jcit # 11 - janeiro de 2014

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CURITIBA, 15 DE JANEIRO DE 2014 | ANO 1 - Nº 11 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA www.jornalcit.wordpress.com | (41) 3367-5874 www.cassiaodontologia.com.br Muitas vaias e um festival de ânimos alterados marcou a visita dos membros da Cohab aos moradores da Vila Joanita. O encontro aconteceu em dezembro no auditório do Colégio Paulo Leminski. Leia na página 3 Insegurança faz morador lutar pela volta do Conselho Comunitário de Segurança no bairro Tarumã. O Conseg foi desativado no ano passado por falta de quórum nas reuniões. Leia na Página 5 Conselho de segurança do Tarumã deve ser reativado ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Grupo Capão da Imbuia - Só Vida Reuniões: Sexta às 19h30 e 20h30 Rua Benedito Conveição, 1691 Casa de apoio ao portador do HIV ALCOOLISMO É DOENÇA A bebida está se tornando um problema na sua vida? NÓS PODEMOS AJUDAR! Distribuído nas residências e comércios dos bairros Capão da Imbuia e Tarumã - 11 mil exemplares Tensão na Vila Joanita Lixo nos trilhos Página 3 Cuidados com o sol Ecos do Natal Antes tarde do que ... mais tarde Página 4 Página 6 Carnaval retorna à Marechal Deodoro depois de 30 anos. A data marca também o último carnaval do mestre Chocô. Pg 7 Capão da Imbuia é meu limo...

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Jornal Capão da Imbuia e Tarumã. Ano I - Edição 11. Publicado no dia 15 de Janeiro de 2014.

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Page 1: JCIT # 11 - Janeiro de 2014

CURITIBA, 15 DE JANEIRO DE 2014 | ANO 1 - Nº 11 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA

www.jornalcit.wordpress.com | (41) 3367-5874

www.cassiaodontologia.com.br

Muitas vaias e um festival de ânimos alterados marcou a visita dos membros da Cohab aos moradores da Vila Joanita. O encontro aconteceu em dezembro no auditório do Colégio Paulo Leminski. Leia na página 3

Insegurança faz morador lutar pela volta do Conselho Comunitário de Segurança no bairro Tarumã. O Conseg foi desativado no ano passado por falta de quórum nas reuniões. Leia na Página 5

Conselho de segurança do Tarumã deve ser reativado

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

Grupo Capão da Imbuia - Só VidaReuniões:Sexta às 19h30 e 20h30Rua Benedito Conveição, 1691Casa de apoio ao portador do HIV

ALCOOLISMO É DOENÇAA bebida está se tornando um problema na sua vida?

NÓS PODEMOS AJUDAR!

Distribuído nas residências e comércios dos bairros Capão da Imbuia e Tarumã - 11 mil exemplares

Tensão na Vila Joanita Lixo nos trilhos Página 3

Cuidados com o sol

Ecos do Natal

Antes tarde do que ... mais tarde

Página 4

Página 6

Carnaval retorna à Marechal Deodoro depois de 30 anos. A data marca também o último carnaval do mestre Chocô. Pg 7

Capão da Imbuia é meu limo...

Page 2: JCIT # 11 - Janeiro de 2014

2 CURITIBA, JANEIRO DE 2014

ANGELO NETOSocial

EXPEDIENTE

Praça Ivo Rodrigues, 43 Loja 1 Bairro Alto Curitiba/PR CEP: 82.820-300

Fone: (41) 3367-5874Horário de atendimento:

Seg a Sex: 14h às 18hSáb: 9h às 11h30

[email protected]

DiretorAngelo Garbossa Neto

Jornalistas ResponsáveisRamon Ribeiro e Roberto Monteiro

Repórter / DiagramadorEverton Mossato

Impressão: RBS

Esta Edição:8 páginas / 11.000 exemplares

Distribuição:Residências e Comércios do Capão da Imbuia e Tarumã + Órgãos Públicos

Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal.

Fotos para [email protected]

Mande sua mensagem para:

[email protected]

O JCIT reserva-se ao direito de adequar o texto ao espaço e de

não publicar artigos que contenham agressões pessoais.

