jcit # 10 - dezembro de 2013

8
CURITIBA, 5 DE DEZEMBRO DE 2013 | ANO 1 - Nº 10 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA www.jornalcit.wordpress.com | (41) 3367-5874 www.cassiaodontologia.com.br Nesta edição, com a ajuda dos leitores, a coluna Capão da Imbuia é meu limo... segue contando a história do Padre Aleixo Kochinski, figura marcante do Capão da Imbuia. Leia na página 5 Cerca de 300 moradores do Tarumã se reuniram no Natal (antecipado) e Solidário. Além da confraternização, os participantes contribuíram com doações para a entidade Só Vida. A ceia degustada no meio da rua. Página 3 Numa parceria entre União e Prefeitura serão destinados 246 milhões de reais para o projeto chamado BRT Leste-Oeste (Ligeirão), cujo projeto do novo terminal de ônibus do Capão da Imbuia está incluído. Tecnicos devem reavaliar o projeto para integrá-lo a nova Rua da Cidadania do Cajurú. Leia na Página 3 Capão da Imbuia é meu limo... Leitores respondem por onde andou o Padre Aleixo Recursos para novo terminal de ônibus estão garantidos ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Grupo Capão da Imbuia - Só Vida Reuniões: Sexta às 19h30 e 20h30 Rua Benedito Conveição, 1691 Casa de apoio ao portador do HIV ALCOOLISMO É DOENÇA A bebida está se tornando um problema na sua vida? NÓS PODEMOS AJUDAR! Natal Solidário na Rua reúne vizinhos no Tarumã Foto: Laura Borges

Upload: everton-mossato

Post on 11-Mar-2016

226 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Jornal Capão da Imbuia e Tarumã. Ano I - Edição 10. Publicado no dia 5 de Dezembro de 2013.

TRANSCRIPT

Page 1: JCIT # 10 - Dezembro de 2013

CURITIBA, 5 DE DEZEMBRO DE 2013 | ANO 1 - Nº 10 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA

www.jornalcit.wordpress.com | (41) 3367-5874

www.cassiaodontologia.com.br

Nesta edição, com a ajuda dos leitores, a coluna Capão da Imbuia é meu limo... segue contando a história do Padre Aleixo Kochinski, fi gura marcante do Capão da Imbuia. Leia na página 5

Cerca de 300 moradores do Tarumã se reuniram no Natal (antecipado) e Solidário. Além da confraternização, os participantes contribuíram com doações para a entidade Só Vida. A ceia degustada no meio da rua. Página 3

Numa parceria entre União e Prefeitura serão destinados 246 milhões de reais para o projeto chamado BRT Leste-Oeste (Ligeirão), cujo projeto do novo terminal de ônibus do Capão da Imbuia está incluído. Tecnicos devem reavaliar o projeto para integrá-lo a nova Rua da Cidadania do Cajurú. Leia na Página 3

Capão da Imbuia é meu limo... Leitores respondem por onde andou o Padre Aleixo

Recursos para novo terminal de ônibus estão garantidos

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

Grupo Capão da Imbuia - Só VidaReuniões:Sexta às 19h30 e 20h30Rua Benedito Conveição, 1691Casa de apoio ao portador do HIV

ALCOOLISMO É DOENÇAA bebida está se tornando um problema na sua vida?

NÓS PODEMOS AJUDAR!

Capão da Imbuia

respondem por onde andou o

Natal Solidário na Rua reúne vizinhos no Tarumã

Foto: Laura Borges

Page 2: JCIT # 10 - Dezembro de 2013

2 CURITIBA, DEZEMBRO DE 2013

ANGELO NETOSocial

EXPEDIENTE

Praça Ivo Rodrigues, 43 Loja 1 Bairro Alto Curitiba/PR CEP: 82.820-300

Fone: (41) 3367-5874Horário de atendimento:

Seg a Sex: 14h às 18hSáb: 9h às 11h30

[email protected]

DiretorAngelo Garbossa Neto

Jornalistas ResponsáveisRamon Ribeiro e Roberto Monteiro

Repórter / DiagramadorEverton Mossato

Impressão: RBS

Esta Edição:8 páginas / 11.000 exemplares

Distribuição:Residências e Comércios do Capão da Imbuia e Tarumã + Órgãos Públicos

Artigos assinados não refl etem necessariamente a opinião do jornal.

Fotos para [email protected]

Mande sua mensagem para:

[email protected]

O JCIT reserva-se ao direito de adequar o texto ao espaço e de

não publicar artigos que contenham agressões pessoais.

Espaço do Leitor

Abrimos nossa coluna homenageando o amigo e professor de história Fabiano Mossato. Ele comemorou aniversário no dia 15 de novembro ao lado de sua esposa Daniela e do fi lho Francisco, de apenas quatro meses. Muita saúde e felicidade ao amigo!

Quem está contando os dias para mais um aniversário é a bela Dayana Cristi na. A moça vai comemorar idade nova no dia 20 de-zembro. Ela promete grande festa ao lado dos amigos e da sua fa-mília. O JCIT lhe deseja tudo de bom e muito sucesso em seu novo empreendimento, a empresa Event’s. de assessoria em cerimonial.

Para encerrar, parabenizamos, com certo atraso, Robson Rocha. O jovem acaba de chegar de São Bernardo do Campo e veio para fi xar residência em Curiti ba. Ele comemorou seu aniversário em grande esti lo no dia 3 de novembro. Seja bem vindo, que tenha muita saú-de e muito sucesso em suas escolhas!

LIGUE E ANUNCIE!

