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24.° anno
im em LUbot
1 mes. .. 300 réii Annuncios: linha, 20 rs.; I.1
3 mezei. 900 » pag., 100 r«.; corpo do jor-
Avulso.. 10 » nal COM travessão, 60 réu.
Communioados a outros artigos, contracta»-so
na administração.
FUNDADOR: PEDRO CORRÊA DA SILVA
Domingo 10 de fevereiro de 1895
Editor responsável J. M. Baptista do Carvalho
8 meies, pagw*ento adiantado...3» • • • • 1*150
A correspondência sobre a administração, a
) Rodrigo de Mello Carneiro Zagallo.
Numero 7:861
Congresso vitícola
Henrique de Mendia
Não 50 biographa, conveniente-
mente, a sympathia, e o illuitre
profesior do Instituto e digno par
do reino é a ina personalisação.
Deide o tempo das escolas sem-
pre assim foi: qaerído de todoi,
como espirito intelligente, coração
boniisimo, flor de sorriso á flor dos
lábios, distinctissimo de maneirai,
um verdadeiro gentleman, em sum-
ma.
Estudou como am homem. Mis
não se contentou, na sciencia que
professa, com a theoris; vein á
pratica, e é um dcs viticultores
que pelo exemplo auctorisado mais
está concorrendo para a iniciati-
va, a que bem se pode chamar
patriótica, da replantação das vi-
nhas.
No actual congresso a sua indi-
vidualidade tem-se evidenciado
superiormente. Como vice-presi-
dente da direcção da Real Asso-
ciação de Agricultura, foi seu or-
ganisador; a sua alma, a sua vida,
pode bem diser-ie.
O discurso que proferiu, em no-
me d'esta utilíssima sociedade, na
assembléa inaugural do congresso,
foi um modelo dos discursos d'esta
naturesa.
Entrando-se em trabalhos, em
tudo e por tudo se tem manifesta-
do a sua acção intelligente: rela
tando, discutindo, elucidando, o
seu concurso tem sido dos mais
úteis, principalmente pelo cara-
cter pratico que revestem as suas
palavras. Como, afinal, se ha mis-
ter em questões d'esta natureza.
Ainda hontem nos disia um con-
gressista, dos mais intelligentes e
dedicados:—«O Henrique de Men-
dia é um fanatico da agricultu-
ra!»
Está feito o seu elogio. O fana-
tismo, n'este campo, não é um vi-
cio: é uma virtude, que avulte
tanto mais, quando é quasi exce-
pcional n'um pais em que a criti-
ca abunda e os trabalhadores in-
defessoB e dedicados são raros.
As notas mundanas crime da rua de
Q 1 Banhara I Ri Clar0 ha de Permittir-n0*
Odíllu Daruara que não publiquemos s suas ob-
EatSi concluídas as inveatiga- »ervaj0M «obre o flirt.Bem feita.,
çõbb referente, a e.te celebre cri- *•» de mn grande realumo. v - • ' E Ri Baixo não se resolve a di-
ser da sua justiça ? me, onde o assassino é uma crcan-
ça de 21 annoi.
Está-se lezantondo o auto que
acompanha os quatro presos na
próxima segunda teira ao tribu-
nal.
Foram hontem ouvidas as tes-
temunhas Francisco Hilário Pe-
reira, Manuel de Freitas Paiva,
Francisco de Oliveira e Theophilo
de Sousa Lobato.
Os três
Dr. Mello Sr prp"
taes homceepathicos. Consultorio
especial de medicioa horrcepatbi-
ca; da 1 ás 3 h. R. das Chagas,
22.
Vão ser destacados da corveta
«Duque da Terceira» três aspiran primeiros afirmaram I de 1.* classe de marinha para
ter visto os quatro presos em de-
sordem, a que accudiram, receben-
do o Hilário vários goip a no ca-
saco.
Theophilo, dono de uma taber-
na onde os presos estiveram be-
bendo, reconheceu como sua, uma
faca de cosinh8, que lhe foi sub
trahida n'aquella noite e achada
mais tarde pela polieia.
Ouro, pràta, ferro ou brt nze
Folha, madeira ou latão,
Tudo vai morrer em breve
Pois têm substituição.
Em louça tem o Ca'dense
Tudo quanto precisamos
Palmatórias, alfinetes
Coisas de todos os ramos.