Espaço do Leitor

Médicos veterinários formados na UFPR em 1972 na e suas esposas se reuniram, no dia 7/12, na casa da Amélia e Homero, em Curitiba. Foi realizado um almoço para organizar o próximo encontro da turma dos veterinários em Florianópolis, que acontecerá no dia 7/11/2014. Na ocasião serão celebrados 42 anos da formatura. A coordenação coube ao Florisval Bubniak e Homero Rogério Arruda Vieira. Em pé, da esquerda para a direita: Prof. Baroni, Valmir, Angelo e Maria Bernadete, Iraci e Valdir, Tereza e Heitor; Sentados, da esquerda para a direita: Clóvis Schonoffen, Athaíde, Amélia com neto no colo e Homero, Ione e Adonai, Eliane e Florisval Bubniak.

LIGUE E ANUNCIE!

3367-5874 / 9603-410811 MIL EXEMPLARES

Distribuídos de casa em casa

Andrielli Ribeiro procura in-formações sobre sua família, que morava no Bairro Alto. Desde que se mudou para Santa Catarina, há dez anos, Andrielli não teve mais contato com os parentes. Sua avó, Rosa Ivoni, conhecida como Dona Roseli, seu tio, apelidado de Careca e sua tia Ana Paula moravam na Rua Henrique Correia, nº 3. O local está em obras, ali será construído

Quem sabe por onde andam a tia, Ana Paula, e a avó de Andrielli, dona Rosa Ivoni ?

um condomínio e as antigas casas foram retiradas há cerca de três anos.

Andrielli mora no Morro da Fu-maça, em Santa Catarina. Ela perdeu todos os contatos com a família e quer muito saber como anda o povo daqui.

Para informações ligar para 48 9944-7873 (Andrielli) ou entrar em contato com o JCIT, no 3367-5874 ou [email protected]

Mulher procura família que morava no Bairro Alto

“Faz dois anos que nasci, uma bonequinha mima-da. Para o papai e para a mamãe sou a princesa encantada”. Abrimos nossa coluna com a declaração da encantadora Isabelly, orgulho dos pais Yuri e Ihoana, que faz ani-versário neste 14 de janeiro.Parabéns a toda a família.

Essa é a linda Melki Du-biela, ainda contabilizan-do os abraços de amigos e familiares pela passa-

gem dos seus 14 anos comemorados no último

dia 6 de janeiro. Filha de Amauri e Maristela Dubiela, já começa a

pensar na festa dos seus 15 anos, em 2015.

Kauê e Mariza Bortolanza com pensamento na festa para comemorar aniversário: ela, dia 22, e ele (6 anos) dia 29 de janeiro. Recebem o cari-nho da família e dos amigos do JCIT

Page 3: JCIT # 11 - Janeiro de 2014

3CURITIBA, JANEIRO DE 2014

Representante e moradores se reuniram em dezembro, no auditório do Colégio Paulo Leminski

Tensão na Vila JoanitaEm dezembro cerca de 200

moradores da Vila Joanita, no Ta-rumã/Bairro Alto, compareceram ao auditório do Colégio Paulo Le-minski para ouvir explicações de seis funcionários da Cohab (Com-panhia de Habitação Popular de Curitiba) sobre o processo de re-gularização fundiária do local.

A Vila existe há mais de 40 anos, porém os imóveis nunca foram regularizados. Durante a reunião, que ocorreu entre 19h e 20h30, houve muitos protestos, a maioria em forma de vaias dispa-radas pelos moradores enquanto os funcionários procuravam justi-ficar a situação.

De acordo com a Cohab, um entrave legal, envolvendo um an-tigo dono das terras, é o motivo que impede desenrolar do proces-so. A explicação não convenceu e, claro, não agradou os moradores, que saíram da reunião prome-

tendo continuar com a luta e os protestos. Em 2013, por diversas vezes, um grupo de manifestantes chegou a fechar a Avenida Victor Ferreira do Amaral para chamar a atenção das autoridades. Orga-

nizados, os moradores já come-çaram a programar uma manifes-tação em frente a Prefeitura para exigir a instalação de uma comis-são que possa dar uma solução de-finitiva para o caso.

Lixo nos trilhosAs áreas ao lado dos trilhos do trem no Capão da Imbuia estão em estado crítico. Entulhos e lixo se espalham ao longo de toda a ferrovia

Quem anda para os la-dos da Av. Afonso Camargo, e mais ainda quem precisa atravessar os trilhos, em di-reção ao Cajuru, certamente percebeu o desleixo no local.

