farmacocinética: vias de administração de medicamentos

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PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia [email protected]

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Page 1: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

PROF.: FERNANDA BRITODisciplina Farmacologia

[email protected]

Page 2: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

METABOLISMO

ABSORÇÃO Passagem da droga do local de administração p/ a corrente sangüínea

FÍGADO

PULMÃO

TGI

PLASMA

METABOLISMO DE 1a PASSAGEM

RIM

BIODISPONIBILIDADE

Extensão da absorção de uma droga após sua administração.

Fração da droga que acessa a circulação sistêmica.

CONCEITOSCONCEITOS

Page 3: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA DE ADMINISTRAÇÃO

ABSORÇÃO

TECIDO

DEPÓSITO

EXCREÇÃO / REABSORÇÃO

RENAL

METABOLISMO HEPÁTICO

EXCREÇÃO / REABSORÇÃO

INTESTINAL

FARMACOCINÉTICAFARMACOCINÉTICA

SANGUEFÁRMACO LIVRE FÁRMACO LIGADO

Page 4: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

MEDICAMENTO: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido, com finalidade profilática, curativa ou diagnóstica.

MEDICAMENTO: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido, com finalidade profilática, curativa ou diagnóstica.

• FÁRMACO

• PRINCÍPIO ATIVOSubstância quimicamente caracterizada responsável pelos efeitos do medicamento

FÓRMULA: PRINCÍPIO(S) ATIVO(S)

ADITIVOS

+Adjuvantes

Aglutinantes

Tampões

Corantes

Diluentes

Aromatizantes

Desintegrantes

Lubrificantes

Emulsificantes

Page 5: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS

ENTERAIS

• Oral

• Bucal

• Sublingual

• Retal

PARENTERAIS

DIRETAS

• Intravenosa

• Intramuscular

• Subcutânea

• Intra-arterial

• Intracardíaca

• Intraperitoneal

• Intratecal

• Peridural

• Intra-articular

INDIRETAS

• Cutânea

• Respiratória

• Conjuntival

•Rino e orofaríngea

• Geniturinária

Page 6: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA ORALVIA ORAL

VARIÁVEIS

FISIOLÓGICAS

• pH

• Área de superfície absortiva

• Fluxo sangüíneo

• Esvaziamento gástricoLocal de absorção

Volume de ingestão

• Motilidade intestinal

FÍSICAS (fármaco)

• Estado físico

• Concentração

• Prop. Físico-químicas

• Hidro/ Lipossolubilidade

• Carga

Page 7: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA ORAL - VantagensVIA ORAL - Vantagens

• Comodidade

• Menor custo operacional

• Maior segurança:

Elevação gradual das concentrações plasmáticas

Efeitos colaterais mais graduais

• Possibilidade de remoção da droga:

Vômito

Adsorção com carvão ativado

Lavagem

Page 8: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA ORAL - DesvantagensVIA ORAL - Desvantagens

• Metabolismo de 1a passagem

• Requer cooperação

• Casos de patologias do TGI

• Irritação das mucosas

• Disponibilidade errática:

Fármacos instáveis (inativação)

Fármacos pouco solúveis

Fármacos de baixa absorção intestinal

Page 9: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

Fezes

Metabolismo

FígadoVeia port

a

Parede do intestino

Metabolismo

Circulação sistêmica

Intestino

METABOLISMO DE PRIMEIRA PASSAGEM

Page 10: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

CARACTERÍSTICAS

• Pq. área de superfície • Boa vascularização

• Drenagem venosa p/ veia cava superior

VANTAGENS e DESVANTAGENS

• Absorção rápida

• Resposta rápida

• Evita inativação p/ sucos digestivos

• Não sofre metabol. de 1a passagem

• Absorção de pequenas quantidades

• Exige colaboração

• Maior adeqüação p/ drogas ñ iônicas e lipossolúveis

Exemplos de fármacos

Nitroglicerina

Trinitrato de glicerina

VIA SUBLINGUALVIA SUBLINGUAL

Page 11: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA RETALVIA RETAL

Para efeitos locais ou sistêmicos

CARACTERÍSTICAS

ADEQUAÇÕES

• Casos de vômitos

• Falta de controle da deglutição

• Impossibilidade da via oral

• Pacientes inconscientes

• Menor incidência de metabolismo de 1a passagem

• Previne os efeitos do TGI

• Absorção errática

• Cerca de 50% do absorvido sofre Met. de 1a passagem

Page 12: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

Intravenosa

Subcutânea

Intramuscular

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAIS

Page 13: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA ENDOVENOSAVIA ENDOVENOSA