D. PengreneUas.
Arco do Bandeira» IO*
No Club Recreativo da Lapa rea-
lise-se hoje uma recita promovida
por um grupo de amadores em ho-
menagem á memoria de Ernesto
da Silva Porto.
A companhia do theatro de D.
Maria II, não vae este anno ao
Brasi1.
SANTARÉM, 8 a 1 h. da t.—
Ao Diário Ulustrado.
A cheia no Tejo eitacionou. Mar-
ca 6,23. M.
corveta «Duque de Palmella» e
cinco para o transporte «índia».
Homenagem a Eduardo Coelho
Subscripção aberta no Diário
Ulustrado:
Transporte... 16£000
(Continua).
SIQH-LIFE
Sua Magestade El-Rei, acompa-
nhado do seu ajudante de Campo, o
sr. general Antonio de Campos,
passeou hontem na sua victoria pe-
la Avenida.
#
El-Rei assistiu ao espectáculo de
hontem em S. Carlos.
O ir. ministro da Marinha de-
terminou que os srs. officiaes-ge-
neraes, commandantes dos navios
de guerra e chefes de todos os ser-1 Entrar3ra honteâ de serviço a Sua
viços dependentes do almirantado Magestade a Rainha D. Maria Pia a
compareçam na próxima segunda sr>. q Eugenia Niza e o sr. Viscon-
feira, 11 do corrente, ás 11 horas de de Asseca.
da manhã, na sala do conselho do
almirantado, afim de ser lido na
sua presença o decreto que promo-
veu a almirante o sr. Conselheiro
José Baptista d'Andrade.
Far-se-ha uso do grande uni-
forme para serviço interno.
FallerimenCo
Falleceu hontem a sr." D. Ma-
ria José de Bacellar Huet da Sil-
va Pereira, esposa do sr. dr. Fran-
cisco de Castro Mattoso.
Esta noticia causou a mais pro-
funda impressão em todas as pes-
soas que conheciam os superiores
dotes que fasiam da illustre senho-
ra uma das damas mais estima-
das da nossa primeira} sociedade.
Enviamos os nossos mais senti-
dos pesames a toda a familia da
finada. •
Fas hoje 628 annos que forsm
cedidos a Portugal todos os fortes
do jAlgarve.
Hoje, na egrcja de 8. Louren
ço, celebra-se a festa da Concei-
ção, por musics, orando o reveren-
do Curado.
Trovoada
A noite de hontem pó de bem
chamar-se noite de rei Lear.
Os relamgados seguiam-se, alu-
miando a cidade com a sua lui
azulada. Estalaram trovões, so-
turnamente, e a chuva cabia sem
piedade, ensopando os descuida-
dos que se deixaram agarrar por
ella.
Entretanto não nos consta que
a trovoada e a chuva causassem
prejuizos na cidade.
Antes ssoim. ME»*—1 ' ~~~ * - -
Tentativa de «aftcftdio
Maria Antónia Marcella foi ca-
pturada por querer suicidar-se,
abandonando para isso cinco filhos
menores.
A oocorrencia deu se em Alcan-
tara.
Alfaiate gatuno
A policia da 1." secção judicia-
ria capturou o alfaiate Victor
Adão, morador na rua do Terrei
rinho, por haver contra elle uma
queixa de Manuel Joaquim
Este cavalheiro queixou-se de
que tendo confiado uma porção de
fazenda, um casaco e um collate
ao mesmo artista, elle se negára a
restituir-lhe aquellea objectos.
Capturado o tailleur, confessou
que empenhára tudo em diversas
cases de prego, pela quantia de
4£150 réis.
< /
•'asem amanbi annos as sr.M:
Condessa de Tarouca.
Condessa de Castro Marim.
Baroneza de Mesquita.
D. Elisa Adelaide Nobre de Carva-
lho.
D Thereza Maria Ferreira do Re-
go Freitas.
D. Simy Mathilde Busaglo.
D. Gertrudes Guilhermina de Fa-
ria Cordeiro da Silva.
D. Emilia Roma Barbosa.
D. Maria Clementina Pequito Cal-
deira.
D. Eduarda de Sá Nogueira.
D. Julia de Castilho Aboim.
D. Candida Pinto d'Almeida.
D. Maria da Conceição Lemos Pe-
reira de Lacerda Sant'Iago.
