prática de semiologia
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1
SEMIOLOGIA
E
SEMIOTÉCNICA
2
SumárioValores de referência – sinais vitais.........................................................................5
Curativos..................................................................................................................5
Tipos de curativos.................................................................................................5
Procedimento técnico de troca de curativos em ferida aberta..............................6
Material.............................................................................................................6
Implementação..................................................................................................7
Procedimento técnico de troca de curativos em ferida operatória........................8
Material.............................................................................................................8
Implementação..................................................................................................8
Procedimento técnico de troca de curativos em inserção de cateter venoso
central...................................................................................................................9
Material.............................................................................................................9
Implementação................................................................................................10
aplicação de medicamentos...................................................................................11
Material...............................................................................................................11
Implementação...................................................................................................11
colostomia..............................................................................................................12
Colocação da bolsa de colostomia.....................................................................13
Material...........................................................................................................13
Implementação................................................................................................13
Esvaziamento e limpeza da bolsa de colostomia...............................................14
Material...........................................................................................................14
Implementação................................................................................................14
aspiração................................................................................................................15
3
Aspiração da cânula endotraqueal.....................................................................15
Material...........................................................................................................15
Implementação................................................................................................16
Aspiração da cânula de traqueostomia...............................................................17
Material...........................................................................................................17
Implementação................................................................................................17
auxílio na parada cardiorespiratória (rcp)...............................................................18
Material...........................................................................................................18
Implementação................................................................................................19
sondagens..............................................................................................................19
Sondagem nasoenteral.......................................................................................19
Material...........................................................................................................20
Implementação................................................................................................20
Sondagem nasogástrica.....................................................................................21
Material...........................................................................................................21
Implementação................................................................................................22
Sondagem vesical de alívio na mulher...............................................................23
Numeração das sondas vesicais.....................................................................23
Material...........................................................................................................23
Implementação................................................................................................24
Sondagem vesical de alívio no homem..............................................................25
Material...........................................................................................................25
Implementação................................................................................................25
Sondagem vesical de demora na mulher...........................................................26
Material...........................................................................................................26
4
Implementação................................................................................................27
Sondagem vesical de demora no homem..........................................................28
Material...........................................................................................................28
Implementação................................................................................................29
exame físico completo............................................................................................30
Entrevista............................................................................................................31
Dados a serem coletados...............................................................................31
Exame físico geral..............................................................................................31
O que se deve avaliar no exame físico geral..................................................31
Exame neurológico.............................................................................................32
Avaliação do nível de consciência..................................................................32
Exame da cabeça e do pescoço.........................................................................34
Exame do tórax: aparelho cardiocirculatório.......................................................35
Exame do sistema cardiovascular...................................................................35
Exame específico do tórax..............................................................................36
Exame do tórax: aparelho respiratório................................................................37
Exame do abdome: aparelho digestório.............................................................38
Exame do abdome: aparelho urinário.................................................................40
Exame dos genitais............................................................................................40
Exame feminino..............................................................................................41
Exame masculino............................................................................................42
Exame do aparelho locomotor............................................................................42
Avaliação da condição nutricional.......................................................................44
banho no leito.........................................................................................................45
Material...............................................................................................................45
5
Implementação...................................................................................................46
VALORES DE REFERÊNCIA – SINAIS VITAIS
Temperatura:
1- Normal: 36 a 37 graus
2- Febril: 37,3 a 37,7 graus
3- Hipertermia: 37,8 a 38,9 graus
Frequência respiratória:’12 a 22 inspirações/min
Glicemia:
1- Jejum: 70 a 110 mg/dl
2- 1h após refeição: 90 a 160 mg/dl
3- 2h após refeição: 90 a 120 mg/dl
Pressão arterial:
1- Sistólica: 90 a 130 mmHg
2- Diastólica: 60 a 85 mmHg
Freqüência cardíaca: 60 a 100 bpm
CURATIVOS
Tipos de curativos
6
Curativo semi-oclusivo: Este tipo de curativo é absorvente, e comumente
utilizado em feridas cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas, absorvendo o
exsudato e isolando-o da pele adjacente saudável.
Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira
mecânica, impede a perda de fluídos, promove isolamento térmico, veda a ferida,
a fim de impedir enfisema, e formação de crosta.
Curativo compressivo: Utilizado para reduzir o fluxo sangüíneo, promover a
estase e ajudar na aproximação das extremidades da lesão.
Curativos abertos: São realizados em ferimentos que não há necessidade de
serem
ocluídos. Feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, suturas,
escoriações etc. são exemplos deste tipo de curativo.
