gestão Ética e transparente/convênios 237 edição na...

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NOTÍCIAS OUVIDORIA PÁGINA 20 Novo canal direto dos inscritos e da sociedade com o CRO-MG DICAS DE SAÚDE PÁGINA 16 PÁGINA 8 Cuidados para evitar dores comuns em profissionais da Odontologia CRO-MG se une a outras entidades do país para definir valor digno de repasse dos planos de saúde aos cirurgiões-dentistas EDIÇÃO 237 FEV/MAR/ABR 2018 MG CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DE MINAS GERAIS JUSTA NA MEDIDA GESTÃO ÉTICA E TRANSPARENTE/CONVÊNIOS

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00 JAN 2017

notícias

OUVIDORIA

página 20

novo canal direto dos inscritos e da sociedade com o CRO-Mg

DICAS DE SAÚDE

página 16

página 8

Cuidados para evitar dores comuns em profissionais da Odontologia

CRO-Mg se une a outras entidades do país para definir valor digno de repasse dos planos de saúde aos cirurgiões-dentistas

ediçãO 237fev/mar/abr

2018

Mg COnselhO RegiOnalde OdOntOlOgiade Minas geRais

jUStAnA mEDIDAGEStãO ÉtICA E tRAnSpAREntE/COnVênIOS

2

sumário6

8

12

fev 2018

publicação trimestral oficial do Conselho Regional de Odontologia de Minas gerais

Rua da Bahia, 1477lourdesCep 30.160-017Belo horizonte | Mgtelefax: (31) [email protected]

EntREVIStA

Renato valle, presidente da Comissão de harmonização Orofacial

CApA

atuação para garantir remuneração adequada dos planos de saúde

pAtRImÔnIO

assembleia geral escolhe projeto para antiga sede

16 SAÚDE

dicas de prevenção para o cirurgião-dentista

samuel gê/dUO

3fev 2018

expediente

14 24

20

19

22 30

Mg COnselhO RegiOnalde OdOntOlOgiade Minas geRais

diRetORia/efetivOs

presidente: dr. alberto Magno da Rocha silvaconselheiro secretário: dr. leonardo Rezende vilelatesoureiro:dr. Raphael Castro Motapresidente da comissão de tomada de contas: dr. Ricardo alves Corrêapresidente da comissão de Ética: dr. Carlos alberto do prado e silva

sUplentes

membro da comissão de tomada de contas: dr. Ranieri spurimembro da comissão de tomada de contas: dr. Jorge ferreira Rodriguessecretária da comissão de Ética: dra. Marina Mendes Moreiraconselheiro suplente: dr. Ricardo severinoconselheiro suplente: dr. adilson heringer de Oliveira

pROdUçãO

comunicação cro-mG: assessor da presidência: dr. gustavo temponi Gerente: Ricardo divinocoordenadora: flávia Rodriguessupervisor gráfico: hugo eliseuestagiário: edison Costa redação, edição, infográficos, diagramação e projetos gráfico e editorial: dUO Conteúdo e design editora: Kátia Massimo editor de arte: edmundo serra Jornalistas: aline pinheiro e telma santos revisora: Melissa gonçalves fotos: samuel gê impressão: gráfica pluraltiragem: 49.000 exemplares

FISCALIZAÇãO

ações coíbem falsos profissionais

mERCADO

instrumentação cirúrgica é promissora para aBs e tsBs

OUVIDORIA

setor imprime mais transparência à entidade

28 GEStãO

decisões que visam redução de custos para o CRO-Mg

COLUnA

por dentro do CRO-Mg 26 ODOntOpEDIAtRIA

novas oportunidades para especialista na área

EmpREEnDEDORISmO

inovar para obter sucesso na carreira

mEDICAmEntOS

prescrição é garantida por lei

4

carta ao inscrito

Contribuir para melhorar a saúde da população é o primeiro e irrevo-gável compromisso de todo cirurgião-dentista, fazendo jus não só ao que determina o Código de Ética Odontológica, mas, principalmente, ao que motiva a escolha da profissão.

porém, para sustentar essa importante missão, o profissional precisa ir além de desenvolver e aprimorar seus conhecimentos técnicos e cientí-ficos. em um mundo em que as mudanças ocorrem de forma acelerada, é fundamental estar aberto para entender as novas necessidades que sur-gem no bojo da evolução e que acabam por ampliar o conceito de saúde.

hoje, as pessoas vivem mais e trabalham por mais tempo, por isso va-lorizam um estilo de vida saudável e outros cuidados que as façam sentir bem-dispostas e rejuvenescidas. assim, o conceito de saúde também ga-nhou novas dimensões e não pode ser dissociado do bem-estar geral físico, mental e social.

além de prevenir e tratar doenças, o profissional da saúde precisa estar preparado para atender ao anseio de grande parte população pelos trata-mentos estéticos, a cada dia mais requisitados pelos pacientes na expectativa de ampliar o sentimento de satisfação com a própria aparên-cia, favorecendo o equilíbrio do organismo e da mente.

a própria Organização Mundial da saúde (OMs) define saúde como um “estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. nessa linha de raciocínio, a esté-tica passa a ser vista muito além de um conceito de vaidade. Os impactos favoráveis da elevação da autoestima não podem ser reduzidos a uma busca simplista por padrões de beleza.

a análise dessa questão é importante, principalmente nesse momento em que novas áreas de atuação se abrem ao cirurgião-dentista, sendo a harmonização orofacial uma das mais promissoras (leia entrevista nesta edição). afinal, quais procedimentos podem ser definidos como exclusi-vamente estéticos no âmbito da Odontologia, se todos visam favorecer o bem-estar?

se questões estéticas não fossem importantes, ninguém se sujeitaria a cirurgias extremamente invasivas e de recuperação complexa, como em casos de prognatismo, em que cada lado da mandíbula é cortado para corrigir a projeção do queixo, mesmo sem problema funcional maior, ou seja, por puro incômodo com a fisionomia.

desde que garantida a segurança dos procedimentos e respeitados os limites de conhecimentos técnicos, o profissional da Odontologia deve se abrir para novos protagonismos. O primeiro passo é se livrar de conceitos preconcebidos para reavaliar a relação entre estética, saúde e ética.

Boa reflexão a todos!

Estética esaúde

alBeRtO MagnO da ROCha silvapresidente do cro-mG

fev 2018

" Quais procedimentos podem ser definidos como exclusivamente estéticos no âmbito da Odontologia, se todos visam favorecer o bem-estar?"

5Mai 2017

Apresenta um novo modelo de gestão Venha fazer a diferença nas questões relativas à categoria.

Já são várias as ações da nova diretoria do CRO-MG em prol da valorização dos Inscritos e

da melhoria da saúde bucal da sociedade

Novo CRO-MG, de portas abertas para você. Participe!

Reorganização das comissões internas e resgate de programas importantes como o CRO-Jovem, convidando os Cirurgiões-Dentistas a fazer parte, assim como os futuros CDs;

Abertura de novos canais de fiscalização para recepção de denúncias com total sigilo;

Suporte na avaliação de material publicitário, orientando sua produção e posterior postagem, a fim de garantir a adequação às normas de veiculação previstas no Código de Ética Odontológica (CEO);

União e parceria com órgãos públicos e entidades para o fortalecimento da Odontologia.

