diário do comércio - 07/08/2014
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Ano 91 - Nº 24.180 - São Paulo, quinta-feira, 7 de agosto de 2014TRANSCRIPT
Semeando em terras da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil,os presidenciáveis receberam documento com reivindicações: é preciso
ampliar o crédito e o seguro das lavouras. Dilmafalou sobre os avanços do agronegócio no seugoverno, enquanto Aécio prometeu a criaçãode um superministério da Agricultura. Camposteve de driblar as perguntas que colocavam asideias da vice Marina em xeque. Pág. 5
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Ano
91
- Nº 2
4.18
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ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24180
Página 4
65 rios a seco em SPA capital vive sua maior crise noabastecimento de água (à esq., o sistemaCantareira) e o Interior, a pior seca em70 anos. Sem chuva desde o final do anopassado, o Tietê baixou 8 m na região deAraçatuba, interrompendo há dois
meses o tráfego debarcaças naHidroviaTietê/Paraná,prejudicando o
escoamento de 6 milhões de toneladasde grãos e forçando a demissão de 3 miltrabalhadores. A disputa pela água éalarmante: 6 hidrelétricas precisam delapara evitar um apagão; a agriculturasofre e as usinas de açúcar e álcool jádispensaram mil trabalhadores. Pág. 8
Luis Moura/Estadão Conteúdo
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Candidatos plantam votos
Ed Ferreira/Estadão Conteúdo Ueslei Marcelino/Reuters Ueslei Marcelino/Reuters Jim Hollander/Reuters
Cessar-fogo expiraamanhã. Netanyahu
aceita estendê-lo.Hamas exige fim dobloqueio de Israelem Gaza. Pág. 7
Israel: sim àpaz. Hamas:isso só se...
A água natural cai nogosto dos americanos e
movimenta US$ 400milhões ao ano.Pág.18
S o m b ra ,água de coco.
E dólares.
Yellow Submarineemerge em Sampa,
como mágica. CapitãoBob Balser nos recebe
a bordo. Pág. 9.
Embarcamosnele. Maisuma vez!
QUEDAVELOZ PARA
2006A indústria automobilística teve
em julho seu pior resultado para omês desde 2006, quando foram
produzidos 202,9 mil carros. Agora,foram 252,6 mil, uma queda de
20,5% em relação ao mesmoperíodo de 2013. No acumulado
de janeiro a julho, a produçãosoma 1,82 milhão, 'ré' de 17,4%
sobre um ano antes. Pág. 11
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feita, 7 de agosto de 2014
FUTEBOL E I M P O ST OSXC
A dívida fiscal dos clubes de futebol, em condições normais, é impagável, na maioria dos casos.Everardo Maciel
OBrasil vem regis-
trando nos últimos
anos taxas muito
baixas de cresci-
mento. A elas se somam sérias
distorções que dificultam a re-
tomada de uma expansão
mais acelerada da economia,
como a inflação represada de
serviços públicos, o alto nível
da taxa de inflação, a valoriza-
ção do real, o desequilíbrio do
setor externo e a retração dos
investimentos. Em decorrên-
cia desses problemas, verifi-
ca-se significativa queda da
confiança dos empresários de
diversos segmentos e tam-
bém dos consumidores.
Num horizonte de curto pra-
zo não se vislumbra qualquer
medida que, isoladamente,
permita a retomada mais forte
da economia. Mas parece cla-
ra a constatação de que é pre-
ciso, embora não suficiente,
restabelecer a confiança dos
agentes econômicos – e m p re -
sários, trabalhadores e consu-
midores – na capacidade do
futuro governo de equacionar
os problemas e adotar solu-
ções que, mesmo implemen-
tadas de forma gradativa,
economia, para permitir a re-
dução da carga tributária no
médio prazo.
Com isso, a política fiscal
seria compatível com a mo-
netária, impedindo que a cor-
reção dos preços administra-
dos e a taxa de câmbio cau-
sem alta significativa da in-
flação, reduzindo o custo e o
prazo do ajuste.
da burocracia é fundamental
agilizar a análise do impacto
ambiental dos projetos, esta-
belecendo prazos para os ór-
gãos públicos, para dar mais
segurança aos empresários e
acelerar o início das obras.
A retomada do crescimento
industrial é um grande desa-
fio, pois já se comprovou que
incentivos setoriais e tempo-
rários não têm conseguido im-
pedir a deterioração da produ-
ção e a retração dos investi-
mentos. É preferível uma polí-
tica de desoneração mais
geral e sem prazo definido,
que propicie redução de cus-
tos para o setor - o que, soma-
do à necessária desvaloriza-
ção do câmbio, aumente a ca-
pacidade de competição da in-
dústria nacional.
OBrasil precisa se inte-
grar ao sistema produ-
tivo mundial e aprovei-
tar melhor as parcerias com as
nações mais dinâmicas do co-
mércio internacional, o que
exige ampliar o foco da políti-
ca comercial, hoje extrema-
mente concentrado no Merco-
sul, ignorando os novos blocos
Para voltar a crescerNOSSA POSIÇÃO
EVERARDO MACIEL
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
possam corrigir as distorções
existentes e criar condições
para alavancar os investimen-
tos privados em infraestrutu-
ra e na produção.
Para tanto é necessário
um diagnóstico correto
das causas do baixo
crescimento. Algumas são
apenas conjunturais mas mui-
tas são estruturais. A partir
desse diagnóstico poderá ser
e laborado um programa
abrangente de medidas capa-
zes de promover a expansão
da economia em ritmo compa-
tível com as potencialidade e
possibilidades do País.
O restabelecimento da con-
fiança dos agentes econômi-
cos exige a apresentação de
um programa crível de auste-
ridade fiscal, com superávit
primário suficiente para cobrir
os juros da dívida interna, ba-
seado no corte de gastos de
custeio e preservando os re-
cursos para os investimentos
indispensáveis. Tal programa
deve prever, inclusive, uma
meta de redução gradativa
das despesas, de forma que
elas cresçam menos do que a
que se formam.
A modernização das rela-
ções de trabalho, ampliando o
espaço para a livre negocia-
ção, e a flexibilização das nor-
mas de contratação, como o
contrato temporário e a ter-
ceirização, têm de ser urgen-
temente discutidas, não para
tirar direitos dos trabalhado-
res, mas para assegurar-lhes o
mais fundamental dos direi-
tos: o do emprego, que vem
sendo ameaçado pela falta de
competitividade da produção
nacional.
Esses pontos represen-
tam uma pauta mínima
do que precisa ser feito a
curto prazo para o Brasil voltar
a crescer. A FACESP e a ACSP
vão entregar aos candidatos à
Presidência da República um
estudo sobre os principais pro-
blemas do País, com propos-
tas que incluem as questões
estruturais – como a reforma
política, o reequilíbrio das
competências federativas, a
modernização da educação –
e outros temas, com base em
trabalhos elaborados por es-
pecialistas de cada setor.
A FACESP e a ACSP vão
entregar aos candidatos
à Presidência da República
um estudo sobre os
principais problemas do
País, com propostas que
incluem as questões
estruturais e outros temas.
Ao mesmo tempo, é preciso
avançar no processo de simpli-
ficação da burocracia, reduzir
o intervencionismo nas ativi-
dades econômicas e racionali-
zar o sistema tributário com
medidas pontuais de curto pra-
zo, mas articuladas a um proje-
to de reforma ampla da tributa-
ção. No processo de redução
Agoleada que
o Brasil sofreu na
partida contra a
Alemanha evidenciou, de
forma inesquecivelmente
trágica, a decadência do
nosso futebol como
resultado de um processo
iniciado há muito tempo.
Não se trata apenas de
um revés esportivo. Essa
hecatombe também
repercute sobre o ânimo
da sociedade, considerada
a dimensão cultural do
futebol neste País.
Sobre o tema muito
se escreveu. Para citar dois
intelectuais não envolvidos
diretamente com a
crônica esportiva, destaco
as análises do escritor
peruano Mário Vargas Llosa,
prêmio Nobel de literatura
("A Máscara do Gigante",
Estadão de 27/7) e do
poeta Affonso Romano de
Sant'Anna ("Futebol e
Cultura", FSP de 22/7) .
Seria proveitoso fazer
uma reflexão sobre os
problemas do futebol
brasileiro e, a partir daí,
encaminhar as soluções
adequadas, assim como fez
a Alemanha quando do seu
insucesso na Copa de 2006.
Qualquer que seja
o encaminhamento
dado, entendo que
são indispensáveis a
reestruturação das
agremiações esportivas
e o retorno dos torcedores
aos estádios. Não há bom
futebol sem clubes fortes
e sem torcida.
No Congresso Nacional,
está em discussão projeto
que promove mudanças
na legislação esportiva.
No cerne dos debates está
a enorme dívida fiscal dos
clubes, para qual se aventa
um longo parcelamento.
Parcelamento de
débitos é prática comum
às administrações fiscais
em todo mundo, como
de resto acontece com
dívidas bancárias,
comerciais e pessoais. No
Brasil, é previsto no
Código Tributário Nacional
(CTN). Usualmente,
trata-se de parcelamentos
de curto prazo.
Nos últimos anos,
com impressionante
frequência, foram
concedidos parcelamentos
de longo prazo, cujos
beneficiários reincidem
na inadimplência tão logo
alcançados os objetivos
colimados com a certidão
de débitos positiva
com efeitos negativos
(participação em licitações
públicas, contratação
com o setor público etc.).
Essa inadimplência pode
acontecer, inclusive,
quando o valor da
parcela é incompatível
com a capacidade de
pagamento do devedor.
Acombinação de
parcelamentos com
anistia e remissão é
procedimento deplorável
e desrespeitoso com
os contribuintes que
cumpriram regularmente
suas obrigações. Mesmo
previstos na legislação,
a anistia e a remissão só
devem ser admitidas
em situações excepcionais.
A dívida fiscal dos clubes
de futebol, em condições
normais, é impagável,
na maioria dos casos. Mas
parcelamento não é a
solução. Como assegurar,
qualquer que seja o prazo
do parcelamento, que o
valor da parcela é, ao longo
do tempo, compatível com a
capacidade de pagamento,
especialmente quando
se considera a desordem
financeira, administrativa e
fiscal dos clubes de futebol?
Opagamento só
será viável com a
completa reestruturação
das agremiações, o que
exige tempo. A solução
adequada, nesse caso, é
uma moratória por prazo
curto (dois ou três anos).
Esse instituto suspende, nos
termos dos arts. 151 e 152
do CTN, a exigibilidade
do crédito tributário,
podendo condicionar a
concessão à observância de
determinados requisitos. No
caso, o requisito essencial
seria o imediato ingresso
em um regime especial
administrativo e fiscal das
agremiações esportivas.
O núcleo do regime
seria a constituição de
sociedades empresariais,
cuja principal acionista
seria a atual agremiação
esportiva, que transferiria
para aquelas seus bens
e direitos, a título de
integralização de capital,
e seus débitos de qualquer
natureza. Além disso, as
sociedades empresariais
se obrigariam ao
pagamento regular dos
seus empregados, FGTS,
encargos trabalhistas e
previdenciários, observado
regime de isenção em
relação aos demais tributos
enquanto perdurar a
moratória. Essa exigência
ficaria sujeita a regras
claras de transparência
e a programas sistemáticos
de fiscalização pelos
órgãos especializados.
Os dirigentes teriam
re s p o n s a b i l i d a d e
solidária sobre infrações
e dívidas das sociedades
empresariais, em
conformidade com o que
hoje se aplica às empresas.
Em relação à dívida
fiscal, poderiam ser
deduzidos gastos com
formação dos atletas e
preparadores técnicos
(inclusive educação formal),
construção de centros
de treinamento, promoção
de esportes olímpicos e
futebol feminino, aquisição
de equipamentos
vinculados à fisioterapia
e medicina esportivas etc.
Seriam extintos os
direitos econômicos
sobre os atletas,
remanescendo os direitos
federativos que teriam
efeitos também
econômicos. Assim seria
eliminado o que hoje faz
a fortuna dos empresários
e investidores e a ruína
do futebol brasileiro.
Quanto ao retorno
das torcidas aos estádios,
a constituição de
agremiações sólidas e com
capacidade para constituir
boas equipes já seria em
si um grande estímulo;
porém é indispensável que
sejam interditadas as
chamadas torcidas
organizadas, qualificáveis
quase sempre como
associações criminosas.
EVERARDO MAC I E L É C O N S U LTO R
T R I BU T Á R I O, EX-SECRETÁRIO
DA RE C E I TA FEDERAL
quinta-feita, 7 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Muda ageopolíticado petróleo
IPT, COMÉRCIO EXTERIORE C O M P E T I T I V I D A DE .
GEOPOLÍTICA DO PETRÓLEO ESTÁ MUDANDO , ASSIM COMO OUTROS ASPECTOS DA POLÍTICA MUNDIAL.
SAMIR KEEDI
ROBERTO FENDT
Dados divulgados
nessa semana dão
conta de que a pro-
dução total diária
de petróleo dos Estados Uni-
dos excedeu 11 milhões de
barris e tornou-se a maior den-
tre os países produtores de pe-
tróleo no primeiro trimestre
deste ano. No contexto dos
EUA, essa é a maior produção
diária nos últimos 24 anos
Não se trata, pelo visto, de
fenômeno passageiro. Espe-
ra-se que os Estados Unidos se
mantenham como maior pro-
dutor mundial no restante de
2014, já que a expectativa é
que a produção aumente tam-
bém no segundo semestre do
ano. Olhando para trás, os EUA
se tornaram de fato o maior
produtor de petróleo em 2010.
Como se sabe, esse cresci-
mento teve origem na extra-
ção de energéticos a partir de
rochas de xisto.
Não é possível exagerar
a importância dessa
descoberta. A existên-
cia dessa nova fonte de ener-
gia propicia aos EUA uma van-
tagem competitiva e estraté-
gica da maior importância. Pa-
ra f icar com apenas uma
faceta da questão, as incerte-
zas e a volatilidade política no
Oriente Médio teriam promo-
vido um grande aumento nos
preços do petróleo não fosse a
produção norte-americana a
partir do xisto.
As reservas de xisto explo-
rável – que se originam no sul
do Canadá –em solo america-
no vão em um contínuo desde
o estado de Dakota do Norte
até o Texas. A tecnologia de
extração, conhecida como
“fracking”, utiliza tecnolo-
gias avançadas de quebra hi-
dráulica de alta pressão das
rochas de xisto para a extra-
ção do petróleo.
Os efeitos desse aumen-
to da produção interna
nos EUA, juntamente
com a proibição de exporta-
ção do produto, vem se mos-
trando nos preços internos,
negociados com um desconto
de sete dólares por barril rela-
tivamente aos preços do pe-
tróleo Brent do Mar do Norte. É
fato que o Departamento do
Comércio decidiu liberar as
exportações de petróleo ultra-
leve, mas isso não está afetan-
do os preços, já que a produ-
ção fora dos EUA reduziu-se.
É dessa diferença de pre-
ços que está se beneficiando
a indústria americana. O pre-
ço do gás extraído do xisto
em 31 de julho último foi qua-
se 11% inferior ao observado
em julho do ano passado.
Com isso, indústrias que ha-
viam se tornando não compe-
titivas nos EUA e haviam mi-
grado para outros países em
busca de um menor custo da
energia, estão retornando ao
país de origem.
As consequências do
“f r a ck i n g ” de petróleo
e gás nos EUA e Canadá
não param por aí. É fato que, a
despeito de ser o maior produ-
tor de petróleo do mundo, os
Estados Unidos importaram
7,5 milhões de barris diários
em abril último.
No entanto, as estimativas
da Agência Internacional de
Energia dão conta de que a
produção americana de pe-
tróleo ultrapassará 13 mi-
lhões de barris em 2019, an-
tes de estabilizar-se em novo
patamar. A mesma Agência
estima que os EUA se mante-
nham como o maior produtor
até 2030, quando a redução
das reservas exploráveis tra-
rá de volta o Oriente Médio
como dominante na produ-
ção de petróleo.
Mas o importante é o que
poderá ocorrer de agora até
2030. Primeiro, a maior inde-
pendência energética dos
Estados Unidos terá efeitos
ainda maiores sobre sua pre-
sença no Oriente Médio. Is-
rael, por exemplo, precisará
chegar a novos termos com
seus vizinhos e depender
menos do interesse america-
no na região. Em paralelo, a
China deverá aumentar sua
presença nessa conturbada
região, tornando-se o princi-
pal destino das exportações
de petróleo do Oriente Mé-
dio. Esse fato terá profundas
implicações do ponto de vis-
ta geopolítico, já que ela terá
de garantir as rotas de supri-
mento marítimo para o es-
coamento do petróleo.
Países que hoje têm uma re-
tórica hostil aos EUA provavel-
mente também sofrerão com
a autonomia energética ame-
ricana. O caso mais flagrante é
o da Venezuela, cujo único
produto de exportação é o pe-
tróleo e cujas diatribes antia-
mericanas precisarão ser mo-
deradas. Poderá ainda haver
sobras para o Equador. Ango-
la, que nada tem de hostil aos
EUA, também poderá ser afe-
tada, já que o petróleo é o seu
maior produto de exportação
e o mercado americano é o seu
principal comprador.
Por fim, haverá também
consequências para o
nosso pré-sal. O efeito
principal provavelmente se
dará pela menor atratividade
ao investimento estrangeiro
em um mundo no qual a oferta
de petróleo se tornará menos
escasso. Isso não impedirá a
exploração de reservas de
pré-sal aqui, no oeste da África
e em outras. Apenas reduz o
impacto positivo que elas tive-
ram antes que entrasse em
produção o petróleo do xisto
a m e r i c a n o.
A geopolítica do petróleo
está mudando tão rapidamen-
te quanto outros aspectos da
política mundial. Acompanhá-
los é essencial para entender
seus efeitos sobre um Brasil
cada vez mais globalizado, pa-
ra o bem e para o mal.
RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA
Há pouco tempo
escrevemos aqui o
artigo "Comércio
exterior brasileiro: quando
começa?", muito bem
aceito por muitos que
militam nessa maravilhosa
área. Nesse artigo
perguntávamos quando é
que a atividade já teve
alguma importância
no País. E nós mesmos
respondemos: nunca.
Nosso comércio exterior
é muito amador em
certas circunstâncias.
E agora, há poucos
dias, participamos de
um excelente evento do
Ceciex, entidade que
congrega as empresas
comerciais exportadoras,
em conjunto com a área
de comércio exterior da
ACSP – Associação
Comercial de São Paulo e
com o IPT – Instituto de
Pesquisas Tecnológicas,
localizado na Cidade
Universitária, órgão
da Secretaria de
Desenvolvimento
Econômico, Ciência,
Tecnologia e Inovação do
Estado de São Paulo,
nas dependências do IPT.
O evento poderia
ter sido realizado na ACSP,
como muitos que lá se
realizam e dos quais
participamos. Mas a idéia
desse encontro era ser
muito mais prático do que
teórico, mostrando aos
produtores e exportadores
as imensas possibilidades
de profissionalização da sua
produção e venda ao
ex t e r i o r.
Oevento nos deixou
muito impressionados,
de tal forma que, fugindo
um pouco ao nosso estilo
de escrever sobre o geral,
resolvemos escrever sobre o
particular. Embora façamos
isso poucas vezes, não é a
primeira vez que ocorre.
Já o fizemos em outras
oportunidades – a última
delas para exaltar,
coincidentemente, também
a ACSP, em seu evento sobre
as Empresas Comerciais
Exportadores em 2013.
Um evento
excelente, em
que ficou
evidenciada a
incapacidade
dos profissionais
do governo em
ajudar, e sua
grande capacidade
de atrapalhar.
Sem falar no
desconhecimento de
parte deles sobre o setor.
Desta feita, queremos
exaltar o IPT e demonstrar a
sua capacidade de ajudar o
comércio exterior brasileiro.
Ficamos mais que satisfeitos
com o que vimos e ouvimos.
Além disso, havia uma
boa plateia, bastante
especializada, que estava
ali sabendo porque
deveria estar.
Tivemos três excelentes
palestras retratando o
comércio exterior brasileiro
e sua importância no mundo
– que é quase nula – além
de sua representatividade
para o próprio PIB(Produto
Interno Bruto) do País.
Que está muito aquém da
importância possível e
cuja média mundial é de
cerca de 50%, nas duas vias,
exportação e importação,
o que representa 2,5 vezes
a brasileira.
Sem contar que há
países que têm muito mais
significância, como por
exemplo as Netherlands
(os Países Baixos), que
fazem 150% do seu PIB em
comércio exterior. O PIB
deles é de 722 bilhões
de dólares, exportam
576 bilhões e importam
511 bilhões.
Isso é exemplo
de economia saudável.
E tudo com uma população
de apenas 17 milhões
de almas, sendo que
a força de trabalho é de oito
milhões de pessoas.
Muitas das
m e rc a d o r i a s
brasileiras de exportação
não têm como competir
i n t e rn a c i o n a l m e n t e .
Em especial nossos
industrializados, que só
podem ser vendidos a uns
poucos países. Temos
contra nós
muitas variáveis,
principalmente nossa
matriz de transporte,
que torna nosso
sistema logístico um
dos piores do planeta,
quiçá da Via Láctea...
