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Facebook Page MN Consultores TI : Artigos e Notas Versão 2010

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Durante o ano de 2010, foram vários os artigos publicados nas Notas, da página Facebook da MN Consultores TI (http://www.facebook.com/mn.consultores.ti ).Os artigos ali publicados são essencialmente relacionados com temas da área das Tecnologias da Informação, relacionando os mesmos com o mundo dos negócios e como as organizações podem não só tirar partido, como também, antecipar o futuro, prevendo o impacto da constante evolução desta área na sua atividade.Este eBook, é um compêndio de todas os Artigos/Notas que durante o ano de 2010 foram publicados e que desta forma ganha um formato passível de abranger uma maior diversidade de possíveis interessados nos temas aqui abordados.

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Versão 2010

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Conteúdo

Introdução................................................................................................................................ 3

SaaS - (Software as a Service) ou o futuro das aplicações de software!....................... 4

Cloud Computing - O futuro dos Desktops e não só. ........................................................ 5

Pode o Apple iPad ser a base para aplicações profissionais? ........................................... 6

Que tipo de negócios podem passar de locais para globais com a utilização das

ferramentas de promoção web? ........................................................................................... 7

Virtualização - A tecnologia a contribuir para a poupança em época de crise. ............. 9

Algumas tendências das Tecnologias da Informação a ter em conta em 2011. ......... 12

Ver no Facebook.

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Introdução

Durante o ano de 2010, foram vários os artigos publicados nas Notas, da página Facebook

da MN Consultores TI (http://www.facebook.com/mn.consultores.ti ).

Os artigos ali publicados são essencialmente relacionados com temas da área das

Tecnologias da Informação, relacionando os mesmos com o mundo dos negócios e como

as organizações podem não só tirar partido, como também, antecipar o futuro, prevendo o

impacto da constante evolução desta área na sua atividade.

Este eBook, é um compêndio de todas os Artigos/Notas que durante o ano de 2010 foram

publicados e que desta forma ganha um formato passível de abranger uma maior

diversidade de possíveis interessados nos temas aqui abordados.

NOTA: Este eBook é GRATIS e pode ser partilhado e enviado para quem desejarem desde que

não seja cobrado qualquer valor pelo mesmo.

Conteúdo. Ver no Facebook.

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SaaS - (Software as a Service) ou o futuro das aplicações de

software! Publicado em 07-10-2010

O Software é omnipresente no mundo empresarial de hoje, onde as aplicações de software podem ajudar-nos a controlar as transacções em vários países, gerir grandes stocks, treinar funcionários e até mesmo ajudar-nos a formar boas relações de trabalho com os clientes.

Durante décadas, as empresas executaram o software nas suas próprias infra-estruturas internas de redes de computadores.

Nos últimos anos, a compra de licenças de software tradicionais começou a parecer uma forma ultrapassada de ter acesso a esse software, uma vez que muitos fornecedores têm migrado para um modelo de negócios de fornecimento de software como sendo um serviço.

Software como serviço, ou "SaaS", é um modelo de disponibilização de aplicações de software através do qual um fornecedor desenvolve uma aplicação baseada na tecnologia web e de seguida, hospeda e gere através da Internet o seu uso por parte dos clientes. Os clientes não precisam de comprar licenças de software ou equipamento de infra-estrutura adicional, e normalmente só pagam taxas mensais, trimestrais, semestrais ou anuais para o uso do software.

É importante notar que SaaS normalmente encapsula software empresarial ao invés de software Web-based orientada para o consumidor, que é geralmente conhecido como web 2.0.

De acordo com uma importante empresa de pesquisas, o mercado de SaaS chegou a USD $6.3B em 2006, ainda uma pequena fracção dos mais de USD $ 300B da indústria de software com licenciamento tradicional.

No entanto, o crescimento do SaaS desde 2000 foi, em média 26% CAGR, enquanto o crescimento do software licenciado permaneceu relativamente estável. A procura de SaaS está a ser impulsionada por necessidades de negócio real - ou seja, a sua capacidade de reduzir custos relacionados com Tecnologias da Informação, diminuir o tempo de implantação, e promovendo inovação.