3367-5874 / 9943-6521SÃO 11 MIL EXEMPLARES ENTREGUES DE CASA EM CASA

Page 3: JCIT # 10 - Dezembro de 2013

3CURITIBA, DEZEMBRO DE 2013

Prefeito Gustavo Fruet discursa para presidente Dilma Roussef, o governador Beto Richa e demais autoridades.

Verba do PAC garante projeto do novo terminal de ônibus no Capão da Imbuia

Moradores do Tarumã promovem Natal Solidário

O tão esperado novo termi-nal de ônibus está prestes a sair do papel. O investimento de R$ 5 bi-lhões para mobilidade em Curitiba foi anunciado no final de outubro. Em meados de novembro, por meio de sua assessoria de comuni-cação, a prefeitura confirmou que o projeto do novo Terminal do Ca-pão da Imbuia está incluído neste investimento, do PAC Mobilidade do Governo Federal. Sendo assim os moradores do Capão tem um fato concreto para comemorar, o novo terminal já é uma realidade.

Segundo a prefeitura, “há um projeto pronto, porém, anterior ao binário Olga Balster e Nival-do Braga. A tendência, é que em 2014, IPPUC e URBS, reavaliem, fazendo um novo estudo para um novo projeto definitivo que atenda já a realidade da região dentro do binário e da Rua da Cidadania”. O terminal faz parte dos investimen-tos do projeto denominado BRT Leste-Oeste. BRT é a sigla para os corredores exclusivos de trans-porte, as canaletas do expresso.

Este projeto, o BRT, receberá o investimento de R$ 246 milhões

Cerca de 300 vizinhos do bairro Tarumã se reuniram na noi-te do dia 30 de novembro na reali-zação do Natal Solidário na Rua. O evento, de cunho beneficente, arrecadou doações para uma enti-dade filantrópica. Este ano foi a 2ª edição do evento que promete vida longa.

A confraternização adiantada aconteceu na Rua Rubens Gomes de Souza, que foi fechada para o tráfego de veículos e decorada

para implantar o Ligeirão da CIC e Campo Comprido até o Capão da Imbuia e Centenário. O mon-tante será composto de R$ 163 milhões do Orçamento Geral da União e R$ 82 milhões da Prefei-tura de Curitiba. Serão readequa-dos 27,7 quilômetros de canaletas exclusivas, obras que permitirão a implantação das novas Linhas Di-retas (Ligeirão).

Neste projeto está prevista a

construção de novos terminais e a reforma e ampliação dos existen-tes. Os semáforos serão contro-lados automaticamente para dar prioridade aos ônibus. Também estão previstos investimentos na requalificação de calçadas, traves-sias elevadas e guias rebaixadas para acesso aos terminais e esta-ções-tubo, assim como a implan-tação de bicicletários de integra-ção.

Foto: Maurilio Cheli/SMCS

com temas natalinos, tudo organi-zado em mutirão entre vizinhos. A ceia foi saboreada em uma mesa instalada no meio da rua. Os par-ticipantes levaram pratos de doces e salgados e refrigerante para a no-bre celebração.

Laura, uma das organizado-ras, destaca a importância da mo-bilização: “É muito importante o envolvimento da comunidade em ações como esta, que tem como objetivos a aproximação de vizi-

nhos que nos dias de hoje com toda a correria é muito difícil, e também aproveitar a data do nascimento de Jesus Cristo para ajudar o próximo com atitudes de solidariedade”.

A entidade Só Vida, que ofe-rece apoio a portadores de HIV, foi a beneficiada deste ano. Os participantes lotaram uma Kombi com suas doações. O ponto alto da festa foi a chegada do Papai e Ma-mãe Noel de moto para alegria da criançada.

Fotos: Laura Borges

Page 4: JCIT # 10 - Dezembro de 2013

4 CURITIBA, DEZEMBRO DE 2013Saúde & Bem estar

Dra. Ketty Klagenberg* FISIOTERAPEUTA CREFITO 8/87319-F

FISIOTERAPIA

Mais informações: 3045-4584 / 9933-2728www.kettyfi sio.com.br | Curta: Facebook.com/kettyfi sio

Consultório: R. Arthur Ferreira de Abreu,183 (piso superior) Capão da Imbuia

É quase inevitável que seu bi-chinho de estimação pegue pulgas. E elas causam uma série de trans-tornos como feridas em sua pele, prurido, parasitas intestinais e pro-cessos alérgicos.

Apenas 5% das pulgas estão presentes no animal, o restante está no ambiente em que ele vive ou frequenta na forma de ovo, larva ou pupa. Elas não nascem no corpo do animal, nascem no chão e so-bem; portanto, uma infestação de pulgas no seu pet representa uma infestação na sua casa também.

Muitas vezes a presença de pulgas em seu bichinho não está ligada a higiene do ambiente em que seu pet vive. Passeios em pra-ças, ruas e parques; uma ida ao pet shop ou mesmo a convivência com outros animais podem deixá-los vulneráveis aos parasitas.

No verão elas costumam cau-sar maiores transtornos, porque as condições de temperatura são me-lhores para o seu desenvolvimento. E nesse período nos preocupamos mais e acabamos tendo um maior custo. Para um controle efetivo das pulgas em seu animal e no ambien-te em que vive o antipulgas deve ser utilizado tanto no verão como no inverno.

Atualmente existem vários produtos para o controle das pul-gas no mercado. Talcos, sabonetes, shampoos, coleiras e sprays pos-suem um efeito muito limitado. O spot-on (gotinhas colocadas no dorso do animal conforme o seu

Saiba como controlar as pulgas

Quer diminuir a barriga? Melhore a sua postura!

Você e seu pet podem usufruir de todos os nossos serviços

com baixo custo mensal através do Plano de Saúde PETLUZ.

