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Ceratorrafia para correção de ruptura traumática de córnea em cão: Relato de caso.Michael Lima Borgaro¹*, Marcello Ribeiro Monte Santo ², Dennis José da Silva Lima³
¹ Médico Veterinário Especializando em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais - Universidade da Amazônia (UNAMA), Santarém – PA, Brasil.
² Médico Veterinário Mestre e Especializado em Oftalmologia Veterinária do Hospital Veterinário Saúde Animal, Belém – PA, Brasil.
³ Professor do Centro Universitário – Universidade da Amazônia (UNAMA), Departamento de Medicina Veterinária, Santarém – PA, Brasil.*Autor para correspondência. E-mail: [email protected]
RESUMO: As doenças oftálmicas correspondem a uma grande parte das patologias observadas na clínica de cães e gatos, as lesões de córnea é uma delas. Este trabalho teve como objetivo descrever uma, das diversas técnicas, utilizadas para a correção de ruptura de córnea. Um caso de ruptura de córnea em uma cadela tratada com a técnica de ceratorrafia é apresentado. Uma cadela, Shih Tzu, um ano e quatro meses de idade foi levada para o Hospital Veterinário com oito horas de ruptura de córnea. No exame oftalmológico foi observado epífora, hiperemia, blefarospasmo, edema de córnea, câmara anterior rasa e perfuração da córnea no olho esquerdo. A correção cirúrgica foi realizada através da ceratorrafia com padrão de sutura simples separado. A utilização desta técnica foi efetiva, preservando as características anatômicas do olho. Devido a utilização incorreta do colar Elizabetano, a preservação das características fisiológicas do bulbo ocular não foi precisa levando a deiscência da sutura.
PALAVRAS CHAVE: Ruptura corneal, canino, ceratorrafia, emergência oftálmica.
Keratorrhaphy for correction of traumatic corneal rupture in dogs: Case report.
ABSTRACT: The ophthalmic diseases used are a large part of the pathologies observed in the dog and cat clinic, the corneal lesions is one of them. This paper aimed to describe one of several techniques used to correct corneal rupture. A case of corneal rupture in dog treated with the technique of keratraphy is presented. One dog, Shih Tzu, a year and four months was taken to the Veterinary Hospital with eight hours of corneal rupture. On eye examination was observed in cases of epiphora, hyperemia, blepharospasm, corneal edema, anterior shallow chamber and corneal perforation in the left eye. Surgical correction was performed by separate simple suture keratography. The use of this technique was effective, preserving as anatomical characteristics of the eye. Owing to the incorrect use of Elizabethan collar, the preservation of the physiological characteristics of the ocular bulb was not accurate leading to suture dehiscence.
KEY WORD: Corneal rupture, canine, keratorrhaphy, ophthalmic emergency.
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Queratorrafia para la corrección de la ruptura corneal traumática en perros: reporte de caso.
RESUMEN: Las enfermedades oftálmicas corresponden a una gran parte de las patologías observadas en la clínica de perros y gatos, las lesiones corneales es una de ellas. Este artículo tuvo como objetivo describir una de varias técnicas utilizadas para corregir la ruptura corneal. Se presenta un caso de ruptura corneal en un perro tratado con queratorrafia. Un perro, Shih Tzu, de un año y cuatro meses fue llevado al Hospital Veterinario con ocho horas de ruptura corneal. En el examen oftálmico, se observaron epíforas, hiperemia, blefaroespasmo, edema corneal, cámara anterior poco profunda y perforación de la córnea en el ojo izquierdo. La corrección quirúrgica se realizó a través de sutura simples separada queratorrafia. El uso de esta técnica fue efectivo, preservando las características anatómicas del ojo. Debido al uso incorrecto del collar isabelino, la preservación de las características fisiológicas del bulbo ocular no fue precisa, lo que condujo a la dehiscencia de la sutura.
Palabras clave: Ruptura corneal, canina, queratorrafia, urgencia oftálmica.
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1. INTRODUÇÃO
As doenças oftálmicas correspondem a uma considerável parte das doenças
atendidas nas clínicas veterinárias de pequenos animais. Dentre elas, destacam-se as
lacerações de córnea, oriundas de agressões físicas na camada externa do olho. Neste
caso, as lesões podem ser caracterizadas pela presença ou não de corpo estranho e
podem ser superficiais, profundas ou perfurantes (STADES et al., 2007).