Como a adopção de SaaS continua a acelerar, os fornecedores de aplicativos de software tradicionais ou ISV pudesse enfrentar a concorrência feroz de SaaS up-starts focadas em roubar quota de mercado. Com o tempo, os ISVs poderão ver os seus actuais clientes e potenciais novos clientes recusarem a suas opções de entrega do produto (ou falta dela) - resultando em menores receitas, margens operacionais e lucros.

Alternativamente, um ISV poderia adoptar modelos de SaaS - arriscando a canibalização de suas próprias receitas de licenças de software. Por conseguinte, a disrrupção das ofertas ISV prejudicaria a procura de serviços de software das empresas de tecnologia / consultoria, que obtêm os seus lucros através da integração, customização, manutenção e actualização de software de licenciado tradicional. Por outro lado, as companhias de software SaaS puro, companhias de Hosting, provedores de tecnologia internet só têm a ganhar com a adopção acelerada de SaaS. Conteúdo. Ver no Facebook.

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Cloud Computing - O futuro dos Desktops e não só. Publicado em 08-10-2010

Cloud Computing pode definir-se como um conjunto de recursos de computador virtualizado.

Com base nesta Virtualização, o Cloud Computing permite que as cargas de trabalho a ser implementadas e escaladas, o sejam rapidamente, através do rápido aprovisionamento de máquinas virtuais.

A plataforma de Cloud Computing oferece suporte redundante, auto-recuperação e modelos de programação altamente escalável que permitem que as cargas de trabalho se recuperem após falhas inevitáveis de Hardware ou Software.

A plataforma de Cloud Computing é mais que uma colecção de recursos de computador porque ela fornece um mecanismo para gerir esses recursos.

Numa plataforma de Cloud Computing o software passou do desktop para a "nuvem" da Internet, prometendo aos utilizadores, acesso aos seus programas e dados , em qualquer sitio e a qualquer hora.

O conceito de Cloud Computing e como a virtualização o disponibiliza, oferece tantas oportunidades de inovação que não é surpreendente que existam novas ofertas todos os dias.

A inovação vai continuar e trará uma grande criação de valor para os clientes e para os seus negócios nos próximos anos.

Associada a esta criação de valor, não podemos deixar de destacar, o ganho em termos de poupança energética que uma solução de Cloud Computing trás e que tão em voga está nos nossos dias.

Um vídeo interessante sobre Cloud Computing, na perspectiva da SalesForce: http://www.youtube.com/watch?v=ae_DKNwK_ms

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Pode o Apple iPad ser a base para aplicações profissionais? Publicado em 11-10-2010

Há poucos meses a Apple lançou no mercado o iPad. Mais

uma vez trata-se de uma tentativa da marca de Steve Jobs

de romper com os conceitos já instalados no mercado das

tecnologias.

Este pequeno e leve equipamento trás uma nova perspectiva de mobilidade da tecnologia que cada pessoa usa no seu dia-à-dia.

Mas o objectivo deste artigo não é descrever o iPad em si, esse tipo de informação está disponível em muitos sites da internet, basta por exemplo procurar no youtube por iPad e vemos toda a espécie de vídeos sobre o equipamento.

O que pretendo neste artigo é, como refere o titulo, dar indicações sobre o iPad em termos de aplicação ao mundo dos negócios.

Na realidade pode tratar-se de um equipamento que não servirá apenas como mais um brinquedo para os Geeks (expressão idiomática da língua inglesa, uma gíria que define pessoas peculiares ou excêntricas obcecadas com tecnologia, electrónica, jogos electrónicos ou de tabuleiro e outros), mas também algo que pode revolucionar os mais tradicionais tipo de negócio.

Esta tentativa de levar o iPad para o mundo das aplicações profissionais já está numa fase bastante avançada nos EUA, país que como não podia deixar de ser, foi o primeiro a ter acesso ao equipamento, ou não fosse a Apple um dos seus icons.

São exemplos desta evolução na utilização do iPad, empresas que estão a criar e já a comercializar aplicações para a utilização destes dispositivos na restauração.

