neuropsicologia para educadores

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Neurociências Neurociências Contribuições para a Educação Contribuições para a Educação Gisele Calia - Neuropsicóloga Gisele Calia - Neuropsicóloga SP, 20/01/14 SP, 20/01/14

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Princípios da neurociência para educadores

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Page 1: Neuropsicologia para Educadores

NeurociênciasNeurociênciasNeurociênciasNeurociências

Contribuições para a EducaçãoContribuições para a Educação

Gisele Calia - NeuropsicólogaGisele Calia - NeuropsicólogaSP, 20/01/14SP, 20/01/14

Page 2: Neuropsicologia para Educadores

OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS Introdução à Neurociência Funções Cognitivas e Plasticidade cerebral

Contribuir para o diálogo entre Neurociência/Pedagogia

Desvios no processo de aprendizagemDesvios no processo de aprendizagem Interpretar relatóriosInterpretar relatórios Avaliar notícias da mídiaAvaliar notícias da mídia

Page 3: Neuropsicologia para Educadores

QUESTÕES ATUAISQUESTÕES ATUAISQUESTÕES ATUAISQUESTÕES ATUAIS ARTIGO REVISTA VEJAARTIGO REVISTA VEJA

EDIÇÃO 2226 – ANO 44 – EDIÇÃO 2226 – ANO 44 – Nº29Nº29

20 de Julho de 201120 de Julho de 2011

““Google Effects on Memory: Google Effects on Memory: Cognitive Consequences of Cognitive Consequences of Having Information at Our Having Information at Our FingertipsFingertips””

Betsy Sparrow; psicóloga; Betsy Sparrow; psicóloga; Universidade de ColumbiaUniversidade de Columbia

Page 4: Neuropsicologia para Educadores

ARTIGO – QuestionamentosARTIGO – QuestionamentosARTIGO – QuestionamentosARTIGO – Questionamentos A internet se tornou uma memória

externa? O cérebro é uma estrutura que se

transforma com os desafios que lhe são apresentados. Facilitar sua atividade pode torná-lo preguiçoso?

A facilidade de armazenamento e recuperação virtual de informações pode atrofiar os instrumentos de busca internos?

Que tipo de efeito a internet, mais precisamente sites de busca tipo Google, pode exercer sobre a plasticidade do cérebro?

Page 5: Neuropsicologia para Educadores

““Neurociência: como ela ajuda Neurociência: como ela ajuda a entender a aprendizagem”a entender a aprendizagem”

““Neurociência: como ela ajuda Neurociência: como ela ajuda a entender a aprendizagem”a entender a aprendizagem”

edição 253 - Junho/Julho 2012edição 253 - Junho/Julho 2012 Como o cérebro aprende X Questões

tratadas por grandes teóricos, como Piaget, Vygotsky, Wallon e Ausubel

Como o professor pode enriquecer o Como o professor pode enriquecer o processo de ensino e aprendizagem processo de ensino e aprendizagem usando as contribuições da usando as contribuições da Neurociência? Neurociência?

Emoção e a retenção de informaçõesEmoção e a retenção de informações Motivação e AprendizagemMotivação e Aprendizagem Atenção e PercepçãoAtenção e Percepção Plasticidade CerebralPlasticidade Cerebral MemóriaMemória http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/neurociencia-como-http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/neurociencia-como-

ela-ajuda-entender-aprendizagem-691867.shtmlela-ajuda-entender-aprendizagem-691867.shtml

Page 6: Neuropsicologia para Educadores

REFLEXÕESREFLEXÕESREFLEXÕESREFLEXÕES1.1. A emoção interfere no processo de retenção de informação. A emoção interfere no processo de retenção de informação.

2.2. É preciso motivação para aprender. É preciso motivação para aprender.

3.3. A atenção é fundamental na aprendizagem.A atenção é fundamental na aprendizagem.

4.4. O cérebro se modifica em contato com o meio durante toda O cérebro se modifica em contato com o meio durante toda a vida. a vida.

5.5. A formação da memória é mais efetiva quando a nova A formação da memória é mais efetiva quando a nova informação é associada a um conhecimento prévio.informação é associada a um conhecimento prévio.

