diário do comércio - 02/07/2014

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Nelson Jr./STF Sergio Moraes/Reuters Sebastião Moreira/Efe São Paulo, quarta-feira, 2 de julho de 2014 Conclusão: 23h55 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 90 - Nº 24.155 R$ 1,40 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 1 5 5 Página 4 As emoções recomeçam na sexta-feira: quartas de final com Brasil e Colômbia (17h) e França e Alemanha (13h). Pág. 10 Hoje e amanhã Sarkozy indiciado Ex-presidente francês foi detido, passou por interrogatório e acabou indiciado por corrupção ativa. Pág.7 Cheio de graça, ele finalizou um passe perfeito de Messi. E fez o gol que levou a Argentina às quartas (sábado, contra a Bélgica). Pág.9 Argentina salva por um Ángel... Di María O goleiro Howard fez 'milagres' na Fonte Nova, mas, na 5ª prorrogação das oitavas, a Bélgica de Mirallas (foto) venceu e agora pega a Argentina. Pág.9 Fim do sonho americano. Herói defende quase tudo. Novo Plano Diretor: saldo é positivo. Comércio pode ser beneficiado. Pág.8 Pascal Rossignol/Reuters Barbosa, cidadão de 'alma leve'. Em sua última sessão no STF, ministro Joaquim Barbosa disse que deixa a Corte com a sensação de dever cumprido e que foi um privilégio tomar decisões importantes para o País. Pág. 5 Vendas a prazo caíram 7,8% em junho. Cenário é de estagnação econômica. Pág. 13 Nem Copa salva as vendas do varejo Dirceu, o trabalhador. Agora, em nova prisão. Pág. 5 ( )

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Page 1: Diário do Comércio - 02/07/2014

Nelson Jr./STF

Sergio Moraes/ReutersSebastião Moreira/Efe

São Paulo, quarta-feira, 2 de julho de 2014Conclusão: 23h55 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 90 - Nº 24.155R$ 1,40

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24155

Página 4

As emoções recomeçam na sexta-feira: quartas de final com Brasil e Colômbia (17h) e França e Alemanha (13h). Pág. 10

Hoje e amanhã

Sarkozy indiciadoEx-presidente francês foi detido,

passou por interrogatório e acabouindiciado por corrupção ativa. Pág. 7

Cheio de graça, ele finalizou um passe perfeito de Messi. E fez o golque levou a Argentina às quartas (sábado, contra a Bélgica). Pág. 9

Argentina salva porum Ángel... Di María

O goleiro Howard fez 'milagres' na Fonte Nova, mas, na 5ª prorrogação dasoitavas, a Bélgica de Mirallas (foto) venceu e agora pega a Argentina. Pág. 9

Fim do sonho americano.Herói defende quase tudo.

Novo PlanoDiretor: saldoé positivo.Comércio pode serbeneficiado. Pág. 8

Pascal Rossignol/Reuters

Barbosa,cidadão de'alma leve'.Em sua última sessão no STF, ministroJoaquim Barbosa disse que deixa a Cortecom a sensação de dever cumprido e quefoi um privilégio tomar decisõesimportantes para o País. Pág. 5

Vendas a prazocaíram 7,8% em junho. Cenário é de

estagnação econômica. Pág. 13

Nem Copasalva as vendas

do varejo

Dirceu, ot ra b a l h a d o r.

Agora, em

nova prisão.

Pág. 5

( )

Page 2: Diário do Comércio - 02/07/2014

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 2 de julho de 2014

A NO V A GALERA

Está fazendo muito mal ao futebol a mania de copiar o estilo do Barcelona nos seus melhores temposJosé Márcio Mendonça

ECOS DA COPA

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA

JORGE MARANHÃO

Diante do sucesso nacional

e mundial do espetáculo

da Copa, espero que os

melhores profissionais da mídia

brasileira estejam bem atentos à

emergência de uma nova cons-

ciência de cidadania atuante no

País. Pois se a maioria antecipava

o colapso geral dos eventos, isto

simplesmente não está ocorren-

do. Pelo contrário, e para além da

cobertura jornalística que quer

transformar telespectadores in-

teressados numa torcida gene-

ralizada, o que me parece mais

significativo é o fenômeno do

canto a capela do hino nacional

brasileiro, que persiste em trans-

gredir o limite imposto pela Fifa

de execução apenas das abertu-

ras musicais.

Esta significativa rebeldia é o

que mais bem traduz o estado de

espírito da cidadania política de

hoje, após as jornadas de mani-

festações do ano passado, derru-

bando o mito do sono esplêndido

do povo. Aos gritos de guerra ou

palavras de ordem de outras for-

mas de manifestações, urge do-

cumentar e interpretar correta-

mente esta performance cívica

de insatisfação manifesta quan-

to às escolhas que nossos gover-

nantes têm feito sobre políticas

públicas – ou mesmo a ausência

delas – sem qualquer consulta

aos cidadãos.

Urge entender o recado da ga-

lera contra este limite descabido

de execução dos hinos nacio-

nais, determinado unilateral-

mente pela arrogante e toda po-

derosa Fifa, com a concordância

subserviente de nossas autori-

dades. Decisão abusiva sobre

determinações legais e protoco-

lares de qualquer nação que se

preze, ainda mais quando em

nossa própria casa! Se nas jorna-

das de junho de 2013 já mostrá-

vamos com veemência o desa-

cordo quanto às escolhas de nos-

sos governantes pela constru-

ção de 12 arenas para inglês ver,

em detrimento de políticas públi-

cas de qualidade para

serviços públicos como

transporte, saúde e

educação, muito

mais oportuno

agora este tri-

bu to c í v i co ,

sob a forma de

protesto abso-

l u t a m e n t e

pacífico, jus-

tamente nas

t r a n s m i s-

sões do megae-

vento para todo o planeta.

Mas além deste fato – e que já

está se tornando um fenômeno

dada a sua repetição - o que mais

me surpreendeu em meio a esta

cobertura da Copa, foi um qua-

dro do programa Caldeirão do

Huck, que tinha mais a ver com

uma reflexão urgente sobre a no-

va cidadania emergente brasilei-

ra do que com a animação publi-

citária e das reportagens televi-

sivas que nos reduzem a todos a

torcedores acríticos e fanáticos.

Num gesto de ruptura com o

usual gênero populesco dos

apresentadores de auditório, Hu-

ck resolveu atender ao pedido de

um telespectador especial: um

jovem deficiente físico que, impe-

dido de realizar seu sonho de se

tornar um craque da bola, deseja-

va apenas enviar à seleção brasi-

leira uma carta narrando a sua

história e seus votos de sucesso.

O apresentador conseguiu não

só que a Seleção recebesse o jo-

vem, como também ouvisse sua

história e confraternizasse com

ele sobre os valores morais do

amor à vida, da força de vontade

e da autoestima, como meio de

superação de adversidades. Tu-

do que a própria seleção precisa

para chegar ao hexa! Tudo que a

cidadania precisa para varrer do

cenário político a delinquência

renitente de nossos represen-

tantes em tirar proveito dos re-

sultados da competição.

Nada mais oportuno e alenta-

dor para um país que está mu-

dando rapidamente. Não pela

via de “suas excelências”, mas

pela via de nossa emergente ci-

dadania, pela qualidade de nos-

sos empreendedores, da avia-

ção civil ao agronégócio, da me-

dicina à mineração, destoando

da cantilena monocórdia do

sambinha com futebol.

Agora, imagine o leitor se o ta-

lento deste jovem apresen-

tador, que rompeu com padrão

demagogo dos animadores de

auditório, fizesse o necessário e

urgente nexo do que a juventu-

de está a gritar nas ruas, desde

junho de 2013, com o resgate de

um mínimo padrão moral na vi-

da pública brasileira? Imagine

agora esta nova galera de jo-

vens telespectadores, que for-

mam a parte maior da audiência

nacional, com acesso, enfim, à

formação cívica de massa e ao

resgate dos valores morais da

política! Ainda mais com este

ganho cívico de protestos con-

tagiantes e elucidadores de um

verdadeiro patriotismo contra a

demagogia barata do falso or-

gulho nacional, negociado por

governantes populistas com de-

linquentes cartolas do futebol

i n t e rn a c i o n a l .

Diria mesmo que são protes-

tos virais pelo poder de espalhar

numa escala geométrica o amor

à pátria das antigas disciplinas

de moral e cívica que nossos go-

vernantes mal intencionados re-

vogaram dos currículos escola-

res públicos do País.

Se nos faltam estadistas com

propostas objetivas de resga-

tar os bons costumes, moral e éti-

ca, sobretudo na política, se nos

falta educação como meio de for-

mação de caráter e valores e não

só como meio de transmissão de

conhecimento, se nos falta uma

elite menos imediatista, que se

ouve, se incentive e se cobre mais

ações cívicas da mídia como esta.

Sobretudo do próprio empresa-

riado, que deveria direcionar par-

te de seu investimento social pri-

vado para iniciativas de verdadei-

ra cidadania corporativa, única

capaz de transformar nossa cul-

tura política e, assim, fazer com

que a corrupção reinante no nos-

so imaginário social não prevale-

ça, pois acaba por alimentar uma

instabilidade social que não inte-

ressa a ninguém.

JORGE MARANHÃO É D I R E TO R DO

IN S T I T U TO DE CU LT U R A DE

CI DA DA N I A A VOZ DO CI DA D Ã O

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

Alberto Wu/Estadão Conteúdo

À espera dos pênaltis no Brasil x Chile: jogo emocionante, mas pobre na arte do futebol.

Vou fugir hoje dos meus temas

habituais. Vou tratar da Copa

do Mundo que está empol-

gando os brasileiros e já pare-

ce a mais festiva e animada de tantas

quantos já se realizaram desde 1930.

Mas não vou tratar do Mundial do ponto

de vista de sua organização, nem do la-

do econômico, dos investimentos pú-

blicos realizados nos estádios e não

realizados em obras de infraestrutrura

e de mobilidade urbana. Tampouco so-

bre seus possíveis –mas improváveis –

efeitos eleitorais, pró ou contra o go-

verno ou a oposição.

Deste ângulo, aliás, vale uma peque-

na observação: como não ocorreram os

tumultos que se imaginava que pode-

riam ocorrer, nem com manifestações

violentas, nem com transtornos nos ae-

roportos e nas ruas e riscos de violên-

cia, coisas que poderiam prejudicar Dil-

ma, a Copa deve ser neutra política e

eleitoralmente, independentemente

da vitória ou da derrota do time do Fe-

lipão. Vai seguir os padrões de sempre:

o eleitor e o torcedor sabem separar

perfeitamente as duas coisas: futebol e

política. Cada um em seu escaninho.

Vai falar aqui o entusiasta adepto do

futebol, jornalista que começou sua

carreira na área esportiva e, sobretu-

do, o brasileiro que mereceu a glória de

torcer pelo Botafogo, dádiva que nem

todos tiveram a honra de merecer – de

ter a mesma camisa de Garrincha, Nil-

ton Santos e Didi.

Escrevo antes mesmo das parti-

das das oitavas de final de terça-

feira. Porém, o que já se deu a ver

até agora, estritamente do jogo que

em vez do anglicismo “futebol” pode-

ria ter sido traduzido por uma turista

como “l ud o p éd i o”, algumas conclu-

sões já podem ser tiradas:

Embora esteja sendo uma Copa de

grande empolgação dentro de fora do

campo, muito disputada, com, até

agora, uma excelente média de gols,

ainda não provocou nenhum grande

jogo, especificamente da arte do fute-

bol. Emocionantes, sim, com o Brasil e

Chile, porém pobres. Nenhum jogo

empolgou sob esse aspecto.

Está fazendo muito mal ao futebol

mundial a mania de copiar o estilo do

Barcelona nos seus melhores tempos,

uma espécie de sub-barcelonismo es-

téril. Alguns times tocam a bola para lá

e para cá, “encantam” porque têm

mais tempo de controle de bola, mas a

objetividade é pouca. A Espanha foi

embora mais cedo por causa disso e a

eliminação do México se deve a isto

também. Curiosamente, foram elimi-

nadas pela mesma Holanda, com um

futebol mais agudo e objetivo. Curio-

samente também se atribui ao maior

craque holandês de todos os tempos,

John Cruyff, quando era técnico do Bar-

celona, o estilo que depois Pep Guar-

diola aperfeiçoaria e consagraria na

mesma equipe.

Não se viu ainda nenhuma inova-

ção tática. Ou é o sub-barcelo-

nismo ou os velhos esquemas

com dois ou três zagueiros plantados.

Algumas retrancas e o bom e velho

contra-ataque. Está tudo muito pareci-

do com a Copa de 1994, menos, repito,

o ambiente da festa.

A abertura total de espaços para jo-

gadores estrangeiros nos clubes, elo-

giável sob vários aspectos, está fazen-

do muito mal a determinados países. A

“i n v a s ã o”de estrangeiros acabou pre-

judicando a formação de atletas locais,

nacionais. Não é à toa que três dos fa-

voritos eliminados na primeira fase –

Espanha, Itália e Inglaterra –são os que

mais têm em seus times jogadores es-

trangeiros ou comunitários. Têm cam-

peonatos nacionais fortes, milioná-

rios, porém não conseguem formar se-

leções nacionais com o mesmo peso.

Diferentemente da Alemanha, onde a

“i m p o r t a ç ã o”ainda é limitada e da Ho-

landa, que é exportadora de craques. E

também diferentemente de alguns ti-

mes que estão indo bem até agora – o

Brasil (com restrições), Argentina, Mé-

xico, Chile (melhores que em outras

ocasiões), Colômbia – grandes expor-

tadores de mão-de-obra esportiva.

Até este momento não despontou

uma equipe de qualidade insofismável,

com um futebol eficiente e bonito, que

todo mundo vê com grandes chances de

vencer o torneio, mesmo que não venha

a ganhar, como, por exemplo, o Brasil de

1982, a Holanda de 1974.

O time brasileiro é medíocre, nem

tanto pelas peças disponíveis no mer-

cado – não é uma das nossas melhores

gerações, longe disto, porém dá para o

gasto -, mas pelas opções do treinador,

em certas convocações, em certas es-

calações e especialmente no modo (ou

falta) de jogar. O que não quer dizer

que não podemos “levantar o caneco”.

E tomara que levantemos.

E viva a mediocriadade!

SUB-ECOS DA POLÍTICA

1Com a adesão do PSD e do PP ao

PMDB em São Paulo, com o dedo

visível do ex-presidente Lula, os

sinais são de que o PT começa a

desembarcar da candidatura

Alexandre Padilha. Há ain-

da algum disfarce. Po-

rém, se o ex-ministro da

Saúde não deslanchar

até o início da campanha pela

televisão e pelo rádio, o aban-

dono será visível.

2Uma das razões da desistência vida

político-eleitoral pelos Sarney –o pai

José e a filha Roseana – foi a falta de em-

penho dos petistas nas disputas no

Amapá e no Maranhão em favor dos pe-

emedebistas. No Amapá o PT se recusou

a forçar a retirada de uma candidatura

do partido ao Senado. No Maranhão, não

quis indicar ninguém para a vaga de vice

ou do Senado na chapa do PMDB, fican-

do apenas no apoio formal, indícios de

que pode ir de fato com o candidato do

PC do B ao governo Flávio Dino.

3O empenho direto de Lula e do Palá-

cio do Planalto de levar o PROS do

Rio de Janeiro a apoiar a candidatura de

Garotinho do governo do Estado, quan-

do o partido estava próxima de fechar

aliança com o PT, indica que o senador

Lindebergh Farias, o candidato do pe-

tismo em terras fluminenses, deve,

tanto quanto Alexandre Padilha em São

Paulo, colocar suas barbas de molho.

São tempos de traição, por todos os

lados.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É J O R N A L I S TA

Page 3: Diário do Comércio - 02/07/2014

quarta-feira, 2 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

É verdade, mas não há provas.

INSEGURANÇA TOTAL

SE UM BOEING PODE DESAPARECER , POR QUE NÃO UMA PESSOA ?

A maioria das seguradoras seapóia no conceito de mor te

presumida sem decretação deausência para pagar os valores,

pois justamente se referem asituações nas quais a morte é a

única hipótese viável.

PAULO SAAB

IVONE ZEGER

Catástrofes naturais e

acidentes de gran-

des proporções co-

movem o mundo. Pa-

ra o cidadão comum que lê as

notícias ou vê na televisão as

imagens aterradoras fica a

sensação de que nada pode

ser feito a não ser lamentar.

Acidentes de avião são episó-

dios exemplares. O mais re-

cente ocorreu com o avião da

Malaysia Airlines, que percor-

ria o voo MH370, com destino

a Pequim. Foram 227 pessoas

e 12 tripulantes que deixaram

de existir junto com o Boeing

777, logo após a decolagem

de Kuala Lumpur. Radares,

rondas de submarino e o que

há de mais sofisticado em bus-

cas aeronáuticas não foram

suficientes para encontrar si-

nais de passageiros ou da ae-

ronave. Meses depois, se de-

sejava ao menos encontrar

provas do acidente. Nada. O

Oceano Índico parece ter en-

golido o avião.

Em casos assim, em que

não há uma única prova do de-

saparecimento, os parentes

das vítimas mal podem con-

ceber o falecimento, pois não

há corpos. A companhia aé-

rea não tem como avaliar se o

erro foi humano ou mecânico.

A companhia de seguro elen-

ca hipóteses mirabolantes

para tentar adiar o óbvio, que

é o pagamento do seguro. Pe-

los dados divulgados, a aero-

nave estava assegurada e m

valores que podem chegar a

US$ 100 milhões. Mas espe-

cialistas garantem: ainda que

não seja encontrada uma úni-

ca peça do avião, a compa-

nhia de seguro tem de fazer o

combinado, o que pode incluir

até indenizações aos paren-

tes das vítimas.

Exaustos e desesperança-

dos, ao perceber que preci-

sam voltar à vida normal e to-

mar as providências cabíveis a

partir da hipótese do faleci-

mento, os parentes das víti-

mas se dão conta de que ne-

cessitam do atestado de óbito.

O que fazer? Por mais estra-

nhos que sejam os resultados

das buscas, as instituições en-

volvidas – sejam públicas ou

privadas – lançam mão da

morte presumida. O prazo pa-

ra sua decretação pode variar

dependendo do país, mas es-

se instituto legal é reconheci-

do no mundo todo.

No Brasil, há várias men-

ções à morte presumi-

da nas leis. Sem sua de-

cretação, parentes de vítimas

de catástrofes como quedas de

avião, incêndios, naufrágios,

ou mesmo em casos indivi-

duais de desaparecimento não

podem dar andamento a ques-

tões como recebimento de se-

guros por morte, indenizações,

fechamento de contas bancá-

rias, e na abertura de inventá-

rios e partilhas de bens.

Oartigo 7º do Código Ci-

vil – lei 10.406, de ja-

neiro de 2002 – po ssi-

bilita a decretação da morte

presumida sem um prazo es-

pecífico em dois casos explici-

tados nos incisos da lei. No in-

ciso I “se for extremamente

provável a morte de quem es-

tava em perigo de vida” – c o-

mo é o caso das vítimas de

grandes tragédias, como que-

das de avião, naufrágios, ter-

remotos ; no inciso II, “se al-

guém, desaparecido em cam-

panha ou feito prisioneiro, não

for encontrado até dois anos

após o término da guerra”. O

parágrafo único da lei observa

o seguinte: “A declaração da

morte presumida, nesses ca-

sos, somente poderá ser re-

querida depois de esgotadas

as buscas e averiguações, de-

vendo a sentença fixar a data

provável do falecimento”.

Se um Boeing pode desapa-

recer, por que não uma pes-

soa? Há muitos casos assim.

Quando a pessoa desaparece,

mas não esteve envolvida em

algum acidente, pelo menos

Azhar Rahim/EFE

Imagem mostra localização de objetos no Oceano Índico, que poderiam ser partes do avião da Malásia: alarme falso.

não público, ou se não se diri-

giu para áreas de conflito ar-

mado, ou seja, se não há indí-

cios diretos de risco de vida, o

primeiro passo é buscar a de-

cretação de ausência. O artigo

22º do Código Civil define que

“desaparecendo uma pessoa

do seu domicílio sem dela ha-

ver notícia, se não houver dei-

xado representante ou procu-

rador a quem caiba adminis-

trar-lhe os bens, o juiz, a re-

quer imento de qua lquer

interessado ou do Ministério

Público, declarará a ausência,

e nomear-lhe-á curador”.

A ausência passa a ter cará-

ter de morte presumida quan-

do o juiz autoriza a abertura da

sucessão dos bens, ou seja, a

partilha de bens que o ausente

deixou, de acordo com o artigo

6º: “A existência da pessoa na-

tural termina com a morte;

presume-se esta, quanto aos

ausentes, nos casos em que a

lei autoriza a abertura de su-

cessão definitiva”.

No caso de ausência e

frente a processos de

herança e sucessão,

há algumas etapas a serem

observadas. A princípio o juiz

define o curador, espécie de

administrador dos bens do au-

sente. Após um ano do desa-

parecimento, ou se a pessoa

deixou algum procurador,

mas está sumida há mais de

três anos, familiares ou pes-

soas diretamente interessa-

das podem pedir a abertura da

sucessão provisória. Ou seja,

tem início a abertura de inven-

tário e partilha de bens.

Eventualmente, alguém

que desaparece pode reapa-

recer. Se o desaparecido retor-

na antes da abertura da suces-

são provisória, ele se mantém

como proprietário de seus

bens. Mas se a sucessão provi-

sória já foi aberta, o parágrafo

único do artigo 33º explicita

que: “Se o ausente aparecer, e

ficar provado que a ausência

foi voluntária e injustificada,

perderá ele, em favor do su-

cessor, sua parte nos frutos e

re n d i me n t o s ”. Como diz um

antiquíssimo ditado popular,

“quem foi para Portugal per-

deu o lugar”. Por outro lado, se

o ex-desaparecido conseguir

provar que a ausência não foi

voluntária, por meio de ação

judicial, pode reaver a proprie-

dade de seus bens.

Se o desaparecido não re-

tornar após 10 anos, a

sucessão dos bens é

considerada definitiva. Quan-

to a recebimentos de seguros

por morte, vale lembrar que a

maioria das seguradoras se

apóia no conceito de morte

presumida sem decretação de

ausência para pagar os valo-

res, pois justamente se refe-

rem a situações nas quais a

morte é a única hipótese viá-

vel. O mesmo não se dá quan-

do existe apenas a decretação

de ausência.

Em especial no que se refere

à morte presumida sem de-

cretação de ausência, embora

o Brasil seja um país no qual a

participação em guerras e

conflitos armados quase ine-

xista, é um instrumento legal

de valor extraordinário para

aqueles que trabalham em zo-

nas de conflito, como jornalis-

tas, médicos ou embaixado-

res cujas famílias continuam

residentes no Brasil. Ou, infe-

lizmente é fato, também para

aque les que res idem ou

atuam em áreas conturbadas

nas terras tupiniquins.

IVO N E ZEGER É A DVO G A DA

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE

FAMÍLIA E SU C E S S Ã O, ME M B RO

EF E T I VO DA COMISSÃO DE DI R E I TO

DE FAMÍLIA DA OAB-SP, AU TO R A

DE “HERANÇA: PE R G U N TA S E

RE S P O S TA S ” E “FAMÍLIA:PE R G U N TA S E RE S P O S TA S

W W W.I VO N E Z E G E R .COM.BR

Reuters

Submarino em busca do Boeing: operação fracassada.

Os partidos políticos

dão mau exemplo à

população,

revelando que não há limite

moral nem pudor

comportamental quando se

trata de vencer nas urnas,

em busca, sempre, da

manipulação dos recursos

públicos e jamais na

perseguição de implantação

de políticas públicas capazes

de servir ao conjunto da

sociedade brasileira.

O que se vê no período de

formação de alianças

eleitorais é um festival

despudorado de

acasalamentos de ocasião,

concubinatos sem nenhum

sentido e traições que

colocam por terra qualquer

resquício de moralidade na

coisa pública. Como explicar

aos nossos filhos, netos,

alunos, que um partido faz

aliança em um estado com

algum partido, mas em outro

estado já não é mais com o

mesmo, e no plano federal é

feito com um terceiro

diferente, sendo que, na

rotina fora da época de

eleição todos são

adversários entre si?

Como explicar que os

partidos, como seus

nomes dizem, defendem

determinadas ideologias e

programas de governo e na

hora de buscarem,

especialmente, tempo no

horário gratuito de rádio e

televisão, misturam tudo,

sem nenhum respeito ao

que registraram em cartório

e defendem abertamente?

Como explicar, por

exemplo, que Paulo Maluf,

do PP, ex-inimigo de morte

do PT, se aliou a este na

disputa pela prefeitura

paulistana e o PT aceitou?

Como explicar que o mesmo

Maluf agora aderiu ao

candidato do PT ao governo

paulista e, na última hora,

desistiu e aderiu ao

candidato do PMDB?

É só um exemplo

ilustrativo. Todo mundo trai

todo mundo. Todo mundo

ama todo mundo. Todos se

aliam e se “desaliam” numa

promiscuidade que

demonstra claramente que o

jogo partidário no Brasil é

um faz de conta destinado a

enganar os eleitores para

proveito dos políticos, cada

vez mais sem nenhuma

vergonha em seus atos e

atitudes, contrários aos

interesses que deveriam

re p re s e n t a r.

Dizer que isso nos

envergonha já não

resolve. Ruy Barbosa disse o

mesmo há um século e não

adiantou nada. A cada

eleição piora a qualidade dos

quadros partidários, dos

dirigentes e políticos e da

representatividade popular.

Deve ser por isso, finjo

acreditar não fosse coisa

pior, a eliminação da

liberdade no País, pois o PT

quer acabar com a

democracia impondo sua

vontade única. Mas, eles, do

PT, são os piores quanto à

promiscuidade no trato da

coisa pública, que

transformam em

propriedade privada, deles.

Esse quadro mostra o grau

da insegurança que leva ao

desânimo, ao pessimismo

que toma conta dos

brasileiros que querem

mudanças na forma de se

fazer política e de se

g o v e rn a r.

O brasileiro hoje é um

assustado. Tem medo de

tudo. Tem medo do amanhã

pela insegurança que

promovem os nossos

partidos políticos, seus

integrantes, os governantes,

os legisladores, juízes e toda

a parafernália oficial que

abriga os petistas

aparelhados e os não

a p a re l h a d o s .

Para complicar, não

bastasse esse

desrespeito geral com o

eleitor, com a democracia

representativa correndo

risco sérios por ser atacada

de dentro para fora, pelo PT,

e de fora para dentro, pelos

próprios políticos

gananciosos, despudorados,

malfeitores, ainda temos

também a insegurança da

chorona seleção de futebol

do País. Embora isso passe e

os políticos (maus) e

governantes (maus) fiquem,

a choradeira do time de

Felipão na decisão por

pênaltis com o Chile deixou

insegura a torcida brasileira.

Um capitão de equipe que

se isola na hora de bater os

pênaltis, em vez de motivar

seus companheiros, um time

apático, chorão, medroso,

que reúne os jogadores tidos

como os mais caros do

mundo, reflete também o

quanto hoje em dia o

brasileiro é um sofredor. Faz

renascer aquela máxima de

que otimista é o sujeito mal

informado, de tanto de

errado que há no País. De

absoluta falta de rumos

claros, definidos,

transparentes, sobre para

onde vamos.

A Copa vai acabar, seja

nossa ou não, e entraremos

no período eleitoral.

Em vez de entusiasmo,

tenho nojo. Em vez de

forças para lutar pela

democracia, como sempre

fiz, tenho vontade de me

rebelar. Tivesse idade

para isso...

O Brasil é um gigante

bobo, tonto, cambaleante,

sendo disputado para ver

quem o derruba de vez.

Como gostaria de estar

errado! Como gostaria de ser

desmentido pelos fatos!

Acorda, eleitor. Acorda,

povo adormecido!

PAU L O SAAB É

J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

Page 4: Diário do Comércio - 02/07/2014

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 2 de julho de 2014

[email protected]������ ����� �����

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Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: com dois filhos deseu casamento com JoãoSuplicy, ela é embaixado-ra da Rede Brasileira deBancos de Leite Humano.

MISTURA FINA

Fotos: Divulgação

De olhono futuro

A óperados gêmeos

��� São Paulo acaba deganhar, no Galpão FortesVillaça, a nova mostra detrabalhos de Gustavo e OtávioPandolfo, os irmãos da dupla

osgêmeos (à direita): são 30 pinturas, três esculturas, umainstalação visual e até uma escultura musical, Fermata, mistode vagão de trem e orquestra. Como sempre tem musicas emsuas obras, batizaram a mostra de A Opera da Lua. Na inaugu-ração, entre tantos convidados, a atriz Bia Seidl (à direita),ao lado de um dos trabalhos dos artistas.

Novos rumos��� Por enquanto, a paz volta a reinar noâmbito domestico do jogador Kaká, quejogará emprestado ao São Paulo até ofinal do ano e que acaba de ser contrata-do, até 2017, pelo Orlando City, por R$6,8 milhões anuais. No Milan, entrouganhando mais de R$ 31 milhões e, no

ano passado, teve o salário rebaixado para R$ 15 milhões/ano. Sua fortuna, segundo a Forbes, estaria acumulada em R$275 milhões. Até o final do ano, sua mulher, Caroline Celico,decide se irá morar na Florida com filhos.

Filha doministro

Afastada da TV e semconvites à vista, MariaPaula, 43 anos, ex-Casseta, agora dá pales-tras a mães presidiárias.

��� Já estava decidido comGeraldo Alckmin que GilbertoKassab seria o candidato aoSenado quando José Serra decidiupedir a vaga. O ex-prefeito recuou

(são velhos parceiros) e se bandeou para o bloco de Paulo Skaf.De cara, Serra também pensou em não disputar o Senado:arriscaria dividir votos com Kassab. Só que acabou indo para odisputa, mesmo porque se não fosse ele o PSDB teria de lançarMendes Thame ou José Anibal. Mais: elegendo-se ou não para oSenado, José Serra, 72 anos, sabe que ainda poderá disputar, em2016, a prefeitura de São Paulo (hoje, por pesquisas, a adminis-tração de Fernando Haddad rola ladeira abaixo) ou até mesmoa sucessão de Geraldo Alckmin em 2018, caso ele se reeleja.

Jeansecamiseta��������������� Até o anúncio oficial que seu vice seria o senador AloysioNunes Ferreira, Aécio Neves havia mantido alguns discretosencontros com a ex-ministra do Supremo, Ellen Gracie. Queriaacrescentar grande dose de respeitabilidade à chapa. Algunsintegrantes de seu staff reclamavam, contudo, que a imagemdela era de muita seriedade e até resmungavam sobre ocoque que Ellen usa, habitualmente. Resultado: numa conver-sa, Aécio perguntou se, em campanha, ela soltaria os cabelos.E ela: “Eu também uso jeans e camisetas”.

“Quando fumei, quis comer até a mesa.”

��� Marina Mantega 33anos, filha do ministro daFazenda, Guido Mantega,apresentadora do Papo deCozinha (Band) e integrante

do programa Pânico na Jovem Pan, resolveu posar à base detopless para ensaio no iG e deverá protagonizar nova sessãofotográfica repleta de sensualidade no Paparazzo. Marina,formada em Administração, queria exibir o resultado de severoregime. E reclama da vida de filha de ministro: garante queé um fardo. Agora, está gostando de fazer humor: “Até oshomens estão mais atirados. Acha que é porque falo muitabesteira no rádio e não tenho problema em falar sobre sexo”.