Procedimento técnico de troca de curativos em ferida aberta
Material
Bandeja de curativos estéreis (pinças, tesouras, pacotes de gaze)
Solução fisiológica
Adesivo hipoalergênico
Carrinho de curativo ou mesa auxiliar
Gaze estéril
Seringa de 20 ml
Agulha de 40mmx12mm
Cuba rim
Luvas de procedimento
Luvas estéreis
7
Curativos prescritos
Chumaço de algodão com gaze
Compressa
Fita crepe
Saco para material infectante
Álcool 70%
Água, sabão e papel toalha
Ataduras de crepe
Implementação
Lavar as mãos e organizar o equipamento
Explicar o procedimento ao paciente
Proporcionar privacidade ao paciente
Preparar o material
1. Por material sobre a mesa
2. Colocar lixo com fácil acesso
3. Abrir pacote de luvas estéreis (caso curativo estéril)
4. Abrir pacotes de gaze
5. Abrir bandeja e cuba para curativos
6. Abrir embalagens de solução e despejá-las sobre a gaze
7. Colocar algodão no campo estéril
Calçar luvas de procedimento
Retirar curativo anterior. Soltar esparadrapo ou hidropore observando
aspecto da ferida. Caso necessário umedecê-lo com soro para soltar sem
ferir o paciente
Desprezar curativo usado
8
Calçar luvas estéreis
Pegar a gaze imersa em solução salina com pinça
Limpar a ferida (menos contaminado para o mais contaminado)
Aplicar pomada caso prescrito
Colocar curativo escolhido
Descartar materiais utilizados
Lavar as mãos
Registrar
Procedimento técnico de troca de curativos em ferida operatória
Material
Bandeja
Mesa auxiliar
Saco de lixo branco
Kit de curativo
Solução fisiológica
Adesivo hipoalergênico
Pacotes de gaze estéril
Luva estéril
Implementação
Higienize as mãos
Reúna o material na bandeja e leve para o quarto do paciente
Explique o procedimento ao paciente
Promova a privacidade do paciente
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Posicione o paciente de acordo com o local da ferida operatória
Abra o pacote de curativo na mesa auxiliar
Abra o pacote de gazes estéreis e coloque no campo do curativo
Retire o curativo anterior usando luvas de procedimento e pinça
Calce as luvas estéreis
Limpe a pele ao redor da ferida cirúrgica com solução fisiológica, pinça e
gaze
Seque a ferida e oclua com gazes estéreis
Fixe com adesivo hipoalergênico
Deixe o paciente em posição confortável
Desprezar material utilizado
Higienize as mãos
Registrar no prontuário
Procedimento técnico de troca de curativos em inserção de cateter venoso
central
Material
Bandeja
Mesa auxiliar
Saco de lixo branco
Kit de curativo
PVPI alcoólico ou clorexidina alcoólica
Adesivo hipoalergênico
Luvas de procedimento
Pacote de gazes estéril
Solução fisiológica
10
Implementação
Higienize as mãos
Reúna o material na bandeja e leve para o quarto do paciente
Explique o procedimento ao paciente
Posicione o paciente em decúbito dorsal, com o rosto voltado para o lado
oposto ao da inserção do cateter
Calce as luvas de procedimento
Abra o pacote de curativos na mesa auxiliar
Retire a cobertura do curativo anterior com pinça
Faça a limpeza do local de inserção do cateter com gaze estéril embebida
em solução fisiológica utilizando pinça e gaze
Seque o local com gaze estéril
Passe o PVPI o clorexidina na inserção e extensão do cateter
Seque e cubra com gaze dobrada específica
Fixe o curativo com o adesivo hipoalergênico e fixe o cateter na pele
Anote no adesivo a data de realização do curativo
Despreze o material utilizado
Higienize as mãos
Registre
TIPO DE
COBERTURA
INDICAÇÃO CONTRA-INDICAÇÃO RECOMENDAÇÕES
Alginato de cálcio Feridas exsudativas
Feridas abertas (cirúrgicas
e úlceras)
Feridas com pouco exsudato Necessária cobertura
secundária
Carvão ativado Feridas infectadas ou
colonizadas
Drenagem de exsudato
moderado ou abundante
Feridas secas e recobertas por
escaras
Lesões com pouco exsudato
Necessária cobertura
secundária
Não deve ser cortado
Troca diária
Película de Feridas superficiais Feridas infectadas ou exsudativas Colocar 1 a 2 cm além da
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poliuretano minimamente exsudativas margem da ferida
Hidrocolóide Feridas superficiais com
pequeno volume de
exsudação
Feridas infectadas Dar margem de 2 cm para
aderir à pele íntegra
Hidrogel Feridas com perda tecidual
parcial ou profunda
Feridas com tecido
necrótico e pouco exsudato
Feridas exsudativas Trocas em 1 a 3 dias
Papaína Feridas abertas infectadas
ou não
Amolecimento e remoção
de tecido desvitalizado
Usada com cautela em feridas
com tecido vivo e que sangram
com facilidade
Colagenase 10% sem
cloranfenicol
Lesões isqu6emicas e
necróticas
Hidrocolóide em
grânulos
Feridas profundas com
muito exsudato
AGE Debridamento prévio
APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Material
Bandeja
Medicamento prescrito
Luvas de procedimento
Agulha e seringa
Bolas de algodão
Álcool 70%
Implementação
Explique o procedimento ao paciente
Lave as mãos
12
Colocar paciente na posição adequada
Calças luvas de procedimentos
Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool com