O que se nota também é que os “porcos” preferem jo-gar o lixo perto dos carreiros que servem de travessia, de um lado a outro do trilho do trem.

“É lamentável ter que ver uma coisa destas. Não

sei como as pessoas tem co-ragem de jogar o lixo dessa maneira. Outro dia vi ratos perto do carreiro, daqui a pouco não vai dar mais para passar por ali“, comenta um morador que prefere não se identificar.

A manutenção do local fica a cargo da empresa ALL, porém enquanto não houver conciência da população, não limpeza que vença a imbeci-lidade destes “porcos”.

Page 4: JCIT # 11 - Janeiro de 2014

4 CURITIBA, JANEIRO DE 2014Saúde & Bem estar

Dra. Ketty Klagenberg* FISIOTERAPEUTA CREFITO 8/87319-F

FISIOTERAPIA

Mais informações: 3045-4584 / 9933-2728www.kettyfisio.com.br | Curta: Facebook.com/kettyfisio

Consultório: R. Arthur Ferreira de Abreu,183 (piso superior) Capão da Imbuia

É chegado o verão, e com ele dias muito quentes e abafados. Nós humanos aliviamos essa sensação com roupas leves, banhos, bebidas geladas, etc. Mas você já parou para pensar como se sentem os animais nesses dias?

Cães e gatos, além da pe-lagem, que piora a sensação de ca-lor, não possuem glândulas de suor, um mecanismo importante para diminuir a temperatura corporal. Ainda, devemos considerar que muitos animais possuem pelagem escura, sobrepeso e aquelas raças adaptadas ao frio possuem uma ca-mada de gordura sob a pele o que faz com que eles passem maus mo-mentos no calor extremo.

Nocalorosanimaisficamde boca aberta, ofegando, e fazen-do com que o ar frio entre e resfrie seu corpo. Quanto mais ofegantes estão, mais calor sentem, e se esse processo perdurar por muito tem-po poderá trazer danos irreversí-veis ao seu organismo.

Para garantir o bem-estar dos animais no verão, segue algumas dicas:

> Deixe sempre água fresca em abundância. Troque várias ve-zes ao dia, coloque água resfriada e sempre localizada na sombra;

> Não passeie nos horários quentes do dia. Além do calor, ele pode queimar as patas no piso. Passeienoiniciodamanhãefimda

Cuidados com os Pets em dias muito quentes

Os benefícios do Sol

Você e seu pet podem usufruir de todos os nossos serviços

com baixo custo mensal através do Plano de Saúde PETLUZ.

3262-7591

Av. Victor Ferreira do Amaral, 1580 - Tarumã

*Dra. Ketty Klagenberg é Fisioterapeuta pós-graduada em Dermato Funcional (Estética), com formação em R.P.G., Formação e especialização internacional em Drenagem Linfática Manual (Centro Vodder - Argentina) e certificação em Drenagem Linfática e ‘Lymph Taping’ (Ecole Virginia Cool - França); experiência em tratamentos estéticos e pós- operatório de cirurgias plásticas e reparadoras; e constante atualização em novas técnicas e aparelhos. Desde 2007, juntamente com a sua equipe, destaca-se no bairro como referência em qua-lidade de atendimento nas áreas de Estética e Bem-estar.

Dra. Márcia TkaczMÉDICA VETERINÁRIA CRMV – PR 4911

VETERINÁRIA

tarde;> Jamais o deixe preso den-

tro do carro;> Não use focinheiras fecha-

das para passear com o cachorro. Utilize aquelas que permitem que elepossaficarcomabocaaberta;

> Mantenha seu pet tosado. É mais importante o bem-estar do seu animal do que sua beleza;

> Não opte por raças adapta-das ao inverno;

> Seu pet pode necessitar de ar-condicionado ou ventilador no verão para poder suportar o calor, caso esteja extremamente ofegan-te. Você deve adaptar a tempera-tura ambiente àquela que o animal possa suportar;

>Olocalondeocachorroficadeve ter sempre uma parte som-breada durante o dia, independen-te da casinha do cachorro, a qual costuma ser um local extremamen-tequenteparaocãoficarsobosol;

> Molhe seu corpo com água para refrescá-lo sempre que ne-cessário (molhar é diferente de banhar);

Cuide do seu pet nos dias quentes e abafados e garanta que o verão seja uma época agradável para o seu melhor amigo.