RONALDO // ex-jogador, contando suas experiências com maconha.

IN OUT�

Lurex (de volta). Excesso de brocados.

Depois de outubro��� O candidato do PT aogoverno paulista, AlexandrePadilha, começa a se preocuparcom o futuro, estacionado queestá em 3% de intenções devotos nas pesquisas. Ele atuouem campanhas petistas, foimédico da Funasa, ministro deRelações Institucionais (governoLula) e da Saúde (governoDilma). Com muitas despesaspagas pelo partido, vive numapartamento no centro de SãoPaulo com a namorada ThassiaAlves, que atua na comunicaçãona campanha. Os dois salárioschegam a R$ 20 mil, queacabam depois das eleições.

EM CIMA��� A Fifa acaba de notificar aBlue Man por tentar pegar umacarona nos jogos da Copa:tudo porque Neymar resolveumostrar, nos bastidores do jogodo Brasil contra Camarões,uma sunga da marca com umaBandeira Nacional estilizada,abaixando um pouco seucalção como fazia com ascuecas da Lupo. A empresaargumenta que distribuiu apeça para todos os jogadoresda seleção. Só que a Fifa nãoquer saber, especialmenteporque a foto desembarcou nasredes sociais com o devidocrédito para a Blue Man.Detalhe: a manobra teria sidoacertada pelo pai de Neymar.

Um e outro��������������� Acusado de fazer umamanobra no comando do partidopara apoiar Dilma Rousseff, osenador Ciro Nogueira, presi-dente nacional do PP, tentouimpedir que a legenda em SãoPaulo adotasse a candidaturaPaulo Skaf e deixasse AlexandrePadilha ao relento: não deu.Ainda o apoio do PP ao presi-dente licenciado da Fiesp: Skafnão quer ser fotografado ao ladode Paulo Maluf, que tinhaposado anteriormente ao lado dePadilha. Só que também Malufnão faz muita questão da fotocom Skaf. No campo pessoal,os dois apenas se suportam.

ERA OUTRO��������������� “O Brasil prometeu que,nesta Copa, o mundo veria umjogador especial. Ele vesteuma camisa amarela com onúmero 10 e produz momen-tos de mágica que os merosmortais dificilmente podemsonhar em reproduzir. Ele tem22 anos – um jogador com péságeis, mente que vê cadamovimento antes que seusoponentes possam respirar,um jogador que pode marcarum gol que para todo o mundopareceria impossível. O que oBrasil não contava é que elevestiria o amarelo da Colôm-bia e o seu nome é JamesRodriguez”. É o comentário dojornalista James Masters, nosite da CNN sobre a atuaçãodo Brasil contra o Chile.

Novos tempos��� O apoio do PTB à candida-tura de Aécio Neves e o acordodo PR com a candidatura deDilma Rousseff foram coorde-nados, de dentro dos presídiosonde cumprem pena, pelosmensaleiros Roberto Jeffersone Valdemar Costa Neto (agora,transformado em gerente derestaurante). Ou seja: elescontinuam exercendo lideran-ça em seus partidos. Os maisirônicos acham que, realmente,são novos tempos: até a prisãodos mensaleiros, só o crimeorganizado tinha capos presoscomandando suas quadrilhasdo lado de fora.

INSPIRAÇÃO��� O veterano empresárioe apresentador de TV, SilvioSantos, 83 anos, continuadisparando preciosidades emseus programas. Se há poucotempo, tirou a roupa de umapianista no palco, agoraconfessou no ar que havialido o livro O Doce Venenodo Escorpião, de BrunaSurfistinha, com trechos vividospela autora quando era umagarota de programa. “Li o livrocinco vezes. O livro é melhorque o filme. Eu ficava inspirado”.

��� COMO o super-estádio (agastança nas obras chegou aR$ 1,9 bilhão) Mané Garrincha,em Brasília, elogiado por todos,poderá se transformar mesmonum elefante branco, vai ficandopopular seu apelido: Elefantão.

��� O BRASIL está em sétimolugar no ranking mundial deinvestimentos do mercado detecnologia de informação, emborajá à frente de Canadá e Índia. Noano passado, o país recebeu pertode R$ 136 bilhões de recursosnesse segmento e para este ano,a previsão é de mais 12% nosaportes. As estimativas sãoque, no curto prazo, o Brasilforme no clube dos cinco mais.

��� PAULO Skaf, candidato doPMDB ao governo de São Paulo,já sabe qual será sua primeiramedida, caso seja eleito emoutubro: tratará de fazer umreforço capilar na região posteriorda cabeça, onde os resultadosdo implante não corresponderamtotalmente às expectativas.

��� NADA a ver com a Copa,outro argentino está desem-barcando por aqui: o candida-to à Presidência pelo PSC,Pastor Everaldo que, segundoanalistas ainda deverá subir maisnas pesquisas, está contratan-do o marqueteiro argentinoJorge Gerez para cuidar desua campanha.

��� AS CAMPANHAS nemainda explodiram e nos circuitostucanos de São Paulo, o vereadorAndrea Matarazzo já se colocacomo pré-candidato à prefeiturapaulistana em 2016. José Anibal,que queria disputar o Senado,igualmente já avisa quetambém estará nessa disputa.

��� NESSE empréstimo dojogador Kaká ao São Paulo,quem fica feliz é o presidentedo clube, Carlos Miguel Aidar,que andava sonhando comsua contratação. Há poucotempo, até disparou umapreciosidade: “Gostaria muitode ter o Kaká de volta. Tem acara do São Paulo, alfabetiza-do, tem todos os dentes naboca, fala bem a faz gols”.

Page 5: Diário do Comércio - 02/07/2014

quarta-feira, 2 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

Barbosa,de 'alma leve',

despede-se do STFJoaquim Barbosa diz que deixa o STF com o sentimento de dever cumprido

Nelson Jr/SCO/STF

Último dia de Joaquim Barbosa no STF: "Saio com a alma leve e o sentimento de dever cumprido".

Opresidente do Su-

premo Tribunal Fe-

deral, Joaquim Bar-

bosa, afirmou on-

tem em sua última sessão na

Corte, que sai com a sensação

de dever cumprido. "Saio tran-

quilo, com a alma leve, e, o que

é fundamental, com o senti-

mento de cumprimento de de-

ver. Hoje tratamos de um tema

especial da minha predileção

que é o jogo entre os Poderes

da República", disse Barbosa,

referindo-se ao julgamento so-

bre número das bancadas na

Câmara de Deputados ( mais so-bre o assunto na página 6).

"A sensação depois de 11

anos é boa. Foi um privilégio

imenso tomar decisões impor-

tantes para o País. Não só eu,

mas toda a Corte. O Supremo

teve papel extraordinário pa-

ra a democracia, disse."

Perguntado se não houve

turbulência na sua passagem

pelo STF, reagiu: " O período

foi turbulento só para a im-

prensa, para mim nem um

pouco". Questionado se sua

alta popularidade não incenti-

varia uma carreira política, ele

minimizou o fato: "Pode ser

uma mera impressão momen-

tânea. Conheço bem o povo

brasileiro e sei o quanto ele é

as vezes mutante, cambiá-

vel." E negou ter interesse em

se candidatar a um cargo polí-

tico. "A política não tem na mi-

nha vida essa importância to-

da. A não ser como objeto de

estudo, mas uma política bem

elevada", disse.

Sobre o futuro, disse que

quer ter uma vida normal.

"Quero poder caminhar livre-

mente pelas ruas, entrar em

um bar com amigos na maior

tranquilidade."

"A partir do dia que for publi-

cado o decreto da minha apo-

sentadoria, exoneração, serei

um cidadão como outro qual-

quer absolutamente livre para

tomar as posições que eu en-

tender adequadas e apropria-

das e no momento devido.

Aqueles que acompanham a

minha atuação aqui há anos

saberão com certeza o que eu

vou fazer e o que eu evitarei fa-

zer ", afirmou.

Barbosa deixou o plenário

no meio do julgamento de um

habeas corpus de um acusado

de pedofilia. Saiu sem avisar,

não fez discurso e nem permi-

tiu que os outros ministros fa-

lassem sobre sua aposenta-

doria. "Sou low profile. Não

gosto de homenagens", disse

Barbosa aos jornalistas.

Barbosa comentou que o

embate há três semanas com o

advogado de Genoino, Luiz Fer-

nando Pacheco, foi o momento

mais "chocante" de sua passa-

gem pela Corte. "A prática do

direito no Brasil está se tornan-

do um vale-tudo, uma constan-

te quebra de braço, o sujeito

perde nos argumentos e quer

levar no grito, agredir, desmo-

ralizar a autoridade", afirmou.

"No momento em que há co-

nivência, complacência, den-

tro do Judiciário com esse abu-

so cometido por certas pes-

soas todo o edifício democráti-

co rui", concluiu.

"Aqui não é lugar para pes-

soas que chegam com vínculos

a determinados grupos. Não é

lugar para privilegiar determi-

nadas orientações... isso é ex-

tremamente nocivo à credibili-

dade do STF e à institucionali-

dade do País." (Agência Globo)

Aqui não é lugarpara pessoasque chegam comvínculos a determi-nados grupos nempara privilegiarorientações.JOAQ U I M BARBOSA

1º negro na Corte vira símbolo contra o status quoNomeado por Lula, Barbosa deixa o Supremo Tribunal Federal com uma legião de fãs e desafetos. E a mensagem de que é possível punir políticos corruptos.

U.Dettmar/SCO/STF

Momentos antes de se

apresentar ao Supre-

mo Tribunal Federal

(STF), em 2003, o ministro

Carlos Velloso chamou o cole-

ga Joaquim Barbosa em seu

gabinete. Queria lhe dar a

bandeira de Minas Gerais, es-

tado natal dos dois. Agradeci-

do, Barbosa logo pendurou o

presente em seu gabinete.

Barbosa passou, então, a re-

presentar Minas Gerais. Mas

fugiu do perfil do típico minei-

ro -come-quieto.

Barbosa chegou tímido ao

STF, indicado pelo presidente

Lula, que queria ser o primeiro

a colocar um negro na mais al-

ta Corte do País.

Em 2005, foi sorteado rela-

tor do processo do Mensalão e

passou a residir no olho do fu-

racão. Em 2012, transformou-

se ele próprio no furacão e

conduziu a condenação da cú-

pula do governo Lula. Agora,

deixa a mais alta instância do

Judiciário com um recado à na-

ção brasileira: sim, é possível

punir políticos corruptos.

A partir de agora, Barbosa

quer uma vida de menos holo-

fotes. Vai voltar para o meio

acadêmico, uma grande pai-

xão. Pretende dar aulas, mas

ainda não fechou contrato

com uma instituição. Ele não

tem a intenção de exercer a

advocacia, caminho natural

de ex-ministros do STF. Barbo-

sa tem implicância com a cate-

goria– uma das muitas com as

quais brigou. Se o ministro sai

do STF com a popularidade em

alta, citado inclusive em pes-

quisas de intenção de votos

para a Presidência da Repúbli-

ca, no meio jurídico colecio-

nou inimizades. Além dos ad-

vogados, colegas, entidades

de classe da magistratura

guardam mágoas de discus-

sões e bate-bocas.

Na hora de dar declaração,

colegas colocam panos quen-

tes. Dizem que é o jeito dele.

"Barbosa deixa um bom le-

gado de decência, de cora-

gem, de independência e de

atualidade no campo do co-

nhecimento. É público e notó-

rio que ele tem temperamento

forte, mas sem prejuízo ao sen-

timento de colegialidade e

compromisso com a institui-

ção", atesta o ex-ministro Car-

los Ayres Britto, o melhor ami-

go que Barbosa fez no STF.

"Aquilo ali é um tempera-

mento, mas não significa bra-

beza. Significa um homem

enérgico, coerente com as po-

sições dele", analisa o colega

Carlos Velloso.

Para Luiz Fux, "o ministro

Barbosa fez muito pela magis-

tratura, guardando três carac-

terísticas muito importantes:

a nobreza de caráter, sua ele-

vação moral e sua indepen-

dência olímpica".

Já o colega Luís Roberto Bar-

roso diz que "Barbosa se tor-

nou um bom símbolo contra o

status quo, contra a impunida-

de. O Brasil estava precisando

de bons símbolos e ele que-

brou o padrão seletivo da Jus-

tiça brasileira".

O ministro Marco Aurélio

Mello, que se acostumou a dis-

cutir publicamente com Bar-

bosa, é quem dá o parecer

contrário. E dá razão ao Itama-

raty, que reprovou Barbosa

em prova para ser diplomata.

"Ele realmente não poderia

ser embaixador do Brasil,

acho que não há ninguém que

diga que ele usa punho de aço

em luva de pelica. Ele usa tam-

bém a luva de aço", ataca.

Mello critica a aposentado-

ria de Barbosa, que poderia fi-

car no tribunal até 2024. "Com

essa saída, renunciando à pre-

sidência do STF, ele simples-

mente demonstra que não é

vocacionado para o ofício de

julgador. Não concebo que al-

guém vire as costas a uma ca-

deira no Supremo".

Por fim, lembra que o mérito

das condenações de políticos

corruptos é do STF: "Ele será

eternamente conhecido como

o relator da ação penal 470

[Mensalão]. O leigo esquece

que quem julgou a ação não foi

ele, foi o colegiado."

Dores–Em 2012, quando as-

sistia ao julgamento pela TV

Justiça, o espectador via que

Barbosa passava a maior par-

te de pé, para não sentir ainda

mais dor nos quadris, um dos

motivos que o tiraram do STF

antecipadamente. Nos inter-

valos, fazia fisioterapia e mas-

sagem para aguentar o tran-

co. Tomava remédios fortes.

Nas ruas, a popularidade só

aumentava. Era aplaudido por

onde passava. Garçons pe-

diam autógrafos. Nas redes

sociais, era comparado ao Su-

per Homem e ao Batman. An-

tes de terminar o julgamento,

foi à Alemanha para um trata-

mento inovador contra o pro-

blema no quadril.

Gilmar Mendes elogia o pa-

pel de Barbosa no Mensalão,

mas lembra do período agita-

do no STF. " Foi um julgamento

muito difícil, muito tumultua-

do. Por causa dessa confusão,

dessa pressão externa, tenta-

tivas para não ouvir, embar-

gos infringentes...Tivemos

dois colegas (Ayres Britto e Ce-

zar Peluso) que foram tirados

do julgamento. Tudo contri-

buiu para certa agitação, as-

sim como o temperamento do

ministro Joaquim Barbosa".

Os amigos mesmo de Bar-

bosa ficam no Rio de Janeiro,

onde morou quando era pro-

curador da República. Lá tam-

bém mora o filho, Felipe. Ago-

ra ele vai poder se dedicar

mais ao samba, e a caminhar

na praia. (Agências)

Aquilo ali é umtemperamento, masnão significabrabeza. Significaum homemenérgico, coerentecom suas posições.CA R LO S V E L LO S O

Com essa saída,renunciando àpresidência do STF,ele simplesmentedemonstra que nãoé vocacionado parao ofício de julgador.MAR CO AURÉLIO M E L LO

Barbosa se tornouum bom símbolocontra o status quo,contra a impuni-dade. E quebrou opadrão seletivo daJustiça brasileira.LUÍS RO B E RTO BARR OSO

1954Nasce no dia 7

de outubro, emParacatu (MG)

LINHA DO TEMPO DE JOAQUIM BARBOSA

1971Muda para o DF,

foi faxineiro et i p ó g ra fo

1979Forma-se em

Direito (UnB) e évai para o Serpro

1984Passa em

concurso parapro curador

2003Lula o indica

para o SupremoTribunal Federal

2005Vira relator noprocesso do

M ensalão

2009Acusa Gilmar

Mendes de tercapangas no MT

2 01 0Tira licença

médica, mas saicom amigos

2 012Ajuda a con-

denar 24 réusdo Mensalão

Ac u s aadvogados de

conluio e criticaalguns juízes

Vira presidentedo STF e o 1º

negro noc argo

2 01 4An u n c i a

aposentador iae deixa o STF

Cidade de Deus - Companhia Comercial deParticipações

CNPJ no 61.529.343/0001-32 - NIRE 35.300.053.800Ata Sumária da Assembleia Geral Extraordinária

realizada em 6.1.2014Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia eInovação - JUCESP - Certifico o registro sob no 217.890/14-3, em 5.6.2014. a)Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.

Cidade de Deus - Companhia Comercial deParticipações

CNPJ no 61.529.343/0001-32 - NIRE 35.300.053.800Ata Sumária da Assembleia Geral Extraordinária

realizada em 31.3.2014Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia eInovação - JUCESP - Certifico o registro sob no 217.891/14-7, em 5.6.2014. a)Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.

Fillipe Sampaio/SCO/STF Fillipe Sampaio/SCO/ STF

Dirceu serátransferidoda Papuda

A juíza Leila Cury, da Vara de ExecuçõesPenais (VEP) do Distrito Federal,determinou, no final da tarde de ontem, atransferência imediata do ex-ministroJosé Dirceu do complexo penitenciário daPapuda, em Brasília, para um

estabelecimento prisional que abrigadetentos autorizados a trabalhar fora dacadeia, também no DF. No despacho, ajuíza afirma que a oferta de emprego aDirceu já foi devidamente analisada pelaseção psicossocial da VEP e que o

Ministério Público deu parecer favorável àproposta. Dirceu havia sido proibido detrabalhar pelo STF, que depois voltouatrás. Agora, Dirceu será funcionário doadvogado José Gerardo Grossi e receberásalário mensal de R$ 2,1 mil.

Page 6: Diário do Comércio - 02/07/2014

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 2 de julho de 2014

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Vaias a autoridades, a rigor, são apenas manifestações de desacordoGilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal

SERRA x KASSABPSDB surpreende e em jogada inesperada lança José Serra para o Senado.

Gilberto Kassab (PSD) mantém candidatura e deseja 'boa sorte' a ele e ao Supli c y.

Pondo fim ao bate e re-

b a t e e n t r e P S D e

PSDB, os tucanos de-

ram a cartada final on-

tem, ao lançarem, em plena

madrugada, o ex-governador

de São Paulo, José Serra para

concorrer ao Senado, afetan-

do diretamente a tentativa do

ex-prefeito de São Paulo Gil-

berto Kassab (PSD) de tam-

bém chegar ao Senado.

O ex-prefeito, ao saber da

notícia, não desistiu de sua

candidatura, como falou que

faria, se Serra também fosse

candidato. "Não tem como

não manter minha candida-

tura, nem o Serra está me pe-

dindo para retirar", afirmou.

Após meses de flerte com os

tucanos, causando até um

desconforto entre alas do

PSDB, Kassab deixou de lado o

convite de Geraldo Alckmin e

escolheu a chapa do candida-

to do PMDB ao governo paulis-

ta, Paulo Skaf (PMDB), para

abrigar sua intenção de ser se-

nador. Nem Alckmin, nem

FHC, nem Serra comentaram

a decisão de Kassab – o ex-go-

vernador paulista disse so-

mente que iria sair para depu-

tado federal e que não ocupa-

ria o vácuo deixado pelo ex-

prefeito paulista.

Mas, dois dias depois, na

madrugada de ontem, José

Serra ficou seis horas no Palá-

cio dos Bandeirantes costu-

rando um acordo com seu par-

tido e, enfim, mudou de ideia:

ele será, neste ano, o candida-

to tucano ao Senado. A deci-

são teve aval do governador

Geraldo Alckmin.

ALIADOS E SUPLENTESSegundo a articulação, José

Aníbal será o primeiro suplen-

te de Serra na chapa. Os dois

tucanos eram desafetos, mas

se aproximaram após Alckmin

oferecer ao PSD, do ex-prefei-

to Gilberto Kassab, a possibili-

dade de indicar o senador de

sua chapa à reeleição.

O acordo prevê que 14 dos

15 partidos que apoiam Alck-

min se aliem a Serra na dispu-

ta ao Senado. A única sigla que

insistiu em lançar candidatura

própria foi o PTB, chefiado no

Estado por Campos Machado.

A candidata será a mulher do

petebista, Marlene Machado.

Com a garantia de que a

maioria dos partidos ficaria ao

seu lado, Serra concordou em

sair para senador. Com a alian-

ça que foi fechada em torno de

seu nome, ele terá cerca de

três minutos de propaganda

na TV, segundo os tucanos.

A união entre Serra e Aníbal,

seu suplente, põe fim a anos

de troca de farpas entre os

dois. A candidatura do ex-go-

vernador ao Senado também

atende a interesses do sena-

dor Aécio Neves para a disputa

presidencial. Ele defendeu in-

ternamente que o ex-gover-

nador saísse para o Senado.

ALCKMINGeraldo Alckmin creditou a

escolha do ex-governador Jo-

sé Serra (PSDB) para disputar

vaga no Senado em sua chapa

à viabilidade de um tempo de

televisão no horário eleitoral.

"Se tem 15 partidos na coli-

gação e um sai para o Senado,

não fica o tempo de 14 parti-

dos, fica só o seu. Não me pa-

rece muito lógico, mas foi uma

mudança da legislação. Então

havia uma preocupação de

conseguir unir todos esses

partidos e o Serra topou sair

candidato ao Senado", afir-

mou Alckmin, após a inaugu-

ração de unidade do restau-

rante popular "Bom Prato".

Segundo Alckmin, a escolha

de Serra "não foi uma resposta

ao Kassab". "O Serra, se qui-

sesse ser candidato, seria,

mas com um bom tempo de te-

levisão, o que conseguiu se

viabilizar", afirmou Alckmin,

candidato à reeleição pelo

PSDB neste ano.

ASSUSTA MAS NÃO DESISTEAssim que saiu a decisão de

Serra, jornalistas procuraram

Gilberto Kassab para saber se

ele, então, desistiria de con-

correr ao Senado.

"Não tem como não manter

minha candidatura, nem o

Serra está me pedindo para re-

tirar. Eu tinha dito que não sai-

ria candidato se ele [Serra]

fosse candidato. Mas eu já ti-

nha saído. Estou tranquilo. De-

sejo boa sorte a ele e ao Supli-

cy", comentou Kassab.

Indagado sobre o fato da di-

visão da mesma faixa do elei-

torado entre ele e José Serra

(PSDB) favorecer o petista

Eduardo Suplicy, Kassab foi

cauteloso. " O eleitorado de

São Paulo é bastante grande.

Cada um irá mostrar suas pro-

postas. E o eleitor saberá es-

colher o melhor candidato",

afirmou o ex-prefeito de São

Paulo. (Agências)

Não foi umaresposta ao Kassab.Se o Serra, sequisesse sercandidato, seria,mas com um bomtempo de TV, o quese viabilizou.GER ALDO ALC K M I N , QUE DEU O

AVA L A SERR A T E N TA R O SENADO

Quando o Serradecidiu saircandidato aoSenado, eu játinha lançadominhacandidatura e elesabe disso.GI L B E RTO KA S S A B, HOR AS APÓS

SABER DA DECISÃO TUC ANA

TSE tem de manter bancadas deestados para a eleição deste anoSTF anula resolução do TSE que mudava distribuição de vagas no Legislativo

Onúmero de deputados

das bancadas dos

estados na Câmara

dos Deputados não deve ser

alterado para as eleições de

outubro deste ano. Ontem, o

Supremo Tribunal Federal

(STF) confirmou a

inconstitucionalidade de

resolução do Tribunal

Superior Eleitoral (TSE), de

2013, que mudava o número

de deputados eleitos por

unidade da federação.

Após impasse na sessão do

STF de ontem, o TSE decidiu

que, para as eleições de

2014, valerão as regras de

2010 no caso da distribuição

de vaga para Câmara dos

Deputados e para as

assembleias legislativas nos

estados. O presidente do TSE,

Dias Toffoli, propôs que uma

resolução de 2010 do tribunal

fosse considerada válida para

o pleito deste ano. Foi

aprovado por unanimidade.

Ou seja, para este ano, valerá

a distribuição de vagas iguais

a de 2010. Não tem mais

estados ganhando ou

perdendo vagas.

Apesar de o STF ter

rejeitado a mudança, alguns

ministros votaram pela

validação da decisão do TSE

apenas para as próximas

eleições. A intenção foi

duramente criticada pelo

presidente da Corte, Joaquim

Barbosa, e derrotada em

plenário – eram necessários 8

votos para que o parâmetro

fosse fixado.

"Tem se banalizado no

nosso sistema de controle

objetivo a seguinte prática,

das mais bizarras: o tribunal

declara incompatibilidade de

determinada lei com a

Constituição, mas, ao mesmo

tempo, modula efeitos da

decisão e mantém o status

quo. Tenho notado o quanto

pode ser nefasta essa prática

perenizada nas nossas mais

críticas mazelas, como

desigualdade, precariedade

da educação, o

patrimonialismo. É chegada a

hora de se colocar fim a esses

malabarismos interpretativos

que tem se tornado moda

entre nós. Por não se verificar

nenhum risco, o Brasil

continuará do jeito que está

se essa resolução do TSE, que

o tribunal já entendeu ser

inconstitucional, for

extirpada", disse Joaquim

Barbosa, que votou contra a

resolução. O ministro Dias

Toffoli, presidente do TSE,

reagiu e disse que, como

está, não terá quadro

normativo para as eleições de

2014. Para ele, as regras

anteriores, como a de 2010,

não têm valor. (Ag. O Globo)

Alves quer votarhoje decretopolêmico de Dilma

Opresidente da

Câmara, Henrique

Eduardo Alves (PMDB-

RN), afirmou ontem que

colocará em votação

hoje o projeto de decreto

legislativo que derruba o

decreto presidencial

sobre os conselhos

populares. A previsão

era votar regime de

urgência para esse

decreto ontem, mas

diante do quórum

reduzido, a oposição

pediu para adiar a

d e l i b e r a ç ã o.

O decreto

presidencial que gerou

polêmica e contrariou o

Legislativo foi assinado

em maio por Dilma e

instituiu a Política

Nacional de Participação

Social. A regra estimula

a participação dos

conselhos, movimentos

sociais e da população

em políticas públicas do

governo federal.

Segundo Alves, o

decreto que prevê

consulta a conselhos

populares nas decisões

do governo fere a lei, a

Constituição e o

princípio de separação

de Poderes. "Diante

desse quadro de

inconstitucionalidade e

em atenção às críticas

de parlamentares,

juristas e cientistas

políticos, envidaram-se

esforços com vistas à

revogação do decreto,

mas as tratativas com o

Poder Executivo não

prosperaram", afirmou.

Entre outros pontos, a

legislação determina a

criação de um

colegiado, formado por

membros do governo e

da sociedade, para

discutir as decisões da

administração pública

federal, avaliá-las e

propor alterações, se

necessário. (Agências)

CONSELHOS

STF mantém restrições a'manifestação ideológica' na Copa

Luiz Gomes / Parceiro / Agência O Globo

Suprema Corted e s c o n s i d e ro upedido doPSDB deacabar comesse tipo derestrição;m i n i s t ro sar gumentaramque esportefora do campotambémrequer regras.

Oplenário do Supremo

Tribunal Federal (STF),

por 8 votos a 2, consi-

derou constitucional o trecho

da Lei Geral da Copa que res-

tringe manifestações ideoló-

gicas durante a Copa do Mun-

do. Os ministros analisaram

um pedido do PSDB que dese-

java derrubar um artigo da lei

e o código de conduta da Fifa

que proíbe dentro das arenas

de futebol "materiais relativos

a causas ofensivas, racistas

ou xenófobas, tema de carida-

de ou ideológico".

O PSDB argumentava que

as limitações contrariam a de-

terminação constitucional de

que é livre a manifestação do

pensamento e vedada a cen-

sura. "A livre manifestação do

pensamento não pode ser re-

primida, seja em seu aspecto

politico ou outro", argumen-

tou a advogada Marilda de

Paula Silveira, que represen-

tou o partido.

Relator da ação, o ministro

Gilmar Mendes destacou que

a Copa do Mundo é um evento

que precisa de regras específi-

cas. Ressaltou que no próprio

Estatuto do Torcedor, que rege

competições nacionais, já há

algumas das restrições cons-

tantes da norma que se visava

derrubar. Afirmou que as re-

gras visam prevenir e evitar

conflitos não só em relação

aos organizadores, mas tam-

bém aos torcedores.

Durante o debate, o minis-

tro Luís Roberto Barroso ob-

servou que as regras seriam

audaciosas a ponto de buscar

proibir xingamentos dentro de

estádios de futebol.

"Trata-se de lei que trás um

conjunto de restrições e proí-

be xingamentos, tentando

dogmatizar o impossível", iro-

nizou o ministro Barroso.

O presidente da Corte, Joa-

quim Barbosa, e o ministro

Marco Aurélio Mello foram os

únicos a manifestar entendi-

mento contrário. Para eles, se-

ria preciso ressaltar que a nor-

ma constitucional não poderia

ser restringida pela lei.

"Não faria sentido limitar o

plexo de liberdade constitu-

cional justamente das pes-

soas que custearam este

evento", argumentou Joa-

quim Barbosa. O ministro Gil-

mar Mendes disse que as res-

trições impostas pretendem

evitar manifestações racistas

e xenofóbicas: "Não vislum-

bramos restrição. Vaias a au-

toridades, a rigor, são apenas

manifestações de desacor-

do." (Ag. O Globo)

Page 7: Diário do Comércio - 02/07/2014

quarta-feira, 2 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

NÃO À BURCA NA FRANÇAPor motivos de segurança, o Tribunal Europeu deu apoio àlei francesa que proíbe o uso do véu islâmico em espaçospúblicos. Em 2011, uma francesa de origem paquistanesa

fez um requerimento à Corte, que foi negado.

Sarkozy indiciado por corrupção ativa

A Cisjordânia,à espera dorevide de IsraelNacionalistas e parte do gabinete de Natanyahu exigem resposta dura.Governo promete operações contra o Hamas "o tempo que for necessário".

Em clima de profunda

revolta e dor, Israel

deu ontem início aos

serviços religiosos

para enterrar os três adoles-

centes sequestrados e mortos

por um suposto comando isla-

mita nas imediações do distri-

to palestino de Hebron.

Em todo o país, manifesta-

ções de inconformismo e pe-

sar se repetiram ao longo do

dia, dividindo a população e as

autoridades em dois blocos

distintos: aqueles que querem

revidar e aqueles que prefe-

rem o comedimento.

Ao mesmo tempo em que

ocorria o funeral dos rapazes

no cemitério da cidade de Mo-

din, centenas de nacionalistas

judeus marchavam do princi-

pal acesso a Jerusalém até a

Cidade Antiga para exigir "vin-

gança" pelo assassinato dos

garotos. O ato começou com

um violento protesto sob a

emblemática ponte de Santia-

go Calatrava, na entrada da ci-

dade, onde cerca de 400 mani-

festantes, segundo a polícia,

conseguiram bloquear o tráfe-

go na principal estrada que li-

ga Tel Aviv a Jerusalém.

Os manifestantes causa-

ram danos em vários veículos

que circulavam pela área, an-

tes de avançar pela rua Yafo e

chegar ao mercado de Maha-

ne Yehuda, onde agrediram

trabalhadores árabes. Ao to-

do, 28 pessoas foram detidas.

Em pelo menos um caso a

polícia conseguiu resgatar as

vítimas das mãos dos nacio-

nalistas, que tinham sido con-

vocados pelos extremistas Mi-

jael Ben Ari e Itamar Ben-Gvir,

da ala mais radical da coloni-

zação judaica na Cisjordânia.

"O povo está farto deste go-

verno que só sabe falar. Lá fo-

ra, o Hamas ri e caminha rumo

ao próximo sequestro", decla-

rou Mijael Ben Ari.

