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LINGUA PORTUGUESA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA SÉRIE Nº DE AULAS 04 03 02 03 O ensino de Língua Portuguesa tem como princípio norteador o aprimoramento linguístico e discursivo do discente, levando-o à reflexão e, consequentemente, à interação com os discursos que circulam na sociedade contemporânea. Para isso, é necessário que a língua materna seja analisada em seus vários contextos de repercussão, levando em consideração as diversas vozes sociais presentes em cada manifestação humana. Sobre isso, Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66 apud PARANÁ, 2008, p. 50) afirmam que “[...] cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua expressão, como produto de revelação viva das forças sociais”. Assim, um texto só pode ser significativo se estiver carregado de valores sociais. Partindo dessas considerações, notificamos a importância do estudo da disciplina de Língua Portuguesa, pautado pelo conteúdo estruturante – O Discurso como prática social – tendo como objeto de estudo a própria língua. É sabido, no entanto, que a história do ensino da língua nos aponta que nem sempre foi assim. Historicamente, a língua portuguesa passou a ser ensinada em território brasileiro com a educação Jesuítica que, segundo PARANÁ (2009, p. 39), trazia em seu cerne que “a concepção de educação e o trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja, pensava-se segundo uma concepção filosófica intelectualista, que a linguagem se constituía no interior da mente e sua materialização fônica revelava o pensamento”, diferente da concepção de ensino de língua adotada atualmente. Mesmo com a tentativa de “catequização” e “alfabetização” da população indígena brasileira, a língua preponderante no Brasil colônia era a

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LINGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

SÉRIE Nº DE AULAS1ª 042ª 033ª 024ª 03

O ensino de Língua Portuguesa tem como princípio norteador o

aprimoramento linguístico e discursivo do discente, levando-o à reflexão e,

consequentemente, à interação com os discursos que circulam na sociedade

contemporânea. Para isso, é necessário que a língua materna seja analisada

em seus vários contextos de repercussão, levando em consideração as

diversas vozes sociais presentes em cada manifestação humana. Sobre isso,

Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66 apud PARANÁ, 2008, p. 50) afirmam que “[...]

cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam

e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no

momento de sua expressão, como produto de revelação viva das forças

sociais”. Assim, um texto só pode ser significativo se estiver carregado de

valores sociais.

Partindo dessas considerações, notificamos a importância do

estudo da disciplina de Língua Portuguesa, pautado pelo conteúdo estruturante

– O Discurso como prática social – tendo como objeto de estudo a própria

língua. É sabido, no entanto, que a história do ensino da língua nos aponta que

nem sempre foi assim. Historicamente, a língua portuguesa passou a ser

ensinada em território brasileiro com a educação Jesuítica que, segundo

PARANÁ (2009, p. 39), trazia em seu cerne que “a concepção de educação e o

trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento

de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja, pensava-se

segundo uma concepção filosófica intelectualista, que a linguagem se

constituía no interior da mente e sua materialização fônica revelava o

pensamento”, diferente da concepção de ensino de língua adotada atualmente.

Mesmo com a tentativa de “catequização” e “alfabetização” da

população indígena brasileira, a língua preponderante no Brasil colônia era a

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língua geral, ficando a língua portuguesa restrita à elite e aos registros em

documentos. Segundo FILHO (2002, p. 41), “por volta de meados do século

XVIII, a língua geral de base tupi não era mais falada na maioria do território

brasileiro.” Com os dois decretos de 1757 e 1758, aplicados primeiro no Pará e

Maranhão e, em seguida ao restante da colonia, foi restringido o uso da língua

geral, tornando obrigatório o emprego oficial da língua portuguesa.

Com a expulsão jesuítica e a vinda da família real para o Brasil,

o incentivo à educação passou a ser um ato de civilidade e uma necessidade

frente a crescente industrialização. Mas, como afirma PARANÁ, (2009, p. 42),

foi apenas nas últimas décadas do século XIX que “a disciplina de Língua

Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Até 1869, o

currículo privilegiava as disciplinas clássicas, sobretudo o latim.” E, foi apenas

no final do século, que a língua passou a ser objeto de orgulho nacional,

passando a ter superioridade em relação ao latim. O ensino de língua

portuguesa também começou a sofrer modificações, visto que, com a

expansão da escolarização, novas demandas surgiram. Primeiro com a Lei

5692/71, que defendeu um ensino voltado para a qualificação para o trabalho;

depois, no início da década de 80, com o fortalecimento da pedagogia histórico

crítica, que segundo PARANÁ (2009, p. 45), “vê a educação como mediação

da prática social.” Isso acarretou para a língua portuguesa estudos linguísticos

voltados para o texto/contexto e a interação social das práticas discursivas,

pautados nas primeiras obras do Círculo de Bakhtin.

Assim, notamos que o ensino de língua portuguesa, ao qual

nos espelhamos atualmente, passou por um longo processo para que

alcançasse o prisma de lugar privilegiado onde as interações entre sujeitos

ocorrem.

Com o advento das Diretrizes Curriculares da Língua

Portuguesa, a concepção de linguagem e literatura voltou-se para o homem,

ressaltando a sua importância como sujeito autônomo para a construção da

linguagem, considerando os diferentes contextos sócio históricos e culturais em

que a mesma é produzida. Portanto, nada é mais justificável do que este fato

para considerarmos o ensino de língua portuguesa imprescindível para a

formação de cidadãos capazes e competentes ao exercício pleno da cidadania.

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OBJETIVOS GERAIS

Tendo em vista a concepção de língua onde as relações

sociais acontecem, os objetivos de ensino devem pautar-se no asseguramento

de aprendizagens básicas em relação ao conhecimento e uso pleno da língua

materna. Isso implica mostrar ao aluno as diversas variedades da nossa língua

e ensiná-lo a adequar esse uso conforme o contexto, a pessoa e a intenção.

Assim, os principais objetivos do ensino da língua serão:

- Propiciar e promover atividades que possibilitem ao aluno tornar-se um

falante cada vez mais ativo e competente, capaz de compreender os discursos

dos outros e de organizar os seus de forma clara, coesa, coerente, de acordo

com os objetivos de comunicação;

- Levar o aluno a ter contato com uma ampla variedade de textos,

desenvolvendo uma atitude crítica de leitura, que o leve a perceber o sujeito

presente nos textos em diferentes práticas sociais;

- Ampliar seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais, por meio

do contato direto com os mais variados textos dos mais variados gêneros;

- Levar ao conhecimento dos alunos as variedades linguísticas existentes na

língua portuguesa e, sobretudo de nossa região, permitindo que reflita sobre o

prestígio social que emana da norma culta, mas reconhecendo e respeitando o

valor das demais variedades da língua;

- Valorizar a experiência de leitura do aluno com o texto literário, possibilitando

várias interpretações de acordo com a permissão textual e identificando os

efeitos de sentidos nas entrelinhas;

- Ensinar a ler textos, extraindo-lhes o sentido mais profundo e perceber de que

forma estão relacionados com o momento histórico;

- Ensinar a produzir textos que sejam relevantes, observando a colocação do

aluno como sujeito autônomo que se comunica com outrem tendo em vista

uma intencionalidade clara.

CONTEÚDOS

1º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Oralidade

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Escrita

Gramática

- Funções da linguagem;

- Variações linguísticas;

- Fonologia/fonética;

- Estrutura e formação das palavras;

- Estruturas sintáticas: palavra, sintagma, frase, oração, período;

- Ortografia;

- Conotação e denotação;

- Figuras de linguagem;

- Gêneros e estilos literários: Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Barroco

e Arcadismo;

- Gêneros discursivos: crônicas, contos, poemas, romances, canções, textos

dramáticos, textos de literatura popular, texto instrucional, relato pessoal,

charge, contos de fadas, serial killer;

- Cultura afro brasileira na formação da literatura no Brasil colônia.

2º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Oralidade

Escrita

Gramática

- Classes das palavras;

- Leitura, interpretação e produção de texto: crônicas, contos, romances, textos

informativos, literatura popular, gênero jornalístico: notícia, reportagem e

entrevista, diário, tirinhas.

- Períodos literários: Romantismo, Realismo, Parnasianismo, Simbolismo.

- Contos e poesias de autores africanos e afro-brasileiros.

3º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Oralidade

Escrita

Gramática

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- Introdução ao estudo da sintaxe;

- Coordenação e subordinação;

- Emprego das conjunções e pronomes;

- Regência verbal e nominal;

- Concordância nominal e verbal;

- Gêneros e estilos literários: Pré Modernismo, Modernismo, Literatura

Contemporânea, Literatura africana e afro-brasileira;

- Palavras de origem africana e indígena na formação do português do Brasil;

4º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Oralidade

Escrita

Gramática

- Termos da oração;

- Análise sintática das orações;

- Coesão e coerência na construção do texto;

- Pontuação;

- Produção de texto dissertativo argumentativo;

- Literatura: Literatura contemporânea – anos 80, 90, 2000.

- Produção contemporânea de literatura africana e afro-brasileira;

- Gêneros discursivos: artigo de opinião, carta do leitor (revistas), charges,

documentários, debates;

- Preparação para testes com simulados.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os processos de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa

devem pautar-se numa relação dialogal, participativa, dinâmica e

contextualizada, atendendo a uma proposta de construção de conhecimento a

partir de uma realidade significativa e próxima do aluno. Desta forma, a

concepção metodológica assumida é a sócio interacionista, que considera que

a língua só existe em situações de interação. A Língua Portuguesa, nesse

sentido, visa o trabalho com a linguagem em situações reais de comunicação

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que leve o aluno a percebe-se como sujeito atuante socialmente e que carrega

em sua língua marcas históricas e ideológicas que influenciam na construção

do todo significativo.

Partindo dessas premissas, as metodologias adotadas serão:

- Utilização da contextualização e interdisciplinaridade;

- Utilização de variados gêneros textuais, de formas e conteúdos diferentes,

completos ou fragmentados, com unidade de sentido indicando sempre o autor

e a fonte;

- Análise linguística e comparativa entre as variedades textuais;

- Leitura e interpretação de filmes, músicas, obras de arte, texto verbal e não

verbal, etc.;

- Debates de temas polêmicos;

Produção de textos dissertativos, interpretando e analisando dados da

realidade;

- Associação de conteúdos gramaticais à linguagem do aluno;

- Análise linguística e comparativa;

- Estudo da gramática da língua por meio de gêneros discursivos;

- Estudo da língua como instrumento de construção e reconstrução de

identidade, respeito às variações linguísticas da língua portuguesa;

- Problematização, utilizando linguagem oral e escrita em determinada situação

do uso da língua;

- Utilização da gramática como fonte de consulta para superar dúvidas sobre o

uso da língua padrão;

- Produção, desconstrução e re-estruturação de texto;

- Exercícios de aprofundamento para reforçar e ampliar conceitos aprendidos;

- Produção textual, tendo sob prisma as estruturas sintáticas e organização

textual;

- Leitura, análise, compreensão e interpretação de obras literárias de acordo

com seu momento cultural e de sua situação na história da literatura, em

função dos gêneros e estilos de época;

- Utilização de Sequências didáticas, segundo DOLZ, NOVERRAZ,

SHNEUWLY, (2004), para estudo de textos literários.

AVALIAÇÃO

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A avaliação está presente em todos os meios da vida social. A

capacidade avaliativa deve ser inerente a todo ser humano como princípio de

julgamento sobre o que pode ser melhor para si e para todos na sociedade em

que vive.

No meio escolar, a avaliação perfaz um círculo dependente

entre aprendizagem do aluno, seu aproveitamento e, também, o plano de ação.

O professor vale-se da avaliação tanto para visualizar o progresso do aluno,

como para analisar se sua prática pedagógica atingiu os objetivos almejados. É

nesta direção que as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná

(DCE) afirma que a avaliação deve assumir uma dimensão formadora, na

medida em que, “[...] o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação

dela, como também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática

pedagógica.” (PARANÁ, p. 31). A avaliação como parte de um processo deve

ser visualizada durante todo o ensino. Assim, a avaliação da aprendizagem

será um processo contínuo, diagnóstico, formativo e somativo com predomínio

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, que poderão ser

encaminhados tanto de forma oral, como escrita. Dessa forma, o aluno será

avaliado partindo de seu desempenho ao longo das aulas, observando seu

processo de crescimento e evolução no aprendizado de uso efetivo da língua,

seu traquejo em situações comunicacionais, sua habilidade de julgar, analisar,

examinar, apreciar e identificar diferentes tipos de situações, uso adequado das

variações linguísticas de acordo com a situação gerada, compreensão de

textos de forma profunda e contextualizada.

A recuperação de conteúdo será acionada no momento em que

for detectada a incompreensão e a não assimilação do conteúdo pelo aluno,

dando a oportunidade de uma nova aprendizagem e apreensão do conteúdo

passado.

Os instrumentos avaliativos utilizados para verificação dos

resultados alcançados serão:

- Provas dissertativas e objetivas;

- Prova oral;

- Debates;

- Pesquisa bibliográfica;

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- Apresentação de seminários e resenhas críticas;

- Relatórios;

- Produções textuais adequadas ao gênero escolhido.

As notas serão semestrais com aprovação ou reprovação no

final do ano letivo, tendo como média 6,0 por semestre.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, Vera Teixeira; BORDINI, Maria da Glória. Literatura: a formação do leitor: alternativas metodológicas. 2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.

AZEREDO, José Carlos de. Língua Portuguesa em debate. 4ª Ed. Petrópoles, RJ: Vozes, 2007.

CANDIDO, Antonio. Iniciação à literatura Brasileira: Resumo para principiantes. São Paulo: Humanitas, 1999.

CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens. Vol. 1, 2, 3. São Paulo: Saraiva, 2010.

DOLZ, J; NOVERRAZ, M; SHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: DOLZ, J; SHNEUWLY, B. (et. al).Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização Rojo e Cordeiro. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004.

FARACO, Carlos Alberto. Português: Língua e Cultura – Série Brasil. 1ª ed. Curitiba: Base Editoras, 2005.

FILHO, Paulo Bearzoti. Formação Linguística do Brasil. Curitiba: Nova Didática, 2002.

GERALDI, João W.. Concepções de linguagens e ensino de português. In _____. O texto na sala de aula. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1997

LUCKESI, Cipriano C.. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2005.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.

________. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

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ARTE

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

SÉRIE Nº DE AULAS1ª 2

O ensino de arte fundamenta-se na visão do ser humano como

criador. Na relação que o homem tem com a natureza, seja na adaptação ou

transformação, sua ação é intencional e criadora. O ato do ser humano

abrange a capacidade de compreender fenômenos estabelecendo novas

relações de forma crítica e buscando novas ordenações e novos significados.

O conhecimento da arte de outras culturas é uma forma rápida de entender

questões sociais. A arte de cada cultura mostra os valores que estão presentes

naquela sociedade. Por meio do trabalho criador, o homem elabora seu modo

de ver o mundo.

A arte na educação dá espaço ao desenvolvimento artístico:

a sensibilidade, a reflexão, a percepção e a imaginação. O aluno passará então

a conhecer, a apreciar e a refletir sobre as formas da natureza e o que foi

produzido artisticamente em épocas culturais. Na escola, a formação do aluno

não pretende torná-lo um profissional, mas levá-lo a compreender que a arte é

instrumento necessário à interpretação do mundo.

A abrangência do ensino da Arte se dá no trabalho com as

quatro linguagens: a dança, a música, o teatro e as artes visuais.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver no aluno a capacidade de enfrentar o mundo em

que vive e de avaliar a sua própria vida dentro deste contexto, sendo que para

isso o ser humano deve adquirir senso de sensibilidade, de referência e de

conhecimento, de forma crítica e construtiva.

CONTEÚDOS

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HISTÓRIA DA ARTE

→ A importância da Arte e a criatividade

→ Pré História

→ História da Arte (pintura, escultura, arquitetura, etc.)

→ Mesopotâmia e Egito (primeiras civilizações da antiguidade)

→ Arte Greco Romana

→ Arte Cristã primitiva e bizantina

→ Idade Média

→ Arte Românica

→ Arte Gótica

→ Renascimento

→ Barroco e Rococó

→ Neoclassicismo, Romantismo, e Realismo

→ O Impressionismo

→ O Pós Impressionismo

→ Expressionismo

→ Arte no Século XX

→ Diversidade Étnico racial

→ Arte africana e afro-brasileira

ARTES PLÁSTICAS

a) Leitura de qualidades sonoras da realidade:

→ Elementos sonoros (altura, duração, timbre, intensidade e densidade)

b) Saber estético

→ Elementos visuais e formais

→ Composição:qualidade plástica (equilíbrio, harmonia, dinâmica)

c) Trabalho Artístico

→ Qualidades estéticas dos objetos e da realidade através da linguagem

plástica.

MÚSICA:

a) Leitura das qualidades sonoras da realidade:

→ Elementos sonoras (altura, duração, timbre, intensidade e densidade)

b) Saber estético

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→ Elementos sonoras

→ Qualidades sonoras (ritmos, melodia, harmonia,forma e estilo)

c) Trabalho Artístico

→ Elementos sonoros

→ Qualidades sonoras

→ Música africana e afro-brasileira

→TEATRO

a) A relação dos homens com a realidade na ação dramática.

b) Saber estético

→ Personagens

→ História

→ Espaço cênico

c) Trabalho artístico expressa a leitura das relações de homem com os

outros homens e com a realidade.

DANÇA

a) Corpo, espaço e tempo

b) Gênero, coreografia, rotação e a formação.

c) Dança africana e afro-brasileira.

HISTÓRIA DA ARTE

→ Renascimento

→ Rococó

→ Barroco no Brasil

→ Neo classicismo, Romantismo e Realismo

→ Neoclassicismo, Academismo e a missão artística francesa no Brasil

→ Neoclassicismo, Pós Impressionismo e Expressionismo

→ Arte no século XX

→ Leitura e Releitura da Obra de Arte

→ Arte Neoclássica e Arte Brasileira (influência europeia)

→ Fauvismo

→ Cubismo

→ Futurismo

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→ Abstracionismo

→ Surrealismo

→ Pop Art

→Diversidade étnico racial

→ História da arte africana influência na arte brasileira.

ARTES PLÁSTICAS

a) Leitura das qualidades plásticas dos objetos e da realidade.

→ Elementos visuais e formais (linha, plano, volume, textura, cor, etc.)

b) Saber Estético

→ Elementos visuais e formais

→ Composição: qualidade plástica (equilíbrio, harmonia, dinâmica)

c) Trabalho artístico

→ Qualidades estéticas dos objetos e da realidade através da linguagem

plástica

MÚSICA

a)Leitura das qualidades sonoras da realidade

→ Elementos sonoros (altura, duração, timbre, intensidade e densidade)

b) Saber Estético

→ Elementos sonoros

→ Qualidades sonoras (ritmo, melodia, harmonia, forma e estilo)

c)Trabalho artístico

→ Elementos sonoros

→ Qualidades sonoras

→ Influência da música africana no Brasil

TEATRO

a)A relação dos homens com a realidade na ação dramática.

b)Saber estético

→ Personagens

→ História

→ Espaço cênico

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c)Trabalho artístico expressa a leitura das relações de homem com os

outros homens com a realidade.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

● Dinâmica de Grupo

● Debates, Discussão, Estudo de Texto

● Aula Expositiva para esclarecer dúvidas

● Projeção de filmes sobre a matéria estudada e discutida em sala

● Pesquisa, análise de épocas e estilos dentro da música, teatro e dança.

Os conteúdos serão trabalhados sob apresentação de textos

e comparação dos seus períodos, leitura e releitura de obras de arte, através

de composições que possibilitam a análise das formas: simetria, assimetria,

linhas, cores, ritmos e movimentos, pesquisas e exposições de trabalhos

artísticos de acordo com cada movimento apresentado. Promover a integração

do ser humano na sociedade, realizando trabalhos que permitem a análise dos

elementos que compõem os sons a partir de sua função social e estética.

Trabalhar fatos históricos através do teatro, música e dança,

explorando a expressão corporal e facial dentro das limitações e do espaço

cênico com coreografias desenvolvidas pelos próprios alunos.

Destaque à influência da cultura africana no Brasil,na dança,

música, trabalhos manuais, culinária.

AVALIAÇÃO

A avaliação de Arte é diagnosticada e processual, tendo a possibilidade de realizar um trabalho de integração entre alunos e entre as demais disciplinas, a avaliação será voltada para socialização do aluno no meio em que estão inseridas, a partir de suas participações nos trabalhos em grupos, a sua produção individual e coletiva de trabalhos artísticos, pesquisas, provas teóricas e práticas, da sua criatividade. Os critérios para avaliação serão apresentados aos alunos sempre no início das atividades.

BIBLIOGRAFIA

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio Curitiba.

_______. Vários Autores. Livro Didático Público Artes. Ensino Médio. Curitiba, 2006.

www.google.com.br – pesquisa sobre cultura africana e afro-brasileira

EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

SÉRIE Nº DE AULAS1ª 022ª 023ª 024ª 02

A Educação Física, nos últimos quinze anos, vem vivenciando

a gradativa perspectiva dessa disciplina como área de estudo da cultura

humana, estudando e atuando sobre o conjunto de práticas ligadas ao corpo e

ao movimento, criadas pelo homem ao longo de sua história, privilegiando em

suas aulas a aprendizagem de movimentos , para e sobre o movimento.

A partir desse entendimento a proposta para a disciplina de

Educação Física deve favorecer o estudo, a integração e a reflexão da cultura

corporal de movimentos, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e

transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir das atividades propostas em

benefício da sua inserção social, levando-o a descobrir motivos e sentidos nas

práticas corporais que favoreçam o desenvolvimento de atitudes positivas,

contemplando assim todas as manifestações corporais e culturais, partindo da

realidade local para as diferentes culturas. Deixou de ser vista como mera

prática de exercícios físicos ou de ser apenas coadjuvante das demais

disciplinas do currículo escolar e assumiu uma característica de reflexão, que

leva o aluno a tomar consciência do seu próprio corpo indo além do sentido

biológico e assumindo assim a sua relação com com a meio social em que

vivemos e uma nova forma do homem se relacionar com o mundo.

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Neste contexto a Educação Física valoriza a produção histórica

humana no que se refere a dança, jogos, esportes, ginásticas e atividades

regionalistas e toda e qualquer manifestação ou prática corporal produzida pelo

homem no decorrer da história. O sentido principal da prática da Educação

Física no meio escolar é apresentar ao aluno a essência da atividade física,

sendo elas, a qualidade e a promoção à saúde, a fundamentação esportiva na

realidade do aluno. Estimulando sua participação através de atividades lúdicas

e motivar a prática das atividades físicas, além do meio escolar, isto é, fazendo

com que o aluno desenvolva a atividade no seu meio social.

Sabe-se da importância que a Educação Física tem na

formação de crianças, dos jovens e adultos. A ginástica, a dança, o jogo, o

esporte estão entre os caminhos mais rápidos para a integração dos grupos

sociais, inclusive às crianças e jovens com necessidades especiais, bem

como a valorização da cultura afro-descendente, uma vez que sua influência é

muito intensa à nossa cultura. Na Educação Física compreende como objeto

de estudo a cultura corporal e o conhecimento.

A Educação Física supera a preocupação com a aptidão física,

aprendizagem motora ou performance esportiva, preocupa-se

fundamentalmente em garantir ao aluno o acesso ao conhecimento sobre as

manifestações e práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade

ultrapassando a ideia de produto e colocando-se como agente histórico,

político, social e cultural com relações múltiplas com o meio. Nessa direção, o

objetivo último das práticas corporais escolares em geral, e da Educação Física

em particular, deve ser a humanização das relações sociais, sendo parte do

projeto geral de escolarização e, como tal, tem que estar submetida ao Projeto

Político Pedagógico da escola. A pluralidade de possibilidades pode ampliar a

percepção de maneiras diferenciadas de interpretação da realidade,

intensificando a curiosidade, o interesse e a intervenção daqueles que estão

envolvidos na realização de diferentes brincadeiras. Além disso, é bom

reconhecer que o brincar pode representar uma atitude espontânea, de fruição,

que interfere sobre as possibilidades de construção da autonomia, que deveria

ser uma das finalidades básicas do processo de escolarização.

OBJETIVOS GERAIS

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- Contribuir com a construção de conhecimento sobre o corpo e suas práticas

vivenciadas pelos homens e mulheres ao longo de sua história, tais como os

jogos, as ginásticas, os esportes, as lutas, a dança e os movimentos

expressivos, tendo em vista uma formação humana e cidadã, consciente,

autônoma, crítica, criativa, lúdica, sensível e transformadora;

- Educar para a democracia contribuindo para a autonomia e para a integração

dos alunos;

- Educar para a compreensão do esporte e de atividade física no mundo

contemporâneo;

- Educar para o lazer;

- Desenvolver os componentes da aptidão física sob a perspectiva da

promoção da saúde.

CONTEÚDOS:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Esporte

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Coletivos;

• Individuais;

• Radicais.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Jogos e brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Jogos de tabuleiros;

• Jogos dramáticos;

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• Jogos cooperativos

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Danças folclóricas;

• Danças de salão;

• Danças de rua.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Ginástica artística/olímpica

• Ginástica de condicionamento físico

• Ginástica geral.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Lutas com aproximação;

• Lutas que mantém a distância;

• Lutas com instrumento mediador;

• Capoeira

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Apresentação da origem dos diferentes esportes, jogos,

brincadeiras, lutas, danças com vivência e experimentação. Possibilidade de

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vivenciar o lúdico através das atividades propostas utilizando dos

relacionamentos advindo de cada experiência pedagógica. Utilizar-se de

métodos investigativos sobre práticas cotidianas de seus alunos relacionando-

os com a teoria. Inclusão de métodos que atenda alunos com necessidades

especiais.

Alguns elementos articuladores do ensino de Educação Física

descritos a seguir integram e interligam as práticas corporais de forma

reflexiva e contextualizada:

• Cultura corporal e corpo – reflexão crítica sobre as diferentes visões da

sociedade em relação ao corpo, as preocupações e os significados que o

mesmo assume ;

• Cultura corporal e ludicidade – as vivências lúdicas propiciam aos

alunos estabelecer conexões entre o imaginário e o real representando uma

ação espontânea que interfere na construção da autonomia do indivíduo;

• Cultura corporal e saúde – neste contexto, a saúde

deve ser entendida como um contexto de relações sociais. Poderão ser

abordados questões sobre o uso de substância de entorpecentes e seus

efeitos sobre a saúde, intervenções sobre o corpo para alcançar modelos

instituídos de beleza, sexualidade analisada na perspectiva de prazer, alegria e

encontro e em uma segunda perspectiva o que ela representa em termos de

miséria humana como a prostituição infantil, violência sexual, doenças

sexualmente transmissíveis entre outros. Abordagens sobre nutrição,

metabolismo, funcionamento corporal, condicionamento físico, lesões corporais

mais frequentes com noções de primeiros socorros e o uso de substâncias

ilícitas pelos atletas (doping) e não atletas;

• Cultura corporal e o mundo do trabalho - discussões sobre amadorisma

e profissionalização esportiva e suas consequências . Reordenação do mundo

do trabalho e o papel da Educação Física na formação do aluno.

• Cultura corporal e desportivização – supervalorização do esporte (Copa

do Mundo) em detrimento a causas sociais (fome, violência). Contradições

presentes no processo de espotivização em atendimento a estrutura

competitiva e comercial.

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• Cultura corporal – técnica e tática – as técnicas e táticas compõem os

elementos que constituem e identificam o legado cultural das diferentes

práticas corporais.

• Cultura corporal e lazer – discussão das diferentes formas de lazer em

distintos grupos sociais, em suas vidas e na vida das famílias, nas

comunidades culturais e de que maneira cada um deseja e ocupa seu tempo

disponível.

• Cultura corporal e diversidade – promover nas aulas de Educação

Física momentos que propiciem o relacionamento, convívio e respeito entre as

diferenças, de desenvolvimento de ideias e de valorização humana. Propiciar

aos alunos a possibilidade de conviver com as diferenças e estabelecer

relações corporais ricas em experimentações.

• Cultura corporal e mídia – discussão das práticas corporais como forma

de espetáculo, como objeto de consumo. O papel da mídia em relação ao

desporto estimulando o aluno a reflexão crítica sobre: modismo, estética,

beleza, saúde, consumo e todos os extremos em relação ao esporte.

As Leis 11.645/08 Cultura Indígena, 9.795/99, Meio Ambiente,

10639/03- História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, serão contemplados nas

aulas de Educação Física, além da Educação do Campo haja vista a que o

reconhecimento do trabalho desses povos contribuem para a afirmar e valorizar

o trabalho destes, suas histórias, culturas e conhecimentos.

