trabalho geobrasil 75% pronto
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Geologia do Ferro, Ouro e Manganês no Quadrilátero FerríferoNomes: Fábio Santana
Leonardo CamposLuis GustavoMellina Las Casas
Professor: Antônio Wilson Romano
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Estratigrafia do Quadrilátero Ferrífero
• O Quadrilátero Ferrífero ocupa uma área de 7.200km2 na porção central do estado de Minas Gerais e é considerado uma das mais importantes províncias minerais do Brasil devido as suas jazidas de ouro, ferro, manganês, topázio imperial e bauxita.
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Estratigrafia do Quadrilátero Ferrífero
• A estratigrafia do Quadrilátero Ferrífero consiste, na escala regional, dos seguintes conjuntos maiores:• Terrenos granito-gnáissicos arqueanos;• Sequências vulcanossedimentares arqueanas• Sequências sedimentares e vulcanossedimentares proterozóicas ;• Coberturas sedimentares recentes.
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Terrenos Granito-Gnáissicos Arqueanos
• Os terrenos granito-gnáissicos compõem vários complexos de rochas cristalinas arqueanas. Por estar localizado no centro do Quadrilátero Ferrífero, e ter tido importante participação em sua estruturação, merece destaque o Complexo Bação, composto por migmatitos, gnaisses de composição granítica, tonalítica e granodiorítica.
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Sequências Vulcanosedimentares arqueanas
• Terrenos greenstone arqueanos associados a rochas metassedimentares compõem o Supergrupo Rio das Velhas.
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Supergrupo Rio das Velhas
Grupo Quebra Osso• É constituído por metakomatiito peridotítico, metakomatiito,
serpentinito, formação ferrífera, metachert, turmalinito, filito carbonoso.
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Supergrupo Rio das Velhas
Grupo Nova Lima• O Grupo Nova Lima, tratado de forma indivisa neste trabalho,
consiste principalmente de xisto verde metassedimentar e metavulcânico e filito com intercalações de quartzito, grauvaca, dolomito, talco xisto e formação ferrífera.
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Supergrupo Rio das VelhasGrupo Maquiné Definido por Dorr II et al. (1957), o Grupo Maquiné foi dividido nas formações Palmital, basal, e Casa Forte, de topo.• Formação Palmital: quartzito sericítico, quartzo-sericita xisto e
xisto carbonoso subordinado, representando metarenito, metagrauvaca e metargilito, com estratificação cruzada preservada de pequeno a médio porte.
• Formação Casa Forte: quartzito sericítico, clorítico a xistoso e filito. O contato desta formação com a Formação Palmital é gradacional e marcado por uma camada de conglomerado.
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Sequencias Sedimentares e Vulcanosedimentares Proterozóicas
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Supergrupo Minas
Grupo Caraça• constituído pelo quartzito Caraça e xisto Batatal, ou Formação
Batatal e Formação Moeda
• Formação Moeda: conglomerados e quartzitos grossos de origem fluvial e quartzitos finos e filitos de origem transicional-marinha.
• Formação Batatal: filitos sericíticos, grafitosos e localmente esta formação pode apresentar clorita e sedimentos carbonáticos, sendo que na parte superior podem ser vistas finas camadas de chert e hematita
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Supergrupo MinasGrupo Itabira• Subdividido em duas formações, da base para o topo:
• Formação Cauê: formação ferrífera. Subordinadamente ocorrem itabiritos dolomíticos e anfibolíticos com pequenas lentes de filitos e margas, e horizontes manganesíferos.
• Formação Gandarela: rochas carbonáticas representadas principalmente por dolomitos e subordinadamente por itabiritos, filitos dolomíticos e filitos.
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Supergrupo MinasGrupo Piracicaba• Dividido em quatro formações, da base para o topo:• Formação Cercadinho: quartzito ferruginoso, filito
ferruginoso, filito, quartzito e pequenas intercalações de dolomito;
• Formação Fecho do Funil: filito dolomítico, filitos e dolomitos impuros;
• Formação Taboões: quartzito fino e maciço;• Formação Barreiro: filito e filito grafitoso.
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Supergrupo MinasGrupo Sabará• é uma sequência metavulcanossedimentar, constituída de
mica xisto e clorita xisto com intercalações de metagrauvaca, quartzito, quartzito feldspático, quartzito ferruginoso, formação ferrífera e metaconglomerado.
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Supergrupo Espinhaço
• Formação Cambotas: quartzitos, quartzitos sericíticos e finas lentes de conglomerado de formação ferrífera. Estas rochas, presentes nas serras das Cambotas e Tamanduá, são atribuídos ao Supergrupo Espinhaço segundo proposta de Crocco-Rodrigues et al. (1992).