Deixo aqui alguns exemplos:

- Sistema POS para ser utilizado pelos empregados do restaurante: http://www.youtube.com/watch?v=JkWgk-vaJR8

- Menus (ementas) interactivos para entregar aos clientes: http://www.youtube.com/watch?v=cvjvxQJCgp8

- Gestão de produção de Vinhos: http://www.youtube.com/watch?v=bzEvXVhKSrE

Pessoalmente acredito que o potencial e a margem de progressão do iPad no mundo das aplicações profissionais é bastante grande e poderá alargar o espectro de actuação da Apple, que se centra neste momento no mercado de consumo e poderá passar a abranger o mercado profissional mais tradicional.

Esta pode ser também uma oportunidade para as empresas de Tecnologias encontrarem um espaço novo para a criação de aplicações fugindo ao já saturado mercado da oferta de aplicações baseadas em equipamentos móveis e PCs.

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Que tipo de negócios podem passar de locais para globais

com a utilização das ferramentas de promoção web? Publicado em 19-10-2010

Esta é uma questão que muitos empresários se colocam nos

nossos dias, principalmente nesta época de crise económica

mundial que torna a necessidade de captar novos clientes e reter

os actuais, uma exigência muitas vezes ligada á sobrevivência das

suas empresas.

Existe hoje uma noção generalizada, por parte das empresas, que o potencial de clientes que estão á distância de um clique, atreves da Internet, é o filão que

inevitavelmente terão de explorar se quiserem rapidamente alargar a sua base de sustentação, seja com a intenção de crescer ou simplesmente procurar mercados menos saturados.

Na realidade a Internet, com as suas várias faces, disponibiliza a melhor relação jamais existente, entre o universo de clientes acessíveis e o custo para ter acesso aos mesmos.

A Internet disponibiliza também os mais diversos modelos de promoção para as empresas, sendo exemplos disso, desde um simples site a uma presença activa nas redes sociais como o Facebook.

Mesmo em termos de custos para obter relevância e visibilidade, neste mundo virtual onde biliões de potenciais clientes andam a vaguear, os modelos disponíveis são ás centenas o que permite a adequação do modelo escolhido á realidade de cada empresa. São exemplos destes modelos o custo por clique (popularizado pela Google) ou mesmo um simples Banner num Forum.

Então se existe um fácil acesso a esta vastidão de potencias clientes, será que todos os negócios, podem com uma boa estratégia de promoção na Web, vir a beneficiar de uma passagem de uma vivência local para global?

Bem, eu diria que á partida SIM, tendo em conta que no âmbito deste artigo é considerada uma presença global de um negócio o facto de este ter clientes pelo mundo fora o que não quer dizer que tenha localizações físicas em mais de um local.

No entanto, existem algumas premissas básicas que terão de ser verificadas e que são:

- Os negócios locais de comercialização de produtos terão uma mais fácil e rápida implementação do que os que comercializam serviços.

- O negocio tem de ter algo diferenciador, não tendo obrigatoriamente de ser essa diferenciação um produto ou serviço único. Pode ser apenas a forma de o comercializar.

- A empresa tem de estar preparada para lidar com ferramentas de promoção que nada têm a ver com as utilizadas pelos meio convencionais, ou seja, não se pode seguir a mesma lógica promocional para a Web que se segue nos meios convencionais.

Exemplo: Usando os meios convencionais de promoção, podemos por exemplo comprar um espaço numa revista para colocarmos lá a nossa publicidade e assim ser visionada pelos

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seus leitores que poderão vir a tornar-se clientes, também o podemos fazer na Web, mas os milhões de banners que passam pelos olhos dos potenciais clientes são tantos que deixam de ser “vistos”, ou seja, não captam a atenção. É consensual hoje que se queremos captar a atenção na Web temos de ter conteúdos que sejam uma mais valia para os clientes e temos de ser tão bons quando servimos os clientes que eles próprios nos vão recomendar a outros. Estamos pois a falar do “passa a palavra” ou “word of mouth” da era digital.

