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Agrupamento Vertical de Escolas E.B 2,3 Dr. Garcia Domingues “O Hinduísmo” Raquel Sequeira Silves 2009

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Agrupamento Vertical de Escolas E.B 2,3 Dr. Garcia Domingues

“O Hinduísmo”

Raquel SequeiraSilves2009

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Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Garcia Domingues

O Hinduísmo

Raquel de Lóia Sequeira Educação Moral Religiosa e CatólicaN.º13 Professor Tito Romeu

Data de entrega:Dia 30 de Novembro de 2009 (Segunda-feira)

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Índice

1.O Hinduísmo………………………………………………………………………………………………….…….diapositivo 4

2. A origem do Hinduísmo e os escritos Vedas….…………………………………………………....diapositivo 5

3. A Crença nos Deuses…………………………………………………………………………………………..diapositivo 8

4.As Festividades Hinduístas…………………………………………………………………………………..diapositivo 24

5.O Culto Hinduísta………………………………………………………………………………………………...diapositivo 26

6.Conclusão…………………………………………………………………………………………………………….diapositivo 28

7.Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………diapositivo 29

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O HinduísmoO Hinduísmo é uma religião maioritariamente originária da Índia e citada como “a mais antiga

tradição religiosa” . Os seus praticantes, os Hindus ou Hinduístas, - nome originário do riu Indo, - que acreditam no espírito supremo cósmico, costumam chamar-lhe de Sanatana Dharma , que significa “a eterna lei”.

A religião Hinduísta refere-se ao mundo não só religioso mas também cultural que abrange o bramanismo e a crença na Alma Universal : Brama (para além de ser um Ser Supremo digno de culto nesta religião também é um termo que designa o princípio divino, não-personalizado e neutro do bramanismo e da teosofia).

Esta religião centra-se no apoio ao indivíduo através de variadas práticas que têm como principal objectivo incentivar o mesmo a experimentar a divindade que está em todas as partes e a realizar a verdadeira natureza do seu ser.

O Hinduísmo é uma religião politeísta que defende que os três principais objectivos da vida humana, conhecidos como os purusarthas são: a riqueza ( ethikos ou artha), o prazer sexual (kama ) e a liberdade ( moksha ).

Acredita-se que todos os homens seguem o kama e o artha, mas ao atingir a maturidade, estes, aprendem a controlar os seus desejos com a harmonia moral presente em toda a natureza.

A maior parte dos hindus acredita que o espírito ou a alma - o "eu" verdadeiro de cada pessoa, chamado de atman — é eterno. De acordo com as teologias monistas/panteístas do hinduísmo quem tomar consciência do atman como o âmago de si próprio estabelece uma identidade com Brâman, o espírito, atingindo assim o moksha, uma libertação do renascimento.

Actualmente, a religião Hinduísta é a terceira maior religião a nível mundial, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal ( em que 80% da população é hinduísta)

Outros países com populações significativas de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.

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A origem do Hinduísmo e os escritos Vedas

O Hinduísmo, que dizem não ter um fundador, nasceu através da Religião Védica, baseada no sacrifício e nos textos sagrados orais, conhecidos por Vedas, passando pela fase pré-védica, védica, purânica, upanixádica, medieval e moderna. Apesar da religião Hinduísta ter progredido por fases, actualmente ainda prevalecem formas mais primitivas como certas práticas e crenças que se conservaram até ao presente e podem ser pouco afectadas por inovações mais actuais e recentes.

Os Vedas são constituídos por quatro colectâneas de textos em sânscrito e, com os últimos Samitas, Brâmanes, Upanixads e algumas Sutras, conhecidos por Shruti, que significa «o que é ouvido». Estes documentos são observados e tratados como a verdade eterna e foram transmitidos oralmente até ao princípio daquilo que os Hindus crêem ser a época presente da degenerescência, quando foram escritos. Esta época é chamada de Kali Yuga e faz parte da perspectiva cíclica do tempo Hindu, que considera o mundo uma série de criações e destruições. Surgiram ainda escritos como o Rivegda, perto de 1200 a.C, o Atarvaveda, em cerca de 900 a.C, o Aranyakas – o “Livro da Floresta”, fruto da reflexão sobre o significado do ritual - e o Purana – história da criação e vida dos deuses. Outros textos, conhecidos por Smriti - « aquilo que tem sido lembrado»- , reforçam Shruti e incluem grandes obras épicas como o Ramayana e o Mahabharata.

