235162653 pardo deleuze violentar el pensamiento

7/26/2019 235162653 PARDO Deleuze Violentar El Pensamiento

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S E R I E

H I S T O R I A D E L A F I L O S O F I A

48

D E L E U Z E : V I O L E N T A R

EL P E N S A M IE N T O

J O S E L U I S P A R D O

octor e nFilosofa

c n

c e j

EDITORIAL

CINCEL


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1990 . Jos Lu i s Pa rdo

E D I T O R I A L C I N C E L , S . A .

Ma r t n de l os H e ros , 57 . 28008 Ma dr id

I S B N : 8 4 - 7 0 4 6 - 4 7 6 - 0

D e ps i to l e ga i : M. 6 . 687-1990

1 . 992 Ed i to r i a l C inc e l K a pe lusz

I m p r e s o p o r L i t o C a m a r g o L t d a

Impre so e n Co lombia - P r in t e d i n Co lombia


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Indice

I n t r o d u c c i n 7

C u a d r o c r o n o l g i c o 1 0

1. M a s a l l d e i a h i s t o r i a d e l a f i l o s o f a 1 3

1.1. El ser y el su je to 16

1 .2 . L a t eo r a de lo qu e hac em os 20

1 .2 .1 . L a imp r e s in 24

2 . De la impres in a l p l i egue

2 9

2 .1 . L a segu nda s n t e s i s 31

2 .2 . E l t i em po pu r o 35

2 . 3 . C o n v e r g e n c i a s / D i v e r g e n c i a s 3 8

2 .4 . De ven i r e s 41

2 .5 . De l p l i eg ue a l a exp r e s i n 4 3

2 .5 .1 . E l de sp l i egue 4 6

2 .5 .2 . E l e t e r no r e to m o de lo o t r o 50

3 . E l p e n s a m i e n t o s i n i m a g e n 5 7

3 .1 . L as r a ce s de l a r epr e se n tac i n 58

3 .2 . H i s to r i a de l a r epr e se n tac i n 60


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3.2 .1 . La repe t ic in y la d i f e re nc ia s in co n-

c e p t o 6 4

3 . 2 . 2 . E l c on c e p to c o m o re pe t i c in s in d i f e -

re nc i a 69

3 . 2 . 3 . Co n t ra e l s e n t ido c o m n 75

3 . 2 . 4 . La d i fe re n c i a c o m o c on c e p to s in re pe t i -

c in 80

3 . 2 . 5 . La d i fe re nc i a c o m o re pe t i c in s in c on-

c e p t o 8 4

4 . C u e r p o s y p r o p o s i c i o n e s 92

4.1 . La s t r e s d im e ns io ne s de l l e ng ua j e 94

4 .2 . El t i em po y lo incorp ora l 98

4 .3 . De l pr edi cad o a l ve rb o 101

4 . 4 . Inc om pa t ib i l i da d e s a - lg i c a s 104

4 . 5 . Es t ru c tu ra , s e r ie y a c o n te c im ie n to 107

5. La pol t ica de la di fe ren cia 113

5 . 1 . U n inc on sc i e n t e a -p s i c o lg i c o 118

5 .1 .1 . El de se o y lo soc ia l 122

5.2 . El ap ara to per ver so de la rep res i n 127

5.3 . El s ig ni f ica nte y e l t e r ro r 130

5 . 4 . D e sc od i f i c a c i n y a bs t r a c c i n 133

5.5 . Inv ers i n de l ps ic oan l i s i s 135

6 . H ac ia la t eor a de la ind iv id ua c in 138

6 . 1 . E s p re c i so e nc o n t ra r se a s m i sm o? 142

6 . 2 . A f e c to s y m ol c u l a s 147

6 . 3 . D i l e m a s se m i t i c os 152

6.4 . Ter r i tor io y des te rr i tor ia l izac in 156

6 . 5 . M o t i v o s , p e r s o n a j e s , c o s m o s 1 6 2

6 . 6 . La sup e r f i c i e ^ 164 ^

Ap n dic e 167 ,

1 . Te x to c o m e n ta d o 168

2. Te xto s y gu ion es para su an l i s i s 172

G l o s a r i o .

B ib l iograf a 185


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Introduccin

Pa ra de c e pc in y d i sua s in a n t i c ipa da de t odos sus c ome n-

t a dore s , D e le uz e ha de j a do e sc r i t o que na d i e ha b l a me jo r de l a

obra de un f i l so fo qu e e l f i l so fo m i sm o. E n e l c a so p re se n t e ,

e s b i e n pos ib l e que l os o jos de D e le uz e t o l e ra se n ma l a lguna s

d e l a s a f i r m a c i o n e s q u e s e e m p l e a n p a r a " e x p l i c a r " s u p e n s a -

mie n to , a l l donde s lo su voz pa re c e t e ne r e l pode r de e nse a r

lo inenseable ; es , quiz , e l t r ibuto por d i se r ta r sobre autores

en todos los sent idos del trmino V/V(5.

En los t e x tos de D e le uz e se pue de a p re nde r c mo e l r i go r

en la exges is y la audac ia en e l e je rc ic io de un pensamiento

l i b re de l a s c ons t r i c c ione s de l a s bu roc ra c i a s i n t e l e c tua l e s e n -

t re t e j e de t a l modo l a s i de a s p rop i a s c on l a s a j e na s que , e n

c i e r to mome nto , l a d i s t i nc in e s a pe na s pos ib l e . A s imi smo, y

a l o l a rgo de a os , qu i e n e s to susc r ibe ha c onfund ido su p rop io

p e n s a m i e n t o c o n e l d e D e l e u z e , a q u i e n d e b e a u n q u e e s t o

c ons t i t uya un ma gro home na je , a c a so una i nd i re c t a de sc a l i f i -

i ' i ic in su int imidad con la f i losofa y en cuyo interior se ha-

l la ba a g r a d a b l e m e n t e p e r d i d o ; e l p r e s e n t e t r a b a j o q u e , p o r

e so . no pue de sa t i s fa c e r l e le ha ob l iga do , po r t a n to , a a r ros -

i r a r l a d i f i c u l t a d sup l e me n ta r i a de t e ne r que de sp re nde rse , s e -

pa ra r se y de spe d i r se de l pe nsa mie n to de D e le uz e t r a s una l a r -

Kat r a ve s a s in e nc ue n t ros ( se t r a t a , pue s , de un " G i l l e s D e le u -


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ze ta l y corno yo lo Imagino")- Esperamos haber l ibrado a l l ec -

to r de l os i r r e l e va n te s a va l a re s de e sa t r a ve s a , pe ro no pode -

m o s a h o r r a r l e

su

p rop i a t r a ve s a .

P u e s l o p r i n c i p a l , s i n d u d a a l g u n a , s o n l o s p r o b l e m a s d e

D e l e u z e , l o s p r o b l e m a s d e s u p e n s a m i e n t o u n p e n s a m i e n t o

q u e e n t r a a e n o r m e s d i f i c u l t a d e s

objetivas

, qu e no son sus-

c e p t ib l e s de se r r e sumidos e n una s poc a s p g ina s .

Como oc ur re s i e mpre e n e s t a d i sc ip l i na , na d i e pue de l i b ra r

a l que se in te resa en e l la de lo que cons t i tuye su ms indubi ta -

l> l e c o ra z n : e l pe nsa r . Conoc e r a un pe nsa dor e s s i e mpre pe n-

sili 11)11 l , r e c o r re r sus l a be r in tos , e xa spe ra r se a n t e sus d i f i c u l -

imli '. i ; i props i to de la obra de Deleuze es in ic ia r una

varia-

> / f ' / ( n i I - I e je rc ic io de l pensamiento , in t roduc i r una d i fe renc ia

c II l.i l>i.ii III ;t (lo la fi lo so f a, tant o en su c o n te n id o c o m o en

II ii.iiiM . .-xiMi-sin. El ha in d ic a d o qu e:

'i. , I,,1rl ,lin que apenas ser ya posible es-

. i/'M hi'ti>\ i Ir lilii\ii)iu tom o desde hace tanto tiempo

II .1. i'w.iMi/'/. i Ihii rt .a bsqued a de nuevos me-

d,>\ ,h ( /'" "inaugurad a por Nietzs-

, \ lu '


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fcultades para ab an do na r esa im age n y pe ns ar de ot ra m ane ra .

E l g r ueso de nues t r a expos i c in se ocupa , en p r imer l uga r ,

d e l a s o b r a s m o n o g r f i c a s d e D e l e u z e ; d e s p u s , d e e s o s d o s

gr andes t r aba jos que son Lgica del Sentido y Diferencia y

Repeticin; y,

f i n a l m e n t e , d e l o s d o s v o l m e n e s d e

Capitalis-

mo y Esquizofrenia de los qu e es co-a uto r F l ix Gu at ta r i . E l

lec tor encont ra r las abrevia turas por las que c i tamos las obras

de Deleuze l i s tadas en la b ibl iograf a , a l f ina l de l texto .


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Ce ai

l < O

. tu w

00 C/3


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M s aU d^ lji M stor ia de la

filosofa

Hay un devenir-filsofo que no tiene nada que ver

con la historia de la filosofa, y que pasa ms hien por

aquellos que la historia de la filosofa no puede clasifi-

car... La historia de la filosofa siempre ha sido un

agente del poder en la filosofa, e incluso en el pensa-

miento... Se ha constituido histricamente una imagen

del pensam iento, llamada filosofa, que impide comp le-

tamente pensar... Creo que lo que en cualquier caso me

propon a era describir cierto ejercicio del pensam ien-

to, ya en un autor, ya por m mismo, en la medida en

que se opone a la imagen tradicional que la filosofa

ha proyectado de s misma y erigido en el pensam iento

para someterle e impedirle funcionar

(), pp. 8-23)

En su p rop io re c ue n to b iogr f i c o , D e le uz e re l a t a l a a l t e rna -

t iva qu e se le of re c i en su ju ve nt ud pa ra pen e t ra r en la f iloso-

f a : o b i e n c o m e n z a r po r l a a c tua l i da d , pe ro l a a c tua l i d a d e ra l a

f e n o m e n o l o g a , y l a f e n o m e n o l o g a e r a l a n u e v a e s c o l s t i c a

13


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( " pe or que l a me d ie va l " ) , e l c ome n ta r io de t e x tos , l a s d i sc u -

s ione s de o r todox ia y he t e rodox ia H usse r l -H e ide gge r -Sa r t re , o

bie n co m en za r po r la his tor ia d e la f ilosofa, q u e f u e finalmen-

te la v a e legida . Por eso , e l l ec tor encont ra r , en las pginas

que s igue n , ml t i p l e s r e fe re nc i a s a a u to re s c l s i c os c omo Sp i -

noz a , Be rgson , K a n t , P l a tn , N ie t z sc he o H ume ; e n a lgn mo-

me n to , pue de su rg i r l a p re gun ta e s tos nombre s son " s inn i -

mos" de D e le uz e ? Es l qu i e n ha b l a po r su boc a s? Se t r a t a

de l ve rda de ro Sp inoz a o de l Sp inoz a de D e le uz e (y l o mi smo

pa ra t odos l os de m s )? K lossow sk i s e ha c a una p re gun ta s i -

mi l a r e n l a i n t roduc c in a su l i b ro sobre N ie t z sc he de d i c a do a

