analise química aplicada (cromatografia gasosa)

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CROMATOGRAFIA GASOSA (CG) Profº Msc. Wesley de Paula Análise Química Aplicada

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Page 1: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

CROMATOGRAFIA GASOSA (CG)

Profº Msc. Wesley de Paula

Análise Química Aplicada

Page 2: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Introdução• A cromatografia é uma técnica de separação na qual os

componentes a serem separados de uma mistura migram entre duas fases sendo uma fase móvel e a outra estacionária.

• A natureza química e física dos componentes da mistura definem o grau de afinidade entre as duas fases, acontecendo o fenômeno de migração diferencial.

Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).

Cromatografia

Page 3: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Introdução

Cromatografia

Page 4: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Por que migram a uma taxa diferente?

“Interações intermoleculares atraem moléculas para a fase estacionária”

• INTERAÇÕES DE VAN DER VALLS

• LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO

• INTERAÇÕES DIPOLO-DIPOLO

• ATRAÇÃO ELETROSTÁTICA

Introdução

Cromatografia

Page 5: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Fase Estacionária

Cromatografia

Page 6: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Cromatografia

Modalidades e Classificação

FM = Líquido

FM = Gás

CromatografiaLíquida

CromatografiaGasosa (CG)

Em CG a FEpode ser:

Sólida

Líquida

CromatografiaGás-Sólido (CGS)

CromatografiaGás-Líquido (CGL)

Page 7: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Cromatografia

AplicabilidadeQuais misturas podem ser separadas por CG ?

Misturas cujos constituintes sejam

VOLÁTEIS (=“evaporáveis”)

(para uma substância qualquer poder ser“arrastada” por um fluxo de um gás ela

deve ser dissolver - pelo menos parcialmente - nesse gás)

DE FORMA GERAL:CG é aplicável para separação e análisede misturas cujos constituintes tenhamPONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oCe que termicamente estáveis.

Page 8: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Cromatografia 1

2

3

4

6

5

1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão.2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra.(*)3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna.(*)4 - Detector.(*)5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal.6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador).

(*)- temperatura controlada

Page 9: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Cromatografia

Gás de Arraste

Fase Móvel em CG: NÃO interage com a amos-tra - apenas a carrega através da coluna. Assim é usualmente referida

como GÁS DE ARRASTE

Requisitos:

INERTE Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies do instrumento.

PURO Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase estacionária.

Impurezas típicas em gases e seus efeitos:

oxida / hidroliza algumas FEH2O, O2

hidrocarbonetos ruído no sinal

Page 10: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Cromatografia

Gás de Arraste

Requisitos:

CUSTO Gases de altíssima pureza podem ser muito caros.

COMPATÍVEL COM DETECTOR Cada detector demanda um gás de arraste específico para melhor funcionamento.

CU

ST

O

PUREZA

AB

CA = 99,995 %

B = 99,999 %

C = 99,9999 %

Page 11: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Cromatografia

Alimentação de Gás de Arraste

Componentes necessários à linha de gás:

controladores de vazão / pressão de gás dispositivos para purificação de gás (“traps”)

1

2

34

5

6 1 - Cilindro de Gás2 - Regulador de Pressão Primário

3 - “Traps” para eliminar impurezas do gás4 - Regulador de Pressão Secundário

5 - Regulador de Vazão (Controlador Diferencial de Fluxo)

6 - Medidor de Vazão (Rotâmetro)

Page 12: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Cromatografia

Injetor 1

2

3

4

1 - Septo (silicone)2 - Alimentação de gás de arraste3 - Bloco metálico aquecido4 - Ponta da coluna cromatográfica

êmbolo

corpo (pirex)

agulha (inox 316)

Microseringa de10 L:

Page 13: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Cromatografia

Injetor

1 2 3

1 - Ponta da agulha da microseringa é introduzida no início da coluna.

2 - Amostra injetada e vaporizada instantâneamente no início da coluna.

3 - “Plug” de vapor de amostra forçado pelo gás de arraste a fluir pela coluna.

Page 14: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Cromatografia

FASES ESTACIONÁRIAS

Características de uma FE ideal

FE Seletiva: separação adequada dos constituintes da amostra

FE pouco Seletiva: má resolução mesmo com coluna de boa eficiência

SELETIVA Deve interagir diferencialmente com os componentes da amostra.

Regra geral: a FE deve ter características tanto quanto possível próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar, aromático ...)

Page 15: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Cromatografia

Temperatura da Coluna

TE

MP

ER

AT

UR

A D

A C

OLU

NA

CONTROLE CONFIÁVEL DA TEMPERATURA DA COLUNA É ESSENCIAL PARA OBTER BOA SEPARAÇÃO EM CG

Page 16: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Cromatografia

Nota: Tubos e Conexões: Aço Inox ou Cobre

FE Quirais: Aplicações

Anfetaminas: resolução dos isômeros

Coluna: Rt-ßDEXcst (30 m x 0.25 mm x 0.25 µm)

TCOL: 1 min a 120°C / 1,5°C min-1 / 3 min A 175°C

Gás de Arraste: He @ 25 cm.min-1

Detector: MS

Page 17: Analise Química Aplicada (Cromatografia Gasosa)

Cromatografia

A área do pico é proporcional a massa que passa pelo detector

Cálculo de área: