cromatografia gasosa
TRANSCRIPT
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 1/23
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE UNI-BHDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA- DCET
Integrantes:Cecília AugustaHeloísa dos SantosJuliana Santos de Sá RodriguesMaria Luiza Moraes
Sérgio Andrade RoquetteVerônica Serretti Mendes Gomes
Engenharia Química/manhã
Turma: EMQ2AM-A
Belo Horizonte, agosto de 2011
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 2/23
CROMATOGRAFIA Histórico
M. TSWEET (1903): Separação de misturas depigmentos vegetais em colunas recheadas com
adsorventes sólidos e solventes variados.
éter depetróleo
CaCO3
mistura depigmentos
pigmentosseparados
Cromatografia = kroma [cor] + graph [escrever]
(grego)
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 3/23
CROMATOGRAFIA GASOSA Histórico
1940
1950
1960
“CGS” rudimentar
CGL proposta (Martin e Synge)
Separação de ácidos orgânicos por CGL: primeiro cro-matógrafo (Martin e
James)
Primeiro equipamento comer-cial (Griffin
& George)Detector por Densidade de Gás
(Martin e James)
Detector por Ionização em Chama
(McWillian e Dewar)Detector por Captura de Eletrons (Lovelock eLipsky)
Colunas Capilares (Golay)
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 4/23
CROMATOGRAFIA Princípio Básico
Separação de misturas por interação diferencial dos seuscomponentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou
sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 5/23
CROMATOGRAFIA Modalidades e Classificação
FM = Líquido
FM = Gás
CromatografiaLíquida
CromatografiaGasosa (CG)
Em CG a FEpode ser:
Sólida
Líquida
CromatografiaGás-Sólido (CGS)
Cromatografia
Gás-Líquido (CGL)
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 6/23
CROMATOGRAFIA GASOSA Aplicabilidade
Quais misturas podem ser separadas por CG ?
Misturas cujos constituintes sejam
VOLÁTEIS
(para uma substãncia qualquer poder ser“arrastada” por um fluxo de um gás ela
deve ser dissolver - pelo menos parcialmente -nesse gás)
DE FORMA GERAL:CG é aplicável para separação e análisede misturas cujos constituintes tenham
PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oCe que termicamente sejam estáveis.
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 7/23
O Cromatógrafo a Gás
12
3
4
6
5
1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão.2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra. 3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna.4 - Detector.
5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal.6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador).
Observação: em marrom : temperatura controlada
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 8/23
INSTRUMENTAÇÃO Gás de Arraste
Fase Móvel em CG: NÃO interage com a amostra - apenas acarrega através da coluna. Assim é usualmente referida como
GÁS DE ARRASTE
Requisitos:
INERTE: Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ousuperfícies do instrumento.
PURO: Deve ser isento de impurezas que possam degradar afase estacionária.
Impurezas típicas em gases e seus efeitos :
oxida / hidroliza algumas FE
incompatíveis com DCEH2O, O2
Hidrocarbonetos ruído no sinal de DIC
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 9/23
INSTRUMENTAÇÃO Alimentação de Gás de Arraste
Componentes necessários à linha de gás:
controladores de vazão / pressão de gás
dispositivos para purificação de gás (“traps”)
1
2
34
5
6
1 - Cilindro de Gás2 - Regulador de Pressão Primário3 - “Traps” para eliminar impurezas do gás 4 - Regulador de Pressão Secundário
5 - Regulador de Vazão (Controlador Diferencial de Fluxo)6 - Medidor de Vazão (Rotâmetro)
Nota: Tubos e Conexões: Aço Inox ou Cobre
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 10/23
INSTRUMENTAÇÃO Dispositivos de Injeção de Amostra
Os dispositivos para injeção (INJETORES ouVAPORIZADORES) devem prover meios de introduçãoINSTANTÂNEA da amostra na coluna cromatográfica
Injeção instantânea:
Injeção lenta:
t = 0
t = x
t = 0
t = x
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 11/23
INSTRUMENTAÇÃO Injetor “on-column” Convencional
1
2
3
4
1 - Septo (silicone)2 - Alimentação de gás de arraste
3 - Bloco metálico aquecido4 - Ponta da coluna cromatográfica
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 12/23
INSTRUMENTAÇÃO Microsseringas para Injeção
LÍQUIDOS Capacidades típicas: 1 L, 5 L e 10 L
êmbolo
corpo (pirex)
agulha (inox 316)
Microseringa de 10 L:
Microseringa de 1 L (seção ampliada) :
corpo
guia
êmbolo (fio de açosoldado ao guia)
agulha
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 13/23
INSTRUMENTAÇÃO Colunas: Definições Básicas
EMPACOTADA = 3 a 6 mm
L = 0,5 m a 5 mRecheada com sólido pulverizado
(FE sólida ou FE líquida depositada sobre as partículas do recheio)
CAPILAR = 0,1 a 0,5 mmL = 5 m a 100 m
Paredes internas recobertas com
um filme fino (fração de m) de FE líquida ou sólida
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 14/23
COLUNAS EMPACOTADAS Definições Básicas
Tubo de material inerte recheado com FE sólida gra-nulada ou FE líquida depositada sobre suporte sólido.