Mg COnselhO RegiOnalde OdOntOlOgiade Minas geRais

Rua da Bahia, 1477 Lourdes - Belo Horizontewww.cromg.org.br

[email protected]/cromgoficial

Instagram#cromgoficial(31) 2104-3000

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entrevista renato valle

fev 2018

“ A harmonização orofacial vai muito além da estética”

presidente da Comissão de harmonização Orofacial

do CRO-Mg fala sobre os desafios dessa área

para o cirurgião-dentista e anuncia o primeiro

fórum sobre o tema em Bh

especialista em endodontia, membro da academia Brasileira de estética Orofacial, da sociedade Brasileira de toxina Botulínica e implantes faciais na Odontologia e pa-lestrante de cursos na área há quase dez anos, Renato valle está à frente da Comissão de harmonização Orofacial do CRO-Mg, criada há um ano, logo após a posse da atual diretoria, exatamente com o objetivo de avaliar as novas possibilidades da área e apoiar o CRO-Mg nas ações volta-das para esse mercado. ele destacou os avanços e anunciou o primeiro fórum sobre o tema em Belo horizonte, que será realizado nos dias 25 e 26 de maio.

gláucia Rodrigues/dUO

7fev 2018

Quais os principais pontos discutidos, hoje, na Comissão de Harmonização Orofacial?

nossa comissão, com suas reuni-ões mensais, está empenhada em assessorar o CRO-Mg em relação a todas as questões relacionadas à har- monização. neste momento, nosso empenho é pela derrubada da limi-nar que impede o cirurgião-dentista de exercer a profissão em sua ampli-tude (em dezembro, a Justiça federal do Rio grande do norte concedeu li- minar para suspender a aplicação de toxina Botulínica e preenchedores faciais para fins estéticos por cirurgi-ões-dentistas, atendendo a pedido da sociedade Brasileira de Cirurgia plástica. O CfO recorreu em janeiro e aguarda decisão). também estamos organizando o i fórum de harmoni- zação Orofacial do CRO-Mg, em Bh, nos dias 25 e 26 de maio, que será um grande evento, e criamos um canal de comunicação por meio do qual re- cebemos denúncias de irregularida-des e também contatamos os cole- gas, informando-os e corrigindo-os em relação à ética.

Como se encontra a legislação da área?

as circunstâncias podem mudar a qualquer momento, mas até agora, março, o uso de tais substâncias não está proibido e sim alguns procedi-mentos tidos como puramente es- téticos -- o que é uma inverdade, pois tratamos muitas vezes áreas onde se fazem necessárias aplicações nas regiões questionadas. ao realizar-mos uma terapêutica ocorrerá algu- ma resposta estética, e utilizamos doses muito maiores para tratar fun- ção terapêutica que as utilizadas com o objetivo puramente estético. vejo este triste momento como uma exposição desnecessária de uma

“ Hoje estamos trabalhando para reconhecer os cursos de capacitação"

classe tão respeitada como a nossa perante a população, somente por ego e reserva de mercado. Certa- mente, entraremos em acordo. a Odontologia e a Medicina são as pro- fissões mais capacitadas para exe-cução de tratamento com injetáveis e cirúrgicos, já que são as únicas que podem, legalmente, diagnosticar e tratar um paciente.

Qual a importância do I Fórum de Harmonização Orofacial?

Já definimos os palestrantes e todos confirmaram presença. O lo- cal será de fácil acesso e confortável a todos. esse evento vem somar e informar a própria classe quanto aos avanços em relação à harmonização no âmbito da Odontologia e esclare-cer que muitos, se não todos os pro- cedimentos propostos, se bem indi-cados, terão enorme funcionalidade dentro da nossa ‘clássica Odontolo- gia’, além de beneficiarem o bem--estar mental do paciente e serem opções de serviços ofertados pelo cirurgião-dentista.

Ainda há resistência entre os cirurgiões-dentistas sobre o campo?

sim, ainda há, mas não os culpo. ainda mais diante da proliferação de novos capacitadores que, muitas ve- zes, não favorecem uma formação adequada para a odontologia esté-tico-funcional. há um crescente nú- mero de publicações em mídias so-ciais banalizando procedimentos que acabam perdendo o seu real valor. Com o nosso fórum, esperamos po- der mostrar o quanto a harmoniza-ção orofacial pode acrescentar na finalização de procedimentos que realizamos rotineiramente.

O cirurgião-dentista que quer trabalhar na área precisa se aperfeiçoar em que sentido?

temos no país cursos de capaci-tação sobre temas da harmonização, incluindo teóricos e práticos, que são o início de um grande caminho a ser percorrido para aperfeiçoamento do cirurgião-dentista. vale lembrar que, assim como qualquer investi-mento, é preciso procurar conhecer a equipe de professores, buscando capacitadores experientes e sérios. hoje estamos trabalhando para o re- conhecimento da habilitação (CROs com CfO). as discussões estão bem adiantadas. Certamente, em breve, teremos, além dos cursos de capaci-tação, os de habilitação.

Quais os principais desafios?Regularizar e regulamentar os cur-

sos ofertados. só assim conseguire-mos mostrar que o uso de técnicas propostas pela harmonização vai além de estética, mas também têm função terapêutica. se realizada por cirurgiões-dentistas bem orientados, a prática elevará ainda mais a nossa Odontologia em nível nacional e in-ternacional.

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O CRO-Mg integra movimento que está empenhado na busca de soluções que garantam remuneração correta aos cirurgiões-dentistas pelas operadoras de saúde

O início do ano foi marcado por um novo passo para a solução de uma questão que, há tempos, aflige os cirurgiões-dentistas: a relação que envolve os profissionais e as opera-doras de saúde. desde que a nova diretoria do CRO-Mg assumiu, em 2017, muito tem sido feito nesse sentido, como a criação da Comissão de Convênios e Credenciamentos.

agora, em reunião realizada no Rio de Janeiro, no início do ano, foi levantada a proposta de incluir o Conselho federal de Odontologia (CfO) como entidade colaboradora na agência nacional de saúde, no projeto intitulado Qualiss, que per-mitirá a elaboração de uma nota técnica de procedimentos para o se- tor. “isso nos dará condições de che-garmos a um valor justo de repasse das operadoras para os profissionais da Odontologia”, explica Cleso gui- marães, que preside a comissão da área no CRO-Mg.

além de Minas, participaram da

capa GestÃo Ética e transparente

CRO-Mg/divulgação

fev 2018

tem de ser justo para

representantes de várias instituiçoes estaduais que integram o movimento: reunião realizada no rio de Janeiro discutiu estratégias

reunião outros representantes de 18 estados e do distrito federal. “a de-cisão do grupo é para que, nas ne- gociações com as operadoras, faça-mos algo diferente do que foi ten- tado até agora. hoje, quando fala-mos sobre remuneração dos proce- dimentos, percebemos que não são pagos nem os custos para que se consiga fazer um tratamento ade-quado, de qualidade e que respeite a biossegurança”, afirma o presidente do CRO-Mg, alberto Magno da Ro- cha silva.

para se chegar a essa discussão, houve participação ativa do CRO- Mg, já que a atual diretoria sempre defendeu a remuneraçåo digna aos cirurgiões-dentistas. tanto que par-ticipou de importantes encontros com autoridades, no ano passado,

como o realizado com o ministro da saúde, Ricardo Bastos, em Brasília, e com a diretora-adjunta de normas e habilitaçåo de produtos da agên- cia nacional de saúde (ans), Carla de fiqueiredo, quando foi entregue ofício com as reinvindicações da ca-tegoria em relação aos convênios.

“nessas reuniões, ficou claro que a nota técnica de Registro de pro- dutos, que é um cálculo atuarial que as operadoras precisam apresentar informando dados como área de abrangência, despesas administrati-vas e despesas assistenciais dos pla- nos, não discrimina os custos dos prestadores. para esse objetivo, um dos caminhos é o projeto Qualiss”, afirma Cleso.