O trauma ocular perfurante geralmente é ocasionado por brigas, corpos
estranhos, arranhaduras, úlceras profundas e descemetoceles. Esta condição é
considerada uma urgência na oftalmologia veterinária, portanto deve ser atendida
imediatamente (SLATTER, 2005).
O paciente pode apresentar alguns sinais como blefarospasmo, lacrimejamento,
edema de córnea, hiperemia, epífora, câmara anterior rasa e possivelmente prolapso de
material coagulado ou da íris (STADES et al., 2007).
O diagnóstico é feito através da observação macroscópica do olho e dos sinais
clínicos apresentados pelo animal. O tratamento preconizado é cirúrgico objetivando a
restauração tanto anatômica quanto fisiológica do bulbo ocular (KERN, 1990).
Os métodos disponíveis para tratamento desta condição vão desde os métodos
mais simples como a sutura de córnea e utilização de adesivos de cianoacrilato (KERN,
1990), à mais complexos como enxertos conjuntivais, membranas biológicas,
transposição córneo-escleral, transplante de córnea e outros (AZEVEDO, 2006,
BARROS et al., 1995, GODOY-ESTEVES et al., 2005).
O objetivo desse trabalho foi relatar o método utilizado para a reparação de uma
ruptura traumática de córnea em cão e suas complicações.
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2. RELATO DE CASO
Foi atendido em um hospital veterinário particular, na cidade de Belém, um
canino, da raça Shih Tzu, fêmea, castrada, com a idade de 1 ano e 4 meses e pesando
4,3 kg. O animal já era paciente do hospital e estava realizando tratamento de úlcera de
córnea há 7 dias, quando chegou ao estabelecimento de atendimento veterinário com a
córnea perfurada. Tutor relatou que a mesma estava brincando com bola que
acidentalmente atingiu a face do animal.
Figura 1. Ruptura de córnea com prolapso do conteúdo da câmara anterior.
A pesar do trauma, os parâmetros fisiológicos apresentavam-se normais. Ao
exame oftálmico foram observados epífora, hiperemia, blefarospasmo, edema de
córnea, câmara anterior rasa e perfuração da córnea no olho esquerdo (Figura 1). Por se
tratar de emergência oftálmica, o paciente foi encaminhado imediatamente para a
cirurgia, dispensando exames pré-cirúrgicos.
O animal foi submetido a anestesia geral para a realização da ceratorrafia para
correção de ruptura traumática de córnea. Após o posicionamento do animal na mesa,
realizou-se a antissepsia do olho traumatizado com álcool iodado diluído com soro
fisiológico na concentração de 1:50. O procedimento cirúrgico foi conduzido utilizando
microscópio cirúrgico. Procedeu-se com a fixação do olho com fio de mononylon 9-0 e
exposição com blefarostato.
Com o uso da cânula de dupla via, efetuou-se a lavagem da câmara anterior do
olho com cloreto de sódio 0,9% para retirada de impurezas e coágulos. A próxima etapa
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se deu com o início da sutura da córnea, onde foi realizado a sutura com pontos simples
separado. A segunda lavagem da câmara anterior foi realizada, antes do término da
sutura para garantia da retirada total de impurezas.
A regularização da pressão oftálmica foi reestabelecida com auxílio de uma
seringa de insulina estéril, através da aplicação de ar na câmara anterior, visando
também a hemostasia dos vasos episclerais. Ao final do procedimento foi administrado
via subconjuntival, Maxicam 0,2 %, Anti-Inflamatório Não Esteroide (AINE), na dose
de 0,3 ml para a analgesia.
Figura 2. Restauração da câmara anterior.
No pós-operatório imediato a câmara anterior estava reconstruída, com pressão
intraocular reestabelecida (Figura 2).
