jcit #3

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Miss entusiasmo do Capão da Imbuia CURITIBA, 7 DE MAIO DE 2013 | ANO 1 - Nº 3 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA (41) 3367-5874 / [email protected] Todos por um bairro melhor Nas reuniões do CONSEG comunidade e autoridades discutem os problemas e melhorias do Capão da Imbuia. Página 5 Nos trilhos do futebol: Zinho Quintana e o celeiro de craques do Capão Imbuia Página 3 Página 5 Página 8 Alunos de cursos técnicos no Tarumã sofrem com descaso de professores e colegas

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Jornal Capão da Imbuia e Tarumã, edição de maio. Publicado no dia 8 de maio de 2013

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Miss entusiasmo do Capão da Imbuia

CURITIBA, 7 DE MAIO DE 2013 | ANO 1 - Nº 3 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA

(41) 3367-5874 / [email protected]

Todos por um bairro melhor

Nas reuniões do CONSEG comunidade e autoridades discutem os problemas e melhorias do Capão da Imbuia. Página 5

Nos trilhos do futebol: Zinho Quintana e o celeiro de craques do Capão Imbuia Página 3

Página 5

Página 8

Alunos de cursos técnicos no Tarumã sofrem com descaso de professores e colegas

2 CURITIBA, MAIO DE 2013

ANGELO NETOSocialAbrimos nossa coluna dan-do os parabéns à pequena Ana Beatriz Taborda Rodri-gues,que vai fazer 8 aninhos dia 20 de maio. O pai coruja Celio Roberto Rodrigues e mâe Cintia Andreola Taborda desejam tudo de bom a sua linda fi lha!.

Mande seu texto para:[email protected]

O JCIT reserva-se ao direito de adequar o texto ao espaço e de

não publicar artigos que contenham

agressões pessoais.

EXPEDIENTE

Praça Ivo Rodrigues, 43 Loja 1 Bairro Alto Curitiba/PR CEP: 82.820-300

Fone: (41) 3367-5874

Horário de atendimento:Seg a Sex: 14h às 18h

Sáb: 9h às 11h30

e-mail: [email protected]

DiretorAngelo Garbossa Neto

Jornalistas ResponsáveisRamon Ribeiro e Roberto Monteiro

Diagramador/RepórterEverton Mossato

RepórterJosé Pires

Impressão: RBSEsta Edição:

8 páginas / 10.000 exemplares

Artigos assinados não refl etem necessariamente a opinião do jornal.

Espaço do Leitor

Recebo muitos “jornais” em meu portão e confesso que dou uma olhada e lanço no lixo re-ciclável. Quando li o Jornal Capão da Imbuia e Tarumã, gostei do texto sobre cultura, a reportagem “A história do bairro na batida do samba” e agora “O futebol é minha vida”, sobre o Professor Pernambuco, que tive o privilégio de conhe-cer, pois treinou um de meus fi lhos no futebol. Li todo o jornal, gostei muito das crôni-cas e contos, pois assim como Werneck , penso que muitos desistem da leitura por causa da “linguagem culta” (risos). Tam-bém tenho certa nostalgia como Marco Polo, dos tempos em que Pais e Professores conheciam e podiam exercer seus papéis de educadores. Acredito que infelizmente, pessoas continu-arão gerando fi lhos de maneira inconsequente, como comentou Roberto Monteiro. Verdadeiro o comentário de José L. Batista ao dizer que o Cristianismo está dividido por causa da soberba dos homens e espero que o João Triska continue nos informan-do sobre história.

Suzete Maria Boschi de Campos Bortolanza

Foi notícia...MAIO DE 2000

Prefeitura diz que Belczak vai ter asfato até o fi m - Depois da re-clamação de que uma das principais ruas do bairro só teria asfato até meta-de, a prefeitura acatou o clamor público e prome-teu o asfalto em toda a rua.

Super-máquina concre-ta Eixo Leste-Oeste - A avenida Affonso Camar-go ganhou recapagem de concreto para receber os novos ônibus biarticula-dos.

O metro quadrado mais disputado do Capão da Imbuia

A visão é limitada e em cada passo o chão afunda. O povo

se aglomera e anda como pode na tentativa de se apro-ximar das portas que estão prestes a chegar. O barulho do apito do trem que passa

ao lado deixa a situação mais irritante. A grande lata verme-lha se anuncia no horizonte e desperta ansiedade nas

pessoas que estão no corre-dor elevado a 70 cm do solo. No desespero de não ter que

esperar mais um Pinhais /Rui Barbosa, o povo se lança frenético em direção às cinco

portas do biarticulado. Um para-peito segura os desequi-librados e os impede de cair na pista do expresso. Como formigas, as pessoas entram e saem do coletivo até que a porta fecha esmagando mais um pouco os que ousaram entrar. Mal há tempo para

olhar os rebites expostos na plataforma quando encosta outro latão vermelho, desta vez é o Campo Comprido /

Centenário que fará o usuário do transporte coletivo perder a educação e se acotovelar em busca do seu destino. Todo

dia é asim!

Everton Mossato

O mais novo membro da equipe AJBA, jornalista Everton Mossato, editor do Jornal do Capão da Imbuia e Tarumã, na manhã de colação de grau (22/04) na Unibrasil. Na foto com os irmãos Wellington, Fabiano (esquerda) e os pais, Norberto e Izilda, que dia 29 de maio completarão 37 anos de feliz casamento. Parabéns à família e sucesso ao jovem e competente escriba.

Em abril recebemos a ilustre visita da folclórica Wilma Muller Szymaniak sede do jornal. Ela

veio até o Bairro Alto para saber quem tinha coloca-do o nome dela na edição de abril do JCIT. Desco-briu rapidinho. O que acontece é que todas as edições nós trazemos algumas noticias que circularam entre 1999 e 2001 no Jornal do Capão da Imbuia - perió-dico publicado entre 1999 e 2001 pela mesma equipe que hoje faz o Jornal Capão da Imbuia e Tarumã. A Wilma foi notícia em 2001 por sua personalidade folclórica. Hoje ela está com 79 anos e não perdeu a mania de se fantasiar. Todos os domingos, ela chama a atenção e provoca centenas de cliques dos turistas que visitam sua barraca na feirinha do Largo da Or-dem. Cangaceira, Velha Surda (Praça é Nossa), Ale-mã, Polonesa... a lista de personagens é imensa e já se vão 37 anos na brincadeira de se fantasiar. “Hoje em dia não visto mais aquelas fantasias pesadas por-que me canso muito, mas sempre vou com alguma coisinha pra feira”, conta Wilma.