Conclusões dos teóricos ou de investigações neurológicas Conclusões dos teóricos ou de investigações neurológicas recentes sobre o funcionamento cerebral? Ambas.recentes sobre o funcionamento cerebral? Ambas.

““O que hoje a Neurociência defende sobre o processo de O que hoje a Neurociência defende sobre o processo de aprendizagem se assemelha ao que os teóricos mostravam aprendizagem se assemelha ao que os teóricos mostravam por diferentes caminhos” por diferentes caminhos” - - psicóloga Tania B. I. Marques (UFRGS)psicóloga Tania B. I. Marques (UFRGS)

Page 7: Neuropsicologia para Educadores

NEUROCIÊNCIANEUROCIÊNCIANEUROCIÊNCIANEUROCIÊNCIA NEUROLOGIA: saúdeNEUROLOGIA: saúde NEUROBIOLOGIA: NEUROBIOLOGIA:

químicaquímica NEUROFISIOLOGIA: NEUROFISIOLOGIA:

fisiologiafisiologia NEUROPSICOLOGIA: NEUROPSICOLOGIA:

comportamentocomportamento NEURODUCAÇÃO: NEURODUCAÇÃO:

aprendizagemaprendizagem NEUROMARKETING: NEUROMARKETING:

?? ETC.ETC.

Page 8: Neuropsicologia para Educadores

AVANÇOS AVANÇOS TECNOLÓGICOSTECNOLÓGICOSAVANÇOS AVANÇOS TECNOLÓGICOSTECNOLÓGICOS INTERESSE PELO INTERESSE PELO

FUNCIONAMENTO DO FUNCIONAMENTO DO CÉREBROCÉREBRO

Egito Antigo: estudos do Egito Antigo: estudos do cérebro e funções motoras cérebro e funções motoras – feridos de guerra– feridos de guerra

Meados séc. XIX – impulso Meados séc. XIX – impulso pelos avanços científicos, pelos avanços científicos, tecnológicostecnológicos

Page 9: Neuropsicologia para Educadores

CÉREBRO: INTRODUÇÃOCÉREBRO: INTRODUÇÃOCÉREBRO: INTRODUÇÃOCÉREBRO: INTRODUÇÃO Células –morfologia Células –morfologia

relativamente simplesrelativamente simples SN SN 100 bilhões 100 bilhões de célulasde células Aproximadamente 1000 Aproximadamente 1000

tipos diferentes, mas com tipos diferentes, mas com arquitetura básica comumarquitetura básica comum

A complexidade do A complexidade do comportamento depende comportamento depende menos da especialização menos da especialização das células nervosas e mais das células nervosas e mais dos circuitos neurais dos circuitos neurais desenvolvidosdesenvolvidos

Page 10: Neuropsicologia para Educadores

Células Nervosas - TiposCélulas Nervosas - TiposCélulas Nervosas - TiposCélulas Nervosas - Tipos

NEURÔNIOS NEURÔNIOS fazem sinapses fazem sinapses

CÉLULAS DA CÉLULAS DA GLIA GLIA sustentam, sustentam, nutrem e nutrem e protegem os protegem os neurôniosneurônios

Page 11: Neuropsicologia para Educadores

Citoarquitetura do Córtex Citoarquitetura do Córtex CerebralCerebral

Citoarquitetura do Córtex Citoarquitetura do Córtex CerebralCerebral

Mapa de BrodmannMapa de Brodmann

Page 12: Neuropsicologia para Educadores

REPRESENTAÇÃO CORTICAL REPRESENTAÇÃO CORTICAL MOTORAMOTORA

REPRESENTAÇÃO CORTICAL REPRESENTAÇÃO CORTICAL MOTORAMOTORA

Page 13: Neuropsicologia para Educadores

LOBOS: Occipital, Parietal, LOBOS: Occipital, Parietal, Temporal e FrontalTemporal e Frontal

LOBOS: Occipital, Parietal, LOBOS: Occipital, Parietal, Temporal e FrontalTemporal e Frontal

Page 14: Neuropsicologia para Educadores

Plasticidade NeuronalPlasticidade NeuronalPlasticidade NeuronalPlasticidade Neuronal Alterações no nº e tipo de Alterações no nº e tipo de

receptores de receptores de neurotransmissores na neurotransmissores na superfície da membrana do superfície da membrana do neurônioneurônio

