semiologia do coração(sistema cardiovascular,new
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SEMIOLOGIA DO CORAÇÃO(SISTEMA CARDIOVASCULAR)DRA MADHUMATI VARMA
INTERNISTA
HCN
ANATOMIA CORAÇÃO
ANAMNESE
• Sinais e sintomas cardinais em morbidades cardiovasculares:
• Dispnéia,
• Dor torácica ou desconforto,
• Palpitação,
• Síncope,
• Edema,
• Tosse,
• Cianose
ANAMNESE
• Outros Sinais e sintomas relacionados à morbidades cardiovasculares:
• Fadiga,
• Cefaléia,
• Distúrbios do equilíbrio,
• Rouquidão, soluços,
• Calafrios, hipertermia,
• Hábito urinário:
• Noctúria, nictúria, anúria, oligúria, poliúria,
• Claudicação, Fenômeno de Raynaud,
• Ingesta alimentar: apetência e orexia.
ANAMNESE
• Dispnéia:
• Sensação desconfortável do ato de respirar.
• Totalmente subjetiva quando não se traduz em sinais clínicos inequívocos de sua presença.
• Facilmente identificável quando objetivamente acompanha-se de sinais clínicos evidentes de
sofrimento respiratório:
• alteração do ritmo, freqüência e tipo respiratórios;
• presença de tiragem, batimento de asas do nariz, abaulamentosexpiratórios e retrações inspiratórias;
• cianose, sibilância ou ronqueira;
• sensação de morte iminente.
ANAMNESE
• Classificação da Dispnéia segundo intensidade dos fatores desencadeadores e sua evolução:
• Grandes esforços:
• Correr, subir vários lances de escada;
• Médios esforços:
• Andar apressadamente no plano, subir um lance de escada;
• Pequenos esforços:
• Banhar-se, caminhar pequenas distâncias no plano;
• Mínimos esforços:
• Falar, pentear-se
DISPNÉIA - CLASSIFICAÇÃO DA NYHA
- I – ATIVIDADES ORDINÁRIAS NÃO CAUSAM DISPNÉIA
- II – LIMITAÇÃO LEVE DA ATIVIDADE FÍSICA – ATIVIDADES ORDINÁRIAS CAUSAM DISPNÉIA – CNFORTÁVIES EM REPOUSO
- III – LIMITAÇÃO MARCANTE DAS ATIVIDADES FÍSICAS. ATIVIDADES MENORES QUE AS ORDINÁRIAS CAUSAM DISPNÉIA –CONFORTÁVEIS EM REPOUSO
- IV – INCAPACIDADE DE REALIZAR QUAISQUER ATIVIDADES SEM DISPNÉIA – SINTOMAS MESMO EM REPOUSO
ANAMNESE
• A atividade causava dispnéia anteriormente ?
• Classificação quanto ao tipo de Dispnéia:
• Dispnéia paroxística noturna:• Decúbito por algumas horas (média 2 a 5),
• redução da estase venosa,
• reabsorção do líquido para o espaço intravascular,
• aumento da volemia e da pressão venosa,
• congestão venocapilar pulmonar;
ANAMNESE
• Dispnéia de decúbito:
• Ortopnéia: repouso com cabeceira elevada, ou sentado
utilizando a musculatura acessória,
• Trepopnéia: capacidade de respirar melhor quando em
determinada posição, ex.: pericardite;
• Dispnéia em repouso:
• Evolução insatisfatória do quadro anterior
DISPNÉIA DA INSUFICIÊNCIA VENTRICULAR ESQUERDA:
• Fisiopatologia: (progressiva: semanas ou meses)• Hipertensão do ventrículo e átrio E,
• Hipertensão da circulação venocapilar pulmonar,
• Congestão da vasculatura pulmonar,
• Transudação para o interstício e alvéolos pulmonares,
• Estímulo dos receptores de estiramento (pulmão),
• Condução pelas fibras aferentes vagais,
• Excitação do centro respiratório no tronco cerebral,
• Aumento da freqüência respiratória
• (Reflexo de Hering-Breuer)
DISPNÉIA DA INSUFICIÊNCIA VENTRICULAR ESQUERDA:
• Fatores coadjuvantes:
• Estrutura osteomuscular torácica: expansibilidade
• Congestão pulmonar: expansibilidade
• Congestão brônquica: calibre e exsudação com sibilância(principalmente expiratória),
• Congestão intersticial: espessamento com diminuição da troca
gasosa, se crônica há proliferação do tecido conjuntivo local,
• Congestão alveolar: edema pulmonar com piora da oxigenação
DOR TORÁCICA:
• Origem cardiovascular:• Angina pectoris
• Infarto agudo do miocárdio
• Dissecção de aorta
• Prolapso de válvula mitral
• Miocardite
• Origem não-cardíaca:• Parede torácica
• Trato digestivo
• Pulmão e mediastino
• Psicogênica
DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA ISQUÊMICA
• Desequilíbrio entre oferta e demanda de O2,• Hipóxia celular e metabolismo anaeróbico• Estímulo de fibras sensitivas nociceptoras:
• da adventícia das coronárias e• do tecido miocárdico.