O projeto Qualiss, ele esclarece, é uma iniciativa de qualificação dos

todos

no ano passado, o presidente do cro-mG, alberto magno, entregou a carla de figueiredo, da ans, ofício com reivindições em relação aos planos de saúde

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CRO-Mg/divulgação/Ricardo divino

fev 2018

uma ferramenta de gestão válida, porém é necessário discutir se a fer-ramenta é adequada para a saúde suplementar, para o sistema de con-vênios e credenciamentos ou se e- xiste outro caminho”, defende o pre- sidente do CRO-Mg, alberto Magno.

assim, explica, antes da discus-são sobre o projeto Qualiss, será de- cidido sobre o sistema de custeio. “temos de trabalhar com custos que garantam, pelo menos, a saúde da população, a biossegurança e a dig-nidade profissional. Ou seja, que se tenha um serviço de qualidade a bai- xo custo, mas que consiga cobrir os gastos de produção; caso contrário, o serviço fica comprometido ou o cirurgião-dentista vai se tornar invi-ável no mercado, porque vai receber menos do que gasta para trabalhar”,

prestadores, com ênfase no cuidado ao consumidor. graças à postura ati- va do CRO-Mg, Cleso foi nomeado, em setembro, membro da recé-rea- tivada Comissão de Convênios e Cre- denciamentos do CfO e, já em sua primeira reunião, apresentou a ideia de a entidade se tornar colaborado- ra da ans em relação ao assunto.

a Comissão nacional de Convê- nios e Credenciamentos é composta por membros de entidades como o CfO, a federação nacional dos Odon- tologistas e associação Brasileira de Odontologia. de 2008 a 2013, essa comissão desenvolveu a Classificação Brasileira hierarquizada de procedi- mentos Odontológicos (CBhpO), que propunha um valor para os procedi-mentos executados na Odontologia.

a diretriz não foi aceita pela ans.

“Um dos motivos alegados da recu- sa foi a CBhpO ter sido elaborada somente por prestadores de servi-ços, sem a participação de operado- ras e consumidores”, explica Cleso. apresentou-se, então, na reuniåo das entidades no Rio de Janeiro, a proposta de uma planilha de custos baseada em uma estrutura mínima de atendimento, que serviria de ba- se para a negociação de preços dos procedimentos.

na reunião de janeiro, deliberou--se que haverá convite à fundação instituto de pesquisas econômicas (fipe), responsável técnica pela ela-boração da classificação anterior, no intuito de abrir seus dados como for- ma de ajudar à constituição de pro-posta viável, já que a CBhpO nunca foi aplicada à saúde suplementar. “É

agora, documento com as decisões da reunião do rJ foi assinado por representantes dos conselhos de

odontologia de todo país e apresentado às autoridades

10 fev 2018

capa

enquanto caminha junto a ou-tras entidades para uma solução definitiva e em nível nacional no relacionamento com as operado-ras de planos de saúde, o CRO-Mg também tem tomado medidas práticas e de aplicação imediata. a mais recente delas é a resolução 003/2018, que estabelece os requi-sitos mínimos para a inscrição das operadoras na entidade.

“essa resolução aglutinou to- das as decisões do Conselho fede- ral de Odontologia (CfO) e agên- cia nacional de saúde (ans) com a intenção de promover a efetiva fiscalização nas operadoras, exi-gindo seu registro e dos peritos e auditores que atuam em Minas.

logicamente, se não há registro da operadora, de auditor e de pe-rito, não há como fiscalizar. Os dentistas prestadores da Odonto- logia suplementar reclamam cons- tantemente”, explica Cleso gui- marães.

“a resolução é imprescindível para proteger os consumidores e profissionais da área contra os abu- sos”, afirma Rodrigo Costa silva, da Comissão de Ética do CRO-Mg. dessa forma, a partir do momento em que for possível a fiscalização, identificando operadoras, audito-res e peritos, estes poderão ser responsabilizados em situações específicas.

“esse é um movimento nacio-

nal. Os CROs vão exigir que as operadoras tenham inscrição em todos os estados em que atuam. tem de ser tudo mais simplifcado, não queremos que elas fiquem in-viáveis, porque sabemos da im- portância das operadoras, mas o trabalho precisa ser de respeito mútuo, com acesso fácil e fiscali-zação”, salienta o presidente do CRO-Mg, alberto Magno da Ro- cha silva.

a resolução já está em vigor desde 25 de janeiro de 2018 e esti-pula prazo de 90 dias para a ade- quação das operadoras. após esse prazo, aquelas empresas que per-manecerem irregulares serão no- tificadas.

Resolução vem desburocratizar

afirma o presidente do CRO-Mg. “O que propusemos na reunião,

então, é que deveríamos, por meio do CfO, convidar os sindicatos, fe-derações e entidades para ouvir as explicações do técnico da fipe sobre a metodologia usada para essa clas-sificação, junto a um sistema que possa medir o custo dos procedi-mentos, discutir com operadoras e representantes da população para que possamos criar um cenário que atenda aos três elementos do mer-cado”, completa.

paralelamente, membros de ou-tros Conselhos do país também pro- puseram outros caminhos e deman-das. “firmamos posicionamento re- querendo uma reunião com as enti-dades representativas da Odonto- logia para alinhamento estratégico e político”, diz Cleso. Já o presidente do CRO-Mg também lembra que

outro aspecto importante está em voga: a questão das glosas. “elas têm de ser justificadas e pautadas pela ética. O sistema de relaciona-mento entre cirurgião-dentista e operadoras precisa ser melhorado.

O valor que se paga é importante, mas existem outros fatores como definir melhor esse sistema de glo-sas para ninguém trabalhar e não receber ou sofrer perseguição”, diz, alberto Magno.

edmundo serra/dUO

"o relacionamento entre as operadoras e o cirurgião-dentista precisa ser melhorado", diz cleso Guimarães, presidente da comissão de convênios do cro-mG

GestÃo Ética e transparente

REALIZAÇÃO:

CONSELHO REGIONALDE ODONTOLOGIADE MINAS GERAIS

ALBERTO MAGNO DA ROCHA SILVA

A estética à luz do código de ética

CARLOS HENRIQUE BETTONI

e FILIPE JAEGERBichetomia: Protocolos cirúrgicos e de imagem

BELINI MAIAObtendo harmonia

facial através da cirurgia ortognática

ANTÔNIO LUÍS CUSTÓDIO

Anatomia do sistema estomatognático e

envelhecimento facial

LUCIANO ARTIOLIEstado atual da legislação

para uso da Toxina Botulínica e Preenchedores

na Odontologia

ANDREA TEDESCOFazendo sorrisos

muito além dos dentes

MÁRIO SILVEIRA DE SOUZAMicroagulhamento na Indução de Colágeno

AROLDO ALVESA importância da prescrição de nutracêuticos/nutricosméticos na Harmonização facial

MOIRA LEÃOBoas práticas no uso de sangue, células e tecidos em Odontologia

SIDMARCIO ZIROLDONecrose: como prevenir e como tratar

JEAN CARLOS SANTOSO Estado atual da Harmonização Orofacial no Brasil

JOSÉ PEIXOTO FERRÃO JUNIORToxina Botulínica na Odontologia

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patrimônio proJeto

Um patrimônio valioso em todos os sentidos. Um espaço valorizado, em ponto nobre da cidade, e que conta um pouco da história do Con- selho Regional de Odontologia de Minas gerais. depois de ficar sem ne-nhum tipo de ocupação por cinco anos, a antiga sede da entidade, na avenida do Contorno, no bairro Ci- dade Jardim, finalmente vai receber uma correta destinação.

O assunto foi analisado em várias assembleias gerais de cirurgiões--dentistas realizadas ao longo de 2017. Muitos inscritos também envia-ram sugestões para a destinação do prédio, atendendo ao chamado do CRO-Mg, que priorizou a busca de solução de forma democrática. na assembleia geral realizada em feve-reiro, a maioria decidiu pelo projeto que prevê a abertura de licitação para a construção de empreendimen- to imobiliário no local, por empresa da iniciativa privada, sem custo para o CRO-Mg.

fev 2018

“Quando a atual diretoria tomou posse, encontrou o imóvel sem segu-rança e sem manutenção, em estado precário, um completo cenário de abandono. essa situação causou des-conforto e foi levada ao conheci- mento da classe nas assembleias, transmitidas ao vivo, de maneira a expandir o alcance”, explica o asses-sor da diretoria do CRO-Mg, gustavo temponi.

desde que a atual diretoria assu-miu, a destinação do imóvel foi uma das prioridades, tendo em vista tra-tar-se de um patrimônio valioso. O CRO-Mg contratou o serviço de profissionais especializados no mer-cado imobiliário, arquitetos, avalia- dores e escritório de direito imobili-ário, visando atingir o maior poten- cial construtivo e mercadológico possível para a construção do em-preendimento no local, o que deverá

ser viabilizado agora. Os especialistas que integraram a

equipe estão finalizando o edital de licitação. O empreendimento imobi-liário será projetado e construído com acompanhamento de represen-tantes do CRO-Mg, desde o projeto até a entrega do imóvel. “tudo de-verá ser custeado pela empresa que ganhar a licitação, que terá direito às salas e, em contrapartida, o CRO-Mg deverá receber um espaço multiuso, com vagas de garagem, construídos em alto padrão”, afirma gustavo temponi.

nas assembleias também foram decididas as destinações de salas que encontram-se desocupadas em alfe- nas, ipatinga e Montes Claros, que in- tegram o patrimônio do CRO-Mg. haverá abertura de editais para esco-lha da melhor proposta sobre elas, considerando venda ou locação.

