anatomia patologica

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Procedimento Anátomo- patológico (Histopatológico ) Mestranda Alessandra Chiele Barros

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Aula sobre patologia para biomedicina.

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  • Procedimento Antomo-patolgico(Histopatolgico)Mestranda Alessandra Chiele Barros

  • ConceitosHISTOLOGIA = a cincia que estuda a estrutura fina dos diferentes rgos e tecidos vivos, tanto animais como vegetais.

    PATOLOGIA = o estudo das doenas. Pathos= doena, sofrimento / logos= estudoPatologia o estudo da doena desde a causa primria (etiologia) at seu mecanismo de produo ( patogenia).HISTOLOGIA X HISTOPATOLOGIA

  • Tipos de materiais

  • Anatomia-Patolgica Fragmento de tecidosVisualizar a arquitetura tecidualAvaliar os critrios de malignidadeDiagnstico definitivoDemorado, mais caro, invasivoClulas esfoliadasNo analisa-se a arquitetura tecidualAvalia-se alguns critrios de malignidadeExame de triagemRpido, barato, indolor e pouco invasivoHistopatologia X Citopatologia

  • Anatomia Patolgica - ImportnciaAuxlio ao clnico/cirurgioDiagnstico Prognstico Tratamento Exames complementares:ImunohistoqumicaExame transoperatrioImunofluorescnciaMicroscopia eletrnicaDiagnstico Post-Mortem

  • Anatomia-patolgica - Tcnica1. Colheita do material2. Fixao 3. Clivagem (Macroscopia)4. Desidratao 5. Diafanizao 6. Impregnao 7. Incluso 8. Microtomia 9. Colorao 10. Montagem

    Somente aps todos estes procedimentos a lmina passa ao Patologista para diagnstico.

  • Etapas - ColheitaBipsia simples amostra de tecido, retirada por interveno de pequeno porte (cirrgica, endoscpica, com agulhas oupunchs, curetagem, etc.);

    Bipsia incisional - apenas parte da leso removida.Indicada em caso de leses extensas ou de localizao de difcil acesso.

    Bipsia excisional - toda a leso removida. indicada em leses pequenas e de fcil acesso.

  • Etapas - ColheitaBipsia cirrgica (Peas mdias ou radicais) rgo ou parte de rgo, retirado por mtodos cirrgicos.

    Bipsia anatmica (Peas grandes) rgos ou partes de rgos, em conjunto ou no, com maior complexidade, retirados por mtodos cirrgicos, por necropsia ou mesmo eliminado eliminado de forma espontnea (placenta).

  • Colheita - Cuidados1) adequada fixao da amostra com a utilizao de soluo de formalina a 10% 1 a 2 horas por mm2) alguns tecidos requerem fixadores especiais (exemplo: soluo de Bouin para bipsia renal ou testicular)3) quando h mais de uma amostra, elas devem ser postas em frascos separados, devidamente identificados e discriminados de acordo com a exata topografia.4) no acondicionar em mesmo frasco leses ou tecidos diferentes ou de diferentes topografias, EXCETO quando retiradas em monobloco.5) Disponibilizar laudo anatomopatolgico prvio, alm de dados clnicos e laboratoriais relevantesAbralapac, 2014

  • Erros de colheitaFragmento no representativo da leso.Fragmento grande.Diversos fragmentos sem identificao do local.Frasco imprprio.Material em substncia inadequada.Substncia fixadora mal preparada ou em pouco volume.Material sem nome.Material sem hiptese diagnstica.Margens no definidas.

  • Colheita Requisio e FrascoIdentificao do paciente:NomeRegistro hospitalarSexoIdadeEtniaDemais dados relevantes...Identificao do material:Data da coletaLocal da leso ou rgo(s)...Poder ser utilizado um esquema (desenho)Marcao da margem cirrgica, se for o casoExames de imagem.

  • Etapas - FixaoFixadores qumicos:

    Simples

    Compostos Lquido de Zenker Lquido de Helly

    Formol a 10 %Bicromato de potssioBicloreto de mercrio EtanolMetanol

  • FixaoCaractersticas do bom fixador:agir rapidamente, matando a clulano interferir na colorao, aumentando a afinidade do tecido pelo corantepreservar morfologia e composio qumica teciduaisevitar a autlise e o crescimento de bactrias e fungosno produzir arterfatos ou estruturas artificiais ter alto poder de penetraoendurecer sem deformarser de baixo custo / "atxicoter ao conservante

  • Fixao - RequisitosIntervalo mnimo entre a colheita e a fixaoContato superfcies/ substncia fixadoraFixador = 20x o volume da peaEspessura da pea = 1-6 mm

