trabalho de neuroanatomia pronto

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Diogo Carrijo Henrique Santiago Patrcia Machado Virgnia Silvestre

Introduo Esclerose mltipla uma doena crnica que se inicia habitualmente em adultos jovens. Caracteriza-se por mltiplas reas de inflamao, desmielinizao e leso axonal. A evoluo clnica da EM varia de uma doena benigna e praticamente livre de sintomas a um transtorno rapidamente progressivo e incapacitante.

A histria natural pode ser alterada favoravelmente se um tratamento eficaz for introduzido no incio da doena. A causa continua nos iludir, mas mecanismos autoimunes, possivelmente desencadeados por fatores ambientais em indivduos geneticamente sucessveis, so provavelmente importantes.

Etiologia e Patognese: Suscetibilidade gentica: Dados expressivos indicam que a suscetibilidade a EM transmitido hereditariamente.

Imunologia Evidncias substanciais de anormalidades do sangue perifrico, achados do LCR e patologia do SNC na esclerose mltiplas e modelos animais de desmielinizao sugerem que mecanismos auto imunes esto envolvidos na patognese da EM.

Vrus: Na EM a desmielinizao poderia ser precipitada por uma infeco virtica. As evidncias so indiretas, mas postula-se que, depois da infeco inicial, os vrus persistem em forma latente e que recidivas clnicas so causadas por perodos de reativao do vrus. Outros fatores: Em muitos casos, traumas fsicos foram apontados como precipitantes ou agravadores da doena. Vacinao tambm citada frequentemente como um evento precipitante ainda que as evidencias no sejam comprovadas.

Tipos de EMQuanto a gravidade clnica: Forma benigna Forma maligna

De acordo com a evoluo clnica: Evoluo da EM por surtos de exacerbaoremisso

Evoluo da EM secundria-progressiva

Evoluo da EM primria-progressiva crnica

Patologia

A aparncia macroscpica da superfcie externa do crebro geralmente est normal. Em casos de evoluo longa, h com frequncia evidencias de atrofia e alargamento dos sucos cerebrais. Em cortes da medula espinhal, as reas de desmielinizao variam de pequenas leses envolvendo uma parte dos funculos posteriores ou laterais a perda praticamente completa de mielina em todo o corte transversal da medula espinhal.

Clnica As manifestaes clnicas podem ser transitrias e algumas podem parecer bizarras. O paciente pode apresentar sensaes fora do comum que so difceis de serem descritas. Com o tempo e sem tratamento, a maioria dos pacientes evolui para uma forma progressiva secundria da esclerose mltipla.

Principais reas afetadas do SNC: Quiasma ptico Tronco enceflico Cerebelo Medula

Escotoma

Hemianopsia

Nevralgia do trigmio

Os sinais e sintomas so variados e podem incluir fraqueza muscular, alterao do sentido e da dor, viso afetada, disfuno intestinal, depresso , fadiga e ataxia (movimento involuntrio de braos e pernas.

Diagnstico: Baseia-se nos mltiplos sinais e sintomas com as caractersticas remisses e exacerbaes. Raramente pode ser feito com segurana por ocasio do primeiro surto. O diagnstico de EM baseia-se em evidencias e da histria, no exame neurolgico e de testes laboratoriais de que h leses em diferentes partes do SNC.

Diagnstico diferencial: Embora a lista completa de possibilidades diagnsticas possa parecer interminvel, somente alguns transtornos em caractersticas clnicas e laboratoriais semelhantes que acarretam dificuldades diagnsticas.

rea a ser examinada

Exame de RMN

O resultado do exame

Tratamento: Embora no haja nenhuma cura a vista, os resultados de ensaios teraputicos controlados com vrias drogas sugerem que a histria natural da EM pode ser favoravelmente alterada. Os regimes teraputicos so especficos da doena (imunossupressores ou imunomoduladores) ou sintomticos.

Numa doena em que no possvel nem preveno nem cura, terapia sintomtica importante para reduzir o dficit funcional e desconforto.