Antiga sedetem destinoassembleia geral

dos cirurgiões- -dentistas decide pela abertura de licitação para construção de empreendimento imobiliário no local, sem custo para o CRO-Mg

edmundo serra/dUO

antiga sede na av. do contorno: atual diretoria recebeu o prédio em estado precário

FORmEI, E

apresenta:

Um evento que vai lhe mostrar como ser dono do próprio nari z

Aguardem

!

O CRO-Mg tem se mantido vigilante quando o assunto é o e- xercício das pro- fissões que envol- vem a Odonto- logia. para tanto, o setor de fiscalização tem atuado, rotineiramente, inibindo e punindo os infratores e respeitando, assim, os bons profissionais, além de ga-rantir segurança para a população.

nesse sentido, várias ações vêm sendo realizadas. em fevereiro, no bairro nova floresta, em Belo hori- zonte, a equipe do CRO-Mg flagrou, após um mês de investigação, um homem que utilizava a carteira com o número de registro do pai dele, fa-lecido em 2013. a polícia Militar foi acionada e o suspeito poderá repon-der criminalmente por falsidade ide- ológica e exercício ilegal da profissão.

desde que a nova diretoria assu-miu, em março de 2017, já foram 12 casos de pessoas flagradas exer-cendo irregularmente a profissão de cirurgião-dentista. “as ações foram bem planejadas e muitas delas em sintonia com órgãos como prefeitu-ras e polícia Militar. Observamos au- mento das denúncias, pois a classe está depositando confiança que ire-mos averiguar para resolver no me- nor prazo possível”, diz o supervisor de fiscalização do CRO-Mg, alisson pires.

14

fiscalizaçÃobalanço

Flagrantes de prática ilegal da profissãoentidade intensifica ações para coibir falsos cirurgiões-dentistas

fev 2018

Outra situação foi registrada, em janeiro, quando uma técnica em saúde bucal também foi surpreen-dida exercendo funções exclusivas do cirurgião-dentista. alisson, aliás, chama atenção para o fato de esse tipo de ocorrência ter aparecido com frequência. “O Conselho não medirá esforços para combater infrações que colocam em risco a saúde da po-pulação e desvalorizam o profissional formado e capacitado para o exercí-

cio da profissão.” Os técnicos e auxiliares flagrados

podem ser enquadrados pelo exercí-cio ilegal da profissão, falta gravíssi- ma que pode culminar em cassação do exercício profissional. O cirurgião--dentista que permite que o técnico ou auxiliar realize procedimentos como manutenção em aparelhos or-todônticos, por sua vez, também po- derá ser enquadrado por acoberta-mento da fraude. “isso também é

fotos: CRO-Mg/divulgação

consultório que apresentava condições insalubres e falta de alvará sanitário foi interditado em neves: fiscalização conjunta do cro-mG e da vigiliância sanitária do município

falta gravíssima e pode culminar em cassação do exercício profissional”, explica alisson, que ainda cita outras punições, como multas.

em março, fiscalização conjunta do CRO-Mg e da vigilância sanitária de neves resultou na interdição de consultório no bairro Justinópolis que não possuia alvará sanitário e esta- va em condições insalubres, com su-jeira e roupas penduradas nos equi- pamentos. Outras irregularidades es- tão sendo investigadas.

no interior de Minas não tem si- do diferente. no fim de dezembro, a equipe da fiscalização flagrou um homem, em Conselheiro lafaiete, atuando em um consultório como cirurgião-dentista. ao delegado da polícia Civil ele relatou que, mesmo sem nenhum curso, agia há mais de 40 anos.

no fim de fevereiro, integrantes da delegacia de três Corações e da delegacia de alfenas, em conjunto com membros da vigilância sanitá- ria de passos, montaram uma ope-ração que resultou no flagrante de outro falso cirurgião-dentista. no momento da ação, um estudante de auxiliar em saúde bucal fazia um procedimento. policiais o encami-nharam à delegacia da cidade.

alisson avalia que a parceria es-tabelecida com o CRO-Mg e outros órgãos tem sido positiva para avan-çar nas punições. “a parceria é de extrema importância, pois aumenta

nosso poder, inclusive no que diz respeito à interdição de estabeleci-mentos em conjunto”, afirma.

Já em março, a equipe da fiscali-zação iniciou uma operação de re- forço em João Monlevade, onde foi possível encontrar irregularidades em clínicas e consultórios. entre as infrações constatadas estavam pan-fletagem com aliciamento de paci- entes, publicidade ilegal, além de problemas envolvendo a biossegu-rança.

a propaganda irregular, como panfletagem, é outra falta recorren- te. “são as mais comuns que infrin-gem a legislação, principalmente nas redes sociais. hoje, contamos com a fiscalização virtual em todas as dele-gacias que monitoram, diariamente, essas redes”, explica alisson.

Clínicas sem inscrição no Conse- lho e profissionais com inscrição pro- visória vencida também estão entre as principais denúncias que o CRO- Mg recebeu no último ano.

para tornar a fiscalização ainda mais eficaz, o setor está em proces- so de informatização e automatiza-ção. além disso, foram convocados mais fiscais aprovados em concurso público. “as infrações em relação a preço, mercantilização, propagan- da abusiva e qualquer outra que fere nossa lei federal e Código de Ética estão com os dias contados. esperamos reduzi-las drasticamen- te até o fim deste ano”, diz alisson.

pelo site www.cromg.org.br

por e-mail: fiscalizaçã[email protected]

pessoalmente, nas delegacias de 14 cidades ou na sede do CRO-Mg em Belo horizonte (Rua da Bahia, 1.477, bairro lourdes)

acionando o perfil alferes tiradentes no facebook (@fiscalvirtualcromg)

COmO DEnUnCIAR

16 fev 2018

comportamento bem-estar

dor é algo que não dá para es-quecer. por isso, o cirurgião-dentista paulo Mazzuca se lembra bem do período de mais de três anos em que passou sofrendo com ela. “tinha uma hérnia de disco que foi se agra-vando devido à má postura no tra- balho. Cheguei ao ponto de não con- seguir ficar em pé nem para tomar banho. tomava morfina para aliviá--la”, conta.

a melhora só veio após uma ci-rurgia, há quatro anos. e ficou uma lição: não dá para promover a saúde bucal dos pacientes, como todo bom profissional da Odontologia, sem se cuidar. “estou bem e, agora, tomo precauções com a minha coluna. tenho uma agenda mais leve e estou sempre tentando me policiar em re-lação ao modo em que fico posicio- nado nos atendimentos. Coloco o pa- ciente de maneira adequada, regulo bem a altura e me curvo o mínimo. O dentista, quando começa a traba-lhar, esquece da sua coluna”, diz.

assim como paulo, outros cirur-giões-dentistas sofrem com doenças agravadas pela função exercida. alergias, problemas auditivos indu-zidos por ruídos, alterações visuais, estresse, inflamações de tendões e lesão por esforço repetitivo são al-gumas listadas por estudiosos da área. não há dados específicos so- bre a profissão, mas problemas de coluna, em geral, são a causa central

Sem descuidar da própria saúdeBons hábitos ajudam cirurgiões-dentistas a evitarem dores crônicas e outros problemas que podem afetar o trabalho

fotos: samuel gê/dUO

"cheguei ao ponto de não conseguir ficar em pé", diz o cirurgião-dentista paulo mazzuca

