tumor de testÍculo
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TUMOR DE TESTÍCULO. 1- Considerações 2- Epidemiologia 3- Sintomas 4- Fatores de risco 5- Diagnóstico 6- Estadiamento 7- Tratamento. José Calixto Urologista HUPD - HUUFMA. TUMOR DE TESTÍCULO. José Calixto Urologista HUPD - HUUFMA. TUMOR DE TESTÍCULO. 2- EPIDEMIOLOGIA. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
TUMOR DE TESTÍCULO
José CalixtoUrologista
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1- Considerações
2- Epidemiologia
3- Sintomas
4- Fatores de risco
5- Diagnóstico
6- Estadiamento
7- Tratamento
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Tumores Germinativos Frequência
Seminomas 40-45%
Tumores não-seminomatosos 35-40%
Carcinoma embrionário 15%
Teratoma 5%
Teratocarcinoma 15%
Coriocarcinoma 1%
Tumor do saco vitelíneo* 1%
Tumores mistos (sem.+ não sem.) 15-20%
Tumores não germinativos Frequência
Primários
Tumores de células de Leydig 1-3%
Tumores de células de Sertoli 0,5-1%
Sarcomas 1/2%
Secundários
Linfomas 6-8%
Metásteses -----
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2- EPIDEMIOLOGIA- Os tumores germinativos: 90% dos casos de câncer de testículos
- 0,5% das neoplasias do sexo masculino
- 1 para cada 50.000 indivíduos.
- 2,8 a 4,5 novos casos por ano para cada 100 mil indivíduos
- 2,2 casos para cada 100.000 habitantes da cidade de São Paulo.
- Principalmente jovens entre 15 e 34 anos.
- A incidência de câncer de testículo varia geograficamente
- 5 a 8 vezes mais freqüente em países da América, quando comparados aos da Ásia.
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2- EPIDEMIOLOGIA
- Menor freqüência em indivíduos negros.
- Nos Estados Unidos, os tumores são cerca de 3 vezes mais freqüentes em brancos e esta relação chega até a 20 vezes quando se comparam populações brancas e negras em países da África.
- Estes dados indicam a interferência de fatores genéticos no desenvolvimento dos tumores germinativos de testículo
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3- SINTOMAS
-Os sintomas levam o homem a desconfiar de câncer testicular, são:
SUBITAMENTE
- Aumento no tamanho dos testículos- Enrijecimento dos testículos- Sensação de peso do testículo- Dor ou desconforto no testículo ou na bolsa escrotal.
No entanto, sempre é necessário um diagnóstico médico, com um urologista. A única maneira correta de se diagnosticar um câncer é com um exame patológico
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4- FATORES DE RISCO
- Criptoquidia (quando o testículo não desceu para o escroto) 8 a 40 X - Algum tipo de atrofia testicular, por causa desconhecida ou viral
- Indivíduos estéreis ou com dificuldade para ter filhos
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4- FATORES DE RISCO
OUTROS FATORES DE RISCO SEM COMPROVAÇÃO DEFINIDA
-Mães tomaram alguns tipos de hormônios durante a gravidez
-Outros pacientes com câncer testicular que apresentam história de lesões traumáticas no escroto.
- Uso de estrógenos para mudança fenotípica feminina
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5- DIAGNÓSTICO
- Anamnese
- Considerado um dos mais curáveis, principalmente quando detectado em estágio inicial.
- O exame físico parece ser o melhor meio de detecção precoce, visto que a presença de massa testicular é a queixa mais freqüente.
- Doença agressiva com alto índice de duplicação das células tumorais (que podem levar à rápida evolução da patologia)
- É de fácil diagnóstico e um dos tumores com maior índice de cura, visto ser altamente responsivo aos quimioterápicos disponíveis no momento.
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5- DIAGNÓSTICO
-O câncer do testículo possui marcadores tumorais sangüíneos
AFP - alfa-feto proteína
Beta-HCG – gonadotrofina coriônica fração beta) que podem ajudar no diagnóstico e no acompanhamento futuro da doença.
DHL – Desidrogenase lática
AFP
bHcG
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5- DIAGNÓSTICO
Marcadores tumorais
Beta-HCG: Eleva-se em só 8% dos seminomas e em 85% dos não-seminomasFalso + Aumento do LH por hipogonadismo ou por ingestão de maconhaMeia-vida: beta-HCG = 36 horas Aumento acentuado: tumor não-seminomatoso Persistência após orquiéctomia = metástase
Alfa-feto Proteína: Eleva-se nos não-seminomasFalso + Hepatite tóxica, tumores do fígado ou digestivosMeia-vida: AFP = 5 dias Aumento acentuado: tumor não-seminomatoso Persistência após orquiéctomia = metástase
DHL: Eleva-se em ambos (proporcional à massa) útil para seguimento (principalmente dos seminomas)
bHcG
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5- DIAGNÓSTICO
Imagens
1- Ultrassonografia com doopler colorido de testículos e cordão espermático Massa sólida, hiperfluxo, diagnóstico diferencial.