Também temos a
questão da mão de obra
na área, que é muito ruim.
Como costumamos dizer e
escrever, temos aqui uma
lojinha de "1 e 99", isto é,
em que 1% dos profissionais
sabe o que faz, enquanto
99% apenas fazem. E vão
em frente até o primeiro
problema acontecer – e
aí a coisa pára. Quando não,
vai-se em frente causando
prejuízos e problemas
muitas vezes insolúveis.
Temos também, como
dito, o próprio produto,
que nem sempre cumpre
as especificações
adequadas, ou mínimas
para sua exportação.
Nessa excelente
palestra do IPT-ACSP,
conhecemos a competência
dessa instituição e o
que podem fazer pelos
produtos produzidos em
nosso território. Tanto
para o mercado interno,
quanto para o externo, mas
que não são usados, a
não ser por poucos.
Talvez o problema seja o
desconhecimento do que o
IPT pode fazer. Talvez até
um problema de divulgação.
Após as palestras,
obviamente teóricas,
tivemos algumas visitas a
alguns de seus laboratórios.
Aprendemos bastante e
ficamos impressionados
com eles, sua tecnologia,
seus técnicos e sua
competência. E o quanto
podem ajudar a melhorar
nossos produtos. E, em
especial, competir
no comércio exterior com
melhores condições.
Sem nenhum interesse,
mas como profissional de
comércio exterior querendo
melhorá-lo a cada dia,
a cada artigo, a cada aula, a
cada palestra, gostaríamos
de sugerir um contato com
o IPT. Ele pode fazer muito
pelo País e pelas nossas
vendas internacionais. E,
também pelos produtos que
consumimos internamente.
Para aqueles que
acham que isso não é para
seu produto, talvez simples,
não é verdade. Eles estão
aí há mais de um século,
ajudando a quem desejar.
Quanto ao preço, também
verificamos que não é
nada do outro mundo. Pelo
contrário, são preços
bem acessáveis. Inclusive
com linha de financiamento
aos interessados.
Assim como o IPT,
deve haver muitas
outras instâncias no País
que podem melhorar nossos
produtos e nosso comércio
exterior, e que permanecem
de desconhecimento
geral, por alguma razão.
O que sugerimos a todos
eles é aparecerem, se
mostrarem, divulgarem o
que têm e podem fazer.
Talvez estejamos
atrasados em relação
a muitos países mais por
culpa de cada um de nós
mesmos do que por aquilo
que está disponível,
porém desconhecido.
SAMIR KEEDI É P RO F E S S O R DA
AD UA N E I R A S E DE PÓS-G R A D UA Ç Ã O, E C O N O M I S TA E AU TO R
DE VÁRIOS L I V RO S EM COMÉRCIO
EXTERIOR, ENTRE OS QUA I S "ABCDO COMÉRCIO EXTERIOR".
SAMIR@M U LT I E D I TO R A S .COM.BRSXC
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feita, 7 de agosto de 2014
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Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: a emissora briga paraevitar que seu conteúdo semultiplique de graça. E nocomeço, apenas chamadasde programação.
MISTURA FINA
Fotos: Paula Lima
Quebrade decoro
Umdia deMarilyn
��� Durante muito tempo, elaera apenas a mulher de CarlosAlberto de Nóbrega, de quemse separou: depois, Andréade Nóbrega ficou conhecida
por sua participação em Mulheres Ricas e Aprendiz Celebri-dades. Aos 45 anos de idade, sonhando em ter um progra-ma só seu na televisão, ela acaba de se transformar emMarilyn Monroe e ser clicada para o site Garota Pin-Up,com clima da época, com direito a Lambretta e jukebox.
Religiosa,nemtanto��� O Pastor Everaldo (PSC) tem sidoquestionado se teme ver sua candidaturarotulada de religiosa. Sobre temas quedespertam a intolerância dos evangélicos, nãodeixa por menos: “Aborto é assunto biológico.A vida começa na concepção”. Depois,casamento homossexual: “Casamento tem
que ser macho e fêmea, isso também é biológico”. E união civil:“A Constituição brasileira diz que casamento é homem e mulher eisso não é assunto religioso”. Aí, emenda: “Não matarás é assuntoreligioso. Por isso, vou criar o Ministério da Segurança Pública”.
Risadas à220volts
Inimiga do YouTube, aGlobo resolveu se render:vai ter um canal oficialno portal contra o qualguerreia todos os dias.
��� Renan Calheiros (PMDB-AL) determinou abertura desindicância no episódio datropa de assalto que atuou naCPI da Petrobras para proteger
investigados, porque é sua obrigação como presidente do Senado.Vital do Rego (PMDB-PB), presidente da Comissão, pediu que aPolícia Federal investigasse as denúncias: quer ficar a distancia. Epode sobrar para os senadores José Pimentel (PT-CE), relator daCPI da estatal e Delcídio Amaral (PT-MT) por quebra de decoroparlamentar, provando-se que os dois teriam faltado com a ética aoajudar os depoentes. A quebra de decoro é o primeiro passopara a cassação. Já fez muitas vitimas no Congresso, incluin-do o próprio Renan. Além dele, os senadores Antonio CarlosMagalhães, José Roberto Arruda e Jader Barbalho.
Caminhos da fé��������������� A região onde foi erguido o Templo de Salomão, da IgrejaUniversal do Reino de Deus, fica no bairro do Brás, em São Paulo,antigo reduto de italianos e hoje, totalmente descaracterizado.Por isso, a Universal está comprando casas e terrenos dasadjacências (quando não consegue comprar, reforma a fachada)e pretende construir até mesmo hotéis para receber visitantes deoutras cidades e de bairros de São Paulo onde existem outrostemplos. Nesses, organiza-se caravanas de ônibus para levarfiéis ao templo por R$ 45. Também já está funcionando a lojinhade souvenirs da fé (no interior do templo, é proibido tirar fotos).
“Se você não colocar as mãos para trás, abaixar a cabeça e falar“sim, senhor”, vai levar tapa, vai para o frio, vai sofrer e não vaipoder reclamar.”
��� Na porta do teatro Oi CasaGrande, no Rio, num grande cartaz,o humorista aparece de maiô,pernas de fora e peruca loura(primeira foto à esquerda com
Thalita Rebouças): é um dos seis personagens de seu espetáculo220 volts, produção de R$ 3 milhões, que acaba de estrear,prometendo grande temporada. Na noite de largada, a platéiaestava repleta de gente famosa: da segunda foto à esquerda paraa direita, Marília Pêra, Tatá Werneck e Ingrid Guimarães e Anitta.
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Clutch colorida. Clutch clássica.
Barrado no baile��� Só agora se sabe que Lula,há dias, convocou secretáriosdo prefeito Fernando Haddadpara uma reunião – e nãochamou o alcaide, alegandoque “era uma pessoa muitoocupada e não queria tirá-lo deseus afazeres”. Queria mesmoque os secretários falassemlivremente e até reclamassemdo prefeito. Só que Haddadestrilou e também foi à reunião.Aí, Lula aos secretários: “Podemfalar à vontade. Faz de contaque o prefeito não está ai”. Nasequencia, o prefeito dedicouduas de suas manhãs a visitasa regiões da periferia.
RICA��������������� Candidata à reeleição noSenado, Kátia Abreu (PMDB-TO), ex-presidente da Confede-ração Nacional da Agricultura,não está dando a mínimaimportância a denúncias sobresuas 12 viagens por novepaíses, ao lado do namoradoMoisés Pinto, que teriam sidopagas pela entidade. Ele eraassessor no gabinete de Kátiae também ocupou a presi-dência do Instituto CNA, depesquisas e estudos sobreagronegócios. Kátia paraquem não sabe, é viúva,fazendeira – e rica. E deverávoltar à presidência da CNA.
Oceano lá em cima��� Se o problema da falta deágua preocupa várias regiões,o Brasil está sobre umaverdadeira mina de ouro:pesquisas feitas pela UFPA,do Pará e da UFC, do Ceará,estimam que a Amazôniatenha uma reserva de águasubterrânea com mais de 160trilhões de metros cúbicos. Ovolume é 3,5 vezes maior doque o do Aquífero Guarani, quese estende pelos territórios doUruguai, Argentina, Paraguaie Brasil com 1,2 milhão demetros quadrados de exten-são. A reserva representa 80%do total da água da Amazônia,enquanto os rios respondempor apenas 8%.
TRÊS EM UM��������������� A maior estatal brasilei-ra tem sido palco de umasérie de escândalos: agora,no esquema de proteção ainvestigados na CPI daPetrobras, evidencia-se quetrês presidentes da empresada era petista estariam, dealguma forma, envolvidos.José Eduardo Dutra, hojediretor de Comunicaçãoblindava Sergio Gabrielli eGraça Foster, que forambeneficiados por informações.A Petrobras soltou uma notaalegando que sempre prepa-rou executivos e ex-executi-vos para responderemperguntas em qualquer CPI,ensaiando antes.
Virou febre��������������� Programas de culinária – dacaseira até a alta gastronomia –transformaram-se, nos últimostempos, numa verdadeira febrenas emissoras de televisão.Agora, a Band prepara olançamento do MasterChef,em setembro, com Ana PaulaPadrão, ex-ancora da Globo,Record e SBT, funcionando comoapresentadora. Detalhe: elajá avisou que não faz açõesde merchandising. Mais: naTV por assinatura entre nós,existem mais de 20 progra-mas de cozinha.
NOVO CORO��������������� Dilma Rousseff foi aMontes Claros, interior deMinas Gerais, fazer campa-nha, com Lula junto e nema segurança presidencialconseguiu segurar os univer-sitários da cidade no protestocontra a presidente. O que seouviu na frente do hotel, ondeestava hospedada a caravanapresidencial, foram gritos deFora, Dilma e um coro adapta-do lembrando o Itaquerão: “Ei,Dilma, vai tomar no SUS”. Elae Lula saíram pelos fundos,rumo ao aeroporto.
ELISA SANZI // a Sininho, sobre seus dias na prisão.
��� DUROU pouco a relaçãocordial entre os ministros AloizioMercadante, da Casa Civil eRicardo Berzoini, das RelaçõesInstitucionais. Berzoini reclamaque Mercadante vem seintrometendo no trabalho dele eimpedindo suas relações comoutros partidos da base aliada.
��� TODAS as vezes queMarina Silva encontra ouconversa por telefone comGuilherme Leal, seu antigocompanheiro de chapa naseleições de 2010, ouve amesma recomendação: “Caifora, Marina! Pula fora! Antesque seja tarde”.
��� O STAFF da campanha deDilma está levantando posi-ções (e outras informações) doex-presidente do BC, ArminioFraga, nos últimos anos. Eleé um dos responsáveis peloprograma de governo de AécioNeves e a intenção do PT éusar Arminio para assustareleitores mais pobres.
��� NO COMEÇO de julho,pesquisas previam que o e-commerce no Brasil deveriasuperar a marca dos R$ 100bilhões até 2017, mas éprovável que esse recordepossa ser atingido antes. Noprimeiro semestre deste ano,o faturamento total ficou emcerca de R$ 36 bilhões,sendo que, em 2013, asvendas do ano inteiro tinhamsomado R$ 51 bilhões.
��� O MUSICAL Cinderella, emcartaz na Broadway, chegaao Brasil no ano que vem. Oespetáculo teve sua estreiana TV americana em 1957 efoi remontado em Nova Yorkhá pouco tempo. O desenhoanimado Cinderella, de WaldDisney, chegou aos cinemasamericanos em 1950.
��� A NOVA mania entreempresários e executivos doprimeiro time é tomar aulas decanto, pelos menos uma vez porsemana. Os especialistas daárea defendem a tese de queo exercício reforça a confiançae liberta de qualquer inibiçãopara falar em público.
HOJE NA CAPITAL
SUDOKU
11o | 27oCDia de sol com névoa fraca ao amanhecer.
Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite nublada
com possibilidade de garoa.
Nublado pela manhã, com possibilidade de garoa. Tarde
de sol com diminuição de nuvens. Noite com muita
nebulosidade.
Sol com algumas nuvens.Não chove.
AMANHÃ, 08/AGO
SAB, 09/AGO
DOM, 10/AGO
Mín. Máx.
13o | 22o CMáx.
Máx.
Máx.
Mín.
Mín.
Mín.
14o | 22o C
13o | 25o C
A ÁFRICAÉ ATINGIDA POR
DOENÇAS MORTAIS:
ISLÂMICO...
quinta-feita, 7 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
CPI DO METRO: INSTALADA E ADIADADisputa entre o PT e o PMDB pelo controle da CPIdo Metrô de São Paulo levou o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) aencerrar a sessão de instalação da comissão, ontem, e adiar para2 de setembro a escolha do presidente e do relator das futuras investigações.
CNA questiona presidenciáveisAntes de começarem a serem sabatinados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os três principais candidatos àPresidência – Dilma Rousseff, o tucano Aécio Neves e o socialista Eduardo Campos – receberam uma carta com as principais demandasdo setor. No documento, agricultores reclamam que é preciso ampliar o crédito e o seguro das lavouras, mecanismo que cobre apenas
8,7% da área plantada no Brasil, levando os produtores a arcarem sozinhos com os riscos inerentes à atividade.
Campos quer voltado diálogo na área
Campos: comida boa e barata.
Dilma tenta mostraro que fez pela pasta
Uéslei Marcelino/Reuters
Dilma: potência agropecuária.
Disposto a dissuadir o
mal -estar in ic ia l
provocado pelo veto
de Marina Silva a lideranças
ligadas ao agronegócio na
chapa, o candidato do PSB,
Eduardo Campos, chegou à
Confederação da Agricultu-
ra e Pecuária do Brasil (CNA)
para sabatina acompanha-
do da candidata a vice. Ape-
sar do ambiente hostil, re-
presentantes do agronegó-
cio disseram ser uma boa
oportunidade para Marina
ouvir o que pensa o setor.
Campos afirmou que o
governo Dilma paralisou a
reforma agrária, as unida-
des de conservação e as de-
marcações de terras indí-
genas. Segundo ele, as pa-
ralisações reascenderam
conflitos no campo, que po-
deriam ser solucionados
com diálogo e mediação pe-
la União. Ele afirmou que os
ministérios responsáveis
pelo assunto foram "apare-
lhados politicamente", dei-
xando de priorizar estes te-
mas. Ele não quis se com-
prometer com metas, di-
zendo que dependerá de
zoneamento territorial e
novos estudos antropológi-
cos, no caso das terras indí-
genas. Ele garantiu que
avançará nesta pauta.
"O número de unidades
de conservação e as demar-
cações não chegam a 2% do
conjunto do que foi feito e
essa é uma pauta finita por-
que a Constituição Federal
imaginou que em cinco
anos seria possível fazer to-
da a demarcação. Não foi
possível, mas também não
pode passar 50 anos. Fiz
uma crítica objetiva, que é
preciso retomar o diálogo e
a pauta com o mundo real
b r a s i l e i ro. "
Campos disse que fará a
mediação entre a agricultu-
ra familiar, o agronegócio e
os povos da floresta, que
sua vice é afeita ao diálogo
e que não se ofende com o
contraditório. Se eleito, diz
que levará comida "boa e
barata" à mesa dos brasilei-
ros. Mas, para isso, "é preci-
so melhorar a infraestrutu-
ra logística, investir na pro-
dutividade e colocar o câm-
bio no lugar certo".
Ele voltou a criticar Dilma
por não dialogar com a so-
ciedade, citando que os go-
vernos José Sarney (PMDB),
Fernando Henrique Cardo-
so (PSDB) e Lula (PT) entre-
garam ao sucessor um País
melhor, o que não ocorrerá
desta vez. ( AG )
Uéslei Marcelino/Reuters
Aécio propõesuper ministério
Uéslei Marcelino/Reuters
Aécio, aplausos efusivos.
Antes mesmo de co-
meçar a ser sabati-
nada pela Confede-
ração da Agricultura e Pe-
cuária do Brasil (CNA), a
presidente Dilma Rousseff
apresentou dados que ten-
tavam demonstrar o esfor-
ço de seu governo para
atender as demandas do
setor agropecuário.
Grande parte dos pontos
abordados por ela em sua
fala inicial diziam respeito
aos problemas que a CNA
apresenta no documento
que entregou previamente
aos presidenciáveis.
Com relação ao crédito
agrícola, Dilma procurou
demonstrar que houve um
grande avanço e que hoje
entre o agronegócio e a
agricultura familiar o go-
verno oferece R$ 180 bi-
lhões em linhas de crédito
para investimento e cus-
teio. Ela também abordou o
tema seguro agrícola, di-
zendo que no seu governo a
cobertura saiu de um pata-
mar de R$ 180 milhões para
R$ 700 milhões. E tratou de
um tema caro ao agronegó-
cio, a briga com o governo
por áreas reivindicadas co-
mo terras indígenas.
"Quero reafirmar meu
compromisso de uma segu-
rança jurídica. A questão
das Terras Indígenas é um
dos nosso desafios. Deter-
minei ao Ministério da Justi-
ça que faça uma revisão nas
normas a fim de que o pro-
cesso de demarcação de
terras indígenas possa ga-
rantir maior transparência e
maior segurança jurídica."
Ela também tratou de ou-
tra reclamação do setor: o
déficit de armazenagem. Se-
gundo ela, foi criado um pla-
no para a construção de ar-
mazéns que oferece créditos
de R$ 5 bilhões por ano.
Sobre infraestrutura, de-
fendeu a integração dos di-
ferentes modais – aquaviá-
rio, rodoviário e ferroviário.
E também reclamou que há
20 anos não havia uma po-
lítica de assistência técnica
e que agora há. E ao defen-
der a aprovação do código
florestal, disse que havia
uma lei que punha a maioria
das propriedades na ilegali-
dade e que agora há segu-
rança para os agricultores.
Ela aproveitou para afa-
gar o setor: "Os brasileiros
que se dedicam ao agrone-
gócio são a razão do nosso
protagonismo nessa área e
fazem do Brasil uma potên-
cia agropecuária". ( AG )
Sob um clima mais fa-
vorável do que o sen-
t i d o p o r E d u a rd o
Campos e Marina Silva, o
candidato do PSDB, Aécio
Neves, subiu ao palco da sa-
batina na Confederação da
Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA) com seu vice
Aloysio Nunes Ferreira
(PSDB-SP) sob aplausos
bastante efusivos.
Entre as promessas fei-
tas, viu três agradarem
mais aos empresários pre-
sentes: a criação de um su-
perministério da Agricultu-
ra, Pesca e Abastecimento;
recuperação e transforma-
ção da Embrapa no maior
órgão de pesquisa do Brasil,
com pólos nos seis biomas;
respeito a súmula do Supre-
mo Tribunal Federal de Ra-
posa Serra do Sol para disci-
plinar os conflitos e demar-
cações de terras indígenas.
"Criarei um superministé-
rio da Agricultura, vou in-
cluir a pesca novamente, e
outras ações que poderão
ser incorporadas. O Ministé-
rio da Agricultura terá as-
sento em igualdade de im-
portância junto aos ministé-
rios da Fazenda e do Planeja-
men to . Não se rá ma i s
subordinado aos ministé-
rios nem ao Banco do Brasil.
Será decisivo nas politicas
de logística e infraestrutura.
Vai discutir quais os princi-
pais eixos de investimentos
que podem agregar a produ-
tividade. No meu governo,
quem definirá a estratégia
da pecuária e agricultura se-
rei eu. O ministério sairá de-
finitivamente do balcão de
negócios ao qual está sub-
metido hoje", disse.
Ele prometeu ainda cum-
primento rigoroso da lei no
caso de invasões de terras e
uma revolução logística
que priorize a construção
de hidrovias e ferrovias. Co-
mo Campos, também mos-
trou preocupação com a
agricultura sustentável.
Ao criticar a omissão da
administração petista de
Dilma Rousseff, Aécio disse
que o agronegócio vai bem
não por causa do governo,
mas vai bem apesar da
atual gestão. Disse ser cri-
me de lesa pátria o desmon-
te do setor do etanol e su-
croalcooleiro no país, e ci-
tou as mais de 40 usinas
que foram fechadas ou que
estão em liquidação judi-
cial, causando desemprego
no setor. "Estão jogando fo-
ra essa extraordinária ma-
triz energética." ( AG )
quinta-feita, 7 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
IR AQUEExplosões decar ros-bombamatam 51em Bagdá
N A RCOT R Á F I COAp re e n d i d o s127 kg de cocaínaem navio-escola daMarinha espanhola
À ESPERADA PAZDURADOURAO cessar-fogo de três dias entre Israel e os palestinos termina amanhã e asnegociações no Egito para prorrogá-lo empacaram. Israel se mostrou dispostoa manter a trégua, mas o Hamas não confirmou se aceita as condições.
No segundo dia de tré-
gua entre israelen-
ses e o grupo pales-
t ino Hamas , que
controla a Faixa de Gaza, o cam-
po de batalha diplomático
substituiu os ataques mútuos.
Uma das frentes foi no Cairo,
onde delegações dos dois lados
fazem exigências em meio à
negociação de um cessar-fogo
duradouro. A segunda foi em
Nova York, onde o Conselho de
Segurança da Organização das
Nações Unidas (ONU) se reuniu
para discutir possíveis investi-
gações de crimes de guerra.
