revista pronews #186
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nº
18
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ad
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BA
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Antes que o ano acabe tão rápido, aproveite para chegar em 2016 com bagagem de conhecimento ainda maior. Afinal, é preciso seguir os passos do público-alvo. Por isso, trouxemos neste número reportagem sobre geolocalização. Pois, seu cliente está nas mídias, dizendo o que faz, e por onde passa. Se você não pegar este bonde, fica para trás. A estratégia invadiu o mundo online e os smartphones. Estes,
por sua vez, tiveram queda nos preços, levando o brasileiro a ficar ainda mais conectado. No Mundo Online, o blogueiro Thiago Acioli do Publicitários S.C conta que seu veículo foi um projeto idealizado ainda na faculdade e que já são sete anos dedicados a passar informação a estudantes e profissionais da área. Sem falar das premiações que conquistou ao longo deste tempo. O administrador Fred Alecrim fala
no Destaque que a mudança é a chave para o sucesso das marcas e negócios. Já na coluna Olhar Acadêmico, o professor e coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da UFPE, Dirceu Tavares, convida ex-alunos a mandarem depoimento sobre o que aprenderam em suas aulas e o que foi colocado em prática profissionalmente.
Disponível para Android e iPhone
A batalha pelo amor dos usuários está mais quente do que nun-
ca, com o Google Keep na seara dos aplicativos que organizam
nossas tarefas do dia-a-dia. Enquanto o famoso Evernote fisgou
os usuários com recursos dinâmicos em sua versão gratuita,
acenando para uma experiência mais completa em sua versão
paga, o Google Keep é totalmente gratuito, com interface ami-
gável baseada em cartões de cores, que podem ser atribuídas a
diferentes categorias, que podem ser facilmente identificadas e
posicionadas como você bem entender, ao simples arrastar dos
dedos. Além das anotações textuais, é possível anexar fotos,
áudios e listas de tarefas com seus contatos.
EDITORIAL | LUCIANA TORREÃO
54
ÍNDICE
D R-PRESIDENTE | IRETO Walter Lins [email protected]
EDITORA | Luciana Torreã[email protected]
REDAÇÃO | Ivelise Buarque, Juliano da Hora, Poliana [email protected]
PRODUTOR GRÁFICO | Bruno [email protected]
ASSINATURAS | 81 3426.6144 / [email protected]
DISTRIBUIÇÃOLOGServiços (PE - 81 2123.1455)Jornal Correio - Rede Bahia (BA - 71 3203.1812)Sistema Verdes Mares (CE - 85 3266.9902)www.verdesmares.com.br
DADOS TÉCNICOSImpressão: Gráfica FacForm (81 3339.6566)[email protected]: 7.000 exemplaresFormato: 22x30cmTipologias: Swis721 Lt BT Humanist521 BT/Papel: Couché brilho 150g/m²Número de páginas: 40
As matérias assinadas por nossos colaborado-res não representam, necessariamente, a opinião da revista.
Produza a capa da Revista PRONEWS. Participe pelo e-mail:
A Revista PRONEWS é uma publicação mensal da Walter Lins Pinheiro Júnior Editora -
ME. Empresarial Tacaruna - Av. Agamenon Magalhães, 3341, sls 205/206. Torreão, Recife-
PE. CEP: 50070-160Fone: (81) 3426.6144 / 3034.6144
PANORAMA 24 DESTAQUE 34
NOSSA CAPA 16Mercado se rendeu à
geolocalização como
estratégia de marketing
assertiva.
Viamídia Publicidade (BA)
EXPEDIENTE
O Grupo Marsaro mostra
que o cenário brasileiro é
generoso
Fred Alecrim: a mudança é
a chave para o sucesso das
marcas e dos negócios
APP.COM
revista de comunicação e marketing NE
w w w . r e v i s t a p r o n e w s . c o m . b r
Google Keep
APP.COM 5 | TOP CASE 6 | FICHAS 10 | GIRO 14
CONECTE-SE 26 | OLHAR ACADÊMICO 30
MUNDO ONLINE 32 | CLICK 37 | NA ESTANTE 38
Coursera é um aplicativo de educação
gratuito, conectando o usuário aos melho-
res cursos gratuitos de uma série de uni-
versidades e instituições do Brasil e do
resto do mundo. São cerca de 800 cursos,
distribuídos em 25 áreas disciplinares e 12
idiomas. Eles podem ser encontrados
através de um sistema de busca, onde o
usuário pode se inscrever naqueles de seu
maior interesse. Em caso de poucas vagas,
o aplicativo guarda o perfil e alerta com
uma notificação assim quando abrirem
novas turmas. O conteúdo é disposto em
streaming, mas também é possível fazer o
download para assistir offline.
COURSERA
Disponível para Android e iPhone
Criado em parceria com o Sebrae e o
Buscapé, esse aplicativo é uma mão
na roda do empreendedor na hora de
gerir seu negócio. Através dele, é
possível controlar pelo celular ou pela
versão web as obrigações das micro-
empresas, com alertas sobre itens
como contribuição fiscal, arrecadação
ou os benefícios. O aplicativo é gratui-
to, e também pode ser acessado na
versão web.
QIPU
Disponível para Android e iPhone
Antes que o ano acabe tão rápido, aproveite para chegar em 2016 com bagagem de conhecimento ainda maior. Afinal, é preciso seguir os passos do público-alvo. Por isso, trouxemos neste número reportagem sobre geolocalização. Pois, seu cliente está nas mídias, dizendo o que faz, e por onde passa. Se você não pegar este bonde, fica para trás. A estratégia invadiu o mundo online e os smartphones. Estes,
por sua vez, tiveram queda nos preços, levando o brasileiro a ficar ainda mais conectado. No Mundo Online, o blogueiro Thiago Acioli do Publicitários S.C conta que seu veículo foi um projeto idealizado ainda na faculdade e que já são sete anos dedicados a passar informação a estudantes e profissionais da área. Sem falar das premiações que conquistou ao longo deste tempo. O administrador Fred Alecrim fala
no Destaque que a mudança é a chave para o sucesso das marcas e negócios. Já na coluna Olhar Acadêmico, o professor e coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da UFPE, Dirceu Tavares, convida ex-alunos a mandarem depoimento sobre o que aprenderam em suas aulas e o que foi colocado em prática profissionalmente.
Disponível para Android e iPhone
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nossas tarefas do dia-a-dia. Enquanto o famoso Evernote fisgou
os usuários com recursos dinâmicos em sua versão gratuita,
acenando para uma experiência mais completa em sua versão
paga, o Google Keep é totalmente gratuito, com interface ami-
gável baseada em cartões de cores, que podem ser atribuídas a
diferentes categorias, que podem ser facilmente identificadas e
posicionadas como você bem entender, ao simples arrastar dos
dedos. Além das anotações textuais, é possível anexar fotos,
áudios e listas de tarefas com seus contatos.
EDITORIAL | LUCIANA TORREÃO
54
ÍNDICE
D R-PRESIDENTE | IRETO Walter Lins [email protected]
EDITORA | Luciana Torreã[email protected]
REDAÇÃO | Ivelise Buarque, Juliano da Hora, Poliana [email protected]
PRODUTOR GRÁFICO | Bruno [email protected]
ASSINATURAS | 81 3426.6144 / [email protected]
DISTRIBUIÇÃOLOGServiços (PE - 81 2123.1455)Jornal Correio - Rede Bahia (BA - 71 3203.1812)Sistema Verdes Mares (CE - 85 3266.9902)www.verdesmares.com.br
DADOS TÉCNICOSImpressão: Gráfica FacForm (81 3339.6566)[email protected]: 7.000 exemplaresFormato: 22x30cmTipologias: Swis721 Lt BT Humanist521 BT/Papel: Couché brilho 150g/m²Número de páginas: 40
As matérias assinadas por nossos colaborado-res não representam, necessariamente, a opinião da revista.
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PE. CEP: 50070-160Fone: (81) 3426.6144 / 3034.6144
PANORAMA 24 DESTAQUE 34
NOSSA CAPA 16Mercado se rendeu à
geolocalização como
estratégia de marketing
assertiva.
Viamídia Publicidade (BA)
EXPEDIENTE
O Grupo Marsaro mostra
que o cenário brasileiro é
generoso
Fred Alecrim: a mudança é
a chave para o sucesso das
marcas e dos negócios
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CONECTE-SE 26 | OLHAR ACADÊMICO 30
MUNDO ONLINE 32 | CLICK 37 | NA ESTANTE 38
Coursera é um aplicativo de educação
gratuito, conectando o usuário aos melho-
res cursos gratuitos de uma série de uni-
versidades e instituições do Brasil e do
resto do mundo. São cerca de 800 cursos,
distribuídos em 25 áreas disciplinares e 12
idiomas. Eles podem ser encontrados
através de um sistema de busca, onde o
usuário pode se inscrever naqueles de seu
maior interesse. Em caso de poucas vagas,
o aplicativo guarda o perfil e alerta com
uma notificação assim quando abrirem
novas turmas. O conteúdo é disposto em
streaming, mas também é possível fazer o
download para assistir offline.
COURSERA
Disponível para Android e iPhone
Criado em parceria com o Sebrae e o
Buscapé, esse aplicativo é uma mão
na roda do empreendedor na hora de
gerir seu negócio. Através dele, é
possível controlar pelo celular ou pela
versão web as obrigações das micro-
empresas, com alertas sobre itens
como contribuição fiscal, arrecadação
ou os benefícios. O aplicativo é gratui-
to, e também pode ser acessado na
versão web.
QIPU
Disponível para Android e iPhone
Com o crescimento dos jatos
nas rotas domésticas e a chegada dos
wide-body (aeronaves de fuselagem
larga) na década de 70, duas
companhias do setor de aviação
apostaram em comerciais de TV com
o slogan “Vá de Varig, vá de Cruzeiro”
para marcar antes de tudo a facilidade
de ir de um lugar para outro do país
em pouco tempo, e também a
integração das empresas Varig e
Cruzeiro que passaram a voar juntas.
Nesta época também se iniciou a
expansão dos voos para a América do
Sul e outros continentes do mundo, e
desta forma em dez anos foram
produzidos e veiculados cerca de 20
vts. Os filmes institucionais e
comerciais, que começaram na década
de 60 na forma de animação e
testemunhais, e ainda contaram com
grandes nomes da telinha como Jô
Soares, reforçaram o desenvolvimento
da aviação nacional e internacional. E
desta experiência mercadológica
surgiram muitos sucessos que
marcaram a história da propaganda
nas três décadas seguintes e que são
reconhecidas até hoje.
Afinal, a combinação das
propostas visuais com músicas
entoadas por diversos personagens
como, por exemplo, Hebe Camargo e
Jorge Ben Jor, continuaram mantendo
viva a ideia da “Varig, varig, varig...
Cruzeiro, cruzeiro”. Mais do que as
brincadeiras em comerciais como
“550km, 550km. Anda um pouquinho,
para um pouquinho. 550km”, talvez o
melhor exemplo dessa relação da
marca com o público seja a bela
canção de festas que se tornou
referência da empresa:
“Estrela brasileira no céu azul,
iluminando de norte a sul. Mensagem de
amor e paz, nasceu Jesus, chegou natal.
Papai Noel voando a jato pelo céu,
trazendo um Natal de felicidade e um
ano novo cheio de prosperidade”.
Criado em 1963 pelo
paulistano Caetano Zamma, um dos
integrantes do grupo paulista de Bossa
Nova, este jingle de Natal da Varig foi
gravado originalmente pela cantora
Clélia Simone, que fez sucesso na TV
Tupi, e modificada, durante os anos.
Contudo, continua memorável.
“Minha mãe diz que quando
eu era criança brincava na hora dos
desenhos e parava pra olhar a TV
quando começavam os comerciais.
Sempre fui bastante impactado pela
propaganda de forma auditiva. Minha
memória afetiva é muito relacionada
às trilhas dos filmes. Lembro de letras
inteiras das trilhas de filmes como
“'Varig, Varig, Varig', 'Cola Cola é isso
aí' (e quase todos da Coca-Cola),
'Classifone' (O Globo), 'Malt 90',
'Kamel' e, mais recentemente,
'Devassa Paris Hilton', 'Pôneis
Malditos' (Nissan), dentre muitas
outras”, comenta o publicitário e
diretor da Agência Azul, Tito Santos
(RJ).
COMPANHEIRAS - No final da
década de 70, a agência carioca
Esquire Propaganda ficou responsável
pela criação de campanha para
Canetas Paper Mate que trazia em sua
marca dois corações. Produzido e
dirigido por André José Adler, que
atuou por bom tempo na publicidade,
em campanhas variadas (como
Coristina, Tabletes Valda e Petrobrás)
na época, os filmes de 15” e 30”
(como a “Dois Corações”, de 1978)
destacavam este como um produto
adequado para todas as situações da
vida das pessoas, como cerimônia de
casamento, provas, reuniões e
assinaturas de importantes contratos
de trabalho.
Com o slogan “Paper Mate –
Garantia Total”, a proposta do
comercial era reforçar sempre a
necessidade de contar com uma
caneta de confiança com um jingle
marcante com uma boa marchinha,
que era fácil de cantar e reforçou o
seu conceito de longa vida e dois
corações. “As Canetas Paper Mate
fazem parte da minha memória afetiva
com aquele bordão 'Tem longa vida
porque tem dois corações'. O jingle
era daqueles que grudam na mente
das pessoas, de tão chatinho que era”,
lembra a publicitária Lia Fonseca,
sócia da Artecetera Comunicação
(AL).
Chiclete ou não, ações como
essas ajudaram a popularizar a Paper
Mate (criada no início dos anos 40)
que se tornou uma das marcas de
esferográficas mais conhecidas. Com
o tempo, o trabalho se preocupou em
massificar a ideia da tecnologia
agregada ao design moderno para
facilitar e tornar mais simples e
agradável o ato de escrever a
qualquer hora. Com mais de
cinquenta anos, a Paper Mate é uma
das marcas mais queridas não só no
mundo como no Brasil, e sinônimo de
design, alta performance e inovação
em instrumentos voltados à escrita.
INFÂNCIA PERDIDA – Com o
comercial “Baleiro”, a Nestlé
promoveu, em 1978, aquela que ficou
conhecida como uma das mais
tradicionais guloseimas do mercado,
as balas de leite Kids, marca que hoje
pertence à Arcor. O jingle da
campanha embalou a infância de
muitos há 30 anos no hit composto
por Renato Teixeira, Sérgio
Campanelli e Sérgio Mineiro, que se
manteve ativo na mídia até 1985. A
música se afinava perfeitamente com
o vt de 30” produzido pela MCR e
veiculado na televisão, além de
emissoras de rádio. O comercial
mostrava um menino com os olhos
vidrados em um baleiro cheio de
guloseimas, que ficava girando até
parar para a sua felicidade e de toda
criançada, ansiosa, ao seu redor.
Este sucesso gravado pelo
próprio Renato Teixeira foi um dos
muitos que projetaram a sua carreira,
que também foi bastante expressiva
na MPB. Além de compositor de
clássicos como “Romaria”
(memorável na voz de Elis Regina) e
“Frete” (tema de abertura do seriado
global “Carga Pesada”), criou trilhas
para diversas marcas e empresas ao
longo do tempo que permaneceram
igualmente
76
TOP CASE
FÓRMULAS DE SUCESSOQUE MARCARAM OSANOS 70Receitas simples transformaram acomunicação de marcas reconhecidasainda hojeIVELISE BUARQUE
Caetano Zamma (1935-2010): cantor, compositor,violonista e criador de jingles
No final da década de 70, a agência cariocaEsquire Propaganda ficou responsável
pela criação de campanha paraCanetas Paper Mate que trazia em sua
marca dois corações
Os filmes institucionais e comerciais, na formade animação e testemunhais, contaram com grandes
nomes da telinha como Jô Soares
Com o crescimento dos jatos
nas rotas domésticas e a chegada dos
wide-body (aeronaves de fuselagem
larga) na década de 70, duas
companhias do setor de aviação
apostaram em comerciais de TV com
o slogan “Vá de Varig, vá de Cruzeiro”
para marcar antes de tudo a facilidade
de ir de um lugar para outro do país
em pouco tempo, e também a
integração das empresas Varig e
Cruzeiro que passaram a voar juntas.
Nesta época também se iniciou a
expansão dos voos para a América do
Sul e outros continentes do mundo, e
desta forma em dez anos foram
produzidos e veiculados cerca de 20
vts. Os filmes institucionais e
comerciais, que começaram na década
de 60 na forma de animação e
testemunhais, e ainda contaram com
grandes nomes da telinha como Jô
Soares, reforçaram o desenvolvimento
da aviação nacional e internacional. E
desta experiência mercadológica
surgiram muitos sucessos que
marcaram a história da propaganda
nas três décadas seguintes e que são
reconhecidas até hoje.
Afinal, a combinação das
propostas visuais com músicas
entoadas por diversos personagens
como, por exemplo, Hebe Camargo e
Jorge Ben Jor, continuaram mantendo
viva a ideia da “Varig, varig, varig...
Cruzeiro, cruzeiro”. Mais do que as
brincadeiras em comerciais como
“550km, 550km. Anda um pouquinho,
para um pouquinho. 550km”, talvez o
melhor exemplo dessa relação da
marca com o público seja a bela
canção de festas que se tornou
referência da empresa:
“Estrela brasileira no céu azul,
iluminando de norte a sul. Mensagem de
amor e paz, nasceu Jesus, chegou natal.
Papai Noel voando a jato pelo céu,
trazendo um Natal de felicidade e um
ano novo cheio de prosperidade”.
Criado em 1963 pelo
paulistano Caetano Zamma, um dos
integrantes do grupo paulista de Bossa
Nova, este jingle de Natal da Varig foi
gravado originalmente pela cantora
Clélia Simone, que fez sucesso na TV
Tupi, e modificada, durante os anos.
Contudo, continua memorável.
“Minha mãe diz que quando
eu era criança brincava na hora dos
desenhos e parava pra olhar a TV
quando começavam os comerciais.
Sempre fui bastante impactado pela
propaganda de forma auditiva. Minha
memória afetiva é muito relacionada
às trilhas dos filmes. Lembro de letras
inteiras das trilhas de filmes como
“'Varig, Varig, Varig', 'Cola Cola é isso
aí' (e quase todos da Coca-Cola),
'Classifone' (O Globo), 'Malt 90',
'Kamel' e, mais recentemente,
'Devassa Paris Hilton', 'Pôneis
Malditos' (Nissan), dentre muitas
outras”, comenta o publicitário e
diretor da Agência Azul, Tito Santos
(RJ).
COMPANHEIRAS - No final da
década de 70, a agência carioca
Esquire Propaganda ficou responsável
pela criação de campanha para
Canetas Paper Mate que trazia em sua
marca dois corações. Produzido e
dirigido por André José Adler, que
atuou por bom tempo na publicidade,
em campanhas variadas (como
Coristina, Tabletes Valda e Petrobrás)
na época, os filmes de 15” e 30”
(como a “Dois Corações”, de 1978)
destacavam este como um produto
adequado para todas as situações da
vida das pessoas, como cerimônia de
casamento, provas, reuniões e
assinaturas de importantes contratos
de trabalho.
Com o slogan “Paper Mate –
Garantia Total”, a proposta do
comercial era reforçar sempre a
necessidade de contar com uma
caneta de confiança com um jingle
marcante com uma boa marchinha,
que era fácil de cantar e reforçou o
seu conceito de longa vida e dois
corações. “As Canetas Paper Mate
fazem parte da minha memória afetiva
com aquele bordão 'Tem longa vida
porque tem dois corações'. O jingle
era daqueles que grudam na mente
das pessoas, de tão chatinho que era”,
lembra a publicitária Lia Fonseca,
sócia da Artecetera Comunicação
(AL).
Chiclete ou não, ações como
essas ajudaram a popularizar a Paper
Mate (criada no início dos anos 40)
que se tornou uma das marcas de
esferográficas mais conhecidas. Com
o tempo, o trabalho se preocupou em
massificar a ideia da tecnologia
agregada ao design moderno para
facilitar e tornar mais simples e
agradável o ato de escrever a
qualquer hora. Com mais de
cinquenta anos, a Paper Mate é uma
das marcas mais queridas não só no
mundo como no Brasil, e sinônimo de
design, alta performance e inovação
em instrumentos voltados à escrita.
INFÂNCIA PERDIDA – Com o
comercial “Baleiro”, a Nestlé
promoveu, em 1978, aquela que ficou
conhecida como uma das mais
tradicionais guloseimas do mercado,
as balas de leite Kids, marca que hoje
pertence à Arcor. O jingle da
campanha embalou a infância de
muitos há 30 anos no hit composto
por Renato Teixeira, Sérgio
Campanelli e Sérgio Mineiro, que se
manteve ativo na mídia até 1985. A
música se afinava perfeitamente com
o vt de 30” produzido pela MCR e
veiculado na televisão, além de
emissoras de rádio. O comercial
mostrava um menino com os olhos
vidrados em um baleiro cheio de
guloseimas, que ficava girando até
parar para a sua felicidade e de toda
criançada, ansiosa, ao seu redor.
Este sucesso gravado pelo
próprio Renato Teixeira foi um dos
muitos que projetaram a sua carreira,
que também foi bastante expressiva
na MPB. Além de compositor de
clássicos como “Romaria”
(memorável na voz de Elis Regina) e
“Frete” (tema de abertura do seriado
global “Carga Pesada”), criou trilhas
para diversas marcas e empresas ao
longo do tempo que permaneceram
igualmente
76
TOP CASE
FÓRMULAS DE SUCESSOQUE MARCARAM OSANOS 70Receitas simples transformaram acomunicação de marcas reconhecidasainda hojeIVELISE BUARQUE
Caetano Zamma (1935-2010): cantor, compositor,violonista e criador de jingles
No final da década de 70, a agência cariocaEsquire Propaganda ficou responsável
pela criação de campanha paraCanetas Paper Mate que trazia em sua
marca dois corações
Os filmes institucionais e comerciais, na formade animação e testemunhais, contaram com grandes
nomes da telinha como Jô Soares
inesquecíveis como a do Ortopé. "A
campanha das Balas de Leite Kids era
um comercial de TV muito simples,
mas totalmente memorável (pelo
menos para mim). No filme, um
menino girava um baleiro daqueles
modelos antigos (se não me engano
em um fundo branco), cantando um
jingle que lembro até hoje: 'Roda,
roda, roda baleiro, atenção. Quando
o baleiro parar põe a mão. Pega a bala
mais gostoso do planeta. Não deixe
que a sorte se intrometa. Bala de
Leite Kids, a melhor bala que há. Bala
de Leite Kids, quando o baleiro parar'.
No final, o baleiro parava e o menino
enchia a mão de balas de leite Kids.
Simples e direto no desejo infantil de
encher a mão de balas e comer. E
nunca esqueci a música.
Recentemente, quando vi o filme
'Divertidamente', me diverti muito
vendo as cenas que o cérebro manda
de volta aquele jingle que você ouviu
pequena e nunca esqueceu.
Identifiquei-me totalmente”, acredita
Renata D'Ávila, vice-presidente de
planejamento e estratégia da
Lew'Lara\TBWA (SP).
O GAROTO-PROPAGANDA –
Mais do que jingles incríveis e
inesquecíveis, a história da
propaganda conta com figuras ilustres
que se tornaram a própria
personificação da marca que
retrataram. Assim foi com o ator
Carlos Moreno, que estreou o
primeiro comercial da Bombril em
1978, e se tornou o mais célebre
garoto propaganda do mercado
publicitário brasileiro, com mais de
400 aparições em diversos comerciais
de várias linhas. O projeto, idealizado
pelo publicitário Washington Olivetto,
quando ainda era profissional da
própria DPZ, começou com uma
aparição simples de 30” em que ele
argumentava, vestindo um jaleco
branco de cientista, as qualidades e
diferenciais do lava-louças.
O princípio básico do
discurso ponderava que, apesar de
produtos desta categoria serem bons
e mais baratos, o do anunciante tinha
um elemento na fórmula que não
deixava que estragasse as mãos das
donas de casa. E sendo assim, foi algo
naturalmente inusitado, porém,
mágico enquanto estratégia de
marketing. “Agora, se a senhora não
quiser gastar essa diferença, compra
outro. Depois, a senhora dá um jeito
na mão, passa um creminho”. E,
afinal, como não se deixar convencer
por tamanho discurso. Isso fez
diferença para o “Bil. O lava-louças
superconcentrado da Bombril” e para
o ator Carlos Moreno, que acabou
indo parar nas páginas do Guinness
Book, como o garoto-propaganda de
maior tempo de permanência no ar
ao longo dos anos.
“Tem muita coisa apaixonante
na história da publicidade. Lula Vieira,
Washington e Petit, foram os
primeiros gênios que conheci.
Quando penso em algo ímpar, penso
nas propagandas da Bombril e toda
história/personagens construídos de
maneira vanguardista. Vi toda a saga e
hoje, folheio o livro 'Eterno, 1001
anúncios de Bombril” sempre que
posso. Definitivamente era uma
minissérie de 30'', cada capítulo era
feito para nos prender mais à TV.
Vibrei como um gol em uma das
voltas mais geniais que já vi, na qual
Carlos Moreno diz: 'Você também é
bom, só que andou reclamando. Não
vai aparecer mais na TV'. Além da
memória afetiva, peças como essa
criaram um entusiasta. Obrigado,
propaganda, Bombril e Washington”,
comenta Thiago Alves, supervisor de
criação da Kindle (RJ), sobre a fórmula
que fez o tímido personagem em um
celebridade do dia para noite, rendeu
prêmios aos filmes da DPZ e
lançaram Olivetto ao estrelado no
mercado.
8
RELAÇÕES PÚBLICAS:
A ORGANIZACIONALCULTURAE O SEU GERENCIAMENTO
O conceito e as análises relativos à cultura
organizacional são complexos e até mesmo sociológicos.
Cada organização possui a sua cultura, que age como a sua
essência, base de todo o seu desenvolvimento e objetivos,
sejam eles superados ou a atingir. Metaforicamente falando
seria como o “fantasma” do criador da instituição,
acompanhado pelo contexto da época de sua criação.
Sendo assim, mesmo que o patrono da organização já
esteja morto, seus valores pessoais continuam
intrinsecamente vinculados às práticas, estratégias,
sistemas de valores, crenças, modo de vida, interação e
procedimentos de trabalho.
A cultura organizacional está presente em todas as
organizações. Mesmo nas grandes corporações
transnacionais compostas por diversos acionistas ávidos
por engrenar os seus próprios métodos. E não se faz
presente, apenas. Também interfere decisivamente na
relação da equipe com o seu público externo, além claro,
das relações com o público interno. Porém, é na
capacidade adaptativa e de gerência de mudanças que a
cultura organizacional faz-se implacavelmente presente.
Mesmo que o meio e todo o contexto que cerque a
instituição tenham se alterado completamente desde a sua
fundação, até ocasiões recentes, a cultura estará intacta,
pressionando o gerente – em alguns casos, como um
sapato apertado afeta um calo dolorido – a agir com
cautela.
Ao gerente incumbido de realizar tais adaptações
cabe a célebre pergunta do meio empresarial: é possível
administrar a cultura organizacional de uma instituição? Em
alguns exemplos pode parecer impossível, todavia, é
plausível e extremamente necessário. Para os que aceitam
o desafio e confiam na sua capacidade de gerenciar a
cultura de uma organização, é indispensável, antes de tudo,
estudar profundamente a história da instituição e até
mesmo de seus criadores. Também é preciso respeitar a
sua tradição e ter a consciência de que a cultura
organizacional é uma entidade poderosamente vinculada à
instituição, e em muitos casos, bem anterior ao seu
próprio ingresso na gerência. Em grandes instituições, a
cultura chega a pairar quase autonomamente. Nas grandes
sociedades anônimas, por exemplo, pouco um acionista
majoritário pode perpetrar para alterar a cultura
significativamente.
Para gerenciá-la, a primeira seção a ser trabalhada
é, seguramente, a de recursos humanos. Mas não para aí. É
importante estar alerta, pertinentemente, para a habitual
confusão feita com a indevida aplicação do termo cultura,
servindo de circunlóquio e abonando o comodismo de
alguns administradores. O dogma da imutabilidade da
cultura organizacional é utilizado em certos casos para
justificar a imobilidade e a falta de criatividade dos gestores
diante de uma crise. Em casos distintos, dirigentes
preferiram assistir a derrocada de suas empresas a estudar
meios de gerenciar a cultura organizacional da instituição.