D e l e u z e , y l a d i r i m a c o n u n a h i p t e s i s p r o v o c a d o r a : " s u p o n -

g a m o s d e c a q u e h e m o s e s c r i t o u n e s t u d i o / a / 5 0 " . S u p o n -

ga mos , pue s , po r nue s t ra pa r t e , que D e le uz e ha i nve n ta do o

f a l s i f i c a d o a S p i n o z a , N i e t z s c h e o H u m e , c o n v i r t i n d o l o s e n

pe rsona j e s de su p rop io l i b re to (y ha g mos lo a s no porque ha -

ya a lguna ra z n pa ra sospe c ha r lo m s b i e n e s t odo lo c on-

t r a r i o , s i n o p a r a e v i t a r d e e n t r a d a t o d a s e s a s i n f r u c t u o s a s

c ue s t i one s de o r todox ia y e sc o l s t i c a de l a s que e l p rop io D e -

leuze in tenta hui r ) . En f i losof a , e l nico c r i te r io de ver i f icabi -

l idad de una in te rpre tac in remi te a los textos ; pe ro los textos

m i s m o s r e m i t e n a u n a i n t e r p r e ta c i n f u e r a ' d e la c u a l p e r m a n e -

c e n mudos . A s que , e n e l ma rc o de un re spe to minuc ioso por

los t e x tos , que nunc a fa l t a e n D e le uz e , s lo pue de a pe l a r se a

un " c r i t e r i o de fa l sa b i l i da d" : una i n t e rp re t a c in e s a c e p t a b l e s i

y s lo s i de e l l a s e de r iva n c onse c ue nc i a s impor t a n t e s , i n t e re -

sa n t e s y nove dosa s pa ra l a c ue s t i n que p l a n t e a o , pa ra de c i r l o

c on l a he rmosa y r i gu rosa f rmula c on l a que Fouc a u l t de f ine

e l t raba jo in te lec tua l , s i e s capaz de

marca r una diferencia

o

de sp l a z a r una f ron t e ra e n un c a mpo de sa be r o pe nsa mie n to .

E s o q u e s e l l a m a " e l v e r d a d e r o H u m e " o " e l v e r d a d e r o

K a n t " n o s o n m s q u e i m g e n e s d o m i n a n t e s d e l p e n s a m i e n t o

c u s t o d i a d a s p o r u n a p o l i c a n o o l g i c a d e n o m i n a d a " H i s t o r i a

de l a F i l oso f a " . E l l a e s t r e g ida por c ons t r i c c ione s de o rde n

s i s t e m t i c o - c l a s i f ic a t o r i o y d e o r d e n g e n t i c o - e v o l u t i v o . C l a s i -

f icator ias, po rq ue se ob l iga a ubic ar a los pe ns ad or es en es cu e-

l a s ; ge n t i c a s , po rque nos fue rz a a pe nsa r c a da f i l o so f a c omo

una supe ra c in de l a s p re c e de n te s y un ge rme n de sus suc e so -

ra s , e n una l ne a de p rogre so i n f in i t o de sde e l ba lbuc e o p re so -

c r t ico .

Pe ro a e s t a ima ge n de l pe nsa mie n to se pue de opone r o t ra :


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D e le uz e no e sc onde su de b i l i da d por una a f i rma c in de l a r t i s t a

Ba c on : " c a da p in to r r e sume a su ma ne ra l a h i s to r i a de l a p in -

tura . . . "

{BLS,

Ca p . X IV ) ; po r nue s t ra pa r t e , pode mos de c i r : c a -

da pe nsa dor re sume a su ma ne ra l a h i s to r i a de l pe nsa mie n to ,

es

u n r e s u m e n d e e s a h i s t o r i a ( e l p e l i g r o e s t e n c o n f u n d i r

c ua lqu i e ra de e sos re sme ne s c on

la

h i s tor ia de

la

f i l o so f a , e n

pe nsa r que ha y una H i s to r i a de l a F i l oso f a ) . Esa s imple ima -

gen ya nos l ibe ra de la te leologa idea l i s ta que convie r te a ca -

da fi losofa en causa final de todas sus antecedentes.

Nos parece que la historia de a filosofa debe repre-

sentar un papel bastante anlogo al de un collage en

pintura. La historia de la filosofa es la reproduccin

de la filosofa misma.

{DR,

p. 4)

A s . pe nsa r e s , e n t re o t ra s c osa s , r e c o r re r e se ma pa de l a

h i s t o r i a d e l p e n s a m i e n t o e n d i f e r e n t e s n i v e l e s d e

resumen

( C f n ,

infra.).

Pe ro se pu ede i r m s le jos en la m ism a di rec c in :

cada pensador, cada fi losofa original , es un intento de esca-

par a a Historia de la Filosofa, de deshacer la Historia de

la Filosofa y de deshacerse de ella,

que s iempre es t en t ran-

c e de " re c upe ra r lo" . En tonc e s , l a ge ogra f a s i s t e m t i c a -e vo lu -

l iva de la His tor ia de la F i losof a t i ene su opues to en la ca r to-

j i r a f a que l a r e c o r re i n t e mpe s t i va e i nd i sc ip l i na da me n te pa ra

t l i bu j a r , po r e j e mplo , l ne a s que c one c t a n l o que a que l l a supo-

no se r la for m a m s fe ro z de l i r rac iona l i sm o (N ie tz sch e) co n e l

i nc iona l i sn io e n su g ra do m s a bso lu to (Sp inoz a ) , o a e s t e l t i -

Mui con e l qu e se r a su m s en ca rn iza do en em ig o n a tur a l , e l

m | ) i r i smo ra d i c a l i z a do (H ume ) . D e e se modo , t a l c a r tog ra f a

un c on jun to de t r a z os de de sc om pos i c in de la ima ge n to t a -

l i i a i i a de l pe nsa mie n to c ons t i t u ida por l a h i s to r i a e vo luc ion i s -

i . i . i de o lg i c a y g ra nd i loc ue n te que a f inna t r a nqu i l a me n te que

l . l l i losof a no t iene h is tor ia , por se r un impulso " in t r nseco"

l i* l se r humano e l ins t in to de conoc imiento y la voluntad de

\i i i lad referidas a l ser de lo que hay.

I ' . n un a r t culo a todas luces mod l ico , y esc r i to como ho-

II I . i i . i jo a J . Hyppol i te , maes t ro comn de Deleuze y Foucaul t ,

.ti- l i h imo . s e a l a ba e n fo rm a me t d i c a l os c a ra c t e re s que

i|iiim'ii la 11i s to r i a p i a t o n i e o - h e g e l i a n a c o m o r e m e m o r a c i n

. i ' . i i i i i i i ica deTs grandezas a la genealoga nie tzscheana co-

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mo inves t igac in met iculosa de las v as por las cua les e l se r o

e l su je to pene t ra ron en la h i s tor ia , y de cuyas hue l las la His to-

r ia de la F i losof a no es s ino la borradura in te resada y a l t i so-

na n t e que c onv ie r t e l a i nve nc in e n de sc ubr imie n to y ha c e de

l a s mode s t a s ve rda de s g iga n t e sc a s e pope ya s .

Se trata de hacer de la historia una contramem oria

y. como consecuencia, desplegar en ella una forma

comp letamente distinta del tiempo.

( M . F O U C A U L T ,

Nietzsche, la Genea loga, la Historia)

E s p o s i b l e u n a g e n e a l o g a d e l S e r y d e l S u j e t o , d e t o d o

a que l lo que se p re t e nde s in p roc e de nc i a n i d ina s t a una ge -

ne a log a que se opone no s lo a l a " h i s to r i a de l a f i l o so f a " , s i -

no tambin a la h i s tor ia de l se r .

A s , c ua ndo D e le uz e c omie nz a por l a h i s to r i a de l a f i l o so -

f a , e l l o s i gn i f i c a que c omie nz a por de sha c e r l a h i s to r i a de l a

f i l o so f a ( ha y a c a so o t ro modo de e mpe z a r a pe nsa r? ) ; y sus

m o n o g r a f a s s o n e s t r a t e g i a s p a r a e s a d e c o n s t r u c c i n g e n e a l -

g i c a . L a s m o n o g r a f a s d e j a n e n t o n c e s d e s e r e s e p e q u e o e j e r -

c i c i o s i n i m p o r t a n c i a p o r e l q u e u n n u e v o n o m b r e i n t e n t a

a f i a nz a rse e n e l e sc a l a fn b i e n v ig i l a do de l a A c a de mia , e sa

de uda c on l a t r a d i c in que t odo func iona r io ha de pa ga r pa ra

se n t i r se a lgn d a c on de re c ho a ha b l a r e n nombre p rop io , y s e

c o n v i e r t e n e n r n o v i m i e n t o & ^ i s t e m t i c o s d e _ s u b v e r s i n d e l a

i rna ge n de l j ) e nsa rn i e n t9 , ba t a l l a s l oc a l e s y pa rc i a l e s e n l a s que

se i n t e n t a a r ra nc a r a l a s r e de s de l a H i s to r i a de l a F i l oso f a

f r a g m e n t o s c a d a v e z m s a m p l i o s e i m p o r t a n t e s d e l p e n s a -

miento .

1 . 1 . E l S e r y e l S u j e t o

La H i s to r i a de l a F i l oso f a nos e nse a que l a f i l o so f a e s

p en sa r a ^ c a d el f u n d a m e n t ^y p e n s a r f u n d a m e n t a d o r . T n o s

e n s e a , t a m b i n , q u e e l f u n d a m e n t o h a c o n o c i d o e n O c c i d e n t e

dos g ra nde s nombre s : e l Se r y e l Su j e to . La p rogre s iva d i so lu -

c in de la m eta f s ic a de l se r , de sd e eT " f ina l de la E da d M ed ia

(y l a ma g i s t ra l de c ons t ruc c in que de e l l a h i c i e ron l os fo r j a do-

re s de l a mode rn ida d) , t r a s l a da e l l uga r de l funda me nto de l s e r


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u l su j e to : e s c omo s i a mbos se e nc on t ra se n e n re l a c ione s de

o s c u r e c i m i e n t o m u t u o , d e m o d o q u e l a d e s t r u c c i n d e l p r i m e -

ro l ue ra ne c e s r i a me n te l a a pa r i c in de l s e gundo . D e sde e n ton-

ces.

la f i losof a in tenta pensar e l Suje to como fundamento , y

r l pe nsa r funda me nta dor busc a e l modo de a se n t a r e n e se Su-

ino el ser, e l saber y e l hacer.

C u a n d o e l e j e r c i c i o d e l p e n s a m i e n t o s e c o n v i e r t e e n e s a

i 'ur togra f a que subvie r te la h i s tor ia de la f i losof a , l a s l neas

( |ue l a a t ra v i e sa n son l ne a s de de - funda me nta c in que c ondu-

i cn a lo im pe ns ad o. H ac er la gen ^a log ^ d^j j ^r m ostea r po r

la iuo , qu e hay a lgo an tes de l se r ("el . Ex te r ip r" ) d on de pu ede n

r i s t r e a r se l a s c ond ic ione s de su a pa r i c in , c omo e mpre nde r l a

t lcco ns t ru cc i ( ^ de ,1a su bje t i v id ad, es dec i r , refuta r m ve te ra -

( lir t'e g'i s'H e 'q u e e l s ^ t o ^ ^ r e p r e s e n ta c i n " s si t a n c o m o

pun to de pa r ti da ^ o r ige n y funJ rne n tV , " V a fe a r n ' su ' d t r im e n-

(o u n e sce na r io p r^ su B j e1v" q " es t a y pn r pe ns ar son

ta-

re a s que , a l i n s i s t i r e r i e Tf l bdo e n que e s t n c ons t ru idos l os

f u n d a m e n t o s ( p o l t i c o s , e p i s t e m o l g i c o s , o n t o l g i c o s ) d e l a

m o d e r n i d a d , p e r m i t e n t a m b i n c o m p r e n d e r l a s c o n d i c i o n e s

que se r an prec isas para sa l i r de e l la : e s por eso que podemos

a p r o x i m a r t r m i n o s c o m o " g e n e a l o g a " y " d e c o n s t r u c c i n "

( t a n de va lua do y poc o de l e uz i a no e s t e l t imo) .