AVALIAÇÃO

O papel que o professor assume diante do processo da

avaliação requer uma reflexão que elucide como o docente necessita entender

este componente de ensino e de aprendizagem: a) a avaliação é

aprendizagem; enquanto se avalia se aprende e enquanto se aprende se

avalia; b) avaliação é aprendizagem para alunos e professores o que requer

postura avaliativa diferente da tradicional, em que o professor e a escola tudo

decidem, sem a participação dos alunos e pais; c) a avaliação é

responsabilidade coletiva. Mudar a cultura avaliativa é um processo longo; d) a

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avaliação é um processo; e) a auto-avaliação é um componente importante do

processo; f) a avaliação informal está sempre presente, exerce papel

importante, mas os estudos sobre ela ainda são incipientes; g) a avaliação é

um processo que precisa ser planejado.

A avaliação deverá ser feita de forma clara, consciente e

contínua, a fim de priorizar a qualidade e o processo de ensino e

aprendizagem, identificando dessa forma os progressos do aluno de acordo

com o planejamento anual, executado durante o ano letivo, levando-se em

consideração o que preconiza a LDB 9394/96, pela chamada avaliação

formativa em comparação à avaliação tradicional, qual seja, somativa ou

classificatória, com vistas à diminuição das desigualdades sociais e com a luta

por uma sociedade mais justa e mais humana.

Os princípios da avaliação formativa apontam para a

autonomia dos sujeitos envolvidos no processo. Desse modo, a avaliação

formativa não é término, mas início para mudar o espaço pedagógico e fazer

com que conteúdos importantes sejam cada vez mais bem compreendidos pela

maioria dos alunos. Quando isso de fato acontece, ela assume sua verdadeira

função de subsidiar a aprendizagem, deixando de ser utilizada apenas como

um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e

assumindo seu verdadeiro papel de auxiliar a aprendizagem. Identificando

lacunas no processo de ensino e aprendizagem, o professor deverá propor

outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas,

visando as diversas manifestações corporais nas formas de ginástica, do

esporte, dos jogos, da dança e das lutas, possibilitando um posicionamento

crítico dos alunos em relação com o mundo.

Instrumentos de Avaliação:

• Provas práticas e escrita

• Trabalhos escritos

• Dinâmicas em grupo;

• Pesquisas individuais ou em grupos,

• Seminários.

• Participação nos jogos escolares

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

• Conhecer os aspectos histórico e origem dos conteúdos estruturantes.

• Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir dos

conteúdos trabalhados em sala de aula.

• Aprendizado dos fundamentos básicos dos conteúdos dados.

• Apropriação e reflexão da diferença de cada esporte relacionando com

as mudanças do conteúdo histórico brasileiro.

• Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e

brincadeiras e suas regras.

• Capacidade socialização e criação.

REFERÊNCIAS

BARRETO, D. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na escola.

Campinas/SP. Autores Associados, 2004

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola

Pública do Estado do Paraná. 3. ed. Curitiba, 1997.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. DCE, Diretrizes curriculares de

Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2008.

CARLINI, Alda Luiza. A educação e a corporalidade do educando. Discorpo.

São Paulo, n. 04, p. 41- 60, 1995.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São

Paulo: Cortez, 1992.

COLETIVO DE AUTORES. Diretrizes Curriculares de Educação Física para

o Ensino Fundamental. Secretaria do Estado do Paraná de Educação e

Superintendência da Educação. Versão Preliminar, julho-2006.

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DARIDO, S. C. e RANGEL, I. C. Educação Física na Escola: implicações

para a prática pedagógica. Rio de Janeiro/RJ. Guanabara koogan, 2005.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador: formação do estado e civilização.

Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

VAGO, Tarcísio Mauro. Intervenção e conhecimento na escola: por uma

cultura escolar de educação física. In: GOELLNER, Silvana Vilodre (org.).

Educação física/ciências do esporte: intervenção e conhecimento.

Florianópolis: CBCE, 1999.

SILVA, N. Phithan: Recreação.

CONTURSE, Tanis Lúcia Bevilagua: Flexibilidade e Alongamento. Regras

Oficiais de Handebol, Basquetebol e Voleibol.

MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

SÉRIE Nº DE AULAS1ª 032ª 023ª 044ª 02

A disciplina de matemática tem como objeto de estudo a

resolução de problemas práticos do quotidiano.

Ao professor cabe a tarefa de trabalhar a matemática de modo

a agregar um valor formativo no que diz respeito ao desenvolvimento do

pensamento matemático. Isso significa colocar os alunos em um processo de

aprendizagem que valorize o raciocínio matemático nos aspectos de formular

questões, perguntar-se sobre a existência de solução, estabelecer hipóteses e

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tirar conclusões, apresentar exemplos e contra-exemplos, generalizar

situações, argumentar com fundamentação lógica dedutiva.

Um ensino que valorize tanto a apresentação de propriedades

matemáticas, acompanhadas de explicação, quanto à de fórmulas

acompanhadas de dedução e que valorize o uso da matemática para a

resolução de problemas interessantes, quer sejam de aplicação ou de natureza

simplesmente teórica.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Partimos do princípio de que toda situação de ensino e

aprendizagem deve agregar o desenvolvimento de habilidades que

caracterizem o “pensar matematicamente”. Neste sentido,é preciso dar

prioridade a qualidade e não a quantidade a serem trabalhados.

É necessário propiciar ao aluno um “fazer matemático” por

meio de um processo investigado que o auxilie na apropriação do

conhecimento.

A ampliação e o aprofundamento de explicação da estrutura

lógica da matemática são necessários ao aluno, devendo-se valorizar os vários

recursos do pensamento matemático, como a imaginação, a intuição, o

raciocínio indutivo e o raciocínio lógico-dedutivo, a distinção entre validação

matemática e validação empírica e favorecer a construção progressiva do

método dedutivo em matemática.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

. Potenciação e radiação;

• Os conjuntos numéricos; Introdução a Teoria dos Conjuntos;

• O sistema de Coordenadas Cartesianas;

• Funções;

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• Função Logaritmica;

• Progressão Aritmética;

• Progressão Geométrica.

2ª SÉRIE:

- Introdução a Estatística.

- Geometria Plana.

- Geometria Espacial.

- Matrizes.

- Determinantes.

- Sistemas Lineares.

- Anaĺise Combinatória.

- Probabilidades.

- Binômio de Newton.

3ª SÉRIE:

- Geometria Analítica.

- Trigonometria.

- Polinômios.

- Números Complexos.

- Equações Algébricas.

- Matemática Financeira.

METODOLOGIA:

A metodologia adotada dará ênfase ao ensino-aprendizagem e

valorizará o raciocínio matemático, buscando a contextualização, onde o aluno

constrói conhecimento com significado, identificando-se com as situações que

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lhes são apresentadas, seja em seu contexto escolar, seja no exercício de sua

cidadania.

Trabalhar a ideia de modelagem matemática, que pode ser

entendida como a habilidade de transformar problemas matemáticos e resolvê-

los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de matemática se dará através de um

processo contínuo, sendo diagnóstica e somativa , analisando-se a

compreensão e os conhecimentos adequados, através dos conteúdos

integrados à realidade. Deste modo a avaliação em Matemática deve abrir

espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo

trabalhado e compreensão por parte do aluno; é de suma importância o diálogo

entre professores e alunos, na tomada para avaliar, na função de avaliação e

nas constantes retomadas avaliativas, quando necessário.

Os critérios de avaliação que serão adotados em matemática

estão relacionados à assiduidade, coerência, atuação efetiva nas aulas e

pertinência dos comentários.

BIBLIOGRAFIA

FACHINI, Walter – Matemática Volume Único – Ed. Saraiva. 1997.

GIOVANI, José Rui; BONJORNO, José Roberto e Giovani Júnior – Matemática Fundamental FTD. 1997.

LONGEM, Adilson – Matemática – Ed. Positivo – Séries 1a, 2a e 3. 2005

MARCONDES, Gentil Sérgio – Matemática – Série Novo Ensino Médio.Ática. 1989.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Matemática da Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

_______. Vários Autores. Livro Didático Público– Matemática – Ensino Médio. Curitiba, 2006.

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RORU, Kátia; Smole, Kátia Cristina – Matemática.

FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

SÉRIE Nº DE AULAS3ª 034ª 02

Física é a ciência que estuda a matéria e a energia e as suas

interações e tem contribuído de forma importante para a compreensão dos

fenômenos naturais e para dominar a tecnologia.

Desde a antiguidade, a humanidade se interessa por conhecer

a natureza, desvendar seus mistérios e utilizar seus recursos para suprir suas

necessidades. Suas motivações iniciais teriam sido a curiosidade, o simples

prazer de conhecer, o medo das doenças ou dos fenômenos da natureza, a

necessidade de obter alimentos e materiais para a construção de abrigos, o

efeito do vestuário, a preparação para a guerra, etc.

No curso de física, o ponto de partida para o aprendizado será

a analise de situações previamente conhecidas pelos alunos.

A discussão destas situações levará ao estudo das teorias

físicas, que possibilitam uma maior capacidade de unificar diversos fenômenos.

Assim, a partir do estudo das máquinas térmicas ( motor a explosão, geladeira,

etc.), das ferramentas, utensílios e aparelhos eletrodomésticos, fenômenos

naturais, instrumentos ópticos, etc., passaremos a discutir os conceitos da

Física e sua formalização, procurando facilitar a compreensão do mundo

contemporâneo e suas interações com a ciência.

Como o seu desenvolvimento não é independente do

desenvolvimento das forças produtivas da sociedade, seu aprendizado não

deve ser estruturado separadamente do contexto socioeconômico em que

surgiram as teorias e descobertas. Por esta razão, algumas leituras serão

introduzidas no curso para situar o educando no contexto em que as teorias

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foram desenvolvidas. Estes textos procuram mostrar que, no decorrer da

história já existiram outras interpretações diferentes da natureza e que algumas

teorias passaram a ser preferidas em detrimento de outras

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao

indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais,

redimensionando sua relação com a natureza em transformação;

- Analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua

experiência de vida;

- Contemplar de modo prático e vivencial, privilegiando a interdisciplinaridade

e a visão não fragmentada da ciência, a fim de que o ensino possa ser

articulado e dinâmico;

- Contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a

beleza da produção científica ao longo da história e compreender a

necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o

entendimento do universo de fenômenos que o cerca.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes: movimento, Termodinâmica e eletro

magnetismo serão abordados em todas as séries considerando o nível

cognitivo do educando.

CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO

1º ANO

• MOVIMENTO

• Descrição de movimentos.

• Movimento dos Corpos Celestes.

• Movimento Uniforme.

• Movimento Uniformemente Variado.

• Cinemática Vetorial.

• Movimento Circular Uniforme

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• Leis de Newton.

• Atrito.

• Dinâmica.

• Energia, Trabalho e Potência.

• Conservação da Energia Mecânica.

• Conservação e Quantidade de Movimento.

• Equilíbrio Estático de um Ponto Material.

• Equilíbrio Estático dos Líquidos

2º ANO

• TERMODINÂMICA

• Temperatura.

• Termometria.

• Dilatação Térmica.

• Calor.

• Mecânica dos Fluídos.

• Calorimetria.

• Estudo dos Gases.

• 1ª e 2ª Lei da termodinâmica.

• Óptica Geométrica.

• Refração da Luz e Espelhos.

• Refração da Luz.

• Espelhos Planos.

• Espelhos Esféricos.

3º ANO

• ELETROMAGNETISMO

• Campo magnético.

• Força Magnética.

• Indução eletromagnética.

• Ondas.

• Corrente elétrica.

• Corrente Elétrica.

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• Resistores.

• Geradores e Receptores Elétricos.

• Interação entre cargas elétricas

• Circuito Elétrico.

• Eletro magnetismo.

TEMAS CONTEMPORÂNEOS

Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná, Educação do

Campo, Educação Fiscal, Tecnologia, midioteca, Projeto Fera, Projeto de

Inclusão e Consciência serão contemplados em todas em todas as séries

através de projetos interdisciplinares, com envolvimento de toda a comunidade

escolar, sob orientação da equipe técnico - pedagógica e direção do

estabelecimento de Ensino.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Devemos dar uma abordagem histórica dos conteúdos

enriquecendo-os e mostrando a utilidade dos mesmo no cotidiano dos

educadores, podendo auxiliá-los a reconhecerem a ciência como um objeto

humano, tornando o conteúdo científico mais interessante e compreensível.

Os objetivos propostos serão atingidos através de atividades

práticas que favoreça, a construção de conceitos físicos, enfatizando o

raciocínio em diferentes situações.

As estratégias a serem usadas serão:

• Exposição dialogada.

• Leitura informativa de textos variados.

• Aulas práticas – Experiências.

• Resolução de exercícios e problemas.

• Pesquisa orientada e posterior exposição com interação professor –

aluno e aluno – aluno.

• Trabalho individual e em grupo.

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• Relatórios.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve servir como diagnóstico do processo ensino –

aprendizagem, construindo um ponto de orientação para a continuidade do

trabalho escolar e estímulo para aprimorar os conhecimentos.

Ela deve servir também como fonte de informações que, referindo-se aos

profissionais da escola e aos alunos, poderão orientar uma posterior

intervenção voltada para um replanejamento.

Os resultados da avaliação devem servir para: - levar à analise

geral do aluno sempre no contexto do processo ensino-aprendizagem;

• Orientar a aprendizagem;

• Verificar como o aluno está interagindo com o conhecimento;

• Tomar decisões para a melhoria da qualidade do processo educativo

(replanejamento).

• Tornar do conhecimento do aluno o que foi avaliado e o que foi

alcançado por ele:

Os critérios serão:

• Resolução de problemas, em contextos sociais.

• Prova escrita, individual.

• Trabalhos envolvendo leitura e interpretação.

• Pesquisas orientadas.

• Experiências e relatórios.

• Resolução de exercícios.

REFERÊNCIA

BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter; RAMOS, Clinton Márcio. Física Completa. F.T.D. 1992.

CHIQUETO, Marcos; Valentim, Bárbara; Paghiari, Estéfane. Aprendendo Física. Vol. 1, 2, 3. São Paulo: Scipione, 1996.

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KAZUHITO, Yamamoto; Fuke, Luiz Felipe; Shigekiyo, Carlos Tadashi. Os Alicerces da Física. 12 ed. Vol.1, 2 ,3. São Paulo: Saraiva, 1998.

PARANÁ. Vários Autores. Livro Didático Público Física. Ensino Médio. Curitiba, 2006.

________. Diretrizes Curriculares de Matemática da Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ, Djalma Nunes da Silva. Física. 6.ed. São Paulo: Ática, 2004.

QUÍMICA

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

SÉRIE Nº DE AULAS3ª 024ª 02

As reações químicas estão presentes a todo o momento no

nosso cotidiano. Transformações acontecem ao nosso redor a todo o momento

, podendo ser benéficas ou não. Para o aluno, a Química deve ser tratada de

modo que possibilite o entendimento do mundo ao seu redor e sua interação

com o mesmo. A Química está presente desde o início da história das

civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, tais como o domínio

do fogo e posteriormente o conhecimento do processo do processo de

cozimento necessário sobrevivência bem como a fermentação, tingimento e a

vitrificação entre outros. No século XX, a Química e todas as outras Ciências

Naturais tiveram um grande desenvolvimento da Estrutura Atômica, foi possível

entender melhor a constituição e formação das moléculas, em especial a do

DNA. Tendo a Química como objeto de estudo as Substâncias e as Matérias

devemos levar nossos alunos a apropriarem seus conhecimentos químicos e

também refletirem criticamente sobre o contexto atual da sociedade moderna

em que vivemos, preparando-os para serem cidadãos no sentido universal e

não apenas profissional, levando-os a agirem como seres humanos sensíveis,

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solidários e conscientes de que vivemos em constante transformações tanto a

sociedade quanto os seres humanos.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Matéria e sua Natureza

• Biogeoquímica

• Química Sintética

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Abordagem histórica - História da Química

Matéria e Energia

Fenômeno Físico e Químico

Substâncias

Misturas

Concepção de átomos

Classificação periódica dos elementos químicos

Ligações químicas, iônicas, covalentes e metálicas

• Função Inorgânica: ácido, base, sais e óxidos ( introdução)

• Química no cotidiano: chuva ácida, efeito estufa e camada de ozônio.

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Matéria e sua natureza

• Biogeoquímica

• Química Sintética

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Reações Químicas

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Soluções

Termoquímica

Cinética química

Eletroquímica ( pilhas )

Radioatividade

• Equilíbrio Químico

Medida de pH

Solução Tampão

• pH do solo

Equilíbrio químico do organismo

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Matéria e sua natureza

• Biogeoquímica

• Química Sintética

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Concepção Histórica da Química Orgânica

Química do carbono e o cotidiano

• Funções Orgânicas

Função hidrocarbonetos

Função oxigenada

Compostos de função mista

Reações com compostos orgânicos

• Petróleo

Álcool

Agrotóxicos

Polímeros

Substâncias bioquímicas: aminoácidos, lipídios e os glicídios

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METODOLOGIA

O conhecimento Químico, assim como todos os demais, não é

algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse

processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre a partir das

necessidades humanas. A compreensão e a apropriação do conhecimento

deverão acontecer por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da

Química: as Substâncias e os Materiais.

Na perspectiva da abordagem conceitual do conteúdo de

química, considera-se que a experimentação favorece a apropriação efetiva do

conceito e o importante é a reflexão advinda das situações nas quais o

professor integra o trabalho prático na sua argumentação. Esse processo deve

ser planejado, organizado e dirigido pelo professor numa relação dialógica, em

que a aprendizagem dos conceitos químicos constitua apropriação de parte do

conhecimento científico, o qual, segundo Oliveira (2001) e DCE (2009), devem

contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e questionem a

ciência do seu tempo.

É necessário perceber que o experimento faz parte do contexto

de sala de aula e que não se deve separar a teoria da prática. Devemos criar

condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem da disciplina,

aproveitando no primeiro momento a vivência dos alunos, os fatos do dia a dia,

a tradição cultural e a mídia, buscando com isso reconstruir os conhecimentos

químicos para que o aluno possa fazer a leitura do seu mundo.

Quanto a História do Paraná, História e Cultura Afro Brasileira,

Africana, Indígena, música, Prevenção ao uso de drogas, sexualidade humana,

Educação ambiental, Educação fiscal e Enfrentamento à violência contra a

criança e o adolescente esses temas serão abordados à medida que surgirem

conteúdos que possam se relacionar ao referido tema ou ser articulado em

projetos elaborados pela escola.

Serão realizadas atividades práticas em laboratório, articulando

teoria e prática, será utilizado filmes na TV Pen Drive para melhor

entendimento do conteúdo proposto, confecção de Bingo Químico e Baralho

Químico.

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AVALIAÇÃO

Avaliação deve ser concebida de forma processual,

formativa, contínua, participativa sob o processo de ensino aprendizagem.

Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia a dia. No transcorrer da

própria aula e não apenas de modo pontual, estando sujeito a alterações no

seu desenvolvimento. A avaliação deve levar em conta os pressupostos

teóricos, apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro

teórico da Química. A Química deve levar o aluno a posicionar-se criticamente,

articulando às questões sociais, econômicas e políticas para poder ter uma

melhor participação na sociedade em que vivemos.

A proposta de recuperação de estudos para os alunos se

dará concomitante ao período e processo, assegurando as condições

pedagógicas e, mediante acompanhamento contínuo do aproveitamento do

educando através de instrumentos próprios buscando detectar progressos em

cada conteúdo abordado, com levantamento das dificuldades e utilizando-se de

meios diversos para saná-las.

REFERÊNCIAS

PARANÁ/SEED. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Curitiba, 2005.

_______. Vários Autores. Livro Didático Público – Matemática – Ensino Médio. Curitiba, 2006.

REIS, Martha – Coleção de Química. São Paulo; FTD, 2010.

FELTRE, Ricardo – Química Geral. São Paulo; Moderna, 2004.

LISBOA, Júlio Cezar Foschini – Ser Protagonista. São Paulo; Edições SM Ltda.

Apostilas do Anglo;

www .agracadaquimica.com.br

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http://química.seed.pr.gov.br/

http://qnesc.sbq.org.br/online

BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

EMENTA: Origem da vida e evolução dos seres vivos. Reinos Monera, Protista,

Animália, Plantae. Fungos. Ciências no decorrer da história da humanidade:

Pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos, ciências e

transformações sociais, bioética. Educação Ambiental e desenvolvimento

humano, social, político e econômico. Epidemiologia. Saúde Publica e escolar.

Orientação sexual: embriologia, formação humana, medidas preventivas.

SÉRIE Nº DE AULAS1ª 022ª 02

A disciplina da Biologia tem como objetivo de estudo o

fenômeno vida. A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos

fenômenos naturais levou o homem a diferentes concepção de vida, de mundo

e de seu papel enquanto parte deste mundo. Representando a necessidade de

garantir sua sobrevivência. Para compreender os pensamentos que

contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno vida ,

buscou-se na história da ciência os contextos históricos nos quais pressões

religiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram mudanças

conceituais no modo como o homem passaria a compreender a natureza, que

representam o esforço para atender, explicar, utilizar e manipular os recursos

naturais.

OBJETIVOS GERAIS

A biologia deve levar o educando a ter condições de analisar e

compreender o mundo em que vive intervir sobre esse mundo de maneira a

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melhorar a sua qualidade de vida e contribuir para um processo de

transformação social em busca de uma sociedade mais justa.

A biologia deve ser ensinado buscando a funcionalidade dos

conhecimentos científicos lembrando sempre o rápido progresso das ciências

biológicas e o desenvolvimento tecnológico dos últimos anos.

CONTEUDOS

- Organização dos seres vivos;

- Organização e distribuição dos seres vivos;

- Mecanismos Biológicos;

- Organização celular;

- Biodiversidade: introdução à biodiversidade, os seres vivos e o ambiente,

cadeias e teias alimentares, ciclos biogeoquímicos

- Implicações dos avanços Biológicos no fenômeno de vida;

- Desequilíbrio Ambiental, atualidades e curiosidades;.

Estudo das características biológicas dos diversos povos africanos ( biótipo)

- Organização dos seres vivos – histologia e vegetal ( zoologia e botânica).

- Mecanismos Biológicos- organização das células dos tecidos animais e

vegetais;

- Biodiversidade;

- Seres vivos, sistema de classificação ( taxonomia ): características gerais dos

seres vivos;

- Implementações dos Avanços Biológicos no Fenômeno Vida

- Problemas ambientais ( conversão da fauna e da flora ) importância biológica

das plantas e dos seres vivos. Contribuição dos povos africanos e de seus

descendentes para o avanço da ciência e da tecnologia;.

- Organização dos Seres Vivos;

– Reprodução humana e embriologia, reprodução assistida prevenção de

doenças, controle de natalidade, fisiologia animal e vegetal ( composição das

células), doenças dos sistemas;

- Mecanismos Biológicos;

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– Origem e evolução da vida, teorias do surgimento da vida. Biodiversidade-

mutação, origem das espécies, conquistas dos ambientes pelos seres vivos.

- Implicação dos avanços Biológicos no fenômeno Vida;

- Genética, Leis Mendel, Arvore Fisiogenética, Células Tronco, Clonagem,

Vacinas;.

- Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Dentro do contexto atual, o ensino visa à formação Global do

educado da relação dos conteúdos propostos a situação concretas da sua vida.

Deve-se proporcionar atividades que permitam facilitar os conhecimentos e as

interações que o homem adquire das observações e das experiências em

relação às transformações dos fenômenos.

Analise e síntese dos diversos produtos lançados no mercado;

compreensão do que ocorre na natureza e os benefícios que ela concede ao

homem, desenvolver a capacidade de investigação e desenvolvida as

seguintes estratégias: aula esportiva e dialogada, palestras, vídeos, leitura,

aulas práticas, aulas extraclasse (revistas). Levantamento de dados ( pesquisa,

entrevistas), projetos: agendas 21 (desfile); com ciência, apresentação das

aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará por meio, de um processo contínuo,

durante o ano letivo, devendo ser diagnostica e somativa que analisa a

compreensão e conhecimento dos educados, através dos conteúdos propostos

integrados ao cotidiano, para assegurar e desenvolver as competências e

habilidades essenciais e formação de indivíduos pensantes e produtivos em

busca de melhoria da qualidade de vida. Através de avaliações orais e

escritas , objetivos e subjetivos , individuais e em grupo, participação efetiva

nos trabalhos escolares, debates, aulas práticas, entrevistas etc.

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BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, Wanderlay. Biologia em foco . São Paulo : FTD, 2002 diretrizes Curriculares de Biologia para Ensino Médio Governo do Paraná secretaria de Estado da Educação- Julho de 2006.

LINHARES, Fernando Gewansznayder. Bibliografia serie Brasil . São Paulo Atica,2003.

LINHARES, Sergio - Volume único- Bibliografia São Paulo – Editora Ática 2006.MACHADO , Sidio. Bibliografia ( de olho no mundo do trabalho) São Paulo: Scipione, 2003.

PAULINO. Bibliografia – Edição Compacta . São Paulo: 2004.

ROSSO, Sergio – Volume único – Bibliografia São Paulo: Editora Saraiva, 2006.

SANTOS, Maria Ângela . Bibliografia Educacional– São Paulo Ed. Saraiva 1995.

SASSON, César, Junior da Silva – Bibliografia volume 1,2,3,São Paulo.Ed, Saraiva 2006.

Secretaria de Estado da Educação- Livro didático Público, Bibliografia Ensino médio , 2006.

SOARES, José Luiz, Dicionário Etimológico e Circunstanciado . São Paulo: Scipione, 1993.

VECCHIO, Mauricio. ET, AL .Educação Alimentar. Rio de Janeiro : Vipe Fitas de vídeo : TV ESCOLA, tele curso 2000 e outro.

Revistas: Mundo Jovem . vida e Saúde .

Jornais.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BIZZO, N. Ciências fácil ou difícil. São Paulo Ática 2002.

DIAS.G.F. Educação ambiental Princípios e praticas . 8 ed São Paulo: Gaia 2003._______ Iniciação a temática ambiental das ciências. São Paulo Ed. Da universidade de São Paulo 2002.

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KRASSIICHIK,M. O Professor e o currículo das ciências. São Paulo: . Da universidade de São Paulo 1987.

SANTOS . M. A. Bibliografia Educacional . 17ª Ed. São Paulo :Ática 2002.

SCLIAR.M.ET ALI. Saúde Publica e revoltadas. São Paulo : Scipione 2002.

SUPLICY.M. Sexo para adolescente : amor , puberdade, masturbação, homossexualidade, anticoncepção., DST/ AIDIS, Drogas. São Paulo; Fgd. 1998.

TEIAROILI JR. R. Epidemias no Brasil: uma abordagem biológica e social. São Paulo: Moderna 1995.

HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

SÉRIE Nº DE AULAS1ª 022ª 02

A disciplina de História busca suscitar reflexões a respeito de

aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais e das reações entre o ensino

da disciplina com a produção do conhecimento histórico.

A história tem como objeto de estudos os processos históricos

relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os

sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas

ações. Já as relações humanas produzidas por estas ações podem ser

definidas como estruturas sócio históricas, ou seja, são as formas de agir, de

pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de

se relacionar social, cultural e politicamente.

Conceitos de história e de tempo. A construção histórica das

comunidades e sociedades e seus processos de trabalho no tempo. A

formação das culturas indígenas, africanas, asiáticas, europeias, americanas e

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do Pacífico e as relações de trabalho e de poder entre as diversas sociedades

e cultura. A história do Brasil regional. A análise de fontes e sua historicidade.

O cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatória, no

Ensino Médio de Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná.

O cumprimento da Lei n. 11.645/08 e 11.525/07 inclui no

currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da Matemática História e

Cultura Afro Brasileira, seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das relações étnico raciais e para o ensino de História e Cultura

Afro-brasileiras e Africanas. A FORMAÇÃO DE DOCENTES pretende resgatar

a contribuição dos negros na construção e formação da sociedade brasileira.

O ensino de História se apresenta como indicativo para estas

diretrizes curriculares, porque possibilita reflexões a respeito do contexto

histórico em que os saberes foram produzidos e repercutiram na organização

do currículo da disciplina.

JUSTIFICATIVA

A história social e cultural se imposto a rearticular a história

econômica e política, possibilitando o surgimento de vozes de grupos e classes

sociais silenciados. Mulheres, crianças, grupos étnicos diversos tem sido objeto

de estudos que redimensionam a compreensão do cotidiano em suas esferas

privadas ao fato de serem produtos de determinado tempo histórico, nas quais,

as conjunturas e as estruturas estão presentes. A produção historiográfica

busca estabelecer diálogo com o seu tempo, reafirmando que “toda história de

pensamento a seu tempo”.

Nas articulações do geral e do singular recuperam-se formas

diversas de registros e ações humanas, tanto nos espaços considerando

tradicional,mente os do poder, como o do Estado e das instituições oficiais,

quanto nos espaços privados das fabricas e oficiais, das casas e das ruas, das

festas e das sublevações, das guerras entre as nações e dos conflitos diários

para a sobrevivência, da mentalidade em suas permanências de valores e

crenças e das transformações advindas com a modernidade. Tendo em vista

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que a Educação é um pilar fundamental na construção de uma sociedade com

maior justiça social para todos.