É de bom alvitre frisar que há uma evidente
diferença entre cultura organizacional e procedimentos
organizacionais, estes bastante confundidos em função da
generalização recheada por tabus que cercam a cultura. Os
procedimentos nada mais são que as ações praticadas pela
qual se operacionaliza a cultura. Sendo assim, é possível
perfeitamente modificar-se os procedimentos, sem
necessariamente alterar a cultura. Modificações nos
procedimentos são interessantes e recomendáveis, diante
do contexto, visando à oxigenação da cultura
organizacional estabelecida. Se o gerente julgar necessário,
é importante que, antes de empreender modificações
profundas que acarretem variações na cultura, analisem-se
os procedimentos adotados pela organização, pois a
mutabilidade desses é menos questionável e seguramente
contribuirá na gestão da cultura.
Todo o patrono enxerga a sua instituição como um
filho. E como um filho, o fundador deve saber que, se bem
administrada, a empresa tende a crescer e se desenvolver.
Ganhará corpo e, fatalmente, vida própria. Mas, como
todo o filho humano, a empresa carregará em seu seio a
genética paterna. A essência da família e da educação que
lhe foi passada. Mesmo que o pai se vá, sobrarão os
tutores, que, com muita habilidade, podem sim continuar
educando e gerindo o filho, ou no caso, a empresa.
Todavia, é relevante que o tutor tenha sensibilidade para
que aprenda com a instituição; que ela já detém vida
própria. Já possui a sua cultura organizacional.
9
TOP | CASE
O projeto, idealizado pelopublicitário Washington Olivetto,ainda na DPZ conta com oeterno garoto-propagandada Bombril, Carlos Moreno,e suas “mil e uma” personagens
Renata D’Ávila, Lew’Lara\TBWA (SP)
ARTIGO | TIAGO ELOY ZAIDAN
inesquecíveis como a do Ortopé. "A
campanha das Balas de Leite Kids era
um comercial de TV muito simples,
mas totalmente memorável (pelo
menos para mim). No filme, um
menino girava um baleiro daqueles
modelos antigos (se não me engano
em um fundo branco), cantando um
jingle que lembro até hoje: 'Roda,
roda, roda baleiro, atenção. Quando
o baleiro parar põe a mão. Pega a bala
mais gostoso do planeta. Não deixe
que a sorte se intrometa. Bala de
Leite Kids, a melhor bala que há. Bala
de Leite Kids, quando o baleiro parar'.
No final, o baleiro parava e o menino
enchia a mão de balas de leite Kids.
Simples e direto no desejo infantil de
encher a mão de balas e comer. E
nunca esqueci a música.
Recentemente, quando vi o filme
'Divertidamente', me diverti muito
vendo as cenas que o cérebro manda
de volta aquele jingle que você ouviu
pequena e nunca esqueceu.
Identifiquei-me totalmente”, acredita
Renata D'Ávila, vice-presidente de
planejamento e estratégia da
Lew'Lara\TBWA (SP).
O GAROTO-PROPAGANDA –
Mais do que jingles incríveis e
inesquecíveis, a história da
propaganda conta com figuras ilustres
que se tornaram a própria
personificação da marca que
retrataram. Assim foi com o ator
Carlos Moreno, que estreou o
primeiro comercial da Bombril em
1978, e se tornou o mais célebre
garoto propaganda do mercado
publicitário brasileiro, com mais de
400 aparições em diversos comerciais
de várias linhas. O projeto, idealizado
pelo publicitário Washington Olivetto,
quando ainda era profissional da
própria DPZ, começou com uma
aparição simples de 30” em que ele
argumentava, vestindo um jaleco
branco de cientista, as qualidades e
diferenciais do lava-louças.
O princípio básico do
discurso ponderava que, apesar de
produtos desta categoria serem bons
e mais baratos, o do anunciante tinha
um elemento na fórmula que não
deixava que estragasse as mãos das
donas de casa. E sendo assim, foi algo
naturalmente inusitado, porém,
mágico enquanto estratégia de
marketing. “Agora, se a senhora não
quiser gastar essa diferença, compra
outro. Depois, a senhora dá um jeito
na mão, passa um creminho”. E,
afinal, como não se deixar convencer
por tamanho discurso. Isso fez
diferença para o “Bil. O lava-louças
superconcentrado da Bombril” e para
o ator Carlos Moreno, que acabou
indo parar nas páginas do Guinness
Book, como o garoto-propaganda de
maior tempo de permanência no ar
ao longo dos anos.
“Tem muita coisa apaixonante
na história da publicidade. Lula Vieira,
Washington e Petit, foram os
primeiros gênios que conheci.
Quando penso em algo ímpar, penso
nas propagandas da Bombril e toda
história/personagens construídos de
maneira vanguardista. Vi toda a saga e
hoje, folheio o livro 'Eterno, 1001
anúncios de Bombril” sempre que
posso. Definitivamente era uma
minissérie de 30'', cada capítulo era
feito para nos prender mais à TV.
Vibrei como um gol em uma das
voltas mais geniais que já vi, na qual
Carlos Moreno diz: 'Você também é
bom, só que andou reclamando. Não
vai aparecer mais na TV'. Além da
memória afetiva, peças como essa
criaram um entusiasta. Obrigado,
propaganda, Bombril e Washington”,
comenta Thiago Alves, supervisor de
criação da Kindle (RJ), sobre a fórmula
que fez o tímido personagem em um
celebridade do dia para noite, rendeu
prêmios aos filmes da DPZ e
lançaram Olivetto ao estrelado no
mercado.
8
RELAÇÕES PÚBLICAS:
A ORGANIZACIONALCULTURAE O SEU GERENCIAMENTO
O conceito e as análises relativos à cultura
organizacional são complexos e até mesmo sociológicos.
Cada organização possui a sua cultura, que age como a sua
essência, base de todo o seu desenvolvimento e objetivos,
sejam eles superados ou a atingir. Metaforicamente falando
seria como o “fantasma” do criador da instituição,
acompanhado pelo contexto da época de sua criação.
Sendo assim, mesmo que o patrono da organização já
esteja morto, seus valores pessoais continuam
intrinsecamente vinculados às práticas, estratégias,
sistemas de valores, crenças, modo de vida, interação e
procedimentos de trabalho.
A cultura organizacional está presente em todas as
organizações. Mesmo nas grandes corporações
transnacionais compostas por diversos acionistas ávidos
por engrenar os seus próprios métodos. E não se faz
presente, apenas. Também interfere decisivamente na
relação da equipe com o seu público externo, além claro,
das relações com o público interno. Porém, é na
capacidade adaptativa e de gerência de mudanças que a
cultura organizacional faz-se implacavelmente presente.
Mesmo que o meio e todo o contexto que cerque a
instituição tenham se alterado completamente desde a sua
fundação, até ocasiões recentes, a cultura estará intacta,
pressionando o gerente – em alguns casos, como um
sapato apertado afeta um calo dolorido – a agir com
cautela.
Ao gerente incumbido de realizar tais adaptações
cabe a célebre pergunta do meio empresarial: é possível
administrar a cultura organizacional de uma instituição? Em
alguns exemplos pode parecer impossível, todavia, é
plausível e extremamente necessário. Para os que aceitam
o desafio e confiam na sua capacidade de gerenciar a
cultura de uma organização, é indispensável, antes de tudo,
estudar profundamente a história da instituição e até
mesmo de seus criadores. Também é preciso respeitar a
sua tradição e ter a consciência de que a cultura
organizacional é uma entidade poderosamente vinculada à
instituição, e em muitos casos, bem anterior ao seu
próprio ingresso na gerência. Em grandes instituições, a
cultura chega a pairar quase autonomamente. Nas grandes
sociedades anônimas, por exemplo, pouco um acionista
majoritário pode perpetrar para alterar a cultura
significativamente.
Para gerenciá-la, a primeira seção a ser trabalhada
é, seguramente, a de recursos humanos. Mas não para aí. É
importante estar alerta, pertinentemente, para a habitual
confusão feita com a indevida aplicação do termo cultura,
servindo de circunlóquio e abonando o comodismo de
alguns administradores. O dogma da imutabilidade da
cultura organizacional é utilizado em certos casos para
justificar a imobilidade e a falta de criatividade dos gestores
diante de uma crise. Em casos distintos, dirigentes
preferiram assistir a derrocada de suas empresas a estudar
meios de gerenciar a cultura organizacional da instituição.
É de bom alvitre frisar que há uma evidente
diferença entre cultura organizacional e procedimentos
organizacionais, estes bastante confundidos em função da
generalização recheada por tabus que cercam a cultura. Os
procedimentos nada mais são que as ações praticadas pela
qual se operacionaliza a cultura. Sendo assim, é possível
perfeitamente modificar-se os procedimentos, sem
necessariamente alterar a cultura. Modificações nos
procedimentos são interessantes e recomendáveis, diante
do contexto, visando à oxigenação da cultura
organizacional estabelecida. Se o gerente julgar necessário,
é importante que, antes de empreender modificações
profundas que acarretem variações na cultura, analisem-se
os procedimentos adotados pela organização, pois a
mutabilidade desses é menos questionável e seguramente
contribuirá na gestão da cultura.
Todo o patrono enxerga a sua instituição como um
filho. E como um filho, o fundador deve saber que, se bem
administrada, a empresa tende a crescer e se desenvolver.
Ganhará corpo e, fatalmente, vida própria. Mas, como
todo o filho humano, a empresa carregará em seu seio a
genética paterna. A essência da família e da educação que
lhe foi passada. Mesmo que o pai se vá, sobrarão os
tutores, que, com muita habilidade, podem sim continuar
educando e gerindo o filho, ou no caso, a empresa.
Todavia, é relevante que o tutor tenha sensibilidade para
que aprenda com a instituição; que ela já detém vida
própria. Já possui a sua cultura organizacional.
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TOP | CASE
O projeto, idealizado pelopublicitário Washington Olivetto,ainda na DPZ conta com oeterno garoto-propagandada Bombril, Carlos Moreno,e suas “mil e uma” personagens
Renata D’Ávila, Lew’Lara\TBWA (SP)
ARTIGO | TIAGO ELOY ZAIDAN
Consolidada como a maior empresa de propaganda em ônibus do Nordeste e a maior de mídia exterior do país, a pernambucana Rota Mídia Exterior está veiculando a mais nova campanha do Mundo do Cabeleireiro, rede de lojas especializada em cosméticos do Norte e Nordeste. Com o mote #temnomundo, a campanha desenvolvida pela agência Italobianchi Comunicação destaca as grandes marcas de cosméticos e produtos em geral comercializados pela rede, como a escova progressiva da Ybera Professional, que tem como garota propaganda a cantora Wanessa Camargo. A comunicação das peças segue uma linha visual jovem e antenada, trazendo uma mensagem bem objetiva. O plano de mídia da campanha conta com peças no formato backbus, com uma adesivação refletiva, que atrai ainda mais a atenção do público quando exposta à luz.
DEPOIMENTOS
Desenvolvida pela Cordel Comunicação, a nova campanha do Instituto de Olhos do Recife divulga a modernização do parque cirúrgico, com a aquisição de novos equipamentos de cirurgia à laser. Anúncios, spots, vts e diversas peças gráficas apresentam os benefícios oferecidos a quem precisa realizar cirurgias de visão. O compromisso de estar sempre próximo ao paciente é reafirmado pelo IOR, através da valorização dos pequenos prazeres cotidianos, como fazer uma leitura sem transtornos e acompanhar o nascer ou o pôr do sol.
1110
FICHAS
Está no ar a nova campanha do Outlet Premium Salvador, estrelada pela cantora baiana Mari Antunes, vocalista da banda Babado Novo. Estabelecendo cada vez mais uma relação de afetividade com a capital baiana, o empreendimento, que tem o diferencial de reunir mais de 100 marcas nacionais e internacionais com descontos de até 80% o ano inteiro, encontrou na cantora uma personalidade com quem os baianos se identificam. A campanha foi criada pela agência paulista Thanks Comunicação, com produção da Malagueta Filmes.
A Campanha de matrículas 2016 do Colégio
Motivo foi lançada com o conceito
“Depoimentos”. A veículação acontece no início
do período das inscrições para o próximo ano
letivo. A Agência Africa São Paulo Publicidade
desenvolveu várias peças, entre elas; Outdoor,
Backbus, jornal e filme. O conceito da campanha
ressalta os valores do colégio e os elementos que
qualificam o projeto educativo da instituição. A
campanha contempla toda a rede do Colégio
Motivo; Boa Viagem, Caruaru e as novas
unidades, Petrolina e Casa Forte.
Agência: Cordel Comunicação (PE) Cliente: IOR Atendimento: Carlos Eduardo Queiroz Direção de Criação: Rafa Saraiva Criação: Carlos Eduardo Queiroz, Rafa Saraiva e Amauri Pereira Produção: Walkíria Cabral
Agência: Italobianchi Comunicação (PE) Cliente: Mundo do Cabeleireiro Atendimento: Mariana Holanda e Tainá
Viana Criação: Tesse Lemos e Henrique Albuquerque Mídia: Ângela Cardoso Produção: Jéssica Almeida
Finalização: Rafael Ramos Aprovação: Priscylla
TEM NO MUNDO
POR UM PÔR DOSOL LIVRE DAMIOPIA E DACATARATA
OUTLET PREMIUM SALVADOR
Agência: Thanks Comunicação (SP) Cliente: Condomínio Civil Voluntário Outlet PremiumDiretor de Criação: Oswaldo Arruda Aprovação: Jamile Matos, Gabriella Rangel e Renato Lorencini
Agência: Africa São Paulo Publicidade Ltda Cliente: Somos Educação Atendimento: Celina Esteves, Carolina Pires, Marcella Braga, Julia Lima Planejamento: Marcia Nery, Marilia Galindo Direção de Criação: Marcelo Prista e Aaron Sutton Redator: Tiago Urdan Diretor de Arte: Rafael Teixeira Antunes e Adalberto Santana Produção: Rodrigo Ferrari, Patricia Gaglioni e Priscila Moscovich Mídia: Luiz Fernando Vieira, Rodrigo Medeiros, Caroline Tanzillo, Gustavo Campos
Consolidada como a maior empresa de propaganda em ônibus do Nordeste e a maior de mídia exterior do país, a pernambucana Rota Mídia Exterior está veiculando a mais nova campanha do Mundo do Cabeleireiro, rede de lojas especializada em cosméticos do Norte e Nordeste. Com o mote #temnomundo, a campanha desenvolvida pela agência Italobianchi Comunicação destaca as grandes marcas de cosméticos e produtos em geral comercializados pela rede, como a escova progressiva da Ybera Professional, que tem como garota propaganda a cantora Wanessa Camargo. A comunicação das peças segue uma linha visual jovem e antenada, trazendo uma mensagem bem objetiva. O plano de mídia da campanha conta com peças no formato backbus, com uma adesivação refletiva, que atrai ainda mais a atenção do público quando exposta à luz.
DEPOIMENTOS
Desenvolvida pela Cordel Comunicação, a nova campanha do Instituto de Olhos do Recife divulga a modernização do parque cirúrgico, com a aquisição de novos equipamentos de cirurgia à laser. Anúncios, spots, vts e diversas peças gráficas apresentam os benefícios oferecidos a quem precisa realizar cirurgias de visão. O compromisso de estar sempre próximo ao paciente é reafirmado pelo IOR, através da valorização dos pequenos prazeres cotidianos, como fazer uma leitura sem transtornos e acompanhar o nascer ou o pôr do sol.
1110
FICHAS
Está no ar a nova campanha do Outlet Premium Salvador, estrelada pela cantora baiana Mari Antunes, vocalista da banda Babado Novo. Estabelecendo cada vez mais uma relação de afetividade com a capital baiana, o empreendimento, que tem o diferencial de reunir mais de 100 marcas nacionais e internacionais com descontos de até 80% o ano inteiro, encontrou na cantora uma personalidade com quem os baianos se identificam. A campanha foi criada pela agência paulista Thanks Comunicação, com produção da Malagueta Filmes.
A Campanha de matrículas 2016 do Colégio
Motivo foi lançada com o conceito
“Depoimentos”. A veículação acontece no início
do período das inscrições para o próximo ano
letivo. A Agência Africa São Paulo Publicidade
desenvolveu várias peças, entre elas; Outdoor,
Backbus, jornal e filme. O conceito da campanha
ressalta os valores do colégio e os elementos que
qualificam o projeto educativo da instituição. A
campanha contempla toda a rede do Colégio
Motivo; Boa Viagem, Caruaru e as novas
unidades, Petrolina e Casa Forte.
Agência: Cordel Comunicação (PE) Cliente: IOR Atendimento: Carlos Eduardo Queiroz Direção de Criação: Rafa Saraiva Criação: Carlos Eduardo Queiroz, Rafa Saraiva e Amauri Pereira Produção: Walkíria Cabral
Agência: Italobianchi Comunicação (PE) Cliente: Mundo do Cabeleireiro Atendimento: Mariana Holanda e Tainá
Viana Criação: Tesse Lemos e Henrique Albuquerque Mídia: Ângela Cardoso Produção: Jéssica Almeida
Finalização: Rafael Ramos Aprovação: Priscylla
TEM NO MUNDO
POR UM PÔR DOSOL LIVRE DAMIOPIA E DACATARATA
OUTLET PREMIUM SALVADOR
Agência: Thanks Comunicação (SP) Cliente: Condomínio Civil Voluntário Outlet PremiumDiretor de Criação: Oswaldo Arruda Aprovação: Jamile Matos, Gabriella Rangel e Renato Lorencini
Agência: Africa São Paulo Publicidade Ltda Cliente: Somos Educação Atendimento: Celina Esteves, Carolina Pires, Marcella Braga, Julia Lima Planejamento: Marcia Nery, Marilia Galindo Direção de Criação: Marcelo Prista e Aaron Sutton Redator: Tiago Urdan Diretor de Arte: Rafael Teixeira Antunes e Adalberto Santana Produção: Rodrigo Ferrari, Patricia Gaglioni e Priscila Moscovich Mídia: Luiz Fernando Vieira, Rodrigo Medeiros, Caroline Tanzillo, Gustavo Campos
1312
Um empresário do mundo dos ebooks afirma que não lê mais nenhum texto muito longo e culpa a internet por tirar sua concentração. Já um jornalista maluco resolveu provar o contrário. Ele leu Guerra e Paz inteirinho no celular para mostrar que o acesso a tudo ao mesmo tempo não tira nossa capacidade de ler. De que lado vocês estão?
Todo bom profissional de comunicação gosta de ler e escrever. Quem tem mais de 30 anos, certamente passou a infância e adolescência se divertindo e aprendendo com livros de papel, revistas impresas e gibis comprados na banquinha. Então a internet chegou e mudou tudo para melhor. Nosso trabalho ficou mais fácil, nossa vida ficou mais rápida e obras de todos os tipos e origens ficaram disponíveis a um clique. Mas será ainda conseguimos parar para ler uma obra inteira ou o excesso de estímulos de todos os lados está nos roubando essa habilidade?
O canadense Hugh McGuire publicou, recentemente, no Medium, um artigo intitulado “Por Que Não Conseguimos Mais Ler?”. No texto ele afirma que, em 2014, ele conseguiu terminar apenas quatro livros. McGuire é fundador da Pressbooks, uma ferramenta online para publicação de obras em papel ou no formato digital, e sabe que precisa ler muito. Ele nem explica se os livros que consumiu no ano passado eram ebooks ou impressos. Para ele, não faz diferença. A internet está viciando nosso cérebro com tanto estímulo que acabamos perdendo a capacidade de nos concentrarmos em leituras, em qualquer formato.
O jornalista Clive Thompson escreve para a revista do New York Times e para a Wired. Ele também parou para pensar se a internet atrapalhava seus hábitos de leitura. Para desafiar a ideia de que sim, é impossível ler um livro enquanto as notificações do Facebook não param de piscar, Thompson se propôs uma loucura. Ele resolveu ler a obra mais longa que conseguiu pensar, Guerra e Paz, na ferramenta mais distrativa de todas, o celular. A famosa obra de Leon Tolstoi, que traça um painel da sociedade russa durante as guerras napoleônicas, foi publicada entre 1865 e 1869 e conta com, aproximadamente, 900 páginas.
O resultado? Primeiro, veio uma derrota. Thompson realmente não conseguiu ficar no celular apenas lendo o livro. Ele parava constantemente para abrir o Wikipédia, mas para pesquisar figuras históricas russas. Para ele, esse “multitasking” não era algo que o distraía da
leitura, e sim, ajudava na compreensão do livro. Mesmo assim, para completar a missão, o jornalista resolveu desativar todas as notificações do celular. Ele venceu o desafio auto imposto e terminou a leitura todinha sem deixar a internet acabar com seu foco. No processo, ele aprendeu lições interessantes.
Primeiramente, ele descobriu que não são os alertas que nos desconcentram, somos nós mesmos que queremos fazer outra coisa ao invés de prestar atenção ao trabalho em nossa frente. Atire a primeira pedra quem nunca começou a mexer no celular para procrastinar ou matar tempo mesmo sem ele ter “chamado atenção” com um bip ou uma luz piscando.
Pesquisando mais sobre o tema, o jornalista aprendeu que, na verdade, essa reclamação sobre não conseguirmos nos concentrar mais não é exclusiva da nossa geração. Há muitos anos, se discute como ser mais produtivo e focado. A internet acaba sendo apenas mais um fator com o qual temos que lidar para equilibrar uma equação que sempre desafiou a humanidade trabalhadora.
Mas a lição mais importante que o desafio gerou foi a seguinte: se o livro é bom, você vai ler ele. Indepen-dentemente do formato ou das distrações. “O livro se torna a distração, aquela coisa com que o seu cérebro tanto precisa se engajar”, contou Thompson em um artigo sobre a experiência. É como se sua mente passasse a enviar notificações ao contrário, “Pare de checar o e-mail e o Twitter! Você tem um livro para ler!” disse.
Depois do experimento com Guerra e Paz, o jornalista adquiriu o hábito de ler no celular e já devorou outros clássicos na telinha. Ele afirma, entretanto, que continua gostando mais do livro de papel e que não deixou de frequentar a pequena livraria do bairro onde mora para comprar obras contemporâneas.
No final das contas, conseguimos ler todo tipo de livro, em qualquer formato, contato que o conteúdo seja bom. O segredo é saber lidar com os benefícios e as distrações que a internet traz para a leitura e continuar gostando de passar tempo com uma boa história.
O artigo de Hugh McGuire sobre “Não conseguir mais ler” pode ser lido neste link: https://medium.com/@hughmcguire/why-can-t-we-read-anymore-503c38c131fe
O texto de Clive Thompson sobre ler “Guerra e Paz” no celular pode ser lido neste link: http://bookriot.com/quarterly/bkr07/
VOCÊS AINDA CONSEGUEMLER LIVROS COM TANTAS“DISTRAÇÕES” DIGITAIS?
ARTIGO | SUZANA VALENÇA | WWW.SUZANAVALENCA.COM
1312
Um empresário do mundo dos ebooks afirma que não lê mais nenhum texto muito longo e culpa a internet por tirar sua concentração. Já um jornalista maluco resolveu provar o contrário. Ele leu Guerra e Paz inteirinho no celular para mostrar que o acesso a tudo ao mesmo tempo não tira nossa capacidade de ler. De que lado vocês estão?
Todo bom profissional de comunicação gosta de ler e escrever. Quem tem mais de 30 anos, certamente passou a infância e adolescência se divertindo e aprendendo com livros de papel, revistas impresas e gibis comprados na banquinha. Então a internet chegou e mudou tudo para melhor. Nosso trabalho ficou mais fácil, nossa vida ficou mais rápida e obras de todos os tipos e origens ficaram disponíveis a um clique. Mas será ainda conseguimos parar para ler uma obra inteira ou o excesso de estímulos de todos os lados está nos roubando essa habilidade?
O canadense Hugh McGuire publicou, recentemente, no Medium, um artigo intitulado “Por Que Não Conseguimos Mais Ler?”. No texto ele afirma que, em 2014, ele conseguiu terminar apenas quatro livros. McGuire é fundador da Pressbooks, uma ferramenta online para publicação de obras em papel ou no formato digital, e sabe que precisa ler muito. Ele nem explica se os livros que consumiu no ano passado eram ebooks ou impressos. Para ele, não faz diferença. A internet está viciando nosso cérebro com tanto estímulo que acabamos perdendo a capacidade de nos concentrarmos em leituras, em qualquer formato.
O jornalista Clive Thompson escreve para a revista do New York Times e para a Wired. Ele também parou para pensar se a internet atrapalhava seus hábitos de leitura. Para desafiar a ideia de que sim, é impossível ler um livro enquanto as notificações do Facebook não param de piscar, Thompson se propôs uma loucura. Ele resolveu ler a obra mais longa que conseguiu pensar, Guerra e Paz, na ferramenta mais distrativa de todas, o celular. A famosa obra de Leon Tolstoi, que traça um painel da sociedade russa durante as guerras napoleônicas, foi publicada entre 1865 e 1869 e conta com, aproximadamente, 900 páginas.
O resultado? Primeiro, veio uma derrota. Thompson realmente não conseguiu ficar no celular apenas lendo o livro. Ele parava constantemente para abrir o Wikipédia, mas para pesquisar figuras históricas russas. Para ele, esse “multitasking” não era algo que o distraía da
leitura, e sim, ajudava na compreensão do livro. Mesmo assim, para completar a missão, o jornalista resolveu desativar todas as notificações do celular. Ele venceu o desafio auto imposto e terminou a leitura todinha sem deixar a internet acabar com seu foco. No processo, ele aprendeu lições interessantes.
Primeiramente, ele descobriu que não são os alertas que nos desconcentram, somos nós mesmos que queremos fazer outra coisa ao invés de prestar atenção ao trabalho em nossa frente. Atire a primeira pedra quem nunca começou a mexer no celular para procrastinar ou matar tempo mesmo sem ele ter “chamado atenção” com um bip ou uma luz piscando.
Pesquisando mais sobre o tema, o jornalista aprendeu que, na verdade, essa reclamação sobre não conseguirmos nos concentrar mais não é exclusiva da nossa geração. Há muitos anos, se discute como ser mais produtivo e focado. A internet acaba sendo apenas mais um fator com o qual temos que lidar para equilibrar uma equação que sempre desafiou a humanidade trabalhadora.
Mas a lição mais importante que o desafio gerou foi a seguinte: se o livro é bom, você vai ler ele. Indepen-dentemente do formato ou das distrações. “O livro se torna a distração, aquela coisa com que o seu cérebro tanto precisa se engajar”, contou Thompson em um artigo sobre a experiência. É como se sua mente passasse a enviar notificações ao contrário, “Pare de checar o e-mail e o Twitter! Você tem um livro para ler!” disse.
Depois do experimento com Guerra e Paz, o jornalista adquiriu o hábito de ler no celular e já devorou outros clássicos na telinha. Ele afirma, entretanto, que continua gostando mais do livro de papel e que não deixou de frequentar a pequena livraria do bairro onde mora para comprar obras contemporâneas.
No final das contas, conseguimos ler todo tipo de livro, em qualquer formato, contato que o conteúdo seja bom. O segredo é saber lidar com os benefícios e as distrações que a internet traz para a leitura e continuar gostando de passar tempo com uma boa história.
O artigo de Hugh McGuire sobre “Não conseguir mais ler” pode ser lido neste link: https://medium.com/@hughmcguire/why-can-t-we-read-anymore-503c38c131fe
O texto de Clive Thompson sobre ler “Guerra e Paz” no celular pode ser lido neste link: http://bookriot.com/quarterly/bkr07/
VOCÊS AINDA CONSEGUEMLER LIVROS COM TANTAS“DISTRAÇÕES” DIGITAIS?
ARTIGO | SUZANA VALENÇA | WWW.SUZANAVALENCA.COM
1514
GIRO
100 MIL CURTIDORES NO FACEBOOKCom 38 unidades espalhadas em Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte e Piauí, a São Braz comemora a marca de 100 mil curtidores da sua fanpage São Braz Coffee Shop, voltada para a sua rede de cafeterias. Desenvolvida pelo Núcleo Digital da Aporte Comunicação, a página possui números de engajamento que destacam nacionalmente a franquia nordestina. O grande diferencial do case da São Braz é a forma como o público se identifica com o conteúdo postado na página. E o sucesso se reflete além do número de curtidas. Uma das ações desenvolvidas especialmente para plataforma mobile, o aplicativo São Braz Coffee Shop, acaba de receber a medalha de bronze na categoria Internet do 6º Prêmio Pernambuco de Propaganda, entregue no dia 24 de setembro.
