diário indústria&comércio 23 07 2014

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Comércio CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 23 DE JULHO DE 2014 | ANO XXXVII | EDIÇÃO Nº 9170 | R$ 1,50 LÍDER EM INFORMAÇÕES DE NEGÓCIOS E MERCADOS NO PARANÁ. DESDE 1976. & Indústria DIÁRIO CENtRAL DE AtENDIMENtO: 41 3333.9800 / E-MAIL: [email protected] www. icnews.com.br Acesse a edição digital Editais na página a7 EDIÇÃO ESTADUAL OPINIÃO Aroldo Murá REPERCuSSÃO POSItIvA O pouco interesse de- monstrado pelo brasilei- ro pela política como se essa arte não lhe dissesse respeito, é responsável pela repercussão que a coluna ontem postada aqui alcançou. Página B3 Pedro Washington Aneel reduz reajuste médio de tarifas da Copel para 24,86% O principal motivo para o reajuste foi o aumento de custos pagos pela distribuidora paranaense para a compra de energia suplementar O novo percentual será compensado de forma retroativa tendo como referência o dia 24 de junho. Economia A4 Governo suspende redução na cota de importação A redução da cota de importação, sem incidên- cia de impostos, por via terrestre, de US$ 300 para US$ 150 por pessoa, nem entrou em vigor e será suspensa pelo governo. A informação foi divulgada ontem pelo secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto. Geral A2 PROPAGANDA ELEITORAL PAGA TABELA DE PREÇOS ELEIÇÕES 2014 Legislação: De acordo com o estabelecido pela Lei 9.504/1997, argo 43, cada candidato está limitado a até 10 (dez) inserções de anúncios por veículo, em datas diversas, durante todo o período do pleito. Confira as Informações obrigatórias: TAMANHO MÍNIMO PERMITIDO PELA LEI: 1 COL X 6 CM TAMANHO MÁXIMO PERMITIDO PELA LEI: 1/8 PÁG. Nome Candato Nº 0000 (Vice / Suplente) Coligação: NONONO / Pardos: NONONO CNPJ Candidato / CNPJ Veículo / R$ Custo p/ Anúncio TAMANHO CAPA /COR CAPA /PB INTERNA /COR INTERNA /PB 1/8 PÁG. (14,6 x 13cm) R$ 4.310,00 R$ 2.030,00 R$ 620,00 R$ 2.125,00 R$ 998,00 R$ 370,00 R$ 1.845,00 R$ 865,00 R$ 270,00 R$ 710,00 R$ 510,00 R$ 148,00 1COL x 6cm. (4,6 x 6cm) 2COL x 10cm. (9,6 x 10cm) VENDA DE ATIVOS CRÉDITO INDENIZATÓRIO LÍQUIDO E CERTO CONTRA O ESTADO DO PARANÁ Cessão de direitos para compensação de débitos tributários. Para garantias judiciais/contratuais. Para investimento. Pode ser parcelado. Negociação com deságios de mercado. Contato via e-mail: ativosfi[email protected] EM FASE DE EXPEDIÇÃO DE PRECAtÓRIO ILHA DO MEL, uM SANtuÁRIO bEM PRESERvADO A Ilha do Mel continua - graças - a ser um santuário ecológico bem preserva- do. Promove até festivais gastrônomicos, como o da taínha, ofertando o peixe barato, de boa qualidade e grande. Os quartos das pousadas estão em boa parte ociosos. Página A6 Exportações de carne crescem 23% pelo Porto de Paranaguá O volume de carne expor- tada pelo Porto de Paranaguá está maior. No primeiro se- mestre deste ano, foram 684 mil toneladas exportadas, 23% a mais que o exportado no mesmo período do ano passa- do. Em relação à carne bovina, este aumento foi ainda maior: 71,5%. No total, as exportações de carne do Porto de Paranaguá geraram uma receita cambial de quase US$ 1,47 bilhão – quase 18% a mais que a receita arre- cadada no primeiro semestre de 2013. Economia A3

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Confira a edição desta quarta-feira.

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Page 1: Diário Indústria&Comércio 23 07 2014

ComércioCuritiba, quarta-feira, 23 de julho de 2014 | ano XXXVii | edição nº 9170 | r$ 1,50

LÍDER EM INFORMAÇÕES DE NEGÓCIOS E MERCADOS NO PARANÁ. DESDE 1976.

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CENtRAL DE AtENDIMENtO: 41 3333.9800 / E-MAIL: [email protected]

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Acesse a edição digital Editais na página a7

EDIÇÃO ESTADUAL

OPINIÃO

AroldoMurá

REPERCuSSÃO POSItIvA

O pouco interesse de-monstrado pelo brasilei-ro pela política como se essa arte não lhe dissesse respeito, é responsável pela repercussão que a coluna ontem postada aqui alcançou.

Página B3

PedroWashington

Aneel reduz reajuste médio de tarifas da Copel para 24,86%

o principal motivo para o reajuste foi o aumento de custos pagos pela distribuidora paranaense para a compra de energia suplementar

O novo percentual será compensado de forma retroativa tendo como referência o dia 24 de junho.

Economia A4

Governo suspende redução na cota de importação

A redução da cota de importação, sem incidên-cia de impostos, por via terrestre, de US$ 300 para US$ 150 por pessoa, nem entrou em vigor e será suspensa pelo governo. A informação foi divulgada ontem pelo secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.

Geral A2

PROPAGANDA ELEITORAL PAGA

TABELA DE PREÇOS

ELEIÇÕES 2014Legislação:

De acordo com o estabelecido pela Lei

9.504/1997, artigo 43, cada candidato está limitado a até 10 (dez) inserções

de anúncios por veículo, em datas diversas, durante

todo o período do pleito. Confira

as Informações obrigatórias:

Tamanho mínImo permITIDo peLa LeI:

1 coL x 6 cm

Tamanho mÁxImo permITIDo peLa LeI:

1/8 pÁG.

Nome Cantidatonº 0000

(Vice / Suplente)Coligação: NONONO / Partidos: NONONO

cnpJ

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ncio

Tamanho capa /cor capa /pB InTerna /cor InTerna /pB

1/8 pÁG.(14,6 x 13cm)

r$ 4.310,00

r$ 2.030,00

r$ 620,00

r$ 2.125,00

r$ 998,00

r$ 370,00

r$ 1.845,00

r$ 865,00

r$ 270,00

r$ 710,00

r$ 510,00

r$ 148,00

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2coL x 10cm.(9,6 x 10cm)

VENDA DE ATIVOS CRÉDITO INDENIZATÓRIO LÍQUIDO E

CERTO CONTRA O ESTADO DO PARANÁ

Cessão de direitos para compensação de débitos tributários. Para garantias judiciais/contratuais.

Para investimento. Pode ser parcelado. Negociação com deságios de mercado.

Contato via e-mail: [email protected]

EM FASE DE EXPEDIÇÃO DE PRECAtÓRIO

ILHA DO MEL, uM SANtuÁRIO bEM PRESERvADO

A Ilha do Mel continua - graças - a ser um santuário ecológico bem preserva-do. Promove até festivais gastrônomicos, como o da taínha, ofertando o peixe barato, de boa qualidade e grande. Os quartos das pousadas estão em boa parte ociosos.

Página A6

Exportações de carne crescem23% pelo Porto de Paranaguá

O volume de carne expor-tada pelo Porto de Paranaguá está maior. No primeiro se-mestre deste ano, foram 684 mil toneladas exportadas, 23% a mais que o exportado no mesmo período do ano passa-do. Em relação à carne bovina, este aumento foi ainda maior: 71,5%. No total, as exportações de carne do Porto de Paranaguá geraram uma receita cambial de quase US$ 1,47 bilhão – quase 18% a mais que a receita arre-cadada no primeiro semestre de 2013.

Economia A3

Page 2: Diário Indústria&Comércio 23 07 2014

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Diário Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

Curitiba, quarta-feira, 23 de julho de 2014

a2 | BRaSIL Diário Indústria&Comércio

Nesta quarta-feira uma nova frente fria chega ao sul do país. Inicialmente a previsão de chuvas mais fortes ocorre no Rio Grande do Sul, nordeste da ar-gentina, Paraguai, oeste do Paraná e também ao sul do Mato Grosso do Sul. a frente fria ganha força ao longo dia entre estas regiões, com previsão de temporais isolados no Paraná entre o oeste, centro sul e setor noroeste, para o final do dia.

Mín.: 11°Máx.: 23°

Previsão do temPoFonte: www.simepar.br..

editoriAL [email protected]

AlternAtivA pArA A sAúde

Hospitais públicos nem sempre são dignos de serem frequentados. São comuns os corredores lotados de pacien-tes mal atendidos, muitas vezes passando mal, esperando uma consulta ou exame que demora horas para acontecer. Realmente a saúde pública não tem uma boa qualidade de modo geral, salvando-se exceções em algumas cidades do país. Num panorama como esse, a população que possui um poder aquisitivo mais elevado acaba sendo obrigada a contratar um plano de saúde para fazer o que o sistema público não faz. Infelizmente, nem todos podem lançar mão desse recurso, mas os planos são importantes na sociedade. Criar políticas que fortalecem esse setor é missão do governo. A fiscalização também é fundamental para coibir práticas abusivas que têm sido registradas por empresas da área. Segundo levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess), houve expansão de planos individuais e empresariais no país. O resultado foi impulsionado, sobretu-do, pela terceira idade. A faixa etária com maior crescimento de beneficiários, em 2013, foi a de 59 anos ou mais. O total de beneficiários nessa faixa cresceu 5,1% na comparação anual. Em contrapartida, o número de jovens até 18 anos, com plano de saúde, cresceu 3,4% em relação a 2012.

Trezentos homens de outras unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) reforçam o pa-trulhamento do Com-plexo do Alemão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, des-de o início da manhã de ontem, devido aos confrontos recentes na região. O efetivo ficará no Conjunto de Favelas do Alemão por tempo indeterminado. O co-mércio no local per-manece parcialmente fechado.

O Diário Oficial da União publica ontem instrução normativa sobre a apresentação da Declaração do Im-posto sobre a Proprie-dade Territorial Rural referente ao exercício de 2014.

E s t á ob r i gada a apresentar o docu-mento, entre outras, a pessoa física ou ju-r ídica proprietár ia , titular do domínio útil, possuidora ou usufru-tuária do imóvel rural a ser declarado.

pM dobrA efetivo no CoMplexo do AleMão

deClArAção sobre propriedAde deve ser ApresentAdA Até 30 de seteMbro

arte: Roque Sponholz..

Os principais desafios continuam sendo o financiamento e um fluxo constante de financiamento. O Brasil melhorou, mas ainda está muito aquém do que precisa para dar aquele salto.”

Helena Nader, presidenta da SBPC, sobre ciência no Brasil Dunga, técnico da seleção Drica Moraes, atriz, sobre papel compartilhado em novela

Não devemos nos colocar como uma terra arrasada. Temos muitas coisas boas e outras que temos que modificar. A gente viu o quanto é importante o talento, mas também o planejamento.”

A Marjorie passou a bola para eu cortar. Fez um trabalho lindo. É uma atriz sofisticada e com sintonia comigo no papel. Vou me beneficiar muito com a atuação dela.”

Ponto de Vista

O presente do futebol brasileiro é catastrófico, mas o Brasil tem uma virtude de sotaque alemão: sofremos de Alzheimer social para algumas questões públicas, termo esse ressignificado da sua origem latina res publica, coisa do povo, para o brasiliês res pu-blica: coisa de ninguém. Aquela goleada vexatória aos poucos vai se dissipando da mente consciente e o gosto amargo na boca ao des-pertar, resultado de noites de sono maldormidas, vai, aos poucos, cedendo lugar a outros sabores e texturas de nosso agitado país de emoções e de contradições. Nada como um bom clima de eleição para despistar a angústia. Che Guevara, se fosse brasileiro, quiçá inflaria o peito de um sentimento de brasilidade e bradaria, aos 26 estados e ao Distrito Federal: Aquí

ainda hay bundas! Aliás, é dele a frase “derrota após derrota até a vitória final!” Perdemos a Copa, mas ainda nos restaram o samba, o carnaval e o exoesqueleto. O futebol caminha a largos passos. Tortos, mas largos. Recordo um tempo passado em que um ex-pre-sidente fazia metáforas do futebol para explicar a política. Na verda-de, aquilo não eram metáforas: ele estava falando de futebol mesmo. O mérito metafórico sempre foi dos intelectuais que interpretaram os chavões “o time tem de jogar unido”, “quem não faz toma” e “em time que se ganha tem de mexer, ou vai esperar perder?”, e tantos outros. O futebol é um microcosmo do funcionamento do país: nossos representantes choram quando cantam o hino diante do povo, funcionam como um bando

de amadores, cada qual ajeitando cuidadosamente o seu topete e executando números teatrais in-críveis em simulações de faltas, pênaltis e licitações. Performance teatral, verve e simulação: esses Oscars nós levamos. “Óscares lumbricoides” para a seleção pa-rasitária brasileira. É difícil convocar a seleção perfei-ta, mas isso não é desculpa para montar uma seleção fajuta. Aliás, na organização da Copa, a coisa mais acertada foi a escolha de um mascote com o nome de Fuleco. O Fuleco é um tatu-bola-da-caatinga, organismo também ameaçado de extinção, que tem origem na fusão de futebol com ecologia. Dava para criar a namorada do Fuleco, em homenagem à seleção brasilei-ra: a Fuleca, resultado da junção de futebol com eca.

UM RISO TRISTE

*Fernando Botto

Lamoglia, psicólogo,

advogado e escritor, mestre em Educação,

especialista em Direito

ReCeITA FeDeRAl

Governo suspende redução na cota de importação por terraA medida vai afetar cidades fronteiriças que tenham “comércio forte” com o Brasil

MudAnçAs

Entidades médicas criticam restrição de oferta de medicamento para hiperativos

A informação foi divulgada ontem pelo secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto

A Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Brasileira de Psiquiatria e outras entidades pro-fissionais de psiquiatria e neurologia manifestaram-se contra a restrição da oferta pública pela prefeitura de São Paulo do fármaco metilfe-nidrato, vendido sob as marcas de Ritalina e Concerta e indicado para hiperatividade e déficit de atenção em crianças e adolescentes.

Portaria editada pela prefeitura diz que, a partir de agora, uma equi-pe multidisciplinar da Secretaria de Saúde avaliará a necessidade que o paciente tem do medicamento e pre-encherá um formulário com dados sobre a saúde física, psicossocial, situação escolar e familiar dele.

Antes da determinação, o metilfe-nidato era receitado pelo médico do paciente.

Em carta aberta à população, as entidades médicas pedem a revogação da Portaria 986/2014 e destacam que a resolução não tem embasamento científico, nem nos conhecimentos da neurobiologia. Para as associações, a portaria cons-titui “obstrução abusiva ao acesso ao tratamento farmacológico pela população de baixa renda, além de impor restrição ao pleno exercício e autonomia da medicina e da ciência brasileiras”.

“Os diagnósticos de TDAH [transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) e de dislexia não são

controversos, ao contrário do que é dito ali. Além de oficialmente reco-nhecidos pela Organização Mundial da Saúde [OMS], há diretrizes internacionais para sua realização e inúmeros estudos científicos que demonstram alterações no funcio-namento cerebral do TDHA. O fato de o sistema americano de classi-ficação das doenças psiquiátricas indicar que não há uma etiologia específica para esses quadros, em nada compromete a realização de diagnóstico e tratamento”, diz a carta das associações.

O texto lembra a luta das en-tidades médicas pela assistência multidisciplinar às pessoas com transtornos neurológicos e psiquiá-

tricos e dz que tal meta só será atin-gida com atitudes políticas públicas inclusivas. “A portaria burocratiza o acesso digno ao tratamento, principalmente à população com desvantagem social, e se posiciona com a sistematização científica de maneira mistificadora e indigna”, acrescenta a carta.

A psiquiatra e coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Fe-deral de São Paulo (Unifesp), Ivete Gataz, concorda com as entidades e serviços de pesquisa e considera a portaria um retrocesso. Segundo Ivete, a norma está na contramão do caminho mundial de pesquisa e uso do metilfenidato.

A redução da cota de importa-ção, sem incidência de impos-

tos, por via terrestre, de US$ 300 para US$ 150 por pessoa, nem entrou em vigor e será suspensa pelo governo. A informação foi divulgada ontem pelo secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto. Um novo texto deve ser publicado hoje no Diário Oficial da União e, por enquanto, tudo permanece como está. A portaria com a alteração foi publicada na segunda-feira (21).

Segundo o secretário houve um pequeno “cochilo” no prazo para en-trada em vigor da portaria. Barreto explica que o prazo precisa ser am-pliado para que as lojas francas nas cidades fronteiriças tenham mais tempo para se adaptarem às mu-danças. Ele avalia que o novo prazo pode ser de até um ano. Até lá, a cota de importação sem impostos por via terrestre continua em US$ 300.