3262-7591

Av. Victor Ferreira do Amaral, 1580 - Tarumã

*Dra. Ketty Klagenberg é Fisioterapeuta pós-graduada em Dermato Funcional (Estética), com formação em R.P.G., Formação e especialização internacional em Drenagem Linfática Manual (Centro Vodder - Argentina) e certifi cação em Drenagem Linfática e ‘Lymph Taping’ (Ecole Virginia Cool - França); experiência em tratamentos estéticos e pós- operatório de cirurgias plásticas e reparadoras; e constante atualização em novas técnicas e aparelhos. Desde 2007, juntamente com a sua equipe, destaca-se no bairro como referência em qua-lidade de atendimento nas áreas de Estética e Bem-estar.

Dra. Márcia TkaczMÉDICA VETERINÁRIA CRMV – PR 4911

VETERINÁRIA

peso) são os que proporcionam os melhores resultados. O uso sempre do mesmo princípio ativo diminui a e�iciência com o tempo. Por isso, recomendo realizar o rodízio de princípio ativo a cada três meses. Para um melhor efeito do produ-to é indicado que dois dias antes e dois dias após a aplicação seu pet não tome banho.

Para um controle efetivo das

pulgas, tanto no animal como no ambiente, a dica é passar antipul-gas em todos os animais da resi-dência e após 2 a 7 dias pulverizar todo o ambiente (interno e exter-no) com deltametrina (seguir as recomendações dos fabricantes na aplicação destes produtos). Se o ambiente estiver muito contamina-do realizar esse procedimento com intervalo de 15 dias, em um total de três aplicações e após continu-ar com o uso de antipulgas men-salmente em todos os animais da residência.

Cuidados simples e contí-nuos evitam as constantes infesta-ções. É sempre melhor prevenir do que remediar. É importante lem-brar que o tratamento para evitar as pulgas deve ser constante, pois, em um simples passeio ou contato com outro pet, elas podem infestar novamente seu bichinho. Nesse caso, a prevenção é a maior aliada do controle.

Mesmo com malhação e die-ta aquela barriguinha continua lá? Inabalável? Essa barriguinha proe-minente que tanto incomoda, pode ser resultado de uma má postura. Não que as calorias ingeridas em excesso não tenham a sua partici-pação, mas uma postura inadequa-da pode sim interferir para a piora da situação.

Quando se tem uma gordura localizada na região abdominal, al-terações nas curvaturas da coluna podem projetar essa gordura para frente, fazendo-a parecer maior. As escolioses também podem piorar o aspecto das gordurinhas laterais, os chamados “pneuzinhos”.

Por isso, além da boa alimen-tação e da atividade �ísica, é impor-tante cuidar bem da postura. No dia-a-dia alguns cuidados podem ser adotados para corrigir maus hábitos posturais, melhorando a estética corporal e evitando dores na coluna:

Ao sentar: encoste bem as cos-tas na cadeira, os pés devem �icar totalmente apoiados no chão e as pernas não devem �icar cruzadas.

Ao utilizar o computador: além dos cuidados da postura sentada, mantenha a tela na linha dos olhos, evitando �lexionar a cabeça para frente.

Ao dormir: pre�ira a postura de lado, colocando um travesseiro en-tre os joelhos. A cabeça deve �icar alinhada com a coluna.

Ao fazer esforço: Crie o hábito de contrair a musculatura abdo-minal sempre que realizar algum

tipo de esforço como carregar um peso, apanhar um objeto do chão, até mesmo ao subir escadas. Assim você ajuda a proteger a coluna e me-lhorar o tônus abdominal.

Além destes cuidados, o forta-lecimento e alongamento de múscu-los especí�icos e a conscientização corporal são imprescindíveis para manter uma boa postura.

Muitas vezes um trabalho de reeducação postural pode ser indi-cado. O R.P.G. (Reeducação Postu-ral Global) é um dos recursos mais utilizados para melhorar a postura, pois além de reabilitar alterações ortopédicas também possibilita ex-celentes resultados na melhora da estética postural. Trata-se de um tratamento individualizado, com posturas e respiração especí�icas que reequilibram a musculatura promovendo um realinhamento corporal. Assim, além de cuidar da saúde do seu corpo, você também conquista uma postura mais har-mônica e bonita.

Acesse o blog do JCIT:

jornalcit.wordpress.com

Casos de dengue podem crescer com a chegada do verão

Há pouco mais de um mês para a chegada do verão cresce o alerta contra a dengue, pois é nesta estação em que ocorrem os tempo-rais passageiros e as temperaturas aumentam, ambiental favorável para a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti. Para impedir a prolife-ração das larvas, depositadas nos ovos do mosquito, cabe à comuni-dade adotar práticas de prevenção, pois segundo dados do Ministério da Saúde, 90% dos focos dos per-nilongos que transmitem a doença estão presente nas residências.

Atitudes simples por parte dos moradores, como a limpeza dos vasos de plantas e calhas, ve-dação das caixas d’água e arma-zenamento de forma segura das garrafas, pneus e utensílios que possam acumular água, são as principais armas para lutar contra o mosquito que, este ano, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, já contaminou mais de 43 mil pesso-as, apenas no Paraná. “A dengue é uma doença séria, que mata, e depende apenas da população o

controle dos focos, eliminando os criadouros do mosquito. Essa é uma responsabilidade de todos nós”, alerta o vice-presidente de Condomínios do Secovi (Sindica-to de Habitação e Condomínios), Dirceu Jarenko.

