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Revista Interdisciplinar de Ciências Médicas - Anais - Teresina-PI

CNPJ:14.378.615/0001-60

Registro:

SEPSE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

ARAÚJO,M. F. S.1*

; SOUSA, L. R. B. DE1; SOUSA, V. C. DE

1; COELHO, M. B.

1;

HOLANDA, J. N. P. DE 1; LIMA, H. R.

1; SANTOS, L. K. B.

1; ARAÚJO, F. M. S.

1;

ARAGÃO, M. A. V.2; ARAÚJO FILHO, B. C.

2.

ACADEMICOS DE FARMACIA- UFPI(1)

MEDICOS(2)

RESUMO

Introdução: A sepse é a principal causa de morte em UTIs, tem alta mortalidade, no Brasil estima-se até 65%, sendo a principal geradora de custos em hospitais públicos e privados. A sepse é uma resposta sistêmica à infecção grave; o paciente é portador caso apresente Síndrome da resposta inflamatória sistêmica, deflagrada por infecção. Visto isto, a sepse grave é a associada com disfunção de órgãos, hipoperfusão ou hipotensão, podendo haver acidose lática, oligúria ou alterações agudas do nível de consciência. Este trabalho tem como objetivo revisar e discutir sobre sepse na UTI. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, com base de dados no Scielo, LILACS e Bireme, entre os anos de 2011 a 2017. Encontraram-se 35 artigos, onde estes foram selecionados 10 trabalhos que foram de melhor compreensão para a formação da bibliografia deste trabalho. Discussão: A sepse ocorre em três estágios: a sepse não complicada, a sepse severa e o choque séptico, a doença progride em algumas pessoas passando pelos três estágios, não respondendo aos tratamentos levando à morte. A sepse severa surge quando passa a ser acompanhada por problemas em um ou mais órgãos vitais, como coração, rins, pulmões ou fígado e por isso os portadores da mesma têm mais chance de morrer. Os principais motivos da sepse são o tempo de internação prolongado, presença de co-morbidades e falência de mais de três órgãos e lactato sérico acima de 4mmol/L estiveram associados com um maior risco de morte. A sepse acomete mais pacientes idosos, porque a maioria das internações de origem clínica e o principal foco são os pulmões. Conclusão: A sepse é definida como a resposta sistêmica a uma doença infecciosa. Podendo ser causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários. Ela manifesta-se em diferentes estágios clínicos de um mesmo processo fisiopatológico.

Palavras- Chave: Sepse; UTI, Farmácia, Multiprofissional.

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Revista Interdisciplinar de Ciências Médicas - Anais - Teresina-PI

CNPJ:14.378.615/0001-60

Registro:

ABSTRACT

Introduction: Sepsis is the main cause of death in ICUs, with high mortality, in

Brazil it is estimated up to 65%, being the main cost generator in public and

private hospitals. Sepsis is a systemic response to severe infection; the patient

is a carrier if he or she has systemic inflammatory response syndrome,

triggered by infection. In view of this, severe sepsis is associated with organ

dysfunction, hypoperfusion or hypotension, and there may be lactic acidosis,

oliguria, or acute changes in the level of consciousness. This study aims to

review and discuss sepsis in the ICU. Methodology: This is a literature review,

based on data from SciELO, LILACS and Bireme, between the years 2011 to

2017. We found 35 articles, which selected 10 papers that were better

understood for the training of the bibliography of this work. Discussion: Sepsis

occurs in three stages: uncomplicated sepsis, severe sepsis and septic shock,

the disease progresses in some people passing through the three stages, not

responding to treatments leading to death. Severe sepsis arises when it is

accompanied by problems in one or more vital organs, such as the heart,

kidneys, lungs, or liver, and therefore the carriers of the same are more likely to

die. The main reasons for sepsis are prolonged hospital stay, presence of

comorbidities and failure of more than three organs, and serum lactate above 4

mmol / L were associated with an increased risk of death. Sepsis affects more

elderly patients because most hospitalizations of clinical origin and the main

focus are the lungs. Conclusion: Sepsis is defined as the systemic response to

an infectious disease. It can be caused by bacteria, viruses, fungi or protozoa. It

manifests itself in different clinical stages of the same pathophysiological

process.

Keywords: Sepsis; ICU, Pharmacy, Multiprofessional.

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INTRODUÇÃO

Dados sobre as características dos pacientes com sepse nas Unidades

de Terapia Intensiva (UTI) do Nordeste são escassos. O Brazilian Sepsis

Epidemiological Study (BASES), forneceu informações epidemiológicas muito

interessantes sobre a sepse nas UTI do Sul e Sudeste do país. Porém, o Brasil

é um país de dimensões continentais e com uma população heterogênea

sendo, por isso, necessário que cada região ou serviço de saúde saiba o real

perfil epidemiológico dos pacientes com sepse sob seus cuidados, para definir

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Registro:

prioridades de intervenção com a intenção de melhorar o atendimento a esse

grupo de pacientes (KOURY, LARCEDA e NETO, 2006).

A plaquetopenia é uma complicação bem conhecida na UTI e tem sido

associada a vários fatores, sendo o mais importante deles, a sepse. A

incidência de plaquetopenia na sepse é de 35% a 59%, havendo uma

correlação inversa entre a gravidade da doença e a contagem de

plaquetas(KOURY, LARCEDA e NETO, 2006).

Sepse acontece muito em unidade de terapia intensiva por ter mais

pacientes graves com distúrbios hidrolíticos e doenças que tem como cuidado

intensivo, pois tem risco de morte, ocasionando assim maior risco de óbitos em

UTI. Então a importância de ter pesquisas relacionadas ao tema abordado para

assim melhor prevenir óbitos e melhor assistir o paciente em terapia intensiva.