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Ravana, o DemónioRavana, rei dos rakshasas, ou demónios, e governanate de Lanka, combate Rama que, por fim, o mata com uma flecha sagrada. Trata-se do culminar do conflito entre deuses e demónios, em que Ravana rapta Sita, mulher de Rama. Fez isto para vingar a irmã, Surpa-nakha, que se apaixonou por Rama, foi rejeitada e, ao atacar Sita por ciúme, o seu meio-irmão, Lakshamana, feriu-a.

HanumanHamunan, o Deus-Macaco e general do exército dos símios, é altruísta e fiel, o ideal indiano do servo perfeito. Já era venerado quando o Ramayana apareceu - um vestígio de um antigo culto da natureza. É capaz de mudar de forma e diz-se que é filho de Vayu, o deus dos ventos.

O Príncipe RamaRama, príncipe de Ayodhya, é o epítome de tudo o que é nobre, encantador e talentoso. Com os seus três irmãos, dos quais ele é o mais velho e o mais nobre, encarna o Vixnu, um deus cuja cor da pele é também azul, a cor do infinito. O Príncipe Rama nasceu a pedido dos deuses que estavam a ser oprimidos por Ravana. Anos antes o deus Brama prometera a Ravana imunidade contra o ataque de todos os deuses e criaturas, exceptuando os homens, Assim, Rama nasceu para pôr fim à tirania de Ravana.

LakshmanaLakshmana, meio irmão de Rama, é um seu adepto fiel que compartilhou do exílio fraterno. Sita foi raptada enquanto estava à sua guarda. Enganada – supondo que Rama estava em perigo -, obrigou Lakshamana a deixá-la, após o que Ravana a levou.

O Ramayana foi escrito em sânscrito pelo poeta Valmiki e inspirou versões tardias. A história do rapto de Sita pode simbolizar as tensões entre raças indo-arianas, representadas por Rama, que entraram na Índia por volta de 1500 a.C., e as populações indígenas dos Drávidas, representadas por Ravana.

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Ao observar a ilustração, a figura que mais chama a atenção é o Ravana devido às suas 10 cabeças e 20 braços que seguram um quantidade infinita de armas. De cada vez que o decapitam, outra cabeça vem em sua substituição.

Podemos observar Rama e o seu arco que inicialmente fora dado aos deuses, por Xiva que então o ofereceu a um antepassado do pai de Sita. Até Rama o tentar, ninguém conseguira dobrá-lo, mas este fê-lo sem qualquer dificuldade, recebendo como recompensa, a mão de Sita, o epítome da castidade, fidelidade e devoção conjugal.

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Uma das crenças que ainda prevalece na religião Hinduísta e que foi influenciada pela religião Védica é o divino que era manifesto e acessível em muitos aspectos da vida, sendo reverenciado sob a forma de deuses e deusas. O divino não é apenas reconhecido em seres supremos mas também em árvores e animais.

Segue-se então, a enumeração dos deuses mais relevantes:

Agni, Deus do Fogo

Agni, deus védico do fogo, que preside à Terra, fez a transição para o ponteão hindu dos deuses sem perder a sua importância, sendo declarado o elo entre Céu e Terra. Está associado ao sacrifício védico, transportando ofertas para além do fogo. O seu veículo é o carneiro.