movimentos circulares do centro para as extremidades
Introduza a agulha
Injete o medicamento
Retire a agulha com um único movimento rápido e firme
Não friccione o local da pápula
Oriente o paciente a não coçar ou esfregar o local
Recolher e desprezar material utilizado
Higienizar as mãos
Registrar
INTRADÉRMICA INTRAMUSCULA
R
INTRAVENOSA SUBCUTÂNEA
LOCAIS DE
APLICAÇÃO
Região subescapular
Antebraço
Região posterior do
braço
Glúteo – Quadrante
superior lateral (até 5
ml)
Vasto lateral – terço
médio (até 4 ml)
Hochester – Centro
do V (até 4 ml)
Deltóide – 4 cm
abaixo do acrômio
(até 2 ml)
Antebraço – veias
cefálicas,
antebraquial, basílica
Mãos – metacarpiais,
basílica, cefálica, arco
venoso dorsal
Pés – plexo dorsal,
arco dorsal, safena
Braço
Coxas
Glúteo
Abdome’
Áreas escapulares
SERINGA 1 ml – infusão até 0,5
ml
5 ml 10 ml 1 ml
AGULHA 25 mm X 7 mm
13 mm X 4,5mm
40 mm X 12 mm
30 mm X 7 mm
40 mm X 12 mm 25 mm X 7 mm
123 mm X 4,5mm
BISEL Para cima Para baixo,
lateralizado
Para cima
ÂNGULAÇÃO 15 graus 90 graus 30 a 45 graus 90 graus
PELE Esticar Pinçar Pinçar
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COLOSTOMIA
Colocação da bolsa de colostomia
Material
Três pares de luvas de procedimento
Recipiente graduado
Sabão suave ou soro fisiológico
Compressa
Bolsa de colostomia escolhida
Tesoura
Caneta ou lápis
Espelho
Pasta, líquido ou pó protetor de pele periestomial caso necessário
Implementação
Lavar as mãos
Explicar o procedimento ao paciente e cada etapa enquanto é realizada
Proporcionar privacidade
Calçar luvas
Desprezar conteúdo da bolsa anterior antes de retirá-la cuidadosamente, ou
se for mensurá-lo desprezar o conteúdo após
Trocar de luvas
Avaliar o estoma e a pele periestomial
Realizar cuidados com o estoma
14
1. Limpar toda pele do estoma e periestoma com gaze ou compressa
embebida em água morna ensaboada ou soro fisiológico
2. Secar completa e delicadamente toda a pele
Medir o estoma com guia de medidas
Cortar o círculo que se encontra na bolsa respeitando o limite de 3 a 5 mm
de distância
Verificar se a bolsa encontra-se fechada
Colocar vaselina dentro da bolsa para que as fezes não grudem
Aplicar a pasta de proteção periestomial caso necessário
Retirar o adesivo da barreira protetora da pele e umedecê-lo para que se
molde melhor à pele. Colar o material sobre a pele
Centralizar a bolsa sobre o estoma e colocar sobre a barreira protetora
Desprezar material utilizado
Registrar
Lavar as mãos
Esvaziamento e limpeza da bolsa de colostomia
Material
Luvas de procedimento
Comadre ou recipiente graduado
Compressas
Papel higiênico ou toalhas de papel
Implementação
Lavar as mãos
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Explicar o procedimento ao paciente
Explicar cada etapa durante a realização ao paciente
Proporcionar privacidade
Calçar luvas
Se utilizar vaso sanitário, sentar o paciente sobre o mesmo ou em cadeira
defronte o mesmo. Se utilizar comadre, colocar a bolsa sobre ela
Retirar a presilha da bolsa e drenar as fezes no vaso sanitário ou comadre
Lavar a presilha
Abrir a extremidade inferior da bolsa e limpar com papel higiênico
Dar descarga no vaso sanitário, ou se usar a comadre, lentamente, prender
novamente a extremidade da bolsa com a presilha e depois esvaziar a
comadre.
Limpar a parte externa da bolsa com compressa limpa e úmida
Desprezar material usado
Lavar as mãos
Registrar
ASPIRAÇÃO
Aspiração da cânula endotraqueal
Material
Bandeja
Sonda de aspiração número 2
Luvas de procedimento
Luvas estéreis
Solução fisiológica
16
Água destilada
Vacuômetro ou aspirador
Máscara cirúrgica
Óculos de proteção
Álcool a 70% e compressa
Implementação
Higienize as mãos
Reúna o material na bandeja e leve para o quarto do paciente
Explique o procedimento ao paciente
Coloque o paciente em posição semi-Fowler
Coloque a máscara e os óculos de proteção
Abra o pacote de luvas e abra a sonda no campo estéril
Colocar água destilada na seringa
Calce as luvas estéreis
Pegue a sonda com a mão dominante
Regule a pressão de aspiração com a mão não estéril
Conecte o tubo do aspirador na sonda
Desconecte o tubo do respirador do paciente
Introduza a sonda no tubo clampeada (sem aplicar sucção) até encontrar
resistência ou tosse
Aspire retirando a sonda com movimento circular (10s)
Reconecte o respirador no paciente (por 30s)
Se necessário repita o procedimento
Se necessário aspire as vias aéreas superiores (nariz e depois boca)
utilizando o mesmo equipamento
Desconecte a sonda do aspirador
Lave o aspirador com solução estéril e proteja a ponta do tubo
Despreze a sonda enrolando-a na luva
17
Recolha o material
Higienize as mãos
Faça o registro
Aspiração da cânula de traqueostomia
Material
Bandeja
Sonda de aspiração números 12, 14 e 16
Luvas de procedimento
Luvas estéreis
Gaze estéril
Vacuômetro ou aspirador
Máscara cirúrgica
Óculos de proteção
Avental descartável
Implementação
Higienize as mãos