CID MOREIRA COM NOVOS PROJETOSCom 88 anos, a voz mais famosa do país, o apresentador Cid Moreira, que em todo o mundo, mais tempo esteve à frente de um telejornal - marca intocada no Guiness Book por conta de seus 27 anos no Jornal Nacional – permanece em plena atividade e mantém a rotina de realizar gravações diárias. Cid está preparando uma série CDs de poesias de grandes poetas brasileiros, que deve ser lançada no próximo ano. Entre seus trabalhos, estão constantes participações no Fantástico, da Rede Globo, do qual também foi o primeiro rosto. Ele também grava vídeos institucionais e atua como apresentador de grandes eventos. Outro projeto do apresentador, a ser lançado, é a Bíblia no Celular, que trará a gravação completa das escrituras sagradas. Em meio a tantos trabalhos, ele ainda mantém uma rotina diária de partidas de tênis e pilates. Hoje, Cid também está na Internet, com sua Fan Page e no seu site www.consulsiloe.com/cidmoreira.
COCINERO EM PARCERIA COM EDU GUEDESCocinero investe mais uma vez na parceria com o Chef Edu Guedes. Dessa vez as ações acontecem durante o programa Melhor pra Você, da Rede TV, apresentado pelo próprio Edu Guedes, por Celso Zucatelli e Mariana Leão. Entre as ações estão merchandisings e aparições durante o programa. Serão ao todo 21 intervenções em um período de dois meses. Em cada ação de 1 minuto e meio, o Chef reforçará os benefícios e usos dos dois produtos da marca: o Cocinero Limão Espremido e o Azeite Extra Virgem Cocinero. Além das ações digitais, também foram produzidos materiais para os pontos de venda, como totens, gargaleiras, displays, entre outros.
A VIDA É O NOSSO ESPORTECom 81 anos de atuação no mercado esportivo brasileiro, a Rainha – marca líder no preço de entrada de calçados esportivos no país – promove a campanha de marketing para apresentar seu novo posicionamento. Após realizar um minucioso projeto de branding e pesquisas de opinião, a marca constatou que o comportamento de consumo neste segmento abriu espaço para abordar de forma diferente a prática de atividades físicas, sem a necessidade de impor a busca de performance, discurso recorrente no mercado. O mote da campanha é “A vida é o nosso esporte” e encoraja o uso de produtos em momentos além do esporte tradicional e convida o consumidor a vivenciar novas experiências. Até dezembro, a marca garante presença constante nas principais emissoras de televisão de cidades da Bahia, Pernambuco, Fortaleza, Piauí, Paraíba e Alagoas.
OUTUBRO ROSA EM CARUARUO Outubro Rosa chegou e a Intertotal é uma das incentivadoras dessa causa em Caruaru. A agência desenvolveu a comunicação e toda a identidade visual da 7ª Campanha de Prevenção das Doenças de Mama, promovida pelo Centro de Diagnósticos Manoel Florêncio, em parceria com a Acic. Desde a primeira edição da campanha, a empresa está envolvida participando de todas as etapas, desde a execução até a articulação com os veículos. A ação oferece, gratuitamente, exames de ultrassonografia mamária e mamografia, além de orientação para que as mulheres façam o autoexame, grande responsável pela prevenção.
APAIXONADO POR QUEIJOA Tirolez, uma das mais tradicionais marcas de queijos do País, celebra os 35 anos da empresa com uma ampla campanha de mídia apresentando o conceito: “Quem é apaixonado por queijo, ama Tirolez”. Com programação em TV, revistas de circulação nacional e peças regionais, a campanha, criada pela agência Dorothy, é inspirada no carinho e no cuidado que a empresa tem dedicado aos seus funcionários, produtos e consumidores ao longo de sua história. A campanha teve início na mídia impressa, com anúncios e publi-editoriais nas revistas Wine, Prazeres da Mesa, Boa Forma e Saúde. De outubro a novembro, a marca irá veicular filme de 30'' no Canal Viva e GNT. O filme foi produzido pela Produtora Trio Studio, dirigido por Rodrigo Tavares, especialista em alimentos, bebidas e produtos.
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GIRO
100 MIL CURTIDORES NO FACEBOOKCom 38 unidades espalhadas em Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte e Piauí, a São Braz comemora a marca de 100 mil curtidores da sua fanpage São Braz Coffee Shop, voltada para a sua rede de cafeterias. Desenvolvida pelo Núcleo Digital da Aporte Comunicação, a página possui números de engajamento que destacam nacionalmente a franquia nordestina. O grande diferencial do case da São Braz é a forma como o público se identifica com o conteúdo postado na página. E o sucesso se reflete além do número de curtidas. Uma das ações desenvolvidas especialmente para plataforma mobile, o aplicativo São Braz Coffee Shop, acaba de receber a medalha de bronze na categoria Internet do 6º Prêmio Pernambuco de Propaganda, entregue no dia 24 de setembro.
CID MOREIRA COM NOVOS PROJETOSCom 88 anos, a voz mais famosa do país, o apresentador Cid Moreira, que em todo o mundo, mais tempo esteve à frente de um telejornal - marca intocada no Guiness Book por conta de seus 27 anos no Jornal Nacional – permanece em plena atividade e mantém a rotina de realizar gravações diárias. Cid está preparando uma série CDs de poesias de grandes poetas brasileiros, que deve ser lançada no próximo ano. Entre seus trabalhos, estão constantes participações no Fantástico, da Rede Globo, do qual também foi o primeiro rosto. Ele também grava vídeos institucionais e atua como apresentador de grandes eventos. Outro projeto do apresentador, a ser lançado, é a Bíblia no Celular, que trará a gravação completa das escrituras sagradas. Em meio a tantos trabalhos, ele ainda mantém uma rotina diária de partidas de tênis e pilates. Hoje, Cid também está na Internet, com sua Fan Page e no seu site www.consulsiloe.com/cidmoreira.
COCINERO EM PARCERIA COM EDU GUEDESCocinero investe mais uma vez na parceria com o Chef Edu Guedes. Dessa vez as ações acontecem durante o programa Melhor pra Você, da Rede TV, apresentado pelo próprio Edu Guedes, por Celso Zucatelli e Mariana Leão. Entre as ações estão merchandisings e aparições durante o programa. Serão ao todo 21 intervenções em um período de dois meses. Em cada ação de 1 minuto e meio, o Chef reforçará os benefícios e usos dos dois produtos da marca: o Cocinero Limão Espremido e o Azeite Extra Virgem Cocinero. Além das ações digitais, também foram produzidos materiais para os pontos de venda, como totens, gargaleiras, displays, entre outros.
A VIDA É O NOSSO ESPORTECom 81 anos de atuação no mercado esportivo brasileiro, a Rainha – marca líder no preço de entrada de calçados esportivos no país – promove a campanha de marketing para apresentar seu novo posicionamento. Após realizar um minucioso projeto de branding e pesquisas de opinião, a marca constatou que o comportamento de consumo neste segmento abriu espaço para abordar de forma diferente a prática de atividades físicas, sem a necessidade de impor a busca de performance, discurso recorrente no mercado. O mote da campanha é “A vida é o nosso esporte” e encoraja o uso de produtos em momentos além do esporte tradicional e convida o consumidor a vivenciar novas experiências. Até dezembro, a marca garante presença constante nas principais emissoras de televisão de cidades da Bahia, Pernambuco, Fortaleza, Piauí, Paraíba e Alagoas.
OUTUBRO ROSA EM CARUARUO Outubro Rosa chegou e a Intertotal é uma das incentivadoras dessa causa em Caruaru. A agência desenvolveu a comunicação e toda a identidade visual da 7ª Campanha de Prevenção das Doenças de Mama, promovida pelo Centro de Diagnósticos Manoel Florêncio, em parceria com a Acic. Desde a primeira edição da campanha, a empresa está envolvida participando de todas as etapas, desde a execução até a articulação com os veículos. A ação oferece, gratuitamente, exames de ultrassonografia mamária e mamografia, além de orientação para que as mulheres façam o autoexame, grande responsável pela prevenção.
APAIXONADO POR QUEIJOA Tirolez, uma das mais tradicionais marcas de queijos do País, celebra os 35 anos da empresa com uma ampla campanha de mídia apresentando o conceito: “Quem é apaixonado por queijo, ama Tirolez”. Com programação em TV, revistas de circulação nacional e peças regionais, a campanha, criada pela agência Dorothy, é inspirada no carinho e no cuidado que a empresa tem dedicado aos seus funcionários, produtos e consumidores ao longo de sua história. A campanha teve início na mídia impressa, com anúncios e publi-editoriais nas revistas Wine, Prazeres da Mesa, Boa Forma e Saúde. De outubro a novembro, a marca irá veicular filme de 30'' no Canal Viva e GNT. O filme foi produzido pela Produtora Trio Studio, dirigido por Rodrigo Tavares, especialista em alimentos, bebidas e produtos.
onde está o consumidor, indicam seu
padrão de vida, pesquisa na web,
consumo”, destaca.
Esta estratégia surgiu há
alguns anos e explodiu recentemente
no Brasil com a investida de diversas
marcas e empresas, entre as quais está
uma das experiências pioneiras numa
ação da Google, por volta de 2013, o
Masthead Dinâmico, aplicado
inicialmente ao setor imobiliário. Novo
formato de publicidade online,
destacou-se pelo uso da tecnologia de
geotargeting na primeira página no
YouTube, que já funcionava nos EUA,
e que trazia ao anunciante a
possibilidade de rodar até 50 peças
diferentes de uma campanha diária de
acordo com a região ou horário do
dia. A proposta surgiu no país para
atender a demanda do mercado
brasileiro por maior capacidade de
regionalização de seus anúncios
publicitários, permitindo a
apresentação de promoções com
preços diferentes do mesmo produto
de acordo com o horário, por
exemplo, através da geolocalização
das campanhas. Na época, gerava
cerca de 21 milhões de acessos por
dia numa das ferramentas de buscas
mais procuradas da web.
Naturalmente adaptou a
fermenta para as condições e as
características específicas do mercado
brasileiro. Afinal, o volume de acessos
mensais do YouTube alcançavam
margem de 1 bilhão de usuários
únicos, e de toda parte do mundo,
gerando assim audiência mais do que
expressiva para um formato de
anúncio que poderia ser criado em
versões diferentes (de vídeo, imagem
ou texto), de acordo com o lugar,
idioma e até horário. “Hoje as
plataformas mobile são uma realidade
presente na vida de praticamente
todos os brasileiros. Estima-se que
sete a cada dez pessoas já possuem
smartphones. É fácil imaginar por que
esse tipo de ação está caindo no gosto
dos empresários. Com as mídias
tradicionais e o CTA cada vez mais
caros, a solução está sendo
direcionada para o lado da inovação
com campanhas levadas ao público de
forma mais assertiva”, diz Raphael
Ferrari, sócio-diretor da Sanders
Estratégia Digital (SP).
Para este especialista em
otimização de conversão,
organizações e marcas estão cada vez
mais fechando parcerias com
plataformas que possuem localização
geográfica de olho no potencial que
proporcionam em termos de alcance e
relevância junto ao target. E,
consequentemente, esta tecnologia
progride e se torna mais avançada.
“Hoje é possível levar um anúncio de
uma lanchonete, por exemplo, quando
o consumidor estiver em um raio de
10km, no horário do almoço e no
meio do trânsito intenso com uma
rota alternativa para isso”, comenta o
executivo da empresa especializada
em gestão de negócios em marketing
digital.
E um exemplo latente disso é
o Waze, que passou a trabalhar com
campanhas direcionadas, que
estimularam os anunciantes a se
interessarem mais por esse serviço.
“O investimento, no caso do Waze,
por exemplo, é cobrado por CPM
(custo por mil). O valor depende de
alguns fatores como movimentação da
rua, importância e engajamento por
exemplo. O valor mínimo varia entre
um dólar e é possível programar
valores mensais, dessa forma você tem
mais controle sobre o investimento e
o resultado obtido”, destaca Ferrari.
Um fator muito importante para quem
investe e tem a segurança de alcançar
o público que deseja, através deste
aplicativo de trânsito e navegação,
baseado em uma comunidade. E isto
torna este software lançado em Israel,
em 2008, uma oportunidade de
negócio, afinal, com média de mais de
50 milhões de pessoas este parece
conduzir todos no caminho certo.
REVERBERAÇÃO SOCIAL - A
força do Waze foi tão grande que
alcançou outras plataformas pioneiras
na geolocalização como forma de
segmentação, como o Google
Adwords e o Foursquare, que até
tempos atrás eram a coqueluche das
ações de mobile marketing. Afinal,
traçar as coordenadas assertivas é a
chave do negócio e define a condução
dos investimentos, contudo, há outros
fatores que devem ser levados em
Com a queda nos preços dos
smartphones, o brasileiro ficou cada
vez mais conectado. Uma pesquisa da
FGV aponta uma média de 306
milhões de dispositivos com acesso à
internet, até abril deste ano. E isto
mostra um campo fértil para a
indústria mobile, que, neste cenário,
envolve players de todo mundo e
startups que estão desenvolvendo
projetos para abocanhar esse público
ansioso por tecnologias e novidades.
Por isso, na era da “aplicativação”, ter
o seu próprio aplicativo é grande visão
de negócio. Contudo, saber aproveitar
essa nova estratégia é a grande
questão. Seja qual for o modelo, ele
pode ser adaptável a uma ação que vai
envolver o target, facilitando sua vida e
o impacto de forma direta. E é aí que
a geolocalização se tornou uma fonte
nova de investimento estratégico no
marketing. “Atualmente, o geotarget
(direcionamento de público de
diferentes regiões para produtos e
serviços através do reconhecimento
geográfico pelo IP mobile) trouxe para
o universo da publicidade um desafio
similar: encontrar seu consumidor! Ele
não está apenas no sofá de casa. Agora
além da sua casa, provável local para
apresentar os produtos, o cliente está
dentro ou fora da sala, conectado num
smartphone. Parece que esse simples
fato não muda sua rotina, mas para
nós, estudiosos da comunicação, isso
altera todo o contexto do
convencimento através dos anúncios”,
diz o consultor e professor Marcus
Quintanilha (BA).
Afinal de contas, se o
crossworking (cruzamento de
negócios) se mostrou eficaz no modo
off-line, porque não daria certo em
formato digital. Para o professor de
marketing e pesquisador de consumo
na sociedade moderna que as
empresas já sentiam esta necessidade
de identificação geográfica de seus
targerts, desde os tempos da coleção
infanto-juvenil “where's Wally?”, do
ilustrador britânico Martin Handford
(1987). Contudo, os reflexos dessa
vontade de se aproximar de forma
mais estratégica se potencializou com
os smartphone e as redes sociais, que
facilitou a vida das marcas que
buscavam pessoas as quais se
conectar. “Inicialmente, com os sites e
geotarget, já podíamos saber, em
grande parte, a localização de cada IP.
Mas o IP não é 'gente'. Assim como o
domicílio não compra. Diversas
tentativas não resultaram em vendas
pelo simples fato do IP representar o
local do servidor central de acesso e
não do computador. Os banners em
sites convencionais não conseguiram
'seguir' seu consumidor. Mas os
olhares ainda buscavam Wally!”,
lembra Quintanilha.
Afinal, este público já
aproveitava a comodidade disponível
em seus desktops, mas os dispositivos
móveis fizeram com que alcançassem
informações sobre assuntos e
interesses em qualquer lugar e a
qualquer hora. Segundo Quintanilha,
ficou fácil aproveitar as possibilidades
que a nova tecnologia com a
geolocalização, geotagging (marcação
geográfica), conexão sem fio e
coordenadas passadas por GPS, por
exemplo. “As empresas buscam seus
consumidores próximos. Não apenas
pela localização em relação ao ponto
de venda, mas pelos padrões de
consumo, pistas que além de detectar
1716
CAPA | GEOLOCALIZAÇÃO
JÁ LOCALIZOUQUEM DESEJA?IVELISE BUARQUE
Raphael Ferrari, SandersEstratégia Digital (SP)
“where's Wally?”, do ilustradorbritânico Martin Handford (1987)
onde está o consumidor, indicam seu
padrão de vida, pesquisa na web,
consumo”, destaca.
Esta estratégia surgiu há
alguns anos e explodiu recentemente
no Brasil com a investida de diversas
marcas e empresas, entre as quais está
uma das experiências pioneiras numa
ação da Google, por volta de 2013, o
Masthead Dinâmico, aplicado
inicialmente ao setor imobiliário. Novo
formato de publicidade online,
destacou-se pelo uso da tecnologia de
geotargeting na primeira página no
YouTube, que já funcionava nos EUA,
e que trazia ao anunciante a
possibilidade de rodar até 50 peças
diferentes de uma campanha diária de
acordo com a região ou horário do
dia. A proposta surgiu no país para
atender a demanda do mercado
brasileiro por maior capacidade de
regionalização de seus anúncios
publicitários, permitindo a
apresentação de promoções com
preços diferentes do mesmo produto
de acordo com o horário, por
exemplo, através da geolocalização
das campanhas. Na época, gerava
cerca de 21 milhões de acessos por
dia numa das ferramentas de buscas
mais procuradas da web.
Naturalmente adaptou a
fermenta para as condições e as
características específicas do mercado
brasileiro. Afinal, o volume de acessos
mensais do YouTube alcançavam
margem de 1 bilhão de usuários
únicos, e de toda parte do mundo,
gerando assim audiência mais do que
expressiva para um formato de
anúncio que poderia ser criado em
versões diferentes (de vídeo, imagem
ou texto), de acordo com o lugar,
idioma e até horário. “Hoje as
plataformas mobile são uma realidade
presente na vida de praticamente
todos os brasileiros. Estima-se que
sete a cada dez pessoas já possuem
smartphones. É fácil imaginar por que
esse tipo de ação está caindo no gosto
dos empresários. Com as mídias
tradicionais e o CTA cada vez mais
caros, a solução está sendo
direcionada para o lado da inovação
com campanhas levadas ao público de
forma mais assertiva”, diz Raphael
Ferrari, sócio-diretor da Sanders
Estratégia Digital (SP).
Para este especialista em
otimização de conversão,
organizações e marcas estão cada vez
mais fechando parcerias com
plataformas que possuem localização
geográfica de olho no potencial que
proporcionam em termos de alcance e
relevância junto ao target. E,
consequentemente, esta tecnologia
progride e se torna mais avançada.
“Hoje é possível levar um anúncio de
uma lanchonete, por exemplo, quando
o consumidor estiver em um raio de
10km, no horário do almoço e no
meio do trânsito intenso com uma
rota alternativa para isso”, comenta o
executivo da empresa especializada
em gestão de negócios em marketing
digital.
E um exemplo latente disso é
o Waze, que passou a trabalhar com
campanhas direcionadas, que
estimularam os anunciantes a se
interessarem mais por esse serviço.
“O investimento, no caso do Waze,
por exemplo, é cobrado por CPM
(custo por mil). O valor depende de
alguns fatores como movimentação da
rua, importância e engajamento por
exemplo. O valor mínimo varia entre
um dólar e é possível programar
valores mensais, dessa forma você tem
mais controle sobre o investimento e
o resultado obtido”, destaca Ferrari.
Um fator muito importante para quem
investe e tem a segurança de alcançar
o público que deseja, através deste
aplicativo de trânsito e navegação,
baseado em uma comunidade. E isto
torna este software lançado em Israel,
em 2008, uma oportunidade de
negócio, afinal, com média de mais de
50 milhões de pessoas este parece
conduzir todos no caminho certo.
REVERBERAÇÃO SOCIAL - A
força do Waze foi tão grande que
alcançou outras plataformas pioneiras
na geolocalização como forma de
segmentação, como o Google
Adwords e o Foursquare, que até
tempos atrás eram a coqueluche das
ações de mobile marketing. Afinal,
traçar as coordenadas assertivas é a
chave do negócio e define a condução
dos investimentos, contudo, há outros
fatores que devem ser levados em
Com a queda nos preços dos
smartphones, o brasileiro ficou cada
vez mais conectado. Uma pesquisa da
FGV aponta uma média de 306
milhões de dispositivos com acesso à
internet, até abril deste ano. E isto
mostra um campo fértil para a
indústria mobile, que, neste cenário,
envolve players de todo mundo e
startups que estão desenvolvendo
projetos para abocanhar esse público
ansioso por tecnologias e novidades.
Por isso, na era da “aplicativação”, ter
o seu próprio aplicativo é grande visão
de negócio. Contudo, saber aproveitar
essa nova estratégia é a grande
questão. Seja qual for o modelo, ele
pode ser adaptável a uma ação que vai
envolver o target, facilitando sua vida e
o impacto de forma direta. E é aí que
a geolocalização se tornou uma fonte
nova de investimento estratégico no
marketing. “Atualmente, o geotarget
(direcionamento de público de
diferentes regiões para produtos e
serviços através do reconhecimento
geográfico pelo IP mobile) trouxe para
o universo da publicidade um desafio
similar: encontrar seu consumidor! Ele
não está apenas no sofá de casa. Agora
além da sua casa, provável local para
apresentar os produtos, o cliente está
dentro ou fora da sala, conectado num
smartphone. Parece que esse simples
fato não muda sua rotina, mas para
nós, estudiosos da comunicação, isso
altera todo o contexto do
convencimento através dos anúncios”,
diz o consultor e professor Marcus
Quintanilha (BA).
Afinal de contas, se o
crossworking (cruzamento de
negócios) se mostrou eficaz no modo
off-line, porque não daria certo em
formato digital. Para o professor de
marketing e pesquisador de consumo
na sociedade moderna que as
empresas já sentiam esta necessidade
de identificação geográfica de seus
targerts, desde os tempos da coleção
infanto-juvenil “where's Wally?”, do
ilustrador britânico Martin Handford
(1987). Contudo, os reflexos dessa
vontade de se aproximar de forma
mais estratégica se potencializou com
os smartphone e as redes sociais, que
facilitou a vida das marcas que
buscavam pessoas as quais se
conectar. “Inicialmente, com os sites e
geotarget, já podíamos saber, em
grande parte, a localização de cada IP.
Mas o IP não é 'gente'. Assim como o
domicílio não compra. Diversas
tentativas não resultaram em vendas
pelo simples fato do IP representar o
local do servidor central de acesso e
não do computador. Os banners em
sites convencionais não conseguiram
'seguir' seu consumidor. Mas os
olhares ainda buscavam Wally!”,
lembra Quintanilha.
Afinal, este público já
aproveitava a comodidade disponível
em seus desktops, mas os dispositivos
móveis fizeram com que alcançassem
informações sobre assuntos e
interesses em qualquer lugar e a
qualquer hora. Segundo Quintanilha,
ficou fácil aproveitar as possibilidades
que a nova tecnologia com a
geolocalização, geotagging (marcação
geográfica), conexão sem fio e
coordenadas passadas por GPS, por
exemplo. “As empresas buscam seus
consumidores próximos. Não apenas
pela localização em relação ao ponto
de venda, mas pelos padrões de
consumo, pistas que além de detectar
1716
CAPA | GEOLOCALIZAÇÃO
JÁ LOCALIZOUQUEM DESEJA?IVELISE BUARQUE
Raphael Ferrari, SandersEstratégia Digital (SP)
“where's Wally?”, do ilustradorbritânico Martin Handford (1987)
envolvidos como fixação da marca na
mente do consumidor”, lembra
Raphael Ferrari da Sanders Estratégia
Digital.
O especialista reforça
oferecer o produto certo, no lugar
certo e muitas vezes na hora certa, é
o grande diferencial deste negócio e
torna a investida mais efetiva,
aumentando as chances de conversão
do consumidor impactado. “A
experiência mobile já é uma realidade
e a grande maioria das empresas já
entende que impactar o público que
acessa informações por essas
plataformas já não é mais uma opção.
Por conta disso, o crescimento em
campanhas de marketing para mobile
vem aumentando gradativamente”,
reforça.
Por isso, tem crescido a
parceria das empresas em ações de
marketing direcionado entre os apps
que trabalham com geolocalização.
Mais do que o interesse dos clientes
em investir cada vez mais nessas
mídias, observa-se assim que os
aplicativos em si estão vendo o
potencial deste mercado. “O grande
desafio hoje é padrão de internet no
Brasil. Existem ainda muitos pontos
cegos e a lentidão ainda é uma dor de
cabeça terrível aos usuários. É
comum, por exemplo, você ficar sem
internet no meio do seu trajeto. Mas
as coisas vão avançando e até por
conta do consumidor ficar cada vez
mais exigente, as operadoras não
terão saída a não ser melhorar a
distribuição de internet”, reforça. E
este é um fator crucial especialmente
em um cenário no qual praticamente a
metade dos brasileiros (48%) usa
internet, e em que o percentual de
pessoas que a utilizam todos dos dias
cresceu de 26% para 37% na PBM
(Pesquisa Brasileira de Mídia) do ano
passado para este 2015.
O POTE DE OURO - Como reza a
lenda que no final do arco-íris, há
ouro. A geolocalização, o geotarget,
geomarketing e geotagging são várias
soluções para uma mesma proposta:
atingir o alvo, de várias formas, em
qualquer lugar, na hora desejada. O
que é bastante oportuno em um país
em que o público conectado fica em
média 3.8 horas por dia ligados à
dispositivos móveis e, com isso, temos
um tráfego móvel absurdo. Um
crescimento tão vertiginoso que
proporcionou upgrade da indústria de
softwares que evoluiu de startups para
grandes corporações com ideias e
soluções para todas as demandas
necessárias, possíveis e inimagináveis.
Para se ter ideia de como esse novo
mercado é uma moeda forte no País,
já estamos acumulando três milhões
de softwares, registrados pelas duas
principais lojas virtuais nas plataformas
Android e IOS (Google Apple e Apple
Store) nas prateleiras digitais da
indústria de apps. De acordo com o
relatório Digital, Social e Mobile 2015,
desenvolvido pela agência de
marketing digital We Are Social, essas
atividades e suas maiores estão
associadas à mídia social e vídeos
(23%), mas já são registrados 17%
desta atenção aos de localização.
E com o aporte de
investidores e desenvolvedores este
mercado no Brasil movimenta hoje
cerca de US$ 25 bilhões anuais e pode
chegar a US$ 70 bilhões, em 2017, de
acordo com projeção do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI). E neste bolo vai caminhando
lado a lado a publicidade móvel do
Brasil que já direciona seus
investimentos em 40% e podem
alcançar 46% até 2018, segundo
estimativa recente da consultoria
eMarketer. “Acredito que o mobile
marketing continue crescendo, por
conta das possibilidades e uso cada
vez maior de dispositivos móveis. A
internet móvel está melhorando em
qualidade e custo e na medida em que
se torna mais e mais acessível, as
possibilidades aumentam. Na minha
visão, o acesso aos dispositivos e
conexão banda larga mobile são os
principais entraves atuais”, destaca o
professor Felipe Pereira da Estácio do
Recife (PE).
Segundo o docente, podemos
visualizar três estratégias distintas de
negócios que estão sendo utilizando
no mobile marketing: “A primeira
delas é o investimento em anúncios
em plataformas como o Google
Adwords, Facebook Ads e Twitter
Ads. Com o boom do mobile - o Brasil
possui mais linhas e celular do que
habitantes - o uso de aplicativos e
redes sociais em dispositivos móveis
decolou. Com isso, os usuários têm
dedicado parte importante de seu
tempo ao uso de aplicativos e redes
sociais no celular e surgem
oportunidades para as marcas
veicularem anúncios nesses canais”. E
esta é para ele uma tendência forte
consideração, segundo o especialista.
Ele enfatiza que, neste caso, a sacada
maior não é gerar tráfego até o local
do anunciante: “A ideia é apresentar o
anúncio no momento certo e com
maior relevância aumentando as
chances de engajamento e fixação na
memória do consumidor”, diz Ferrari.
Sendo assim, o Waze cresce
cada vez mais como opção publicitária
especialmente para o mercado
automotivo que investiu pesado em
ações nesta ferramenta de
comunicação. Diversas marcas como
Nissan, Caoa Hyundai, Volkswagen,
Renault e Honda estão apostando nas
oportunidades à mão para informar, se
aproximar e mostrar aos usuários do
aplicativo seus diferenciais. É um mar
de possibilidades oferecidas pelo app
neste caso que vão de lançamentos,
sugestão de test-drives, lembrança
trocas de pneu, óleo e manutenção,
além de indicação de concessionárias e
pontos de venda. Essa experiência
mostra que as promessas dessa
inovação para o marketing podem ser
imensuráveis e servem a todas as
expectativas.
Com isso, empresas e marcas
estão de olho nessa audiência e nessa
capacidade de segmentação,
estimuladas pelo movimento dos
usuários. Afinal, o acesso frequente de
smartphones pelas pessoas, que
chegam a se conectar, em média, 150
vezes por dia, revela ser inevitável o
crescimento de estratégias voltadas ao
mobile pelos anunciantes. “O uso de
aplicativos como forma de marketing
de proximidade primeiramente faz
com que o consumidor tenha
identidade pessoal com a marca,
tornando-a parte de sua vida quando o
mesmo divulga em sua rede que
naquele dia e horário ele está fazendo
algo naquele local, chegando o caso de
consumidores terem várias postagens
por mês naquela loja, por exemplo”,
diz Robertson Alves, especialista em
marketing e CEO da Íkonos Marketing
Solutions (PE). Para ele, uma marca
dessa ação é que o buzz se torna real
quando o cliente compartilha e divulga
em sua rede. Isso contribui para que
seus amigos visualizem, de forma
indireta, e façam a divulgação
espontânea. “É um marketing sem
investimento direto, pois fala que os
outros falam de você, feito um boca a
boca digital e essa ferramenta tem
dado muito certo para empresa
fidelizarem seus clientes e aumentar as
vendas em médio prazo”, enfatiza.