Longe dali, na reunião de

gabinete convocada pelo pri-

meiro-ministro Benjamin Ne-

tanyahu para definir as medi-

das a tomar contra o Hamas,

tampouco havia consenso.

Já no primeiro encontro,

ocorrido anteontem à noite, a

divisão do gabinete entre os

que exigem uma resposta

mais dura e aqueles que de-

fendem medidas calculadas

havia gerado tensão, segundo

a imprensa israelense.

Entre os primeiros, desta-

ca-se o ministro das Finan-

ças, o ultranacionalista e pró-

colono Naftali Bennett, que

demonstrou descontenta-

mento com as opções sugeri-

das pelo Exército, brandas

demais, na sua opinião.

Entre os que apoiam o co-

medimento estão outros pe-

sos-pesados do gabinete, co-

mo o ministro da Economia, o

centrista Yair Lapid, e a minis-

tra da Justiça e chefe negocia-

dora com os palestinos, Tzipi

Livni. De acordo com a im-

prensa israelense, Netanyahu

também é partidário de um

endurecimento, embora até o

momento ele não tenha reve-

lado até que ponto seria a res-

posta do governo.

Baz Ratner/Reuters

Ontem, Natanyahu disse

que Israel estenderá pelo tem-

po que for necessário as ope-

rações contra o Hamas. Ele

também reiterou que o princi-

pal objetivo será debilitar ao

máximo a infraestrutura do

Hamas na Cisjordânia.

Comunicado da Anistia In-

ternacional dá conta de que,

embora injustificável, o crime

não deve representar "um

castigo coletivo para os pales-

tinos" (Agências)

A cerimônia religiosa em homenagens aos três jovens contou com a presença do presidente Shimon Peres

Thaier Al-Sudani/Reuters

Sem condições de nomear um governo de unidade nacional, parlamentares abandonaram os trabalhos

Novo califa quer uniãodos muçulmanos poruma guerra santa

Olíder do grupo dissi-

dente da Al Qaeda que

agora se classifica co-

mo Estado Islâmico concla-

mou muçulmanos de todo o

mundo a pegar em armas e se

juntar ao califado que foi de-

clarado no domingo passado

em territórios capturados na

Síria e no Iraque.

Proclamando uma “nova

era ” na qual os muçulmanos

triunfarão por fim, Abu Bakr al-

Baghdadi emitiu o chamado

para a jihad (guerra santa) em

uma gravação de áudio de

quase 20 minutos intitulada

“Uma Mensagem aos Mujahi-

deen (combatentes da jihad) e

à Ummah (comunidade) Mu-

çulmana no Mês do Ramadã”e

publicada na internet.

Esta foi a primeira suposta

mensagem do grupo islamita,

que anteriormente era conhe-

cido como Estado Islâmico no

Iraque e no Levante (ISIL), des-

de que ele proclamou o califa-

Racha no Parlamento por divergências entre facções

do como parte de uma tentati-

va audaciosa de apagar fron-

teiras nacionais e redesenhar

o mapa do Oriente Médio.

Baghdadi, que assumiu o tí-

tulo medieval de califa, usou a

mensagem para tentar impor

sua autoridade sobre muçul-

manos de toda parte: “At e rro -

rizem os inimigos de Alá e pro-

curem a morte nos lugares on-

de eles esperam encontrá-la”,

pregou. “Por Alá, vamos nos

vingar, por Alá vamos nos vin-

gar, mesmo que isso demore

um pouco”, declarou.

Embora o poder crescente

do ISIL tenha seduzido muitos

militantes, já há sinais de dis-

córdia. Grupos islâmicos que

combatem na Síria rejeitaram

o anúncio do califado, dizendo

que seus termos não “se con-

cretizaram até o momento”.

Tyrone Siu/Reuters Shamil Zhumatov/Reuters

Oex-presidente da

França, Nicolas

Sarkozy, foi indiciado

por corrupção ativa, tráfico

de influência e

encobrimento da violação do

segredo profissional.

O anúncio da procuradoria

à imprensa se deu depois

que ele passou 15 horas

prestando depoimento como

detido perante a polícia e

outras três horas perante os

juízes, perto de Paris.

Sarkozy foi mantido sob

custódia da polícia para

interrogatório sobre

vazamento de inquérito. Os

investigadores queriam

descobrir se, durante o seu

governo, ele usou de sua

influência de maneira

inapropriada para ajudar um

magistrado a conseguir um

cargo de alto prestígio e, em

troca, ter acesso a

informações a respeito de

um inquérito policial sobre

as suspeitas de

financiamento irregular da

sua campanha eleitoral.

Os promotores estavam

investigando se o ex-

presidente francês usou o

nome da empresária Liliane

Bettencourt, herdeira da

L'Oreal, para coletar de

maneira ilegal recursos para

a sua campanha. Através de

seus advogados, Liliane

vinha dizendo, porém, que

suas doações para o partido

de Sarkozy eram legais.

A promotoria suspeita que

ele interferiu no caso

posteriormente, criando

uma suposta rede de tráfico

de influência.

Esse tipo de crime é

passível de prisão na França.

Sarkozy perdeu a imunidade

presidencial a processos um

mês depois de deixar o

poder, em junho de 2012.

Pela lei francesa, o tráfico

de influência pode ser

punido com até cinco anos

de detenção e uma multa de

500 mil euros (682 mil

dólares). (Agências)

Parlamento -- Com autorida-

de inversamente proporcional

à de Baghdadi, o premiê ira-

quiano al-Maliki vive dias de

horror e pressão para deixar o

cargo. O novo Parlamento en-

cerrou ontem sua sessão inau-

gural sem avançar na escolha

do novo primeiro-ministro, de-

pois que a maioria dos inte-

grantes sunitas e curdos do

Legislativo não retomou os

trabalhos após um breve in-

tervalo. A sessão toda não du-

rou duas horas. (Agências)

Pascal Rossignol/Reuters

Ex-chefe de Estado francêsé mantido sob custódia

por tráfego de influência

ABAIXO O COMUNISMO – Milhares de manifestantes pró-democracia saíram às ruas de Hong Kongontem, no que pode ter sido o maior desafio ao PC chinês em mais de dez anos. O dia 1º de julho, que marcao 17º aniversário do domínio da China sobre a ilha, é um tradicional dia de protestos pacíficos. (Reuters)

VIVA A RÚSSIA – O conflito entre forças da Ucrânia e separatistas pró-Rússia gerou novos ataquesaéreos e de artilharia na região sudeste, depois que o presidente do país, Petro Poroshenko, anunciou quenão ia renovar o cessar-fogo, mas levar adiante a ofensiva para livrar seu país dos "parasitas". (Reuters)

Page 8: Diário do Comércio - 02/07/2014

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 2 de julho de 2014

PLANO DI R E TO R

Projeto traz benefícios para o comércioArquiteto aponta mudanças positivas para os comerciantes com o novo Plano, como o uso misto em imóveis. Mas é necessário atenção às transformações urbanas.

Mariana Missiaggia

Aprovado na segunda-

feira, o novo Plano Di-

retor Estratégico

(PDE) de São Paulo

tem como principais diretrizes

reordenar o crescimento da ci-

dade, dando prioridade ao

transporte coletivo e aproxima-

ção do emprego à moradia. Pa-

ra o comércio, o momento é de

atenção e de adaptação.

O arquiteto e urbanista Valter

Caldana, diretor da Faculdade

de Arquitetura da Universidade

Presbiteriana Mackenzie e

membro do Núcleo de Estudos

Urbanos (NEU) da Associação

Comercial de São Paulo (ACSP),

explica que o saldo do novo Pla-

no Diretor é positivo, pois

abrange medidas que São Pau-

lo há muito tempo esperava.

“O Plano traz medidas que

poderão ser muito interessan-

tes ao comércio, como, por

exemplo, o estímulo à econo-

mia em centros e subcentros

de São Paulo. No entanto, isso

só será possível com a política

de fortalecimento do comér-

cio local, principalmente para

o pequeno e médio empreen-

dedor. Essa novidade corrige

um erro grave do plano ante-

rior ”, diz o arquiteto.

Outro item a ser comemora-

do pelo comércio, segundo

Caldana, é que o Plano Diretor

define e estimula o uso misto

(residencial e não residencial

em um mesmo local), o que é

positivo para a dinâmica co-

mercial da cidade.

Porém, o urbanista destaca

que é necessário ficar atento à

Lei de Zoneamento e aos pla-

nos de bairros para comple-

mentar essas ações. “O co-

merciante deve ficar atento

porque o assunto não se esgo-

ta no Plano Diretor. Temos que

acompanhar e participar das

discussões da Lei de Zonea-

mento, que afeta diretamente

o comerciante. Esse Plano traz

dispositivos mais contempo-

râneos, mas sozinho ele não é

a solução. Na realidade, ele

pode, inclusive, trazer novos

p ro b l e m a s ”, diz Caldana.

Outro aspecto apontado é a

transformação que o PDE po-

de causar no espaço urbano.

Essa transformação, inicial-

mente, pode não ser conside-

rada benéfica.

“Quando uma cidade é reor-

denada, ela muda. Assim, os

locais de interesses podem

mudar. Algumas regiões que

não eram interessantes pas-

sam a ser mais atraentes e, li-

teralmente, podem ocorrer

mudanças de pontos comer-

ciais", diz o urbanista.

"A mobilidade, por exemplo,

pode modificar o funcionamen-

to de um bairro e causar um de-

sarranjo na vida do comercian-

te. O plano, por sua própria na-

tureza, não pode agradar a to-

dos, pois é o resultado de

interesses conflitantes. O mo-

mento inicial é de certo descon-

forto, pois há uma fase de adap-

tação. Mas, em geral, a evolu-

ção é grande”, completa.

Divulgação

Objetivo do novo Plano Diretor é organizar o crescimento da capital paulista nos próximos anos: comércio pode ser beneficiado com medidas.

Mudanças dependemda Lei de Zoneamento

Para sair do papel e estabelecer

novas regras que aproximem a

moradia do trabalho, como é o seu

principal objetivo, o Plano Diretor de

São Paulo depende agora da Lei de Uso

e Ocupação do Solo, cujo texto final

deverá chegar à Câmara Municipal até

o fim de agosto.

Nessa lei deverão ser apontados, de

forma clara, quantos novos prédios e

moradores serão permitidos nos eixos

de desenvolvimento ao longo dos

corredores de transporte.

Ou seja: o crescimento e a nova

paisagem planejados para avenidas

como Inajar de Souza, Jacu-Pêssego e

Chucri Zaidan deverão ganhar números

(quantas áreas verdes, praças, pontes,

obras antienchente, vagas de zona azul,

lojas) e projetos localizados.

É pela Lei de Uso e Ocupação do Solo

(Lei de Zoneamento) que também

devem ser resolvidos conflitos que não

puderam ser solucionados via Plano

Diretor, como a possibilidade de zonas

comerciais nas margens dos bairros

exclusivamente residenciais, como

Pacaembu, Jardim Europa e City Lapa.

Existe uma discussão no Legislativo

para que sejam revistos os

zoneamentos que congelaram esses

bairros há mais de 50 anos.

Erro – Um erro na redação do texto do

Plano Diretor obrigaria os vereadores a

fazerem uma nova votação, ontem, para

corrigir o erro. O processo é considerado

uma formalidade e não altera o

conteúdo do projeto. (Agências)

A fé é baiana, mas a produção é paulista.

Sebastião Bisneto/Estadão Conteúdo

Fitinhas do Senhor do Bonfim são vendidas em Salvador: cidade começa a resgatar a produção do tradicional produto religioso baiano.

Quadrilha de cambistas daCopa do Mundo é presa

Hudson Pontes/AOG

Dinheiro e ingressos apreendidos com detidos: R$ 1 milhão por jogo.

APolícia Civil do Rio de-

sarticulou uma qua-

drilha especializada

na prática de cambismo nas

Copas do Mundo. Onze pes-

soas, sendo duas delas em

São Paulo, foram presas

nesta terça-feira.

No grupo, está o argelino

Mohamed Amin que vive em

Dubai e está no Rio para o

Mundial. Segundo o delega-

do da 18ª (Praça da bandei-

ra), Fábio Baruck, ele seria o

chefe da quadrilha que mo-

vimentava R$ 200 milhões

por Copa. O lucro por jogo

chegava a R$ 1 milhão.

Os ingressos eram conse-

guidos através de pessoas

que ganhavam cortesia da

Fifa. A quadrilha se utilizava

também de três agências

de turismo em Copacabana

para vender as entradas ao

interessados. Segundo a

polícia, eles confessaram

utilizar o esquema em qua-

tro Copas. Eles foram indi-

ciados por formação de

quadrilha, cambismo e la-

vagem de dinheiro.

A operação foi desenca-

deada ontem e contou com

apoio de várias delegacias.

Na ação, foram apreendi-

dos ainda cadernos com a

contabilidade do bando, in-

gressos, cartões e as con-

tas bancárias dos envolvi-

dos foram bloqueadas. As

três empresas de turismo

foram fechadas no bairro

de Copacabana.

Na segunda-feira, dois

americanos e uma italiana,

hospedados num hotel de

Copacabana, foram presos

em flagrante vendendo in-

gressos para jogos do Mun-

dial dentro do estabeleci-

mento. Com eles, policiais

civis apreenderam cerca

de 200 entradas, 10 mil dó-

l a r e s a m e r i c a n o s ( R $

22.115), 750 dólares aus-

tralianos (R$ 1.562) e 160

euros (R$ 483). Eles foram

autuados por formação de

quadrilha e pelo crime de

cambismo (previsto no Es-

tatuto do Torcedor). A Justi-

ça já decretou a prisão pre-

ventiva dos três. ( AO G )

Amaioria encara apenas

como uma lembrança. Éaquela fitinha colorida,um adereço quase obri-

gatório que se leva em volta do pul-so quando se deixa Salvador.

Tem gente que vê como um sím-bolo religioso, uma confirmação dafé católica no Senhor do Bonfim, opadroeiro da Bahia. Quem for fiel deverdade, e carregar consigo umpouco da superstição baiana, aindaacredita que é possível fazer três de-sejos, que vão se realizar apenasquando o tecido se romper.

Mas tudo isso trata apenas da pon-ta final da cadeia, dos desejos do con-sumidor da fitinha do Senhor do Bon-fim. Esse mercado remete a históriasde dois séculos atrás, envolve dispu-tas sobre sua produção - hoje quasetoda concentrada em São Paulo - ereúne dúzias e dúzias de vendedorespelas ruas de Salvador.

Quando surgiu, a fitinha nem erachamada de fitinha, e sim de medi-da. Por volta de 1810, representava ocomprimento do braço direito daestátua do Senhor do Bonfim, quefoi trazida de Portugal para a Bahia.Eram 47 centímetros de devoçãoque, naquela época, eram produzi-dos manualmente em seda ou algo-

dão e serviam para prender meda-lhas em volta do pescoço.

Apenas em meados do século se-guinte as fitinhas passaram a ser co-mercializadas e usadas por todos oscantos, como hoje. Uma breve visitaà Igreja de Nosso Senhor do Bonfimdeixa claro o funcionamento.

Assim que um turista chega ao al-to da Sagrada Colina, no bairro doBonfim, onde se localiza o santuário,um vendedor já se aproxima. E de-pois outro, e mais outro e assimpor diante, todos oferecen-do uma fitinha coloridade brinde, para depoisinsistir incansavel-mente que o turistacompre mais, a R$ 0,10cada. Em época de Copa,com a cidade cheia, umaúnica pessoa vende mais de 500fitinhas num dia.

"Essa forma de agir dos vendedo-res é um dos problemas de Salva-dor", diz o taxista Jorge Moreira, queafirma que a abordagem, às vezes,assusta. "Uma vez, trouxe duas turis-tas estrangeiras aqui, e elas não fica-ram 20 segundos. A maneira comoos vendedores chegaram as assus-tou e elas voltaram para o táxi, pe-dindo para ir embora. É muito ruim

fazer isso com um símbolo religiosocomo a fitinha", diz Moreira.

Pior, para muitos baianos, é a ori-gem do produto. Desde o início dadécada de 1980, empresas paulistaspassaram a confeccionar a fitinha in-dustrialmente, deixando para trás avelha produção artesanal comumem Salvador. O produto mais famosoda Bahia é, portando, importado efeito diferente da medida original: as

fitas coloridas têm 38 centíme-tros e são confeccionadas em

material sintético.Localizada em Ame-

ricana, interior de SãoPaulo, a empresa HBSdo Brasil atua no seg-

mento há mais de15 anos e produzentre 5 e 6 milhões

de fit inhas coloridaspor mês. Dessas, de 35% a 40% sãoenviadas para Salvador, todas coma mensagem "Lembrança do Se-nhor do Bonfim". A companhiatambém vende as fitas para maisdoze países, além de casamentos,festas, encontros empresariais,ações promocionais ou quemmais estiver interessado.

"Hoje em dia, o mercado de Nos-sa Senhora Aparecida é maior do

que o do Senhor do Bonfim. Entãofazemos mais fitinhas para lá", contaHelder Bonim Silveira, responsávelpela HBS do Brasil. "Nesta Copa, fize-mos muitas fitinhas com as coresdos países, principalmente verde eamarelo, com mensagens como 'Ar-rebenta Brasil' e 'Vai lá Brasil'".

Só que essa concentração daconfecção da fitinha fora de Salva-dor incomoda os baianos há muitotempo. Muito menos do que falarem tradição, a questão tem um ladoeconômico, por não deixar no esta-do boa parte dos rendimentos en-volvidos nessa cadeia de produção.

"A gente tenta resolver isso hámuito tempo", diz Weslen Moreira,diretor de serviços turísticos da Em-presa de Turismo do Estado da Bahia(Bahiatursa). "E tem um problemaque pouca gente percebe: as fiti-nhas feitas em São Paulo são de po-liéster, então demoram anos pararomper. Só que os desejos só se rea-lizam depois que a fita se parte",aponta Weslen.

Por isso, pela economia e pelacrendice, no fim do ano passadotodos os defensores da autentici-dade baiana da fitinha comemora-ram uma novidade surgida nobairro da Ribeira. Uma cooperativa

passou a confeccioná-las nos mol-des originais, com 47 centímetrose feitas de seda misturada com al-godão. Elas são brancas e trazem amensagem "Lembrança do Se-nhor do Bonfim" em dourado.

De certo, a maior vantagem neste

momento de Copa do Mundo na fitafeita nos moldes originais é que elanão demora tanto a se romper. Comum pouco de sorte, vai que os dese-jos de milhões de brasileiros se rea-lizam até 13 de julho, data da final dacompetição. ( AO G )

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quarta-feira, 2 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

boas tabelascom Di Ma-r ía . M aioresp erançado time argentino, o camisa 10 sofriacom a forte marcação.

Enquanto a defesa se destacava, oataque ficava devendo, com exceçãode Shaqiri. Na melhor chance da eta-pa inicial, Drmic foi lançado pela es-querda, em rápido contra-ataque suí-ço, aos 38 minutos. Mas, cara a caracom Romero, bateu muito fraco natentativa de encobrir o goleiro, quemal fez esforço para evitar o gol.

O jogo seguiu aberto no 2º tempo,mas foi a Suíça que ameaçou primei-ro, em cobrança de falta de Shaqiri.Daí em diante só deu Argentina. ComMessi centralizado, Di María pela es-querda e Higuaín e Lavezzi mais avan-çados, o time tocava a bola na bordada área suíça. Rojo, aos 13, enfiou o péda esquerda e deu trabalho para Be-naglio, que três minutos depois de-fendeu forte cabeçada de Higuaín.Aos 21, foi a vez de Messi bater fortede fora da área. A bola raspou o traves-são. Insatisfeito, o técnico AlejandroSabella trocou Lavezzi por Palacio,que teve boa chance de abrir o placarassim que entrou em campo, aos 30.

Mas era Messi quem seguia prota-gonizando as principais chances ar-gentinas. Aos 33, criou a sua melhoroportunidade ao deixar dois marca-dores para trás e bater firme entre oszagueiros. A bola passou entre as per-nas de dois rivais antes de Benagliocair no canto para evitar o gol.

O bom desempenho dos dois go-leiros levaram a partida para a prorro-gação, na qual as duas equipes repe-tiram seus erros. Os suíços, com suasdificuldades no ataque e os argenti-nos com seu time fragmentado pelasdistâncias entre defesa e ataque. O ro-teiro se repetia na segunda etapa atéque Messi, em mais um daqueles lan-ces inspirados, invadiu a intermediá-ria pelo meio, se aproximou da área esó rolou para Di María bater rasteiroda direita. A bola atravessou a área emorreu no canto direito de Benaglio.

A torcida argentina vibrou nas ar-quibancadas, mas só comemoroualiviada depois que a Suíça acertou atrave, com Dzemaili, aos 15 minutos,e carimbou a barreira, em cobrançade falta de Shaqiri, aos 16. Até o go-leiro Benaglio jogou na área argenti-na nos instantes finais, mas não pôdeevitar a derrota. (Estadão Conteúdo)

ARGENTINA 1 x 0 SUÍÇAARGENTINA 1 x 0 SUÍÇAAR GENTINA - Romero; Zabaleta,

Garay, Fernández e Rojo(Basanta); Mascherano, Gago

(Biglia), Di María; Lavezzi(Palacio), Messi e Higuaín.

T é c n i co : Alejandro Sabella.SUÍÇA - Benaglio; Lichtsteiner,

Djourou, Schar e Rodriguez; Inler,Behrami e Xhaka (Gelson

Fernandes); Shaqiri, Mehmedi(Dzemaili); Drmic (Seferovic).

T é c n i co : Ottmar Hitzfeld.GOL - Di María, aos 12 do 2º

tempo da prorrogação.AMARELOS - Rojo, Garay e Di

María (Argentina); Xhaka eGelson Fernandes (Suíça).

ÁRBITR O - JonasEriksson (Suécia).

RENDA - Não disponível.P Ú B L I CO - 63.255 presentes.

LOC AL - Itaquerão (SP).

CORCOVADO BRANCO E AZUL - Os principaisjornais argentinos exaltaram a vitória do timeno Itaquerão, em São Paulo. O Cl a r í n afir mouque os argentinos jogaram com "a alma", e o

O lé mostrou ilustração em que o Cristo doCorcovado tem um adereço branco e azul.

Omeia Angel Di María fa-zia uma Copa do Mundoapenas regular até os 12minutos do segundo

tempo da prorrogação contra a Suí-ça, válido pelas oitavas de final, on-tem, no Itaquerão, em São Paulo.Quando recebeu o passe de Messi econcluiu com perfeição garantindoa classificação dramática para asquartas de final, o jogador do RealMadrid se transformou em protago-nista da equipe, o dono do jogo."Acho que fizemos um grande esfor-ço. É o maior prazer que estou sen-tindo", afirmou o atleta de 26 anos.

Na comemoração, fez o sinal docoração para a filha e a mulher queestavam na arquibancada. Emborao gesto seja comum e repetido comfrequência pelos jogadores, elemostrou que estava sendo dedica-do para as duas. "Minha mulher eminha filha devem estar orgulhosasde mim", disse, emocionado.

Di María tem uma história de su-peração com a sua filha. Nascida nodia 22 de abril de 2013, Mía, prema-tura com apenas seis meses, sofreucomplicações e teve que seguir di-retamente para a unidade de trata-mento intensivo (UTI). Hoje está to-talmente recuperada.

Di María foi o jogador mais ativo daArgentina no jogo mais emocionante.Mostrando disposição e uma incrívelforça física, foi o único a correr quandoa maioria andava pelo campo durantea prorrogação. Agora, a Argentina vaijogar neste sábado pelas quartas definal, em Brasília. "Agora temos dias dedescanso, graças a Deus", comemo-rou o herói da classificação.

Mas foi a performance salvadorade Lionel Messi que levou a Argentinaa superar o seu jogo morno, a retrancada Suíça e conquistar a suada vitóriana prorrogação para buscar a sua va-ga nas quartas de final. Ele foi decisivocom um grande passe para o gol de DiMaría que sacramentou o triunfo ar-gentino. O confronto contou commais um emocionante fim de jogonesta Copa. A poucos segundos doapito final, a Suíça acertou uma bolano pé da trave e teve uma grandechance em cobrança de falta. Somen-te após a pressão final que a torcida ar-gentina pôde comemorar aliviada.

Como aconteceu na 1ª fase, a Ar-gentina voltou a fazer uma partidaburocrática, dependendo mais umavez das jogadas inspiradas do seucraque. Messi praticamente jogousozinho, com Higuaín e Lavezzi apa-gados e Di María em uma tarde so-frível. Em um raro momento de feli-cidade, o jogador do Real Madridbalançou as redes, ofuscou os erroscometidos no tempo normal e virouo herói da classificação. A Argentinacontou também com as limitaçõesdo ataque suíço. Os europeus cria-ram ao menos três grandes chances,mas pecaram nas finalizações.

O JOGO – Como os demais con-frontos das oitavas, a partida entre Ar-gentina e Suíça começou lenta, amar-rada, com os dois times se estudando.O duelo dentro de campo era ofusca-do pela batalha nas arquibancadasentre argentinos e brasileiros, apoian-do sem disfarçar a equipe suíça. As já

conhecidas músicas da torcida do ti-me de Messi eram contra-atacadaspelo coro de "pentacampeão" dos an-fitriões. Os fãs de ambos os times só ti-veram motivo para vibrar com o queacontecia dentro de campo a partirdos 25 minutos. Foi quando a Suíça

começou a levar perigo ao gol de Ro-mero, fazendo valer a sua estratégiade apostar no meia-atacante Shaqiri.Em uma rápida investida pela linha defundo, na direita, ele deu lindo dribleem Garay e cruzou para Xhaka. Rome-ro fez grande defesa, mas cedeu rebo-

te. E Lichtsteiner encheu o pé para no-va defesa do goleiro.

Aos 28 minutos, Lavezzi pegou so-bra na pequena área e bateu fraco. Be-naglio pegou com tranquilidade. Aospoucos, o time argentino ia acertandoseu setor ofensivo e Messi já ensaiava

Sebastião Moreira/Efe

Numa partida que fez a torcida sofrer (àesq., Antonella Roccuzzo, mulher de Messi,que estava com o filho Thiago, rói as unhasno Itaquerão), Di María aproveitou passede Messi para marcar e classificar aArgentina. Acima, ele dedica o gol à mulhere à filha. Abaixo, o abatimento suíço aofinal do segundo tempo da prorrogação,após duas boas chances de empatar o jogo.

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Papa: 'Vai seruma guerra'.

Antes do início da partidaentre Argentina e Suíça, o

para Francisco, argentino,brincou com um grupo deguardas suíços encarregados deproteger o Vaticano e disse-lhes:"Vai ser uma guerra." Depois, opapa, que gosta de futebol etorce pelo San Lorenzo(Argentina) recusou o convitepara assistir o jogo com eles,lembrando, em tom debrincadeira, que prometera paraa presidente do Brasil, DilmaRousseff, que permaneceria emuma posição neutra durante aCopa. Enquanto isso, o PontifícioConselho de ComunicaçãoSocial do Vaticano divulgou emseu Twitter oficial uma chargeque mostra o papa Francisco e aguarda suíça torcendo em frenteà TV (acima), sendo que o papaestá contrariadopresumivelmente por umresultado adverso para aArgentina. De acordo com aagência de notícias do Vaticano,foi instalado um telão no quartelda guarda para que elesassistissem ao jogo. (Ag ê n c i a s )

Messi: 'A sortedo nosso lado'.

Lionel Messi deu mais umademonstração de

humildade. O atacante evitoucapitalizar o gol marcado por DiMaría, que teve início em jogadae passe seus, e atribuiu a vitóriada Argentina por 1 a 0 sobre aSuíça, na prorrogação, à "sorte"."Foi muito sofrimento. Masassim é o futebol e tivemos asorte do nosso lado." Como vemsendo recorrente nesta Copa,Messi concentrou as jogadas daArgentina. Só quando a bolapassava por seus pés é que otime chegava com perigo.Ontem, craque do Barcelona foimais uma vez eleito o melhor dapartida, como já haviaacontecido nos três jogosanteriores da Argentina nestaCopa. "Não sei se eu mereçoesse prêmio. Mas o importanteé que nós nos classificamos paraa próxima fase. Foi difícil, massabíamos que seria assim".Diante das dificuldades contra aSuíça, Messi admitiu que sofreucom o nervosismo em campo."Eu imagino que, comoqualquer pessoa, eu fiqueinervoso porque não estávamosconseguindo marcar o gol.Poderíamos ser eliminadosda Copa. E não queríamoschegar aos pênaltis. Queríamosdefinir o jogo antes."

E, na quinta prorrogaçãodas oitavas, bye, bye Sam.

ABélgica entrou em campo on-tem, na Arena Fonte Nova, emSalvador, para confirmar o seu

favoritismo contra os Estados Unidosnas oitavas de final da Copa. E comotem acontecido em quase todos osduelos desta fase, os belgas sofrerammuito, em outro duelo dramático, pa-ra vencer os norte-americanos por 2 a1 na prorrogação, após o 0 a 0 no tem-po normal, garantindo assim a vaganas quartas para encarar a Argentina,no estádio Nacional Mané Garrincha,em Brasília, sábado, às 13h. Com exce-ção da Colômbia, as outras sete sele-ções que vão jogar as quartas de finaisse classificaram dramaticamente. Cin-co jogos foram para a prorrogação,sendo dois resolvidos nas cobrançasde pênaltis (casos do Brasil e Costa Ri-ca). Os destaques do duelo foram Lu-kaku, que saiu do banco na prorroga-ção para fazer o gol que a Bélgica ti-nha perdido durante toda a partida, eo goleiro Howard, que, apesar da der-rota, fez sete defesas e passou a lideraro ranking da Fifa num jogo de Copa.Com a vitória, a Bélgica confirmou aforça de sua nova geração e a passa-gem para as quartas de final do Mun-

dial de todos os líderes dos grupos.Logo aos 40 segundos, o time

belga mostrou ao que veio ao deixarOrigi, que substituía Lukaku, na carade Howard. O atacante chutou ras-teiro para desvio do goleiro para es-canteio. Na cobrança, a zaga dosEUA afastou. Na sequência, a equipeeuropeia criou outra oportunidadecom De Bruyne, que chutou prensa-do para ganhar novo escanteio. Oszagueiros americanos afastaramnovamente para fora da área. O con-fronto se mostrava muito aberto,com a Bélgica dominando as açõesde criação no meio e encontrandoespaço na intermediária dos EUA,que marcavam à distância.

Logo no início da prorrogação, aBélgica desencantou. Lukaku ganhouno tranco de Besler, saiu livre na entra-da da área e rolou para trás. A zaga ain-da desviou, mas De Bruyne dominou,tirou o bloqueio e concluiu no cantode Howard. Os belgas resolveram o jo-go com o próprio Lukaku, na devolu-ção do presente de De Bruyne, quedeixou o atacante livre para fuzilar noângulo de Howard, já na grande área.No segundo tempo, os EUA foram

com tudo para cima e logo no primei-ro minuto, Green aproveitou bobeirada zaga belga e marcou. (EC)

BÉLGICA 2 x 1 EUABÉLGICA 2 x 1 EUABÉLGIC A - Courtois; Alderweireld,

Kompany, Van Buyten eVertonghen; Witsel,

De Bruyne, Fellaini e Hazard(Chadli); Mertens (Mirallas) e

Origi (Lukaku).T é c n i co : Mark Wilmots.