Ficam aqui alguns exemplos de negócios locais que actuam no mercado global:

- Em 1994 quando Jeff Bezos resolveu pegar no negocio de venda de livros e deixar a típica livraria para começar a vender livros on-line, talvez não estivesse a pensar logo num negocio global, afinal livrarias existem no mundo todo, o facto é que ao criar a Amazon , transformou um negocio tipicamente local, num dos maiores colossos on-line a nível global.

- O negocio, tipicamente local, que é uma loja de venda de malas de senhora, se simplesmente criasse um site para venda de malas das marcas mais conhecidas, dificilmente teria grande sucesso pois não tem nada de diferenciador. Mas e se em vez de vender essas malas, as alugasse e assim por um lado pode-se oferecer a possibilidade de numa qualquer ocasião, uma qualquer senhora passear, por 30€, com uma mala Louis Vuitton ou Gucci de 3000€. Este é um exemplo típico de um negocio local que se transforma em global criando uma oferta que por sua vez só é rentável precisamente por estar a trabalhar para um universo gigantesco de potenciais clientes. Sem querer fazer publicidade, aqui fica o site: http://www.glamorous.pt/

- Uma outra vertente mais recente da promoção a nível global de um negócio local é a utilização do Facebook Places. Trata-se de uma aplicação simples do Facebook que pode ser usada por negócios locais para se darem a conhecer aos utilizadores do Facebook que usam esta aplicação e que através dela partilham a cada momento a sua localização. Ou seja, podemos criar ofertas especiais para os potenciais clientes que estejam de visita á nossa área geográfica de forma a convida-los a vir até ao nosso negocio local . Um exemplo prático será o de um Restaurante que desta forma pode trazer a si clientes que estão de visita à sua cidade e que de outra forma nem sequer saberiam da existência do mesmo.

Em suma, virtualmente qualquer negócio local, pode tornar-se global se aliar uma boa ideia a uma estratégia de promoção web adequada sendo este “mix” possível de atingir com maior eficiência e rapidez se os empresários recorrerem aos serviços dos muitos especialistas nesta matéria.

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Virtualização - A tecnologia a contribuir para a poupança em

época de crise. Publicado em 03-11-2010

A Virtualização é hoje uma realidade muito falada principalmente no meio das Tecnologias da Informação. Neste artigo vamos explicar de uma forma simples o que significa a Virtualização no âmbito das Tecnologias da Informação de forma a ser entendido por quem mais pode beneficiar desta tecnologia, que são os clientes finais, empresas e outras organizações cujo seu core business não são as T.I.:

A VIRTUALIZAÇÃO

Para entender perfeitamente o conceito da tecnologia, traçar-se um paralelo entre o que é real e o que é virtual. Seguindo essa linha de raciocínio, algo real teria características físicas, concretas e tangíveis; já o virtual está associado àquilo que é simulado, abstracto e intangível. Dessa forma a virtualização pode ser definida como a criação de um ambiente virtual que simula um ambiente real, propiciando a utilização de diversos sistemas e aplicações sem a necessidade de acesso físico à máquina na qual estão alojados.

Isso acaba por reduzir a relação de dependência que os recursos de computação exercem entre si, pois possibilita, por exemplo, a dissociação entre uma aplicação e o sistema operativo que ela utiliza (já imaginou aceder ao Microsoft Word através do sistema operativo Linux?).

E qual é a vantagem?

Principalmente, económica. Com a iminente crise ambiental global e a crescente necessidade de diminuir o desperdício de recursos (incluída a energia eléctrica), não há nada mais natural que o surgimento de alternativas para optimizar o uso de tais recursos.

Vamos pensar num servidor (hardware) que funciona como servidor de e-mails (software): é certo que mesmo que o disco rígido seja plenamente utilizado, não se pode dizer o mesmo sobre sua capacidade de processamento. Esta pode chegar atingir o máximo numa hora de pico de trabalho mas durante grandes períodos do dia terá uma utilização mínima (por exemplo de madrugada). E se essa esta disponibilidade de capacidade de processamento fosse utilizada para, por exemplo, gerar relatórios, aproveitando melhor o tempo e processamento livres? Na teoria, surtiria na tão desejada economia de recursos. Na prática, isso é obtido através da virtualização.