O poder desta propaganda
não é à toa. Afinal, o Brasil é o
segundo maior país do mundo a
acessar redes sociais, e estar
conectado virou mania de brasileiro
como tantas outras. E sendo assim, as
mais variadas plataformas móveis têm
atraído cada vez mais anunciantes e
promovendo maior número de
parcerias diversas. Recentemente, por
exemplo, o Tinder firmou um match
com a Reserva em que os usuários do
sistema poderiam receber descontos
únicos de 20% em todos os produtos
da loja online e conhecer as camisetas
exclusivas da campanha, pelas
comemorações do Dia dos Solteiros,
comemorado no dia 15 de agosto.
Para tanto, foi criado um perfil da
marca masculina de roupas no
aplicativo de relacionamentos similar
ao do usuário comum. E, desta forma,
proporcionava possibilidade de
interação ao aparecer como opção de
compatibilidade para os homens
cadastrados no aplicativo, que tinham
como opção aceitar ou descartá-lo.
Posteriormente, estabelecia-se uma
comunicação entre consumidor e
marca através de mensagens privadas
com informações sobre as vantagens
para os usuários, entre outras
informações.
Diversas marcas já estão
referendadas entre as pioneiras nos
investimentos em ações utilizando
plataformas online de geolocalização,
como Foursquare e Waze, das quais
destacam-se Smirnoff, Visa, Citroën e
Johnnie Walker. E, de acordo com a
RevMob, empresa fornecedora de
soluções para anúncios móbile, no
Brasil esse mercado ainda está dando
os seus primeiros passos. Mesmo
assim, já observamos um gasto em
mídia móbile que deve chegar a 440
milhões de dólares neste ano. “Com
mídia mais direcionada e segmentada,
é possível impactar de forma mais
assertiva o seu público levando o
conteúdo certo, no momento certo e
no lugar certo. Ainda há outros fatores
1918
CAPA | GEOLOCALIZAÇÃO
Robertson Alves, ÍkonosMarketing Solutions (PE)
Felipe Pereira daEstácio do Recife (PE)
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ulg
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Iko
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s
envolvidos como fixação da marca na
mente do consumidor”, lembra
Raphael Ferrari da Sanders Estratégia
Digital.
O especialista reforça
oferecer o produto certo, no lugar
certo e muitas vezes na hora certa, é
o grande diferencial deste negócio e
torna a investida mais efetiva,
aumentando as chances de conversão
do consumidor impactado. “A
experiência mobile já é uma realidade
e a grande maioria das empresas já
entende que impactar o público que
acessa informações por essas
plataformas já não é mais uma opção.
Por conta disso, o crescimento em
campanhas de marketing para mobile
vem aumentando gradativamente”,
reforça.
Por isso, tem crescido a
parceria das empresas em ações de
marketing direcionado entre os apps
que trabalham com geolocalização.
Mais do que o interesse dos clientes
em investir cada vez mais nessas
mídias, observa-se assim que os
aplicativos em si estão vendo o
potencial deste mercado. “O grande
desafio hoje é padrão de internet no
Brasil. Existem ainda muitos pontos
cegos e a lentidão ainda é uma dor de
cabeça terrível aos usuários. É
comum, por exemplo, você ficar sem
internet no meio do seu trajeto. Mas
as coisas vão avançando e até por
conta do consumidor ficar cada vez
mais exigente, as operadoras não
terão saída a não ser melhorar a
distribuição de internet”, reforça. E
este é um fator crucial especialmente
em um cenário no qual praticamente a
metade dos brasileiros (48%) usa
internet, e em que o percentual de
pessoas que a utilizam todos dos dias
cresceu de 26% para 37% na PBM
(Pesquisa Brasileira de Mídia) do ano
passado para este 2015.
O POTE DE OURO - Como reza a
lenda que no final do arco-íris, há
ouro. A geolocalização, o geotarget,
geomarketing e geotagging são várias
soluções para uma mesma proposta:
atingir o alvo, de várias formas, em
qualquer lugar, na hora desejada. O
que é bastante oportuno em um país
em que o público conectado fica em
média 3.8 horas por dia ligados à
dispositivos móveis e, com isso, temos
um tráfego móvel absurdo. Um
crescimento tão vertiginoso que
proporcionou upgrade da indústria de
softwares que evoluiu de startups para
grandes corporações com ideias e
soluções para todas as demandas
necessárias, possíveis e inimagináveis.
Para se ter ideia de como esse novo
mercado é uma moeda forte no País,
já estamos acumulando três milhões
de softwares, registrados pelas duas
principais lojas virtuais nas plataformas
Android e IOS (Google Apple e Apple
Store) nas prateleiras digitais da
indústria de apps. De acordo com o
relatório Digital, Social e Mobile 2015,
desenvolvido pela agência de
marketing digital We Are Social, essas
atividades e suas maiores estão
associadas à mídia social e vídeos
(23%), mas já são registrados 17%
desta atenção aos de localização.
E com o aporte de
investidores e desenvolvedores este
mercado no Brasil movimenta hoje
cerca de US$ 25 bilhões anuais e pode
chegar a US$ 70 bilhões, em 2017, de
acordo com projeção do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI). E neste bolo vai caminhando
lado a lado a publicidade móvel do
Brasil que já direciona seus
investimentos em 40% e podem
alcançar 46% até 2018, segundo
estimativa recente da consultoria
eMarketer. “Acredito que o mobile
marketing continue crescendo, por
conta das possibilidades e uso cada
vez maior de dispositivos móveis. A
internet móvel está melhorando em
qualidade e custo e na medida em que
se torna mais e mais acessível, as
possibilidades aumentam. Na minha
visão, o acesso aos dispositivos e
conexão banda larga mobile são os
principais entraves atuais”, destaca o
professor Felipe Pereira da Estácio do
Recife (PE).
Segundo o docente, podemos
visualizar três estratégias distintas de
negócios que estão sendo utilizando
no mobile marketing: “A primeira
delas é o investimento em anúncios
em plataformas como o Google
Adwords, Facebook Ads e Twitter
Ads. Com o boom do mobile - o Brasil
possui mais linhas e celular do que
habitantes - o uso de aplicativos e
redes sociais em dispositivos móveis
decolou. Com isso, os usuários têm
dedicado parte importante de seu
tempo ao uso de aplicativos e redes
sociais no celular e surgem
oportunidades para as marcas
veicularem anúncios nesses canais”. E
esta é para ele uma tendência forte
consideração, segundo o especialista.
Ele enfatiza que, neste caso, a sacada
maior não é gerar tráfego até o local
do anunciante: “A ideia é apresentar o
anúncio no momento certo e com
maior relevância aumentando as
chances de engajamento e fixação na
memória do consumidor”, diz Ferrari.
Sendo assim, o Waze cresce
cada vez mais como opção publicitária
especialmente para o mercado
automotivo que investiu pesado em
ações nesta ferramenta de
comunicação. Diversas marcas como
Nissan, Caoa Hyundai, Volkswagen,
Renault e Honda estão apostando nas
oportunidades à mão para informar, se
aproximar e mostrar aos usuários do
aplicativo seus diferenciais. É um mar
de possibilidades oferecidas pelo app
neste caso que vão de lançamentos,
sugestão de test-drives, lembrança
trocas de pneu, óleo e manutenção,
além de indicação de concessionárias e
pontos de venda. Essa experiência
mostra que as promessas dessa
inovação para o marketing podem ser
imensuráveis e servem a todas as
expectativas.
Com isso, empresas e marcas
estão de olho nessa audiência e nessa
capacidade de segmentação,
estimuladas pelo movimento dos
usuários. Afinal, o acesso frequente de
smartphones pelas pessoas, que
chegam a se conectar, em média, 150
vezes por dia, revela ser inevitável o
crescimento de estratégias voltadas ao
mobile pelos anunciantes. “O uso de
aplicativos como forma de marketing
de proximidade primeiramente faz
com que o consumidor tenha
identidade pessoal com a marca,
tornando-a parte de sua vida quando o
mesmo divulga em sua rede que
naquele dia e horário ele está fazendo
algo naquele local, chegando o caso de
consumidores terem várias postagens
por mês naquela loja, por exemplo”,
diz Robertson Alves, especialista em
marketing e CEO da Íkonos Marketing
Solutions (PE). Para ele, uma marca
dessa ação é que o buzz se torna real
quando o cliente compartilha e divulga
em sua rede. Isso contribui para que
seus amigos visualizem, de forma
indireta, e façam a divulgação
espontânea. “É um marketing sem
investimento direto, pois fala que os
outros falam de você, feito um boca a
boca digital e essa ferramenta tem
dado muito certo para empresa
fidelizarem seus clientes e aumentar as
vendas em médio prazo”, enfatiza.
O poder desta propaganda
não é à toa. Afinal, o Brasil é o
segundo maior país do mundo a
acessar redes sociais, e estar
conectado virou mania de brasileiro
como tantas outras. E sendo assim, as
mais variadas plataformas móveis têm
atraído cada vez mais anunciantes e
promovendo maior número de
parcerias diversas. Recentemente, por
exemplo, o Tinder firmou um match
com a Reserva em que os usuários do
sistema poderiam receber descontos
únicos de 20% em todos os produtos
da loja online e conhecer as camisetas
exclusivas da campanha, pelas
comemorações do Dia dos Solteiros,
comemorado no dia 15 de agosto.
Para tanto, foi criado um perfil da
marca masculina de roupas no
aplicativo de relacionamentos similar
ao do usuário comum. E, desta forma,
proporcionava possibilidade de
interação ao aparecer como opção de
compatibilidade para os homens
cadastrados no aplicativo, que tinham
como opção aceitar ou descartá-lo.
Posteriormente, estabelecia-se uma
comunicação entre consumidor e
marca através de mensagens privadas
com informações sobre as vantagens
para os usuários, entre outras
informações.
Diversas marcas já estão
referendadas entre as pioneiras nos
investimentos em ações utilizando
plataformas online de geolocalização,
como Foursquare e Waze, das quais
destacam-se Smirnoff, Visa, Citroën e
Johnnie Walker. E, de acordo com a
RevMob, empresa fornecedora de
soluções para anúncios móbile, no
Brasil esse mercado ainda está dando
os seus primeiros passos. Mesmo
assim, já observamos um gasto em
mídia móbile que deve chegar a 440
milhões de dólares neste ano. “Com
mídia mais direcionada e segmentada,
é possível impactar de forma mais
assertiva o seu público levando o
conteúdo certo, no momento certo e
no lugar certo. Ainda há outros fatores
1918
CAPA | GEOLOCALIZAÇÃO
Robertson Alves, ÍkonosMarketing Solutions (PE)
Felipe Pereira daEstácio do Recife (PE)
Div
ulg
açã
o |
Iko
no
s
o objetivo de facilitar essa experiência
e oferecer vantagens. “O
relacionamento marca/cliente fica mais
forte, e a lealdade é consequência. E
só no sistema de fidelidade do app,
onde o usuário ganha pontos por
consumo e depois troca, os clientes
registram mais de 70 mil pontos por
mês. Tornamos muito mais fácil
encontrar as cafeterias, acessar o
cardápio, fazer avaliações”, diz.
Esta aplicabilidade com
geolocalização também foi utilizada
pela agência em outra iniciativa,
segundo a especialista, desenvolvida
com o objetivo de tornar cada vez
mais conhecido o Armazéns do Porto,
espaço de gastronomia e lazer no
Recife Antigo, na capital
pernambucana, lançado há quase um
ano e que possui alto potencial
turístico. A estratégia, neste caso,
lançou mão do Waze como uma das
ferramentas na estratégia de
comunicação, com campanha de mídia
na plataforma longa, de seis meses,
para facilitar ao cliente encontrar o
espaço. “É importante que as pessoas
associem cada vez mais o nome ao
lugar e, é por isso, que a estratégia
focada em geolocalização está sendo
fundamental. É uma mídia
segmentada, mas que dá resultados
surpreendentes de impressões e
interações se a verba for utilizada da
maneira certa. E com essa estratégia,
conseguimos visualização de marca
de um público muito específico e
interessante pra o nosso cliente: o
que transita pela rua do Armazéns do
Porto ou que circula no Recife
Antigo. Para se ter ideia, nos
primeiros 15 dias da campanha,
atingimos mais de duas mil
visualizações de marca na plataforma.
E isso é muito difícil de alcançar, com
esse nível de assertividade, de outra
forma”, ressalta Lira.
Na opinião de Márcia, o
maior desafio em trabalhar com mídia
em apps e redes sociais, é a cobrança
do serviço por parte das agências uma
vez que o veículo como o Waze não
remunera diretamente, como
acontece com as mídias tradicionais.
Desta forma, a cobrança é diferente e
isso gera estranhamento por parte do
cliente. Contudo, isso não deve se
tornar um empecilho para apostar
nesses canais nas estratégias pois, a
mídia programática é realidade. “O
brasileiro é um comunicador nato. É
hard user de redes sociais e abraçou o
mobile como uma extensão do corpo.
Mesmo entre os nossos vizinhos da
América Latina, como Argentina e
Chile, você não vê as pessoas na rua
olhando tanto para o celular como
vemos aqui. Ou seja, não tem
desvantagens, as marcas têm que estar
lá. Estamos atrasados. Agora é
importante saber o que quer e
investir, para acertar na estratégia. É
um espaço menor e mais disputado,
porém precioso”, enfatiza.
As empresas podem perder
naturalmente uma grande
oportunidade de expandir mercado,
readequar metas, estruturar equipe de
atendimento e vendas e identificar
possibilidades de aumento de
cobertura e de demanda de produtos
e serviços. “Toda empresa que usa
aplicativos e plataformas atuais, mostra
ao mercado que está por dentro das
inovações tecnológicas da atualidade e
os clientes adoram isso, pois sabem
que naquele aplicativo tem sua marca
favorita, seu produto que acabou de
comprar, por exemplo. Então o
impacto que essas interatividades com
os clientes tem sido bem significante
para promover mais ainda a marca em
locais que não seja por mídia
tradicional. Os aplicativos chegaram
para incrementar ainda mais o mundo
de comunicação nos negócios”, explica
Valter Rito, especialista em Inteligência
de Mercado e CEO da Íkonos
Marketing Solutions (PE).
A Íkonos tem desenvolvido
ações em aplicativos móveis para
informar ao público sobre cursos e
inovações no mundo dos negócios,
como também para clientes em
consultorias de marketing, para os
quais enfatiza as particularidades de
cada ferramenta como estratégia. O
uso de aplicativos de geolocalização
são importantes, por exemplo, para
uso no marketing viral, e podem
render bons frutos. “São aplicativos
simples de usar e que estão nas mãos
de todos que possuem um celular
compatível com estas funcionalidades.
O investimento é irrisório para o
tamanho da expansão que os mesmos
podem proporcionar para quem usa e
quem produz essa comunicação”, diz
o sócio da Íkonos Robertson Alves,
que comenta esta utilização para
divulgar os pontos de venda dos
clientes, por exemplo.
Desta forma, percebe que a
vantagem disso tudo é mostrar que a
ligada as ações de marketing direto,
que dirige também a agência Unu
Soluções e criador do portal Digaí.
O especialista lembra a
experiência da pernambucana Hivelog,
criadora da plataforma Hive.Cloud,
que realizou campanhas de retargeting
para quem já visitou seu site. Mas,
ainda aponta outro interessante
aproveitamento dessas possibilidades
com o case da Johnnie Walker que
promoveu ações especiais vinculadas
aos aplicativos Easy Taxi e 99Taxis, por
exemplo. “A marca de bebidas
patrocinou várias corridas de táxi, em
que o usuário não precisa pagar para
utilizar o serviço. E outro caso recente
foi o lançamento de um clipe da
cantora Preta Gil especificamente no
Snapchat. Apesar do clipe em si estar
sendo criticado pela audiência, mostra
um interessante uso do mobile”,
comenta Pereira.
Por fim, há um terceiro grupo
de empresas em sua opinião que está
optando por criar aplicativos próprios,
como advergames, entre outros. Esta
é uma proposta diferenciada que já foi
adotada, inclusive, pelo Porta dos
Fundos, que criou um app de
pequenos jogos inspirados em seus
personagens e episódios, que é
disponibilizado gratuitamente para os
usuários. Mas naturalmente impacto e
o resultado de cada ação vai depender
de diversos fatores. “A análise das
ações variam de acordo com a
estratégia adotada. As aplicações de
marketing direto permitem forte
mensuração, pois é possível saber
quantas visualizações, cliques e
compras ocorreram. A partir daí, a
marca opta por manter os anúncios
que tiveram melhor desempenho e
descontinuar aquelas que não estão
trazendo resultados”, ressalta.
A inteligência geográfica para
alavancar um empreendimento,
serviço, vendas é definitivamente uma
alternativa que se tornou uma peça
fundamental para a condução dos
negócios de muitas marcas, trazendo
benefícios cinco benefícios diretos
segundo a RevMob
(www.revmob.com), fornecedora de
soluções para publicidade mobile:
segmentação, custo-benefício melhor,
interatividade, novas tecnologias e
mensuração. Além de outras duas
vantagens que são apontadas pela
Adsmovil, empresa líder em
publicidade móvel na América Latina e
no mercado hispânico nos Estados
Unidos, que são sua representação
quanto fonte primária para a busca de
informação e uma maior conversão
para formatos Rich Media. Contudo,
assim como todo processo de
marketing precisa ser pensado e
conduzido a partir da análise dos seus
benefícios e do que se deseja, caso
contrário os seus efeitos não serão
positivos. “A grande vantagem do
marketing mobile é o tempo de
exposição ao qual o consumidor fica
exposto a plataforma. Segundo uma
pesquisa divulgada em 2014, pela
Exame, 80% dos usuários de
smartphone olham para a tela do
celular a cada 30 minutos”, diz Raphael
Ferrari.
MAIS DO QUE LOCALIZAÇÃO E
DADOS - O uso desses aplicativos
para brasileiros oferece cada vez mais
probabilidades para um
comportamento que já é usual:
conhecer, conectar e avaliar. É o que
comprova a paraibana São Braz,
primeira rede de franquias Coffee
Shop, que lançou este ano programa
mobile, possibilitando um melhor
relacionamento com os clientes. A
iniciativa foi desenvolvida para os
sistemas operacionais Android e iOS
pela empresa de tecnologia Mobiclub
(situada no Porto Digital), em parceria
com o Departamento de Marketing da
São Braz e com o Núcleo Digital da
agência Aporte Comunicação (PE). E o
aplicativo permite aos usuários
possível localizar uma cafeteria
próxima, consultar cardápio das lojas,
avaliá-las e acumular pontos
promocionais a cada compra, que
podem ser trocados por produtos ou
recompensas da loja, numa estratégia
de promoção e de clube de fidelidade.
“Percebemos o quanto era
gritante o número de clientes que
sempre estavam usando o celular, nas
mais de 30 cafeterias do Nordeste.
Decidimos que precisávamos dialogar
com eles também no mobile, e as
funções de localização se mostraram
indispensáveis na plataforma. Para isso,
contamos com a desenvolvedora
Mobiclub, que entrou com a
experiência em aplicações de
fidelidade”, comenta Márcia Lira,
gestora do Núcleo Digital da agência
Aporte. Ela lembra que o cliente do
Coffee Shop é diferenciado, pois busca
nas cafeterias o cardápio, ambiente e
serviço que acha agradável e adora e,
sendo assim, essa estratégia vem com
2120
CAPA | GEOLOCALIZAÇÃO
Márcia Lira, Núcleo Digitalda agência Aporte (PE)
Com o objetivo de tornar cada vez mais conhecido o Armazéns do Porto,espaço de gastronomia e lazer no Recife Antigo (PE)
o objetivo de facilitar essa experiência
e oferecer vantagens. “O
relacionamento marca/cliente fica mais
forte, e a lealdade é consequência. E
só no sistema de fidelidade do app,
onde o usuário ganha pontos por
consumo e depois troca, os clientes
registram mais de 70 mil pontos por
mês. Tornamos muito mais fácil
encontrar as cafeterias, acessar o
cardápio, fazer avaliações”, diz.
Esta aplicabilidade com
geolocalização também foi utilizada
pela agência em outra iniciativa,
segundo a especialista, desenvolvida
com o objetivo de tornar cada vez
mais conhecido o Armazéns do Porto,
espaço de gastronomia e lazer no
Recife Antigo, na capital
pernambucana, lançado há quase um
ano e que possui alto potencial
turístico. A estratégia, neste caso,
lançou mão do Waze como uma das
ferramentas na estratégia de
comunicação, com campanha de mídia
na plataforma longa, de seis meses,
para facilitar ao cliente encontrar o
espaço. “É importante que as pessoas
associem cada vez mais o nome ao
lugar e, é por isso, que a estratégia
focada em geolocalização está sendo
fundamental. É uma mídia
segmentada, mas que dá resultados
surpreendentes de impressões e
interações se a verba for utilizada da
maneira certa. E com essa estratégia,
conseguimos visualização de marca
de um público muito específico e
interessante pra o nosso cliente: o
que transita pela rua do Armazéns do
Porto ou que circula no Recife
Antigo. Para se ter ideia, nos
primeiros 15 dias da campanha,
atingimos mais de duas mil
visualizações de marca na plataforma.
E isso é muito difícil de alcançar, com
esse nível de assertividade, de outra
forma”, ressalta Lira.
Na opinião de Márcia, o
maior desafio em trabalhar com mídia
em apps e redes sociais, é a cobrança
do serviço por parte das agências uma
vez que o veículo como o Waze não
remunera diretamente, como
acontece com as mídias tradicionais.
Desta forma, a cobrança é diferente e
isso gera estranhamento por parte do
cliente. Contudo, isso não deve se
tornar um empecilho para apostar
nesses canais nas estratégias pois, a
mídia programática é realidade. “O
brasileiro é um comunicador nato. É
hard user de redes sociais e abraçou o
mobile como uma extensão do corpo.
Mesmo entre os nossos vizinhos da
América Latina, como Argentina e
Chile, você não vê as pessoas na rua
olhando tanto para o celular como
vemos aqui. Ou seja, não tem
desvantagens, as marcas têm que estar
lá. Estamos atrasados. Agora é
importante saber o que quer e
investir, para acertar na estratégia. É
um espaço menor e mais disputado,
porém precioso”, enfatiza.
As empresas podem perder
naturalmente uma grande
oportunidade de expandir mercado,
readequar metas, estruturar equipe de
atendimento e vendas e identificar
possibilidades de aumento de
cobertura e de demanda de produtos
e serviços. “Toda empresa que usa
aplicativos e plataformas atuais, mostra
ao mercado que está por dentro das
inovações tecnológicas da atualidade e
os clientes adoram isso, pois sabem
que naquele aplicativo tem sua marca
favorita, seu produto que acabou de
comprar, por exemplo. Então o
impacto que essas interatividades com
os clientes tem sido bem significante
para promover mais ainda a marca em
locais que não seja por mídia
tradicional. Os aplicativos chegaram
para incrementar ainda mais o mundo
de comunicação nos negócios”, explica
Valter Rito, especialista em Inteligência
de Mercado e CEO da Íkonos
Marketing Solutions (PE).
A Íkonos tem desenvolvido
ações em aplicativos móveis para
informar ao público sobre cursos e
inovações no mundo dos negócios,
como também para clientes em
consultorias de marketing, para os
quais enfatiza as particularidades de
cada ferramenta como estratégia. O
uso de aplicativos de geolocalização
são importantes, por exemplo, para
uso no marketing viral, e podem
render bons frutos. “São aplicativos
simples de usar e que estão nas mãos
de todos que possuem um celular
compatível com estas funcionalidades.
O investimento é irrisório para o
tamanho da expansão que os mesmos
podem proporcionar para quem usa e
quem produz essa comunicação”, diz
o sócio da Íkonos Robertson Alves,
que comenta esta utilização para
divulgar os pontos de venda dos
clientes, por exemplo.
Desta forma, percebe que a
vantagem disso tudo é mostrar que a
ligada as ações de marketing direto,
que dirige também a agência Unu
Soluções e criador do portal Digaí.
O especialista lembra a
experiência da pernambucana Hivelog,
criadora da plataforma Hive.Cloud,
que realizou campanhas de retargeting
para quem já visitou seu site. Mas,
ainda aponta outro interessante
aproveitamento dessas possibilidades
com o case da Johnnie Walker que
promoveu ações especiais vinculadas
aos aplicativos Easy Taxi e 99Taxis, por
exemplo. “A marca de bebidas
patrocinou várias corridas de táxi, em
que o usuário não precisa pagar para
utilizar o serviço. E outro caso recente
foi o lançamento de um clipe da
cantora Preta Gil especificamente no
Snapchat. Apesar do clipe em si estar
sendo criticado pela audiência, mostra
um interessante uso do mobile”,
comenta Pereira.
Por fim, há um terceiro grupo
de empresas em sua opinião que está
optando por criar aplicativos próprios,
como advergames, entre outros. Esta
é uma proposta diferenciada que já foi
adotada, inclusive, pelo Porta dos
Fundos, que criou um app de
pequenos jogos inspirados em seus
personagens e episódios, que é
disponibilizado gratuitamente para os
usuários. Mas naturalmente impacto e
o resultado de cada ação vai depender
de diversos fatores. “A análise das
ações variam de acordo com a
estratégia adotada. As aplicações de
marketing direto permitem forte
mensuração, pois é possível saber
quantas visualizações, cliques e
compras ocorreram. A partir daí, a
marca opta por manter os anúncios
que tiveram melhor desempenho e
descontinuar aquelas que não estão
trazendo resultados”, ressalta.
A inteligência geográfica para
alavancar um empreendimento,
serviço, vendas é definitivamente uma
alternativa que se tornou uma peça
fundamental para a condução dos
negócios de muitas marcas, trazendo
benefícios cinco benefícios diretos
segundo a RevMob
(www.revmob.com), fornecedora de
soluções para publicidade mobile:
segmentação, custo-benefício melhor,
interatividade, novas tecnologias e
mensuração. Além de outras duas
vantagens que são apontadas pela
Adsmovil, empresa líder em
publicidade móvel na América Latina e
no mercado hispânico nos Estados
Unidos, que são sua representação
quanto fonte primária para a busca de
informação e uma maior conversão
para formatos Rich Media. Contudo,
assim como todo processo de
marketing precisa ser pensado e
conduzido a partir da análise dos seus
benefícios e do que se deseja, caso
contrário os seus efeitos não serão
positivos. “A grande vantagem do
marketing mobile é o tempo de
exposição ao qual o consumidor fica
exposto a plataforma. Segundo uma
pesquisa divulgada em 2014, pela
Exame, 80% dos usuários de
smartphone olham para a tela do
celular a cada 30 minutos”, diz Raphael
Ferrari.
MAIS DO QUE LOCALIZAÇÃO E
DADOS - O uso desses aplicativos
para brasileiros oferece cada vez mais
probabilidades para um
comportamento que já é usual:
conhecer, conectar e avaliar. É o que
comprova a paraibana São Braz,
primeira rede de franquias Coffee
Shop, que lançou este ano programa
mobile, possibilitando um melhor
relacionamento com os clientes. A
iniciativa foi desenvolvida para os
sistemas operacionais Android e iOS
pela empresa de tecnologia Mobiclub
(situada no Porto Digital), em parceria
com o Departamento de Marketing da
São Braz e com o Núcleo Digital da
agência Aporte Comunicação (PE). E o
aplicativo permite aos usuários
possível localizar uma cafeteria
próxima, consultar cardápio das lojas,
avaliá-las e acumular pontos
promocionais a cada compra, que
podem ser trocados por produtos ou
recompensas da loja, numa estratégia
de promoção e de clube de fidelidade.
“Percebemos o quanto era
gritante o número de clientes que
sempre estavam usando o celular, nas
mais de 30 cafeterias do Nordeste.