D. Anna Infante de Sequeira Soa-
res.
D. Maria Luiza de Castro.
D. Victoria Barbosa de Oliveira
Martins.
D. Maria Georgina de Moraes Car-
valho.
E os srs.:
Visconde de S. Bento.
Conselheiro Lazaro dos Santos.
D. Luiz Carlos da Costa (Villa
Franca).
Augusto Bon de Sousa (Pernes).
José Homem da Silveira Sampaio
e Mello. Dr. Carlos Mayer.
Antonio de Azevedo e Vasconcel-
los.
Augusto Roquette de Mendonça.
Germano e Victorino Xavier de
Magalhães.
Raul Rodrigues de Azevedo.
Sabino Luiz José de Puga.
do Lavradio, D. Margarida de Arau-
jo Couto e Chaves, D. Margarida Chaves dos Santos Silva. Marqueza
Frederico Espinola e irmã, D. Ama-
lia Martins Ferrão Thedim, Condes- sa de Proença a Velha, D. Lydia
Franco Castello Branco, Condessa de
Nova Gôa e íllha, D. Emma d'Olivei-
ra Júdice e sobrinha, Andrades Bas-
tos, D. Maria de Lacerda Aguiar, D.
Andrelina dos Santos Moreira e fi-
lhas, Viscondessa de Ferreira Lima
e filha, Condessa de Monsaraz, Con- dessa de Porto Covo, Condessa de
Thomar e filhas, Condessa de Tho-
msr (D. Emilia), D. Josepha Sando-
val de Vasconcellos e Sousa, Vis-
condessa da Falcarreira, D. Alice
Franco Ribeiro, D. Leocadia Pereira,
D. Laura Peters, D. Catharina Cham- palimaud Soares d'Albergaria, D.
Alice Munró dos Anjos, D. Adelaide Cassar dos Anjos e filhas, Condessa
de Valenças e filhas, Condessa d'Al-
medina e filha. D. Maria Luiza Fi-
calho, Mad. Schroeter e filha, D.
Perpetua Mendes Monteiro e filha,
D. Piedade Ayres Yaldez, Viscondes-
sa do Rio Sado, Baronezas de Sa-
mora Correia, etc.
*
Está felizmente melhor dos seus
incommodos a sr.4 D. Augusta Fer-
reira d'Azevedo Castello Branco.
—Está enfermo o sr. Conse-
lheiro Venâncio Augusto Deslandes,
administrador geral da Imprensa.
Nacional.
—Acha-se ha dias doente com um
ataque de influenza o sr. D. Tho-
maz de Almeida e Vilhena.
—Tem experimentado melhoras o
sr. Visconde da Nazareth.
—Acha-se melhor a sr.» D. Maria
da Conceição Manique de Carvalho
Pereira.
Baltreaquft do Cbflado
Os Meringues à la Crbme de
Çhantilly da casa Baltresqui do
Chiado não precisam reclames; ape-
nas lembramos aos seus numerosos
fregueses que os ha todos os do-
mingos, terças e quintas feiras.
Pensão Jastissima
O sr. ministro da Marinha vai
conceder a pensão de sangue á
viuva e filhos do 1.° tenente da
JoãcTKplphanio de Mattos e Gou- I armada, Filippe dos Santos Nu-
veia. nes, ultimamente morto em com-
# bate, com o gentio, no rio Inco-
Partiu para o Porto o sr. Cesar mati.
Barradas Guerreiro. E* um acto de inteira justiça,
—Partiu para Madrid o sr. | vivamente applaudimos.
HENRIQUE DE MENDIA
Auguí: • da Silva.
—E' esperado ámanhã em Lisboa
o sr. Bispo de Beja. Vem de Coim-
bra. —Parte hoje para o Porto o sr.
Luciano Cibrão.
—Partiu para o Porto o sr. Ale-
xandre Cabral.
—Partiu para o Norte o
da Costa Lima.
Passadores de moeda
falsa
Apresentaram-se hontem em um
estabelecimento de Bemfica, Ma-
ria Cecilia, moradora na quinta
■ da Granja, na companhia de um sr. Jose homem, afim de passarem uma
" -Foi para a quinta da Otta o sr. I ***** de 500 réis.
