psicologia - resumo das teorias

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Resumo das teorias

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BARBARA PAZ

GABRIEL TAVARESGEFSON COSTALAURO DE MELO PEREIRA

PEDRO LIMASRGIO DA SILVA ALVESRESUMO DAS TEORIASMACAP AP

Outubro / 2014

BARBARA PAZ

GABRIEL TAVARES

GEFSON COSTA

LAURO DE MELO PEREIRA

PEDRO LIMA

SRGIO DA SILVA ALVES

RESUMO DAS TEORIASTrabalho apresentado disciplina de Psicologia Aplicada a Educao Fsica, 2 Termo B, como requisito avaliativo, sob a orientao do Professor Edmar Neves.

MACAP AP

Outubro / 2014

SUMRIO

INTRODUO...........................................................................................................041 BEHAVIORISMO..................................................................................................052 GESTALT.............................................................................................................073 PSICANLISE (FREUD)......................................................................................094 PSICOGENTICA (PIAGET)...............................................................................115 TEORIA SOCIO-HISTRICA...............................................................................12CONCLUSO.............................................................................................................14REFERNCIAL BIBLIOGRFICO.............................................................................15INTRODUO

O presente trabalho tem como objetivo mostrar um resumo sobre as seguintes teorias: Behaviorismo, Gestalt, Psicanlise (Freud), Psicogentica (Piaget) e Socio-Histrica (Vygotsky), abrangendo seus autores e conceitos, tais como as teorias se desenvolveram e mostrando suas finalidades e importncia para a educao.

RESUMO DAS TEORIAS1 - BEHAVIORISMOH diversas teorias psicolgicas sobre o comportamento humano. O internalismo postula que as causas do comportamento esto sediadas no interior do homem, seja em seu organismo ou em sua mente - nas memrias ou nas emoes. Skinner, ao propor o behaviorismo radical, ope-se a esta viso, responsabilizando o meio ambiente pela conduta humana, trilhando assim caminho semelhante ao da Ciberntica.OBehaviorismo um conceito generalizado que engloba as mais paradoxais teorias sobre o comportamento, dentro da Psicologia. Estas linhas de pensamento s tm em comum o interesse por este tema e a certeza de que possvel criar uma cincia que o estude, pois suas concepes so as mais divergentes, inclusive no que diz respeito ao significado da palavra comportamento. Os ramos principais desta teoria so o Behaviorismo Metodolgico e o Behaviorismo Radical.Esta teoria teve incio em 1913, com um manifesto criado por John B. Watson APsicologia como um comportamentista a v". Nele o autor defende que a psicologia no deveriaestudarprocessos internos da mente, mas sim o comportamento, pois este visvel e, portanto, passvel de observao por uma cincia positivista. Nesta poca vigorava o modelo behaviorista de S-R, ou seja, de resposta a um estmulo, motor gerador do comportamento humano. Watson conhecido como o pai do Behaviorismo Metodolgico ou Clssico, que cr ser possvel prever e controlar toda a conduta humana, com base no estudo do meio em que o indivduo vive e nas teorias do russo Ivan Pavlov sobre o condicionamento a conhecida experincia com o cachorro, que saliva ao ver comida, mas tambm ao mnimo sinal, som ou gesto que lembre a chegada de sua refeio.Assim, qualquer modificao orgnica resultante de um estmulo do meio-ambiente pode provocar as manifestaes do comportamento, principalmente mudanas no sistema glandular e tambm no motor. Mas nem toda conduta individual pode ser detectada seguindo-se esse modelo terico, da a gerao de outras teses. Eduard C. Tolman prope o Neobehaviorismo Mediacional ao publicar, em 1932, sua obra Purposive behavior in animal and men. Na sua teoria, o organismo trabalha como mediador entre o estmulo e a resposta, ou seja, ele atravessa etapas que Tolman denomina de variveis intervenientes - elos conectivos entre estmulos e respostas -, estas sim consideradas aes internas, conhecidas como gestalt-sinais.Esta linha de pensamento conduz a uma tese sobre o sistema deaprendizagem, apoiada sobre mapas cognitivos interaes estmulo-estmulo gerados nos mecanismos cerebrais. Assim, para cada grupo de estmulos o indivduo produz um comportamento diferente e, de certa forma, previsvel. Tolman, ao contrrio de Watson, vale-se dos processos mentais em suas pesquisas, reestruturando a linha mentalista atravs da simbologia comportamental. Ele via tambm no comportamento uma intencionalidade, um objetivo a ser alcanado, com traos de uma intensa persistncia na perseguio desta meta. Por estas caractersticas presentes em sua teoria, este autor considerado, portanto, um precursor da Psicologia Cognitiva.Skinner criou, na dcada de 40, o Behaviorismo Radical, como uma proposta filosfica sobre o comportamento do homem. Ele foi radicalmente contra causas internas, ou seja, mentais, para explicar a conduta humana e negou tambm a realidade e a atuao dos elementos cognitivos, opondo-se concepo de Watson, que s no estendia seus estudos aos fenmenos mentais pelas limitaes da metodologia, no por eles serem irreais. Skinner recusa-se igualmente a crer na existncia das variveis mediacionais de Tolman. Em resumo, ele acredita que o indivduo um ser nico, homogneo, no um todo constitudo de corpo e mente.