É verão! Período de festas, calor, muito sol e também de au-mentar os cuidados com a expo-sição solar, que normalmente se intensificanesseperíodo.Alémdoenvelhecimento da pele e manchas, o excesso à exposição solar pode le-var à diversos problemas de saúde incluindo câncer de pele e catarata. Porém, embora tão perigoso, o sol é importantíssimo para a nossa saú-deebemestar.Eosseusbenefíciosvão muito além de um bronzeado bonito. A exposição a luz solar:

- Promove aSíntese de vitami-na D.Na presença do cálcio essa vi-tamina ajuda a reduzir a perda ós-sea, tornando os ossos mais fortes. Diminuindo as chances de fraturas em pessoas com osteoporose, por exemplo.ADeficiênciadevitaminaD também tem sido associada abai-xa imunidade e também uma maior produção de gordura visceral, que leva à obesidade e consequente-mente as doenças que ameaçam a saúde, incluindo diabetes e proble-mas cardiovasculares.

- Aumenta a sensação de bem-estar. Estudos indicam que a

exposição solar regula a produção de serotonina e melatonina, hor-mônios que dão a sensação de bem estar, regulam o humor, a energia e também a qualidade do sono.

- Auxilia no tratamento de al-gumas doenças dermatológicas. A exposição controlada da radiação pode ser indicada no tratamento de psoríase e dermatite seborrei-ca, por exemplo. (Mas sempre com acompanhamento médico)

Mas no fim das contas, comodevemos agir? Devemos nos expor ou não ao sol?Parece controverso, mas não é! A questão não está na radiação solar ser“boa” ou “ruim”, e sim em como a utilizamos.

- Evite exposição excessiva entre 11 e 16 horas.Utilize um pro-tetor solar com um FPS 15 (no mí-nimo)mesmo se o dia estiver nubla-do; um profissional pode ajudar adefinirqualomelhorprotetorparaa sua pele.

- Aplique o produto em torno de 20 minutos antes da exposição solar, e reaplique a cada 3 horas ou depois de banhos ou transpiração excessiva.

- Mantenha a pele limpa, isso auxiliará na melhor absorção do protetor; A limpeza de pele profun-da(profissional)auxilianessatare-fa e também no controle da oleosi-dade facial que costuma aumentar nesse período.

Devemos estar atentos para uma exposição consciente (e inteli-gente)! Este é o segredo para apro-veitarosbenefíciosdosoleminimi-zar os seus riscos.

Acesse o blog do JCIT:

jornalcit.wordpress.com

Adilson Tremura, presiden-te do Conselho Comunitário de Segurança do Bairro Alto foi escolhido para presidir o Conselho Municipal de Saúde Curitiba. Eterno batalhador pelas causas da comunidade, Tremura vai dividir mais esta responsabilidade com sua atuação, hoje, no Conselho Escolar do Colégio Estadual do Paraná - CEP, no Núcleo de Defesa Civil de Curitiba – Núcleo Comunitário de Defesa Civil – NuDeC-B.A., Grupo de Atividades Fundamentais - GRAF, Rotary Club Bairro Alto, Instituto Ciranda das Ar-tes e Conselho local de Saúde do Bairro Alto.

Recentemente, Adilson Tremura integrou o Grupo de Trabalho que elaborou os termos de criação do Conse-lho Municipal de Segurança Pública - CONSEP Curitiba. “Nosso desafio à frente do Conselho Municipal será o de

Tremura preside o Conselho Municipal de Saúde

ouvir cada vez mais a comu-nidade e colocar em pratica o anseio da população curitibana por um sistema de saúde de qualidade”, disse Tremura.

A diretoria, eleita para o período 2014-2015, é for-mada por representantes de usuários do Sistema Único

de Saúde (50%), trabalhado-res (25%), gestores (12,5%) e prestadores de serviços (12,5%). A vice presidência ficou com o secretário mu-nicipal de Saúde, Adriano Massuda.

Massuda reiterou a im-portância do Conselho no debate das políticas de saú-de da cidade. “Curitiba é modelo para outras cidades brasileiras graças à parti-cipação da população nos conselhos locais e distritais. É por meio da atuação dos conselheiros que orienta-mos o trabalho dentro da Secretaria”, comentou.