A mulher de mil faces

3CURITIBA, MAIO DE 2013 Capão da Imbuia é meu limo...A história do bairro na batida do samba

Nos trilhos do futebol: Zinho Quintana e o celeiro de craques do Capão Imbuia

por JOSÉ PIRES e EVERTON MOSSATO | Pesquisa MOYSÉS RAMOS

Seu Zinho Quintana desce de-vagar do carro que o trouxe.

Na entrada da quadra de futebol encontra alguns amigos. Cum-primentos, abraços, reverências e antes que ele possa terminar de cumprimentar os demais sur-ge a pergunta: “Seu Zinho, o senhor lembra da escalação do Ferroviário naquele torneio em 1965?”. “Paulista, Edemilson, Bira, Sérgio Luiz, Pedro Ma-ringa, Eu, o Bananinha, o Alois, Armando, Adão e mais um que não me lembro agora”, reponde de pronto.

Aos poucos a ‘velha guar-da’ do futebol do Capão da Imbuia, bairro que foi durante muito tempo celeiro de atletas para diversos clubes do Paraná, se reúne na Praça Mansueden dos Santos Prudente, no dia 1° de maio para o torneio de fute-bol de areia em homenagem ao falecido Pernambuco e a Zinho Quintana. Seu Zinho, meio cam-po habilidoso nas décadas de 1950 e 60, veio morar no Ca-pão em 1958. Funcionário da

Rede Ferroviária não tardou em compor a meia cancha do extinto Clube Atlético Ferroviário. Aos 34 anos de idade ele se tornou técnico das categorias de base do time, aí o bairro teve sua chance de revelar grandes craques.

Seu Zinho era uma espécie de líder da garotada, essa idolatria ainda é mantida e hoje, aos 81 anos de idade, Zinho Quintana é lembrado e cumprimentado por diversos moradores, seus filhos e seus netos que ouviram muitas

histórias sobre essa lenda viva do Capão da Imbuia. Enquanto os times disputam o Torneio de 1° de Maio os amigos cercam Seu Zinho. Nelson, Peru, Wil-son Quintana (filho de Zinho) e Ernesto Carlos. Este último, segundo as histórias contadas a beira do campo, tinha talento para jogar em qualquer time do país. São muitas as lembranças. “Disputamos um torneio em que havia 72 times. Fomos para a fi-nal com os Taqueiros e na dispu-ta por pênaltis eles não admitiam a derrota, se acertávamos a co-brança eles nos faziam cobrar de novo, nunca vi uma decisão du-rar tanto tempo”, conta Ernesto - que apesar de lhe faltar a visão de um dos olhos – era, segundo Seu Zinho e os demais, um ta-lento impressionante. “O Ernesto era um craque, tinha futebol para jogar em qualquer time”, afirma Quintana, autoridade no assunto, afinal por ele passaram centenas de jovens, alguns jogaram entre os profissionais do Ferroviário, Internacional de Porto Alegre, São Paulo, Flamengo e um deles chegou a jogar na seleção brasi-leira de juniores.

Aos 81 anos de idade Seu Zi-nho tem boa memória. Lembra que na época em que treinava o Ferroviário o time costumava

aplicar sonoras goleadas, e nem sempre isso era aceito pelos ri-vais. “Uma vez estamos golean-do o União Pinhais, lá na casa deles, quando um sujeito entrou em campo a cavalo e com um chicote na mão batendo em todo mundo”, lembra. Mais do que companheiros de time os joga-dores da época eram amigos, uma espécie de família. “Naque-la época se jogava por amor ao futebol”, diz Peru, ganhador do troféu Chuteira de Prata na Copa Tribuna de 1971. “Realmente o amor pela bola era grande, em certa ocasião, tínhamos um go-leiro que foi para a partida mes-mo sabendo que seu pai estava a beira da morte. Durante o jogo ele era substituído e ia para casa ver o pai, voltava, jogava mais um pouco e corria para acompa-nhar os últimos momentos de seu velho”, relembra Quintana.

Assim é Zinho Quintana, des-cobridor de craques e cultivador de longas amizades. As histórias facilmente renderiam um livro. Os amigos com tranqüilidade formariam dezenas de times. E o legado esta aí, continua vivo, na memória dos que viveram na época em que “o futebol andava de trem”. O TORNEIO - Enquanto Seu Zinho contava suas lembranças,

Jogador e treinador do ferroviário, seu Zinho revelou grandes talentos do bairro

Quem já foi rei nunca perde a magestade. Mestre Zinho, vestindo seu manto do Ferroviário, entrega o troféu para o time do Bar da Polaca, campões do Torneio em sua homenagem.

o Torneio 1° de Maio corria a todo vapor. Seis equipes fizeram o show para os presentes. Fênix, Pipinela, A.C. Recife, Galera da Praça, Bar da Polaca e Turma do Capão se enfrentaram na primei-ra fase. O Bar da Polaca levantou a taça, após bater o time do Pi-pinela na final. Em 3º lugar ficou o A.C. Recife e o time do Fênix ocupou a quarta colocação.

ESCOLINHA NA PRAÇA

O Bloco Carnavalesco Ideais do Ritmo promove, a partir de junho, na Pra-ça Mansueden dos Santos Prudente, a Escolinha de Futebol Zinho Quintana, comandada pelo professor Wilson Quintana. Todo sába-do das 10h às 11h30 serão treinados meninos de 10 a 14 anos (nascidos de 1999 até 2003). As aulas são gratuitas e para a inscrição basta comparecer na praça a partir dia 18 de maio.