E UA - Howard; Johnson (Yedlin),Cameron, Gonzalez, Besler e

Beasley; Bradley,Bedoya (Green), Jones e Zusi

(Wondolowski); Dempsey.T é c n i co : Jürgen Klinsmann.GOLS - De Bruyne, aos 2, e

Lukaku, aos 14 do 1º tempo daprorrogação; Green, a 1 minuto

do 2º tempo da prorrogação.

A M A R E LO S - Kompany (Bélgica);Cameron (EUA).

ÁRBITR O - Djamel Haimoudi(A rgélia).

RENDA - Não disponível.P Ú B L I CO - 51.227 presentes.

LOC AL - Arena Fonte Nova, emSalvador (BA).

Marcos Brindicci/Reuters

Bruyne marcou, na prorrogação, o gol que garantiu a vitória belga sobre os EUA e a classificação paras as querta de final. Agora, Argentina.

Page 10: Diário do Comércio - 02/07/2014

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 2 de julho de 2014

Não há dúvidas de que Neymar jogará na sexta-feira.José Luiz Runco, médico da Seleção brasileira

Wilton Junior/EC

David Luiz, Neymar, Thiago Silva, Hulk, Fernandinho e Oscar ouvem o técnico Felipão (ao centro) durante o jogo dos reservas contra o Sub-20 do Fluminense. No destaque, Paulinho que deve entrar contra a Colômbia.

Apreocupação crescenteda Seleção brasileira coma disputa contra a Colôm-bia na sexta-feira alterou

a rotina na Granja Comary, em Tere-sópolis, região serrana do Rio de Ja-neiro, onde os jogadores se concen-tram nesta Copa do Mundo. Ontem,os titulares fizeram apenas traba-lhos regenerativos e tratamento dasdores, na academia. Eles não entra-ram em campo para treinar, mas fo-ram assistir ao jogo-treino dos reser-vas, que venceram a equipe sub-20do Fluminense por 1 a 0, com o golmarcado pelo volante Paulinho.

Além disso, foi um dia em que oatacante Neymar apareceu usandouma faixa, com um pequeno apare-lho, no joelho para sua recuperação(leia reportagem nesta página) e a

será a o jogo contra a Colômbia.C ARTÃO – Com o volante Luiz

Gustavo suspenso, o técnico Luiz Fe-lipe Scolari analisa as opções quepossui no elenco para repor a perdado seu principal marcador, cortadopelo segundo cartão amarelo e quecumprirá suspensão automáticanesta sexta-feira, diante da Colôm-bia, pelas quartas de final da Copa.

O treinador pode trocar Luiz Gus-tavo por outro volante, como Pauli-nho, Ramires e Hernanes, mas admi-tiu a possibilidade a recorrer a umzagueiro, casos de Dante e Henri-que, ao relembrar do esquema táti-co utilizado durante o Mundial de2002. Há 12 anos, na vitoriosa cam-panha da seleção, Felipão utilizou oszagueiros Lúcio, Edmilson e RoqueJunior juntos.

"Tenho duasp ossibilidades:continuo jogan-do da forma quevinha jogando,com a entradade outro atletano setor, ou mu-do o sistema to-do. E aí posso ini-ciar como jogavana Copa de 2002,com três zaguei-ros e liberando

mais os laterais", disse Felipão.O técnico da seleção, porém, não

deu nenhuma dica sobre quem seráo substituto de Luiz Gustavo – Pa u -linho parece ser o favorito para ga-nhar uma chance – e destacou queos treinos nestes dias que antece-dem o duelo contra a Colômbia se-rão decisivos para a definição da es-

calação do Brasil. "Vou ver nos diasque antecedem o jogo, ver em quaiscondições alguns jogadores se rea-presentaram, com problemas físi-cos ou não, quem vai treinar, comose apresentam nos treinos. Aí vamosdefinir", afirmou.

Felipão fez elogios ao meia JamesRodríguez da Colômbia, artilheiroda Copa, com cinco gols, mas garan-tiu que a sua preocupação maior émesmo com o sistema tático do ad-versário. "Não adianta só parar o Ja-mes, temos que parar toda a siste-mática de jogo da Colômbia", co-mentou. Ele também admitiu que aseleção ainda não demonstrou todoseu potencial em campo nesta Co-pa, em que acumula duas vitórias edois empates, com uma classifica-ção dramática às quartas de final,definida na disputa de pênaltis con-tra o Chile. "É normal que a imprensabrasileira, e até mesmo a imprensaestrangeira, cobre que tenhamosatuações melhores do que as que ti-vemos até agora. Não em todos osjogos, mas em um ou dois fomos umpouco diferentes do que estávamosacostumados a apresentar", disse.

Ao mesmo tempo, porém, lem-brou que as dificuldades estão sen-do recorrentes para todas as sele-ções mais tradicionais nesta Copa."Não existe diferença entre as sele-ções com tradição e as outras sele-ções. Vence-se por pênaltis, nos úl-timos minutos, por erro absurdo."

ABAL ADO – O capitão ThiagoSilva começou a mostrar que estárecuperado do abalo emocionalque sofreu na partida contra o Chi-le, no último sábado. Sentado so-bre a bola momentos antes das co-

branças de pênaltis, o zagueiro de-sabou em prantos, nervoso e sensí-vel que estava, quando se esperavadele uma reação mais positivadiante dos companheiros, a exem-plo do que fez Paulinho. O volante,que perdeu posição para Fernandi-nho após a fase de grupos da Copa,assumiu o papel do capitão e incen-tivou a todos em uma roda no meiode campo do estádio do Mineirão.Nem Felipão ousou interromper asua fala naquele momento.

Na noite de segunda-feira, o téc-nico reuniu o elenco após o jantarpara a primeira palestra sobre tudoo que aconteceu no Mineirão. E nãofoi pouco. Há muito trabalho entre aclassificação diante do Chile e a par-tida desta sexta contra a Colômbia.O primeiro passo será baixar a adre-nalina dos atletas, pedir mais con-trole emocional na hora do Hino Na-cional, mas, sobretudo, em situa-ções de jogo. A conclusão da comis-são técnica é que esse sentimento àflor da pele de todos, representadono choro do capitão, atrapalha orendimento do time. Atrapalha aponto de Felipão pedir socorro paraa psicóloga Regina Brandão, quetem mapeado a condição psicológi-ca de todos eles. A psicóloga esteveontem na Granja Comary. "Esta visi-ta faz parte do nosso planejamentoinicial. Eu estava dando aulas na uni-versidade, indo e voltando. Não po-dia ficar aqui o tempo todo. Agoraestou de férias. Como já tínhamosplanejado, fico aqui agora e volto se-mana que vem. A ideia é continuar otrabalho que temos feito, um traba-lho em que os acompanho no dia adia", disse. (Estadão Conteúdo)

Ondas magnéticascontra a Colômbia

Ojogador Neymar desceu,ontem, para o campo detreinamento da Granja Co-

mary, em Teresópolis, com uma pro-teção na perna direita que escondiaum pequeno aparelho. O principaljogador do Brasil recupera-se depancadas no joelho direito e coxaesquerda sofridas no jogo contra oChile à base de fisioterapia, exercí-cios musculares, pedaladas de bici-cleta nas alamedas da Granja Cama-ry e ondas magnéticas de um apare-lho chamado Tens, que analgesia aregião dolorida da perna. O apa-relho, que cabe na palma damão, é preso ao joelho do jo-gador e fica com ele o tem-po todo, estimulando o or-ganismo a produzir anal-gésicos endógenos. "Ali-v i a a d o r s e m anecessidade de inges-tão de remédios", expli-cou o fisioterapeutaLuiz Rosan.

A comissão técnicado Brasil corre contra otempo para que Ney-mar esteja 100% paraa partida desta sexta-feira contra a Colôm-bia. Essas ondas magnéti-cas aceleram a recuperação do atle-ta, que não tem tempo suficientepara isso em torneios curtos como aCopa. Neymar também toma anti-inflamatórios para aliviar as dores econtinuará tomando até melhorar."A grande vantagem do Tens Tanyxé que ele pode ser usado à beira docampo, nas viagens, intervalos dejogos e treinos", diz Rosan. Duranteo jogo-treino dos reservas da sele-ção ontem, Neymar desceu para vera partida com alguns titulares. Fi-cou no banco de reservas. Ele

usava o aparelho no joelho. A boanotícia é que Neymar jogará contraa Colômbia. De acordo com o médi-co José Luiz Runco, o 10 do Brasil nãocorre qualquer risco de ficar fora dojogo por causa dessas lesões. "Ele es-

tá sendo preparado parajogar sem problemascontra a Colômbia.Não há dúvidas deque ele jogará na sex-ta", disse. (EC)

psicóloga Regina Brandão, queatende aos jogadores, pareceu termuito trabalho ao antecipar visitaprogramada para a semana quevem. Ela auxiliar o time nas questõesemocionais relativas ao campeona-to. Hoje, os titulares devem treinarno campo na Granja Comary antesde seguirem para Fortaleza, onde

A um centímetro da glória

Um chute no travessão nofim do 2º tempo da prorro-gação na partida entre

Brasil e Chile, pelas oitavas de final,poderia ter mudado a história doMundial. O chileno Pinilla, autor dafinalização, eternizou o momentocom uma tatuagem do lance. Odesenho, em suas costas, traz o

momento do chute com a bola emdestaque batendo no travessãode Julio Cesar. Abaixo da ilustra-ção, a frase, "one centimeter fromglory" (um centímetro da glória).Após postar a foto, o atacante doCagliari, da Itália, recebeu apoiodos fãs, que logo apelidaram a ta-tuagem de "marca de guerra".

Reprodução

Mar

celo

Reg

ua/R

eute

rs

Alex Silva/Estadão Conteúdo

Page 11: Diário do Comércio - 02/07/2014

quarta-feira, 2 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

Pa u lMcCartneyem fuga

De cima para baixo: terceira formação do

Wings, em Liverpool, no ano de 1979, a

bordo da balsa Royal Iris; em julho de 1974,

brindando chá na varanda da casa do compo-

sitor Curly Putman Jr., no Tennessee; capa do

quarto disco do Wings, lançado em 1975; Paul

e Linda saindo da Alta Corte de Londres, no dia

19 de fevereiro de 1971. Esse foi o primeiro dia

do processo que levou a oficialização do final

dos Beatles; e por último, capa do disco RAM,

que para a crítica da época "soava como diva-

gações sem sentido", e para John Lennon, Paul

"se atropelava o tempo todo".

Esta semana no Auditório Ibirapuera: Orquestra Jovem do Estado, sob batuta de Claudio Cruz. No sábado (5), às 21h. Gratuito.

O QUINTO BEATLEOutro lançamento referente ao Fab Four é a HQ da Editora

Aleph O Quinto Beatle: A história de Brian Epstein.Uma biografia em quadrinhos do agente que lançou a banda.

Ele, Lindae a banda:

uma décadaem fotos.

Depois dos Beatleseu acreditava

que seria impossivelseguir em

frente e fazer outracoisa. A turnê

Wings Over Americanos convenceu deque eramos um

grupo, e acho queconvenceu a plateia

também.Paul McCartney Paul é

excêntricoe tudo oque eleq u e r,

geralmenteconsegue.

DennyLaine, um

dosg u i t a r r i st a s

do Wings,sobre seu"chefe".

Te n t olevar umavida bemnormal.A única

anormalidadeé ser Paul

McCar tney.Paul

Ana Barella

Os anos 70 não começaram

bem para Paul McCartney.

Passou de Beatle a hippie

milionário e fora da lei em um piscar

de olhos. Estava deprimido, fugindo

de sua imagem, da imprensa e das

sombras do fab four. Foi uma década

de fuga, controvérsias e muitas,

mas muitas drogas.

Esses episódios turbulentos –

que não são poucos – composições

geniais, caprichos e luta do ex-hip-

pie, e atual cavaleiro do Reino Uni-

do, Sir James Paul McCartney, estão

escancarados no novo lançamento

da editora Leya, Man on the run: PaulMcCartney nos anos 70.

O livro é quase um diário escrito

na segunda pessoa de um período

fascinante da vida do astro, que

fez literalmente de tudo para en-

contrar-se em um mundo onde

não era mais um Beatle.

O jornalista musical britânico

Tom Doyle, que já trabalhou na re-

vista Mojo, no The Guardian, no TheTimes, entre outras publicações

de relevância,entrevistou Paul di-

versas vezes, e traz em Man on therun uma versão lúcida desta déca-

da. Um bom exemplo são as con-

frontações referentes às declara-

ções da época, que viram uma es-

pécie de acerto de contas entre o

Paul McCartney de 72 anos, com-

pletados no dia 18 do mês passa-

do, e o trintão rebelde.

A obra de Doyle começa em de-

zembro de 70, e conta os bastidores

da briga judicial que pôs um ponto

final nos Beatles – foi Paul quem en-

trou na justiça para pedir a dissolu-

ção dos Beatles & Company, citan-

do seus três amigos afastados co-

mo réus. Não é preciso dizer que es-

se feito fez o mundo se voltar contra

ele. E os holofotes, para ele.

A partir deste momento, Paul se

isola em sua fazenda na Escócia e

tenta viver uma vida campestre

com sua esposa Linda, sua entea-

da Heather e sua filha, ainda bebê,

Marry. Foi nesta época que ele de-

cidiu criar a banda Wings, da qual

era o "dono". Com Linda no tecla-

do, Paul chegou a admitir que to-

car no Wings era "uma coisa muito

esquisita". "Eu era uma das pes-

soas mais famosas do mundo,

membro dos Beatles, e de repente

estava tocando em uma banda se-

m i p ro f i s s i o n a l " .

E, pelo menos no começo, foi

exatamente isso o que aconteceu.

Para piorar, cada música lançada

pelo Wings era comparada aos hits

dos Beatles. Além de debochadas

por todos, seu ex-melhor amigo,

John Lennon, com quem travou

uma briga pública durante uma dé-

cada, também dava sua opinião so-

bre o trabalho, e atitudes, de Paul

em suas canções e declarações pa-

ra a imprensa.

Man on the run mostra todos os

bastidores dos fracassos do músi-

co, como a equivocadíssima MarryHad a Little Lamb – mais uma das

"canções para as crianças" que

ele gostava de com-

por –, e dos hits da ban-

da, claro. Citando só

alguns exemplos de

uma década de novas

experiências: Live andLet Die (1973), indica-

da ao Oscar de melhor

canção pelo oitavo fil-

me de James Bond, de

nome homônimo; a

doce Silly Love Songs(1976); e Mull of Kinty-re (1977), que vendeu 2,5 milhões

de cópias no Reino Unido, ultra-

passando She Loves You (1963).No final do livro, o próprio Paul

faz um balanço da década:

"Os anos 70 me ensinaram a ser

independente, me acalmaram.

Era meio assustador deixar os

Beatles, e foi assustador para to-

dos nós. Então sobreviver àquele

período foi uma coisa boa. E eu so-

b re v i v i . "

Wings:de hippiesnômadesa estrelas.

Entre sete formações e cinco

álbuns lançados de 1971 à 1981,

o Wings deu o que falar.

Principalmente suas turnês. A

primeira parecia uma romaria de

hippies doidos cruzando cidades

universitárias inglesas. Músicos,

rodies, cachorros e criancas em

uma van transit verde sem

destino, e o melhor de tudo, sem

repórteres: os shows eram

agendados com horas de

antecedência. Em 72, em turnê

pela Europa, o meio de

transporte era um ônibus de

turismo psicodélico (foto acima).

O resultado: prisão por posse de

drogas em Gotemburgo, na

Suécia. Já entre 1975 e 1976, o

negócio ficou sério. A mega turnê

Wings Over America, arrecadou

cinco milhões de dólares, quantia

imensa para a época, e provou

para o mundo que Paul

definitivamente havia superado

o estigma de ex-beatle.

John Lennon em foto tirada por Yoko Ono. Apesarde ataques a Paul por intermédio da mídia, e demúsicas como How Do You Sleep, os ex-beatles

conseguiram fazer as pazes antes da trágica mortede John, em dezembro de 1980.

Passamos pelo que todos passam (...)só que a nossa briga se deu publicamente. Mas

não sinto que realmente houvessemuita raiva. Era mais frustação", Paul sobre

as trocas de farpas entre elee John Lennon depois do fim dos Beatles.

Fotos: Reprodução

PaulMcCar tneyem 1972:ex-beatle,

hippie,homem denegócios e

líder doWings.

Page 12: Diário do Comércio - 02/07/2014

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 2 de julho de 2014

.I..NTERNET

Google compraserviço de música

O Google adquiriu o

serviço de streaming de

música Songza, em mais

um movimento para

protagonizar o negócio

de música online que

está em crescimento.

Agora, o Google

começará a explorar

maneiras de incorporar

o serviço em sua grade

de produtos. O Songza

cria listas de músicas

que combinam os

gostos e as atividades

dos usuários e não será

alterado, por enquanto.

Especula-se que o

Google pagou US$ 15

milhões pelo serviço.

.G..@DGET

Energia que nãoacaba mais

O Window Socket é

uma espécie de painel

solar em miniatura que

você leva para qualquer

lugar. Basta grudá-lo na

janela que recebe luz e

deixá-lo ali captando

energia solar. Assim, ele

terá sempre energia

para recarregar seus

gadgets diretamente e

onde estiver. Por isso,

ele tem essa entrada no

formato de tomada.

Desenhado pela Kyuho

Song & Boa Oh.

http://goo.gl/6xhvPd

.B..IODIVERSIDADE

Pinguins-imperadores estão ameaçados

.E..SPOR TE

BicicletaBig Ben

O criador de

bicicletas "Didi"

Senft, mais

conhecido pelos fãs

de todo o mundo

como "O Diabo",

apresentou ontem

em Storkow, na

Alemanha, sua

mais recente

criação. Dessa vez,

Senft se inspirou na

torre do Big Ben, em

Londres, e usou 387

latas e garrafas

para criar a magrela

com a qual ele

p re t e n d e

"competir" no Tour

de France 2014,

que começa no dia

5 de julho na cidade

inglesa de Leeds.

"O Diabo", é claro,

só participa da

competição por

brincadeira. Neste

ano, buscarão a

vitória 198 ciclistas

de 22 equipes, que

percorrerão 3.664

quilômetros em 21

etapas e

atravessando 662

cidades de quatro

países (Grã

Bretanha, França,

Bélgica e Espanha).

.L..OTERIAS

Segundo sorteio

02 06 14 18 46 49

Concurso 3523 da QUINA

05 19 60 70 72

.P..EQUIM

Poluição afugenta turistasA

capital chinesa está

perdendo visitantes es-

trangeiros por causa de

seus elevados índices de po-

luição, revelou ontem a im-

prensa oficial. Em 2013, o nú-

mero de turistas de outros paí-

ses na cidade diminuiu 10% e

chegou a 4,5 milhões. Foi a pri-

meira queda no turismo de Pe-

quim desde 2008, segundo a

agência oficial Xinhua.

No início de 2013, a concen-

tração de partículas nocivas

ao organismo em Pequim atin-

giu a concentração de 993 mi-

crogramas por metro cúbico

de ar ou 40 vezes o máximo re-

comendado pela Organização

Mundial de Saúde (OMS).

Conhecida por atrações tu-

rísticas de grande beleza ar-

quitetônica como a Cidade

Proibida e a Grande Muralha

da China, Pequim está cons-

tantemente coberta por polui-

ção e aparece com frequência

no noticiário internacional

quando há fechamento de fá-

bricas, redução no número de

voos e na venda de carros.

A Associação Turística de

Pequim, entretanto, afirma

que a poluição não é o único

motivo para o afastamento

dos turistas. Um estudo reve-

lou que a queda estaria ligada

também àa "desaceleração

da economia mundial, à con-

corrência de outras grandes

cidades e à valorização da

moeda chinesa".

Jorg

e Si

lva/

Reut

ers

NIEMEYER - Menina com algodão-doce e um Fusca dentro de um prédio. Cenas de uma exposição

de arte moderna que acontece no Museu Nacional, em Brasília. Desenhado pelo arquiteto Oscar

Niemeyer, o museu tem formato de cúpula e foi inaugurado em 2006.

s

.A..STRONOMIA

Erupções solaresCom uma composição

de imagens registradas

pelo Observatório de

Dinâmica Solar, a Nasa

conseguiu mostrar a

beleza das erupções

s o l a re s .

http://sdo.gsfc.nasa.gov/

Concurso 1294 da DUPLA-SENA

Detalhes revelama delicadeza dastramas criadas

por Hillary Fayleem suas obras,que já foramexpostas em

várias galeriasdos EUA.

Pesquisa recentemente

publicada nesta semana

na revista Nature ClimateChange e comandada por

cientistas do Instituto de

Oceanografia Woods Hole,

nos EUA, aponta que os

p i n g u i n s - i m p e r a d o re s

estão sob ameaça de

extinção devido ao

aquecimento global.

Segundo os cientistas, o

derretimento do gelo na

Antártida compromete a

quantidade de alimento

disponível para a espécie,

além de reduzir a área em

que os pinguins-

imperadores podem se

deslocar em busca de mais

comida. A diminuição da

população nas 45 colônias

da espécie conhecidas na

Antártida deve ter uma

redução drástica até 2100.

Os pesquisadores querem

medidas de proteção aos

pinguins, como a proibição

da pesca em regiões da

Antártida.

Primeiro sorteio

08 10 19 22 36 43

Os formatos

e as cores das

folhas de

plantas sempre

fascinaram muita

gente. E alguns

artistas as

transformaram em

matéria-prima de suas

obras. Uma dessas artistas

é Hillary Fayle que, com

incrível paciência, costura,

borda, tricota e faz crochê

com as folhas. A ideia

http://hillar yfayle.wordpress.com

Arte em folhasPa

trick

Ple

ul/E

FE

Uma cadeira em formato

de caveira. Parece até jogo

de palavras, mas é uma

criação do designer Vladi

Rapaport. Sua inspiração

foi a pintura holandesa dos

séculos XVII e XVIII, repleta

de referências à morte e ao

vazio existencial. E se essa

reflexão filosófica parece

difícil, o assento e o

encosto móveis da cadeira

prometem torná-la, ao

menos para o corpo,

confortável.

http://vladirapapor t.nl

Caveira para relaxar

Page 13: Diário do Comércio - 02/07/2014

quarta-feira, 2 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

Em junho, varejo recua...A queda no ritmo da criação de emprego, a elevação dos juros e o frio que não apareceu tão forte quanto se esperava, prejudicaram as vendas no comércio.

Paula Cunha

plência em junho sobre maio

aponta que já houve uma cap-

tação de alguma dificuldade

de pagamento por parte dos

consumidores que realizaram

compras a prazo para a come-

moração do Dia das Mães e pe-

la pressão da inflação de ali-

mentos, que deve ter contri-

buído para comprometer o or-

ç a m e n t o f a m i l i a r ,

principalmente da nova clas-

se média brasileira. Entretan-

to, a alta de 1,4% no primeiro

semestre ante os seis primei-

ros meses do ano passado, e

de 1,2% nos últimos 12 meses

em relação a igual período an-

terior, podem apontar para

possibilidade de que este qua-

dro se reverta nos próximos

meses. Mas a reação ocorrerá

lentamente.

Em relação a julho e aos pró-

ximos meses, a expectativa é

de atenção ao comportamen-

to das vendas e da inadim-

plência. Os resultados podem

repetir o avanço modesto do

primeiro semestre, na avalia-

ção de Alfieri. Para ele, não há

perspectiva de piora porque

houve uma interrupção do rit-

mo de alta da taxa Selic.

Paulo Pampolin/Hype

Coleção outono/inverno ainda nas vitrines.Pa

ulo

Pam

polin

/Hyp

e

As vendasdo varejo

decepcionaramem junho.

Nosemestre, ocrescimentofoi apenasmodesto.AM ATO, DA AC S P

... indústria tem forte contração...

Berg

Silv

a/A

g G

lobo

O enfraquecimento da demanda interna tem prejudicado a atividade industrial

... e confiança nos serviços se retrai.

Aatividade industrial bra-

sileira registrou contra-

ção pelo terceiro mês se-

guido em junho, com as condi-

ções de negócios se deterioran-

do e a produção tendo a maior

queda em 33 meses, de acordo

com o Índice de Gerentes de

Compras (PMI, na sigla em in-

glês) divulgado ontem.

O PMI da indústria brasileira

da Markit caiu a 48,7 em junho

ante 48,8 em maio, terceiro

mês seguido abaixo da marca

de 50 que separa crescimento

de contração - e pior resultado

desde julho do ano passado.

A categoria de bens de in-

vestimento (bens de capital)

esteve novamente entre as

que mais sofreu, consideran-

do-se os subsetores monitora-

dos. O subíndice de produção

foi o que registrou o pior de-

sempenho em junho ao recuar

para 46,1, ante 47,6 no mês

anterior, chegando ao nível

mais baixo desde setembro de

2011, quando foi de 44.

Todos os três subsetores ti-

veram produção menor, com

contração mais forte entre os

produtores de bens interme-

diários. Segundo o Markit, es-

se resultado refletiu "um en-

fraquecimento persistente na

demanda interna", com a ter-

ceira redução seguida no volu-

me de pedidos recebidos. "Os

entrevistados da pesquisa re-

lataram uma demanda inter-

na mais fraca, que vincularam

parcialmente à Copa do Mun-

do", destacou o Markit.

Assim, também pela tercei-

ra vez consecutiva, a indústria

brasileira reduziu o nível de

funcionários, para conter as

despesas.

Em relação aos preços de in-

sumos, pouco mais de 5% dos

entrevistados relataram au-

mento, atribuindo o movi-

mento à taxa câmbio entre o

dólar e o real. Os produtores

informaram que houve repas-

se dos custos aos clientes, po-

rém a taxa de inflação de pre-

ços cobrados foi modesta.

O setor industrial brasileiro

vem enfrentando perspectiva

de contração da produção

neste ano e de níveis muito

baixos de confiança. A produ-

ção teve queda de 0,3% em

abril e pesquisa Focus do Ban-

co Central mostra que a ex-

pectativa de economistas é de

recuo de 0,14% em 2014.

Já o Índice de Confiança da

Indústria (ICI), medido pela

Fundação Getul io Vargas

(FGV), recuou 3,9% em junho

sobre o final de maio, na sexta

queda consecutiva. (Reuters)

OÍndice de Confiança de Serviços (ICS)

recuou 0,7% na passagem de maio pa-

ra junho, na série com ajuste sazonal,

informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O

indicador saiu de 106,8 pontos para 106 pon-

tos no período. Com o resultado, o ICS se man-

tém abaixo de sua média histórica, que é de

123,2 pontos.

Em maio, o índice já havia recuado 5,7%, a

redução mais intensa desde dezembro de

2008. "Após a quarta queda consecutiva, o ín-

dice atingiu o menor nível desde abril de 2009

(103,5 pontos)", divulgou a FGV em nota. "O

recuo de junho foi bastante disseminado.

Houve diminuição do ICS em oito das doze ati-

vidades pesquisadas."

O ICS é dividido em dois indicadores, o Índi-

ce de Situação Atual (ISA-S) e o Índice de Ex-

pectativas (IE-S). O ISA-S teve queda de 1,5%

em junho, alcançando 91,7 pontos, depois de

recuo de 4,6% em maio. Já o IE-S caiu 0,2%, pa-

ra 120,3 pontos, após queda de 6,6%, na mes-

ma base. A coleta de dados para a edição de

junho da sondagem foi realizada entre os dias

05 e 26 deste mês e obteve informações de

2.361 empresas.

Engrossando as estatísticas – Apesar de ter

registrado uma queda menos intensa em ju-

nho, a confiança do setor de serviços engros-

sa o conjunto de estatísticas que indica um re-

sultado negativo no Produto Interno Bruto

(PIB) no segundo trimestre deste ano, avaliou

o economista Silvio Sales, consultor do Insti-

t u t o B r a s i l e i ro d e E c o n o m i a d a F G V

(Ibre/FGV). "A dimensão e a difusão dessa

queda, além do resultado dos demais indica-

dores de confiança, sugerem queda do PIB na

ponta", disse Sales.

"Dificilmente o PIB do segundo trimestre

vai dar zero. É cada vez mais provável um nú-

mero negativo", reforçou. O emprego previs-

to para os próximos três meses também está

em declínio.

A queda no ICS foi determinada principal-

mente pelos segmentos de média e baixa pro-

dutividade, refletindo a moderação no consu-

mo de serviços pelas famílias. Esses setores,

intensivos em mão de obra, não indicam forte

expansão no número de vagas nos próximos

meses. Por outro lado, os setores de alta pro-

dutividade tiveram melhora na confiança,

com destaque para serviços de informação

(TI), com aumento de 3,9%. "Pode ter efeito,

ainda que momentâneo, da grande circula-

ção de informações nesse período e Copa.

Com o dado de julho, vamos ver se isso se sus-

tenta", explicou Sales.

Outros segmentos que tiveram alta na con-

fiança foram telecomunicações, audiovi-

suais, transporte ferroviário, metroviário e

marítimo, além de aluguel de imóveis. "Pode

ser (influência da Copa), mas são sinais muito

d i s c re t o s .

O resultado positivo é muito mais porque

havia apreensão com manifestações, se da-

ria tudo certo", afirmou Sales. "Teremos

mais clareza se os efeitos líquidos terão sido

positivos ou negativos no resultado de julho,

porque o dado vai computar todo o efeito",

a c re s c e n t o u .

Os serviços prestados às famílias, por sua

vez, registraram queda de 3,6% na confiança

este mês. Segundo o economista, o segmento

é um dos mais expostos aos feriados e às pa-

ralisações durante o Mundial.

(Estadão Conteúdo)

SINAIS DE ESTAGNAÇÃO

Oco mp o rt a me nt o

das vendas no vare-

jo paulistano não

agradou em junho.

Com um dia útil a menos, o do

feriado de Corpus Christi, e

com comercialização de itens

relativos à Copa do Mundo

abaixo da expectativa, regis-

trou-se retração expressiva de

7,8% na modalidade de ven-

das a prazo, ante maio, e au-

mento modesto de 1,4% em re-

lação a junho do ano passado.

Outros fatores como a inter-

rupção na alta da criação de

postos de trabalho, a necessi-

dade do governo de aumentar

os juros para conter a inflação e

a baixa procura pela coleção

outono/inverno colaboraram

para estes resultados.

Para Rogério Amato, presi-

dente da Associação Comer-

cial de São Paulo (ACSP), da Fe-

deração das Associações Co-

merciais do Estado de São

Paulo (Facesp) e presidente in-

terino da Confederação das

Associações Comerciais e Em-

presariais do Brasil (CACB),

"as vendas decepcionaram

em junho. E, no semestre, o

crescimento foi modesto, des-

contadas todas as volatilida-

des que marcaram o período,

decorrentes dos feriados e das

datas-móveis, além dos fato-

res já citados".

Emílio Alfieri, economista do

Instituto Gastão Vidigal (IEGV),

da ACSP, opinou que todos es-

tes fatores associados e tam-

bém a queda na confiança dos

consumidores fizeram com

que o acumulado do ano, de ja-

neiro a junho, nas vendas a pra-

zo registrasse alta modesta de

2,4%. Ele lembra que a base de

comparação com junho do ano

passado também é baixa, pois

naquela ocasião houve diver-

sas manifestações políticas

que forçaram o fechamento do

comércio em muitos bairros da

capital paulista e especial-

mente no Centro.