A medida vai afetar cidades fronteiriças que tenham “comércio forte” com o Brasil. “São essas que têm um comércio forte e, nesse sen-tido, tem lojas francas do outro lado da fronteira. Nos demais [estabele-cimentos] de comércio normal não haverá problemas, pois têm legisla-ção própria”, disse Barreto.

O secretário negou que a medi-da seja para beneficiar o lobby dos free shops e justificou a decisão do Congresso brasileiro. “Na verdade, as lojas já existem do outro lado da fronteira e foi o Congresso que introduziu [a medida] para efeito de beneficiar também o comércio do

lado brasileiro”, justificou.Pela medida, as importações

acima de US$ 150 por via terrestre serão tributadas com alíquota de 50% do imposto de importação. A nova cota valerá também para transporte lacustre e fluvial. Não houve alteração para o transporte

aéreo, que continua US$ 500 por passageiro.

Barreto afirmou que a medida deve provocar renúncia fiscal de im-pacto previsível na arrecadação. “Na medida em que você tem uma loja franca, há desoneração e, portanto, um impacto”, informou.

Page 3: Diário Indústria&Comércio 23 07 2014

Curitiba, quarta-feira, 23 de julho de 2014

eConomia | a3Diário Indústria&Comércio

Ponto de Vista

Gramático defende a manutenção do acordo que padronizou a língua portu-guesa em países lusófonosQualquer pessoa que estuda a história ortográfica das línguas sabe que, por razões econômicas e culturais, não se deve mexer em ortografias estabilizadas. Mudanças “simplificadoras” ou “raciona-lizadoras”, embora propostas sempre com a maior das boas intenções, resultam, se implantadas, em desastre.Apesar dessa lição histórica, os filólogos da geração de Antônio Houaiss, por-tugueses e brasileiros, entenderam que era necessário superar a duplicidade de ortografias oficias do português. Depois de décadas de debates, chegaram ao Acordo Ortográfico de 1990, pelo qual se fizeram pequenos ajustes em cada uma das orto-grafias vigentes para submetê-las a um único conjunto de princípios. Na proposta desses filólogos, não houve propriamente uma “reforma ortográfica”, na medida em que o núcleo duro das bases da ortografia estabelecidas em 1911 não se alterou.O AO foi ratificado por todos os países de língua oficial portuguesa, a começar por Portugal, que o fez já em 1991. Houve, depois, alguns Protocolos Aditivos, todos já também devidamente ratificados por todos os países. Falta ainda Angola com-pletar o processo. E a demora não decorre de aquele país recusar o Acordo (afinal é um de seus signatários), mas do seu en-tendimento de que, antes da ratificação, precisa definir formas para melhor adaptar

graficamente as inúmeras palavras das línguas bantu que enriquecem o português daquele país.O AO está inteiramente implantado no Brasil desde 2009; está em avançado pro-cesso de implantação em Portugal e em progresso nos demais países. Assim, dizer, como se lê vez por outra na imprensa, que o AO fracassou é desconhecer a realidade ou, pior, querer ignorá-la. A questão que se levantou no Brasil no fim de 2013 é se devemos alterar os termos do AO. Como o questionamento vinha de membros da Comissão de Educação do Senado, o governo federal decidiu, ex abrupto e sem maiores consultas, prorrogar a vigência definitiva do Acordo para 2016 (antes prevista para 01/01/2014).Alegou-se, na ocasião, que com isso fa-zíamos um gesto de cortesia a Portugal, emparelhando nosso calendário ao de lá. E, paralelamente, ganhávamos tempo para propor alterações em aspectos do Acordo que supostamente precisam ser ajustados ou “mais bem acordados”.Não há, porém, nenhum bom argumento que justifique mexer no Acordo. Os pou-cos pontos que geram alguma dúvida são marginais e, no fundo, estão sendo equa-cionados tecnicamente na elaboração do Vocabulário Ortográfico Comum (VOC).Este instrumento, previsto no AO, já con-seguiu, pela primeira vez na história da língua, unir numa só plataforma todas as bases léxico-ortográficas portuguesas e brasileiras. Só isso é já um magno acon-

tecimento.Há, contudo, mais: o projeto do VOC está promovendo a elaboração de Vocabulá-rios Ortográficos Nacionais onde ainda não havia nenhum. O de Moçambique está quase pronto; o de Timor-Leste está em avançado processo de execução. E os demais em andamento.O VOC deverá estar concluído para ser apresentado na próxima reunião dos Che-fes de Estado e Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que vai se realizar no segundo semestre de 2014 em Dili (Timor-Leste).Com o VOC, teremos à disposição não apenas uma referência comum e segura da ortografia, mas também um rol de acervos lexicais que vão permitir enriquecer subs-tancialmente os dicionários da língua. Por tudo isso, o projeto do VOC tem recebido apoio institucional de importantes centros de pesquisa em processamento automáti-co de línguas naturais, bem como recursos financeiros de diversas fontes como o pagamento de bolsistas do projeto pelo Instituto Camões e o montante de 30 mil euros recentemente dado ao projeto pelo governo de Angola.

Devemos alterar o acordo ortográfico de 1990?

PARANAGUÁ

Exportações de carne crescem 23% pelo PortoNo primeiro semestre deste ano, foram 684 mil toneladas exportadas

Carlos Alberto Faraco, Professor Titular (aposentado) de Língua

Portuguesa da Universidade Federal do Paraná, Coordenador-Geral da

Comissão Nacional brasileira do Instituto Internacional da Língua

Portuguesa (IILP/ CPLP)

O volume de carne exportada pelo Porto de Paranaguá está

maior. No primeiro semestre des-te ano, foram 684 mil toneladas exportadas, 23% a mais que o ex-portado no mesmo período do ano passado. Em relação à carne bovi-na, este aumento foi ainda maior: 71,5%. No total, as exportações de carne do Porto de Paranaguá geraram uma receita cambial de quase US$ 1,47 bilhão – quase 18% a mais que a receita arrecadada no primeiro semestre de 2013.

De janeiro até junho, foram quase 63 mil toneladas de carne de boi, exportadas principalmente para Hong Kong (China), Venezue-la, Egito, Rússia e Irã. Em 2013, no mesmo período, foram quase 36,7 mil toneladas. As exportações do produto geraram mais de US$ 279 milhões de receita.

“As exportações da carne bovina aumentaram bastante, porém, em volumes, o destaque continua para as exportações do frango que, nos primeiros seis meses deste ano, geraram mais de um bilhão de dólares de receita cambial”, afirma o diretor comer-cial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Fregonese.

No primeiro semestre deste ano, foram quase 557 mil tonela-

das de frango exportadas – 20,5% a mais que o volume do ano pas-sado. O principal destino dessa carne foram países como Arábia Saudita, Japão, Hong Kong, Chi-na e Emirados Árabes.

OrigemA carne bovina exportada pelo

Porto de Paranaguá, neste pri-meiro semestre, foi produzida em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Goiás, Minas, Santa Catarina e Bahia (respectivamente, segundo

o volume). Mais da metade do volume de

frango exportado pelo terminal paranaense foi produzida prin-cipalmente no próprio Estado. O restante veio de estados como Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas, Mato Grosso, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e algum volume do Pernambuco, respectivamente.

OUTrAS CArNeSAlém da carne bovina e de

frango, também foram exportadas carne suína (mais de 25 mil tone-

ladas), peru (14 mil toneladas), carne equina (488 toneladas) e de caprinos e outros animais (mais de 23 mil toneladas).

Da carne de cavalo, a mais exó-tica entre as exportadas pelo Porto de Paranaguá, os principais desti-nos foram a Rússia (477 toneladas) e a Itália (quase onze toneladas). Quase toda carne equina exporta-da é produzida no próprio estado. O volume exportado este ano, no primeiro semestre, foi quase 144% maior que o movimentado no mesmo período de 2013.

De janeiro até junho, foram quase 63 mil toneladas de carne de boi, exportadas principalmente para Hong Kong

CONTEXTO POLÍTICO

Previsão oficial de crescimento da economia cai para 1,8%

A previsão oficial de cresci-mento para a economia brasileira neste ano caiu de 2,5% para 1,8%. A estimativa consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Des-pesas, divulgado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Além do menor crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), a equipe econômica elevou a projeção da inflação oficial. Segundo o relatório, o Índice Na-

cional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá fechar o ano em 6,2%, contra 5,6% na previsão anterior.

Divulgado a cada dois meses, o documento traz as previsões oficiais para a economia brasileira que servem de base para projetar a evolução das receitas e das despesas e definir a execução do Orçamento Geral da União. Ape-sar de o relatório ser apresentado pelo Ministério do Planejamento, as estimativas para os parâmetros

da economia são de autoria da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Segundo o documento, as mudanças nas projeções para o PIB refletem os números trimes-trais divulgados até agora pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta da inflação, justifica o relatório, está relacionada aos dados do IPCA observados até junho.

Apesar de o governo trabalhar com maior inflação e menor cres-

cimento, as previsões continuam mais otimistas que as estimativas do setor financeiro. Segundo o Boletim Focus, levantamento se-manal com instituições financei-ras divulgado pelo Banco Central, os economistas de mercado acre-ditam que o PIB encerrará 2014 com crescimento de 0,97%, e o IPCA alcançará 6,44% neste ano. A meta do IPCA em 2014 corres-ponde a 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais, podendo chegar a 6,5%.

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Gleisi chama jovens para participarem na política

A necessidade de maior participação do jovem na política e os avanços conquistados recentemente no País na área de inclusão social e do combate à pobreza foram assuntos discutidos na manhã desta segunda-feira (21) pela candidata ao governo do Estado, Gleisi Hoff-mann, em entrevista concedida a Rádio Novo Tempo.

A importância do engajamento da juventude na política foi destacada por Gleisi. “Se queremos melhorar a política, temos que participar dela. E este é o momento. Se as pessoas com boas intenções não participam, fica um vácuo. Aproveito e faço um apelo aos jovens: participem da política porque amanhã vocês vão desempenhar o papel de continuar construindo o Paraná e o Brasil”, disse.

Sobre os avanços recentes do Brasil no combate à pobreza e inclusão social, a candidata ressaltou as políticas federais na área da educação, que estão democratizando as oportunidades de ensino e qualificação da população. “Temos muitos desafios ainda, mas se olharmos para a história recente do Brasil vamos encontrar grandes avanços. O desenvolvimento do País só foi possível graças ao esforço do governo federal junto com a sociedade, o empresariado, os gestores estaduais e municipais e as igrejas. Temos que sempre unir esforços para que possa avançar cada vez mais”, complementou.

CAMPANHA ELEITORAL NA JUSTIÇA

Se nas ruas a campanha eleitoral efetivamente ainda não começou, no setor jurídico está fervendo. A candidata do PT ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann, conseguiu mais uma multa para o adversário Beto Richa (PSDB).

Richa foi condenado por suposto uso do twitter oficial do governo para promoção pessoal

A multa é de 15 mil UFIRs (pouco mais de R$ 15 mil). Além da condenação, a Justiça Eleitoral determinou a imediata suspensão da prática, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 100 mil.

REQUIÃO E O DONO DO PEDÁGIO

Roberto Requião de Mello e Silva (PMDB) enfrenta dificuldades em explicar a parceria política com o candidato ao Senado, Marcelo Almeida, cuja empresa é dona de duas pedageiras no Paraná, informa o jornal O Diário, de Maringá.

Em Irati, a uma jornalista, ele desferiu: “Por que você está incomodada com o Marcelo? O Marcelo é filho do Cecílio que tinha pedágio. Você por exemplo, não tem nada com os pecados do seu pai, e os prováveis pecados da sua mãe, da sua avó e da sua bisavó. O Marcelo é um político limpo, sério, e vai me ajudar no Senado”, disse.

Cadeira Cativa cobra ação de Álvaro DiasÁlvaro Dias foi lembrado em programa esportivo como uns dos

políticos responsáveis em cobrar a CBF. A discussão começou no Cadeira Cativa, da Rede Família de Televisão, na segunda-feira (21), naturalmente, com a escolha da CBF de Gilmar Rinaldi, que se diz ex-empresário, e com a confirmação da volta de Dunga para comandar a Seleção Brasileira.

Mais contundente, Artur Eugênio Mathias, um dos apresentadores, se mostrou indignado pelas escolhas erradas da CBF. E cobrou uma postura mais firme dos opositores da CBF, principalmente aos políti-cos. “Cabe ao senador Álvaro Dias, ao deputado federal Romário e ao ministro dos esportes, Aldo Rebelo, cobrarem e vigiarem as ações da CBF. Caso contrário, serão eles que serão cobrados e não José Maria Marin e seu vice Marco Polo Del Nero”, afirmou.

CAMPOS CONFIRMA ENCONTRO COM ATACADISTAS

O ex-governador de Pernam-buco e candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, aceitou convite da Associação Brasileira de Atacadistas e Dis-tribuidores para falar aos empre-sários e executivos da cadeia de abastecimento na 34ª Convenção Anual do Atacadista Distribuidor, que acontece em Pinhais, Curiti-ba (PR), de 4 a 7 de agosto. Os outros dois presidenciáveis mais bem colocados nas pesquisas – Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) – também foram convidados, mas ainda não con-firmaram presença.

A Convenção da ABAD, que neste ano tem como tema “Foco e Eficiência. Fazendo mais pelo Brasil”, recebe anualmente presidentes, diretores, gerentes e executivos de grandes empresas do setor. No espaço aberto aos candidatos, a entidade espera ouvir as propostas de governo e os planos para acelerar o desen-volvimento do país.

BAND AFIRMA QUE DILMA VENCERIA NO 1º TURNO

A Rede Band criou o Índice Band para analisar as pesquisas eleitorais e estreou nesta segunda-feira (21) no programa “Band Eleições”, apresentando sua primeira analise em que aponta a presidente Dilma Rousseff (PT) com de 50% da preferência do eleitorado. Ela seria reeleita no primeiro turno. Aécio Neves (PSDB) teria 27% do total das urnas, enquanto Eduardo Campos (PSB) ficaria com 14% da prefe-rência dos eleitores e o Pastor Everal (PSC), 4%.

O responsável pelo Índice Band é o cientista político An-tonio Lavareda, que analisa as pesquisas registradas e divulga-das, sempre fazendo uma média ponderada – ou seja, sintetizando todos os dados em um único índice, apenas com os votos que seriam válidos.

O índice vai mostrar semanal-mente a evolução de votos na dispu-ta presidencial com base nos dados de vários institutos de pesquisa.

Defensores de Eduardo Campos comparam Aécio Neves a técnico Dunga

Juntos em São Paulo para inaugurar o Comitê Central de sua campanha presidencial, Eduardo Campos (PSB) e sua candidata à vice Marina Silva aproveitaram o evento para responsabilizar a presidente Dilma Rousseff pela “maior estagnação econômica da história” do Brasil. Com a dupla na terceira colocação na corrida presidencial, seus apoiadores foram escalados para provocar o rival tucano Aécio Neves, o comparando ao Dunga, novo técnico da seleção brasileira de futebol, afirma o jornal O Dia.

A inauguração do comitê foi temática. A ideia era que a “saúde” conduzisse as falas de políticos que foram ao evento apoiar a candi-datura do ex-governador pernambucano, mas o assunto foi perdendo força ao longo dos pronunciamentos.

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Curitiba, quarta-feira, 23 de julho de 2014

a4 | eConomia Diário Indústria&Comércio

ENERGIA ELÉTRICA

Aneel reduz reajuste médio de tarifas da CopelO principal motivo para o reajuste foi o aumento de custos pagos pela distribuidora do Paraná para a compra de energia suplementar

alta

Baixa

Além do Recife, fecharam julho com alta superior à mé-dia nacional, pela ordem, as regiões metropolitanas de Porto Alegre (0,41%); Salvador (0,25%); e Belo Horizon-te (0,19%).

As sete regiões restantes fecharam julho com IPCA-15 inferiores à média nacional de 0,17%. Belém chegou a registrar queda de 0,13%, resultado 0,30 ponto percen-tual inferior à média nacional. Em Fortaleza, não houve variação de preços, e a região metropolitana do Rio de Janeiro e o município de Goiânia fecharam com varia-ções próximo de zero: 0,03%. Em Brasília a taxa variou 0,1% e em São Paulo, 0,16%.

Painel

MUDANÇA VANTAGEMA circular trouxe ain-da uma alteração que, segundo o BC, direciona-se principalmente a instituições financeiras e pessoas jurídicas. A partir de agora, instituições já autorizadas a trabalhar com transferências de recursos, como corretoras e financeiras, podem re-correr à TED sem solicitar autorização do órgão. Essa alteração entra em vigor imediatamente.