4 CURITIBA, MAIO DE 2013Saúde & Bem estar

A Paróquia Santa Mada-lena Sofi a promove grande festa de sua padroeira. No sábado, 25 de maio, os fi éis arriscam a sorte no grande Show de Prêmios. Domingo é dia de missa, um apetito-so almoço e mais prêmios. Confi ra a programação:

Festa da Padroeira

Sábado25/5 : 20h – Show de Prê-miosDomingo26/5: 10h – Santa Missa12h – Almoço (Costela Fogo de Chão)14h – Show de Prêmios

Local: Salão Paroquial – Pa-róquia Santa Madalena So-fi a - Bairro AltoMais informações: 3367-8812 / 3152-0512

Dra. Ketty Klagenberg* FISIOTERAPEUTA CREFITO 8/87319-F

OS TRATAMENTOS ESTÉTICOS FUNCIONAM?

A variedade de procedimen-tos oferecidos por clíni-

cas de estética aumenta mais a cada dia. Há alguns anos, eles deixaram de ser simples e com-plementares para agir como o procedimento principal. Certa-mente eles podem oferecer ex-celentes resultados, e a crescen-te procura destes serviços por homens e mulheres (não apenas os artistas e celebridades) con-fi rma a sua efi cácia. No entan-to, é essencial um diagnóstico correto, buscando a fi nalidade e as indicações de cada tipo de tratamento para poder alcançar resultados com êxito. Confi ra algumas dicas para ter os me-

lhores resultados! TRATAMENTO INDIVI-DUALIZADO: fatores como hábitos de vida, alimentação, alterações hormonais e medi-camentos, infl uenciam na piora das disfunções estéticas. A cor-reta avaliação de todos esses fa-tores pode evitar desperdício do seu dinheiro e tempo; CAPA-CITAÇÃO PROFISSIONAL: O profi ssional com formação de qualidade é capaz de pro-por um tratamento com maior efi cácia e segurança, além de realizar as técnicas com maior competência; APARELHOS ADEQUADOS: com boa qua-lidade e periódica manutenção

possibilitam o total aprovei-tamento; ASSOCIAÇÃO DE TÉCNICAS: ‘o que’ e ‘como’ associar faz toda a diferença; COLABORAÇÃO DO PA-CIENTE: Muitos pacientes utilizam o tratamento como um “sinal verde” para abusar na comida, ou como desculpa para faltar à academia, promoven-do um verdadeiro “boicote” as suas próprias metas.

Por isso, ATENÇÃO! Ao realizar um tratamento estético escolha um local de confi ança com um profi ssional experiente e capacitado, siga as orienta-ções e mexa-se... RUMO AO SEU OBJETIVO!

FISIOTERAPIA

Dra Ketty Klagenberg - Fisioterapeuta pós-graduada em Dermato Fun-cional (Estética), formação em R.P.G, capacitação em carboxiterapia e peelin-gs; especialização internacional em Drenagem Linfática Manual (Centro Vod-der - Argentina) e certifi cação em Drenagem Linfática e ‘Lymph Taping’ (Ecole Virginia Cool - França); experiência em tratamentos estéticos e pós- operatório de cirurgias plásticas e reparadoras; constante atualização em novas técnicas e aparelhos. Desde 2007, juntamente com a sua equipe, o consultório destaca-se no bairro Capão da Imbuia como referência em qualidade de atendimento nas áreas de Estética e Bem-estar.

Mais informações:3045-4584 / 9933-2728www.kettyfi sio.com.brConsultório: R. Arthur Ferreira de Abreu,183 sobrelojaCapão da Imbuia

Dra. Márcia TkaczMÉDICA VETERINÁRIA CRMV – PR 4911

Seu animalzinho está corren-do e brincado. De repente,

apresenta difi culdade para an-dar, levantar ou sinal de dor. Isso pode ser um problema mui-to grave.

Muitas doenças ortopédicas e neurológicas apresentam si-nais de difi culdade de locomo-ção, e no caso das neurológicas o tempo entre a identifi cação do problema e o início do tratamen-to é fundamental para que seu pet não fi que paraplégico para sempre.

Das patologias neurológicas a doença do disco intervertebral é a que merece maior atenção, ela causa uma compressão na medula, que impede a transmis-são do impulso nervoso. Tem início rápido, e de um dia para o outro seu pet apresenta difi -culdade para caminhar, chegan-do a parar de andar totalmente. Se não diagnosticada e tratada rapidamente, seu animalzinho poderá fi car paraplégico para o resto da vida, pois a medula não pode sofrer compressão por um período maior que 24 horas.

Em alguns casos o trata-mento é apenas clínico, onde a administração de medicamentos

e cuidados em casa resolvem o problema. Em outros, se faz necessária a realização de tomo-grafi a e cirurgia com urgência.

Se o seu animal de estima-ção começou a apresentar: di-fi culdades para caminhar; está mancando; não corre como antes ou chora quando tenta ca-minhar, deitar ou levantar con-sulte imediatamente um Médi-co Veterinário, pois isso não é normal, e muitas vezes aguardar

para ver se melhora sozinho não é a melhor opção e pode levar a problemas ainda maiores. E, quando se trata de sistema ner-voso, se o tratamento não for de emergência e rápido, as chances de recuperação se tornam bem pequenas.

Para diminuir o risco de seu pet apresentar problemas de locomoção seguem algumas dicas:

• Não subir escadas

• Não realizar movimentos

bruscos

• Manter sua musculatura

desenvolvida

• Mantê-lo no peso ideal

VETERINÁRIA

CUIDE PARA SEU PET NÃO PARAR DE ANDAR

Você e seu pet podem usufruir de todos os nossos serviços

com baixo custo mensal através do Plano de Saúde PETLUZ.

3262-7591

Av. Victor Ferreira do Amaral, 1580 - Tarumã

Mulheres do Capão da Imbuia agora contam com loja especializada em cuidados das unhas

Festa da Padroeira Santa Madalena So�ia

Os cuidados com as unhas, com as mãos e com os

pés já não se resumem somen-te aos tratamentos básicos. As novidades trazidas pelo mer-cado de cosméticos, através de linhas voltadas aos cuida-dos para estas partes do corpo, mostram que ir à manicure ou reservar uma hora para cuidar das unhas em casa, passou a ser tão importante quanto es-colher a composição da roupa

no dia a dia, pois o pigmento colorido virou um acessório de moda.