OBJETIVOS GERAIS

- Valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de resistência negra;

- Buscar compreender os valores e lutas, ser sensível ao sofrimento causado

pelas formas de desqualificação do povo negro;

- Detectar causalidades externas voltadas para descobertas de relações

humanas.

- Contemplar a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos

sujeitos e suas relações. Nessa perspectiva, um fenômeno, um processo, um

acontecimento, uma relação ou um sujeito, podem ser analisados a partir do

conhecimento histórico construído.

- Abrir perspectivas para validar, refutar ou complementar a produção

historiográfica existente.

- Contribuir para a revisão de: teorias, metodologias e técnicas na abordagem

do objeto de estudo historiográfico.

- Desenvolver uma consciência histórica que leve em conta a diversidade das

práticas culturais dos sujeitos, sem abandono do rigor do conhecimento

histórico.

- Valorizar a possibilidade de luta e transformação social.

- Compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão à História.

- Analisar e propor ações que visam a superação das condições de vida dos

sujeitos do presente, apontando para expectativas futuras.

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- Compreender que o conhecimento histórico possui diferentes formas de

explicar o seu objeto de investigação, constituídos nas experiências dos

sujeitos.

- Contribuir para a formação de uma consciência histórica crítica .

- Permitir a ampliação das possibilidades de explicação e compreensão de um

fato histórico.

- Refletir e superar uma visão unilateral dos fatos históricos, que se tornam

mais abrangentes.

- Favorecer a compreensão da vida social em toda a sua complexidade.

CONTEÚDOS

Para a disciplina de História os conteúdos estruturantes serão

as relações de trabalho, relações de poder e as relações culturais que

assumem um recorte mais específico apontando para o estudo das relações

humanas.

O conceito de tempo foi construído historicamente e modificou-

se de acordo com o surgimento e transformação das sociedades. Assim,

considera-se que o estudo das ações e das relações humanas do passado são

parte de problematizações feitas no presente.

O conceito de espaço contextualiza e articula os conteúdos

estruturantes aqui propostos. O local onde os sujeitos históricos atuam delimita

as possibilidades de ação e de compreensão do processo histórico.

1ª SÉRIE

- Reflexão sobre a História.

- Pré História.

- Civilizações da antiguidade (Visão Geral).

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- Civilização Bizantina.

- Civilização Islâmica.

- A formação dos Reinos Bárbaros.

- Reino dos Francos.

- O Sistema Feudal.

- O Poder da igreja medieval.

- O Fim da Idade Média.

- A Cultura na Idade Média.

- Idade Moderna.

- O Estado Moderno.

- A conquista da América.

- Mercantilismo e o sistema colonial.

- O Renascimento Cultural Europeu.

- A reforma protestante e a reação católica.

- A Revolução Inglesa.

- O Iluminismo e o despotismo esclarecido.

- A Revolução Industrial.

- A Independência dos Estados Unidos.

2ª SÉRIE

- A Idade Contemporânea.

- A Revolução Francesa.

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- A Era Napoleônica e o Congresso de Viena.

- A independência dos países da América Latina.

- Revoluções Europeias, Nacionalismo e Unificação.

- Estados Unidos: A Conquista do Oeste e a Guerra de Secessão.

- A Expansão do Imperialismo.

- A Primeira Guerra Mundial.

- A Revolução Russa.

- A crise do capitalismo e os regimes totalitários.

- A Segunda Guerra Mundial.

- A descolonização e os conflitos regionais.

- Os países do primeiro mundo.

- História do Brasil.

- História do Paraná.

- Cultura Afro Brasileira.

- História do Brasil (A conquista do Brasil, Sistema Colonial, Expansão

Territorial, Emancipação Política, Primeiro e Segundo Reinados, Brasil

República).

METODOLOGIA

Tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os

quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas

escolhidos e assegurados no Projeto Político Pedagógico focalizando o

acontecimento, processo ou sujeito que se representar do ponto de vista da

historiografia, delimitando uma separação entre seu inicio e final, ainda

definindo um espaço ou território de observação dos conteúdos.

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- Leitura, reação, debate, comentário, troca de ideias, solução dos

questionamentos ou texto com correção e discussão das respostas.

- Dança, visita, declamação, dramatização de textos.

- Expressão plástica: cartaz, pintura, recorte, colagem, maquete, mapa.

- Apresentação e análise de filme.

- Pesquisa individual ou em grupo com ou sem roteiro previamente

estabelecido.

- Discussão ou debate em grupo com a participação de toda a classe.

AVALIAÇÃO

Propõe-se para o ensino da História uma avaliação formal,

processual, continuada e diagnosticada. Sendo em forma de: Leitura,

interpretação de textos historiográficas, sistematização de conceitos históricos,

apresentação de seminários, acompanhamento , participação em sala de aula

nos debates, discussão, trabalhos e pesquisa, e efetivo desempenho nas

atividades programadas.

Referências Bibliográficas

REFERÊNCIAS

ARANHA, M. L. De A. & MARTINS, M. H. P. Filosofando. São Paulo: Moderna, 1986.

BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.

______. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1995. BARBEIRO, Heródoto. História: volume único para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2004

BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo:Cortez,2004.

BRASIL/MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília, 2006.

_______. Secretaria de Educação Média e Tecnológica (SEMTEC). Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2002.

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BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1996.

CERRI, Luis Fernando (org.). O ensino de história e a ditadura militar. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2003.

CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil S/A, 1997.

______. A História à prova do tempo: da História em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo: Unesp, 2001.

FONSECA,Thais Nivia de Lima e. História e ensino de história. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

FONTANA, Josep. História depois do fim da História. Bauru: EDUSC, 1998. GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

GRAMSCI, Antônio. Cadernos do cárcere, v. I a VI. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

______. Mundos do trabalho: novos estudos sobre a história operária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000b. HORN, Geraldo Balduíno. O ensino de história: teoria, currículo e método. Curitiba: Livro de Areia, 2003.

LEBRUN,Gérard. O que é Poder. São Paulo: Brasiliense.2004.

LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: novos problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.

MARX, Karl. O 18 brumário de Luis Bonaparte e Cartas Kugelmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

______. O capital. Livro 1 a 3, v. I e II. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

MÉSZÁROS, István. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo, 2004.

______. A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. V. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

PARANÁ/SEED. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Curitiba, 2005.

_______. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Curitiba, 2006.

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_______. Vários Autores. Livro Didático Público – História – Ensino Médio. Curitiba, 2006.

_______.Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006

VICENTINO, Cláudio. História Geral - volume único - Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2000.

GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

SÉRIE Nº DE AULAS

1ª 022ª 02

A Geografia é uma ciência que tem como objeto de estudo o

espaço geográfico. O trabalho pedagógico desta disciplina, no Estado do

Paraná se baseia na proposta da Geografia em conceitos referenciais, com

ensino e abordagens metodológicas referentes aos determinantes sociais,

econômicos, políticos do atual contexto histórico.

A partir do desenvolvimento de conceitos de lugar, território,

paisagem, região e natureza, a Geografia nos permite obter uma leitura do

mundo em que vivemos para que possamos ser agente de transformação da

sociedade. Ela nos permite ser um agente de transformação da sociedade a

partir da compreensão da realidade em que vivemos.

O ensino de Geografia propicia aos alunos a compreensão da

sua realidade, de modo que possa interferir e transformá-la, exercendo sua

cidadania com criticidade. No alcance desse objetivo está a necessidade de

trabalhar os espaços do cotidiano vivenciado pelo educando e a maneira pela

qual constata-se as articulações entre a sua localidade e os demais fenômenos

globais, sempre evidenciando o processo da atual sociedade capitalista num

mundo globalizado e suas implicações nas esferas sociais, política e

econômica.

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A Geografia é um instrumento indispensável para a nossa

atuação no mundo. São objetivos desta disciplina:

Conhecer, inter-relacionar e compreender a organização do

espaço geográfico e as múltiplas relações entre a sociedade e a natureza.

Contribuir para um sujeito responsável pelos seus atos, discutir

diferentes formas de uso e apropriação dos espaços, reconhecer as melhorias

das condições de vida a partir dos direitos políticos e avanços tecnológicos.

Observar os elementos naturais e sociais do espaço em que

vive.

Compreender a organização do espaço a partir das relações

sociais e culturais, o processo da transformação da natureza a partir das ações

humanas.

Utilizar das noções espaciais em diferentes escalas de análise.

Desenvolver a capacidade e a importância da utilização de

diferentes formas de representação do espaço geográfico e relacionar os

fenômenos geográficos em escalas de análises tais como municípios, regiões ,

países e continentes.

Identificar os recursos naturais e as transformações

decorrentes da ação antrópica.

Inter-relacionar as relações econômicas, sociais, ambientais e políticas

entre os diferentes espaços e as formas como elas se articulam no espaço

mundial.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes condiz sobre os conhecimentos de

grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma

disciplina escolar, Considerados fundamentais para a compreensão de seu

objeto de estudo e ensino Dimensão Econômica do Espaço Geográfico:

É uma importante forma de se analisar as relações sociais e de

trabalho que organizam a produção na sociedade capitalista inserida nas

relações envolvidas entre Sociedade ↔ Natureza. A apropriação do meio

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natural pela sociedade é enfatizada, por meio das relações sociais e de

trabalho, para a construção de objetos técnicos que compõem as redes de

produção e circulação de mercadorias, pessoas, informações e capitais, o que

tem causado uma intensa mudança na construção do espaço.

- Dimensão Política do Espaço Geográfico

Envolve as questões de poder relacionados aos territórios

considerando as instâncias e instituições, oficiais ou não, que o governam . Os

conteúdos trabalhados deverá considerar os recortes que enfoquem o local e o

global, sem negligenciar a categoria analítica espaço temporal, ou seja, a

interpretação histórica das relações geopolíticas em estudo.

- Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

Este conteúdo estruturante perpassa outros campos do

conhecimento e trata da interdependência das relações entre sociedade,

elementos naturais, aspectos econômicos, sociais e culturais. As abordagens

estão relacionadas à questão da produção do espaço geográfico, sociedade e

natureza; conceitos de modo de produção, classes sociais, consumo,

sustentabilidade e outros.

- Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico

Este conteúdo estruturante permite a análise do Espaço

Geográfico sob a ótica das relações culturais, bem como da constituição,

distribuição e mobilidade demográfica. Os conteúdos abordados estão

inseridos em enfoques da constituição do espaço demográfico; marcas

culturais na produção das paisagens; ocupação e distribuição da população no

espaço geográfico e suas consequências.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conhecimentos considerados imprescindíveis para a

formação conceitual dos estudantes se constituem em conteúdos básicos

elencados nas DCOs de Geografia. Eles possuem diversas abordagens que

se articulam com os conteúdos estruturantes e no Plano de Trabalho Docente

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serão desdobrados em conteúdos específicos de forma a contemplar as

diferentes realidades, complexidade e escalas de análise .

- A formação e transformação das paisagens.

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do

espaço geográfico.

- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

- A revolução técnico científica informacional e os novos arranjos no espaço

da produção.

- O espaço rural e a modernização da agricultura.

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

- Os movimentos migratórios e suas motivações.

- As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

- O comércio e as implicações sócio espacial.

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

- As implicações sócio espaciais do processo de mundialização.

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

EMENTA FORMAÇÃO DE DOCENTES

Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas:

Lugar. Paisagem, Território, Escala Geográfica, Representação Cartográfica,

Espaço Geográfico, Configuração Espacial. Análise espacial: histórica,

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econômica, cultural das diferentes sociedades nas diferentes escalas

geográficas: local, regional, nacional e mundial.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O ensino de Geografia no Ensino Médio deve se tornar de

forma mais complexas e aprofundar os conhecimentos os desenvolvidos no

Ensino Fundamental. Os conteúdos específicos são desenvolvidos pelo o

professor a partir dos conteúdos básicos em desdobramentos referentes às

abordagens dos quatro conteúdos estruturantes. Estes estarão elencados no

plano de trabalho docente do professor(PTD).

O PTD é elaborado de acordo com a especificidade de cada

turma, considerando a carga horaria e a modalidade de ensino.

No curso de Formação Docente, todos os conteúdos básicos

serão trabalhados no 1º ano, pois somente neste ano ocorre o ensino desta

disciplina totalizando três aulas semanais. Os conteúdos presentes na ementa

serão conteúdos específicos trabalhados em abordagens a partir dos

conteúdos básicos e estruturantes. Quanto ao Ensino Médio Regular, são duas

aulas semanais estando presente em cada um dos três anos.

O desenvolvimento dos conteúdos ocorrerá junto aos conceitos

fundamentais da Geografia de forma que proporcione que o aluno

compreenda o processo de produção e transformação do espaço geográfico.

Portanto, os conteúdos serão trabalhados de forma crítica e dinâmica,

interligados com a realidade próxima e distante dos alunos em diferentes

escalas de analise..

Dentre as estratégias metodológicas serão utilizadas as

fotografias como recortes instantâneos da realidade, os dados estatísticos, os

gráficos, as pesquisas , o uso do laboratório de informática, a TV multimídia, os

mapas, livros didáticos, paradidáticos e as aulas de campo que pode ser

realizada no próprio espaço escolar na impossibilidade de outros alcances por

dificuldades estruturais que requer tal natureza de trabalho.

A Educação Fiscal será desenvolvida numa perspectiva de

estimular o aluno a refletir sobre a importância dos tributos, desenvolver

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conhecimentos sobre administração e incentivar o acompanhamento da

aplicação dos recursos públicos.

Através de diferentes formas de instrumentalização envolvendo

a produção de textos, imagens, mapas e vídeos, haverá os desdobramentos

de conteúdos específicos que serão ministrados de forma a contemplar a

cultura e história afro-brasileira e indígena (Leis no. 10.639/03 e no.

11.645/08) . Os conteúdos trabalhados são referentes aos conhecimentos da

formação histórica e contribuição na composição étnica e miscigenação da

população brasileira e as manifestações culturais, políticas e econômicas em

demais regiões do globo nas quais estas culturas estão presentes, seus

processos migratórios; relações de trabalho, a questão territorial desses povos

nas reservas indígenas e as comunidades quilombolas, a sua contribuição nos

ciclos econômicos e a configuração sócio espacial.

Ao longo de todo processo educativo, a Educação Ambiental

(Lei no. 9795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental) será

desenvolvida por meio dos conteúdos específicos que serão abordados a

partir dos conteúdos estruturantes articulados à dimensão socioambiental e da

Agenda 21 que está em processo de elaboração.

AVALIAÇÃO

A avaliação ocorrerá num processo diagnóstico, formativa e

processual, partindo da realidade do aluno para contextualizar com os

conteúdos necessários para que o aluno efetive uma aprendizagem

significativa que proporcione a sua emancipação e criticidade tendo em vista

garantir a qualidade do processo educacional.

A avaliação orienta o trabalho pedagógico e as intervenções

necessárias, frente aos resultados obtidos através dos instrumentos utilizados.

Estes resultados estão pautados em critérios específicos da disciplina que são

a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações

sócio espacial para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve

observar se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as

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relações espaço temporais e Sociedade ↔ Natureza para compreender o

espaço nas diversas escalas geográficas.

Os instrumentos servem para coleta de dados e informações

para verificação dos objetivos propostos e alcançados. Dentre eles serão

utilizados leitura, interpretação de textos, fotos imagens, gráficos, tabelas e

mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios, pesquisa de campo, seminários e

maquetes.

A recuperação de estudos será realizada no decorrer do

processo ensino, considerando os aspectos de defasagem ou dos diferentes

níveis de aprendizado e envolverá atividades de pesquisa, leitura e produção

de textos, análise de mapas e tabelas, atividades escritas ou orais. A

reavaliação será ofertada e em caso de maior nota, esta prevalecerá sobre a

nota anterior.

REFERÊNCIAS:

ALMANAQUE. Abril. São Paulo: Abril, 2011.37 ª Edição.

ANDRADE, M. C. de. Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

CAMARGO, J. B. Geografia Física, Humana e Econômica do Paraná, 3ª ed. Maringá: Boaventura 1999.

___________, Geografia física, Humana e Econômica. Maringá, 2001.

CORREA, R. L. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática 1986.

CAMARGO, João Borba. Geografia física, Humana e Econômica. Maringá, 2001.

JACOBI, Pedro. Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade. Disponível em :< http://www.scielo.br/pdf/cp/n118/16834.pdf>. Acesso em: 03 jul. 2012.

MAACK, R. Geografia Física do Estado do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial 2002.

SANTOS, M. Por uma Outra Globalização. Rio de Janeiro: Record 2000.

SEMIELLI, Maria Helena Geoatlas. Editora Ática, São Paulo 8ª edição, 1991.

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VESENTINI, José W. Geografia, Natureza e Sociedade. São Paulo: Contexto 19

BRASIL. Presidência da República. Lei 9.795 - Educação Ambiental. Disponível em :< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm>. Acesso em: 03jul. 2012.

BANCO CULTURAL. Cultura Afro-Brasileira. Disponível em:<http://www.bancocultural.com.

BRASIL. Presidência da República: LEI Nº 11.645. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm >. Acesso em: 04 jul 2012.

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FUNAI. História dos Povos Indígenas. Disponível em:<http://www.funai.gov.br/indios/fr_conteudo.htm>. Acesso em: 04jul 2012.

SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

SÉRIE Nº DE AULAS2ª 02

A Sociologia surge em meados do século XIX, na Europa como

sendo uma ciência que estudaria as questões sociais demandadas das

mudanças estruturais impostas pela formação de um novo modo de produção

econômica, a sociedade capitalista; e tais consequentes mudanças na

sociedade trouxeram a discussão da necessidade de uma ciência para pensar

a sociedade com todas as suas contradições, desequilíbrios, novas relações de

trabalho e condições de vida. Visto que seu objeto é o conhecimento e a

explicação da sociedade pela compreensão das diversas formas pelas quais os

seres humanos se organizam e vivem em grupos, das relações em que se

estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a

compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e

coletividades. Surge, portanto, para fornecer uma nova visão sobre a

sociedade, uma visão científica, refletir sobre as contradições dos processos

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sociais e com isto prever, prover e dar condições ao ser humano de intervir em

sua realidade social de forma crítica.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96 em seu art.

36, § 1º, inciso III expressa a importância do “domínio dos conhecimentos de

Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania”. Sendo uma

ciência social, estuda as relações objetivas, materiais do processo histórico da

sociedade humana, cujo processo histórico é a práxis coletiva, que

independem da vontade do homem e sim das condições sociais da sua

existência e de como se organizam para produzi-la.

As teorias sociológicas respondem a problemas sociais e de

preocupações sociológicas colocadas pela ótica metodológica que os indaga.

Segundo Demo (1989) a Sociologia se firma como uma disciplina histórica dos

fenômenos sociais. É preciso destacar das teorias dos autores clássicos e

contemporâneos, elementos para perceber as temáticas, os problemas e a

metodologia concernente ao contexto histórico em que foram construídas e,

então, interpretar e dar respostas aos problemas da realidade atual.

A Sociologia deve ensinar ao aluno a fazer perguntas e a

buscar respostas na realidade social na qual está inserido, ampliar sua visão e

desenvolver um pensamento crítico sob o cotidiano com vistas a superar o

senso comum, compreendendo a importância e a força de uma sociedade

organizada e de seu papel nesta sociedade.

CONTEÚDOS:

1ª SÉRIE:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

1) Surgimento da Sociologia e teorias Sociológicas

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Formação e Consolidação da Sociedade Capitalista e o desenvolvimento

do Pensamento Social (Renascimento, Reforma Protestante, Iluminismo,

Revolução Francesa e Revolução Industrial);

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• Teorias Sociológicas Clássicas: Comte, Durkheim, Engels, Marx e

Weber;

• Desenvolvimento da Sociologia no Brasil;

Desenvolvimento das Ciências;

• Senso Comum e Conhecimento Científico.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

2) O processo de Socialização e as Instituições Sociais

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Processo de socialização;

• Instituições sociais: família; escolares; religiosas;

• Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos,

etc).

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

3) Cultura e Indústria Cultural

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição

na análise das diferentes sociedades;

• Diversidade cultural;

• Identidade;

• Indústria cultural;

• Meios de comunicação em massa;

• Sociedade e consumo;

• Indústria cultural no Brasil;

• Questões de gênero;

• Culturas afro-brasileiras e africanas;

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• Culturas indígenas.

2ª SÉRIE:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

1) Trabalho, Produção e Classes Sociais

CONTEÚDOS BÁSICOS

• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

• Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas

contradições;

• Globalização Neoliberalismo;

• Relações de trabalho;

• Trabalho no Brasil;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

2) Poder, Política e Ideologia

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

• Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

• Estados no Brasil;

• Conceitos de poder;

• Conceitos de ideologia;

• Conceitos de dominação e legitimidade;

• As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

3) Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

CONTEÚDOS BÁSICOS

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• Direitos: civis, políticos e sociais;

• Direitos humanos;

• Conceito de cidadania;

• Movimentos sociais;

• Movimentos sociais no Brasil;

• A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

• A questão das ONG's.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Em Sociologia, nas aulas expositivas, o professor deve iniciar

os estudos com uma abordagem histórica e contextualizada sobre o

surgimento do pensamento social, apresentação dos autores clássicos, suas

teorias que propõem a explicar os processos e relações sociais existentes em

uma sociedade para com vistas a fazer o aluno perceber a importância dos

pensamentos sociológicos na compreensão da dinâmica da sociedade atual,

estabelecendo relações entre o discurso clássico e o contemporâneo para uma

análise crítica de sociedade, possibilitando uma ação transformadora do real.

Partindo da realidade do aluno, da instigação, da

problematização, do encaminhamento de investigações e análises, o professor

poderá utilizar-se de leitura de textos, imagens, filmes, músicas, charges, etc,

para que os alunos relacionem a teoria com a prática social para que através

do diálogo e da troca de ideias possa se efetivar a construção coletiva de

novos saberes, do pensamento abstrato e da sistematização do conhecimento.

A Sociologia deve ensinar o aluno a fazer perguntas e buscar respostas,

pesquisas de campo e pesquisas bibliográficas podem fundamentar debates e

seminários onde poderão ser aplicados os conhecimentos sociológicos.

A sociologia assim entendida não se defronta somente com

aquilo que se chama realidade, mas busca as interpretações que são feitas a

partir da realidade.

Cabe também ao professor deixar claro em suas abordagens

dos contextos sócio-históricos a importância da distinção temporal entre as

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experiências do passado e as teorias de Durkheim, Weber e Marx precisarão

ser desenvolvidas, levando-se em consideração o recorte temporal no qual se

erige a Sociologia. Isso requer a retomada dos históricos da disciplina em cada

teoria trabalhada, experiências do presente, concebendo o contexto histórico

em que foram constituídas.

AVALIAÇÃO

A avaliação do ensino de Sociologia pauta-se numa concepção

formativa e continuada, tendo em vista os objetivos que se pretende atingir, no

sentido da apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e,

sobretudo, expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo.

A avaliação será processual e diagnóstica, sempre atentando

para a evolução do educando e (re)direcionando a prática pedagógica do

professor em sala de aula. Havendo a necessidade de rever um determinado

tema pela falta de assimilação pelo aluno, o professor conversará com a turma

e aplicará o conteúdo em novas situações para que haja a recuperação

concomitante ao processo de ensino aprendizagem .

Várias serão as formas de avaliar: avaliações escritas,

participação nas pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, atentando para a

clareza nos objetivos que serem atingindo pelos alunos, critérios como a

apreensão básica dos conceitos de ciência e sua articulação com a prática

social, a capacidade de argumentação com bases teóricas, clareza e coerência

nas exposições das ideias sociológicas e a mudança na forma de olhar e

compreender os problemas sociais, registros de reflexões críticas em debates,

que acompanham os textos ou filmes.

REFERÊNCIAS

GASPARIN, J.L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico- Crítica. 3 ed., Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.

GENTILI, P. Globalização Excludente: desigualdade, exclusão e democracia na nova ordem mundial. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

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PARANÁ, Governo do Estado. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Sociologia. Curitiba: SEED - PR, 2008.

________,Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

VÁRIOS AUTORES, Sociologia. Curitiba: SEED – PR, 2006.

VIGOTSKY, L.S. A Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Série Número de Aulas1ª 02

Os primeiros filósofos foram gregos e surgiram no período

arcaico. Desde Sócrates, Platão, Aristóteles que compõem a tradição clássica,

a filosofia tem se apropriado das transformações teóricas e de várias filosofias

que surgem a partir de um questionamento sobre a verdade.

O objetivo da filosofia, desde os primórdios, é extrair do caos

conceitos que busquem uma construção de um melhor viver, que provém de

uma reflexão mais acurada da realidade. O grande impasse da filosofia tem

sido o senso comum que busca respostas simplistas para questões mais

complexas e que não se empenham pela verdade.

Deve-se ter uma visão abrangente do contexto histórico,

político, científico e permitir que a filosofia se associe a outras áreas de

conhecimento, para que assim, surta os efeitos que anelamos e de

principalmente levar o aluno a uma autonomia intelectual.

A obrigatoriedade do ensino de Filosofia, a partir de 2008, leva-

nos a uma busca de conhecimento que envolve várias filosofias, partindo da

tradição filosófica que visa discutir conceitos, exposição de uma pluralidade de

ideias e que conduz o aluno a desenvolver competências que o estimulem a

indagar e a pensar de forma reflexiva e argumentativa.

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Devemos pensar filosofia como área de estudo que não tem

um objeto de estudo específico, mas que tem como objeto uma infinidade de

conceitos que emergem da desconstrução do caos para novos conceitos que

produzem novos questionamentos e que geram novas construções da

realidade.

A filosofia, enquanto conjunto de conhecimentos construídos

historicamente reúne grande parte dos temas que influenciam a vida de nossos

estudantes. Seja no campo de política, da ética, da ciência, seja no campo da

arte, os conhecimentos filosóficos estão presentes, mesmo que

inconscientemente, no modo e no sentido segundo o qual as pessoas

interagem com o mundo, oferecendo uma visão geral do pensamento filosófico

ocidental desde a antiguidade até a época contemporânea, e queremos que o

estudante, cresça cada vez mais na consciência de si mesmo e do mundo em

que vive como pessoa e como cidadão.

As pessoas educadas num contexto já determinado incorporam

perspectivas especificas e, ingenuamente, acreditam que elas são únicas e

nunca foram ou serão diferentes do que são. Eis a validade tácita que

caracteriza as teses, as doutrinas e os argumentos filosóficos. O fato é que

devemos tomar iniciativa capaz de realizar o inesperado, a filosofia se bem que

incapaz de não dizer ao certo qual veria ser a verdadeira resposta as variadas

dúvidas que ela própria evoca sugerindo numerosas possibilidades que nos

confere amplidão aos pensamentos, retirando alguns hábitos.

Isso exige do professor claro posicionamento em relação aos

sujeitos desse ensino e das questões históricas atuais que lhes são colocadas

como cidadãos de um país. Nesse sentido, é preciso levar em conta as

contradições próprias da nossa sociedade que é, ao mesmo tempo, capitalista

e dependente, rica e explorada, consciente e alienada.

O Colégio Estadual Cecília Meireles, trata de garantir que o

ensino de filosofia não perca algumas características essenciais da disciplina,

como a capacidade de dialogar de forma critica e mesmo provocativa com o

presente.

A Filosofia tem por objetivo refletir sobre a sociedade em que

estão inseridos educadores e educandos e quais os rumos que estão tomando,

para descobrir os erros e acertos com possibilidades para encontrar novos

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caminhos.

Procurar refletir sobre nossas práticas e assim construir uma

ação pedagógica crítica e consciente, comprometida com a construção de

sujeitos autônomos e livres.

Desenvolver o senso crítico através da dialética, passando da

reprodução do conhecimento à compreensão de formas de como este produz,

formando um homem política capaz de compreender a estrutura do mundo e

nela interferis, buscando uma inserção crítica no presente, pois a forma e a

razão de nossa inserção provocam a diversidade de olhares sobre o passado.

CONTEÚDOS:

1º ANO

1- Mito e Filosofia

- Saber mítico

- Saber filosófico

- Relação entre mito e filosofia

- Atualização do mito

- O que é filosofia

2- Teoria do Conhecimento

- Possibilidade de conhecimento

- Formas de conhecimento

- Problema da verdade

- A questão do método

- Conhecimento e lógica

2º ANO

3- Ética

- Ética e Moral

- Pluralidade da ética

- Ética e violência

- Razão, desejo e vontade

- Liberdade: Autonomia do sujeito e a necessidade das normas

4- Filosofia Política

- Relação entre comunidade e Poder

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- Liberdade, Igualdade Política

- Política e ideologias

- Esfera pública e privada

- Cidadania formal e/ou participativa

3º ANO

5- Filosofia da Ciência

- Concepção da Ciência

- As questões do método científico

- Contribuição e limites da ciência

- Ciências e ideologias

- Ciência e ética

6- Estética

- Natureza da arte

- Filosofia e arte

- Pensar a Beleza

- Categorias estéticas

- Estética e Sociedade

METODOLOGIA

O trabalho com os conteúdos estruturantes de Filosofia e seus

conteúdos básicos dar-se-ão em quatro momentos: a mobilização para o

conhecimento; a problematização; a investigação, a criação de conceitos.