TED é uma operação de transferência interban-cária. Sua vantagem em relação ao Documento de Crédito (DOC) é que os recursos ao destina-tário ficam disponíveis no mesmo dia em que é feita. No caso do DOC, o crédito pode demorar até 24 horas. Recentemente, o patamar mínimo para realização da TED foi reduzido de R$ 1 mil para R$ 750.

O Banco Central (BC) divulgou circular estabelecendo prazo de uma hora para devolução da Transferência Eletrônica Disponível (TED), quando houver erro nas informações do destinatário ou inadequação de finalida-de. O prazo começa a contar após o recebimento pelo banco de destino.Para que os bancos tenham um período de ajustar dos seus sistemas, a medida passa a valer em maio de 2015. De acordo com nota do BC, a regulamentação anterior determinava apenas que a devolução devia ser feita “tempestivamente”, o que dava margem a diferentes interpretações pelos bancos e gerava reclamações dos clientes.

Bancos terão prazo de uma hora para devolução de ted

das onze regiões metropolitanas (incluindo Brasília e Goiânia) pesquisadas pelo Instituto Brasileito de Geografia e Estatística (IBGE), sete fecharam o mês de julho com Índices Nacionais de Preços ao Consumidor 15 (IPCA-15) menores do que os 0,17% da taxa nacio-nal. O maior índice foi registrado na região metropolita-na do Recife, onde o IPCA-15 fechou julho com alta de 0,71%, resultado que chega a ser 0,54 ponto percentual superior à média nacional de 0,17%. Recife também registrou a terceira variação acumulada nos últimos 12 meses (taxa anualizada), com 7,2%; ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, cujo índice acumulado dos últimos 12 meses ficou em 7,29%; e de Porto Alegre – a maior do país, com uma variação anual de 7,33%.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduziu de

35,05% para 24,86% o reajuste médio previsto para a conta de luz a ser aplicado a 4,2 milhões de clientes da Copel Distribuidora, residentes em 396 municípios do Paraná.

O principal motivo para o reajuste foi o aumento de custos pagos pela distribuidora para a compra de energia suplementar, após o término do período de su-primento de alguns contratos de comercialização – tipo de energia contratada a preços mais baratos do que os obtidos em leilões de suplementação. As empresas têm o direito de repassar esses aumentos de custos a suas tarifas. Em nota, a Aneel informa que também causou impacto a varia-ção da tarifa cobrada pela Usina Hidrelétrica de Itaipu.

O reajuste da Copel estava suspenso desde o dia 25 de junho, quando a Aneel acolheu o pedi-do da empresa. Ainda segundo a nota, o novo percentual será compensado de forma retroativa tendo como referência o dia 24 de junho.

Governo prevê aporte de mais R$ 6,5 bilhões a distribuidoras de energia

A exemplo do que foi feito em abril, o governo federal pretende viabilizar um novo empréstimo para ajudar as distribuidoras de energia elétrica a cobrir os gastos extras para a compra de eletricidade no mercado de curto prazo. A previsão é que os recursos somem R$ 6,5 bilhões. Em abril, foi feito um aporte de R$ 11,2 bilhões.

De acordo com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, “trabalha-se com uma estimativa de R$ 6,5 bilhões” para cobrir in-tegralmente o déficit gerado por gastos extras das distribuidoras previstos até o final do ano. Esse

aporte deve-se, principalmente, ao fato de as distribuidoras te-rem pago às empresas geradoras valores mais altos pela energia suplementar, para compensar o término de alguns contratos, e devido ao maior custo para a contratação de energia das ter-melétricas – em parte por causa da baixa nos níveis dos reserva-tórios das hidrelétricas registra-da desde o ano passado.

Ao comprar energia suple-mentar no mercado de curto prazo, as distribuidoras acabam pagando preços mais altos do que os referentes a contratos de comercialização. “A negociação [para tais empréstimos] está

sendo feita com o mesmo pool de bancos da primeira negociação. Eventualmente está aberta a ou-tros bancos que queiram aderir. Tem agora a possibilidade de o BNDES[ Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] também aderir”, disse Rufino. “A ideia é que as regras do empréstimo sejam tão so-mente uma extensão [do aporte de abril] para complementar o valor”, acrescentou.

Rufino explicou que a defi-nição do aporte a ser ofertado pelo BNDES “vai depender do quanto o pool de bancos avançar na complementação do valor a ser pago” às distribuidoras. Esse

valor será repassado ao consu-midor a partir do ano que vem.

“Quando o custo real é di-ferente do estimado, tem me-canismo que vai calculando a diferença entre o que está na tarifa e o real custo. Isso vai para a tarifa. Se a situação conjun-tural de regime hidrológico foi desfavorável, mas no ano que vem tivermos regime favorável, certamente o custo da energia será bem menor [do que o pre-visto atualmente]. Há também a perspectiva de algumas con-cessões que vencem, resultando em tarifa bem mais barata, mas o resultado final não é possível prever ainda”, completou.

O novo percentual será compensado de forma retroativa tendo como referência o dia 24 de junho.

Inflação corrói a poupança, principal investimento do brasileiro

Ela já chegou ao pico de 6.821% ao ano antes do Plano Real. Hoje, gira em torno de 6,4% ao ano. Mesmo muito menor e sob controle, segundo garante o Governo Federal, a inflação continua a ser a principal vilã dos poupadores que não querem apenas corrigir suas aplicações, mas buscam ganhos reais para seus investimentos.

Segundo o administrador de empresas Antônio Marmo Júnior, que há 15 anos trabalha como assessor de investimentos e hoje é diretor da Praisce Capital, o brasileiro perde poder de com-pra, mesmo poupando dinheiro, porque não consegue responder a três perguntas básicas: Qual a rentabilidade paga pela poupança hoje? Qual a taxa de juros cobrada hoje no Brasil? Qual o índice da inflação brasileira? “Quem conse-gue responder de pronto a essas três questões percebe que colocar dinheiro na poupança é, na maio-ria das situações, perda do poder de compra”, assegura.

Marmo Jr exemplifica. Se a poupança paga 6,5% ao ano e a inflação é de 6,0% a.a., o poupa-

dor tem um ganho de 0,5% no período. Outras opções de inves-timentos, que possuem a mesma garantia assegurada pelo Governo Federal à poupança, pagam 10% a.a. Descontada a inflação, o ga-nho é de 4%, o que representa oito vezes mais que a poupança. “Isso significa dizer que se você colocar dez mil reais na LCi/LCA, ao final de doze meses terá um lucro líqui-do de 400 reais, contra 50 reais de ganho na poupança com a mesma aplicação”, explica.

Assim, para quem está re-ceoso com a volta da inflação e o impacto que isso pode ter na sua poupança, a primeira dica do assessor de investimentos é a de procurar uma opção de investimento que possua a mes-ma garantia dada pelo Governo Federal à poupança, mas que tenha uma taxa de remuneração mais próxima às taxas de juros praticadas pelo mercado, que hoje giram em torno de 11% ao ano. “Quanto mais próxima da taxa de juros e mais distante do índice de inflação estiver a rentabilidade do seu investimento, mais você ganha”,simplifica.

Marmo Júnior afirma que a poupança é a melhor opção ape-nas para quem quer começar a investir, mas tem pouco recurso disponível. “Assim, a poupança serve para você depositar uma quantia fixa por mês até formar um capital indicado para começar a ganhar dinheiro de verdade, garantindo seu poder de compra futuro. A partir de dez mil reais de capital, já deve deixar a pou-pança.”, destaca.

Para ilustrar a perda do poder de compra da poupança em rela-ção a outros produtos de investi-mentos, Marmo Jr, que é pales-trante e já ministrou mais de 300 treinamentos sobre investimentos para cerca de dez mil alunos, usa o exemplo da alcatra. “Há dez anos, se 100 reais comprassem 9,5 kg de alcatra, hoje compraria 9 kg da carne se tivessem sido colocados na poupança e 12 kg de alcatra se tivessem sido aplicados em outros investimentos, cuja rentabilidade está mais próxima das taxas de ju-ros praticadas pelo mercado, que hoje gira em torno de 11% ao ano. Isso é perda de poder de compra e o poupador precisa avaliar se quer

mudar seu perfil de consumo para mais ou para menos depois do período de poupança”, alerta.

Marmo Jr. reconhece que mudar o hábito cultural de en-xergar na poupança o modelo de investimento mais seguro do mercado não é uma tarefa fácil para a maioria dos poupadores brasileiros. Assim, ele lembra que quem quer mudar sua aplicação ou iniciar um processo de guardar dinheiro precisa, primeiro, traçar seu plano de vida. “A primeira pergunta a ser respondida é: você quer poupar para que? A resposta a isso, associada ao perfil individual de cada poupador e ao prazo que ele tem para começar a usufruir desse investimento, é o que vai dar início ao seu plano de vida como investidor ou poupa-dor. Todo investimento deve ser feito a partir de três premissas: seus objetivos de vida, seu perfil de poupador e sua necessidade de liquidez. O problema é que a maioria dos poupadores brasilei-ros são induzidos a investimentos que atendem mais às instituições bancárias que aos seus sonhos e planos”, conclui.

Vendas de livros cresceram 4,13% no ano passado

A comercialização de livros no país cresceu 4,13% no ano passado, em relação a 2012, segundo pesquisa da Funda-ção de Pesquisas Econômicas encomendada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). O levantamento consultou 217 editoras, representando 72% das editoras do país.

Segundo a pesquisa, foram vendidos 279,66 milhões de exemplares em 2013, ante 268,56 milhões comercia-lizados no ano anterior. As vendas ao governo brasilei-ro, que adquire os livros por meio de programas, tiveram alta de 20,41%, totalizando 200,3 milhões em 2013. No ano anterior, 166,35 milhões

de exemplares haviam sido comprados.

O principal programa, o Plano Nacional do Livro Didático foi responsável por 1,253 bilhão de faturamento do setor, uma alta de 14,22% em 2013 ante o ano anterior. Considerando toda a compra de exemplares por parte do go-verno, o faturamento foi 1,474 bilhão, uma alta de 12,04%.

Já o faturamento total das editoras brasileiras teve crescimento real de 1,52% no ano passado, em comparação com 2012, somando R$ 5,35 bilhões. Sem descontar a in-flação, o aumento foi 7,52%. A pesquisa considerou a inflação medida pelo IPCA.

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Diário Indústria&ComércioCuritiba, quarta-feira, 23 de julho de 2014 | Pág. a5negócios&mercado

Espaço ME/PEServoS Cia no Shopping Jardim daS amériCaS

V Mostra aniMal de cineMa está coM inscrições abertas

lançaMentos exclusiVos eM GraMado

Indústria de defesa apresenta oportunidadesinvestimentos na área podem chegar a r$ 600 bilhões no país, até 2030; Fiep estuda criação de comitê para debater desenvolvimento do setor no estado

PARANÁ

Um espumante demi sec e três tintos merlot, elaborados pela Vinícola Araucária, de São José dos Pinhais, estão sendo lançados na XV Feira Sabores do Paraná, que começa em Curitiba, hoje, na Expo Renault Barigui. O catálogo da empresa, que inicialmente contemplava o espumante Poty brut e o tinto Angustifolia caber-net sauvignon, foi ampliado com o espumante Poty demi sec, o tinto merlot Gralha Azul (safra 2013), o tinto merlot Angustifolia (safra 2010), e o tinto merlot Angustifo-lia (safra 2010) meia garrafa.

A Vinícola Araucária fica no entorno da Serra do Mar, numa altitude de 950 metros, a 40 qui-lômetros de Curitiba. E elabora os espumantes e vinhos finos a partir de vinhedo próprio, de quatro hectares, com sete variedades de uvas européias, e de cultivos de parceiros. Segundo um dos diretores da empresa, Renato Adur, a vinícola é pioneira na região metropolitana de Curitiba ao integrar vinhedo e vinificação

na mesma área de produção.Poty demi sec – Elaborado

com uvas chardonnay (70%) e pinot noir (30%) colhidas manu-almente, com seleção de cachos, em fevereiro de 2012. É um vinho espumante leve, frutado e ligeira-mente adocicado. É ideal como aperitivo e revela-se um vinho de degustação ou sobremesa. Pode acompanhar entradas leves, carnes brancas e aves preparadas com bastante simplicidade ou frias pela elegância e fineza. Gar-rafas de 750 ml.

Angustifolia merlot (750 ml e 375 ml) – Vinho encorpado de uvas merlot colhidas em feve-reiro de 2010 e engarrafado em novembro de 2013 após um ano em barricas de carvalho francês. Harmoniza bem com cortes no-bres de carne, pequenas caças, carnes brancas e aves com molhos densos e queijos fortes. Exala aromas complexos e profundos de café, chocolate, trufa, couro, frutas pretas, especiarias e, com o envelhecimento, notas sutis de

caça. Apresentado em garrafas de 750 ml e 375 ml.

Gralha Azul merlot – Vinho de caráter jovem com discreta matu-ração em madeira, engarrafado em novembro de 2013. Elaborado com uvas merlot colhidas manu-almente, com seleção de cachos, em março de 2013. É orientado a pratos que unem simplicidade e leveza como foundes, entradas com pães, patês, presuntos, quei-jos e legumes. No prato principal, os risotos com cogumelos, cordei-ros e carnes temperadas são boas propostas para acompanhar este vinho de tonalidade vermelho rubi. Apresentado em garrafas de 750 ml.

Enoturismo – Aos sábados, das 9 horas às 16 horas, é possível visitar a Vinícola Araucária e co-nhecer o processo de elaboração do vinho, bem como degustar todos os produtos e apreciar a paisagem da região, no entorno da Serra do Mar. Basta agendar a visita pelo site www.vinicolaa-raucaria.com.br

Vinícola Araucária lança quatro vinhos finos durante feira

Com investimentos que podem chegar a R$ 600 bilhões até

2030 para o reaparelhamento das Forças Armadas brasileiras e criação de sistemas de segurança, a indústria da defesa apresenta grande diversidade de oportuni-dades para as empresas nacionais. Um panorama geral dessas opor-tunidades, que podem ser aprovei-tadas também pelo setor industrial paranaense, foi apresentado na segunda-feira, em Curitiba, duran-te o fórum “A Indústria de Defesa no Estado do Paraná”. Promovido em parceria entre e Federação

das Indústrias do Paraná (Fiep) e o governo do Estado, através da Secretaria da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul (Seim), o evento reuniu representantes do Ministério da Defesa e empresário de diversos segmentos.

“São cifras astronômicas a serem investidas nesta área para que o Brasil não tenha dependên-cia de fornecedores e tecnologias estrangeiras, o que abre grandes oportunidades para a indústria paranaense e brasileira”, afirmou o presidente do Sistema Fiep, Ed-son Campagnolo, que participou

do fórum. “Já temos algumas indústrias desta cadeia produtiva aqui no Paraná, mas queremos intensificar e melhorar ainda mais esse setor para gerar oportunida-des às empresas”, completou.

Segundo Campagnolo, a Fiep, que já possui Conselhos Temáti-cos e Setoriais que debatem o de-senvolvimento de diferentes áreas ou cadeias produtivas, estuda a possibilidade de criação de um co-mitê voltado especificamente para a indústria de defesa. “Faremos um grande esforço para que este trabalho não fique apenas nesta

tarde”, declarou.O vice-governador Flávio

Arns, que também acompanhou o fórum, disse que o Estado tem in-teresse em impulsionar a indústria de defesa no Paraná. “Precisamos de um mecanismo de organização do sistema de defesa brasileiro, o que passa pelo desenvolvimento de tecnologia e de uma indús-tria, gerando oportunidades de pesquisas para as universidades e de geração de empregos para o Estado”, afirmou. “A participação ativa da Fiep nesse processo é fun-damental”, completou Arns.

Edson Campagnolo fala durante o fórum, observado pelo vice-governador Flávio Arns

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Mil reais em tratamentos es-téticos foi o que Amanda Guedes ganhou por ter angariado mais de 600 likes na foto tirada na Onodera Estética e publicada em sua página pessoal do Facebook. A promoção previa um prêmio

para quem conquistasse o maior número de curtir na imagem feita na clínica durante o mês de junho.

Dentre Facebook e Instagram, diversas clientes participaram da campanha, mas Amanda foi quem

conseguiu o maior ibope em sua publicação, atingindo a marca de 634 likes. “Na primeira semana de promoção postei a foto e pedi para meus amigos curtirem. Alguns mais chegados compartilharam a imagem e em apenas cinco dias

eu já havia atingido um número impressionante”, explica.

Logo após a conquista, ela já sabia qual tratamento escolher: “Marquei 10 sessões de Manthus com o valor do prêmio”, revela Amanda.