O behaviorismo filosfico uma teoria que se preocupa com o sentido dos pensamentos e das concepes, baseado na idia de que estado mental e tendncias de comportamento so equivalentes, melhor dizendo, as exposies dos modos de ser da mente humana semelhante s descries de padres comportamentais. Esta linha terica analisa as condies intencionais da mente, seguindo os princpios de Ryle e Wittgenstein. O behaviorismo no ocupa mais um espao predominante na Psicologia, embora ainda seja um tanto influente nesta esfera. O desenvolvimento das Neurocincias, que ajuda a compreender melhor, hoje, o que ocorre na mente humana em seus processos internos, aliado perda de prestgio dos estmulos como causas para a conduta humana, e somado s crticas de estudiosos renomados comoNoam Chomsky, o qual alega que esta teoria no suficiente para explicar fenmenos da linguagem e daaprendizagem, levam o Behaviorismo a perder espao entre as teorias psicolgicas dominantes.2 - GESTALTA Psicologia da Gestalt originou-se na Alemanha, entre 1910 e 1912. A traduo da palavra alem Gestalt complexa e os termos, em portugus, que mais se aproximam de sua traduo seriam forma, configurao. Os trs pesquisadores que marcaram essa corrente terica foram Marx Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Khler. Esses pesquisadores embasaram-se nos estudos psicofsicos os quais relacionaram a forma e sua percepo. Seus experimentos iniciaram-se com relao percepo e sensao do movimento. Visavam entender os processos psicolgicos envolvidos na iluso de tica, quando o estmulo fsico percebido pelo sujeito possui uma forma diferente da que corresponde realidade.A teoria da Gestalt tem como ponto inicial e principal objeto a percepo. De acordo com os gestaltistas, o processo da percepo encontra-se entre os estmulos fornecidos pelo meio e a resposta do indivduo. Destarte, o que percebido pelo indivduo e como percebido so importantes elementos para que se possa compreender o comportamento humano. Assim como para o Behaviorismo, a Gestalt entende a Psicologia como uma cincia que estuda o comportamento, todavia, com suas diferenas tericas os behavioristas estudavam o comportamento pela relao estmulo-resposta e desconsideravam os contedos conscientes devido impossibilidade de control-los de modo cientfico. De acordo com os gestaltistas, o comportamento deveria ser observado em seus aspectos mais globais e deveria haver a considerao das condies que alteram a percepo do estmulo. Como justificativa a essa teoria, embasavam-se na teoria do isomorfismo esta pressupunha uma idia de unidade no universo e pressupunha que a parte sempre se relacionava ao todo. Quando se v somente a parte de um determinado objeto, por exemplo, h a tendncia da restaurao do equilbrio da forma e isso garante que se entenda o objeto que se est percebendo. Esse fenmeno da percepo norteado pela busca defechamento, simetriaeregularidadedos pontos que compem uma figura (objeto) (TEIXEIRA, 2007, p.60). nos fenmenos da percepo que a Gestalt descobre as condies para a compreenso do comportamento do homem. A maneira como se percebe o estmulo provocar o comportamento humano. Vale explicitar alguns princpios fundamentais e a partir dos quais a percepo se configura: 1) o todo mais do que a soma das partes; 2) princpio de fechamento; 3) princpio de proximidade; 4) princpio de semelhana; 5) a relao entre figura e fundo. Faremos algumas breves explanaes acerca destes princpios respectivamente. O princpio nmero 1 significa que ao se observar um objeto, h a tendncia de se perceber a totalidade do objeto. O princpio nmero 2 afirma que h a tendncia de se buscar na memria algum elemento que seja prximo do objeto, na questo de contedo e forma, para facilitar a compreenso do mesmo. O princpio nmero 3 significa que, ao se perceber um objeto, h a tendncia de que ele seja agrupado de acordo com a relao de proximidade que ele possui com outro objeto. O princpio nmero 4 diz da tendncia do homem de agrupar os elementos de acordo com suas semelhanas. Por fim, na relao figura/fundo, uma parte emerge do todo e se discrimina do resto da gravura. A parte que emerge a figura e os outros elementos so o fundo. Assim, o objeto que se percebe de modo imediato sempre a figura.O conceito deinsight de suma importncia para a Gestalt. definido como um evento cognitivo no qual a relao e a ligao de eventos psicolgicos conferem forma figura e fazem com que o sujeito compreenda a figura formada.Como se pode observar, gestaltistas eram tambm adeptos da concepo inatista do homem e do apriorismo kantiano. No obstante, o comportamento cognitivo do homem seria resultado de estruturas inatas s quais so inerentes ao sujeito. De acordo com esta perspectiva, a aprendizagem determinada pela capacidade de perceber do sujeito e tambm por um sistema nervoso maduro. A aprendizagem ocorre, pois, de dentro para fora e liga-se prontido que o aluno tem em aprender. A prontido, por sua vez, depende da maturao neurolgica do aluno e esta que determina a motivao e o interesse do aluno durante a aprendizagem. O trabalho do professor, dentro desta perspectiva terica, seria o de dar auxlio ao aluno, seria o de reorganizar o campo de percepo daquele de acordo com o contedo.