, Ruy Vaz de Siqueira (S. Martinho). ? dono da casa chamou um po-
Devem ser mandadas apresen- —Partiram-para S. Thomé o sr. licia, entregou-lhe a mulher, e
tar na auditoria de marinha, no | Antonio Maria de Carvalho e sua | esta foi conduzida á esquadra. O homem que a acompanhava
Os estudantes da Escola Poly
techniea conservaram hontem os I tar na
moradores da rua da E.cola em | dia 11 do corrente, á. 11 horas da | esposa.
HT^moso alfaiate tem p,r ^^1^.1 rua apre- manhã, afim. de ~ ^ _ nrtr * nnnantuHnr. I dft«. ftfl S0P-UlQteS DraC88 dO COrDO I 01(10.
uso e costume desfazer-Be, por gentava um aspecto encantador, das, as seguintes prayae do corpo rejra
aquella fórma, de tudo quanto lhe £s peisoas que passavam riam a de marinheiros: - u - j —Regressam a Celorico da Beira
confiam os seus clientes. bom rir. Que se divirtam, mas que Manuel Pedro, 1.» marinheiro aa os srs Commendador Antonio A. da » asn. I nSn voltam a nrocessoB condem- I 2.» companhia; Antonio Joaquim | silva Cardoso e Augusto de Sá Oso-
Carlos
Goliseo dos Recreios
nSo voltem s processos condem- 2." companhia; Antonio Joaquim silva Cardoso e Augusto de - Soares, 1.° grumete da 3 • compa- rio e dr. Francisco Goes.
' °hi8; Ambrosio, 1.- jçrumete^da | ^-Partiu ^para, a^sua çasa^Oh-
Atropellamento
José Ramos, morador na rua do
Prior Coutinho, foi hontem á tar
de atropellado na rua do Arsenal
por um carro da visção
Realisa-se hoje o 2.° espectácu-
lo da magnifica companhia de zar-
zuela do distincto maestro Cerece-
da, que hontem agradou muitís-
simo.
- - _ .. , , , Estrea-se a esplendida zarzue- de 2.» classe da companhia de ser- _partiram para o Porto o sr dr. la LaB Amapoia8 que é completa-
viçaes, actualmente 2.° grumete josé Joaquim Rodrigues de Freitss, Lisboa, e eom-
da 3.» companhia^ epara Coimbra o sr. dr. Fernandes ^ 0n^eXulo Jaz Alai e El
O grande actor Fregoli% dizem —Regressa hoje ao Porto o sr. | Chaleco Blanco, em que toma par-
Apresentou-se, por ter termina- companhia; Luiz Ferreira Le- i!^,51®,1 Í2fRlfSf °
, a entrega da direcção da es-1 mos, 2.» grumete da 3.-companhia &usboa 0 sr. Francis
e João Manuel Aíionoo, ex-creaao ^ L0pes Calheiros de Menezes. Teve hontem uma excellente do
execução a formosa opera de Do- chola naval e commando do corpo
nizetti, por parte de todos os ar- d'alumnos, o capitão de mar e
tista8, bem como da orchestra, que guerra Antonio Fernandes da Lu-
dirigida pelo maestro Goula, ca- nha, que ficou adido ao almiran-
da dia confirma superiormente os tado
..p.cí,li- B definitiviaien.e 17poi. d. I .. JjS.»".U"M.d.id í». «.à f.-1 d., lo.í »-e. di KmU.
sar no desempenho a prtma-dona ámanha, 12 do corrente, no thea i cen o um gr Antonio Ribeiro Seabra, pa-
Regina Pacini, o tenor De Mar- tro do Gymnasio, a festa artística tro Apollo. '
chi, e o barytono Camera, que se de Jesuina Syraiva,uma mignonne ^ Cardeal Patriarcha vae
houveram tão brilhantemente, que intelligente que o publico applau- nomear fleu Becretario o reveren-
a sua voz foi coberta de applau- de com justiça, nos varioa papeis ^ ^ Pereira, novo prior da fre-
,0,ó d.,«o com . b„yBn«, . «.!. «, S.~d». li. I ««»'• d. S.
dição por De Marchi, e a sccna da ção cruel, original do di.tincto es-
loucura pela nosaa gentilissima criptor, ar. Pinheiro Chagas, e
Pacini, foram trechos que des- Ciúme com ciúme se paga, expres-
pertaram o maior enthusiasmo. | sãmente escripta j>ara a festa de
te a brilhante banda de cornetas.