Decidimos que precisávamos dialogar
com eles também no mobile, e as
funções de localização se mostraram
indispensáveis na plataforma. Para isso,
contamos com a desenvolvedora
Mobiclub, que entrou com a
experiência em aplicações de
fidelidade”, comenta Márcia Lira,
gestora do Núcleo Digital da agência
Aporte. Ela lembra que o cliente do
Coffee Shop é diferenciado, pois busca
nas cafeterias o cardápio, ambiente e
serviço que acha agradável e adora e,
sendo assim, essa estratégia vem com
2120
CAPA | GEOLOCALIZAÇÃO
Márcia Lira, Núcleo Digitalda agência Aporte (PE)
Com o objetivo de tornar cada vez mais conhecido o Armazéns do Porto,espaço de gastronomia e lazer no Recife Antigo (PE)
empresa não para, segundo ele. Em
qualquer país do mundo, a tecnologia
está em constante mudança e mostrar
aos que se está atento à novas
plataformas, apps e inovação é
fundamental, nos dias hoje. E a
associação de todas as referências
(sociodemográficos e de perfil
geonegocial) a mapas digitais
proporcionam o planejamento ideal
que motivam o sucesso da publicidade
em dispositivos móveis, mas ainda
precisam ser trabalhados alguns
detalhes que vão além do interesse
empresarial. “Quando o assunto é
geolocalização, os consumidores ainda
estão meio crus para absorver a
tecnologia. Por pura falta de
informação muitos não entendem que
seus dados estão seguros e os
aplicativos acessam apenas
informações básicas para fins
publicitários. Mesmo aceitando os
termos de uso ao instalar o App (que
ninguém lê) ainda sim existem mal
entendidos que podem fazer até
mesmo com que o usuário pare de
usar o App, mas gradativamente com
a popularização do acesso a internet
do Brasil, isto está mudando”,
comenta sócio-diretor da Sanders
Estratégia Digital, Raphael Ferrari.
E isto deve ser levando em
consideração, especialmente ao
levarmos em conta o crescente
investimento em geolocalização.
Contudo, ainda fica a questão: há
alguma fórmula correta? “Eu respondi
numa palestra recente: você pode
saber onde está wally, mas ainda não é
capaz de mudar a forma como ele
pensa. Eu explico! Uma pesquisa da
CNI aponta que cerca de 74% das
pessoas nunca compraram pela
internet. Outro fator relevante é a
grande quantidade de informações que
recebemos do 'mundo virtual', nem
todas verídicas - o que dificulta ainda
mais a propensão a aceitar a
comunicação nesse ambiente -
tornando uma onda crescente, porém
ainda com desafios grandes pela
frente”, determina Marcus
Quintanilha.
Comunicar dentro de
aplicativos com geolocalização segue,
de qualquer forma, em frente e
envolve regras e lógica próprias,
adaptadas para o mercado de
propaganda de diversas maneiras. O
que é bastante compreensível ao
levamos em consideração o impulso
na publicidade, que numa estimativa
da consultoria eMarketer, chegará a
um investimento global nas
plataformas móveis de cerca de US$
100 bilhões em 2016, ou seja, 400% a
mais do que foi investido em 2013. “O
retorno é na maioria das vezes direto.
É se mostrar próximo do consumidor
na hora da compra. No fim das contas,
você melhora a experiência e o
relacionamento com o consumidor,
aumentar o buzz e ainda pode
converter a ação em venda”, lembra
Alan Abreu, sócio da Viamídia (BA).
Como outras, a agência baiana tem
feito ações de geolocalização
principalmente, através do AdWords e
do Waze, com o intuito de atingir o
maior número de políticos, por
exemplo.
A Viamídia realizou ação
focada num congresso de Prefeitos na
Praia do Forte na Bahia, segmentando
nos dias do evento anúncios da Rede
de Display em sites de política e
notícias segmentando somente para
aquela área, por meio do acesso
mobile, com anuncio no Waze.
“Escolhemos as plataformas de acordo
com objetivo. Nada impede de
usarmos outras, mas, por enquanto,
essas tem nos servido. A repercussão
sempre é positiva, apesar de
tomarmos cuidado para não sermos
muito invasivos, principalmente no
Waze, pois nem sempre é a marca do
cliente que ele está procurando. E o
bom de usar as extensões de anúncio
do Google é que provavelmente o
consumidor está procurando um
serviço/produto semelhante ao meu”,
diz.
Agora, depois de buscar o
consumidor, nada mais oportuno do
que apostar nesta estratégia para
alcançar o próprio criador, como no
caso do Creatinder, app que ajuda a
formar a dupla de criação ideal.
Desenvolvido para a Escola Cuca pela
Isobar, em parceria com a Base Digital,
tem como objetivo aproximar
diretores de arte e redatores que
tenham afinidade profissional. No
perfil, o usuário publica trabalhos de
seu portfólio e descreve suas
experiências e objetivos profissionais.
Em seguida, recebe dados de contato
de outro e cada um fica responsável
por iniciar um bate papo fora da
plataforma. De acordo com o diretor
criativo da Escola Cuca, Miguel
Benfica, a ideia foi adaptar um
mecanismo comprovadamente
funcional e estender a facilidade para
os profissionais de criação que, muitas
vezes, têm dificuldades de encontrar 'a
dupla ideal', impactando seus planos
de carreira.
2322
CAPA | GEOLOCALIZAÇÃO
Alan Abreu daViamídia (BA)
COZINHAFITSylvia Pozzobon é advogada, mas tem uma história de longa data com a alimentação saudável e a prática de esportes. Filha de uma professora de educação física, sempre esteve rodeada de bons exemplos, e os utilizou na hora de lutar contra o câncer, doença que ela nunca imaginou que enfrentaria. Seu talento na culinária saudável a levou ao quadro “Jogo de Panelas” do programa Mais Você, com Ana Maria Braga, e a partir daí, os convites para cozinhar tornaram-se mais frequentes em sua vida. Tanto que hoje ela cursa nutrição e segue com o blog, repleto de receitas, dicas e vídeos, para quem deseja se deliciar com o que há de melhor na vida, sem brigar com a balança.
OS LUGARESDois estudantes de jornalismo resolvem por em prática o que aprenderam na faculdade, fazendo o que mais gostam: viajar! Idealizado por Rafael Ferraz, de 19 anos, e Patrick Jacob, de 21 anos, O site conta com textos, fotos e programas em vídeo totalmente produzidos pela dupla. A iniciativa começou no Instagram, a partir de uma idéia que surgiu durante o tempo em que Patrick fez intercâmbio nos Estados Unidos. O conteúdo inicial mostra os atrativos do Espírito Santo, terra natal de ambos, mas conforme cresceram em visibilidade, convites surgiram para que eles explorem outros estados nos próximos meses.
WWW.OSLUGARES.COM.BR WWW.COZINHAFIT.COM.BR
CONECTE-SE
empresa não para, segundo ele. Em
qualquer país do mundo, a tecnologia
está em constante mudança e mostrar
aos que se está atento à novas
plataformas, apps e inovação é
fundamental, nos dias hoje. E a
associação de todas as referências
(sociodemográficos e de perfil
geonegocial) a mapas digitais
proporcionam o planejamento ideal
que motivam o sucesso da publicidade
em dispositivos móveis, mas ainda
precisam ser trabalhados alguns
detalhes que vão além do interesse
empresarial. “Quando o assunto é
geolocalização, os consumidores ainda
estão meio crus para absorver a
tecnologia. Por pura falta de
informação muitos não entendem que
seus dados estão seguros e os
aplicativos acessam apenas
informações básicas para fins
publicitários. Mesmo aceitando os
termos de uso ao instalar o App (que
ninguém lê) ainda sim existem mal
entendidos que podem fazer até
mesmo com que o usuário pare de
usar o App, mas gradativamente com
a popularização do acesso a internet
do Brasil, isto está mudando”,
comenta sócio-diretor da Sanders
Estratégia Digital, Raphael Ferrari.
E isto deve ser levando em
consideração, especialmente ao
levarmos em conta o crescente
investimento em geolocalização.
Contudo, ainda fica a questão: há
alguma fórmula correta? “Eu respondi
numa palestra recente: você pode
saber onde está wally, mas ainda não é
capaz de mudar a forma como ele
pensa. Eu explico! Uma pesquisa da
CNI aponta que cerca de 74% das
pessoas nunca compraram pela
internet. Outro fator relevante é a
grande quantidade de informações que
recebemos do 'mundo virtual', nem
todas verídicas - o que dificulta ainda
mais a propensão a aceitar a
comunicação nesse ambiente -
tornando uma onda crescente, porém
ainda com desafios grandes pela
frente”, determina Marcus
Quintanilha.
Comunicar dentro de
aplicativos com geolocalização segue,
de qualquer forma, em frente e
envolve regras e lógica próprias,
adaptadas para o mercado de
propaganda de diversas maneiras. O
que é bastante compreensível ao
levamos em consideração o impulso
na publicidade, que numa estimativa
da consultoria eMarketer, chegará a
um investimento global nas
plataformas móveis de cerca de US$
100 bilhões em 2016, ou seja, 400% a
mais do que foi investido em 2013. “O
retorno é na maioria das vezes direto.
É se mostrar próximo do consumidor
na hora da compra. No fim das contas,
você melhora a experiência e o
relacionamento com o consumidor,
aumentar o buzz e ainda pode
converter a ação em venda”, lembra
Alan Abreu, sócio da Viamídia (BA).
Como outras, a agência baiana tem
feito ações de geolocalização
principalmente, através do AdWords e
do Waze, com o intuito de atingir o
maior número de políticos, por
exemplo.
A Viamídia realizou ação
focada num congresso de Prefeitos na
Praia do Forte na Bahia, segmentando
nos dias do evento anúncios da Rede
de Display em sites de política e
notícias segmentando somente para
aquela área, por meio do acesso
mobile, com anuncio no Waze.
“Escolhemos as plataformas de acordo
com objetivo. Nada impede de
usarmos outras, mas, por enquanto,
essas tem nos servido. A repercussão
sempre é positiva, apesar de
tomarmos cuidado para não sermos
muito invasivos, principalmente no
Waze, pois nem sempre é a marca do
cliente que ele está procurando. E o
bom de usar as extensões de anúncio
do Google é que provavelmente o
consumidor está procurando um
serviço/produto semelhante ao meu”,
diz.
Agora, depois de buscar o
consumidor, nada mais oportuno do
que apostar nesta estratégia para
alcançar o próprio criador, como no
caso do Creatinder, app que ajuda a
formar a dupla de criação ideal.
Desenvolvido para a Escola Cuca pela
Isobar, em parceria com a Base Digital,
tem como objetivo aproximar
diretores de arte e redatores que
tenham afinidade profissional. No
perfil, o usuário publica trabalhos de
seu portfólio e descreve suas
experiências e objetivos profissionais.
Em seguida, recebe dados de contato
de outro e cada um fica responsável
por iniciar um bate papo fora da
plataforma. De acordo com o diretor
criativo da Escola Cuca, Miguel
Benfica, a ideia foi adaptar um
mecanismo comprovadamente
funcional e estender a facilidade para
os profissionais de criação que, muitas
vezes, têm dificuldades de encontrar 'a
dupla ideal', impactando seus planos
de carreira.
2322
CAPA | GEOLOCALIZAÇÃO
Alan Abreu daViamídia (BA)
COZINHAFITSylvia Pozzobon é advogada, mas tem uma história de longa data com a alimentação saudável e a prática de esportes. Filha de uma professora de educação física, sempre esteve rodeada de bons exemplos, e os utilizou na hora de lutar contra o câncer, doença que ela nunca imaginou que enfrentaria. Seu talento na culinária saudável a levou ao quadro “Jogo de Panelas” do programa Mais Você, com Ana Maria Braga, e a partir daí, os convites para cozinhar tornaram-se mais frequentes em sua vida. Tanto que hoje ela cursa nutrição e segue com o blog, repleto de receitas, dicas e vídeos, para quem deseja se deliciar com o que há de melhor na vida, sem brigar com a balança.
OS LUGARESDois estudantes de jornalismo resolvem por em prática o que aprenderam na faculdade, fazendo o que mais gostam: viajar! Idealizado por Rafael Ferraz, de 19 anos, e Patrick Jacob, de 21 anos, O site conta com textos, fotos e programas em vídeo totalmente produzidos pela dupla. A iniciativa começou no Instagram, a partir de uma idéia que surgiu durante o tempo em que Patrick fez intercâmbio nos Estados Unidos. O conteúdo inicial mostra os atrativos do Espírito Santo, terra natal de ambos, mas conforme cresceram em visibilidade, convites surgiram para que eles explorem outros estados nos próximos meses.
WWW.OSLUGARES.COM.BR WWW.COZINHAFIT.COM.BR
CONECTE-SE
uma ousadia, à vista do contexto no
qual estavam inseridos. “Mas se não
buscássemos um caminho diferente,
também não sairíamos do lugar, e o
que é pior, correríamos o risco de
sermos engolidos pelo mercado em
longo prazo”, aponta Jô Marsaro.
Determinados a se destacar no meio,
o desempenho das vendas do casal de
empreendedores atraiu a atenção do
dono da franquia, que durante uma
visita ao Recife na busca por um
representante, viu em Alcindo e Jô o
espírito jovem e empreendedor que
ele gostaria de associar à sua marca. E
assim, o Grupo Marsaro passou a ser
distribuidor em Pernambuco, com
lojas próprias para atender atacado e
varejo.
Contando com o know-how e
toda a munição de marketing da
gigante das franquias de semijoias,
Alcindo e Jô utilizaram o trabalho
intenso com a Rommanel para
aprender mais sobre as nuances desse
segmento, enxergando ali outra
oportunidade: em 2000, o grupo
lançou a Astuce, marca de semijoias
com um viés mais refinado, que opera
até hoje no Shopping Recife, um dos
maiores e mais renomados centros de
compras do nordeste. “Não foi fácil
no começo, não tínhamos muitos
clientes, mas nunca pensamos em
desistir”, conta Jô, que cursou
faculdades de moda e marketing para
entender melhor seu negócio. “A
gente não tinha condições de pagar
consultores especializados para ajudar
a alavancar nosso empreendimento,
assim, nosso maior e mais acertados
investimento foi na educação”. Já
Alcindo se graduou em administração
de empresas, o que agregou
conhecimento para a expansão do
grupo.
Para a Astuce, o casal preferiu
contar com os serviços de designers
independentes que fornecem as peças
adotadas pela empresária de acordo
com a estação. “É muito comum eu
trabalhar em parceria com esses
criadores, orientando-os para que os
artigos saiam de acordo com a
proposta”, revela Jô.
Focando nas semijoias, o
Grupo Marsaro gera 230 empregos
diretos e quatro mil indiretos
(consultoras). Com uma taxa de
crescimento anual de 12%. Além de
dobrar o número de lojas da
Rommanel nos últimos cinco anos,
Alcindo e Jô se preparam para abrir
mais uma unidade da franquia no
centro do Cabo de Santo Agostinho,
em novembro deste ano. “Com ela,
serão gerados 30 novos empregos.
Há ainda previsão para 2016 de
lançamento de unidades inéditas no
Litoral Norte de Pernambuco”,
adianta Alcindo Marsaro.
Para manter um ritmo de
crescimento notável, o Grupo
Marsaro investe naquilo que os
alavancou: conhecimento e
capacitação para a equipe.“Quando
você vai consumir algum produto ou
serviço, quem lhe conquista? Aquele
que vende sem se importar em como
você vai parecer, ou aquele que vai
praticamente ser o aliado na hora de
montar um look que valorize a sua
beleza? A fidelização começa pelo
conhecimento daquilo que você está
vendendo. Se o consumidor recebe
elogios pelas peças que adquiriu
conosco, com certeza voltará e trará
mais pessoas para conhecer nossos
serviços”, explica Jô.
As últimas tendências
mostram que o consumidor está cada
vez mais engajado na troca de
informação pelas redes sociais, sendo
frequente o apoio a marcas que
conseguem traduzir aquilo que
oferecem em valores que dialoguem
com o seu público. Para este ano, o
marketing de conteúdo estará mais
forte do que nunca, o que leva o
Grupo Marsaro à dinâmica do contato
mais direto com toda a sua cadeia de
colaboradores e consumidores.
“Sabemos que é algo importante ter
esse canal, e estamos estudando a
melhor forma de chegar nele, pois a
partir do momento em que se pisa na
internet com essa proposta, não dá
pra voltar atrás e decepcionar o
cliente, isso praticamente seria
colocar em risco tudo o que
construímos. Queremos fazer da
maneira mais correta, para estreitar
ainda mais os nossos laços”, diz Jô,
que está atenta ao poder de atração e
reputação que a rede mundial de
computadores agrega à empresa.
Olhando para trás, Alcindo e
Jô Marsaro sorriem e se mostram
confiantes para o futuro. Quando
começaram, o país passava por um
momento de crise, mas isso não
impediu de darem o primeiro passo
rumo ao seu sonho. Houve dias de
acertos e dias de erros, que foram
devidamente assimilados pela dupla
de empreendedores, que mais do que
nunca, risca o medo do seu
vocabulário. “Estudo, planejamento e
ousadia são as palavras que nos
movem, e é isso que desejamos a
todos que correm atrás do seu
sonho”, conclui o casal.
Timing e senso de adaptação.
Essas duas palavras podem definir
claramente a trajetória do Grupo
Marsaro, fundado pelo casal Jô e
Alcindo Marsaro em 1997. Cada um
possuía experiências distintas no
campo profissional, mas a vontade e a
coragem de crescer foi o elo que os
levou a construir uma das mais bem-
sucedidas empresas de Pernambuco.
Alcindo é catarinense e veio da
agricultura, passando pelo setor de
restaurantes, quando pôde ter mais
contato com o dia-a-dia de uma
churrascaria e as nuances
características do setor: estoque,
fornecedores, planejamento,
promoção e relacionamento com os
clientes. Jô é pernambucana de
Cupira e sua experiência em uma
transportadora lapidou o seu olhar
para os negócios. Quando juntaram
forças, provaram que ser
empreendedores no Brasil envolve
uma boa dose de adaptação às
circunstâncias e abraçar as
oportunidades com muita ousadia.
Quem nunca pensou em
investir seu tempo e conhecimento
para montar seu próprio negócio? De
acordo com a última pesquisa Global
Entrepreneurship Monitor (GEM),
realizada no Brasil pelo Sebrae e pelo
Instituto Brasileiro de Qualidade e
Produtividade (IBQP), três em cada
dez brasileiros adultos entre 18 e 64
anos possuem uma empresa ou estão
em vias de criar um negócio próprio.
Isso faz do Brasil o país com a maior
taxa de empreendedorismo, ficando
acima até mesmo da China. Mas uma
coisa é abrir o negócio, outra é
mantê-lo. E nesse ponto, o Grupo
Marsaro acumula uma série de êxitos,
para os quais não há nenhuma fórmula
mágica: “Foi justamente o
comprometimento com o nosso
desejo de crescer, aliada a uma boa
observação das engrenagens que
movem os negócios. A cada degrau
alcançado, não nos sentíamos
confortáveis a ponto de nos
acomodar. Muito pelo contrário: nos
dávamos a chance de buscar mais
conhecimento e recursos para
crescermos ainda mais”, revela Jô
Marsaro.
O primeiro passo se deu
quando apostaram no mercado de
beleza para investir na primeira loja,
em Petrolina, que fez nascer o Grupo
Marsaro. “Produtos de beleza e
cuidados pessoais são itens que não
saem da lista de consumo das
pessoas”, lembra Jô. Essa observação
foi o ponto de partida para a
construção da empresa que hoje
conta com duas marcas e 14 lojas
espalhadas por Recife, Caruaru e
Campo Grande (MS).
Mas como tudo envolve uma
dose de erros e acertos, A unidade de
Petrolina não se mostrou satisfatória.
Em vez de desistir, o casal saiu do
sertão em direção à capital
pernambucana, investindo numa loja
no fervido centro do Recife, cenário
de comércio intenso e concorrido. E
mais uma vez, o olhar aguçado de
Alcindo e Jô bateu à porta. Eles
estavam inseridos num campo
caracterizado pelo alto volume de
produtos populares a preços
acessíveis. A princípio, esse perfil
poderia inseri-los numa posição
confortável, mas a longo prazo, como
seria? “No espaço que tínhamos,
comercializávamos cosméticos e
semijoias, mas havia uma lacuna a ser
preenchida por produtos de mais
qualidade na área”, explica Jô. Com
isso em mente, começaram a
revender marcas que tivessem
diferencial, como as joias
antialergênicas. Entre elas, a
Rommanel.
O contato com a Rommanel
foi o pulo do gato: Eles sabiam que
investir num produto mais caro seria
2524
PANORAMA | GRUPO MARSARO
SEM MEDO DE CRESCERJULIANO DA HORA
Para divulgar as novas coleções epromoções da Rommanel, o grupoé conhecido por investir em açõespresenciais como o lançamento docatálogo anual e eventos
uma ousadia, à vista do contexto no
qual estavam inseridos. “Mas se não
buscássemos um caminho diferente,
também não sairíamos do lugar, e o
que é pior, correríamos o risco de
sermos engolidos pelo mercado em
longo prazo”, aponta Jô Marsaro.
Determinados a se destacar no meio,
o desempenho das vendas do casal de
empreendedores atraiu a atenção do
dono da franquia, que durante uma
visita ao Recife na busca por um
representante, viu em Alcindo e Jô o
espírito jovem e empreendedor que
ele gostaria de associar à sua marca. E
assim, o Grupo Marsaro passou a ser
distribuidor em Pernambuco, com
lojas próprias para atender atacado e
varejo.
Contando com o know-how e
toda a munição de marketing da
gigante das franquias de semijoias,
Alcindo e Jô utilizaram o trabalho
intenso com a Rommanel para
aprender mais sobre as nuances desse
segmento, enxergando ali outra
oportunidade: em 2000, o grupo
lançou a Astuce, marca de semijoias
com um viés mais refinado, que opera
até hoje no Shopping Recife, um dos
maiores e mais renomados centros de
compras do nordeste. “Não foi fácil
no começo, não tínhamos muitos
clientes, mas nunca pensamos em
desistir”, conta Jô, que cursou
faculdades de moda e marketing para
entender melhor seu negócio. “A
gente não tinha condições de pagar
consultores especializados para ajudar
a alavancar nosso empreendimento,
assim, nosso maior e mais acertados
investimento foi na educação”. Já
Alcindo se graduou em administração
de empresas, o que agregou
conhecimento para a expansão do
grupo.
Para a Astuce, o casal preferiu
contar com os serviços de designers
independentes que fornecem as peças
adotadas pela empresária de acordo
com a estação. “É muito comum eu
trabalhar em parceria com esses
criadores, orientando-os para que os
artigos saiam de acordo com a
proposta”, revela Jô.
Focando nas semijoias, o
Grupo Marsaro gera 230 empregos
diretos e quatro mil indiretos
(consultoras). Com uma taxa de
crescimento anual de 12%. Além de
dobrar o número de lojas da
Rommanel nos últimos cinco anos,
Alcindo e Jô se preparam para abrir
mais uma unidade da franquia no
centro do Cabo de Santo Agostinho,
em novembro deste ano. “Com ela,
serão gerados 30 novos empregos.
Há ainda previsão para 2016 de
lançamento de unidades inéditas no
Litoral Norte de Pernambuco”,
adianta Alcindo Marsaro.
Para manter um ritmo de
crescimento notável, o Grupo
Marsaro investe naquilo que os
alavancou: conhecimento e
capacitação para a equipe.“Quando
você vai consumir algum produto ou
serviço, quem lhe conquista? Aquele
que vende sem se importar em como
você vai parecer, ou aquele que vai
praticamente ser o aliado na hora de
montar um look que valorize a sua
beleza? A fidelização começa pelo
conhecimento daquilo que você está
vendendo. Se o consumidor recebe
elogios pelas peças que adquiriu
conosco, com certeza voltará e trará
mais pessoas para conhecer nossos
serviços”, explica Jô.
As últimas tendências
mostram que o consumidor está cada
vez mais engajado na troca de
informação pelas redes sociais, sendo
frequente o apoio a marcas que
conseguem traduzir aquilo que
oferecem em valores que dialoguem
com o seu público. Para este ano, o
marketing de conteúdo estará mais
forte do que nunca, o que leva o
Grupo Marsaro à dinâmica do contato
mais direto com toda a sua cadeia de
colaboradores e consumidores.
“Sabemos que é algo importante ter
esse canal, e estamos estudando a
melhor forma de chegar nele, pois a
partir do momento em que se pisa na
internet com essa proposta, não dá
pra voltar atrás e decepcionar o
cliente, isso praticamente seria
colocar em risco tudo o que
construímos. Queremos fazer da
maneira mais correta, para estreitar
ainda mais os nossos laços”, diz Jô,
que está atenta ao poder de atração e
reputação que a rede mundial de
computadores agrega à empresa.
Olhando para trás, Alcindo e
Jô Marsaro sorriem e se mostram
confiantes para o futuro. Quando
começaram, o país passava por um
momento de crise, mas isso não
impediu de darem o primeiro passo
rumo ao seu sonho. Houve dias de
acertos e dias de erros, que foram
devidamente assimilados pela dupla
de empreendedores, que mais do que
nunca, risca o medo do seu
vocabulário. “Estudo, planejamento e
ousadia são as palavras que nos
movem, e é isso que desejamos a
todos que correm atrás do seu
sonho”, conclui o casal.
Timing e senso de adaptação.
Essas duas palavras podem definir
claramente a trajetória do Grupo
Marsaro, fundado pelo casal Jô e
Alcindo Marsaro em 1997. Cada um
possuía experiências distintas no
campo profissional, mas a vontade e a
coragem de crescer foi o elo que os
levou a construir uma das mais bem-
sucedidas empresas de Pernambuco.
Alcindo é catarinense e veio da
agricultura, passando pelo setor de
restaurantes, quando pôde ter mais
contato com o dia-a-dia de uma
churrascaria e as nuances
características do setor: estoque,
fornecedores, planejamento,
promoção e relacionamento com os
clientes. Jô é pernambucana de
Cupira e sua experiência em uma
transportadora lapidou o seu olhar
para os negócios. Quando juntaram
forças, provaram que ser
empreendedores no Brasil envolve
uma boa dose de adaptação às
circunstâncias e abraçar as
oportunidades com muita ousadia.
Quem nunca pensou em
investir seu tempo e conhecimento
para montar seu próprio negócio? De
acordo com a última pesquisa Global
Entrepreneurship Monitor (GEM),
realizada no Brasil pelo Sebrae e pelo
Instituto Brasileiro de Qualidade e
Produtividade (IBQP), três em cada
dez brasileiros adultos entre 18 e 64
anos possuem uma empresa ou estão
em vias de criar um negócio próprio.
Isso faz do Brasil o país com a maior
taxa de empreendedorismo, ficando
acima até mesmo da China. Mas uma
coisa é abrir o negócio, outra é
mantê-lo. E nesse ponto, o Grupo
Marsaro acumula uma série de êxitos,
para os quais não há nenhuma fórmula
mágica: “Foi justamente o
comprometimento com o nosso
desejo de crescer, aliada a uma boa
observação das engrenagens que
movem os negócios. A cada degrau
alcançado, não nos sentíamos
confortáveis a ponto de nos
acomodar. Muito pelo contrário: nos
dávamos a chance de buscar mais
conhecimento e recursos para
crescermos ainda mais”, revela Jô
Marsaro.
O primeiro passo se deu
quando apostaram no mercado de
beleza para investir na primeira loja,
em Petrolina, que fez nascer o Grupo
Marsaro. “Produtos de beleza e
cuidados pessoais são itens que não
saem da lista de consumo das
pessoas”, lembra Jô. Essa observação
foi o ponto de partida para a
construção da empresa que hoje
conta com duas marcas e 14 lojas
espalhadas por Recife, Caruaru e
Campo Grande (MS).
Mas como tudo envolve uma
dose de erros e acertos, A unidade de
Petrolina não se mostrou satisfatória.
Em vez de desistir, o casal saiu do
sertão em direção à capital
pernambucana, investindo numa loja
no fervido centro do Recife, cenário
de comércio intenso e concorrido. E
mais uma vez, o olhar aguçado de
Alcindo e Jô bateu à porta. Eles
estavam inseridos num campo
caracterizado pelo alto volume de
produtos populares a preços
acessíveis. A princípio, esse perfil
poderia inseri-los numa posição
confortável, mas a longo prazo, como
seria? “No espaço que tínhamos,
comercializávamos cosméticos e
semijoias, mas havia uma lacuna a ser
preenchida por produtos de mais
qualidade na área”, explica Jô. Com
isso em mente, começaram a
revender marcas que tivessem
diferencial, como as joias
antialergênicas. Entre elas, a
Rommanel.