Abir Sultan/EFE
Soldados israelenses se abraçam e cantam em uma base próxima à fronteira com Gaza (à esq.), enquanto moradores palestinos retornam às suas casas, muitas delas destruídas por bombardeios israelenses (à dir.).
Finbarr O'Reilly/Reuters
Na capital egípcia, apesar da
boa vontade dos moderadores
anfitriões e de informações de
avanços, as delegações discor-
daram sobre a prorrogação da
trégua além do prazo desta
sexta-feira, quando termina o
cessar-fogo de três dias.
Uma autoridade israelense
disse que Israel "manifestou a
sua disponibilidade para es-
tender a trégua nos seus ter-
mos atuais".
Mas uma autoridade de alto
escalão do Hamas no Cairo,
Moussa Abu Marzouk, disse no
Twitter na noite de ontem que
"não há um acordo" para pro-
longar o cessar-fogo.
"Estender a calma de 72 ho-
ras para outro período não foi
discutido", disse Sami Abu
Zuhri, o porta-voz do Hamas
em Gaza.
O cessar-fogo é a mais longa
trégua no conflito que já dei-
xou cerca de 1,9 mil palestinos
mortos. Israel perdeu 67 cida-
dãos, dentre eles três civis.
O chanceler egípcio, Sameh
Shukri, disse que estava traba-
lhando duro por um acordo. "O
cessar-fogo está sendo manti-
do, e tenho esperança de que
será estendido para dar uma
chance real às contínuas nego-
ciações", afirmou.
Segundo fontes presentes às
negociações, as conversas in-
diretas estão avançando, mas
os impasses são muitos. O Ha-
mas exige a construção de um
aeroporto e um porto em Gaza,
além da abertura das fronteiras
com Israel e Egito. Também
quer a libertação dos cerca de
400 membros do Hamas deti-
dos na Cisjordânia em junho.
Já as principais condições de
Israel são o desarmamento do
Hamas e de outros grupos em
Gaza e a criação de um meca-
nismo para garantir que não se
rearmem (como aconteceu
após o último conflito, em
2012) nem voltem a escavar tú-
neis clandestinos.
A exigência da desmilitari-
zação de Gaza, no entanto, já é
descartada pelo Hamas.
"Mataremos quem tentar
tomar nossas armas", escre-
veu Ezzat al-Rishq, um dos
membros do Hamas em Gaza,
no Twitter.
Ap oio - O presidente norte-
americano, Barack Obama, dis-
se ontem que os EUA preten-
dem apoiar o diálogo para es-
tender o cessar-fogo. Segundo
Obama, uma das prioridades
no curto prazo é assegurar que
o Hamas pare de lançar fogue-
tes para atingir Israel.
No longo prazo, ele afirmou
que os palestinos "precisam de
uma sensação de esperança"
quanto ao seu futuro. "Eu acre-
dito que existam maneiras pos-
síveis, mas será necessário que
os líderes políticos aceitem al-
guns riscos", disse.
O líder norte-americano dis-
se que uma eventual solução
terá que ser acompanhada
por uma maior abertura de Ga-
za para a influência do gover-
no palestino, liderado pelo
presidente Mahmoud Abbas.
Para Obama, Abbas é "sincero
em seu desejo pela paz".
"Eu não sou simpático ao Ha-
mas", disse Obama. "Eu tenho
grande empatia com pessoas
comuns que estão sofrendo
dentro de Gaza."
Investigação- Em Nova York, o
Conselho de Segurança da
ONU se reuniu para discutir o
conflito e, acima de tudo, res-
ponsabilizar quem cometeu
crimes de guerra. O secretário-
geral Ban Ki-moon pediu que os
ataques a instalações da ONU
em Gaza e outras hostilidades
sejam investigados.
"A mera suspeita de ativida-
de militar não justifica pôr em
perigo a vida e a segurança de
vários milhares de civis inocen-
tes. Abrigos da ONU devem ser
áreas seguras, não áreas de
combate", disse Ban.
'Realidade' - Em Israel, o pre-
miê Benjamin Netanyahu pe-
diu que os correspondentes
que estavam em Gaza "mos-
trem a realidade" dos ataques
do Hamas a Israel, que seriam
disparados em meio à popula-
ção civil e ao lado de instala-
ções da ONU.
"Espero que vejamos mais
documentação de terroristas
se escondendo por trás da po-
pulação civil. O Hamas deve
ser responsabilizado pela trá-
gica perda de vida", afirmou.
Em meio à batalha de pala-
vras, o Exército israelense dis-
pensou 30 mil dos 82 mil reser-
vistas que havia convocado,
dando a entender pelo menos
que a ação por terra não deve
ser retomada.
Em Gaza, onde meio milhão
de pessoas saíram de casa em
meio a um mês de intenso bom-
bardeio, alguns moradores dei-
xaram abrigos da ONU e volta-
ram para bairros onde quartei-
rões inteiros foram destruídos.
Já as ruas em cidades no sul
de Israel, as quais vinham so-
frendo ataques diários de fo-
guetes vindos de Gaza, esta-
vam repletas de crianças brin-
cando. (Agências)
A vingança de PutinRússia vai proibir a importação de alimentos dos EUA e UE após sanções por crise na Ucrânia
ARússia irá proibir a
importação de pro-
dutos alimentícios
dos Estados Unidos,
assim como frutas e verduras
da União Europeia, depois que
o presidente russo, Vladimir
Putin, ordenou uma retaliação
às sanções ocidentais contra o
seu governo, relatou a agên-
cia estatal Ria Novosti ontem.
Sendo a Rússia uma grande
compradora de alimentos dos
EUA e da UE, o gesto seria uma
escalada na guerra comercial
do tipo "olho por olho" desenca-
deada pela crise na Ucrânia.
Putin assinou um decreto on-
tem, ordenando que seja elabo-
rada uma lista de importações
a serem proibidas por um ano.
"(Todos os produtos alimentí-
cios) produzidos nos EUA e for-
necidos à Rússia serão proibi-
dos”, disse o porta-voz da agên-
cia de vigilância alimentar
VPSS, Alexei Alekseenko, à RiaNov osti. “Frutas e verduras da
UE terão proibição total.”
Para a Casa Branca, a retalia-
ção só vai causar mais prejuízos
à economia russa. A porta-voz
do governo dos EUA, Laura
Magnuson, destacou uma de-
claração do Banco Central rus-
so que alertou para a alta da in-
flação e a deterioração do po-
der de compra dos cidadãos se
a importação fosse proibida.
Um porta-voz da Comissão
Europeia disse que não tinha
comentários sobre o tema.
Após a emissão do decreto,
a VPSS disse que irá discutir a
opção de ampliar as importa-
ções de alimentos de Equa-
dor, Brasil, Chile e Argentina
hoje (leia mais na página 13).
EUA e a UE impuseram san-
ções depois que a Rússia ane-
xou a Crimeia em março e as
aprofundaram após a derruba-
da de um avião malaio em julho
no leste ucraniano, controlado
por rebeldes separatistas.
As relações entre a Rússia e o
Ocidente azedaram ainda mais
ontem, quando a Organização
do Tratado do Atlântico Norte
(Otan) declarou que Moscou
pode usar o pretexto de uma
missão humanitária para inva-
dir o leste da Ucrânia.
Segundo a Otan, cerca de 20
mil soldados russos estão esta-
cionados na fronteira. Os EUA
dizem ainda que a Rússia conti-
nua treinando os rebeldes - o
que o Kremlin nega. (Agências)
Sergei Kozlov/EFE
Após ameaçar cortar o gás, Rússia vai deixar de importar frutas da UE.
Guido, o neto da líder dasAvós da Praça de Maio,
Estela de Carlotto, nascido emcativeiro em 1978, durante aditadura na Argentina e que naterça-feira recuperou suaverdadeira identidade, tinhacomposto uma música sobre oregime militar que governou opaís entre 1976 e 1983.
O jovem (à dir.), pianista ecompositor, publicou a letra damúsica "Para la memoria" nainternet em março. Antes da letraem si, o texto conta com umareflexão: "O exercício de nãoesquecer nos dará a possibilidadede não repetir".
MÚSICA PARA CURAR FERIDAS
.Ó..R B I TA
Funcionários da saúde no oeste da África fizeram umapelo ontem por ajuda urgente para controlar o pior
surto de ebola da história. O saldo de mortos chegou a932 e hospitais foram forçados a fechar na Libéria
(acima), onde vários agentes foram infectados (Re u te r s ).
EBOLA: MORTOS CHEGAM A 932.
As coincidências não parampor aí. Em 2012, Guido, que foicriado com o nome de IgnacioHurban, participou do ciclo"Música pela identidade",projeto das Avós da Praça deMaio para a busca dos netosque sumiram na ditadura. (EFE)
Repr
oduç
ão
Ahmed Jallanzo/EFE
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feita, 7 de agosto de 2014
• MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
• ADMINISTRAÇÃO DO RH
• CONTABILIDADE
• LEGALIZAÇÃO
• GESTÃO FISCAL
CONTABILIDADE E ASSESSORIA
www.agenda-empresario.com.br ANO XXVIII APOIO: CENOFISCOQUINTA-FEIRA, 07 DE AGOSTO DE 2014
DEMITIDO DURANTE A ESTABILIDADEFuncionário durante o período de estabilidade por acidente de trabalhopode ser demitido? A empresa pode indenizar o período de estabilidade?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].
DURANTE A VIGÊNCIA DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA O FUNCIO-NÁRIO FOI PRESO.A EMPRESA PODERÁ FAZER A RESCISÃO CONTRA-TUAL NA DATA PREVISTA NO CONTRATO? COMO PROCEDER?
Informamos que deverá ficar suspenso o contrato de trabalho. Dessaforma, o empregador não poderá rescindi-lo nesse período, devendoaguardar o retorno do empregado ao trabalho, quando o contratovolta a vigorar normalmente, podendo o trabalhador cumprir os diasrestantes do contrato, para configurar o término de contrato.
FESESP LANÇA PROGRAMA DE CURSOS E SEMINÁRIOSCom o objetivo de oferecer aos seus filiados a melhor forma dagestão eficiente e inovadora a FESESP-Federação de Serviços doEstado de São Paulo, programou diversos cursos e seminários,formatados para definir os preços pelos serviços executados. O1º Seminário realizado abordou com pleno êxito o tema Custos eFormação de Preço de Serviços.Conheça os próximos cursos pelo tel:11 3704.2522 ou pelo e-mail: [[email protected]].
DESCONTO MENOR NO VALE-TRANSPORTEEmpresa pode descontar menos de 6% sobre salário do funcionárioreferente ao vale-transporte? Qual a base legal? Saiba mais acessandoa íntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao].
QUANDO O FUNCIONÁRIO ESTÁ CUMPRINDO AVISO- PRÉVIO EARRUMA OUTRO EMPREGO, QUAL O PRAZO PARA FAZER O PAGA-MENTO DA RESCISÃO APÓS O ENCERRAMENTO DO CONTRATO?
Considerando que se trata de rescisão contratual sem justa causa e o empre-gado durante o cumprimento do aviso-prévio conseguiu nova colocaçãoprofissional, tem a empresa a partir da data de notificação que não maiscumprirá o aviso até dez dias para pagamento das verbas rescisórias desdeque não ultrapasse a data que seria o término do aviso prévio trabalhado.
QUANDO SE RECEBE SEGURO- DESEMPREGO, PODE O EX-FUN-CIONÁRIO OBTER UM EMPREGO POR PRAZO DETERMINADO,TEMPORÁRIO - NO MÁXIMO 90 DIAS, SEM PERDER O DIREITOAO SEGURO DESEMPREGO?
Não,independente do período do vínculo,seja a prazo determinado ounão, se a pessoa que estiver recebendo seguro-desemprego conseguirnova colocação profissional terá o benefício suspenso.
FUNCIONÁRIO NA POSIÇÃO DE PRESIDENTEFuncionário foi eleito o presidente de uma sociedade anônima decapital aberto, quais os procedimentos que deverão ser adotados?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].
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SERTÃO PAULISTAEstiagem que castiga todo o Estado de São Paulo provoca prejuízos na agricultura e desemprego nas cidades. Hidrovia Tietê/Paraná está paralisada por falta de água.
Não é apenas a capi-
tal paulista que vive
a m a i o r c r i s e n o
abastecimento de
água da sua história. O rico in-
terior do Estado de São Paulo
enfrenta a pior seca dos últi-
mos 70 anos. Não chove desde
o final do ano passado.
O Rio Tietê baixou em até oi-
to metros na região de Araça-
tuba, a 467 quilômetros de
São Paulo, interrompendo há
dois meses o tráfego de barca-
ças na Hidrovia Tietê/Paraná,
uma das maiores do País, já
que há lugares onde o rio está
no nível zero. Com isso, não se-
rá possível escoar parte das
seis milhões de toneladas de
grão transportadas por ali
anualmente.
Desemprego–A situação im-
pede a navegação até de bar-
cos de pescadores, agravan-
do a crise social. Já foram de-
mitidas três mil pessoas que
trabalhavam na hidrovia na
região, entre Araçatuba e Bar-
ra Bonita, abrangendo 42 mu-
nicípios paulistas.
A disputa pela água atinge
proporções alarmantes, pois
as seis hidrelétricas na região
dão prioridade ao uso da água
para a produção de energia
elétrica e, assim, evitar um
apagão. A agricultura tam-
bém sofre e as destilarias de
açúcar e álcool, com quebra
na safra em até 25%, já dis-
pensaram mil trabalhadores.
E, para piorar, só há previsão
de chuva prevista para outu-
bro ou novembro.
Essa bacia hidrográfica atin-
ge 223 municípios, onde mo-
ram 27 milhões de pessoas que
dependem da água do Tietê pa-
ra viver. O nível do rio, porém,
está baixo, sobretudo porque
65 de seus afluentes estão se-
cos ou com um fio de água, se-
gundo levantamento de Luiz
Otávio Manfré, do Departa-
mento Estadual de Água e
Energia Elétrica (DAEE).
É o que ocorre com o Córre-
go Lafon, no distrito de Enge-
nheiro Taveira, a cinco quilô-
metros de Araçatuba. O nível
desse rio, afluente do Tietê,
que já chegou a ter seis metros
de profundidade, hoje não
passa de um fio água fedoren-
to, recebendo o esgoto de cin-
co mil pessoas que vivem em
Taveira, além dos dejetos de
um curtume da região.
Com a redução no nível do
Tietê, muitos barcos não po-
dem navegar e os pescadores
profissionais têm dificuldades
para obter seu sustento do rio.
O movimento em busca de
barcos está tão fraco que José
Carlos de Souza, de 59 anos,
vendeu as quatro embarca-
ções que tinha para alugar aos
p e s c a d o re s .
"Só tenho um barco para
meu uso, mas até o cobri com
lona porque ele está ancorado
a cem metros do rio, quando
antes ficava no píer dentro
d'água", disse José Carlos, es-
tabelecido no Porto Bico de Pe-
dra, às margens do Tietê.
Alagoano, Júnior Francisco
da Silva, de 32 anos, há 13 no
local, acha que o clima na re-
gião está parecido com o Nor-
deste, onde nasceu. "Nem pa-
rece que ali passava um rio em
que a gente pescava", disse.
A situação desses 65 rios se-
cos se agravou porque este
ano só choveu 50 milímetros
(mm) na região, em julho, in-
suficiente para reduzir o défi-
cit hídrico na bacia do Tietê.
Pr e j u í z o –Economicamente,
a situação mais crítica foi a pa-
ralisação da Hidrovia Tietê/Pa-
raná, que nasce em Goiás e vai
até a Hidrelétrica de Itaipu, em
Foz do Iguaçu, no Paraná, com
2,2 mil quilômetros, dos quais
800 quilômetros no Estado de
São Paulo. A hidrovia está pa-
ralisada desde maio, porque o
Rio Tietê baixou até oito me-
tros em alguns trechos, invia-
bilizando a navegação. Com a
hidrovia parada, o prejuízo é
estimado em R$ 200 milhões,
segundo o Departamento Hi-
droviário. (Ag.O Globo)
Chico Siqueira/Estadão Conteúdo
Barcos ancorados na terra em Buritama, no interior de São Paulo, rota da Hidrovia Tietê/Paraná: estiagem provoca desemprego na região.
Roubou moto edevolveu: um lixo!
No município de Russas,
no Ceará, a 172 quilô-
metros de Fortaleza,
um ladrão furtou uma motoci-
cleta e depois a abandonou,
deixando um bilhete desafo-
rado para o dono. "Ajeita essa
porqueira, macho. Não dá
nem pra fazer um assalto. Isso
não serve nem pra botar no li-
xo, seu fuleiro. Compre uma
brozinha, macho. Valeu com-
padre", dizia a mensagem es-
crita à caneta em um pedaço
de papel que foi encontrado
junto com a moto.
De acordo com a Polícia Civil
do Ceará, a moto, uma Honda
125 cilindradas de 1997, esta-
va mal conservada e tinha pro-
blemas mecânicos.
A motocicleta foi encontra-
da na última terça-feira, aban-
donada na zona rural da cida-
de. Há suspeita de que o la-
drão more nas proximidades
de onde ocorreu o furto. Foram
feitas buscas, mas até ontem
à noite o ladrão não havia sido
identificado. Também não foi
informado o nome do dono da
m o t o.
A Polícia acredita que o la-
drão tenha pego a moto para
fazer assaltos, mas viu que o
veículo não possibilitaria fu-
gas. Inicialmente, os policiais
acreditaram que se tratava de
uma brincadeira, pois não ha-
via registro de furto na delega-
cia da cidade e a placa era de
Jaguaruana, vizinha a Russas.
Investigação – O bilhete está
sendo tratado como material
de investigação. Ele chegou a
ser fotografado e divulgado
nas redes sociais. A Polícia ne-
ga que a divulgação tenha par-
tido da corporação.
Conforme o delegado Geral
da Polícia Civil do Ceará, An-
drade Júnior, as motos são os
principais alvos dos crimes de
furto. "Com o decorrer do tem-
po, os carros foram sendo mo-
dernizados. Então há dificul-
dades em furtá-los devido às
chaves codificadas", afirmou.
De acordo com ele, a Polícia
Civil, em conjunto com os ór-
gãos de inteligência da Segu-
rança Pública, tem mapeado
as áreas em que tais crimes
estão ocorrendo com maior in-
tensidade. (EC)
Vítima faz selfie comassaltante, após dominá-lo.
Areação inusitada de um
jovem a uma tentativa
de assalto chamou a
atenção de policiais e da comu-
nidade na noite da última terça-
feira em Vila Velha, no Espírito
Santo. Ao ser abordado por um
assaltante numa bicicleta, o
instalador de ar-condicionado
imobilizou o criminoso e tirou
uma "selfie" (foto própria feita
com o celular) enquanto aguar-
dava a chegada da polícia.
A ideia de tirar a foto, segun-
do ele, surgiu quando o crimi-
noso pediu para ser solto: "Ele
virou para mim e disse 'isso
aqui é meu ganha-pão, eu pre-
ciso disso aqui para sobrevi-
ver, me libera, deixa eu ir para
casa que eu te deixo de boa,
com o seu celular... a vida é di-
fícil para mim'. Então eu em-
purrei ele, que estava de bici-
cleta, ele caiu, levantou e cor-
reu. Dei uma rasteira, ele caiu
na calçada. Já pulei em cima
dele e dei uma chave de bra-
ço", destacou a vítima em en-
trevista à TV Gazeta.
O jovem, que preferiu não
se identificar temendo repre-
sálias, contou que estava pas-
sando pela rua quando foi
abordado pelo rapaz.
Bonitinho – "Ele falou 'passa
o celular' e eu neguei. Depois
de imobilizá-lo eu pensei na fo-
to e falei: 'irmão, já que você
quer meu celular eu vou recor-
dar esse momento para você
nunca mais esquecer'. Foi a
hora que fiz uma selfie com
ele. Apertei o pescoço dele pa-
ra que ele ficasse bem boniti-
nho para a foto, afirmou.
O jovem conta que explica-
va as pessoas que passavam
que o criminoso estava ten-
tando roubá-lo. Apesar da ati-
tude, disse que não queria
uma reação de linchamento.
"Apareceram outras pes-
soas. Um cara disse que ele
havia assaltado a prima e co-
meçou a xingá-lo. Não machu-
quei ele", disse.
A polícia encaminhou o sus-
peito ao Departamento de Po-
lícia Judiciária (DPJ) de Vila Ve-
lha, de onde foi novamente
transferido para o Centro de
Triagem de Viana. A Polícia Mi-
litar orienta a população a
nunca reagir nestas situações
de assalto. (Ag.O Globo)
Eu pensei na foto efalei: já que vocêquer meu celular euvou recordar essemomento para vocênunca maisesquecer.VÍTIMA DO A S S A LTO
Vereadores da capitalpaulista aprovaram na
sessão plenária de ontem ainstalação de ComissãoParlamentar de Inquérito(CPI) para investigarcontratos da Sabesp com aPrefeitura. O autor dorequerimento foi o vereadorpelo PHS, Laércio Benko. Ainstalação foi aprovada por30 votos. A CPI tem duraçãode 120 dias e será compostapor vereadores de todos ospartidos da Casa. (EC)
CPI DA ÁGUA
Apolícia prendeu ontemtrês chilenos acusados de
furtar bagagens emaeroportos e feiras denegócio em São Paulo. Elesforam localizados por meiodo rastreador do iPad de umadas vítimas que o grupohavia furtado no Aeroportode Congonhas, na zona sul.Com os três acusados, foramencontradas malas, roupas eaparelhos eletrônicos de suasvítimas. O delegado OswaldoNico Gonçalves disse queeles atuavam também emCumbica. (EC)
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quinta-feita, 7 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
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Filme inspiradoem peça de Ben Jonson, de 1625.