TIPOS DE VIRTUALIZAÇÃO

Virtualização de Hardware

Como mencionado no começo do artigo, a virtualização de hardware consiste em correr vários sistemas operativos na mesma máquina. Isso é possível com o uso de programas específicos (Ex. VMware e Microsoft Hyper-V), que geram máquinas virtuais (Virtual Machines, ou VMs). Estas máquinas virtuais emulam os componentes físicos de um PC, possibilitando que um sistema operativo diferente seja instalado em cada uma delas. Isto

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resulta que na prática temos vários PCs ou Servidores virtuais a correr numa só máquina física.

Há duas grandes vantagens na adopção dessa tecnologia: uma voltada para os utilizadores e outra para os servidores. No caso dos primeiros, o trunfo consiste em eliminar a incompatibilidade entre aplicações e sistemas operativos; pense num utilizador cujo PC tenha o Windows Vista instalado, mas que deseje correr uma aplicação que só é compatível com o Windows XP. Isso é possível com a criação, nesse PC, de uma VM cujo sistema operativo é o Windows XP: depois basta instalar a aplicação nessa VM e executá-la normalmente (como se fosse um computador dentro de outro).

Quando aos servidores, a sua virtualização permite que, ao invés de se ter diversos servidores físicos, dedicados cada um à sua aplicação (Ex. E-Mail, Base de dados, ERP,...), que por sua vez utiliza apenas uma pequena percentagem dos recursos das máquinas em que está alojada, os processos sejam distribuídos de forma proporcional entre um número menor de servidores que com isso ficam mais próximos do aproveitamento total de sua capacidade. Isso reduz a quantidade de mão-de-obra técnica, o espaço para alojar as máquinas e o gasto com electricidade necessários. Tudo isso traz economia relevante.

Virtualização da Apresentação

A maioria dos programas disponíveis no mercado funciona no mesmo local em que se encontra a instalação. Isto pode parecer óbvio para utilizadores tradicionais, mas tal barreira foi quebrada com o uso da Virtualização da Apresentação. Trata-se do acesso a um ambiente computacional sem a necessidade de estar em contacto físico com ele. Isso proporciona, entre outras coisas, a utilização de um sistema operativo completo (bem como as seus aplicações) de qualquer local do mundo, como se estivessem instalados no seu PC. O conceito é parecido com o de acesso remoto, com a diferença de que vários utilizadores podem beneficiar do mesmo sistema simultaneamente (sem interferir uns aos outros).

Virtualização de Aplicações

Cada aplicação depende do sistema operativo para uma variedade de serviços, como alocação de memória ou a gestão de drivers. Resolver incompatibilidades entre determinado programa e o sistema operativo instalado na máquina é fácil, podendo ser utilizado qualquer um dos dois tipos de virtualização já citados (hardware e apresentação). Mas e quando o conflito é entre duas aplicações distintas? Pode ser que cada uma delas requeira, por exemplo, uma versão diferente de uma mesma DLL (ficheiro biblioteca de funções).

Isso é resolvido através da virtualização de aplicações. A técnica consiste em ter uma única cópia de determinada aplicação, instalada num servidor virtual. Os utilizadores que desejarem ter acesso a tal aplicação podem fazê-lo directamente, sem a necessidade que esta também esteja instalado na máquina física. A partir daí o programa pode ser executado normalmente, já que as características específicas de cada aplicação (drivers, entradas no registo, DLLs e afins) são compiladas e enviadas directamente para o PC do utilizador, através da criação de uma aplicação virtual que fica à parte.

A VIRTUALIZAÇÃO NO FUTURO

A virtualização está a entrar no mercado a grande velocidade. As suas vantagens

económicas são muito atractivas principalmente nesta altura de crise mundial. A adopção

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de tecnologias de “cloud computing” só contribui para seu inevitável progresso. Será que

daqui a alguns anos poderemos aceder aos nossos PCs de qualquer lugar do planeta? Só o

tempo dirá. Mas passos largos estão a ser dados nesse sentido pelos gigantes da indústria

como é o caso da Microsoft com a tecnologia Azure.