Reúna o material na bandeja e leve para o quarto do paciente
Explique o procedimento ao paciente
Coloque o paciente em posição semi-Fowler
Coloque a máscara e os óculos de proteção
Abra o pacote de luvas e abra a sonda no campo estéril
Calce as luvas estéreis
Pegue a sonda com a mão dominante
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Regule a pressão de aspiração com a mão não estéril
Conecte o tubo do aspirador na sonda
Peça ao paciente que realize uma inspiração profunda
Desconecte o tubo do respirador do paciente
Introduza a sonda no tubo clampeada (sem aplicar sucção) até encontrar
resistência ou tosse
Aspire retirando a sonda com movimento circular (10s)
Reconecte o respirador no paciente (por 30s)
Se necessário repita o procedimento
Se necessário aspire as vias aéreas superiores (nariz e depois boca)
utilizando o mesmo equipamento
Desconecte a sonda do aspirador
Lave o aspirador com solução estéril e proteja a ponta do tubo
Despreze a sonda enrolando-a na luva
Realize ausculta pulmonar e freqüência respiratória
Recolha o material
Higienize as mãos
Faça o registro
AUXÍLIO NA PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (RCP)
Material
Óculos de proteção
Luvas de procedimento
Máscara
Desfibrilador automático ou convencional
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Implementação
Verifique a consciência do paciente chamando-o com estímulo auditivo e
tátil
Solicite ajuda e que o desfibrilador seja trazido
Coloque óculos, máscara e luvas
Abra as vias respiratórias do paciente (hiperextensão da cabeça)
Ver, ouvir e sentir o paciente
Execute duas ventilações
Com o paciente sobre superfície rígida inicie compressão torácica;
posicione as mãos entrelaçadas sobre o esterno até uma profundidade de 4
a 5 cm
30 compressões X 2 ventilações
Verificar pulso a cada 5 ciclos ou 2 min.
Após início da RCP, com a chegada do desfibrilador, ligue o equipamento
Coloque os eletrodos na região infraclavicular à direita e no ápice do
coração
Afaste-se do paciente para o equipamento analisar o ritmo
Aplica o choque
Se não houver pulso reinicie a RCP
SONDAGENS
Sondagem nasoenteral
Material
Bandeja
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Biombo
Luvas de procedimento
Papel toalha
Sonda enteral números 6 a 10 (pediátrico) ou 8 a 12 (adulto) acompanhada
de fio guia
Lubrificante hidrossolúvel
Seringa de 20 ml
Estetoscópio
Adesivo hipoalergênico
Lanterna de bolso
Implementação
Higienize as mãos
Prepare a bandeja com material necessário
Leve o material para o quarto do paciente
Promova a privacidade
Explique o procedimento ao paciente
Calce as luvas de procedimento
Coloque o paciente sentado ou na posição de Fowler alta
Meça sonda Levine da ponta do nariz até o lobo da orelha, desça até o
apêndice xifóide e mais uns 10 a 15 cm (mais ou menos até o umbigo)
marque a sonda com um esparadrapo
Disponha a toalha sobre o tórax
Verifique o uso de próteses dentárias. Retirá-las
Realizar limpeza das narinas com papel higiênico
Inspecione narinas com lanterna de bolso para verificar anormalidades
Oclua cada narina para verificar qual está mais pérvia
Se possível, pergunte ao paciente preferência quanto a qual narina
Lubrifique a ponta da sonda com vaselina líquida
21
Introduza a sonda suavemente pela narina escolhida até atingir a epiglote
Solicite ao paciente que faça o movimento de deglutição para abrir a
epiglote
Continue deslizando a sonda até o ponto assinalado
Caso seja procedimento da instituição retire o fio guia e injete 10 ml de ar
na sonda e ausculte o ruído produzido pelo estetoscópio, para se certificar
do posicionamento da sonda (caso não haja nenhum ruído a sonda está no
local correto)
Fixe a sonda com esparadrapos
Coloque o paciente deitado em decúbito lateral direito durante duas horas
para encaminhá-lo ao raio-x
Despreze o material utilizado
Higienize as mãos
Registre
Sondagem nasogástrica
Material
Bandeja
Biombo
Luvas de procedimento
Papel toalha
Sonda enteral números 6 a 10 (pediátrico) ou 8 a 12 (adulto) acompanhada
de fio guia – Sonda Levine
Lubrificante hidrossolúvel
Seringa de 20 ml
Estetoscópio
Adesivo hipoalergênico
22
Lanterna de bolso
Implementação
Higienize as mãos
Prepare a bandeja com material necessário
Leve o material para o quarto do paciente
Promova a privacidade
Explique o procedimento ao paciente
Calce as luvas de procedimento
Coloque o paciente sentado ou na posição de Fowler alta
Meça sonda Levine da ponta do nariz até o lobo da orelha, desça até o
apêndice xifóide e marque a sonda com um esparadrapo
Disponha a toalha sobre o tórax
Verifique o uso de próteses dentárias. Retirá-las
Realizar limpeza das narinas com papel higiênico
Inspecione narinas com lanterna de bolso para verificar anormalidades
Oclua cada narina para verificar qual está mais pérvia
Se possível, pergunte ao paciente preferência quanto a qual narina
Lubrifique a ponta da sonda com vaselina líquida