Aumento ou diminuição de Aumento ou diminuição de dendritos ou terminações dendritos ou terminações nervosas ou regenerações de nervosas ou regenerações de axôniosaxônios

Embora processos de Embora processos de neuroplasticidade em adultos neuroplasticidade em adultos sejam limitados, estudos sejam limitados, estudos recentes demonstram que recentes demonstram que algumas funções cognitivas algumas funções cognitivas podem ser substituídas por podem ser substituídas por áreas adjacentes a áreas áreas adjacentes a áreas lesionadas ou homólogas no lesionadas ou homólogas no outro hemisfériooutro hemisfério

FUSIFORMESFUSIFORMES

NeurônioNeurônio

Page 15: Neuropsicologia para Educadores

Plasticidade Neuronal Plasticidade Neuronal PrincípiosPrincípios

Plasticidade Neuronal Plasticidade Neuronal PrincípiosPrincípios

Aprendizado: bastam 2 neurôniosAprendizado: bastam 2 neurônios

Padrão de atividade eficiente: neurônio B manda msg Padrão de atividade eficiente: neurônio B manda msg para A dizendo que o reconhece diálogo para A dizendo que o reconhece diálogo aprendizado memória celular aprendizado memória celular

Aumento de facilitação sináptica: depois do 1º Aumento de facilitação sináptica: depois do 1º estímulo, o mesmo neurônio pós-sináptico precisa de estímulo, o mesmo neurônio pós-sináptico precisa de uma intensidade menor do mesmo estímulo para uma intensidade menor do mesmo estímulo para responderresponder

Page 16: Neuropsicologia para Educadores

Princípio primordial da Princípio primordial da neuroplasticidadeneuroplasticidade

Princípio primordial da Princípio primordial da neuroplasticidadeneuroplasticidade

““A entrada muda a resposta”A entrada muda a resposta”

• O neurônio pós-sináptico é capaz de se modificar para O neurônio pós-sináptico é capaz de se modificar para tornar a resposta mais eficientetornar a resposta mais eficiente

• Mesmo depois de passado um longo tempo a potência Mesmo depois de passado um longo tempo a potência de resposta fica aumentada.de resposta fica aumentada.

   NEUROPLASTICIDADENEUROPLASTICIDADE = = capacidade de adaptação do capacidade de adaptação do sistema nervoso às mudanças nas condições do sistema nervoso às mudanças nas condições do ambiente que ocorrem no dia-a-dia da vida dos ambiente que ocorrem no dia-a-dia da vida dos indivíduos. Relacionada ao indivíduos. Relacionada ao desenvolvimento, à desenvolvimento, à adaptação e ao aprendizado.adaptação e ao aprendizado.

Page 17: Neuropsicologia para Educadores

NEUROPSICOLOGIANEUROPSICOLOGIAAmpara-se na avaliação de manifestações Ampara-se na avaliação de manifestações

comportamentais (disfunções) para a investigação comportamentais (disfunções) para a investigação do funcionamento cerebral.do funcionamento cerebral.

NEUROPSICOLOGIANEUROPSICOLOGIAAmpara-se na avaliação de manifestações Ampara-se na avaliação de manifestações

comportamentais (disfunções) para a investigação comportamentais (disfunções) para a investigação do funcionamento cerebral.do funcionamento cerebral.

COGNIÇÃO (ato de conhecer)

COMPORTAMENTOS (amplo)

ATIVIDADE DO SNC (cérebro)

Page 18: Neuropsicologia para Educadores

FUNÇÕES COGNITIVASFUNÇÕES COGNITIVASFUNÇÕES COGNITIVASFUNÇÕES COGNITIVAS

• Sistemas funcionais Sistemas funcionais complexos formados por complexos formados por redes de conexões redes de conexões neuronaisneuronais

• Ação conjunta de diversas Ação conjunta de diversas regiões do cérebro. regiões do cérebro.