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Algumas tendências das Tecnologias da Informação a ter

em conta em 2011. Publicado em 30-12-2010

Em 2011, os proprietários de pequenos negócios terão de

enfrentar uma série impressionante de novas tecnologias e

serviços que não serão apenas para geeks.

Estes serviços e tecnologias serão disponibilizados pelos gigantes das tecnologias e as PMEs terão de considerar a sua adopção ou caso não o considerem, ficaram para trás em competitividade.

Aqui ficam algumas das tendências mais importantes das novas tecnologias que darão cartas em 2011.

Se é um proprietário de uma PME, deverá fazer um esforço em familiarizar-se com estas tecnologias se quer manter-se na linha da frente do mercado onde actua.

1 – O acesso á internet no telemóvel (smartphone) será tão rápido como o acesso actual de banda larga fixa.

Está previsto para meados de 2011 o lançamento da nova geração de rede de comunicações móveis, a 4G. Claro que inicialmente a cobertura e o valor pago para aceder á 4G não serão os mais atraentes, no entanto, vários estudos provam que já neste momento os utilizadores estão cada vez mais a aceder á internet, quer a nível pessoal quer profissional, através do telemóvel, e que esta tendência irá crescer bastante em 2011.

Será pois importante preparar os negócios para tirar partido da grande aderência dos utilizadores/clientes á internet móvel, criando por exemplo, aplicações próprias para smartphones que permitam a interacção dos mesmos com o nosso negocio.

2- A oferta de ferramentas de gestão profissionais online será cada vez mais uma realidade a considerar.

A partir de 2011, as aplicações de business-automation baseadas na Web encontrarão espaço como aplicações de negocio, disponibilizando funcionalidades que nos indicarão como devemos gerir as nossas tarefas, como gerir agendamentos de reuniões ou mesmo orçamentar projectos.

A Google já adicionou uma funcionalidade sofisticada ao serviço Gmail Priority Inbox (http://youtu.be/5nt3gE9dGHQ ) que ajuda o utilizador a ordenar os seus emails de acordo com a sua importância.

Outras empresas, como por exemplo a Intuit Inc. adicionou, ao seu sistema de ERP online, o QuickBooks (http://quickbooksonline.intuit.com/ ), ferramentas de modelação financeira tão sofisticadas que lhe permite prever quando um negocio vai perder dinheiro.

Algumas startups estão a oferecer ferramentas que ajudam as empresas a escrever documentos e criar conteúdos. A StatSheet Inc é uma empresa especializada em conteúdos sobre desporto, que em Outubro disponibilizou um serviço Web-based que automaticamente cria artigos legíveis, análises e dados sem quase intervenção humana. O

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que isto significa? Significa que em breve poderemos ter serviços Web-based que geram relatórios e correspondência comercial automaticamente sem a intervenção humana.

3- A vida profissional pode ser controlada pelo toque de um dedo.

Podemos chamar-lhe o efeito iPhone para os negócios.

Uma nova geração de aplicações inspiradas no controlo por toque do iPad vão massificar-se em 2011.

Uma enorme variedade de equipamentos de escritório, como impressoras e PC´s desktop irão ganhar controlos touch-pad “iPhone-Like”.

Uma grande quantidade de quiosques sensível ao toque, displays e comandos de máquinas serão mais baratos e amplamente disponível.

Telas sensíveis ao toque, tal como no iPhone, vão permitir que uma ampla gama de novos recursos e funções sejam construídos em praticamente qualquer dispositivo de negócio.

PCs com touch suportarão tanto o software de escritório tradicional como as mais sofisticadas aplicações de gestão de negócios que anteriormente requeriam hardware muito caro.

Os pioneiros mais agressivos já estão a lançar produtos com impacto na vida real. Por exemplo, a Touch Revolution (http://www.touchrev.com/ ) está a desenvolver uma linha de módulos touch de grande precisão e baixo custo, que fornece a fabricantes de equipamentos de cozinha e outros, o que permite a estes integrarem funcionalidades touch de forma rápida e barata até nas linhas mais básicas da sua oferta.

Por esta altura no próximo ano, os nossos dedos serão usados como meio de interagir com a tecnologia de forma quase única, tornando a expressão “tecnologia na ponta dos dedos” cada vez mais literal.

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