O paciente manteve-se internado até o retorno completo da anestesia. O pós-
cirúrgico imediato incluiu o uso Cetoprofeno, na dose de 1mg/kg, s.i.d. (semel in die),
por via oral durante quadro dias. Além disso, analgésico a base de Dipirona, na dose de
25 mg/kg, t.i.d. (ter in die), por via oral durante três dias. Amoxicilina + Clavulonato
Potássio, na dose de 18 mg/kg, b.i.d (bis in die), por via oral durante sete dias. Para uso
tópico, colírios de ofloxacina 3 mg/ml (1º dia: 2 em 2 horas; 2º dia: 3 em 3 horas; 3º dia
em diante: 4 em 4 horas), durante 7 dias, sulfato de atropina 1% b.i.d, durante 4 dias e
cicatrizante autólogo à base de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) com aplicações de 6 a
8 vezes ao dia, durante 15 dias. Para evitar o auto traumatismo foi recomendado o uso
de colar Elizabetano até o retorno do paciente para reavaliação.
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Ao retorno do paciente, no sétimo dia após a cirurgia, notou-se pontos
hemorrágicos no olho traumatizado e ao exame da córnea observou ruptura de 6 pontos
centrais da sutura, endoftalmia, além da presença de um líquido viscoso, o que neste
caso sugere-se humor aquoso (Figura 3). Importante relatar que ao entrar no consultório,
o paciente não fazia o uso do colar Elizabetano, fator que pode justificar a deiscência
dos pontos.
Figura 3. Deiscência dos
pontos centrais e focos hemorrágicos.
Foi receitado ofloxacina por mais 7 dias, na mesma concentração e frequência
descrita anteriormente. Além disso, o paciente continuou com o uso do cicatrizante
autólogo (PRP) e limpeza do olho com soro fisiológico, diariamente. Os pontos foram
retirados após 14 dias do procedimento cirúrgico.
No final do tratamento o animal apresentava uma cicatrização evidente, sem
sinais de inflamação ou hiperemia, além de manter a pressão intraocular dentro dos
valores de referência. Dito isso, estipulou-se o fim da aplicação medicamentosa (figura
4).
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Figura 4. Final do tratamento, leucoma corneal e deformidade da íris.
3. DISCUSSÃO
As causas mais comuns da perfuração de córnea geralmente estão associadas às
lesões causadas por injúrias físicas, como agressão por corpo estranho, arranhaduras ou
agentes químicos (SLATTER, 2005). Mas, podem também ser resultado secundário à
uma causa primária, como a perfuração de uma úlcera corneal.
Os sinais clínicos apresentados pelo paciente do presente estudo são os mesmos
descritos por Stades (2007), as quais podem se apresentar por blefaroespasmos grave,
epífora, endoftalmite, edema de córnea (opacificação do olho) e prolapso do conteúdo
do olho, até mesmo como a íris.
Por se tratar de uma emergência oftálmica, Stades (2007) sugere a intervenção
cirúrgica o mais breve possível, tornando-se dispensável os exames pré-operatórios.
Segundo Gelat (1992) as lacerações da córnea mais profundas que meio espessas
com bordas abertas podem ser apostas com sutura e fios de tamanhos entre 7-0 a 10-0,
podendo ser de características absorvíveis ou não absorvíveis. As lacerações de
espessura total devem ser reparadas cirurgicamente.
Segundo Stades (2007) e Laus (2009), poderá ser considerado também, a
ceratoplastia lamelar uma possibilidade para a reconstrução desse órgão quando houver
grande destruição do tecido corneal. Em vista disso, várias técnicas foram descritas
acerca de tratamentos disponíveis para reconstituição das características
anatomofisiológicas do bulbo ocular, dentre elas a ceratoplastia lamelar com enxertos
autólogos e homólogos (BRIGHTMAN et al., 1989, BARROS et al., 1995, MORALES
et al., 1996, GODOY-ESTEVES et al., 2005 e AZEVEDO et al., 2006).
No entanto, a lesão descrita nesse caso foi incisa, tornando a técnica de
ceratorrafia a melhor escolha de intervenção cirúrgica para este paciente. Portanto, a
reparação corneal foi realizada por meio de sutura, assim como descreve Gelat (1992) e
Stades (2007), deve ser feita introduzindo cerca de 2/3 de profundidade no estroma, não
atingindo de forma nenhuma a membrana de Descemet. Pequenos prolapsos de íris
podem ser reversíveis recolocando-a através da córnea com auxílio de uma espátula.