No caso das vendas à vista, o

resultado negativo ocorreu

tanto em relação a maio, com

recuo de 18%, quanto frente a

junho de 2013, com retração

de 2,9%. Nesta modalidade de

vendas, o economista lembrou

que deve se levar em conta que

maio foi beneficiado pelo Dia

das Mães, a segunda melhor

data do varejo brasileiro, que

perde apenas para o Natal.

"Além disso, ainda não ocorre-

ram as quedas nas temperatu-

ras típicas de junho esperada

pelos lojistas, o que não esti-

mulou as vendas de vestuário

da coleção outono/inverno.

Com isso, já se observa algu-

mas liquidações neste seg-

mento. Entretanto, houve um

ligeiro avanço no segmento de

perfumaria, cerveja e salgadi-

nhos, estes dois últimos com o

incentivo dos jogos da Copa do

Mundo", acrescentou Alfieri.

Segundo ele, o fato de junho ter

registrado dois dias a menos

em comparação com maio

também contribuiu para a que-

da do volume comercializado

sem pagamento parcelado.

Para aquecer as vendas até

o final de julho, Alfieri espera

que a seleção Brasileira supe-

re as próximas fases da Copa

do Mundo e chegue às finais.

Assim, na sua avaliação, ha-

verá mais consumo de alimen-

tos e bebidas.

In adi mp lên cia – A elevação

de 18,2% no índice de inadim-

Page 14: Diário do Comércio - 02/07/2014

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 2 de julho de 2014

Page 15: Diário do Comércio - 02/07/2014

quarta-feira, 2 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15

Edital de 1ª e 2ª Praça de bem(ns) móvel(is) e para intimação do(a)(s) executado(a)(s) GAMMA COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA e demais interessados, expedido nos autos doCumprimento de Sentença – Proc. 1043108-88.2002.8.26.0100 – movida por HETERO INTERNACIONAL. O Dr. Rodrigo Galvão Medina, 9ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital/SP, naforma da lei, etc. FAZ SABER que, com fulcro no artigo 689-A do CPC e regulamentado pelo Prov. CSM 1625/2009 do TJ/SP, através da GOLD LEILÕES – Intermediação de Ativos Ltda.(www.canaljudicial.com.br/goldleiloes) portal de leilões on-line, levará a público pregão de venda e arrematação na 1ª Praça com início no dia 09/07/2014 às 10:30h, e com término no dia 11/07/2014 às10:30h, entregando-o a quem mais der valor igual ou superior ao da avaliação, ficando desde já designado para a 2ª Praça com início no dia 11/07/2014 às 10:31h, e com término no dia 31/07/2014 às10:30h, caso não haja licitantes no 1º Leilão, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance inferior a 60% do valor de avaliação (Art. 692 do CPC e art. 13 do Prov. CSM n.1625/2009) do(s) bem(ns) abaixo descrito(s). RELAÇÃO DO(S) BEM(NS): Um aparelho tiple HPCL 2010 – A HT fabricado por Shimadzu Corporation (made in Japan), modelo: LC – 2010 AHT, nº de sérieC21244304118, nº certificado 980/11, CAT nº 228 – 45102-38, 50/60 HZ com duas bombas de injeções. Encontrando-se em bom estado de conservação, funcionamento e em uso pela empresa Gemma.AVALIAÇÃO TOTAL: R$ 200.000,00 (Duzentos mil reais), até abril/2013, e que será atualizada na data do efetivo leilão. As fotos e a descrições detalhadas do(s) bem(ns) a ser(em) levado(s) a leilãoestão disponíveis no Portal www.canaljudicial.com.br/goldleiloes. VISITAÇÃO: Interessados em visitar o bem, deverão se apresentar no endereço indicado sito à Av. Santa Catarina, 66, Vila Santa Catarina,São Paulo/SP, trazendo consigo cópia do presente edital e documento de identificação pessoal. Em caso de recusa do fiel depositário e executado Gemma Comércio Importação e Exportação Ltda, ointeressado deverá comunicar o MM. Juiz da 9ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital/SP, que adotará as sanções cabíveis. É vedado aos Senhores Depositários criar embaraços à visitaçãodos bens sob sua guarda, sob pena de ofensa ao artigo 14, inciso V, do CPC. DO CONDUTOR DO LEILÃO – O Leilão será conduzido pelo Advogado Dr. Mauricio Geraldo Quaresma, devidamentematriculado na OAB/SP nº 134.740. DO PAGAMENTO - O arrematante deverá efetuar o pagamento do preço do bem arrematado, no prazo de até 24h (vinte e quatro horas) após o encerramento do leilão,através de guia de depósito judicial do Banco do Brasil S.A. (obtida em suas agências bancárias) ou através do site www.bb.com.br, em favor do Juízo responsável, sob pena de se desfazer a arrematação.DA COMISSÃO – O arrematante deverá depositar no prazo de até 24h a contar do encerramento do leilão, a título de comissão, o valor correspondente a 5% (cinco por cento) sobre o preço dearrematação do imóvel (não incluso no valor do lanço), através de guia de depósito judicial do Banco do Brasil S.A. (obtida em suas agências bancárias) ou através do site www.bb.com.br, em favor do Juízoresponsável, sob pena de se desfazer a arrematação. DA ADJUDICAÇÃO OU ACORDO – Na hipótese de adjudicação do bem pelo exequente, este ficará responsável pela comissão devida. Todas asregras e condições do Leilão estão disponíveis no Portal www.canaljudicial.com.br/goldleiloes. Sendo firmado acordo entre as partes, deverá o(a) executado(a) arcar com as despesas de divulgaçãoassumidas pelo leiloeiro correspondentes a 2,5% (dois e meio por cento) sobre o valor acordado. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS: Pessoalmente perante o Oficio onde estiver ocorrendo à ação, pelostelefones da gestora: (11) 2741-9515 / 2741-9946, ou ainda no e-mail: [email protected]. Fica(m) do presente edital o(a)(s) executado(a)(s) INTIMADO(A)(S) das designações supra, caso nãoseja(m) localizado(a)(s) para a intimação pessoal. Não consta dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. "Eventuais ônus sobre os imóveis, correrão por conta do arrematante", excetoeventuais débitos de IPTU/ITR e demais taxas e impostos que serão sub-rogados no valor da arrematação nos termos do art. 130, “caput” e parágrafo único, do CTN, mediante apresentação de extrato peloarrematante. A venda será efetuada em caráter “ad corpus” e no estado de conservação em que se encontra e correm por conta exclusiva do arrematante as despesas gerais relativas à desmontagem,transporte e transferência patrimonial do bem arrematado. Será o presente edital, por extrato, afixado na forma da lei, conforme art. 686 3º do CPC. ♦

FONE: 2741-9515WWW.LEILOESGOLD.COM.BR

OPORTUNIDADES PARA SEUINVESTIMENTO.

Festa para o pré-salPetrobras comemora a marca de 500 mil barris de petróleo produzidos por dia com parceiros da área

Em evento da qual par-

ticiparam o presiden-

te Dilma Rousseff e o

ministro de Minas e

Energia, Edson Lobão, a Petro-

bras comemorou ontem a

marca de 500 mil barris de pe-

tróleo produzidos por dia no

pré-sal com parceiros. Tal mar-

ca foi ultrapassada no dia 24

de junho, quando a produção

chegou a 520 mil barris.

Em discurso no qual exaltou

as conquistas da Petrobras, Dil-

ma afirmou que "não será um

ou outro fato isolado" que aba-

lará a credibilidade e a imagem

da empresa. Segundo a presi-

dente, mesmo que baseadas

em dados tecnicamente sóli-

dos, questões falsas foram le-

vantadas. "Mas, em apenas oi-

to anos a Petrobras fez com que

nossas plataformas, traba-

lhando a 300 quilômetros da

costa, mostrassem aos incré-

dulos que o pré-sal é uma ri-

queza palpável e tangível e aci-

ma de tudo pertence ao povo

brasileiro", disse.

Na mesma linha, o ministro

Lobão, defendeu a exploração

do pré-sal, segundo ele “alvo de

desconfiança” no passado.

"Chegamos à conclusão de que

não poderíamos tratar o pré-sal

como outra área qualquer. Hoje

podemos comprovar o acerto

da decisão tomada naquela

época”, afirmou.

Dilma e Graça defenderam

a contratação da companhia

para explorar, sem licitação, o

óleo excedente em quatro

áreas do pré-sal. "Chegare-

mos a 20 bilhões de barris

equivalentes de petróleo. Difi-

cilmente não dá para supor

que isso seja uma riqueza ini-

gualável", justificou Dilma.

A produção das quatro

áreas, completou Graça, re-

presenta "a materialidade do

nosso planejamento estraté-

gico". "Estamos colocando

planejamento estratégico em

marcha, em ritmo. Estamos

dando materialidade ao nosso

plano estratégico", afirmou.

Cresce a produção

O pré-sal tem hoje 25 poços

produtores, interligados a no-

ve unidades de produção, to-

das nas bacias de Santos, com

53% da produção do pré-sal. A

bacia de Campos, é responsá-

vel pelos demais 47 %.

A Petrobras programa ainda

para este ano colocar em ope-

ração duas novas plataformas

na bacia de Santos: Cidade de

Mangaratiba, em Iracema Sul,

e Cidade de Ilhabela, em Sapi-

nhoá Norte, cada uma com ca-

pacidade de produzir até 150

mil diários.

Também ontem, a Petrobras

distribuiu comunicado infor-

mando que a produção média

de petróleo no Brasil em maio

cresceu 4,4% frente o mesmo

mês do ano passado e 2,2%

em relação a abril, para 1,975

milhão de barris diários. A pro-

dução de gás natural da com-

panhia, no mesmo período,

aumentou 9,6% em relação a

maio de 2013 e 2,2% ante abril

deste ano, para 65,4 milhões

de metros cúbicos.

Somando volumes de pe-

tróleo e gás natural, a Petro-

bras produziu, no Brasil, em

maio, 2,38 milhões de barris

de óleo equivalente (boe) diá-

rios, 2,2% acima de abril. Ain-

da em maio, o pré-sal foi res-

ponsável por uma produção

média de 447 mil barris de pe-

tróleo diários incluindo parce-

la produzida por parceiros na

área, cujo percentual gira em

torno de 20%. (Agências)

Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo

Graça Foster, Lobão e Dilma: sucesso na produção é "resposta a incrédulos".

Argentina, à mesacom os "abutres".

Os fundos de hedge,

os chamados

abutres, que estão

cobrando uma dívida de

US$ 1,33 bilhão da

Argentina na Justiça norte-

americana, mudaram

ontem o tom, de agressivo

a moderado. Jay Newman,

gerente sênior da Elliott

Management, controlador

do fundo NML Capital, do

megainvestidor Paul Singer

– um dos principais

credores entre os holdouts(os que não renegociaram

a dívida), em entrevista à

CNBC TV, sinalizou ser

possível chegar a um

a c o rd o

A Argentina alega que

não pode oferecer agora

uma reestruturação com o

grupo de holdouts em

obediência a uma cláusula

chamada RUFO (Rights

upon Future Offers), que

expira no dia 31 de

dezembro. Tal cláusula

proíbe que se faça um

acordo melhor do que os

celebrados com os

credores que renegociaram

em 2005 e 2010, os

“amigáveis”.

Mudança de bancoEmbora sem responder

diretamente a Newman, a

Argentina também

manifesta vontade em

negociar. O governo de

Cristina Kirchner anunciou

que enviará uma

delegação à Nova York para

discutir o assunto com o

advogado Daniel Pollack a

partir da próxima segunda-

feira, dia 9. Ele é o

mediador designado pelo

juiz federal de Nova York

Thomas Griesa, para tentar

uma solução negociada

com os holdouts.

Griesa foi quem ordenou

que depósitos feitos pelo

governo argentino em

Nova York para pagar os

credores “amigáveis”

fossem devolvidos a

Buenos Aires. Ele exige que

todos, “amigáveis” e

holdouts recebam ao

mesmo tempo.

O chefe de gabinete da

Presidência da República

Argentina, Jorge

Capitanich, no entanto, dá

sinais de que não foi

abandonada a idéia de

pagar os “amigáveis” em

separado. Em uma coletiva

de imprensa, afirmou

ontem que "faz parte da

análise" mudar o banco em

que o governo depositaria

os pagamentos daqueles

credores, possivelmente

para o Banco de la Nación

Argentina, estatal. Na

semana passada, o

governo argentino

depositou US$ 539 milhões

no Bank of New York Mellon

(BoNY) – a operação

suspensa pelo juiz Griesa.

(Agências)

Page 16: Diário do Comércio - 02/07/2014

16 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 2 de julho de 2014

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Novos tempos para ahotelaria no interior

Ne m o i t o n e m 8 0 .

Quando se trata de

hotéis no interior do

Brasil, de um lado se há pocil-

gas mofadas e do outro spas

supérfluos. Mas o que o via-

jante de negócios precisa

mesmo é de um quarto lim-

po, boas instalações, locali-

zação adequada, e gerencia-

do de forma profissional a um

preço justo. A realidade é ou-

tra. A maioria destes hotéis,

quando não decadente, ope-

ra de maneira não competiti-

va, e sobrevive por falta de

concorrência. Vai de diárias

abusivas, péssimas acomo-

dações, até serviços sofrí-

veis. Um panorama que co-

meça a mudar com a amplia-

ção de redes brasileiras e in-

ternacionais em mercados

até recentemente mal explo-

rados pela hotelaria.

Os dias parecem contados

para o amadorismo de em-

preendimentos velhos e fa-

miliares que teimam em re-

sistir aos novos tempos. “A

oferta hoteleira do interior,

em vários mercados, não é

padronizada, e oferece pro-

dutos muito diferentes e he-

terogên eos”, explica Maria-

no Carrizo, diretor da consul-

toria Horwarth HTL, que jun-

to com seu colega Michael

Schnürle é autor do trabalho

“O Desenvolvimento Hote-

leiro no Interior do Brasil - Pa-

norama e Oportunidades”. O

documento destaca que os

meios de hospedagem nas

cidades do interior têm em

média menos de 60 aparta-

mentos por hotel e idade su-

perior a 20 anos. Muitos co-

bram diárias pelo número de

hóspedes, com a possibilida-

de de até cinco pessoas em

um mesmo apartamento – is-

to sem ar condicionado e

aquecimento de água cen-

tral. Pior: são pequenos ne-

gócios sem recursos para

promover retrofits visando

reposicionar os empreendi-

mentos.

Felizmente, o cenário está

se transformando. A amplia-

ção do interesse em desen-

volver hotéis econômicos e

supereconômicos em cida-

des secundárias, ou até ter-

ciárias, tem um foco princi-

pal. Busca-se locais que

apresentem crescimento

médio do PIB nos últimos oito

anos acima dos 10%, com

mais de 80 mil, mas menos

de um milhão de habitantes.

“São polos relacionados à ex-

pansão do agronegócio nas

regiões Sul e Centro-Oeste, à

mineração no Pará e em Mi-

nas Gerais, à exploração do

petróleo no norte fluminen-

se, e à busca de setores da in-

dústria por lugares com mão

de obra mais barata e uma lo-

gística melhor, como o inte-

rior de São Paulo”, apontam

os consultores.

O potencial para investi-

mentos é imenso. Basta di-

zer que das cerca de 260 ci-

dades brasileiras que se en-

caixam no perfil ideal, ape-

nas 25% delas contam com

um hotel filiado a uma opera-

dora. A nova fórmula de su-

cesso na hotelaria de inte-

rior, voltada para viajantes

de negócios – re pre se nt an-

tes, técnicos, vendedores,

que costumam viajar sozi-

nhos e de carro – é construir

unidades com 90 a 120 apar-

tamentos. Sem a necessida-

de de restaurante para redu-

zir custos, precisam se locali-

zar junto às principais vias de

acesso às cidades ou a em-

preendimentos de uso misto,

como shoppings, em áreas

de até 2 mil m2, com investi-

mentos até R$ 8 milhões (fo-

ra o terreno). Hoje, quem in-

siste em operar um hotel de

negócios no interior do Brasil

de forma independente pre-

cisa ser muito competente

ou ter vocação suicida.

Passageiro Vip

Div

ulga

ção Marcelo Gomes

Balança fecha semestrecom déficit de US$ 2,5 bi

Divulgação

Em junho, os embarques de petróleo quase que dobraram: US$ 1,4 bi.

Embora o saldo acumu-

lado no ano ainda es-

teja no vermelho, a

balança comercial

brasileira reagiu bem em ju-

nho, registrando um superávit

de US$ 2,4 bilhões – ex p o r t a-

ções de US$ 20,5 bilhões e im-

portações de US$ 18,1 bi. Foi o

melhor desempenho mensal

neste ano, influenciado pelas

exportações de produtos bási-

cos, com destaque para o pe-

tróleo. É uma virada importan-

te, pois, em maio, o superávit,

de US$ 712 milhões, foi o pior

resultado para o período desde

2002, com fortes quedas na

maioria dos produtos exporta-

dos, com destaque para o mi-

nério de ferro.

Com o desempenho de ju-

nho, o País fechou o primeiro

semestre deste ano com défi-

cit de US$ 2,5 bilhões, ante sal-

do negativo de cerca de US$ 3

bilhões em igual período de

2013, informa o Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior (MDIC). As

exportações em junho au-

mentaram 3,6% pela média

diária sobre maio e caíram

3,2% ante junho de 2013. No

ano, somam US$ 110,5 bi-

lhões. Segundo o ministério,

em junho os embarques de

produtos básicos cresceram

9,5% sobre um ano antes, com

as vendas de petróleo bruto

praticamente dobrando, a

US$ 1,4 bilhão.

As importações caíram

3,8% sobre junho de 2013 e

5,1% ante maio, pela média

diária. De janeiro a junho, acu-

mulam US$ 113 bilhões. Nes-

se caso, o destaque em junho

ficou para as aquisições de

bens de capital e de consumo,

com quedas de 17,7% e 10,5%

respectivamente. "Nossa

perspectiva é de que fechare-

mos o ano com saldo positivo",

diz o ministro do Desenvolvi-

mento, Mauro Borges, acres-

centando que a conjuntura

econômica mundial ainda afe-

ta a corrente comercial.

Apesar da conjuntura, o mi-

nistro argumenta que a com-

petitividade das commodities

brasileiras e as exportações

aos EUA ajudaram a compen-

sar o déficit do semestre. As

vendas aos americanos soma-

ram US$ 12,8 bilhões de janei-

ro e junho passados, alta de

11,4% pela média diária.

O comércio externo brasi-

leiro tem sido afetado sobretu-

do pela conta petróleo que, no

semestre passado, registrou

déficit de US$ 8,7 bilhões, ante

saldo negativo de US$ 12 bi-

lhões em igual período de

2013. Só em junho, essa conta

teve déficit de US$ 1,1 bilhão.

A receita com as exporta-

ções, porém, praticamente

dobrou ante junho do ano pas-

sado, para US$ 1,42 bilhão an-

te US$ 728 milhões, puxada

por maiores volumes embar-

cados e aumento do preço mé-

dio no mês. O volume embar-

cado em junho somou 2,2 mi-

lhões de toneladas, 88% aci-

m a d e u m a n o a t r á s . " A

tendência é de redução da

conta petróleo para o segundo

semestre, por melhora na pro-

dução nacional", diz o secretá-

rio de Comércio Exterior do

MDIC, Daniel Godinho. O mau

desempenho da balança co-

mercial afeta as contas exter-

nas do país. Entre janeiro e

maio passados, último dado

disponível, as transações cor-

rentes estavam negativas em

US$ 40 bilhões. (Reuters)

Turistas brasileiros ganhamde britânicos na Flórida

Esqueça os clichês sobre

brasileiros fanáticos pe-

la Copa do Mundo que fi-

cam em casa vendo os jogos.

Aproveitando o bom momen-

to na economia, turistas brasi-

leiros destronaram os britâni-

cos como maior grupo de visi-

tantes estrangeiros na Flóri-

da, sul dos Estados Unidos, por

país de origem.

Orlando é de longe o destino

mais popular e atraiu 768 mil

brasileiros em 2013, superan-

do os 759 mil da Grã-Bretanha,

de acordo com cifras divulga-

das na semana passada pelo

Departamento de Comércio

dos Estados Unidos.

Os britânicos foram o maior

grupo de visitantes estrangei-

ros em Orlando, a cidade nor-

te-americana mais visitada,

no mínimo durante os últimos

15 anos.

O número de estrangeiros

não inclui o Canadá, que conti-

nua a representar o maior con-

tingente destes visitantes ao

Estado norte-americano, de

3,5 milhões em 2012, segun-

do a agência de estatísticas do

Canadá.

Capital mundial dos par-

ques temáticos e também no-

tória pelas casas de chá e os

bares britânicos, a cidade de

Orlando tem uma quantidade

cada vez maior de churrasca-

rias brasileiras e vendedores

que falam português.

O aumento no número de

turistas brasileiros em Orlan-

do, que saltou 20% em relação

a 2012, coincide com uma li-

geira diminuição, a partir de

2006, de visitantes da Grã-

Bretanha, que continua lutan-

do com os efeitos da recessão,

disse o porta-voz do Escritório

de Convenções e Visitantes de

Orlando, Mark Jaronski.

O Brasil enviou quase 1,2

milhão de pessoas à Flórida

em 2013, e a Grã-Bretanha

menos de 1,1 milhão. Em

2012, os brasileiros foram 971

mil, e os britânicos, quase 1,1

m i l h ã o.

O número de brasileiros que

vão aos EUA disparou 292%

desde 2006, chegando a 2,06

milhões de vis itantes em

2013, segundo o relato do De-

partamento de Comércio.

Virtualmente, todos os bra-

sileiros vão fazer compras e

turismo e apenas metade

quer visitar parques temáti-

cos, terceiro item na sua lista

de atividades, segundo levan-

tamentos de agências de via-

gem.

Na Perfumeland, onde mui-

tos dos 200 vendedores falam

português, os brasileiros com-

pram malas extras para en-

cher de eletrônicos, óculos es-

curos, relógios e perfumes,

conta o gerente da empresa,

Alejandro Pezzini.

“É o equivalente a 40 Black

Fridays consecutivas”, disse

Pezzini, referindo-se à sexta-

feira de liquidações após o fe-

riado de Ação de Graças nos

EUA para comparar o grande

movimento em junho e julho.

Se por um lado perdeu

um potencial Pelé ou

Neymar, em compensação

o município de Santos viu

um dos seus filhos, o ex-

jogador de futebol Marcelo

Gomes, se transformar em

um tremendo

empreendedor de turismo.

Como feras se atraem, ele

juntou-se à dinâmica

Claudia Del Valle para

fundar a @Ahoba Viagens.

Remando a favor,

Marcelo tem experiência

diversificada, da atuação

em banco e locadora de

veículos à produção e

direção de televisão. A

partir de 2001, o ex-

jogador se concentrou no

setor de turismo.

Fascinado por

tecnologia, o pulo do gato

de Marcelo foi adaptar de

forma inédita o conceito

que desenvolveu em

treinamento online para

uma agência de viagens

virtual. “O projeto combina

duas necessidades do

consumidor: o

atendimento humanizado

e a agilidade online”,

resume o empreendedor.

“O desafio é fazer o

cliente perceber que o

nosso maior “click” é sua

aproximação com um

consultor ao vivo na

telinha, que dará suporte

no processo da venda, pós-

venda e pós-viagem”,

conclui Marcelo, o

orgulhoso pai de duas

meninas.

Page 17: Diário do Comércio - 02/07/2014

quarta-feira, 2 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA - 17

PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOPREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 176/2014

A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº 176/14, referente à “Aquisição de bebedouro conforme as necessidades dos Setores, Departamentos e Secretarias da Prefeitura de Pindamonhangaba pelo período de 12 meses”, com encerramento dia 22/07/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de julho de 2014.

PREGÃO Nº 177/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 177/14, referente à “Aquisição de ar-condicionado, bebedouro industrial, frigobar e refrigerador doméstico”, com encerramento dia 22/07/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de julho de 2014.

PREGÃO Nº 178/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 178/14, referente à “Aquisição de esmerilhadeira tipo angular, furadeira, esca-da extensiva, serra circular, cortadora de pisos, roçadeira lateral, cortador de grama e moto esmeril de bancada”, com encerramento dia 23/07/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de julho de 2014.

PREGÃO Nº 179/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 179/14, referente à “Contratação de empresa especializada para prestação de serviço de reforma completa em balão de betoneira com reparação ou troca dos itens relacionados no termo de referência”, com encerramento dia 23/07/2014, às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de julho de 2014.

PREGÃO Nº 180/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 180/14, referente à “Aquisição de materiais diversos para uso no setor de serralheria do Departamento de Obras e Viação”, com encerramento dia 24/07/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de julho de 2014.

PREGÃO Nº 181/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 181/14, referente à “Aquisição de balanças adulto e pediátrica, para abastecimento das unidades de Saúde”, com encerramento dia 24/07/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 01 de julho de 2014.

R&B RASTREABILIDADE BRASIL S.A.CNPJ/MF n.º 19.165.716/0001-77 – NIRE 35.300.458.494

Ata da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 15/05/2014Data, horário e local: 15/05/2014, às 10hs, na sede da R&B Rastreabilidade Brasil S.A. (“Cia.”), na Av. Brig. Faria Lima, nº3477, 14° andar, parte, CEP 04538-133, em SP/SP. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social da Cia..Composição da mesa: Ariel Araújo de Almeida - Presidente Guilherme Melcher Scaff - Secretário Convocação: Dispensada,tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei n.º 6.404/76, conformealterada (“Lei nº 6.404/76”).Ordem do dia: (i) alterar o endereço da sede da Cia..Deliberações (tomadas por unanimidade devotos): 1. Os acionistas deliberaram alterar o endereço da sede da Cia., que deixa de ser na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 3477,14° andar, parte, CEP 04538-133, naem SP/SP, e passa a ser na R. Clodomiro Amazonas, nº 249, 6°, parte, CEP 04537-010,Vila Nova Conceição, nemSP/SP.1.1.Em decorrência da deliberação 1 acima, o Art. 2º do estatuto social da Cia.passa a vigorarcom a seguinte redação: “Art. 2º - A Sociedade tem sede e foro em SP/SP, na R. Clodomiro Amazonas, nº 249, 6°, parte, CEP04537-010, Vila Nova Conceição, podendo manter filiais e escritórios de representação em qualquer localidade do país ou doexterior, mediante deliberação da Diretoria.” Encerramento: Lida e aprovada, foi a ata assinada pelos integrantes da mesa epor todos os acionistas da Cia., a saber: Ariel Araújo de Almeida - Presidente, Guilherme Melcher Scaff - Secretário; Acionistas:Amílcar Augusto Lopes Júnior, Sergio Magalhães Neto, Sergio Gomes Percope, Michael Drechsler, Auto Adesivos Paraná S.A.,Fundo de Investimento em Participações Peridoto, representado por seu administrador, BTG Pactual Serviços Financeiros S.A.Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e Valdir Arjona Gaspar. SP, 15/05/2014. Ariel Araújo de Almeida - Presidente;Guilherme Melcher Scaff - Secretário. Jucesp nº 245.682/14-4 em 25/06/2014. Flávia R. Britto-Secr. Geral em Exercício.

Ata da Assembléia Geral Ordinária Realizada em 30/04/2014Data: 30/04/14, às 10:30 hs. Local: Sede social. Presença: Totalidade dos acionistas.Mesa: Presidenta, Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas; Secretário, Gabriel PauloGouvea de Freitas Junior. Deliberações: 1. Aprovar as Demonstrações Financeiras de 31/12/2013 publicadas no DOESP e no Diário do Comércio em edição de 26/04/2014; 2. Doprejuízo no montante de R$ 8.156.209,02, apurado no exercício findo, parte dele, ou seja,R$ 1.535.493,66, foi absorvido pelas reservas abaixo, em obediência ao parágrafo únicodo artigo 189 da Lei nº 6.404/76:- Reserva Legal R$ 76.774,68- Reservas Especiais de Lucros - Outras R$ 1.458.718,98-Total R$ 1.535.493,663. Referendar o rateio entre os acionistas, de parte do prejuízo registrado na conta Lucrosou Prejuízos Acumulados, no montante de R$ 3.150.000,00, conforme deliberação apro-vada pela Diretoria em reunião de 17/02/2014. Assinaturas: Presidenta, Fernanda FerrazBraga de Lima de Freitas; Secretário, Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Junior. Acionistas:Gradual Holding Financeira S.A., pela diretora Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas;e Hautmont Participações Ltda., por seus administradores, Fernanda Ferraz Braga deLima de Freitas e Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Junior. JUCESP nº 219.272/14-1, em06/06/14. Flávia Regina Britto - Sec. Geral.

CNPJ nº 33.918.160/0001-73 NIRE 35300336003Ata da Assembléia Geral Ordinária Realizada em 30/04/2014

Data: 30/04/2014, às 10 hs. Local: Sede Social. Presença: Representante da únicaacionista. Mesa: Presidenta, Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas; Secretário,Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Junior. Deliberações: 1. Aprovar as DemonstraçõesFinanceiras de 31/12/2013 publicadas no Diário Oficial do Estado de SP e no jornalDiário do Comércio edição de 29/03/2014. 2. Permanecerá na conta Lucros ou PrejuízosAcumulados, para ulterior deliberação, o prejuízo no montante de R$ 8.624.589,11,apurado no exercício findo. 3. Referendar o rateio assumido pela única acionista, departe do prejuízo registrado na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, no montante deR$ 3.150.000,00, conforme deliberação aprovada pela Diretoria em reunião de 17/02/14.Assinaturas: Presidenta: Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas. Secretário: GabrielPaulo Gouvea de Freitas Junior. Acionista: GHF Participações S.A., representada peladiretora Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas. JUCESP nº 219.079/14-6, em 06/06/14. Flávia Regina Britto - Sec. Geral.

Ata da Assembléia Geral Ordinária Realizada em 30/04/2014Data: 30/04/14, às 11 hs. Local: Sede social. Presença: Totalidade dos acionistas. Mesa:Presidenta, Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas; Secretário, Gabriel Paulo Gouveade Freitas Junior. Deliberações: 1. Aprovar as Demonstrações Financeiras de 31/12/2013publicadas no Diário Oficial do Estado de SP e no Diário do Comércio em edição de 26/04/14; 2. Do prejuízo no montante de R$ 6.233.174,37, apurado no exercício findo, partedele, ou seja, R$ 853.460,89, foi absorvido pelas reservas abaixo, em obediência ao pa-rágrafo único do artigo 189 da Lei nº 6.404/76:- Reserva Legal R$ 550.660,68- Reservas Especiais de Lucros - Outras R$ 302.800,21- Total R$ 853.460,892.1. O saldo remanescente do prejuízo no montante de R$ 5.379.713,48, permanecerá naconta Lucros ou Prejuízos Acumulados, para ulterior deliberação. 3. Referendar o rateioentre os acionistas, de parte do prejuízo registrado na conta Lucros ou Prejuízos Acumu-lados, no montante de R$ 2.397.142,45, conforme deliberação da Diretoria em reunião de17/02/14. a.a. Presidenta: Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas; Secretário: GabrielPaulo Gouvea de Freitas Junior. Acionistas: Hautmont Participações Ltda., p/ Fernanda F.Braga de Lima de Freitas e Beatriz Helena de Lima F. Braga. JUCESP nº 219.269/14-2, em06/06/14. Flávia Regina Britto - Sec. Geral.