Onodera premia cliente com tratamentospromoÇÃo

A Seven Idiomas abriu duas escolas em 2013 e deve inaugurar mais quatro em 2014. O plano é ter 70 pontos até 2019, com expansão inicial concentrada no Estado de São Paulo. Depois, mira cidades maiores, em Estados vizinhos. O investimento total na fran-quia é a partir de R$ 250 mil, com prazo de retorno de 36 meses. O faturamento médio, por unidade, é a partir de R$ 70 mil. Segundo a Associação Brasileira de Franchising, o setor faturou 4,8 bilhões de reais em 2013, 47% mais do que no ano anterior. Segundo Steven Beggs, CEO da em-presa, a Seven é a única rede colaborativa de idiomas de 1º. Linha, onde o foco é o real aprendizado dos alunos.

Seven Idiomas quer chegar a 70 unidades até 2019

eXpanSÃo

Na última sexta-feira foi inaugurada a loja Servos Cia no Shopping Jardim das Américas. A loja de vestuário, voltada para o público cristão, oferece produtos de alta qualidade, com excelente custo benefício e durabilidade garantida. Na Servos Cia podem ser encontradas camisas sociais masculinas 100% algodão, com botões madrepérola, que esbanjam conforto e elegância. Localizada no térreo do Shopping Jardim das Américas, a loja já está aberta aos consumidores e clientes. Para mais informações sobre a Servos Cia, acesse www.jardimdasa-mericas.com.br.

Estão abertas as inscrições de filmes para participar da V Mostra Animal – Mostra Internacional de Cinema Pelos Animais, que é o maior evento de cinema com a temática animal do país. A Mostra irá acontecer nos dias 29 e 30 de novembro, na Cinemateca, em Curi-tiba.O objetivo do evento é de-bater a relação da sociedade com o mundo animal. “A cada ano recebemos um número maior de filmes, o que mostra que o cinema está se consolidando como uma forma de expressão dessa relação: humanos e

animais”, observa o coor-denador da Mostra, Ricardo Laurino. A Mostra Animal conta também com versão itinerante que está passan-do por diversas cidades do país. Podem participar da seleção produções independentes, profissionais, curtas, médias ou longas-metragens que abordem assuntos relacio-nados ao universo animal. A inscrição pode ser realizada diretamente pelo site www.mostraanimal.com.br, no link “Inscrições”. O prazo para recebimento dos filmes é até o dia 15 de agosto. A participação é gratuita.

A Associação Brasileira de Recursos Humanos – Sec-cional Paraná (ABRH-PR) realizará amanhça, às19h, a palestra “Inteligência Organizacional e o Impacto na Gestão de Pessoas”, com o consultor e professor Denis Alcides Rezende (Pós Doutor). O evento será na Softcine (Antonio Parolin Júnior, 355) e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail: [email protected] pelos valores de R$ 30 aos associados à ABRH-PR e estudantes e R$ 60 aos não associados.A palestra apresentará conceitos e modelos de Inteligên-cia Organizacional em desenvolvimento em organizações privadas e públicas onde as pessoas são recursos impres-cindíveis para o sucesso ou o fracasso desse projeto. “Para a sua realização nas organizações é necessário elaborar projetos de estratégias, informações, conhecimentos, sistemas de informações, tecnologia da informação e de processos organizacionais, mas principalmente, projeto estratégico de pessoas e respectivo perfil profissional”, explica Rezende. O objetivo é mostrar como as pessoas podem se envolver e contribuir com a inteligência das organizações.Os grupos de até 10 participantes contam com descontos especiais. Mais informações: (41) 3262-4317 ou www.abrh-pr.org.br.

Palestra sobre inteliGência orGanizacional

A Masotti, tradicional grife de móveis gaúcha, está en-tre os destaques da segunda edição do Salão de Grama-do. O evento que acontece de 21 a 24 de julho surgiu da iniciativa de empresários da região, entre eles Álvaro Ma-sotti, e apresenta as tendên-cias do segmento de móveis e acessórios de alto padrão em uma área de 15 mil m² -

no salão do Serra Park. Além de expor peças exclusivas, a marca ainda aproveita a ocasião para anunciar o lançamento de mais de 60 produtos e do novo acaba-mento Cottage. Peças com formas geométricas, do retrô ao contemporâneo, dão tom às novidades que também estarão disponíveis na Ma-sotti em Curitiba.

A TIM está ampliando a sua infraestrutura no município de Castro e Apucarana. Dentro de seu projeto de expan-são e ampliação da rede no Paraná, a operadora ativou mais dois sites (antenas) em Castro: uma no Distrito de Socavão e outra em Abapã. Em Apucarana a operadora deve ativar três novos sites (antenas) em 2014 – um com tecnologia 2G (voz) para a região da Vila São Miguel, nas imediações do estádio Bom Jesus da Lapa, e outros dois com tecnologia 3G (dados) nas localidades de Pirapó e Correia de Freitas. Além de investir em infraestrutura, a TIM está mais próxima do público corporativo de Apu-carana com a abertura de um escritório terceirizado na região: FocoTelecom.A empresa parceira conta com 35 colaboradores e uma frota própria, responsável pelo atendimento de clientes de Apucarana, Londrina e Vale do Ivaí e todo DDD43. Os investimentos da TIM em infraestrutura fazem parte de um projeto nacional que, no triênio que vai até 2016, investirá cerca de 90% dos R$ 11 bilhões previstos para investimentos no Brasil; destes, R$ 340,2 milhões serão investidos no Estado, em 2014. Com 8 milhões de clientes no Paraná, a TIM é a maior empresa de telefonia móvel do estado: cobre 287 municípios com a tecnologia GSM e alcança 96,4% da população urbana.

tiM aMPlia cobertura eM castro e aPucarana

Page 6: Diário Indústria&Comércio 23 07 2014

Curitiba, quarta-feira, 23 de julho de 2014

a6 | GERaL Diário Indústria&Comércio

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

MERCADO DE TRABALHO

Inova Talentos oferta 25 vagas para trainees no PROportunidades são para Curitiba, Londrina e Maringá. Programa é uma iniciativa do IEL e CNPq

Estão abertas até o dia 31 de agosto as inscrições para

25 vagas de trainee do pro-grama Inova Talentos, uma iniciativa do Instituto Euval-do Lodi (IEL) e do Conselho Nacional de Desenvolvimen-to Científico e Tecnológico (CNPq). São oportunidades para diversas áreas, entre elas, engenharias, administração e tecnologia da informação. As vagas são para as cidades de Curitiba, Londrina e Maringá. Podem participar estudantes do último ano de graduação, recém-formados em até três anos e mestres. As inscrições devem ser feitas no site www.ielpr.org.br.

Os escolhidos serão res-ponsáveis pelo desenvolvi-mento de projetos inovadores dentro das organizações e receberão bolsas subsidiadas pelo CNPq que variam de $ 1,5 mil a R$ 3 mil mensais, pelo período de um ano. O processo seletivo prevê aná-lise de currículo, testes online (inglês e resolução de proble-mas), dinâmicas presenciais e entrevistas. Uma das fases também inclui um desafio de inovação que terá de ser res-pondido pelos candidatos.

Para o superintende do IEL no Paraná, Jose Antonio Fares, essa é uma oportunida-de única para que esses pro-

fissionais possam construir uma carreira no mercado de trabalho. “Esses trainees estarão em contato direto com a inovação, que é atu-almente um dos principais instrumentos para promover o crescimento e a competitivi-dade de empresas e indústrias brasileiras”, destacou.

Além de trabalharem com projetos de inovação em gran-des empresas, os trainees receberão do IEL uma capaci-tação para o desenvolvimento de competências técnicas e humanas ao longo do progra-ma. Eles devem iniciar suas atividades entre outubro e dezembro deste ano.

Gel

son

Bam

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As oportunidades são para diversas áreas, entre elas, engenharias, administração e tecnologia da informação

A página da Volvo Cons-truction Equipment Latin America no Facebook tem mais uma novidade: os clien-tes, parceiros e outros usuá-rios têm agora à disposição um aplicativo onde podem encontrar todas as informa-ções sobre os distribuidores de equipamentos Volvo es-palhados pelo Brasil. “Temos uma rede de distribuidores forte, estruturada e estrategi-camente distribuida por todas as regiões brasileiras”, afirma Afrânio Chueire, presidente da Volvo CE Latin America.

“Com o aplicativo Dealer Locator, localizar um dos 25 distribuidores Volvo no País ficou muito mais rápido e simples”, complementa Suzanne Darie, diretora de comunicação de marketing da Volvo CE LA. Basta o in-

ternauta entrar no endereço da página na internet, www.facebook.com/volvocebrasil, e depois clicar no link “En-contre um distribuidor” e preencher o campo “Busca por localização” com o nome da cidade pretendida. O aplicativo exibirá no mapa o nome da unidade situada naquela localidade ou nas cidades mais próximas, com o endereço completo e o telefone. Se preferir, o in-ternauta poderá preencher um pequeno formulário e enviar pelo Facebook uma mensagem com seu pedido de informação para o distri-buidor.

Além deste aplicativo, o usuário também encontra no Facebook da Volvo CE muitos dados a respeito da marca e dos equipamentos.

Volvo CE no Facebook tem aplicativo para localizar distribuidor no Brasil

TECNOLOGIA

Responsável por 3% de todo o PIB nacional, o seg-mento de bebidas frias – que compreende a produção de sucos, águas, refrigerantes, cervejas, chás e isotônicos – movimenta uma extensa cadeia produtiva e tem se destacado por grandes inves-timentos. Os aportes desta indústria na economia bra-sileira mais que triplicaram nos últimos cinco anos, pas-sando de 2,2 bilhões de reais

em 2009 para 7,4 bilhões de reais em 2013. Neste período, as empresas de bebidas frias investiram 30,8 bilhões de reais.

O valor foi destinado a novas tecnologias, pesqui-sas e inovações, ampliação e construção de fábricas, mo-dernização e aquisição de equipamentos, e também para garantir maior eficiência da frente de vendas e no proces-so logístico e de distribuição.

Estudo do IBGE aponta que este mercado é o que possui o maior efeito multiplicador na economia. De acordo com o instituto, para cada um real investido por uma empresa de bebidas, outros 2,5 reais são gerados na economia brasi-leira. Assim, considerando os investimentos dos últimos cinco anos, os aportes do setor de bebidas frias geraram mais 77 bilhões de reais na econo-mia brasileira.

Indústria de bebidas frias investe R$ 30,8 bilhões

ÚLTIMOS CINCO ANOS

Com Shopping São José e a Operadora de Turismo Interlaken, o presente do Dia dos Pais pode levar pai e filho para relaxar em um dos lugares mais bonitos do mundo. Entre os dias 23 de julho e 13 de agosto, a cada R$ 100 em compras em qualquer loja do sho-pping, os clientes ganham um cupom para concorrer a quatro pacotes de viagem, com acompanhante, para o arquipélago de Fernando de Noronha. O sorteio acontece no dia 14 de agosto, às 14h, no próprio Shopping. “Os pacotes contemplam hospe-dagem com café da manhã, passagens aéreas, palestra de introdução à Ilha, caminhada histórica e passeio de barco.

Campanha leva clientes até Fernando de Noronha

DIA DOS PAIS

ILHA DO MEL:

AINDA É UM SANTUÁRIO ECOLÓGICOTalvez agora seja tarde demais,

porém desde o final de junho até domingo passado, quem foi à Ilha do Mel pôde se regalar com saborosas tainhas, preparadas com capricho durante o festival gastronômico promovido pelos ilhéus. Um dos felizardos conta à coluna que pagou apenas 50 reais por uma enorme tainha recheada, com acompanhamentos, preparada para quatro pessoas, mas suficiente para até mais duas...

O mesmo informante, todavia, revela que a afluência à paradi-síaca ilha de nosso litoral não foi das maiores, exceto nos finais de semana.

GOLFINHOSSe, para saborear o delicioso

pescado, não houve peso excessivo no bolso, o mesmo não se pode dizer quanto aos peixes... vivos. Para ver os golfinhos, que vão se alimentar de peixes menores nas imediações da Ilha das Peças, os marítimos que atuam no núcleo Nova Brasília estão cobrando 200 reais por viagem, tratando-se da lancha de quatro lugares conhecida por “voadeira”. Barcos maiores cobram por pessoa e conforme o número de pessoas, mas é preciso esperar até que a em-barcação lote (ou quase lote) para que o resultado do rateio torne-se favorável ao bolso do turista. A partir do núcleo de Encantadas, mais distante da Ilha das Peças, o passeio é mais oneroso.

ACOMODAÇÕES OCIOSASExcetuando-se os finais de se-

mana, nestas férias de inverno está sendo alto o índice de ociosidade nas inúmeras pousadas da ilha. Pousadas há para todos os gostos e níveis de poder aquisitivo, desde as mais rústicas, até algumas so-fisticadas, cujas diárias não ficam muito abaixo dos hotéis urbanos de várias estrelas. Para quem quer economizar, ainda existem quartos improvisados nas casas de pescado-res e principalmente os “campin-gs”. O mais importante, mesmo, é o contato com a natureza.

AVANÇO DAS MARÉSO que tem sido lamentado

pelos que frequentam periodica-mente a Ilha é o avanço das ma-rés, removendo areia de algumas praias e depositando em outras. O mar continua avançando sobre a

praia que vai em direção à histó-rica fortaleza, ameaçando várias casas e até o Hotel ali existente desde meados do século passado. A propósito, os mais velhos se recordam que a Ilha recebia os tu-ristas que evitavam, antes da Se-gunda Guerra Mundial, o perigo representado por moléstias como a maleita, que infestava pontos do litoral, como as então semide-sertas praias de Leste, Matinhos e Caiobá. Só com a invenção do D.D.T., a transmissão da doença foi interrompida e a Ilha perdeu sua quase exclusividade como ambiente seguro em nosso litoral. Mas até hoje, para os que amam a natureza, não há refúgio melhor do que uma ilha onde não há ruas; só praias e trilhas; sem ronco de motores de veículos terrestres e buzinadas irritantes. Para “deses-tressar” não há opção melhor.

Foto da Ilha do Mel

EDSON CAMPAGNOLO: CIDADÃO AECIC

Edson Luiz Campagnolo é mui-tas vezes tido como se fosse um líder empresarial formado exclu-sivamente no interior do Estado. O que, se fosse verdade, não teria mal algum.

Para mim, ele é, na verdade, o líder empresarial que consegue ser plenamente cidadão da Capital, e amplamente porta-voz da indús-tria do interior do Estado.

Mas eu, que tracei o perfil do presidente da FIEP para Vozes do Paraná, sei que embora tenha suas empresas de confecção implanta-das no Oeste do Estado, de onde seus produtos ganharam as me-lhores grifes internacionais, posso garantir: Campagnolo deve grande

parte de seu desempenho empre-sarial a Curitiba, onde teve, com a mãe, no começo, uma malharia; e atuou também o ramo gráfico. Já casado com Suely, viveu grande experiência empresarial no Mato Grosso, na área moveleira.

EDSON CAMPAGNOLO (2)Pois Campagnolo e sua vida

podem ser surpreendentes, como relato em meu livro Vozes do Paraná 4.

Ainda moço, menos de 18 idade, foi trabalhar no antigo Bamerin-dus, na sede da Av. Kennedy. Ali foi improvisado em garçom, com a tarefa ‘especial’ de atender à diretoria.

Avelino Vieira era o banqueiro que muito apostou no rapaz. E o moço chamou a atenção das che-fias pela dedicação, especialmente depois, atuando numa agência do banco. Mostrou tanta eficiência que para promovê-lo a gerente, tiveram de pedir à mãe dele que o emancipasse do ponto de vista civil…

EDSON CAMPAGNOLO (3)Edson Luiz Campagnolo, um

boa praça, que pode receber os visitantes em seu gabinete sorven-do chimarrão (é filho de gaúchos), receberá dia 28, em almoço mar-cado para as 12h30min, o diploma de Personalidade AECIC 2014. A grande homenagem anual da AE-CIC, no Graciosa, é reconhecimen-to “a quem tem feito muito pelo setor industrial,” assegura Celso Gusso, presidente da entidade.

Um dado adicional: há duas se-manas, os dois filhos de Edson, já graduados em universidade, fize-ram na FIEP um curso que tratou de tema nunca fácil de examinar: sucessão familiar nas empresas. Eles já dirigem as empresas da família.

Celso Gusso, presidente da AECIC, e Edson Luiz Campagnolo

PESQUISAS ELEITORAIS

Beto Richa (42%), Roberto Requião (25%) e Gleisi Hoffmann (17%)

Conhecem-se poucos resultados de pesquisas eleitorais de intenção de voto para governador. Na ver-dade, apenas duas delas, feitas em Cascavel, e devidamente registra-

das no TRE. Nelas, Beto Richa tem 42% de intenção de votos, Requião 25% e Gleisi 17%.

A grande expectativa está cen-trada em avaliações de institutos

como o IBOPE e Datafolha, que já sondaram a corrida eleitoral em outros Estados.

E logo deverão revelar a inten-ção de votos dos paranaenses.