3 PSICANLISE (FREUD)

A Psicanlise foi criada pelo neurologista austracoSigmund Freud, com o objetivo de tratar desequilbrios psquicos. Este corpo terico foi responsvel pela descoberta do inconsciente antes j desbravado, porm em outro sentido, por Leibniz e Hegel -, e a partir de ento passou a abordar este territrio desconhecido, na tentativa de mape-lo e de compreender seus mecanismos, originalmente conferindo-lhe uma realidade no plano psquico. Esta disciplina visa tambm analisar o comportamento humano, decifrar a organizao da mente e curar doenas carentes de causas orgnicas.

Freud organiza em seu corpo terico dados j conhecidos na poca, como a idia de que a mente era dividida em trs partes, as funes que lhe cabiam, as personalidades que nasciam de cada categoria e a catarse. Essa espcie de sincretismo cientfico deu origem a inmeras concepes novas, como a sublimao, a perverso, o narcisismo, a transferncia, entre outras, algumas delas bem populares em nossos dias, pois estes conceitos propiciaram o surgimento da Psicologia Clnica e da Psiquiatria modernas. Para a Psicanlise, o sexo est no centro do comportamento humano. Ele motiva sua realizao pessoal e, por outro lado, seus distrbios emocionais mais profundos; reina absoluto no inconsciente. Freud, em plena era vitoriana, tornou-se polmico, e sua teoria no foi aceita facilmente. Com o tempo, porm, seu pensamento tornou possvel a entrada do tema sexual em ambientes antes inacessveis a esta ordem de debates.