MATERIALDO
TUBOø = 3 mm a 6 mm
L = 0,5 m a 5 m
aço inox
vidro pirex níquel
TEFLON
Granulometriado
recheio80 - 100 mesh 149 - 177 m
100 - 120 mesh 125 - 149 m
60 - 80 mesh 177 - 250 m
MESH d p
Eficiência maximizada com:
- Diminuição de dC
- Diminuição de dp - Recheio regular
Limitados pela resistência à passagem de gás de arraste
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 15/23
INSTRUMENTAÇÃO Detectores
Dispositivos que examinam continuamente o material eluido,gerando sinal quando da passagem de substâncias que não o
gás de arraste
Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA Idealmente: cada substância separada aparece como um PICO no cromatograma.
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 16/23
DETECTORES Detector por Condutividade Térmica
Os filamentos do DCT são montados numa ponte de Wheatstone que transforma a diferença de resistência quando da eluição de
amostra numa diferença de voltagem :
V Fonte de CC / Bateria (18 V a 36 V, típico)
F Ajuste da corrente nos filamentos
I Medida da corrente nos filamentos (100 mA - 200 mA, típico)
B1 B2 Balanceamento / ajuste de zero
R1 R2 Filamentos das celas de referência
A1 A2 Filamentos das celas de amostra
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 17/23
DETECTORES Detector por Ionização em Chama
Formação de íons quando um composto é queimado em umachama de hidrogênio e oxigênio
O efluente da coluna é misturado com H 2 e O 2 e queimado. Como
numa chama de H 2 + O 2 não existem íons, ela não conduz corrente elétrica.
Quando um composto orgânico elui, ele também é queimado. Como na sua queima são formados íons, a
chama passa a conduzir corrente
elétrica
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 18/23
DETECTORES Detector por Captura de Eletrons
Supressão de um fluxo de elétrons lentos (termais) causada pelasua absorção por espécies eletrolíticas
Um fluxo contínuo de elétrons
lentos é estabelecido entre um anodo (fonte radioativa b -emissora) e um catodo.
Na passagem de uma substância eletrofílica alguns elétrons são
absorvidos, resultando uma supressão de corrente elétrica.
Á
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 19/23
FASES ESTACIONÁRIAS Conceitos Gerais
LÍQUIDOS Depositados sobre a superfície de: sólidos porosos inertes(colunas empacotadas) ou de tubos finos de materiaisinertes (colunas capilares)
FE
líquida
SUPORTESólido inerte
poroso
Tubo capilar dematerial inerte
Á
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 20/23
FASES ESTACIONÁRIAS FE Líquidas: Absorção
O fenômeno físico-químico responsável pela interação analito + FE líquida é a ABSORÇÃO
A absorção ocorre no interior do filme de FE líquida(fenômeno INTRAfacial)
ABSORÇÃO
Filmes espessos de FElíquida
Interação forte entre a FElíquida e o analito (grandesolubilidade)
Grande superfície líquidaexposta ao gás de arraste
FASES ESTACIONÁRIAS
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 21/23
FASES ESTACIONÁRIAS Conceitos Gerais
SÓLIDOS Colunas recheadas com material finamente granulado
(empacotadas) ou depositado sobre a superfície interna do tubo (capilar )
Para minimizar a Perda de FE líquida por volatilização, normalmente ela é:
Entrecruzada: as cadeiaspoliméricas são
quimicamente ligadasentre si
Quimicamente ligadas: ascadeias poliméricas são “presas”
ao suporte por ligações químicas
FASES ESTACIONÁRIAS
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 22/23
FASES ESTACIONÁRIAS FE Sólidas: Adsorção
O fenômeno físico-químico responsável pela interação analito + FE sólida é a ADSORÇÃO
A adsorção ocorre na interface entre o gás de arraste e aFE sólida
ADSORÇÃO
Sólidos com grandes áreassuperficiais (partículas finas,
poros)
Solutos polares
Sólidos com grande número de
sítios ativos (hidroxilas, paresde eletrons...)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
5/10/2018 Cromatografia Gasosa - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cromatografia-gasosa-559e01266afcc 23/23
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
Fonte principal:http://www.chemkeys.com/bra/md/
http://www.cpatc.embrapa.br/eventos/seminariodequimica/1%B0%20Minicurso%20Produ%E7%E3o%20e%20Qualidade%20de%20Biodiesel/ cromatografiagasosa.pdf