Lúcia Helena de Camargo
Notas curtas, avisos bre-
ves, baratinhos, quase de
graça. Notícias maiores,
quentes e densas, mais caras. Al-
gumas falsas, com cara de verda-
deiras, essas até pagam para le-
var. O documentário O Mercado deNotícias (Brasil, 2014), que estreia
nos cinemas nesta quinta (7) traz
essa e outras analogias como re-
sumos do jornalismo praticado
atualmente. Dirigido por Jorge
Furtado, o filme vai buscar a inspi-
ração na peça de teatro The Stapleof News, de Ben Jonson, de 1625,
cuja história mostra o jovem her-
deiro Pila Júnior e seu encanta-
mento com a novidade de Londres
à época: uma empresa que vende
notícias. Furtado filma a encena-
ção, intercala com depoimentos
de jornalistas, repórteres e colu-
nistas brasileiros. São entrevista-
dos Renata Lo Prete e Cristiana Lô-
bo, da Globo News; José Roberto de
Toledo, do jornal O Estado de S. Pau-lo; Bob Fernandes, editor-chefe do
site Terra Magazine;Fernando Ro-
drigues, Geneton Moraes Neto e
Jânio de Freitas. Para apimentar o
molho, o documentário mostra al-
guns casos nos quais o jornalismo
deixou a desejar, como aquele da
Escola de Base e uma “b a rri g a ”
(notícia falsa), publicada em 2004
pelo jornal Folha de S. Paulo: sob o
título “Decoração burocrata”, a
reportagem informava que um
“valioso desenho do pintor espa-
nhol Pablo Picasso” estava expos-
to, em uma repartição do governo
federal, de maneira desleixada,
sob luzes fluorescentes. Sua mol-
dura tinha até restos de inseto. O
jornal apontava, assim, a inépcia
do governo em cuidar de uma obra
de arte. A notícia do suposto des-
caso foi reproduzida em diversos
jornais, revistas e sites, no Brasil e
no exterior. Leitores apontaram
tratar-se de réplica. Jorge Furtado
foi conferir e constatou que a
“obra” é, na verdade, uma repro-
dução fotográfica, comprada por
US$ 20 na loja de um museu dos
EUA. “Os jornais foram alertados
de seu erro, mas nenhum des-
mentiu a informação”, diz o dire-
tor. Ele descobriu ainda que o su-
postamente valioso desenho de
Picasso foi dado ao INSS como pa-
gamento de uma dívida. “Em
q u a n t o f o i a v a l i a d o ? E p o r
qu em?”, questiona. O escândalo
da tapioca e o misterioso caso da
bolinha de papel jogada em José
Serra são outros casos. Embora no
documentário apareçam apenas
trechos dos depoimentos e da pe-
ça, evidentemente para que o fil-
me tivesse um tamanho comer-
cialmente viável, a produção dis-
ponibilizou online as entrevistas in-
teiras, a encenação do espetáculo
com todos os cinco atos, além do
relato completo dos casos jornalís-
ticos. Quem se interessar pelo con-
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Bob Balser, diretor de Yellow Submarine, relembra outros tempos. Ri e sonha.
Paulo Pampolin/Hype
Ana Barella
O álbum com o a trilha sonora de Yellow Submarinenão foi um sucesso
como música que deu origem ao filme. Já a animação, seguiu um cami-
nho inversamente proporcional. Comparada a clássicos como Fa n t a s i a(1940), da Disney, o longa-metragem foi bem aceito pela crítica da épo-
ca, e virou um marco com suas cores vivas e viagens psicodélicas.
Uma equipe de quarenta escritores e 200 artistas, dirigida por Bob
Balser, uniu-se para dar vida animada ao famoso submarino amarelo.
No filme, ao som de músicas como Lucy In Th e Sky With DiamondseAll YouNeed Is Love, os Beatles têm a missão de salvar o mundo Pepperland, que
está sob o comando dos vilões Blue Meanies.
A história é simples, começa com os Blue Meanies petrificando os ci-
dadãos de Pepperland, e deixando tudo cinza. Na sequência, o capitão
Pepper procura os Bea-
tles, e os leva até esse
mundo em um submari-
no amarelo, que passa
por lugares doidos, com
direito a monstros e via-
gens no tempo. O filme
foi relançado em 2012,
com uma versão restau-
rada, em DVD (R$ 41) e
Blue-ray (R$ 81).
Capitãode cartoons
Depois da produção de Yellow Submarine,
Bob Balser dirigiu 17 capítulos da série de
TV sobre o Jackson Five, chamada Jackson5ive (1971-1972).
Em 1979, participou da produção do telefilme
em animação dos livros da série Nárnia, chamado
O Leão, A Bruxa e o Guarda-Roupa. Também foi
animador de um desenho considerado cult, o heavymetal: Universo em Fantasia, de 1981. Uma antologia
de curtas sobre a vida de um Loc-Nar, que na
história é a personificação do mal no universo.
Em 1985, supervisonou cinco capítulos do
desenho The Charlie Brown and Snoopy Show, que
levou as tirinhas Pe a n u t s para a TV.
Hoje, com 87 anos, Balser é membro da
Academia, além de outras entidades do gênero.
Que barquinho psicodélico!
" So u m u i t o
g r a t o p o r
t e r f e i t o
parte da história dos
Beatles. A chance de me
envolver no filme, e na
música deles, foi magní-
fica e mudou a minha vi-
da." Bob Balser, diretor
da animação Yellow Sub-marine (1968), não tira o
sorriso do rosto para fa-
lar sobre o longa-metra-
gem inspirado na músi-
ca homônima que es-
trelava Paul McCart-
ney,Ringo Starr, George
Harrison e John Lennon
no estilo cartoon.
Balser, que hoje tem
87 anos, veio ao Brasil
para apresentar uma
sessão da cópia restau-
rada de Yellow Submari-ne, e bater um papo so-
bre animação no Festival
Anima Mundi, que acon-
tece na Cidade até do-
mingo (10).
Durante entrevista
com o DCultura, usa uma
gravata com o vilão BlueMeanie estampado – que
ele alega ser a única de
seu guarda-roupa – e re-
lembra um tempo tão re-
moto, em que, o hoje de-
clarado beatlemaníaco,
nem conhecia o Fab Four.
"Eu sabia que eles exis-
tiam, mas quando me
passaram o trabalho tive
de fazer uma pesquisa,
escutar suas música e
ver os outros filmes – AHard Day's Night (1964) e
Help! (1965)".
Balser conta que, na
época, os Beatles não
estavam muito empol-
gados em fazer outros
filmes. Já haviam virado
c ar t o on s em uma série
de TV e não gostaram
muito do resultado. Tam-
bém não tinham muito
tempo para participar,
tanto que nem chega-
ram a dublar os persona-
gens. Eles só dão voz à
trilha sonora, que tem
quatro músicas originais
da banda, além de duas
previamente lançadas,
e algumas composições
do maestro e produtor,
George Martin. "Tirando
o pé atrás do início, eu sei
que eles gostaram muito
do resultado", explica.
De acordo com Bal-
ser, se o filme fosse feito
nos dias de hoje, com to-
da a certeza seria com-
pletamente diferente:
"Fiz esse filme em uma
época em que os compu-
tadores praticamente
não existiam. Foi tudo
manual, artesanal. Hoje,
a produção teria mais ra-
pidez, porém o resultado
seria outro, e com certe-
za em 3D. Pessoalmente
prefiro o 2D, é mais hu-
mano, mais artístico."
Esta hipótese de refa-
zer o filme, e em 3D, já
passou pela cabeça de
alguns produtores. Em
2012, a Disney tentou
lançar esse projeto, po-
rém não foi para frente.
Quanto a produções
atuais, Balser explica
que acompanha de per-
to, e tem preferência pe-
los trabalhos indepen-
dentes em 2D, como a
animação brasileira OMenino e o Mundo, de Alê
Abreu, da qual diz ter
g o s t a d o.
Já em relação à sua
criação, ele conta não
se cansar da cena da
viagem do submarino
até o mundo de Peper-
land, pois foi a parte em
que mais colaborou no
roteiro. "Adoro a cena
ao som de When I'm Six-t y- Fo ur . Infelizmente eu
não tenho mais 64 anos.
Gostaria de pegar uma
carona no submarino
amarelo e voltar a ter
essa idade."
Gostaria de pegaruma carona nosubmarino amarelo
Bob Balser.
Foto
s: R
epro
duçã
o
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feita, 7 de agosto de 2014
.C..ELEBRIDADES
Rancho de Michael Jackson à venda"Neverland", o imenso
rancho californiano de
1.300 hectares de Michael
Jackson está à venda e foi
avaliado em US$ 30
milhões, uma quantia que,
de acordo com analistas
imobiliários consultados
pela revista Fo r b e s , pode
disparar e alcançar até
US$ 100 milhões se as
grandes fortunas dos EUA
se sentirem tentadas a
comprá-lo. Em 1988,
Michael pagou US$ 17,5
milhões pelo rancho e o
batizou como "Neverland",
a "Terra do Nunca" descrita
pelo escocês J.M. Barrie em
seus romances sobre as
crianças que nunca
cresciam e cujo líder era
Peter Pan, personagem
que o próprio "rei do pop"
tentou imitar. "Eu sou Peter
Pan", disse ele ao jornalista
britânico Martin Bashir em
entrevista feita em 2003.
.F..UTEBOL
Neymar tem bonsresultados em exame
Neymar se reapresentou
ontem ao Barcelona,
depois de três semanas de
férias, e passou por novos
exames para avaliar a fase
de recuperação da fratura
da terceira vértebra da
coluna cervical. Os exames
não detectaram qualquer
problema fisiológico e
Neymar está liberado para
os treinos. O atleta deverá
treinar separadamente do
resto do time, pois ainda
não se recuperou
totalmente, mas pode
jogar já no dia 18.
.A..NIMAIS
ONG busca homemque chutou esquilo
A organização de defesa
dos animais Peta ofereceu
uma recompensa de US$
15 mil por informações que
levem à detenção de um
homem que chutou um
esquilo em um abismo do
Grand Canyon, no
Colorado, EUA. O vídeo que
mostra a ação se tornou
viral no YouTube. O homem
não identificado chuta o
animal para o abismo, ou
seja, para a morte. O
Serviço de Parques dos
EUA realiza uma
investigação do caso.
.D..ANÇA
Milongasfrancesas
Público observa a dança
de um casal durante uma
aula de tango e milonga
para iniciantes ao ar livre
organizada pela Tango de
Sole em Lyon, na França. O
tango argentino está se
tornando cada vez mais
popular na França e, na
cidade de Lyon, alcançou
tantos fãs que a a dança
invadiu os cafés, praças e
espaços públicos.
.L..OTERIAS
Concurso 1475 da LOTOMANIA
01 06 07 15 25
30 34 38 41 45
49 58 60 62 65
78 84 91 93 98
Concurso 3554 da QUINA
08 19 24 30 47
.T..ECNOLOGIA
Explore Marte e a Lua. No Google.
OGoogle lançou oficial-
mente os serviços Go-
ogle Mars e Google Mo-
on, que permitem aos inter-
nautas explorarem as superfí-
c ies de Marte e da Lua da
mesma maneira como fazem
há anos com a Terra no Google
Earth, ou seja, com alguns cli-
ques do mouse. Os recursos
foram lançados no momento
em que a Nasa comemora dois
anos do robô Curiosity em
Marte.
Os dois mapas têm o mes-
mo funcionamento que o Goo-
gle Earth – é possível aproxi-
mar ou afastar o foco nas re-
Concurso 1091 da LOTOFÁCIL
02 04 05 06 07
09 10 12 13 14
16 20 23 24 25Penteado geekFamosa no Japão, Shoko Nakagawa usa a exúvia
("casca") da cigarranos cachos.
http://goo.gl/wGvkfF
Subindo sem saltoA grife de calçados United Nude criou um
modelo que pode ser produzido em
impressoras 3D cuja principal característica é
a ausência do salto. O modelo foi adotado nos
desfiles da estilista Iris van Herpen.
w w w. u n i t e d n u d e . c o m
Desenhado tendo comobase a estrutura de um
cubo, o calçado garanteestabilidade mesmosem o apoio do salto,dando a sensação de
que o pé flutua.
A r t i st ainterativo
Gaikuo -
Captain
interage com
suas próprias
obras numa
mistura de foto
e ilustração.
http://goo.gl/LBmm2L
Seguindo o cometaApós 10 anos, a sonda
Rosetta, da ESA, chegou
ontem ao cometa Churi
e passará a seguir sua
órbita para enviar um
robô a sua superfície.
giões desejadas como crate-
ras. No caso da Lua, estão
marcadas as áreas de pouso
de todas as missões Apolo e,
no caso de Marte, as cores do
mapa indicam as altitudes de
cada região.
Tanto o Google mars como o
Google Moon foram criados a
partir de imagens das agên-
cias espaciais dos EUA (Nasa),
do Japão (Jaxa), além das orga-
nizações U.S. Geological Sur-
vey (EUA) e Selenological and
Engineering Explorer (Selene,
também do Japão).
w w w. g o o g l e . c o m . b r / m a r s
w w w. g o o g l e . c o m . b r / m o o n
Imag
ens:
Rep
rodu
ções
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Reuters
quinta-feita, 7 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
Car r osficam na
rota de umano ruim
Produção e vendas subiram em julhoante junho, mas acumulam perdas de
17,4% e 8,6% respectivamente no ano.
Devido à fraqueza
dos mercados inter-
no e externo, a in-
dústria automobi-
lística brasileira teve em julho
seu pior resultado de produ-
ção e vendas para o mês des-
de 2006, informou a Associa-
ção Nacional dos Fabricantes
de Veículos Automotore s (An-
favea).
No mês passado, o setor até
que reagiu. A produção e as
vendas de autoveículos – a u-
tomóveis, caminhões e ônibus
e automóveis – subiram na
comparação com o mês ante-
rior, 17% e 11,8% respectiva-
mente. Esse resultado, no en-
tanto, não melhorou o acumu-
lado do ano: produção em
queda de 17,4% ante igual pe-
ríodo de 2013 e vendas retraí-
das em 8,6%, na mesma com-
paração. Em relação a julho
ano passado os números tam-
bém são negativos, com baixa
de 20,5% na produção e de
12,9% nas vendas.
As exportações não com-
pensaram a freada do merca-
do interno. Também cresce-
ram na comparação mensal,
19,7% para pouco mais de
US$ 1 bilhão, mas ainda apre-
sentam forte retração de
32,2% sobre um ano antes e
de 24,5% na soma dos sete pri-
meiros meses de 2014 –nesse
período as vendas foram de
US$ 7 bilhões, sendo que es-
tão incluídas nas contas as
máquinas agrícolas.
A Anfavea considera positi-
vas as medidas tomadas re-
centemente pelo Banco Cen-
tral para estimular o crédito.
"A economia brasileira preci-
sava dessa liquidez. Mas os
agentes bancários precisam
fazer uma análise detalhada
para saber onde aplicar essa
liquidez adicional", diz o presi-
dente da Anfavea, Luiz Moan.
Mesmo assim, a entidade
mantm as projeções para o
ano, que reavaliara em julho:
queda de 10% na produção,
recuo de 5,4% nas vendas no
mercado interno e de 29% nas
ex p o r t a ç õ e s
ESTOQUE MENORA queda no mercado interno
tem sido causada, segundo a
Anfavea, pela reticência dos
bancos na concessão de crédi-
to ao consumidor. "Houve
uma queda muito grande e
não esperada na confiança no
primeiro semestre. A partir de
março houve um clima de pes-
simismo exagerado. Houve
quebra de confiança no consu-
midor, aliado à seletividade do
crédito", afirma Moan.
O cenário tem obrigado as
indústrias a ajustar a produ-
ção por meio de concessão de
férias, suspensão de contra-
tos de trabalho e redução de
jornadas em fábricas. Várias
delas adotaram o lay-off. Com
tal recurso, o funcionário pode
ficar afastado por até cinco
meses, com parte do salário
(R$ 1,3 mil) bancada pelo Fun-
do de Amparo ao Trabalhador
(FAT) e desde que frequente
no período um curso de quali-
ficação profissional.
Segundo a Anfavea, o nível
de emprego nas montadoras
fechou julho em 150.295 pos-
tos ocupados, queda de 4,2 %
sobre um ano antes.
Divulgação/Nissan
Moan, daAnfavea:"Houve umaqueda muitogrande e nãoesperada naconfiança nop r i m e i rosemestre. Apartir de marçosurgiu umclima depessimismoexagerado".
Layoff, umaprática que se
generaliza.
Com redução de 13% nas
vendas no acumulado
dos sete meses do ano –
95,2 mil unidades ante 109,5
mil de igual período de 2013 –
e sem perspectivas de melho-
ra no curto prazo, fabricantes
de caminhões e ônibus conti-
nuam a ampliar medidas de
corte de produção. Nesta se-
mana, três empresas – M e rc e -
des-Benz, Man Latin America
e Iveco – dispensaram traba-
lhadores pelo sistema de lay-
off e banco de horas.
A Mercedes-Benz colocará
nesse regime 158 dos 750 fun-
cionários da fábrica de cami-
nhões de Juiz de Fora (MG) a
partir do dia 18, com retorno
em janeiro. Na fábrica de São
Bernardo do Campo (SP), que
produz caminhões, ônibus,
motores e câmbios, dispen-
sou 1,2 mil dos 9,5 mil traba-
lhadores em 1.º de julho. A
Mercedes mantém também
um Programa de Demissão Vo-
luntária (PDV) em São Bernar-
do com meta de cortar 2 mil
vagas, consideradas ociosas.
Até agora, obteve 1,1 mil ade-
sões, segundo o Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC.
A Man, que também produz
caminhões e ônibus da marca
Volkswagen, colocou 100 tra-
balhadores em layoff a partir
de segunda-feira, por cinco
meses. A empresa, que junto
com fornecedores de peças
emprega 5,5 mil pessoas no
complexo de Resende (RJ), já
havia adotado o layoff em
março para 200 pessoas. Es-
ses funcionários retornariam
neste mês, mas aceitaram
oferta de indenização espe-
cial de R$ 4 mil a R$ 5 mil e dei-
xaram a montadora.
Com fábrica em Sete La-
goas (MG), a Iveco, que em-
prega 3,7 mil pessoas, vai dei-
xar em casa 1,5 mil trabalha-
dores e parar a produção de
caminhões pesados entre os
dias 4 e 20 deste mês, e a de
veículos leves entre 4 e 15. Se-
tores como expedição e CKD
não vão parar. É a terceira me-
dida desse tipo desde abril,
quando a companhia deu fé-
rias coletivas para 500 traba-
lhadores. Em junho, foram
mais dez dias de parada técni-
ca para 800 pessoas, mesmo
expediente adotado agora.
Também estão com traba-
lhadores em layoff a Volkswa-
gen (750 em São Bernardo do
Campo e 400 em São José dos
Pinhais, Paraná) e a Ford (108
pessoas na unidade de moto-
res em Taubaté, São Paulo). A
PSA Peugeot Citroën, que ti-
nha 650 trabalhadores afasta-
dos no Rio, abriu um PDV e ob-
teve adesão da maioria deles.
A General Motors negocia
na sexta-feira, dia 8, com o
Sindicato dos Metalúrgicos de
São José dos Campos um lay-
off para cerca de mil trabalha-
d o re s . (Estadão Conteúdo)
Câmara aprova o etanolna gasolina a 27,5%
Lucas Lacaz Ruiz/AE
Nas próximassemanasdeverá estarpronto umestudo sobreos efeitos nosveículos daelevação doetanol nagasolina.
Máquinas,também...
O segmento demáquinasa g r í co l a s
comportou-se de formaparecida à deautoveículos. Aprodução subiufortemente em julho(50,7%) em relação aomês anterior, mas caiu7,7% ante o mesmo mêsdo ano passado e recuou15,1% nos seteprimeiros meses desteano em comparação comperíodo igual de 2013.As vendas internas noatacado subiram 8,8%na comparação comjunho, recuaram 16,0%ante julho de 2013 eacumulam retração de19,2% no acumulado doa n o.
As exportações demáquinas agrícolas emvalores totalizaram US$224,7 milhões no mêspassado, alta de 3,3% nacomparação com junhoe recuo de 31,5% antejulho de 2013. Oacumulado de janeiro ajulho, US$ 1,75 bilhão, éinferior em 13,3% aoregistro de igual períododo ano passado.