Page 7: Diário Indústria&Comércio 23 07 2014

Curitiba, quarta-feira, 23 de julho de 2014

publiCidade legal | a7Diário Indústria&Comércio

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

AVISO DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 028/2014 – SEED/SUDE

PROTOCOLO Nº 11.619.672-7OBJETO: construção de quadra esportiva coberta no Colégio Estadual Santa Maria, no Município de Ponta Grossa.DATA DE ABERTURA E LOCAL: 26 de agosto de 2014, às 09:30 (nove horas e trinta minutos), no Auditório da SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL, situada à Rua dos Funcionários, 1323, esquina com Rua Recife, Cabral - 80.035-050 - Curitiba - Paraná.VALOR MÁXIMO: R$ 262.390,35 (duzentos e sessenta e dois mil, trezentos e noventa reais e trinta e cinco centavos). Termo de Compromisso 203702/2012. RETIRADA DO EDITAL E DOS ELEMENTOS TÉCNICOS INSTRUTORES: acessar o site do Compras Paraná no endereço: www.comprasparana.pr.gov.br, no link Consulta a Licitações: Consulta de Editais. Outra opção para retirada do Edital e dos Elementos Técnicos Instrutores junto à Comissão de Licitação de Obras e Serviços de Engenharia da Superintendência de Desenvolvimento Educacional – SUDE, no endereço acima citado, é fornecer 01 (um) CD para gravação ou providenciar o recolhimento do valor de R$ 10,00 (dez reais), via GRPR, em qualquer agência credenciada, com o Código de Receita 5355 (Diversos do Estado), indicando no campo “finalidade” o número do Edital e a Secretaria de Estado da Educação (CP nº 028/2014 – SEED/SUDE) para recebimento do CD gravadoInformações: (41) 3250-8305 ou (41) 3250-8314.

Curitiba, 21 de julho de 2014.Comissão de Licitação de Obras e Serviços de Engenharia

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

AVISO DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 029/2014 – SEED/SUDE

PROTOCOLO Nº 11.593.134-2OBJETO: execução de cobertura de quadra esportiva no Colégio Estadual do Campo Monsenhor Miguel José Mickosz, no Município de Quitandinha.DATA DE ABERTURA E LOCAL: 27 de agosto de 2014, às 09:30 (nove horas e trinta minutos), no Auditório da SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL, situada à Rua dos Funcionários, 1323, esquina com Rua Recife, Cabral - 80.035-050 - Curitiba - Paraná.VALOR MÁXIMO: R$ 184.999,84 (cento e oitenta e quatro mil, novecentos e noventa e nove reais e oitenta e quatro centavos). Termo de Compromisso 203692/2012. RETIRADA DO EDITAL E DOS ELEMENTOS TÉCNICOS INSTRUTORES: acessar o site do Compras Paraná no endereço: www.comprasparana.pr.gov.br, no link Consulta a Licitações: Consulta de Editais. Outra opção para retirada do Edital e dos Elementos Técnicos Instrutores junto à Comissão de Licitação de Obras e Serviços de Engenharia da Superintendência de Desenvolvimento Educacional – SUDE, no endereço acima citado, é fornecer 01 (um) CD para gravação ou providenciar o recolhimento do valor de R$ 10,00 (dez reais), via GRPR, em qualquer agência credenciada, com o Código de Receita 5355 (Diversos do Estado), indicando no campo “finalidade” o número do Edital e a Secretaria de Estado da Educação (CP nº 029/2014 – SEED/SUDE) para recebimento do CD gravado.Informações: (41) 3250-8305 ou (41) 3250-8314.

Curitiba, 21 de julho de 2014.Comissão de Licitação de Obras e Serviços de Engenharia

AVISO DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA N 285.14Objeto: Execução de obra de reforma nas instalações do sistema de abastecimento de água da cidade de Cerro Azul, com fornecimento total de materiais e equipamentos, conforme detalhado nos anexos do edital. Recursos: Próprios. Preço Máximo Admitido: R$ 253.208,45. Disponibilidade do Edital: de 24/7/2014 até às 17h15 de 25/8/2014. Abertura da Licitação: 16h do dia 26/8/2014. Informações complementares: Podem ser obtidas na Sanepar à Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - Curitiba/PR, Fones (41)3330-3910/3330-3128 ou Fax (41)3330-3174/3330-3200, ou pelo site http://licitacao.sanepar.com.br/.

AÇÃO MONITÓRIA Nº 5041461-44.2012.404.7000/PRAUTOR : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFRÉU : CREMILDA DE OLIVEIRA WERNECKRÉU : DIEGO BALIEIRO WERNECKADVOGADO : DIEGO BALIEIRO WERNECK

EDITAL N.º 8427510

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS.

A DOUTORA ANA CAROLINA MOROZOWSKI, JUÍZA FEDERALSUBSTITUTA DA 3ª VARA DE CURITIBA, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ, NA FORMADA LEI, ETC.

FAZ SABER, a todos os que o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem, que peranteeste Juízo e Secretaria se processam os Autos de AÇÃO MONITÓRIA Nº5041461-44.2012.404.7000/PR, em que figura como requerente CAIXA ECONÔMICAFEDERAL - CEF e requerida CREMILDA DE OLIVEIRA WERNECK, viúva, brasileira,portadora da Cédula de Identidade RG n.º810471, inscrita no CPF/MF sob n.º 997.086.559-53,com último endereço conhecido na Rua Eng. Arthur Bettes, 249, apto 31-Portão-Curitiba/PR.

Como o(a) requerido(a) CREMILDA DE OLIVEIRA WERNECK encontra-se em lugar incerto enão sabido, não sendo por isso citado(a) pessoalmente,

CITA-O(A) por meio do presente, para que, em até 15 (quinze) dias, apresenteembargos à monitória ou pague o débito apontado na inicial (R$ 16.645,70 atualizado até14/08/2012), ficando ciente de que a realização imediata do pagamento dispensa a exigência decustas processuais e honorários advocatícios. Caso não haja o pagamento ou caso não sejamopostos embargos no prazo acima, ficará constituído título judicial em favor da autora, para que oréu pague o valor exigido acrescido das custas e dos honorários advocatícios de 10%.

Para que chegue ao conhecimento de todos e principalmente do interessado,mandou a MM. Juíza passar o presente edital, que será fixado em lugar de costume desta Vara epublicado no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 4ª Região. O prazo deste, que começará afluir da data da publicação, terá transcorrido assim que decorram os 60 (sessenta) dias, fixadosem epígrafe, e assim, perfeita estará a CITAÇÃO. Eu, Marcio Barbosa, Técnico / AnalistaJudiciário, digitei, e vai conferido pela Diretora de Secretaria, Lara Alessandra Deretti.

Dado e passado nesta cidade de Curitiba, em 17/06/2014.

Ana Carolina MorozowskiJuíza Federal Substituta

Documento eletrônico assinado por Ana Carolina Morozowski, Juíza Federal Substituta, na forma doartigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26de março de 2010. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereçoeletrônico http://www.jfpr.jus.br/gedpro/verifica/verifica.php, mediante o preenchimento do código

Evento 75 - EDITAL1 https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=acessar_docum...

1 de 1 21/07/2014 13:45

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA Nº 5033567-51.2011.404.7000/PREXEQUENTE : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFEXECUTADO : JOELCO ANTONIO SOBENKO

EDITAL N.º 8372642

PRAZO: 20 (VINTE) DIAS

A DRA. TANI MARIA WURSTER, MMª. Juíza Federal da 1ª Vara, na forma dalei, faz saber a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que, peranteeste Juízo, localizado na Av. Anita Garibaldi, 888 - 4a. andar, Curitiba/PR, tramitam os autos emepígrafe, nos quais constam que o requerido encontra-se em lugar incerto e não sabido, pelopresente Edital, com prazo supra, que será publicado na forma da lei e afixado na sede desteJuízo, fica INTIMADO, nos termos abaixo descritos:

REQUERIDO:JOELCO ANTONIO SOBENKO (CPF/CNPJ: 83939113972)

OBJETO: INTIMAÇÃO do requerido, nos termos do art. 475-J do CPC, para queefetue o pagamento do valor de R$ 36.672,89 (trinta e seis mil seiscentos e setenta e doisreais e oitenta e nove centavos) já incluídos os honorários advocatícios, no prazo de 15(quinze) dias, sob pena de acréscimo de multa de 10% sobre o valor não pago, além de possívelpenhora e alienação de bens suficientes à satisfação do título executivo.

Tudo em conformidade com a decisão do evento 94 , a teor do disposto nos arts.232 do CPC, e para que não alegue ignorância, mandou a MMª. Juíza Federal expedir o presenteedital, na forma da lei.

A íntegra do processo eletrônico poderá ser acessada em https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/, menu consulta pública -> Justiça Comum/JEF V2, chave do processo 329293007111.

Nesta cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, @[email protected], Waldemar Gomes Ferreira Jr., Diretor de Secretaria e.e., o conferi.

Tani Maria WursterJuíza Federal

Documento eletrônico assinado por Tani Maria Wurster, Juíza Federal, na forma do artigo 1º, incisoIII, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de2010. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônicohttp://www.jfpr.jus.br/gedpro/verifica/verifica.php, mediante o preenchimento do código verificador8372642v3 e, se solicitado, do código CRC C0E03B50.

Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): Tani Maria Wurster

https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=acessar_docum...

1 de 2 22/07/2014 13:05

SÚMULA DE CONCESSÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOTAMANDUA COMERCIO DE COMBUSTIVEIS LTDA, torna público que re-cebeu da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba a LO-11/0589, válida até 20/06/2014, para o Comércio Varejista de Combustíveis, situada na Rua Amaury Lange Silverio, 790, Pilarzinho – Curitiba – PR.

SÚMULA DE PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOTAMANDUA COMERCIO DE COMBUSTIVEIS LTDA torna público que re-quereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba a renovação da Licença de Operação, para o Comércio Varejista de Combustíveis, situ-ada na Rua Amaury Lange Silverio, 790, Pilarzinho – Curitiba – PR.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOA TANDAVA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE COSMÉTICOS LTDA ME tor-na público que irá requerer ao IAP, a Renovação da Licença de Operação para a fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal instalada à Rua Nova Esperança nº 808, Bairro Emiliano Per-neta, CEP 83.324-400, município de Pinhais, Estado do Paraná.

Falcade Metalúrgica Indústria e Comércio Eireli,torna público que re-quereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba a renovação da Licença de Operação, para Fabricação e comércio de produtos de me-tal, serviços de usinagem, tornearia e solda, situada à Rua Jucelino Kubits-chek de Oliveira, nº1964, CIC, Curitiba, PR, CEP: 81.280-140.

ITAPEMA BEACH PLACE EMPREENDIMENTOS S/ACNPJ nº 12.640.005/0001-68

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

ATIVO 2011 2010

ATIVO CIRCULANTE 129.535,00 1.000,00Caixa 1.000,00 1.000,00Bancos C/ Movimento 128.535,00 -ATIVO NÃO CIRCULANTE 40.157.351,40 67.687.782,00Investimentos 2.500.000,00 67.687.782,00Imobilizado 37.657.351,40 -TOTAL DO ATIVO 40.286.886,40 67.688.782,00

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2011 2010

PASSIVO CIRCULANTE 1.729,38 -Encargos Fiscais e Sociais a Recolher 1.729,38 -PASSIVO NÃO CIRCULANTE 22.394.948,37 66.105.782,00Financiamentos 22.394.948,37 66.105.782,00PATRIMÔNIO LÍQUIDO 17.890.208,65 1.583.000,00Capital Social 109.001.000,00 20.001.000,00(-) Capital a Realizar (90.987.496,53) (18.418.000,00)Prejuízos Acumulados (123.294,82) -TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 40.286.886,40 67.688.782,00

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 2011 2010

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAISDespesas Financeiras (1.295,07) -Receitas Financeiras 0,25 -RESULTADO OPERACIONAL (1.294,82) -Despesas Não Operacionais (122.000,00) -PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (123.294,82) -

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 2011 2010Fluxo de Caixa das Atividades OperacionaisLucro (Prejuízo) Líquido do Exercício (123.294,82) -Ajustes por:Aumento (Redução) de Imposto a Pagar 1.729,38 -Aumento (Redução) do Exigível à Longo Prazo (43.710.833,63) 66.105.782,00Caixa Líquido das Atividades Operacionais (43.832.399,07) 66.105.782,00/*bFluxo de Caixa das Atividades de InvestimentosAquisição de Investimentos (2.500.000,00) (67.687.782,00)Aquisição de Imobilizado (37.657.351,40) -Baixa de Investimentos por Rescisão Contratual. 67.687.782,00 -Caixa Líquido das Atividades de Investimentos 27.530.430,60 (67.687.782,00)Fluxo de Caixa das Atividades de FinanciamentosIntegralização no Capital Social 16.430.503,47 1.583.000,00Caixa Líquido das Atividades de Financiamentos 16.430.503,47 1.583.000,00

Aumento (Dimin.) líquido de caixa e equivalente de caixaVARIAÇÃO DO DISPONÍVEL 128.535,00 1.000,00Caixa e equivalente de caixa no início do período 1.000,00 -Caixa e equivalente de caixa no final do período 129.535,00 1.000,00

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CAPITAL CAPITAL A LUCROS/(PREJ) PATR. LÍQUIDOSOCIAL REALIZAR ACUMULADOS CONSOLIDADO

Capital Social Subscrito 20.001.000,00 (20.000.000,00) - 1.000,00Realização de parcelasdo Capital a Realizar - 1.582.000,00 - 1.582.000,00Saldo 31/12/2010 20.001.000,00 (18.418.000,00) - 1.583.000,00Aumento do Capital 89.000.000,00 (89.000.000,00) - -Realização de parcelasdo Capital a Realizar - 16.430.503,47 - 16.430.503,47Prej. Líq. Período - - (123.294,82) (123.294,82)Saldo 31/12/2011 109.001.000,00 (90.987.496,53) (123.294,82) 17.890.208,65

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

Nota 1 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS:As operações foram contabilizadas pelo regime de competência de exercícios.

2011 2010Nota 2 - INVESTIMENTOS 2.500.000,00 67.687.782,00Participações Societárias 2.500.000,00 67.687.782,00IMOBILIZADO 37.657.351,40 -Imóveis 37.657.351,40 -TOTAL 40.157.351,40 67.687.782,00

Nota 3 - CAPITAL SOCIALO Capital Social é representado por 109.001.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal.

Tunas do Paraná-PR., 31 de dezembro de 2.011

LUIZ CARLOS DAL BIANCO MARChIORI LUIZ VIEIRA ALVESDiretor Presidente Téc.Cont. CRC-PR. 23.299/O-0

ITAPEMA BEACH PLACE EMPREENDIMENTOS S/ACNPJ nº 12.640.005/0001-68

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

ATIVO 2012 2011

ATIVO CIRCULANTE 31.583,81 129.535,00Caixa 1.000,00 1.000,00Bancos C/ Movimento 30.583,81 128.535,00ATIVO NÃO CIRCULANTE 87.551.665,83 40.157.351,40Realizável á Longo Prazo 8.370.555,20 -Investimentos 3.000.000,00 2.500.000,00Imobilizado 76.181.110,63 37.657.351,40TOTAL DO ATIVO 87.583.249,64 40.286.886,40

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2012 2011PASSIVO CIRCULANTE 60.566,37 1.729,38Fornecedores 39.560,20 -Encargos Fiscais e Sociais a Recolher 21.006,17 1.729,38PASSIVO NÃO CIRCULANTE 48.473.965,74 22.394.948,37Financiamentos 48.473.965,74 22.394.948,37PATRIMÔNIO LÍQUIDO 39.048.717,53 17.890.208,65Capital Social 109.001.000,00 109.001.000,00(-) Capital a Realizar (69.829.598,87) (90.987.496,53)Prejuízos Acumulados (122.683,60) (123.294,82)TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 87.583.249,64 40.286.886,40

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 2012 2011RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAISDespesas Administrativas (255,80) -Despesas Tributárias (11.745,86) -Despesas Financeiras (2.269,99) (1.295,07)Receitas Financeiras 19.582,73 0,25RESULTADO OPERACIONAL 5.311,08 (1.294,82)Despesas Não Operacionais - (122.000,00)RES. ANTES DA PROVISÃO DACONTR. SOCIAL E IMP. DE RENDA 5.311,08 (123.294,82)Provisão da Contribuição Social s/Lucro (1.762,45) -Provisão para Imposto de Renda (2.937,41) -LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 611,22 (123.294,82)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 2012 2011Fluxo de Caixa das Atividades OperacionaisLucro (Prejuízo) Líquido do Exercício 611,22 (123.294,82)Ajustes por:Aumento (Redução) de Imposto a Pagar 19.276,79 1.729,38Aumento (Redução) de Outras Contas a Pagar 39.560,20 -Redução (Aumento) do Realizável à Longo Prazo (8.370.555,20) -Aumento (Redução) do Exigível à Longo Prazo 26.079.017,37 (43.710.833,63)Caixa Líquido das Atividades Operacionais 17.767.910,38 (43.832.399,07)Fluxo de Caixa das Atividades de InvestimentosAquisição de Investimentos (500.000,00) (2.500.000,00)Aquisição de Imobilizado (38.523.759,23) (37.657.351,40)Baixa de Investimentos por Rescisão Contratual. - 67.687.782,00Caixa Líquido das Atividades de Investimentos (39.023.759,23) 27.530.430,60Fluxo de Caixa das Atividades de FinanciamentosIntegralização no Capital Social 21.157.897,66 16.430.503,47Caixa Líquido das Atividades de Financiamentos 21.157.897,66 16.430.503,47Aumento (Dimin.) líquido de caixa e equivalente de caixa (97.951,19) 128.535,00VARIAÇÃO DO DISPONÍVELCaixa e equivalente de caixa no início do período 129.535,00 1.000,00Caixa e equivalente de caixa no final do período 31.583,81 129.535,00

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CAPITAL CAPITAL A LUCROS/(PREJ) PATR. LÍQUIDOSOCIAL REALIZAR ACUMULADOS CONSOLIDADO

Saldo 31/12/2010 20.001.000,00 (18.418.000,00) - 1.583.000,00Aumento do Capital 89.000.000,00 (89.000.000,00) - -Realização de parcelasdo Capital a Realizar - 16.430.503,47 - 16.430.503,47Prej. Líq. Período - - (123.294,82) (123.294,82)Saldo 31/12/2011 109.001.000,00 (90.987.496,53) (123.294,82) 17.890.208,65Realização de parcelasdo Capital a Realizar 21.157.897,66 - 21.157.897,66Lucro Liq. Período - - 611,22 611,22Saldo 31/12/2012 109.001.000,00 (69.829.598,87) (122.683,60) 39.048.717,53

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

Nota 1 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS:As operações foram contabilizadas pelo regime de competência de exercícios.