A mobilização pode ser mediada através de um filme ou

imagem, da leitura de um texto formalístico ou literário ou da audição de uma

música para investigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do

estudante e o conteúdo filosófico.

A problematização acontecerá através de questionamentos que

identificam problemas e investigam, podendo retomar os recursos escolhidos a

qualquer momento. Sendo imprescindível recorrer a história da Filosofia e aos

textos clássicos dos filósofos o que irá despertar o pensamento filosófico, para

enfrentamento do problema e as possíveis soluções.

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É importante também que na busca da resolução do problema

seja feita uma análise da atualidade levando o estudante a refletir sua própria

realidade, levando-o assim o construir seus próprios conceitos e elaborar seus

próprios discursos através de um raciocínio lógico, coerente e crítico, dando-lhe

assim a oportunidade de se tornar cidadão crítico, criativo, investigador e

participativo, capaz de agir e interagir na sociedade para modificá-la.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A filosofia tem uma especialidade que deve ser levada em

conta no processo de avaliação, onde o educador pode propiciar, preparar,

porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir.

A avaliação deve ser diagnóstica, tendo como função de

subsidiar e redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem,

garantindo a qualidade que professores, estudantes e a própria instituição de

ensino está construindo coletivamente.

Ao avaliar, o professor deve respeitar a posição do educando,

mesmo não concordando com elas e analisar sua capacidade de

argumentação e identificação dessas posições.

Levando em consideração a atividade com conceitos, a

capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e

interesses subjacentes aos temas e discursos. Conhecer a origem da Filosofia

e a importância da mesma no processo educativo e emancipatório e

considerar:

- Qual conceito tinha antes;

- Qual conceito trabalhou;

- Qual discurso tem após.

- Sua participação em sala de aula nos debates, discussões e trabalhos

de pesquisa, sendo individuais ou em grupo;

− Sua preocupação e disposição para discutir e oferecer sugestões com a

finalidade de transformar para melhorar as condições de aprendizagem em

sala de aula;

− Desenvolver atitudes filosóficas de compromisso, assiduidade e

pontualidade nas atividades dadas.

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Os instrumentos de avaliação serão os seguintes:

− Exibição de filmes ou de uma imagem;

− Leitura de textos jornalísticos ou literário

− Música

− Levantamento e problematização a partir do conteúdo em discussão

− Análise de problemas através de investigação, para possibilitar as

experiências filosóficas Enfrentamento de problemas e apresentação de

possíveis soluções já elaboradas.

− Análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea a que

remeta o estudante a sua própria realidade

− Formulação e construção de conceitos filosóficos

− Trabalho com atividade investigativas individuais e coletivas que

organize e oriente o debate filosófico dando-lhe caráter dinâmico e participativo

− Utilização do livro didático

− Consulta ao acervo da biblioteca

− Consulta ao Portal Dia a Dia Educação, explorando recursos lá

disponíveis.

REFERÊNCIAS

ARANHA. Maria Lúcia de Arruda. Filosofando – Introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.

CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.

GADOTTI, Moacir. Transformar o mundo. São Paulo: 1999.

LANGON, M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S; CORNELLI, G.;DANELON, M (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.

LEOPOLDO E SILVA, F. Por que a Filosofia no segundo grau. Revista Estudos Avançados, v. 6, n. 14, 1992.

FERRATER MORA. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.

KRUPPA, Sonia M. Portela. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.

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PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Matemática da Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

_____________. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Curitiba, 2005.

_____________. Vários Autores. Livro Didático Público – Matemática – Ensino Médio. Curitiba, 2006.

Revista Mundo Jovem, Um Jornal de Ideias, Ano 2008.

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Séries Número de Aulas3ª 024ª 02

A implantação do ensino de Inglês no Brasil se iniciou com a

vinda de D. João VI, a abertura dos portos brasileiros ao comércio estrangeiro

em 1808 e o aumento das relações comerciais da nação portuguesa com a

inglesa. O referido monarca assinou um decreto em 22 de junho de 1809,

criando a primeira Cadeira de Inglês no Brasil, cujo ensino limitou-se a

objetivos mais imediatos, constituindo-se em uma disciplina complementar aos

estudos primários.

Em 2 de dezembro de 1837, o regente interino Bernardo

Pereira de Vasconcelos fundou o Colégio Pedro II, que foi a primeira instituição

de ensino secundário. O Inglês se tornou então parte do currículo oficial das

escolas secundárias em todo o país.

Na reforma realizada pelo Marquês de Olinda através do

Decreto no 2.006, de 24 de outubro de 1857, o Inglês foi incluído no quinto ano,

no qual, estudava-se composição, conversa e aperfeiçoamento da língua. Com

o Decreto no 2.883, de 1º de fevereiro de 1862, assinado pelo ministro Souza

Ramos o curso de Inglês passou a ser ensinado somente a partir do terceiro

ano.

O Decreto no 4.468, de 1º de fevereiro de 1870, estabeleceu o

ensino Inglês do quarto ao sétimo ano. Com o Decreto nº 613 de 1º de maio de

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1876, Reforma do Ministro Cunha Figueiredo, o Inglês passa a ser ensinado

apenas no quinto ano. A Reforma do conselheiro Leôncio de Carvalho, Decreto

nº 7.247 de 19 de abril de 1879, aumentou a carga horária e a língua passou a

ser lecionada no terceiro e quarto anos. Na reforma realizada por Benjamim

Constant Botelho de Magalhães em 1890 o Inglês e o Alemão foram excluídos

do currículo obrigatório. (OLIVEIRA, 1999).

Algumas outras reformas influenciaram o ensino de Inglês no

Brasil. Essa disciplina teve sua popularidade aumentada a partir da década de

1920, com a chegada do cinema falado. No entanto, apesar do prestígio

alcançado após a segunda guerra, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

(LDB) de 1961 retirou a obrigatoriedade do ensino de língua estrangeira dos

currículos do ensino médio.

A importância das línguas estrangeiras foi em parte

restabelecida com a resolução 58 de 1º de dezembro de 1976, que

estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de uma língua estrangeira moderna.

Num panorama mais recente, a promulgação da última LDB

(Lei 9.394/96), tornou o ensino de línguas estrangeiras obrigatório a partir da 5ª

série do ensino fundamental e em todo o ensino médio.

Da abordagem pedagógica tradicional, também chamada de

gramática tradução, que vigorou até o século XX, que tinha como objetivos

permitir o acesso a textos literários e possibilitar o domínio da gramática

normativa, do Método Direto, do Método Audiovisual e Áudio Oral até a

Abordagem Discursiva, tomada como referencial teórico na elaboração da

proposta de ensino de Língua Estrangeira do Currículo Básico em 1992, foram

muitas as mudanças ocorridas.

Na Abordagem Discursiva a língua é concebida como

instrumento de comunicação ou de interação social, concentrada nos aspectos

semânticos, e não mais no código linguístico. Porém, tal abordagem, e os

métodos que a antecederam, não levaram em conta as diferentes vozes que

permeiam as relações sociais e as relações de poder que as entremeiam.

Em 2008, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica de

Língua Estrangeira Moderna, toma a pedagogia crítica como referencial teórico,

valorizando uma abordagem que valoriza a escola como espaço social

democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento

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como instrumento de compreensão das relações sociais e para a

transformação da realidade. A escolarização tem o compromisso de oferecer

aos alunos os meios necessários para aprender e compreender o processo da

produção do saber, visando a transformação da sociedade.

Cabe ao educador reconhecer a importância da relação entre

língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e

discursivo, na medida em que questões de uso da língua, do diálogo, da

comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da pedagogia

não se separam.

A importância do ensino de Língua Inglesa em sala de aula

parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que

meros instrumentos de acesso à informação: as línguas são possibilidades de

conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir

significados.

As sociedades contemporâneas não podem sobreviver

isoladas e é fundamental que se relacionem com outras, atravessem fronteiras

geopolíticas e culturais, comuniquem-se e entendam-se mutuamente.

Possibilitar aos alunos que utilizem uma LEM em situações de comunicação

(não apenas oralmente, mas também na língua escrita) e inserí-los na

sociedade como participantes ativos não limitados as suas comunidades locais,

mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros

conhecimentos, ampliando seus horizontes de atuação social e alargando suas

possibilidades de construção de conhecimentos através da interação verbal.

Ao utilizar uma LEM na interação com outras culturas, os

alunos devem reconhecer as implicações da diversidade cultural construída

linguisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de pensar,

compreendendo que os significados sociais e historicamente construídos e

passíveis de transformação. Deste modo, os alunos precisam constatar e

celebrar a diversidade cultural que nos permite aprender uns com os outros

sem deixarmos de sermos nós mesmos, sem perdermos nossas identidades

locais, embora elas sejam produtivamente transformadas por tal contato.

O trabalho com LEM na escola precisa partir do entendimento

do papel das línguas na sociedade como mais do que meros instrumentos de

acesso à informação: as LEM são também possibilidades de conhecer,

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expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir

significados. Concebendo-se assim a língua como discurso, como espaço de

construção de sentidos, conhecer e ser capaz de usar uma LEM em situações

de comunicação permite aos sujeitos perceberem-se como parte integrante da

sociedade e como participantes ativos do mundo em que vivem, bem como

possibilita o desenvolvimento de atitudes que os disponham a transformar

procedimentos a fim de construir novos conhecimentos constantemente.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Entre os fundamentos teórico-metodológicos que referenciam

as Diretrizes Curriculares de Língua Inglesa e os princípios que orientam esta

escolha, estão:

O atendimento as necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a

garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira

Moderna em relação às demais obrigatórias do currículo;

O resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no

currículo da Educação Básica;

O respeito a diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino

de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.

Partindo desses princípios, a pedagogia crítica e o referencial teórico

que sustenta este documento de Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica

de uma abordagem que valoriza a escola como espaço social democrático,

responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como

instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da

realidade.

Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se

que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios

necessários para que não apenas assimilem o saber como resultado, mas

apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua

transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar

regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para que

possam ser modificadas.

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O ensino de Língua Estrangeira Moderna será norteado para

um propósito maior de educação, considerando as contribuições de Giroux

(2004) “ao rastrear as relações entre língua, texto e sociedade, as novas

tecnologias e as estruturas de poder que lhes subjazem”. Para este educador,

é fundamental que os professores reconheçam a importância da relação entre

língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e

discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do diálogo, da

comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da pedagogia

não se separam.

Isso implica superar uma visão de ensino de Língua

Estrangeira Moderna apenas como meio para se atingir fins comunicativos que

restringem as possibilidades de sua aprendizagem como experiência de

identificação social e cultural, ao postular os significados como externos aos

sujeitos.

Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua

um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística

e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades

de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se

que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

A proposta adotada nestas Diretrizes se baseia na corrente

sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin, que segundo Faraco (2003),

trata-se de um grupo de intelectuais russos de diversas formações, interesses

e atuações profissionais, que se reunia regularmente de 1919 a 1929, que

concebem a língua como discurso.

Busca-se, dessa forma, estabelecer os objetivos de ensino de

uma Língua Estrangeira Moderna e resgatar a função social e educacional

desta disciplina na Educação Básica.

OBJETIVOS

Sendo a Língua Inglesa um instrumento de comunicação,

compreende a existência de um emissor, aquele que fala ou escreve, de um

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receptor, aquele que ouve, lê e interage, inserido em um determinado espaço

social e cultural.

Nesse sentido, a língua inglesa não é simplesmente um

conjunto de regras gramaticais e uma lista de vocabulário a serem

memorizadas. É muito mais do que isso, a língua, concebida como discurso,

passa a ser o instrumento através do qual podemos interagir com o mundo em

que vivemos e assim construir os conhecimentos necessários para garantir a

nossa sobrevivência física, emocional e espiritual.

Os objetivos gerais do ensino de língua inglesa consistem em:

Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência comunicativa,

discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo variado e adequado

ao contexto, as diferentes situações e práticas sociais, interessando-se em

ampliar seus recursos expressivos, seu domínio nas modalidades oral e

escrita.

Promover a reflexão entre o uso da linguagem, em geral, e da Língua

Inglesa, em particular, e o exercício da cidadania.

Desenvolver múltiplas habilidades cognitivas a partir da ativação do

conhecimento prévio e de práticas didático pedagógicas que envolvem o

aluno de forma crítica, consciente e criativa no seu processo de

aprendizagem.

Promover a diversidade na representação de papéis e práticas sociais.

Incentivar o reconhecimento e apreciação da diversidade cultural.

Promover a articulação entre a Língua Inglesa e outras áreas do

conhecimento.

Desenvolver estratégias de aprendizagem nas quatro habilidades

linguísticas, possibilitando a formação de aprendizes autônomos.

Estimular o aluno a refletir sobre questões socioculturais e a posicionar-se

perante situações diversas de forma fundamentada.

Desenvolver o espírito crítico, a capacidade de análise e noções de

cidadania.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

- Discurso como Prática Social

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Serão trabalhadas questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e

discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita.

O ponto de partida da aula será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de

linguagem em uso. O conteúdo básico deve ser abordado a partir de um

gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, cientifica, escolar,

imprensa, política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática

e jurídica. Entre as várias temáticas a serem trabalhadas, serão incluídas

cultura indígena, meio ambiente e história da cultura afro-brasileira e africana.

1ª, 2ª e 3ª SÉRIE

LEITURA

Identificação do tema; Intertextualidade; Intencionalidade; Vozes sociais

presentes no texto; Léxico; Coesão e coerência; Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto; Elementos semânticos; Discurso

direto e indireto; Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem); Marcas linguísticas:

particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito); Variedade linguística; Acentuação gráfica; Ortografia.

ESCRITA

Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade do texto;

Intertextualidade; Condições de produção; Informatividade (informações

necessárias para a coerência do texto); Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais; Discurso direto e indireto; Emprego do sentido denotativo e

conotativo no texto; Léxico; Coesão e coerência; Funções das classes

gramaticais no texto; Elementos semânticos; Recursos estilísticos (figuras de

linguagem); Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação;

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Variedade linguística;

Ortografia; Acentuação gráfica.

ORALIDADE

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; Adequação do

discurso ao gênero; Turnos de fala; Vozes sociais presentes no texto;

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Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; Adequação da fala

ao contexto; Pronúncia.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Na concepção sócio interacional três tipos de conhecimentos

são necessários para que o aluno possa construir significados, a partir do uso

de uma nova língua. A saber, o conhecimento de mundo, envolvendo situações

que cercam o seu espaço de vivencia. O conhecimento textual que se constrói

a partir do estudo de diferentes tipos de textos. E por fim, o conhecimento

sistêmico, ou seja, aquele que envolve os vários níveis de organização

linguística.

No processo de ensino-aprendizagem, o trabalho com a língua

estrangeira deve estar centrado nos diferentes tipos de textos. É fundamental

que esses textos sejam significativos para os alunos e contemplem temas

sociais emergentes como, por exemplo, a história e cultura Afro-brasileira e

Africana. O estudo desses textos deve considerar a organização discursiva e

aspectos textuais relevantes e não aspectos gramaticais descontextualizados.

É importante destacar, também, que esses textos não devem ser estranhos

para o aluno na língua materna.

Quanto ao conhecimento sistêmico, este deve ser introduzido e

ampliado a medida que o aluno desenvolve a capacidade de engajar no

discurso, organizado em língua estrangeira.

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social,

serão trabalhadas questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e

discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita.

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal

e não-verbal, como unidade de linguagem em uso. Antunes (2007, p. 130)

esclarece que

[...] o texto não é a forma prioritária de se usar a língua. É a

única forma. A forma necessária. Não tem outro. A gramática é constitutiva do

texto, e o texto é constitutivo da atividade da linguagem. Tudo o que nos deve

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interessar no estudo da língua culmina com a exploração das atividades

discursivas.

Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o

professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,

analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de

informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos

coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si.

Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o

texto, sem, no entanto, abandoná-la.

A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolvam

atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim

de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.

As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois

nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se

realize em Língua Estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção

textual em Língua Estrangeira.

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematizarão e a

busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que

desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos

linguísticos culturais e percebam as implicações sociais, históricas e

ideológicas presentes num discurso – no qual se revele o respeito às

diferenças culturais, crenças e valores.

Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo

cognitivo relevante porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir

daqueles existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados

as informações materializadas no texto. Com isso, as experiências dos alunos

e o conhecimento de mundo serão valorizados.

Assim, os alunos devem entender que, ao interagir com/na

língua, interagem com pessoas especificas. Para compreender um enunciado

em particular, devem ter em mente quem disse o que, para quem, onde,

quando e por que.

Destaca-se ainda, que o trabalho com a produção de textos na

aula de Língua Estrangeira Moderna precisa ser concebido como um processo

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dialógico ininterrupto, no qual se escreve sempre para alguém de quem se

constrói uma representação.

Conforme Bakhtin, “um discurso nasce de outros discursos e

se produz para um outro sujeito, sendo que esse outro é construído

imaginariamente pelo sujeito autor” (apud MUSSALIN, 2004, p. 250).

O papel do estudo gramatical relaciona-se ao entendimento,

quando necessário, de procedimentos para construção de significados usados

na Língua Estrangeira. Portanto, o trabalho com a análise linguística torna-se

importante na medida em que permite o entendimento dos significados

possíveis das estruturas apresentadas. Ela deve estar subordinada ao

conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões linguísticas devem ser

decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de que se

expressem ou construam sentidos aos textos.

Conhecer novas culturas implica constatar que uma cultura não

é necessariamente melhor nem pior que outra, mas sim diferente. É reconhecer

que as novas palavras não são simplesmente novos rótulos para os velhos

conceitos. A análise linguística não é apenas uma nova maneira de arrumar e

ordenar as palavras, e as novas pronúncias não são somente as distintas

maneiras de articular sons, mas representam um universo sócio histórico e

ideologicamente marcado.

Destaca-se que nenhuma língua é neutra, e as línguas podem

representar diversas culturas e maneiras de viver; inclusive, podem passar a

ser um espaço de comunicação intercultural, por serem usadas em diversas

comunidades, muitas vezes até por falantes que não as tem como língua

materna.

Cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja

um leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se

depare e entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia

e valores particulares e próprios da comunidade em que está inserido. Da

mesma forma, o aluno deve ser instigado a buscar respostas e soluções aos

seus questionamentos, necessidades e anseios relativos a aprendizagem.

Ao interagir com textos diversos, o educando percebera que as

formas linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo

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significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em

que a prática social de uso da língua ocorre.

O maior objetivo da leitura é trazer um conhecimento de mundo

que permita ao leitor elaborar um novo modo de ver a realidade. Para que uma

leitura em Língua Estrangeira se transforme realmente em uma situação de

interação, é fundamental que o aluno seja subsidiado com conhecimentos

linguísticos, sócio pragmáticos, culturais e discursivos.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo

expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos,

lembrando que na abordagem discursiva, a oralidade é muito mais do que o

uso funcional da língua, e aprender a expressar ideias em Língua Estrangeira

mesmo que com limitações. Vale explicitar que, mesmo oralmente, há uma

diversidade de gêneros que qualquer uso da linguagem implica e existe a

necessidade de adequação da variedade linguística para as diferentes

situações, tal como ocorre na escrita e em Língua Materna. Também é

importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que

está aprendendo.

Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser

vista como uma atividade sócio interacional, ou seja, significativa. É importante

que o docente direcione as atividades de produção textual definindo em seu

encaminhamento qual o objetivo da produção e para quem se escreve, em

situações reais de uso. É preciso que, no contexto escolar, esse alguém seja

definido como um sujeito sócio histórico ideológico, com quem o aluno vai

produzir um diálogo imaginário, fundamental para a construção do seu texto e

de sua coerência. Nesse sentido, a produção deve ter sempre um objetivo

claro.

Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-

verbal, o professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo

sugeridos:

a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada

atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;

b) Aspecto Cultural/Inter discurso: influencia de outras culturas percebidas no

texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras

leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;

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c) Variedade Linguística: formal ou informal;

d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de

aprendizagem e contribuir para a construção de saberes, sendo contínua e

cumulativa, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos

alunos, a avaliação servirá, principalmente, para que o professor repense a sua

metodologia e planeje as suas aulas de acordo com as necessidades dos seus

alunos.

A avaliação poderá ser feita observando a participação do

aluno em trabalhos de grupo, tarefas específicas (pesquisa, dever), execução

de atividades em classe, testes escritos, com critérios de entendimento

reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador no processo

ensino/aprendizagem.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

FARACO, C. A. Linguagem & Diálogo: as ideias linguísticas do círculo de Bakhtin. 1 ed. Curitiba: Criar edições, v1, p.13-43, 2003.

GIROUX, H. A. Qual o papel da pedagogia crítica nos estudos de língua e cultura. Disponível em:<http://www.henryagiroux.com/RoleOfCritPedagogy_Port.htm < Acesso em: 12 de maio de 2006.

MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. (Org.) Introdução à lingüística 2: domínios e fronteiras. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2004.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares de língua estrangeira moderna para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio. Curitiba: SEED, 2008.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 1ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 1ª Aulas: 3 aulas semanais

Série: 2ª Aulas: 3 aulas semanais

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Entende-se a educação como uma atividade criadora e

abrange o homem em todos os aspectos. Começa na família, continua na

escola e se prolonga por toda a existência humana.

Educação é o processo pelo qual uma pessoa ou grupos

de pessoas adquirem conhecimentos gerais, científicos, artísticos, técnicos ou

especializados, com o objetivo de desenvolver sua capacidade ou aptidões.

Além de conhecimentos, a pessoa adquire também, pela educação, certos

hábitos e atitudes.

O objetivo primordial da educação é dotar o homem de

instrumentos culturais capazes de impulsionar as transformações materiais e

espirituais exigidas pela dinâmica da sociedade. A educação aumenta o poder

do homem sobre a natureza e, ao mesmo tempo, busca conformá-lo aos

objetivos de progresso e equilíbrio social da coletividade a que pertence.

O fenômeno educacional se desenrola no tempo e faz parte

igualmente da história geral. Por isso é importante estudar a educação, para se

observar ao tempo de ontem/hoje suas crises no sistema social, político,

econômico e cultural.

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OBJETIVOS GERAIS

- Conhecer as questões das Comunidades Tribais para melhor compreensão

da cultura e do trabalho de como o mundo é organizado hoje.

- Situar na História os primórdios da Educação Brasileira, pois a escola hoje é

fruto de longo percurso histórico.

- Debater sobre as questões políticas da escola como função social, de tornar

os sujeitos que dela participam, autônomos, críticos capazes de realizar

mudanças no meio.

- Identificar os períodos constitucionais através dos períodos marcados pela

história do Brasil.

- Identificar as correntes pedagógicas que norteiam a história do trabalho

pedagógico da educação brasileira.

CONTEÚDOS

1º SEMESTRE

- Educação Clássica: Grécia e Roma.

- Educação Medieval.

- Renascimento e Educação Humanista.

- O Mercantilismo e os Aspectos Educacionais da Reforma e a Contra reforma

religiosa.

- Os Jesuítas – Um projeto político educacional.

- O Iluminismo e a Reforma Pombalina.

- Ascensão da burguesia na Europa e as origens da Escola Pública – a

chegada da Família Real ao Brasil.

- A Educação no Império – Constituição de 1824.

- Primeira República – Constituição de 1891. O entusiasmo pela educação e

o otimismo pedagógico.

2º SEMESTRE

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- Segunda República – Getulio Vargas e as propostas educacionais.

- Constituições de 1932 e 1937.118

- Governos Populistas – Constituição de 1946 e o projeto de tramitação da

LDB 4024/61.

- Regime Militar – Constituição de 1967 - e as consequências para a

educação brasileira.

- República pós ditadura - Constituição de 1988 e a construção da nova

LDBEN – 9394/96.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação será

abordada de forma teórica e crítica em contínua problematização através das

atividades que se propõe. As aulas serão expositivas, nas quais o professor

transmite o conteúdo através da participação dos alunos proporcionando a

construção do conhecimento através da interação. É importante que o

professor resgate os conteúdos anteriormente ministrados para melhor

compreensão dos conteúdos estudados no momento. Se faz necessário que o

aluno seja preparado previamente com informações que serão abordadas nas

aulas seguintes através de pesquisas, leituras sugeridas pelo professor,

favorecendo para sua participação dialógica nas futuras aulas. Os recursos

tecnológicos também serão utilizados complementando ou introduzindo o

conteúdo, como: filmes, slides, documentários, músicas,... fazendo com que o

aluno estabeleça relação e interpretação dos conteúdos estudados. Ainda se

fará uso de outras estratégias, tais como: pesquisas para discussão em aula,

trabalhos em grupo e individual com apresentações em estudo dirigido ou mini-

aulas, leitura, interpretação de textos e músicas, produção de textos,

montagem de painéis.

AVALIAÇÃO

A avaliação será o momento centralizador do processo

ensino aprendizagem ao que se refere na tomada de decisões quanto a

evolução dos conteúdos. Primeiramente é preciso rever o domínio dos alunos

através de uma avaliação diagnóstica para o início do processo de ensino,

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ponto básico para facilitação do trabalho do professor. A avaliação dar-se-á

também pela expressão do conhecimento que o professor se propôs a

desenvolver, constatando se os educandos, por meio do conteúdo a ser

tratado, se apropriaram dos conhecimentos com significado e sentido para

suas práticas.

Para aprender, os alunos não necessitam do professor,

mas, no processo educativo escolar, o conhecimento científico cultural é posto

à disposição deles pelo professor. Neste caso, os alunos reformulam,

reaprendem o que já conheciam. Aprender desaprender-reaprender é o

processo dialético da ação docente/discente.

Os educandos e o professor efetivam, aos poucos, o processo dialético de construção do conhecimento escolar que vai do empírico ao concreto pela mediação do abstrato realizando as operações mentais de analisar, comparar, criticar, levantar hipóteses, classificar, deduzir, explicar, generalizar, conceituar etc. (GASPARIN, 2011,P. 52)

A este processo está a importante interação entre professor

e aluno na avaliação da aprendizagem, pois através desta interação é possível

o professor avaliar seu desempenho didático pedagógico possibilitando a

tomada de decisões para continuidade do processo de ensino, ou para

melhorá-lo.

A avaliação será formal em que os educandos irão

demonstrar, objetivamente, seu nível de aprendizagem adquirido através de

instrumentos adequados propostos aos educandos pelo professor, que

mostrem por escrito ou outras formas o conhecimento científico - cultural

adquirido, na qual será apreciado a qualidade e quantidade dos resultados

obtidos pela realização das avaliações.

Portanto as avaliações serão diagnósticas, formativa e

somativa enfatizando ações individuais (provas objetivas e subjetivas) e

coletivas (apresentações de trabalhos), priorizando a compreensão dos

conteúdos e não simplesmente a memorização, reavaliando se necessário

através da recuperação paralela de estudos semestralmente conforme

estabelecido na LDB9394/96, inciso V do art. 12.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, Maria Lucia de A. História da Educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996.

GADOTTI, Moacir. História das Ideias Pedagógicas. 2. ed. São Paulo: Ática, 1994.

GHIRALDELLI JR, Paulo. História da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.

PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

________. Fundamentos teórico-metodológicos da proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes. Curitiba, 2008. _____________.Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 3ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 1ª Aulas: 3 aulas semanais

Série: 2ª Aulas: 3 aulas semanais

A Filosofia deve buscar o fundamento (princípios, causas,

condições e sentido), significação e finalidade da realidade em suas múltiplas

formas, levando o aluno a compreender a Filosofia como condição primeira,

isto é, essência, como principio do conhecimento refletindo criticamente

verdades.

A reflexão filosófica sobre as questões: científica, ética,

política, ambiental e cultural podem ser desenvolvida com a inserção do

educador no debate que permeia a sociedade atual.

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A importância do estudo da disciplina de Filosofia da

Educação na formação docente nasce da necessidade de desenvolver uma

reflexão consistente e aprofundada sobre as bases filosóficas que

fundamentam a concepção de existência humana, de linguagem, de

conhecimento e de educação. Os conteúdos da disciplina são direcionados

pela reflexão sobre os fundamentos filosóficos que fornecem as bases da

concepção histórica e social da existência humana.

OBJETIVOS GERAIS

- Compreender a importância do estudo da disciplina de Filosofia da

Educação na formação docente;

- Desenvolver uma reflexão consistente e aprofundada sobre as bases

filosóficas que fundamentam a concepção de existência humana;

- Articular os fundamentos teóricos dos paradigmas sócio filosóficos da

educação com seu fazer diário;

- Desenvolver o senso crítico através da dialética, passando da

reprodução do conhecimento à compreensão de formas de como este é

produzido;

- Entender a prática pedagógica como produtora de novos conhecimentos:

- Saber identificar os elementos culturais necessários ao processo

de humanização.