O total de máquinasagrícolas exportadaschegou a 1.320unidades em julho, altade 9,1% na comparaçãocom junho e recuo de2,6% ante julho de 2013e de 5,8% no acumuladode janeiro a julho desteano sobre igual períododo ano passado, para7.884 unidades.(Estadão Conteúdo)
Todo esse clima obrigou o
governo federal a adiar para o
fim do ano aumento de carga
tributária que deveria ter
ocorrido no final de junho.
A produção das montadoras
no mês passado foi de 252,6
mil carros, comerciais leves,
caminhões e ônibus; no acu-
mulado do ano, saíram das li-
nhas de produção 1,82 milhão
de unidades. Nesse período
de janeiro a julho, o setor acu-
mula vendas de 1,96 milhão
de veículos.
Com a produção caindo
mais do que as vendas, o esto-
que de veículos nas fábricas e
nas concessionárias caiu de
395,5 mil para 382,6 mil uni-
dades de junho para julho.
(Agências)
Oplenário da Câmara
dos Deputados
aprovou ontem a
Medida Provisória
647/14, que aumenta o
percentual de biodiesel no
diesel e a enviou para
apreciação do Senado. Foi
incluída no texto emenda que
autoriza o governo a elevar
também a mistura de etanol
anidro na gasolina. "O Poder
Executivo poderá elevar o
referido percentual até o limite
de 27,5%, desde que
constatada sua viabilidade
técnica, ou reduzi-lo a 18%",
diz o adendo.
O governo encomendou
estudos sobre o impacto da
mudança no limite máximo de
25 % na mistura – utilizado
atualmente –, uma vez que a
indústria automobilística
afirma que um nível superior
ao atual pode trazer problemas
aos veículos.
Ontem, a presidente Dilma
Rousseff disse que o governo
federal estuda em conjunto
com a Anfavea, aquela
elevação de 25 % para 27,5 %.
Tal estudo deverá ser
concluído nas próximas
semanas, segundo uma fonte
do governo que pediu o
a n o n i m a t o.
O aumento da mistura de
etanol, defendido pelo setor
sucroalcooleiro, poderia
amenizar a crise das usinas, na
medida em que o anidro é mais
caro do que o hidratado (usado
pelos veículos flex) e poderia ser
fonte de receita adicional para as
indústrias.
Atualmente, segundo a Lei
8.723/93, o governo pode elevar
o percentual de mistura do
etanol anidro até o limite de 25
%, ou reduzi-lo até 18 %. O
parecer mantém o piso de 18 %.
O texto aprovado foi proposto
pela comissão mista do
Congresso que analisou a
matéria, de autoria do deputado
Arnaldo Jardim (PPS-SP).
Pelo texto, o percentual
obrigatório de mistura do
biodiesel ao óleo diesel, que já
subiu de 5% para 6% em 1º de
julho, passará para 7 % a partir
de 1º de novembro deste ano.
O texto original da MP permitia
que o Conselho Nacional de
Política Energética (CNPE)
decidisse pelo retorno ao
percentual de 5 % por motivo
justificado. Mas a proposta
aprovada autoriza a redução até
o limite de 6 %. Na prática,
explicou o relator, o CNPE poderá
trabalhar com qualquer valor
entre 6 e 7 %. (Reuters)
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feita, 7 de agosto de 2014
quinta-feita, 7 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
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Governo controla a gasolina para combater a inflação, mas destrói o setor do etanol.Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda
Coutinho: base da economia intacta
Os fundamentos da eco-
nomia estão preserva-
dos, com inflação "den-
tro da faixa" e endividamento
público estabilizado, afirmou
ontem o presidente do Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES),
Luciano Coutinho, ao traçar um
panorama do cenário econô-
mico. "Há uma deflação no ata-
cado", disse Coutinho, em pa-
lestra durante seminário orga-
nizado pela Escola Brasileira
de Administração Pública e de
Empresas da Fundação Getulio
Vargas (Ebape/FGV), no Rio.
Coutinho destacou ainda
uma "extraordinária mudan-
ça no perfil de distribuição de
renda", puxada pela formali-
zação do emprego. Isso levou
também a uma baixa taxa de
desemprego. "O desemprego
relativamente baixo é um de-
safio para o País continuar
crescendo", afirmou, desta-
cando que o desemprego bai-
xo torna necessários ganhos
de produtividade.
In vest imen to – Mesmo com
uma postergação por causa
do período eleitoral, o estoque
de investimentos está manti-
do, afirmou Coutinho. "As em-
presas não estão abandonan-
do os projetos", disse.
Mostrando os números de
perspectivas de investimentos
mapeadas pelo BNDES, Couti-
nho destacou o crescimento
projetado em infraestrutura.
Nesta área, que cuida dos pro-
jetos de energia elétrica e logís-
tica, a projeção é que o desem-
bolsos cheguem a R$ 50 bilhões
em 2017. Para isso, os recursos
liberados para logística deve-
rão "mais que duplicar".
De acordo com presidente do
BNDES, a taxa de investimento
na economia brasileira vem
crescendo nos últimos anos,
mas o cálculo é prejudicado por
causa da queda nos preços re-
lativos de bens de capital. "Com
preços de 2005, a taxa de inves-
timento estaria acima de 20%
do PIB", disse ele.
Segundo Coutinho, na es-
teira da crise de 2008, desde
2009 há queda de preços rela-
tivos de máquinas e equipa-
mentos, pois os valores subi-
ram menos que a inflação do
período, por causa de "grande
concorrência no mercado in-
ternacional". "Estamos con-
seguindo subir a taxa, mas is-
so não significa que a gente
deva se contentar. Devemos
aumentar para perto de 24%
do PIB", completou.
Deb ênture s – Coutinho afir-
mou ainda que há certa frus-
tração em relação às expecta-
tivas do BNDES para as emis-
sões de debêntures de in-
f raestrutura. O pr inc ipal
motivo para isso, segundo
Coutinho, é financeiro: o re-
cente aumento na taxa básica
de juros (Selic, hoje em 11,0%)
leva investidores a buscar tí-
tulos públicos e as empresas
emissoras preferem esperar
momentos mais favoráveis à
demanda.
"As emissões estão sendo
adiadas, mas lá na frente ha-
verá um grande volume", afir-
mou Coutinho. "As debêntu-
res podem representar um vo-
lume tão relevante quanto o
crédito de longo prazo do BN-
DES", completou. (EC)
Delfim: "não se usa câmbio para controlar inflação"O
ex-ministro da Fazen-
da Delfim Netto afir-
mou ontem que o Pro-
duto Interno Bruto (PIB) neste
ano deve registrar uma fraca
expansão, ao redor de 1%. "O
País está crescendo muito
pouco, e isso é um grande pro-
blema", destacou.
Na avaliação do ex-minis-
tro, que participa do Fórum
Lideranças da Associação
Brasileira de Proteína Animal
(ABPA), esse quadro fica mais
grave porque o Índice Nacio-
nal de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) "deve ter subi-
do 30% em quatro anos" e a
inflação é "muito alta". Se-
gundo ele, a inflação está
perto do teto do sistema de
metas de inflação, mas isso
não significa que ela sairá do
controle. "O governo contro-
la a gasolina para combater a
inflação, mas destrói o setor
do etanol", ponderou.
Para Delfim Netto, a política
de utilizar o câmbio para com-
bater a inflação é um "equívo-
co grave", pois só é viável con-
trolar sua variação, mas não o
nível. "A intervenção do Banco
Central está mantendo o câm-
bio abaixo do seu equilíbrio",
comentou.
"Mas a inflação volta, pois (o
BC) está só escondendo a in-
flação. Temos entre 1,5% e 2%
de inflação escondida. E para
combatê-la, precisa em pri-
meiro lugar fazer com que as
pessoas acreditem que ela vai
cair", ponderou.
Sem crise – Embora tenha
destacado o quadro de cresci-
mento baixo, inflação alta e
déficit de transações corren-
tes elevado, ele ponderou que
estes fatores não vão levar o
País a uma crise econômica
como a do passado. No entan-
to, ele ponderou que houve
"certo descuido" do Poder
Executivo na gestão das con-
tas públicas.
"A prioridade do governo
tem sido a ampliação do cus-
teio e não dos investimentos",
disse. Segundo ele, houve, tal-
vez, excessos no emprego de
recursos do Tesouro para re-
passes ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES), o que aca-
bou ajudando a elevar a dívida
bruta. "Ocorreu uma confusão
de achar que dívida publica é
recurso", ponderou.
De acordo com Delfim Net-
to, também é um destaque ne-
gativo da economia o fato de
que a indústria de transforma-
ção apresenta um nível de ati-
vidade semelhante ao regis-
trado em 2009, o que repre-
senta estagnação. Um efeito
negativo dessa realidade é o
registro de um déficit de con-
tas correntes de US$ 270 bi-
lhões. "Não é bom financiar a
economia com capital externo
desta forma", disse. "O credor
é um canalha que vai querer
seus recursos de volta."
Im igr ant es – O ex-ministro
afirmou que para aumentar a
produtividade da economia,
seria fundamental o Brasil ter
uma política de imigração.
"Não tem outra saída a não ser
importar mão de obra. Somos
um País de imigrantes. Só não
faz porque os sindicatos não
querem", destacou.
"Estamos perdendo uma
oportunidade de ouro. Pode-
ríamos estar importando da
Europa engenheiros, médi-
cos, físicos. Quanto custou
formar um engenheiro em
Portugal? De US$ 1 milhão a
US$ 2 milhões", disse. "O País
deveria ter de 1,5 milhão a 2
milhões de imigrantes por
ano. Essa gente seria absor-
vida, aumentaria a produtivi-
dade sem nenhuma tensão",
afirmou. "O Brasil foi feito por
nossos avós, que eram todos
imigrantes. A abertura à imi-
gração é muito boa e suspei-
to que uma boa parte do go-
verno sabe que seria", pon-
derou. (EC)
Paulo Whitaker/Reuters
Ex-ministro defende a importação de mão de obra especializada.
"Guerra fria" beneficia carne brasileiraImpasse diplomático envolvendo Rússia, EUA e Europa criou barreiras entre eles. Frigoríficos brasileiros podem ampliar a brecha no mercado russo.
ARússia irá permitir
que o Brasil aumente
si gn if ic at iv am en te
suas exportações de
carne e laticínios ao país, disse
ontem o serviço veterinário e
fitossanitário russo.
Segundo o órgão de vigilân-
cia sanitária da Rússia, cerca
de 20 unidades que antes não
podiam embarcar carne de
frango até 2012 poderão reali-
zar exportações. Além disso,
cerca de 20 unidades fornece-
doras de carne bovina, que es-
tavam impedidas de exportar
até 2013, também poderão
embarcar seus produtos.
Além disso, as importações
de derivados de carne bovina
também aumentarão com
companhias avaliadas e que
emitiram uma garantia de se-
gurança pelos serviços sanitá-
rios do Brasil.
Atualmente, uma delega-
ção brasileira liderada pelo se-
cretário de Relações Interna-
cionais do ministério, Marcelo
Junqueira Ferraz, e pelo secre-
tário de Defesa Agropecuária,
Rodrigo Figueiredo, está na
Rússia. Eles terão encontros
com representantes do órgão
de sanidade russo.
Emba rgo – O Brasil está se
beneficiando de um decreto
assinado ontem pelo presi-
dente da Rússia, Vladimir Pu-
tin, determinando o embargo
ou impondo limites às impor-
tações de produtos agrícolas
de países que impuseram san-
ções à Rússia,
De imediato, as importa-
ções de carne de frango dos
Estados Unidos devem ser
suspensas pela vigilância sa-
nitária russa, que ainda prepa-
ra uma lista de itens banidos.
Representantes do governo
daquele país se recusaram a
citar outros produtos que es-
tarão na lista de embargo,
Michael Klimentyev/EFE
A reunião dos Brics acolheu demonstrações de simpatia entre Dilma e Putin; o comércio vai colher os frutos?
mas disseram que o bloqueio
a alimentos importados dos
EUA e da União Europeia será
"bastante substancial".
Com o embargo aos EUA a
indústria de carne de frango
do Brasil deve se beneficiar.
"Temos condições de atender
tranquilamente uma deman-
da adicional da Rússia, decor-
rente de um embargo ao pro-
duto norte-americano", disse
o presidente da Associação
Brasileira de Proteína Animal
(ABPA), Francisco Turra.
Ele afirmou durante um
evento do setor que o Brasil te-
ria condições de exportar adi-
cionalmente 150 mil tonela-
das de carne de frango ao ano
para a Rússia, cobrindo cota
destinada aos EUA. (Reuters)
ESTÁ RUÇO ATÉ PARA COCA - A Coca-Cola tirou do aranúncios veiculados em quatro canais de televisão russos - e nãosob pressão. O pretexto confesso: uma queda nas vendas dosegundo trimestre levou-a a reformular seus planos de marketing.
Maxim
Shemetov/Reuters
14 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feita, 7 de agosto de 2014
DIÁRIO DO COMÉRCIO:ONDE SEU NEGÓCIO ATINGE QUEM PRECISA!
11 3180.3197www.dcomercio.com.br
Publicidade Comercial
O cartão de crédito é um meio de pagamento à vista como qualquer outro e quem paga com ele tem o mesmo direito a descontos e promoçõesMaria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste
Mais dividendos para ajudar o Tesouro
Oacordo da Caixa Eco-
nômica Federal com o
seu controlador, o go-
verno federal, de reduzir à me-
tade o repasse dos dividendos
sobre o lucro líquido neste ano
deve ser descumprido. Por or-
dem do governo, a Caixa vai
repassar os lucros previstos e,
assim, ajudar a fechar as con-
tas da União. A decisão vai na
contramão do acordo entre os
executivos do banco e o Minis-
tério da Fazenda e eleva a
pressão por uma nova capita-
lização da Caixa em 2015.
Nos bastidores, já está con-
figurada uma queda-de-braço
entre o Tesouro Nacional e a
Caixa. Reter apenas parte do
lucro era a condição necessá-
ria para que o banco público
continuasse a ampliar a oferta
de crédito, mesmo sem novos
aportes do Tesouro em 2014.
Com o crescimento menor
da economia e a redução do
ritmo de alta de arrecadação
de impostos, a União, agora,
não abre mão de contar com
100% dos dividendos – a lgo
em torno de R$ 5 bilhões. Fon-
tes da área técnica do Tesouro
Nacional informaram que um
novo aporte à Caixa será "ine-
vitável" no próximo ano. O ob-
jetivo seria dar fôlego finan-
ceiro ao banco, sobretudo de-
pois da concessão de emprés-
timos bilionários do banco
para socorrer o caixa da Ele-
trobrás e ajudar as distribuido-
ras de energia elétrica.
Re cuo – Desde o início do
ano, a Caixa tenta convencer o
governo a aceitar a redução do
repasse da parcela dos lucros.
O banco estatal chegou a ter
uma resposta favorável do Mi-
nistério da Fazenda, mas de-
pois houve um recuo. "A von-
tade do controlador sempre
prevalece", disse um alto diri-
gente do banco. O governo
continua a cobrar da Caixa um
papel de "alavanca" para a ex-
pansão do crédito no País,
mesmo sem colocar novos re-
cursos no banco.
Em 2013, o ministro da Fa-
zenda, Guido Mantega, che-
gou a pedir ao banco para dar
prioridade a empréstimos nas
linhas em que tem tradição,
como o crédito às famílias e o
financiamento imobiliário. Ao
fim do primeiro trimestre des-
te ano, porém, a orientação foi
revogada: o governo estabe-
leceu que a Caixa não poderia
negar empréstimos a nenhum
tipo de cliente, inclusive gran-
des empresas, uma vez que os
bancos privados não assumi-
ram como se esperava o papel
de financiadores nas conces-
sões. Além disso, o banco se
viu pressionado a fazer de-
sembolsos para as empresas
do setor elétrico.
Para manter a expansão do
crédito em um ritmo de 20% a
25% e não perder participação
no mercado, a Caixa tinha
combinado contribuir com o
equivalente à metade dos di-
videndos. Mas a dificuldade
do governo para fechar as con-
tas e economizar 1,9% do PIB
em 2014 para cumprir a meta
fiscal acabou com o trato.
Em 2013, a Caixa repassou
R$ 4,7 bilhões ao governo fe-
deral, o equivalente a 85% dos
ganhos distribuídos como di-
videndos. O governo tinha
aceitado reduzir, neste ano, a
contribuição para até 45%. A
previsão é de que o aumento
no volume de empréstimos
em 2014 não supere 25%. Tra-
ta-se de uma desaceleração
em relação ao ritmo de alta de
36,8% de 2013. Entre 2009 e
2012, a taxa anual média de
expansão da oferta de em-
préstimos da Caixa superou
50%. (Estadão Conteúdo)
Poupança capta pouco, R$ 4 bilhões.
Os depósitos superaram
as retiradas em cader-
neta de poupança em
R$ 4 bilhões no mês de julho,
informou ontem o Banco Cen-
tral (BC). Apesar de ser a maior
captação líquida deste ano,
também foi o menor ingresso
líquido de recursos para me-
ses de ju lho desde 2008,
quando R$ 2,25 bilhões entra-
ram na modalidade de investi-
mentos.
Já no acumulado dos sete
primeiros meses deste ano, a
captação da poupança (depó-
sitos menos retiradas) totali-
zou R$ 13,64 bilhões. Esta foi a
menor entrada de recursos
para este período do ano des-
de 2011, quando R$ 3,09 bi-
lhões entraram na poupança.
Na comparação com janeiro a
julho de 2013, quando houve o
ingresso de R$ 37,6 bilhões na
modalidade, a queda foi de
63,7%.
Em julho deste ano, os de-
pósitos na caderneta de pou-
pança somaram R$ 143,99 bi-
lhões, enquanto as retiradas
ficaram em R$ 139,97 bilhões.
Já o volume dos rendimentos
creditados nas contas dos in-
vestidores alcançou R$ 3,35
bilhões no mês passado.
Com isso, o volume total de
recursos aplicados na cader-
neta subiu em julho deste ano.
No fechamento de 2013, o es-
toque de recursos na poupan-
ça totalizava R$ 597,94 bi-
lhões e, em junho, atingiu a
marca de R$ 626,97 bilhões,
avançando para R$ 634,35 bi-
lhões no fechamento do mês
p a s s a d o.
Cenário econômico – Pa ra
economistas, o cenário eco-
nômico, com alta da inflação e
do nível de endividamento das
famílias, contribui para a que-
da no volume de entrada de re-
cursos na caderneta de pou-
pança neste ano. Além disso, o
processo de aumento dos ju-
ros básicos da economia (a Se-
lic), implementado pelo BC en-
tre abril do ano passado e maio
deste ano diminui a rentabili-
dade da poupança frente a ou-
tras modalidades de investi-
mento. (Agências)
ANS define reajustes de planos antigosValor máximo para contratos individuais é de 10,79%. As operadoras Amil, Bradesco Saúde, Itauseg e SulAmérica queriam reajuste de 13,57%.
AAgência Nacional de
Saúde Suplementar
(ANS) divulgou on-
tem, os índices máxi-
mos de reajuste a serem apli-
cados aos planos de saúde in-
dividuais contratados antes
da entrada em vigor da lei
9.656/98 (que definiu as re-
gras para o funcionamento do
setor de saúde suplementar) e
oferecidos pelas empresas
Amil, Bradesco Saúde, Itau-
seg e SulAmérica.
A Amil pode reajustar seus
contratos em até 9,65%, váli-
do para o período de julho de
2014 a maio de 2015. As segu-
radoras especializadas em
saúde Sul América, Bradesco
e Itauseg poderão aplicar índi-
ce de até 10,79%, no período
entre julho de 2014 e junho de
2015. A Amil havia solicitado à
ANS reajuste de 11,75% e as
demais, de 13,57%.
O reajuste é válido apenas
para essas quatro empresas
e atinge 353.999 beneficiá-
rios, o que corresponde a me-
nos de 1% do total de benefi-
ciários com cobertura médi-
co-hospitalar da saúde su-
plementar no País.
Será permitida cobrança
retroativa de até dois meses,
caso haja defasagem entre a
autorização do reajuste e o
mês de aniversário do con-
trato. Assim, se o aniversário
do contrato é em julho de
2014 e o reajuste for aplicado
em setembro de 2014, será
permitida a cobrança do va-
lor que não foi aplicado nos
meses de julho e agosto, divi-
dido pelos meses de setem-
bro e outubro.
Para a Amil, o aumento de
9,65% é o maior desde 2006,
quando chegou a 11,46%. Pa-
ra as outras empresas, o rea-
juste de 10,79% é o maior des-
d e 2 0 1 0 , q u a n d o f o i d e
10,91%. A inflação acumulada
nos últimos 12 meses, encer-
rados em junho de 2014, foi de
6,52%, segundo o Índice de
Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA). Já a inflação específica
de serviços de saúde, acumu-
lada nesse mesmo período e
calculada pelo IBGE, teve au-
mento de 9,03%.
Até 2003, a ANS autorizava
os reajustes de planos anterio-
res à lei de 1998, mas uma
ação no Supremo Tribunal Fe-
deral retirou esse poder da
agência naquele ano. Em
2004, porém, a ANS questio-
nou os reajustes elevados de
Bradesco Saúde, SulAmérica,
Itaú, Amil e Golden Cross, que
chegaram a 80%.