• Causas:• Aterosclerose coronariana• Espasmo coronariano• Trombose coronariana• Alterações da microcirculação• Cardiomiopatia hipertrófica
DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA ISQUÊMICA:
• Características clássicas:• Urente ou constrictiva• Precordial com irradiação para face medial de MSE e 4º e 5º
quirodáctilos.
• Outras localizações:• Retrosternal• Epigástrio• Região interescapular• Região cervical anterior• Fúrcula esternal• Mandíbula, dentes• Ombros, • cotovelos.
DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA ISQUÊMICA:
DOR TORÁCICA POR CARDIOPATIA ISQUÊMICA
• Intensidade:
• leve
• moderada
• intensa
• Duração:• Fugaz
• Repouso (ou nitrato) alivia em 3 a 4 minutos
• Angina instável ou IAM: surge em repouso, dura mais de vinte minutos, acompanha-se de sudorese
fria profusa, náusea ou vômito, mesmo que em localizações atípicas
DOR TORÁCICA POR PERICARDITE
• Causa:• Atrito pericárdico (flogose)
• Distensão do pericárdio parietal
• Características:• Pode assemelhar-se aos processos isquêmicos (e irradiar-se para ombros)
• Geralmente contínua: horas ou dias
• Aumenta com a inspiração, decúbito dorsal
• Diminui com flexão torácica ou posição de prece maometana
• Geralmente não se acompanha de náuseas, vômitos ou sudorese.
DOR TORÁCICA POR ANEURISMA DISSECANTE DA AORTA:
• Causa:
• Estimulação das fibras sensitivas da adventícia, por
• Distensão e separação das suas camadas, pela
• Penetração do sangue após laceração da parede interna.
• Características:
• Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos,
• Geralmente súbita, lancinante.
• Irradia-se para pescoço, ombros, membros superiores, dorso e região lombar (aorta ascendente).
• Pode acompanhar-se de sudorese fria, náuseas, vômitos, diferença de pulsos, sopro de insuficiência
DOR TORÁCICA POR MIOCARDITES:
• Causa:• Mecanismo ainda não bem estabelecido.
• Por arterite coronária e vaso-espasmo (?).
• Características:• Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos,
• Geralmente no hemitórax E,
• Caráter variável: dor e desconforto atípico,
• Sem padrão definido de agravos e alívio,
• Deve ser considerada em pacientes jovens com quadro agudo de insuficiência cardíaca ou típico deIAM.
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
• Parede torácica:
• Osteocondrite (Síndrome de Tietze)
• Distensão e inflamação muscular
• Compressão radicular (espondiloartrose, hérnia)
• Herpes-zoster
• Fratura de costela ou outro.
• Doença de Mondor (Flebite)
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
• Aparelho digestivo:
• Esôfago: Hérnia hiatal, espasmo, esofagite refluxo, laceração (Síndrome de Mallory-Weiss).
• Neoplasia de esôfago, estômago, cólon.
• Distensão digestiva, litíase biliar, colecistite.
• Doença péptica, pancreatite.
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
• Pulmão e Mediastino:
• Pneumotórax
• Embolia e infarto pulmonar
• Pneumonia
• Hipertensão pulmonar
• Neoplasias
• Mediastinite
• Pneumomediastino
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA:
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA
DOR TORÁCICA NÃO-CARDÍACA
• Psicogênicas:
• Depressão x Ansiedade
• Síndrome do pânico
• Psicose de origem cardíaca.