MUNICÍPIO DE NOVA ODESSAAVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO

BENJAMIM VIEIRADE SOUZA, Prefeito do Município de Nova Odessa,torna público que se acha aberta Tomada de Preços/Concorrência Pública nº 08/TP/2014, com encerramento dia 17/07/2014, às 14 horas, junto ao respectivoDepartamento de Compras, situado a Avenida João Pessoa, 777 – Centro,Nova Odessa/SP para Contratação de empresa especializada para execuçãode reforma parcial do Hospital e Maternidade Municipal Dr. Acílio Carreon Garciacom fornecimento de materiais e mão de obra. ÚLTIMO DIA PARACADASTRO:14/07/2014. Mais informações poderão ser obtidas no endereço supra, das9h00min às 16h00min horas ou através do telefone (0xx19) 3476.8602 ou aindapelo site: www.novaodessa.sp.gov.br. A vistoria é obrigatória e deverá serrealizada em horário de expediente, e agendada com antecedência pelo telefone(19) 3476-8600, ramais - Diretoria de Obras Públicas, ramais 218, 308, 335 e 340.

Nova Odessa, 30 de junho de 2014.Comissão de Licitações

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha publicado o

Pregão Eletrônico nº 62/2014 - Processo nº 3.723/2014, destinado a fornecimento de ferro para

construção CA-50, tipo menor preço. SESSÃO PÚBLICA dia 18/07/2014, às 10:00 horas. O

edital completo será disponibilizado no site www.licitacoes-e.com.br. Informações pelos telefones:

(15) 3224-5814/5815 ou pessoalmente na Avenida Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de

Licitação e Contratos. Sorocaba, 01 de julho de 2014. Laura Fascetti A. F. de Paula - Pregoeira.

PREFEITURADO MUNICÍPIO DEANGATUBAPregão nº 018/2014– Processo nº 051/2014.Pregão nº 018/2014– Processo nº 051/2014.

A Prefeitura do Município de Angatuba torna pública a RETIFICAÇÃO da licitação supra mencionadaque tem como objeto a AQUISIÇÃO DE PRODUTOS DE LIMPEZA, HIGIENE E DESCARTÁVEIS –SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, SECRETARIAMUNICIPAL DE ADMNISTRAÇÃO E SECRETARIA DE OBRAS, HABITAÇÃO E SERVIÇOS PÚBLICOS,após a análise e revisão do Edital tendo em vista a impugnação da empresa M. S. DE ARAÚJO ME .Critério de Julgamento: menor preço POR ITEM. Encerramento: 16 de julho de 2014, às 09:00 Horas.LOCAL: sala de Reuniões do Setor de Licitação da Prefeitura Municipal de Angatuba – térreo, RuaJoão Lopes Filho, nº 120. Maiores informações através do telefone: (15) 3255-9500 – Ramal 503 e514. O Edital Retificado completo está disponível no site: www.angatuba.sp.gov.br. Angatuba, 01 dejulho de 2014. CARLOS AUGUSTO RODRIGUES DE MORAIS TURELLI. PREFEITO MUNICIPAL.

LICY Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF nº 09.434.052/0001-40 - NIRE 35.221.161.529

Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 20/05/2014Data, hora e local: 20/05/2014, às 10hs, na sede social, Av. Engenheiro Roberto Zuccolo, 555, 1º and., sala 1.001,parte, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social.Mesa: Presidente - Claudio Carvalhode Lima, Secretário - Rafael Novellino. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: 1. Redução do capital socialem R$ 2.000.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 2.000.000 de quotas, comvalor nominal de R$ 1,00 cada uma, todas da sóciaCyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações,a qual receberá, com a anuência da sócia Cybra de Investimento Imobiliário Ltda., o valor da redução emmoeda corrente do país, a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social deR$ 3.449.412,00 para R$ 1.449.412,00. 2. Autorizar os administradores a assinar todos os documentos necessáriospara a restituição dos valores devidos em razão da redução, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contratosocial consignando o novo valor do capital. Encerramento. Nada mais, lavrou-se a ata. SP, 20.05.2014. Sócios:Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Participações p.p Rafael Novellino, George Zausner e ClaudioCarvalho de Lima. Cybra de Investimento Imobiliário Ltda. - Rafael Novellino e Claudio Carvalho de Lima.

Cyrela Paris Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF 07.749.562/0001-81 - NIRE 35.220.339.847

Extrato da Ata de Reunião de Sócios em 17.06.2014Data, Hora, Local. 17.06.2014, 10hs, sede social, Av. Eng. Roberto Zuccolo 555, 1º and., sl. 1001 - parte, SP/SP.Convocação. Dispensada. Presença. Totalidade do capital social. Mesa. Presidente: Rafael Novellino,Secretário: Claudio Carvalho de Lima. Deliberações Aprovadas. 1. Redução do capital social emR$ 20.899.251,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 20.899.251 de quotas,com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, todas da sócia Cyrela Volpago Participações Societárias S.A., aqual receberá, com a anuência da sócia Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Participações, ovalor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando ocapital social de R$ 20.909.251,00 para R$ 10.000,00. 2. Autorizar os administradores a assinar todos osdocumentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução, após o quê, os sóciosarquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social. Encerramento. Nadamais, lavrou-se a ata. SP, 17.06.2014. Sócios: Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos eParticipações p.p Rafael Novellino, Sandra Esthy Attié Petzenbaum, Claudio Carvalho de Lima. CyrelaVolpago Participações Societárias S.A. - Claudio Carvalho de Lima, Sandra Esthy Attié Petzenbaum.

Reserva Raposo Empreendimentos S.A.CNPJ/MF Nº 15.688.275/0001-37 - NIRE 3530043840-0

Ata de Reunião do Conselho de Administração em 30.04.2014Data, Hora e Local: Em 30.04.2014, às 12hs., na sede da Cia. em São Paulo/SP, na Av. Magalhães de Castro, 4800,Torre II, 2º and., parte, CEP 05676-120. Composição da Mesa: Presidente: Vitor Garcia Sandri. Secretária:Michele Gonsales.Presença: Totalidade dos membros do Conselho deAdministração, dispensada a convocação, nostermos do Art. 10, § 2º do Estatuto Social da Cia..Ordem do Dia: (a) eleição dos membros da Diretoria; (b) aprovaçãoda celebração, pela Cia., do Contrato de Compra e Venda de Quotas com Condições Precedentes e Outras Avenças; (c)aprovação da celebração, pela Cia., da Proposta para Captação de Recursos no Mercado de Capitais Local. Resumodas Deliberações: Os membros do Conselho de Administração, por deliberação unânime: 1. Aprovaram a eleição aoscargos de Diretores da Cia., para um mandato de 1 ano: Victor Garcia Sandri, brasileiro, casado, empresário, RG nº9.977.226-7 SSP/SP, CPF/MF nº 897.027.278-04, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na R. Helena, 260, 1º and.,cjto. 14,Vl. Olimpia, CEP 04552-050 e José Ricardo Lemos Rezek, brasileiro, casado, empresário, RG nº 32153577-7SSP/SP, CPF/MF nº 315386408-05, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Av. Magalhães de Castro, 4800, Torre 2,2º and., CEP 05502-001. 2. Aprovaram a celebração nesta data, pela Cia., do Contrato de Compra e Venda de Quotascom Condições Precedentes e Outras Avenças com a Viver Empreendimentos Ltda. e Viver Participações Ltda., paraaquisição de 100% das quotas da INPAR Projeto Residencial Raposo KM 18,5 SPE Ltda. 3. Aprovaram a celebração,nesta data, pela Cia., da Proposta para Captação de Recursos no Mercado de Capitais Local com o Banco VotorantimS.A., mediante a emissão de debêntures e mediante a emissão de certificados de recebíveis imobiliários nelas lastreados,desde já autorizando os administradores da Cia. a celebrar todos os contratos e documentos, incluindo instrumentos degarantia necessários para implementação da operação de captação prevista na referida proposta. DocumentosArquivados na Cia.: Termos de Posse dos Diretores. Declaração de Desimpedimento: Os Diretores eleitosdeclaram, sob as penas da lei, não estarem impedidos, por lei especial, e nem condenados ou se encontrarem sob efeitode condenação, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, deprevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional,contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade.Encerramento: Nada mais a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada esta ata que, lida e achada conforme, foiaprovada pelos presentes que a subscrevem. A presente ata é cópia fiel da lavrada em livro próprio. São Paulo,30.04.2014.Vitor Garcia Sandri - Presidente, Michele Gonsales - Secretária. Conselheiros:Vitor Garcia Sandri,Raul Antonio Nahas, José Ricardo Rezek, Diretores eleitos:Vitor Garcia Sandri, José Ricardo Lemos Rezek.JUCESP nº 207.985/14-5 em 29.05.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA

RERRATIFICAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Nº 116/2014O Município de Bragança Paulista torna público para conhecimento

dos interessados a presente RETIRRATIFICAÇÃO, referente ao PREGÃO PRESENCIAL Nº 116/2014, nos seguintes termos: 1-) Onde se LÊ: “Anexo I – Especifi cações (Memorial descritivo) - Todas as despesas com mão de obra, transporte, despesas, taxas, tributos, inclusive as de transporte, montagem, desmon-tagem, traslados, hospedagem, carga/descarga, fretes, alimentação, seguros, autorizações, alvarás, equipamentos/máquinas/ferramentas ou materiais necessários, embalagens, encargos de leis sociais, trabalhistas, previdenciárias, assistenciais e sindicais, despesas com pessoal ou quaisquer outras despesas acessórias e necessárias não especifi cadas neste edital, que incidam de forma direta ou indireta para a perfeita execução do objeto, são de responsabilidade da empresa vencedora da licitação.” LEIA-SE: “Anexo I – Especifi cações (Memorial descritivo) - Todas as despesas com mão de obra, transporte, despesas, taxas, tributos, inclusive as de transporte, montagem, desmontagem, traslados, hospedagem, carga/descarga, fretes, ali-mentação, seguros, autorizações, alvarás, equipamentos/máquinas/ferramentas ou materiais necessários, embalagens, encargos de leis sociais, trabalhistas, previdenciárias, assistenciais e sindicais, despesas com pessoal, expedição(ões) de ARTs (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou quaisquer outras despesas acessórias e necessárias não especifi cadas neste edital, que incidam de forma direta ou indireta para a perfeita execução do objeto, são de responsabilidade da empresa vencedora da licitação.” 2-) Em virtude do disposto no art. 21, §4º, 2ª parte, da Lei nº 8.666/93, FICA MANTIDA a data da SESSÃO ÚNICA DO PREGÃO, qual seja: dia 10 de julho de 2014, às 09 horas e 30 minutos. 3-) As demais disposições do Edital permanecem inalteradas.

Bragança Paulista (SP), 01 de julho de 2014.PATRÍCIA MARIA MACHADO SANTOS

Chefe Interina da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOAVISO DE LICITAÇÃO

Pregão nº 011/2014 - Processo nº 216/2014 e Processo nº 025/2014-CETendo em vista a alteração nos anexos 2, 3, 4, 5, 6 e 7 do edital do Pregão Presencial nº 011/2014, estamos republicando o presente edital e abrindo novo prazo conforme determinação da legislação vigente. Desta forma, acha-se aberto no Ministério Público do Estado de São Paulo o Pregão Presencial nº 011/2014 – Processo nº 216/2014 e Processo nº 025/2014-CE, que tem por objeto a contratação de empresa especializada para prestação de serviços na emissão de bilhetes de passagens aéreas nacionais e regionais, destinadas a atender as necessidades do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Escola Superior do Ministério Público de São Paulo, no transporte aéreo. O Edital da presente licitação encontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente, na Comissão Julgadora de Licitações, situada na Rua Riachuelo nº 115, 5º andar, sala 506, de 2ª a 6ª feira, das 09:30 às 18:30 horas, ou através da Internet nos Sites www.mpsp.mp.br e www.e-negociospublicos.com.br. Os envelopes serão recebidos na sessão pública de processamento do Pregão, na Rua Riachuelo nº 115, 5º andar, sala 504, no dia 16/07/2014, e sua abertura dar-se-á às 11h30min no mesmo dia e local.

Comissão Julgadora de Licitações, em 1º de julho de 2014.

1. Data, Horário e Local: Dia 30.04.2014, às 11hs., na sede social, na cidade de São Paulo/SP, na Av. dasNações Unidas, nº 14.171, Torre A, 6º and., conj. 604, sala E, Vl. Gertrudes, CEP 04794-000. 2. Convo-cação e Presença: Dispensada a convocação, em virtude da presença dos acionistas representando atotalidade do capital social. 3. Mesa Dirigente: Victor Garcia Sandri, Presidente;Michele Gonsales, Se-cretária. 4. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) a alteração da denominação social da Cia.; (ii) a alteraçãoda sede social da Cia.; (iii) a alteração do objeto social da Cia.; (iv) a criação de ações preferenciais res-gatáveis da Cia.; (v) o aumento do capital social da Cia. mediante a emissão de ações ordinárias e prefe-renciais resgatáveis; (vi) a criação do Conselho de Administração e eleição de seus membros nos termosda Lei 6.404/76; (vii) alteração e reformulação do Estatuto Social da Cia. para adequação aos demaisitens acima; e (viii) aprovação da contratação do Banco Votorantim S.A. para emissão de um certificadode recebíveis imobiliários, bem como aprovação da celebração de quaisquer contratos, inclusive aquelesnecessários para a constituição de garantias, que visem exclusivamente possibilitar a emissão do referi-do certificado de recebíveis imobiliários. 5. Deliberações: Foram aprovadas pelos acionistas presentes,expressamente e por unanimidade de votos, sem restrições ou ressalvas, as seguintes deliberações: 5.1.A alteração da denominação social da Cia. que passou a ser denominada �Reserva Raposo Empreendi-mentos S.A.�. 5.2. A alteração do endereço da sede social, atualmente localizada na Av. das Nações Uni-das, nº 14.171, Torre A, 6º and., conj. 604, sala E, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, na cidade de São Pau-lo/SP, para a mesma cidade, na Av. Magalhães de Castro, 4800, Torre II, 2º and., parte, CEP 05676-120.5.3. A alteração do objeto social para incluir as seguintes atividades: (a) administração de bens próprios;(b) desmembramento ou loteamento de terrenos; (c) incorporação imobiliária; (d) prestação de serviçosde consultoria em negócios imobiliários; (e) participação em outras sociedades como sócia ou acionista e(f) desenvolvimento das atividades descritas nos itens (a) a (d) através de investimento em fundos inves-timentos imobiliários, fundos de investimentos em participações ou quaisquer outros tipos de fundos deinvestimento. 5.4. A criação de 2.500.000 ações preferenciais resgatáveis, sem valor nominal e sem di-reito de voto, que asseguram aos seus detentores os direitos estabelecidos no Estatuto Social da Cia.(�Ações Preferenciais Resgatáveis�). 5.5. O aumento do capital social da Cia., atualmente de R$ 1.000,00,totalmente integralizado, para R$ 2.801.000,00, umaumento, portanto, de R$ 2.800.000,00, realizadome-diante a emissão de (i) 3.150.000 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal; e (ii)2.500.000 Ações Preferenciais Resgatáveis, todas sem valor nominal. 5.5.1. As 3.150.000 novas açõesordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, são emitidas pelo preço de emissão de R$ 1,00 poração, calculado com base no Art.170, § 1º, inciso II, da Lei 6.404/76, dos quais: (a) R$ 1.575.000,00 se-rão destinados à conta de capital social da Cia.; e (b) R$ 1.575.000,00, serão destinados à conta de re-serva de capital da Cia., nos termos no Art.182, § 1º, alínea a, da Lei 6.404/76 e são totalmente subscri-tas pela acionista Reserva Raposo Fundo de Investimento em Participações e integralizadas, nos ter-mos do Boletim de Subscrição anexo à presente ata como Anexo II; e 5.5.2. As 2.500.000 Ações Preferen-ciais Resgatáveis, todas sem valor nominal, são emitidas pelo preço de emissão de R$ 4,14 por ação, cal-culado com base no Art.170, § 1º, inciso I, da Lei 6.404/76, dos quais: (a) R$ 1.225.000,00 serão desti-nados à conta de capital social da Cia.; e (b) R$ 9.125.000,00, serão destinados à conta de reserva de ca-pital da Cia., nos termos no Art.182, § 1º, alínea a, da Lei 6.404/76 e são totalmente subscritas e integra-lizadas, nesta data, pelo Fundo de Investimento Imobiliário Securities II, nos termos do Boletim deSubscrição anexo à presente ata como Anexo III. 5.5.3. Desta forma, o capital social da Cia. passa a serR$ 2.801.000,00, dividido em 5.651.000 ações, sendo 3.151.000 ações ordinárias e 2.500.000 ações pre-ferenciais resgatáveis. 5.6. A criação de um Conselho de Administração a ser composto por 3 membros,cuja competência, responsabilidade e demais condições relacionadas ao seu funcionamento serão deter-minadas no Estatuto Social da Cia., observados os termos da Lei 6.404/76. 5.7. A eleição dos seguintesmembros do Conselho de Administração, com mandato unificado de 1 ano, permitida a reeleição: a) Vic-tor Garcia Sandri, brasileiro, casado, empresário, RG nº 9.977.226-7 SSP/SP, CPF/MF nº 897.027.278-04, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na R. Helena, 260, 1º and., cjto. 14, Vl. Olimpia, CEP 04552-050; b) José Ricardo Rezek, brasileiro, empresário, casado, RG nº 4.972.145 SSP/SP e CPF/MF nº410.061.518-34, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na R. São Pedro Fourier, 115, apart. 101, Vl.Suzana, CEP 05641-120; e c) Raul Antonio Nahas, brasileiro, casado, engenheiro, RG nº 5.696.859-0SSP/SP e CPF/MF nº 014.288.658/02, residente e domiciliado em São Paulo/SP, com endereço comercialna R. Haddock Lobo, 864, Cerqueira Cesar, CEP 01414-000. Os membros do Conselho de Administraçãoda Cia. ora eleitos ficam devidamente investidos em seus respectivos cargos, mediante a assinatura deTermo de Posse lavrado em livro próprio, declarando, sob as penas da lei, que não estão impedidos deexercer seu cargo, seja por determinação de lei especial ou em virtude de condenação criminal ou, ainda,por se encontrar sob os efeitos de pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públi-cos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a econo-mia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as re-lações de consumo, fé pública, ou a propriedade. 5.8. A consolidação do Estatuto Social da Cia., para re-fletir as mudanças aprovadas acima, conforme previsto no Anexo IV à presente Ata. 6. Encerramento: OPresidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação. Os trabalhos fo-ram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada peloPresidente, Secretária e demais acionistas presentes. (aa) Victor Garcia Sandri, Presidente; Michele Gon-sales, Secretária; Reserva Raposo Fundo de Investimento em Participações, p. Votorantim Asset Mana-gement Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. A presente transcrição é cópia fiel da atalavrada no livro próprio. São Paulo, 30.04.2014. Michele Gonsales - Secretária. JUCESP nº 208.022/14-4em 29.05.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício. Anexo IV à Ata de Assembleia GeralExtraordinária realizada em30.04.2014. Estatuto Social ReservaRaposo Empreendimentos S.A. Ca-pítulo I - Da Denominação, Sede, Objeto Social e Prazo - Art.1º: A Reserva Raposo Empreendimen-tos S.A. (�Cia.�) é uma sociedade anônima que se rege por este Estatuto e pelas disposições legais e re-gulamentares aplicáveis. Art.2º: A Cia. tem sede e foro jurídico na Capital do Estado de São Paulo, na Av.Magalhães de Castro, 4800, Torre II, 2º andar, parte, CEP 05676-120, podendo, por deliberação da Dire-toria e satisfeitos os requisitos legais e regulamentares, abrir, transferir e/ou encerrar agências ou escri-tórios de representações e nomear correspondentes em qualquer parte do território nacional ou no exte-rior. Art.3º: A Cia. tem por objeto social: (a) administração de bens próprios; (b) desmembramento ou lo-teamento de terrenos; (c) incorporação imobiliária; (d) prestação de serviços de consultoria em negóciosimobiliários; (e) participação em outras sociedades como sócia ou acionista e (f) desenvolvimento das ati-vidades descritas nos itens (a) a (d) através de investimento em fundos investimentos imobiliários, fun-dos de investimentos em participações ou quaisquer outros tipos de fundos de investimento. Art.4º: O pra-zo de duração da Cia. é indeterminado. Capítulo II - Do Capital Social e Ações - Art.5º: O capital socialda Cia., totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 2.801.000,00, dividido em 5.651.000 ações, sendo3.151.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal e 2.500.000 ações preferenciais resgatá-veis, nominativas e sem valor nominal. § 1º: Cada ação ordinária dará direito a um voto nas deliberaçõesdas Assembleias Gerais. As ações preferenciais resgatáveis não dão direito a voto. § 2º: A Cia. não pode-rá emitir partes beneficiárias. Art.6º: As ações preferenciais resgatáveis não terão direito a voto e terão asseguintes características, preferências e vantagens: (a) prioridade no reembolso do capital da Cia.. (b) se-rão resgatáveis, nos termos previstos neste Estatuto Social; e (c) terão prioridade no pagamento do res-gate, nos termos do § primeiro abaixo, em relação a quaisquer outras ações que venham a ser emitidaspela Cia.. § 1º: O resgate as ações preferenciais resgatáveis será efetuado da seguinte forma: (a) as açõespreferenciais resgatáveis serão resgatadas pela Cia. em até 2 meses contados da data emissão, observa-do os itens (b). (b) o preço do resgate será a soma dos seguintes valores: (i) o preço de subscrição unitá-rio das ações preferenciais resgatáveis que são objeto do resgate e (ii) acréscimo da variação de 100%das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros DI de um dia, over extra grupo, expressas na for-ma percentual ao ano, com base em um ano de 252 dias úteis, calculadas e divulgadas pela CETIP, no In-formativo Diário disponível em sua página na Internet (HTTP://www.cetip.com.br) (�Taxa DI�), acrescidaexponencialemnete de spread de 3,20% ao ano, até a data de resgate.. § 2º: Os lucros ou reservas da Cia.poderão ser utilizados no resgate das ações preferenciais, sendo que tal resgate poderá efetivar-se comredução ou não do capital social. Capítulo III - Da Assembleia Geral - Art.7º: Os acionistas reunir-se--ão em Assembleia Geral ordinariamente, no prazo de até 3 meses subsequentes ao término de cada exer-cício social, e extraordinariamente sempre que os interesses sociais ou a lei assim exigirem. § 1º: A As-sembleia Geral deverá ser convocada por qualquer membro do Conselho de Administração, ou na formada lei, mediante correspondência encaminhada aos acionistas, com antecedência de, pelo menos, 8 dias,para a primeira convocação, e 5 dias para a segunda. § 2º: A Assembleia Geral será presidida por qual-quer acionista, escolhido pelamaioria dos acionistas presentes. O Presidente da Assembleia designará umsecretário, dentre os presentes para auxiliá-lo. § 3º: Os acionistas poderão ser representados nas Assem-bleias Gerais por mandatário nomeado na forma do Art. 126, § 1º, da Lei nº 6.404/76. § 4º: Independen-temente das formalidades previstas neste Artigo, será considerada regular a Assembleia Geral que com-parecerem os acionistas representantes da totalidade do capital social da Cia.. Art.8º: As deliberações daAssembleia Geral serão tomadas por maioria de votos dos acionistas presentes, se maior quorum não forexigido por lei ou por este estatuto. Capítulo IV - Da Administração. Art.9º: A Cia. será administrada porum Conselho de Administração e por uma Diretoria. § 1º: A remuneração global dos administradores seráestabelecida anualmente pela Assembleia Geral, cabendo ao Conselho de Administração a definição dasua alocação, podendo a Assembleia Geral determinar que osmembros do Conselho de Administração nãofarão jus a remuneração. § 2º: Os administradores ficam dispensados de prestar caução para o exercício

BVEP Empreendimentos Imobiliários SPE II S.A. - CNPJ/MF Nº 15.688.275/0001-37 - NIRE 3530043840-0Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 30.04.2014

de seus cargos. Art.10: Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria tomarão posse median-te assinatura do respectivo termo de posse nos livros de Atas do Conselho de Administração e da Direto-ria, permanecendo sujeitos aos requisitos, impedimentos, deveres, obrigações e responsabilidades pre-vistos na Lei nº 6.404/76. Seção I - Conselho de Administração - Art.11: O Conselho de Administraçãoserá composto por 3 membros, acionistas ou não, residentes ou não no país, sendo 1 Presidente e 1 Vice--Presidente, todos eleitos pela Assembleia Geral, e por ela destituíveis a qualquer tempo. § 1º: Os mem-bros do Conselho de Administração serão eleitos para um mandato unificado de 1 ano, sendo permitida areeleição. § 2º: Em caso de vacância ou impedimento temporário de qualquer membro do Conselho de Ad-ministração deverá ser convocada uma Assembleia Geral no prazo de 15 dias, contados da vacância, paraindicar o substituto, o qual completará o prazo de mandato do Conselheiro que vier a substituir. Art.12: OPresidente do Conselho de Administração não terá voto de qualidade nas decisões do Conselho. Art.13: OConselho de Administração deverá se reunir sempre que convocado por um de seus membros ou quandohouver interesse da Cia., mediante a devida notificação. § 1º: As reuniões do Conselho de Administraçãodevem ser convocadas por escrito, mediante correspondência encaminhada a todos os membros, compelo menos 5 dias de antecedência, devendo conter a respectiva ordem do dia e demais materiais escri-tos a serem discutidos durante a reunião. § 2º: Será dispensada a convocação da Reunião do Conselhode Administração sempre que todos os membros estiverem presentes ou representados ou tiverem enca-minhado seu voto de acordo com o disposto no § 4º deste Artigo. § 3º: As reuniões do Conselho de Admi-nistração serão instaladas com a presença de, pelo menos, 2 membros. Para fins de verificação de quo-rum, os conselheiros que encaminharem seus votos nos termos do § 4º deste Artigo, serão consideradoscomo presentes na reunião. § 4º: Os conselheiros podem encaminhar seu voto por carta ou e-mail à Cia.antes da reunião. As reuniões poderão ser realizadas por conferência telefônica, vídeo conferência ou equi-pamento de comunicação semelhante, desde que os participantes e todos os membros presentes possamouvir uns aos outros e tenham cópia de todos os materiais a serem apresentados e discutidos. § 5º: Emqualquer das hipóteses previstas no § 4º acima, caberá ao Presidente do Conselho de Administração as-sinar a ata em nome do conselheiro que tiver participado remotamente. § 6º: O Conselho de Administra-ção poderá deliberar sem a realização de reunião, desde que as referidas deliberações sejam elaboradaspor escrito, contenham as matérias constantes da ordem do dia e sejam decididas por todos os conselhei-ros. Art.14: Compete privativamente ao Conselho de Administração da Cia. a aprovação da prática dos se-guintes atos e operações pela Cia., além daquelas previstas no Art.144 da Lei 6.404/76: (a) Aprovação dequaisquer oportunidades de investimentos, desinvestimentos, parcerias ou qualquer outra forma de asso-ciação a serem realizados pela Cia., direta ou indiretamente; (b) Contratação de endividamento pela Cia.,exceto (i) endividamento para fins de pré-pagamento dos certificados de recebíveis imobiliários lastrea-dos em debêntures a serem emitidas pela Cia.; e (ii) endividamento para a atividade fim da Cia., incluin-do capital de giro e financiamento à produção; (c) Outorga de garantias ou constituição de ônus sobre osativos da Cia.; (d) Adoção de medidas judiciais e extrajudiciais na defesa dos interesses da Cia., direta ouindiretamente; (e) Definição das datas e valores das integralizações do capital subscrito pelos Acionistas;(f) Aprovação dos procuradores para representação da Cia. na qualidade de sócia ou acionistas das so-ciedades nas quais detenha participação; (g) Definição do voto a ser proferido pelos representantes indi-cados pela Cia. nas deliberações tomadas no âmbito das sociedades nas quais a Cia. detenha participa-ção, direta ou indireta; (h) Celebração, alteração ou rescisão de quaisquer acordos de acionistas, acordode associação, contratos de compra e venda de participações societárias ou bens do ativo permanente deempresas, a serem firmados pela Cia.; (i) Aprovação e/ou alteração dos respectivos planos de negóciosda Cia. e do orçamento anual da Cia.; (j) Contratação de quaisquer despesas extraordinárias não previs-tas no plano de negócios ou no orçamento da Cia.; (k) Aprovação e modificação da tabela de preço de ven-da das unidades autônomas ou lotes integrantes dos empreendimentos imobiliários a serem desenvolvi-dos pela Cia., quando inferior a variação do INCC/FGV por um período de 06 meses, exceto concessão dedesconto de até 5% sobre os valores constantes da tabela de preço de venda das unidades autônomas oulotes integrantes dos empreendimentos; (l) Contratação, pela Cia. do auditor independente das demons-trações financeiras da Cia.; (m) Contratação de laudo de avaliação para avaliação econômica (valua-tion) da Cia. ou das sociedades nas quais a Cia. tenha participação; e (n) Celebração de contratos compartes relacionadas da Cia., de seus acionistas, de seus administradores, empregados, etc. Seção II - Di-retoria - Art.15: A Diretoria será composta por 2 membros, residentes no Brasil, eleitos pelo Conselho deAdministração para o mandato de 1 ano, sendo permitida a reeleição. § Único: Na vacância ou impedi-mento permanente de um Diretor, compete ao Conselho de Administração nomear o seu substituto, o qualcompletará o prazo de gestão do Diretor que vier a substituir. Art.16: A Diretoria terá poderes para repre-sentar e administrar a Cia., bem como para realizar atos e operações relacionados ao objeto social. Art.17- Observado o disposto no Art.14, a Cia. será representada e se obrigará: (a) pela assinatura conjunta de2 Diretores; (b) pela assinatura conjunta de um Diretor e de um procurador constituído para representara Cia., de acordo com a extensão dos poderes contidos em seu mandato; (c) pela assinatura conjunta de2 procuradores constituídos para representar a Cia., de acordo com a extensão dos poderes contidos emseu mandato; e (d) pela assinatura isolada de qualquer Diretor, ou de um procurador, respeitando os limi-tes dos poderes a ele conferidos, somente para a realização dos seguintes atos: (i) representação da Cia.perante a Justiça do Trabalho, repartições e departamentos federais, estaduais e municipais, incluindo-sea Receita Federal do Brasil, assim como a assinatura de correspondência, incluindo as correspondênciasbancárias; e (ii) endosso de cheques para depósito nas contas bancárias da Cia.. § 1º. Na outorga de pro-curações, a Cia. deverá ser representada pelos 2 Diretores e as procurações deverão ter prazo de valida-de determinado, exceto pelas as procurações outorgadas a advogados para fins de representação em pro-cessos judiciais ou administrativos, as quais poderão ter prazo de vigência indeterminado. § 2º. Todo equalquer ato praticado por Diretores, procuradores ou empregados da Cia. que forem estranhos ao objetosocial da Cia., tais como cauções, garantias, endossos e outras garantias a favor de terceiros, serão ex-pressamente proibidos e serão nulos e inválidos. Capítulo V - Conselho Fiscal - Art.18. A Cia. possuiráum Conselho Fiscal não permanente, que será composto por 3 membros e respectivos suplentes. O Con-selho Fiscal será eleito e instalado pela Assembleia Geral em conformidade com as disposições legais apli-cáveis. Capítulo VI - Do Exercício Social, Lucros e Distribuição. Art.19. O exercício social se encerra-rá em 31 de dezembro de cada ano. § 1º. Ao término de cada exercício social serão elaboradas as de-monstrações financeiras previstas em lei. Os lucros líquidos verificados terão a seguinte destinação: (a)5% para a reserva legal, até que esta atinja 20% do capital social; (b) 1% do lucro líquido para pagamen-to do dividendo mínimo obrigatório aos acionistas; e (c) o saldo deverá ter a destinação deliberada pelaAssembleia Geral. § 2º. A Cia. poderá, ainda, levantar balanços semestrais ou em períodos menores, paraapuração dos lucros dos respectivos períodos e pagamento de dividendos aos acionistas.§3º. As demons-trações financeiras da Cia. serão auditadas anualmente por auditores independentes registrados na CVM.Capítulo VII - Da Dissolução e Liquidação. Art.20: A Cia. será dissolvida e entrará em liquidação noscasos previstos em Lei, competindo à Assembleia Geral determinar o modo pelo qual deva ser processa-da, inclusive nomeando o liquidante e o Conselho Fiscal que a conduzirão durante o período de liquidação.Capítulo VIII - Das Disposições Legais. Art.21: A Cia. e seus administradores se comprometem a dis-ponibilizar e deixar arquivado na sede da Cia. todos os contratos com partes relacionadas firmados pelaCia., bem como acordo de acionistas, programas de opção de aquisição de ações ou outros títulos e valo-res mobiliários de emissão da Cia.. Art.22: A Cia. se compromete, no caso de abertura de seu capital, aaderir a segmento especial de bolsa de valores ou de entidade mantenedora de mercado de balcão orga-nizado que assegure, no mínimo, níveis diferenciados e práticas de governança corporativa previstas naInstrução CVM 391, de 16.07.2003, conforme alterada. Art.23: A Cia., seus acionistas, administradores emembros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer controvérsiae disputa que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda em especial da aplicação, eficácia ou vali-dade, interpretação e violação da Lei 6.404/76, do Estatuto Social da Cia. e das demais normas aplicáveisà Cia., seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal (�Disputa�). § 1º: A arbitragemdeverá ser conduzida de acordo com a lei brasileira de arbitragem (Lei nº 9.307/96) e com as normas doCentro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (�CCBC�), a qual será respon-sável pela condução do procedimento arbitral. § 2º: A arbitragem será constituída por 3 árbitros, caben-do a cada uma das partes envolvidas indicar 1 árbitro, os quais, de comum acordo, nomearão o terceiroárbitro que funcionará como Presidente do Tribunal Arbitral. Se uma das partes envolvidas deixar de indi-car o seu árbitro, este será indicado pela CCBC. Sendo mais de uma demandante ou demandada, obser-var-se-á o dispositivo do Regulamento que dispõe sobre a matéria. § 3º: Todos os procedimentos e docu-mentos relacionados à arbitragem serão conduzidos e/ou preparados no idioma português. A arbitragemocorrerá na Cidade de São Paulo/SP. Os árbitros decidirão com base na legislação brasileira aplicável, nãose aplicando o princípio da equidade. § 4º: O laudo arbitral será final e vinculará as Partes. Exceto se di-versamente determinar a decisão arbitral, as despesas incorridas na arbitragem serão divididas igualmen-te entre as partes envolvidas no procedimento arbitral, com exceção daquelas próprias de cada parte en-volvida com relação à condução do procedimento, incluindo, mas não se limitando a, honorários advoca-tícios. § 5º: Não obstante as disposições deste Art.23, e unicamente com o propósito de (i) viabilizar aexecução específica, (ii) se obter medidas prévias, vinculativas e temporárias, (iii) se obter a iniciaçãoobrigatória da arbitragem ou medidas preliminares para assegurar o status quo das partes de arbitragemem andamento ou em vias de se iniciar, as Partes elegem o Foro Central da Comarca de São Paulo, com aexclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