O Aedes Aegypti deposita os ovos na superfície da água e os mosquitos se reproduzem sempre próximo às residências onde faz suas vítimas. Mesmo com uma média de vida próxima dos 30 dias, a fêmea deposita, em cada foco, de 150 a 200 ovos de cada vez. O vírus da dengue é transmi-tido ao homem por meio das pica-das, que são mais frequentes nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde. A estação mais quente do ano é a preferida dos mosquitos, que têm o maior perí-

odo de reprodução em épocas que registram temperaturas entre 25º e 30º.

Estou com dengue, e agora? Febre alta (39 a 40 ºC) de

inicio abrupto, dor de cabeça, do-res pelo corpo, abatimento físico, dor no fundo dos olhos, náuseas, vômitos, exantema (erupção na pele, geralmente avermelhada), são alguns dos sintomas clássicos da dengue. Segundo a infectolo-gista Mirian Tomoko Carvalho, do Hospital Santa Cruz, de Curi-tiba (PR), os sintomas da doença podem ser confundidos com os da gripe e, para um diagnóstico correto, a visita ao médico é indis-pensável.

“Uma vez diagnosticado com o vírus da dengue, a hidra-tação oral e o a medicação para aliviar os sintomas passa a ser ad-ministradas, mantendo o cuidado, pois a doença pode evoluir para o tipo mais grave, o hemorrágico, no qual o paciente precisa de cui-dados em ambiente hospitalar”, explica.

Page 5: JCIT # 10 - Dezembro de 2013

5CURITIBA, DEZEMBRO DE 2013Capão da Imbuia é meu limo...

A história do bairro na batida do samba

Por onde andou o Padre Aleixopor Everton Mossato

Na edição de novembro da coluna Capão da Imbuia é meu limo... nós perguntamos Onde andará Padre Aleixo? Pois bem, no decorrer de novembro e co-meço de dezembro os leitores se manifestaram e ajudaram o JCIT responder esta questão. O Padre Aleixo era da terceira geração de uma família de poloneses no Bra-sil, os Kochinski. Ele passou pelo Capão da Imbuia e deixou seu nome marcado na história do bair-ro. E antes de dizer por onde ele andou, vos direi onde ele nasceu.

Foi na colônia Figueiredo, numa bendita Sexta Feira Santa do mês de março de 1937, que veio ao mundo o menino Aleixo. Filho de Francisco e Marta Ko-chinski. No dia seguinte, em ple-no Sábado Santo, o recém nascido Aleixo foi salvo com a benção na Igreja Matriz de Campo Largo.

Seu pai era agricultor. Culti-vava batatas com ajuda dos filhos. A família era grande, Aleixo tinha nove irmãos. Na bela casa da Co-lônia Mato Preto (entre Campo Largo e Curitiba) usava o corri-mão ao invés dos degraus, afinal “era mais rápido”. O chorão e se-relepe Aleixo rodava pneu, atira-va em passarinho com seta, voava no balanço, pulavam de um galho ao outro imitando macaco, briga-va e fazia as pazes com os irmãos e colegas da escola e mais tarde, da catequese. Foi uma criança fe-liz. Dos pais herdou a devoção e disciplina.

Todo domingo na igreja, cumprir obrigação de cristão. Mês de outubro, mês da oração do terço do rosário. Joelhos no chão para rezar ao pé da cama, sem dor-mir e sem brincadeira. Na quares-ma, jejum fielmente observado. E a interminável quaresma... tempo de pagar penitência pelos pecados cometidos e também pelos imagi-nados.

Aleixo teve exemplos de so-bra para seguir o caminho da re-ligião. A começar em casa, com a irmã mais velha, Freira Anita, que hoje tem 84 anos e vive num pensionato para irmãs em Curiti-ba. Entre as primas são 23 as que dedicaram a vida à religião. Na família há outros cinco padres e o Bispo Emérito Dom Isidoro. Po-rém se engana quem pensa que o Padre Aleixo seguiu seu caminho apenas seguindo os passos de seus parentes.

Em Bateias (Campo Largo) o menino Aleixo estudou e fez pri-meira comunhão. Com apenas 12 anos ele foi para o seminário Me-nor Diocesano. Lá o esperavam dois de seus irmãos, Edmundo e o Eduardo. Tudo isso por influência direta do pai, seu Francisco, que além de cristão devoto, sempre pensou na boa educação ofertada

pelo seminário. Quando Edmun-do completou 18 anos desistiu do seminário. Eduardo foi tirado do seminário pelo pai. “Você está brincando com a vocação”, disse ao filho. Para não perder viajem, Francisco estava decido a levar embora também o menino Alei-xo, que ali demonstrou que mais do que influências ele tinha con-vicções: “Não pai, eu não vou pra casa. Eu quero ser padre!”.

Mesmo contente seu Fran-cisco não cedeu à palavra do menino. “Ajudei o seminário ate agora, mas não vou ajudar mais. Vamos embora”. Neste momento Aleixo contou com a intervenção divina, materializada na vonta-de do Monsenhor Dom Aluísio. “Não se preocupe, vai pro semi-nário. Vai estudar que eu cubro a despesa”, disse o Dom ao jovem Aleixo. E assim aconteceu. Ele foi transferido para o seminário Maior “Rainha dos Apóstolos”, recém inaugurado no Batel.

Dia 14 de julho de 1963 Alei-xo foi ordenado sacerdote pelas mãos do Arcebispo Dom Manuel da Silveira D’Elbu, na Igreja Nos-sa Senhora da Piedade em Campo Largo. Dia 21, com vinte e cinco anos de idade, o Padre Aleixo Ko-chinski rezou sua primeira missa na mesma igreja.