N ie t z sc he p r ime ro , y , t r a s sus hue l l a s ( a unque c on un a c e n-

to c omple t a me n te d i s t i n to ) , H e ide gge r , s e ha n e s fo rz a do re i t e -

r a d a m e n t e e n i n d i c a r q u e l a " s u b j e t i v i d a d " c o m o f u n d a m e n t o

(expl c i to o impl c i to) es t menos ausente de las f i losof as pre -

modemas de lo que la h i s tor ia pica de la f i losof a acos tumbra

a ha ce m o s creer.^ A s pu es , t rab a ja r en la de- con s t ru cc i n d e la

sub je t iv id ad (o , lo qu e es lo m ism o, en la ge ne a lo ga de se r)

e s u n m o d o d e a r r o j a r u n a n u e v a l u z s o b r e l o s p r o b l e m a s

p r e c i s a m e n t e " f u n d a m e n t a l e s " d e n u e s t r o t i e m p o : a l

i l umina r e l c a mpo p re - sub j e t i vo y p re - ind iv idua l e n e l que se

fabr ican los indiv iduos y se invis ten como suje tos , l a c r t i ca de

l a r e p re se n t a c in pe rmi t e pe nsa r l a s fue rz a s que de t e rmina n a l

pe nsa mie n to y o f re c e r a l a s c ue s t i one s m s c ruc i a l e s un nue vo

ma rc o e n e l qu e re p l a n t e a r se .

La sub j e t i v ida d a t ra v i e sa hoy un mome nto t a n c r t i c o c omo

el sufr ido por la

Substancia

a par t i r de l s ig lo XIV. Y e l t e r r i to-

rio de la f i losofa se dist r ibuye entre quienes aspiran a una re-

c ons t ruc c in de l a sub j e t i v ida d ( l os he re de ros de H usse r l y l o s

m e t a m a r x i s m o s , p e r o t a m b i n p a r t e d e l o s p o s t - h e i d e g g e r i a -


18/189

nos y de las f i losof as de l l engua je ) y quienes laboran en su

decons t rucc in. En es ta l t ima l nea , nadie ha ido tan le jos y

c on c ons e c u e nc i a s t an f ru c t f e r a s e imp or t a n t e s , e n la s e g un da

m i t a d d e n u e s t r o s i g l o , c o m o l o s p r o g r a m a s e m p r e n d i d o s d e s -

de l os a os se se n t a , r e spe c t iva me n te , po r Fouc a u l t y po r D e -

leuze (por e l lo quiz , cada uno se ha reve lado e l ms lc ido

in t rp re t e de l o t ro ) . E l p r ime ro ha l l e va do a c a bo una de c ons -

t ruc c in ra d i c a l de l a sub j e t i v ida d de sp l a z a ndo l a h i s to r i a " f i -

l o s f i c a " de l a s i de a s ha c i a su e x t e r io r , ha c i a sus c ond ic ione s

h i s t r i c a s de c ons t ruc c in , y ha a b i e r to , de sde l a a rque o log a

de l s a be r ha s t a l a mic ro f s i c a de l pode r , e l e norme e i ne xp lo ra -

d o c a m p o d e u n p o d e r - s a b e r a n n i m o q u e d a r a z n d e l o s

e nunc i a dos y de l os c ue rpos , y de sus so rp re nde n te s c one x io -

nes . De leuze , por su par te , ha pues to en c la ro que en e l in te r ior

mismo de la h i s tor ia de la f i losof a es taban presentes esas l neas

de fuerza que se sus t raen a su lgica escols t ica - to ta l i t a r ia , y

que e l impe r io de l a sub j e t i v ida d e s t a ba mina do por sus p ro -

p i a s c ond ic ione s de pos ib i l i da d , i nc l i na ndo a l pe nsa mie n to ha -

c ia las v as que hacen pensable e l se r fuera de sus pre tendidos

funda me ntos , e n e se t e r r i t o r io a - sub j e t i vo y p re - ind iv idua l .

E n a m b o s c a s o s , l ^ q u e a p a r e c e t ra s j a d e s t r u c c i n d e la

sub j e nv ida d , l o que se t r a s luc e a Tr a v ^^d e la c r t i c A i i a J a re -

p re se n t a c in , no e s e l s e r c uya p re se nc i a se ha r a ma n i f i e s t a a l

d e j a r d e o b s t a c u l i z a r l a l a p e r n i c i o s a y c o n s t a n t e m i r a d a d e l

Suje to in te r ior izada en las cosas , s ino la d i fe renc ia , e l se r co-

mo di fe renc ia , o , s i se pre f ie re , un se r que^no es s ino .qug d i f ie -

re en y de Si mis m o. . As pu es , y pa ra vo lve r a nue s t ra p re gun ta

in ic ia l . t e i iBr iamos que dec i r que Deleuze , en e fec to , fa l s i f ica

o inventa a Spinoza , a Le ibniz o a Lucrec io , en e l sent ido de

que l os Sp inoz a , Le ibn i z o Luc re c io que ve mos a pa re c e r e n

sus monogra f a s no son l os a u to re s que f i gu ra n ba jo e se nom-

bre en la historia standard de la f i lo so f a s ino o t ro s , pa ra cu ya

c o m p r e n s i n h e m o s d e p e r d e r t o d a n u e s n - a m e m o r i a m e t a f s i -

ca y todos los pre ju ic ios acerca de las escue las y su presunta

opos i c in .

C a d a f i l o s o f a n a c e c o m o u n e s f u e r z o p o r p e n s a r u n d e t e r -

m i n a d o p r o b l e m a , u n p e n s a m i e n t o q u e s e h a m a n t e n i d o h a s t a

e n tonc e s , s i no impe nsa b le , s a l me nos impe nsa do (pe ro s i no

ha s id o pe ns ad o es po rqu e a lg o lo hac a im pen sab le ) . Su r igor,

por tanto , t endr que ver con e l xi to o e l f racaso de esa ta rea

inge n te y de sme sura da que c ons i s t e e n ha c e r pe nsa b l e l o im-

18


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(n sad o. El pr ob lem a proc iugJ^JO& Qfa -.dP . s in

Inda , e l ^ ^ ro b j e m a j^ l ^^ ^ Y . s i e nd o l a sub j e t i v ida d l o

i | i u - p r e c s ^ e n t e h a c e i m p e n s a b l e . a i . p r o . b l e m a , ^ s p r e c i s o

i n o m e t e r s u d e c o n s t r u ^ i n . p a r a a c c e d e r a t a l p e n s a m i e n t o .

IV - r ( r 3 ^ m o l ' ' d l b e r a d a m ^ " e p r o b f e m a ' ' y rio " e l c o r ic e p -

i i i " de d i fe renc ia , pues ese parece se r jus tamente e l ca r iz de la

I i ic s t in: que la m eta f s ica occ iden ta l ha ten ido m l t ip les y so-

nora s re s i s t e nc i a s pa ra re duc i r " e l p rob l e ma de l a d i fe re nc i a "

ni espac io de la representac in: lo que queda , t ras la des t ruc-

i ' i n de l a sub j e t i v ida d , e s un p rob l e ma , e l ma pa p rob l e m t i c o

ik- la d i fe renc ia cuya propia geograf a es t por hacen Es es te

tm t i po de pe nsa mie n to que e nc ue n t ra e n N ie t z sc he su a n t e c e -

de n te p rop io y que , e n e se p re c i so se n t ido , c onduc e hoy c a s i

e x c l u s i v a m e n t e a D e l e u z e , c o m o h a s e a l a d o

F . L A R U E L L E

( 1987). Ya lo he m os adv er t id o: l a jaas mC CL n.de .

un pms.C:.

'tiicnjo^ Ig diffjef},

absolutamente l ibre de tod a su bo rd ina -

c in a ia ident idad (o a sus ahi jadas la ana loga , l a opos ic in o

la s e m e j a n z a ) c o m p o r t a u n a j e l e c t u r a p r o d u c t i v a d e J a h i s t o p ^

l ie la metafs ica .

La obra de Deleuze se ordena , en pr inc ip io , en una se r ie de

m o n o g r a f a s s o b r e a u t o r e s c l s i c o s d e l a f i l o s o f a ( H u m e ,

N ie t z sc he , K a n t , Be rgson , Sp inoz a , Luc re c io , Le ibn i z ) y o t ra

sobre a u to re s de t e r re nos e n a pa r i e nc i a e x t ra os a e l l a (P rous t ,

S a c h e r - M a s o c h , B e n e , B a c o n , K a f k a , K l o s s o w s k i o T o u m i e r ) .

Pero e l nombre de cada uno de esos autores , sus t ra do a la l-

g i ca ma y or i t a r i a de l a f i l o so f a , t r a z a el c a m ino d e un " pe n sa -

m i e n t o m e n o r " ( C f r .

KLM

y

MM)

e ident i f ica una zona b ien

de f in ida de n t ro de l c a mpo p rob le m t i c o de l a d i fe re nc i a , de l

ma pa de l a p re - sub j e t i v ida d . Es e l mi smo ma pa que , d ibu j a do

y a d e m o d o " g l o b a l " y c o m p l e j o , e n c o n t r a m o s e n o b r a s s i s t e -

m t i c a s c o m o

Diferencia y Repeticin

o

Lgica d el Sentido.

Con todo , l a r e sona nc i a a l c a nz a da por l a ob ra de D e le uz e a

par t i r de los aos 70 se debe , en buena par te , a l in ic io en ta les

f e c h a s d e u n a c o l a b o r a c i n c o n P . F . G u a t t a r i q u e h a d a d o

op or tu nid ad pa ra es tab lecer , a par t i r de la tem t ica f ilosfica

de ba se a l a que a c a ba mos de re fe r imos , una imbr i c a c in e n . su

c i rc uns t a nc i a h i s t r i c o -po l t i c a que que da p l a sma da e n l os dos

v o l m e n e s d e Cap italismo y Esquizofrenia y q u e p r o p o r c i o n a

u n e j e m p l o , q u i z n i c o , d e c m o e l p e n s a m i e n t o p u e d e t r a s -

c e nde r e l umbra l de l o e s t r i c t a me n te a c a d mic o pa ra i n se r t a r se

e n e l c e n t ro mi smo de l os p rob l e ma s m s c a nde n te s y u rge n t e s


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q u e h o y n o s p r e o c u p a n , s i n p e r d e r e n e s e p r o c e s o d e " m u n -

da n iz a c i n " un p i c e de su e sp e so r y de su r i go r f i l o s f i c o . '

Es , c on t o t a l p roba b i l i da d , l a impron ta de N ie t z sc he l a que una

vez ms se re f le ja en e l lo .