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Ferro Quadrilátero Ferrífero
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Início da Descoberta• Os primeiros trabalhos geológicos e as primeiras campanhas
de exploraçaõ sobre o Ferro foram realizadas em 1913 por Harder & Chamberlim
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Geologia Ferro• A maior parte dos depósitos de Fe no QF são BIF’s do tipo Lago
Superior que ocorrem exclusivamente no supergrupo Minas (Grupo Itabira).
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Origem do Ferro• A formação destes depósitos começou por volta de 2,7Ga.
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Minérios Tipo Lago Superior• Os minérios apresentam camadas de óxido de ferro
intercaladas com camadas silicatadas.
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Minérios Tipo Lago Superior• No QF dominam os minérios de fácies silicatada com os
minerais hematita e quartzo
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Minérios Tipo Lago Superior• Subordinadamente ocorrem minérios de fácies carbonatada
com hematita e calcita/dolomita
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Minérios Tipo Algoma• Os minérios do Tipo Algoma são menos comuns. A sua
ocorrência é limitada ao arqueano do supergrupo Rio das Velhas (Grupo Nova Lima)
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Minas de Ferro do Quadrilátero Ferrífero
• Atualmente, se encontram cerca de 30 minas no QF explotando Ferro.
• A maior parte destas minas são operadas pela VALE.
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Transporte do minério de Fe• A maior parte desse minério é transportado por trilhos até o
porto de Vitória-ES ou ao porto do Rio de Janeiro-RJ
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Transporte do Minério de Fe• Uma nova forma de transportar o minério é por minerodutos.• A pioneira nesse método de transporte foi a Samarco, na Mina de
Alegria em Mariana-MG• A AngloAmerican, no projeto Minas-Rio vai construir o maior
mineroduto do mundo.
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Ouro Quadrilátero Ferrífero
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Ouro• Depósito de ouro orogênico é o termo utilizado para definir
depósitos de ouro associados a orógenos, ou seja, a zonas de fechamento orogenéticos e que, não necessariamente, se aplicam ao Arqueano ou a terrenos greenstone.
• Sabe-se, no entanto, que a maioria dos depósitos de ouro econômicos estão ligados a greenstone belts Arqueanos.
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Depósitos associados a ambientes vulcanosedimentares do tipo greenstone belt• Este tipo de ambiente constitui uma sequência de rochas
vulcânicas e sedimentares afetadas pelo metamorfismo de baixo grau, normalmente de idade Arqueana ou Paleoproterozóica.
• O Greenstone Belt Rio das Velhas é o principal e mais tradicional, representado pelas minas de Morro Velho, Raposos, Cuiabá, etc.
• Encontrado nas BIF’s
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Depositos associados a metaconglomerados de idade Paleoproterozoica
• O tipo de mineralização associada é o stratabound (estrato ligado) e estratiforme, pois se relaciona com horizontes sedimentares específicos. Os metaconglomerados são característicos do Paleoproterozóico e repousam sobre o embasamento Arqueano, normalmente próximo a ambientes do tipo “greenstone belt”, que supostamente serviram como fonte de ouro depositados nos metaconglomerados.
• Formação Moeda
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Depósitos associados a itabiritos
• Estes depósitos são genericamente denominados de Jacutingas e estao associados a formações ferríferas do Supergrupo Minas.
• Os depósitos são de pequena tonelagem e podem atingir altos teores, como no caso da mina de Congo Soco, variando entre 20 e 35 g de Au/tonelada.
• O minério de ouro é extraído como subproduto do minério de ferro.
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Depósitos associados a sequências metassedimentares de natureza diversa• São depósitos associados à ambientes metassedimentares de
contribuição vulcânica e são predominantemente de idade Proterozóica.
• Depósito de Morro do Ouro, em Paracatu, encontra-se encaixado em metassedimentos plataformais de idade Neoproterozóica, compostos por filitos grafitosos ritmicamente intercalados com sedimentos clásticos e químicos, onde o ouro ocorre em finas vênulas de quartzo.
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Depositos aluvionares• Normalmente é encontrado em concentracoes pequenas.
Uma excecao ocorre no Rio Jequitinhonha (MG), onde se produz cerca de 15, 6 toneladas de ouro como subproduto do diamante
• Muitos casos de jazidas de ouro aluvionar tem como área fonte regiões de seqüências de “greenstone belts”.
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Referências Bibliográficas• O QUADRILÁTERO FERRÍFERO - MG, BRASIL: ASPECTOS SOBRE
SUA HISTÓRIA, SEUS RECURSOS MINERAIS E PROBLEMAS AMBIENTAIS RELACIONADOS, ROESER,H. M. P.; ROESER, P.A., (Disponível em http://www.igc.ufmg.br/geonomos/PDFs/1.06_Hubertetal_33_37.pdf)
• Slides da professora Rosaline na disciplina Geologia Econômica