A Crença nos Deuses

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Brama, o Criador e Saraswati, a Deusa do Conhecimento

Brama, também conhecido pela grafia Brahma, é o primeiro deus da Trimurti, a trindade do hinduísmo, que forma junto com Vixnu e Shiva.Brama é considerado pelos hindus a representação da força criadora activa no universo. O veículo de Brama é um cisne ou ganso, símbolo do conhecimento, e Brama é a fonte de todo esse conhecimento. Brama tinha originalmente cinco cabeças, que adquiriu ao apaixonar-se pela sua consorte Saraswati, a deusa do conhecimento. Esta era tímida e deslocava-se, para escapar ao seu olhar. Então Brama arranjou cinco cabeças de forma a poder ver onde Saraswati se movia – esquerda, direita, à frente, atrás e acima de si. Mas a quinta cabeça de Brama foi-lhe destruída por Xiva, quando o ofendeu.

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Indra, Deus da Guerra e das TempestadesIndra perdeu importância no período pós-védico. Segundo a lenda, zangou-se ao ver os fiéis

abandonarem o seu culto e a venerarem Krishna. Para demonstrar a sua frustração, diz-se que desencadeou uma tempestade para os castigar, fazendo com que estes rezassem a Krishna que ergueu uma montanha para os proteger da força do temporal. O seu veículo é o elefante.

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Surya, Deus do SolDiz-se que Surya era esposo de Sañjñā (consciência espiritual) e filho de Aditi (espaço), a mãe de

todos os deuses.Era frequente afirmar-se que este habitava a esfera solar(Sūryaloka) e que o seu Reino se

estendia até Sūryamandala, a extensão do espaço até onde os raios do Sol chegavam.

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A Deusa-MãeA Deusa-Mãe, também chamada de Kali, possui uma consciência elevada e uma maior iluminação, por isso, tem um terceiro olho na zona da testa. Diz-se que Kali começou a gostar de sangue quando matou o demónio Raktavijira, que se reproduzia 1000 vezes sempre que caía na terra uma gota do seu sangue. Para evitar isso, Kali trespassou-o com a sua espada e bebeu-lhe o sangue da ferida antes de este cair no chão.

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Vayu, Deus do VentoVayu é caracterizado por ser um deus principal, também chamado por “Chefe da Vida”. Diz-se

que é pai de Bhima e Hanuman.

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Hanuman

Hanuman, também chamado de Ajaneya, em alusão à sua mãe, Vanari Anjana, é tratado pelo Ramayana como uma encarnação do poderoso Deus Shiva e filho de Vayu, deus do Vento . Hanuman , segundo os escritos "Hanuman Chalisa" e o "Mahabharata“, já demonstrou poderes como conseguir voar e modificar o seu tamanho.

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Vixnu, o CriadorVixnu, conhecido pelo «Penetrante» não era um membro importante nos Vedas, mas

rapidamente se tornou numa deidade relevante, membro da Trindade Hindu. Segundo o Hinduísmo, este é o principal protector do Universo, mas apenas quando está acordado, pois enquanto dorme, a criação oculta-se numa semente da qual brota novamente quando o deus acorda.

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Os poderes de conservação, recuperação e protecção de Vixnu têm-se manifestado no mundo numa sucessão de nove encarnações eternas, conhecidas por avatares. Os avatares chegam para evitar um grande mal, ou para fazer o bem. Já foram avistados nove: três com forma não humana, um com forma híbrida e cinco com forma humana. Os 9 avatares são:

Matsya, o peixe, salvou da inundação a humanidade e os sagrados textos dos Veda.

Vamana, o anão que venceu o rei Bali, um poderoso demónio.

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Hurma, a tartaruga, ajudou a criar o mundo sustentando-o no dorso.

Varaba, o javali, ergueu o mundo das águas com as suas presas.

Narasimba, semi-homem, semileão, destruiu um rei-demónio.

Parashurama, o sacerdote, destruiu a casta dos guerreiros.

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Rama, salvou a mulher, Sita, e matou o demónio Ravana.

Krishna, contou ao guerreiro Arjuna o poema épico Bagavaguita.

Buda, o iluminado.

O avatar final de Vixnu é esperado quando a terra estiver no fim do seu actual ciclo, com o objectivo de destruir o mundo e de o recriar a seguir. O último avatar, aparecerá sob a forma de um cavalo, o Kalki.