D e le uz e ha e sc r i t o e n m s de una oc a s in que e l va lo r de

una f i l o so f a s e mide por l o que pue de ha c e rse c on e l l a ; no se

t ra t a , c l a ro e s t , de l c r i t e r i o e mpi r i s t a o p ra gma t i s t a e n se n t ido

u t i l i t a r i o ; c on e sa f rmula se a lude a l a e f i c a c i a de un pe nsa - '

m i e n t o p a r a a y u d a m o s a a b a n d o n a r e l e s p a c i o d e l a r e p r e s e n -

t a c in , pa ra a yuda mos a pe nsa r , l o que s lo pue de s ign i f i c a r :

c a mbia r e l s i gn i f i c a do de pe nsa r ,

penser autrement

( C f r .

F).

Si '

e s to e s o no pos ib l e , de s e a b l e o ne c e sa r io , y e n qu m e d ida '

c on t r i buya a e l l o e l p rop io t r a ba jo de D e le uz e , e s a lgo que e l

l e c to r de be a ve r igua r po r s mi smo e n c on ta c to c on su ma te r i a

v iva . N oso t ros nos d i spone mos a pe ne t ra r e n e l l a po r e l l a do ,

p r ime ro , de sus monogra f a s , y r e c o rda mos que ha n de se r l e -

da s c o m o in t e n tos de sus t ra e r r e g ion e s e n t e ra s de l pe n sa m ie n-

to a las exigencias de la historia de la f i losofa . En el las , des-

c u b r i r e m o s l o s t re s m o m e n t o s e s e y i a l e s d e la d e c o n s t r u c c i n i

d J a s u b j e t i v i d a d impres in , p l i egue v expresi^ y c o - ,

m e n z ar em o s a l ^ i l i a r i z a m o s c on e se c a m p o p r o b i ^ t i c o d e

l a d i fe re nc i a que su rge de a h . En t re t a n to , de be mos d i sua d i r aI

qu ie n l o i n t e n t e de t oda p re t e ns in de c l a s i f i c a r a l p rop io D e - j

l e u z e ( p o s t - e s t r u c t u r a l i s m o ? n e o - n i e t z s c h e a n i s m o ? p o s t -

i

m o d e r n i d a d ? e m p i r i s m o t r a s c e n d e n t a l ? p r a g m t i c a ? ) : s u f i - i

l o so f a e s , s i n duda , critica. j

[Pero la crtica no consiste en justificar, sino en sen-

tir de otra man era: otra sensibilidad.

{NF,

p. 134)]

1 . 2 . L a t e o r a d e l o q u e h a c e m o s

El t r a ba jo de D e le uz e sobre H ume se c e r ra ba c on e s t a de -

c l a r a c i n p r o g r a m t i c a :

Lafilo^s0a debe constituirse como la teora dejo

que nacerms', no conio la teora^ de T que es. Lo que

hac^m q^ tiene sus principi^, ^ a^r nunca se lo pue-

de captar sino como el objeto de una 'rel^ fon sintetica

cri ofprmcipiSs mismos d e lo que hacem os. ""

" ' (ES,

p. 148)

20


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l ' a ra esc la recer e l contenido de es ta dec la rac in y , sobre to-

lo . para expl ic i ta r e l s igni f icado de la frmula " la teor a de lo

i | i i c hacemos" , es prec iso remi t i r se a l lugar par t icula r que ocu-

| M l a f i l osof a de l empi r i smo br i t n i co que Hume l l eva a su

lo r n i a supe r io r en e se mapa de l a p r ob lem t i ca de l a d i f e -

t i - iu ia a l que hemos a ludido ante r iormente .

I v s o s m o v i m i e n t o s q u e g r o s e r a m e n t e l l a m a m o s

racionalis-

mo y m p / m m o ' a p a r e c e n , e n tr e o t ra s r a z o n e s , c o m o i n t en t o s

( I r solventa r la enorme cr i s i s produc ida en la f i losof a t r as e l

m u s o d e l a e s c o l s t i c a m e d i e v a l . S u m a r i a m e n t e , e s t a c r i s i s

puede de sc r ib i r se de l modo s igu ien te : l a s n t e s i s s i s t em t i ca

.I- la f ilosofa m ed ie va l se ha b a llev ad o a ca bo so br e la ba se

t ic la nocin de substancia, qu e p r e s id a l a on to lo g ia y qu e

pi i icnda t r aduc i r la le jana

ousa

ar i s to t l ica . As las cosas , la

subs t anc i a hab a de se r su f i c i en t e pa r a r e spe t a r e l v i e jo pos tu -

lado de la unidad de l se r y a l mismo t iempo dar cuenta , por

lina pa r t e , de l a s d i f e r enc i a s i nhe r en te s a l a mul t ip l i c idad de

lus entes , y , por o t ra , de la d is tanc ia inf ini ta pero no inf ran-

ip i cab le que sepa r a a l os en t e s de l E n te Supr emo ( Dios ) . L a

m e t a f s i c a m e d i e v a l s e o b l i g a b a , e n t o n c e s , a c o n s i d e r a r u n a

substanc ia en sent ido propio y super ior , a la que todo ente de-

he r a e s t a r v incu lado , hac i endo apa r ece r como a t r ibu tos , p r o -

p i edades o , en cua lqu ie r c a so , "de r ivac iones" de e sa subs t an-

c i a a cua lqu ie r o t r a cosa que en e l mundo pud ie r a nombr a r se .

I

.a c r i s i s de la esco ls t ica se ha d esc r i to a m en ud o co m o un a

i l e s c o m p o s i c i n p r o g r e s i v a d e e s e e s q u e m a l g i c o y o n t o l o g i -

co ; l a "un idad de l se r " exp lo t a en una co lecc in de sor denada e

uu le f in ida de " a t r ibu tos" ( e l ementos de pe r cepc in y conoc i -

mien to de l mundo) en r e l ac in de ex t e r io r idad con r e spec to a

una subs t anc i a ahor a de sconoc ida y cuya t r abazn in t e r na de s -

hacen. Es lo dado, la experiencia.

E l p r ogr ama r ac iona l i s t a cons i s t i en devo lve r un sen t ido a l

t r m i n o " s u b s t a n c i a " , h a c i e n d o d e t o d a s e s a s " p e r c e p c i o n e s "

l iberadas de l r iguroso cors escols t ico las representac iones de

un suje to (es dec i r , una vez ms , los a t r ibutos de una subs tan-

c i a ) de conoc imien to , de acue r do con e l "p r inc ip io de iden t i -

d a d " : n o p u e d e h a b e r d o s s u b s t a n c i a s c o n l o s m i s m o s a t r i b u -

l t ) s n i dos se res con e l mismo concepto . De es te modo, la co-

l ecc in de e l ementos s in t r abazn n i subs t r a to vo lv a a r eun i r -

se en tomo a l c en t r o nuc lea r de una subs t anc i a con l a que aho-

r a pod a i den t i f i c a r se p l enamente . L as pe r cepc iones r ecupe r a -


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ron a s un o rde n ob j e t i vo de re l a c ione s . E l e mpi r i smo c ons t i -

t uye una so luc in ra d i c a lme n te d i s t i n t a pa ra e l mi smo p rob le -

ma : e n l uga r de c ons ide ra r l a s subs t a nc i a s c omo un nc l e o de

pe rc e pc ione s (Le ibn i z ) o de i nc l i na r se ha c i a e l mon i smo (Sp i -

noz a ) ; e n l uga r de de c re t a r su i ne x i s t e nc i a (Be rke l e y ) o su i n -

c ognosc ib i l i da d (Loc ke ) , H ume se a t i e ne a l a de f in i c in que

c i rc u l a ba e n .el c a r t e s i a n i sm o ( subs t a nc i a : l o qu e pu e d e e x i s t i r

s e pa ra da me n te ) y ha c e de c a da una de e sa s " pe rc e pc ione s" , no

ya e l a t r ibuto de una subs tanc ia , e l predicado de un suje to , s i -

no una subs t a nc i a e n s mi sma , de a c ue rdo c on e l

principio de

diferencia: " tod o lo se pa r a b l e e s d i s t i ngu ib l e , y t od o lo d i s t i n -

g u i b l e e s d i f e r e n t e "

{ES,

p . 94 ) : " t oda s nue s t ra s pe rc e pc ione s

d i s t i n t a s son e x i s t e nc i a s d i s t i n t a s "

(ihd.,

24) .

Se d i c e c on ra z n que l a f i l o so f a de D e sc a r t e s

parte

del

Su je to , y e se e s j u s t a me n te e l p rob l e ma : a l c o loc a r a l suhjec-

i im en e l punto de par t ida , y a l conver t i r l a s representac iones

del eg o e spe c u la t i vo e n c r i t e r i o de ve rda d , s e da ya c ons t i t u ido

a que l lo c uya g ne s i s s e t r a t a ba p re c i sa me n te de e xp l i c a r : l a

a pa r i c in de l su j e to , de l a sub j e t i v ida d , e n me d io de e sa c o l e c -

c in i l imi tada de acc identes que es lo dado en la exper ienc ia .

Por e so . H ume re t roc e de a un mome nto " a n t e r io r" : c ua ndo l a s

pe rc e pc ione s a n no se ha n re un ido e n t o rno a un su j e to pa ra

c o n s t i t u i r s e e n r e p r e s e n t a c i o n e s de su p e n s a m i e n t o , c u a n d o

a n n o p u e d e n c o m p r e n d e r s e c o m o p r e d i c a d o s o r d e n a d o s s e -

gn su ge ne ra l i da d , c om o ide a s j e ra rq u i z a da s po r su c l a r ida d y

d i s t i n c i n , s i n o q u e p e r m a n e c e n a i s l a d a s e i n c o n e x a s ( o , l o

q u e e s l o m i s m o , c o n e c t a d a s s l o a l a z a r ) c o m o e x i s t e n c i a s

subs t a nc i a s e x te r io re s y d i s t i n t a s . Y e s po r e l l o po r l o que

H ume pue de p l a n t e a r l a p re gun ta que i n t e re sa a D e le uz e : C-

mo, a pa r t i r de l o da do , pue de c ons t i t u i r se un su j e to?

Pero qu es lo dado? Es, nos dice Hum e, el flujo de

lo sensible, una coleccin de impresiones e imgenes,

un conjunto de percepciones. Es el conjunto de lo que

aparece, el ser igual a la apariencia; es el movim iento,

el cambio, sin identidad ni ley. Se'hablar de imagina-

cin, de espritu, designando por ello, no una facultad,

no un principio de organizacin, sino un conjunto co-

mo ese, una coleccin como esa.