Os preços são baratíssimos, cus-
tando a geral apenas 100 réis.
Por este preço quem não passa-
rá uma bella noite ? 1
edrouços. I BEJA, 9, ás 2 b. e 10 m. da t.
Assistiram a esta festa alguns dos _Aq Diario Ilhulrado_
seus amigos. | (joníinú» a invernia. Os prejui-
Deu hontem á luz uma menina, I «o» aqui e immediaçõo. já aSo im
ra obsequiar o distincto tenor Masi-
ni, offereceu-lhe hontem um almo-
o na sua quinta aa Princeza, em
• •
Hoje temos em prémxkre
diosa opera de Verdi, a Aida
N'ella se apresenta ao publico
lisbonense o tenor Mariacher, que O commando do corpo de mari- ... . m « I 1 • - 2 J ..A. mama n lnn/lhA
«La femme incroyatole»
A mulher incrível, que os carta- I COm""muirta felicidade, a sr.a Con-1 portantes.
zes do Coliseu dos Recreios an- dessa do Alto Mearim.
P . t j t • i nunciam brevemente estrear-se, » Jesuina, pelo sr. Rangel de Lima Q trabaih0 de andar no ar so- Realisou-se na egreja de S. Ma-
Junior. - Ibre uma grande esphera, sem o | mede^de Évora, fe^o do#fl- _
rua do Prior Coutinho, Francisco
Augusto Rosa, Gaspar da Cruz
Foi auctorisado o commandTdo I I °
kj UUWÍ . oro uai ti kirauuc w m^uv. «v ^ —i ~ -
i a gran- E' inútil recommendar a fe.ts elpectador p0rOeber por onde esta lho do sr. Antomo Nunes Barata e
da lympattuca actnz. ee^hera gira. fun^ Fo" madnn^favô materna'!
M.
Desordem
Envolveram-se em desordem, na
v | u . , - . . . auccorisaao o e drinho 0 tío paterno, sr. Joa- j0Bé Augusto do Carmo
vem precedido de grande fama. nheiros vai destacar para a lancha corpo de marinheiros a mandar jm Nunes Barata. I • —
Entram ai sr." Fabbri e Gini, o «Rio Minho» um conductor de ma- recolher do couraçado «Vasco tta 0 ne0phito recebeu
que é mais uma garantia de boa chinas de 1/ classe, afim de sub-
execução. tituir o aspirante de 1.» classe a
A Aida é das operas de mais machinista naval Antonio Janua-
or um u»rru «» v»V— 88rad° d° 1108,0 PabIÍC0> e' COm "0 .8fÍ1V8'
O cocheiro, Manuel Bernardo tão bons executantes, tem assegu- machinista naval de 3 cl8«se por
foi preio. um desempenho primoroso.1 decreto de < do corrente.
Gama» o conductor de machinas | Estevão,
de l.a classe João Nunes Seixas.
« « A policia capturou todos os de- nome de | |Otdefr0B.
Proseguem as obras com bas-
tante actividade na praça de Al
gés.
A cerimonia só assistiram pe^- Seguiram hontem no comboio
soas de família. das 7 horas e meia da manhã, pa-
Ao espectáculo de hontem em S. » Elvas, des cavallosi eiumjan-
Carlos assistiram as sr.â" Condessa ' deau, pertencentes á Ca-a lvsal.
DIÁRIO IL1USTRADO
Quando estiver completamente
desacreditado, é que o illostre
partido progressista ha de reco-
nhecer que nao é impunemente
que se abusa da paciência de um
povo, amontoando politiquices
sobre politiquices, como se toda
a sua vida social, politica, econo-
mica e financeira, se contentasse
com este entretenimento, que
nem chega a ser divertido.
Chore então na cama que è lo •
gar quente, como diz um prolo-
quio.
A dissolução vai-se alastrando
e accentuando cada vez mais. A's
dissenções de Braga seguiram-se
as de Coimbra, a estas as da Fi-
gueira da Foz, coaforme um te-
legramma que hcntem publicá-
mos.
E continuar-se-ha...