  • Etapas - Clivagem a seco da pea histolgica fixada, selecionando a rea de maior interesse para estudo.Nesta fase feita uma descrio macroscpica do material.O que deve ser considerado?1- Local da (s) pea (s)2- Quantidade: pea nica/ retalho/ fragmentos3- Formato: irregular/ arredondado/ ovalado4- Tamanho: ...x...x... cm / .... cm dimetro 5- Superfcie externa 6- Consistncia aos cortes7- Superfcie de corte

  • ClivagemSuperfcie externa:

    Consistncia:

    TonalidadeLisa / rugosaRecoberta por pele (parcial, total, tricotomizada)lcera/ ntegraEnvolta por tecido (do tipo adiposo, conjuntivo)Nodular/papilomatosa/deprimida/ulcerada/crostosaCoberta de sujidades/sangue/muco/pusPresena de ectoparasitasFrivel/ gelatinosa/ bem macia/ macia/ esponjosaElstica/ firme-elstica/ firme/ rangente/ ptreaOra macia, ora firme/ deixando fluir lquido

  • ClivagemSuperfcie de corte:

    Cortes:

    TonalidadeIrregular/ lisa (compacta)/ fasciculada/ marmreo/Aspecto fibroso/ untuosa/ lobada ou multilobadacstica ou policstica (...cm de dimetro) Contedo dos cistos: consistncia (lquido, gelatinoso, caseoso, purulento...)Tonalidade (brancacenta, pardacenta, rsea, enegrecida, ora.... ora...)Odor (ptrido, inodoro, amoniacal...) Material: Navalha, faca, bisturi Tamanho: 2 a 6 mm Finalidade

  • Clivagem - cuidadosMaterial afiado no serrarTamanho adequado do material cassetes/lamnularea representativa do que se quer estudar- planos de corteAcondicionamento adequado nos cassetes mesma consistncia dos fragmentos

  • Clivagem

  • Clivagem

  • Desidratao, diafanao e impregnaoDesidratao (6h)Diafanizao (3h) (clarificao)Impregnao pela parafina (2h) - 56 a 58o CRemoo da gua do tecido por substncias miscveis com a guaRemoo do lcool por substncias miscveis com o lcool e com a parafina (Xilol)

  • Etapas - InclusoParafina fundida .... 56o C .... solidificar temperatura ambienteMolde apropriadoAltura = 1,5 cmPlaca de resfriamentoObedecer critrios de consistncia e tamanho da amostraVerificar a superfcie de corte a ser vista

  • Etapas - MicrotomiaCuidados nesta fase ?

    Navalha afiadaEspessura dos cortesTcnico com experinciaTemperatura do banho-mariaTemperatura da estufa

    Nmero de lminas a serem feitas

  • Etapas - ColoraoPreparo adequado dos corantesRespeitar os tempos de cada sub-fase da coloraoSubstituio peridica das substncias utilizadas Colorao de rotina: HE- Hematoxilina corante bsico cora estruturas (natural / vegetal) cidas Por ex. ncleo

    - Eosina corante cido cora estruturas (artificial) bsicas Por ex. citoplasma

  • Etapas - Coloraes Coloraes especiais:Hematoxilina FosfotngsticaMtodo de Grocott para fungosMtodos de Ziehl-Neelsen e Fite para bacilos cido-resistentesMelanina (remoo)Azul de AlcianMtodo de Weigert - Van Gieson para elstico e colgenoMtodo de Verhoeff para elstico e colgenoTricrmico de MassonVerde Metil PironinaVermelho Congo AlcalinoGiemsa - mtodo de Wolbach modificadoEscarlate R mtodo de HerxheimerPAS - Reao do cido Peridico - SchiffReticulina - mtodo de GomoriMtodo de Von Kossa para clcioGram - mtodo de Macallum-GoodpastureMucicarmimCristal VioletaMtodo de Warthin para TreponemaSudo Negro para gordurasPigmento de Formol em corte histolgico (remoo)Mtodo de Fontana-Masson para melaninaSoluo sulfocrmicaImunofluorescncia DiretaMtodo de Grimelius para neurosecreoAzul de Toluidina para substncia metacromticaReao de Perls para HemossiderinaLuxol fast blue - Nissl para mielina e neurniosAGNORDESCALCIFICADORESFERRO COLOIDAL DE MOWRY

  • Etapas - MontagemBlsamo do Canad / Goma de DamarCobrir adequadamente os cortes histolgicos com as lamnulasUtilizar o Blsamo na diluio correta evitar bolhas

  • Anlise microscpica

  • Anlise microscpica

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