damente no "avanço da humanidade".
Cook,que tem53anos,assumiu a liderançadaApple háquase
três anos, após a morte de Steve Jobs, o reverenciado fundador da
empresa. Assim como Walt Disney e Henry Ford, Jobs era parte fun-
damental da empresa. Jobs era a Apple e a Apple era Jobs.
Naquele momento, Cook era visto como um cara do operacio-
nal que trabalhava nos bastidores, mas era relativamente des-
conhecido fora da empresa. Ele pode ser extremamente discre-
to; por exemplo, detalhes como o episódio da queima da cruz,
como sua reação e o aparecimento do diácono foram compar-
tilhados com amigos, não publicamente. Mas até mesmo contar
essa história em público já é um dos indicativos de que ele esteja
lentamente revelando sua personalidade e seu estilo, ajudando
a definir a liderança da Apple.
Isso acontece agora que Cook se encontra não apenas sob a
luz dos holofotes, mas também sob um exame constante. Nos
últimos tempos, a empresa chegou a um ponto que demorou
anos para alcançar: suas vendas são tão grandes que muitos in-
vestidores temem que ela não seja capaz de manter o mesmo
ritmo de crescimento que a fez saltar dos US$ 65 bilhões em
vendas no ano fiscal de 2010, para US$ 171 bilhões em 2013. No
ano fiscal de 2013, as vendas cresceram meros 9%, muito me-
nos que a média de quase 40% ao ano que persistiu de 2004 a
2013. A lucratividade também diminuiu. E o preço das ações
caiu para quase a metade desde o auge em 2012, até meados de
2013, apresentando um desempenho baixíssimo no mercado.
MagiaOs investidores esperavam pela magia da Apple –pelo aguar-
dado iWatch, ou talvez pela iTV. Para esses críticos, Cook não é
inspirador, seus pontos de vista sociais parecem puro enfeite,
quando o que eles realmente querem é um pouco de mágica.
"Onde está o design de ponta?", perguntou Laurence I. Balter,
estrategista-chefe de mercado da Oracle Investment Research.
Balter afirma que Cook é muito habilidoso nas operações e na ges-
tão da cadeia de fornecimento, que garante que as matérias-pri-
mas e os maquinários estejam no lugar certo para a fabricação dos
produtos –, mas acredita que ele não tem a visão necessária para
criá-los. "Todo o que ouvimos de Cook", afirmou Balter, "é que al-
guns produtos incríveis vão entrar na linha de produção".
Para reanimar a fé dos investidores, Cook dividiu as ações, au-
mentou os dividendos e realizou uma recompra de US$ 90 bi-
lhões – passos que ajudaram
as ações a voltarem quase to-
talmente ao topo. Além disso,
ele adotou outras medidas pa-
ra fortalecer a empresa, como
a venda de produtos da Apple
na China, um mercado poten-
cialmente gigantesco, a aqui-
sição de novos talentos, e o
gasto recente de mais de US$
3 bilhões na compra da Beats,
uma empresa que traz à Apple
dois grandes negociantes e
inovadores da indústria musi-
cal, Dr. Dre e Jimmy Iovine.
Em consonância com suas
crenças pessoais, Cook tam-
bém aumentou a presença da
marca Apple, indo ao Twitter e
a outros fóruns públicos para
expressar apoio a causas co-
mo o ambientalismo e os direi-
tos dos homossexuais (e ao ti-
me de futebol americano da
Universidade de Auburn); no
início de seu mandato, ele
criou um programa de carida-
de que faz doações iguais às
dos funcionários da empresa,
e deu ênfase ao uso de produ-
tos sustentáveis. E elevou as
doações da própria empresa.
Jonathan Ive, diretor de de-
sign da Apple e um nome quase
tão adorado por seus seguido-
res quanto o de Steve Jobs, afir-
ma que Cook não se esqueceu
da missão central da empresa:
a inovação. "Honestamente,
não acho que nada tenha mu-
dado", afirmou. E isso inclui o
pedido constante por novida-
des. "As pessoas faziam exata-
mente a mesma coisa quando
estávamos trabalhando no
iPhone", acrescentou Ive.
"É muito difícil ser pacien-
te", afirmou Ive. "Era difícil pa-
ra Steve. É difícil para o Tim".
O espírito dos hardwares dopassado
Se Jobs era maníaco pelo de-
sign, Cook projeta uma "consi-
deração silenciosa", comentou
Ive. Cook digere as coisas com
cuidado, leva tempo para fazer
as coisas, o que, de acordo com
Ive, "comprova o fato de que ele
sabe que isso é importante".