SINAC SINDICATO NACIONAL DOS ADMINISTRADORES DE CONSÓRCIO -CNPJ nº 43.058.148/0001-90Edital de Convocação - Assembleia Geral Extraordinária - Pelo presente edital ficam convocadas todas asAdministradoras deConsórcios que atuamnoEstado deSãoPaulo a comparecer àAssembleia Geral Extraordináriaa se realizar no dia 17 de julho de 2014 em sua sede, sita na Rua Avanhandava nº 126, 5º andar, São Paulo, SP, paraapreciar a seguinte ordem do dia: 1) Exame das pautas de reivindicações do Sindicato dos Empregados de AgentesAutônomos do Comércio e em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Empresas deServiçosContábeis deSãoPaulo;SEAACdeJundiaí, SEAACdeSãoJosédosCampos;FederaçãodosEmpregadosdeAgentesAutônomos doComércio doEstado deSãoPaulo representando osSEAACs deAmericana,Araçatuba,Araraquara,Campinas,Marília, Santo André, Santos e Sorocaba; Associação dos SEAACS do Estado de SãoPaulo representando os Sindicatos de Bauru, Franca, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São José do RioPreto, bem como as respectivas regiões; 2) Designação de membros da Comissão Negociadora Patronal;3) Autorizar o SINAC, através de seu Presidente Regional, a firmar convenção coletiva de trabalho ou acordojudicial para o período 2013/2014 com os Sindicatos, Associação e Federação acima citados e delegar poderes.Horário: 9h, 1ª convocação, com a presença damaioria absoluta das administradoras, 9h30min, 2ª convocação,com a presença de qualquer número das administradoras. Para participar o representante da administradoradeverá apresentar instrumento de procuração no qual conste a outorga de poderes para deliberar as matériasconstantes da ordem do dia.A ComissãoNegociadora Patronal reunir-se-á, oportunamente, comas entidadessindicais profissionais. São Paulo, 2 de julho de 2014.Luiz Fernando Savian - Presidente Regional Sudeste I.

Bancos emcrise, em

Portugal e noVa t i c a n o .

Oimpasse na holding

Espírito Santo Interna-

tional (ESI) ganhou um no-

vo capítulo ontem, depois

de a Comissão do Mercado

de Valores Mobi l iár ios

(CMVM) de Portugal sus-

pender por um dia as ven-

das a descoberto de ações

do Banco Espírito Santo

(BES). A turbulência pas-

sou a afetar também as

ações da brasileira Oi, que

está em processo de fusão

com a Portugal Telecom,

que, por sua vez, tem como

acionista o BES. As ações

do BES chegaram a cair

mais de 7%, ampliando as

preocupações com o grupo

liderado pela família Espíri-

to Santo. Uma auditoria ex-

terna já havia apontado,

em 2013, uma série de pro-

b lemas . A consu l tor ia

KPMG, que a realizou, iden-

tificou irregularidades nas

contas e concluiu que o

banco estava em uma "gra-

ve condição financeira".

Na Cidade do Vaticano

também há crise. O presi-

dente do Conselho do Ban-

co do Vaticano, Ernst von

Freyberg, deixará o cargo a

partir da semana que vem

como parte da reestrutura-

ção de uma instituição que

tem sido um constrangi-

mento para a Igreja Católi-

ca há décadas. Freyberg foi

indicado para liderar o ban-

co em fevereiro de 2013.

Conhecido como Instituto

para as Obras da Religião, o

banco vem enfrentando di-

versos escândalos. (Es ta-dão Conteúdo)

Page 18: Diário do Comércio - 02/07/2014

18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 2 de julho de 2014

EDITAL DE LEILÃO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA1º LEILÃO: 22 de julho de 2014 às 14h30min.

2º LEILÃO: 06 de agosto de 2014 às 14h30min.Carlos Eduardo Luis Campos Frazão, leiloeiro oficial JUCESP nº 751, com escritório na Rua da Mooca, 3.508, Mooca, São Paulo/SP,autorizado pelo credor fiduciário, levará a PÚBLICO LEILÃO de modo Presencial e On-line, nos termos da Lei nº 9.514/97, artigo27 e parágrafos, devidamente autorizado pelo Credor Fiduciário BANCO SANTANDER BRASIL S/A, inscrito no CNPJ sob n°90.400.888/0001-42, com sede na Cidade de São Paulo/SP, à Av. Presidente Juscelino Kubistchek, 2041/2235, Vila Olímpia, nostermos do Instrumento Particular firmado em 21/10/2011, na qual figura comoFiduciante SIMONE LAUDARI, brasileira, divorciada,bancária, RG nº 21.360.036-5 – SSP/SP, CPF nº 127.799.588-55, no dia 22 de julho de 2014 às 14h30min, em PRIMEIROLEILÃO, com lance mínimo igual ou superior a R$ 347.185,70 (Trezentos e Quarenta e Sete Mil Cento e Oitenta e Cinco Reaise Setenta Centavos), os imóveis matriculados sob o nº 125.325, 125.404 e 125.439 todos do 18º Oficial de Registro deImóveis de São Paulo, com a propriedade consolidada em nome do Credor Fiduciário, conforme Av.12/125.325, Av.11/125.404e Av.13/125.439 a seguir descritos: “OAPARTAMENTO número 143, localizado no 14º andar ou 16º pavimento do “Edifício CostaDourada”, situado à Rua Coronel Camisão, nº 420, na Vila Gomes, no 13º Subdistrito – Butantã, com área privativa de 66,9710m², aárea comum de 41,6103m², e a área total de 108,5813m², correspodendo-lhe a fração ideal de 0,012969 no terreno do condomínio.Contribuinte Municipal nº 101.110.0347-3 (Av.05/125.325)”; “A VAGA GS número 70, localizada no subsolo do “Edifício CostaDourada”, situado à Rua Coronel Camisão, número 420, na Vila Gomes, no 13º Subdistrito Butantã, com área útil ou privativa de9,9000m² e área comum de 4,2707m², e área total de 14,1707m², correspondendo-lhe a fração ideal de 0,001331 no terreno docondomínio. Contribuinte Municipal 101.110.0426-7 (Av.04/124.404)”; A VAGA GT número 15, localizada no andar térreo do“Edifício Costa Dourada”, situado à Rua Coronel Camisão, número 420, na Vila Gomes, no 13º Subdistrito Butantã, com área útilou privativa de 9,9000m² a área comum de 4,2707m², e área total de 14,1707m², correspondendo-lhe a fração ideal de 0,001331no terreno do condomínio. Contribuinte Municipal 101.110.0461-5 (Av.06/125.439).” Consta nas referidas matrículas, conformeR.11/125.325, R.10/125.404 e R.12/125.439 a Alienação Fiduciária dos referidos imóveis em favor do Credor FiduciárioBanco Santander (Brasil) S/A. Os Imóveis estão ocupados. A venda será efetuada em caráter “ad corpus” e no estado deconservação em que se encontram. Caso não haja licitante em primeiro leilão, fica desde já designado o dia 06 de agosto de2014 às 14h30min, no mesmo local, para realização do SEGUNDO LEILÃO, com lance mínimo igual ou superior a R$ 206.039,47(Duzentos e Seis Mil e Trinta e Nove Reais e Quarenta e Sete Centavos). Os interessados em participar do leilão de modoon-line, deverão se cadastrar no site www.FrazaoLeiloes.com.br, encaminhar a documentação necessária para liberação docadastro 24 horas do início do leilão e se habilitar, acessando a página deste leilão, clicando na opção “HABILITE-SE AQUI”,com antecedência de até 01 (uma) hora, antes do início do leilão presencial/online. O envio de lances on-line se dará através dosite www.FrazaoLeiloes.com.br, respeitado o lance inicial e o incremento mínimo estabelecido, em igualdade de condições comos participantes presentes no auditório do leilão, de modo presencial, na disputa pelo lote do leilão. O arrematante pagará, no atodo leilão, o valor da arrematação e o valor da comissão do leiloeiro, correspondente a 5 % do lance vencedor. O valor da comissãodo leiloeiro não compõe o valor do lance ofertado. Os pagamentos far-se-ão pela emissão de 02 (dois) cheques, sendo umde valor correspondente à comissão do leiloeiro e o outro referente à arrematação, que servirá como caução, para posteriorpagamento de boleto bancário emitido pelo Credor Fiduciário. O arrematante vencedor por meio de lance on-line terá oprazo de 24 horas para efetuar o pagamento da totalidade do preço e da comissão do leiloeiro, conforme este edital. No caso donão cumprimento da obrigação assumida no prazo estabelecido, estará o arrematante, sujeito a sanções de ordem judicial, a títulode perdas e danos. No 1º Leilão, o arrematante declara-se ciente e plenamente informado de que sobre os imóveis podem penderdébitos de natureza fiscal (IPTU e outros) e condominiais, se houver. No 2º Leilão, tais débitos gerados até a data da venda, são deresponsabilidade do Credor Fiduciário, Banco Santander Brasil S/A. Correrão por conta do arrematante todas as despesas relativasá arrematação do imóvel, tais como, taxas, alvarás, certidões, emolumentos cartorários, registros e etc. e ainda, despesas comregularização e encargos da área construída a maior, junto aos órgãos competentes (se houver), bem como a desocupação, nostermos do art. 30 da lei 9.514/97. Outras informações no site do leiloeiro: www.FrazaoLeiloes.com.br ou pelo tel. 11-3550-4066.Carlos Eduardo Luis Campos Frazão, JUCESP nº 751.

17º OFICIAL DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE SÃO PAULO-SPRua Japurá, nº 43 - Bela Vista - São Paulo/SP - Francisco Ventura de Toledo - OFICIAL

FRANCISCO VENTURA DE TOLEDO, Ofi cial do 17º Registro de Imóveis da Comarca de São Paulo, faz saber aos que o presente edital virem e interessar possa que, em data de 23 de junho de 2014, lhe foi apresentada para registro, por VALMIR MARCOS BACCARO, brasileiro, divorciado, fi sioterapeuta, RG nº 20.365.855-2-SP, CPF nº 116.320.178-22, residente e domiciliado nesta Capital, na Rua dos Camarés nº 150, ap. 102, Vila Guilherme; a escritura lavrada em 11 de junho de 2014, às fl s. 223/226 do livro nº 4.559 pelo 13º Tabelião de Notas desta Capital, prenotada sob nº 183.136 em 23 de junho de 2014, neste Cartório, por meio da qual o mesmo INSTITUIU BEM DE FAMÍLIA, em conformidade com os artigos 1.711 a 1.722 do Código Civil Brasileiro e 260 a 265 da Lei nº 6.015/73, o apartamento nº 102, localizado no 10º pavimento do Bloco 2 – Edifício Cedro, integrante do Condomínio Vida e Alegria, situado na Rua dos Camarés nº 150, no 47º Subdistrito – Vila Guilherme, contendo área privativa de 46,670m², a área comum de 38,698m², com área total de 85,368m², correspondendo--lhe uma fração ideal de 0,2976% no terreno e demais coisas comuns; cabendo-lhe o direito de uma vaga na garagem do condomínio, objeto da matrícula n° 47.031 deste Ofi cial de Registro. Pelo presente edital fi ca avisado a quem se julgar prejudicado que deverá, dentro do prazo de 30 dias, contados da data da publicação na Imprensa Ofi cial, reclamar contra a instituição, por escrito, perante o 17º Ofi cial de Registro de Imóveis desta Capital, sito na Rua Japurá, nº 43, das 09:00h às 16:00h. São Paulo, 30 de junho de 2014.

EDITAL DE CITAÇÃO - Processo nº: 0113668-68.2008.8.26.0001. Classe – Assunto: Possessórias(Em Geral) - Esbulho / Turbação / Ameaça. Reque-rente: Arizon Comércio de Peças e Serviços Ltdae outro.Requerido:Nelson Bonadio. EDITAL DE CI-TAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº0113668-68.2008.8.26.0001. O(A) Doutor(a) Arianede Fátima Alves Dias Paukoski Simoni, MM. Juiz(a) deDireito da 1ªVara Cível, do Foro Regional I - Santana, daComarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na for-ma da Lei, etc. FAZ SABER a(o) Nelson Bonadio, na pes-soa de sua inventariante Ivanice Bonadio, RG nº7.758.048 e CPF nº 090.794.958-40, que lhe foi propos-ta uma ação de Possessórias (EmGeral) por parte deAri-zon Comércio de Peças e Serviços Ltda. eAriovaldo Rosa,alegando em síntese: a pretensão da manutenção daposse legítima e pacífica do imóvel comercial localiza-do na Rua Carmópolis de Minas, 801, Cep. 02118-040,em São Paulo - SP. Encontrando-se o réu em lugar incer-to e não sabido, foi determinada a sua CITAÇÃO, porEDITAL, para os atos e termos da ação proposta e paraque, no prazo de 15 dias, que fluirá após o decurso doprazo do presente edital, apresente resposta. Não sen-do contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, pelo(a)(s)ré(u)(s), como verdadeiros, os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es). Será o presente edital, por extrato, afi-xado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum lo-calizado na Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 594,2º andar, Casa Verde - CEP 02546-000. Fone: (11) 3951-2525. São Paulo-SP. São Paulo, 17 de dezembro de 2013.

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quarta-feira, 2 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 19

Multilabel do Brasil S.A. CNPJ/MF no 01.110.138/0001-06Edital de Convocação de Assembleia Geral Ordinária

Multilabel do Brasil S.A., pessoa jurídica de direito privado, constituída na forma de uma Sociedade Anônima de capitalfechado, empresa do ramo de edição e impressão de produtos gráficos, inscrita no CNPJ/MF sob no 01.110.138/0001-06, comsede na R. Laguna, 476, Santo Amaro, São Paulo-SP, representada na forma do art. 10 de seu Estatuto Social, devidamenteregistrado na JUCESP sob no 91.295/00-2 e posteriores alterações, por seu Diretor Presidente Juan Carlos Sacco, RNE no

V379061-V e CPF/MF no 230.775.988-33, com endereço na R. Laguna, 476, São Paulo-SP, pelo presente Edital convoca ossenhores acionistas para a Assembleia Geral Ordinária, em continuação à AGO ocorrida em data de 28/04/2014, a ser reali-zada no recinto de reuniões de seu prédio sede acima indicado, em data de 11/07/2014, às 09h00 em primeira convocação eàs 09h30 em segunda convocação, para deliberar sobre a seguinteOrdemdoDia: examinar, discutir e votar as DemonstraçõesFinanceiras retificadas referentes ao exercício encerrado em 31/12/2013. Os documentos relativos à ordem do dia já foramenviados a cada um dos acionistas desde 23/05/2014. Assim, cumprindo-se as disposições legais, lavra-se o presente Editalde Convocação. São Paulo, 30 de junho de 2014. Multilabel do Brasil S.A. – Por seu Diretor Presidente Juan Carlos Sacco.

COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ 06.173.204/0019-30, I.E. 149.807.390.114, na Av. Prof. Abraãode Morais, 100 - Lj 326, 236A, 326B, 326C, PavmtoPq. da Independência - Jd. da Saúde, S. Paulo/SP,comunica que, após rever seus arquivos, identificouo extravio dos seguintes documentos fiscais: AIDFModelo 2 Nota Fiscal de venda ao consumidor, sériee sub-série D-1, da numeração 0001 a 0500 e AIDFmodelo 1, nota fiscal. Não há série/subsérie, da nu-meração 0001 a 0450.

COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0004-53, I.E. 116.926.195.115, na Av. Ibi-rapuera, 3103 - Suc 14 e SUC 14A, Indianópolis,São Paulo/SP, comunica que, após rever seusarquivos, identificou o extravio dos seguintesdocumentos fiscais: AIDF Modelo 2 Nota Fiscal devenda ao consumidor, série e sub-série D-1, da nu-meração 0001 a 0750 e AIDF modelo 1, nota fiscal.Não há serie/subsérie, da numeração 0001 a 1700.

COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0041-06, I.E.nº 148.827.110.112, na R. JoaquimFloriano, 451 - Itaim Bibi, S. Paulo/SP, comunicaque, após rever seus arquivos, identificou o extraviodos seguintes documentos fiscais: AIDF Modelo 2Nota Fiscal de venda ao consumidor, série e sub-sé-rie D-1, da numeração 0001 a 0250 e AIDF modelo1, nota fiscal. Não há série/ sub-série, da numera-ção 0001 a 0350.

COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0018-59, I.E. 149.718.972.110, na Av. das NaçõesUnidas, 22540 - Unid 09, 10 e 11 - Jurubatuba, SãoPaulo/SP, comunica que, após rever seus arquivos,identificou o extravio dos seguintes documentos fis-cais: AIDF Modelo 2 Nota Fiscal de venda ao con-sumidor, série e sub-série D-1, da numeração 0001a 0500 e AIDF modelo 1, nota fiscal. Não há série/sub-série, da numeração 0001 a 0950.

COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0005-34, I.E. 117.046.310.111, na Avenidadas Nações Unidas, 4.777 - Loja 410 - Jd. Univer-sidade, São Paulo/SP, comunica que, após reverseus arquivos, identificou o extravio dos seguintesdocumentos fiscais: AIDF Modelo 2 Nota Fiscal devenda ao consumidor, série e sub-série D-1, da nu-meração 0001 a 0500 e AIDF modelo 1, nota fiscal.Não há série/subsérie, da numeração 0001 a 1050.

COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ 06.173.204/0013-44, I.E. 149.347.228.114, na Av. Rebouças,3970 Luc 40-C - 3 Piso, Pinheiros, S. Paulo/SP,comunica que, após rever seus arquivos, identificouo extravio dos seguintes documentos fiscais: TodasRedução Z, Leitura X e MFD do equipamentos emquestão. Data do extravio: 16/06/2014. Extravio:Emissor de cupom fiscal (ECF), Marca BEMA-TECH (autorização 105586897), Mod. MP-4000TH FI, Versão 01.00.01, ECF-IF, Nº FabricaçãoBE091110100011312158, Nº do caixa 11 e AIDFModelo 2 Nota Fiscal de venda ao consumidor, sé-rie e sub-série D-1, da numeração 0051 a 0500 eAIDF modelo 1, nota fiscal. Não há série/sub-série,da numeração 0001 a 0850.

COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0063-03, I.E. nº 146.364.920.111, na Rodovia Ra-poso Tavares, KM 14,5 - Loja 204-B/2047 - Jd.Boa Vista, S. Paulo/ SP, comunica que, após reverseus arquivos, identificou o extravio dos seguintesdocumentos fiscais: AIDF Modelo 2 Nota Fiscal devenda ao consumidor, série e sub-série D-1, da nu-meração 0001 a 0250 e AIDF modelo 1, nota fiscal.Não há série/ sub-série, da numeração 0001 a 0050.

COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ 06.173.204/0011-82, I.E. 149.242.277.113, na Av. Roque Pe-troni Junior 1089 Luc 17-A/18-L, Nível Lazer V.Gertrudes, S. Paulo/SP, comunica que, após reverseus arquivos, identificou o extravio dos seguintesdoctos fiscais: AIDF Modelo 2 Nota Fiscal de vendaao consumidor, série e sub-série D-1, da numera-ção 0401 a 0500 e AIDF modelo 1, nota fiscal. Nãohá série/sub-série, da numeração 0001 a 1300.

COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0006-15, I.E. 117.060.651.116, na R. Periquito, 55- Esq. c/ Av. Santo Amaro, Uberabinha, S. Paulo/ SP,comunica que, após rever seus arquivos, identificouo extravio dos seguintes documentos fiscais: AIDFModelo 2 Nota Fiscal de venda ao consumidor, sériee sub-série D-1, da numeração 0001 a 0900 e AIDFmodelo 1, nota fiscal, Não há série/ sub-série, danumeração 0001 a 1900 e 2001 a 2050.

COMUNICADOA empresa BGK do Brasil S/A, CNPJ nº 06.173.204/0002-91, I.E. nº 116.931.357.110, na Av. In-terlagos, 2255 - Arcos 280 e 280 A - Jd. Umuara-ma- São Paulo/SP, comunica que, após rever seusarquivos, identificou o extravio dos seguintesdocumentos fiscais: AIDF Modelo 2 Nota Fiscal devenda ao consumidor, série e sub-série D-1, da nu-meração 0001 a 0500 e AIDF modelo 1, nota fiscal.Não háserie/sub-série, da numeração 0001 a 1450.

VMSS Empreendimento Imobiliário SPE S.A.CNPJ/MF nº 09.231.462/0001-94 - NIRE – 35.300.356.535

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária - Edital de ConvocaçãoSão convidados os acionistas daVMSS Empreendimento Imobiliário SPE S.A. (“Cia.”), a se reunirem emAGO/E, queserá realizada no dia 08/07/2014, às 15hs, na sede social da Cia., na Av. Engº Roberto Zuccolo, 555, 1º and., sl. 1.001, parte,V. Leopoldina, SP/SP, para discutir e deliberar a seguinte ordem do dia: Em AGO: (i) aprovação das contas e dasdemonstrações financeiras referentes aos exercícios findos em 31.12.2010, 31.12.2011 e 31.12.2012; (ii) destinação dosresultados do exercício; (iii) eleição da Diretoria. EmAGE: (i) homologação da aquisição, pelaAcionista Cyrela NordesteEmpreendimentos Imobiliários Ltda., de 500 ações ON de classe C daAcionistaMouraDubeux Engenharia Ltda.,e da Cessão dos Direitos sobre Adiantamentos para Futuros Aumentos de Capital Social, pelo preço total de R$ 104.972,41;(ii) aprovar a venda das Salas 1401, 1402, 1403 e 1404 do empreendimento “Ceo Salvador Shopping”, pelo preço deR$ 1.105.650,00, nos termos dos instrumentos particular celebrado em apartado. Informações Gerais: Encontram-se àdisposição dos acionistas na sede os documentos relacionados às deliberações constantes da ordem do dia. Cada acionistadeverá apresentar à Cia., com no mínimo 48hs de antecedência, documento de identidade e/ou atos societários quecomprovem a representação legal, bem como, conforme o caso, o acionista que desejar ser representado por procuradordeverá depositar o respectivo instrumento de mandato, com poderes especiais e reconhecimento de firma, até 48hs antes darealização daAssembleia. SP, 26/06/14. Diretores: Jaime de Queiroz Lima Filho e Cláudio Carvalho de Lima.

SSB Empreendimento Imobiliário SPE S.A.CNPJ/MF nº 09.231.097/0001-18 - NIRE - 35.300.354.982

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária - Edital de ConvocaçãoSão convidados os acionistas da SSB Empreendimento Imobiliário SPE S.A. (“Cia.”) a se reunir em AGO/E, que serárealizada no dia 08/07/2014, às 16hs, na sede social da Cia., na Av. Engº Roberto Zuccolo, 555, 1º and., sl. 88, parte, V.Leopoldina, em SP/SP, para discutir e deliberar acerca da seguinte ordem do dia: Em AGO: (i) tomar as contas dosadministradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas aos exercícios sociais encerrados em31.12.2010, 31.12.2011 e 31.12.2012; (ii) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição dedividendos; (iii) eleger os administradores. Em AGE: (i) homologar a aquisição, pela Acionista Cyrela NordesteEmpreendimentos Imobiliários Ltda., de 500 ações ON de classe C de titularidade da Acionista Moura DubeuxEngenharia S.A., e da Cessão dos Direitos sobreAdiantamentos para FuturosAumentos de Capital Social, pelo preço totalde R$ 866.460,13, nos termos do instrumento particular celebrado em apartado; Informações Gerais: (a) encontram-se àdisposição dos acionistas, na sede, os documentos relacionados às deliberações constantes da ordem do dia acima; (b) cadaacionista deverá apresentar à Cia., com nomínimo 48hs de antecedência, documento de identidade e/ou atos societários quecomprovem a representação legal, bem como, conforme o caso, o acionista que desejar ser representado por procuradordeverá depositar o respectivo instrumento de mandato, com poderes especiais e reconhecimento de firma, até 48hs antes darealização daAssembleia. SP, 26/06/14. Diretores: Jaime de Queiroz Lima Filho e Cláudio Carvalho de Lima.

Orion S.A.CNPJ/MF nº 61.082.863/0001-40 - NIRE nº 3530003989-1

ConvocaçãoFicam os Srs. Acionistas da Orion S.A. convocados para a realização de AGE a ser realizada às 14:00 hs do dia 07/07/2014, na sede socialda empresa, na Rod. Pres. Dutra, Km 135,1, em S.J.Campos/SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Aprovar arepactuação e formalização de Instrumento Particular de Assunção e Parcelamento de Dívida a ser celebrado entre Orion e Orius - AssociaçãoOrion de Seguridade Social, relativo à repactuação do empréstimo anteriormente tomado junto àquela entidade; b) Outorga de penhora,em garantia de cumprimento do instrumento acima, sobre o imóvel da companhia; e c) Outros assuntos de interesse da companhia.S.J.Campos, 28/06/2014.José Domiciano de Castro Filho -Diretor Superintendente.

SERCOL ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL LTDA., CNPJ nº 62.561.055/0001-28, CCM nº1092307-1, comunica o Extravio de 2 talões de notas fiscais série A de nº 01 a 100, Aidf nº 712 de 28/03/2003, utilizado até a nota fiscal nº 052 de 26/03/2003.

PREFEITURA MUNICIPAL DEPEREIRA BARRETO/SP

Processo nº 064/2014 – Pregão Presencial nº 022/2014Resumo do Edital

ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto - SP, faz saber que se acha aberto nesta Prefeitura, até às 14h do dia 17 de julho de 2014, o PREGÃO PRESENCIAL nº 022/2014, objetivando o REGIS-TRO DE PREÇOS para eventual Contratação de Empresa para prestar serviços de Lavagem nos Veículos pertencentes à Frota Municipal, sendo os veículos: leves, utilitários e pesados, conforme especifi cações contidas no Anexo I deste edital. O Edital completo poderá ser obtido na Avenida Jonas Alves de Mello, nº 1.947, no setor de licitações, ou ainda ser baixado pelo site www.pereirabarreto.sp.gov.br. Maiores informações serão forneci-das pelo telefone (18) 3704-8505 ou pelo e-mail [email protected].

Pereira Barreto, 01 de julho de 2014.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL DETAUBATÉ/SP

CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 06/14A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto o chamamento público 06/14 que procura selecionar grupos e/ou companhias de teatro profissional e amador de Taubaté para participar da 12ª Mostra de Teatro de Taubaté. As inscrições deverão ser realizadas no Teatro Metrópole, sito à Rua Duque de Caxias, 312, Centro, Tauba-té, das 08h às 12h e das 14h às 18 horas no período de 02 a 05 de julho de 2014 (quarta a sábado). Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3624.8695, ou pelo e-mail [email protected]. O edital também estará disponível pelo site: www.taubate.sp.gov.br.

PMT., aos 01.07.14JOSE BERNARDO ORTIZ MONTEIRO JUNIOR – Prefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DETAUBATÉ/SP

PREGÃO Nº 222/14A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto o pregão presencial nº 222/14, que cuida da Contratação de empresa especializada na prestação de serviço de implantação de call center, com encerramento dia 16.07.14 às 14h30, junto ao respectivo Departamento de Compras. Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3621.6023, ou à Praça Felix Guisard, 11 – 1º andar – centro, mesma localidade, das 08h às 12h e das 14h às 17h, sendo R$ 26,50 (Vinte e Seis Reais e Cinquenta Centavos) o custo do edital, para retirada na Prefeitura. O edital também estará disponível pelo site www.taubate.sp.gov.br.