Durante escolha, no au-ditório do Mercado Muni-cipal de Curitiba, Massuda empossou os 36 novos con-selheiros locais e distritais eleitos durante a 12.ª Confe-rência Municipal de Saúde, realizada em novembro, no Colégio Estadual do Paraná.

Adilson Tremura, ao centro, acumulando funções.

Page 5: JCIT # 11 - Janeiro de 2014

5CURITIBA, JANEIRO DE 2014

Os cerca de 600 mil carnês do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) começam a ser distribuídos nesta primeira quinzena de janeiro. O imposto vem com aumento de 5,77%, baseado no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 me-ses, conforme justifica a Prefei-tura. Pagamento à vista - até 10 de fevereiro - terá desconto de 6%. Há opção de parcelamento em até 10 vezes, desde que o valor da quota a ser paga não seja inferior a R$ 10.

Começa distribuição dos carnês do IPTUPagamento à vista, até 10 de fevereiro, terá desconto de 6%.

A primeira parcela deverá ser paga na rede bancos creden-ciados até o dia 21 de fevereiro e as demais, entre os dias 11 e 15 dos meses subseqüentes, de acordo com o dígito verificador constante da indicação fiscal do imóvel, que vai de zero a nove.

Os contribuintes devem ficar atentos para os prazos de pagamento, pois sobre o tributo recolhido após o vencimento incidirão juros de 1% ao mês, atualização monetária mensal com base no IPCA e multa de 0,33% ao dia, limitada a 10%.

Morador busca reativação do conselho de segurança do Tarumã

No final do ano passado o Conseg Tarumã (Conselho Comunitário de Segurança) foi desativado pela falta de quórum e o antigo presiden-te, Antonio Moura, que era quem buscava estimular os moradores a participar das discussões sobre a segurança no bairro, atualmente reside no Cristo Rei. No entanto, alguns moradores sentem-se inseguros no bairro e enxer-gam no Conseg uma cami-nho para enfrentar o proble-ma.

Antonio Miranda, mo-rador preocupado com o fu-turo do Tarumã, se propôs a dar continuidade no trabalho do ex-presidente, Moura. Porém, o morador está des-crente na participação de seus vizinhos. “Todos so-mente vão a luta após serem assaltados. O que e lamentá-vel ou confiam em seus pró-prios meios”, desabafa.

Antonio Miranda está focado em criar uma nova diretoria e reativar as ativida-des do Conselho de Seguran-ça. “Confio muito na partici-pação da comunicada unida

e solidaria, com a finalidade de promover reuniões e a for-mação de uma nova diretoria em número de 11, para juntos promover ações para inibir a agressividade dos marginais, cada vez mais aplicados e atualizados e educados para o crime e contra os nossos fami-liares”, apela Miranda.

Como uma andorinha não faz verão, Miranda conta com a participação de seus vizinhos. “Tento de todas as formas reu-nir pessoas, porém sem suces-

so”, lamenta. Por isso ele en-trou em contato com o jornal, solicitando o apoio para esta empreitada. Cumprindo sua função comunitária, o JCIT se dispõe a apoiar, divulgando as atividades e reuniões do con-selho assim que necessário.

Se você tem interesse em participar da criação do novo Conselho de Segurança do Ta-rumã, entre em contato com o Sr. Antonio Mirante nos tele-fones 3264-8131, 9989-1977 ou 8809-3663.

Page 6: JCIT # 11 - Janeiro de 2014

6 CURITIBA, JANEIRO DE 2014Crônicas & Contos

Crônicas de ontem

Roberto Monteiro - Jornalista/Editor do JCITCotidiano

Rui Werneck de Capistrano - Publicitário, poeta, contis-ta, escritor, autor de NEM BOBO

NEM NADA, romancérele de 150 capitulos do capeta.

Verso & Reverso

* [email protected]

Marco Polo - Jornalista, editor do JCIT

José Luiz Batista (*)Ministério Divina Graça

* João Triska é Bacharelado em Filosofia pela UFPR, Músico e Compositor.