CONTEÚDOS

- (Atitude filosófica) pensar filosoficamente o ser social, a produção do

conhecimento e a educação;

- Mito e filosofia;

- Conhecimento - formas de conhecer - o conhecimento e os primeiros

filósofos - dos filósofos modernos e a teoria do conhecimento;

- Filosofia da Educação;

- Trabalho (atividade humana e alienação);

- A corporeidade como produção histórica;

- Ética (Fundamentos da ética e da moral);

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- Cultura (o homem como ser no mundo);

- Ciência (a revolução científica moderna)

ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS

Hoje é sabido que a crescente complexidade da realidade

e do conhecimento socialmente necessário demanda que o futuro educador

seja o mediador de debates na sociedade atual, desenvolvendo uma reflexão

filosófica sobre todas as questões científicas, éticas, políticas, ambientais e

culturais que impactam sua formação.

Temas polêmicos na prática na sala de aula deve possibilitar

ao aluno a reflexão e sugestões de mudanças de atitudes na solução de

situações problemas. Para tanto deve se utilizar de artigos publicitários,

documentários, letras de músicas, filmes e propagandas, visando a

formação integral do futuro docente.

Todos os conteúdos específicos da disciplina deverão ser

abordados a partir de explanações que suscitem nos alunos curiosidades para

o conhecimento sistematizado.

AVALIAÇÃO

Partindo do pressuposto que a avaliação deve ser

diagnóstica, formativa e somativa, acontecendo em todos momentos do

processo, tendo como função subsidiar e redirecionar o curso da ação no

processo ensino aprendizagem, garantindo a qualidade aos professores,

estudantes e a própria instituição de ensino, ao avaliar, o professor deve

respeitar a opinião do educando, analisando sua capacidade de

argumentação e identificação dessas posições.

A Recuperação de Estudos será ofertada sempre que o

desempenho escolar não for satisfatório.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS:

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ARANHA, M.I. MARTINS, M.H.P. Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2000.

BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LBDEN. Brasília: MEC, 1996.

CHAUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1999

_________. Marilena. Convite à Filosofia, - São Paulo: Editora Atica, 2005.

GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo: Cortez Editora, 1989.

LUCKESI, Cipriano Carlos et alii. Introdução à Filosofia. São Paulo: Cortez Editora, 2000.

PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

PARANÁ. Fundamentos teórico-metodológicos da proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes. Curitiba, 2008. SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica e política. São Paulo: Cortez Editora,1980.

FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 2ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 1ª Aulas: 3 aulas semanais

Série: 2ª Aulas: 3 aulas semanais

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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Uma das tarefas da Educação nas sociedades tem sido mostrar que os

interesses individuais só se podem realizar plenamente através dos interesses

sociais. Para Durkheim:

A Educação consiste numa socialização metódica das novas gerações. Em que cada um de nós, já o vimos, pode-se dizer que existem dois seres. Um constituído de todos os estados mentais que não se relacionam senão conosco mesmos e com os acontecimentos de nossa vida pessoal; é o que poderia chamar de SER INDIVIDUAL. O outro é um sistema de ideias, sentimentos e hábitos, que exprime em nós, não a nossa individualidade, mas o grupo ou os grupos diferentes de que fazemos parte; tais são as crenças religiosas, as crenças ou práticas morais, as tradições nacionais ou profissionais, as opiniões coletivas de toda espécie. Seu conjunto forma o ser social. Constituir esse ser social em cada um de nós – tal é o fim da educação. (Durkheim, 1978)

A Sociologia da Educação no Ensino Normal, busca

enfatizar tanto a formação básica do profissional e em especial a formação nas

ciências humanas, quanto a formação específica do profissional que vai atuar

na Educação Infantil e Ensino Fundamental- nível I. Ela tem como objetivo a

compreensão da realidade social e das forças sociais que nela atua e a

compreensão da própria escola, no meio em que está e nas suas relações com

a sociedade, na análise da educação, utilizando o conceito de educação

relacionando com o conceito social e político, inserido nas relações sociais

capitalistas. A partir daí, não basta a compreensão dos problemas sociais, mas

sim, a elaboração de alternativas que possam viabilizar o aprendizado de forma

plena.

Para se operacionalizar esta proposta é necessário que se possam

garantir ao aluno, conhecimentos básicos específicos da sociologia

diferenciando-se das outras ciências conhecimentos sociológicos necessários

para a compreensão crítica das relações sociais, política, econômica e cultural

na sociedade capitalista, na qual a escola e a educação estão inseridas, que

possibilite a compreensão da educação como opção política de forma que o

aluno possa intervir na prática social, tanto na interferência da escola e

enquanto cidadão. A educação entendida como uma prática social busca

formar indivíduos para a vida em sociedade e deve proporcionar uma visão que

os permita uma compreensão da sociedade em todas as suas dimensões.

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OBJETIVOS GERAIS

• Compreender a educação como opção política, portanto, como prática social.

• Proporcionar ao educando a identificação dos conhecimentos sociológicos para a compreensão das relações sociais na sociedade.

• Despertar no educando o compromisso de zelar pelo direito dos alunos ao atendimento escolar de qualidade.

• Refletir e contribuir com ideias e pontos de vista a respeito das relações de saber e poder, desigualdades sociais, fracasso escolar, exclusão e democratização do ensino.

CONTEÚDOS

1º SEMESTRE• O que é Educação e o que é Sociologia? - A Educação como um

fenômeno

que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia

OS DIFERENTES OLHARES SOBRE A EDUCAÇÃO:

- Augusto Conte – Positivismo.

- A Educação e o Funcionalismo de Emile Durkeheim.

- A Educação Republicana – laica de acordo com o desenvolvimento da

divisão do trabalho social (os sociólogos brasileiros que desenvolveram

estudos a partir dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço

Filho).

- A Educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade.

- A Educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da

democracia Criticas a essa visão.

AS TEORIAS CRITICAS SOCIOLÓGICAS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR :

- O trabalho e a educação no pensamento de Karl Marx e F. Engels.

- A racionalização da sociedade e a educação no pensamento de Max

Weber.

- A Educação como esfera de constituição de hegemonia e de contra

hegemonia

- A Educação, produção e reprodução social.

- A escola como aparelho ideológico do estado.

- A escola pública enquanto mecanismo de integração da força de trabalho.

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2º SEMESTRE

• Estudo sócio antropológicos sobre a educação e escola no Brasil

(urbano e rural):

- A educação no campo.

- Movimento dos trabalhadores Sem Terra e das ONGs.

- Educação dos Jovens e Adultos.

• Concepções de Criança/infância como construção histórica e social; A

infância no Brasil (urbano e rural)

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A disciplina de Fundamentos Sociológicos da Educação

será abordada de forma teórica e crítica em contínua problematização através

das atividades que se propõe. As aulas serão expositivas, na qual o professor

transmite o conteúdo através da participação dos alunos proporcionando a

construção do conhecimento através da interação. É importante que o

professor resgate os conteúdos anteriormente ministrados para melhor

compreensão dos conteúdos estudados no momento. Se faz necessário que o

aluno seja preparado previamente com informações que serão abordadas nas

aulas seguintes através de pesquisas, leituras sugeridas pelo professor,

favorecendo para sua participação dialógica nas futuras aulas. Os recursos

tecnológicos também serão utilizados complementando ou introduzindo o

conteúdo, como: filmes, slides, documentários, músicas,... fazendo com que o

aluno estabeleça relação e interpretação dos conteúdos estudados. Ainda se

fará uso de outras estratégias, tais como: pesquisas para discussão em aula,

trabalhos em grupo e individual com apresentações em estudo dirigido ou mini

aulas, leitura, interpretação de textos e músicas, produção de textos,

montagem de painéis.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

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A avaliação será o momento centralizador do processo

ensino aprendizagem ao que se refere na tomada de decisões quanto a

evolução dos conteúdos. Primeiramente é preciso rever o domínio dos alunos

através de uma avaliação diagnóstica para o início do processo de ensino,

ponto básico para facilitação do trabalho do professor. A avaliação dar-se-á

também pela expressão do conhecimento que o professor se propôs a

desenvolver, constatando se os educandos, por meio do conteúdo a ser

tratado, se apropriaram dos conhecimentos com significado e sentido para

suas práticas.

Para aprender, os alunos não necessitam do professor, mas, no

processo educativo escolar, o conhecimento científico cultural é posto à

disposição deles pelo professor. Neste caso, os alunos reformulam,

reaprendem o que já conheciam. Aprender desaprender/reaprender é o

processo dialético da ação docente/discente.

Os educandos e o professor efetivam, aos poucos, o processo dialético de construção do conhecimento escolar que vai do empírico ao concreto pela mediação do abstrato realizando as operações mentais de analisar, comparar, criticar, classificar, deduzir levantar hipóteses, classificar, deduzir, explicar, generalizar, conceituar, etc. (GASPARIM, 2011, P.52)

A este processo está a importante interação entre professor e

aluno na avaliação da aprendizagem, pois através desta interação é possível o

professor avaliar seu desempenho didático pedagógico possibilitando a tomada

de decisões para continuidade do processo de ensino, ou para melhorá-lo.

A avaliação será formal em que os educandos irão demonstrar,

objetivamente, seu nível de aprendizagem adquirido através de instrumentos

adequados propostos aos educandos pelo professor, que mostrem por escrito

ou outras formas o conhecimento cientifico - cultural adquirido, na qual será

apreciado a qualidade e quantidade dos resultados obtidos pela realização das

avaliações.

Portanto as avaliações serão diagnósticas, formativa e

somativa enfatizando ações individuais (provas objetivas e subjetivas) e

coletivas (apresentação de trabalhos), priorizando a compreensão dos

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conteúdos e não simplesmente a memorização, reavaliando se necessário

através da recuperação paralela de estudos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. 7.ed. São Paulo: Melhoramentos, 1967.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. 2. ed. 1994.

PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

PARANÁ. Fundamentos Teóricos metodológicos da proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes. Curitiba, 2008.

FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 1ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 1ª Aulas: 3 aulas semanais

Série: 2ª Aulas: 3 aulas semanais

A partir da compreensão de como se dá as etapas do

desenvolvimento infantil, o futuro educador poderá desenvolver sua prática

com maior segurança e eficiência. O estudo do Desenvolvimento Infantil

auxiliará o futuro docente no sentido de conhecer e compreender melhor

determinadas condutas e conquistas da evolução pessoal da criança,

principalmente com relação ao processo de aprendizagem.

Assim, cabe a disciplina de Fundamentos Psicológicos da

Educação auxiliar os futuros professores mostrando as habilidades,

capacidades e limitações de cada faixa etária, nos vários aspectos da

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personalidade (motores, emocionais, intelectuais, etc) e consequentemente,

ajudá-los a estabelecer metodologias de ensino adequado garantindo a

aprendizagem dos seus futuros alunos.

OBJETIVOS GERAIS

- Refletir sobre as contribuições da Psicologia na formação dos professores.

- Favorecer a compreensão global do processo desenvolvimento humano;

- Compreender as etapas de desenvolvimento infantil;

- Conhecer os fatores que interferem na aprendizagem;

- Conhecer o sistema teórico da Psicanálise;

CONTEÚDOS

- Introdução ao estudo da psicologia;

- Introdução à psicologia da Educação;

- Principais teorias psicológicas que influenciam a psicologia

contemporânea: Skinner e a Psicologia Comportamental;

- Psicanálise e Educação;

- O sócio construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon;

- Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente;

- Desenvolvimento da criança e do adolescente;

- Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem;

- A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a

cognição;

- As inteligências múltiplas.

METODOLOGIA

Poderá ser iniciado apresentando aos alunos o Histórico da

Psicologia, na tentativa de fazer com que os alunos compreendam que a

preocupação com o comportamento do ser humano sempre existiu e teve seu

inicio com os gregos.

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Na abordagem da Psicologia do Desenvolvimento devermos

ter em mente que tal disciplina se destina a estudar de que forma se

processam as etapas pelas quais uma criança passa no decorrer de sua

vida para assim, podermos compreender melhor as mudanças psicológicas por

ela sofridas. Isso poderá ocorrer através de leituras, observações, filmes,

conversas partilhadas, relatos de experiências, trabalhos de pesquisas e

estudos em grupo sobre autores como Piaget e Freud e de teorias como o

Behaviorismo, Gestalt e as respectivas contribuições que trouxeram para a

psicologia.

É imprescindível que o professor ao longo do Ensino de

Fundamentos Psicológicos leve seus alunos a compreender que ele será a

ligação no processo ensino aprendizagem de seus alunos e que por isto é

importante que se busque os conhecer para poder os compreender, para os

auxiliar em suas dificuldades.

AVALIAÇAO

Partindo do pressuposto que a avaliação deve ser diagnóstica,

formativa e somativa, acontecendo em todos momentos do processo, tendo

como função subsidiar e redirecionar o curso da ação no processo ensino

aprendizagem, garantindo a qualidade aos professores, estudantes e a própria

instituição de ensino, ao avaliar, o professor deve respeitar a opinião do

educando, analisando sua capacidade de argumentação e identificação

dessas posições.

A Recuperação de Estudos acontecerá pela retomada do conteúdo

estudado privilegiando a aprendizagem do aluno. Nesse momento o professor

fará uma nova abordagem do conteúdo oportunizando ao aluno que ele elimine

as dúvidas e de fato aprenda o conteúdo relacionando-o com a sua prática

social.

REFERÊNCIAS

BOCK, A. M.; FURTADO O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.

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MACIEL, Ira Maria et aI. Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.

PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

PARANÁ. Fundamentos Teóricos-metodológicos da proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes. Curitiba, 2008.

SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao Desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. São Paulo: Forense , 2012.

VYGOTSKI, L. S. A Construção do Pensamento e da Linguagem. – São Paulo: Martins Fontes, 2000.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 2ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 1ª Aulas: 3 aulas semanais

Série: 2ª Aulas: 3 aulas semanais

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Educação Infantil é definida como sendo a 1ª etapa da

Educação Básica, atendendo a crianças de 0 a 5 anos de idade.

É preciso considerar a infância como uma condição da criança.

As experiências vividas em diferentes momentos históricos, geográficos e

sociais são muito mais do que uma representação dos adultos sobre esta fase

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de vida. É preciso considerar a criança concreta, localizá-la nas relações

sociais, reconhecê-la como produtora de história, considerá-la como sujeito

histórico. A essa compreensão exige entender o processo histórico. Ela se

constrói e se modifica na prática social ao longo dos anos na historia das

diferentes organizações sociais.

Na disciplina de Fundamentos Históricos e Políticos da

Educação Infantil os alunos do Curso de Formação de Docentes terão

oportunidade de obter conhecimentos e a atualização da prática nos sistemas

de Educação Infantil, havendo a necessidade de acompanhar através de

teorias e legislações propostas à educação infantil e com atenção voltada para

as mudanças que ocorrem na sociedade para analisá-las criticamente.

Pensar a Educação Infantil é proporcionar um futuro de

construção para o caminho de uma sociedade em desenvolvimento começando

pela formação das crianças pequenas.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- Compreender aspectos históricos e legais que norteiam a Educação Infantil,

assim como as diferentes concepções que destacam no Brasil e no mundo;

- Formar um profissional que compreende o papel indissociável do educar e do

cuidar superando a concepção assistencialista da Educação Infantil .

CONTEÚDOS

1º SEMESTRE

• Fundamentos da disciplina

• Concepção de infância nas sociedades passadas e época

contemporânea

• Relacionamento entre pais e filhos na história do Brasil

• Principais causas da necessidade de Educação Infantil no passado

• Origens das instituições infantis

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• Principais educadores do passado que influenciaram a Educação Infantil

• As primeiras instituições infantis no Brasil

• Importância da Educação Infantil

– Finalidades e objetivos;

-Função do brincar e educar.

2º SEMESTRE

• A Política da Educação Infantil:

• Legislação: constituição de 1988; Parecer 22/98; Deliberação 03/99;

Deliberação 02/05; Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil;

LDB 9394/96; ECA.

• Profissional da Educação Infantil no Brasil:

- Relação adulto/criança;

- A família e sua influencia;

- A escola: ambiente físico e social;

- Perfil profissional do atendente infantil.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A disciplina de Fundamentos Históricos e Políticos da

Educação infantil será abordada relacionando a realidade do cotidiano com a

teoria, buscando uma prática transformadora por meio de uma abordagem

teórico-metodológica crítica, enfatizando a problematização dos conteúdos

através da contextualização através das atividades que se propõe. As aulas

serão expositivas, na qual o professor transmite o conteúdo através da

participação dos alunos proporcionando a construção do conhecimento através

da interação. É importante que o professor resgate os conteúdos anteriormente

ministrados para melhor compreensão dos conteúdos estudados no momento.

Se faz necessário que o aluno seja preparado previamente com informações

que serão abordadas nas aulas seguintes através de pesquisas, leituras

sugeridas pelo professor, favorecendo para sua participação dialógica nas

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futuras aulas. Os recursos tecnológicos também serão utilizados

complementando ou introduzindo o conteúdo, como: filmes, slides,

documentários,... fazendo com que o aluno estabeleça relação e interpretação

dos conteúdos estudados. Ainda se fará uso de outras estratégias, tais como:

pesquisas para discussão em aula, trabalhos em grupo e individual com

apresentações em estudo dirigido ou miniaulas, leitura, interpretação de textos

e músicas, produção de textos, montagem de painéis.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

As avaliações serão diagnósticas, formativa e somativa

enfatizando ações individuais (provas objetivas e subjetivas)e coletivas

(apresentação de trabalhos), priorizando a compreensão dos conteúdos e não

simplesmente a memorização, reavaliando se necessário através da

recuperação paralela de estudos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990. São Paulo: Cortez. 1990.

_____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.

_____. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: INEP, 2001.

Castro, Jorge A. de. Financiamento da educação no Brasil. Brasília: INEP, 2001.

FREITAS, Marcos C. (org.). História social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 1997.

KUHLMANN. Moysés Jr. Infância e Educação Infantil - uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 2010.

PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

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________. Fundamentos Teóricos metodológicos da proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes. Curitiba, 2008.

CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 2ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 1ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 2ª Aulas: 2 aulas semanais

A Educação Especial, como modalidade da educação escolar,

está definida em uma proposta pedagógica que assegura um conjunto de

recursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar,

complementar e, em alguns casos substituir os serviços educacionais comuns,

de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das

potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais

especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação. Para melhor

atender a esses serviços, ela se organiza, ressignifica-se de modo a considerar

uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da prática pedagógica social

da educação inclusiva.

A inclusão das pessoas com necessidades especiais vem

ganhando a cada dia, mais espaço nas prioridades da sociedade. Isto porque a

competitividade não admite que talentos sejam desperdiçados ou inibidos por

rotulação, discriminação ou algo parecido. Entretanto, ainda existe a resistência

a essas pessoas.

No âmbito da educação, pode-se indicá-la como a arma mais

poderosa da sociedade para coibir a rejeição, de toda forma. A educação tem

avançado muito neste sentido e uma de suas prioridades neste século XXI é

ensinar as pessoas a viverem juntas. É importante lembrar que o papel

fundamental da escola no processo de inclusão educacional do aluno com

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necessidades educacionais especiais, não se resume apenas em desenvolver

com eles habilidades essenciais para a conquista de uma maior autonomia,

mas também a possibilidade de poder contribuir com a sua evolução como

pessoa.

Um processo de inclusão precisa estar apoiado em valores,

políticas e princípios, que definirão o papel da escola, quais as suas funções,

os seus problemas e a maneira de solucioná-los. Isso se concretizará de

maneiras distintas conforme a realidade da escola, as características dos

professores e a natureza da tarefa.

Nesse contexto, a formação do pessoal envolvido com a educação

é de fundamental importância; a necessidade de conhecer as concepções

norteadoras da educação especial é abrangente a todos os professores e não

restritamente aos que atuam ou vão atuar na educação especial.

A inclusão da disciplina Concepções Norteadoras da Educação

Especial no curso de formação de docentes oferece um panorama dos tipos de

necessidades educacionais especiais, permitindo que o futuro docente tenha

acesso aos elementos básicos que norteiam uma intervenção pedagógica

eficiente, contribuindo para que construa uma visão mais realista sobre a

educação inclusiva, que veja as dificuldades, mas que, principalmente,

compreenda as possibilidades da pessoa com necessidades educacionais

especiais.

CONTEÚDOS

1º SEMESTRE

• Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação

do educador quanto à interação dos alunos com necessidades

educacionais especiais,

• A proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e

sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com

necessidades educacionais especiais;

• Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos;

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• A ação do educador junto à comunidade escolar: inclusão, prevenção

das deficiências.

2º SEMESTRE

• As especificidades de atendimento educacional aos alunos com

necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico

especializado nas áreas de educação especial;

• Avaliação no contexto escolar;

• Flexibilização curricular, serviços e apoio especializados;

• Áreas das deficiências: mental/ intelectual, física neuro motor, visual,

da surdez, das condutas típicas, da super dotação e altas

habilidades.

METODOLOGIA

Segundo Rita Thompson, o papel do gestor na transformação

de uma escola comum inclusiva depende de alguns fatores, como a oferta de

meios para que o professor possa aprender novas técnicas educacionais; o

estabelecimento de relações pessoais entre os alunos; uma concepção de

disciplina bem formada, que vigore em toda a escola e um ambiente acolhedor,

além de promover uma filosofia baseada em princípios de igualdade, justiça e

imparcialidade para todos. Os conteúdos da disciplina Concepções

Norteadoras da Educação Especial serão abordados de forma crítica e

dinâmica, de maneira que a teoria esteja diretamente vinculada à prática, e

interligada com a realidade dos educandos.

Para desenvolver o trabalho com a classe, o professor poderá

fazer o uso de metodologias de ensino diversificadas, que atendam as

especificidades dos educandos, tais como: Textos: preferencialmente utilizados

como introdução ao conteúdo, síntese ou leitura complementar, debates

orientados, aulas expositivas destinado à problematização e contextualização

dos conteúdos, explicações e diálogo interativo entre professor e aluno, bem

como o estímulo e motivação para o auto estudo/ autoaprendizagem do aluno,

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trabalhos individuais e em grupo, pesquisas em fontes diversas, exposições de

trabalhos, miniaula, seminários, filmes – discussão e elaboração de relatórios,

entrevistas, utilização de recursos tecnológicos, uso de vídeos específicos, aula

do erro. O material didático de suporte teórico será disponibilizado aos alunos

em forma de texto impresso/ Xerox.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação da aprendizagem será realizado com

base nos objetivos propostos, dar-se-á a partir do processo de ensino e

aprendizagem, sendo realizada de forma contínua, formativa e somativa, com o

objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação

à programação curricular. A avaliação não priorizará apenas o resultado ou o

processo; contudo, terá como prática de investigação, interrogar a relação

ensino aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as

dificuldades de uma forma dialógica. O erro deverá ser considerado como um

indicativo de como o educando está relacionando os conhecimentos que já

possui com os novos conhecimentos que vão sendo adquiridos, admitindo uma

melhor compreensão dos conhecimentos solidificados, numa interação do

processo de construção e de reconstrução do conhecimento.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96,

prioriza a educação em valores; segundo a qual, aprende-se para adquirir

novas atitudes e valores. A LDBN, ao se referir à verificação do conhecimento

escolar, determina que sejam observados os critérios de avaliação contínua e

cumulativa da atuação do educando, com prioridade dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais. Assim, o educando desenvolve a noção de

responsabilidade e uma atitude crítica.

A avaliação a ser feita tenderá a ser desenvolvida através de

formas diversificadas, levando em consideração a participação ativa dos alunos

em todas as circunstâncias, tais como: resultados obtidos em exercícios,

testes, trabalhos, pesquisas, experiências; argumentação oral; relatórios de

exibição de vídeos e pesquisas; elaboração de painéis e textos ilustrativos;

coleta e organização de informações; atividades individuais e em grupo; mini

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aulas; registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os textos

ou filmes; seminários; palestras; participação em atividades extraclasse.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Educação Especial Política Nacional de Educação Especial: livro 1/MEC/SEESP. – Brasília: a secretaria. 1994.

BRASIL, MEC. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996 – Diretrizes a Bases da Educação. Brasília, 1996.

DECLAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da Ação: necessidades educativas especiais. In: CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NEE: Acesso e qualidade – UNESCO. Salamanca/ Espanha: UNESCO, 1994.

MARTINS, Joseth Antonia Oliveira Jardim. A Educação Especial No Contexto Sócio- econômico Brasileiro. ITDE. SOCIESC. Curitiba. 2007

GASPARIN, J.L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico- Crítica. 3 ed., Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. SEED. Curitiba. 2006.

________. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

________. Fundamentos Teóricos-metodológicos da proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes. Curitiba, 2008.

- PARANÁ. Conselho Estadual de educação. Declaração nº. 02/03. Curitiba, 2003.

- ROSS, Paulo Ricardo. História da Educação Especial e da Educação Inclusiva no Brasil – Fundamentos e Política. ITDE. SOCIESC. Curitiba. 2007

- SMITH, Deborah Deutsch. Introdução à Educação Especial: ensinar em tempos de inclusão – 5. Ed. – Artemed,2008.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 2ªAulas: 2 aulas semanais

Série: 3ªAulas: 2 aulas semanais

Série: 1ª Aulas: 3 aulas semanais

Série: 2ª Aulas: 3 aulas semanais

Série: 3ª Aulas: 2 aulas semanais

Na disciplina de Trabalho Pedagógico na Educação Infantil,

pretende-se com os conteúdos desenvolvidos oferecer aos alunos em processo

de formação subsídios formativos que levem em conta as diretrizes

curriculares, buscando atender de modo criativo e crítico, às transformações

introduzidas no Sistema Nacional de Ensino pela Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional de 1996, especificamente na realização do trabalho

educativo nos Centros de Educação Infantil (Creche e Pré Escolas) com

embasamento na Legislação vigente (destacando-se a Resolução CNE/CEB nº

5, de 17 de dezembro de 2009, que Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação Infantil) e demais legislação que rege e influencia o espaço

da Educação Infantil e a prática pedagógica.

Pretende-se também explicitar as finalidades da Educação

Infantil no contexto contemporâneo, possibilitando ampliar a concretização das

ações educativas, pressupondo das(os) alunas(os) como futuras(os) docentes

compromisso de interferência na realidade educacional por meio do processo

ensino e de aprendizagem, considerando para isso que não existe um só

caminho a percorrer para que a Educação Infantil torne-se, na prática, um ideal

alcançado em todas as suas instâncias.

OBJETIVOS GERAIS

- Refletir sobre as concepções que constituem a base para o fazer cotidiano da

Educação Infantil na Instituição de Educação Infantil;

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- Conhecer as principais características e aspectos do desenvolvimento

humano da criança de 0 a 5 anos e o papel da Educação Infantil no processo

de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;

- Entender melhor sobre o processo histórico do ensino da Educação Infantil,

assim como entender a criança como um ser com potencialidades para o

desenvolvimento integral (aspectos físico, psicológico, intelectual e social) ;

- Conhecer a legislação para melhor entendimento da superação e promoção

de avanços no que se refere a Educação Infantil;

- Discutir temas do cotidiano escolar ligados aos contextos institucionais e as

políticas públicas, confrontando as teorias e o que acontece na pratica;

- Compreender que as funções de cuidar e educar são indissociáveis na

Educação Infantil e que as ações educativas devem ter intencionalidade

pedagógica.

CONTEÚDOS

2ª SÉRIE- MODALIDADE NORMAL

1ª SÉRIE- APROVEITAMENTO DE ESTUDOS/SUBSEQUENTE

- Aspectos gerais do desenvolvimento infantil;

- Interações como recurso de desenvolvimento (adulto- criança, criança -

criança)

- Articulações entre as ações de cuidar e educar;

- Concepção de tempo e espaço na Educação Infantil;

- Processo de desenvolvimento da linguagem interações e constituição da

subjetividade da criança;

- Jogo Brinquedo e brincadeiras;

- Relações entre família e Instituição de Educação Infantil;

- A Educação Inclusiva na Educação Infantil;

3ª SÉRIE – MODALIDADE NORMAL/ANUAL

2ª e 3ª SÉRIE -APROVEITAMENTO DE ESTUDOS/SUBSEQUENTE

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- Legislação e aspectos legais da legislação;

- Financiamento da Educação Infantil;

- Relações entre o Publico e o Privado;

- Currículo da Educação Infantil:

Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI)

Currículo Básico

Proposta Pedagógica

Planejamento

Avaliação

- A Educação Infantil e a diversidade;

- O profissional de Educação Infantil.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

O trabalho será iniciado a partir do conhecimento prévio do

aluno, do senso comum e desenvolvido com a fundamentação teórica numa

abordagem teórico-metodológica que mobilize os estudantes em formação para

a ciência de que existe grande produção de conhecimentos científicos na área

de Educação Infantil, conhecimentos esses que orientam as definições legais

para a organização e o trabalho pedagógico para crianças de 0 a 5 anos.