2012 2011Nota 2 - INVESTIMENTOS 3.000.000,00 2.500.000,00Participações Societárias 3.000.000,00 2.500.000,00IMOBILIZADO 76.181.110,63 37.657.351,40Imóveis 76.181.110,63 37.657.351,40TOTAL 79.181.110,63 40.157.351,40Nota 3 - CAPITAL SOCIALO Capital Social é representado por 109.001.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal.

Tunas do Paraná-PR., 31 de dezembro de 2.012

LUIZ CARLOS DAL BIANCO MARChIORI LUIZ VIEIRA ALVESDiretor Presidente Téc.Cont. CRC-PR. 23.299/O-0

ITAPEMA BEACH PLACE EMPREENDIMENTOS S/ACNPJ nº 12.640.005/0001-68

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

ATIVO 2010ATIVO CIRCULANTE 1.000,00Caixa 1.000,00ATIVO NÃO CIRCULANTE 67.687.782,00Investimentos 67.687.782,00TOTAL DO ATIVO 67.688.782,00

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2010PASSIVO NÃO CIRCULANTE 66.105.782,00Financiamentos 66.105.782,00PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.583.000,00Capital Social 20.001.000,00(-) Capital a Realizar (18.418.000,00)TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 67.688.782,00

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 2010Fluxo de Caixa das Atividades OperacionaisAjustes por:Aumento (Redução) do Exigível à Longo Prazo 66.105.782,00Caixa Líquido das Atividades Operacionais 66.105.782,00Fluxo de Caixa das Atividades de InvestimentosAquisição de Investimentos (67.687.782,00)Caixa Líquido das Atividades de Investimentos (67.687.782,00)Fluxo de Caixa das Atividades de FinanciamentosIntegralização no Capital Social 1.583.000,00Caixa Líquido das Atividades de Financiamentos 1.583.000,00

Aumento (Dimin.) líquido de caixa e equivalente de caixaVARIAÇÃO DO DISPONÍVEL 1.000,00Caixa e equivalente de caixa no início do período -Caixa e equivalente de caixa no final do período 1.000,00

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Nota 1 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS:As operações foram contabilizadas pelo regime de competência de exercícios.Nota 2 - CAPITAL SOCIALO Capital Social é representado por 20.001.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal.

Tunas do Paraná-PR., 31 de dezembro de 2.010

LUIZ CARLOS DAL BIANCO MARChIORI LUIZ VIEIRA ALVESDiretor Presidente Téc.Cont. CRC-PR. 23.299/O-0

TOMADA DE PREÇOS 2014/09279(7419) Cenop Logística Curitiba PR; OBJETO: Contratação de reforma para a modernização das Salas On Line/TC visando melhorar o padrão de infraestrutura para aumentar a disponibilidade dos equipamentos de dados, voz e segurança instalados nas Agências Rondinha, Chapada, Carazinho, Não-Me-Toque, Saldanha Marinho, Sarandi, Marcelino Ramos, Santa Bárbara do Sul e Selbach, no Estado do Rio Grande do Sul; LOCAL/DATA/HORA DE REALIZAÇÃO: Cenop Logística Curitiba PR, Praça Tiradentes, 410, 7.º Andar, Ala A, Centro, Curitiba/PR, em 13.08.2014 às 10h30min; OBTENÇÃO DO EDITAL: no endereço acima, das 10 às 16h, até 07.08.2014, mediante pagamento de R$ 5,00 ou repasse de CD não utilizado e na Internet, endereço http://www.bb.com.br/editaislicitacoes. Informações: [email protected] ou Fone: (0XX41) 3321-2197.

DIRETORIA DE APOIO AOS NEGÓCIOS E OPERAÇÕESCENOP LOGÍSTICA CURITIBA PR

AVISO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS 2014/09282(7419) Cenop Logística Curitiba PR; OBJETO: Contratação de reforma para a modernização das Salas On Line/TC, visando melhorar o padrão de infraestrutura para aumentar a disponibilidade dos equipamentos de dados, voz e segurança instalados nas Agências Casca, Serafina Correa, São Marcos, Bom Jesus, Água Santa, Ibiraiaras, Parai e Nova Alvorada, no Estado do Rio Grande do Sul; LOCAL/DATA/HORA DE REALIZAÇÃO: Cenop Logística Curitiba PR, Praça Tiradentes, 410, 7.º Andar, Ala A, Centro, Curitiba/PR, em 13.08.2014 às 13h30min; OBTENÇÃO DO EDITAL: no endereço acima, das 10 às 16h, até 07.08.2014, mediante pagamento de R$ 5,00 ou repasse de CD não utilizado e na Internet, endereço http://www.bb.com.br/editaislicitacoes. Informações: [email protected] ou Fone: (0XX41) 3321-2197.

BANCO DO BRASIL S.A.DIRETORIA DE APOIO AOS NEGÓCIOS E OPERAÇÕES

CENOP LOGÍSTICA CURITIBA PR

AVISO DE LICITAÇÃO

CARTÓRIO DE SANTA FELICIDADEIRIO DAS CHAGAS LIMA – OFICIAL

Av. Manoel Ribas, 6031 - Fone (41) 3372-1671 – CEP 82020-000 – CURITIBA – PARANÁEDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar: 1- RICARDO DE CARVALHO LOPES COM AUDREY CRISTINA SARTORI FIORAVANÇO;2- GEREMIAS COSTA DE FARIAS COM EVELINE TORRES BOTEGA;3- ODIRLEI BUENO DE LARA COM JOSIMARA DA SILVEIRA;4- NELSON LUIZ FRANCO COM EDENILZA MARTINS;5- EDWARD WADIH MOUSSA COM AMANDA MERCER DE OLIVEIRA RIBAS;6- ALLAN DA SILVA COM JÉSSICA LOPES DA SILVA;7- RICARDO ZANINI COM MONIQUE NERY VALENTIM;8- LUCAS MACIEL DA SILVA COM PAULA CAROLINY NUNES DA CONCEIÇÃO.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 (quinze) dias.

Curitiba, 22 de julho de 2014 IRIO DA CHAGAS LIMA

Oficial

3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL E 15º TABELIONATODE PESSOAS NATURAIS

Município e Comarca de CURITIBA, Estado PARANÁBEL. MôNICA MARIA GUIMARÃES DE MACEDO DALLA VECChIA

Registradora Designada Faço saber que pretendem se casar: 01- CANDIDO GIOVANELLA JUNIOR e RILMA DE CÁSSIA BARBOSA SANTANA; 02- ALAN BRUNO CICHON e GEORGIA CRISTINA ALBINI. se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na Forma da lei no prazo de 15 (quinze) dias.

CURITIBA, 22 DE JULhO DE 2014

Page 8: Diário Indústria&Comércio 23 07 2014

Diário Indústria&ComércioCuritiba, quarta-feira, 23 de julho de 2014 | Pág. a8Justiça&DiREitO

Ponto de Vista

Já se disse que o pior da ditadura é o guarda da esquina, significando que o rompimento da ordem constitucional contamina todos os segmentos do Esta-do, como se autorizasse cada represen-tante do poder, por mais insignificante, a agir como um pequeno tirano. Podemos acrescentar que, além do guarda da es-quina, existem os amigos e parentes do ditador, sempre dispostos a usufruir os privilégios de tal relação.Neste momento, segmentos da socie-dade, ingênuos ou nem tanto, desejam reeditar marchas salvadoras de meio século atrás, como se “ir aos bivaques bulir com os granadeiros” (como dizia o marechal Castelo Branco) pudesse con-duzir a alguma solução para questões de insegurança, corrupção e descalabros outros, que nos infelicitam a todos. Quando ocorreram as marchas originais, o país estava à beira de algo como uma guerra civil - esquerda e direita vocifera-vam abertamente planos sangrentos para a imposição de suas visões do paraíso. A direita conquistou o apoio de grande parte da classe média e da imprensa e, finalmente, das forças armadas, que só esperavam o convite. O golpe militar foi consequência. Fala-se, sem provar, que os comandantes

do primeiro governo militar pretendiam garantir a realização das eleições pre-sidenciais de 1965. Mas pressões de outras alas, desconfianças acerca dos dois prováveis candidatos mais fortes (o ex-presidente Juscelino Kubitschek e o governador da Guanabara, Carlos Lacerda), o gosto doce do poder, e as aspirações dos onipresentes parentes e amigos, remeteram as boas intenções às calendas. O processo seguiu seu curso inevitável - e amargamos anos de ditadura.Temos o sentimento de que algo está muito errado no país. Não nos sentimos seguros nem em nossas próprias casas; não temos confiança nos agentes pú-blicos e privados; vemos escândalos se avolumarem em todas as instâncias de governo. E queremos solução; e temos pressa; e, às vezes, cedemos à tentação infantil do remédio mágico, como se um poder absoluto pudesse encarcerar para sempre todos os maus, limpar rapida-mente as instituições, garantir a poder de espada prosperidade e justiça. Já vimos filme parecido. Não acaba bem. Muitos morreram até mesmo antes do final. Uma observação que se ouve com frequ-ência de pessoas mais velhas é que “no meu tempo era melhor”. A percepção

do passado tem quase sempre certo viés de irrealidade, como se fosse lembrança apenas da parte boa do ocorrido. Uma tarde distante de chuva parece ter se constituído apenas da beleza da própria chuva, sem o desconforto dos pés mo-lhados ou do transito complicado. Os saudosos da ditadura lembram sua pró-pria juventude, idealizam um tempo em que acham que tudo era mais simples e certo. Esquecem mortes, prisões ilegais, tortura, arbitrariedade e censura - e de que mesmo um Congresso com graves defeitos é muitíssimo melhor que um Congresso fechado. Educadores têm a obrigação da clarivi-dência - não a dos magos que preveem o futuro em folhas de chá, mas no sentido lato: visão clara. Olhar com cuidado, discernimento e sem paixões o momento dos jovens, ainda nem nascidos quando tudo aconteceu, para que não se enga-nem: segundo o mito, os vampiros aos quais se permite entrada não sairão tão facilmente.

* Wanda Camargo é educadora

e assessora da presidência das Faculdades Integradas do Brasil –

UniBrasil.

Convite ao Vampiro

Dos 513 deputados federais, 399 tentarão a reeleição em outubroDos 513 deputados federais,

399 (ou 77,78% da com-posição atual da Câmara dos Deputados) concorrem à ree-leição em outubro. Os demais 114 ou não disputam nenhum cargo, caso de 37 deles (7,21%), ou concorrem a outros cargos, caso dos 77 restantes (15%). Os números estão em levanta-mento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Dos 77 deputados que dis-putam outros cargos, 21 buscam uma vaga de vice-governador,

21 concorrem ao Senado, 19 preferem ser deputado estadual, dez pretendem ser governador e seis desejam ser suplente de senador.

Supondo que todos que dispu-tam a reeleição consigam renovar seus mandatos – historicamente, apenas entre 60% e 70% conse-guem – a renovação já seria de 22,22%.

A estimativa do Diap, no entanto, é que a renovação da Câmara em 2014 ultrapasse a média histórica e supere os 50% da composição da Casa.

CPMI da Petrobras se reúne para ouvir secretário do Tribunal de Contas da União

Presidente das duas comis-sões parlamentares de inquérito que investigam denúncias de irregularidades na Petrobras, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) informou que os trabalhos investigativos vão prosseguir no período em que não houver ses-sões deliberativas no Congresso Nacional (18 a 31 de julho).

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras tem reunião prevista para hoje, a partir de 14h30. Deputados e senadores vão ouvir o secretário de Controle Externo da Administração Indireta do

Tribunal de Contas da União (TCU), Osvaldo Vicente Cardoso Perrout.

Vital do Rêgo disse que a de-cisão de não interromper os tra-balhos das duas CPIs foi tomada por seus integrantes, como uma resposta ao desejo da sociedade de ver as denúncias apuradas. “Os companheiros entenderam que deveriam manifestar ao País o desejo de investigar profunda-mente as questões que nos são apresentadas e que são de nossa responsabilidade”, disse Vital do Rêgo.

A reunião será realizada no

plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

AuditoriAs do tCuEmpreendimentos da Pe-

trobras, como a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Per-nambuco, estão em análise pelo TCU. Em agosto do ano passado, o tribunal divulgou ter constatado nas obras dessa refinaria “indícios de irregularidades, como projeto básico deficiente ou desatualiza-do, inadequação das providências adotadas para sanar interfe-rências que possam provocar o atraso da obra e obstrução ao livre

exercício da fiscalização”.A Petrobras respondeu que

está em entendimento com o TCU para demostrar que não há so-brepreço nem superfaturamento nas obras, mas sim divergências metodológicas.CPi do senAdo

Não há ainda reunião prevista para a semana que vem da CPI do Senado que apura irregularidades na Petrobras. O relator da comis-são parlamentar, senador José Pimentel (PT-CE), disse, porém, que esse período será destinado à análise de documentos e depoi-mentos.

TSE – DivulgaCand 2014: confiraprimeiro balanço de candidaturas

Até as 14h desta segunda-feira (21), o Sistema de Divulgação de Candidaturas (DivulgaCand 2014) do Tribunal Superior Elei-toral (TSE) havia contabilizado 11 pedidos de registro de candidatos a presidente da República, 171 a governador de Estado, 181 a senador, 6.749 a deputado fede-ral, 16.235 a deputado estadual e 1.003 a deputado distrital (DF) nas Eleições Gerais de 2014. Os

pedidos de candidaturas estão em avaliação pela Justiça Elei-toral. É importante destacar que o DivulgaCand 2014 está sujeito a atualização de dados, sendo que eventuais números podem apresentar alterações em futuras consultas.

São Paulo e Alagoas, com nove cada um, e Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com oito cada,

são os estados com mais pedi-dos de registro de candidatos a governador. Para o cargo de senador o estado do Pará lidera (11), seguido de Amapá e São Paulo, os dois com dez pedidos de registro cada.

São Paulo e Rio de Janeiro de-têm mais pedidos de candidatos a deputado federal, no caso 1.354 e 1.068. São Paulo (1.987) e Rio de Janeiro (1.977) têm também mais

pedidos de registro a deputado estadual. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os estados com mais vagas na Câmara dos Deputados, respectivamente 70, 53 e 46.

Acre, Roraima e Ceará, com quatro cada um, têm menos pe-didos de registro de candidatos a governador. Igualam-se, com quatro candidatos ao Senado cada, o Acre e o Ceará.

TCU – TribUnal aUdiTa aposenTadorias ConCedidas pelo inss

O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou audi-toria no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para verificar a legalidade da con-cessão de aposentadorias por idade e por tempo de contri-buição. O volume de recursos fiscalizados foi de aproxima-damente R$ 12 bilhões. O total dos benefícios que o tribunal considerou necessários de se-rem revistos pelo INSS poderá

propiciar economia aos cofres públicos de R$ 5,9 milhões anuais.

O TCU fez extensa aná-lise, mediante ferramentas de sistemas de informação, do banco de dados do INSS, em 12.532.960 aposentado-rias ativas relativas a idade e tempo de contribuição. Esses dados foram posteriormente cruzados com os de outros órgãos.