Introduza a sonda suavemente pela narina escolhida até atingir a epiglote
Solicite ao paciente que faça o movimento de deglutição para abrir a
epiglote
Continue deslizando a sonda até o ponto assinalado
Injete 10 ml de ar na sonda e ausculte o ruído produzido pelo estetoscópio,
para se certificar do posicionamento da sonda
Fixe a sonda com esparadrapos
Despreze o material utilizado
Higienize as mãos
Registre
23
Sondagem vesical de alívio na mulher
Numeração das sondas vesicais
Sonda vesical de demora:
1- Mulher: 12, 14 ou 16
2- Homem: 16, 18 ou 20
Sonda vesical de alívio
1- Mulher: 12 ou 14
2- Homem: 8 ou 10
Material
Bandeja
Biombo
Material para higiene íntima
PVPI
Cuba rim
Cúpula
Pinça
Gaze estéril
Sonda uretral
Luvas estéreis
Solução fisiológica
24
Cálice graduado
Implementação
Higienize as mãos
Prepare a bandeja com material necessário
Leve o material para o quarto do paciente
Promova a privacidade
Explique o procedimento ao paciente
Calce as luvas de procedimento
Realize a higiene íntima do paciente
Retire o material utilizado na higiene íntima e as luvas de procedimento
Higienize as mãos novamente
Abra o material de cateterismo sobre o leito, entre as pernas da paciente,
deixando uma das pontas próximas à região glútea
Abra o material descartável, com técnica estéril, sobre o campo (sonda,
gaze, seringa, vaselina de uso único, coloque PVPI na cúpula)
Calce as luvas estéreis
Faça assepsia do meato urinário com gaze embebida no PVPI com
movimento para baixo em direção ao períneo
Segure os pequenos lábios expondo a uretra
Introduza a sonda delicadamente no meato uretral observando a drenagem
de urina
Ao término da drenagem retire delicadamente a sonda
Despreze o material utilizado
Higienize as mãos
Registre
25
Sondagem vesical de alívio no homem
Material
Bandeja
Biombo
Material para higiene íntima
PVPI
Cuba rim
Cúpula
Pinça
Gaze estéril
Sonda uretral número 08 ou 10
Luvas estéreis
Lubrificante anestésico
Solução fisiológica
Implementação
Higienize as mãos
Prepare a bandeja com material necessário
Leve o material para o quarto do paciente
Promova a privacidade
Explique o procedimento ao paciente
Posicione o paciente em decúbito dorsal
Calce as luvas de procedimento
Realize a higiene íntima do paciente
Retire o material utilizado na higiene íntima e as luvas de procedimento
Higienize as mãos novamente
26
Abra o material de cateterismo sobre o leito, entre as pernas da paciente,
deixando uma das pontas próximas à região glútea
Abra o material descartável, com técnica estéril, sobre o campo (sonda,
gaze, seringa, vaselina de uso único, coloque PVPI na cúpula)
Coloque lubrificante anestésico sobre a gaze
Calce as luvas estéreis
Posicione o pênis do paciente perpendicularmente ao corpo
Introduza a sonda delicadamente no meato uretral
Colete o volume urinário do cálice
Retire a sonda delicadamente
Despreze o material utilizado
Higienize as mãos
Registre
Sondagem vesical de demora na mulher
Material
Bandeja
Biombo
Material para higiene íntima
PVPI
Cuba rim
Cúpula
Pinça
Gaze estéril
Sonda uretral Foley número 12, 14 ou 16
Coletor de urina de sistema fechado
Duas agulhas de 40 mm X 12 mm
27
Luvas estéreis
Lubrificante anestésico
Água destilada
Adesivo hipoalergênico
Seringa de 10 ml
Implementação
Higienize as mãos
Prepare a bandeja com material necessário
Leve o material para o quarto do paciente
Promova a privacidade
Explique o procedimento ao paciente
Posicione o paciente em decúbito dorsal
Calce as luvas de procedimento
Realize a higiene íntima do paciente
Retire o material utilizado na higiene íntima e as luvas de procedimento
Higienize as mãos novamente
Abra o material de cateterismo sobre o leito, entre as pernas da paciente,
deixando uma das pontas próximas à região glútea
Abra o material descartável, com técnica estéril, sobre o campo (sonda,
gaze, seringa e agulha, vaselina de uso único, coloque PVPI na cúpula e
sistema coletor)
Calce as luvas estéreis
Teste o balonete utilizando a seringa
Adapte a sonda ao coletor de urina de sistema fechado
Aspirar água destilada para colocar no balonete
Colocar campo fenestrado
Faça assepsia do meato urinário com gaze embebida no PVPI com
movimento para baixo em direção ao períneo
28
Segure os pequenos lábios expondo a uretra
Lubrifique a sonda com o anestésico
Introduza a sonda delicadamente no meato uretral observando a drenagem
de urina
Quando drenar urina, introduza a sonda mais uns 5 cm aproximadamente
Aspire água destilada na seringa e encha o balonete
Tracione delicadamente a sonda
Prenda a sonda na coxa (próximo à virilha) da paciente
Despreze o material utilizado
Prenda o coletor de urina na parte inferior do leito e etiquete-o com a data e
horário
Despreze o material utilizado
Higienize as mãos
Registre
Sondagem vesical de demora no homem
Material
Bandeja
Biombo
Material para higiene íntima
PVPI
Cuba rim
Cúpula
Pinça
Gaze estéril
Sonda uretral Foley número 16, 18 ou 20
Coletor de urina de sistema fechado