João Triska *Email: joã[email protected]

www. myspace.com/joaotrikskaPara ler, ouvir e sentir

Papai Noel existia

Ecos de Natal

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A crise política do futebol brasileiro

A convite do Mateus, o neto nº 4, fomos ao culto natalino da igreja que ele freqüenta no Xaxim. Percebemos logo ao chegar o clima descontraído e alegre que perdurou até o fim. De-pois que a banda dos jovens tocou e cantou melodias de época, o pastor dirigente apresentou a homilia de Natal em linguagem atual, perfeita-mente aplicável aos dias que estamos vivenciando. Enquanto se preparava o palco para um breve esquete de Natal foi celebrada a Ceia do Senhor, mais que um ritual, um momento de perdão e confraternização. Após a Ceia o mo-mento mais expressivo do culto: cinco jovens foram chamados para receber o certificado que atestava suas passa-gens com sucesso por um período de seis meses na casa de recuperação mantida pela igreja. Abertas as cor-tinas, presenciamos Deus criando o Universo e viajamos rapidamente até a época do nascimento de Je-sus, personagens interpretados por membros da igreja com pouco roteiro, breves diálogos, muita sugestão e de-sempenhos tão despojados que nos levaram a pensar em como podem ser tão simples, e o são, as coisas de Deus. Quando o culto terminou havia alegria e fraternidade no ar, todos se cumprimentavam espontaneamente.

Chovia muito lá fora e, enquanto dirigíamos de volta para casa refletí-amos mais uma vez sobre o papel da igreja no mundo de hoje. Somos cha-

mados a cultuar a Deus com nossas habilidades e talentos naturais, coisas que o mundo quer subtrair tentando comprá-las com satisfação física, dinheiro e poder, as mesmas ofertas que o inimigo das nossas almas fez ao Cristo. Naquele culto pudemos sentir que a Igreja do Senhor Jesus persiste ainda em muitos lugares fazendo o que ele ensinou: discipulando e ser-vindo aos necessitados de toda sorte. Estatísticas monumentais, templos suntuosos, cultos irrelevantes, tudo isso ficará por aqui. Busquem-se os frutos, vidas transformadas, saudáveis e perenes. A igreja do Mateus não se apresentará diante do trono branco com as mãos vazias, nós vimos, e disso damos testemunho, cinco frutos resgatados da senda da perdição reiniciando a jornada para Canaã. Se isso não é motivo de festa então para que festejar o Natal?

Obrigado, Mateus!

ESCOLA DOMINICAL – No pri-meiro Trimestre procure uma Assem-bléia de Deus e estude o livro do Êxo-do. Para compreender o Cristianismo é importante conhecer a formação do povo escolhido.

Neomicina é um antibiótico tí-pico. Foi descoberto por Selman Waksman quando ainda era apenas uma dançarina de boate. Selman viajava de carro com a família pelas poeirentas estradas norte-americanas e teve que parar para perguntar qual era o caminho marítimo para as Índias. Mal entrou na malcheirosa espelunca e apaixonou-se por aquela moça de olhos fundos e cansados que tirava as roupas sob os olhos atentos e maliciosos dos caubóis. Neomicina era filha do Streptomyces fradie, um vagabundo da pior espécie, e sua mãe era desconhecida. O gênero Strep-tomyces, como qualquer colecionador de selos sabe, compreende bactérias aeróbicas, gram-positivas, de vida livre e desregrada, filamentosas e faladeiras, não fotossintetizantes, em forma de bastonete. Todas essas más qualidades viraram hifas aéreas que produziram cadeias de conídios, mas não esporângios. É claro que Selman declarou sua paixão à Neomicina ali mesmo e fugiu com ela pela porta dos fundos, deixando a família a ver búfalos e tumbleweeds. Selman e

Se as duas hipóteses não são compatíveis, desfaça-se

a tese.

Neomicina foram felizes até quando puderam. Tiveram mais de 10 mil culturas examinadas, cerca de 400 antibióticos isolados e estudados, porém só 20 foram lançados no mercado. Entre esses filhos talento-sos, podemos citar estreptomicina, framicetina (tinha lindas pernas), tetraciclina, cloranfenicol (casou, em segredo, com Michael Jackson), eri-tromicina e novobiocina (excelente cantor de blues). Neomicina separou-se de Selman porque ele apresentava um cheiro pronunciado de terra. Ela associava a ele o cheiro de bolor das folhas nas matas úmidas. Cho-rava muito quando ele estava longe, pois soubera de seu envolvimento com outro antibiótico que entrou na moda: Penicilina. Lá por 1940. Fo-ram vistos, aos beijos e abraços, em frutas e verduras em decomposição e na produção de queijos.