Capão da ImbuiaAleixo chegou no Capão da

Imbuia em 1968, foi nomeado Pároco da Igreja São Benedito. Ali ficou cerca de oito anos (até 1975). No inicio o padre construiu apenas um cômodo para atender ao povo. Nos momentos de menor

fartura recebia ajuda de sua irmã Anita, freira que na época morava na Colônia Muricy e de lá trazia verduras ao padre.

Os que frequentaram as pri-meiras missas na São Benedito lembram de uma igreja repleta de passarinhos. “Eles pareciam acompanhar o canto dos músicos. Esvoaçavam durante a santa mis-sa”, conta em gargalhadas uma antiga beata.

O padre andava pelas ruas do bairro com sua batina preta (como informaram os leitores Sônia e Osni, e não marrom como escre-vemos na última edição) e com suas festas reuniu fundos para construção da atual Igreja de São Benedito, um dos seus maiores legados para o bairro. Mas não o único. Aleixo é lembrado como um padre muito ciente, corajoso e exigente em sua conduta. Gos-tava que todo mundo andasse na linha, como ele. “Não sou rico, não quero ser rico, não quero ter riqueza, quando eu morrer não quero deixar nada. Eu trabalho para o povo”, disse certa vez o padre, revelando sua postura ad-

ministrativa.Mais que exemplo, Aleixo

foi amigo. Como lembra Maria de Lourdes: “Ele sempre pescava com meu pai na Lapa, era amigo da família”. O Padre foi muito importante na vida de Maria. Ela conheceu o marido em uma fes-ta junina organizada por Aleixo. Maria desejava casar na Igreja de São Benedito. Porém, na época a igreja passava por uma reforma e aconselhada pelo padre casou em outra Paróquia. Porém, no dia do matrimônio recebeu a visita de Aleixo, que chegou a emprestar seu carro para que os recém ca-sados desfrutassem da viajem de lua de mel. “Até a peneira ele pas-sou, para juntar um dinheirinho”, lembra.

Em 10 de setembro de 1975 Aleixo Kochinski deixou o Capão da Imbuia e passou a ser o pároco da Igreja do Santíssimo Sacra-mento, no Água Verde. Em 1979 assumiu a Igreja da Vila Izabel e em 5 de agosto de 1984 foi nome-ado Pároco da Igreja Bom Jesus da Cana Verde, na cidade de Qui-tandinha, na região metropolita-na. Lá permaneceu até sua morte, em 2010.

Últimos dias Foi um câncer no pulmão

que tirou a vida do Padre Aleixo. Anos e anos de fumaça agrediram brutalmente o aparelho respirató-rio do Pároco. Mesmo largando o

fumo nos últimos anos de vida, o estrago que causara era irreversí-vel. Aleixo vinha sofrendo pro-blemas de pressão alta. E um dia, após um tombo, decorrente de um desmaio, foi levado ao Hos-pital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba. O padre tinha cons-ciência de seu estado de saúde. “Sei que entrei. Mas não vou sair vivo”, revelou a um parente. Uma característica marcante do padre era o senso de humor e a maneira franca com que encarava a vida. Certa vez alguém o aconselhou que emagrecesse. Pois poderia ter problemas de saúde e aparentava muito gordo. “Não, eu vou ser as-sim até o fim, deixe que os paro-quianos sintam o peso do vigário deles”, respondeu de pronto.

Aleixo tinha consciência de sua iminente morte, e nas últimas missas dizia ao seu rebanho: “Que vocês não tenham medo de mor-rer, morrer é muito bom. A gente descansa, a gente parece que tá voando”, disse o pároco. E assim aconteceu. Sem medo ele encarou o desconhecido no dia 26 de ja-neiro de 2010. Faleceu após um mês e meio em coma, no Hospital Nossa Senhora das Graças.

Seus restos mortais jazem sob o cuidado e amor do povo de Quitandinha. Em seu enterro, pa-rou a cidade reuniu mais de 8 mil pessoas no cortejo entre a igreja e o cemitério. Ato que se repete anualmente no dia de finados.

O Padre Aleixo Kochinski faleceu em 2010 aos 72 anos, vítima de um câncer de pulmão. Por onde passou o pároco deixou saudades.

Francisco, pai de Aleixo, a Irmã Anita, Aleixo Kochinski e sua tia Filomena no dia 14 de junho de 1963. Data em que Aleixo foi ordenado sacerdote. A festa foi na casa de seu pai, em Matro Preto. Foram servidos aos convidados três fartas mesas de comida, um boi assado e muitos barris de chopp acompanhados de música.

Page 6: JCIT # 10 - Dezembro de 2013

6 CURITIBA, DEZEMBRO DE 2013Crônicas & ContosCrônicas de ontem

Roberto Monteiro - Jornalista/Editor do JBACotidiano

Rui Werneck de Capistrano - Publicitário, poeta, contis-ta, escritor, autor de NEM BOBO

NEM NADA, romancérele de 150 capitulos do capeta.

Verso & Reverso

MINISTÉRIO DIVINA GRAÇA

* [email protected] - Cel. (41)99584921

Leia mais no www.cartunistasolda.com.brCompre os livros de Werneck no www.agbook.com.br.

Marco Polo - Jornalista, editor do JBA

Sem devolução

O apartamento, o pessegueiro e as sabiás

José Luiz Batista (*)

* João Triska é Bacharelado em Filosofia pela UFPR, Músico e Compositor.

João Triska *Email: joã[email protected]

www. myspace.com/joaotrikskaPara ler, ouvir e sentir

A crise ambiental e o desenvolvimento

Festival esportivo

Levamos para as casas no campo a tecnologia da cidade. E para a cidade trazemos as pretensas delícias do campo. Vivemos o conflito. Queremos expiar uma culpa ancestral: a da migração desenfreada para a urbe, onde a luz elétrica atraía moscas, mariposas, abelhas e pessoas. O lampião a querosene faz uma fumaça nostálgica que embevece os corações mais renhidamente impregnados de fumaça de automóvel. Encontramos garrafas de plástico no meio da mais verde relva e, no centro da cidade, pessoas compram singelos adornos rurais para seus apartamentos.