PMT., aos 01.07.14JOSE BERNARDO ORTIZ MONTEIRO JUNIOR – Prefeito Municipal

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico Nº 52/00070/14/05

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NECESSÁRIOS À IMPLANTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS, OPERAÇÃO E GESTÃO CONTINUADA DE TELEATENDIMENTO (CENTRAL DE RELACIONAMENTO E CENTRAL DE SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) ATIVO E RECEPTIVO, TELEFÔNICO E VIRTUAL (WEB) EXCLUSIVO PARA A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (FDE), ABRANGENDO TODOS OS RECURSOS NECESSÁRIOS A SUA OPERACIONALIZAÇÃO. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA-ÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Ç

NECESSÁRIOS À IMPLANTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS, OPERAÇÃO E GESTÃO CONTINUADA DE TELEATENDIMENTO (CENTRAL DE RELACIONAMENTO E CENTRAL DE SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) ATIVO E RECEPTIVO, TELEFÔNICO E VIRTUAL (WEB) EXCLUSIVO PARA A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (FDE), ABRANGENDO TODOS OS RECURSOS NECESSÁRIOS A SUA OPERACIONALIZAÇÃO. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 02/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 16/07/2014, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 02/07/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente

ERRATAColeção Aplauso Especial Lilian Lemmertz – Sem Rede de Proteção – Imprensa Ofi cial do Estado de São Paulo. Ano de publicação 2010. Fotos das páginas: 1 foto da página 104, 3 fotos da página 105, 3 fotos da página 149 (as três maiores). © fotógrafo Derly Marques da Silva

ERRATAColeção Aplauso Perfi l Antonio Petrin – Ser Ator – Imprensa Ofi cial do Estado de São Paulo. Ano de publicação 2010. Fotos das páginas: 1 foto da página 40, 1 foto da página 44. © fotógrafo Derly Marques da Silva

ERRATAColeção Aplauso Especial Marcos Flaksman – Universos Paralelos – Imprensa Ofi cial do Estado de São Paulo. Ano de publicação 2010. Fotos das páginas: 1 foto da página 28, 2 fotos das páginas 29, 1 foto da página 30, 1 foto da página 31, 1 foto da página 39. © fotógrafo Derly Marques da Silva

ERRATAColeção Aplauso Perfi l Umberto Magnani – Um Rio de Memórias – Imprensa Ofi cial do Estado de São Paulo. Ano de publicação 2009. Fotos das páginas: 2 fotos da página 71, 1 foto da página 94. © fotógrafo Derly Marques da Silva

ERRATAColeção Aplauso Perfi l Haydée Bittencourt – Esplendor do Teatro – Imprensa Ofi cial do Estado de São Paulo. Ano de publicação 2010. Fotos das páginas: 1 foto da página 145, 1 foto da página 146. © fotógrafo Derly Marques da Silva

ERRATAColeção Aplauso Especial Célia Helena – Uma Atriz Visceral. – Imprensa Ofi cial do Estado de São Paulo. Ano de publicação 2010. Fotos das páginas: 1 foto da página 12 ( superior), 4 fotos da página 43, 4 fotos da página 50, 1 foto da página 112, 3 fotos da página 136, 1 foto da página 137 (centro). © fotógrafo Derly Marques da Silva

Centro Automotivo Jardim Jaçanã Ltda, torna público que recebeu da CETESB a Licença

Prévia e de Instalação n° 29000887, e requereu a Licença de Operação para Com.Var. de

Comb. e lubrificantes para Veíc., sito à Av. Antonelo Messina, 516 - Sitio do Piqueri - SP

Posto de Serviços Lins Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença Prévia e de

Instalação n° 30001446 e requereu a Licença de Operação para Comércio Varejista de Comb.

e Lubrificantes para veículos, sito à Av. Conselheiro Carrão, 800 - Vila Carrão - São Paulo

Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A.CNPJ.MF nº 61.075.404/0001-39 - NIRE 35.3.0010404.8

Ata da Assembleia Geral ExtraordináriaRealizada em 09 de Junho de 2014

1.Data,HorárioeLocal -Dia 09 de junho de 2014, às 08:00 horas, na sede social localizada na Av.JoséCésar de Oliveira, 111, 3º andar, Capital do Estado de São Paulo, CEP: 05317-900. 2. Convocação -Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas, de acordo com os termos doparágrafo 4º do Art.124 da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.”).3.Presença -Acionistasrepresentando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença deAcionistas”.4.MesaDirigente -Paulo Roberto Pisauro, Presidente e José Eduardo Felgueiras Nicolau,Secretário.5.OrdemdoDia:A ordem do dia da presente Assembleia Geral Extraordinária compreendea deliberação, por parte dos acionistas da Companhia, das seguintes matérias: (i) redução do capital

social da Companhia, sem o cancelamento de ações, por julgá-lo excessivo, conforme disposto nosArtigos 173 e 174 da Lei nº 6.404/76; e (ii) a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social daCompanhia;6.Deliberações:Os acionistas da Companhia aprovam, por maioria de votos: I)A reduçãodocapitalsocialdaCompanhia,semcancelamentodasações,eopagamentodopreçocorrespondente,de acordo com os seguintes termos e condições:a) Justificativa:em decorrência do encerramento dasatividades fabris da unidade produtiva localizada na Av. José César de Oliveira, nº 111, São Paulo/SP,deliberado por meio da Ata de Reunião de Diretoria realizada em 10 de fevereiro de 2014, o capital social

da Companhia tornou-se excessivo em relação às atividades desenvolvidas pela Companhia;b) Montante do capital a ser reduzido: R$ 18.000.000,00 (Dezoito Milhões de Reais), de modo queesse passará de R$ 34.967.398,40 para R$ 16.967.398,40 (Dezesseis milhões, novecentos e sessentae sete mil, trezentos e noventa e oito reais e quarenta centavos);c)EfetividadedaReduçãodeCapital:em atendimento ao disposto nos Artigos 173 e 174 da Lei nº 6.404/76, a redução do capital ora aprovadasomente será efetiva após transcorridos 60 (sessenta) dias contados da data da publicação desta;d) Prazo e Pagamento: a Companhia efetuará o pagamento às acionistas Companhia Brasileira deAlumínio (“CBA”) e Maria Helena Moraes Scripilliti, dentro do prazo de 02 (dois) dias, após decorrido o

prazo previsto no item “c” acima, da seguinte forma, por meio de depósito em conta-corrente;II) Em virtude da deliberação acima, os acionistas da Companhia decidiram alterar o Artigo 5º doEstatuto Social da Companhia, que passará a vigorar, uma vez que a redução de capital social oradeliberada torne-se efetiva, conforme os termos do item “c” do item “I” acima, o qual passará a ter aseguinte redação: “Artigo 5º - O capital social subscrito é de R$ 16.967.398,40 (dezesseis milhões,novecentos e sessenta e sete mil, trezentos e noventa e oito reais e quarenta centavos), dividido em229.753.178 (duzentos e vinte e nove milhões, setecentos e cinquenta e três mil, cento e setenta oito),ações ordinárias, sem valor nominal, obrigatoriamente nominativas.ParágrafoPrimeiro -As ações sãorepresentadas por certificados podendo a sociedade emitir certificados representativos de múltiplos deações. Parágrafo Segundo - Os certificados representativos de ações serão assinados, sempre,por dois diretores conjuntamente.”. 7. Observações Finais - a) O Sr. Presidente franqueou o uso dapalavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a

lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, foi assinada pelo Presidente,Secretário e acionistas presentes:Companhia Brasileira de Alumínio, Mario Antonio Bertoncini e ArleneVasconcelos Heiderich Domingues, Diretores, Maria Helena Moraes Scripilliti.A presente transcrição écópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 09 de junho de 2014. Paulo Roberto Pisauro -Presidente;José Eduardo Felgueiras Nicolau - Secretário.

Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A.CNPJ/MF nº 61.075.404/0001-39 - NIRE 35300104048

Ata das Assembleias Gerais Ordinária e ExtraordináriaRealizadas em 30 de Abril de 2014

1.Data,Horário eLocal -Dia 30 de abril de 2014, às 15:00h, na sede social, Av.José César de Oliveira,111, 3º andar, Capital do Estado de São Paulo, CEP: 05317-900. 2. Convocação - Dispensada emvirtude da presença da totalidade dos acionistas, de acordo com os termos do parágrafo 4º do Art. 124da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.”). 3. Presença - Acionistas representando atotalidadedocapital social, conformeassinaturas lançadasno livro“PresençadeAcionistas”, tendosidodispensadaapresençadosauditores independentesdaCompanhia.4.MesaDirigente -PauloRobertoPisauro, Presidente e Renato Maia Lopes, Secretário. 5. Publicações - Relatório da Administração eDemonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013publicados nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” em 29 de abril de 2014 e “DiárioComercial” em 29 de abril de 2014, conforme anexas à presente e, em virtude da presença de todos osAcionistas da Companhia, considera-se sanado o prazo de publicação, como determinado no parágrafo4º do Art. 133 da Lei das S.A. 6. Deliberações em Assembleia Geral Ordinária - Foram aprovadasunanimemente: a) as contas dos administradores, as Demonstrações Financeiras e o Relatório daAdministração, referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. Consequentemente,foi aprovada a seguinte destinação do Lucro Líquido do exercício, que totalizou a quantia deR$ 1.054.694,49 (um milhão cinquenta e quatro mil, seiscentos e noventa e quatro reais e quarenta enove centavos), distribuídos da seguinte forma: “Reserva de Retenção de Lucros” de R$ 949.225,04(novecentos e quarenta e nove mil vinte e duzentos e vinte cinco reais e quatro centavos), “DividendosMínimoObrigatórios”novalordeR$105.469,65 (centoecincomil, quatrocentosesessentaenove reaise sessenta e cinco,b)a reeleição,para exercer a administração da Companhia, com mandato de 1 (um)ano, mas permanecendo em seus cargos até a próxima eleição, dos Srs.: Paulo Roberto Pisauro,brasileiro, casado, contador, portador da Cédula de Identidade RG nº 5.499.495-0 SSP/SP e doCPF/MF nº 402.431.508-06, para o cargo de Diretor Presidente:e José Eduardo Felgueiras Nicolau,brasileiro, casado, contador, portador da Cédula de Identidade RG nº 11.235.597 SSP/SP e do CPF/MFnº 066.074.238-17, todos residentes e domiciliados nesta Capital, com endereço comercial na AvenidaJosé César de Oliveira, nº 111, 3º andar, Capital do Estado de São Paulo, CEP:05317-900, como Diretore eleição da Sra.ArleneVasconcelos Heiderich Domingues, brasileira, casada, administradora deempresas, portadora da Cédula de Identidade RG nº 12.668.397-9 SSP/SP e do CPF/MFnº 063.370.858-50, residente e domiciliada na Capital do Estado de São Paulo, com endereço comercialna Avenida Eusébio Matoso, nº 1375, 13º andar, CEP:05423-180, para o cargo de Diretora eLuisJorgePinheiro LealNunes,brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 112692/SSP/PI e do CPF/MF nº 272.812.056-00, com endereço comercial na Rua Moraes do Rego, nº 347,município de Alumínio, Estado de São Paulo, CEP: 18125-000, para o cargo de Diretor. Os Diretoreseleitos firmam os respectivos termos de posse em livro próprio, e declaram, sob as penas da lei, quenão estão impedidos de exercer a administração da Sociedade, por lei especial ou em virtude decondenação criminal ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda quetemporariamente, o acesso a cargos públicos ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ousuborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional,contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou a propriedade.Permanecem vagos, até ulterior deliberação da assembleia, o cargo de Diretor Superintendente03 (três) cargos de Diretor sem designação, c) Informamos o término do mandato do Sr.Olair AdalbertoMartins, CPF/MF nº 029.975.078-71.d) a distribuição da quantia de até R$ 52.325,10 (cinquenta e doismil, trezentos e vinte e cinco reais e dez centavos) como remuneração global anual máxima dosadministradores para o exercício corrente, a ser alocada entre os membros da Diretoria conformedeliberarem entre si.7.EmAssembleiaGeral Extraordinária - a)Ratificar o pagamento aos membrosdaDiretoria, já realizado,da importânciaadicionalàdeliberadacomoremuneraçãodosadministradoresna Assembleia Geral Ordinária anterior, no valor de R$ 1.303.486,63 (um milhão trezentos e trêsmil quatrocentos e oitenta e seis reais e sessenta e três centavos). 8. Observações Finais -a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação;b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achadaconforme, foi assinada pelo Presidente, Secretário, administradores eleitos e acionistas presentes:p.Companhia Brasileira de Alumínio, Tito Botelho Martins Júnior e Mario Antonio Bertoncini, Diretores;Maria Helena Moraes Scripilliti. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio.São Paulo, 30 de abril de 2014.PauloRoberto Pisauro -Presidente;RenatoMaia Lopes -Secretário.JUCESP nº 219.238/14-5 em 06/06/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

A Regional de Transmissão de Rondônia – ORD, Comunica a abertura doprocesso licitatório na modalidade Pregão Eletrônico, menor preço por lote, paraaquisição de TRANSFORMADORES POTENCIAL CAPACITIVO DE 230 KV,conforme Planilha de Planejamento para Registro de Preços anexo ao Edital.O edital e seus anexos encontram-se disponível no site do Comprasnete e daEletronorte www.comprasnet.gov.br/www.eln.gov.br/licitacao/portovelho/Processo PE.060.4.0015Data da Publicação 01.07.2014Data da Sessão de Abertura: 21.07.2014Hora da abertura: 09h30min (horário Brasília)

Robinson Percy HolderGerente Regional

AVISODEPREGÃOELETRÔNICOPARAFORMAÇÃODE REGISTRO DE PREÇOS N° PE.060.4.0015

Ministério deMinas e Energia

Pregão Eletrônico nº 43/2013Comunicamos a suspensão da licitação supracitada publicada no D.O.U. em13/06/2014. Objeto: Pregão Eletrônico - Contratação de empresa especializadana prestação continuada de Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), namodalidade Local, Longa Distância Nacional e Internacional de fixo para fixoe fixo para móvel, para atendimento das necessidades de telecomunicaçõesda Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, nas localidades de abrangênciada Representação Regional Rio de Janeiro – estados do Rio de Janeiro,Espirito Santo e Minas Gerais, conforme condições constantes do Termo deReferência, Anexo “A” deste Edital.

LEANDRO BORGES ALCANTARAPregoeiro

AVISO DE SUSPENSÃO

Ministério daDefesa

AGÊNCIA NACIONALDE AVIAÇÃO CIVIL

Ministério daJustiça

Pregão Eletrônico - nº 22/2014Objeto: Registro de Preços para aquisição de sistemas de automação para

extração de DNA para os laboratórios de DNA forense dos órgãos periciais dosEstados e Distrito Federal. Total de Grupo: 05. Edital a partir de: 02/07/2014 nosite: www.comprasnet.gov.br ou www.mj.gov.br/licitacao ou no Edifício Anexo II doMinistério da Justiça, Bloco “T”, sala 621, CEP70064-900 –Brasília-DF, das 08h30às 17h30. Abertura das Propostas: 14/07/2014 às 09h30min (horário de Brasília),no endereço eletrônico:www.comprasnet.gov.br. INFORMAÇÕES: (61) 2025-3230.

RODRIGOORESTES LINSPregoeiro doMJ

AVISO DE LICITAÇÃO

Critéria S.A. Avaliação e CobrançaCNPJ 54.250.105/0001-28

Relatório da Administração - Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012Srs. Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013.

São Paulo, 28 de março de 2014 A DiretoriaBalanços Patrimoniais

Ativo 2013 2012Circulante 1.616 1.111Disponibilidades 86 151Aplicações Financeiras 1.290 836Títulos de renda fixa 1.290 836Outros Créditos 240 124Contas a receber 19 98Adiantamentos 23 25Diversos 198 1

Não Circulante 795 3.501Outros Créditos 756 3.469Mútuos 675 3.388Diversos 81 81Imobilizado 39 32Imobilizado de uso 52 51(–) Depreciação acumulada (13) (19)

Total do Ativo 2.411 4.612

Passivo 2013 2012Circulante 962 877Outras Obrigações 962 877Fiscais e previdenciárias 315 306Dividendos a pagar 212 154Valores a pagar sociedade ligadas 373 353Diversas 62 64

Patrimônio Líquido 1.449 3.735Capital Social 74 74De domiciliados no País 74 74Reserva de lucros 1.375 3.661

Total do Passivo 2.411 4.612

Demonstração dos Resultados2013 2012

Receita Bruta 5.286 6.173Receita de serviços 5.286 6.173

Deduções da Receita Bruta (299) (349)Impostos sobre serviços (299) (349)

Lucro Bruto 4.987 5.824Outras Receitas (Despesas) Operacionais (1.895) (2.249)Despesas com pessoal (1.175) (1.376)

Despesas tributárias (3) (8)

Despesas administrativas (1.000) (927)

Outras receitas operacionais 283 62

Resultado Operacional 3.092 3.575Outras Despesas não Operacionais (2) –Resultado antes da Tributação sobre o Lucro 3.090 3.575Imposto de Renda e Contribuição Social (616) (664)Provisão para imposto de renda (447) (482)

Provisão para contribuição social (169) (182)

Lucro do Exercício 2.474 2.911Lucro por ação em R$ 1,1850 1,3943

DemonstraçãodasMutações do Patrimônio LíquidoCapital Reserva de Lucros Lucros Acumulados Total

Saldos em 31/12/2011 74 750 – 824Lucro líquido do exercício – – 2.911 2.911Destinações do lucro: Reserva de lucros – 2.911 (2.911) –Saldos em 31/12/2012 74 3.661 – 3.735Lucro líquido do exercício – – 2.474 2.474Distribuição de dividendos – (4.760) – (4.760)Destinações do lucro: Reserva de lucros – 2.474 (2.474) –Saldos em 31/12/2013 74 1.375 – 1.449

Áureo Alves da SilvaDiretor

Murilo SilvérioDiretor

Gilberto V. NovaisCRC 1SP 206578/O-7

“As demonstrações financeiras completas encontram-se à disposição dos acionistas e administradores na sede da companhia”

Multibens - Companhia Securitizadora de Créditos FinanceirosCNPJ 00.323.902/0001-69

Relatório da Administração - Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012Srs. Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013.

São Paulo, 28 de março de 2014 A Diretoria

Érico Sodré Quirino FerreiraDiretor Geral

José Tadeu da SilvaDiretor Executivo

Gilberto V. NovaisCRC 1SP 206578/O-7

“As demonstrações financeiras completas encontram-se à disposição dos acionistas e administradores na sede da companhia”

Ativo 2013 2012Circulante 1.677 64.620Disponibilidades 192 196Bancos conta movimento 192 196

Outros Créditos 412 63.045Contratos securitizados 71 59.389

Contas a receber 207 431

Valores a receber de sociedades ligadas – 3.078

Diversos 134 147

Outros Valores e Bens 1.073 1.379Bens não de uso próprio 1.073 1.379

Não Circulante 400 351Aplicações Financeiras 400 351Títulos de renda fixa 400 351

Total do Ativo 2.077 64.971

Passivo 2013 2012Circulante 980 259Outras Obrigações 980 259Fiscais e previdenciárias 84 99

Diversas 896 160

Patrimônio Líquido 1.097 64.712Capital Social 50.000 64.522De domiciliados no país 50.000 64.522

Reservas de lucros – 190

Prejuízos acumulados (48.903) –

Total do Passivo 2.077 64.971

Demonstração dos Resultados2013 2012

Receitas Operacionais 13.094 12.674Receita de securitização 12.545 11.884Receita de alienação de BNDU 549 790Outras Receitas (Despesas) Operacionais (62.177) (12.292)Resultado de aplicação financeira 339 220Perdas no recebimento de créditos (60.583) (10.082)Despesas tributárias (1.162) (600)Prestação de serviços de terceiros (3.297) (1.936)Outras despesas administrativas (517) (548)Outras receitas operacionais 3.153 670Outras despesas operacionais (110) (16)Resultado Operacional (49.083) 382Resultado não Operacional – (270)Resultado antes da Tributação sobre o Lucro (49.083) 112Apuração de Resultados (10) (19)Imposto de renda – (24)Contribuição social – (15)Ativo fiscal diferido (10) 20Prejuízo do Exercício (49.093) 93Prejuízo por ação em R$ 0,0017 (0,0001)

Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoCapital Social Reserva de Lucros Lucro/prejuízo Acumulado Total

Saldos em 31/12/2011 35.527 97 – 35.624Aumento de capital 28.995 – – 28.995Lucro do exercício – – 93 93Destinações: Reserva de lucros – 93 (93) –

Saldos em 31/12/2012 64.522 190 – 64.712Prejuízo do exercício – – (49.093) (49.093)Redução do capital (14.522) – – (14.522)

Absorção parcial do prejuízo acumulado – (190) 190 –

Saldos em 31/12/2013 50.000 – (48.903) 1.097

Balanços Patrimoniais

Construtora Engemaia S/A -CNPJn°49.725.773/0001-24NIREn°35.300.093.968 -Extrato Ata AGO/E em 30/04/2014.às10hs, sede.Acionistas:Quorum legal.Sergio Cescon, Pres., Daniel Edgar Neubauer da Silva, Secr.. a) Aprovação, sem reservas do rel. da diretoria,bal.patrim.e demonstr.do result. referentes ao exerc./2013;b)Manter inalterado o cap.social da empresa, o saldo do prej.acumul.no valordeR$1.589.031,00 deverá ser revertido ao longodoExerc./2014;c) Fixaçãoda remuneraçãoglobal daDiretoria e dosmembros doCons.de Adm.emR$ 35.000,00 anuais.JUCESP244.822/14-1 em23/6/14.

Page 20: Diário do Comércio - 02/07/2014

20 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 2 de julho de 2014

A vinícola do czar volta à RússiaA anexação da Crimeia levou de volta ao território russo a centenária produtora de vinhos Massandra, fundada por Nicolau II, e que resistiu a guerras e revoluções.

Neil MacFarquharThe New York Times

As adegas cavernosas

da vinícola Massan-

dra são testemunho

tanto das turbulên-

cias da história quanto do en-

canto duradouro do vinho pro-

duzido nas íngremes encostas

vulcânicas da Crimeia.

O czar Nicolau II fundou a

Massandra em 1894 para for-

necer vinho para seu palácio

de verão; ainda é possível en-

contrar a águia de duas cabe-

ças de seu brasão em algumas

garrafas empoeiradas. Du-

rante a Segunda Guerra Mun-

dial, Stalin ordenou a retirada

de 60 mil garrafas dos melho-

res vinhos antigos. Mais re-

centemente, houve algumas

tentativas malsucedidas de

fazer com que presidentes

norte-americanos bebessem

o vinho.

"Czar. U.R.S.S. Ucrânia.

Rússia", listou Valentyn My-

tyayev, diretor de comércio in-

ternacional da vinícola, en-

quanto andava entre as 971

mil garrafas da adega. "Veja!

Revolução. Guerra Civil. Guer-

ra Mundial", disse ele, apon-

tando datas significativas pa-

ra a Rússia e para a história

mundial: 1905, 1917 e 1944.

"Estivemos trabalhando o

tempo todo enquanto a histó-

ria se desenrolava".

Com a repentina anexação

da Crimeia pela Rússia em

março, a vinícola mudou de

mãos mais uma vez, passando

do governo ucraniano para

Moscou. A única constante,

notou Mytyayev, é que a mé-

dia de 300 dias de sol por ano

da região produz uma safra

constante de uvas doces.

A agricultura é um setor fun-

damental que o Kremlin espe-

ra renovar para tornar a Cri-

meia uma história de sucesso

econômico sob a tutela russa.

O novo governo espera explo-

rar a indústria do vinho, sobre-

tudo movimentando o turis-

mo, e culpa a Ucrânia por ne-

gligenciar esses mercados

quando comandava a Cri-

meia.

Lugar único–"Graças a Deus

que ela não foi totalmente

destruída nos últ imos 23

anos", disse Yelena Yurchen-

ko, ministra do turismo e re-

sorts da Crimeia, falando so-

bre a vinicultura. "É claro que

estaria em melhor forma se ti-

vesse havido investimentos

nessa área."

Na verdade, embora gran-

de parte da Crimeia lamentas-

se os hotéis vazios e o fraco tu-

rismo (a base da economia), a

equipe de Massandra estava

de ótimo humor. Os vinhos mal

paravam nas prateleiras das

três lojas locais no mês passa-

do, a caminho de registrar o

dobro do volume de vendas

em relação ao ano passado,

contaram.

A vinícola atribuiu o aumen-

to aos muitos visitantes rus-

sos de primeira viagem que

tanto apreciam as bebidas co-

mo souvenir. Atualmente, a

antiga vinícola do czar atende

mais frequentemente os visi-

tantes menos abastados do

que a elite, produzindo 10 mi-

lhões de garrafas por ano. A

produção de vinho na Crimeia

se iniciou há mais de 3.500

anos, mas o sol intenso do Mar

Negro faz com que ela seja

mais conhecida por vinhos do-

ces e xerez.

A Massandra, desde sua

criação, tem sido considerada

um pouco diferente. Ela era

popular entre os membros da

alta sociedade artística que

passavam o verão próximos

ao czar. Anton Tchekov, ao re-

ceber amigos em sua casa,

próxima do local, também

costumava levá-los à vinícola.

Nacionalizada em 1922, de-

pois da Revolução Russa, a

Massandra continuou a ser

uma atração popular. Maksim

Gorky escreveu um tributo

que foi gravado em uma placa

de metal na parede. Mas não

se tem muita certeza a respei-

to de quem visitou a vinícola

antes da Segunda Guerra

Mundial, porque os ocupantes

nazistas roubaram o livro de

convidados.

Uma lei especial de 1936

que preserva as adegas sob a

proteção estatal continua em

vigor. Quando Mikahil S. Gor-

bachev, então secretário-ge-

ral do Partido Comunista, co-

meçou uma campanha anti-

álcool no final dos anos 1980,

vinícolas de toda a Rússia fo-

ram desativadas. A Massan-

dra, no entanto, foi poupada.

"A Massandra é um país di-

ferente, assim como o Vatica-

no na Itália", disse Nikolay

Boyko, diretor-geral da viníco-

la ao longo dos últimos 27

anos. "Vivemos de acordo

com nossas próprias leis e nor-

mas."

Lembrança presidencial – Os

funcionários não escondem a

alegria de terem voltado ao

controle russo. Eles pintaram

a principal empilhadeira das

adegas com as cores da ban-

deira russa. Boyko disse não

ter como especular sobre a re-

percussão das sanções oci-

dentais impostas sobre a Rús-

sia depois da anexação. O

grosso das exportações da vi-

nícola já era destinado à Rús-

sia de qualquer forma, e tudo

que eles terão que fazer é pas-

sar por mais este período som-

brio, assim como já passaram

pelos anteriores, disse ele.

A gerência espera que a in-

certeza gerada pelos aconte-

cimentos na Ucrânia não de-

sestimule os colecionadores

de países distantes interessa-

dos nos raros vinhos dos Ro-

manovs. Recentemente, um

comprador de Londres e outro

de Moscou eram esperados

para o almoço. Boyko disse

que considerava a visita deles

um sinal estimulante de que o

encanto da vinícola perdura.

Em algumas ocasiões, a vi-

nícola chegou a vender garra-

fas em leilões internacionais.

Uma das mais antigas, um xe-

rez espanhol De La Frontera de

1775, arrecadou US$ 50 mil

em um leilão da Sotheby's em

2001, disse Boyko, observan-

do que aquele foi considerado

um ano ruim para as vendas.

Ele relatou duas tentativas

de dar o vinho de presente pa-

ra presidentes norte-america-

nos.

Em 1987, Gorbachev, então

gabinete do líder soviético, te-

lefonou pedindo garrafas de

vinho de 1911, o ano do nasci-

mento do presidente Ronald

Reagan. Reagan estava visi-

tando Moscou.

Uma das vinicultoras, Gale-

na I. Mytyayev, levou as garra-

fas em mãos a bordo de um

avião até o Kremlim (ela é a

mãe de Mytyayev, da terceira

geração a trabalhar lá. Seu ta-

taravô se mudou para a Cri-

meia para supervisionar o su-

primento de água para o palá-

cio do czar).

A Massandra esperou que

Reagan desse algum retorno,

mas não teve notícia alguma.

Tempos depois, uma fonte do

Kremlin disse que o someliê de

lá havia aberto uma das garra-

fas e decidido não dar nenhu-

ma ao presidente.

"Nunca descobrimos, po-

rém, se foi porque os vinhos

eram muito bons ou muito

ruins!", disse Boyko. "O vinho

nunca voltou".

Boyko, em uma visita a um

empresário de Arkansas que

planejava importar os vinhos

da Massandra para os Estados

Unidos em 1994, entregou ao

homem uma garrafa de 1946

como presente para Bill Clin-

ton, então presidente. Nova-

mente, não recebeu nenhuma

notícia.

Tanto para a Rússia quanto

para a Ucrânia, o vinho da

Massandra tem sido utilizado

há muito tempo na celebração

de ocasiões especiais, e a viní-

cola é conhecida como desti-

no importante para dignitá-

rios estrangeiros. O livro de

quase cinco centímetros de

grossura produzido para seu

115º aniversário mostrou fo-

tos de visitantes como Ho Chi

Mihn do Vietnã, Josip Broz Tito

da Iugoslávia e inúmeros ou-

tras estrelas da galáxia comu-

nista.

Em 1997, para marcar a as-

sinatura do Tratado de Amiza-

de, Cooperação e Parceria en-

tre a Ucrânia e a Rússia, a viní-

cola acrescentou garrafas de

xerez de Massandra produzi-

das naquele ano à sua coleção

permanente. "Elas ainda es-

tão maturando", disse My-

t y a y e v.

Moscou caminha paraisolamento econômico, diz FMI.

Sanções impostas à

Rússia em função da

Ucrânia fizeram o

crescimento econômico do

país estagnar, tiveram

"efeito negativo" sobre o

investimento e poderiam

forçar Moscou ao

isolamento econômico,

disse ontem o Fundo

Monetário Internacional

(FMI).

O documento fez coro às

palavras da presidente do

Banco Central da Rússia,

Elvira Nabiullina, que disse

em conferência que o

crescimento foi

insatisfatório e está

colocando o país em

situação difícil.

A Rússia tem sido

atingida por sanções dos

Estados Unidos e da União

Europeia, que levaram os

investidores a deixaram o

país. Líderes russos usaram

medidas punitivas para

tornar a economia mais

auto -suficiente.

O Fundo também

manteve sua previsão de

crescimento de 0,2% neste

ano. Já o banco central

russo vê o crescimento em

0,4%.

Ambos estão abaixo da

previsão do ministro da

Economia de que o

crescimento vai superar sua

estimativa de 0,5% e

chegar mais perto de 1%.

"Mesmo sem a escalada

(da crise ucraniana), a

incerteza prolongada e a

resultante deteriorão da

confiança podem levar a

menor consumo, menor

investimento e maior

pressão cambial e saídas de

capital", disse o FMI em

re l a t ó r i o.

"Além disso, há o risco de

isso causar danos à agenda

da reforma e levar a uma

mudança na direção de

uma auto-suficiência

econômica ao invés de

integração com o resto

do mundo."

O presidente Vladimir

Putin pediu que líderes

empresariais repatriem

seus ativos e reduzam a

dependência financeira dos

mercados ocidentais.

A declaração veio após

autoridades russas,

incluindo muitos de seus

aliados mais próximos,

serem atingidas pela

sanções,

que incluem congelamento

de bens e proibição

de vistos.

Mas medidas para tentar

proteger a economia não

conseguiram evitar que a

Rússia perdesse US$ 80

bilhões em fugas de capital

nos primeiros cinco meses

do ano, com o rublo

perdendo 10% do seu valor

em relação ao dólar e a

inflação acelerando.

Nabiullina disse que o

crescimento econômico foi

muito baixo, gerando

preocupações sobre o

investimento na Rússia.

"A estabilidade a longo

prazo do rublo

só é possível com

diminuição da saída de

capitais", disse em

conferência do banco

central, em São

Pe t e r s b u rg o.

(Reuters)