Comunismo é todo mundo ter casa na praia de frente pro Marx.

Que Papai Noel é esse que entra escondido, deixa os presentes e vai embora. Nem uma palavri-nha com ninguém. A criança passou dias decorando a Ave Maria pra quê? Vá ver bebeu Peter-longo demais, além da conta. Não se faz mais Papai Noel como antigamente, no tempo em que vi-zinhos se conheciam, se visitavam. Era um “Velhinho” pra rua inteira. Magro vestido de gordo, barba amarrada com barbante, a roupa vermelha cheirando naftalina. Co-meçava bem e terminava bêbado. No fim da rua, a bengala era mais do

que enfeite e a cadeira o maior deleite. As mãozinhas suadas, se esfregando, e os olhos esbugalhados denunciavam

o medinho das crian-ças. — Obedeceu ao papai e à mamãe, não fez malcriação ? Aí, vinha a mal-dita condicionante: — agora, reza uma Ave Maria ! Orra, que bosta esse Papai Noel que não percebe

a agonia daqueles meninos e meninas envergonhados, que só muito depois iriam entender que se não rezassem ganhariam os presentes do mesmo jeito. Mas era tão bom que, agora crescidas, aquelas crianças lembram de tudo até hoje, tim tim por tim tim e com a devida saudade. Menos

das meias, das cuecas, dos lenços, dos pijamas, das sandalinhas, dos sabonetinhos, do tubo de talco que criança nenhuma gostava de ganhar. Era uma noite mágica, de carrinho de fricção, postinho de gasolina, tra-torzinho à pilha, trenzinho elétrico, patinete de madeira, o jeepinho de pedal, a sonhada Monark Ceci, com cestinha na frente, a boneca que fe-chava e abria os olhos, a maquininha de costura, o peão, o ludo, o pega varetas, o bilboquê e não sei mais o que. Enfim, era Natal e, creia, Papai Noel existia de verdade.

A incompetência administrativa dos dirigentes do futebol brasileiro, aliados a corrupção jurídica que se manifesta em grande parte das organizações empresariais atesta a irresponsabilidade gerencial e social de nosso país. Um caso que vêem chamando atenção de todos os amantes do futebol pelo seu caráter controverso é a polêmica decisão da CBF de rebaixar a Portuguesa para à série B do Campeonato Brasileiro. O motivo: a falta de comunicação e organização da própria entidade (CBF), que não vetou a entrada de jogadores suspensos em campo. É claro que os clubes envolvidos na situação, Flamengo e Portuguesa têm sua parcela de responsabilidade sobre o fato, mas isso não deslegitima a nossa crítica ao órgão máximo do futebol brasileiro. Como sabemos, recentemente surgiu o movimento político Bom Senso FC, liderado por jogadores com um mínimo de consciência política, além da paixão pela profissão, que têm entre seus objetivos moralizar e regulamentar as políticas esporti-vas voltadas ao futebol, não só ao calendário, mas também em relação à como o futebol vem sendo organizado em todas as suas divisões. Como era de se esperar a CBF, que preocupa-se mais com política do que com a praxis, está incomodada com a inteligência de poucos jogadores (como Alex, Paulo André, Juan) sensíveis a realidade social brasileira. O futebol brasileiro e sua organização (calendários, horário de jogos, etc) se dão em função muito mais das emissoras de televisão do que dos torcedores (que têm que ir assistir jogos de madrugada) e jogadores. No Brasil, os verdadeiros personagens do esporte estão subjugados à lógica das redes de televisão, dos empresários e dos maus administradores da política e do esporte.

Por fim, fui aprovado na UFPR, enfrentei alguns ambientes hos-tis até achar o primeiro emprego e nunca mais deixei de ter tra-balho. Se fosse dar importância à opinião alheia teria sido um advogado frustrado. É por isso que ao ver alguém apostando numa alternativa profissional que vai contra todas as expec-tativas, tento ser compreensivo e lembrar que um dia também decepcionei muita gente. Incen-tivo os jovens para que sigam em frente e trabalhem muito, norte-ados pela ética, profissionalismo e bom senso.