Um carro passa com buzina imitando berrante. No pasto, no rebolo da bosta da vaca, baila um maço vazio de caros cigarros. Um ovo caipira é festejado na mais rica mesa citadina. Essas imagens ambulantes montam o espetáculo da dissipação com enredo baseado na cisão consumada do homem, correspondente à abstração generalizada da sociedade atual. Multifacetada, estilhaçada e hipnotizada.

O paraíso ilusório é construído em forma de mosaico tanto na cidade quanto no campo. A mercadoria impera. O homem do campo é o mesmo dos tempos imemoriais. Porém, um aparelho de som de última geração o joga no liquidificador do consumo absolutamente separado do seu mundo. O homem da cidade é tecnológico de nascença. Nasceu com telefone, com televisão e micro. Mas ornamenta sua cabeça com chapéu de couro e calça botas mostrando que é a mercadoria seu patrão e senhor. A revolução da mercadoria é a mais forte manifestação atual da sociedade. Não há nada literocultural, nada filosófico, nada sociológico em evidência. Há apenas garrafas vazias boiando em rios de merda, entupindo bueiros, provocando enchentes.

(Comentário: quando o poder da unificação mercadológica habita todas as regiões, o nivelamento acontece pela parte mais baixa. Chegaremos à igualdade pela força do que nos quer mais desiguais: o capitalismo.)

Para pensar a questão da crise ambiental a qual estamos vivendo, pouco precisamos de artigos científicos e entrevistas com pesquisadores do clima e do planeta terra para saber que as coisas não andam bem por aqui, basta abrir a janela, e olhar para o céu. Basta sair de viagem e visitar os lugares mais remotos do mundo, para ver a quantidade de lixo que temos produzido. O ponto central é que para o planeta não existe um fora, todos os resíduos que produzimos, sejam eles domésticos ou industriais, estão sendo acumulados em aterros, em lagos, em rios e nos mares. Não podemos mais nos banhar outrora porque as nascentes já nascem condenadas. Nem mesmo o ar, o fôlego que nos alimenta, está isento da poluição dos grandes centros urbanos. O que temos de capacidade de ação quanto ao progresso tecnológico e no desenvolvimento dos esportes e da cultura, temos de inadequação e limitação quando trata-se da questão ambiental. Não é a toa que Marina Silva, ambientalista que é, está sendo pautada pela população como possível presidenta da república. A crise ambiental que assola não só o Brasil mas todos os países adeptos do projeto cartesiano de domínio (e inconsequente aniquilação da natureza) deve ser levada muito a sério por todos nós. E é neste ponto que entra em discussão a filosofia do progresso e do desenvol-vimento: Progresso para quem e para quê??? Ingenuamente ouvimos a palavra mágica “progresso”, que por sinal está cunhada em nossa própria bandeira, como condição sine qua non para uma vida repleta de alegria e felicidade. Não é o que temos observado nas metrópoles e no campo, pessoa cada vez mais tristes e mais doentes. Será mesmo o nosso destino indelével a trágica destruição do sagrado planeta terra?

O piazinho desgranhento não tinha um minuto de sossêgo. Parecia galinha choca. - Que é que há, tá com bicho carpinteiro ? Intimava o velho pai. Seco, feito pau de virar tripa, era lazarento de bom com uma bola no pé, mas bola não dava pra isso. Jogava, sim, aqui e ali, num ou noutro festival esportivo, daqueles com barraquinhas de churrasco, pipoquei-ro, dolezeiro e serviço de alto-falante (Santo Antonio, Record, Estrela), que desde cedo fazia soar pelas cornetas Delta a guarânia do momento: - A seguir ouviremos a belíssima página musical, “Aqueles olhos verdes”, com trio Irakitan, um gentil oferecimento do rapaz de calça brim coringa, Fa-

rwest, camisa Volta ao Mundo branca e Conga azul marinho, à bela senhorita

de vestido vermelho com bolinhas bran-cas que se encontra ao lado da barraca do churrasco, com provas de muito amor e carinho.

E a guarânia velha rasgava o céu matinal de domin-go, atravessava os

campos e convidava a rapaziada pra ver os jogos e as meninas no festival esportivo. Entre guarânias, boleros e a sanfona de Mariozan, Belarmino e Gabriela cantavam o “Boa noite das Casas Lorusso, nosso boa noite também, muita felicidade, e os anjos que digam amém!”.

Enquanto isso, o piá, com es-

Para afastar a namorada do filho, a mãe contratou os serviços de uma vidente e pagou 380 mil reais. Como não obteve o resultado esperado queixou-se na polícia que está investigando a profissional do oculto, o marido dela e o líder do grupo que se diz mediúnico, mas não conseguiu prever essa situação.

Na Síria o general Naamã tinha lepra (2 Reis, 5). Uma criada judia recomendou procurar Eliseu, em Samaria e ele restauraria a saúde do general, o que de fato ocorreu mes-mo após muita relutância. Curado, Naamã procurou saber quanto devia, o profeta disse que não aceitaria nenhuma recompensa material.