Agora as mulheres do Ca-pão da Imbuia têm, perto de casa, uma loja especializada em tratamentos para unhas, pés e mãos. A Esmalteria Like a Lady tem como objetivo oferecer muito mais do que apenas esmaltes. A loja traz ao bairro uma enorme variedade de esmaltes nacionais e im-

portados, artigos para decora-ção e produtos para cuidados das unhas, além de linhas de cosméticos voltados exclusi-vamente para mãos e pés.

Aberta há dois meses a Es-malteria Like a Lady começa a se tornar uma referência em cuidados com unhas, mãos e pés. A loja também conta com uma completa linha de cosmé-ticos de catálogo que oferece cremes, colônias, desodoran-tes, maquiagem e muito mais. No entanto as novidades da Like a Lady não param por aí. Sua proprietária, Jaqueline Gabriel, pensando na comodi-dade de suas clientes, oferece também um serviço de mani-cure e pé de cure feito por pro-fi ssionais gabaritadas, prontas para atender as necessidades das mulheres.

A loja trabalha com o que há de melhor em cuidados para unhas, mãos e pés. En-tre as marcas oferecidas na

Esmalteria Like a Lady estão grandes nomes do mercado nacional e interncaional: Ris-qué , Colorama, Impala, Re-vlon, Ludurana, Latima, Jor-dana Boujois (Paris), Realce e muitas outras. Venha conhecer a Esmalteria Like a Lady e descubra que os cuidados com unhas, pés e mãos, vão muito além de simples esmaltes.

A Esmalteria Like a Lady fi ca na Rua Del. Leopoldo

Belczak, 817- loja 02. Capão da Imbuia. Fone:

(41) 3501-6797

JOSÉ PIRES

o Capão da Imbuia agora tem uma loja especializada em cuidados para as unhas

Jacqueline Gabriel e sua equipe: profi ssionais que fazem a diferença para suas unhas, mãos e pés

5CURITIBA, MAIO DE 2013

Por um bairro melhor

Nas reuniões do CONSEG (Conselho Comunitário

de Segurança) a população discute os problemas do seu bairro diretamente com as au-toridades. É uma oportunidade interessante para o exercício da cidadania. Aqui no Capão da Imbuia as reuniões acontecem sempre na última segunda-fei-ra do mês e dura cerca de uma hora. Nestes encontros dezenas de pessoas, abrem mão de suas atividades cotidianas e se dedi-cam a pensar no bem coletivo.

Os assuntos discutidos or-bitam o tema da segurança e vão muito além de denúncias pontuais sobre a criminalidade. Ações da administração regio-nal, sugestões de melhorias em diversos aspectos do bairro, relatos, desabafos e projetos formaram a pauta do último encontro do CONSEG Capão da Imbuia, ocorrida no dia 29 de abril no auditório do Colé-gio Estadual Professora Maria Aguiar.

A assessora parlamentar Tânia Francischini, abriu a reu-nião fazendo a leitura de um texto sobre o princípio de au-toridade. Em seguida os mem-bros da mesa retomaram a ata

da reunião anterior, prestaram contas e passaram a palavra ao grande interessado da noi-te: os moradores da região. Os assuntos que mais prenderam a atenção dos presentes estavam relacionados à empresa ALL, administradora da ferrovia que corta o bairro.

A reclamação é que a em-presa vem realizando os testes dos freios das locomotivas às três da tarde, justamente no ho-rário de aula e bem em frente ao Colégio Prof. Maria Aguiar. Segundo uma denúncia en-tregue à prefeitura, a situação ocorre há meses. No entanto, o pedido de mudança do local dos testes ainda não foi atendi-do pela empresa. O mato alto ao longo da ferrovia é outra questão que faz os moradores olharem torto para a ALL.

Mas nem tudo é notícia ruim na reunião do Conseg. O projeto Vizinho de Olho, por exemplo, está retomando os la-ços de confiança e cuidado mú-tuo entre os moradores do bair-ro e tem proporcionado maior tranquilidade à comunidade.

O CONSEG é composto por diversos setores da socie-dade. As polícias municipal,

Membros do Conseg e comunidade buscam soluções para os problemas do Capão da Imbuia

Thais fala do funcionamento e resultados do Vizinho de Olho

militar e civil, a prefeitura e a comunidade ficam lado a lado nas reuniões em busca de me-lhorias do bairro. O Fernando da Padaria, atual presidente do CONSEG explica a relevância das reuniões. “É de extrema im-portância este encontro. É aqui que a comunidade fala direto com as autoridades, que expõe seus problemas e são ouvidas por quem cuida da segurança do bairro”, diz o presidente.

O próximo encontro do CONSEG Capão da Imbuia será no dia 27 de maio, às 20hs, na 4ª Igreja Quadrangular que fica na Rua Leopoldo Belczak nº 1303. Todos os moradores estão convidados a participar.

EVERTON MOSSATO

Alunos de cursos técnicos no Tarumã

sofrem com descaso de professores e colegas

Para garantir um diploma, alu-nos de cursos técnicos integra-

dos do Colégio Paulo Leminski no bairro Tarumã, em Curitiba, precisam enfrentar a precarieda-de no ensino gratuito. Os discen-tes reclamam que, além da falta de segurança e infraestrutura da instituição, as burocracias do Es-tado para admissão e demissão de profissionais desestimulam os estudantes.

“Por ser gratuito, se releva muita coisa”, conta Glauco Lean-dro Ribeiro, 32 anos, aluno do curso técnico de Segurança do Trabalho. Ele é uma das pesso-as que vieram de fora do Paraná para estudar no Colégio Paulo Le-minski. Ainda em Santa Catarina, viu o curso como uma oportuni-dade para melhorar sua capacita-ção profissional. “Fiquei saben-do do curso e me mudei para cá. Admito que me decepcionei com a má qualidade no ensino e tam-bém pela dificuldade em achar um emprego ou estágio na área”, reflete Ribeiro.