De vez em quando vejo jo-vens indecisos diante do futuro profissional. Tenho sobrinhos n e s s a i d a d e d i f í c i l , q u a n d o se tem que optar pelo que se desconhece. Se me perguntam qua l a minha op in ião dou o mesmo conselho: escolha uma profissão de que goste, que o sustente e trabalhe com respon-sabilidade. Com o tempo você vai encontrando seu caminho. E se no meio da estrada perceber algum problema, mude de rota sem medo. Mas não demore para tomar outra direção. Seja fiel a você e não perca tempo.

Digo isso porque eu mesmo fui contra todas as expectativas quando me defini profissional-mente. Vim de uma família onde todo mundo sonhava ser médi-co, farmacêutico ou dentista. No final das contas não temos

ninguém da área de saúde em casa. Mas todos são realizados profissionalmente e relativamente bem sucedidos.

Fui um adolescente excepcio-nalmente tímido. Era de poucos amigos, não conseguia conversar por mais de t rês minutos com quem quer que fosse. No entanto, era um leitor habitual. Lia desde revistas até livros complexos como a Divina Comédia e obras sobre a cultura greco-romana. Aos 16 anos decidi que ia ser jornalista porque poderia escrever e ler. Meu pai ainda insistiu para que tentasse Direito. Cheguei a pas-sar no vestibular, fiz seis meses e disse adeus aos estudos jurídicos para simplesmente escrever sobre a vida cotidiana.

Ouvi muita gente dizer que eu não levava jeito para a profissão. Dei uma banana para as críticas

Contrariando as expectativas

Religião & Vida

Page 7: JCIT # 11 - Janeiro de 2014

7CURITIBA, JANEIRO DE 2014Capão da Imbuia é meu limo...

A história do bairro na batida do samba

Bloco Ideais do Ritmo se reúne para homenagear o mestre Chocolate

por Everton Mossato

Depois de 30 anos o carnaval de Curitiba volta à Marechal De-odoro. Fato aguardado por muitos bambas da capital. “Antes tarde do que mais tarde“, comentou Moysés Ramos, do Bloco Ideais do Ritmo. Para o grupo, que teve seus momentos áureos sob o as-falto da Marechal Deodoro, o des-file nunca deveria ter saído de lá.

O ano da volta às origens é acompanhando por outra data marcante para o carnaval curiti-bano. Já se passaram 30 anos desde o último desfile do mestre Chocolate, o primeiro cidadão samba da nossa cidade.

No dia 11 os “dinossauros“ da Ideais do Ritmo se reuniram para relembrar histórias e sambas do patrono do Bloco. Laé di Ca-bral, Moysés, Josi e Annes enfim sentaram para planejar a homena-gem ao velho sambista. O encon-tro, que aconteceu na Confraria do Ideais do Ritmo, contou com a presença dos amigos do Bloco que tiveram a oportunidade de de-gustar um delicioso pirão de peixe e uma bela caranguejada.

“Nos reunimos para definir algumas atividades em homena-

gem aos 30 anos do último car-naval do velho. Afinal ele foi uma figura importante não apenas no Capão, mas sobretudo na história do carnal curitibano“, conta Moy-sés.

O samba ficou por conta do grupo Sambrasil - formado por Laé di Cabral, Claudio Xuxa e Roballo - auxiliados por Capim, Moysés, Kim Marcelo e a bela voz da Priscila.

O encontro do dia 11 foi ape-nas o começo das homenagens

ao velho sambista. Em março, no carnaval, Chocolate será lembra-do e representado - como acon-tece todos os anos - na avenida pelos integrantes do Bloco Ideais do Ritmo.

“Todo anos levamos a figura do mestre Chocô para avenida. Mas nesse ano, devido essa data marcante (30 anos do último car-nal do Chocolate) vamos fazer algo especial”, conta Moysés, que está acertando os últimos detalhes da homenagem na avenida.

(da esq. p/ dir.) Osmar, Claudio Xuxa, Roballo, Neusa, Moysés, Josi, Laé, Kim Marcelo, Priscila, Capim e Regina

O trio do Sambrasil, Laé, Roballo e Xuxa, puxaram o samba

A roda tá formada: Na Confraia do Bloco

Ideais do Ritmo o samba ecoou e fez

jus à figura do mestre Chocolate

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MonarcaSem (?)

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Postergar(o evento)

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Aperitivode baresDespeda-

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reuniu mi-lhões decatólicosno Brasilem 2013

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3/ale — aún. 5/andré. 6/lances. 7/veículo.

Page 8: JCIT # 11 - Janeiro de 2014

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