TrF1 – ManTida Condenação de servidor do sTM aCUsado de Forjar pensão aliMenTíCia

A 3.ª Turma do Tribu-nal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1) manteve a condenação de um servidor do Superior Tribunal Militar (STM) acusado pelo Minis-tério Público Federal (MPF) de implantar, de forma frau-dulenta, pensão alimentícia (PA) para sua esposa e filha com o objetivo de obter van-tagens financeiras.

O servidor foi condenado em primeira instância – pela 15.ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal – por im-probidade administrativa, a ressarcir o valor apropriado indevidamente, no montante de R$ 60,2 mil, ao pagamento de multa de R$ 200 mil e à proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de três anos.

TrF3 – TribUnal Condena aCUsado por Uso de passaporTe Falso

Em recente decisão unâni-me, a Primeira Turma do Tri-bunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) decidiu manter a condenação de um acusado de uso de passaporte falso.

Narra a denúncia que no dia 12 de junho de 2010, por volta das 9h30, no Aeroporto Inter-

nacional de Guarulhos, o réu foi preso em flagrante quando fazia o check-in para embarque rumo à Guatemala, com cone-xão no Panamá. Pretendia ir caminhando da Guatemala pela fronteira até o México, de onde atingiria os Estados Unidos, seu destino final.

TrF1 – preFeiTo de MUniCípio Maranhense é Condenado por desvio de verba públiCa

A 2ª Seção do TRF da 1ª Região condenou o prefeito do município maranhense de Magalhães de Almeida a cinco anos e oito meses de reclusão por infração ao artigo 1º, I, do Decreto-Lei 201/67 (apropriar-se de bens ou rendas públi-cas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio). O político também foi condenado à perda do cargo público, bem como a

inabilitação pelo prazo de cinco anos para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação.

De acordo com a denún-cia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF), o acu-sado apropriou-se de recursos públicos federais, repassados ao Município por meio de con-vênios firmados com órgãos federais.

TrF4 – exérCiTo deve reinTegrarMiliTar TeMporária grávida

A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) confirmou, na última semana, por unanimidade, sentença que determinou a reintegração ao Exército de uma militar temporária que estava grávida quando foi licenciada. A medida também ordenava a reinclusão da mu-lher ao Plano de Saúde do

Exército (FUSEx).A autora ingressou com a

ação na Justiça Federal de Porto Alegre, alegando que estava grávida quando foi dispensada pelo Exército, em fevereiro de 2013. Em maio do mesmo ano, ela obteve uma liminar, ordenando sua reintegração ao serviço militar, no posto que ocupava quando na ativa.

eMbraTel pagará periCUlosidade por CoMbUsTível arMazenado na garageM de prédio

A Empresa Brasileira de Te-lecomunicações S.A. – Embra-tel terá de pagar o adicional de periculosidade a um empregado administrativo que trabalhava em um prédio em cuja garagem havia um tanque de combustí-veis em condições irregulares. A condenação foi imposta pela

Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao consi-derar que o risco envolvia todo o edifício. O empregado exercia a função de gerente de contas empresariais quando foi dis-pensado sem justa causa, após ter trabalhado na empresa por 25 anos.

TsT – Caixa eConôMiCa Federal responderá por débiTos TrabalhisTasde obra do Minha Casa Minha vida

A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho mante-ve a condenação subsidiária da Caixa Econômica Federal (CEF) pelos débitos trabalhistas de um pintor de obra do progra-ma “Minha Casa Minha Vida”, do Governo Federal. Embora o TST aplique a casos semelhantes a Orientação Jurisprudencial 191 da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1), que isenta o dono da obra da responsabilidade pelas dívidas de empreiteiras, no caso espe-cífico, a CEF, financiadora do empreendimento, assumiu a gestão da obra após interven-ção judicial resultante de ação

civil pública do Ministério Público do Trabalho motivada pela ausência de pagamen-to dos salários dos empre-gados (Processo 0000684-77.2012.5.04.0741).

Ao não conhecer do recur-so da CEF contra a condena-ção, o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, relator do processo na Sexta Turma, destacou que, quando assumiu “atos de gestão administrativa e finan-ceira do canteiro de obras”, a instituição “atuou como verdadeira empregadora e, por esse motivo, não há como afastar sua responsabilidade subsidiária”.

Page 9: Diário Indústria&Comércio 23 07 2014

Diário Indústria&ComércioCuritiba, quarta-feira, 23 de julho de 2014 | b1 [email protected]

Adélia Maria Lopes

Nem te Conto!

MODA&CIA

Frida dançaEm homena-gem à expo-sição de fotos de Frida Kha-lo, aberta no MON, o es-petáculo de dança contem-porânea Kahlo voltou ao car-traz e faz últi-ma apresenta-

ção nesta quarta dia 23. As bailarinas Alessandra Lange, Juliane Engelhardt e Patrícia Machado, integrantes do Balé Teatro Guaíra, revivem a história da artista mexi-cana, que, mutilada depois de um acidente, utiliza a si mesma como objeto de recriação. Entrada grátis, às 10h, no Auditório da Rua da Cidadania do Boa Vista (Av. Paraná, 3600 – Boa Vista).

Valter Hugo Mãe Os convites para a conferên-cia Simplesmente Humano, com o escritor português Valter Hugo Mãe, que será realizada em 7 de agosto, na Capela Santa Maria, estão sendo distribuídos na bilheteria (Rua Conselheiro Laurindo, 273). A palestra é o segundo capítulo do Litercultura – Festival Literário de Curitiba e faz parte da programação do Estação Volvo. Valter Hugo Mãe, detentor dos prêmios José Saramago e

Portugal Telecom, escreveu os romances O nosso reino, O remorso de Baltazar Serapião, O apocalipse dos traba-lhadores, A máquina de fazer espanhóis, O Filho de Mil Homens e A Desumanização.

esportiVaMenteTradicional na Austrália, o rugby é patrocinado pelo Outback no Brasil, onde já tem mais de 100 mil seguido-res, mais de 200 agremiações esportivas e 10 mil atletas registrados. “O rugby existe por meio do trabalho em equipe, respeito e união. É um esporte democrático que possui conceitos que têm total sinergia com os valores da marca Outback”, explica Antonio Marchese, diretor de marketing da rede de restaurantes. O time que com-petirá no Super10 e SuperSevens tem vários atletas do programa Vivendo o Rugby, desenvolvido para incen-tivar a prática do esporte na rede pública de ensino em Curitiba, Piraquara e Fazenda Rio Grande.

CoMes&BeBes1-Neste mês de seu sexto aniversário, o Bar CanaBenta (Rua Itupava, 1431) oferece, até dia 27, o popular Boli-nho de Carne com seis novos sabores, inclusive com op-ções vegetarianas, numa criação do chef Felipe Mulato. O Bolinho de Carne, lembra Délio Canabrava, ganhou espaço no período de hiperinflação. Com o alto preço da matéria-prima, os donos de bares acrescentaram pão molhado no leite na receita. O resultado foi um petisco ainda mais saboroso. Imbatível dentro do pão!2-A Boutique Nespresso do ParkShoppingBarigüi oferece, nesta quarta dia 23, das 14 às 20h, o drinque Samba, espe-cialmente desenvolvido para a primeira campanha 100% nacional da marca chamada “Nespresso, com corpo e

alma brasileiros”. Participe! Para conferir outros coquetéis criados para a campanha: www.youtube.com/nespresso.

pelos sHoppings1-Fica no Palladium a BeRay, loja especializada em Ray-Ban. “Os mode-los com lentes espelhadas são os que mais atraem aqueles que são antena-dos na moda”, repara a empresária Cassiana Ta-

ques, apontando entre os mais procurados o Ray-Ban Erika Velvet, com o acabamento em veludo.2-O Shopping Curitiba promove a partir desta quarta-feira 23, a liquidação 5 Dias de Loucura, com descontos de até 70% nas mais de 130 lojas e os clientes terão cupom de descontos, disponível em displays em todas as entradas junto com o tablóide com a listagem das ofertas.3-O Liquida Mueller acontece de quinta dia 24 a do-mingo, com ofertas de 40% a 70% na compra de itens de coleções atuais de roupas, calçados, cosméticos, eletroeletrônicos, brinquedos, acessórios e decoração. A campanha foi lançada pelo Shopping Mueller visa esgotar os estoques e preparar as lojas para receber as coleções da nova estação.4-Até o último dia julho, o ParkShoppingBarigui estará em ritmo de liquidação de inverno com a Campanha do Lápis Vermelho. As lojas que aderiram a promoção estão sinalizadas com os materiais da campanha. Entre as ofertas estão uma bolsa de ráfia da Santa Lolla de 299,90 por 119,96 reais e um anel da Maria Dolores de 368 por 99 reais.

A primeira edição da Fenin Bento, realizada semana passada na cidade gaúcha de Bento

Gonçalves, abriu as portas da capital dos móveis e do vinho para o mundo da moda, seguindo a vo-cação de unir turismo, cultura e feiras de negócio. Durante três dias, cerca de 300 expositores, desde atacadistas a marcas internacionais e micro produ-

Depois de trabalhar por doze anos nas gráficas da editora Abril, dirigir o Inhotim (fantástico museu a céu aberto em Minas), morar na Europa, aventurar-se pelo mundo montado numa moto, criar quarto de milha, servir às Realizações Imobiliárias Odebrecht, dirigir cinema e ser banqueiro, Roberto Abreu Civita partiu para o mundo

da moda, mantendo as duas pai-xões (motociclismo e cavalos) e fidelidade à outra, o rock. E eis que vamos encontrá-lo lamben-do a cria: dentro do estande no espaço voltado às grifes, novidade da Fenin, feira da indústria moda que, semana passada, estreou novo endereço, a cidade gaúcha de Bento Gonçalves.

“Vim dos Estados Unidos especialmente para acompanhar o nosso estande na feira”, dizia, assediado por jornalistas, para confirmar o empenho em sua nova vocação e empreendimen-to, a marca Rock Country. Ele, filho de Richard Civita, assina a direção criativa das coleções, enquanto seus irmãos Adriano

e Ricardo respondem pela parte administrativa. Os três já têm um pé na moda: dirigem o Shopping Vitória, na capital capixaba.

Rock Country fez sua estreia na Fenin, apresentando jeans, cami-saria, couro, malhas e botas para lojistas de todo o país. A primeira coleção traz cem referências mascu-linas e cerca de setenta femininas. O próximo passo será abrir lojas pró-prias, enquanto mantém temático showroom em São Paulo, capital. Calçados de Franca, camisaria do Nordeste e jeans de americana, as-sim se compõem as parcerias fabris. A marca, que vai trabalhar com coleções atemporais, sem seguir exatamente as estações do ano, une estilo rock com o rural, do

masculino selvagem às sensuais mulheres dos saloons de faroeste. Diante dos elogios para a primeira coleção, Bob Civita, recorda da lição paterna: “Passamos pelas empresas do grupo, mas nunca fomos obrigados a seguir o caminho do outro. A orientação recebida é, seja lá qual for a opção dos filhos, que se faça bem feito”.

Nova marca surge das voltas que o mundo dá

Moda pede passagem na terra dos vinhedos

tores, mais lojistas de vários Estados conviveram com as tradições do Vale do Vinhedo.

O pavilhão do Fundaparque recebeu varejistas interessados nos lançamentos de primavera-verão 2014-15, que teve seu ponto alto nas coleções masculinas. E, de brinde, acompanharam desfile das marcas, que levaram à passarela os veteranos

Paulo Zulu e Luciano Szafir, a modelo Julie Car-doso e o ator Felipe Titto. Uma novidade chamou atenção na feira: a presença de segmento fashion internacional, representado, entre outras, pelas grifes Donna Karan (DKNY), Desigual, Triton, Ralph Lauren.

E agora Júlio Viana, da Expovest, pede pas-

sagem para a edição de inverno da Fenin Bento, agendada para janeiro, de 20 a 23. “Estamos muito contentes com a vinda dessa feira para a região, pois nos faltava o segmento de moda para se unir às nossas economias mais fortes, a indústria moveleira e a vitivinicultura”, saudou o secretário de turismo de Bento Gonçalves, Gilberto Durante.

Page 10: Diário Indústria&Comércio 23 07 2014

Curitiba, quarta-feira, 23 de julho de 2014

GERAL | B3Diário Indústria&Comércio

Panorama Polí[email protected] Washington

RepeRcussão positivaO pouco interesse demonstrado pelo brasileiro pela

política como se essa arte não lhe dissesse respeito, é responsável pela repercussão que a coluna ontem postada aqui alcançou. Desinteresse que faz com que não se saiba muito do que ocorre ao redor do próprio cidadão, com Brasília decidindo o que mais convém aos governantes de plantão. A surpresa demonstrada por aqueles que não sabiam ficar 70% da arrecadação de impostos em poder do governo federal, 25% para os governos estaduais e apenas 5% revertidos aos mais de 5.624 municípios, é bem típica. Equivale aos que julgam estar economizando colocando dinheiro na caderneta de poupança, sem se dar conta de que seu rendimento mal cobre a inflação admitida pelo governo. A que se contata nas prateleiras do mercado ou das lojas de todas as espécies é maior. É verdade que só a memória de gente da nossa geração ou um pouco menos, pode retornar ao período em que Castelo Branco determinou uma melhor distribuição do ICMS, beneficiando os municípios. Como “cada cabeça, uma sentença” logo vieram os que entendiam ser me-lhor uma centralização dos recursos em Brasília para posterior distribuição. Uma das medidas do primeiro mandato do período revolucionário que os subsequen-tes acharam melhor mudar. Poder com mais dinheiro na mão é mais poder, raciocinaram. Curiosamente, a exemplo de outras medidas do período, os que reim-plantaram a democracia no país acharam por bem não mexer, até porque, o primeiro mandato foi exercido por gente que era “farinha do mesmo saco”. Ou só a nossa geração se lembra que Sarney foi expoente dos partidos revolucionários, portanto concorde com tais medidas tomadas no período anterior. É fundamental para o fortalecimento da democracia à brasileira, uma mudança tributária profunda. Não apenas para bene-ficiar os que produzem. Igualmente em favor dos que residem nos municípios, a maioria fortemente agrícolas e que carregam o país nas costas.

Um exemplo claro das consequências do que ontem se afirmou aqui, com a centraliza-ção de recursos na área federal é o crescimento de orçamentos de po-deres paralelos como os legislativos e judiciários. Vêm de cima e se alas-

tram pelo país sob a for-ma de isonomia. Como o governo é magnânimo na aprovação dos orçamen-tos federais, os estaduais e municipais de órgãos como assembleias, tribu-nais e adjacências, câma-ras, seguem os exemplos superiores.

Poder centralizado, consequências disseminadas

RefoRma uRgenteOutro setor a clamar pela reforma que nunca vem

é o político. A cada dia surgem novos partidos, como se os 33 já existentes não fossem suficientes. Montados pelos mesmos que aprenderam o “caminho das pe-dras” nas agremiações que frequentaram, sem outros objetivos que não o acesso ao fundo partidário e aos segundos de televisão, altamente rentáveis em perío-dos como este. Programa a ser cumprido e projeto de mudança, apenas no papel!

medida simplesSabe-se porém, que mudanças simples teriam

grande efeito no cenário político brasileiro. Um deles, repousa numa das fundas gavetas da Câmara Federal, cujo autor já deixou esta terra. Foi elaborado pelo Affonsinho, uma das mais brilhantes cabeças políticas que o Paraná conheceu. Preconizava apenas que os partidos fossem obrigados a ter candidatura própria em eleições majoritárias. Só isso reduziria, numa primeira leva, a no máximo seis partidos. Explico:

fim do balcão de negóciosCom 18, 25, 44 segundos para uso no horário elei-

toral, candidaturas da maioria dos partidos não se via-bilizariam. Alegariam eles que são tempos insuficientes para se vender ideias. Mas, malandramente, são tempos suficientes para leiloá-los nas vergonhosas coligações que se monta nas eleições majoritárias. A preço de mer-cado! Como se sabe o “mercado do segundo eleitoral” é maior que o do segundo comercial nas TVs, que já é muito alto. Quem não apresentasse candidato perderia acesso ao milionário “fundo partidário” e aos horários eleitorais. Sem eles partidos não sobrevivem!

AGRICULTURA FAMILIAR

Feira Sabores do PRabre ao público hojea expectativa é que 21 mil pessoas passem por lá até domingo (27)

A Feira Sabores do Paraná (edição Curitiba) abre suas

portas ao público hoje, a partir das 16 horas, no Expo Renaut Barigui, no Parque Barigui. A expectativa é que 21 mil pessoas passem por lá até domingo (27). O atrativo principal será a venda de produtos da culinária regional como compotas, geleias, queijos, embutidos, sucos, doces, patês, conservas, bolos e bolachas, mo-lhos, além de artesanato e flores produzidos pelos agricultores familiares.