Nos dois casos estão presen-tes a necessidade, o interveniente e os meios de recompensar. A diferença: no primeiro caso atua o oportunismo, no segundo a fé do justo. Hoje, milênios depois, estão estabelecidos os “negócios da fé”, entidades humanas invocadoras de um deus mercenário que até cobra antecipadamente. Em outros pou-cos lugares, graças à obediência e fidelidade de verdadeiros profetas, o Deus de bondade é movido pela sinceridade dos justos e alivia a aflição dos sofredores. É irrelevante se há ou não restauração material, importante mesmo é a transforma-ção mental e espiritual que a pessoa passa a experimentar independente do sofrimento físico.

É fáci l abrir uma ten-da usando o nome da di-vindade e tornar o negócio lucrativo, basta ser convincente e saber manejar corretamente os instrumentos de persu-asão. Não é fácil conduzir as pessoas à libertação onde os níveis de discerni-mento e espiritualidade lhes permitem distinguir o certo e o errado, mesmo porque, somos seres materialistas, imediatistas e egoístas, nunca estamos satisfeitos com o que somos ou com o que temos e disso se aproveitam os fraudadores para obter vantagens em cima da nossa teimosa ignorância. Por que ainda não aprendemos a reagir diante de religiões, seitas, movimentos e grupos que insistentemente vendem milagres?O fenômeno se repete no mundo inteiro, mas o Brasil se tornou o paraíso do curandeirismo remunerado que, na maioria dos casos, é crime previsto em lei, mas, o que fazer num país em que roubar e defraudar já faz parte do DNA do povo?380 mil reais entregues espontaneamente é muito pouco diante dos milhões que circulam impunemente nas veias da corrupção generalizada.

BOAS FESTAS – Agradecemos a opor-tunidade que este jornal nos oferece e a paciência de nossos leitores durante mais um ano. Que o Deus de amor esteja com todos nós no novo ano que está chegando.

pingardinha de rolha, acertava na pinha a carteira de cigarros Elmo na barraca de tiro-ao-alvo. E lá se ia o domingo de festival esportivo, que iria terminar com o nem tão fantástico Flávio Cavalcanti na TV descolorida, Colorado RQ. Depois, uma noite bem dormida, embalada pelo coaxar de um monte de sapos e o trilar dos grilos que habitavam qualquer canto do jardim iluminado por vagalumes na escuridão do verão. Segunda cedo, de guardapó, mala e lancheira, pegava o lotação até o grupo escolar pra recomeçar a semana. Domingo que vem tem outro festival esportivo no campo do Huracan.

Há anos moro em apartamento. Quando vi que viver numa casa seria difícil, pelas exigências que a residência me demandaria, optei por um térreo. Ao menos encontrei um apartamento com direito a uma floreira que é o suficiente para eu colocar em prática minhas curiosi-dades sobre plantas. A floreira está meio descuidada. Coloquei uma ou outra planta, mas deixo tudo crescer à vontade. Tenho pena até de retirar as ervas daninhas que surgem por ali. E assim, a jardi-neira vai se enchendo de plantas sem muita ordem ou preocupação estética.Surpreendentemente há uns dois anos nasceu ali um pessegueiro. Achei que não ia vingar, mas deixei. O danado resistiu à falta de cuida-do. Depois do último inverno achei até que tivesse morrido, pois ficou muito tempo sem uma única folha. Qual não foi a minha surpresa quando, na última primavera, ele soltou alguns brotos e flores. Fiquei animado.

Meu espanto só foi maior quando um dia me deparei com pequenos pêsse-gos na árvore que não tem nem dois metros de altura. Eram exatamente quatro frutos que eu tratei como se fossem de ouro. Dois deles caíram antes que amadurecessem. Os outros dois resistiram. Todo dia olhava para eles e pensava em que ocasião iria colhê-los ou se os dividiria com alguém.Mas a natureza nos prega peças a toda hora. Meus pêssegos de estimação estavam começando a amadurecer, suculentos como aqueles de feira. Qual não foi minha decepção quando um dia fui ver se podia colhê-los e descobri que as sabiás, que todo dia visitam minha floreira, tinham devorado os pêsse-gos. Confesso que fiquei arrasado. Afinal, seria a primeira colheita de pêssegos da minha floreira. Passados cinco minutos de raiva, tomei o caso como lição. Quantas vezes não me apeguei a coisas ma-teriais, esperando o momento ideal para usá-las. Não raro acho que

terei todo tempo do mundo para conversar com um amigo, para ver um filme ou ouvir uma música. Vou adiando os sonhos, à espera do dia em que tudo estará resolvido para fazer aquele curso de pintura, de música ou de dança de salão. A vida raramente nos dá uma segunda chance. Entendi o recado das sabi-ás: não fique admirando a vida e esperando que tudo esteja no lugar certo para fazer o que deseja. A na-tureza tem seu próprio curso e você deve colher os pêssegos assim que eles lhe parecerem maduros. Então espero que eu tenha uma chance no próximo ano com o meu pessegueiro. Enquanto isso vou aproveitando as oportunidades e as frutas que a vida me mostra a cada dia.

Page 7: JCIT # 10 - Dezembro de 2013

7CURITIBA, DEZEMBRO DE 2013

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2013

jogose exercícios

para você selembrar de tudo

nas bancas e livrarias

BANCO 14

GUEMÃMINORITARIO

TODOSIRISADDOIDOANROLODNET

ARAVIOLETAISCISEANTCHAUVIIP

CARISMATICADONAPARAR

HOMEMROASOLUCIONAR

TIOSLDGATBSSELOI

PÃODUROANOSAISMINERAIS

TonyBellotto

Manchadeixadapor algo

sujo

Selo dequalidade

total(sigla)

Apelido dojogadorOscar

Schmidt

O partidoapoiado

pela menorparcela

Discrimi-nação (?):baseia-sena raça

"Interna-tionale",em Fifa e FIA

Metal usa-do para fa-bricar açoinoxidável

Invento doséc. XVIIIcontra re-lâmpagos

Abril, eminglês

(?) Maiden,banda

britânica

(?) Corleo-ne: o Pode-roso Che-fão (Cin.)