Possibilidade de administração de grandes volumes

Evita os fenômenos de absorção

Biodisponibilidade 100%

Rápida obtenção da concentração plasmática terapêutica

Efeito imediato

Acurácea no estimado das concentrações

plasmáticas Ajuste da dose à resposta

• Baixa sensibilidade nos vasos

• Efeito de diluiçãoSubstâncias

irritantes

VIA ADEQUADA EM EMERGÊNCIAS / URGÊNCIAS

Page 14: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA ENDOVENOSAVIA ENDOVENOSA

Incômodo

Necessidade de colaboração

Dificuldade na execução

Menor segurança

Não há possibilidade de remoção *

Cuidados especiais com as soluções:

• Isotonia

• Neutralidade

• Pirogênio

Custo operacional

Somente para soluções aquosas

Riscos:

• Sobredosagem

• Sens. individual

• Infecções

• Flebite

• Trombose

Page 15: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA INTRAMUSCULARVIA INTRAMUSCULAR

• Elevada vascularização • Mais segura que a intravenosa

SOLUÇÕES AQUOSAS Absorção rápida

Absorção lenta SUSPENSÕES / EMULSÕES

Page 16: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA INTRAMUSCULARVIA INTRAMUSCULAR

DESVANTAGENS

Dor Desconforto

Lesão celular Hematomas

Abscessos estéreis / sépticos

Reações alérgicas

ADEQUAÇÕES

Fármacos sensíveis ao TGI

Vol. de injeção até 10 ml

Previsibilidade da absorção

Requer < colaboração

EVITA O METABOLISMO DE 1a PASSAGEM

Page 17: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA SUBCUTÂNEAVIA SUBCUTÂNEA

ADEQUAÇÕES

• Formas sólidas de desintegração lenta

CARACTERÍSTICAS

• Várias barreiras teciduais (difusão passiva)

• Absorção lenta e constante

• Pq. vascularização

• Fármacos não irritantes

• Pequenos volumes (0,3 a 1 ml)

• Ideal p/ administração contínua e longa de drogas em “pellets”

Page 18: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA INALATÓRIAVIA INALATÓRIA RESPIRATÓRIARESPIRATÓRIAOUOUPara obtenção de ef. locais ou sistêmicos

CARACTERÍSTICAS

• Gde área absortiva • Efeito rápido

ADEQUAÇÃO DAS DROGAS• Voláteis • Partículas atomizadas

VARIÁVEIS

• Forma de administração• Cooperação• Dificuldades p/ regular a dose• Irritação do epitélio pulmonar

Page 19: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

APLICAÇÃO TÓPICAAPLICAÇÃO TÓPICA

Conjuntiva

Nasofaringe

Orofaringe Vagina Uretra

MUCOSAS

Utilizada quando se requer um efeito local

ou EPIDERME

VARIÁVEIS DA ABSORÇÃO

• DROGAS LIPOFÍLICAS

• ÁREA DE SUPERFÍCIE

• INTEGRIDADE DO TECIDO

• VASODILATAÇÃO / VASOCONSTRIÇÃO

• TIPO DE VEÍCULOPODEM DETERMINAR A

ABSORÇÃO TRANSDÉRMICA

EFEITOS SISTÊMICOS

Ex.:

• Escopolamina

• Nitroglicerina

Page 20: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA INTRATECALVIA INTRATECAL

Espaço subaracnoideano e ventrículos cerebrais

INDICAÇÕES

Raquianestesias

Infecções agudas do SNC

Atravessar a barreira hematoencefálica

Riscos associados

Pouca ou nenhuma droga na corrente sangüínea

Page 21: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

VIA PERIDURALVIA PERIDURAL

Espaço entre a duramáter, os ligamentos vertebrais e o periósteo

ANESTESIAS 1o – Raízes nervosas 2o - Medula

Riscos de absorção ou injeção intravascular

Page 22: Farmacocinética: vias de administração de medicamentos

Métodos para retardar absorção de fármacos

Objetivos: Reduzir as ações sistêmicas para fármacos usados para efeito local

Aumentar a duração da ação de um fármaco

Ex.: Adrenalina / Noradrenalina + anestésico local

Fármacos de liberação lenta – sais, ésteres, complexos pouco solúveis. Exemplos: Penicilina procaína

Acetato de medroxiprogesterona

Insulina zinco

Implantes de pílulas sólidas

Taxa de absorção ≈

superfície implante