A teoria psicanaltica est sintetizada essencialmente em trs publicaes: Interpretao dos Sonhos, de 1900; Psicopatologia da Vida Cotidiana, que contm os primeiros princpios da Psicanlise; e Trs Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, na qual esto os esboos bsicos desta doutrina. No atendimento clnico, o paciente, em repouso, estimulado a verbalizar tudo que brota em sua mente sonhos, desejos, fantasias, expectativas, bem como as lembranas da infncia. Cabe ao psicanalista ouvir e interferir apenas quando julgar necessrio, assim que perceber uma ocasio de ajudar o analisando a trazer para a conscincia seus desejos reprimidos, deduzidos a partir da livre associao. No geral, o analista deve se manter imparcial.Para Freud toda perturbao de ordem emocional tem sua fonte em vivncias sexuais marcantes, que por se revelarem perturbadoras, so reprimidas no Inconsciente. Esta energia contida, a libido, se expressa a partir dos sintomas, na tentativa de se defender e de se preservar, este o caminho que ela encontra para se comunicar com o exterior. Atravs da livre associao e da interpretao dos sonhos do paciente, o psicanalista revela a existncia deste instinto sexual. Essa transferncia de contedo para o consciente, que provoca uma intensa desopresso emocional, traz a cura do analisando. A mente, dividida em Id, Ego e Superego, revela-se uma caixinha de surpresas nas mos de Freud. No Id, governado pelo princpio do prazer, esto os desejos materiais e carnais, os impulsos reprodutores, de preservao da vida.

No Ego, ou Eu, regido pelo princpio da realidade, est a conscincia, pequeno ponto na vastido do inconsciente, que busca mediar e equilibrar as relaes entre o Id e o Superego; ele precisa saciar o Id sem violar as leis do Superego. Assim, o Ego tem que se equilibrar constantemente em uma corda bamba, tentando no se deixar dominar nem pelos desejos insaciveis do Id, nem pelas exigncias extremas do Superego, lutando igualmente para no se deixar aniquilar pelas convenincias do mundo exterior. Por esse motivo, segundo Freud, o homem vive dividido entre estes dois princpios, o do Prazer e o da Realidade, em plena angstia existencial. O Superego a sentinela da mente, sempre vigilante e atenta a qualquer desvio moral. Ele tambm age inconscientemente, censurando impulsos aqui, desejos ali, especialmente o que for de natureza sexual. O Superego se expressa indiretamente, atravs da moral e da educao.Segundo a Psicanlise, o Inconsciente no o subconsciente nvel mais passivo da conscincia, seu estgio no-reflexivo, mas que a qualquer momento pode se tornar consciente e s se revela atravs dos elementos que o estruturam, tais como atos falhos eles se expressam nas pessoas ss, refletindo o conflito entre consciente, subconsciente e inconsciente; so as famosas traies da memria -, sonhos, chistes e sintomas. Freud tambm elaborou as fases do desenvolvimento sexual, cada uma delas correspondente ao rgo que estimulado pelo prazer e o objeto que provoca esta excitao.

Na fase oral, o desejo est situado na boca, na deglutio dos alimentos e no seio da me, durante a amamentao. Na fase anal, o prazer vem da excreo das fezes, das brincadeiras envolvendo massas, tintas, barro, tudo que provoque sujeira. Na fase genital ou flica, o desejo e o prazer se direcionam para os rgos genitais, bem como para pontos do corpo que excitam esta parte do organismo. Nesse momento, os meninos elegem a me como objeto de seu desejo constituindo o Complexo de dipo, relao incestuosa que gera tambm uma rivalidade com o pai -, enquanto para as garotas o pai se torna o alvo do desejo Complexo de Eletra.

Outros pontos importantes da Psicanlise so os conceitos de perverso ocorre quando o Ego sucumbe s presses do Id, escapa do controle do Superego e no consegue se sublimar, e pode assim atingir uma dimenso social ou coletiva, como, por exemplo, o Nazismo -, e de Narcisismo o indivduo se apaixona por sua prpria imagem, cultivando durante muito tempo uma auto-estima exagerada.4 PSICOGENTICA (PIAGET)

Segundo Piaget, a construo do conhecimento ocorre quando o indivduo age, fsica ou mentalmente, sobre os objetos, provocando o desequilbrio do conhecimento adquirido anteriormente. Esse desequilbrio deve ser resolvido por meio de um processo deassimilaoeacomodaodo novo conhecimento. Assim, oequilbrioser restabelecido para, em seguida, sofrer outro desequilbrio.

Assimilao- o processo cognitivo de colocar novos conhecimentos em esquemas j existentes. a incorporao de elementos do meio externo (conhecimentos, objetos) a um esquema ou estrutura do sujeito. Esse processo de captar o ambiente e de organiz-lo possibilita a ampliao dos esquemas j existentes.