Foram assinados, então,
termos de compromisso, nos
quais as operadoras se com-
prometeram a corrigir as irre-
gularidades e a submeter os
reajustes à ANS.
Cuidados – A agência orien-
ta os consumidores a ficarem
atentos aos seus boletos de
pagamento e observar se o
percentual de reajuste aplica-
do está respeitando o limite.
Também é importante obser-
var se a cobrança está sendo
feita a partir do mês de aniver-
sário do contrato.
A agência informa que, se o
aniversário do plano coincidir
com a mudança de faixa etá-
ria, a operadora pode aplicar
dois reajustes. O aumento por
faixa etária aplica-se na idade
inicial de cada faixa e pode
ocorrer tanto pela mudança
de idade do titular como dos
dependentes do plano.
No dia 3 de julho, a ANS
anunciou o teto para reajuste
dos planos de saúde indivi-
duais contratados a partir de
janeiro de 1999 ou adaptados
à lei do setor, a 9.656/98. As
empresas podem aumentar
os valores em 9,65%, percen-
tual que vale para o período de
maio de 2014 a abril de 2015 e
incide sobre os contratos de
8,8 milhões de consumidores,
segundo a agência – 17,4% do
total de 50,3 milhões de bene-
ficiários de planos no Brasil.
O percentual utilizado como
teto foi o maior desde 2005,
quando fora de 11,69%, de
acordo com a agência. O rea-
juste autorizado pela ANS este
ano também superou a infla-
ção média pelo 11º ano segui-
do. Desde 1994, o serviço teve
aumento 652 ,7% cont ra
359,9% do IPCA. (Agências)
Ricardo Moraes/Reuters
A operadora Amil pode reajustar seus contratos em até 9,65%, entre julho de 2014 e maio de 2015.
Senado aprova preçodiferente para cartão
Oplenário do Senado
aprovou ontem pro-
posta que permite
ao comerciante fazer co-
brança diferenciada entre
as compras pagas com di-
nheiro e as compras feitas
com o cartão de crédito. O
projeto, de autoria do sena-
dor Roberto Requião (PMDB-
PR), susta os efeitos da Re-
solução nº 34/89 do extinto
Conselho Nacional de Defe-
sa do Consumidor, que proí-
be a diferenciação dos valo-
res. A matéria seguirá agora
para análise da Câmara dos
Deputados. Atualmente,
não se pode ter uma cobran-
ça diferenciada nos preços
do pagamento feito em di-
nheiro de quando é feito
com cartão de crédito.
Autor da proposta, Rober-
to Requião disse que não
consegue entender como os
senadores têm defendido o
contrário. Segundo ele, a
medida pode ajudar até no
combate à inflação. "Não se
pode obrigar uma pessoa
pobre que ganha um salário
mínimo pagar de 7% a 11% a
mais porque o Senado se re-
cusa a votar (a proposta)",
a f i rm o u .
Contrária à votação ime-
diata, a senadora Ana Amé-
lia (PP-RS) defendeu que a
matéria passasse pelas
duas comissões para am-
pliar o debate. A senadora
disse ter "dúvidas" sobre a
validade da proposta, uma
vez que uma série de entida-
des de defesa do consumi-
dor, como o Idec, se posicio-
naram contrariamente à
matéria.
A proposta é um retroces-
so para o consumidor, apon-
ta a Associação Brasileira de
Defesa do Consumidor - Pro-
teste. A estratégia da enti-
dade, agora, será tentar im-
pedir, na Câmara, que a pro-
posta avance.
"O cartão de crédito é um
meio de pagamento à vista
como qua lquer out ro e
quem paga com ele tem o
mesmo direito a descontos
e promoções", afirma a co-
ordenadora institucional da
Proteste, Maria Inês Dolci.
Ela defende que usar o car-
tão é também uma questão
de segurança, pois é possí-
vel cancelá-lo em caso de
ro u b o.
Ao aderir a um cartão de
crédito o consumidor já pa-
ga anuidade, ou tem custos
com outras tarifas e paga ju-
ros quando entra no rotati-
vo. Por isso, não tem porque
pagar mais para utilizá-lo,
defende a Proteste. Segun-
do a entidade, o custo do lo-
jista para trabalhar com car-
tão faz parte do risco do ne-
gócio e cabe a ele negociar
com a credenciadora o alu-
guel de máquinas e taxa de
administração cobrada so-
bre o valor de cada compra,
sem envolver o consumidor.
(Estadão Conteúdo)
quinta-feita, 7 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
Governo dizquanto a luzaumentaráaté 2017
É o custo do empréstimo às distribuidoras
OMinistério de Minas
e Energia (MME)
confirmou ontem
os porcentuais de
aumento que incidirão sobre
as tarifas de energia elétrica
devido ao custo do emprésti-
mo bancário coordenado pelo
governo para socorrer o setor
de distribuição. Serão 2,6%
em 2015, 5,6% em 2016 e
1,4% em 2017. Esses números
haviam sido anunciados pelo
secretário executivo da pasta,
Márcio Zimmermann, na se-
mana passada.
Segundo O MME, esses índi-
ces consideram uma opera-
ção de R$ 17,7 bilhões, "visto
que se encontra em negocia-
ção pelo Ministério da Fazenda
um novo empréstimo no valor
de R$ 6,5 bilhões, em condi-
ções similares às do emprésti-
mo de R$ 11,2 bilhões".
Essa segunda parcela, o
empréstimo de R$ 6,5 bilhões,
deve ser liberada no dia 15
deste mês, disse uma fonte do
governo com conhecimento
do assunto. Segundo essa fon-
te, a operação será aprovada
em assembléia da Câmara de
Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE) amanhã.
O Ministério destacou ainda
no documento divulgado on-
tem que o vencimento das
concessões de geração a par-
tir de janeiro de 2015, cuja
energia será contratada sob o
regime de cotas de garantia fí-
sica e de potência, "irá ameni-
zar significativamente o custo
da operação de crédito con-
tratada com um sindicato de
bancos, públicos e privados".
O prazo para amortização, diz
a nota, é de 24 meses, com ca-
rência até outubro de 2015.
CONSUMO REDUZIDO
No consumo de energia, já
se nota a influência da falta de
dinamismo da produção in-
dustrial brasileira. Levanta-
mento preliminar do Opera-
dor Nacional do Sistema Elé-
trico (ONS), a carga de energia
(soma do consumo mais as
perdas do sistema) teve um
crescimento de apenas 0,8%
na passagem de junho para ju-
lho, em relação ao mesmo pe-
ríodo do ano passado. Na com-
paração com junho do ano
passado houve um cresci-
mento de 1,2% e no acumula-
do de 12 meses, a expansão
foi de 4,6%.
O ONS descarta a influência
de efeitos externos sobre o re-
sultado, como a ocorrência de
condições climáticas atípicas.
Além disso, o mês de julho não
teve tantos feriados quanto o
de junho, nota o operador.
"O desempenho pode ser
explicado pelo comporta-
mento da indústria que conti-
nuou, durante o mês de julho,
não apresentando uma dinâ-
mica de crescimento bem de-
finida. Conforme sinalizado
pela sondagem da Indústria
da FGV - Fundação Getulio
Vargas, apesar de a diminui-
ção do número de feriados
em relação a junho influen-
ciar favoravelmente a produ-
ção, estoques elevados e o
desaquecimento da deman-
da continuaram a ser fatores
limitativos do crescimento",
justifica o ONS.
SEM DÉFICIT
Ontem, o MME reiterou que
o risco de haver déficit de
energia ainda neste ano man-
Divulgação CPFL
teve-se em zero para todo o
País, segundo nota divulgada
pelo Comitê de Monitoramen-
to do Setor Elétrico (CMSE).
A nota reconhece, porém,
que as afluências (águas que
chegam aos reservatórios das
hidrelétricas) na região Su-
deste/Centro-Oeste, a mais
relevante para o País, volta-
ram a níveis abaixo da média
histórica. No último mês, este
índice de afluência foi de 88%
da média, enquanto que, no
anterior, foi de 102%.
O CMSE também reviu a in-
tensidade do fenômeno El Ni-
ño, que afeta as condições de
chuvas no país. No mês passa-
do, era considerado de inten-
sidade "moderada"; neste
mês, passou à avaliação "mo-
derada ou fraca". (Agências)
Na passagem de junho para julho crescimento do consumo no País foi de apenas 0,8%. A queda se deve à baixa atividade industrial.
Oi anuncia prejuízo no trimestree explica o caso Rioforte
Aoperadora de
telecomunicações Oi
informou ontem que
ampliou seu prejuízo líquido
para R$ 221 milhões no
segundo trimestre frente à
perda de R$ 124 milhões um
ano antes. Esse é o primeiro
balanço trimestral da
companhia após
consolidação dos resultados
da Portugal Telecom, com
impacto do corte das tarifas
de interconexão e menor
tráfego nos feriados da Copa
do Mundo.
A receita líquida da
companhia foi de R$ 9,02
bilhões entre abril e junho,
com leve alta de 0,4% na
comparação anual. No Brasil,
as receitas do segmento
residencial somaram R$ 2,52
bilhões, queda de 2,3% sobre
um ano antes. A receita
líquida com telefonia móvel
caiu 1,1% contra o segundo
trimestre de 2013, a R$ 2,23
bilhões.
A base de clientes de
telefonia fixa no segmento
residencial teve queda de
7,2% na comparação anual,
para 11,36 milhões. Segundo
a empresa, a baixa ocorreu
devido a uma política de
crédito mais conservadora
além de greve de
funcionários terceirizados em
Salvador e na região Sul. A
base de clientes de telefonia
celular pré-paga subiu 3,9%
sobre igual trimestre do
ano passado e 0,9% sobre o
primeiro trimestre. A base de
clientes nos serviços móveis
pós-pagos, mais rentáveis,
subiu 2,3% ante o mesmo
período de 2013 e avançou
1,3% sobre o trimestre
a n t e r i o r.
Já a receita líquida dos
negócios em Portugal
cresceu 9,5% ano a ano, a R$
1,85 bilhão; a receita de
clientes, no entanto caiu
4,5% comparado ao segundo
trimestre de 2013.
Outros negócios, que
incluem os ativos africanos
consolidados, aumentaram
em 5,6% comparado ao
segundo trimestre do ano
passado, totalizando R$ 236
milhões também se
beneficiando do efeito
cambial.
A dívida líquida
consolidada da empresa teve
alta anual de 52,8%, para R$
46,2 bilhões ao final do
segundo trimestre. O caixa
disponível subiu 80,4%, a R$
5,99 bilhões.
CASO RIOFORTEDurante a teleconferência
com analistas na
apresentação dos resultados,
o presidente da Oi, Zeinal
Bava, afirmou que a empresa
“agiu rapidamente para
adotar medidas possíveis e
necessárias para defender
interesses de seus
acionistas", no caso Rioforte.
Em julho, o calote de uma
dívida de 897 milhões de
euros da Rioforte, uma
holding do Grupo Espírito
Santo – principal sócio da
Portugal Telecom – ameaçou
a união luso-brasileira no
setor de telecomunicações.
Para garantir o
prosseguimento da fusão, a
Portugal Telecom aceitou
entregar quase 475 milhões
de ações ordinárias e perto de
950 milhões de ações
preferenciais da Oi à empresa
brasileira. Em troca, o grupo
português receberá títulos de
dívida vencidos e não pagos
pela Rioforte no valor de 897
milhões de euros e terá uma
opção de compra das ações
da Oi que serão entregues ao
longo de seis anos. (Agências)
Samsung e Appleselam paz. Parcial.
ASamsung e a Apple
anunciaram ontem
que concordaram em
desistir de todas os litígios de
patentes que têm em anda-
mento fora dos Estados Uni-
dos, diminuindo a prolongada
batalha jurídica entre as rivais
de smartphones.
As fabricantes dos apare-
lhos Galaxy e iPhone divulga-
ram comunicados quase idên-
ticos anunciando o cessar-fo-
go global, ao mesmo tempo
em que prometeram conti-
nuar continuar as demandas
atuais nos Estados Unidos,
que segundo analistas envol-
vem somas muito maiores de
possíveis indenizações.
O armistício deve permitir
que a Samsung, a maior fabri-
cante de smartphones do
mundo, mude o foco para ri-
vais chinesas como a Xiaomi
em vez de disputar uma cara e
prolongada guerra jurídica
global com a Apple, de acordo
com os analistas.
"Parece que as líderes de
mercado, fizeram uma aliança
estratégica à medida que a
chinesa Xiaomi está surgindo
como uma rival formidável",
disse Cho Chang-hoon, um
professor de negócios da So-
gang University em Seul.
A Xiaomi derrubou a lide-
rança que a Samsung manti-
nha desde 2011 no mercado
chinês no primeiro trimestre
deste ano. No período, vendeu
15 milhões de smartphones,
enquanto a concorrente ven-
deu 13,2 milhões, segundo
dados da consultoria interna-
cional especializada Canalys.
(Reuters)
Kim Hog-Ji/Reuters
iPhone 5 e Galaxy S4 superpostos: trégua fora dos EUA.
16 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feita, 7 de agosto de 2014
Argentina quer quebancos paguem o que
o juiz proibiu
AArgentina exigirá que
os bancos Citibank e
Bank of New York Mellon
façam as transferências de re-
cursos para os "fundos ami-
gos", os que renegociaram a
dívida entre 2005 e 2010 (para
isso já havia depositado US$
539 milhões). Mas esse di-
nheiro foi bloqueado por uma
decisão do juiz norte-america-
no Thomas Gries enquanto a
Argentina não pagar o US$1,5
bilhão aos hedge funds que re-
cusaram as trocas oferecidas
por Buenos Aires.
O governo da presidente
Cristina Kirchner se nega a pa-
gar aos "fundos abutres", por-
que afirma que isso provoca-
ria novas demandas dos de-
tentores de dívida reestrutu-
r a d a . O M i n i s t é r i o d a
Economia afirmou em comu-
nicado que as "intimações en-
viadas ao Banco Citibank Ar-
gentina e ao BONY (foram) en-
caminhadas para que distri-
b u a m n o r m a l m e n t e o s
pagamentos realizados a tem-
po e forma" pela República Ar-
gentina aos credores da troca.
"Tais fundos pertencem por di-
reito aos credores da troca e
sua cobrança foi bloqueda in-
devidamente pelo juiz...(que)
indevidamente se excede em
suas atribuições e em sua ju-
risdição", completou.
(Reuters)Pressão recai sobre Citi e Bank of NY
Equipamentos eletroeletrônicos com defeitos e sucatas de esteiras de ginásticas, brinquedos, piscinas infláveis,eletrodomésticos em geral. Local: São Roque/SP.
Informações complementares: Leiloeiro: Cezar Badolato - JUCESP 602
Data: 08/08 às 14h. Informações: www.bidtotal.com.br/lut | Tel. (11) 3266-2711
EDITAL DE CITAÇÃO - Processo Físico nº 0075529-91.2011.8.26.0114. Classe: Assunto: Procedimento Ordinário - Sustação de Protesto. Requerente: Expresso Campibus Ltda.. Requerido: Hidro Mecanica Leste Ltda e outro. EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 0075529-91.2011.8.26.0114. O(A) Doutor(a) Fabio Varlese Hillal, MM. Juiz(a) de Direito da 4ª Vara Cível, do Foro Foro de Campinas, da Comarca de de Campinas, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc.. FAZ SABER a(o) Hidro Mecanica Leste Ltda, AV ARICANDUVA, 5064, VILA CALIFORNIA - CEP 03490-000, São Paulo-SP, CNPJ 04.255.858/0001-58, que lhe foi proposta uma ação de Procedimento Ordinário por parte de Expresso Campibus Ltda, alegando em síntese: que pagou boleto referente a conserto e que, mesmo assim, seu nome consta no rol de mau pagadores. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua CITAÇÃO, por EDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, no prazo de 15 dias, que fl uirá após o decurso do prazo do presente edital, apresente resposta. Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, pelo(a)(s) ré(u)(s), como verdadeiros, os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a) (es). Será o presente edital, por extrato, afi xado e publi-cado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua Francisco Xavier de Arruda Camargo, 300, Sala 117 - Bolco A, Jardim Santana - CEP 13088-901, Fone: (19) 3756-3618, Campinas-SP. Campinas, 09 de junho de 2014. DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
quinta-feita, 7 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
Ambriex S/A. Importação e ComércioCNPJ/MF nº 33.022.294/0001-01 – NIRE 35.300.185.544
Edital de Convocação – Assembleia Geral ExtraordináriaData, Hora e Local: 13 de agosto de 2014, às 9:00 horas, na sede social. Ordem do Dia: A) Abertura de Filial,B) Outros assuntos de interesse da sociedade. São Paulo, 04 de agosto de 2014. A Diretoria. (05, 06 e 07/08/2014)
MULTILABEL DO BRASIL S.A.CNPJ/MF 01.110.138/0001-06
Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordináriaConvocamos os acionistas para a AGE a ser realizada no recinto de reuniões de seu prédio sede em SP/SP, Rua Laguna476 - Santo Amaro, em data de 18/8/14, às 8:30 horas em 1º convocação e às 9 horas em 2º convocação, para deliberarsobre a seguinte ordem do dia: a) estudo, análise e deliberação de um plano de investimento na companhia; d) demaisassuntos. SP, 1/8/14.Multilabel do Brasil S.A. - Por seu Diretor Presidente Juan Carlos Sacco.
(05,06e07/08/2014)
1 - Local, data e hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654 - 5º andar,em Belo Horizonte, Minas Gerais, 28 de abril de 2014, 15:00 (quinze)horas. 2 - Presenças: Acionistas representando mais de 1/4 (um quarto)do capital social com direito a voto, estando também presentes o Sr. JoséRibeiro Vianna Neto, membro do Conselho de Administração e o Sr. DanielNaves Marteletto, representante de PricewaterhouseCoopers AuditoresIndependentes, empresa responsável pela auditoria do Banco. 3 - Mesa:Presidente: José Ribeiro Vianna Neto - Secretário: Leonardo de Mello Simão4 - Convocação: Edital publicado nas páginas 1, 2 e 1 do “Minas Gerais”, ediçõesde 27, 28 e 29/03/2014, nas páginas 12, 12 e 12 do “Hoje em Dia”, ediçõesde 27, 28 e 29/03/2014 e nas páginas 27, 35 e 53 do “Diário do Comércio deSão Paulo”, edições de 27, 28 e 29/03/2014. 5 - Lavratura da Ata: De acordocom o § 1º do artigo 130 da Lei 6.404/76. 6 - Ficarão arquivados na sedesocial, autenticados pela Mesa, todos os documentos referidos nesta ata.7 - Deliberações: I - Foram aprovadas, sem reservas, abstendo-se de votaros legalmente impedidos, as contas dos administradores referentes aoexercício encerrado em 31/12/2013, tendo sido as demonstrações financeiraspublicadas da seguinte forma: a) aquelas referentes ao primeiro semestre de2013, nas páginas 16, 17 e 18 do “Hoje em Dia”, edição de 22/08/2013. b)As demonstrações relativas ao exercício encerrado em 31/12/2013, inclusiverelatório da Administração e parecer dos auditores independentes, nas páginas3, 4, 5 e 6 do “Minas Gerais”, edição de 13/03/2014 e nas páginas 32, 33 e 34do “Hoje em Dia”, edição de 13/03/2014, e, sob a forma de extrato, na página33 do “Diário do Comércio de São Paulo”, edição de 14/03/2014. Tambémfoi aprovada, a destinação do resultado obtido no exercício findo, cujo lucrolíquido foi de R$2.123.687,27, pagando-se juros sobre capital próprio a títulode dividendos, no valor bruto de R$1.329.889,01, sendo R$736.308,14 relativosao 1º semestre de 2013 e pagos em 12/09/2013 e R$593.580,87 relativos ao 2ºsemestre de 2013 e pagos em 25/03/2014, constituindo-se Reserva Legal deR$106.184,36; Reservas Estatutárias para Aumento de Capital no valor deR$560.192,67 e R$127.421,23 de Reservas Estatutárias para Dividendos Futuros.II - Preenchendo as condições previstas na Resolução nº 4.122/2012, do ConselhoMonetário Nacional, foram eleitos para membros do Conselho de Administração,com mandato até a Assembléia Geral Ordinária de 2017, os acionistas a seguirrelacionados: Mauricio de Faria Araujo, brasileiro, casado, empresário, residentee domiciliado nesta Capital, na Rua Roberto Alvarenga de Paula, 194-Mangabeiras,CEP 30210-440, C.I. nº M-93.249-SSPMG e CPF 045.086.536-34; Luiz HenriqueAndrade de Araújo, brasileiro, casado, administrador de empresas, residentee domiciliado nesta Capital, na Rua dos Inconfidentes, 307/701 - Funcionários,
CEP 30140-120, C.I. nº M-1.049.011-SSPMG e CPF 301.127.376-68; JoséRibeiro Vianna Neto, brasileiro, separado, advogado, residente e domiciliado nestaCapital, na Rua Patagônia, 1155/901-Sion, CEP 30320-080, C.I. nº 29.410-OAB/MG e CPF 318.695.726-53; Amadeu Brasileiro dos Santos, brasileiro, casado,advogado, residente e domiciliado nesta Capital, na Rua Via Láctea, 325-SantaLúcia, CEP 30360-270, C.I. nº M-94.771-SSPMG e CPF 001.268.456-20; Rita deCássia Pimenta de Araújo, brasileira, casada, empresária, residente e domiciliadanesta Capital, na Rua Ceará, 1986/301 - Funcionários, CEP 30150-311,C.I. nº M-483.424 - SSPMG e CPF 012.080.466-24; Fernando Antônio MachadoCarvalho, brasileiro, divorciado, bancário, residente e domiciliado em BeloHorizonte - MG, na Rua Carangola, 82/601, Bairro Santo Antônio, CEP 30330-240,C.I. nº MG-46.939 - SSPMG e CPF nº 137.787.146-00 e Márcio Lopes Costa,brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado nesta capital, na RuaAlvarenga Peixoto, 300/1602, Bairro Lourdes, CEP 30180-120, C.I. nº M-699.262- SSPMG e CPF nº 011.419.296-00. III - Foi aprovada, abstendo de votar oslegalmente impedidos, a remuneração global dos administradores para o exercíciode 2014 em R$800.000,00, ficando o Conselho de Administração autorizado afixar os honorários dos seus membros e dos Diretores, dentro daquele total. Nadamais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, da qual, para constar, lavrou-seesta ata que, após lida e aprovada, vai pelos acionistas presentes assinada. BeloHorizonte, 28 de abril de 2014. Leonardo de Mello Simão - Secretário; JoséRibeiro Vianna Neto - Presidente; Marco Antônio Andrade de Araújo e LuizCarlos de Araújo, pelo Banco Mercantil do Brasil S.A., Antônio Octávio Álvaresda Silva Grossi, por si e por Alberto Michaan, Clube de Investimento Multi eElie Lebbos, Athaide Vieira dos Santos e Daniel Naves Martelettopor Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes. CONFERECOM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRÓPRIO. BANCOMERCANTIL DE INVESTIMENTOS S.A. Paulo Henrique Brantde Araújo - Diretor Executivo. Marco Antônio Andrade de AraújoDiretor Executivo. Atestamos que este documento foi submetido a exame doBanco Central do Brasil em processo regular e a manifestação a respeito dosatos praticados consta de carta emitida à parte. Departamento de Organização doSistema Financeiro. Gerência Técnica em Belo Horizonte. Paula Cristhiane VianaLage - Coordenadora. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico oregistro sob o nº: 5332255 em 07/07/2014. BancoMercantil de Investimentos S.A.Protocolo: 14/471.011-1. Marinely de Paula Bomfim - Secretária Geral.