O contato com a Rommanel
foi o pulo do gato: Eles sabiam que
investir num produto mais caro seria
2524
PANORAMA | GRUPO MARSARO
SEM MEDO DE CRESCERJULIANO DA HORA
Para divulgar as novas coleções epromoções da Rommanel, o grupoé conhecido por investir em açõespresenciais como o lançamento docatálogo anual e eventos
O Teatro Riomar, no shopping
de mesmo nome na Zona Sul do
Recife, foi mais uma vez o palco da
cerimônia do Prêmio Pernambucano
de Propaganda 2015 que anunciou na
noite do dia 24 de setembro os
vencedores da premiação, realizada
pelo Sindicato das Agências de
Publicidade de Pernambuco (Sinapro-
PE). “Ao longo desses seis anos,
continuamos firmes na exibição da
qualidade da nossa publicidade,
chancelada pelo Sinapro-PE, com o
apoio da Associação Brasileira de
Agências de Publicidade (Abap)”, diz
o publicitário e empresário Antônio
Carlos Vieira, que preside a entidade.
E esta noite, que contou com a forte
presença de fornecedores,
profissionais e executivos do setor,
teve nomes importantes do cenário
da comunicação jornalística como
mestres de cerimônia entre os quais
os repórteres Eliana Victório (TV
Tribuna), Priscila Assis (TV Clube) e
Márcio Bonfim (TV Globo), e a
apresentadora Graça Araújo (TV
Jornal).
A festa, que já é referência na
cena local, conferiu homenagem
especial nesta edição ao sócio
fundador da agência M3
Comunicação, Mac Dovel, que este
ano completa 30 anos de atuação no
mercado, e foi agraciado com a
Medalha Severino Queiroz. Mas,
também destacou o futuro daqueles
que pretendem ingressar no mercado
na categoria Jovens Talentos, na qual
saíram premiados os estudantes Lucas
Beltrão Rodrigues e Emanuel Moura
da Veiga, da Faculdade Boa Viagem e
Aeso Barros Melo, respectivamente.
A dupla vencedora desta edição criou
campanha com mote social, que será
produzida e veiculada pelas empresas
apoiadoras do prêmio, em prol dos 30
anos do Núcleo de Apoio à Criança
com Câncer – Nacc.
Com o mote principal
“Excelência criativa da propaganda”, o
VI Prêmio Pernambuco de
Propaganda selecionou projetos que
expressaram o tema desta edição
2726
ALTA TECNOLOGIA NOVI PRÊMIO PERNAMBUCANODE PROPAGANDA
PREMIAÇÃO
IVELISE BUARQUE
A grande vencedora desta edição foi a Casa Comunicação que imperou com cerca de 20 prêmios entre os quaisos títulos de agência do ano, anunciante do ano, dois Grand Prix, sete ouros, três pratas e oito bronzes
A Intertotal Comunicação levoudois ouros pela mídia out-of-homecom Citi Hotéis por “Sono Tranquilo”e pela campanha, meio revista, nasérie “Desculpas” para a AcademiaEvolução
Ivald
o B
eze
rra |
Lu
men
Fo
tos
O PPP conferiu homenagemespecial (a Medalha Severino
Queiroz) ao sócio fundador daagência M3 Comunicação,
Mac Dovel (centro, ladeado porAlfrízio Melo, esquerda e Antônio
Carlos Vieira, direita), que esteano completa 30 anos de
atuação no mercado Ivald
o B
eze
rra |
Lu
men
Fo
tos
entre 500 peças inscritas, e que
passaram pela avaliação de um júri
composto por professores,
formadores de opinião, publicitários e
jornalistas, entre os quais o nosso
diretor Walter Lins Jr. A premiação
distribuiu 19 medalhas de Ouro, 30
de Prata e 45 de bronze e sete Grand
Prix pelos trabalhos do último ano de
diversas agências como Aporte,
Massapê, Ampla Martpet Comunica-
ção, Intertotal Comunicação, Casa
Comunicação e Ítalo Bianchi, que,
levou, por exemplo, bronze na
categoria “Mídia out of home” pela
ação “Tapume Shopping Recife”.
“Com o intuito de anunciar a
inauguração da nova loja do Mundo
do cabeleireiro no Shopping Recife,
criamos um tapume capaz de fazer
todo mundo dar uma paradinha ou
até mesmo tirar uma selfie na frente
do espelho que, para o delírio do
público feminino, era de luzes. Com
isso, fomos contemplados, e é sempre
bom ter nosso trabalho reconhecido.
Isso estimula a nossa luta diária por
qualidade e resultados. Mas, o prêmio
tem que ser consequência do sucesso
alcançado pelo cliente. Se o cliente
tem sucesso e a agência ganha
prêmio, ótimo. Não dá pra admitir é a
agência ganhar prêmio e o cliente não
ter sucesso”, enfatiza Miguel Melo,
diretor da Ítalo.
A Aporte, comandada por
Ângelo Melo, conquistou cinco
prêmios bronze por campanhas para
os clientes Vaccine, na categoria de
meio Rádio, com o spot da vacina
contra a gripe, e para São Braz. Para
este último, a agência levou por meio
digital com o aplicativo do São Braz
Coffe Shop, campanha Campina
Grande – 150 anos, e os anúncios
“Energia Extra” e “Sabor de bons
momentos”. Ouro, Prata, Bronze e
Grand Prix de Ação Promocional do
Ano foi o resultado dos esforços da
Massapê com Quanto Prima e Sport
Club do Recife, destaque com
“Saudações rubro-negras”. A Ampla
Comunicação foi prestigiada com três
pratas para o Sistema Jornal do
Commercio de Comunicação, dos
quais dois foram na categoria jornal
(campanhas “combate à dengue” e
“Great Place to Work”) e um para
digital para peça contra a violência
doméstica.
Martpet foi contemplada com
Ouro e Prata para o Cine PE, Ouro
para o Movimento Pró-Criança e
Bronze para O Povo Online com a
campanha # � somostodoshumanos�
e para a campanha da Martpet
Comunicação. Uma das mais
premiadas da noite, comemorou o
feito da noite com parceiros e
fornecedores entre os quais Chico
Barros, VDG Filmes - Vini Andrade e
Renata Oliveira, Audiola e Diogo
Felipe, Onomatopéia e Carlinhos
Borges, Moreira Estudio e Ricardo
Moreira, Easy Filmes e Marcio
Candido. “Ficamos muito felizes de
estar entre as cinco agências mais
premiadas da noite no PPP 2015. O
Cine PE manteve a tradição na
premiação com excelentes resultados.
Outro fato que nos orgulha muito foi
O Teatro Riomar, no shopping
de mesmo nome na Zona Sul do
Recife, foi mais uma vez o palco da
cerimônia do Prêmio Pernambucano
de Propaganda 2015 que anunciou na
noite do dia 24 de setembro os
vencedores da premiação, realizada
pelo Sindicato das Agências de
Publicidade de Pernambuco (Sinapro-
PE). “Ao longo desses seis anos,
continuamos firmes na exibição da
qualidade da nossa publicidade,
chancelada pelo Sinapro-PE, com o
apoio da Associação Brasileira de
Agências de Publicidade (Abap)”, diz
o publicitário e empresário Antônio
Carlos Vieira, que preside a entidade.
E esta noite, que contou com a forte
presença de fornecedores,
profissionais e executivos do setor,
teve nomes importantes do cenário
da comunicação jornalística como
mestres de cerimônia entre os quais
os repórteres Eliana Victório (TV
Tribuna), Priscila Assis (TV Clube) e
Márcio Bonfim (TV Globo), e a
apresentadora Graça Araújo (TV
Jornal).
A festa, que já é referência na
cena local, conferiu homenagem
especial nesta edição ao sócio
fundador da agência M3
Comunicação, Mac Dovel, que este
ano completa 30 anos de atuação no
mercado, e foi agraciado com a
Medalha Severino Queiroz. Mas,
também destacou o futuro daqueles
que pretendem ingressar no mercado
na categoria Jovens Talentos, na qual
saíram premiados os estudantes Lucas
Beltrão Rodrigues e Emanuel Moura
da Veiga, da Faculdade Boa Viagem e
Aeso Barros Melo, respectivamente.
A dupla vencedora desta edição criou
campanha com mote social, que será
produzida e veiculada pelas empresas
apoiadoras do prêmio, em prol dos 30
anos do Núcleo de Apoio à Criança
com Câncer – Nacc.
Com o mote principal
“Excelência criativa da propaganda”, o
VI Prêmio Pernambuco de
Propaganda selecionou projetos que
expressaram o tema desta edição
2726
ALTA TECNOLOGIA NOVI PRÊMIO PERNAMBUCANODE PROPAGANDA
PREMIAÇÃO
IVELISE BUARQUE
A grande vencedora desta edição foi a Casa Comunicação que imperou com cerca de 20 prêmios entre os quaisos títulos de agência do ano, anunciante do ano, dois Grand Prix, sete ouros, três pratas e oito bronzes
A Intertotal Comunicação levoudois ouros pela mídia out-of-homecom Citi Hotéis por “Sono Tranquilo”e pela campanha, meio revista, nasérie “Desculpas” para a AcademiaEvolução
Ivald
o B
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Lu
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Fo
tos
O PPP conferiu homenagemespecial (a Medalha Severino
Queiroz) ao sócio fundador daagência M3 Comunicação,
Mac Dovel (centro, ladeado porAlfrízio Melo, esquerda e Antônio
Carlos Vieira, direita), que esteano completa 30 anos de
atuação no mercado Ivald
o B
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Lu
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tos
entre 500 peças inscritas, e que
passaram pela avaliação de um júri
composto por professores,
formadores de opinião, publicitários e
jornalistas, entre os quais o nosso
diretor Walter Lins Jr. A premiação
distribuiu 19 medalhas de Ouro, 30
de Prata e 45 de bronze e sete Grand
Prix pelos trabalhos do último ano de
diversas agências como Aporte,
Massapê, Ampla Martpet Comunica-
ção, Intertotal Comunicação, Casa
Comunicação e Ítalo Bianchi, que,
levou, por exemplo, bronze na
categoria “Mídia out of home” pela
ação “Tapume Shopping Recife”.
“Com o intuito de anunciar a
inauguração da nova loja do Mundo
do cabeleireiro no Shopping Recife,
criamos um tapume capaz de fazer
todo mundo dar uma paradinha ou
até mesmo tirar uma selfie na frente
do espelho que, para o delírio do
público feminino, era de luzes. Com
isso, fomos contemplados, e é sempre
bom ter nosso trabalho reconhecido.
Isso estimula a nossa luta diária por
qualidade e resultados. Mas, o prêmio
tem que ser consequência do sucesso
alcançado pelo cliente. Se o cliente
tem sucesso e a agência ganha
prêmio, ótimo. Não dá pra admitir é a
agência ganhar prêmio e o cliente não
ter sucesso”, enfatiza Miguel Melo,
diretor da Ítalo.
A Aporte, comandada por
Ângelo Melo, conquistou cinco
prêmios bronze por campanhas para
os clientes Vaccine, na categoria de
meio Rádio, com o spot da vacina
contra a gripe, e para São Braz. Para
este último, a agência levou por meio
digital com o aplicativo do São Braz
Coffe Shop, campanha Campina
Grande – 150 anos, e os anúncios
“Energia Extra” e “Sabor de bons
momentos”. Ouro, Prata, Bronze e
Grand Prix de Ação Promocional do
Ano foi o resultado dos esforços da
Massapê com Quanto Prima e Sport
Club do Recife, destaque com
“Saudações rubro-negras”. A Ampla
Comunicação foi prestigiada com três
pratas para o Sistema Jornal do
Commercio de Comunicação, dos
quais dois foram na categoria jornal
(campanhas “combate à dengue” e
“Great Place to Work”) e um para
digital para peça contra a violência
doméstica.
Martpet foi contemplada com
Ouro e Prata para o Cine PE, Ouro
para o Movimento Pró-Criança e
Bronze para O Povo Online com a
campanha # � somostodoshumanos�
e para a campanha da Martpet
Comunicação. Uma das mais
premiadas da noite, comemorou o
feito da noite com parceiros e
fornecedores entre os quais Chico
Barros, VDG Filmes - Vini Andrade e
Renata Oliveira, Audiola e Diogo
Felipe, Onomatopéia e Carlinhos
Borges, Moreira Estudio e Ricardo
Moreira, Easy Filmes e Marcio
Candido. “Ficamos muito felizes de
estar entre as cinco agências mais
premiadas da noite no PPP 2015. O
Cine PE manteve a tradição na
premiação com excelentes resultados.
Outro fato que nos orgulha muito foi
termos conquistado prêmios com
causas sociais, pois temos na Martpet
uma missão de valorizar ideias e
ideais. E para nossa grata surpresa,
também fomos premiados com uma
campanha da própria agência. Agora,
o mais bacana de tudo foi isso, foi ver
o público se emocionando, rindo e
aplaudindo a maioria das nossas
campanhas. Este foi e sempre será o
nosso grande prêmio: conseguir tocar
as pessoas”, destaca Diego Curvêlo,
sócio e diretor de criação da Martpet.
Fora do Grande Recife, duas
agências de Caruaru se consagraram
em especial no VI Prêmio
Pernambucano de Propaganda: a
Oficina e a Intertotal Comunicação. A
primeira ganhou Prata na categoria
meio TV/Cinema - Comunitário e
Educação Pública com vt produzido
para o Hospital Santa Efigênia, com o
foco na campanha de Doação de
Órgãos, dirigido pelo diretor de
criação Eder Deó, para quem
“concorrer com grandes agências de
Caruaru e Recife não foi fácil, mas
estar entre elas é sem dúvida uma
satisfação e certeza de que estamos
no caminho certo”. Já a segunda, vem
se destacando na premiação com
resultados expressivos em edições
anteriores e, desta vez, não poderia
ser diferente e levou dois ouros
(mídia out-of-home com Citi Hotéis
por “Sono Tranquilo” e meio revista
pela série “Desculpas” para a
Academia Evolução), três pratas
(Rádio por GPS Polo Caruaru, e digital
e TV/Cinema pelo Receitas Bonanza)
e dois Grand Prix de Anúncio do Ano
para a Academia Evolução e Peça de
Mídia Out-of-Home do Ano para a
Citi Hotéis. “Noite Feliz no Prêmio
Pernambuco de Propaganda para nós
que fazemos a Intertotal. Orgulho,
felicidade e agradecimento aos nossos
clientes que acreditam, confiam e
apostam no nosso talento e
criatividade”, destacou Jackson
Carvalho, diretor de criação, que
comanda a prestigiada turma de
criativos caruaruenses.
Contudo, a grande vencedora
desta edição foi a Casa Comunicação
que imperou com cerca de 20
prêmios entre os quais os títulos de
agência do ano, anunciante do ano,
dois Grand Prix (comercial de
TV/Cinema e campanha do ano), sete
ouros, três pratas e oito bronzes.
“Para o planejamento desse ano, nós
da diretoria da Casa, traçamos entre
as metas o objetivo de conquistar o
Prêmio Pernambuco de Propaganda.
Mas, sobretudo, com peças
produzidas para garantir resultados
reais para nossos clientes”, destaca o
sócio Maurício Nunes, diretor de
criação da Casa.
O trabalho de campanha do
ano foi o projeto 360º Peugeot
Experience para a Rivoli (ainda
Anunciante do Ano), que envolveu
filme e diversas ações com o aporte
das novas tecnologias, inclusive,
conquistando ainda cinco ouros (entre
os quais mídia out-of-home e meio
revistas), dois pratas (mídia digital e
meio jornal) e um bronze. Outro
projeto também pensado 360º e
contemplado com o Grand Prix pela
equipe da Casa foi a série “Capricche
que o futuro dá gosto” da campanha
#vaiguerreira para a marca
alimentícia nordestina, que levou
outro ouro na categoria comercial de
TV/Cinema, além do Ouro por
comercial de rádio.
O Shopping Tacaruna
conquistou quatro Bronzes em três
campanhas distintas: Taca Mais
(categoria 360º) concebida para
apresentar o novo conceito do centro
de compras; Tacaruna Mosaico (meio
digital/hotsites); e Wifi Consciente
(meio digital/mobile, e mídia out-of-
home/comunitário e educação
pública). Mas, a Casa ainda levou
prêmios por outros projetos especiais
como um Bronze para o País do
Forró uma ação de São João com o
Deezer; um Prata e dois Bronze por
Sangue Amigo, campanha e app
criados pela turma de inovação com
sistema de geolocalização para doação
entre cães, que foi prestigiado por
meio digital/ apps e ações em mídias
sociais e comunitários e educação
pública. “Não queríamos apenas
vencer por vencer, mas vencer com
resultado. Por isso, apostamos na
verdade da marca Capricche, na
mulher guerreira dos dias atuais.
Apostamos na tecnologia dos carros
Peugeot e como poderíamos
aproveitar isso em ações direcionadas
ao público. Apostamos na verdade e
no amor dos consumidores pelo
nosso querido shopping Taca.
Apostamos na economia dos carros
Fiat. Apostamos na vida dos
cachorros. Foi um trabalho criativo,
mas pertinente e com resultados”,
enfatiza Nunes.
Mais do que apaixonado por publicidade, Rodrigo Stéfani Correa é um profissional do mercado que voltou seus esforços também para a licenciatura e, como professor há oito anos, percebeu que a maioria das publicações relacionadas ao setor se focavam muito em cases, que apesar de importantes apresentavam única abordagem da carreira. Lecionando e coordenando o curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Pernambuco, percebeu que sua trajetória profissional e que o conjunto de suas pesquisas congregavam material para facilitar a vida de estudantes, em termos não só de referências, mas também sobre a visão da profissão. O que resultou no livro “Criação Publicitária: do Briefing ao Anúncio”, publicado pela Edufpe, que ganhou uma versão em e-book e pode ser conferido no link: www.loja. edufpe.com.br/portal/spring/livro/detalhe/420.
“Como professor de criação há oito anos, percebi que poderia contribuir para o amadurecimento profissional, trazendo exemplos do
processo de trabalho que representam uma visão menos institucionalizada da carreira, algo mais próximo do dia a dia”, diz Rodrigo Stéfani Correa, que, além da docência na UFPE, também coordena a Agência Experimental da instituição. E este olhar menos cartesiano é o que propõe na publicação que se baseia muito em pesquisa desenvolvida no doutorado e também nas experiências acumuladas em agências de publicidade, departamento de marketing e universidades. “Os livros que a maioria conhece contam com modelos que não existem mais. E por isso é importante termos uma visão mais crítica e também científica do processo de trabalho na área de criação de uma agência, que envolve diversas etapas. E é importante termos a clareza que muita coisa mudou e no cenário atual é necessário ser mais procriativo e saber aplicar um planejamento criativo”, destaca.
E por isso o livro sai do princípio básico do processo que é o escopo do negócio do cliente, a partir
do desenvolvimento do briefing, e vai seguindo por outras etapas igualmente importantes que envolvem a alfabetização visual, fundamentos essenciais de Direção de Arte (como impacto e clareza) e o desenho tipográfico para a criação publicitária. Mas naturalmente apresenta uma visão sobre as tendências atuais por acreditar que talvez seja mais importante buscar entender a transformação e não a moda. Sendo assim, enriqueceu “Criação Publicitária: do Briefing ao Anúncio” com muitas referências, inclusive, com figuras emblemáticas como o publicitário norte-americano Lee Clow, conceitos criativos como o da Apple, processos inventivos como o de Chico Science e, naturalmente, exemplos de anúncios e peças que representam o cerne de diversos processos e tipos de criação. “Todo criativo deve entender tudo, pois estamos em novo panorama que não é mais cartesiano. O mercado mudou e está revendo seus processos. E por isso a área mudou. Uma prova disso é que, há 10 anos, de 40 alunos tínhamos de 35 que queriam trabalhar em agência. Hoje, temos apenas 15”, diz.
Por isso, nada mais oportuno do que realizar o lançamento desta versão em e-book em meio a jovens estudantes que desejam enveredar neste mercado, e ansiosos por conhecimento e experiência para sua trajetória no futuro. O encontro contou com a presença do coordenador de criação da Casa Comunicação (PE), o pernambucano Thiago Reis, e do diretor de criação da Blackninja (PE), o paraibano Bertone Balduíno, para um bate papo com o tema “Menos intuição, mais transpiração”.
28 29
A agência Mart Pet conquistouPrata com o Cine PE e manteve atradição na premiação comexcelentes resultados
PREMIAÇÃO
A Ítalo Bianchi levou bronze nacategoria “Mídia out of home”pela ação “Tapume Shopping Recife”
Bertone Balduino, Rodrigo Stefani Correa e Thiago Reis
MERCADO, TRANSPIRAÇÃOE TRANSFORMAÇÃOIVELISE BUARQUE
PUBLICAÇÃO
termos conquistado prêmios com
causas sociais, pois temos na Martpet
uma missão de valorizar ideias e
ideais. E para nossa grata surpresa,
também fomos premiados com uma
campanha da própria agência. Agora,
o mais bacana de tudo foi isso, foi ver
o público se emocionando, rindo e
aplaudindo a maioria das nossas
campanhas. Este foi e sempre será o
nosso grande prêmio: conseguir tocar
as pessoas”, destaca Diego Curvêlo,
sócio e diretor de criação da Martpet.
Fora do Grande Recife, duas
agências de Caruaru se consagraram
em especial no VI Prêmio
Pernambucano de Propaganda: a
Oficina e a Intertotal Comunicação. A
primeira ganhou Prata na categoria
meio TV/Cinema - Comunitário e
Educação Pública com vt produzido
para o Hospital Santa Efigênia, com o
foco na campanha de Doação de
Órgãos, dirigido pelo diretor de
criação Eder Deó, para quem
“concorrer com grandes agências de
Caruaru e Recife não foi fácil, mas
estar entre elas é sem dúvida uma
satisfação e certeza de que estamos
no caminho certo”. Já a segunda, vem
se destacando na premiação com
resultados expressivos em edições
anteriores e, desta vez, não poderia
ser diferente e levou dois ouros
(mídia out-of-home com Citi Hotéis
por “Sono Tranquilo” e meio revista
pela série “Desculpas” para a
Academia Evolução), três pratas
(Rádio por GPS Polo Caruaru, e digital
e TV/Cinema pelo Receitas Bonanza)
e dois Grand Prix de Anúncio do Ano
para a Academia Evolução e Peça de
Mídia Out-of-Home do Ano para a
Citi Hotéis. “Noite Feliz no Prêmio
Pernambuco de Propaganda para nós
que fazemos a Intertotal. Orgulho,
felicidade e agradecimento aos nossos
clientes que acreditam, confiam e
apostam no nosso talento e
criatividade”, destacou Jackson
Carvalho, diretor de criação, que
comanda a prestigiada turma de
criativos caruaruenses.
Contudo, a grande vencedora
desta edição foi a Casa Comunicação
que imperou com cerca de 20
prêmios entre os quais os títulos de
agência do ano, anunciante do ano,
dois Grand Prix (comercial de
TV/Cinema e campanha do ano), sete
ouros, três pratas e oito bronzes.
“Para o planejamento desse ano, nós
da diretoria da Casa, traçamos entre
as metas o objetivo de conquistar o
Prêmio Pernambuco de Propaganda.
Mas, sobretudo, com peças
produzidas para garantir resultados
reais para nossos clientes”, destaca o
sócio Maurício Nunes, diretor de
criação da Casa.
O trabalho de campanha do
ano foi o projeto 360º Peugeot
Experience para a Rivoli (ainda
Anunciante do Ano), que envolveu
filme e diversas ações com o aporte
das novas tecnologias, inclusive,
conquistando ainda cinco ouros (entre
os quais mídia out-of-home e meio
revistas), dois pratas (mídia digital e
meio jornal) e um bronze. Outro
projeto também pensado 360º e
contemplado com o Grand Prix pela
equipe da Casa foi a série “Capricche
que o futuro dá gosto” da campanha
#vaiguerreira para a marca
alimentícia nordestina, que levou
outro ouro na categoria comercial de
TV/Cinema, além do Ouro por
comercial de rádio.
O Shopping Tacaruna
conquistou quatro Bronzes em três
campanhas distintas: Taca Mais
(categoria 360º) concebida para
apresentar o novo conceito do centro
de compras; Tacaruna Mosaico (meio
digital/hotsites); e Wifi Consciente
(meio digital/mobile, e mídia out-of-
home/comunitário e educação
pública). Mas, a Casa ainda levou
prêmios por outros projetos especiais
como um Bronze para o País do
Forró uma ação de São João com o
Deezer; um Prata e dois Bronze por
Sangue Amigo, campanha e app
criados pela turma de inovação com
sistema de geolocalização para doação
entre cães, que foi prestigiado por
meio digital/ apps e ações em mídias
sociais e comunitários e educação
pública. “Não queríamos apenas
vencer por vencer, mas vencer com
resultado. Por isso, apostamos na
verdade da marca Capricche, na
mulher guerreira dos dias atuais.
Apostamos na tecnologia dos carros
Peugeot e como poderíamos
aproveitar isso em ações direcionadas
ao público. Apostamos na verdade e
no amor dos consumidores pelo
nosso querido shopping Taca.
Apostamos na economia dos carros
Fiat. Apostamos na vida dos
cachorros. Foi um trabalho criativo,
mas pertinente e com resultados”,
enfatiza Nunes.
Mais do que apaixonado por publicidade, Rodrigo Stéfani Correa é um profissional do mercado que voltou seus esforços também para a licenciatura e, como professor há oito anos, percebeu que a maioria das publicações relacionadas ao setor se focavam muito em cases, que apesar de importantes apresentavam única abordagem da carreira. Lecionando e coordenando o curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Pernambuco, percebeu que sua trajetória profissional e que o conjunto de suas pesquisas congregavam material para facilitar a vida de estudantes, em termos não só de referências, mas também sobre a visão da profissão. O que resultou no livro “Criação Publicitária: do Briefing ao Anúncio”, publicado pela Edufpe, que ganhou uma versão em e-book e pode ser conferido no link: www.loja. edufpe.com.br/portal/spring/livro/detalhe/420.
“Como professor de criação há oito anos, percebi que poderia contribuir para o amadurecimento profissional, trazendo exemplos do
processo de trabalho que representam uma visão menos institucionalizada da carreira, algo mais próximo do dia a dia”, diz Rodrigo Stéfani Correa, que, além da docência na UFPE, também coordena a Agência Experimental da instituição. E este olhar menos cartesiano é o que propõe na publicação que se baseia muito em pesquisa desenvolvida no doutorado e também nas experiências acumuladas em agências de publicidade, departamento de marketing e universidades. “Os livros que a maioria conhece contam com modelos que não existem mais. E por isso é importante termos uma visão mais crítica e também científica do processo de trabalho na área de criação de uma agência, que envolve diversas etapas. E é importante termos a clareza que muita coisa mudou e no cenário atual é necessário ser mais procriativo e saber aplicar um planejamento criativo”, destaca.
E por isso o livro sai do princípio básico do processo que é o escopo do negócio do cliente, a partir
do desenvolvimento do briefing, e vai seguindo por outras etapas igualmente importantes que envolvem a alfabetização visual, fundamentos essenciais de Direção de Arte (como impacto e clareza) e o desenho tipográfico para a criação publicitária. Mas naturalmente apresenta uma visão sobre as tendências atuais por acreditar que talvez seja mais importante buscar entender a transformação e não a moda. Sendo assim, enriqueceu “Criação Publicitária: do Briefing ao Anúncio” com muitas referências, inclusive, com figuras emblemáticas como o publicitário norte-americano Lee Clow, conceitos criativos como o da Apple, processos inventivos como o de Chico Science e, naturalmente, exemplos de anúncios e peças que representam o cerne de diversos processos e tipos de criação. “Todo criativo deve entender tudo, pois estamos em novo panorama que não é mais cartesiano. O mercado mudou e está revendo seus processos. E por isso a área mudou. Uma prova disso é que, há 10 anos, de 40 alunos tínhamos de 35 que queriam trabalhar em agência. Hoje, temos apenas 15”, diz.
Por isso, nada mais oportuno do que realizar o lançamento desta versão em e-book em meio a jovens estudantes que desejam enveredar neste mercado, e ansiosos por conhecimento e experiência para sua trajetória no futuro. O encontro contou com a presença do coordenador de criação da Casa Comunicação (PE), o pernambucano Thiago Reis, e do diretor de criação da Blackninja (PE), o paraibano Bertone Balduíno, para um bate papo com o tema “Menos intuição, mais transpiração”.
28 29
A agência Mart Pet conquistouPrata com o Cine PE e manteve atradição na premiação comexcelentes resultados
PREMIAÇÃO
A Ítalo Bianchi levou bronze nacategoria “Mídia out of home”pela ação “Tapume Shopping Recife”
Bertone Balduino, Rodrigo Stefani Correa e Thiago Reis
MERCADO, TRANSPIRAÇÃOE TRANSFORMAÇÃOIVELISE BUARQUE
PUBLICAÇÃO
31
A universidade é acusada de
promover um ensino sem função
prática. Para superar esta crítica,
pergunto aos meus ex-alunos qual
aprendizado universitário tem sido útil
para a sua vida profissional.