COMODISMO - Estudantes das regiões metropolitanas de Curiti-ba vêm de longe só para estudar no colégio Paulo Leminski. A maioria é dos municípios de Fa-zendinha, Piraquara, Colombo e Quatro Barras. Todos optaram pela instituição por questões eco-nômicas (afinal, não têm condi-ções financeiras para cursar numa instituição privada) e pelo supos-to reconhecimento e capacitação profissional que as aulas poderiam proporcionar. Em consequência, mostram-se acomodados em rela-ção à qualidade de ensino. Ao se-rem questionados, eles alegam que há problemas como a falta de do-mínio no conteúdo por parte dos professores. Mesmo assim, o curso tem pontos positivos.

Outros contam que alguns alu-nos também não colaboram e até acham bom que o professor não

dê a matéria direito ou que não tenha aula e, assim, não precisam estudar.

O Rafael Kampf, 27 anos, tra-balha como Bike Messenger, afir-ma que se matriculou no curso técnico de Meio Ambiente e, ao se deparar com o descaso por par-te dos professores e também dos alunos, começou a se desanimar. “Não coloco a culpa só nos pro-fessores, os alunos também não colaboravam. Por exemplo: se o professor mandasse prova e traba-lho, eles reclamavam. Se o profes-sor não fizesse nada, eles também reclamavam, mas não faziam nada a respeito”. Ele desistiu do curso depois de perceber o tempo que havia perdido. “Mesmo com esses problemas, eu ainda tinha ânimo em fazer o curso. Mas depois que os professores começaram a faltar sempre, resolvi largar”, diz.

BUROCRACIA - Paulla Helena, coordenadora de Pedagogia das Faculdades Integradas do Brasil – UniBrasil e diretora de uma escola pública, explica que esses proble-mas não se encontram apenas nos cursos técnicos, mas, sim, no en-sino público como um todo. “Se a base do ensino fundamental está ruim, os próximos anos também serão.” Isso ocorre, segundo ela, pela cultura do funcionalismo pú-blico do nosso país e pelas brechas nas leis que o próprio Estado dá. “Há burocracias que dificultam a troca de professores nas institui-ções. O professor fica 15, 20 ou 30 dias até ser dispensado. E, como ele também não está com vontade de dar aula, os alunos ficam sem estímulo”.

Por Brunna Emyly e Virgínia Bastos da

Midiabólicos, Agência Experimental de

Jornalismo da Unibrasil

6 CURITIBA, MAIO DE 2013Crônicas & ContosCrônicas de ontem

Roberto Monteiro - JornalistaCotidiano

Rui Werneck de Capistrano - Publicitário, poeta, contis-ta, escritor, autor de NEM BOBO

NEM NADA, romancérele de 150 capitulos do capeta.

Verso & Reverso

MINISTÉRIO DIVINA GRAÇA

* [email protected] - Cel. (41)99584921

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Marco Polo - Jornalista

Poder paralelo

O que os idosos nos ensinam?

José Luiz Batista (*)

* João TriskaJoão Triska é curitibano, através dos versos vem expressando em palavras a fascinante e misteriosa experiência de ser um cidadão e artista latino-americano. Além de escritor, é poeta, músico e compositor.

João Triska *Email: joã[email protected]

www. myspace.com/joaotrikskaPara ler, ouvir e sentir

Durante um bom tempo ele foi a autoridade máxima da nação quan-do, entre outras coisas, favoreceu o enriquecimento ilícito de familiares e aumentou sua fortuna pessoal, manteve relações promíscuas com o poder estrangeiro agressor das liberdades individuais e, ao sair do cargo permaneceu comandando um poder paralelo onde ninguém fazia nada sem antes consultá-lo.

Estamos falando de Anás sumo sacerdote de Israel no período de 6 a 15 DC cuja influência se manteve sobre os que o sucederam, Ismael, Eleazar e Caifás, seu genro. Evidên-cia dessa intromissão anos depois de haver sido destituído do cargo pelos opressores romanos a quem cortejava é vista no irregular, ilegal e fraudulento processo iniciado às caladas da noite em que Jesus foi seqüestrado. O Cristo foi primeira-mente levado à casa de Anás e o que aconteceu ali não está registrado em nenhum lugar, como convém aos que agem sorrateiramente, porque não foi permitida a entrada de pessoas para assistir ao interrogatório conforme facultava a lei judaica.

A infecção do poder paralelo é catastrófica, invade todos os níveis de governo sustentada por homens subornáveis, afetos aos favores do Estado, discípulos de Judas, sem-pre solícitos a troco de 30 dinheiros. Quem se opuser é sumariamente banido ou assassinado como foi o

Cristo. A marca de Anás é filha legítima da

volúpia do poder e mãe da opressão, es-teve presente no passado, continua nos nossos dias e pretende se perpetuar na sua injusta escalada prenhe de ilegitimi-dade. Usa o nome e os anseios do povo mas na realidade somente favorece o vergonhoso círculo de canalhas que se locupleta das facilidades obtidas e pagas com o dinheiro alheio.A conta cobrada como conseqüência dos delírios mega-lomaníacos de Anás e seus cúmplices é sempre paga pelos inocentes. Trinta anos depois que os dirigentes corruptos de Israel assassinaram um homem au-têntico Jerusalém e o templo que havia sido transformado em mercado eram destruídos pelos romanos e o sangue de um milhão e cem mil vítimas semeou a terra e lavou os escombros do lugar onde outrora Deus habitara.

Toda nação que rejeita os preceitos divinos e confia cegamente da astúcia do homem perece vítima da própria insanidade.

MARIA – O mês das mães é uma boa ocasião para lembrar o magnífico conselho que a mãe de Jesus expressou em Caná da Galiléia e que precisa ser escutado atentamente nos dias de hoje: “Fazei tudo o que ele vos disser”.

(Evangelho de João, Capítulo 2, versículo 2b).