Tudo isto é resultante dos es-
tapafúrdios processos de fazer op-
posição do illustre partido pro-
gressista, que já vai na quarta
campanha contra a Corôa. Isto é,
estas campanhas contam-se pelo
numero de vezes que tem sido
opposição, desde que se reorga-
ni80U pelo pacto da Granja. As-
sim que se celebrou o consorcio
de coito damnado, encetou a pri-
meira; em 77 a segunda, quaado
não herdou o govarno do Duque
d'Avila, a quem pretendia suc-
ceder, depois de o ter ap; oiado
incondicionalmente; a terceira foi
em 81, quando se formou o mi-
nistério Sampaio. Esta agora é a
quarta...
Sempre os mesmos processos
banaes, ordinários e rele3, que
não dão auctoridaie, que excluem
a fé e a confiança.
E' um partido... como na vi-
da se conhecem certos indiví-
duos, que são exemplares, typi-
cos: que beijulam, servilmente,
ignobilmente, quando os fartam;
que calumniam, que mordem,
indignamente, quanto os não en-
chem. Pvepugnantes sempre, em
qualquer dos extremos.
0 partido regenerador tem fei-
to campanhas de opposição, as
mais energicas e severas. A de
86 a 90, foi de primeira ordem.
Mas leia-se o que então se escre-
veu e o que então se fallou no
parlamento: a Corôa foi sempre
posta de parte, respeitada na at-
mo3phera superior em que a lei
a trouxe do3 princípios da scien-
cia do direito publico para a le-
tra dos codigos! Atiraram-lhe com
dictaduras, a que sempre chamá-
mos de amor da arte, porque ne-
nhuma circumstancia as justifica-
vam; atiraram-lhe com uma per-
seguição eleitoral, como não ha
memoria de outra assim, a ponto
de se pretender oppôr a criação
de um novo partido, sahido das
forças do proprio governo; atira-
ram-lhe com milescandalos, mas
dos verdadeiros, mas dos genuí-
nos. No entanto, em 90, quando
ha quatro annos consecutivos,
sem a menor participação no go-
verno, esteve lançado ás féras,
nem ainda no meio do conflicto
do ultimatum se lembrou, no
vislumbre de um expediente po-
litico, de se referir ao Rei. O tão
fallado supplemento da Gazeta de
Portugal é um documento do seu
respeito pelos alt03 poderes do
Estado.
E d'ahi vem a sua força, a sua
fé, a confiança que merece.
E' que .tem princípios, é que
tem traiicções, é que tem histo-
ria. Emquanto que o partido pro-
gressista não tem nada d'isso. E'
um aventureiro, e por isso se de-
sorganisa, e por isao cahe no des-
preso, e por isso vai em caminho
de uma dissolução inevitável.
Pela politica
e pela administração
Foi demittido o sr. Antonio Au-
gusto Cerqueira Coimbra, do car-
go de secretario da Universidade,
e o governo fez expedir uma cir-
cular ao Reitor d'aquelle esta-
belecimento e aos directores da
Academia Polytechnics e Eschola
Medica do Porto, advertindo-os de
que os professores não podem en-
trar em manifestações ostensivas
contra as instituições.
Este procedimento do governo
está dentro dos princípios que hon-
tem advogámos, e com a energia
do nobre ministro do Reino nos
congratulamos.
Cumpriu o seu dever, e honra
lhe seja feita.
O secretario do lyceu, o sr. dr.
Manso Preto, declarou que era ve-
lho republicano, mas que não en-
trava em manifestações ostensivas
contra as instituições. Fora no-
meado para uma commissSo do
partido, mas não assistira á re-
união, e em reuniões podem fazer-
sã nomeações que náo sejam ac-
coites.
O governo, também como lhe
cumpris, respeitou as opiniões do
secretario do lyceu, náo tomando
resolução alguma a seu respeito.
#
• #
O Diário do Governo publicou
hontem os seguintes decretos di-
ctatoriaes, referentes ao ministério
da Marinha:
N.# 1—Regulando o abono de ra-
ção a todo o pessoal de serviço na-
val.
N.° 2—Dando nova organisação ás
estações navaes.
N.» 3—Dissolvendo o corpo de en- genheiros bydrographos.
N.° 4—Regulando as gratificações
dos professores e lentes militares da
eschola naval.