Danilo Miqueias é um ex-
aluno que me afirmou que seu ganha-
pão vem do uso do modelo de
construção de marca da agência David
Ogilvy, o 360o Brand Stewardship,
que está descrito no livro de Deborah
Echeverria.
Orientei Danilo no projeto de
final de curso para reposicionar a
marca Frisabor. Nossa hipótese era
que devíamos usar o conceito da
“estética do marketing” para tornar
sensitivo o diferencial de sabor natural
de fruta. Mas, aplicando os dois
primeiros módulos Challenge
(desafio) e Brand Print (DNA da
marca), verificamos que os
entrevistados que tomavam sorvete
perto do Salesiano, percebiam o DNA
da Frisabor associado aos rituais
familiares.
Os consumidores associavam
Frisabor à celebração da família após a
primeira comunhão, saída da praia, ou
encontro de namorados. O sabor
natural de fruta era um valor
secundário. Danilo além da mídia
impressa criou vários eventos digitais,
se uma paquera aceitasse um convite
feito pelo Facebook da Frisabor, o
casal ganhava um post no Facebook e
uma promoção de sorvetes. Na mesa
haveria um display com a foto dos
dois pombinhos e uma mensagem de
amor.
Pelo Facebook Danilo disse
que seu ganha-pão é explicar o 360o
Brand Stewardship para seus clientes.
Fiquei feliz de haver disponibilizado
este conhecimento e decidi usar este
método em todas as minhas
disciplinas.
Explicou que se apaixonara
por uma moça, foram viver juntos e
tiveram um filho. Demitiu-se de uma
agência e é freelancer. Está ganhando
mais, toda tarde às 17 horas vai pegar
o filho no colégio e brincam até a hora
de dormir. Ajusta bem seu
cronograma para não virar a noite,
pois às 7:00 h leva seu filho ao
colégio.
Para mim a função dos meus
ex-alunos é a de me ensinar
publicidade. Danilo me ensinou a
simplificar o uso do imenso check-list
do 360o Brand Stewardship.
Resumindo para os clientes duas
questões básicas. Como chamar a
atenção dos consumidores, pois
normalmente ninguém vê as
publicidades digitais. E que é
necessário pesquisar os “múltiplos
pontos de contato” com o
consumidor onde serão
disponibilizadas mensagens que lhe dê
vontade de acessar.
Danilo se especializou em
fazer vídeos para o Youtube. Para o
edifício Torre Prince veiculado no
YouTube, ele contratou uma atriz, um
camera man, dirigiu e editou este
vídeo. Que defende várias bandeiras
sociais de Danilo, de que um
apartamento não deve ser uma prisão
de luxo, devendo trocar o carro por
caminhadas saudáveis, teses que são
ilustradas pela atriz que passeia nas
cercanias do apartamento e passa a
maior parte do tempo conversando
com a gentil Tia Joana do acarajé da
padaria Massa Nobre.
E todos foram felizes para
sempre. Cem por cento dos
apartamentos foram vendidos no
primeiro dia. E eu aprendi que o
essencial é explicar para o cliente o
modelo de construção de marca 360o
Brand Stewardship de trás pra frente,
iniciando pelo último módulo, dos
“múltiplos pontos de contato”. Pois a
publicidade só existe se o cliente
entender e aprovar o planejamento.
OLHAR ACADÊMICO
O QUE MEUSALUNOS ME ENSINAMDIRCEU TAVARES | PUBLICIDADE E PROPAGANDA DA UFPE |[email protected]
30
ARTIGO | ISABEL RIBEIRO | MID COMUNICAÇÃO
TROIANO REVELA OSSEGREDOS DO BRANDING O “cara” em gestão de marcas no Brasilfaz palestra em evento no Recife
O marketing não é mais o
mesmo. E o consumidor também não.
Por isso, o foco nas ações dos
mercadólogos, dos publicitários e dos
profissionais que trabalham com a
imagem de uma instituição, em geral,
agora não está mais no produto ou no
serviço, está na marca. Ela é o maior
bem para as empresas que já
entenderam a sua importância na
relação e no vínculo criado com os
seus consumidores. O consultor Jaime
Troiano, que atua há 22 anos na área
do branding, esteve no Recife em
setembro, e explicou porque esta é a
grande ferramenta de negócios dos
novos tempos.
Durante a realização do
Fórum de Vendas da Federação das
Indústrias do Estado de Pernambuco
(Fiepe), Troiano falou para um público
formado, em sua maioria, por
empresários, vendedores e
administradores. Todos ávidos para
saber como uma marca pode ter mais
valor para uma empresa do que de
todos os seus bens materiais e
tangíveis. “A marca tem o poder de
criar relações, aproximar empresas,
reter funcionários. Ela faz com que
determinado bem ou serviço seja
mais que simplesmente diferente. Faz
com que o produto seja idealmente
único, indispensável e capaz de
satisfazer esse consumidor”, revela o
consultor.
De acordo com Troiano, a
marca evoluiu ao longo do tempo.
Deixou de ser apenas algo que
identificava o produto e foi adquirindo
novos significados. “Hoje, marca é
simplesmente aquilo que fica de tudo
que nós dizemos para os nossos
consumidores. É a impressão líquida.
O sentimento que fica de tudo que
nós fazemos e está no coração e na
mente dos nossos consumidores. É
algo muito pouco tangível, mas que
tem uma importância fundamental na
sua relação com determinada
empresa”, explica o palestrante, que
completa: “ela é um conjunto
organizado de percepções e
sentimentos residentes no
consumidor. Nós somos os
hospedeiros da marca”.
E enquanto muitos pensam
que este símbolo começa a ter seu
valor e sua significação da porta da rua
para fora, Troiano desfaz este mito e
garante que a marca deve nascer e
ganhar força do lado de dentro da
empresa, enraizar na sua cultura e só
depois ir para o mercado. “Se isso
não acontecer, ela fica frágil. O peso
de um crachá dá uma ideia da força
que essa marca tem. Muitas empresas
têm filas de pessoas que querem
trabalhar ali pelo sentimento de
pertencimento daquela instituição”,
conclui o especialista.
A palestra também foi
ilustrada por cases de empresas que
estão no portfólio da Troiano
Branding como a Gracco e o Grupo
M.Dias Branco. Para finalizar sua
explanação, o consultor apontou
algumas armadilhas que podem
atrapalhar o fortalecimento das
marcas, como: a falta de
investimentos em comunicação e a
mudança constante de fornecedores
nessa área; a confusão entre sua
aparência e sua essência; o
desconhecimento da relação da marca
com seus públicos no mercado; a não
valorização de ferramentas como o
design; o desrespeito aos limites dos
espaços que a marca pode ocupar; o
erro em subestimar os consumidores
e seus comportamentos dentro de
cada classe social e a falta de
objetividade, verdade e clareza de seu
posicionamento para os clientes.
Jaime Troiano, consultor na área dobranding e Isabel Ribeiro, jornalistae especialista em Gestão de Marcase diretora de Relacionamento daMID Comunicação
NOVO VISUAL,NOVAS SEÇÕES E A PAIXÃO POR
COMUNICAÇÃO E MARKETING
WWW.REVISTAPRONEWS.COM.BR
31
A universidade é acusada de
promover um ensino sem função
prática. Para superar esta crítica,
pergunto aos meus ex-alunos qual
aprendizado universitário tem sido útil
para a sua vida profissional.
Danilo Miqueias é um ex-
aluno que me afirmou que seu ganha-
pão vem do uso do modelo de
construção de marca da agência David
Ogilvy, o 360o Brand Stewardship,
que está descrito no livro de Deborah
Echeverria.
Orientei Danilo no projeto de
final de curso para reposicionar a
marca Frisabor. Nossa hipótese era
que devíamos usar o conceito da
“estética do marketing” para tornar
sensitivo o diferencial de sabor natural
de fruta. Mas, aplicando os dois
primeiros módulos Challenge
(desafio) e Brand Print (DNA da
marca), verificamos que os
entrevistados que tomavam sorvete
perto do Salesiano, percebiam o DNA
da Frisabor associado aos rituais
familiares.
Os consumidores associavam
Frisabor à celebração da família após a
primeira comunhão, saída da praia, ou
encontro de namorados. O sabor
natural de fruta era um valor
secundário. Danilo além da mídia
impressa criou vários eventos digitais,
se uma paquera aceitasse um convite
feito pelo Facebook da Frisabor, o
casal ganhava um post no Facebook e
uma promoção de sorvetes. Na mesa
haveria um display com a foto dos
dois pombinhos e uma mensagem de
amor.
Pelo Facebook Danilo disse
que seu ganha-pão é explicar o 360o
Brand Stewardship para seus clientes.
Fiquei feliz de haver disponibilizado
este conhecimento e decidi usar este
método em todas as minhas
disciplinas.
Explicou que se apaixonara
por uma moça, foram viver juntos e
tiveram um filho. Demitiu-se de uma
agência e é freelancer. Está ganhando
mais, toda tarde às 17 horas vai pegar
o filho no colégio e brincam até a hora
de dormir. Ajusta bem seu
cronograma para não virar a noite,
pois às 7:00 h leva seu filho ao
colégio.
Para mim a função dos meus
ex-alunos é a de me ensinar
publicidade. Danilo me ensinou a
simplificar o uso do imenso check-list
do 360o Brand Stewardship.
Resumindo para os clientes duas
questões básicas. Como chamar a
atenção dos consumidores, pois
normalmente ninguém vê as
publicidades digitais. E que é
necessário pesquisar os “múltiplos
pontos de contato” com o
consumidor onde serão
disponibilizadas mensagens que lhe dê
vontade de acessar.
Danilo se especializou em
fazer vídeos para o Youtube. Para o
edifício Torre Prince veiculado no
YouTube, ele contratou uma atriz, um
camera man, dirigiu e editou este
vídeo. Que defende várias bandeiras
sociais de Danilo, de que um
apartamento não deve ser uma prisão
de luxo, devendo trocar o carro por
caminhadas saudáveis, teses que são
ilustradas pela atriz que passeia nas
cercanias do apartamento e passa a
maior parte do tempo conversando
com a gentil Tia Joana do acarajé da
padaria Massa Nobre.
E todos foram felizes para
sempre. Cem por cento dos
apartamentos foram vendidos no
primeiro dia. E eu aprendi que o
essencial é explicar para o cliente o
modelo de construção de marca 360o
Brand Stewardship de trás pra frente,
iniciando pelo último módulo, dos
“múltiplos pontos de contato”. Pois a
publicidade só existe se o cliente
entender e aprovar o planejamento.
OLHAR ACADÊMICO
O QUE MEUSALUNOS ME ENSINAMDIRCEU TAVARES | PUBLICIDADE E PROPAGANDA DA UFPE |[email protected]
30
ARTIGO | ISABEL RIBEIRO | MID COMUNICAÇÃO
TROIANO REVELA OSSEGREDOS DO BRANDING O “cara” em gestão de marcas no Brasilfaz palestra em evento no Recife
O marketing não é mais o
mesmo. E o consumidor também não.
Por isso, o foco nas ações dos
mercadólogos, dos publicitários e dos
profissionais que trabalham com a
imagem de uma instituição, em geral,
agora não está mais no produto ou no
serviço, está na marca. Ela é o maior
bem para as empresas que já
entenderam a sua importância na
relação e no vínculo criado com os
seus consumidores. O consultor Jaime
Troiano, que atua há 22 anos na área
do branding, esteve no Recife em
setembro, e explicou porque esta é a
grande ferramenta de negócios dos
novos tempos.
Durante a realização do
Fórum de Vendas da Federação das
Indústrias do Estado de Pernambuco
(Fiepe), Troiano falou para um público
formado, em sua maioria, por
empresários, vendedores e
administradores. Todos ávidos para
saber como uma marca pode ter mais
valor para uma empresa do que de
todos os seus bens materiais e
tangíveis. “A marca tem o poder de
criar relações, aproximar empresas,
reter funcionários. Ela faz com que
determinado bem ou serviço seja
mais que simplesmente diferente. Faz
com que o produto seja idealmente
único, indispensável e capaz de
satisfazer esse consumidor”, revela o
consultor.
De acordo com Troiano, a
marca evoluiu ao longo do tempo.
Deixou de ser apenas algo que
identificava o produto e foi adquirindo
novos significados. “Hoje, marca é
simplesmente aquilo que fica de tudo
que nós dizemos para os nossos
consumidores. É a impressão líquida.
O sentimento que fica de tudo que
nós fazemos e está no coração e na
mente dos nossos consumidores. É
algo muito pouco tangível, mas que
tem uma importância fundamental na
sua relação com determinada
empresa”, explica o palestrante, que
completa: “ela é um conjunto
organizado de percepções e
sentimentos residentes no
consumidor. Nós somos os
hospedeiros da marca”.
E enquanto muitos pensam
que este símbolo começa a ter seu
valor e sua significação da porta da rua
para fora, Troiano desfaz este mito e
garante que a marca deve nascer e
ganhar força do lado de dentro da
empresa, enraizar na sua cultura e só
depois ir para o mercado. “Se isso
não acontecer, ela fica frágil. O peso
de um crachá dá uma ideia da força
que essa marca tem. Muitas empresas
têm filas de pessoas que querem
trabalhar ali pelo sentimento de
pertencimento daquela instituição”,
conclui o especialista.
A palestra também foi
ilustrada por cases de empresas que
estão no portfólio da Troiano
Branding como a Gracco e o Grupo
M.Dias Branco. Para finalizar sua
explanação, o consultor apontou
algumas armadilhas que podem
atrapalhar o fortalecimento das
marcas, como: a falta de
investimentos em comunicação e a
mudança constante de fornecedores
nessa área; a confusão entre sua
aparência e sua essência; o
desconhecimento da relação da marca
com seus públicos no mercado; a não
valorização de ferramentas como o
design; o desrespeito aos limites dos
espaços que a marca pode ocupar; o
erro em subestimar os consumidores
e seus comportamentos dentro de
cada classe social e a falta de
objetividade, verdade e clareza de seu
posicionamento para os clientes.
Jaime Troiano, consultor na área dobranding e Isabel Ribeiro, jornalistae especialista em Gestão de Marcase diretora de Relacionamento daMID Comunicação
NOVO VISUAL,NOVAS SEÇÕES E A PAIXÃO POR
COMUNICAÇÃO E MARKETING
WWW.REVISTAPRONEWS.COM.BR
Alcançar audiência já é um
sacrifício, mas tornar-se top é
resultado de muita dedicação. E este
foi o caminho do Publicitários S.C.,
um blog sobre comunicação dedicado
a estudantes e profissionais da área.
Ao longo de sete anos conseguiu a
façanha de conquistar diversas
premiações de 2010 a 2013, como o
Prêmio #Blog Awards 10+, Os Mais
Criativos do Twitter - Top Of Mind e
o Prêmio Top Blog: dois nas
categorias TOP 100 (primeiro com o
nome anterior Publicitários Futebol
Clube e o segundo com o atual S.C.),
e outros dois TOP 2 (Juri Acadêmico)
e TOP 1 (Juri Acadêmico). “Contato
com a internet foi por pura
curiosidade. Primeiro conheci o
Orkut e em seguida, na faculdade,
conheci os blogs. O blog surgiu na
faculdade em 2008 e de lá pra cá
sempre acompanhei de perto todas as
novidades sobre mídias sociais,
análises e estatísticas de projetos. A
ideia de colocar o blog pra frente foi
uma questão de visão, de que esse
projeto é bacana e poderia dar certo.
O blog estava abandonado na
faculdade e então entrei em contato
com os gestores pedindo pra assumir
o projeto. Desde então, já são quase
oito anos e mais de mil e duzentos
posts publicados”, diz o publicitário
Thiago Acioli, que atua como analista
de Business Intelligence e que
comanda o veículo online.
A proposta que surgiu de
maneira espontânea foi construída
com os amigos do curso na faculdade,
que depois começaram a trabalhar em
outros projetos, com a única
pretensão de criar um espaço de
repercussão de informações sobre
conteúdo, mercado,
empreendedorismo e outros assuntos
de interesse que proporcionassem
essa ligação entre a necessidade de
conhecimento e a qualidade
conteúdo. Este foi o pontapé inicial
para a criação deste canal de
informações de comunicação no
mundo online, que conseguiu
conectar o seu interesse pessoal à
demanda do público. “Nesse meio
existem duas vertentes: como iniciar
e como se aprimorar. A ideia do blog
é linkar esses dois interesses nos quais
eu já tinha observado na faculdade.
No meu ponto de vista vejo o blog
como um veículo de comunicação
com as pessoas e meu interesse é
compartilhar um conteúdo de
qualidade”, destaca Acioli.
E, desta forma, seguindo a
premissa do slogan “Conheça, inspire-
se, compartilhe”, o Publicitários Social
Club trata primordialmente do
mundo publicitário, com foco em
marketing digital, social mídia e virais,
com campanhas interessantes e
inovadoras para os leitores. “Você
pode definir como um canal de
comunicação que atualiza seus
leitores sobre tendências do mercado
e dicas sobre a área de comunicação,
seja ela online ou off-line", comenta
Thiago, que se orgulha do resultado
alcançado com o trabalho
desenvolvido nesse período. O fluxo
de fãs, seguidores e curtidas nas redes
sociais hoje refletem números de
audiência, views e curtidas de
impressionar.
São 25 mil visualizações
mensais e repercussão que se
expande da seguinte forma nos canais:
Facebook (28k fãs), Instagram (5.5k
fãs), Twitter (+7k seguidores),
Google+ (1k seguidores) e até
Periscope. “Deixamos bem claro que
a nossa preocupação não é com
números de audiência. Claro que
números contam histórias, mas o que
nos importa de verdade é a fidelidade
dos leitores e o que causa nosso
impacto na vida dele”, determina o
empreendedor.
Esta visão tem toda relação
com a maneira como vê o mundo
online hoje que está interligado com a
vida das pessoas para trazer cada vez
mais novas descobertas, assim como
os caminhos de sua formação
profissional (graduação em
propaganda e MBA em Marketing
Estratégico) e o trabalho que
desenvolve atualmente. “Mídias
sociais, dados estatísticos e analíticos
sempre estão co-ligados entre si. Mas,
empreender no mundo digital
depende de vários fatores. Quem
deseja empreender no digital e não
sabe como, deverá aprender a ter
muita paciência e saber que os
resultados serão em longo prazo. As
pessoas que souberem usar isso,
atrelado à sua ideia e ao seu produto
ou serviço, terá grandes chances de
se destacar nesse mercado
competitivo”, acredita o especialista,
cuja trajetória voltou-se
completamente ao meio digital após
um ano no mundo offline.
E, mais do que mídias sociais,
o seu exercício em Business
Intelligence o aproxima das agências
de publicidade uma integração com o
mercado que concilia com as demais
demandas. “Já estou a quase três anos
nessa área de BI, que é um degrau
acima das mídias sociais, trabalhando
para agências de publicidade e, além
do blog, fazendo vídeos quinzenais no
Periscope compartilhando dicas,
ideias e novas descobertas com as
pessoas”, diz. E neste processo
mantém contínua comunicação com o
target e com o púbico de diversas
formas, especialmente para
levantamento de pautas, atualização
do blog, manutenção e repercussão
em mídias online. Tudo é realizado
com base em um cronograma mensal
bem fechado, organizado e amarrado
que é assumido por mais de 10
colunistas, em que cada membro sabe
exatamente em que dia devem lançar
suas pautas no sistema.
“Existem colunistas que
gostam de escrever assuntos
polêmicos da área e isso fez com que
alcançamos picos de acessos em
apenas um dia. Matérias que causam
polêmica sobre construção ou
desconstrução de uma imagem que
você já tem construída na sua cabeça,
e mexe com a cabeça do leitor. Isso
faz com que o texto seja bem visto e
compartilhado pelas pessoas”, destaca
Acioli, que enfatiza que buscam
escrever matérias que não são
encontramos nos concorrentes. E
este é um dos motivos que faz com
que o Publicitários S.C. ganhe mais
destaque com o público. Além disso,
o blog possui uma gestão determinada
que contribui para o bom
desenvolvimento do trabalho de
todos os envolvidos em suas tarefas
específicas. “Eu fico mais na parte de
gestão do conteúdo e
monitoramento, e somente às vezes
solto algum texto meu, e dá saudade
de escrever. Sobre o financeiro, o
blog mantém um sistema igualitário
entre os membros nesse quesito. Eu
explico: deixo livre para a equipe
conseguir posts patrocinados e 100%
da receita que são negociadas por um
colunista vai diretamente para ele. Eu
não fico com nenhum centavo”,
reforça.
Com isso, tanto a proposta do
blog vai se expandindo em termos de
conteúdo como em volume de
colaboradores. Há um mês, lançou o
Drops Publicitário, um resumo do
que foi mais falado durante a semana
sobre a área da comunicação. E da
mesma forma o núcleo que já chega a
13 pessoas no momento que pode
aumentar em breve, em virtude de
recente seleção que realizaram e que
pode ampliar a equipe com mais cinco
a oito pessoas. Tudo fruto de uma
gestão de negócio no meio online
pensada de forma estratégica de
modo a não só atingir metas e
alcançar audiência como crescer junto
ao público, com criatividade neste
universo. “Gestão de negócios é uma
coisa que me fascina. Você tem que
descobrir o que seu público necessita
saber o que entregar para ele e
também após essa entrega, voltar a
ele e saber se ele continua satisfeito
com seu produto ou serviço. Fala-se
muito sobre os produtos digitais, mas
deve-se ter muito cuidado sobre qual
produto digital você deve vender. No
mercado digital você encontra de
tudo, do certo ao errado, do bandido
ao mocinho”, pensa.
Acreditando que a base é o
conteúdo, apesar da cultura do
Nordeste prezar pelos números,
Thiago Acioli destaca que estar
anunciado num blog de um milhão de
visualizações não implica em retorno
de um investimento esperado, por
exemplo. É essencial analisar o que
público quer saber segmentar o
produto ou serviço essencial, buscar
identificar onde e em qual canal social
deverá investir. “Para ganhar
audiência, trabalhe o seu conteúdo
atrelado à sua marca. Trabalhe o
Inbound Marketing oferecendo
serviços de qualidade e que sejam
gratuitos. Lance e-books legais que
capturem bons leads, faça vídeos-aula,
palestras online com dicas, tutoriais
de DIY (faça você mesmo). Enfim,
trabalhe esse conteúdo para que ele
torne-se relevante para seu público,
assim você conseguirá uma audiência,
fortalecerá sua marca e por fim estará
pronto para empreender de forma
criativa, pois os seus clientes já
estarão fidelizados”, enfatiza.
3332
MUNDO ONLINE | BLOG PUBLICITÁRIOS S.C.
INTELIGÊNCIA DE MERCADOAPLICADA AO INTERESSEPESSOALIVELISE BUARQUE
No mercado digitalvocê encontra de tudo,do certo ao errado,do bandido aomocinho.
Alcançar audiência já é um
sacrifício, mas tornar-se top é
resultado de muita dedicação. E este
foi o caminho do Publicitários S.C.,
um blog sobre comunicação dedicado
a estudantes e profissionais da área.
Ao longo de sete anos conseguiu a
façanha de conquistar diversas
premiações de 2010 a 2013, como o
Prêmio #Blog Awards 10+, Os Mais
Criativos do Twitter - Top Of Mind e
o Prêmio Top Blog: dois nas
categorias TOP 100 (primeiro com o
nome anterior Publicitários Futebol
Clube e o segundo com o atual S.C.),
e outros dois TOP 2 (Juri Acadêmico)
e TOP 1 (Juri Acadêmico). “Contato
com a internet foi por pura
curiosidade. Primeiro conheci o
Orkut e em seguida, na faculdade,
conheci os blogs. O blog surgiu na
faculdade em 2008 e de lá pra cá
sempre acompanhei de perto todas as
novidades sobre mídias sociais,
análises e estatísticas de projetos. A
ideia de colocar o blog pra frente foi
uma questão de visão, de que esse
projeto é bacana e poderia dar certo.
O blog estava abandonado na
faculdade e então entrei em contato
com os gestores pedindo pra assumir
o projeto. Desde então, já são quase
oito anos e mais de mil e duzentos
posts publicados”, diz o publicitário
Thiago Acioli, que atua como analista
de Business Intelligence e que
comanda o veículo online.
A proposta que surgiu de
maneira espontânea foi construída
com os amigos do curso na faculdade,
que depois começaram a trabalhar em
outros projetos, com a única
pretensão de criar um espaço de
repercussão de informações sobre
conteúdo, mercado,
empreendedorismo e outros assuntos
de interesse que proporcionassem
essa ligação entre a necessidade de
conhecimento e a qualidade
conteúdo. Este foi o pontapé inicial
para a criação deste canal de
informações de comunicação no
mundo online, que conseguiu
conectar o seu interesse pessoal à
demanda do público. “Nesse meio
existem duas vertentes: como iniciar
e como se aprimorar. A ideia do blog
é linkar esses dois interesses nos quais
eu já tinha observado na faculdade.
No meu ponto de vista vejo o blog
como um veículo de comunicação
com as pessoas e meu interesse é
compartilhar um conteúdo de
qualidade”, destaca Acioli.
E, desta forma, seguindo a
premissa do slogan “Conheça, inspire-
se, compartilhe”, o Publicitários Social
Club trata primordialmente do
mundo publicitário, com foco em
marketing digital, social mídia e virais,
com campanhas interessantes e
inovadoras para os leitores. “Você
pode definir como um canal de
comunicação que atualiza seus
leitores sobre tendências do mercado
e dicas sobre a área de comunicação,
seja ela online ou off-line", comenta
Thiago, que se orgulha do resultado
alcançado com o trabalho
desenvolvido nesse período. O fluxo
de fãs, seguidores e curtidas nas redes
sociais hoje refletem números de
audiência, views e curtidas de
impressionar.
São 25 mil visualizações
mensais e repercussão que se
expande da seguinte forma nos canais:
Facebook (28k fãs), Instagram (5.5k
fãs), Twitter (+7k seguidores),
Google+ (1k seguidores) e até
Periscope. “Deixamos bem claro que
a nossa preocupação não é com
números de audiência. Claro que
números contam histórias, mas o que
nos importa de verdade é a fidelidade
dos leitores e o que causa nosso
impacto na vida dele”, determina o
empreendedor.
Esta visão tem toda relação
com a maneira como vê o mundo
online hoje que está interligado com a
vida das pessoas para trazer cada vez
mais novas descobertas, assim como
os caminhos de sua formação
profissional (graduação em
propaganda e MBA em Marketing
Estratégico) e o trabalho que
desenvolve atualmente. “Mídias
sociais, dados estatísticos e analíticos
sempre estão co-ligados entre si. Mas,
empreender no mundo digital
depende de vários fatores. Quem
deseja empreender no digital e não
sabe como, deverá aprender a ter
muita paciência e saber que os
resultados serão em longo prazo. As
pessoas que souberem usar isso,
atrelado à sua ideia e ao seu produto
ou serviço, terá grandes chances de
se destacar nesse mercado
competitivo”, acredita o especialista,
cuja trajetória voltou-se
completamente ao meio digital após
um ano no mundo offline.
E, mais do que mídias sociais,
o seu exercício em Business
Intelligence o aproxima das agências
de publicidade uma integração com o
mercado que concilia com as demais
demandas. “Já estou a quase três anos
nessa área de BI, que é um degrau
acima das mídias sociais, trabalhando
para agências de publicidade e, além
do blog, fazendo vídeos quinzenais no
Periscope compartilhando dicas,
ideias e novas descobertas com as
pessoas”, diz. E neste processo
mantém contínua comunicação com o
target e com o púbico de diversas
formas, especialmente para
levantamento de pautas, atualização
do blog, manutenção e repercussão
em mídias online. Tudo é realizado
com base em um cronograma mensal
bem fechado, organizado e amarrado
que é assumido por mais de 10
colunistas, em que cada membro sabe
exatamente em que dia devem lançar
suas pautas no sistema.
“Existem colunistas que
gostam de escrever assuntos
polêmicos da área e isso fez com que
alcançamos picos de acessos em
apenas um dia. Matérias que causam
polêmica sobre construção ou
desconstrução de uma imagem que
você já tem construída na sua cabeça,
e mexe com a cabeça do leitor. Isso
faz com que o texto seja bem visto e
compartilhado pelas pessoas”, destaca
Acioli, que enfatiza que buscam
escrever matérias que não são
encontramos nos concorrentes. E
este é um dos motivos que faz com
que o Publicitários S.C. ganhe mais
destaque com o público. Além disso,
o blog possui uma gestão determinada
que contribui para o bom
desenvolvimento do trabalho de
todos os envolvidos em suas tarefas
específicas. “Eu fico mais na parte de
gestão do conteúdo e
monitoramento, e somente às vezes
solto algum texto meu, e dá saudade
de escrever. Sobre o financeiro, o
blog mantém um sistema igualitário
entre os membros nesse quesito. Eu
explico: deixo livre para a equipe
conseguir posts patrocinados e 100%
da receita que são negociadas por um
colunista vai diretamente para ele. Eu
não fico com nenhum centavo”,
reforça.