PALPITAÇÕES:
• É a percepção incômoda dos batimentos cardíacos.
• Características de Início e Término:
• Abruptos: ex. TPSV - Taquicardias paroxísticas supraventriculares, Taquicardias ventriculares – TV,fibrilação atrial paroxística – FAP, Extra-sístoles - ES.
• Gradual: ex. Taquicardias sinusais – TS.
• Cronologia:
• Idade de Início: ex. na infância (TPSV), na adolescência (TPSV, TV da síndrome do QT longo congênito
PALPITAÇÕES:
• Freqüência dos episódios:• Eventual ou freqüente.
• Qualidade:• Acelerada: ritmo regular (ex.: TPSV, TV), ritmo irregular (ex.: FAP com resposta ventricular alta, flutter
atrial, taquicardia atrial com bloqueio AV variável)
• Lenta: ritmo regular (ex.: ritmo idioventricular, bloqueio atrioventricular total, bradicardia sinusal),
ritmo irregular (ex.: FAP com resposta ventricular lenta).
PALPITAÇÕES:
• Relação com esforço físico:• Leve, moderado ou grande.
• Ex.: jovem com síndrome do QT longo: TVP
• Duração de cada episódio:• Fugaz (ex.: somente extrassistolia), mantida
• Manifestações associadas:• Precordialgia (cardiopatia isquêmica), dispnéia (insuficiência cardíaca), tontura, desmaio, síncope
(baixo débito).
PALPITAÇÕES:
• Mecanismos:• Redução do limiar de percepção, com conseqüente aumento da conscientização dos batimentos
cardíacos: ansiedade (comum em repouso);
• Anormalidade do ritmo e da freqüência cardíaca por: mecanismos compensatórios normais (exercício
físico, emoções), morbidades cardíacas (prolapso de válvula mitral, isquemia miocárdica, etc.),
morbidades extra-cardíacas (hipertireoidismo, excesso de cafeína, tabagismo, medicamentos, anemia).
SÍNCOPE:
• Definição:• Perda súbita da consciência com perda do tônus postural e recuperação espontânea após alguns
minutos.
• Mecanismo da síncope de origem cardiovascular:• Perfusão momentaneamente inadequada do tecido cerebral, durante a redução rápida do débito
cardíaco ou da resistência periférica.
• Diagnóstico etiológico:• É orientado pelos sintomas concomitantes.
SÍNCOPE:
• Causas cardíacas, exemplos:
• Bradiarritmias: disfunção do nó sinusal, bloqueios AV;
• Taquiarritmias: TPSV, FAP, TVP;
• Cardiopatia isquêmica: infarto agudo do miocárdio;
• Cardiopatia orovalvular: estenose aórtica;
• Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva;
• Defeitos de marca-passos;
• Hipertensão pulmonar primária;
• Pericardiopatias: tamponamento;
• Cardiopatias congênitas;
• Mixoma atrial;
• Trombose de prótese valvar cardíaca
SÍNCOPE:
• Causas extracardíacas, exemplos:
• Hipotensão postural;
• Reação vasovagal;
• Tromboembolia pulmonar;
• Disautonomias neurovegetativas;
• Hemorragia subaracnóide;
• Trombose carotídea;
• Hipoglicemia;
• Hiperventilação /Síndrome do pânico / Histeria.
EDEMA:
• É o resultado do desequilíbrio entre as forças que regulam as trocas vásculo-tissulares de
líquido, com predomínio da filtração sobre a reabsorção.
• Origem cardíaca – disfunção ventricular:
• Esquerda: baixo débito com redução da taxa de filtração glomerular, estímulo do sistema renina-
angiotensina-aldosterona, retenção de sal e água;
• Direita: baixo débito leva a aumento da pressão venosa periférica.
EDEMA:
• Características clínicas:
• Insuficiência Ventricular Esquerda: predominam os sinais esintomas respiratórios, com progressiva dispnéia, estertorescrepitantes de bases pulmonares, derrame pleural iniciando àdireita;
• Insuficiência Ventricular Direita: predominam os sinais esintomas periféricos com edema de membros inferiorespostural vespertino que ascende progressivamente e torna-sediuturno.