N.° 5—Reduzindo a dois o numero
de capellães da armada.
N.® 6—Regulando as gratificações
do pessoal do estado maior, perten-
cente aos quadros da armada, em
commissão na escola de torpedos.
N.° 7—Fixando em 30£000 réis
mensaes a gratificação dos capitães
de fragata.
N.° 8—Supprimindo o abono de
subsidio dé embarque aos officiaes
de marinha militar em serviço nas
capitanias dos portos.
N.® 9—Supprimindo o abono de luz
aos officiaes e praças da armada a
bordo dos navios de guerra.
• •
O Jornal do Commercia vem
hoje de voz em grita contra um
vereador da camara de Portale-
gre, que fez convites para o mee-
ting dos colligados, e veio depois
a Lisboa no desempenho d uma
commiBsão official, e de consciência,
applaudir o governo pelo honrado
e patriotico caminho que tom tri-
lhado.
Frsncamente, náo vê mos incobe-
rencia no procedimento do digno
versador.
De boa fé, acreditando nos col-
ligados, foi ao meeting, ouvi os...
certificou-se então que estava dian-
te d'uns allucinadcs, e resolveu
vir patrioticamente a Lisboa lou-
var o governo. Creia o Jornal do
Commercio que é assim exacta-
mente que ficam pensando os que
vão aos meetings arrostados pelas
cantigas pseudo-republicanas.
• #
O sr. ministro da Justiça man-
dou para a Imprensa Nacional o
projecto da revisão dos processos
criminaes, para emendar os erros
judiciários.
—O sr. ministro das Obras Pu-
blicas recebeu um telegramma da
camara municipal de Vallongo,
pedindo a readmissão dos indus-
triaes d'aquella cidade no rateio
do trigo.
—Foi hontem, effectivamente,
asaignado no gabinete do sr. Con-
selheiro Hintze Ribeiro, o contra-
cto entre o governo e o Banco de
Portugal. Por parte do banco as
signou o sr. Conselheiro Julio de
Vilhena, e por parte do governo
assignaram os srs. ministro da
Fazenda, Luiz Perestrello, dire-
ctor geral da thesouraria, e Colla-
ço e Rosado, chefes da primeira e
segunda repartições da mesma di-
recção geral.
—Reducções provenientes dos
decretos publicados hontem no
Diário do Governo, referentes a
assumptos de marinha:
Abono de rações, 20:0003000
réis; subsidio de embarque, réis
5:952£000; hydrographos, réis
3:276^000; eachola naval, réis
2:520£000; capellães da armada,
1:279^000; eschola de torpedos,
480S000; gratificações a capitães,
2:3á0£000; suppressão de subBidso
de embarque, 2:252$000; abono
de loz, 2:200£000. Total, réis
41:295^000.
O sr. Conselhoiro Ferreira d'Al-
meida está, com as suss medidas
d'economia, concitando contra si
os odios da colligação liberal, que
só produz palavrorio.
E', por isso, duplamente digno
d'elogio.
—O sr. ministro do Reino con-
ferenciou hontem com os srs. Con-
selheiro Frederico Arouca e ge-
neral Qaeiroz.
—O sr. ministro dos Negocios
Estrangeiros conferenciou também
com os srs. mioistro da França e
Conselheiros Barjona de Freitas e
Frederico Arouca.
—As annulUçõss por sinistros,
que foram approvadas paraoscon-
.celhcs de Aljezur e Castro Marim,
têm por fundamento as perdes cau-
sadas pelo oidium tvkeri e não pelo
phylloxera, como se disie.
—O Diário publicou hcntem o
seguinte:
Aviso de que por espaço de trin-
ta dias se recebem, na secretaria
do conselho superior do serviço
tecbnico aduaneiro, quaesquer re-
clamaçÕ2« que o commercio, a in-
dustria e a agricultura tenham a
fazer soure a proposta da pauta,
apresentada na camara dos depu-
tados aem 29 de outubro do anno
findo.
Decretos de 31 de janeiro, de-
terminando que seja aberto um
credito especial de 27:000^000
réis, para pagamento de deapezas
liquidadas e não pagas no exercí-
cio de 1893-1894, e outro de réis
19:186$741, para pagamento á cai-
xa geral dos depositos de concor-
rente, quantia que tem desembol-
sado em conta da extincta junta
do deposito publico da cidade de
Lisboa.