A novidade deste ano será a instalação de uma praça de ali-mentação com produtos típicos e regionais. Haverá três restauran-

tes e três quiosques com produtos típicos do Estado. O restaurante Lipsky da Lapa está apresentando a tradicional comida troupeira. Outros dois restaurantes que funcionam no circuito de turismo rural em São José dos Pinhais e em Ponta Grossa apresentam um bufê de sopas e o tradicional eisben (joelho de porco), prato tí-pico da colônia alemã radicada no Paraná. Os quiosques vão vender pamonha, sorvetes artesanais e chope artesanal.

A praça da alimentação vai funcionar durante todo o período da feira e o público poderá ser atendido em qualquer horário. A intenção é demonstrar os pro-

dutos que estão disponíveis nos circuitos de turismo rural para atrair o público de Curitiba para a zona rural na Região Metropolita-na de Curitiba e de outras regiões do Estado.

A feira Sabores do Paraná acontece entre os dias 23 a 27 de julho, em Curitiba. Promovida pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, por meio do Programa Fábrica do Agricultor, e em conjunto com o Instituto Emater, a feira terá a participação de 160 expositores ligados diretamente à agricultura familiar de várias regiões do Es-tado, que devem compor um mix de 1.200 itens de produtos que

irão desde alimentos de origem animal e vegetal, passando ainda por setores de flores, artesanatos e da culinária paranaense.

“Já temos uma tradição na Feira Sabores, que entra no seu 15º ano. A nossa expectativa é de que ultrapassemos em R$ 1 milhão as vendas nos cinco dias da feira. Outro ponto importante é o que vem depois da feira, com as negociações futuras realizadas entre os expositores e os compra-dores que passam a conhecer me-lhor e comercializar a produção da nossa agricultura familiar”, afirma o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

O atrativo principal será a venda de produtos da culinária regional como compotas, geleias, queijos, embutidos, sucos, doces, patês, conservas, bolos e bolachas, molhos, além de artesanato e flores

Pedro Ribas/ANPr

tRanspoRte

Usuário terá mais 23 endereços para carregar o cartão transporte

Quem usa cartão transporte terá, a partir do próximo dia 1º, mais 23 endereços para fazer a carga de crédito – que atualmente só é feita na Urbs ou pela inter-net – e também para comprar e carregar o cartão avulso. São bancas de revistas e lanchonetes permissionárias da Urbs, locali-zadas no entorno ou nas próprias praças Tiradentes, Rui Barbosa, Carlos Gomes, Santos Andrade e Zacarias e 19 de Dezembro; e nos terminais Cabral, Santa Felicidade, Campina do Siquei-ra, Hauer,Portão, Centenário,

Fazendinha e Campo Comprido e próximo ao Terminal Santa Cândida.

Os novos locais para a carga de créditos e o lançamento do cartão avulso fazem parte do projeto voltado a incentivar o uso do cartão transporte, atualmente utilizado por 55% dos 1,1 milhão de passageiros pagantes por dia. Na semana passada, a Urbs abriu mais três postos volantes, am-pliando de seis para nove o núme-ro de locais onde é possível fazer o cartão transporte usuário.

Também a partir do dia 1º de

agosto a passagem em 66 linhas que operam com micro-ônibus, o que inclui o Circular Centro, só poderá ser paga com cartão transporte. A medida atende decisão judicial que proíbe que o motorista faça a cobrança da passagem mesmo com o veículo parado, e evita aumento no custo do transporte. A contratação de novos cobradores custaria R$ 1,5 milhão por mês, além de R$ 2 mi-lhões para adaptação dos ônibus, custos estes que representariam cerca de cinco centavos a mais na tarifa atual.

Na imagem, Banca Triângulo na praça Tiradentes é um dos pontos de venda

habitação

Famílias da fila da Cohab escolhem apartamentosFamílias que estavam inscri-

tas no cadastro da Companhia de Habitação Popular de Curi-tiba (Cohab) e foram convo-cadas para oferta de unidades estão escolhendo esta semana os apartamentos onde irão mo-rar no bairro Cachoeira. Elas já haviam entregue documentação

e foram aprovadas pela Caixa Econômica Federal para inclu-são no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A escolha de unidades é a última etapa antes da assinatura de contrato de financiamento.

O empreendimento destina-do a essas famílias é o Residen-

cial Santa Sofia, um condomínio formado por 13 blocos de apar-tamentos, com um total de 208 unidades. A venda dos aparta-mentos está sendo feita ainda na fase de projeto, ou na planta, como ocorre com os empreen-dimentos da chamada faixa 2 do MCMV. Nesta modalidade

de atendimento do programa, é necessária a identificação prévia da demanda antes da contrata-ção de recursos para as obras. A previsão é que o investimento na construção alcance R$ 20,5 milhões, com recursos originá-rios do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

pessoa com deficiência

Seminário sobre inclusão no trabalho começa amanhã

Acontece nesta quinta (24) e na sexta-feira (25) o Seminário Novas Perspectivas de Inclusão no Mundo do Trabalho, organi-zado pela Prefeitura de Curitiba. O seminário é parte da programa-ção da Semana de Empregabilida-de da Pessoa com Deficiência. A programação do evento inclui pa-lestras a divulgação de pesquisas sobre a realidade da pessoa com deficiência no mercado formal de trabalho e o lançamento da Câmara de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mundo do Trabalho. As vagas são limitadas e a inscrição é gratuita.

São esperados para o se-minário – que acontecerá no Centro de Educação Permanente do Parque Barigui – líderes de empresas privadas, gestores de RH, estudantes e profissionais da área da Medicina do Trabalho e da Psicologia.

A Câmara de Inclusão da Pes-soa com Deficiência no Mundo do Trabalho será lançada pela secre-tária municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Mirella Prosdocimo.

Cesar Brustolin/SMCS

Page 11: Diário Indústria&Comércio 23 07 2014

Diário Indústria&ComércioCuritiba, quarta-feira, 23 de julho de 2014 | Pág. b4ArquiteturA&decorAção

Desing&Comunicação

Renato Olivetti

A vidA útil

A utilização de um produto sempre estará ligada ao enten-dimento do usuário. Não que isto seja uma obrigação, é bem mais, é necessidade. E isto é mister para que se retire do produto o máximo de aproveitamento na realização do que desejamos fazer.Nestes tempos da tão falada e propagada “globalização”, e este nosso planeta que já era ínfimo perante o universo, nos permite ratificar que a condição humana é muito próxima seja no Paquistão, nos países nórdicos ou nos andes dos chilenos. Penso então que, se a história for verdadeira, e com provas, o tal Marco Polo foi um dos “globalizadores”. A literatura, a dramaturgia e recentemente no mundo mais contemporâneo as películas, agora em HD, também confir-mam que uma história poderia ser vivenciada de maneira muito parecida em qualquer idioma ou dialeto. Por isso também, escritores que radiografam a complexa simplici-dade do ser humano, por exemplo, vendem milhares de edições, e se tem o que se chama de universalidade.Com produtos também não há muita diferença no aspecto das necessidades e utilização dos mesmos seja qual for o local que a embalagem for aberta para se utilizar o conte-údo. O mundo industrializado e seus produtos fornecem história, estória e folclore dos mais variados tipos e para todos os gostos, se é que atualmente estejamos autorizados a usar frases feitas para completar um parágrafo. Simplesmente algumas embalagens que deveriam ser fá-ceis de abrir, são irritantemente quase invioláveis, seja em Pequim, Amsterdam ou aqui pertinho em Franca, estado de São Paulo. Tudo de ruim que acontece ao ser humano, para ficarmos numa situação de “todos nós”, ele costumei-ramente tende a responsabilizar um terceiro. E no final das contas vai sobrar para o cachorro. Vou explicar, indepen-dente o que seja o desagrado alguém tem que “pagar”, é desse jeito o ser humano. Então, numa situação fictícia, o gerente financeiro do banco “x” chuta o empresário, que chuta a mulher, esta chuta a criança, que chuta a empre-gada, que sem alternativa chuta o cachorro.É assim igualmente no universo dos produtos e suas emba-lagens. Claro, e evidente, consideradas todas as possibilida-des de “fatores culturais” que possam influenciar neste ou naquele caso de acontecimentos. O chinês, o holandês e o paulista não conseguem abrir a embalagem, vai sobrar para o designer. Para designers que erram, o inferno, e aqueles que acertam não fazem mais que a obrigação.Os “designers Sêniores”, especialmente àqueles que possuem excelente argumentação, sabem que do processo da matéria-prima até às mãos do consumidor final, existe um caminho que erros podem ter sido cometidos e não terem sido retifi-cados, não havendo, portanto, possibilidade da crucificação. Procedimentos díspares são realizados por pessoas diferentes. E se salva o designer, chuta-se o cachorro. Voltamos a emba-lagem do chinês, do holandês e do paulista. A embalagem é um pacote de café, fechada a vácuo, que toma a forma do produto, ou faz todo o produto ficar na forma de um quadrado ou retângulo, aquelas que vocês todos conhecem.Não é a caixa pack, é aquela em papel colorido, plasti-ficada, reluzente, e nos faz pensar que o café foi feito quase na hora, que é puro, saboroso. E isto ficará mais intenso se o pessoal de marketing arrumar a embalagem de maneira sedutora na gondola do supermercado, e se utilize de uma demonstradora alta, loira, corpo torneado e que foi treinada para dizer apenas uma frase, “deseja experimentar senhor (a)?”. Caso ela fale mais que isso, “está demitida”, como diria o publicitário travestido de apresentador do “reality show”.De tudo que existe no marketing, nada adianta se a emba-lagem não abre. Nos mais variados casos de produtos anti-funcionais, desvendam-se fatores nas reuniões de executivos, que irão ocasionar surpresas, apreensões e em algumas situa-ções “uma pequena movimentação do lábio” que seria aquele sorriso insonso e discreto, quase dizendo, “ah, aí está o erro”. Mas onde então está o erro da embalagem que não abre para o chinês, o holandês e o paulista ? Descobre-se que o chinês tem 74 anos, eu, com quase cinquenta, não consigo abrir estas embalagens sem o auxílio de uma tesoura. O holandês não leu ou não conseguiu ler a mensagem “abra aqui”, e se conseguiu ler, a embalagem não funcionou. O paulista não leu nada na embalagem, porque não gosta de ler nada na embalagem, e não conseguiu abrir com facilidade. Não sei o percentual da quantidade de pessoas que não conseguem abrir uma embalagem de maneira, fácil, rápida e sem derrubar o conteúdo. Não é uma crítica, é apenas um desabafo por aqueles momentos em que se se precisa de eficiência numa embalagem e não se encontra, e as vezes nem uma cadeira por perto para chutar.

Renato Olivetti é Designer Industrial; PUC-PR; atua em rennato.com.br

Mesa de jantar bem iluminada Aprenda a escolher a iluminação ideal para a área em maior evidência na sala de jantar

A Iluminação da mesa de jantar é o grande destaque da sala,

mas nem sempre é fácil decidir o modelo e tamanho perfeitos de luminária para cada espaço. Pensando nisso, Daniele Bagatoli, sócia da Luna Luce Iluminação e pós-graduada em Iluminação e Design de Interiores, ensina o que deve ser levado em conta na hora da escolha para que o ambiente fique aconchegante, agradável e bonito.

O primeiro passo é sempre

lembrar que a mesa deve ser iluminada de modo uniforme. Para isso atente-se ao tamanho e formato do móvel.

“A forma retangular é a mais democrática, pois permite o uso de luminárias redondas, qua-dradas, ovais e retangulares. Já as mesas redondas e quadradas aceitam luminárias nesses mes-mos formatos, enquanto a oval comporta fontes de luz retangula-res, ovaladas e redondas”, explica Daniele.

O tamanho da mesa também im-porta. “Em geral devemos respeitar a seguinte proporção: a luminária deve ser 1/3 do tamanho da mesa ou maior, ou seja, uma mesa quadrada 1,50 X 1,50 metro pede uma luminá-

ria de, no mínimo, 50 centímetros de diâmetro ou medida. Se a mesa for comprida, tipo a retangular ou ovalada, aconselha-se o uso de dois ou mais focos de iluminação para atender toda a extensão da mesa”, acrescenta.

Segundo Daniele, com relação à altura do pé direito, é preciso observar a distância da luminária ao tampo da mesa. “O ideal é que ela seja entre 75 e 90 centímetros. Luminárias instaladas acima de um metro ficam esteticamente desproporcionais”, ensina. Lembre-se também de optar por uma decoração baixa na mesa, para que não toque a luminária.

Lavanderia cheia de graçaAmbiente muitas vezes esquecido na decoração pode ganhar charme e beleza sem perder a funcionalidade

Quem pensa que a lavanderia deve ser um ambiente meramente funcional e sem nenhum encanto está completamente enganado.

As designers de interiores Caroline Co-raiola e Karla Obeid mostram que é possível sim criar um espaço diferenciado e cheio de charme e beleza, mesmo com todos os eletrodomésticos e produtos de limpeza

que ali ficam. Para isso, um dos segredos das designers

é esconder tudo o que pode ser escondido. “As tubulações de gás e hidráulica são dois exemplos do que não precisa ficar à mostra. Para ocultá-las, acondicionamos o aquece-dor em um móvel com portas vazadas, o qual garante a passagem de ar e esconde o

aparelho de forma segura”, explicam. Até mesmo o tanque pode ficar mais

discreto, ao ser embutido em um móvel com tampo em granito. Os armários da lavanderia precisam garantir espaço para acondicionar de forma organizada todos os produtos de limpeza e utensílios, como a tábua de passar roupas, a vassoura e o rodo.

Projetar um quarto infantil deve considerar as necessidades

atuais da criança e ser facilmente adaptável para quando ela crescer

Eles crescem tão rápido...

Planejar o quarto de qualquer criança é sempre um desafio. Equilibrar os desejos dos pais e dos filhos em um projeto sustentá-vel, que possa ser adaptado com o tempo e com o crescimento da criança pode dar um certo trabalho. “Sempre buscamos conhecer a criança, seus hobbies, esporte e personagem preferidos, sonhos, coleções, como era seu quarto anterior, para só depois começar-mos a projetar o quarto. Valorizamos bastante esses aspectos, pois é isso que fará com que eles realmente se sintam à vontade e donos do seu espaço”, explicam as arquitetas Aline e Denise Bernacki, sócias proprietárias da Bernacki Arquitetura.

Detalhes de 7 ambientes na Casa Cor PR 2014As obras para a Casa Cor Pa-

raná 2014, maior e mais esperada mostra de arquitetura, decoração e paisagismo do estado, estão a todo vapor e os profissionais e expositores estão fechando os últimos detalhes de seus espaços. Esse ano, a Adornié Ambientes, loja especializada em papel de pa-rede, cortinas e persianas, estreia como fornecedora na mostra,

participando de 7 ambientes em parcerias com vários arquitetos, fornecendo suas especialidades e outros produtos como mobiliário e tapetes.

Os profissionais de arquite-tura e decoração têm visitado a loja frequentemente, feitos suas especificações e acertado os últi-mos detalhes para seus espaços na mostra, tudo com um aten-

dimento personalizado e técnico do sócio proprietário da Adornié, Gustavo Celante. “É um prazer estar trabalhando com grandes nomes do estado, em espaços ino-vadores e ainda lançar produtos na maior mostra de arquitetura e decoração do Paraná. Entre as novidades está o papel de parede de mica, que pode ser pintado, e estará no espaço da arquiteta

Gisela Ribeiro”, explica ele.

O espaço “Masisa Living”, do arquiteto Carlos Tietjen, um dos parceiros da loja, contará com sofá, almofadas e tecidos para composição em veludo de estam-pas geométricas, lisas, florais e listradas, além de papel de parede bordado e persianas Sunshine da Adornié Ambientes.

A designer de interiores Jane Rocha e a arquiteta La-ryssa Rocha apresentam na edição da Casa Cor Paraná deste ano um projeto que vai além da arquitetura e deco-ração. O espaço que assinam será em prol do Instituto Hu-manista de Desenvolvimento Social (Humsol), que desde 2009 reúne voluntários para diversas atividades, entre elas a prevenção e conscientiza-ção sobre o câncer de mama promovida em parceria com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA). Com imagens,

áudios e outros elementos, o ambiente irá levar informa-ções sobre a doença e contará com detalhes especiais como a escultura do busto feminino que retrata o autoexame da mama e a possibilidade dos visitantes montarem o chavei-ro da vida, recurso utilizado pela instituição para levar a mensagem da prevenção ao câncer premiado no Concurso Nacional de Mobilização So-cial Roche/Gesc e reconheci-do internacionalmente. Jane Rocha assina ainda dentro da mostra curitibana o espa-ço Empório Orgânico do Spa Lapinha.

ArquiteturA pArA o bem