Os funcionários de níveis
mais baixos elogiam a abertu-
ra e o intelecto de Cook. Mas
alguns dizem que ele se envol-
ve menos no desenvolvimen-
to dos produtos que seu antecessor. Eles indicam o desenvolvi-
mento do iWatch – o "relógio inteligente" que os observadores
da Apple aguardam ansiosamente para se tornar o próximo
gadget a tomar conta do planeta. Cook está menos envolvido
nas minúcias na engenharia de produto do relógio e delegou es-
sa função a membros de seu gabinete executivo, incluindo Ive,
de acordo com pessoas envolvidas no projeto, que falaram sob
condição de anonimato, já que não são autorizados à falar com
a imprensa. A Apple se negou a comentar.
Michael A. Cusumano, professor da Escola de Gestão Sloan do
MIT, afirmou acreditar que a Apple não tinha mais o necessário
para criar o campeão de vendas de que tanto precisa. Cusuma-
no, que está trabalhando em um livro sobre a inovação, visitou a
sede da Apple em Cupertino, na Califórnia, no ano passado, e
conversou com meia dúzia de ex-funcionários a respeito da cul-
tura da empresa. Ele concluiu que a Apple sem Jobs não possui a
força de um visionário para sintetizar as ideias em um produto
mágico. "Será muito difícil criarem a próxima grande novida-
de", afirmou. "Eles perderam sua alma".
Se Jobs era a alma da empresa, Cook parece estar tentando se
tornar um líder diferente. Seu feed no Twitter é um misto da como-
ção típica da Apple, com a promoção animada dos direitos huma-
nos e do ambientalismo. Ele escreveu um artigo de opinião para o
The Wall Street Journal em apoio a uma proposta federal para pro-
teger trabalhadores homossexuais e transgêneros.
Ryan Scott, executivo-chefe da Causecast, uma organização
sem fins lucrativos que ajuda empresas a criarem programas de
voluntariado e doações, afirmou que as iniciativas de caridade de
Cook são "um ótimo começo". Porém, Scott acrescentou que os
programas "não são tão significativos quanto os feitos por outras
empresas". As ambições da Apple "poderiam ser muito maiores",
afirmou, tendo em vista seu faturamento e seus talentos.
Todavia, a ênfase pública de Cook nas questões sociais o co-
loca "na crista da onda de uma nova mentalidade da liderança
corporativa a respeito de valores e da criação de valor", afir-
mou James E. Austin, professor emérito da Escola de Negó-
cios de Harvard.
Em uma reunião com acionistas no campus da Apple em fe-
vereiro, um acionista –que se descreveu como uma pessoa que
acredita no livre mercado –perguntou a Cook se a Apple deveria
evitar a adoção das causas ambientais que não tivessem um
motivo claramente lucrativo.
Cook não respondeu dizendo, como muitos executivos fa-
riam, que o ambientalismo é pragmático e bom para os objeti-
vos finais. Seus argumentos foram de ordem moral.
"Fazemos as coisas porque elas são justas e corretas", afir-
mou.
Lennon x RingoRecentemente, Cook subiu no palco da conferência anual
dos desenvolvedores da empresa, em São Francisco, em fren-
te a 5 mil desenvolvedores de software. São eles que fazem os
aplicativos para iPhone e outros gadgets, e Cook prometeu al-
go que chamou de "a maior novidade desde o lançamento da
App Store".
Para contar isso aos desenvolvedores, de acordo com Cook,
"eu gostaria de chamar meu amigo, Super-Homen, de volta ao
palco".
Naturalmente, durante anos o único super-herói da Apple era
Jobs. À medida que Cook caminhava em direção à escuridão, do
lado esquerdo do palco, houve um momento de mistério. Então
surgiu Craig Federighi, diretor de engenharia de software da Ap-
ple. Ele passou por Cook e foi em direção aos holofotes para des-
crever a novidade. Não se tratava de um novo produto para os
consumidores, mas um conjunto de ferramentas de software
conhecido como kit de desenvolvedor, que ajuda os profissio-
nais a criar aplicativos melhores. Muito embora o resto do mun-
do pudesse bocejar, os desenvolvedores pulavam de alegria.
Depois disso, fãs como Jordan Brown, de 25 anos, e três de
seus colegas, caminhavam pelo centro de convenções. Brown
afirmou que via Cook "como alguém que garante que tudo está
funcionando direitinho, mas que não é inspirador". Federighi,
por outro lado, "lembra Steve", acrescentou.
O colega de Brown, Chad Zeluff, de 27 anos, que viu Jobs fa-
lando em 2007, descreve as coisas da seguinte maneira: "Jobs
está para Lennon, como Cook está para Ringo".