17fev 2018

AtEnÇãO à pOStURA

de afastamento do trabalho de pro-fissionais da Odontologia em todo o país, segundo o Ministério da previ- dência social.

especialistas que trabalham com reabilitação também relatam que as dores na coluna são as principais queixas dos cirurgiões-dentistas. “eles podem apresentar problemas na lombar, na cervical, entre outros, inclusive com dores que irradiam pa- ra os membros superiores e ombros”, explica a fisioterapeuta andrea Cris- tina trindade. “tudo está ligado à má postura, mal condicionamento da coluna e movimentos repetitivos, além do sedentarismo.”

segundo andrea Cristina, a pos-tura do cirurgião-dentista no ambi- ente de trabalho, em geral, é pouco ergonômica. soma-se a isso, o fato de ele precisar girar o tronco rotinei-

ramente ou permanecer em uma mesma posição durante os procedi-mentos, em geral flexionado. a ati- vidade física também precisa ser adequada à profissão. por isso, a ori- entação é sempre procurar um es-pecialista. “Às vezes, será necessário até um tratamento fisioterápico an-terior ao tratamento físico”, explica.

paulo, por exemplo, precisou ir a diferentes especialistas até desco-brir que sua doença estava evoluída, o que demandou a cirurgia. hoje, tro- cou as corridas por exercícios com bicicleta, além de manter na rotina os alongamentos e abdominais.

andrea esclarece que, em geral, é preciso pesquisar os sintomas an- tes de seguir com recomendações gerais. “se a pessoa tem uma hérnia cervical, por exemplo, alongamento não será bom, mas sim o fortaleci-

mento. se é só dor mecânica, pre- cisa condicionar. Mas se já tem des-vios posturais, terá de passar por uma progressão terapêutica. por isso, é preciso saber o motivo da dor”, diz. isso sem contar que muitas doenças podem ter como causa o estresse. “O estado emocional pode contri-buir para a piora de dores”, diz a fi- sioterapeuta.

algumas orientações, porém, va- lem para todos, como realizar pausas durante o trabalho. “se o atendimen- to for por longo tempo, não se deve colocar outro paciente logo em se-guida, mas sim procurar fazer algum tipo de alongamento já recomen-dado pelo médico”, diz a especialista.

O presidente do Conselho Regio- nal de fisioterapia e terapia Ocupa- cional da 4ª. Região (corresponde a Minas gerais), anderson Coelho,

Evite dores, problemas de coluna e afastamento das atividades

pOStURA CO

RREtA pOStURA

CO

RRE

tA

posição desconfortável: tronco torcido forçando toda a coluna cervical e a perna direita

posição confortável: tronco ereto, sem forçar a coluna cervical e sobregarregar as pernas com o peso do corpo

pOStURA InCO

RREtA pOStURA In

CORR

EtA

18 fev 2018

comportamento bem-estar

chama a atenção para outras provi-dências que, inicialmente, parecem apenas detalhes. “É preciso que o ângulo de inclinação do tronco do profissional em relação à coxa fique em torno de 90 graus. se for proce-dimento longo, o ideal é fazer em duas sessões”, orienta anderson.

alguns cuidados deve ser toma-dos também em relação ao ambi- ente. “Os equipamentos não devem ter ruídos excessivos. a área de con-forto é até 75 decibéis e há até apli- cativos de celular que medem isso.

assim, o profissional deve afastar motores e compressores, fazendo essa preservação da acústica”, diz. “É importante, ainda, ter uma boa qualidade de ventilação, iluminação e temperatura.”

Outra dica para facilitar o traba-lho é deixar tudo ao alcance. “se houver dificuldade em montar o am- biente de maneira ideal, há especia-listas que fazem a organização er- gométrica do trabalho, avaliando altura de cadeira e sugerindo móveis mais modernos, por exemplo”, afir-

ma a fisioterapeuta andrea trindade. depois de sofrer as consequên-

cias da postura errada, o dentista paulo Mazzuca também tem seus conselhos. “ao primeiro sinal de dor lombar ou cervical, sugiro procurar um médico e fazer todos os exames. Mas o ideal mesmo é nem esperar isso acontecer. faça o fortalecimen- to da musculatura abdominal e a- prenda a posicionar o paciente. e, claro, não se sujeite a trabalhar até 12 horas por dia porque, um dia, a conta chega”.

se sentir dores, procure um especialista.

não se automedique ou faça alongamentos

por conta própria

invista em móveis ergonômicos

faça pausas regulares em sua jornada de trabalho

faça exercícios que fortaleçam a região abdominal como um todo

pratique atividades físicas regularmente, mas avalie com especialista qual a mais indicada para você

facilite seu trabalho, deixando os instrumentos que mais usa ao alcance

DICAS pRECIOSAS

Profissionais devem ficar atentos à rotina no trabalho

Opte por dividir procedimentos longos em duas ou mais sessões

19

por dentro do cro-mG

fev 2018

Delegado Eleitor de minas

fotos: samuel gê/dUO

Os cirurgiões-dentistas gerdal Roberto de sou- sa e Rodrigo Caillaux pereira serão os representan-tes de Minas gerais como delegado eleitor e su- plente, respectivamente, na eleição da diretoria do

Conselho federal de Odontologia (CfO), que será realizada no dia 04 de junho. a escolha foi feita por votação pelos inscritos do CRO-Mg, na assembleia geral realizada no dia 23 de fevereiro.

Gerdal roberto de sousa (delegado) rodrigo caillaux pereira (suplente)

Anuidade sem aumento

graças ao empenho do CRO- Mg, em consonância com os demais conselhos do país, o valor da anui-dade de 2018 não sofreu reajuste, quebrando o ciclo de aumentos sis-temáticos dos últimos quatro anos.

telefone: (31) 2104-3022

Whatsapp: (31) 2104-3017

anuidade 2018

anuidade dos anos anteriores

SOLICItAÇãO DE bOLEtOS

site: www.cromg.org.br/ boletos-bancarios

telefone: (31) 2104-3051

Whatsapp: (31) 2104-3051 e (31) 2104-3038

jornada Odontológicaa delegacia regional do CRO-Mg de alfenas vai

promover a Jornada Odontológica de são sebastião do paraíso nos dias 18 e 19 de maio. entre os temas a serem abordados estão Biossegurança, emergên-

cias Médicas em Odontologia, diagnóstico e trata- mento de dtMs. a palestra de abertura do evento será feita pelo Conselheiro tesoureiro do CRO-Mg, Raphael Castro Mota.

em contrapartida, o que se espera é que os inscritos mantenham as obri-gações em dia, a fim de respaldar a decisão e até possibilitar que a dire-toria possa defender a manutenção do valor nos próximos anos.

20

Canal diretocom os inscritose a sociedade

setor de Ouvidoria, que começou a funcionar no fim do ano passado, garante mais transparência e eficácia às ações do CRO-Mg

para dar mais transparência às suas ações, contribuir para o aperfei-çoamento das normas e procedi- mentos e incentivar a participação popular na modernização de seus processos, o Conselho Regional de Odontologia de Minas gerais (CRO- Mg) criou o setor de Ouvidoria, em novembro passado.

de acordo com a ouvidora res-ponsável pelo setor, natália Bom- tempo, a iniciativa representa um grande avanço para os cirurgiões--dentistas e auxiliares técnicos de Minas gerais, já que as denúncias, sugestões e solicitações feitas con-tribuem para o aperfeiçoamento dos serviços e atividades prestados pela instituição aos inscritos e à sociedade.

“estamos tornando a gestão do CRO-Mg ainda mais transparente, além de seguirmos as recomenda-ções do tribunal de Contas da União (tCU)”, ressalta a ouvidora. “O setor está aberto para ouvir os inscritos, a população e os próprios funcioná-rios do CRO-Mg.”