• EstudosEstudos: : • Casos clínicos (lesões)Casos clínicos (lesões)• Populações normais Populações normais

(sem lesões detectadas)(sem lesões detectadas)• Experimentais - Experimentais -

humanoshumanos

Page 19: Neuropsicologia para Educadores

FUNÇÕES MENTAIS FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORESSUPERIORES

FUNÇÕES MENTAIS FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORESSUPERIORES

• ATENÇÃO• FUNÇÕES EXECUTIVAS• LINGUAGEM (verbal, escrita, cálculo...)• MEMÓRIA (verbal e visual)• EFICIÊNCIA INTELECTUAL GERAL (QI)• PERCEPÇÃO• FUNÇÕES MOTORAS • HABILIDADES VISUOESPACIAIS e

VISUOCONSTRUTIVAS • PRAXIAS

Page 20: Neuropsicologia para Educadores

ATENÇÃOATENÇÃOATENÇÃOATENÇÃO Importante pré-requisito para

manifestações de outras funções cognitivas.

Abrange mecanismos responsáveis pela seleção, inibição, alternância e sustentação de estímulos.

Mecanismos que selecionam uma parte dos estímulos capturando-os para a consciência enquanto mantém outros estímulos afastados (distratores)

Page 21: Neuropsicologia para Educadores

EXEMPLO: Teste de AtençãoEXEMPLO: Teste de AtençãoEXEMPLO: Teste de AtençãoEXEMPLO: Teste de Atenção

STROOP TEST

Page 22: Neuropsicologia para Educadores

MEMÓRIA – Aspectos GeraisMEMÓRIA – Aspectos GeraisMEMÓRIA – Aspectos GeraisMEMÓRIA – Aspectos Gerais

MEMÓRIAMEMÓRIA CONHECIMENTO QUE PODE SER CODIFICADO, CONHECIMENTO QUE PODE SER CODIFICADO, RETIDO (armazenado) E RECUPERADO (evocado)RETIDO (armazenado) E RECUPERADO (evocado)

Memória retrógrada (antes acidente)Memória retrógrada (antes acidente) X anterógrada

Memória remota (infância) X recente

Memória longo prazo X curto prazo

Page 23: Neuropsicologia para Educadores

MEMÓRIA LONGO PRAZOMEMÓRIA LONGO PRAZOMEMÓRIA LONGO PRAZOMEMÓRIA LONGO PRAZO

IMPLÍCITA IMPLÍCITA HABILIDADES REFLEXAS MOTORAS E PERCEPTUAIS HABILIDADES REFLEXAS MOTORAS E PERCEPTUAIS (RECORDADA INCONSCIENTEMENTE) –Ex: (RECORDADA INCONSCIENTEMENTE) –Ex: bicicletabicicleta

EXPLÍCITA (DECLARATIVA) EXPLÍCITA (DECLARATIVA) CONHECIMENTO FACTUAL DE CONHECIMENTO FACTUAL DE PESSOAS, LUGARES, E O QUE OS FATOS SIGNIFICAM (RECORDADA PESSOAS, LUGARES, E O QUE OS FATOS SIGNIFICAM (RECORDADA DE FORMA CONSCIENTE E DELIBERADA)DE FORMA CONSCIENTE E DELIBERADA)

EPISÓDICA: EPISÓDICA: EVENTOS E EXPERIÊNCIAS PESSOAISEVENTOS E EXPERIÊNCIAS PESSOAIS

SEMÂNTICA: SEMÂNTICA: FATOSFATOS

Page 24: Neuropsicologia para Educadores

MEMÓRIA CURTO PRAZOMEMÓRIA CURTO PRAZOMEMÓRIA CURTO PRAZOMEMÓRIA CURTO PRAZO

IMEDIATAIMEDIATA

OPERACIONALOPERACIONAL

Page 25: Neuropsicologia para Educadores

MEMÓRIA OPERACIONALMEMÓRIA OPERACIONALMEMÓRIA OPERACIONALMEMÓRIA OPERACIONAL

““Sistema responsável pelo armazenamento de Sistema responsável pelo armazenamento de curto prazo e pela manipulação de curto prazo e pela manipulação de informações necessárias para funções informações necessárias para funções cognitivas superiores”cognitivas superiores”. .