ATADAASSEMBLEIAGERALORDINÁRIADO BANCOMERCANTILDE INVESTIMENTOS S. A.CNPJ Nº 34.169.557/0001-72 – COMPANHIAABERTA – NIRE 31300039439.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 010/2014
De conformidade com solicitação de Secretaria Municipal de Educação, faço público, para conhecimentodos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, a Tomada de Preços nº 010/2014,visando a contratação de empresa para obras de Reforma na EMEB Jucie Roberto Siqueira, pelotipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legaisexpressos no Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão serentregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade,até às 11:00 horas, do 26 de agosto de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 14:00 horas,do dia 26 de agosto de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nestacidade. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela ImprensaOficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grande circulação no estadoe no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. São Pedro, 06 de agostode 2014. Hélio Donizete Zanatta - Prefeito Municipal.
DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO DE DOCUMENTO FISCALPALA D´ORO PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA., com sede e foro juridico na Rua Paladoro, 50, Distrito Industrial, Alumínio, CEP 18125-000, SP, inscrita no CNPJ 62209.218/0006-12 e I.E. 733.057.912.119, declara ter extraviado o seguinte documento: NF FATURA nº 007875, em branco.
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 141/2014
A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 141/14, referente à “Aquisição de produtos perecíveis para o projeto rica mistura e para o projeto cozinha saudável”, com encerramento dia 29/08/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 06 de agosto de 2014.
PREGÃO Nº 210/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 210/14, referente à “Aquisição de uma “capinadeira autopropelida”, a ser utilizada na limpeza de ruas, praças e remoção de mato nas vias públicas”, com encerramento dia 21/08/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 06 de agosto de 2014.
PREGÃO Nº 211/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 211/14, referente à “Contratação de empresa especializada em serviços de retífi ca de motores de veículos da frota, atendendo a solicitação da Secretaria de Obras e Serviços desta municipalidade”, com encerramento dia 21/08/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 06 de agosto de 2014.
PREGÃO Nº 212/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 212/14, referente à “Contratação de empresa especializada em reforma do equipamento para sinalização viária, montado sobre veículo Volkswagen, modelo 8.150, ano 2004, placa DBA-0918”, com encerramento dia 22/08/2014,às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 06 de agosto de 2014.
PREGÃO Nº 213/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 213/14, referente à “Contratação de empresa especializada na prestação de serviços continuados de manutenção preventiva e corretiva dos sistemas de ar-condicionado, com fornecimento de peças, materiais, componentes e mão de obra especializada, mediante regime de empreitada por menor preço global visando atender às necessidades da prefeitura de Pindamonhangaba”, com encerramento dia 22/08/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 06 de agosto de 2014.
COOPERATIVA MUNDIAL DE TRANSPORTE DE DOCUMENTOS DO ESTADO DE SÃO PAULOASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA - Convocamos todos associados da Cooperativa Mundial de Transp. de Doc. do Est. de SP para uma Assembleia Geral Ordinária no dia 23/08/14, que será realizada aqui em nossa sede, em São Paulo às 08:00h, em 1ª estância, caso não haja quorum sufi ciente será convocada uma 2ª estância, às 08:30h, ou, e 3ª estância, às 09:00h, uma vez iniciada a assembleia o portão será fechado, todos terão que comparecer para dar sugestões e opiniões, pois as decisões tomadas em assembleia somente serão discutidas novamente em outra assembleia. Assuntos em pauta: Votação e eleição do conselho e administração.
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00823/14/05. OBJETO: FORNECIMENTO DE CAIXAS/CONTAINERS, TIPO 1 E TIPO 2, DESTINADOSAO ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES, LÂMPADAS ELIPSOIDAIS (INCANDESCENTES, MISTAS,HALÓGENAS E VAPOR DE MERCÚRIO) E REATORES. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresasinteressadas que se acha aberta licitação para: Fornecimento de Caixas/Containers, Tipo 1 e Tipo 2, Destinados ao Acondicionamento e Transporte deLâmpadas Fluorescentes Tubulares, Lâmpadas Elipsoidais (Incandescentes, Mistas, Halógenas e Vapor de Mercúrio) e Reatores. As empresasinteressadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 07/08/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, naSupervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas,ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico serárealizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 20/08/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe deapoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer,rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar docertame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 07/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresasinteressadas que acha-se aberta licitação para execução de Projeto Executivo de Escola Nova; Elaboração de Material e Aprovação do Projeto Juntoà CETESB; Projeto Técnico de Segurança Contra Incêndio com Respectiva Aprovação Junto ao Corpo de Bombeiros: TOMADA DE PREÇOS N.º -PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 46/00304/14/02 - Terreno Campo Belo II - Rua Adao Cabral Neto,s/n - Recanto Campo Belo - São Paulo/SP - 150/240/240 - 09:30 - 08/09/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verificaro Edital na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet peloendereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 07/08/2014, na SEDEDA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Osinvólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão ser entregues, juntamente com aSolicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações -SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente.
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GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:COMUNICADO. Referente: PREGÃO (ELETRÔNICO) DE REGISTRO DE PREÇOS nº 59/00030/13/05. OBJETO: Prestação de serviços de vigilânciaeletrônica com instalação, locação, manutenção e operação de sistemas de alarme de intrusão; circuito fechado de TV (CFTV); gravação local e remota,monitoramento remoto dos alarmes e das imagens quando de um evento, a serem implantados em Escolas Estaduais e sedes de Diretorias de Ensinolocalizadas na Capital, Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Campinas, conforme detalhamento constante do Anexo II - Projeto Básico- Especificações Técnicas, parte integrante deste Edital, OFERTA DE COMPRA Nº 081101080462014OC00251. Por razões administrativas, comunico quea sessão pública de processamento do pregão eletrônico em epígrafe, que ocorreria na data de 07/08/2014, às 09:30. está suspensa sine die.
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00620/14/05. OBJETO: AQUISIÇÃO DE CAIXAS DE AVENTAIS BRANCOS LCS-02. A FUNDAÇÃOPARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Caixas deAventais Brancos LCS-02. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 07/08/2014, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessãopública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 20/08/2014, às 10:00 horas, eserá conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridadecompetente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meioeletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A datado início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 07/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI -Presidente
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 133/2.014
RPdePREGÃOPRESENCIALNº 102/2.014.OBJETO:- Registro de preços para aquisição de kits decalçados escolar destinados aos alunos das unidadesescolares da rede municipal de educação. Data daAbertura- 20/08/2.014, às 13:30 horas. Melhoresinformações poderão ser obtidos junto a Seção deLicitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro,ou pelo telefone (018) 3643.6126. O Edital poderáser lido naquela Seção e retirado gratuitamente nosite www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício EstradaBernabé, Prefeito Municipal, Birigui, 06/08/2.014.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 132/2014–PREGÃOPRESENCIALNº 109/2014.
OBJETO:-Registro de preços para aquisição de kits dematerial escolar, destinados aos alunos das unidadesescolares da rede municipal de educação, pelo períodode 12 (doze) meses . Data da Abertura - 20/08/2014, às08:00 horas. Melhores informações poderão ser obtidosjunto a Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº28, Centro, ou pelo telefone (018) 3643.6126. O Editalpoderá ser lido naquela Seção e retirado gratuitamenteno site www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício EstradaBernabé, Prefeito Municipal, Birigui, 06/08/2014.
Vix One Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda.CNPJ/MF nº 08.091.808/0001-33 - NIRE – 35.220.726.441
Reunião dos Sócios Quotistas - Edital de ConvocaçãoCyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, na condição de sócia quotista da Vix OneEmpreendimentos Imobiliários SPE Ltda., (“Sociedade”), vem, pela presente, nos termos do Contrato Socialem vigor, convocar novamente, as demais sócias quotistas da Sociedade, para a Reunião de Sócios Quotistas,a realizar-se no dia 12.08.2014, às 10 horas, na sede social da Sociedade, na Cidade de São Paulo, Estado de SãoPaulo, na Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo, nº 555, 1º andar, sala 1.001 – parte, Vila Leopoldina, CEP 05307-190, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: i) com fundamento no disposto do item II do artigo 1.082 doCódigo Civil, deliberar acerca da proposta de redução do capital da Sociedade em R$ 10.500.000,00, consideradosexcessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 10.500.000 quotas, com valor nominal de R$1,00 cada uma,sendo 6.825.000 quotas de propriedade da sócia Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações,525.000 quotas de propriedade da sócia Morar Construtora e Incorporadora Ltda., e 3.150.000 quotas depropriedade da sócia Incortel Incorporações e Construções Ltda., as quais receberão, na proporção dasrespectivas participações, o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição do valor das quotascanceladas. Passando o capital social de R$ 17.145.799,00 para R$ 6.645.799,00; e ii) autorizar os administradoresda Sociedade a assinar e firmar todos os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razãoda redução de capital, assim como a publicar a ata deliberando a redução do capital, contendo um resumo dasdeliberações aprovadas, para os fins prescritos no artigo 1.084 e seus parágrafos do Código Civil, bem como os sóciospromover a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social. São Paulo, 06.08.2014. CyrelaBrazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, Eric Alexandre Alencar, Cassio Mantelmacher.
BTG Pactual Comercializadora de Energia Ltda.CNPJ nº 07.133.522/0001-00 – NIRE 35.219.344.204
Reunião de Quotistas realizada em 01 de julho de 20141. Data, Hora e Local:Dia 01/07/14, às 11:30 horas, na sede da companhia em SP/SP, Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3477- 14º andar-parte - Itaim Bibi. 2. Sócio-quotistas e demais Presentes: Os sócio-quotistas, representando a totalidade doCapital Social, conforme se verifica das assinaturas ao final deste ato. 3. Convocação:Dispensada na forma do artigo 1.072,§ 2º, da Lei n.º 10.406/02. 4. Deliberações Tomadas pela Unanimidade dos Sócio-Quotistas: a) Decidem os sócios, porunanimidade, realizar a redução do capital social da Sociedade no montante de R$ 199.999.613,88, em razão do mesmoter se tornado excessivo em relação ao desenvolvimento das atividades da Sociedade, conforme disposto no artigo 1.082,II do Código Civil de 2002. Tal redução acarretará o cancelamento de 119.141 quotas representativas do capital social daSociedade todas de propriedade do Banco BTG. b) Respeitado o prazo de 90 dias, contados da publicação desta ata, casonão haja impugnação desta deliberação de redução por parte dos credores da Sociedade, ou, caso eventual oposição decredor seja superada por pagamento ou depósito judicial da quantia reclamada, as sócias outorgam aos administradores ospoderes para realizar a restituição à sócia BTG PactualWM do valor representante da totalidade da referida redução do capitalsocial. c) Desta forma, a participação do Banco BTG passará de R$ 468.393.687,00 para R$ 268.394.073,12, passando ocapital social da Sociedade de R$ 468.395.365,68 para R$ 268.395.751,80, dividido em 159.886 quotas, com valor nominalde R$ 1.678,68 cada uma. d) Em função da deliberação acima, o caput da Cláusula 5º passa a possuir a seguinte redação:“Cláusula 5º - O capital social totalmente subscrito e integralizado, em moeda corrente nacional, é de R$ 268.397.430,48,dividido em 159.886 quotas no valor nominal de R$ 1.678,68 cada uma, distribuídas entre os sócios da seguinte forma:Sócio Quotista - N.º de Quotas - Valor (R$) - %: 1. Banco BTG Pactual S.A. - 159.885 - 268.395.751,80 - 99,99. 2. BTGPactual WM Gestão de Recursos Ltda. - 01 - 1.678,68 - 0,01. Total - 159.886 - 268.397.430,48 - 100”. 5. Encerramento:Nada mais havendo a tratar, a presente ata lavrada, depois de lida e aprovada, foi assinada por todos os sócio-quotistaspresentes. Ass.: Banco BTG Pactual S.A., representado por seus procuradores Fernanda Gama Moreira Jorge e MarceloBittencourt Guariento e BTG Pactual WM Gestão de Recursos Ltda., neste ato representada por seus procuradores BrunoDuque Horta Nogueira e Carolina Cury Maia Costa. Rio de Janeiro, 01/07/2014. BANCO BTG PACTUAL S.A. - FernandaGama Moreira Jorge e Marcelo Bittencourt Guariento;BTG PACTUALWM GESTÃO DE RECURSOS LTDA. - Bruno DuqueHorta Nogueira e Carolina Cury Maia Costa.
ITOCHU Brasil S.A.CNPJ/MF nº 61.274.155/0001-00 - NIRE 35.300.014.723
Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 10/3/2014DataeLocal:Em10demarçode2014,às10:00horas,emsuasedesocial, naAvenidaPaulista,nº37 -19ºandar,naCapital doEstadodeSãoPaulo.Presença:Acionistas representandoa totalidadedoCapital Social, conforme se verificou pelas assinaturas constantes doLivrodePresençadeAcionistas,dispensadaapublicaçãodeEditaisdeConvocação,conformedispostonoartigo124,§4º,da lei6.404/76.MesaDiretora:Presidente daMesa:Masaki Hayashi Secretário daMesa:Norio MatsuiOrdemdoDia: 01)Destinação dos lucros acumuladosremanescentes em 31/12/2010; e 02)Outros assuntos de interesse da sociedade.Deliberações: Foram aprovados por unanimidade devotos de todos os acionistas, com exceção dos legalmente impedidos: 01) A distribuição de Dividendos de parte dos lucros acumuladosremanescentesde31/12/2010,novalordeR$.4.276.000,00(Quatromilhões,duzentosesetentaeseismil reais),sendocompostaporsaldosremanescente de Lucros Acumulados em 2009 no valor de R$.1.132.924,33 (Hummilhão, cento e trinta e dois mil, novecentos e vinte equatro reaise trintae três centavos) epartedosLucrosdoexercíciode2010novalor deR$.3.143.075,67 (Trêsmilhões, centoequarentaetrêsmil, setenta e cinco reais e sessenta e sete centavos), ficando à disposição da assembléia geral dos acionistas emReserva de LucrosaquantiadeR$.679.607,54 (Seiscentosesetentaenovemil, seiscentosesete reaisecinquentaequatrocentavos).Encerramento:Nadamais havendo a tratar o Senhor Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguém semanifestou, declaroususpensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta Ata em livro próprio, a qual foi lida, aprovada e por todos assinada.SãoPaulo,10demarçode2014.PresidentedaMesa-MasakiHayashieSecretáriodaMesa-NorioMatsui.(Assinatura). ITOCHUCorporation- por procuraçãoMasaki Hayashi eMasaki Hayashi.A presente é cópia fiel do original.São Paulo, 10 demarço de 2014.Masaki Hayashi--PresidentedaMesaeNorioMatsui-SecretáriodaMesa.Jucespnº102.197/14-3em18/03/2014.GiselaSimiemaCeschin-SecretáriaGeral.
Ministério daJustiça
Pregão Eletrônico nº 24/2014Objeto: contratação de contratação de empresa especializada para a prestaçãode serviço de Agenciamento de Viagens, compreendendo os serviços de emissão,remarcação e cancelamento de passagem aérea nacional e internacional paraatendimento do Ministério da Justiça e suas Unidades Administrativas, conformeespecificações e condições estabelecidas neste Edital e em seus anexos. Total deItens:3.TotaldeLotes:1.Editalapartirde:7/8/2014nosite:www.comprasnet.gov.brou www.mj.gov.br/licitacao ou no Edifício Anexo II do Ministério da Justiça, Bloco“T”, sala 621, CEP 70064-900 – Brasília-DF, das 08h30 às 17h30. Abertura dasPropostas: 20/8/2014 às 08h30min (horário de Brasília), no endereço eletrônico:www.comprasnet.gov.br. INFORMAÇÕES: (61) 2025-3230.
LÍVIANASCIMENTO FÉLIXPregoeira do MJ
AVISO DE LICITAÇÃO
Pregão Eletrônico nº 19/2014Processo nº 23477.005533/2014-91
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH com sede nacidade de Brasília - DF, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437/0001-43, tornapúblico que realizará licitação, na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO,sob o número 19/2014, do tipo MENOR PREÇO, cujo objeto é Contrataçãode empresa especializada para prestação de serviços contínuos deoperação, manutenção preventiva e corretiva, com fornecimento de peças,materiais e mão de obra, bem como realização de serviços eventuaisdiversos, nos sistemas, equipamentos e instalações prediais utilizados nasáreas privativas da sede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares– Ebserh, em Brasília-DF. A abertura da sessão pública para a formulaçãodos lances está prevista para ocorrer às 10:00 horas do dia 19/08/2014. ADISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir do dia 07/08/2014, nossites www.comprasnet.gov.br ou www.ebserh.mec.gov.br ou no endereço:Setor Comercial Sul-B, Quadra 09, Lote C, Ed. Parque Cidade Corporate,Torre C, 1º andar – Brasília/DF – CEP 70.308-200.
Brasília, 06 de agosto de 2014Walmir Gomes de Sousa
Diretor Administrativo Financeiro
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
Pregão Eletrônico nº 43/2013 - UASG 113214Comunicamos a reabertura de prazo da licitação supracitada, processonº 00065108222201348, Objeto: Pregão Eletrônico - Contratação de serviçocomum de empresa especializada na prestação continuada de ServiçoTelefônico Fixo Comutado (STFC), na modalidade Local, Longa DistânciaNacional e Internacional de fixo para fixo e fixo para móvel, para atendimentodas necessidades de telecomunicações da Agência Nacional de Aviação Civil- ANAC, nas localidades de abrangência da Representação Regional Rio deJaneiro – estados do Rio de Janeiro, Espirito Santo e Minas Gerais, conformecondições constantes do Termo de Referência, Anexo “A” deste Edital. Entregadas propostas: a partir de 07/08/2014 às 10h00 no site www.comprasnet.gov.br.Abertura das propostas: 20/08/2014 às 10h00 site www.comprasnet.gov.br.