Com isso, tanto a proposta do
blog vai se expandindo em termos de
conteúdo como em volume de
colaboradores. Há um mês, lançou o
Drops Publicitário, um resumo do
que foi mais falado durante a semana
sobre a área da comunicação. E da
mesma forma o núcleo que já chega a
13 pessoas no momento que pode
aumentar em breve, em virtude de
recente seleção que realizaram e que
pode ampliar a equipe com mais cinco
a oito pessoas. Tudo fruto de uma
gestão de negócio no meio online
pensada de forma estratégica de
modo a não só atingir metas e
alcançar audiência como crescer junto
ao público, com criatividade neste
universo. “Gestão de negócios é uma
coisa que me fascina. Você tem que
descobrir o que seu público necessita
saber o que entregar para ele e
também após essa entrega, voltar a
ele e saber se ele continua satisfeito
com seu produto ou serviço. Fala-se
muito sobre os produtos digitais, mas
deve-se ter muito cuidado sobre qual
produto digital você deve vender. No
mercado digital você encontra de
tudo, do certo ao errado, do bandido
ao mocinho”, pensa.
Acreditando que a base é o
conteúdo, apesar da cultura do
Nordeste prezar pelos números,
Thiago Acioli destaca que estar
anunciado num blog de um milhão de
visualizações não implica em retorno
de um investimento esperado, por
exemplo. É essencial analisar o que
público quer saber segmentar o
produto ou serviço essencial, buscar
identificar onde e em qual canal social
deverá investir. “Para ganhar
audiência, trabalhe o seu conteúdo
atrelado à sua marca. Trabalhe o
Inbound Marketing oferecendo
serviços de qualidade e que sejam
gratuitos. Lance e-books legais que
capturem bons leads, faça vídeos-aula,
palestras online com dicas, tutoriais
de DIY (faça você mesmo). Enfim,
trabalhe esse conteúdo para que ele
torne-se relevante para seu público,
assim você conseguirá uma audiência,
fortalecerá sua marca e por fim estará
pronto para empreender de forma
criativa, pois os seus clientes já
estarão fidelizados”, enfatiza.
3332
MUNDO ONLINE | BLOG PUBLICITÁRIOS S.C.
INTELIGÊNCIA DE MERCADOAPLICADA AO INTERESSEPESSOALIVELISE BUARQUE
No mercado digitalvocê encontra de tudo,do certo ao errado,do bandido aomocinho.
forma de atuar e pensar a gestão de
negócios e liderança. E agregar isso
tudo com a solução criativa para
problemas e a criatividade no
empreendedorismo se torna, em
muitos casos, os diferenciais no atual
cenário. “Na prática, é preciso ter
essa curiosidade e essa causa de
querer, verdadeiramente fazer a
diferença na vida das pessoas. Depois
é se manter sempre em movimento,
pois só movimento gera movimento.
É preciso criar uma ambiente
corporativo que permita essa
criatividade florescer e jamais morrer.
Em relação a tecnologia, é preciso ter
em mente que tecnologia não pode
ser o fim e sim tem que ser o meio.
Para empreender em tecnologia, é
preciso ter em mente que a
tecnologia precisa existir para facilitar
a vida das pessoas e melhorar a
experiência delas com o negócio
(clientes) ou no negócio
(funcionários)”, frisa o autor de
“Movimentação: como afastar a
mesmice e melhorar os resultados”.
Neste e-book, o escritor fala
entre outras coisas sobre a
importância de se movimentar na
direção que fará o cliente elogiar,
preferir e recomendar você e seu
negócio. E esse é um dos grandes
desafios de quem tenta se manter no
mercado hoje em meio a tanta
inovação tecnológica. Afinal, nesta era
digital, todos nós estamos vinculados
a alguma rede, mídia ou utilizamos
alguma ferramenta social e, com isso,
precisamos descobrir a melhor forma
de aproveitar bem isto. “A melhor
forma é não se deixando dominar
pelas redes sociais e não ficar escravo
delas. O uso correto é fundamental.
Uma marca não precisa estar em
todas as redes, ela precisar marcar
presença de uma forma positiva nas
redes onde possa ser relevante para
seus clientes, seja publicando
conteúdo útil para eles, seja
prestando serviços como
atendimento ao consumidor,
orientações, dicas etc. As melhores
estratégias são aquelas mais
adequadas para cada marca ou
profissional”, diz.
E, por isso, ele considera que
as empresas e os executivos podem
trabalhar isto de forma correta para
alcançar bons resultados, pensando
sempre em estratégias que sejam
mais assertivas para cada processo em
virtude dos novos tempos. “Não
existe uma receita mágica. É
importante construir isso com seus
clientes, pois se vocês construírem
com eles, eles já estarão lá. Ou seja,
converse com eles, veja quais redes
sociais são mais acessadas por eles e o
que eles fazem lá. O que pode ser útil
em termos de conteúdo e serviços. É
importante que o profissional e a
empresa não usem as redes só para
vender produtos, mas principalmente
para construir um relacionamento
com seus clientes e atrair novos
clientes para a marca”, enfatiza o
especialista que entende bem sobre
atendimento e desejo de consumo.
Sua jornada profissional é
variada e começou como vendedor e
gerente de empresa atacadista. Toda
essa experiência foi fundamental para
sua carreira. “Como vendedor e
depois gerente pude ver, sentir e viver
próximo dos clientes e ao lado de
vendedores e gerentes em sua busca
incansável por resultados. Esse
momento foi fundamental para
entender que sem atendimento não
há resultados sustentável, que sem
uma equipe que goste de gente e que
seja competente não há resultados
sustentáveis e que se não cuidarmos
bem de nossas equipes os resultados
Hidratador de alimentos,
coleiras robôs para cachorros e patins
elevados com propulsores foram
algumas das promessas futuristas do
filme “De Volta Para o Futuro”,
dirigido por Robert Zemeckis (1985).
Apesar de proporcionar
hipoteticamente praticidade e
qualidade de vida, essas invenções
ainda não existem, mas outra
tecnologia já é realidade e
proporcionam experiências únicas
para o público, como os hologramas.
E não é a toa que esta ficção científica
é a produção de cinema preferida do
administrador e consultor Fred
Alecrim, especialista no mercado em
liderança e tendências em negócios
nos mundos offline, online e mobile.
“Gosto de dizer que não existe mais
on e off, está tudo junto e misturado,
no que chamo de on-off, ou seja, a
marca precisa ter uma estratégia
online muito boa e integrada com a
sua estratégia offline, pois só assim os
resultados serão perenes”, diz.
É com foco nesta busca de
resultados que este administrador de
empresas com especialização em
marketing se tornou facilitador e
multiplicador de metodologia focada
em “como vender mais e melhor” e
“saber empreender”. Voltando-se
cada vez mais para a visão macro
sobre as novas mídias e a tecnologia
aplicada aos negócios, ele percebe
que este será o grande diferencial por
acreditar no impacto que a integração
na esfera globalizada está causando no
comportamento do consumidor. “De
uma forma ou de outra, todo mundo
está online. Caso a marca não tenha
atuação online, o seu cliente tem
presença online em algumas redes
social, por exemplo. Ao comentar nas
redes sociais sobre a sua experiência
com a marca, querendo ou não, esse
cliente faz com que ela passe a estar
lá, porém, sem poder participar da
conversa. Se ela estiver, poderá
agradecer se for elogio ou atuar para
corrigir se for crítica”, enfatiza ele,
que, neste sentido, também atua
como palestrante da Ponto de
Referência (SP).
Para ele que vem
pesquisando, estudando e escrevendo
ainda sobre varejo e atendimento,
esta clareza é fundamental neste
mundo pautado pela rede. Isto por
que se a empresa não mudar, o
cliente muda dessas empresas, e é o
que a gente tem vivenciado;
mudanças bem fortes. E em virtude
disso é possível e essencial descobrir
como empreender com foco em
tecnologia, e por que não de forma
criativa. “A criatividade é fundamental
para ter negócios diferentes tanto
para quem trabalha nele como para
conquistar os clientes. Mas não basta
ser diferente, tem que fazer a
diferença na vida das pessoas, afinal,
os clientes não compram mais
produtos, compram versões
melhoradas de sim mesmos, ou seja,
eles compram a melhoria que os
produtos irão trazer à si mesmos e as
suas vidas”, destaca.
O cenário que temos hoje no
país pode nos igualar aos países de
primeiro mundo, mas para isto é
necessário realizar mudanças na
35
DESTAQUE | FRED ALECRIM
PENSANDO OSMOVIMENTOS QUEGERAM AS MUDANÇAS
34
IVELISE BUARQUE
Fred Alecrim, especialista nomercado em liderança e
tendências em negócios nosmundos offline, online e mobile
cara
melo
scra
p.b
log
spo
t.co
m.b
r
forma de atuar e pensar a gestão de
negócios e liderança. E agregar isso
tudo com a solução criativa para
problemas e a criatividade no
empreendedorismo se torna, em
muitos casos, os diferenciais no atual
cenário. “Na prática, é preciso ter
essa curiosidade e essa causa de
querer, verdadeiramente fazer a
diferença na vida das pessoas. Depois
é se manter sempre em movimento,
pois só movimento gera movimento.
É preciso criar uma ambiente
corporativo que permita essa
criatividade florescer e jamais morrer.
Em relação a tecnologia, é preciso ter
em mente que tecnologia não pode
ser o fim e sim tem que ser o meio.
Para empreender em tecnologia, é
preciso ter em mente que a
tecnologia precisa existir para facilitar
a vida das pessoas e melhorar a
experiência delas com o negócio
(clientes) ou no negócio
(funcionários)”, frisa o autor de
“Movimentação: como afastar a
mesmice e melhorar os resultados”.
Neste e-book, o escritor fala
entre outras coisas sobre a
importância de se movimentar na
direção que fará o cliente elogiar,
preferir e recomendar você e seu
negócio. E esse é um dos grandes
desafios de quem tenta se manter no
mercado hoje em meio a tanta
inovação tecnológica. Afinal, nesta era
digital, todos nós estamos vinculados
a alguma rede, mídia ou utilizamos
alguma ferramenta social e, com isso,
precisamos descobrir a melhor forma
de aproveitar bem isto. “A melhor
forma é não se deixando dominar
pelas redes sociais e não ficar escravo
delas. O uso correto é fundamental.
Uma marca não precisa estar em
todas as redes, ela precisar marcar
presença de uma forma positiva nas
redes onde possa ser relevante para
seus clientes, seja publicando
conteúdo útil para eles, seja
prestando serviços como
atendimento ao consumidor,
orientações, dicas etc. As melhores
estratégias são aquelas mais
adequadas para cada marca ou
profissional”, diz.
E, por isso, ele considera que
as empresas e os executivos podem
trabalhar isto de forma correta para
alcançar bons resultados, pensando
sempre em estratégias que sejam
mais assertivas para cada processo em
virtude dos novos tempos. “Não
existe uma receita mágica. É
importante construir isso com seus
clientes, pois se vocês construírem
com eles, eles já estarão lá. Ou seja,
converse com eles, veja quais redes
sociais são mais acessadas por eles e o
que eles fazem lá. O que pode ser útil
em termos de conteúdo e serviços. É
importante que o profissional e a
empresa não usem as redes só para
vender produtos, mas principalmente
para construir um relacionamento
com seus clientes e atrair novos
clientes para a marca”, enfatiza o
especialista que entende bem sobre
atendimento e desejo de consumo.
Sua jornada profissional é
variada e começou como vendedor e
gerente de empresa atacadista. Toda
essa experiência foi fundamental para
sua carreira. “Como vendedor e
depois gerente pude ver, sentir e viver
próximo dos clientes e ao lado de
vendedores e gerentes em sua busca
incansável por resultados. Esse
momento foi fundamental para
entender que sem atendimento não
há resultados sustentável, que sem
uma equipe que goste de gente e que
seja competente não há resultados
sustentáveis e que se não cuidarmos
bem de nossas equipes os resultados
Hidratador de alimentos,
coleiras robôs para cachorros e patins
elevados com propulsores foram
algumas das promessas futuristas do
filme “De Volta Para o Futuro”,
dirigido por Robert Zemeckis (1985).
Apesar de proporcionar
hipoteticamente praticidade e
qualidade de vida, essas invenções
ainda não existem, mas outra
tecnologia já é realidade e
proporcionam experiências únicas
para o público, como os hologramas.
E não é a toa que esta ficção científica
é a produção de cinema preferida do
administrador e consultor Fred
Alecrim, especialista no mercado em
liderança e tendências em negócios
nos mundos offline, online e mobile.
“Gosto de dizer que não existe mais
on e off, está tudo junto e misturado,
no que chamo de on-off, ou seja, a
marca precisa ter uma estratégia
online muito boa e integrada com a
sua estratégia offline, pois só assim os
resultados serão perenes”, diz.
É com foco nesta busca de
resultados que este administrador de
empresas com especialização em
marketing se tornou facilitador e
multiplicador de metodologia focada
em “como vender mais e melhor” e
“saber empreender”. Voltando-se
cada vez mais para a visão macro
sobre as novas mídias e a tecnologia
aplicada aos negócios, ele percebe
que este será o grande diferencial por
acreditar no impacto que a integração
na esfera globalizada está causando no
comportamento do consumidor. “De
uma forma ou de outra, todo mundo
está online. Caso a marca não tenha
atuação online, o seu cliente tem
presença online em algumas redes
social, por exemplo. Ao comentar nas
redes sociais sobre a sua experiência
com a marca, querendo ou não, esse
cliente faz com que ela passe a estar
lá, porém, sem poder participar da
conversa. Se ela estiver, poderá
agradecer se for elogio ou atuar para
corrigir se for crítica”, enfatiza ele,
que, neste sentido, também atua
como palestrante da Ponto de
Referência (SP).
Para ele que vem
pesquisando, estudando e escrevendo
ainda sobre varejo e atendimento,
esta clareza é fundamental neste
mundo pautado pela rede. Isto por
que se a empresa não mudar, o
cliente muda dessas empresas, e é o
que a gente tem vivenciado;
mudanças bem fortes. E em virtude
disso é possível e essencial descobrir
como empreender com foco em
tecnologia, e por que não de forma
criativa. “A criatividade é fundamental
para ter negócios diferentes tanto
para quem trabalha nele como para
conquistar os clientes. Mas não basta
ser diferente, tem que fazer a
diferença na vida das pessoas, afinal,
os clientes não compram mais
produtos, compram versões
melhoradas de sim mesmos, ou seja,
eles compram a melhoria que os
produtos irão trazer à si mesmos e as
suas vidas”, destaca.
O cenário que temos hoje no
país pode nos igualar aos países de
primeiro mundo, mas para isto é
necessário realizar mudanças na
35
DESTAQUE | FRED ALECRIM
PENSANDO OSMOVIMENTOS QUEGERAM AS MUDANÇAS
34
IVELISE BUARQUE
Fred Alecrim, especialista nomercado em liderança e
tendências em negócios nosmundos offline, online e mobile
cara
melo
scra
p.b
log
spo
t.co
m.b
r
não serão o que queremos”, lembra.
E acumulou assim 12 anos de
atividades no varejo, além de ter
atuado por quatro anos como diretor
comercial de rede de perfumes e
cosméticos. E quando esta trajetória
ainda foi enriquecida por uma
passagem importante pelo Sebrae/
RN, onde estagiou por um ano no
setor de consultoria empresarial.
“Lá conheci as mais diversas
áreas do mundo dos negócios e me
identifiquei muito com tudo que diz
respeito a empreendedorismo e
relacionamento com o cliente como
Marketing, atendimento, vendas etc”,
comenta ele, que viu esta etapa da sua
vida como o start para algo novo.
“Quando cheguei ao Sebrae/ RN,
descobri o que queria. Ajudar
empresas e profissionais a serem
melhores como empresas e
profissionais e lá encontrei a forma de
fazer isso, através de palestras, cursos
e treinamentos”, diz. E, o encontro
com Edmour Saiani, fundador da
Ponto de Referência, foi outro grande
passo para esta evolução no mercado.
Depois disso, foi aos poucos
ganhando todo o Brasil com esse
processo de trabalho e com outras
facetas como a de pesquisador e
escritor após o lançamento do seu
primeiro livro UaugoMais, que traz
ferramenta para implementar novas
ideias e recheado de exemplos do
varejo mundial para ins-pirar
empreendedores e seus negócios a se
manter em movimento.
Sempre trabalhando para
ajudar as marcas e seus gestores,
busca o incremento dos negócios e a
conquista, cada vez mais, de
reputação, relacionamento e
resultados para esses
empreendimentos de diversas formas.
E foi por isso que se especializou, por
exemplo, em pedagogia empresarial
estratégica para ter uma nova visão
sobre o que faz, motivado pela eterna
curiosidade. “O curso me ajudou
muito a ampliar os horizonte e evoluir
nos meus treinamentos, palestras e
workshops. Ajudou-me a ser mais
efetivo no que faço. Como posso
ajudar mais e melhor as empresas a
terem os melhores profissionais. A
educação é uma das chaves para que
isso aconteça”, comenta ele, para
quem a palavra movimento seja a
chave para tudo ao redor.
Uma circunstância gerada na
juventude com a própria experiência
familiar, quando da morte da sua mãe
(a quem era muito próximo), que
marcou sua vida e gerou grandes
mudanças não só emocionais como
físicas. “Além da perda de uma pessoa
amada, isso causou também a
mudança da cidade de onde
morávamos e estavam todos os meus
melhores amigos”, lembra. Mas, o
apoio do pai (Eurico Alecrim) se
tornou essencial e foi sua maior
influência ao lhe dar a liberdade de
pensar e escolher o que acreditava
ser o melhor para mim. Hoje, é a sua
esposa Fabiana Gondim, pela ins-
piração de sua garra, persistência e
determinação. “Sem ela, acho que
seria um pouco acomodado”.
3736
Às vezes acho que devíamos ser como as estátuas: serenas, ouvintes; apreciando mais do que reclamando. Muitas pessoas confundem julgamento com ação. Tem gente falando demais e fazendo de menos. Principalmente nessa era de redes sociais, aonde toda opinião vai ao mundo em apenas um clique. É a cidade que está perigosa, a política que não presta a falta de educação... Quem criou essa ideia de que basta ter um Facebook que automaticamente é inteligente? Eu, hein... O engraçado é que esses que reclamam continuam passando em sinal vermelho, comprando DVD pirata, e dirigindo após beber. Estátuas são empoeiradas por fora, mas limpas por dentro. Temos muito a aprender com elas...
SEJAMOSCOMOESTÁTUAS
CLICK | MIGUEL SOLANO | [email protected]
CÂMERA: Fujifilm x10ISO: 100ABERTURA: 2.8
CERVEJA SCHIN EMNOVA ROUPAGEM
A Cerveja Schin, marca do portfólio da Brasil Kirin, reposiciona sua marca com nova estratégia de negócios, adotando assinatura que reflete sua essência: “Do Jeito que o Povo Gosta”. Para isso, os maiores investimentos da marca foram em pesquisa, embalagens e comunicação.
A embalagem volta a ser majoritariamente branca, reforçando a refrescância e a leveza da bebida. Os pontos de venda de todo o país começam a receber o produto com a nova roupagem, e os materiais de comunicação contam com celebridades de reconhecimento nacional e que enaltecem os valores da marca.
Segundo Marcio Avolio, gerente de Marketing de Schin, a mudança foi pautada em estudos de mercado, que apontaram um forte interesse do consumidor por uma comunicação que respeite suas particularidades. “Schin é uma cerveja que nasceu do jeito que o povo gosta. É leve, saborosa e acessível. Também é democrática e por isso conversa com o povo de diferentes maneiras do norte ao sul do país. Trata-se de uma marca que valoriza seu consumidor e que entrega uma cerveja do jeito que ele gosta”, comenta.
DESTAQUE | FRED ALECRIM
não serão o que queremos”, lembra.
E acumulou assim 12 anos de
atividades no varejo, além de ter
atuado por quatro anos como diretor
comercial de rede de perfumes e
cosméticos. E quando esta trajetória
ainda foi enriquecida por uma
passagem importante pelo Sebrae/
RN, onde estagiou por um ano no
setor de consultoria empresarial.
“Lá conheci as mais diversas
áreas do mundo dos negócios e me
identifiquei muito com tudo que diz
respeito a empreendedorismo e
relacionamento com o cliente como
Marketing, atendimento, vendas etc”,
comenta ele, que viu esta etapa da sua
vida como o start para algo novo.
“Quando cheguei ao Sebrae/ RN,
descobri o que queria. Ajudar
empresas e profissionais a serem
melhores como empresas e
profissionais e lá encontrei a forma de
fazer isso, através de palestras, cursos
e treinamentos”, diz. E, o encontro
com Edmour Saiani, fundador da
Ponto de Referência, foi outro grande
passo para esta evolução no mercado.
Depois disso, foi aos poucos
ganhando todo o Brasil com esse
processo de trabalho e com outras
facetas como a de pesquisador e
escritor após o lançamento do seu
primeiro livro UaugoMais, que traz
ferramenta para implementar novas
ideias e recheado de exemplos do
varejo mundial para ins-pirar
empreendedores e seus negócios a se
manter em movimento.
Sempre trabalhando para
ajudar as marcas e seus gestores,
busca o incremento dos negócios e a
conquista, cada vez mais, de
reputação, relacionamento e
resultados para esses
empreendimentos de diversas formas.
E foi por isso que se especializou, por
exemplo, em pedagogia empresarial
estratégica para ter uma nova visão
sobre o que faz, motivado pela eterna
curiosidade. “O curso me ajudou
muito a ampliar os horizonte e evoluir
nos meus treinamentos, palestras e
workshops. Ajudou-me a ser mais
efetivo no que faço. Como posso
ajudar mais e melhor as empresas a
terem os melhores profissionais. A
educação é uma das chaves para que
isso aconteça”, comenta ele, para
quem a palavra movimento seja a
chave para tudo ao redor.
Uma circunstância gerada na
juventude com a própria experiência
familiar, quando da morte da sua mãe
(a quem era muito próximo), que
marcou sua vida e gerou grandes
mudanças não só emocionais como
físicas. “Além da perda de uma pessoa
amada, isso causou também a
mudança da cidade de onde
morávamos e estavam todos os meus
melhores amigos”, lembra. Mas, o
apoio do pai (Eurico Alecrim) se
tornou essencial e foi sua maior
influência ao lhe dar a liberdade de
pensar e escolher o que acreditava
ser o melhor para mim. Hoje, é a sua
esposa Fabiana Gondim, pela ins-
piração de sua garra, persistência e
determinação. “Sem ela, acho que
seria um pouco acomodado”.
3736
Às vezes acho que devíamos ser como as estátuas: serenas, ouvintes; apreciando mais do que reclamando. Muitas pessoas confundem julgamento com ação. Tem gente falando demais e fazendo de menos. Principalmente nessa era de redes sociais, aonde toda opinião vai ao mundo em apenas um clique. É a cidade que está perigosa, a política que não presta a falta de educação... Quem criou essa ideia de que basta ter um Facebook que automaticamente é inteligente? Eu, hein... O engraçado é que esses que reclamam continuam passando em sinal vermelho, comprando DVD pirata, e dirigindo após beber. Estátuas são empoeiradas por fora, mas limpas por dentro. Temos muito a aprender com elas...
SEJAMOSCOMOESTÁTUAS
CLICK | MIGUEL SOLANO | [email protected]
CÂMERA: Fujifilm x10ISO: 100ABERTURA: 2.8
CERVEJA SCHIN EMNOVA ROUPAGEM
A Cerveja Schin, marca do portfólio da Brasil Kirin, reposiciona sua marca com nova estratégia de negócios, adotando assinatura que reflete sua essência: “Do Jeito que o Povo Gosta”. Para isso, os maiores investimentos da marca foram em pesquisa, embalagens e comunicação.
A embalagem volta a ser majoritariamente branca, reforçando a refrescância e a leveza da bebida. Os pontos de venda de todo o país começam a receber o produto com a nova roupagem, e os materiais de comunicação contam com celebridades de reconhecimento nacional e que enaltecem os valores da marca.
Segundo Marcio Avolio, gerente de Marketing de Schin, a mudança foi pautada em estudos de mercado, que apontaram um forte interesse do consumidor por uma comunicação que respeite suas particularidades. “Schin é uma cerveja que nasceu do jeito que o povo gosta. É leve, saborosa e acessível. Também é democrática e por isso conversa com o povo de diferentes maneiras do norte ao sul do país. Trata-se de uma marca que valoriza seu consumidor e que entrega uma cerveja do jeito que ele gosta”, comenta.
DESTAQUE | FRED ALECRIM
38
NA ESTANTE
O CLIQUE DE UM BILHÃO DE DÓLARES, de Filipe Vilicic, Editora Intrínseca, 240 Páginas
Em” , o jornalista Filipe Vilicic conta como o O clique de 1 bilhão de dólares”
brasileiro Michel Krieger, nascido em São Paulo, se tornou milionário aos 26
anos, depois de oito nos Estados Unidos, pela co-criação do Instagram. O
livro traz à luz os detalhes da surpreendente negociação de Kevin Systrom
(principal acionista do Instagram) com Mark Zuckerberg para a incorporação
do serviço ao Facebook, o ambiente competitivo, frenético e os personagens
excêntricos do Vale do Silício.
PABLO ESCOBAR, MEU PAI, de Juan Pablo Escobar, Editora Planeta, 480 páginas
Até onde você sabe sobre a vida de Pablo Escobar? O mais famoso
traficante da América Latina agora ganha uma biografia e sob o ponto de
vista de seu filho, a partir da intimidade do lar. Mais de vinte anos depois da
morte do chefe do Cartel de Medellín, o autor Juan Pablo Escobar viaja em
direção a um passado que não escolheu a fim de mostrar um lado inédito de
seu pai, o homem capaz de chegar aos piores extremos de crueldade, ao
mesmo tempo em que professava amor infinito por sua família. A quem
interessar: este não é um livro de um filho que busca a redenção para seu
pai, mas um relato estremecedor das consequências da violência.
HISTÓRIA DO FUTURO, de Míriam Leitão, Intrínseca, 496 páginas
História do Futuro é o mais novo livro da jornalista Míriam Leitão que aponta
tendências para os próximos anos do Brasil, baseados em entrevistas, viagens,
análises de dados e depoimentos de especialistas, ao longo de três anos de
pesquisas. O livro aborda numa linguagem acessível o que esperar de temas
como meio ambiente e clima, demografia, educação, economia, política, saúde,
energia, agricultura, tecnologia, cidades e mundo. Leitura obrigatória para quem
deseja conhecer em profundidade as perspectivas para o país.
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NA ESTANTE
O CLIQUE DE UM BILHÃO DE DÓLARES, de Filipe Vilicic, Editora Intrínseca, 240 Páginas
Em” , o jornalista Filipe Vilicic conta como o O clique de 1 bilhão de dólares”
brasileiro Michel Krieger, nascido em São Paulo, se tornou milionário aos 26
anos, depois de oito nos Estados Unidos, pela co-criação do Instagram. O
livro traz à luz os detalhes da surpreendente negociação de Kevin Systrom
(principal acionista do Instagram) com Mark Zuckerberg para a incorporação
do serviço ao Facebook, o ambiente competitivo, frenético e os personagens
excêntricos do Vale do Silício.
PABLO ESCOBAR, MEU PAI, de Juan Pablo Escobar, Editora Planeta, 480 páginas
Até onde você sabe sobre a vida de Pablo Escobar? O mais famoso
traficante da América Latina agora ganha uma biografia e sob o ponto de
vista de seu filho, a partir da intimidade do lar. Mais de vinte anos depois da
morte do chefe do Cartel de Medellín, o autor Juan Pablo Escobar viaja em
direção a um passado que não escolheu a fim de mostrar um lado inédito de
seu pai, o homem capaz de chegar aos piores extremos de crueldade, ao
mesmo tempo em que professava amor infinito por sua família. A quem
interessar: este não é um livro de um filho que busca a redenção para seu
pai, mas um relato estremecedor das consequências da violência.
HISTÓRIA DO FUTURO, de Míriam Leitão, Intrínseca, 496 páginas
História do Futuro é o mais novo livro da jornalista Míriam Leitão que aponta
tendências para os próximos anos do Brasil, baseados em entrevistas, viagens,
análises de dados e depoimentos de especialistas, ao longo de três anos de
pesquisas. O livro aborda numa linguagem acessível o que esperar de temas
como meio ambiente e clima, demografia, educação, economia, política, saúde,
energia, agricultura, tecnologia, cidades e mundo. Leitura obrigatória para quem
deseja conhecer em profundidade as perspectivas para o país.