2- CT do tórax e abdomen
3- Raio X do tórax
Outros quando necessário
4- RNM5- CT cerebral6- Cintilografia ósea 7- Laparoscopia
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6- ESTADIAMENTO
Sistema TNM de proposto pela UICC (União Internacional contra o Câncer) e pela AJCC (American Joint Cancer Comite)
Definições TNM
Tumor Primario (T)
O grau do tumor primario se classifica depois de uma orquiectomía radical, e por esta razão se assina o estadio patológico. •pTX: Não pode ser avaliado o tumor primario* •pT0: Não ha evidência de tumor primario •pTis: Neoplasia celular Intratubular (carcinoma in situ) •pT1: Tumor limitado ao testículo e epidídimo sem invasão linfático/vascular; o tumor podería invadir a túnica albuginea porém não a túnica vaginalis •pT2: Tumor limitado ao testículo e epidídimo com invasão linfático/vascular o tumor extendendo-se através da túnica albugínea envolvendo a túnica vaginalis •pT3: Tumor invade o cordão espermático com invasão linfático/vascular ou sem esta •pT4: Tumor invade o escroto com invasão linfático/vascular ou sem esta
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6- ESTADIAMENTO
Sistema TNM de proposto pela UICC (União Internacional contra o Câncer) e pela AJCC (American Joint Cancer Comite)
Definições TNM
Linfonodos regionais (N)
•NX: Não pode avaliar os linfonodos regionais •N0: Não há metástasis linfonodais regionais •N1: Metástasis para um só linfonodo, ≤2 cm em sua dimensão maior; ou linfonodo múltiplos ≤2 em seu maior diâmetro. •N2: Metástasis em um só linfonodo, >2 cm porém ≤5 cm em seu maior diâmetro; ou linfonodos múltiplos, ≤5 cm em seu maior diâmetro •N3: Metástasis para um linfonodo >5 cm em seu maior diâmetro
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6- ESTADIAMENTO
Sistema TNM de proposto pela UICC (União Internacional contra o Câncer) e pela AJCC (American Joint Cancer Comite)
Definições TNM
Metástasis a distancia (M)
MX: Não pode avaliar a presença de metástasis a distancia M0: Não há metástasis a distancia M1: Metástasis a distancia
M1a: Metástasis pulmonar nodal ou não regional M1b: Metástasis distante dos linfonodos não regionais e nos pulmões
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6- ESTADIAMENTO
Sistema TNM de proposto pela UICC (União Internacional contra o Câncer) e pela AJCC (American Joint Cancer Comite)
Definições TNM
Marcadores tumorales séricos (S)
SX: Estudos sobre marcadores não realizados ou disponiveis S0: Marcadores, dentro dos límites da normalidade S1: Lactatodeshidrogenasa (LDH) <1,5 X N* e Gonadotrofina coriónica humana (hCG) (mIU/mL) <5000 Alfa fetoproteína (AFP) (ng/mL) <1,000 S2: LDH 1,5-10 X N* ou hCG (mIU/mL) 5000-50,000 ou AFP (ng/mL) 1,000-10,000 S3: LDH > 10 X N* ou hCG (mIU/mL) >50,000 ou AFP (ng/mL) >10,000
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6- ESTADIAMENTO
Estádio IIa - Tumor restrito ao testículo (baixo risco para metástases retroperitoniais).Ib - Invasão de estruturas de revestimento testicular como a túnica vaginal, o ducto deferente, o epidídimo ou mesmo invasão microscópica da veias ou vasos linfáticos do cordão inguinal (um alto risco para metástase retroperitonial). A presença de carcinoma embrionário, mesmo sem invadir estruturas adjacentes, já caracteriza o alto risco.
Estádio II: Acometimento dos linfonodos retroperitoniais.IIa - Linfonodos com até 2,0 cm (doença microscópica)IIb - Entre 2,1 e 5,0 cmIIc - Acima de 5,0 cm, o estádio
Estádio III: Metástases à distância, acima do diafragma ou para ossos e visceras doença sistêmica.
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7- TRATAMENTO
Seminomas: sensíveis à radioterapia
Não-seminomas resistente a radioterapiaOpção para linfadenectomia retroperitonial
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7- TRATAMENTO
Seminomas: sensíveis à radioterapia
Orquiectomia por inguinotomia (sempre)
Radioterapia abdominal profilática
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7- TRATAMENTO
Seminomas: sensíveis à radioterapia
Orquiectomia por inguinotomia (sempre)
Radioterapia abdominal profiláticaRadioterapia mediastinal e supraclavicular profilática
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7- TRATAMENTO
Seminomas: sensíveis à radioterapia
Orquiectomia por inguinotomia (sempre)
Quimioterapia sistêmicaRessecção cirúrgica de massas tumorais residuais
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7- TRATAMENTO
Não-seminomas resistente a radioterapiaOpção para linfadenectomia retroperitonial
Orquiectomia por inguinotomia (sempre)
ObservaçãoLinfadenectomia diagnóstica e/ou profilática
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7- TRATAMENTO
Não-seminomas resistente a radioterapiaOpção para linfadenectomia retroperitonial
Orquiectomia por inguinotomia (sempre)
Quimioterapia seguida de Linfadenectomia
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7- TRATAMENTO
Não-seminomas resistente a radioterapiaOpção para linfadenectomia retroperitonial
Orquiectomia por inguinotomia (sempre)
Quimioterapia com ressecção de massas tumorais residuais
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Meta linfanodal
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