29
Duas agulhas de 40 mm X 12 mm
Luvas estéreis
Lubrificante anestésico
Água destilada
Adesivo hipoalergênico
Seringas de 20 e 10 ml
Implementação
Higienize as mãos
Prepare a bandeja com material necessário
Leve o material para o quarto do paciente
Promova a privacidade
Explique o procedimento ao paciente
Posicione o paciente em decúbito dorsal
Calce as luvas de procedimento
Realize a higiene íntima do paciente
Retire o material utilizado na higiene íntima e as luvas de procedimento
Higienize as mãos novamente
Abra o material de cateterismo sobre o leito, entre as pernas da paciente,
deixando uma das pontas próximas à região glútea
Abra o material descartável, com técnica estéril, sobre o campo (sonda,
gaze, seringa e agulha, vaselina de uso único, coloque PVPI na cúpula e
sistema coletor)
Calce as luvas estéreis
Teste o balonete utilizando a seringa
Adapte a sonda ao coletor de urina de sistema fechado
Coloque água destilada na seringa com auxílio de um colega
Coloque lubrificante anestésico na seringa com ajuda de um colega
30
Faça assepsia do meato urinário com gaze embebida no PVPI com
movimento para baixo em direção à base do pênis
Posicione o pênis perpendicularmente ao corpo
Introduza o bico da seringa no meato urinário e injete o lubrificante
anestésico
Introduza a sonda delicadamente no meato uretral observando a drenagem
de urina
Quando drenar urina, aspire água destilada na seringa e encha o balonete
Tracione delicadamente a sonda
Prenda a sonda na região supra púbica do paciente
Despreze o material utilizado
Prenda o coletor de urina na parte inferior do leito e etiquete-o com a data e
horário
Despreze o material utilizado
Higienize as mãos
Registre
EXAME FÍSICO COMPLETO
Entrevista
Dados a serem coletados
Motivo da internação e/ou queixa principal
Presença de doenças e tratamentos anteriores
Antecedentes familiares
Uso de medicamentos
Existência de outros fatores de risco
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Hábitos e costumes
Exame físico geral
O que se deve avaliar no exame físico geral
Estado geral: bom, regular ou mal estado geral
Estado mental: avaliar estado cognitivo do paciente. Usar questionamentos
(data, dia da semana, nome da instituição, número de telefone, contar de
trás para frente...)
Tipo morfológico: brevelíneo, normolíneo ou longilíneo
Dados antropométricos: peso e altura
Postura e locomoção: ritmo, amplitude, natureza dos movimentos e marcha
Expressão facial: exs: Face imóvel, olhar fixo, edema, aumento de
proeminências ósseas.
Sinais vitais: pulso, freqüência cardíaca, freqüência respiratória,
temperatura corporal e pressão arterial
Pele, mucosas e anexos: observar cor, umidade, temperatura, textura,
turgor, presença de lesões e edemas
Exame neurológico
Avaliação do nível de consciência
Despertar: capacidade de abrir os olhos, de estar acordado
Conteúdo de consciência: Estar ciente e perceber as coisas em relação ao
meio externo.
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O despertar de consciência é avaliado por meio de respostas de:
o Perceptividade = análise das respostas que envolvem mecanismos de
aprendizagem
o Reatividade = inespecífica (abre os olhos, acorda, mas não integra)
o Á dor = a reação é retirar o membro
o Vegetativa = controle das funções fisiológicas apenas
Estímulos auditivos e táteis:
1- Estímulo auditivo
2- Nível de orientação: no tempo, espaço e em relação a si mesmo
3- Função cognitiva: memória, atenção, concentração, linguagem
4- Estímulo tátil. Caso não haja resposta, estímulo doloroso
Avaliação pupilar
Avaliação do diâmetro, forma e reação à luz: midríase, miose, isocóricas,
anisocóricas.
Avaliação da função motora
Força muscular: no paciente consciente pede-se que estenda os membros
superiores e aperte a mão do avaliador. No paciente inconsciente é aplicado
estímulo doloroso e avaliada a resposta motora.
A força motora pode ser classificada numa escala de 0 a 5:
0- Nenhuma contração muscular visível ou palpável
1- Vê-se ou palpa-se uma contração muscular, mas não há movimento
através de uma articulação
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2- Capacidade de mover o membro, sem conseguir um movimento
antigravitacional
3- Movimento ativo contra a gravidade, porém não contra a resistência
4- Movimento ativo contra a gravidade e vence uma pequena resistência
5- Força muscular normal
Avaliação da função sensitiva
o Analgesia = ausência de sensação de dor
o Hipoalgesia = diminuição da sensação de dor
o Hiperalgesia = aumento da sensação de dor
o Anestesia = ausência de sensibilidade
o Hipoestesia = diminuição da sensibilidade
o Hiperestesia = aumento da sensibilidade
o Parestesia = sensação de formigamento ou adormecimento
Avaliação da função cerebelar
O paciente com disfunção cerebelar apresenta: incoordenação motora,
instabilidade na marcha, incoordenação nos movimentos dos MMSS, da fala ou da
movimentação do olhar.