Alem disso, pesquisas como essas são importantes para que uma equipe

multiprofissional interaja no conhecimento sobre sepse na UTI e diminua o

índice óbitos. Os profissionais que prestam um serviço na UTI devem estar

capacitados para atender todas as doenças, por isso, as decisões tomadas por

eles são de benefício para o paciente, principalmente voltado para a sepse.

Diante das colocações, foi escolhido esse tema, com o intuito de aprofundar

conhecimentos sobre o objeto pesquisado.

Portanto, a sepse é um assunto importante para um ambiente de terapia

intensiva, pois requer cuidados e atenção voltada ao paciente, procedimentos e

estado geral do paciente. Verificando que a sepse pode levar o paciente a

óbitos. O presente trabalho tem como objetivo geral investigar estudos sobre

sepse na UTI.

METODOLOGIA

Trata- se de um estudo de revisão bibliográfica com artigos e teses

localizados no Scielo, lilacs e bireme, nos anos de 2011 a 2017. Entrou-se 35

materiais e contou-se com 10 materiais, com a pesquisa, foi possível identificar

que existem muitos artigos publicados em relação ao tema abordado. As

publicações perpassam uma ampla diversidade de metodologias e estratégias.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

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A sepse é definida como a resposta sistêmica a uma doença infecciosa.

Podendo ser causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários. Ela

manifesta-se em diferentes estágios clínicos de um mesmo processo

fisiopatológico. É necessário reconhecimento e tratamento precoce. É

considerado um desafio para equipe, que deve ser capaz de reconhecer os

sintomas e sinais de gravidade rapidamente (SILVA, 2016).

Apesar da alta mortalidade e prevalência pela sepse, trata-se de uma

doença com curso clínico heterogêneo e ampla variação clínica. A razão disto

está relacionada a diferentes fatores como origem do local de infecção,

virulência do agente etiológico, estado de competência imunológica do

paciente, entre outros. Alguns fatores imunogenéticos e moleculares têm sido

relacionados à fisiopatologia da sepse, tais como a hereditariedade e a

expressão gênica nas diversas fases da doença. As primeiras evidências da

participação hereditariedade nas síndromes infecciosas mostraram a maior

incidência de sepse nos filhos de pais que morreram de infecções. Por mais de

uma década tem havido considerável interesse na possibilidade de variações

genéticas influenciarem a vulnerabilidade de indivíduos à infecções.

Recentemente, foi observado que o tratamento precoce com metas específicas

é capaz reduzir de forma importante sua mortalidade (BOECHAT, OLIVEIRA

BOECHAT, 2010).

A maioria dos pacientes com sepse internados no UTI desenvolveu

choque séptico, que ocasionou maior número de óbitos destes pacientes. Os

principais fatores de risco que estão associados ao agravamento desta

patologia foram: idade superior que 65 anos, maior tempo médio de internação

na UTI, elevada frequência de comorbidades (Diabetes Mellitus, Neoplasias e

HAS) e a utilização de procedimentos invasivos. As bactérias foram os micro-

organismos mais frequentemente isolados, principalmente bacilos gram-

negativos e cocos gram-positivos que apresentaram perfil de multirresistência.

Os carbapenêmicos foram os antibióticos de amplo espectro mais consumidos

na terapêutica, talvez em virtude do número grande de cepas multirresistentes

isoladas nestes pacientes (BARROS, MAIA e MONTEIRO, 2016).

CONCLUSÕES

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A sepse é definida como a resposta sistêmica a uma doença infecciosa.

Podendo ser causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários. Ela

manifesta-se em diferentes estágios clínicos de um mesmo processo

fisiopatológico. É necessário reconhecimento e tratamento precoce. É

considerado um desafio para equipe, que deve ser capaz de reconhecer os

sintomas e sinais de gravidade rapidamente. Então, há uma diversidade de

metodologias e estratégias nas produções científicas, tanto em relação à

revisão de literatura, caso clínico, relacionado a temas de doenças infecciosas

ou bacteriana que levam a sepse, amtibioticoterapia, diagnostica da sepse,

prevenção da sepse. Sepse é um tema multiprofissional, isto é, a sepse é de

fundamental conhecimento da enfermagem, medicina e do farmacêutico, pois

se torna uma equipe multiprofissional para atuar na prevenção e tratamento da

sepse na UTI.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROS, Lea Lima dos Santos; MAIA, Cristiane do Socorro Ferraz e MONTEIRO, Marta Chagas. Fatores de risco associados ao agravamento de sepse em pacientes em Unidade de Terapia Intensiva. Cad. Saúde Colet., v. 24, n.4, 2016.

BOECHAT, Antônio Luiz e OLIVEIRA BOECHAT, Narjara de. Sepse: diagnóstico e tratamento. Rev Bras Clin Med. São Paulo, v. 8, n. 5, 2010.

SILVA, Ingrid Talita Oliveira da. A assistência de enfermagem no diagnóstico e prevenção da sepse: revisão de literatura. 2014. 18 f. Monografia (Graduação) – Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2016.

KOURY, Joana Corrêa de A.; LACERDA, Heloísa Ramos; NETO, Alberto José

de Barros. Características da População com Sepse em Unidade de

Terapia Intensiva de Hospital Terciário e Privado da Cidade do Recife.

RBTI - Revista Brasileira Terapia Intensiva, V. 18, N. 1, 2006.