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Lakshmi, a Deusa da Sorte

Lakshmi é a deusa da sorte e, também, parceira de Vixnu, aparecida em cada uma das suas encarnações. Quando Vixnu desceu à terra como Vamana, o anão, Lakshmi apareceu com um lótus; quando Vixnu foi Rama, ela veio como Sita, e quando ele surgiu como Krishna, ela veio como Radha. Lakshmi nasceu quando os deuses e os demónios incentivaram a criação ao baterem o cósmico mar de leite com a montanha sagrada, Mandara, instalada na carapaça de Kurma, a tartaruga encarnação de Vixnu. As batidas criaram Lakshmi, juntamente com um néctar celestial que tornou os deuses imortais. Quando é venerada sozinha, então é Lokamata, Mão do Mundo.

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Xiva, o DestruidorXiva é o terceiro na Trindade Hindu, juntamente com Vixnu e Brama. Ele é tudo e, por

conseguinte, aparece sob variadas formas. No texto Shiva Purana, tem mais de 1000 nomes, como Maheshvara, destruidor e conservador , e muitas vezes surge com três caras: duas que se opõem, como macho e fêmea. Segundo a religião Hinduísta, quem morrer em Varasani, a cidade de Xiva, irá encontrar-se com o mesmo através da morte.

Xiva possui também um terceiro olho que simboliza um consciência superior. Este casou com Pavarti, com a qual teve dois filhos: Ganés e Kartikeyya.

Juntamente com Xiva, surgiu também um culto hindu, o Xivaísmo. Este culto abrange muitas teologias e práticas, embora todas concordem com três princípios: pati, ou Deus; pasu, ou alma universal; e pasa ,ou laços que confinam a alma à existência terrena. O objectivo dos xivaístas é libertar a alma da escravidão e alcançar a xivata, a «natureza de Xiva», o que é possível de adquirir através de práticas ascéticas e penitências bem como acentuando o ioga e a renúncia. Para representar os três aspectos de Xiva, os xivaístas fazem na testa três marcas horizontais.

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A Lua em Crescente rodeando o terceiro olho de Xiva é um símbolo de Nandi, o Toiro, que também representa a fecundidade e muitas vezes acompanha Xiva.

O pé esquerdo de Xivam erguido, indica libertação.

A quarta mão de Xiva, aponta o seu próprio pé, debaixo do qual o fiel se pode refugiar.

Representação do fogo

Xiva é muitas vezes representado a dançar sobre o corpo do demónio- Apasmara- que matou e, neste papel, chama-se-lhe Natesa, simbolizando a ignorância do ensinamento.

Xiva segura na mão a chama da destruição e controla-a, assim como controla a re-criação do mundo, logo que a destruição tenha acabado.

Esta estatueta do século XI mostra Xiva a executar Tandava – uma dança- que simboliza, simultaneamente, a sua glória e o movimento do Universo, quando ela aniquila o mundo no fim de um ciclo. A dança representa a destruição do Maia, o mundo ilusório.

No papel de Bhairava, a natureza violenta de Xiva intensifica-se porque se diz que, então, sente prazer em destruir.

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Ganés, o Removedor de ObstáculosGanés é um dos deuses mais célebres do panteão hinduísta, embora o mais provável seja ter

sido, primeiramente, um totem trival e, mais tarde, assimilado nas prédicas do Hinduísmo. Segunda a lenda, Ganés tem uma cabeça de elefante porque o pai, Xiva, não reconheceu o filho, decapitando-o quando este protegia a mãe, Parvati. Depois de compreender o erro, Xiva prometeu substituir a cabeça do filho pela da primeira criatura que visse, que foi um elefante. Ganés é venerado como o Removedor de Obstáculos, o Senhor do Início e o Senhor do Conhecimento

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Kartikeyya, o Deus- RapazKartikeyya é também chamado de Skanda, Kumara e Subrahmanya, o que sugere que seja, talvez

uma amálgama proveniente de diferentes cultos. Quanto à sua origem há muitas histórias que lhe dizem respeito; diz-se que tanto Xiva como Agni são seu pai, quanto se afirma que Ganga, Parvati e as seis Plêiades foram a sua mãe. Foi criado para vencer os poderes do mal, representado pelo demónio Takara. Aparece, frequentemente, pintado com um pavão, a ave nacional da Índia, e uma lança, simbolizando o seu estatuto de guerreiro.