Avaliação dos nervos cranianos
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Exame da cabeça e do pescoço
Crânio: tamanho e características do cabelo
Face: coloração da pele
Olhos
Pálpebras (edemas, alterações no fechamento
Globos oculares: exoftalmia, enoftalmia (afundamento)
Conjuntiva: conjuntivite
Córnea
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Esclerótica: coloração, presença de pigmentos ou hemorragias
Aparelho lacrimal
Acuidade visual
Pupilas: devem ser esféricas, negras e isocóricas
Nariz e seios paranasais: forma e tamanho do nariz (deformidades), exame
endonasal (integridade da mucosa, presença de sangue ou secreções),
seios paranasais (verificar hipersensibilidade através de palpação)
Ouvidos: verificar forma e tamanho ou deformações. Observar a quantidade
de cerume, presença de sangue ou pus
Boca: coloração, hálito, edemas, lesões, conservação dos dentes
Língua: tamanho, coloração, presença de lesões, amígdalas
Pescoço: glândula tireóide, veias jugulares (não são visíveis normalmente),
artérias carótidas (não são visíveis normalmente), linfonodos e gânglios
submentoneanos.
Exame do tórax: aparelho cardiocirculatório
Exame do sistema cardiovascular
Pressão arterial
Freqüência cardíaca
Temperatura
Respiração
Tipo morfológico
Nível de consciência
Pele, mucosas e anexos
Estase jugular
Ascite (acúmulo de líquidos): principalmente no abdome
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Edemas: principalmente em MMII
Membros: perfusão periférica e coloração de extremidades
Exame específico do tórax
Inspeção: Ictus cordis (5 EIE) = quando se pode visualizá-lo é sinal de
alteração importante, levantamento sistólico do precórdio e pulsações
epigástricas e supra-esternais muito acentuadas
Palpação: ictus cordis, palpação do precórdio e levantamento sistólico do
precórdio e pulsações epigástricas e supra-esternais
Ausculta: Bulhas cardíacas e ruídos
- Focos:
- Foco mitral: cruzamento do 5 EIE com linha hemiclavicular
- Foco tricúspide: base do apêndice xifóide
- Foco aórtico: 2 EID, junto do esterno
- Foco pulmonar: 2 EIE junto do esterno
Exame do tórax: aparelho respiratório
Inspeção:
1- Inspeção estática: condições da pele, pêlos e sua distribuição, presença de
circulação colateral, abaulamentos e retrações
(vide figura 10.10)
2- Inspeção dinâmica: movimentação da caixa torácica e freqüência
respiratória
(vide figura 10.11)
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Palpação:
Avaliação da traquéia e parede torácica (crepitações, tônus muscular, dor,
frêmitos)
Percussão:
Percuta o tórax em localizações simétricas, dos ápices em direção às bases.
Os sons encontrados podem ser:
1- Claro pulmonar
2- Hipersonoridade
3- Timpânico
4- Maciço
5- Submaciço
Ausculta
Avalia-se: características dos ruídos respiratórios, presença de ruídos
adventícios e características da voz falada e sussurrada.
o Sons respiratórios normais (vide figura 10.22)
1- Murmúrio vesicular: auscultado sobre toda a extensão do tórax. Mais
intenso em bases pulmonares
2- Som brônquico: auscultado sobre o manúbrio esternal, nas vias aéreas
traqueais
3- Som broncovesicular: auscultado anterior e posteriormente sobre as
grandes vias aéreas centrais
o Ruídos adventícios
1- Crepitações (som de esfregar cabelo nos dedos)
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2- Subcrepitantes (som de rompimento de pequenas bolhas)
3- Roncos
4- Sibilos (sons musicais e sussurrantes)
5- Atrito pleural (ruído semelhante a um estalo)
6- Cornagem (respiração ruidosa)
o Sons vocais transmitidos
1- Broncofonia (aumento da ressonância quando o paciente pronuncia 33)
2- Egofonia (modificação da letra “i” para a letra ‘a’)
Exame do abdome: aparelho digestório
Entrevista:
1- Hábito alimentar
2- Alteração de peso
3- Sialorréia ou ptialismo: produção excessiva de saliva
4- Soluço
5- Disfagia
6- Prose
7- Náuseas
8- Vômitos
9- Eructação: regurgitação de ar
10-Dispepsia: indigestão
11-Hábito intestinal
12-Dor
Inspeção
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Observação da superfície do abdome quanto à forma, contorno, simetria,
características da pele e ocorrência de movimentos visíveis na parede.
Ausculta
Avaliação dos ruídos intestinais
Percussão
1- Determinação do tamanho das vísceras sólidas
2- Presença e distribuição de gases, líquidos e massas
Palpação
1- Determinação do tamanho, forma, posição e sensibilidade da maioria dos
órgãos
2- Identificação de massas e acúmulo de fluidos
3- Sinal de descompressão brusca dolorosa
Exame do reto e ânus
1- Inspeção: edemas, ulcerações, hemorróidas, abcessos, fissuras, fístulas,
prolapsos
2- Palpação: Formações tumorais e hipersensibilidade
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Exame do abdome: aparelho urinário
Métodos utilizados na palpação dos rins (vide figuras 12.1 e 12.2)
Método de devoto: paciente em decúbito dorsal. Colocar uma mão contrária ao rim
a ser examinado no ângulo lombocostal, enquanto a outra mão, espalmada sobre
o abdome abaixo do rebordo costal.