Reconhecidos como importante canal de comunicação, imparcial e in-

atendimento

fev 2018

ouvidoria

samuel gê/dUO

a ouvidora natália bomtempo e a auxiliar camilla resende: apuração de denúncias e mediação de conflitos

dependente na gestão de empresas e instituições públicas, os setores de ouvidoria têm se consolidado como instrumento de democracia partici-

pativa. além de mediadores na bus- ca de soluções de conflitos, estão sempre atentos aos princípios cons-titucionais de legalidade, moralida-

Carlos GoiatáCROMG 7681

Ana Carolina GoiatáCROMG 30648

Laura GoiatáCROMG 40342

31 3284-094931 3024-656031 [email protected]

XV Curso de Aperfeiçoamento em Implantodontia (Maio 2018)

XVII Curso de Cirurgias Avançadas emImplantodontia (Maio 2018)

III Curso de Imersão emPrótese Total Removível (Julho 2018)

de, impessoalidade e eficiência.por isso, a resposta às manifesta-

ções dos usuários é um dos pon- tos essenciais para o seu funciona-mento. de acordo com natália Bom- tempo, a via de resposta dependerá do tipo solicitação, questionamento ou denúncia. “Os casos mais delica-dos serão respondidos por meio de ofícios, após apuração dos fatos. Já questionamentos breves poderão ser respondidos por e-mail ou tele-fone.”

foi estabelecido um prazo de 10 dias para a resposta. Mas, dependen-

gente e menos pessoal, atuando em questões que afetam a categoria como um todo”, explica natália. por exemplo, um dos assuntos que já es- tá sendo tratado diz respeito ao re-colhimento do imposto de Renda pelo cirurgião-dentista. no último exercício, muitos cirugiões-dentis-tas caíram na malha fina e a Receita federal alega que o recolhimento vinha sendo feito de forma errada. O CRO-Mg está acionando o órgão para que o assunto seja resolvido em favor do profissional da Odontologia.

Outro objetivo é estreitar o rela-cionamento dos inscritos com o CRO-Mg, facilitando o acesso às in-formações da instituição. Cabe tam- bém à Ouvidoria a mediação de con-flitos que possam causar transtor- nos, danos, inconveniência ou impas- se à organização, à categoria e à so-ciedade.

as denúncias, sugestões e solici-tações podem ser feitas pelos tele- fones (31) 2104-3045 ou 2104-3027; pelo e-mail [email protected]; ou presencialmente, protocolan- do solicitação na sede do CRO-Mg, localizada à rua da Bahia, 1477, em Belo horizonte, ou nas delegacias Regionais. O horário de funciona-mento é de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.

do da complexidade da manifesta-ção, “esse prazo poderá ser prorro- gado por até 30 dias,” revela. toda informação recebida e solicitada é apurada cuidadosamente. O setor vai receber também denúncias anô-nimas. “Manteremos sigilo quando solicitado pelo denunciante,” afirma.

além de receber denúncias de desrespeito à Ética Odontológica, um dos objetivos será responder às principais reinvindicações dos inscri-tos, acionando os órgãos compe- tentes, se for o caso.

“a Ouvidoria terá papel abran-

z Recebe manifestações que podem ser sugestões, elogios, críticas, reclamações e denúncias;

z acompanha as manifestações até a solução final;z assegura o sigilo de dados pessoais;z Responde às demandas com transparência, integridade e respeito;z estabelece parcerias internas para ampliar a qualidade e eficiência

dos serviços oferecidos;z Colabora para a mudança de cultura da instituição;z atua em conjunto com todos os setores da instituição na busca

de soluções para as manifestações recebidas.

pApEL DA OUVIDORIA

Entenda como funciona e as principais atribuições do setor

22

DentistaEmpreendedorpara obter sucesso em um mercado altamente competitivo, profissionais da área precisam inovar e oferecer diferenciais

Já vai longe o tempo em que pa- ra ser um profissional liberal bem--sucedido bastava fazer um curso de graduação na área escolhida. hoje, além de competências técnicas – que devem ser sempre atualizadas – , a visão empreendedora é fator de so-brevivência em qualquer área de atuação, a fim de fazer frente a um mercado altamente competitivo. a tarefa ganha complexidade quando nos referimos a cursos que não valo-rizam a gestão na grade curricular, como a Odontologia. depois de for-mados, os profissionais da área aca- bam tendo que se virar para tornar a atividade um negócio rentável.

no Brasil existem quase 220 mil dentistas, sendo 25,6 mil em Minas gerais para uma população de pou- co mais de 20 milhões de habitantes, segundo dados do iBge e Conselho Regional de Odontologia. Conside- rando que a maioria dos profissionais se concentra nos grandes centros urbanos e, ainda, que grande parte

mercado

fev 2018

GestÃo

da população não tem acesso ao ser-viço e outra parte não tem o hábito de prevenção, a concorrência entre os profissionais da área é acirrada.

“no passado, quando o profissio-nal se formava, bastava atuar em um grande centro urbano e assim fazia carreira. hoje, quem não tiver diferencial não vai avançar”, afirma o cirurgião-dentista e empresário frederico araújo, que aos 39 anos possui três graduações – além da Odontologia, em fisioterapia e Medicina – e é sócio de oito empre-sas em Belo horizonte, todas elas trabalhando no segmento de saúde e de forma complementar. primeiro, frederico investiu em um hospital odontológico no centro da capital mineira. a partir das demandas que surgiram no hospital, viu a oportuni-dade de abrir uma clínica de diag- nósticos, depois uma financeira es-pecializada em viabilizar tratamen- tos de saúde e até uma trading para comprar produtos odontológicos no exterior com menor custo, entre ou-tros empreendimentos.

O perfil visionário de frederico araújo acabou transformando-o em uma referência no setor e hoje ele ainda consegue tempo para ensinar gestão a profissionais da Odontolo- gia que despertaram para a necessi-dade de empreender. no fim de 2017, fundou a associação Mineira de Clínicas e profissionais de saúde. “Já não basta ter qualidade técnica, é necessário estar atento a uma sé- rie de fatores para proporcionar um

atendimento capaz de encantar o cliente, além de um rígido controle financeiro de tudo”, explica frede- rico. “a soma de vários itens é que vai fazer a diferença.”

esses itens incluem a capacidade de planejamento, de controle de custos, a escolha de um local estra-tégico para atuar, além de mapear o público, suas necessidades e saber interagir com todos. a preocupação com a biossegurança também é fun- damental, assim como treinar a equipe e se preocupar com detalhes, bem vistos aos olhos dos clientes, como manter todos os funcionários uniformizados e com crachá de iden- tificação. É fundamental, portanto, ter uma visão empreendedora e bus-

o cirurgião-dentista e empresário frederico araújo tem três graduações e é sócio de oito empresas: virou referência e fundou uma associação que ensina a empreender

23fev 2018

uma secretária, até que decidiu par-tir para uma franquia odontológica e hoje está à frente de uma clínica bem mais estruturada, com equipe de 25 colaboradores, entre funcio-nários e dentistas.

“seja qual for o empreendimen- to, o grande desafio se chama gestão de pessoas. Manter a equipe treina- da, capacitada e motivada. O segre- do é empreender com amor, ser apaixonado pelo que faz, gostar de cuidar das pessoas. essa mistura de ingredientes faz o sucesso em qual-quer negócio”, diz daniele.

diretor de uma clínica, o cirurgi- ão-dentista Wanderley santos neto conta que trabalhou em clínicas po-pulares e teve um consultório até que decidiu investir em estrutura maior. hoje emprega sete dentistas e oito colaboradores, e realiza 700 atendi-mentos por mês, fora os orçamentos. “O diferencial do dentista empreen-dedor é ter coragem de encarar a crise e vencer os desafios”, diz Wan- derley. “Com certeza, empreender e ter sucesso dá muito trabalho, porém, a gratificação vem em dobro”, diz.

a cirurgiã-dentista silviane Cris- thina Mendes de aguiar largou um emprego público no pará e também um consultório. após se especializar em dentística e estética começou a enxergar uma Odontologia diferen- te. voltou para Minas e agora em-prega 20 pessoas. “acredito numa Odontologia de tecnologia e de re-sultados diferenciados, então decidi que queria ser uma dentista dife-rente e tive que tomar decisões que mudaram minha vida.”

acreditar e fazer acontecer pa- ra que o sonho se torne realidade é, sem dúvida, uma atitude empreen-dedora. e quem sai ganhando não é apenas o profissional, mas toda a so-ciedade.

car sempre novas possibilidades. É exatamente para destacar a

importância dessa visão e apoiar o cirurgião-dentista recém-formado que o CRO-Mg, por meio do CRO- Mg Jovem, organizou pela primeira vez em 2017 – e vai realizar nova-mente este ano, em agosto – , o se- minário “formei, e agora? empre- ender”. no evento serão abordados temas sobre legislação, marketing, atuação das entidades represen- tativas da categoria, entre outros. “identificamos uma grande necessi-dade nos recém-formados de saber como entrar no mercado”, explica um dos organizadores, gustavo na- cif, integrante do CRO-Mg Jovem.