(ES)

22


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A h i p a r e c e r a q u e n o s e n c o n t r a m o s c o n u n a e s t r i l

d i s y u n t i v a : o b i e n n o s e n f r e n t a m o s a t r m i n o s d i s p e r s p s e n t r e

li)s q u e e s i m p o s i b l e e s t a b l e c e r r e l a c i n a l g u n a (A. B), o b i e n

n o s d a m o s y a d e e n t r a d a l a c o n c i e n c i a - s u j e t o q u e u n i f i c a a m -

b o s t r m i n o s r e l a c i o n n d o l o s e n s u r e p r e s e n t a c i n ( - 4

es B),

s m s a b e r n a d a a c e r c a d e c m o s e h a c o n s t i t u i d o . C o n o c e m o s

la r e s p u e s t a d e H u m e a e s t e p r o b l e m a : n o h a y n i n g n ' o r d e n

o b j e t i v o , n i n g u n a r e l a c i n

necesaria

e n t r e l o s t r m i n o s , p o r -

q u e l a s r e l a c i o n e s e n t r e l a s p e r c e p c i o n e s n o d e p e n d e n d e l a s

I K T c e p c i o n e s m i s m a s ( c a d a u n a d e l a s c u a l e s e s u n a " s u b s t a n -

c i a " d i s t i n t a ) s i n o d e l s u j e t o . S i n e m b a r g o , a l h a b l a r a s , p a r e -

c e r a q u e d e n u e v o t o m a m o s l o q u e h a b a q u e e x p l i c a r ( l a s u b -

l o l i v i d a d ) c o m o p r i n c i p i o d e e x p l i c a c i n : l a s r e l a c i o n e s n o e x -

p r e s a r a n n i n g u n a p r o p i e d a d i n t r n s e c a d e l o s t r m i n o s - p e r -

I o p c i o n e s , s i n o t a n s l o l o s h b i t o s q u e l a f u e r z a d e l a c o s t u m -

l i r e h a i m p r e so e n e l su j e t o . Y , n o o b s t a n t e , y a e s d i g n a d e s e r

l o n i d a e n c u e n t a l a n a d a d i s c r e t a r e v o l u c i n q u e e l e m p i r i s m o

i n t r o d u c e e n e s t e p u n t o , a l e l i m i n a r l a d u a l i d a d e s e n c i a / a p a -

r i e n c i a , a l h a c e r c o i n c i d i r e l a p a r e c e r ( l a p e r c e p c i n , l a i m a -

g e n ) c o n e l s e r ( l a su b s t a n c i a ) .

P e r o n o e s e s t e e l p u n t o q u e D e l e u z e d e s e a b a s u b r a y a r e n l a

i o s o f a d e H u m e : s e r a e r r n e o d e c i r q u e s o n l o s h b i t o s del

s u j et o q u i e n e s i n s t i t u y e n r e l a c i o n e s e n t r e l os t r m i n o s - p e r c e p -

c i o n e s ; e s m s b i e n a l c o n t r a r i o :

son los hbitos quienes ins-

tituyen al sujeto,

q u i e n e s c o n f i g u r a n e n l o d a d o u n a s u b j e t i v i -

d a d . N o e s q u e t e n g a m o s h b i t o s o q u e l o s h a y a m o s c o n t r a d o ,

e s m s b i e n q u e l o s h b i t o s n o s t i e n e n , n o s s o s t i e n e n e n l a e x -

p e r i e n c i a c o m o f l u j o d e l o s e n s i b l e , so n e l l o s q u i e n e s n o s c o n -

t r ae n , q u i e n e s f a c i l i t a n y p r o d u c e n l a c o n t r a c c i n q u e n o s o t r o s

.somos, " u n a n i m a l s e f o r m a u n o j o d e t e r m i n a n d o a l a s e x c i t a -

c i o n e s l u m i n o s a s d i s p e r s a s y d i f u s a s a r e p r o d u c i r s e e n u n a s u -

p e r f i c i e p r i v i l e g i a d a d e su c u e r p o . E l o j o l i g a l a l u z , e s l m i s -

m o u n a l u z l i g a d a " {DR, p . 1 2 8 ) . . . " E n o t r a s p a l a b r a s , e l o j o

e s t e n l a s c o s a s , e n l a s p r o p i a s i m g e n e s l u m i n o s a s e n s m i s -

m a s " ( C - 7 , p . 8 9 ) .

Y n o p o d e m o s n i s i q u i e r a i n v o c a r e l o r g a n i s m o c o m o p r o -

d u c t o r d e e s t a s s n t e s i s , d e e s t a s c o n t r a c c i o n e s q u e c o n s t i t u y e n

a l su j e t o e n l a e x p e r i e n c i a .

Las impresiones sensibles se definan po r un meca-

nismo y remitan al cuerpo como al procedimiento de

23


24/189

ese mecan ismo; pero lo que hay que evitar, ahora y

siempre, es asignarle de antema no al organism o una

organizacin que ha de llegarle solamen te cuando el

sujeto mismo llegue al espritu... Por s mismo , en s

mismo , un rgano es slo una coleccin de impresio-

nes.

(ES)

U n a c o l e c c i n d e i m p r e s i o n e s contradas. Inc luso de c i r qu e

" s o m o s h b i t o s " e s i n s u f i c i e n t e s i n o s e a a d e

que

" s o m o s

a gua , t i e r ra , l uz y a i re c on t ra dos , no s lo a n t e s de re c onoc e r -

los o re p re se n t a r los , s i no a n t e s de se n t i r l o s . Todo o rga n i smo

e s , e n sus e l e me n tos re c e p t ivos , pe ro t a mbi n e n sus v i sc e ra s ,

u n a s u m a d e c o n t r a c c i o n e s , r e t e n c i o n e s y e s p e r a s " ( ) / ? , p .

99 ) . Se a b re a s a n t e nue s t ros o jos un mundo de l t odo insospe - j

c h a d o e l n i c o q u e m e r e c e r a l a c a l i f i c a c i n e s t r i c t a d e

" " W n d g f i S I i H f l g " q u e O C - S S t l t i a l a d ^ o r s u j e t o s n i ^ s i - i

q y k r S P ^ - M l y i d u g ^ U S ^ p p U i ^ c j t i r e s s o n s i n g u l a r c f U s a -

sub j e t i va s y p re - ind iv idua l e s .

1.2 .1 . La fm pres jn

Lo que a n t e t odo e s p re c i so re t e ne r de e s t a a rgume nta c in

e s que e l mbi to e n que se ma n i f i e s t a n l os t rminos -pe rc e pc io -

ne s , l a s im ge ne s - subs t a nc i a , e s un e spa c io ra d i c a lme n te d i s -

t i n to de a que l o t ro ( l a sub j e t i v ida d c omo c a j a de re sona nc i a )

en e l que se es tablecen re lac iones ent re esos t rminos : los t r -

min os y l a s r e l a c ione s se p rodu c e n e n e spa c io s de l t odo d i fe - :

rentes . No en vano, en ES, D e le uz e s i t ua ba e l r a sgo d i s t i n t i vo

de t odo pe nsa mie n to e mpi r i s t a e n l a a c e p t a c in de l pos tu l a do

hume a no : " l a s r e l a c ione s son

siempre

e x t e r io re s a sus t rm i -

nos" (Cfr . pp . 117 y ss . ) . Y , podr amos aadi r ,

anteriores al

s u -

j e to . La s re l a c ione s son a que l e sc e na r io c ons t i t u ido por l o da - .

do e n e l a c to mi smo e n e l que se supe ra y se t r a sc i e nde c omo

Expe r i e nc i a pa ra c onve r t i r s e e n H b i to ; s e s i t a n e n e l pun to

e n e l que l os ob j e tos ya no son puros mie mbros d i spe rsos e n

un c a mpo inde t e rmina do , e n un pun to e n e l que l a s pe rc e pc io -

ne s se ha l l a n e n e s t a do de c on t ra c c in , pe ro c ua ndo e s t a s n t e -

s i s no ha de ve n ido a n s n t e s i s a c t i va de l a c onc i e nc i a , s i no

q u e p e r m a n e c e c o m o s n t e s i s p a s i v a d e l i n c o n s c i e n t e . " E s o s

24


25/189

I Miii l i. il ti los que no s co m po ne n es as co nt r acc ion es , co nte m -

i C ' o i H ' s , p r e t e n s i o n e s , s a t i s f a c c i o n e s , f a t i g a s , p r e s e n t e s v a -

S h l c R - f o r m a n p u e s e l d o m i n i o d e b a s e d e l a s s n te s i s p a s i -

i i " 'V ) / . p . 107) .

E n

e l espac io de los t rminos ( lo dado, l a Exper ienc ia ) se

p rn f luc e un fe nme no ( se a l a s e c ue nc i a : A , B) que se re p i t e

l 'un i ior ta per io dic ida d (A, B. . . A , B. . .A , B) : esa f r ec ue nc ia

i|. hiK- im medio ( l um ino so , a c s t i c o , e t c . ) . La re l a c in t i e ne

lu j i . i i en o t ro espac io : aque l en e l que , dado A, aparece una

I. ihk ' i i c ia a espera r que B se produzca ; esa tendenc ia (que es a

u ve / re tenc in de A y protens in de B) se r a la una autnt ica

un lug ar en e l^^ue ha qu ed ad o imp^^^ la ^ c i o n d e

l i U ^ x p c r i e n c i a , i a p a s i , u n a t e n ^ T q u e r e b a s ^ f a e x p r i e -

c iu (pues de lo dado nada se s igue s ino lo dado, es dec i r , de l

lu t i lo de qu e A se prod uz ca no se s igue q ue B h aya d e con t i -

i iu i i r , pues A y B son percepc iones perfec tamente d i s t in tas e

in ione xa s ) , una sub j e t i v ida d l a rva r i a , que e s t a n t e s que e l su -

ido (c omo su j e to de re p re se n t a c ione s ) y a n t e s i nc luso que e l

>ii^


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causa sus crecise hacicn(k> aparecer una diferencia ducc es. nada n w no s. el

advenimiento de la subjetividad.

D i es te NCnlido, li^K^inr en h^ In k r.-n u.x

ante lodo. cymWlUflLia-teoii '\'CjJlu,i,u>s hace^ iKiuello-c

io%_^C6aHui>e. k*s principio de aAOciacin de jdca.s

y segn

IOV

cuates el espritu Jii

no es de cntratLi .sion usa m i^ jiu coleccin de imprcMoncs dis-

per>as me dcnojni tvimos 'J o da d o \ i k v ie n e &iycto..queda su-

itLlado{ES. pusim.

.

La representacin no puede sino falsear y deformar desde

su origen esie pumo (Je vista: la reprcseniacin es la avn de

un sujeto consciente y cognoscente que realiza sntesis, que

dice "A es U". "A es causa de B". siempre y necesariamente

S es P". l 'ero la consciencia como productora de sntesis acti-

vai. no puede nacer si no es sobre el olvido y el desconoci-

miento de aquellas sntesis pasivas bajo cuy os efecto s el s uje to

mism o se configura, n otras palabras, las representaciones de

una conciencia estn objetivamente impedidas para presentar

las relacitwes entre los tmiiiKXs-percepciones, pues en un jui-

cio del tipo "1:1 gato csi.i sobre la alfombra" todo se centra en

la sntesis de dos i>bjctos (sujeto y predicado), desconociendo

que ellos mismos son contracciones de percepcione.s que que-

d.in disintuladas en la representacin; y. sobre todo, la aten-

cin se nuclcariza en tomo a las pretendidas substancias (el

sustantivo que fun ciona com o sujeto en la proposicin), de jan-

do de lado el mbito de las relaciones que les son exteriores

(el mundo del "estar sobre" es un miindo sin gatos ni alfom-

bras. el mundo pre-individual de las singularidades a-subjeti-

vas). Tanto ms cuando el pretendido cooocimiento envuelto

en esa a-preNentacin xspira a fundamentar en ella comt) ra-

ziv las propias relaciones entre los trminos, tonvirtiendo

el "estar sobre la alfom bra " en un predicado anal t ico que fo r-

m a pa rte de la identidad d el suj eto del enunca


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modo, el eorKK.miemo deviene producio de un sujeto, de una

mcnie-subNiaocia {res cogitans) qu e to pens .i y rea l i /a . dejan-

en la sonj twa todo esc subsuelo de contraceiones . retencio-

nes

y

espera-N que

haccn

ai sujeto y que. tambin, y al menos

como ego especulat ivo. le deshacen al pensar las . Eso es lo que

la representacin t iene neccsariancnie que olvidar para pxlu-

cirse ()nH> tal . todo a qu ello de lo qu e n o pu ede da r cu enta la

razn,porque es h que da cuenta de la razn:

Para que haya un problema de la razn, un proble-

ma relativo a su dominio, es menester que haya un do-

minio que escape a la razn vla ponga en cuestin.