TOSSE:
• Características clínicas:
• Conseqüente à congestão pulmonar,
• geralmente é seca,
• expectoração clara, branca ou rósea, espumosa surge
com agravamento do quadro,
• Eventualmente com expectoração hemoptóica.
• Se conseqüente à arritmias, aneurisma de arco aórtico,
também é seca.
CIANOSE:
• Características clínicas:
• Conseqüente à saturação arterial de oxigênio inferior à 85%, oque corresponde a concentração de hemoglobina reduzida noscapilares superior a 3 g/dl (valor absoluto).
• Origem central: dessaturação do sangue arterial, anormalidadesestruturais ou de quantidade da hemoglobina.
• Origem periférica: saturação arterial normal, fluxo sangüíneolocal diminuído.
OUTROS SINTOMAS
• Fadiga:• Cansaço
• Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas (potássio, cálcio, magnésio
baixos).
• Rouquidão:• Compressão do nervo laríngeo recorrente. Por grande aneurisma de arco aórtico, dilatação
de artéria pulmonar, ou grande dilatação de átrio esquerdo (síndrome de Ortner).
OUTROS SINTOMAS
• Claudicação:• Dor isquêmica em membros inferiores com atividade muscular,• Alivia com o repouso• Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas (potássio,
cálcio, magnésio baixos).
• Síndrome ou Fenômeno de Raynaud:• Precipitada pelo frio nas extremidades e• Acompanhada de alterações da motricidade vascular.
• Hemoptise:• Infarto pulmonar, estenose mitral e outras.• Escarro rosado: edema agudo de pulmão
OUTROS SINTOMAS
• Náuseas:• Relacionada a infarto diafragmático, ou
• Complicações com medicações ex: digoxina
• Calafrios e febre:• Endocardite bacteriana: calafrios
• Febre reumática, IAM, pericardite, miocardite: febre.
• Alteração do hábito urinário:• Noctúria
• Soluço:• Sinal precoce de IAM diafragmático
Inspeção
Palpação
Ausculta
Semiologia
Inspeção
PVJ MIDIR
PVJ MIDIR
INSPEÇÃO
• Posição
• Postura
• Inicio
• Conforto
• Privacidade
INSPEÇÃO GERAL
1. Pele – perfusão periférica, eritemas
2.Temperatura – endocardite, reumatismo
3.Fascies – hipertireoidismo
4.Unhas – hemorragias, vidro de relógio
5.Cabeça e pescoço – insuficiência aórtica e aneurisma de aorta (flexão eextensão da cabeça), insuficiência cardíaca (estase jugular)
6.Tórax – pericardite (retração do processo xifóide e da 11ª e 12ª costela)
INSPEÇÃO PRECÓRDIO
1.“Ictus cordis” – ventrículo esquerdo
2.Batimento do ventrículo direito
3.Impulsões sistólicas
• Oco esternal
• Artéria pulmonar
4.Abaulamentos
SemiologiaPalpação
• Palpação - Precórdio
1.“Ictus cordis”ou choque de ponta
2.Batimento do ventrículo direito
3.Impulsões sistólicas
• Oco esternal
• Artéria pulmonar
4.Bulhas ou foco
5.Frêmito
PALPAÇÃO ARTERIA CAROTID
PALPAÇÃO - PRECÓRDIO
PALPAÇÃO – PRECÓRDIO LOCALISACÃO
PALPAÇÃO - PRECÓRDIO
PALPAÇÃO – ICTUS OU CHOQUE DE PONTA CORDIS
• Caracterização EICE espaco intercostal esquerda na LHC linha hemiclavicular
PALPAÇÃO – ICTUS CORDIS
• Anormalida choque de ponta cordis des
PALPAÇÃO - ICTUS CHOQUE DE PONTA CORDIS
• Considerações
1. Depende da configuração do tórax
2.Pode ser impalpável sem significar anormalidade
3.As manobras facilitadoras são; apnéia pós expiratória e o decúbito lateral
esquerdo
4.Batimentos abdominais
PALPAÇÃOBATIMENTO DO VENTRÍCULO DIREITO
1. Localização – 3º ao 5º EICE LP
2. Técnica – mão em garra, suave
3. Objetivo – estimar aumento da cavidade
4. Causa – hipertensão pulmonar
5. Manobra facilitadora – apnéia pós inspiratória
6. Diferencial – retração do ventrículo esquerdo
PALPAÇÃO - IMPULSÕES SISTÓLICAS
A.Oco esternal – coarctação da aorta, aneurisma de aorta, doença valvar aórtica
e hipertensão arterial. Pode ser fisiológico e ocorrer em estados hipercinéticos
B.Artéria pulmonar – hipertensão da circulação pulmonar
PALPAÇÃO - BULHAS
1. Primeira
• Mitral – 1 espaço intercostal acima do ictus, utilizar a polpa digital
com firmeza, apnéia pós expiratória e decúbito lateral esquerdo são
manobras facilitadoras. Estenose mitral sem calcificação
• Tricúspide – 4º EICE LP, é facilitada pela apnéia pós inspiratória.