“Sempre me sinto estarrecido diante do poder que tem a lite-ratura, a música, o desenho ou a dança de acabar com a tristeza, a decepção, a depressão ou a con-fusão. E não estou falando de en-tretenimento ou distração, mas da possibilidade de sair inteiramente desses estados por meio do ato de escrever, tocar, desenhar ou dançar. É um processo que lembra o que há de melhor na psicoterapia. Não fu-gimos ou evitamos o problema que está nos perturbando; ao contrário, nós o confrontamos, munidos de um novo referencial. A capacidade de personificar, mitificar, imaginar, harmonizar é uma das maiores graças concedidas à raça humana. Somos, portanto, capazes de con-ceituar os conteúdos desconhecidos da psique, de trabalhar com forças interiores que, se permanecessem

inconscientes, poderiam nos esmagar. Essa é a mágica da poesia — que usa palavras para comunicar aquilo que as palavras não podem comunicar. (…) Stephen Nachmanovitch

É o que eu digo, leitornauta: essas coisas que antigamente eu chamava (tem gente que ainda chama) de arte, e hoje chamo de arghte!, servem pra mim, em primeiro lugar. Depois, em outra circunstância, podem servir pra você.

Escrevo, pinto, desenho pra não endoidar, nem sair por aí dando milho pra bicicleta. Minha terapia muito íntima. A exposição é pura vaidade — coisa muito humana, né? Se algu-ma coisa te servir, ótimo. A feira das vaidades é feita de coisas caras pra mim e, talvez, úteis pra você. No mais, de lojinha de 1,99 o mundo está cheio.

Na filosofia nos deparamos com um grande problema quando se trata de justi-ficar nossas afirmações em relação ao que denominamos de argumento indutivo, quando induzimos que algo se segue de outro, por exemplo o que fazemos para justificar as relações de causa e efeito.

Os argumentos querem expressar uma forma de conhecimento em geral, por exemplo: Se o Sol nasce pela manhã, e sempre foi assim, logo o Sol sempre nascerá pela manhã. Outro: To-dos os políticos que conheci são corruptos, logo todo político sempre será corrupto. Essa afirmações indutivas se dão a partir de uma generalização que fazemos utilizando como fonte vários casos - ou objetos que pretendemos conhecer.

O problema disso é que no fundo, nada justifica esse tipo de argumento, pois o fato de o Sol nascer amanhã e outros tipos de crenças que temos em relação ao futuro parece se dar por uma espécie de projeção de nossa imaginação. Encontramos aqui a palavra correta para essa experiência de indução: A Crença.

Houve um filósofo inglês do século XVI chamado David Hume que buscou provar que essa induções que fa-zemos sobre as coisas, que está na base da própria ciência, vejam só, não passam de crenças que formamos pela força do Hábito! Acreditamos que tudo continuará sendo como foi até que algo nos prove o contrário. E o mais incrível é que como poderíamos viver sem acreditar por exemplo que o Sol vai nascer amanhã???

O Problema do Argumento Indutivo

Era feliz e sabia (reedição)

Tinha um fusca e um violão. Ficava na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê. Tinha certeza que a nega não se chamava Tereza. Tomava Crush, Mirinda e gasosa. Fim de sema-na, cuba, samba e rabo-de-galo, no Terraço, na Iguaçu ou numa festinha americana. Domingo, passava o tempo no Passeio vendo onça, macaco e empregadinhas, se não houvesse festival no campo do Continental. No cine Curitiba trocava gibi, comia um xis no Tipiti, amava a guria no Patropi. Roubava uva, pera e caqui. Jogava bete, búrico e bolão. Brincava de médi-co, trinta-e-um, polícia-e-ladrão.

Andava descalço, de perna-de-pau, carrinho de rolimã. Aproveita-va todo o sol de cada manhã. Pulava cerca, valeta, caracol. Dei-xava bilhetes para as meninas da tarde no Estadual. Fazia coleção de Zequinha, aprendeu a fazer a carteirinha, completou um monte de

álbuns de figurinhas. Soltava balão, raia e bidê. Apaixonava-se fácil pe-las belas vizinhas. Nas noites, quen-tes ou frias, encostava portão com tantas Marias. Cutucava feitiço na esquina, bebia água debruçado na mina. Catava vidro, alumínio e osso. Ajudava o leiteiro a tocar as vacas pelos pastos de grama mato grosso.

Pescava lambari no Miringuava e no Iraí.Pegava barrigudinho, caçava passarinho. Ficava de ôlho na mulher do vizinho. Confesssava pro padre, ganhava um santinho. Seguia o carteiro pra ganhar Nosso Amiguinho. Tinha um fusca, tala larga com cibié e kadron, um violão giannini Trovador, cordas de aço de dar dor. Amava Beatles e Rolling Stones, cantava Help and Ticket to Right. Fazia tudo o que queria. Era feliz e sabia.

Conviver com jovens ou idosos é igualmente uma forma de apren-dizado sobre a natureza humana. Se com os primeiros percebemos como descobrimos o mundo e apreendemos conceitos, com os idosos temos uma demonstração dos efeitos de traumas, manias e hábitos, saudáveis ou não. Cresci perto dos meus avós, os quatro, e sempre ouvia meus pais dizerem que não queriam ficar tão teimosos como seus pais quando envelhecessem.

O tempo foi implacável. Hoje só tenho minha mãe, com mais de 70 anos. Ela é adorável, mas não esconde uma certa teimosia. Acha que tem 30 anos e pode fazer tudo como antes, inclusive subir em es-cadas para alcançar armários ou fazer outras “artes” impróprias para alguém que já está com a

saúde fragilizada.Fico pensando no lado dela tam-

bém. Afinal deve ser difícil perceber limitações para coisas tão simples como ir ao mercado, fazer uma ca-minhada ou não poder se alimentar de tudo o que de bom aparece a sua frente. Açúcar, leite, gordura... quase tudo faz mal. A perda, ainda que parcial da visão, pode tirar o prazer de assistir à novela ou qualquer bes-teira que esteja passando na TV. Haja otimismo para manter o humor. E, de uma hora por outra, ainda ter que ouvir um filho (a) dizendo que tem que ir ao médico, fazer isso e aquilo. Levar bronca de quem, até dias atrás, dependia dela para sobreviver.