ES.

p 25)

Ta dominio es. obvlaniente, la prctica: pues el CApri tu s-

lo deviene sujetado, subjet ividad, en y para la prct ica, y slo

para el la lo dado rebasa la exper iencia mediante los pr incipios

del hbi to y la pas in que ha cen al sujeto ba jo su im pronta . U i

subjet ividad se produce nK' rced a la afect ividad ( lo que expl i -

ca que inventemos reglas sociales c ins t i tuciones civi les , y que

tengamos creenc ias especula t ivas ) , pero l a a fec t iv idad misma

es una cues t in de c i r cuns tanc ias

{ES.

pp. 113-140) : las ci r -

cuns tancias son las var iables his tr icas , pol t icas , econmicas ,

etc . . que e^pl ican que inventenKw precisamente

estas

reglas e

ins t i tuc iones y poseamos prec i samente estas c r eenc i a s . "E n

Hume encontramos las ideas , despus , las relaciones entre esas

ideas , que pueden var ia r s in que l as ideas cambien , y fmal -

mente las ci rcuns t .mcias . . 'Kciones y pas iones , que hacen va-

riar esas rclaciones". (/). p. 70).

Hsta es la filoso/ia que ha perdido el racionalismo .

La fdoso/la de Hum e es una crtica aguda de la repre-

sentacin. Hum e no hace una crtica de las relaciones,

sino una crtico de las representaciones, justamente

porque estas no pueden dar cuenta de las relaciones.

{US. p 22)

EJ em pir ism o, al sub raya r la mu tua exter ior idad de las rela-

ciones y los tmiinos . nos da la pos ibi l idad de percibi r e l ad-

venimiento de l a sub je t iv idad en un t e r reno propiamente ha-

27


28/189

blando prc-subjci ivo y prc-objct ivo: nos pcrmice comprender la

corno un enirccruzamienio y un pl iegue, como la impronta de

unos principios que rigen las relaciones de las singularidades

en la exper iencia y nos abren e l dominio de esc "mundo sensi-

ble" de las smesis pasivas donde se gestan los mil hbitos lar-

var ios que nos hacen y hacen lo que hacemos. Desde luego

que ah se p lan tea la pos ib i l idad de una pregunta : "Cmo

deshacemos y de noso t ros mismos?" (C- / . p . 97) . Pero tam-

bin nos permite el acceso a un dominio mal i luminado al que

la representacin fi losfica ms tradicional se ha negado siste-

mt icamente e l paso: e l mumlo del "y" y del "entre" , y no ya

el del "es" y e l "ser" ; pensar a panir de ese nuevo dwninio es

ya un modo de ca rac te r iza r e l pcnser autrement qu e. segn

De leuz e, de fine el ejercicio de la filosofa. (O, pp. 70 y ss). Jean-

Luc G od ard , e l iC -2, p . 244) . hT 3a-

d o A la l ' l f tm'atoitrfia lo$ pykres de la novela, defina j J^a-

m^cTWrmrnjc sus pelculas Sauve qui petit) situ.indT Tacc in

median te l neas de ve ioc idad , cons t i tuyen^ IS i rTi Igaf fTcomo

r cT u lt ad d itftW n gial d e s u s a i s a S c i S T ^ ^ n f u g a r V W P i ^ i s

y Lyon , entre Lasana y Oinebra . entre Frankfur t y Zrich.

Los lug ares no son nom brad os, sa lvo por los encuen tros de los

protagtmistas". esto e.s. salvo por los emrecruzamientos y las

distancias entre esas l neas a las que no prcexisten: son las sin-

gularidades efectuadas por sus encuentros. Deleu/x; y Guattari

def in an de m odo parec ido su t rabajo en

Capitalismo

v

Esqui-

zofrenia:

El esquizo-anlisis no se efecta sobre elementos ni

sohre conjuntos, sobre sujetos, relaciones o estructu-

ras. Slo

ce

efecta sohre lincamientos que atraviesan

tanto a os grupos como a los individuos.

{MF,

p. 249)

28


29/189

^la im presin

a

plegue

imRcnes mismas forman e l subs i ra io) ; y en e l cua l e l "esp r r '

lu" suje to no es sm o una imagi ru ic in q ue a bso rbe y cone c ta

c ie r tas imgenes como hbi tos , segn un t r ip le movimien to :

primero,

las img enes mi sm as sin o jo a lg un o por e l que se r

v i s t a s , s i n r g a n o q u e l a s c o n t r a i g a c o m o h b i t o s d e e s e

cuerpo intensivo de la sensibi l idad:despus, en un regis t ro po r

comple to d i fe ren te , capa / , de r i tmar las imgenes , una percep-

c in se p roduce : de esa co lecc in inde te rminada de imgenes ,

a lgunas son seleccionadas (conK> ya sabemos, la se leccin es

para la prctica y segn l a s c i r cuns t anc i a s ) y condensadas en

un hb i to que las re t iene y espera su repe t ic in , que rec ibe

(conservndola ) su impronta y a l mismo t iempo las p royec ta ,

las ref lexiona hacia e l futuro. Pero,

finalmenie,

al tener lugar

ese pl iegue de la mater ia- imagen, aparece una afeccin, un in-

29


30/189

t e r v a l o , u n a d i f e r e n c i a : e f e c t i v a m e n t e , c u a n d o h a b l a m o s d e

c on t ra c c in de impre s ione s , no pode mos o lv ida r que l o c on-1

t ra do , l o c onde nsa do , l o s i n t e t i z a do y , e n suma ,

lo sentido,

es

una d i fe re nc i a e n t re ( a l me nos ) dos impre s ione s , pue s l a s e n -

sac in slo se produce merced a una d i fe renc ia . (Cfr .

B LS

y

K).

Qu s es, en efecto, una sensacin? Es la operacin

de contraer, en una supeificie receptiva, trillones de vi-

braciones.

(B .

p. 72)

E l h a b i t o s e e n g e n d r a , p u e s , e n u n a impresin: i g / j ^ d o

la qe r ba sa su p rop io

d ^ s e : e s a l b e r g a d o y e s p e r a d o , d e v i e n e s e n s i b l e y s e n t i d o ,

p r e s e n c i a y p r e s e n t e . E s e p l i e g u e o c o n t r a c c i n X s . n t e s j s d e

im pr es io ne s p as ad as qu e se i'tCU'rdan .y de imp^^^ fu tu -

ra s que se e spe ra nTlp^e a e ^de tmi r se c omo l a opa c ida d o i n t e -

r i ^ d a d n e c e s a r i a pa ra " r r e n a r e H r a i i s i t o o fuji l im i tado de la

m at en a- im agen"^ la" en vol ven ca o "pr ofu nd ida d qu e re fl e j a las

ima ge ne s" c om'o d i fe re nc i a e n t re pa sa do y fu tu ro c onde nsa dos ,

pe ro t a mbi n c omo una de t e nc in o una e sc a ns in : e l " l a pso"

que t r a nsc ur re de sde que l a ima ge n inc ide e n l a c a ra e x t e r io r

de l p l i e gue ha s t a que , p l e ga da , e s e mi t i da ( re f l e j a da ) de nue vo

h a c i a e l e x t e r i o r . E s e l a p s o e s f o r z o s a m e n t e i m p e r c e p t i b l e ,

po rque e s a que l lo que p re supone y pos ib i l i t a t oda pe rc e pc in :

de a h l a pa ra do ja de que a que l lo que j us t a me n te no podr a s i -

no se r sent ido ( la a fe cc i n ) no pu ed e se r lo o-, a l m en os , y ha-

b l a ndo c on ma yor p rop i e da d , no pue de nunc a e n t ra r e n l a r e -

p re se n t a c in c omo " lo se ns ib l e " (Cf r .DR., " s n t e s i s a s im t r i c a

de lo sens ib le" ) .

E l e p i c u re i smo , ba jo l a p luma de Luc re c io , ha b a i de n t i f i c a -

do ya e se l a pso impe nsa b le e impe rc e p t ib l e : e l incerturn tem-

pus

e n e l que se p roduc e l a impre v i s ib l e de sv i a c in de l tomo

c o n r e s p e c t o a s u t r a y e c t o r i a d e c a d a r e c t i l n e a y v e r t i c a l

(clinamen). E n u n h e r m o s o e s c r i t o c o n s a g r a d o a De re rum

natura (LS.,

A p nd ic e 1), D e le uz e nos re c o rda ba que e sa de s -

v i a c in de l tomo que c ons t i t uye e l p l a no de i nc l i na c in me r -

ced a l cua l exis te a lgo y no ms b ien nada , s produce , segn

E p i c u r o y L u c r e c i o , " e n u n t i e m p o m s p e q u e o q u e e l m n i -

m o d e t i e m p o c o n t i n u o p e n s a b l e "

(ihd.,

p . 349) , mient ras la

imagen, que ga ra n t i z a la pe rc e p c i n de un ob j e to , oc up a " e l

30


31/189

m n i m o d e t i e m p o c o n t i n u o s e n s i b l e " (ibd.). E n e l e s q u e m a

q u e h a s t a a h o r a v e n i m o s m a n e j a n d o , l a s i m g e n e s f u n c i o n a n

r x a c l a m e n t e c o m o t o m o s q u e d e l e t r e a n l a n a t u r a l e z a d e l o

que e s : e x t e r io re s una s a o t ra s , i nd i fe re n t e s , c a ye ndo s in me d i -

i l i i en e l vac o s in espec tadores . El

clinamen

c o r r e s p o n d e a l

mnme nto de l a c on t ra c c in o a l p l i e gue por e l que e l s e r de v i e -

n e s e n t i d o : i m p r e v i s i b l e , i m p e r c e p t i b l e e i m p e n s a b l e , e s e s e

c ns i -na da que i ns t i t uye una d i fe re nc i a , l a d i fe re nc i a que ha c e

que a lgo se a pe rc ib ido y /o pe nsa do , que un c e n t ro de e nvo l -

ve nc ia re c o j a la s e xc i t a c ion e s d i spe rsa s .

El p r i m e L ^ s g 4 n l a ^ e n d e J a,& u bje tiy .d ad e m -

j i l t l^ '^ i ' l ^ inf in i tamente

|ie(.[uea q u e c r e a e l i n t e r v a lo , a j n t e n ^ n d a d v a a ^ h u e c o

(g r a b a d o ) e n l a p l a a s e n s i t iv a d ^ u n p i i e r p osin. .rg-anos. A h

hKlava no Fiay nada (sobre todo: todava no hay

nadie),

p e r o

e sa " na da " e s ya a lgo d i fe re n t e de l a r e pe t i c in ma te r i a l de l a s

im ge ne s , e s un de ps i t o re c e p t ivo .