Estenose tricúspide
PALPAÇÃO - BULHAS
2. Segunda
• Aórtica – 2º EICD LP, é facilitada pela apnéia pós expiratória e pela
posição sentada com o tórax inclinado para frente, a polpa digital é
utilizada suavemente. Hipertensão arterial sistêmica
• Pulmonar – 2º EICE LP, é facilitada pela apnéia pós inspiratória.
Hipertensão pulmonar
PALPAÇÃO - FRÊMITO
• Definição – Sensação tátil do conjunto de vibrações que formam os sopros
• Análise – Localização
• Fase do ciclo cardíaco
• Local de maior intensidade
• Irradiação
• Duração
Semiologia
Ausculta
AUSCULTA FOCO
AUSCULTA FOCO
AUSCULTA FOCO
AUSCULTA FOCO
AUSCULTA FOCO
AUSCULTA - OBJETIVOS
1. Bulhas
2.Cliques
3.Estalidos
4.Sopros
5.Atritos
AUSCULTA - BULHAS
• Primeira – É formada por uma série de vibrações de intensidade variada
que se iniciam na fase de contração isovolumétrica e se estendem até o
início da ejeção ventricular. Coincide com o pulso arterial, é mais grave
e de maior duração do que a segunda bulha. Seu local de maior
intensidade é o foco mitral
• TUM
AUSCULTA - BULHAS
• Primeira
• Intensidade – pode ser considerada normofonética (normal), hipofonética
(diminuída) e hiperfonética (aumentada)
• Técnica – utilizar a membrana do estetoscópio aplicado de forma suave
sobre o tórax
AUSCULTA - BULHAS
• Primeira – Hiperfonese
AUSCULTA - BULHAS
• Primeira – Hipofonese
AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – É composta pelos componentes aórtico e pulmonar. É melhor
auscultada no foco aórtico. Tem timbre aguda e soa de maneira seca
• TA
AUSCULTA - BULHAS
• Segunda• Intensidade – pode ser considerada normofonética (normal), hipofonética
(diminuída) e hiperfonética (aumentada)
• Desdobramento – ausculta dos componentes separadamente. Pode serfisiológico ou indicar anormalidade
• Técnica – utilizar a membrana do estetoscópio aplicado de forma suavesobre o tórax
AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – Hiperfonese
AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – Hipofonese
AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – Desdobramento
• São auscultados no foco PULMONAR
• Auscultar na apnéia pós inspiratória e posteriormente na apnéia pós expiratória
AUSCULTA - BULHASMECANISMO FISIOLÓGICO
• INSPIRAÇÃO - Desdobramento
• Diminuição da pressão intratorácica
Aumento do gradiente de pressão
entre as porções extra e
intratorácicas das grandes veias
Retardo do componente tricúspide
e pulmonar
Maior enchimento do
VD
Alongamento do período
de contração do VD
Desdobramento das bulhas
AUSCULTA - BULHASMECANISMO FISIOLÓGICO
• EXPIRAÇÃO - Desdobramento
• Aumento da pressão intratorácica
Menor enchimento do
VD
Encurtamento do período
de contração do VD
Adiantam-se os componentes
do lado direito
Componentes ficam juntos
Diminuição do gradiente de
pressão entre as porções extra e
intratorácicas das grandes veias
AUSCULTA - BULHASMECANISMO FISIOLÓGICO
• EXPIRAÇÃO - Desdobramento
• Aumento da pressão intratorácica
Prolongamento da
contração do VE
Aumento do enchi-
mento do AE e VE
Componentes ficam juntos
EXPIRAÇÃO - Desdobramento
Aumento da pressão intratorácica