Os conteúdos abordados terão referenciais teóricos e os

mesmos serão discutidos estabelecendo relação com o contexto histórico e o

contexto atual. As aulas serão expositivas e explicativas e serão utilizados

recursos variados, entre eles a TV pendrive (multimídia), projetor multimídia,

filmes, artigos, jornais, revistas, materiais impressos, etc.

AVALIAÇÃO

No processo avaliativo, devido o sistema educacional de nosso

Estabelecimento de Ensino, haverá aferição de notas ao termino de cada

semestre, porem no processo avaliativo os aspectos qualitativos deverão

prevalecer sobre os aspectos quantitativos. Serão considerados para a

avaliação os critérios e os instrumentos e os instrumentos utilizados.

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CRITÉRIOS

Pretende-se com os conteúdos abordados que os/as alunos/as em processo de

formação sejam capazes de:

- Entender que as concepções constituem a base para o fazer cotidiano na

Instituição de Educação Infantil e que são o ponto de partida que deve refletir

na organização do trabalho e nas ações educativas realizadas;

- Perceber que o desenvolvimento humano é um processo de construção

dinâmico, ativo e interativo que vai acontecendo ao longo da vida;

- Entender que as interações adulto/criança, criança/criança são importantes

para o desenvolvimento infantil;

- Refletir sobre a responsabilidade de cuidar/educar crianças pequenas (com

questões como sono, choro, bico, sexualidade, etc.) deve contribuir para o

desenvolvimento infantil;

- Perceber a importância de assegurar que a educação e cuidado sejam de fato

propiciados, de forma articulada, no cotidiano do trabalho com as crianças

- Entender que a organização do tempo e do espaço deve atender as

necessidades das crianças e são importantes para melhorar a aprendizagem e

o relacionamento das mesmas;

- Compreender a importância do estímulo para a linguagem e situações de

interações para o desenvolvimento da criança assim como para a constituição

de sua subjetividade;

- Perceber a importância do jogo para o desenvolvimento infantil e que o

mesmo deve ter uma intencionalidade educativa;

- Assimilar a brincadeira como alternativa de aprendizado, cultura e de

contribuição para o desenvolvimento do aspecto e social e cognitivo;

- Entender a importância da parceria entre família e escola para uma educação

infantil de qualidade nas IEIs;

- Ampliar informações sobre a relação família escola de Educação Infantil e

refletir sobre a importância dessa parceria;

- Entender melhor sobre o processo histórico do ensino de Educação Infantil;

- Perceber e entender a criança como um ser com potencialidades para o

desenvolvimento integral nos aspectos físico, psicológico, intelectual e social;

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- Conhecer e assimilar a legislação vigente (Leis, Resoluções, Pareceres,

Financiamentos...) no que se refere à Educação Infantil (CEE, ECA, CNE/CEB,

CF, LDB/96, PNE, FUNDEB, etc).

- Discutir temas do cotidiano escolar ligados aos contextos institucionais (de

Educação Infantil) e às políticas públicas, confrontando as teorias e o que

acontece na prática;

- Perceber a importância da função pedagógica da Educação Infantil assim

como a intenção pedagógica nas ações desenvolvidas com as crianças.

A avaliação é entendida como um processo contínuo e integrante do trabalho educativo, e está presente em todas as fases do planejamento e da execução do currículo, importante para o ensino e a aprendizagem tanto no que é concernente ao aluno quanto da própria escola. Assim, ela não é ponto de partida e/ou ponto de chegada, mas sim um mecanismo que possibilitará uma nova tomada de decisão.

INSTRUMENTOS

- Produção de texto;

- Entrevistas;

- Debates;

- Pesquisas;

- Estudo e análise de textos;

- Resumos, resenhas e síntese;

- Apresentação de trabalhos;

- Relatórios;

- Seminários;

- Questões subjetivas e objetivas;

- Analise de filmes;

- Etc.

REFERÊNCIAS

■ BRASIL, Ministério da Educação e Cultura, Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores na Modalidade Normal em Nível Médio, Brasília, DF., 1999

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_____________ Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Vol. 1. Introdução, Vol. 2. Formação Pessoal e Social, Vol. 3. Conhecimento de Mundo. Brasília: ME/SEF, 1998

■ CAMPOS, Marise. Legislação, Política e influências pedagógicas na Educação Infantil. Fundo do Milênio para a Primeira Infância. Brasília: 2005. Cadernos Pedagógicos. Vol.3.p. 39-46

■ CAVICCHIA, Durlei de Carvalho. O cotidiano da Creche: um projeto pedagógico. São Paulo:Loyola, 1993

■ CENTURIÓN, Marilia et al. Jogos, Projetos e Oficinas para Educação Infantil. São Paulo: FTD, 2004.

■ CRAIDY, Carmem Maria. O educador de todos os dias: Convivendo com crianças de 0 a 6 anos. Porto Alegre: Mediação, 1998. 74 p.

■ CRAIDY, Carmem. KAERCHER, Gládis E. Educação Infantil Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001. 164p.

■FAUSTINO, Rosangela et al. Intervenções pedagógicas na Educação Escolar Indígena:contribuições da teoria Histórico Cultural. Maringá: Eduem, 2008.p. 57-73

■ GONÇALVES, Fátima. Do andar ao Escrever: Um caminho psicomotor. Cajamar/SP: Editora Cultura RBL LTDA, s/d.

■KRAMER, Sonia et al. Infância e Educação Infantil. Vários Autores. Vários Organizadores. Campinas, SP: Papirus, 2005. 280 p.

_____________, Sonia. Infância e Educação: O necessário caminho de trabalhar contra a barbárie. In: Infância e Educação Infantil. Vários Autores. Vários Organizadores. Campinas, SP: Papirus, 1999. (coleção Prática pedagógica).

■ MALUF, Angela Cristina Munhoz. Atividades Lúdicas para a Educação Infantil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008

_____________, Angela Cristina Munhoz. Brincar: Atividades recreativas para divertir e ensinar. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

_____________, Angela Cristina Munhoz. Brincar: Prazer e aprendizado. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

■OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. ed.3. São Paulo: Cortez, 2007 (Coleção Docência em Formação).

■ PARANÁ. Superintendência da Educação. Proposta Pedagógica Curricular do Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e anos Iniciais do

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Ensino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

________. Fundamentos Teóricos metodológicos da proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes. Curitiba, 2008.

■ PASCHOAL, Jaqueline Delgado(org). Trabalho Pedagógico na Educação Infantil. Londrina: Humanidades, 2007

■ VALLE, Luciana Rocha de Luca Dalla. Organização e Gestão do processo Pedagógico na Educação Infantil. Curitiba: Ed. Fael, 2010

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 1ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 2ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 1ª Aulas: 3 aulas semanais

Série: 2ª Aulas: 3 aulas semanais

Série: 3ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 2 aulas semanais

A sociedade, em todos os sentidos, é cada vez mais complexa,

por isso, a educação e o processo ensino aprendizagem escolar também

devem ser considerados sob a complexidade dos múltiplos ângulos que os

envolve.

Na sociedade atual, exige-se cada vez criatividade,

diversidade, iniciativa, responsabilidade individual e coletiva, Esta é a nova

forma de sobrevivência social, por isso, a educação deve a ela corresponder e

o processo ensino-aprendizagem deverá passar da monocultura escolar para o

multiculturalismo a fim de preparar, senão tecnicamente, ao menos em seu

espírito, os profissionais do futuro, para que possam fazer frente aos desafios

que lhe são propostos.

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Por isso, a instituição escolar é sempre uma expressão da

estrutura social como todo. A escola não existe em si e para si. Existe para

cumprir uma função dentro dessa sociedade, respondendo a seus desafios.

Essa disciplina tem por finalidade ofertar conteúdos que

instrumentalizam o futuro docente para compreenderem o sentido da Educação

Nacional, sua estrutura administrativa e pedagógica. Seu conteúdo

fundamenta-se nas políticas públicas e na diversidade de ações que as

instituições escolares realizam cotidianamente, ou seja, na organização do

trabalho pedagógico.

Historicamente era trabalhado a estrutura e o funcionamento

do 1º Grau e a Didática Geral, mas atualmente seu objeto de estudo são as

legislações e as políticas públicas que regulamentam o trabalho pedagógico na

Educação Básica, pautados na LDB 9394/96.

Tendo em vista uma educação de qualidade, a organização do

trabalho articula a teoria e a prática, através de observações, participações e

ações no campo de prática de formação, fundamentada nas disciplinas

curriculares.

A disciplina é fundamental na formação do professor,

subsidiando-o em sua ação docente e nas demais áreas metodológicas do

curso.

CONTEÚDOS:

1ª SÉRIE – MODALIDADE NORMAL

1ª E 2ª SÉRIE - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

• Organização do Sistema Escolar Brasileiro: aspectos legais;

• Níveis e Modalidades de Ensino;

• Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas

públicas:Nacional, Estadual e Municipal;

• Políticas para a Educação Básica;

• Análise da Política Educacional para a Educação Básica – Nacional,

Estadual e Municipal;

• Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de

Educação.

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2ª SÉRIE – MODALIDADE NORMAL

3ª E 4ª SÉRIE - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

• Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e temas

transversais;

• Financiamento educacional no Brasil;

• Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na

Educação Básica;

• O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação

pedagógica;

• O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais;

• Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica;

• Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino;

• O currículo e a Organização do trabalho escolar.

METODOLOGIA

As atividades serão desenvolvidas através da construção

dialética do conhecimento visando o estudo de pressupostos referentes à

estrutura e o funcionamento da Educação Básica. Para desenvolver o trabalho

com a classe, o professor poderá fazer o uso de metodologias de ensino

diversificadas, que atendam as especificidades dos educandos, tais como:

Textos: preferencialmente utilizados como introdução ao conteúdo, síntese ou

leitura complementar, debates orientados, aulas expositivas destinado à

problematização e contextualização dos conteúdos, explicações e diálogo

interativo entre professor e aluno, bem como o estímulo e motivação para o

auto estudo/ autoaprendizagem do aluno, trabalhos individuais e em grupo,

pesquisas em fontes diversas, exposições de trabalhos, miniaulas, seminários,

filmes – discussão e elaboração de relatórios, entrevistas, utilização de

recursos tecnológicos, uso de vídeos específicos, aula do erro. O material

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didático de suporte teórico será disponibilizado aos alunos em forma de texto

impresso/ Xerox.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação da aprendizagem será realizado com

base nos objetivos propostos, dar-se-á a partir do processo de ensino e

aprendizagem, sendo realizada de forma contínua, formativa e somativa, com o

objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação

à programação curricular. A avaliação não priorizará apenas o resultado ou o

processo; contudo, terá como prática de investigação, interrogar a relação

ensino aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as

dificuldades de uma forma dialógica. O erro deverá ser considerado como um

indicativo de como o educando está relacionando os conhecimentos que já

possui com os novos conhecimentos que vão sendo adquiridos, admitindo uma

melhor compreensão dos conhecimentos solidificados, numa interação do

processo de construção e de reconstrução do conhecimento.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96,

prioriza a educação em valores; segundo a qual, aprende-se para adquirir

novas atitudes e valores. A LDBN, ao se referir à verificação do conhecimento

escolar, determina que sejam observados os critérios de avaliação contínua e

cumulativa da atuação do educando, com prioridade dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais. Assim, o educando desenvolve a noção de

responsabilidade e uma atitude crítica.

A avaliação a ser feita tenderá a ser desenvolvida através de

formas diversificadas, levando em consideração a participação ativa dos alunos

em todas as circunstâncias, tais como: resultados obtidos em exercícios, testes,

trabalhos, pesquisas, experiências; argumentação oral; relatórios de exibição de

vídeos e pesquisas; elaboração de painéis e textos ilustrativos; coleta e

organização de informações; atividades individuais e em grupo; mini aulas;

registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os textos ou filmes;

seminários; palestras; participação em atividades extraclasse.

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REFERÊNCIAS

BRASIL, MEC. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996 – Diretrizes a Bases da Educação. Brasília, 1996.

BREJON, Moisés. Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º e 2º Graus. São Paulo: Pioneira, 1993.

Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. SEED. Curitiba. 2006.

GASPARIN, J.L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico- Crítica. 3 ed., Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.

LIBÂNEO, J.C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa,2001.

PARANÁ. Superintendência da Educação. Proposta Pedagógica Curricular do Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

________. Fundamentos Teóricos metodológicos da proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes. Curitiba, 2008.

PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º Grau. São Paulo: Ática, 2001.

SAVIANI, D. Escola e democracia. 32ª. ed. Campinas: atores associados,1999.

LITERATURA INFANTIL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 3ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 1ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 2ª Aulas: 2 aulas semanais

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A literatura é uma manifestação artística e cultural sendo que

através da produção literária conhecemos a visão de mundo do artista. Para

entender uma obra literária precisamos compreender o que o autor pensa

sobre determinado assunto e quais os recursos simbólicos utilizados por ele

para transmitir sua mensagem.

A obra literária é aberta, o aluno torna-se um co-autor á

medida que complementa o texto com suas leituras e experiências de vida, um

texto literário pode ser interpretado de várias maneiras devido às experiências

de vida que cada um possui.

Compete ao professor selecionar bons livros para leitura,

devendo realizar a exploração dos elementos estruturais da narrativa e a

relação existente entre conteúdos do texto escrito e as ilustrações. Deve-se

despertar o interesse no aluno para que perceba todos os artistas e

profissionais envolvidos na produção literária. Cabe também ao professor

promover debates, solicitar argumentos e orientar a reflexão.O trabalho com a

literatura infantil está centrado na discussão e reflexão da obra lida ou ouvida.

Devemos incentivar os alunos a uma leitura prazerosa evitando a reprodução

de atividades gramaticais. Trabalhando a literatura infantil através da

exploração do texto em todos os níveis, o aluno desenvolverá o gosto pela

leitura, compreendendo que a escola é um espaço privilegiado para a formação

total do indivíduo.

OBJETIVOS GERAIS

• Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para

adquirir e construir conhecimentos numa perspectiva histórica priorizando

esta modalidade de ensino no contexto da sociedade contemporânea.

• Compreender a Literatura Infantil como desenvolvimento integral para a

promoção do indivíduo levando-o a construir valores sociocultural e respeitar a

diversidade.

• Estudar e compreender as transformações ocorridas na prática da Literatura

Infantil entendendo a Educação contemporânea necessária.

• Conhecer a história da Literatura Infantil em contexto nacional e mundial e as

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características da mesma.

•Diferenciar os vários estágios psicológicos da criança e desenvolver os

conceitos de literatura adequada para cada estágio.

• Interagir com a literatura infantil voltada à criança de 0 a 6 anos,

compreendendo seus aspectos lúdicos e formativos.

• Compreender a literatura infantil voltada à criança como um instrumento

facilitador da aquisição da linguagem oral e escrita.

• Desenvolver trabalho com clássicos infantis, verificando as possibilidades de

adaptações e criações.

• Compreender o papel da literatura infantil no domínio cultural da língua

portuguesa e como pressuposto para a educação artística.

• Proporcionar o conhecimento e a interpretação de diferentes correntes

literárias.

CONTEÚDOS POR SEMESTRE

1º SEMESTRE

- Conceito histórico de literatura infantil

- Origem da literatura infantil

- Histórico da literatura infantil no Brasil

-Literatura através da narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas

- Funções básicas da literatura infantil

- A primeira leitura

- A leitura na sala de aula

- A leitura e o espírito crítico

2º SEMESTRE

- Fantasia e realidade, a medição do adulto entre a criança e a literatura.

- A importância do contador de histórias; universo da poesia para criança:

Cecilia Meireles e Sidónio Muralha entre outros.

- Monteiro Lobato: realidade e imaginário

- A narração da história

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- A Linguagem e a estruturação do maravilhoso e do pensamento da criança.

- A formação do conceito de infância no educador; Lygia Bojunga Nunes e Ana

Maria Machado e outras.

- Natureza: mito poética na infância da humanidade e na infância do homem

• Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A disciplina Literatura Infantil será trabalhada de forma

dialética, através da interação com obras infantis em diversos gêneros

literários.

Na práxis a ênfase se dará na dramatização e a confecção de

materiais alternativos para a exploração da literatura, na seleção e análise de

livros infantis e o desenvolvimento cognitivo da criança., na contação de

histórias, na leitura e apreciação de textos de literatura infantil. Narrativa e

poética infantil, nas oficinas e produção de textos. A fundamentação teórico-

metodológica embasará todo o trabalho pedagógico da literatura infantil.

estabelecendo as relações de identidade entre o popular e o infantil pela

apreensão da realidade através do sensível, do emotivo, da intuição revelados

na literatura. Pretende ainda ressaltar o importante papel da Literatura Infanto-

Juvenil na formação do ser e na conquista do leitor.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação se dará através das relações teóricas - práticas

estabelecidas através das quais o aluno demonstrará seu progresso no

domínio do conteúdo trabalhado, devendo ser avaliado progressivamente

através da sua participação individual, exposição de ideias coerentes, fluência

da fala, participação organizada, desembaraço e a

consistência argumentativa.

Serão utilizadas diversas estratégias como: elaboração de

atividades, registros escritos, relatórios, miniaulas, representação teatral e

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provas bimestrais conforme está previsto no regimento interno deste

estabelecimento de ensino.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1991.

BASARAB, N. O manifesto da transdisciplinaridade, São Paulo: Trioon, 1999.

CALVINO, I. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

COELHO, N. N. Panorama histórico da literatura infanto juvenil. São Paulo: Ática, 1991.

COELHO, N. N. Literatura infantil, teoria análise didática. São Paulo: Ática, 1991.

KHÉDE, S. S. Literatura infanto juvenil: um gênero polêmico. Petropólis: Vozes, 1986.

KIRINUS, G. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo: Paulinas, 1998

LAJOLO, M. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

LAJOLO, M. Usos e abusos da literatura na escola. São Paulo: Ática, 1991.

MAFFESOLI, M. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995.

MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. PHILIPE, A. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1978.

PONDÉ, G. A arte de fazer artes. Rio de Janeiro: Ed. Nórdica, 1985.

RESENDE, V. M. Literatura infantil e juvenil. Vivências de leitura e expressão criadora. São Paulo: Saraiva, 1993.

RESENDE, V. M. O menino na literatura brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1988.

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RODARI, G. Gramática da fantasia. São Paulo: Summus Editorial, 1987.

ZILBERMAN, R. A. Literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2003.

ZOTZ, W.; CAGNETI, S. Livro que te quero livre. Florianópolis: Letras Brasileiras, 2005.

METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUES e ALFABETIZAÇÃO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 3ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 3ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 3 aulas semanais

Série: 5ª Aulas: 2 aulas semanais

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nas sociedades contemporâneas, cada vez mais centradas na

escrita, tornou-se insuficiente ser alfabetizado, ou seja, saber ler e escrever. É

preciso também, para se integrar socialmente e poder exercer plenamente a

cidadania, dominar as práticas sociais da leitura e de escrita. Portanto, hoje é

imprescindível ser também letrado.

Segundo João Wanderley Geraldi (1996), as práticas de

linguagem que ocorrem no espaço escolar diferem das demais, porque

promovem a reflexão, por meio da qual se dará a construção de instrumentos

que permitirão ao sujeito o desenvolvimento da competência discursiva para

falar, escutar, ler e escrever nas diversas situações de interação.

Deve-se ressaltar que para o professor alfabetizador, torna-se

importante o conhecimento das pesquisas de alguns pesquisadores como

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Ferreiro e Teberosky, pois oferece uma nova interpretação das primeiras

formas escritas pelas crianças e de seus erros mais comuns.

OBJETIVOS GERAIS

- Conscientizar os alunos a perceberem como se processa a produção da

leitura e escrita;

-Refletir sobre a representação gráfica da escrita, compreendendo como a

criança elabora suas hipóteses;

- Compreender que para ensinar a ler e escrever é preciso pensar sobre o que

a escrita representa e como ela representa graficamente a linguagem;

- Entender como as crianças elaboram hipóteses a respeito da leitura e da

escrita;

- Adquirir conhecimentos teóricos e práticos, necessários para atuarem como

alfabetizadores da Língua Portuguesa;

- Identificar os objetivos propostos no currículo da educação básica do Estado

do Paraná para o Ensino Fundamental, DCE e Ensino Fundamental de nove

anos – Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais no Estado do Paraná;

- Desenvolver metodologias através dos conteúdos propostos para o trabalho

de alfabetização e letramento articulado com a Prática de Formação;

CONTEÚDOS

3ª SÉRIE – Modalidade Normal

3ª e 4ª SÉRIE – Aproveitamento de Estudos/Subsequente

- Concepção de língua e linguagem.

- A escrita e sua história.

- Conceito histórico de alfabetização.

- Evolução das concepções do processo de alfabetização.

- Métodos de alfabetização.

- Vocabulário infantil, pensamento e linguagem.

- Aquisição da linguagem oral e escrita.

- Fatores psico sóciolingüísticos que interferem na aprendizagem da leitura e

da escrita.

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- Proposta Pedagógica para a alfabetização.

- Análise do Currículo Básico e RCNEI.

- Principais destaques dos programas de alfabetização.

- Programas de alfabetização para jovens e adultos.

4ª SÉRIE – Modalidade Normal

5ª SÉRIE – Aproveitamento de Estudos/ Subsequente

- Tipologia textual: os diferentes tipos de texto.

- Encaminhamento metodológico: a leitura, produção de textos, reescrita de

textos e análise linguística.

- Processo de avaliação.

- Análise crítica de materiais didáticos utilizados no ensino da Língua

Portuguesa.

- Análise dos PCNs (segundo ciclo). - Diretrizes curriculares do Ensino

Fundamental.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho docente iniciará partindo dos conhecimentos

espontâneos trazidos pelos alunos e serão modificados com a aquisição dos

conteúdos científicos por meio da mediação pedagógica. O ensino deverá

privilegiar a fundamentação teórica numa abordagem teórica metodológica que

mobilize os alunos para a importância do ensino e do conhecimento de

Historia. Os conteúdos científicos (livros didáticos, artigos, documentários)

serão norteadores da prática pedagógica. As discussões realizadas em sala

terão propósito de estabelecer relação com o contexto histórico. A prática

pedagógica será pautada em aulas expositivas e explicativas e amparada por

recursos como: material impresso, TV pendrive, laboratório de informática,

entre outros.

AVALIAÇÃO

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A avaliação será o momento centralizador do processo ensino

aprendizagem ao que se refere na tomada de decisões quanto a evolução dos

conteúdos. Primeiramente é preciso rever o domínio dos alunos através de

uma avaliação diagnóstica para o início do processo de ensino, ponto básico

para facilitação do trabalho do professor. A avaliação dar-se-á também pela

expressão do conhecimento que o professor se propôs a desenvolver,

constatando se os educandos, por meio do conteúdo a ser tratado, se

apropriaram dos conhecimentos com significado e sentido para suas práticas.

Para aprender, os alunos não necessitam do professor, mas,

no processo educativo escolar, o conhecimento científico cultural é posto à

disposição deles pelo professor. Neste caso, os alunos reformulam,

reaprendem o que já conheciam. Aprender desaprender/reaprender é o

processo dialético da ação docente/discente.

Os educandos e o professor efetivam, aos poucos, o processo dialético de construção do conhecimento escolar que vai do empírico ao concreto pela mediação do abstrato realizando as operações mentais de analisar, comparar, criticar, classificar, deduzir levantar hipóteses, classificar, deduzir, explicar, generalizar, conceituar, etc. (GASPARIM, 2011, P.52)

A este processo está a importante interação entre professor e

aluno na avaliação da aprendizagem, pois através desta interação é possível o

professor avaliar seu desempenho didático pedagógico possibilitando a tomada

de decisões para continuidade do processo de ensino, ou para melhorá-lo.

A avaliação será formal em que os educandos irão demonstrar,

objetivamente, seu nível de aprendizagem adquirido através de instrumentos

adequados propostos aos educandos pelo professor, que mostrem por escrito

ou outras formas o conhecimento cientifico - cultural adquirido, na qual será

apreciado a qualidade e quantidade dos resultados obtidos pela realização das

avaliações.

Portanto as avaliações serão diagnósticas, formativa e

somativa enfatizando ações individuais (provas objetivas e subjetivas) e

coletivas (apresentação de trabalhos, miniaulas, planos de aulas, confecção de

materiais pedagógicos), priorizando a compreensão dos conteúdos e não

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simplesmente a memorização, reavaliando se necessário através da

recuperação paralela de estudos.

REFERENCIAS

ANDALÓ, Adriane. Prática de Ensino em Língua Portuguesa. Alfabetização e Letramento: Em Busca da Palavra-mundo.São Paulo: FTD, 2010.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione, 1995.

FERREIRO, Emília. Reflexões sobre a Alfabetização. São Paulo: Cortez, 1992.

GERALDI, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula: leitura e produção. Cascavel: Assoeste, 1984.

KAUFMAN, Ana Maria e Rodrigues, Maria Helena. Escola, Leitura e Produção de Textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

PARANÁ. Superintendência da Educação. Proposta Pedagógica Curricular do Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

________. Fundamentos Teórico metodológicos da proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes. Curitiba, 2008.

--------------. Currículo Básico Para A Escola Pública Do Estado Do Paraná. Curitiba. 1990.

SOARES, Magda. Linguagem e Escola uma Perspectiva Social. São Paulo: Ática, 1989.

METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 3ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 3ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 5ª

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Aulas: 3 aulas semanais

Os pressupostos metodológicos para o ensino da Matemática

deverão levar em conta a relação entre os homens e a natureza, os próprios

homens e a práxis social; a teoria e a prática, o conteúdo e as formas, o sujeito

e o objeto, o indivíduo e a sociedade. O pressuposto teórico que explicita esse

problema encontra-se na obra de Marx e Engels, A Ideologia Alemã, na qual os

autores esclarecem que, a produção de ideias, de representações e da

consciência é produto da atividade material dos homens sobre a natureza e do

intercâmbio entre os próprios homens, ou ainda, não é a consciência que

determina a vida, mas a vida que determina a consciência. Esclarecem

também que conhecer é substituir essa mistura de confusão e de dissociação,

que é a representação puramente concreta das coisas, pelo mundo das

relações.

A Metodologia do Ensino de Matemática, deverá trabalhar os

conteúdos, as formas, os métodos e as técnicas que, no plano educacional

matemático, superam a polaridade entre: teoria e prática, sujeito e objeto,

concreto e abstrato, promovendo a unidade dialética, através da totalidade,

entre ambas.

A Metodologia do Ensino de Matemática deverá: explicitar a

concepção de ciência e tecnologia determinadas pelas relações sociais e

produtivas; recuperar o conteúdo matemático, a linguagem matemática, o

raciocínio lógico-matemático e as formas metodológicas adequadas a cada

conteúdo; avançar no método de ensino e aprendizagem de matemática, que

tem como último elemento o processo de abstração - conceitos - que se

caracterizam por um processo descritivo; reconhecer a importância pedagógica

da transposição didática, ou seja, da elaboração do pensamento reflexivo -

concreto pensado e, identificar que o processo de conhecer vai além da

relação do homem com o conhecimento, ele é o produto das múltiplas relações

sociais e históricas do trabalho dos seres humanos.

É necessário ensinar Matemática, pois está presente na

própria utilidade social, ou seja, ela fornece alguns instrumentos efetivos ao

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homem para atuar no mundo mais eficaz, também para desenvolver o

raciocínio lógico, além de outras capacidades, tais como: análise e síntese,

comparação, ordenação, abstração, etc., capacidades que fornece ao

homem o acesso ao

conhecimento.

A Educação Matemática, implica olhar a própria matemática

do ponto de vista do seu fazer e do seu pensar, da sua construção histórica e

implica também olhar o ensino e o aprender Matemática buscando

compreendê-lo.

Portanto, é necessário que o professor que se propõe a

trabalhar com Matemática no curso de Formação de Docentes deve refletir

sobre a situação do ensino dessa disciplina tendo em vista a futura atuação

profissional de seus alunos.

Desenvolver a Matemática de forma integrada com as

diferentes áreas do conhecimento permitindo assim, a ligação dos conteúdos

estudados com o cotidiano, possibilitando desta maneira, perceber que a

Matemática é uma ciência criada pelo homem devido a sua constante busca

pelo conhecimento.

Desenvolver a percepção do valor da Matemática como

construção humana, reconhecendo sua contribuição para compreensão e

resolução de problemas do homem através do tempo, para a arte, a natureza,

as ciências, a tecnologia e o cotidiano. Matemática é “a ciência que estuda

todas as possíveis relações e interdependências quantitativas entre grandezas,

comportando um vasto campo de teorias, modelos e procedimentos de análise,

metodologias próprias de pesquisas, formas de coletar e interpretar dados.”