(Working Memory, Baddeley, 2002)(Working Memory, Baddeley, 2002)

Registra e reproduz a informação com manipulação

Page 26: Neuropsicologia para Educadores

Exemplo: Testes de MemóriaExemplo: Testes de MemóriaExemplo: Testes de MemóriaExemplo: Testes de Memória

VERBALVERBAL VISUALVISUAL

Page 27: Neuropsicologia para Educadores

Exemplo: Teste de Memória Exemplo: Teste de Memória OperacionalOperacional

Exemplo: Teste de Memória Exemplo: Teste de Memória OperacionalOperacional

ORDEM DIRETA ORDEM INVERSA1 - 7 6 - 35 – 8 - 2 6 – 9 - 46 – 4 - 3 - 9 7 – 2 – 8 - 64 – 2 – 7 – 3 - 1 7 – 5 – 8 – 3 - 66 – 1 - 9 – 4 – 7 – 3 3 – 9 - 2 – 4 – 8 - 7

5 – 9 – 1 – 7 – 4 – 2 - 8 4 – 1 – 7 – 9 – 3 – 8 – 6

3 – 8 – 2 – 9 – 5 – 1 – 7 - 4 5 – 8 – 1 – 9 – 2 – 6 – 4 - 7

2 – 7 – 5 – 8 – 6 – 2 – 5– 8- 4 7 – 1 – 3 – 9 – 4 – 2 – 5– 6- 8

Page 28: Neuropsicologia para Educadores

FUNÇÕES EXECUTIVASFUNÇÕES EXECUTIVASFUNÇÕES EXECUTIVASFUNÇÕES EXECUTIVAS

Habilidades que possibilitam a criação de novos padrões de comportamentos e formas de pensar especialmente em situações não rotineiras.

Tomada de decisõesCriação e realização de metas, de planos e estratégias (e monitoração)Detecção e resolução de problemas Flexibilidade mentalIniciativa

Page 29: Neuropsicologia para Educadores

Figura de ReyFigura de ReyFigura de ReyFigura de ReyCapacidade de Planejamento Capacidade de Planejamento (visuoconstrutivo)(visuoconstrutivo)

Page 30: Neuropsicologia para Educadores

LINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEM

NeuropsicologiaNeuropsicologia

““É o resultado de uma É o resultado de uma atividade nervosa que atividade nervosa que permite a comunicação permite a comunicação interpessoal de estados interpessoal de estados psíquicos através da psíquicos através da materialização de materialização de representações representações multimodais destes multimodais destes estadosestados” ”

LinguistasLinguistas ““Um sistema arbitrário de Um sistema arbitrário de

símbolos, governado por símbolos, governado por regras, sendo marcada pelo regras, sendo marcada pelo caráter criativo. É algo caráter criativo. É algo maior que uma coleção de maior que uma coleção de sons, pois traz uma função sons, pois traz uma função representacional. Se representacional. Se apresenta com uma lógica apresenta com uma lógica interna de organização / interna de organização / inteligência (abstração / inteligência (abstração / temporalidade / temporalidade / sociabilidade)”sociabilidade)”

Page 31: Neuropsicologia para Educadores

LINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEM

VERBALVERBAL ESPONTÂNEA: uso da ESPONTÂNEA: uso da

gramática; fluência...gramática; fluência... COMPREENSÃOCOMPREENSÃO PARAFASIAS: semânticas PARAFASIAS: semânticas

ou fonéticasou fonéticas NEOLOGISMOSNEOLOGISMOS NOMEAÇÃONOMEAÇÃO REPETIÇÃOREPETIÇÃO

PATOLOGIASPATOLOGIAS AFASIA: Alteração AFASIA: Alteração

adquirida da linguagem adquirida da linguagem decorrente de lesão ou decorrente de lesão ou distúrbio cerebral que se distúrbio cerebral que se manifesta através da manifesta através da linguagem oral (expressão linguagem oral (expressão e compreensão)e compreensão)

DISLEXIAS: distúrbios DISLEXIAS: distúrbios da leitura e escrita.da leitura e escrita.

Page 32: Neuropsicologia para Educadores

LINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEM Áreas associativas nas regiões

temporal, frontal e parietal esquerdas estão envolvidas na mediação de conceitos e na produção e compreensão de linguagem.