Humoristaautor da

expressão"cacildis!"

Cortar aspontas de(cabelo)

Composi-ção líricapara sercantada

Estado queantecede a morte(Med.)

Mamíferoque anda

na posturavertical

Refeição;comida(pop.)

(?) Lanka,país de

origem docatamarã

Formacarinhosade se refe-rir à casa

Aquele queacena de

mão fecha-da (pop.)

DanieleSuzuki,

atrizcarioca

(?) Men-des, muni-cípio de Mi-nas Gerais

(?)-luz, unidade dedistânciasespaciais

Ingredientenatural decertos de-sodorantes

Redução de"internet"Diácono;sacerdote

O coloridodo olho

Passados; decorridos

(?) Penn,ator (Cin.)

Metade de "duas"

Fascinan-te (a apre-sentadora)

Cumpri-mento dositalianos

na chegadae na saída

Altar

Forma devenda con-vencionaldo papeltoalha

A tota-lidade

Resolver (problema)Também(abrev.)

Live (?), concerto de rock (inglês)

As federais, no Bra-sil, são responsabili-

dade do DNIT

Incorreta (a afirmação)

Compaixão(?) varri-do: muitoinsensato

Flor orna-mentalCalçado

doméstico

3/aid. 4/iron. 5/april. 6/levita. 7/violeta.

Noite de talentos

Alunos de diversas do EJA turmas formou coral e grupo de vice-diretoras apresentou número de dança no esti lo e fi gurino dos anos dourados

Descobrindo dons artísticos e lapidando talentos, integrando e valorizando alunos de Inclusão, estudantes do EJA - Educação de Jovens e Adultos e do Ceeb-ja – Centro de Educação Básica para Jovens e Adultos das escolas municipais da Regional do Cajuru em parceria com núcleos da Se-cretaria Municipal de da Educa-ção, alunos de 15 a 83 anos de idade participam na última quinta-feira (28), da prestigiada Noite de Talentos, acompanhada por mais de 300 pessoas no auditório Caio Amaral, da Fiep – Federação das Indústrias do Estado do Paraná.

Desenvolvendo Arte e Ações Culturais

Evidenciando a importância do início ou retorno as programas de escolaridade de jovens com mais de 15 anos e adultos com até 83 anos de idade, os trabalhos

de coordenação, seleção e ensaios foram desenvolvidos pela coorde-nadora do EJA pedagoga Priscila Costa, em parceria com a chefa de núcleo de Educação Sandra Lena-ra, cerimonialista Raquel Melo e organização de bastidores a cargo de Vera Cleide. Em memorável noite de estrelas alunos apresenta-ram doze espetáculos envolvendo dublagem, dança, declamação de poesia e canto, com exibição de encerramento da dupla Fernan-do e Fabrício, ex-alunos da FCC acompanhados pela banda Hori-zonte. Em show especial coorde-nado pela pedagoga Priscila Cos-ta, vice-diretoras exibiram quadro de dança com fi gurinos e estilo dos anos dourados. Participaram do espetáculo estudantes do EM Irati, EM Donatilla Caron dos An-jos, EM Raquel Mäder, EM Lin-neu Amaral, EM Senador Enéas

Faria, EM Maria de Lourdes Pe-goraro, EM Maria Marli Piovezan e EM Michel Khury. As unidades de ensino começaram atividades com oito turmas e encerram 2013 com 13 turnas.

Incentivando o trabalho dos alunos, diversas autoridades esti-veram presentes na Noite de Ta-lentos do EJA Cajuru, dentre elas a Secretária de Educação, Rober-layne Roballo, secretária Roseli Isidoro, da Secretaria Municipal Extraordinária da Mulher, secretá-rio Caíque Ferrante, da Secretaria Municipal Extraordinária de Rela-ções com a Comunidade, adminis-trador Francisco Caetano Martin, da Regional Cajuru, Ilza Nowacki,

gerente da EJA da Secreta-ria Municipal de Educação e Sô-nia Rosa, do núcleo da Fundação Cultural de Curitiba na Regional Cajuru.

No dia 22 de dezembro acon-tece o 13º Natal Solitário organiza-do pelo grupo de voluntários Anjos do Bairro. O tradicional evento será no pátio do Ceasinha (trevo do Atuba) e a expectativa é que mais de duas mil pessoas compareçam à festividade. Neste ano serão ofe-recidos gratuitamente à população diversas atividades, comidas e pre-sentes.

O evento contará com cama elástica, piscina de bolinha, grupos

de dança, exposição de motos, pipo-ca, algodão, cachorro quente, cama-rim de pintura e os tradicionais Pa-pais e Mamães Noel irão distribuir presentes às crianças carentes. Para os que desejam colaborar como vo-luntários ou fazer doações basta en-trar em contato com o Hernani pelos telefones 3024-6113 ou 9964-7074.

O grupo Anjos do Bairro é referencia em voluntariado e atua durante o ano todo em ações de au-xílio ao próximo. O evento de Natal

é uma de suas principais atividades, que também dispõem de transporte de pacientes, conserto e empréstimo de cadeiras de rodas e a Páscoa So-lidária.

Serviço:Natal Solidário Anjos do BairroData: 22 de dezembro, domingo.Início: 13h30Local: Pátio do Ceasinha ( trevo do Atuba na BR-116)Entrada livre

Natal solidário Anjos do Bairro

Page 8: JCIT # 10 - Dezembro de 2013

8 CURITIBA, AGOSTO DE 2013