“na faculdade, todos aprendem

a clinicar, mas é preciso também sa- ber vender o serviço de forma ética”, diz gustavo. O público esperado pa- ra o seminário é superior a 800 pro-fissionais, já que serão convidados a participar alunos de todas as facul-dades de Belo horizonte que ofere- cem o curso de Odontologia.

Mas, afinal, o que é empreender? O conceito vai além de abrir o pró-prio negócio. significa criar algo di- ferente, ter atitude para sair à frente e não aguardar que as coisas acon-teçam. a cirurgiã-dentista daniele gonçalves souza é exemplo de pro-fissional que mudou de trajetória buscando novas perspectivas. du- rante sete anos ela manteve um consultório em Belo horizonte com

vagner Rocha david Mello/divulgação

a cirurgiã-dentista silviane mendes de aguiar investiu em novas possibilidades na área e hoje lidera uma grande equipe: "mudei a minha vida"

24

Currículo valorizadoinstrumentação cirúrgica em Odontologia abre novas perspectivas para técnicos e auxiliares

diferenciar-se no mercado de trabalho é desejo de todo profissio-nal. por isso, é importante atualizar- se com treinamentos e novas for-mações, procurando sempre o que há de mais relevante em sua área.

profissionais fundamentais para a promoção da saúde bucal, os auxi-liares e técnicos têm à disposição, atualmente, possibilidades diversas nesse sentido. entre as novas opor-tunidades uma tem se destacado pelo potencial: o trabalho como au-xiliar em instrumentação cirúrgica odontológica.

“vale a pena buscar esse nicho da Odontologia, que trata da segu-rança do paciente, incluindo cuida- dos com a higiene, além da correta manipulação dos instrumentos” ex-plica a cirurgiã-dentista Cristina Moutinho, que trabalha na área da Odontologia hospitalar e ministra palestras sobre instrumentação ci-rúrgica para asBs e tsBs.

segundo ela, a formação vai muito além de questões práticas e estimula até mesmo a sinergia entre os integrantes da equipe. “durante qualquer cirurgia, o ideal é que os profissionais envolvidos ‘falem com os olhos’. isso é importante para fa-cilitar e agilizar os procedimentos e

mercado

fev 2018

oportunidades

não estressar os envolvidos. imagine se toda hora o cirurgião-dentista tiver de pedir para passar isso ou aquilo”, diz a especialista. “O auxiliar tem de dominar bem os conheci-mentos da área para fazer seu tra- balho.”

Cristina Moutinho recebe com frequência o pedido de cirurgiões--dentistas para indicar auxiliares e técnicos capacitados para a função. “a pessoa que se forma pode traba-lhar em um hospital, no bloco ci- rúrgico, mas também em clínicas,

consultórios especializados em im-plantologia, ou até em clínicas con- vencionais que façam implantes eventualmente”, observa.

a área, portanto, oferece amplas possibilidades de trabalho. “sempre falo para os meus alunos: façam ins-trumentação e fotografia. ainda mais agora, com a harmonização orofacial em voga, a instrumenta-ção pode contribuir nesse setor tam- bém”, afirma.

Muitos cirurgiões-dentistas pre-ferem, eles mesmos, treinar seus

ÁREA Em ExpAnSãO

Conheça mais sobre a formação em instrumentação cirúrgica odontológica e o mercado de trabalho

campo de trabalho hospitais, clínicas, consultórios, sobretudo especializados em implantologia.

vantaGensvalorização do currículo, o que abre novas perspectivas e até a possibilidade de melhoria da remuneração.

formaçÃoÉ fundamental procurar cursos credenciados pela aBO.

na práticaauxiliam o cirurgião- -dentista durante procedimentos como implantes e extrações complexas.

25fev 2018

assistentes, mas o curso tem como mérito abrir novas perspectivas para os tsBs e asBs, por ser mais amplo. “É um plus no currículo. Mesmo quem prefere trabalhar em consul-tórios, ou seja, quem não tem tanto interesse pela área hospitalar, sai ganhando, porque até para uma ci-rurgia de siso incluso, ou de terceiros molares, o cirurgião-dentista vai precisar de alguém capacitado para auxiliá-lo. Com certeza essa forma-ção é diferencial para a conquista de uma vaga mais visada, com salário

melhor”, afirma Cristina.para o cirurgião-dentista, por sua

vez, contar com um profissional com essa formação é positivo até para o fortalecimento da imagem do consultório. “hoje, os cirurgiões--dentistas valorizam muito seus au- xiliares, alguns até investem em cur-sos para eles, pois sabem dos be- nefícios. Um profissional com for-mação vai saber melhor como evitar uma infecção cruzada, como esteri-lizar, envelopar, enfim, tudo sobre biossegurança”, diz.

Perfil desejado do profissional

proativo z precisa se antecipar à demanda do cirurgião-dentista.

zelosoz por ser responsável pela correta

higienização de instrumentos.

flexível z para ter bom desempenho no trabalho em grupo,

uma vez que as cirurgias podem envolver diferentes profissionais, principalmente em hospitais.

atencioso z precisa perceber o que acontece

durante a cirurgia, contribuindo positivamente.

áGil z Um bom auxiliar em

instrumentação cirúrgica ajuda a otimizar o tempo do procedimento, o que é benéfico para cirurgião-dentista e paciente.

orGanizado z esses profissionais começam o trabalho

antes, preparando o ambiente para a cirurgia. também garantem que não haja desperdícios.

expansÃoa área tem crescido em função de outras, como, por exemplo, Odontologia hospitalar e harmonização Orofacial.

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CONSELHO REGIONALDE ODONTOLOGIADE MINAS GERAIS

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Odontopediatria amplia campo de atuaçãoárea avança em pesquisas e abre novas possibilidades de trabalho especializado

a Odontopediatria vive um mo-mento muito positivo e tem amplia- do o campo de atuação dos cirurgi-ões-dentistas. além de crianças, o especialista nessa área atua com gestantes, bebês e também adoles-centes. a evolução e o crescimento das pesquisas no setor e o nível de

conhecimento científico dos profis-sionais brasileiros possibilitam que o país vislumbre, por exemplo, uma geração livre da cárie.

a opinião é do presidente da associação Brasileira de Odonto- pediatria (aboped), professor e pesquisador José Carlos pettoros- si imparato. para ele, o especialis- ta na área acaba tendo uma visão multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar, atuando em con-junto com os demais especialistas. “a odontopediatria faz com que o dentista se sinta um clínico geral, porque atende à criança em sua totalidade.”

trabalhando na base da pirâ-mide, o odontopediatra sai na linha

saúde bucal

fev 2018

prevençÃo

de frente contra as doenças bucais, a começar pela orientação de ges-tantes, praticando a odontologia pa- ra bebês, explicando os benefícios do flúor, passando conceitos sobre a higienização, tipo de escova e chu-peta. são todos esses cuidados que vão possibilitar a redução da inci-dência de cárie, acredita o professor imparato.