Portanto, esta disciplina destina-se ao estudo do histórico da

ciência matemática, das concepções e metodologias que permeiam seu

processo histórico de ensino e aprendizagem. Com o estudo e análise histórica

social e pedagógica da disciplina, os alunos e futuros educadores, percebam

as diferenças entre as concepções e métodos de ensino e após realizem uma

escolha adequada, visando o amplo e específico atendimento da realidade e

das necessidades dos futuros alunos, de modo que a educação matemática se

torne mais prazerosa, prática e significativa.

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Espera-se que esta disciplina contribua efetivamente na prática

dos futuros educadores, no sentido de refletir acerca da organização curricular,

conteúdos, metodologias, formas e instrumentos para planejar aulas e avaliar

os alunos, alem do conhecimento e utilização adequada do lúdico como

instrumento de aprendizagem.

OBJETIVOS GERAIS

- Contribuir com a produção de conhecimento do aluno, para que ele possa

aplicar com êxito os métodos, técnicas e conteúdos que permeiam o ensino da

matemática, favorecendo assim, o sucesso dos futuros alunos;

- Promover reflexão, no sentido de desmistificar a disciplina e desenvolver o

gosto pela matemática, valorizando suas contribuições diárias;

- Perceber a evolução histórica e social da ciência matemática, favorecendo

assim, a adequada escolha para sua prática em sala de aula;

- Conhecer, saber e utilizar diferentes matérias e jogos de apoio didático, bem

como saber adequar às necessidades e níveis de desenvolvimento (ou série)

dos futuros alunos.

- Proporcionar ao futuro professor conhecimentos teóricos e metodológico para

trabalhar os conteúdos, as formas, os métodos e as técnicas do ensino da

disciplina para que possa transformar os conteúdos da disciplina em

conhecimento para o aluno que conduza ao domínio da análise, síntese,

estabelecimento de relações internas ao próprio conteúdo matemático e entre

as demais ciências, resolução de situações-problemas, compreensão e

agilidade nos cálculos e/ou algoritmos, interpretação de problemas sociais que

podem ser modelados matematicamente e uso de diferentes representações

da linguagem matemática, o raciocínio lógico-formal e dialético aliado à

produção tecnológica, e também, as diversas formas de desenvolvimento do

relacionamento humano.

CONTEÚDOS

- Concepções de ciência e de conhecimento matemático das escolas:

tradicionais, novas, tecnicista, construtivistas, histórico-crítica.

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- Pressupostos teóricos e metodológicos do ensino e aprendizagem de

matemática e tendências;

- Conceitos matemáticos (linguagem matemática e suas representações):

- Classificação, seriação, grupos, agrupamentos;

- Alfabetização matemátic;

- Construção de números (Números Naturais);

- História da matemática;

- Jogos e desafios;

- Pressupostos teóricos e metodológicos da alfabetização matemática;

- Frações, frações equivalentes, comparação de frações, resolução de

atividades com frações, adição, subtração, multiplicação e divisão de frações;

- Números decimais ( atividades: cálculos e resolução de problemas);

- Resolução de problemas;

- A ludicidade no ensino da matemática:

- O que é um problema;

- Problemas do tipo padrão (livros didáticos);

- Exercícios ou problemas;

- A importância de elaborar problemas;

- Passos para a resolução de problemas.

- Espaço e formas: o espaço de convivência; sólidos geométricos

(classificação); a importância do estudo da geometria; ângulos; exploração de

figuras planas; simetria; paralelismo; geometria e arte;

- Tangran; saberes geométricas na prática do trabalho cotidiano;

- Grandezas e medidas: grandezas e medidas no Ensino Fundamental; o

calendário; quanto eu meço; compras no mercadinho; a historia das medidas

do corpo humano; padrão universal de medidas;

- Etnomatemática: Surgimento, Significação, Utilização;

- Modelagem matemática: surgimento, significação, utilização.

- Avaliação da aprendizagem em matemática;

METODOLOGIA

Os conteúdos acima relacionados deverão ser divididos e

trabalhados pelo professor por semestres, os mesmos serão desenvolvidos

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através de estudos, leituras, análises e discussões de textos( capítulos, artigos,

etc); pesquisas bibliográficas; trabalhos individuais e coletivos; aulas

expositivas; apresentação e análise de vídeos e músicas, resolução de

problemas de raciocínio lógico, jogos matemáticos, confecção de materiais

didáticos.

A escola, embora não seja a única instância encarregada de

transmitir conhecimento, é a instituição que por excelência tem compromisso

com o saber científico. A posse destes conhecimentos historicamente

acumulados, oportuniza outras formas de ver e compreender o mundo,

abrindo possibilidades de mudanças na ação cotidiana das pessoas. São as

relações que se estabelecem entre professor-matemática-aluno, em seu

contexto social, que fundamentam uma educação matemática no contexto

escolar.

A construção de um conceito matemático deve ser iniciada

através de situações “reais” que possibilitem ao aluno tomar consciência que já

tem algum conhecimento matemático já organizado.

O trabalho deverá ir além dos métodos e técnicas, procurando

associar teoria e prática (utilizando o princípio da práxis). Assim, o professor

deverá utilizar-se de:

• Tarefas dirigidas e orientadas que levarão o educando a realizar

trabalhos independentes através de pesquisas.

• Atividades para enriquecer o tema trabalhado, com leitura e

síntese de textos.

• Aula expositiva dialogada

• Trabalho em grupo e uso de recursos tecnológicos disponíveis.

• Confecções de materiais.

• Apresentação de trabalhos.

• Aulas dialogadas que trazem conhecimentos e experiências do

professor e aluno, desenvolvendo habilidades de expressar opiniões

fundamentadas e proporcionar aquisição de novos conhecimentos.

AVALIAÇAO

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Será diagnóstica e processual, coletivas e individuais,

acontecerão através de observações da professora pelo interesse e

participação dos alunos nas aulas e nas atividades práticas. Sendo priorizada a

compreensão dos conteúdos. Os alunos serão avaliados através de

questionamentos orais, provas objetivas e subjetivas, confecção de materiais

pedagógicos, trabalhos individuais, sínteses, pesquisas, produções de textos,

jogos, explorando os diferentes aspectos da Matemática.

Aos alunos que não obtiverem o rendimento esperado, serão

oferecidas novas oportunidades de compreensão dos conteúdos, fazendo com

que o aluno atinja os objetivos esperados pela disciplina.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ARANÃO, Ivana V. D. A Matemática através de Brincadeiras e Jogos. 4ª Ed. São Paulo: Papirus, 2002.

CARRAHER, Terezinha et alii. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988.

CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do Ensino da Matemática. São Paulo: Cortez, 1991.

GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES: Educação Infantil. Revistas Periódicas. São Paulo.

KAMII, Constante. A criança e o número. Campinas:Papirus, 1987.

MACHADO, Nilson José. Matemática e realidade. São Paulo, Cortez, 1989.

MIGUEL, Antonio; MORIM, M. Angela. O ensino da matemática no 1º grau. Projeto Magistério.São Paulo, Atual, 1986.

NOVA ESCOLA – Revistas Periódicas. São Paulo: Abril.

O'AUGUSTINE, Charles H. Métodos modernos para o ensino da matemática. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1970.

PARANÁ. Superintendência da Educação. Proposta Pedagógica Curricular do Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

________. Fundamentos Teóricos metodológicos da proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes. Curitiba, 2008.

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________. Currículo Básico Para A Escola Pública Do Estado Do Paraná. Curitiba. 1990. PROJETOS ESCOLARES – Revistas Periódicas. São Paulo: On Line.

SOUZA, Júlio Cézar de Mello de Souza. Matemática Divertida e Curiosa. Rio de Janeiro: Record, 1997.

ETAREPRAVO, Ana Ruth. Jogos para ensinar a aprender. Matemática

METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 4ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 3ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 5ª Aulas: 3 aulas semanais

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Pretende-se com os conteúdos abordados na disciplina de

Metodologia do Ensino de História despertar e oferecer subsídios aos alunos

em processo de formação sobre a importância do desenvolvimento do

pensamento histórico, a epistemologia da História, e relações de como o

conhecimento histórico é produzido bem como a necessidade de saber a

fundamental importância de conhecer a Historia para a formação de pessoas

que vivem em sociedade em regime democrático e cidadã. Pretende-se

também ressaltar a importância do ensino de História fundamentado no

conhecimento histórico, pois conhecendo e entendendo o passado e utilizando-

se das informações são possíveis à construção de identidades, afinal, pelo

trabalho com crianças em sala de aula os conteúdos devem possibilitar aos

alunos os quais atuarão nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental o

entendimento de que a construção da história segue alguns fundamentos, entre

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eles, que valida a produção dos historiadores e distingue uma compreensão

histórica de uma compreensão ficcional e que a aprendizagem histórica pode

possibilitar aos alunos o conhecer, construir, reconhecer, comparar, relacionar,

fazer uso, inferências e criticar.

O ensino de História que propomos, pretende analisar tanto a

ordem social que deram origem as transformações quanto os agentes coletivos

que participaram desse processo. Pretende analisar as dimensões temporais e

culturais da vida social expressas nas transformações operadas pelo homem

no tempo e também nas suas continuidades.

A aula de História para crianças dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental tem por base a concepção de vida como busca de transformação

constante e possível. Portanto a História é disciplina do currículo que,

indagando sobre as marcas do passado no tempo presente, levanta

possibilidades de mudança a serem realizadas pelo homem com o objetivo de

ampliar suas experiências coletivas. Portanto a disciplina no curso de

Formação de Docentes tem por base o reconhecimento das dimensões sócio

histórica da disciplina, realizando juntamente com colegas e professor novas

possibilidade de conhecer a realidade social.

OBJETIVOS GERAIS

- Conscientizar os alunos a se perceberem como produtores e agentes

transformadores da História.

- Identificar os objetivos propostos no currículo da educação básica do Estado

do Paraná para o Ensino Fundamental, DCE e Ensino Fundamental de nove

anos – Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais no Estado do Paraná.

- Relacionar o processo de intervenção pedagógica originário de cada

tendência;

- Interpretar os processos Históricos compreendendo a sociedade em que vive

como resultado da construção humana, que se constrói historicamente e

culturalmente;

- Compreender a relação professor- aluno no ensino de história;

-Interpretar por meio de fontes variadas e fatos da história brasileira;

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-Relacionar o desenvolvimento da noção de tempo e espaço da criança;

-Despertar a criticidade para a seleção de materiais e livros didáticos para o

ensino da disciplina de História para crianças;

-Desenvolver metodologias através dos conteúdos propostos para o trabalho

do ensino de História articulado com a Prática de Formação.

CONTEÚDOS

1º SEMESTRE

História e memória social: as finalidades do ensino de História na sociedade

brasileira contemporânea:

• Concepção de História;

• Histórico do ensino de História no Brasil;

• O ensino de História no quadro das tendências históricas da educação

brasileira;

• Novas tendências.

A transposição didática da história e a construção da compreensão e

explicação histórica: Teorias críticas da aprendizagem: construtivismo e sócio

interacionismo.

• Ensinar História: o que, como e quando.

• O papel do professor no ensino de História.

Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo

pela criança:

• Temporalidade: tempo vivido, percebido e concebido;

• Desenvolvimento da noção de tempo e espaço na criança;

• Duração, permanência, continuidade e mudança;

• Relação passado/presente no pensamento histórico: aqui/hoje, hoje/em

outro lugar e aqui/ontem.

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2º SEMESTRE

Trabalho com as fontes históricas:

• Textos de épocas;

• Mapas históricos;

• Constituição do Brasil;

• Meios de comunicação;

• Poemas e letras de músicas;

• Pesquisa, entrevista e outras fontes;

• Possibilidades históricas do meio.

Objetivos e conteúdos programáticos de História nos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental:

• Objetivos do ensino de História no Ensino Fundamental;

• Propostas curriculares para o ensino de História ;

• Conteúdos básicos para o ensino de História nos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental no Estado do Paraná;

• Eixos temáticos: Trabalho, Sociedade, Cotidiano e Imagianário

• Planejamento, seleção e avaliação em História;

• O que ensinar: objetivos essenciais (assuntos significativos);

• Planejamento nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

• Avaliação em História.

Análise crítica do material didático:

• Ideologia do livro didático;

• Superando o livro didático;

• Análise de livros e materiais didáticos de História para os Anos Iniciais

do Ensino Fundamental;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

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O trabalho docente iniciará partindo dos conhecimentos

espontâneos trazidos pelos alunos e serão modificados com a aquisição dos

conteúdos científicos por meio da mediação pedagógica. O ensino deverá

privilegiar a fundamentação teórica numa abordagem teórica metodológica que

mobilize os alunos para a importância do ensino e do conhecimento de

Historia. Os conteúdos científicos (livros didáticos, artigos, documentários)

serão norteadores da prática pedagógica. As discussões realizadas em sala

terão propósito de estabelecer relação com o contexto histórico. A prática

pedagógica será pautada em aulas expositivas e explicativas e amparada por

recursos como: material impresso, TV pendrive, laboratório de informática,

entre outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação será o momento centralizador do processo ensino

aprendizagem ao que se refere na tomada de decisões quanto a evolução dos

conteúdos. Primeiramente é preciso rever o domínio dos alunos através de

uma avaliação diagnóstica para o início do processo de ensino, ponto básico

para facilitação do trabalho do professor. A avaliação dar-se-á também pela

expressão do conhecimento que o professor se propôs a desenvolver,

constatando se os educandos, por meio do conteúdo a ser tratado, se

apropriaram dos conhecimentos com significado e sentido para suas práticas.

Para aprender, os alunos não necessitam do professor, mas,

no processo educativo escolar, o conhecimento científico cultural é posto à

disposição deles pelo professor. Neste caso, os alunos reformulam,

reaprendem o que já conheciam. Aprender desaprender/reaprender é o

processo dialético da ação docente/discente.

A este processo está a importante interação entre professor e

aluno na avaliação da aprendizagem, pois através desta interação é possível o

professor avaliar seu desempenho didático pedagógico possibilitando a tomada

de decisões para continuidade do processo de ensino, ou para melhorá-lo.

A avaliação será formal em que os educandos irão demonstrar,

objetivamente, seu nível de aprendizagem adquirido através de instrumentos

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adequados propostos aos educandos pelo professor, que mostrem por escrito

ou outras formas o conhecimento cientifico - cultural adquirido, na qual será

apreciado a qualidade e quantidade dos resultados obtidos pela realização das

avaliações.

Portanto as avaliações serão diagnósticas, formativa e

somativa enfatizando ações individuais (provas objetivas e subjetivas) e

coletivas (apresentação de trabalhos), priorizando a compreensão dos

conteúdos e não simplesmente a memorização, reavaliando se necessário

através da recuperação paralela de estudos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NEMI, Ana Lúcia Lana & MARTINS, João Carlos. Didática da História: O tempo vivido. Uma outra história? São Paulo: FTD, 1996.

PARANÁ/SEED. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.

PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1991.

METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 4ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 3ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 5ª Aulas: 3 aulas semanais

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O saber geográfico é fundamental para o desenvolvimento da

identidade e da autonomia da criança diante da sociedade e do seu ambiente

vivido.

A Geografia como Ciência tem, mais do que nunca, um papel

de enorme relevância na formação de cidadãos conscientes e responsáveis,

procurando explicar as relações entre as sociedades e os meios nos quais elas

desenvolvem suas ações, os acontecimentos que ocorrem nas mais distantes

partes do nosso planeta, proporcionando uma visão global, partindo de

conceitos da realidade da qual a criança está inserida para o distante, numa

relação dialética.

Para que haja a efetivação de todo esse processo ação-

reflexão-ação é necessário que o educador compreenda os principais

fundamentos do Ensino da Geografia, com uma participação ativa na

construção do saber, levando o educando a apropriar-se também desses

fundamentos, espaço geográfico e a sociedade que o anima, tendo como

premissa a formulação de uma visão crítica, buscando a compreensão a

generalização e a transformação do espaço de uma forma consciente.

A Geografia, assim como as demais ciência deve desenvolver

no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar criticamente

a realidade tendo em vista a sua transformação.

Essa realidade é uma totalidade que envolve sociedade e

natureza. Cabe, pois a geografia levar a compreensão do espaço produzido

pela sociedade atual, com seus conflitos, contradições e desigualdades, assim

como as relações de produção e a apropriação da natureza.

Analisando as relações existentes na sociedade podemos

entender a produção do espaço, pois da forma como os homens se articulam

em relação à natureza resultará a organização do espaço.

Portanto a produção do espaço é realizada através do

processo de trabalho, um ato social que traz na sua essência, contradições.

A Geografia explica esse processo em transformação contínua

onde as sociedades constroem espaços desiguais de acordo com seus

interesses em diferentes momentos históricos. Para a compreensão da

totalidade do espaço torna-se necessário compreender a territoriedade que

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implica em localização e representação dos dados sócio-econômicos e

naturais.

A organização social também insere o grau de

desenvolvimento tecnológico da sociedade apropriando-se dos mesmos

recursos naturais com diferente intensidade.

O processo de formação e transformação da natureza é

importante para a compreensão da produção do espaço, permitindo um

posicionamento crítico frente aos processos de apropriação que tem gerado a

degradação ambiental.

Diante do que foi colocado como preocupação com o estudo da

geografia, é que a Metodologia do Ensino da Geografia adquire uma dimensão

fundamental no currículo do curso de Formação de Docentes em nível médio,

visto que poderá proporcionar um ensino que busque junto aos alunos uma

postura crítica diante da realidade

OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar ao futuro professor conhecimentos teóricos e

metodológicos sobre o desenvolvimento do raciocínio geográfico e assegurar a

formação de uma consciência espacial, sendo o homem o principal agente de

transformação da natureza.

CONTEÚDOS

• Concepções de geografia.

• O que é geografia? O que estuda? Qual a sua importância teórica e

política deste saber.

• Diferentes tendências de geografia.

• Diretrizes Curriculares de geografia para educação básica: breve

histórico.

• Orientações pedagógicas para os anos iniciais do ensino fundamental

de nove anos- SEED/PR.

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• Aula prática: elaboração de plano de aula e atividades para educação

infantil e séries iniciais ensino fundamental.

• Concepções de geografia.

• O que é geografia? O que estuda? Qual a sua importância teórica e

política deste saber.

• Diferentes tendências de geografia.

• Diretrizes Curriculares de geografia para educação básica: breve

histórico.

• Orientações pedagógicas para os anos iniciais do ensino fundamental

de nove anos- SEED/PR.

• Aula prática: elaboração de plano de aula e atividades para educação

infantil e séries iniciais ensino fundamental.

METODOLOGIA

A metodologia no ensino de geografia deverá levar o aluno a

questionar e buscar respostas para os problemas e oferecer soluções

concretas viáveis, bem como confeccionar e utilizar recursos didáticos que

facilitem a comunicação e o entendimento do conteúdo. As aulas serão

desenvolvidas através de dinâmicas de grupos, mini-aulas,discussões e

debates, leituras e produções de textos individual e coletivo.

Os conteúdos dessa disciplina serão trabalhados em forma: de aula expositiva,

dialogada, trabalho em grupo e usando os recursos tecnológicos disponíveis,

considerando:

• A importância de conhecer o conteúdo a ser trabalhado nas séries

iniciais do ensino fundamental e a melhor maneira de se fazer a transposição

didática;

• O contexto histórico social do aluno e seu entorno, fazendo relação da

geografia como produto da construção humana para sua sobrevivência;

• O ser humano como construtor do seu espaço e agente transformador

da natureza;

• A importância da exploração consciente dos recursos naturais;

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• A necessidade de compreender as linguagens especificas da disciplina;

• A escola, o município, o estado e o país como espaço sociocultural em

diferentes épocas;

• As diferentes maneiras de representar um espaço;

• A leitura de características da natureza em mapas;

• A linguagem específica da cartografia;

• A análise de livros didáticos, mapeamento, maquetes, gráficas

estatísticas.

AVALIAÇAO

A avaliação será de caráter investigativo, diagnóstico. Ocorrerá

de maneira formal e informal.

A avaliação formal será através de trabalhos, pesquisas,

confecção de materiais, mini-aulas, trabalho em grupos e avaliações

convencionais.

A avaliação informal será através de observações diárias do

desempenho na realização e responsabilidade das atividades propostas,

considerando-se os aspectos formativos do ser humano.

Quanto ao aspecto formal e legal da avaliação, será respeitado o que

determina o Regimento Escolar deste estabelecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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PARANÁ. Superintendência da Educação. Proposta Pedagógica Curricular do Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

________. Fundamentos Teóricos metodológicos da proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes. Curitiba, 2008.

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________. Currículo Básico Para A Escola Pública Do Estado Do Paraná. Curitiba. 1990.

METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 4ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 3ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 5ª Aulas: 3 aulas semanais

O ensino de ciências tem por objetivo possibilitar a

compreensão do mundo natural nas relações sociais de produção, com vistas a

garantir ao aluno uma análise concreta de realidade através da

apropriação do conhecimento científico, ao mesmo tempo, que permite

comparar a explicação do mundo com outras explicações como aquelas

proporcionadas pela arte e pela religião, entre outras. É preciso compreender a

ciência enquanto da cultura, que resulta na produção de conhecimentos que

são fruto do trabalho do homem e de seu esforço criador e recriador, que tem

em comum com o conhecimento artístico, técnico ou filosófico o seu caráter de

criação e inovação. O ato criador, em qualquer dessas formas de

conhecimento, estrutura e organiza o mundo, respondendo aos desafios que

dele emanam, num constante processo de transformação do homem e da

circundante.

É fundamental que os alunos se deem conta de que o

conhecimento científico não é neutro e que o desenvolvimento técnico e

científico atendem sobretudo aos interesses das classes dominantes, portanto

é fundamental analisar as causas e consequências dos avanços da

ciência e não, simplesmente apresentar o conteúdo. É fundamental que os

alunos aprendam a questionar o conhecimento cientifico refletindo se sua

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aplicação é prudente e se irá tornar melhor a vida de todos, ou se irá beneficiar

apenas uma pequena minoria de pessoas enquanto grande parte da sociedade

e da natureza é ou prejudicada. Uma boa maneira de se questionar

um conhecimento, pode ser buscando a resposta para as seguintes perguntas:

Quem produziu? A quem serve? Quem se beneficia? Quem se prejudica?

Agindo sobre a natureza para produzir as condições materiais

de sua existência os homens, diferentemente dos demais animais, produzem-

se a si mesmos criando instrumentos que lhe asseguram o domínio da

Natureza.

Assim procedendo, o homem vai adquirindo consciência de

que está transformando a natureza para adaptá-la às suas necessidades

básicas.

Conhecer o ser humano é, antes de tudo situá-lo no universo, e

não separá-lo dele.

Sendo o conhecimento produzido pelos homens no decorrer

da história, se faz necessário rever o processo que dinamizou a efetivação do

que se caracteriza como sendo a história da Ciência. Segundo

BACON, o conhecimento científico, enquanto tentativa de explicar a ciência,

deverá ser representado como uma atividade metódica, a qual exige, uma

análise rigorosa das condições de sua produção. O homem tenta compreender

racionalmente as transformações da natureza e a evolução técnica, buscando

nas leis que regem os fenômenos naturais as explicações com o intuito de

dominá-los.

O ensino de ciências, numa perspectiva histórica, deve

convergir para o domínio do saber científico historicamente acumulado, por

meio de uma abordagem crítica e problematizadora de questões oriundas da

prática social vivenciada pelo estudante.

O aluno constrói com a ajuda do professor e dos conteúdos

ministrados a sua própria visão de mundo, de maneira concreta a partir de sua

experiência. E, para que isto de fato se efetive, este encaminhamento

metodológico fundamenta-se em quatro eixos orientadores que abarcam

conteúdos que darão sustentabilidade ao ensino de ciências que são: Relações

Ser Humano – Universo; Transformação e Interação da Matéria e Energia;

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Saúde: melhoria da qualidade de vida; Desenvolvimento Tecnológico e

Educação Ambiental.

A proposta de Metodologia do Ensino de Ciências tem por

objetivo possibilitar a compreensão do mundo natural nas relações sociais de

produção, com vistas a garantir ao aluno uma análise concreta da realidade

através da apropriação do conhecimento científico, ao mesmo tempo, que

permite comparar a explicação científica do mundo com outras explicações

com àquelas proporcionadas pela pela arte e pela religião, entre outras. È

preciso compreender a ciência enquanto elemento da cultura, que resulta na

produção de conhecimentos que são frutos do trabalho do homem e de seu

esforço criador e recriador, que tem em comum com o conhecimento artístico,

técnico ou filosófico o seu caráter de criação e inovação.

A disciplina de Metodologia do Ensino de Ciências deve

possibilitar espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de uma

identidade científica, ética , social e cultural, enfim ,uma disciplina que

instrumentalize os alunos para compreender e intervir no mundo de forma

consciente.

A disciplina de Metodologia do ensino de Ciências contempla

aspectos que auxiliam no desenvolvimento contribuindo para a formação

científica e cultural dos estudantes, de tal modo que a estrutura do

conhecimento científico básico e aplicado como seu potencial explicativo e

transformador possam ser apropriados e compreendidos.

Pressupõe-se que os conhecimentos da ciência e da tecnologia

devem ser concebidos como parte da cultura a ser vivenciada por todos os

educandos do Curso de Formação de Docentes.

A produção do conhecimento cientifico, a fim de caracterizar a

ciência e a tecnologia como atividade humana sócio-historicamente

determinadas, defende o uso e a interpretação de situações significativas para

os alunos as quais constituem temas relevantes para estudo como pontos de

partida que, articulados à conceituação científica, devem estruturar a

programação de ensino através do método investigativo.

Ao fundamentar esta perspectiva, correlacionando-a com

pesquisas da área de ensino/aprendizagem de Ciências, a disciplina apresenta

conteúdos tanto de programação quanto de atividades de sala de aula,

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subsidiando o trabalho docente pela seguinte ementa: O Ensino de Ciências e

a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as

diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a inserção do

homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como

possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia

e cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o

pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências O papel dos professores,

das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de

ciências.

OBJETIVO GERAL

Levar o aluno a refletir sobre a relação homem-homem e

homem- natureza com todas as suas implicações para a vida de todos os seres

vivos ao fazer uso dos recursos tecnológicos dando um embasamento teórico-

prático aos futuros professores que vão trabalhar nas séries iniciais do ensino

.fundamental

CONTEÚDOS

- O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite

ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo.

• Breve histórico do ensino de Ciências: fases e tendências dominantes

• A ciência e áreas de conhecimento

• Por que ensinar ciências naturais no Ensino Fundamental: ciências naturais e

cidadania. O ensino de ciências

• As Ciências naturais e Tecnologia

- A construção de conceitos científicos:

• Trabalhando com o método científico

• Etapas do método

• Como orientar a observação

• O que observar?

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• Experimentação

• Características das experiências

• Desenvolver experimentos em sala de aula.

- Recursos didáticos utilizados no ensino de ciências

• Objetivos dos recursos didáticos

• Como utilizar os recursos didáticos

• Os recursos didáticos: coleções, herbário, vivário, insetário, terrário,

aquário,relatório, excursão, leituras, júri simulado.

- Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão

das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania

• Ciências Naturais e Cidadania:

- A ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão e

transformação do mundo

- A superação da postura “cientificista”

- Reconstrução da relação homem e natureza

• Ciências Naturais e Tecnologia:

- Compreensão do saber científico e sua relação com o tecnológico

- Texto: Ciência e tecnologia na vida atual (PCNs)

-O ensino aprendizagem como investigação (ciclo investigativo)

• A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo:

- O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências

- O papel dos professores e das famílias

- Pressupostos teóricos do ensino de ciências

- Currículo básico do Estado do Paraná

- Os conteúdos de ciências naturais no ensino fundamental, segundo os PCNs

- Blocos Temáticos: ambiente; ser humano e saúde; recursos tecnológicos e a

terra e o universo.

• O ambiente:

- Ambiente: Preservação da natureza; poluição; água; lixo (reciclagem); coleta

e tratamento do lixo; captação, armazenamento e tratamento da água; solo e

saneamento básico; cadeia alimentar; a fotossíntese.

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- Pesquisa dos conteúdos de ciências trabalhados na educação infantil e nos

anos iniciais do ensino fundamental.

- Elaboração e aplicação de planos de aula com conteúdos específicos para o

ano a se trabalhar.

• Ser humano e saúde:

- Corpo: estudo do corpo humano seus órgãos e funções; as transformações

do corpo do homem e da mulher nas diferentes fases da vida, a concepção,

gravidez e o parto; os métodos conceptivos; a puberdade; respeito ao próprio

corpo e aos dos outros; respeito aos que apresentam desenvolvimento

físico/emocional diferentes.

- Saúde: orientação sexual; prevenção de doenças sexualmente

transmissíveis/AIDS; vacinas.

- Alimentação alternativa; elaboração de cardápio.

- Higiene pessoal e ambiental

- Pesquisa dos conteúdos de ciências trabalhados nos anos iniciais do ensino

fundamental.