A aplicação de ar ou uma injeção salina na câmara anterior (C.A) para afastar a
íris da córnea, se fez necessário para a restauração da pressão desta câmara, hemostasia
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dos vasos episclerais e prevenção da sinéquia anterior (STARTUP et al., 1969,
MAGRANE et al., 1971, STADES et al., 2007).
No pós-operatório imediato foi aplicado via subconjuntival bulbar meloxicam na
concentração de 0,2 % (AINES da classe acídica de enolcarboxamida) que segundo
Ghate (2007) e Ribeiro (2009) possui melhor efeito anti-inflamatório e analgésico local,
além de atingir a circulação sistêmica pela absorção hematogênica dos vasos
subconjuntivais.
O uso do colírio a base de sulfato de atropina 1% é indispensável no pós-
operatório, sendo ele o responsável por prevenir a contração do musculo ciliar e
consequentemente sinéquia anterior, promovendo também analgesia do globo ocular
(SLATTER et. al., 2005 e STADES et al., 2007).
A aplicação do antibiótico por via tópica é a forma mais indicada devido a fácil
absorção e a necessidade de baixas doses terapêutica, principalmente da córnea.
Portanto, se fez o uso da ofloxacina para o tratamento tópico, administrado em um curto
intervalo de tempo entre as doses nos primeiros dias, exatamente como descreve
Andrade (2008) e Laus (2009).
Devido aos diversos estudos que demonstram a eficácia na cicatrização tecidual
(MARX, 2004, DONATTI et al., 2013, TEIXEIRA, 2014, RIBEIRO et al., 2017) foi
utilizado o colírio a base de plasma rico em plaquetas (PRP) como potencializador
cicatricial, tendo em vista sua rica composição de fatores de crescimento, vitaminas,
imunoglobulinas, substancias anticolagenolíticas e bacteriostáticas (MERLINI, 2014).
O antibiótico de ação sistêmica utilizado neste caso foi a base de amoxicilina
com clavulanato de potássio que segundo Figueira et al. (2014), também possui ação
oftálmica, administrado por via oral durante 14 dias.
Os fármacos de ação anti-inflamatórios não-esteroides são muito utilizados na
oftalmologia veterinária, uma vez que não interferem na epitelização da córnea, dentre
eles o Cetoprofeno e derivados como o carprofeno (HERNANDEZ, 2004, LAUS et al.,
2009).
Já a dipirona foi utilizada para analgesia ocular no pós-operatório, e de acordo
com a literatura também possui propriedades antitérmicas. O uso deste medicamento foi
realizado assim como descreve Abreu (2013) em um estudo de caso.
A hiperemia conjuntival só desapareceu com a retirada dos pontos, cuja sua
presença estimula initerruptamente a resposta inflamatória local, característica também
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observada por Barros et al. (1995), Morales et al. (1996), Godoy et al. (2005) e Azevedo
et al. (2006).
Após o tratamento foi observado a presença de opacificação de córnea, ou
leucoma, no local da sutura, o que segundo Stades (2007) e Laus (2009) ocorre devido a
deposição de fibrilas de colágeno desorganizadas de diâmetro irregular, traço também
observado por Barros et al. (1995), Morales et al. (1996), Godoy et al. (2005) e
Azevedo et al. (2006).
Neste relato de caso as características fisiológicas do olho não foram preservadas
devido a não utilização correta do colar Elizabetano, o que por sua vez impede a
automutilação pelo paciente (BARROS, et al., 1995; MORALES, et al., 1996;
STADES, et al., 2007; HUNNING, et al., 2009; LAUS, 2009; ABREU, et al., 2013;
BARBOSA, et al., 2013; MERLINI, et al., 2014).
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4. CONCLUSÃO
O trauma ocular é uma emergência na oftalmologia veterinária e deve ser
atendido o quanto antes possível. A metodologia instituída nesse relato é eficaz quando
seguido por um pós-operatório atencioso, levando a reconstituição anatômica e
fisiológica normais do bulbo ocular. Neste caso, não houve uma boa conduta no pós-
operatório, devido a não utilização correta do colar Elizabetano, ponto imprescindível
para que se obtenha uma boa terapêutica. Ainda assim, as características anatômicas do
olho foram preservadas, evitando a enucleação do bulbo ocular.
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