Essa fragilidade, física e emocio-nal, torna o idoso alguém realmente especial. Que precisa de atenção constante. É necessário ficar atento às mudanças de comportamento por-

que elas são sinais de que alguma coi-sa não está certa. E isso vale não só para aspectos físicos, como também psicológicos. Ondas de pessimismo ou desânimo podem ser sintomas de depressão. Irritabilidade, falta de apetite... tudo pode ser uma pista de que o idoso não está bem e precisa de ajuda, mesmo que ele não admita. Além de tudo, eles nos mostram que não somos super-heróis, que um dia sucumbimos e que essa fragilidade pode ser mitigada se tivermos gente amorosa e dedicada por perto. Eu estou de olho na minha mãe!

7CURITIBA, MAIO DE 2013 Variedades

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O casal Maria (Naomi Watts) e Henry (Ewan McGre-gor) está aproveitando as férias de na Tailândia com os três fi lhos. Na manhã de 26 de dezembro de 2004, após uma linda noite de Natal, um tsunami atinge o local separando a família em dois grupos, a mãe e o fi lho mais velho de um lado e o pai e as duas crianças menores do outro. É quando eles começam a viver uma trágica lição de vida, movida pela esperança do reencontro e os mais diversos sentimentos.

O ImpossívelMaio

Django (Jamie Foxx) é um escravo liberto e ao lado do caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz) busca os criminosos mais perigosos do sul dos EUA. Ele tem como objetivo encontrar e resgatar Broomhilda (Kerry Washington), sua esposa. A busca de Django e Schultz leva-os a Calvin Can-die (Leonardo DiCaprio), o dono de “Candyland”, uma plantação famosa pelo treinador Ace Woody, que trei-na os escravos locais para a luta.

Django Livre

O fi lme mostra seis histórias que, apesar de ocorrerem em épocas e países distintos, possuem uma interliga-ção. O fi lme vai e volta no tempo, com personagens que se cruzam, desde o século 19 até um futuro pós-apocalíptico, cada um deles narrador de sua história, de um simples viajante no Oceano Pacífi co em 1850 a um jornalista durante o governo de Ronald Reagan na Califórnia. Tom Hanks strela o fi lme no papel do médico Henry Goose.

A Viagem

Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, o fi lme se passa durante a Guerra Civil norte-americana. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o confl ito, o o 16º presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de par-tido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão.

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Bingo em favor do Recanto do Tarumã

Dia 18 de maio será realiza-do no Lar dos Idosos Recanto do Tarumã o 1º Bingo Bene-fi cente de 2013, em prol da Instituição Socorro aos Neces-sitados. Toda a verba arrecadada será utilizada para melhorias e na manutenção das unidades operacionais Lar dos Idosos Recanto do Tarumã e Centro Dia Recanto do Tarumã.

Data e horário do Bingo: 18 de Maio. das 14hs às 17hs.Para entrega de doações:Rua Konrad Adenauer, 576.A coleta de doações pode ser agendada pelo telefone: 3266-3813.A entrada para o Bingo pode ser R$ 2,00 ou 1 litro de leite.

A Prefeitura anunciou um aumento no limite de renda mensal para comprar nos Ar-mazéns da Família. O novo valor será de R$ 2.373,00, o que equivale a 3,5 salários mínimos. O valor máximo para compra também aumentou, de R$ 350,00 para R$ 400,00 por mês para famílias com mais

Ampliado limite de renda para comprar no Armazém da Família

Sede do IML será transferida para o Tarumã

de três pessoas. Para famílias com até duas pessoas o limite mensal de compras será de R$ 200,00. Estamos ampliando o limite de renda para que as famílias possam ir além da cesta básica e comprar outros produtos importantes na ali-mentação”, justifi cou o prefeito Gustavo Fruet.

Em abril foi assinado o contrato que autoriza a construção do novo Instituto Médico Legal de Curiti-ba. O prédio está previsto para ser entregue em até 18 meses e deve custar cerca de R$ 17 milhões.

A nova estrutura será cons-truída no bairro Tarumã e vai substituir a atual unidade do IML, que funciona no Centro. Serão 7

mil metros quadrados de área construída, três vezes maior que o prédio atual. O IML de Curiti-ba é responsável por atender 39 cidades. A nova unidade deve garantir espaços mais adequados ao atendimento e reconhecimento de familiares, além de dar aten-dimento a crianças ou mulheres vítimas de abuso.

8 CURITIBA, MAIO DE 2013

Miss entusiasmo do Capão da Imbuia

Escola CENTRAU é excelência no ensino de surdos há 25 anos

Todos os dias ela acorda às 6 da manhã. Se arruma e se maquia enquanto pas-

sa o café. Não sai para o tra-balho por que há alguns anos já é aposentada. No entanto, a rotina monótona, tão comum às pessoas na Melhor Idade, não a atrai nem um pouco. Jandira Monteiro tem 69 anos, talvez 70, não lembra ao certo. Mora no Capão da Imbuia há três décadas. A senhora, que recebe nossa equipe de chapéu de palha e vestido de Chita na entrada do condomínio Ara-guaia, demonstra uma energia contagiante. Fala e gesticula enquanto mostra as faixas de campeã em concursos de bele-za, as medalhas conquistadas em maratonas e as muitas fan-tasias usadas em desfiles de es-colas de samba no carnaval de Curitiba e Antonina.

Gaúcha de Porto Alegre aos seis anos tomou gosto pela mú-sica de sua terra natal. Come-çou a aprender acordeon com seu pai e na companhia das duas irmãs, uma tocando pan-deiro e outra chocalho, formou um grupo de música gauches-ca. A paixão pela sanfona só

crescia e na adolescência Jan-dira se formou em solfejo e te-oria em institutos conceituados da capital gaúcha, o Verdi e o Palestrino. Depois se casou e veio morar em Curitiba. O ma-rido, jóquei de renome no Para-ná, ganhava a vida nas raias do Jockey Clube de Curitiba. Já Jandira trabalhava como fun-cionária pública no governo do estado. O longo casamento deu origem a três filhos e dez netos.