Para a organização, produção e compreensão da linguagem o cérebro deve organizar-se e trabalhar em conjunto com diversas outras áreas relacionadas ao processamento sensorial, ao controle atencional e à memória operacional.

Page 33: Neuropsicologia para Educadores

FUNÇÃO INTELECTUAL FUNÇÃO INTELECTUAL GERALGERAL

FUNÇÃO INTELECTUAL FUNÇÃO INTELECTUAL GERALGERAL

INTELIGÊNCIA, RACIOCÍNIO, ABSTRAÇÃO, INTELIGÊNCIA, RACIOCÍNIO, ABSTRAÇÃO, CONCEITUAÇÃO; QICONCEITUAÇÃO; QI

ESCALAS WECHSLER – WAIS; WISC; WMS ESCALAS WECHSLER – WAIS; WISC; WMS

  Conhecimentos gerais; analogias; síntese; compreensão de Conhecimentos gerais; analogias; síntese; compreensão de padrões sociais; raciocínio matemático; amplitude atencional; padrões sociais; raciocínio matemático; amplitude atencional; praxia visuo-construtiva; velocidade de processamento praxia visuo-construtiva; velocidade de processamento informações; pensamento lógico não verbal; pensamento informações; pensamento lógico não verbal; pensamento antecipatório.antecipatório.

Page 34: Neuropsicologia para Educadores

Exemplo: WISC-IVExemplo: WISC-IVExemplo: WISC-IVExemplo: WISC-IV

As habilidades de raciocínio verbal de L. R. M. As habilidades de raciocínio verbal de L. R. M. mensuradas pelo mensuradas pelo Índice de Compreensão VerbalÍndice de Compreensão Verbal, , estão acima de aproximadamente 70% das estão acima de aproximadamente 70% das crianças com a mesma idade (ICV = 108; crianças com a mesma idade (ICV = 108; intervalo de confiança 95% = 100-115). intervalo de confiança 95% = 100-115).

O Índice de Compreensão Verbal O Índice de Compreensão Verbal avalia raciocínio avalia raciocínio verbal e formação de conceitos.verbal e formação de conceitos.

Page 35: Neuropsicologia para Educadores

WISC-IV (cont.)WISC-IV (cont.)WISC-IV (cont.)WISC-IV (cont.)

Índice de Organização PerceptualÍndice de Organização Perceptual

Índice de Memória OperacionalÍndice de Memória Operacional

Índice de Velocidade de ProcessamentoÍndice de Velocidade de Processamento

Page 36: Neuropsicologia para Educadores

BIBLIOGRAFIA SUGERIDABIBLIOGRAFIA SUGERIDABIBLIOGRAFIA SUGERIDABIBLIOGRAFIA SUGERIDA ANDRADE,VM (org) – ANDRADE,VM (org) – Neuropsicologia Hoje – Neuropsicologia Hoje – São São

Paulo, Artes Médicas, 2004.Paulo, Artes Médicas, 2004. MESULAM, M M - MESULAM, M M - Principles of Behavioral and Principles of Behavioral and

Cognitive Neurology Cognitive Neurology -Oxford University Press, 2ª -Oxford University Press, 2ª edição, 2000.edição, 2000.

MUSZKAT,M., MIRANDA,M. – MUSZKAT,M., MIRANDA,M. – Neuropsicologia do Neuropsicologia do Desenvolvimento – Desenvolvimento – Neuropsicologia Hoje, São Paulo, Neuropsicologia Hoje, São Paulo, Artes Médicas, 2004;pgs211-24Artes Médicas, 2004;pgs211-24

NITRINI, R – NITRINI, R – Neuropsicologia: das bases anatômicas à Neuropsicologia: das bases anatômicas à reabilitação – reabilitação – São Paulo, FMUSP, 1996.São Paulo, FMUSP, 1996.

Page 37: Neuropsicologia para Educadores

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

Neurociência Aplicada Neurociência Aplicada à Aprendizagemà Aprendizagem

Telma Pantano; Jaime Telma Pantano; Jaime Luiz ZorziLuiz Zorzi

Editora PulsoEditora Pulso

S. José Campos/SP; 2009S. José Campos/SP; 2009

Page 38: Neuropsicologia para Educadores

OBRIGADA!OBRIGADA!OBRIGADA!OBRIGADA!