Diminuição do armazenamento de
sangue nas grandes veias e
capilares pulmonares
Os componentes mitral e aórtico
ocorrem no mesmo tempo ou
ligeiramente mais cedo
AUSCULTA - BULHAS
• Segunda – Desdobramento
• Tipos
1. Fisiológico
2. Variável
3. Fixo
4. Paradoxal
AUSCULTA - BULHAS
• O Estimulo elétrico através do Feixe de Hiss termina alguns milisegundos antes
no ventrículo esquerdo em relação ao ventrículo direito
• Fisiologicamente o componente aórtico é o componente inicial da segunda
bulha
AUSCULTA - BULHAS
AUSCULTA - BULHAS
• Terceira• Definição – Ruído protodiastólico, de baixa freqüência originado das
vibrações da parede ventricular na fase de enchimento ventricular rápido.Campânula
• Causas – Dilatações ( miocardiopatia dilatada, Insuficiência valvar),estados hipercinéticos, pericardite constritiva
• Sinônimo
AUSCULTA - BULHAS
• Quarta• Definição – Ruído telediastólico de baixa freqüência, originado da
contração atrial ou da distensão da parede ventricular nesta fase do ciclocardíaco ou de ambos
• Causas – Hipertrofias (miocardiopatia hipertrófica, hipertensão arterialsistêmica), doença valvar (estenose mitral, estenose aórtica) e doençaarterial coronária
• Sinônimo – Galope atrial
AUSCULTA - CLIQUES
• Definição - São ruídos agudos, breves, de alta freqüência e notável intensidade.
São sistólicos e podem ser chamados também de Ruídos de Ejeção
• Tipos – Protosistólicos, meso e telesistólicos e de próteses valvares
AUSCULTA - ESTALIDOS
• Definição – São ruídos secos, de curta duração, diastólicos, ocorrem entre
a 3ª e 4ª bulhas
• Tipos – Mitral e tricúspide
AUSCULTA - SOPROS
• Definição – São um conjunto de vibrações de maior duração que as bulhas, se
originam dentro do próprio coração e/ou em um de seus grandes vasos
• Análise
1. Situação no ciclo cardíaco
2.Localização
3. Irradiação
4.Intensidade
5.Manobras especiais
AUSCULTA - SOPROS
• Situação no ciclo cardíaco
• Estenose ou insuficiência – depende da valva pesquisada
• As bulhas são os referenciais
• Podem ser holo, proto, meso ou tele sistólico ou diastólico
• Irradiação
• Quanto maior o sopro maior a irradiação
• Axila – Insuficiência mitral
• Carótidas – Aórticos
AUSCULTA - SOPROS
• Situação no Ciclo Cardíaco B1
B1
B1
B1
B2
B2
B2
B2
Holo Proto
Meso Tele
Sistólicos
AUSCULTA - SOPROS
• Intensidade
• Grau I – pouco percebido
• Grau II – Ausculta não deixa dúvidas
• Grau III – Frêmito
• Grau IV – Audível sem o estetoscópio
AUSCULTA - SOPROS
• Manobras facilitadoras
• Apnéia respiratória
• Expiratória – Cavidades esquerdas
• Inspiratória – Cavidades direitas
• Posição do corpo
• Decúbito lateral esquerdo – Mitrais
• Sentado com o tórax inclinado – Aórt
AUSCULTA - ATRITOS
• É um ruído extra cardíaco
• Pericardite serofibrinosa
• Análise
1. Situação no ciclo cardíaco
2.Localização
3.Irradiação
4.Intensidade
5.Timbre
ELECTROCARDIOGRAFIA
ATRIAL FIBRILLACÃO,FLUTTER
ANALISIS LABROTORIAL
Heamogram
. Enzemes de Cardiac CK-MB,
Troponin T,I
. Funcão Renal
. Electrolitos
. Glicinea,lipides
. Bacterological analisis-Cultura de Sangue
. Serologia-Determine,rhemotoid Factor,VDRL etc