Há sete anos, talvez oito, esta é outra data que teima em

fugir de sua memória, o marido faleceu. Desde então ela ocupa seu tempo com diversas ativi-dades em grupos da Melhor Idade. “Faço aulas de canto e dança na regional do Cajuru. Me ocupo de manhã e também à tarde”, conta. No entanto, suas habilidades vão muito além do canto e da dança. Jan-dira Monteiro ganhou diversas medalhas como maratonista em circuitos promovidos pelo Sesc Paraná. Joga basquete, tênis e não dispensa nenhuma

prática que possa trazer melho-rias a sua saúde. “Depois que comecei a praticar esportes mi-nha saúde melhorou muito, te-nho muita disposição, não me sinto cansada, pelo contrário, me sinto cada vez mais viva”.

Mas a grande paixão de Jan-dira são os concursos de bele-za. Rainha da Primavera, Miss Risadinha, 2° lugar no concur-so de Miss Brega. As amigas, remoendo um pouco de inveja, comentam, “Lá vem você para ganhar mais um concurso”. Jandira adora. Sorri e arruma o cabelo enquanto mostra as fotos dos desfiles em algumas lojas de Curitiba depois que fez um curso de modelo e ma-nequim. “Já recebi muitos con-

vites de trabalho como modelo e manequim, mas não aceitei, decidi não desfilar mais”, reve-la sobre sua carreira nas passa-relas.

O entusiasmo de Jandira pode ser fruto das práticas es-portivas e da socialização que faz em meio a todas essas ati-vidades. Estudos da Sociedade Brasileira de Geriatria e Geron-tologia (SBGG) comprovam os inúmeros benefícios dos exercícios e das práticas so-cializantes para idosos. Assim a Miss Primavera, sanfoneira, atleta e modelo segue a vida. Aproveita cada minuto, não se preocupa com o futuro, afinal o presente é o que importa. “Sin-to-me muito feliz, realizada”.

Com um sorriso no rosto e muito o que contar, Lize Mari Gronke

Moratore, a diretora, recebeu nos-sa equipe na sede da Escola CEN-TRAU. Não há pessoa melhor para falar do assunto. Como suas colegas de trabalho mesmo dizem: “ela é a história viva, a alma da escola”. Lize participou da fundação da instituição e atualmente é a única das pioneiras na ativa.

Quase três décadas atrás, em no-vembro de 1987 Lize, junto com um grupo de aproximadamente 20 pes-soas, composto por pais de alunos e profissionais especializados na edu-cação de crianças surdas, resolveram criar a escola CENTRAU. “É CEN-TRAU com AU mesmo, de auditiva” ela ressalta. Na época os fundadores contavam apenas com um projeto nas mãos. Eles buscaram órgãos públicos e parceiros para viabilizar o que pla-nejaram. A primeira sede foi numa

JOSÉ PIRES

A gaúcha Jandira toca acordeon desde os seis anos, ensinada pelo pai

Na mesa da sala mostra sua trajetória através dos prêmios que ganhou

casa alugada, não tinham mobiliário e dividiam os cômodos para ter mais salas. “Nossa! O começo foi na gar-ra, foi na luta”, lembra Lize. Com dedicação, o apoio de parceiros e a realização de eventos beneficentes a escola foi tomando forma. ESTRUTURA – Nos cerca de 1.200 m² a Escola CENTRAU atende, pe-dagogicamente, em período integral, alunos surdos com perda auditiva de leve à profunda na faixa etária de 6 a 14 anos. Os alunos são atendidos por níveis, de acordo com o grau de desenvolvimento, com a complexi-dade da deficiência e com o grau de escolaridade dentro dos programas de Estimulação Precoce, Maternal I e II, Jardim I e II, Período Prepara-tório, Escolaridade do 1º ao 5º Ano e LIBRAS (Linguagem de sinais). A entidade, que é privada, mantém convênios de cooperação técnica com o governo municipal, estadual. Tam-

bém tem parceria com o Governo Fe-deral, empresas e com a comunidade.

A construção da sede atual foi obra do Governo Federal, inaugura-da no ano de 1996. Da prefeitura e do governo do estado recebe apoio com o fornecimento dos profissionais e o repasse de uma verba para ma-nutenção da estrutura. A Associação Santa Terezinha de Reabilitação Au-ditiva, ou seja, a ASTRAU, é quem mantenedora da escola. No mesmo

terreno a Associação mantém o setor de avaliação auditiva. Ali são feitos atendimentos tanto aos alunos quanto à comunidade.

A escola tem capacidade para abrigar 150 crianças em período in-tegral. A CENTRAU conta com 50 funcionários. Entre eles professores especializados em surdez, assistentes sociais, fonoaudiólogos, pedagogos, psicólogos, um médico otorrinolarin-gologista e equipe de limpeza.

Surdo fala? Sim, com estímulo adequado as crianças com deficiên-cia auditiva chegam a falar. O uso do aparelho auditivo e a capacidade de fazer leitura labial os permite manter um diálogo normal. Foi o que vimos com as alunas Eduarda e Samara que nos contaram como foi o seu final de semana e o que estavam estudan-do na escola. O grau de habilidade falar varia de acordo com o nível de trauma sofrido pelo sistema auditivo e também com a condição de funcio-namento do aparelho utilizado pela criança. PARCEIROS – A escola CEN-TRAU vê como fundamental a par-ticipação de empresas e parceiros para desenvolver suas atividades e preparar os alunos para a vida, de re-almente integrá-los à sociedade. “Se não fossem os amigos e parceiros a escola não teria se mantido”, conta a diretora. Ao longo do ano são diver-sos os passeios realizados pela esco-la. Visita a estádio de futebol, exér-cito, capitania dos portos e viajem ao litoral são exemplos das diversas atividades que a CENTRAU propor-ciona para as crianças. A integração com a comunidade também é muito forte. Sua Mostra Cultural tem uma organização invejável que fascina os que a visitam. Teatro, dança e até um telejornal compõe a programação do evento.

Bazar da Escola CENTRAUToda Quinta das 8h às 14h.

R. José Veríssimo, 220 – Tarumã.Mais informações:

www.ctacentrau.seed.pr.gov.br.

Nascida do sonho de proporcionar uma educação de excelência aos portadores de deficiência auditiva, a escola CENTRAU chega aos 25 anos de existência com uma história de garra, luta e muito amor | por EVERTON MOSSATO

A estrutura física da escola é invejável, são cerca de 1.200 m² à disposição dos alunos e da equipe docentes.