Método de Israel: paciente m decúbito lateral, oposto ao lado do rim a ser
apalpado. Colocar uma das mãos no ângulo lombocostal, fazendo pressão de trás
para frente. Com a outra mão espalmada sobre o abdome, logo abaixo do rebordo
costal, pinçar rim na descida inspiratória.
Exame dos genitais
Exame feminino
Exame das mamas
1- Localização: entre 2 e 6 EI
2- Divisão: quadrantes superior externo e interno, inferior externo e interno
3- Forma: globosa, periforme, discóide ou plana, pendente
4- Mamilos: protusos, semiprotuso, pseudo-umbilicado ou pseudo-invertido,
umbilicado ou invertido, hipertrófico
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Inspeção
Palpação dos gânglios supra e infraclaviculares e axilares e das mamas
Expressão
As secreções podem ser:
1- Serosa: líquido claro e fluido
2- Serosanguinolenta: líquido aquoso rosado
3- Purulenta: liquido espesso, amarelado
4- Colostro; líquido claro e turvo (normal na gravidez e lactação)
5- Secreção láctea: leite (normal na gravidez e lactação)
Exame da genitália externa
1- Inspeção: clitóris, meato uretral, grandes e pequenos lábios, intróito vaginal,
períneo
2- Exame especular: canal vaginal e colo uterino
Exame masculino
Exame do pênis
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Distribuição de pêlos, tamanho e forma do pênis, palpação buscando
massas tumorais ou áreas de endurecimento, presença de lesões ou secreções
Exame do escroto e da virilha
Edemas, zonas de despigmentação, lesões ou cistos, massas tumorais,
hérnias na virilha, inflamação dos gânglios.
Exame do aparelho locomotor
Inspeção
Capacidade de se mover, de se auto-cuidar, da existência de desconfortos
ou movimentos involuntários. Assimetria de MMSS e MMII, da coluna e da pélvis.
No sistema muscular, a capacidade de mudar de posição, força,
coordenação motora e tamanho dos músculos.
Exame da força muscular
Métodos:
1- Aperto de mão
2- Extensão e flexão do braço
3- Palpação do músculo relaxado
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o Escala de avaliação da força muscular
Grau 5 = normal ou 100%. Movimento articular completo. A força vence a
gravidade e a resistência aplicada
Grau 4 = bom ou 75%. Movimento completo. A força vence a gravidade a alguma
resistência aplicada
Grau 3 = regular ou 50%. Movimento completo. A força vence apenas a gravidade
Grau 2 = pobre ou 25%. Movimento completo. Só produz movimento sem ação da
gravidade
Grau 1 = traços ou 10%. Não há evidências de pequenas contrações, contudo não
acionado articulações
Grau 0 = Zero ou 0%. Não há contração muscular
Grau de mobilidade: Movimentação uniteralizada, movimentos involuntários
Coluna cervical: Cifose, lordose e escoliose
Cotovelo: Flexão/extensão, supinação/pronação
Mão e punho: Flexão/extensão, desvio ulnar e radial, supinação/pronação,
flexão/extensão digital, abdução/adução digital, flexão/tensão polegar,
oponência
Quadril e pelve: Abdução/adução, flexão/extensão, rotação
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Joelho: Flexão/extensão, rotação
Tornozelo e pé: flexão plantar e movimentação dos dedos, dorsiflexão,
inversão/eversão
Coluna lombar: flexão/extensão, inclinação/rotação lateral
Marcha: ritmo, equilíbrio e suavidade
Articulações: volume articular, edemas, deformidades, rigidez articular e
movimentos articulares
Avaliação da condição nutricional
Antropometria
1- Peso
2- Estatura
3- Altura
4- Circunferências corporais
5- Pregas ou dobras cutâneas
6- IMC = peso (KG)/ Estatura (m2)
Avaliação do consumo alimentar
Exame clínico (vide figura 15.4)
Exames bioquímicos
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BANHO NO LEITO
Material
Roupa de uso pessoal
Escova de dente ou espátula
Sabonete
Bacias
Comadre
Jarro
Água morna
Biombo
Hamper
Roupa de cama
Luvas de procedimento
Toalha de banho
Desodorante, pente
Implementação
Higienize as mãos
Explique o procedimento ao paciente
Prepare o material
Coloque a água morna no jarro
Teste a temperatura da água
Aproxime o hamper do leito
Promova a privacidade do paciente
Calce as luvas
Solte a roupa de cama mantendo o paciente coberto com o lençol
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Realize a higiene oral
Lave os olhos do canto interno para o externo, utilizando uma parte
diferente do pano para cada olho
Lave o rosto com água sem sabão, pescoço e orelhas com sabão e retire o
sabão logo em seguida secando com a toalha
Lave as mãos do paciente mergulhando-as na bacia
Cubra uma metade longitudinal do corpo do paciente com um lençol ou
toalha e lave a parte exposta com sabão
Retire o sabão e seque com toalha
Repita o procedimento no outro lado
Aproxime a bacia dos pés e lave-os e enxugue-os logo depois
Vire o paciente em decúbito lateral e coloque a toalha sobre suas costas
Lave e enxugue a parte visível das costas
Retire o lençol sujo (metade), higienize o leito com álcool e coloque lençol
limpo
Repita o procedimento do outro lado
Deite o paciente em decúbito dorsal e coloque a comadre para lavar a
região genital
Vista e penteie o paciente
Encaminhe o material para o expurgo
Higienize as mãos
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