vibrio parahemolyticus

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Vibrio parahemolyticus Vaníria lima

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Page 1: Vibrio parahemolyticus

Vibrio parahemolyticus

Vaníria lima

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INTRODUÇÃO:Vibrio parahaemolyticus é uma bactéria da mesma família como aqueles que causam cólera e vibrio vulnificus Existem cerca de 35 espécies do género Vibrio, das quais doze são patogénicas para o Homem. V. parahaemolyticus é a espécie mais importante em termos de segurança alimentar. Então, neste documento falaremos alguns detalhes sobre a sua espécie; como: características, onde a encontramos, manifestação clinica, fator de virulência, tratamento e prevenção; medidas de controle.

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Características : Bactéria Gram negativa; É patogênica; Tem a forma de um bastonete(bacilos) curvo e é movido por flagelos polares (não é

esporogênico); A temperatura de desenvolvimento é de 22º a 42ºC; O pH para o desenvolvimento é entre 5 a 11 – o pH ótimo fica entre 7,5 a 8,5; São extremamente termos sensíveis sendo rapidamente mortas a 50°C; A ocorrência deste patógeno nem sempre está associada à presença de organismos

indicadores, mas sim a alterações físico-químicas do ambiente, como pH,salinidade e temperatura.

É encontrada em estuários (ambiente aquático de transição entre um rio e o mar) e raramente é encontrada em água doce;

Habitat : Costa Marinha : tropical e temperada

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Onde a encontramos:

Você pode se infectar com este agente pela ingestão de alimentos contaminados frutos do mar (especialmente crustáceos), crua ou mal cozida. Outra alternativa é a ingestão de outros alimentos que tenham adquirido Vibrio parahaemolyticus por contaminação cruzada, isto é, durante a manipulação de alimentos (exemplo de usar os mesmos utensílios para frutos do mar e vegetais que são comidos crus).

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Manifestação Clínica:

Septicemia fatal Infecções de ferimentosGastrentérica

Sintomas % ocorrência

Diarréia aquosa

98

Cólicas abdominais

82

Náuseas 71Vômitos 52Cefaléia 42Febre 27Calafrios 24

podendo resultar em Fasceíte necrotizante.

Pacientes que apresenta baixa resistência quando a exposição a um antígeno (rara).

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Fatores de virulência Associado a produção de TDH (Hemolisina Termoestável); Composição proteica, resistente ao calor (100ºC/30 min.); Atuação de TDH: epitélio intestinal formação de poros (equilíbrio iônico); Caracterização de hemolisina TRH: 69% similaridade com TDH; Amostras virulentas V.parahaemolyticus: TDH ou TRH ou ambos. Apresentarem resultados positivo frente ao teste de Kanagawa. Desta, O3:K6 e

O10:K52 são reconhecidas como importantes causadoras de gastrenterite em diversas regiões do mundo. Tal fato mostra a relevância quanto a sua detecção, dado o reconhecimento quanto ao elevado poder de virulência para o homem.

Ocorrência: Presença de V.parahaemolyticus TDH +: 90% isolados clínicos < 1% cepas ambientais. Países tropicais: > 5% cepas isoladas no ambiente; Brasil: 9-20% de cepas isoladas de ambiente;

hemisfério norte

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Tratamento e Prevenção: Tratamento:Deve consultar o seu medico, que irá determinar o curso do tratamento como: Hidratação oral ou endovenosa podendo requerer tratamento com antibióticos nos casos hospitalizados ou em geral tratamento semelhante ao de uma infecção intestinal. Prevenção:A população deve obedecer algumas regras básicas como a conservação do produto sob refrigeração (4°C) em ambiente limpo e sanitizado, seguido da etapa de cozimento à temperatura de 100°C por aproximadamente 15 minutos a fim de inativar possíveis microrganismos remanescentes das etapas anteriores. É importante que o consumidor seja alertado quanto à importância do cumprimento das regras básicas de higiene durante todas as fases de manipulação e preparo do alimento que previnem a contaminação cruzada ou recontaminação do alimento pronto para consumo.

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Medidas de controle:1) notificação de surtos:A ocorrência de surtos (dois ou mais casos) requer a notificação imediata às autoridades de vigilância epidemiológica municipal, regional ou central, para que se desencadeie a investigação das fontes comuns e o controle da transmissão com medidas preventivas e educativas. Orientações poderão ser obtidas junto à Central/CIEVS/CVE/SP, no telefone é 0800-55-5466. 2) medidas preventivas:Consumo de produtos adequadamente cozidos ou refrigerados; educação dos manipuladores de alimentos sobre os fatores de risco/proliferação e contaminações cruzadas. 3) medidas em epidemias:Investigação dos surtos e identificação de fontes de transmissão; conscientização da população sobre os riscos de ingestão de produtos do mar crus e outras medidas sobre o preparo de alimentos.

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Bibliografia:

1. http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v40n1/a11v40n1.pdf (artigo)2. http://slideplayer.com.br/slide/328328/ (Epidemiologia e diagnóstico de Vibrio sp. Da prof°

Dalia dos Prazeres Rodrigues)3. ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/hidrica/doc/19Vibrio_parahemolyticus_rev2014.pdf

(MANUAL DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS VIBRIO PARAHAEMOLYTICUS –Estado de São Paulo)

4. Livro Microbiologia Médica Por Patrick Murray,Ken S. Rosenthal,Michael A Pfaller pg. 273 a 278