H a c e un i ns t a n t e he mos de f in ido l a s c on t ra c c ione s -h b i tos

i l i c i e n d o q u e s e t r a t a b a e n e l l a s d e l a " p r o d u c c i n " d e u n

( l i e m p o ) p r e s e n t e q u e c o n d e n s a l a s i m g e n e s r e c o r d a d a s d e l

pa sa do y l a s im ge ne s a n t i c ipa da s de l po rve n i r . Te ne mos que

ins i s r i r , no obs tante , en e l hecho de que , de l mismo modo que

III "es pe ra" de l fu tu ro no es la esp era nz a de un su je t o ac t ivo d e

r e p r e s e n t a c i o n e s , l a " m e m o r i a " t a m p o c o e s e l r e c u e r d o c o m o

i, i i i tesis act iva de una conciencia que conserva e l pasado: e jf t^ lo

gn el f lu jo de lo^sff l s ib le , se cons t i tu ye un a m em or ia a la

i | u e h a 3 e a d v e n i r ^ s u b j e t i v i d a d ( d e i g l m d o q u e s e c o n s -

l l l l lye da 'espm que pos ib i l i t a l a l l egada de l su je to a ese lugar

vac o , que inc luso la anunc ia , pe ro que s iempre la precede) .

Es t a i de a e s l a que nos c onduc e d i re c t a me n te a una c l e b re

t ikis-deuBeiysoa, de ap ari en cia pa ra d j ic a , qu e de cl ar a la Qalu-

i i i leza inconsciente .y a-psicolgica, de la .x.&aiQria y que ha si -

i l TTrecuentemente re tomada por Deleuze : e ]_pasado se conser-

VIIe n s m i sm o, n o de p e nd e pa ra n a da de un a c onc i e hc i a ; '. e s.

in i r e l l"que"T"mmoria bergsqniana t iene un ca rc te r onto l-

( l a c onse i^ c in de l s e r ) . D e he c ho , l o s r e c ue rdos de e s t a

me mor i a no pue de n se r v iv idos c onsc i e n t e me n te s in se r t e rg i -


32/189

ve rsa dos : c ua ndo un re c ue rdo e s " t r a do a l p re se n t e " , e l l o im-

p l i c a m e z c l a r l o c o n l a p e r c e p c i n , o r i e n t a d a f u n d a m e n t a l m e n -

te a la prc t ica y , por tanto , se lec t iva . El recuerdo que se c .Qn-

v i e r t e d e e s e m o d o e n c o n t e n i d o p s i c o l g i c o d e u n a c o n c i e n -

c m ' o e l e m e n to d e u n a 7 e p re s er i ta c i n f a l se a y d e f o r m a n e ^ ^

r i a m e n t e l a m e m o r i a c m o d e t e r m i n a c i n o n t o l g i c a d e i j ) a s a -

d o . A s i p u e s V a T o s ' d s p T r i o s ' h a s t a a h o r a h e m o s v e n i d o

r e c o n o c i e n d o ( t e n m n s y r e l a c i o n e s , i m g e n e s y c o n t r a c c i o -

n e s ) e n e l c a m p o p r e - s i I B j e t i y o ^ ^ e r g s o n ' " s p e r ^ h e o t r o s d o s

cuj^o du a l i s m o pa rec e se r an m s rad ica l : d un a par te , e l pre - '

s g n f e ^ q u e c b r r e s p o n d e a l a p e r c e p c i n y q u e c o n s t a n t e m e n t e

(e n l a me d ida e n que c a mbia n l os i n t e re se s p r c t i c os o

l a Tc i rc un ta nc i a s ) , q^e . no se c on se rva e n a bso lu to y qu e ha de

se r c on s t a n t e m e n te r e -p r odu c ^ T Se " a c u e rd o a l a s n t e si s qu e

ya c onoc e mos , q i i e ^ l f t ra lme n te

no

es-,

y , de o t ra par te , e l pas a-

do , a u t n t i c a na tu ra l e z a de l s e r que se c onse rva a s mi smo c o-:

m m e r n o r i a on to lg i c a , pa sa y qu e l it e ra lme n te _e j^

lo^que es.

E n t o n c e s , a l a m a m o n a p ^ c T g i c c o m o c o n j u n t o '

d e j m g e n e s - r e c u e r d o ' q u s T r v e h de v a g t e t n d e f o n d o to -

da percepc i jon , sg , opoiTe l" m em or ia o nto lg ica q ue con t iene-

e rT^lmisna todo e l pas 'd ' ( todo e l 'SEr)y


33/189

|K)r t re s ca r^ t e res^ .bas ic f f s ; J o ^ i r tu a l . n o gs_ms abs t rac to

i n j c l o ' ^ t a l (n o es una I.de.a .pJatXlic^ n Fj^prriiJiTia.gffa'-

iH)); 2) no se contunde con lo posible,

... porque

lo_

posible^^se opone g {(i rf^(ij:_el mpc eso

deJLpi^l^^s, pues, una realizacin. Lq_viri^r, 'al

contrario, no se_opone a lo req^^poseeleâ*â ^^

'^Tzîn... o^^si-

^que' el

Jormq_de identidad en^(^^foncEP to. (lo. real y

.(^ncaptq). mientras el otro

{DR, pp. 273 y ss.)

Y ) f ina lmen te , no se ide f it if rn rnn lo n r im ivn n emhr o -

no es un estado infant i l de lo que ha de actua-

liz ars e, q u e d e b e r a ^ p o s t e n ^ ^ al a l c an z a r s u

tnaclurez. Lo virtual coexiste con y acompaa a lo actual a lo

liiruo de t0(^0 su desairollo, rio es aboii'30 n'i 'hrtiiado'pr^

lucsenc ia , aunque es t a rad ica lmen te incomunicado con e l l a ,

i.1 actual izacin no recoge el testigo capaz de re levar o supe-

iiir a la virtualidad. Eatre lo virtual y lo actual, entrerei ^pasad9-

11 lemnria v e.\ pr es en te- m ate ria se da una coexisSiTc i a t ri^ ^v e r-

lu i , una con temporane idad aber ran te , t e s t imon iada no obs t t e

t od o e je re le i o_.


34/189

e sos g ra dos de pa sa do c oe x i s t e n v i r t ua lme n te e n t re s , e s fo i

z oso c onc e b i r l a pe rc e pc in a c tua l de l p re se n t e (que , c omo he

mos v i s to , e ng loba una mul t i p l i c ida d de pe rc e pc ione s c uya d

fe re nc i a s i n t e t i z a ) c omo e l g ra do m s c on t ra do y c onde nsa c

de l pa s a do , a qu e l e n e l qu e t oda s la s pe rc e pc io ne s y mic ro

pe rc e pc ione s c onve rge n ha c i a un pun to ; a pa r t i r de e se pun

c o m ie nz a l a d i s t e ns in , e l de s -p l i e gu e de l a m e m or i a qu e , f

l t imo t rmino , c onduc e a l a ma te r i a , pue s ,

...la propia m ateria sera como un pasado infinita'

mente dilatado, distendido (tan distendido que el mo-

mento precedente ha desaparecido cuando aparece eli

siguiente).

(fi., p. 73)

Y a h l l e g a m o s n u e v a m e n t e a l o s t r m i n o s - i m g e n e s q u

ha n pe rd ido su c a pa c ida d de re l a c in , a l a ma te r i a - e x t e r io r

da d s in c e n t ro a lguno de e nvo lve nc i a e n e l que re c oge r l a mu

t ip l i c ida d e n un p l i e gue , e n una c on t ra c c in : e l de sp l i e gue a b

so lu to de l o da do , me d io s in r i tmo .

El lo no obs tante , en ese t rayec to hemos as i s t ido a la ca ra (

t e r i z a c in de una nue va s n t e s i s pa s iva e n e l t e r re no p re - ind

v idua l y a - su b j e t i v o : no ya la s n t e s i s de l h b i to q ue c ons t i t uy

e l presente como ac tua l idad, s ino la s n tes i s pas iva de la me

mor i a que oc upa e l va c o a b i e r to po r l a

impresin,

qu e l lena e

p l i e gue y dob la l a mi t a d re a l -a c tua l de c a da ob j e to pe rc ib id

c on o t ra mi t a d , r e a l -v i r t ua l y e se nc i a lme n te i na c tua l e i na c tu

l i z a b l e , que no se c ompone c on e l l a pa ra c onf igu ra r un ob j e t

nico e idnt ico , pe ro que mant iene la tens in , l a coexis tenc :

t r a nsve rsa l e n t re dos p l a nos i nc onme nsura b l e s y , s i n e mba rg (

p a r a d j i c a m e n t e c o n e x o s .

L a d u a l i d a d " e x t e n s i n / d u r a c i n " s e p r e s e n t a , e n p r i n c i p i

c omo l a dua l ida d de l e spa c io -ma te r i a y de l t i e mpo-me mor i a

d e f i n i d o s e l p r i m e r o c o m o o r d e n d e c o e x i s t e n c i a s e x t e r i o r e

(e x t e r io re s no s lo a l a me mor i a o a l a du ra c in , s i no e x t e r io

re s c a da una c on re spe c to a l a o t ra ) y e l s e gundo c omo o rde

de suc e s io ne s i n t e r io re s ( i n t e r io re s n o s lo c o n re sp e c to a 1

m a t e r i a - e s p a c i o , s i n o c a d a u n a c o n r e s p e c t o a l a o t r a : c a d

" r e c u e r d o " c o n t i e n e , e n u n d e t e r m i n a d o g r a d o d e c o n r a c c i

i n t e n s i v a , todo e l pasado) . La ins i tenc ia en la as imet r a de e ;

t a s dos d ime ns ione s s i rve pa ra se a l a r e l modo e n que l a s (


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d i i l cs i s se desprende o desmarca con respec to a la pr i -

r l hbi to es cont racc in de ins tantes que cons t i tuyen la

; iu , e l presente , e l punto de ac tua l idad o ac tua l izac in

que la sensac in se da y encuent ra e l rgano capaz de v i -

, l a me mor i a e s t a mbi n c on t ra c c in , p l i e gue , pe ro l o c on-

por e l l a e s j u s t a me n te a que l lo que n inguna pe rc e pc in

c a p tu ra r , a que l lo que l a s e l e c c in p r c t i c o -c i rc uns t a n -

f l r l a pe rc e pc in " de j a pa sa r" a me d ida que e l p re se n t e pa -

lo de se nfoc a do , l o que c a e fue ra de l pun to de v i s t a (Cf r .


36/189

s e n t i d o d e " d e s p e r d i c i a d o " o " d e r r o c h a d o " s i n o e n e l d e " d e j a

do pa sa r" po r l a pe rc e pc in c onsc i e n t e de l o a c tua l ; e l pa sa d(

c u y a b s q u e d a s e e x p e r i m e n t a e s j u s t a m e n t e e l p a s a d o puro

e l que no ha s ido j a m s v iv ido n i e xpe r ime n ta do por l a c on

c i e nc i a , e l que nunc a ha s ido p re se n t e n i ha s ido pe rc ib ido , l a

mi t a d fa l l a n t e a l o s ob j e tos que se c onse rva n e n e l a pa ra to ps J

qu i c o sub j e t i va do , y que no pue de se r t r a da vo lun t a r i a me n te a

l a c o n c i e n c i a . E n o t r a s p a l a b r a s , P r o u s t i n t e n t a e n c o n t r a r e l '

m o d o d e e x p e r i m e n t a r e s e t i e m p o - m e m o r i a q u e B e r g s o n d e -

c l a ra ba no-susc e p t ib l e de se r v iv ido n i r e c o rda do por e l su j e to

e n modo a lguno . Es s in duda e n e s t e pun to donde l a opos i c in

e n t r e B e r g s o n y P r o u s t a l c a n z a s u m x i m o u m b r a l ( C f r .