-Elaboração e aplicação de planos de aula com conteúdos específicos de

1ªciclo e 2º ciclo.

• Textos:

- Sexualidade na infância e na adolescência

- A orientação sexual na escola

• Manifestações da sexualidade na escola

• Elaborar questionários de pesquisas sobre os conteúdos que serão

trabalhados nos blocos do meio ambiente e ser humano e saúde.

• Organizar registros de informações por intermédio de desenhos, tabelas,

esquemas, textos e recursos utilizados no ensino de ciências.

• Visita a Sanepar

- Noções de espaço/tempo e casualidade no que diz respeito à matéria,

energia e suas

transformações .

• Noções de astronomia

- A terra e o universo

- Pesquisa e análise dos conteúdos de ciências trabalhados na educação

infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental

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- Elaboração e aplicação de planos de aula com conteúdos específicos de 1°e

2° ciclos

- Avaliação no ensino das ciências no 1° e 2° ciclo.

• Momentos da avaliação

• Correção

• Avaliação diagnóstica final

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia empregada será de cunho dialético e

explorativo, de forma a desenvolver o potencial crítico do aluno, através de

estratégias e experiências que priorizem a participação ativa em experimentos,

elaboração e aplicação de projetos,seminários, fichamentos, discussões,

debates, explosão de ideias e mini-aulas.

AVALIAÇAO

A avaliação é entendida como processo contínuo, global e

cumulativo e de responsabilidade coletiva. Desenvolver-se-á de forma

processual, considerando o desenvolvimento teórico-prático do aluno e os

objetivos propostos pela disciplina.

Serão utilizados os instrumentos de avaliação dessa disciplina :

• Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua

aplicação em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios,

atividades práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação;

• Atividades no decorrer do semestre onde o aluno sistematizará os

conteúdos aprendidos na sala de aula. tendo por finalidade detectar o grau de

apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor possa dar o

encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem, diagnosticando o

que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o que precisa

ser revisto. Em todas as avaliações, o aluno saberá o valor das mesmas e

como será avaliado.

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• Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

• Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de: Atividades diversificadas,

fornecimento de roteiros de estudos, oferecimento de aulas para retomar o

conteúdo trabalhado e reavaliação dos conteúdos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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J. P. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1990.

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METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série:4ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 3ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 5ª Aulas: 3 aulas semanais

Vivemos em um mundo de imagens que estamos

permanentemente produzindo, lendo e decodificando.

Podemos dizer que a história do ser humano tem seus

alicerces, fincados na ousadia da busca e atribuição de sentido a tudo a todos

que cercam. Desde significações mais amplas e complexas como a da própria

vida “quem sou”, “para onde vou”, até as mais corriqueiras do dia-a-dia,

significações essas que são reveladas por formas simbólicas que configuram a

multiculturalidade humana.

Entre essas formas, são os signos artísticos que permitem ao

homem construir na poética pessoal, seu modo singular de tomar visível seu

olhar sobre o mundo. Os signos são os (tons, ruídos, silêncios, ritmos), visuais

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(cores, linhas, luzes, formas) e corporais (gestos, movimentos, flexões,

tensões) que estamos constantemente produzindo/interpretando são a

matéria-prima para a criação de formas artísticas: da música, teatro, cinema,

dança, pintura, escultura, desenho, canto.

Na linguagem da arte há criação, construção, invenção. O ser

humano, através dela forma, transforma a matéria oferecida pelo mundo da

natureza e da cultura em algo significativo.

A educação em arte propicia o desenvolvimento do

pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo

próprio de ordenar e dar sentido a experiência humana: o aluno desenvolve

sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas,

quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos

colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.

O fundamental, portanto, é entender que a arte se constitui de

modos específicos de manifestações da atividade criativa dos seres humanos

ao interagirem com o mundo em que vivem, ao se conhecerem e ao conhecê-

lo.

OBJETIVOS

- Compreender que a prática desenvolvida na escola, detém de forma que

implícita ou explícita, um compromisso com uma determinada visão de mundo,

reveladora de uma dada concepção de homem, de educação e da própria arte.

- Refletir criticamente sobre o processo histórico da educação na sociedade

brasileira, sem perder de vista suas condições sociais, econômicas, culturais e

políticas.

- Desvelar as tendências presentes no interior das práticas de ensino de arte,

estabelecendo as relações entre estas tendências e os valores estéticos que

fundamentam este ensino.

CONTEÚDOS

1º SEMESTRE

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O papel da arte na formação humana (como conhecimento, trabalho e

expressão)

• Arte: seu significado e sua importância para a educação;

• • Histórico do ensino de arte no Brasil e perspectivas;

• A abordagem das principais correntes filosóficas que influenciaram o

ensino das artes no Brasil;

• Teoria e prática em Arte nas escolas brasileiras ;

• O conhecimento artístico como produção, fruição e reflexão;

• A arte como área de conhecimento;

• A criança conhecendo a arte:

• A expressividade infantil, Percepção, imaginação e fantasia nas aulas

de arte;

• A importância da percepção;

• A imaginação e fantasia da criança;

• A representação artística:

• O desenho infantil;

• A criança e as imagens;

• Crescimento e criaçã

2º SEMESTRE

• Visões simplistas e de senso comum: o senso comum coloca como oposição

emoção e razão, subjetividade e objetividade, afetividade e cognição e assim

dicotomiza arte e ciência. A primeira apenas como forma de expressão, de

lazer, de contágio, de contemplação, como objeto de consumo e, no currículo

escolar, como suporte às demais disciplinas, e, a segunda como única capaz

de produzir conhecimento.

• O jogo e a brincadeira nas aulas de arte:

O jogo simbólico

O lúdico nas aulas de arte

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- Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das

artes Visuais, da Música, da Dança e do Teatro e sua contribuição na formação

dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais.

- Diversidade das formas de arte e concepções estéticas da cultura regional,

nacional e internacional.

- Currículo básico x PCN

- Diretirzes Curriculares do Ensino Fundamental

METODOLOGIA

A disciplina de Metodologia de Arte desenvolver-se-á com

aulas teóricas e práticas visando o estudo de pressupostos teóricos que

abrangem a disciplina para fundamentar as demais atividades práticas. Será

utilizada aula expositiva, dialogada, dinâmica de grupo como: seminários,

debates sobre vídeos exibidos, dramatizações e outras atividades sugeridas

pela turma.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser processual e contínua levando em conta as

etapas do desenvolvimento e aproveitamento dos alunos. Acontecerá

durante todo o desenvolvimento do curso. Os alunos serão avaliados através

de produções e trabalhos artísticos, aulas práticas ministradas, seguindo o

exposto no regimento escolar.

REFERÊNCIAS

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CORTÊS, G. P. Dança Brasil: festas populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.

METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série:4ª- Aulas: 2 aulas semanais

Série: 3ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 2 aulas semanais

Série: 5ª Aulas: 3 aulas semanais

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Educação Física surge de necessidades sociais,

identificadas em diferentes momentos da história. Atualmente a Educação

Física escolar é entendida como uma prática do componente curricular da

educação básica, visando formação integral dos educandos por meio da

integração interdisciplinar. De uns anos para cá percebeu-se que além de

valorizar o aspecto físico a educação física também potencializa o afloramento

de outras habilidades, inclusive intelectuais. Para tanto a disciplina de

Metodologia do Ensino de Educação Física, busca formar o futuro professor

que busque uma aprendizagem de interação construtivista, abordando

modalidades educacionais com intencionalidade de movimento dando

significado aos conteúdos aplicados no contexto escolar.

A Metodologia do Ensino da Educação Física deve favorecer o

estudo do resgate do lúdico e a criatividade dentro dos anos iniciais do ensino

fundamental e educação infantil, etapa para a qual o educando da Formação

de Docentes está se preparando. Por isso a disciplina de Metodologia do

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Ensino de Educação Física, tem como finalidade contribuir para que haja um

desenvolvimento de atitudes éticas, como por exemplo, respeito ao próximo,

repúdio à violência hábitos saudáveis de higiene e alimentação, preparação de

atividades lúdicas e jogos cooperativos. É necessário superar o conceito

adquirido de que as aulas de Educação Física se resume a um tempo para a

recreação, para as vivências corporais e para o brincar sem objetivos definidos.

OBJETIVOS GERAIS

• Adquirir conhecimentos sobre a fundamentação teórica e os objetivos

sociais da disciplina de Educação Física para os Anos Iniciais da

Educação Básica.

• Entender a Educação Física como uma prática que potencializa e

desenvolve habilidades físicas, emocionais e intelectuais.

• Aprender diferentes técnicas de educação física que propiciem o

desenvolvimento de competências na primeira e segunda infância.

• Desenvolver através da Educação Física o sentimento ético do respeito

pelo ser humano, transformando gradativamente comportamentos e

atitudes.

CONTEÚDOS

- A Educação Física como componente curricular.

- Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem motora.

- O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos

domínios motor, cognitivo e afetivo social do ser humano.

- A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão.

- A criança e a cultura corporal de movimentos; o resgate do lúdico e a

expressão da criatividade.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

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A disciplina de Fundamentos Sociológicos da Educação

será abordada de forma teórica e crítica em contínua problematização através

das atividades que se propõe. As aulas serão expositivas, na qual o professor

transmite o conteúdo através da participação dos alunos proporcionando a

construção do conhecimento através da interação. É importante que o

professor resgate os conteúdos anteriormente ministrados para melhor

compreensão dos conteúdos estudados no momento. Se faz necessário que o

aluno seja preparado previamente com informações que serão abordadas nas

aulas seguintes através de pesquisas, leituras sugeridas pelo professor,

favorecendo para sua participação dialógica nas futuras aulas. Os recursos

tecnológicos também serão utilizados complementando ou introduzindo o

conteúdo, como: filmes, slides, documentários, músicas,... fazendo com que o

aluno estabeleça relação e interpretação dos conteúdos estudados. Ainda se

fará uso de outras estratégias, tais como: pesquisas para discussão em aula,

trabalhos em grupo e individual com apresentações em estudo dirigido ou mini-

aulas, leitura, interpretação de textos e músicas, produção de textos,

montagem de painéis.

AVALIAÇÃO

A avaliação será o momento centralizador do processo

ensino aprendizagem ao que se refere na tomada de decisões quanto a

evolução dos conteúdos. Primeiramente é preciso rever o domínio dos alunos

através de uma avaliação diagnóstica para o início do processo de ensino,

ponto básico para facilitação do trabalho do professor. A avaliação dar-se-á

também pela expressão do conhecimento que o professor se propôs a

desenvolver, constatando se os educandos, por meio do conteúdo a ser

tratado, se apropriaram dos conhecimentos com significado e sentido para

suas práticas.

Para aprender, os alunos não necessitam do professor, mas,

no processo educativo escolar, o conhecimento científico cultural é posto à

disposição deles pelo professor. Neste caso, os alunos reformulam,

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reaprendem o que já conheciam. Aprender desaprender/reaprender é o

processo dialético da ação docente/discente.

Os educandos e o professor efetivam, aos poucos, o processo dialético de construção do conhecimento escolar que vai do empírico ao concreto pela mediação do abstrato realizando as operações mentais de analisar, comparar, criticar, classificar, deduzir levantar hipóteses, classificar, deduzir, explicar, generalizar, conceituar, etc. (GASPARIM, 2011, P.52)

A este processo está a importante interação entre professor e

aluno na avaliação da aprendizagem, pois através desta interação é possível o

professor avaliar seu desempenho didático pedagógico possibilitando a tomada

de decisões para continuidade do processo de ensino, ou para melhorá-lo.

A avaliação será formal em que os educandos irão demonstrar,

objetivamente, seu nível de aprendizagem adquirido através de instrumentos

adequados propostos aos educandos pelo professor, que mostrem por escrito

ou outras formas o conhecimento científico - cultural adquirido, na qual será

apreciado a qualidade e quantidade dos resultados obtidos pela realização das

avaliações.

Portanto as avaliações serão diagnósticas, formativa e

somativa enfatizando ações individuais (provas objetivas e subjetivas) e

coletivas (apresentações de trabalhos), priorizando a compreensão dos

conteúdos e não simplesmente a memorização, reavaliando se necessário

através da recuperação paralela de estudos semestralmente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. São Paulo: Cepeusp, 1995 / Santos: Projeto Cooperação, 1997.

CASTELLANI FILHO, L. et al. Metodologia do ensino de Educação Física. 2. Ed. rev. São Paulo: Cortez, 2009.

DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.

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PARANÁ. Superintendência da Educação. Proposta Pedagógica Curricular do Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006.

________. Fundamentos Teóricos metodológicos da proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes. Curitiba, 2008.

________. Currículo Básico Para A Escola Pública Do Estado Do Paraná. Curitiba. 1990.

PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

Série: 1ª- Aulas: 5 aulas semanais

Série: 2ª- Aulas: 5 aulas semanais

Série: 3ª- Aulas: 5 aulas semanais

Série: 4ª- Aulas: 5 aulas semanais

Série: 1ª Aulas: 5 aulas semanais

Série: 2ª Aulas: 5 aulas semanais

Série: 3ª Aulas: 10 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 10 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 10 aulas semanais

Considerando que o objeto de estudo e de intervenção comum

é a educação, a disciplina de Prática de Formação no contexto da formação

inicial de professores para a Educação Infantil e Séries Iniciais, em Nível

Médio, terá como foco o ensino e aprendizagem contemporâneo, a partir dos

pressupostos que orientam o curso e objetivos da formação.

Segundo SAVIANI (1996, p.145) “é a educação que determina

os saberes que entram na formação do educador”, assim, as práticas

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pedagógicas do Estágio Curricular Supervisionado (Prática de Formação) de

todas as séries deverão estar integradas a todas as demais séries e disciplinas,

pois se constituem como eixo articulador dos saberes entre as disciplinas,

considerando-se para isso que o planejar, o executar e o avaliar situações

pedagógicas de ensino e de aprendizagem das disciplinas específicas do

Curso Formação de Docentes devem culminar com as atividades

desenvolvidas em sala de aula nas Instituições Educacionais de Educação

Infantil e/ou Ensino Fundamental Séries Iniciais.

Quanto a carga horária, o Curso Formação de Docentes na

Modalidade Normal, as aulas de Estágio Curricular Supervisionado (Prática de

Formação) é de 200 horas anuais, sendo 100 horas por semestre totalizando

800 horas ao término do curso, e a cada série é desenvolvida uma temática.

No curso Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos

(Subsequente), as séries são semestrais, a carga horária será também de 800

horas, distribuídas por séries, conforme demonstra o gráfico abaixo. Em

relação as atividades das aulas de Prática de Formação, as mesmas são

desenvolvidas de forma presencial e atividades a campo (pesquisa, visitas,

observação, participação e/ou docência).

FORMAÇÃO DE DOCENTES – MODALIDADE NORMAL

Séries Eixo Temático Carga Horária Anual

1ª Série

“Sentidos e Significados o Trabalho do Professor Educador”.

200

2ª Série

“A pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação”.

200

3ª Série

“Condicionantes da Infância e da Família no Brasil e os Fundamentos da Educação Infantil” e “Artes, Brinquedos, Crianças e a Educação

200

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nas Diferentes Instituições”.

4ª Série “Práticas Pedagógicas” 200

FORMAÇÃO DE DOCENTES – COM APROVEITAMENTO DE ESTUDOS/

SUBSEQUENTE

SÉRIES Eixos Temáticos Carga Horária Semestral

1ª Série

“Sentidos e Significados o Trabalho do Professor Educador”.

100

2ª Série

“A pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação”.

100

3ª Série

“Condicionantes da Infância e da Família no Brasil e os Fundamentos da Educação Infantil” e “Artes, Brinquedos, Crianças e a Educação nas Diferentes Instituições”.

200

4ª Série “Práticas Pedagógicas” 200

5ª Série “Práticas Pedagógicas” 200

1ª SÉRIE

NÚMERO DE AULAS DE PRÁTICA DE FORMAÇÃO

Modalidade Normal (Anual) Aproveitamento de Estudos/Subsequente (Semestral)

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Série: 1ª- Aulas: 5 aulas semanais

Série: 2ª- Aulas: 5 aulas semanais

Série: 3ª- Aulas: 5 aulas semanais

Série: 4ª- Aulas: 5 aulas semanais

Série: 1ª Aulas: 5 aulas semanais

Série: 2ª Aulas: 5 aulas semanais

Série: 3ª Aulas: 10 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 10 aulas semanais

Série: 4ª Aulas: 10 aulas semanais

JUSTIFICATIVA

SÉRIE: 1ª (MODALIDADE NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS)

As práticas pedagógicas na 1ª série se concentram nos

“Sentidos e Significados o Trabalho do Professor Educador” em diferentes

modalidades e dimensões. O eixo articulador será de possibilitar a observação

do trabalho docente pelos alunos estagiários na Educação Infantil.

Na 1ª série, a disciplina de Prática de Formação tem como

objetivo principal instrumentalizar os alunos para a atividade de pesquisa nas

séries posteriores do curso. Desse modo, pretende-se fornecer fundamentos

teóricos metodológicos da pesquisa como ferramenta para ações posteriores

que se constitui no estágio prático. Assim, por meio da mediação pedagógica e

da apropriação de conhecimentos científicos, pretende-se garantir a formação

de sujeitos capazes de pensar a educação de forma reflexiva. Neste contexto,

faz-se necessário transformar o sujeito de mero receptor de informações para

um sujeito consciente e produtor da cultura no contexto social no qual está

inserido.

SÉRIE: 2ª (MODALIDADE NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS)

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Pretende-se com os conteúdos abordados na disciplina de

Prática de Formação cujo eixo temático “A pluralidade cultural, as diversidades,

as desigualdades e a educação” levar os/as alunos/as em processo de

formação a reflexão e a entender que a educação é um precioso objeto de

estudo e intervenção e, pela mesma, é possível a valorização das diferenças

culturais e a participação social de todos independentes de gênero, condição

social, etnia, idade, religião, pessoas normais, pessoas especiais, rurais e/ou

urbanos, etc. e que essa valorização é condição indispensável para gerar um

mundo mais justo. Assim, presume-se com os conteúdos trabalhados (a escola

é um lugar privilegiado para abordar esses temas), dar ênfase ao respeito e a

valorização da diversidade na composição da identidade nacional, de modo

que os alunos reconheçam o direito à diferença como constitutivo do direito à

igualdade, destacando entre eles a Educação Indígena, Educação do Campo,

Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, Cultura Afro-brasileira e

Africana, etc.

Portanto, espera-se ampliar a visão dos alunos quanto a

natureza do trabalho do professor regente, como também perceber as

especificidades do ofício do professor diante das diferentes demandas sociais e

políticas, possibilitando um olhar mais enfático nos aspectos estruturais da

relação entre educação e sociedade.

SÉRIE: 3ª (MODALIDADE NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS)

Pretende-se com os conteúdos trabalhados na disciplina de

Prática de Formação/Estágio da 3ª Série cujo eixo temático “Condicionantes da

Infância e da Família no Brasil e os Fundamentos da Educação Infantil” e tema

aglutinador “A rtes, Brinquedos, Crianças e a Educação nas diferentes

Instituições”, reforçar questões e conceitos que para a Educação Infantil muito

ainda há que se elaborar e refletir.

Considerando que, a Prática de Formação se constitui como

eixo articulador dos saberes fragmentados nas disciplinas, deve possibilitar

portanto, a garantia de um espaço, e os conteúdos abordados devem ser

norteadores, pois a disciplina irá oferecer aos alunos em processo de formação

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subsídios formativos que levem em conta as diretrizes curriculares, buscando

atender, de modo criativo e crítico, às transformações introduzidas no Sistema

Nacional de Ensino pela legislação vigente, especificamente na realização do

trabalho educativo e na prática pedagógica nos Centros de Educação Infantil

(Creche e Pré Escolas) as quais devem desenvolver atividades com

intencionalidade pedagógica.

Pretende-se também com os conteúdos abordados, que os

mesmos possam explicitar as finalidades da Educação Infantil no contexto

contemporâneo contribuindo também para ampliar a concretização das ações

educativas, pressupondo portanto, das/os alunas/os como futuras/os docentes,

compromisso de interferência na realidade educacional por meio do processo

ensino e de aprendizagem que garantam a criança o desenvolvimento global

que lhe é de direito.

SÉRIE: 4ª (MODALIDADE NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS)

5ª (APROVEITAMENTO DE ESTUDOS)

Nas 4ª e 5ª séries, existe uma parceria com as instituições do

Ensino Fundamental Séries Iniciais e os alunos em processo de formação

iniciam suas experiências de práticas de ensinar. As aulas de Estágio

Supervisionado (Prática de Formação) devem garantir aos alunos a

possibilidade de vivenciar as práticas pedagógicas na escola, ou seja, a

disciplina deverá possibilitar ao aluno a práxis profissional, uma prática

educativa, a partir das teorias estudadas, transformando simultaneamente as

práticas e as teorias e alcançando a ação política (práxis).

A Prática de Formação nessas séries deverá possibilitar ao

aluno, além da ação docente, a elaboração de materiais didáticos, a seleção

adequada dos mesmos, o desenvolvimento de metodologias adequadas para

um bom desempenho, deverá também possibilitar que o aluno faça a análise

crítica de propostas pedagógicas, dos livros e materiais didáticos e a sua

relação como o processo de ensino e aprendizagem.

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Pretende-se portanto que o aluno tenha condições de elaborar

seus materiais didáticos, fazer a seleção adequada dos mesmos e também

desenvolva técnicas de ensino adequadas para as crianças.

OBJETIVOS

SÉRIE: 1ª

- Possibilitar ao aluno iniciante do Curso Formação de Docente uma primeira

aproximação com o ofício de professor.

Disciplinas Envolvidas: Fundamentos da Educação e Gestão Escolar

SÉRIE: 2ª

- Colocar os alunos em contato com situações problemas no âmbito de

algumas modalidades específicas educacionais, como: Educação do Campo,

Educação Indígena, Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, assim

como as atividades extra escolares desenvolvidas por ONG's e outras

Instituições.

Disciplinas Envolvidas: Fundamentos da Educação e Gestão Escolar

SÉRIE: 3ª

- Instrumentalizar o futuro professor para conseguir analisar como ao longo da

história, criou-se a fase da “infância”, como se constituiu a “família” e como

tudo isso está se modificando muito rapidamente nas últimas décadas.

- Contribuir para a construção de uma tradição em torno da Educação Infantil

nas disciplinas envolvidas: faixa de 0 a 5 anos.

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Disciplinas Envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e

Metodologias de Ensino

SÉRIES: 4ª e 5ª

- Garantir que os alunos contextualizem os conteúdos desenvolvidos nas

aulas, através das disciplinas, com a prática social, e também vivenciam as

práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 5ª séries dos Anos Inciais

Disciplinas Envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e

Metodologias de Ensino

CONTEÚDOS

SÉRIE: 1ª MODALIDADE NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Textos que abordam a questão metodológica trabalhados de forma

concomitante a textos reflexivos)

- Técnicas de Estudo (resumo, fichamento);

- Como elaborar o Memorial (orientações gerais);

- Trabalho Acadêmico (Elementos pré-textuais e pós-textuais)

- Resenha (conceitos, tipos e estruturação);

- Relatório (plano de um relatório);

- Seminários (como apresentar seminários, aulas, mini aulas, trabalhos,

debate).

SÉRIE: 2ª MODALIDADE NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

- Pluralidade Cultural;

- Educação Escolar Indígena;

- Educação Especial;

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- Educação do Campo;

- Educação de Jovens e Adultos;

- Educação Etnicorracial (Cultura Afro-brasileira e Africana)

- Terceira Idade.

SÉRIE: 3ª MODALIDADE NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

- Concepção de Infância, Concepção de Família e educação;

- Artes, brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil;

- Crianças e a educação nas diferentes instituições;

- Plano de Aula na Educação Infantil;

- Estágio a Campo: Observação e Participação, Auxiliar de Docência. e

Docência.

SÉRIE: 4ª MODALIDADE NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

5ª APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Utilização de recursos didáticos;

Utilização de conteúdos científicos;

Metodologias adequadas a cada área do conhecimento;

Acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno;

Docências.

METODOLOGIA

O trabalho será iniciado a partir do conhecimento prévio do

aluno, do senso comum e desenvolvido com a fundamentação teórica numa

abordagem teórico-metodológica que mobilize os estudantes para a

importância da linguagem, da leitura e da escrita como atividade significativa

para a melhoria da prática social do cidadão.

■ Os conteúdos abordados terão referenciais teóricos e os mesmos serão

discutidos estabelecendo relação com o contexto histórico e o contexto atual;

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■ Pretende-se que no desenvolvimento das disciplinas seja desenvolvida no

aluno em processo de formação a capacidade de aquisição de conhecimentos,

assim como a capacidade de produzir aprendizagens nas diferentes áreas do

conhecimento;

■ As aulas serão expositivas e explicativas e serão utilizados recursos

variados, entre eles a TV pendrive (multimídia), projetor multimídia, filmes,

artigos, jornais, revistas, materiais impressos, etc.

SÉRIE: 1ª MODALIDADE NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

A soma dos esforços deve ocorrer no sentido de possibilitar o

aprofundamento do que é o trabalho do professor nas Instituições de Educação

Infantil e nas Escolas.

SÉRIE: 2ª MODALIDADE NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Observação, reflexão e análise sobre a pluralidade cultural,

diversidades e desigualdades na educação.

SÉRIE: 3ª MODALIDADE NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Reflexão e análise sobre os condicionantes da infância e da

família no Brasil e os fundamentos da Educação Infantil.

SÉRIE: 4ª MODALIDADE NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

5ª APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental,

através das práticas pedagógicas, os futuros professores poderão

contextualizar os conteúdos desenvolvidos nas aulas e disciplinas que

fundamentam o curso.

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AVALIAÇÃO

Tendo em vista que o Estágio Supervisionado Curricular

(Prática de Formação) é uma disciplina integradora que deve fazer a

articulação entre as disciplinas específicas da Parte Diversificada e as da Base

Nacional comum, será considerada a avaliação como um processo

investigatório indispensável do fazer pedagógico constituindo-se como um ato

pedagógico contínuo e que se articula com a prática social. Assim, serão

considerados para a avaliação os critérios e os instrumentos:

CRITÉRIOS

Pretende-se com os conteúdos abordados que os/as alunos/as em processo de

formação sejam capazes de:

- Perceber que a construção do conhecimento se dá através da prática da

pesquisa. Ensinar e aprender só ocorre significativamente quando decorre de

uma postura investigativa de trabalho;

- Entender que o processo educativo, teoria e prática se associam e a

educação é sempre prática intencionada pela teoria;

- Compreender que o Estágio e as experiências de observações participantes e

de docências acumuladas assumem papel relevante na formação do professor;

- Assimilar que a identidade do professor é simultaneamente epistemológica e

profissional, realizando-se no campo teórico do conhecimento e no âmbito da

prática social;

- Conscientizar que a transformação da prática do professor de Educação

Infantil e Ensino Fundamental Séries Iniciais decorre da ampliação de sua

consciência crítica sobre essa mesma prática;

- Perceber que as práticas existentes nas escolas não são neutras e não estão

isentas de referenciais teóricos e ideológicos;

- Conhecer sobre o processo histórico do ensino de Educação Infantil e Ensino

Fundamental;

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- (Re)conhecer temas do cotidiano escolar da Educação Infantil e Ensino

Fundamental ligados aos contextos institucionais, confrontando as teorias e a

experiência;

- Perceber que a formação docente é um processo permanente e envolve a

valorização identitária e profissional dos professores;

- Conhecer a legislação para melhor entendimento da superação e promoção

de avanços;

- Reconhecer a importância das atividades da rotina escolar como organização

do espaço pedagógico;

- Compreender a necessidade do brincar na Infância e que os jogos e

brincadeiras são uma necessidade básica da criança e é essencial para um

bom desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo; e

- Entender que o direito à diferença deve ser visto como instrumento de

inclusão social, enquanto que a aceitação da desigualdade nada mais é do que

a impossibilidade de acesso aos bens materiais e culturais, ou seja, um

perverso mecanismo de exclusão social.

A avaliação é entendida como um processo contínuo e integrante do trabalho

educativo, e está presente em todas as fases do planejamento e da execução

do currículo, importante para o ensino e a aprendizagem tanto no que é

concernente ao aluno quanto da própria escola. Assim, ela não é ponto de

partida e/ou ponto de chegada, mas sim um mecanismo que possibilitará uma

nova tomada de decisão.

INSTRUMENTOS

- Produção de texto;

- Entrevistas;

- Debates;

- Pesquisas;

- Estudo e análise de textos;

- Resumos, resenhas e síntese;

- Apresentação de trabalhos;

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- Relatórios;

- Seminários;

- Plano de Aula;

- Apresentação da mini-aula;

- Docência;

- Organização dos materiais (Caderno de Estágio, Memorial e Ficha de

Estágio), etc.

REFERÊNCIAS

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