LEANDRO BORGES ALCANTARAPregoeiro
AVISO DE REABERTURA DE PRAZO
Ministério daDefesa
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
Pregão Eletrônico nº 37/2014Objeto: Aquisição e atualização de licenças de uso de software para estaçõesde trabalho e equipamentos servidores, de modo a atender às necessidadesde diversas áreas da ANAC, consoante condições e especificaçõesconstantes do Termo de Referência, Anexo “A” do Edital.Edital: 07/08/2014 de 08h00 às 12h00 e de 14h às 17h59.Entrega das Propostas: a partir de 07/08/2014.Abertura das Propostas: 19/08/2014 às 10h no www.comprasnet.gov.br
Wallace Moreira BastosPregoeiro
AVISO DE LICITAÇÃO
Ministério daDefesa
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
TerceiraEstrela Investimentos S.A.CNPJ/MFnº12.039.511/0001-04 - NIRE 35.300.379.748Edital de Convocação - AssembleiaGeral Ordinária
Ficam convocados os Senhores Acionistas desta Companhia a se reunirem em AGO, a ser realizada no dia 18/08/2014, às 18 horas,na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3729, São Paulo - SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a. Aprovação das Contas dosadministradores e dos resultados da Companhia referentes aos exercícios sociais encerrados em 31/12/2013; b. A destinação dos resultadosdos exercícios de 2013;e c.Outros assuntos de interesse da Companhia. Informações Gerais:Poderão participar da Assembleia os acionistastitulares de ações emitidas pela Companhia, por si, seus representantes legais ou procuradores. Os acionistas deverão apresentar-se comantecedência ao horário de início indicado no Edital de Convocação, portando os seguintes documentos: (i) Pessoas Físicas: documento deidentificação com foto; (ii) Pessoas Jurídicas:cópia autenticada do último estatuto ou contrato social consolidado e da documentação societáriaoutorgando poderes de representação (ata de eleição dos diretores e/ou procuração); bem como documento de identificação com foto do(s)representante(s) legal(is). Os acionistas que têm a intenção de se fazer representar por meio de mandatários na AGO ora convocada,requeremos o envio dos documentos hábeis que comprovem a qualidade de acionista da Companhia e os poderes de representação com72 horas de antecedência da realização da Assembleia. Os documentos deverão ser encaminhados aos cuidados do Doutor RicardoMahlmann de Almeida, na Avenida Paulista, 1.842, Torre Norte, 21º andar, conjunto 218, São Paulo, SP, sob protocolo, até dia 15/08/2014.SãoPaulo, 07/08/2014.(Assinaturas)AndréLuizHelmeister,PieroPaoloPicchioniMinardi eRicardoMahlmannde Almeida,Diretores.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
PINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 222/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras,sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº222/14, referente à “Aquisição de gêneros alimentícios perecíveis, carnespara alimentação escolar, conforme Termo de Referência”, com encerramentodia 19/08/14, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas noendereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 06 de agosto de 2014.
DORRIS SP PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF nº 12.909.302/0001-66 - NIRE 35.3.00386809
EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA. Ficam os senhores acionistas da Dorris SPParticipações S.A. (“Companhia”) convocados para reunirem-se, em AGE, a ser realizada no dia 18.08.2014, às 16:00 horas,naCidadeeEstadode SãoPaulo, naAvenidaBrigadeiro Faria Lima, nº 2.277, 20º andar, conjuntos 203/204, JardimPaulistano,CEP.: 01452-000, afimdediscutiredeliberar sobrea seguinteordemdodia: (i)Ratificar (a) aeleiçãodosmembrosdaDiretoriada Companhia; e (b) a fixação da remuneração global da administração, tudo conforme deliberações da AGE da Companhiade 07.08.2013; (ii) Em atendimento ao pedido formulado pela acionista DJE Empreendimentos Imobiliários S.A., nos termosdo artigo 123, § único, alínea “d”, da Lei nº 6.404/76, instalar o Conselho Fiscal da Companhia, em caráter não permanente,conforme disposto no artigo. 14 do Estatuto Social da Companhia; (iii) Eleger os 3 membros efetivos do Conselho Fiscal eseus respectivos suplentes; e (iv) Fixar o valor da remuneração dosmembros do Conselho Fiscal da Companhia. OrientaçõesGerais: 1. Os documentos pertinentes às matérias da ordem do dia estão disponíveis para consulta na sede da Companhia.2. A pessoa, natural ou jurídica, presente à Assembleia Geral deverá comprovar sua qualidade de acionista, de acordo com oartigo126da leinº6.404/76,bemcomoosdocumentoscomprobatóriosdos seus respectivospoderesde representação, casoaplicável (i.e., cópia doEstatuto Social ouContrato Social atualizadoe atoque investe o representante depoderes suficientes).3. O mandato para representação na Assembleia deverá ter sido outorgado em conformidade com o artigo. 126, §1º, daLei nº 6.404/76, desde que a respectiva procuração, apresentada sempre em documento original, tenha sido regularmentedepositadanasedesocialdaCompanhiacom,nomínimo,2diasúteisdeantecedênciaàrealizaçãodaAssembleia. Juntamentecom a procuração, cada acionista que não for pessoa natural ou que não tiver assinado a procuração em seu próprio nomedeverádepositar osdocumentos comprobatóriosdos seus respectivospoderesde representação, casoaplicável (i.e., cópia doEstatuto Social ou Contrato Social atualizado e ato que investe o representante de poderes suficientes). SP, 07.08.2014.DorrisSP Participações S.A. Ricardo Panzenboeck Dellape Baptista; Raphael Baptista Netto.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
PINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 214/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras,sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 214/14, referente à “Aquisição de insumos laboratoriais aplicação laboratóriomunicipal Dr. Paulo Emílio D’Alessandro”, com encerramento dia 25/08/14, às8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas noendereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.
Pindamonhangaba, 06 de agosto de 2014.PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 243/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras,sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº243/14, referente à “Aquisição de gêneros alimentícios estocáveis paraalimentação escolar, conforme Termo de Referência”, com encerramento dia19/08/14, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas noendereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.
Pindamonhangaba, 06 de agosto de 2014.PREGÃO Nº 244/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras,sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 244/14, referente à “Aquisição de suporte de Tv, mesa para escritório, mesaauxiliar, forno micro-ondas, bebedouros, filtro elétrico para galão de água,ventiladores, geladeira duplex, fogão 04 bocas, DVD player, lavadora de altapressão, armário de cozinha, mesa reta, arquivo, cadeira fixa, longarina egaveteiro”, com encerramento dia 19/08/14, às 14h, e abertura às 14h30. O editalestará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informaçõespoderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12)3644-5600.
Pindamonhangaba, 06 de agosto de 2014.
CNPJ/MF nº 07.258.168/0001-40 - NIRE 35.300.321.260
Data, Hora e Local: 23/05/2014, às 17 horas, na sede da sociedade, localizada na Rua Estados Unidos, 1.044, sala 2, Jardim América, São Paulo/SP. Convocação/Presenças: dispensadas as formalidades de convocação, por estarem presentes todos os acionistas, nos termos do § 4º, do artigo 124, da Lei 6.404/76 e conforme assinaturas lançadas no “Livro de Presenças de Acionistas” (Anexo 1). Mesa: Presidente: Gilberto Zaborowsky; e Secretária: Marcela Turri Hauff. Ordem do dia: Exame, discussão e votação do relatório da administração, balanço e demais demonstrações financeiras referentes ao exercício encerrado em 31.12.2013 devidamente publicadas nos jornais já arquivados; Aprovação da des-tinação do lucro de 2013; Criação do cargo de Diretor Coordenador, com pró-labore de R$ 1.000,00; Eleição do Diretor Coordenador, que terá mandato com duração de 3 anos, podendo ser reeleito; Aprovação do aumento do pró-labore do Diretor Presidente para R$ 2.200,00. Deliberações: Foi aprovada, sem restrições ou ressalvas, expressamente e por unanimidade, pelos acionistas da companhia, as seguintes matérias: aprovação, sem reserva, do relatório da adminis-tração, balanço e demais demonstrações financeiras referentes ao exercício encerrado em 31.12.2013 devidamente publicadas nos jornais já arquivados; ratificação, da destinação do lucro líquido do exercício encerrado em 31.12.2013 no importe total de R$ 75.380.566,31 da seguinte maneira: R$ 3.769.028,31, referente a provisão de 5%, a titulo de Reserva Legal, R$ 17.902.884,50, referente a provisão de 25%, calculado sobre o lucro líquido, após a dedução do valor da reserva legal, à titulo de dividendos a pagar, e o saldo remanescente, no importe de R$ 53.708.653,50, permanecerá na conta de Lucros Acumulados, para destinação futura; a aprovação, sem reserva, do cargo de Diretor Coordenador, com pró-labore de R$ 1.000,00; a eleição da Sra. Daphne Zaborowsky Franco, brasileira, casada, maior, advogada, residente e domiciliada nesta Capital, na Rua Apinagés, 1.818/22, Perdizes, para o cargo de Diretora Coordenadora, com mandato de 3 anos, podendo ser reeleita. A Diretora ora eleita expressamente declara não estar incursa em qualquer dos crimes previstos em lei que a impeça de exercer a atividade empresarial; aprovação, sem reserva, do aumento do pró-labore do Diretor Presidente para R$ 2.200,00. Encerramento: A presente é cópia fiel da original lavrada em livro próprio, autorizada a feitura e publicação da ata na forma resumida do artigo 130 da Lei 6.404/76. Lida e aprovada, é assinada por todos os presentes, tendo sido seu anexo autenticado pela Mesa. Assinaturas: Presidente: Gilberto Zabo-rowsky; e Secretária: Marcela Turri Hauff. Jucesp 292.495/14-6 em 31/07/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral
Requerente: Carlos Roberto Pignone Gonzalez. Requerido: Imobiliária Trabulsi
Ltda. Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 2482 – Jardim Paulista - 1ª Vara de
Falências.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,
foram ajuizados no dia 06 de agosto de 2014, na Comarca da Capital, os se-
guintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:
Publique atas, editais e balanços. Tradição em publicidade.
18 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feita, 7 de agosto de 2014
milhões para adquirir 20% da
Zico em 2009. A novidade pa-
recia representar o fim da Vita
Coco. Não que a empresa esti-
vesse sem dinheiro. Em 2007,
a Vita Coco havia vendido 20%
da empresa para a Verlinvest,
grupo de investimentos com
sede em Bruxelas que já havia
investido na Vitaminwater. O
acordo rendeu US$ 2 milhões
para a Vita Coco.
Em janeiro de 2010, poucos
meses depois do anúncio da
Coca-Cola e da Zico, a Vita Co-
co conseguiu mais US$ 5 mi-
lhões com a venda de 10% da
empresa para um grupo de ce-
lebridades, incluindo Madon-
na, Demi Moore e Anthony Kie-
dis do Red Hot Chili Peppers.
O dinheiro ajudou, assim co-
mo o falatório. Mas o verdadei-
ro avançou ocorreu em junho
daquele ano, com um acordo
que apenas pessoas do setor
poderiam perceber: a Vita Co-
co assinou com o Dr Pepper
Snapple Group, a terceira
maior distribuidora de bebi-
das dos Estados Unidos.
Uma vez que a Dr Pepper
Snapple é menor, a Vita Coco
passou a ser uma parte consi-
derável de seu portfolio, afir-
mou Kirban, o que transfor-
mou a marca em prioridade.
A Zico não conta com pes-
soas como Goldy –pelo menos
não mais. Os últimos 30 mem-
bros da equipe de vendas da
empresa foram dispensados
ou pediram as contas depois
que a Coca-Cola completou a
compra da Zico no ano passa-
do, de acordo com Rampolla.
Sem uma equipe concen-
trada em vender a água de co-
co da Zico, de acordo com Kir-
ban, a marca está se perdendo
em meio aos campeões de
venda da Coca-Cola. "A com-
pra da empresa foi o beijo da
morte para a Zico", afirmou.
"Veja os números dos últimos
dois anos. Simplesmente não
está funcionando".
Querer que
a Coca-Cola
gerencie uma
empresa na-
nica como a
Zico, segundo
K i r b a n , é o
mesmo que
pedir para o
Hu lk apren-
der a costurar
– ela é grande
demais para
fazer isso.
Ram po l l a
utilizou uma
metáfora di-
ferente. "É co-
mo se a Coca-
Cola fosse um
gigante, a Zi-
co uma crian-
cinha e a Co-
ca-Cola resolvesse dançar",
afirmou. "Bem, a gente preci-
sa crescer até sermos pelo
menos adolescentes. Caso
contrário, o gigante iria matar
a criancinha".
Batalha da água de
David SegalThe New York Times
Como as saladas de
repolho cresco e Ro-
bin Thicke, a água de
coco parece ter saí-
do da invisibilidade para os re-
f letores em um piscar de
olhos. Agora é possível encon-
trar a bebida em todo o canto –
não apenas em supermerca-
dos e lojas de conveniência,
mas também nas propagan-
das de ônibus ("Abra um coco,
abra a vida") e em placas de
bares ("Desintoxique enquan-
to se intoxica", dizia uma pla-
ca em Manhattan, promoven-
do o coquetel Vita Coco Arnold
Palmer). Ela já apareceu na
TV, como uma questão no pro-
grama "Jeopardy", e de tem-
pos em tempos faz participa-
ções especiais em revistas
chiques como a bebida predi-
leta de celebridades que pre-
cisam se reidratar.
A batalha por esse merca-
do, avaliado em US$ 400 mi-
lhões ao ano e que não para de
crescer, passou a envolver
grandes nomes, como Pepsi e
Coca-Cola. Mas, no princípio,
parecia mais uma briga de rua
entre dois caras. Um deles era
um empresário de 29 anos que
abandonou a faculdade e ia de
patins para as adegas de Ma-
nhattan durante a noite carre-
gando amostras na mochila. O
outro é um antigo voluntário
das Forças de Paz que andava
para cima e para baixo em um
Ford Econoline detonado em
busca do mesmo espaço.
Michael Kirban, que fundou
a Vita Coco com um colega, e
Mark Rampolla, que fundou
sua arquirrival, Zico, começa-
ram a vender marcas pratica-
mente idênticas, nos mesmos
bairros de Nova York, pratica-
mente na mesma época –com
uma semana ou duas de dife-
rença, no fim de 2004.
Os envolvidos chamaram o
evento de "a guerra da água
de coco". Cada lado arregi-
mentou rapidamente equipes
de venda para tentar ganhar o
mercado de Manhattan, um
mercadinho e estúdio de ioga
de cada vez.
Em pouco tempo a briga fi-
cou feia. Ela incluiu atos sim-
ples de vandalismo comercial,
como jogar as propagandas
do concorrente no lixo, além
de tentativas de fazer terroris-
mo psicológico que foram no
mínimo infantis. Às vezes Kir-
ban colocava caixas de Zico ao
lado de mendigos e mandava
fotos para o e-mail de Rampol-
la. "Eram táticas de guerrilha",
recorda Rampolla, falando de
sua casa em Redondo Beach,
na Califórnia. "E ilegais, por-
que você precisa receber a
permissão da prefeitura, mas
se for rápido o bastante, nin-
guém vai incomodá-lo".
MERCADO BILIONÁRIOHá uma década, empresas
como a Goya vendiam água de
coco em lojas voltadas para
imigrantes e em quantidades
que mal bastavam para apare-
cer nos registros de mercado.
Atualmente, mais de 200 mar-
cas de todo o mundo vendem
"o isotônico da natureza", con-
forme os fãs apelidaram a be-
bida, e as vendas aumentam
na casa dos dois dígitos.
"Em breve a água de coco se
tornará um mercado bilioná-
rio", afirmou John Craven, fun-
dador e executivo-chefe da
BevNet, uma publicação do
setor. "Esse é o melhor negó-
cio. Não se trata de um novo
sabor da Coca-Cola, nem de
uma cerveja light com limão. A
água de coco tem força sufi-
ciente para ficar. As pessoas a
acrescentam em sua dieta e
nunca mais a abandonam".
Os gigantes do setor tam-
bém já embarcaram. Em
2010, a PepsiCo adquiriu a
maior parte das ações de um
concorrente nanico, o O.N.E.,
e em 2009, a Coca-Cola com-
prou 20% da Zico. No ano pas-
sado, a empresa adquiriu o
restante das ações.
O investimento inicial feito
pela Coca-Cola na Zico parece
ser uma promessa de catás-
trofe para a Vita Coco, a única
marca que continua a ser con-
trolada por seus fundadores.
"Pensei que aquela seria nos-
sa sentença de morte", afir-
mou Kirban, da Vita Coco.
"Não falei isso para ninguém
naquela época, mas me lem-
bro de ter pensado: como ba-
ter a Coca-Cola?".
IMPULSO À BRASILEIRAComo uma empresa nanica
e particular conseguiu ganhar
das gigantes do mercado é as-
sunto para estudos de caso em
faculdades. E para contar a his-
tória toda, precisaríamos vol-
tar a 2003, a um bar de Lower
East Side, em Manhattan. Foi lá
que Kirban e seu amigo e futuro
sócio, Ira Liran, encontraram
duas brasileiras.
O que aconteceu em seguida
foi como um relâmpago. Liran
se apaixonou por uma delas e,
algumas semanas mais tarde,
quando ela voltou ao Brasil, foi
visitá-la. Kirban foi encontrá-lo
em São Paulo pouco tempo de-
pois e era óbvio que Liran iria fi-
car por lá e se casar. Tudo o que
ele precisava era de um empre-
go. "Cara, preciso fazer alguma
coisa da vida", afirmou Liran
para o amigo.
Eles discutiram algumas
ideias. Naquela noite no Lower
East Side, as brasileiras conta-
ram que o que elas mais sen-
tiam falta nos Estados Unidos
era de água de coco, que dis-
seram ser mais popular que
suco de laranja no lugar em
que viviam. Quando estava
em São Paulo, Kirban perce-
beu que elas não estavam
b r i n c a n d o.
Kirban e Liran encontraram
uma fábrica de água de coco
no Espírito Santo que venderia
parte de sua produção para
eles. Eles inventaram um no-
me e compraram as embala-
gens da Tetra Pak.
Em agosto de 2004 as pri-
meiras caixas de Vita Coco che-
garam a Nova York. Com as cai-
xas amarradas nas costas, Kir-
ban ia de patins para mais de 40
adegas por dia. "Eu geralmente
ia à noite", afirmou, "por que é
quando os donos chegavam
para contar o dinheiro".
Cerca de uma semana depois
do início do empreendimento
de Kirban, um cara em uma loja
da GNC em Manhattan falou
que havia outra marca de água
de coco na cidade. Primeiro, Kir-
ban não acreditou, mas ficou cu-
rioso. "Fui atrás e acabei encon-
trando", afir-
mou a respeito
da pr imeira
caixa de Zico
que viu. "Me
perguntei co-
mo aquilo po-
dia estar acon-
tecendo".
Ra m p o l l a
f i cou i gua l-
mente choca-
do com a apa-
rição da Vita
Coco. Ele se
a p a i x o n o u
pela água de
coco na Costa
Rica, onde ha-
v i a s e r v i d o
como volun-
tário nas For-
ças de Paz. Mais tarde, tornou-
se executivo da divisão de em-
balagens de bebidas da Inter-
national Paper em El Salvador.
Foi lá que Rampolla e sua es-
posa, Maura, que também in-
vestiu no produto, tiveram a
ideia de criar a Zico.
A Zico ganhou força entre os
praticantes de ioga, depois
que a empresa conseguiu con-
vencer os donos da Bikram Yo-
ga NYC a levar a bebida para as
quatro filiais da empresa. A Vi-
ta Coco foi a primeira a chegar
à Whole Foods Market. Porém,
nenhuma das marcas estava
disposta a desistir e, quando a
Zico também entrou na Whole
trouxe uma van pintada de
azul marinho carregada de
amostras grátis, com mulhe-
res que saltavam e começa-
vam a rebolar com bambolês
no meio da rua.
Os donos de adegas costu-
mavam ser o público mais li-
nha dura. Para ganhar espaço
mais rapidamente, a Vita Coco
contratou um antigo vende-
dor da Vitaminwater chamado
Michael Goldstein, conhecido
por quase todo mundo como
Goldy. "É preciso ser meio psi-
copata", afirmou Goldy a res-
peito de sua vida de vendedor
de bebidas em Manhattan.
Ele e sua equipe decoraram
frases em espanhol, árabe, co-
reano e hebraico e descobriram
quais argumentos de venda
funcionavam melhor para cada
etnia. Os donos vindos do
Oriente Médio queriam pechin-
char. Os dominicanos queriam
saber por que precisavam da-
quilo, se já vendiam água de co-
co da Goya. Quando nada mais
funcionava, eles colocavam
US$ 20 em cima do balcão.
B AT E D O R E SA Coca-Cola, a maior fabri-
cante de refrigerantes dos
EUA, emprega o que chama de
batedores, que procuram
marcas que estão crescendo
rapidamente. Um deles en-
controu a Zico em um estúdio
de ioga. "As pessoas estavam
Michael Kirban seguiu as sugestões de duas amigas brasileiras e criou a Vita Coco
coco em NYA bebida natural caiu no
gosto dos norte-americanos,que hoje dão impulso a um
mercado com potencial paramovimentar bilhões de
dólares. A disputa pelosconsumidores atraiu
gigantes como aCoca-Cola e passou
até pelo Brasil.
Foods, as prateleiras do mer-
cado se converteram em uma
verdadeira praça de guerra.
Chamar a atenção dos con-
sumidores era uma parte im-
portante do jogo. A Vita Coco
comprando caixas e mais cai-
xas da bebida", afirmou G.
Scott Uzzell, presidente de in-
vestimentos e marcas emer-
gentes da Coca-Cola.
A Coca-Cola investiu US$ 8
Christopher Gregory/NYT
Monica Almeida/NYT
Mark Rampolla fundou a Zico, que mais tarde seria comprada pela Coca-Cola