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As Festividades Hinduístas, que se baseiam no calendário próprio desta região e muitas vezes estão ligadas às mudanças sazonais, desempenham um papel catártico ao libertarem as tensões comunitárias e suspenderem, transitoriamente, a distinção de castas e classes. Misturam culto e prazer, sendo utilizadas para evitarem influências malignas, unirem as populações e estimularem os poderes vitais da natureza. As principais festividades são o Holi, o Diwali e o Dusserah, embora haja muitas outras, locais, geralmente dedicadas a uma deidade da região. O Holi, primitivamente uma cerimónia da fecundidade, celebra o Ano Novo e o regresso da Primavera, em Março. Na véspera acende-se uma fogueira, simbolizando a aniquilação do Ano Velho, e , na manhã seguinte, os participantes na festa entregam-se a um estado de espírito folgazão, esquecem os cânones comportamentais quotidianos e atiram os aos outros água e pó tingidos de variadas cores de maneira a simbolizar o sangue , a fecundidade e a felicidade.

As Festividades Hinduístas

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No Sul da Índia, a derrota do demónio Ravana por Rama – uma encarnação de Vixnu- celebra-se com o Dusserah. A história da vitória do deus é representada com a ajuda de estátuas de papel gigantescas e, no décimo dia de festa, um actor, que faz de Rama, dispara uma seta flamejante contra uma imagem enorme de Ravana, cheia de fogo-de-artifício, e redu-la a cinzas.

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O Culto HinduístaO Culto Hinduísta, ou Puja, implica imagens (murtis), orações (mantras) e diagramas do Universo

(yantras). O yantra mais simples é um círculo inscrito num quadrado, inscrito, por sua vez, num rectângulo com quatro saídas que representam as quatro direcções universais. Os templos hindus baseiam-se nesse desenho, embora ainda receptivos a acréscimos infinitos e a variações na decoração. Fulcral no culto é o ícone, ou a imagem sagrada, que, em conjunto com o templo, se crê abrigar e representar.

A maior parte dos indivíduos presta culto na sua própria casa onde, em certas alturas, membros diferentes da família fazem oferendas e rezam. Por vezes, todos os membros rezam juntos, com o chefe a conduzir a cerimónia para alcançar o bem-estar geral. O santuário doméstico é o centro sagrado da casa e pode ser de qualquer forma - desde uma sala reservada com um altar, quadros e estátuas, a um simples tulsi, ou manjericão, associado a Vixnu. Doces, cocos, dinheiro e fruta, tudo faz parte das oferendas ao deus. A luz de uma lamparina e o incenso são elementos usuais no ritual doméstico.

O culto pode ser praticado todos os dias, mas a quarta-feira é considerada como especialmente propícia.

O nascer e o pôr do sol são os momentos mais escolhidos ou, então aqueles em que o sacerdote conduz o sustento ritual da imagem e do templo. O culto abrange mantras, sons vibrantes que invocam o deus, e prasad, o acto das oferendas. Símbolo da prática mais primeva dos sacrifícios. Embora muitas orações e ofertas sejam feitas para a realização de desejos, o objectivo derradeiro é a entrega pessoal, para se adquirir unidade com o deus. No âmago desse culto reside o darshan, que vê e está na presença da imagem fulcral.

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ConclusãoGostei imenso de realizar este trabalho, pois adquiri bastantes conhecimentos acerca do

Hinduísmo e dos seus ideias. Aprendi o nome de alguns Deuses e Deusas e as suas histórias e lendas, também veneradas pelos hinduístas. Descobri que o Hinduísmo é uma religião onde o divino, o mágico e também a ilusão predominam. Conheci alguns tipos de festividades praticadas pela religião hinduísta e alguns cultos que podem ser exercidos tanto num templo, como em casa.

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BibliografiaPara a realização do trabalho acedi ao seguinte site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hindu%C3%ADsmo

Também acedi ao documento: As Religiões do Mundo, página 18 a 21