Acomodao- a modificao de um esquema ou de uma estrutura, em funo das particularidades do conhecimento ou do objeto novo que ser assimilado. O indivduo poder criar um novo esquema que absorva o novo conhecimento ou objeto, ou poder adaptar um esquema existente para que o novo conhecimento possa ser includo nele.

Equilibrao- o processo que se d quando se passa de uma situao de menor equilbrio (durante a assimilao) para uma situao de maior equilbrio (durante a acomodao).

Para Piaget, no seu livroProblemas de Psicologia Gentica, o ideal da educao no aprender ao mximo, maximizar os resultados, mas antes de tudo aprender a aprender; aprender a desenvolver-se e aprender a continuar a se desenvolver, depois da escola.

Embora sua teria propicie respostas pedaggicas, Piaget nunca se preocupou em como fazer, como ensinar. Por isso, no se pode falar em mtodo ou tcnica piagetiana ou construtivista.

Piaget tambm no se dedicou relao sujeito/sujeito, nem interao mediada pelo outro, isto , pela linguagem. Esse foi o enfoque desenvolvido porVygotsky, que estudou em profundidade a funo social da linguagem.5 TEORIA SOCIO-HISTRICA (VYGOTSKY)

Vygotsky enfatizava o processo histrico-social e o papel da linguagem no desenvolvimento do indivduo. A sua questo central a aquisio de conhecimentos pela interao do sujeito com o meio.

Para Vygotsky, o sujeito interativo, pois adquire conhecimentos a partir de relaes intra e interpessoais e de troca com o meio, a partir de um processo denominado mediao.

Vygotsky trouxe Psicologia uma nova perspectiva de abordar a infncia. Ao lado de colaboradores como Luria, Leontiev e Sakarov, entre outros, apresenta-nos conceitos especificamente orientados para a descrio e a explicao da vida psicolgica das crianas. interessante notar que estes conceitos esto muito prximos da abordagem de Piaget, embora as teorias destes autores se tenham desenvolvido de forma completamente independente Vygotsky nunca ter contatado com o pensamento de Piaget e este ltimo s numa fase tardia do desenvolvimento da sua perspectiva construtivista ter tido um conhecimento parcelar da obra do autor. Este fato parece reforar cada uma das teorias, na medida em que ambas apontam na mesma direo: h eu valorizar a perspectiva interacionista no desenvolvimento do ser, tendo em conta que os processos psicolgicos da criana tm especificidades que devem ser respeitadas e esclarecidas.Contudo, a teoria do desenvolvimento de Vygotsky parece mais fluida e mais dinmica que a teoria piagetiana, muito marcada pelo conceito de estdio que no existe na teoria scio-histrica de Vygotsky.

Este privilegiou uma abordagem do desenvolvimento que buscava a sntese do homem como ser biolgico, histrico e social. Ele sempre considerou o homem inserido na sociedade e, sendo assim, a sua abordagem sempre foi orientada para os processos de desenvolvimento do ser humano com nfase da dimenso scio-histrica e na interao do ser humano com os outros no espao social.

A sua abordagem scio-interacionista buscava caracterizar os aspectos tipicamente humanos do comportamento e elaborar hipteses explicativas de como as caractersticas humanas se formam ao longo da histria do indivduo.

Daqui se depreende que cada indivduo ter uma histria radicalmente diferente da dos outros indivduos, embora possam existir confluncias em resultado do fato dos indivduos que formam uma sociedade partilharem um mesmo espao social e uma mesma poca em termos histricos.

Vygotsky acredita que as caractersticas individuais de cada ser humano, e at mesmo suas atitudes individuais, esto impregnadas de trocas com o coletivo, ou seja, mesmo o que tomamos por mais individual de um ser humano foi construdo a partir da sua relao com os outros indivduos na sociedade

CONCLUSO

Contudo podemos concluir que todas as teorias abordadas tem sua importncia, contribuio e diferenas, como por exemplo, a psicanlise que estuda o inconsciente do individuo, j o behaviorismo analisa o comportamento de cada pessoa para estudar os fatores que fizeram nascer esse comportamento, mostrando que todos chegam a um ponto, mas a diferena que cada um deles tem um aspecto e gnero prprio se destacando pelo prprio conhecimento histrico, aplicado por vrios tipos de argumentos exigidos pela sua competncia das teorias aplicadas e concedidas pela psicologia.

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