O mercado está aberto para o especialista. “ele pode atuar no se- tor público ou privado. existem clí-nicas particulares multiprofissio- nais, assim como há oportunidades no setor acadêmico, como pesqui-sador e professor”, diz o presidente da aboped, que atualmente se de-dica a área acadêmica – é professor

david Mello/divulgação

a odontopediatra Joyce Guimarães atende a várias gerações da mesma família: vocação para o público infantil

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Odontopediatria amplia campo de atuaçãoO defensor público de Minas

gerais, francisco de assis de Castro Calcagno, fez questão de optar por uma odontopediatra para cuidar da saúde bucal de suas filhas Maria luiza de Castro Calcagno, de 13 a- nos, e Cecília de Castro Calcagno, de sete.

a escolha, segundo ele, deu bons resultados. “as minhas filhas nunca tiveram cárie”, afirma. fran- cisco Calcagno se lembra de que, quando criança, “os pais somen- te levavam os filhos ao cirurgião--dentista depois que surgia uma cárie, e foram muitas. agora, quan- to mais cedo iniciamos a preven-ção, ajudamos a preservar sua saú- de bucal”.

de Odontopediatria da Universi- dade de são paulo (Usp), reitor da Universidade Camilo Castelo Bran- co, e bolsista de produtividade do Conselho nacional de desenvol- vimento Científico e tecnológico (Cnpq).

das 26 especialidades inscritas no CRO-Mg, a odontopediatria ocu- pa o sexto lugar, com 883 inscritos. apaixonada pela especialidade, a odontopediatra Joyce guimarães explica que a opção pela área exige muito estudo e afinidade com o pú-blico infantil.

ela ressalta que, na maioria das vezes, o especialista atende a várias gerações da mesma família. “primei- ro os pacientes e depois os filhos

deles, e as histórias vão se repetin- do, formando elos de profissionalis- mo com base emocional sólida.”

sócia da Clínica Odontoellos, ela observa que é preciso vocação para o atendimento infantil. “Requer pa-ciência, habilidade, amor pelas crian- ças e muita capacitação.” Joyce gui- marães fez vários cursos na área, in-cluindo especialização em odonto- pediatria, aperfeiçoamento em or-todontia interceptiva e preventiva (ies). também investiu em cursos para atendimento a gestantes e pa- ra pré-natal odontológico. ainda tem habilitação em laserterapia e não descuida da atualização, partici-pando de congressos e cursos de atualização.

28

Voto pela economiaassembleia extraordinária aprova decisões que vão possibilitar redução de custos ao CRO-Mg

a assembleia geral extraordi- nária do Conselho Regional de Odon- tologia de Minas gerais, realizada em fevereiro, tomou decisões im-portantes que vão gerar economia para a instituição nos próximo anos.

Com gasto mensal de R$ 15 mil e baixa utilização, menos de 10 inscri-tos a cada mês, o uso da biblioteca foi amplamente discutido e optou--se pelo fechamento e doação do acervo. “a internet tornou-se um meio mais eficaz de consulta e atua-lização”, explica gustavo temponi, assessor da diretoria.

a decisão vai gerar redução men- sal de custos, além de enxugamento da máquina administrativa. agora será feito um cadastramento pú-blico das entidades aptas a receber a doação. Caso não haja interessados, a segunda opção é estabelecer al- gum tipo de parceria que resguarde o acervo.

a assembleia também deliberou sobre materiais do CRO-Mg que es- tão armazenados em um galpão alu- gado em Betim. grande parte está deteriorada e a recuperação repre-sentaria um alto custo para o CRO- Mg. portanto, a decisão também foi pela doação, após inventário, por meio de edital, o que vai possibilitar

redução de custo. em votação unânime, a assem-

bleia também autorizou a criação de um espaço da Convivência, no terra- ço do CRO-Mg. segundo temponi, o local está sem o devido escoamen- to pluvial e o acúmulo de água pode gerar infiltrações e proliferação de dengue. além de resolver a questão, a obra vai permitir a acomodação dos funcionários nos intervalos de trabalho, evitando problemas traba-lhistas. "será realizado estudo para avaliar a viabilidade da obra”, afir-mou temponi.

GestÃo Ética e transparente

fev 2018

participaçÃo

também foi votada a destina-ção de grande quantidade de ca- misas e revistas produzidas pela di-retoria anterior, no fim da gestão, e armazenadas no almoxarifado do CRO-Mg. além de produzidos com logotipo vedado pela legislação, esses materiais estão desatualiza-dos. gustavo tempori explicou que o Conselho já passou pela auditoria do tCU e aguarda o relatório sobre a questão. a atual diretoria da enti-dade contratou uma auditoria in- terna, que acompanha os traba-lhos.

fotos: david Mello/divulgação

camisas (acima) e outros materiais produzidos de maneira inadequada pela diretoria anterior e que hoje viraram entulho: alternativa é a doação

30 fev 2018

Lei garante direitofarmácias não podem recusar receitas prescritas por cirurgiões-dentistas, salvo em situações específicas. saiba mais

a legislação brasileira estabelece de forma clara que os cirurgiões-den- tistas podem prescrever e aplicar es-pecialidades farmacêuticas, de uso externo e interno, indicadas em Odontologia, tornando-se, assim, in- discutível a aceitação de prescrições de medicamentos aos pacientes. as farmácias que se negarem a vender remédios que tenham indicação em Odontologia e prescritos por cirurgi-ões-dentistas infringem a legislação e podem ser denunciadas no Conse- lho Regional de farmácia do estado de Minas gerais (CRf/Mg), bem co- mo podem ser tomadas outras me-didas cabíveis.

segundo geisy Maciente dias Cândido, assessora jurídica do CRO- Mg, essa prerrogativa de prescrever medicamentos para uso em trata-mentos odontológicos está prevista na lei 5081/96 e na portaria 344 da secretaria de vigilância sanitária (svs) de 1998 e, ainda, em resolu-ções posteriores editadas pela agên- cia nacional de vigilância sanitária (anvisa). “a lei e os regulamentos têm o objetivo de assegurar o uso correto dessa atribuição”, acrescen- ta a assessora.

portanto, o cirurgião-dentista é responsável pela medicação pres-crita, bem como pelo conhecimento das indicações e contraindicações desses farmacológicos, conforme as disposições do inciso ii do art. 6º, da lei n.º 5081/66, que estabeleceu co- mo uma das atribuições do cirur-

prescriçÃo medicamentosa leGislaçÃo

gião-dentista: “prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia”.

a assessoria jurídica esclarece que em caso de dúvida a respeito de prescrição de medicamentos, o mais indicado é que o farmacêutico entre em contato com o profissional para esclarecê-las, posto que o art. 11, in-ciso vi, do Código de Ética farma- cêutica, aprovado pela Resolução Conselho federal de farmácia (Cff) 596/96 estabelece que constitui in-fração ética “negar-se a realizar atos farmacêuticos que sejam contrários aos ditames da ciência, da ética e da técnica, comunicando o fato, quan- do for o caso, ao usuário, a outros profissionais envolvidos e ao respec-tivo Conselho Regional de farmácia”.

no entanto, a portaria 344 de 1998 da anvisa, que aprovou o regu-lamento técnico sobre substâncias e medicamentos, estabeleceu, no art. 54, como exceção à prescrição por cirurgiões-dentistas os medicamen-tos constantes da lista C4 (antirre- trovirais).

“esses medicamentos antirretro-virais são indicados para o tratamen- to de doenças causadas por retroví-rus tais como aids, hepatite C e as gripes a,B e influenza. Os vírus pos-suem uma capacidade enorme de modificar seu material genético e, assim, gerar resistência aos medica-mentos. por isso, o tratamento é de- morado e exige monitoramento fre-

quente,” explica.a assessora esclarece que em ca-

sos de recusa de aceitação da receita médica prescrita pelo cirurgião-den-tista, o profissional pode buscar apoio junto ao CRO-Mg para orientação ou adoção das medidas cabíveis. “O próprio cirurgião-dentista pode de-nunciar o estabelecimento ao Con- selho Regional de farmácia (CRf- Mg) informando a ocorrência da possível infração ética por parte do farmacêutico,” diz.

as denúncias ao CRf-Mg podem ser realizadas inclusive de forma anô- nima, pela internet. Basta preencher um cadastro no endereço eletrôni- co: http:// www.crfmg.org.br/site/serviços/denuncias.

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