B,

p .

5 5 , n . l y P 5 , p . 7 1) . |

/.Es po s ib l e ha l l a r un mo do d e c on e c t a r a m ba s se r i e s , de

s i n t e t i z a r ' s u d i f e r e n c i a , d e r ^u n if , | a s d o s m i t a d e s i n c q m p a t i ^

b l e g j Jg j j j Jyg i f l ? C ua nd o e l p ro t a go n i s t a de la no ve l a de P ro us t

c o m e s u u b r r i m a m a g d a l e n a , p e r c i b e s i n d u d a c i e r t a r e l a c i n

(de l l uga r a c tua l c on Combra y , de l s a bor de l a ma gda le na a c - -

t u a l c o n e l d e l a m a g d a l e n a d e C o m b r a y ) . P e r o C o m b r a y a p a -

re c e , s e de t e rmina e n e l e spa c io de La Recherche c o m o u n a

s ingu la r ida d c on t ra da e n un yo-pa s ivo , e s una i nd iv idua c in

o b t e n i d a p o r u n a m e m o r i a i n v o l u n t a r i a e i n c o n s c i e n t e g r a c i a s

a una l nea que pasa entre Combra y y e l l uga r a c tua l , y que

e xpre sa su d i fe re nc i a (Combra y e s d i fe re n t e de l l uga r a c tua l , y

e s t e l u g a r e s d i f e r e n t e d e C o m b r a y e n e l e s p a c i o y e n e l

t i e mpo : lo n i c o que l os r e l a c iona e s e sa d i fe re nc i a , que e n

s mi sma e s d i fe re n t e pa ra c a da uno de l os dos e spa c io t i e m-

pos , pe ro l a mi sma de sde e l pun to de v i s t a de l a r e l a c in) a l

p a s a r por e l p ro t a gon i s t a . La l ne a no " l l e va " a l p ro t a gon i s t a

d e r e g r e s o a l C o m b r a y - v i v i d o , n i t r a e e l C o m b r a y - p a s a d o d e

vue l t a a l p re se n t e : e sa s se r a n ope ra c ione s de c i e nc i a - f i c c in

q u e m e z c l a r a n i n a d e c u a d a m e n t e l a s d i m e n s i o n e s d e l o v i r t u a l

y lo ac tua l . Al perc ib i r l a d i fe renc ia , a l v iv i r la , e l

rechercheur

a c c e de a una i nd iv idua c in i ns l i t a que de se nvue lve , de s -p l i e -

g a u n y o - C o m b r a y j a m s v i v i d o p e r o p l e g a d o e n u n a c o n t r a c -

c in i na dve r t i da de l a Me mor i a .

H a y , pue s , dos se r i e s he t e rog ne a s , l a de l pa sa do y l a de

p r e s t e . E l e e m e ' n t o c r u n r f l t B a s senes " ( l sab or d e la

m a g c l e n a r ' ^ U e ye e n l u g a r e s ( p t m t S T e s p a c i o t e m p o r a -

les) d i fe r en tes '3e"1s 'mismas .^ es e l j j i d i ce de la d i fe r enc ia in-

t e r se r id , s^a e re nc i a y e s l o qu e l as pon e e n c on ta c to .

36


37/189

N o e s e x t ra o que D e le uz e .(>/?, p. 221 y s .s . ) haya propues-

to des ig nar su f i lovsof a con un s igno d is t in to de l "n o- A " , qu e

Kurresponde an a la opos ic in d ia lc t ica y a la (no-) cont ra -

d icc in lgica : ese s igno nos recuerda , con proverbia l sensa-

l e / . . que Combra y no e s Pa r s , que Zur i c h e s d i fe re n t e de La u-

n iu i o que Lyon no pue de a dve n i r e n G ine bra (B=N o-A ) . Pe ro

im hay nada de eso . Ni s iquie ra se t ra ta de colocar a un mismo

Mije to en Co m br ay y en e l lugar ac tua l . Pu es lo qu e adv ien e en

f .v /c lugar no es Combray s ino la d i fe renc ia , l a l nea que pasa

rntre

e i l uga r a c tua l y Combra y , su f ron t e ra , de sp l a z ndose de

la se r ie presente a la pasada , repi t iendo esa d i fe renc ia y ha-

c indola resonar en las dos se r ies . Porque la d i fe renc ia , a l se r

la l nea fronteriza entre las dos, no pertenece a ninguna de e l las .

No es un mismo suje to en dos lugares , s ino un suje to la rvar io

s in t e t i z a do por i n t e r io r i z a c in de l a d i fe re nc i a , e sc ind ido por

e l l a de ma ne ra que e l su j e to a c t i vo y c onsc i e n t e que da de s -

c o m p u e s t o o s u s p e n d i d o m e r c e d a e s a " i m a g e n f o t o g r f i c a "

i loca l izable (Cfr .

SM.

pp . 34 y ss . ) . De leuze pre f ie re poner su

pe nsa mie n to ba jo e l s i gno " r" : e l temps retrouv no es e l pa -

sa do , s i no su d i fe re nc i a c on e l p re se n t e que l o re p i t e e n l .

Combra y se r a , e n tonc e s , un a c on te c imie n to que se de sp re nde

a l mi smo t i e mpo de dos se r i e s , una d i fe re nc i a que no pe r t e ne -

c e al e n u n c i a d o " C o m b r a y " ni al e s t a d o - d e - c o s a s - C o m b r a y : s e

comhrayea,

se

lausanea,

se

zuricfiea,

y se t ra ta de aco nte c i -

mientos que no per tenecen a la mate r ia f s ica n i a la abs t rac -

c in se m n t i c a ; s e gn una f rmula de P rous t que D e le uz e no

ha de jado de repe t i r en sus esc r i tos :

... ideales sin ser abstractos, reales sin ser actua-

les... un minuto liberado del orden del tiempo ... un pe-

dazo de tiempo en estado puro.

Este es , en tonces , e l punto en e l que Prous t y Bergson se

acercan ms e l uno a l o t ro : cuando la dua l idad de la mate r ia y

l a me rnor i a que da suspe nd ida e n fa vor de l a c oe x i s t e nc i a v i r -

tua l e inf in i ta de l se r cons igo mismo en d i fe rentes grados de

t e ns in , l a me mor i a se l i be ra de l o rde n de l a suc e s in de l

t i e mpo pa ra de f in i r se po r una a u to - s imul t a ne ida d de sus d i s -

t in tos p l ieg ues y de spl ieg ue s ; el ex te r ior y e l in te r ior se t o m an

pa ra d j i c a me n te re ve rs ib l e s :


38/189

Cada sujeto expresa mundo desde cierto punto de

vista. Pero el punto de vista es la diferencia, la dife-

rencia interna y absoluta. Cad a sujeto expresa pues un

punto de vista absolutam ente diferente: y, sin duda, el

mun do expresado no existe fuera del sujeto qu e lo ex-

presa... Sin emba rgo, el'mundo expresado no se con-

funde con el sujeto... est expresado como la esencia,

no del sujeto, sino del Ser. (La esencia), al plegarse so-

bre s misma , constituye la .subjetividad. No son los in-

dividuos los que constituyen el mun do, sino los mund os

plegados, las esencias, los que constituyen los indivi-

duos.

(PS, pp.

5 4 - 5 )

Esta a f i rmac in toca lo que , segn Deleuze , e ra ya e l pro-

ye c to e se nc i a l de l be rgson i smo: pe nsa r l a s d i fe re nc i a s e n e l

s e r , p e r o n o b a j o e l s i g n o " n o - A " ( c o n t r a d i c c i n , o j w s i c i n ,

ne ga c in) s i no ba jo e l s i gno

"dx":

"H ay di fe ren c ias en e l se r ,

y s i n e mba rgo na da de ne ga t ivo" ( f , p . 41 ) . A s pue s , l a s e -

gunda s n tes i s es tambin la s n tes i s de una d i fe renc ia , e l p l ie -

gue de una p l a c a se ns ib l e ya p l e ga da , e l r e p l i e gue he t e rog ne o

de na tu ra l e z a s d ive r sa s .

2 . 3 . C o n v e r g e n c i a s / d i v e r g e n c i a s

Sin e mba rgo , e s i ne v i t a b l e pe rc ib i r , e n e sa t e o r a que c on-

vie r te a l in te r ior en un repl iegue comple jo de l exte r ior y a los

i n d i v i d u o s e n c o n c e n t r a d o s e s p a c i o t e m p o r a l e s f o r m a d o s p o r

onvo lvc nc i a de l a s s i ngu la r ida de s que c ons t i t uye n e l mundo o

o so r . t i n e c o i ne qu voc a me n te l e ibn i z i a no . La s e nvo lve nc i a s ,

l o s p l i e gue s de l mundo

hacen

a los indiv iduos , no es tambin

I i tTh), has ta de te rm ina do l mi te , lo co nt r a r io ?

F,l mund o entero no es sino u na virtualidad que n o

existe actuamente ms que en los pliegue^ del a lma

que lo expresa, siendo el alma quien procede a desplie-

gues interiores por los que se da una rt'pre.wntacin

del mun do que incluye.

( / ' . , p . 32 )


39/189

Pue s , e n e fe c to , ha y un a spe c to e n l a f i l o so f a de Le ibn i z

( |ue se pue de a p rox ima r e n muc hos se n t idos a c ua n to ve n imos

e x p o n i e n d o : e n p r i m e r l u g a r , L e i b n i z c u e s t i o n a l a e c u a c i n

c a r t e s i a na ma te r i a = e spa c io = e x t e ns in , s i ha de t oma rse c o -

mo a lgo subs t a nc i a l y p r ima r io . La e x t e ns in , a f i rma , e s ya

i l i s - t e ns in de a lgo p re v i a me n te t e nsa do , de una i n t e ns in o

compres in previa de lo f s ico . Pero , en segundo lugar , Le ib-

n i z re c onoc e t a mbi n una t r i p l e e nvo lve nc i a de l mundo e n l a s

mnadas y en los puntos f s icos : de una par te , los repl iegues

inf in i tos de la mate r ia {" la mate r ia presenta una textura inf in i -

t a me n te c a ve rnosa , e spon josa , po rosa pe ro s in va c o ; s i e mpre

o t ra c a ve rna de n t ro de l a c a ve rna : c a da c ue rpo , no impor t a su

pe que e z , c on t i e ne un mundo . . . " ,

P.

p. 8); de otra parte , los in-

f i n i t os p l i e gue s de l a lma , que c on t i e ne n todo e l mundo , e s to

e s , t oda s l a s s i ngu la r ida de s e n sus d i fe re n t e s e s t a d ios de c on-

t r a c c i n - d i l a t a c i n , d e c o n f u s i n - c l a r i d a d : e s e n e l f o n d o e l

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