Decreto de 7 de fevereiro, de-
terminando que a distribuição das
despezas ordinarias extraordina
riao, no exercício de 1894-1895 se
regule pelas tabellas que do mes-
mo decreto fazem parte.
Decreto da mesma data, deter-
minando que a distribuição da des-
pesa a cargo da administração das
caixas geral de depositos e econo-
mica pirtugueza, no exercício de
1894-1895, se regule pela tabella
que do mesmo decreto faz parte.
Decreto de 24 de janeiro, pro-
rogando por um anno o praso que
foi concedido á camara municipal
do concelho de Caminha, para a
installação de um asylo de infan-
cia desvalida no edifício do sup-
primido convento de Santa Clara,
d'aquella villa.
—Reuniu hontem o conselho su-
perior do commercio para dar p i-
recer sobre tarifas. Presidiu o sr.
Conselheiro Guilhermino de Bar-
ros.
—O sr. Visconde da Torre, di-
rigiu á redacção das Novidadest
a Beguinte carta :
Meus caros amigos—Diz o Se-
culo, aqui chegado hontem, quo a
minha nomeação para governador
civil de Braga tem sido muito
desagradavelmente commentada
peloB amigos do governo e pelos
progressistas, em cujo partido eu
e meu pae sempre militamos.
Náo sei se o informe é verda-
deiro, mas não me repugna acre-
ditar que o seja : os amigos do
governo teem rasão para não gos-
tar que um cargo difficil s?ja exer-
cido por quem eó tem a recom-
mendal-o a vontade de bem o des
empenhar e ê natural que muitos
progressistas, não conhecendo on
não querendo conhecer todas as
circumstancias que me levaram a
romper com o seu partido, me não
poupem doestos e censuras.
Tudo previ e tudo acceito de
bom gtado, visto que a consciên-
cia me Dão accusa.
Militei, é verdade, no partido
progressista durante dez annos, e,
honro-me em dizel-o, servi-o com
lealdade e até certa epooa com en-
thusiasmo.
Com elle dispendi trabalho,
energias, dinheiro, saúde e até
uma vez por causa da politica que
defendia, puz em risco imminente
a propria vida. Em compensação
nunca recebi do meu antigo par-
tido mercê honorifica ou lucra-
tiva.
Não aduso o facto como queixa.
Não tinha ella razão de ser, visto
que nunca fiz solicitações de tal
ordem; simplesmente o apresento
como demonstrsção de que não
sou um ingrato.
O circulo que até hontem re-
presentei em cortes, não me foi
dado pelo partido,conquistei o sa-
bendo merecer a confiança dos
meus eleitores.
Tenho razões para crêr que es-
tes não desapprovam o meu pro-
cedimento.
As causae do meu rompimento
com o partido progressista são em
parte conhecidas.
Consta essa parte das cartas lar-
gamente publicadas, trocadas en-
tre o ex.mo conselheiro José Lu-
ciano de Castro e a extincta com
missão executiva progressista de
Braga. Ha outras raiões desco-
nhecidas para a maioria do publi-
co e que mais directamente me fe-
riram, que me abstenho de citar.
Direi eó que nada ha que mais
magoe, quem se presa de ser leal
e honrado, que a intriga desleal
ou as suspeições infamantes que
muitas vezes tão levianamente se
lançam sobre um homem de bem,
ió por elle manter relações de
ami8ade pessoal com adversarios.
Dado o rompimento a que allu-
do, que não discuto e que ninguém
discutiu além d'aquelles entre
quem se deu, eu tinha um de dois
caminhos a seguir—ou abandonar
a politica ou filiar-me em outro
partido.
Preferi o segundo, não só por o
facto não ser novo na politica por-
tugueza, mas principalmente por
que isso me foi aollicitado por ami-
gos e eleitores meus que julga-
vam cauaar-lhes prejuízo o meu
afíastamento da politica.
Náo sei sa tinha direito de le-
var uma supposta lealdade para
com os que me feriram até ao pon-
to de ser deiagradavel e porven-
tura prejudicial aos que constan-
temente me teem acompanhado
com a sua confiança.
Foi por isso que honrosamente
instado pelo nobre ministro do
reino para acceitar o cargo de go
vernaaor civil de Braga, eu lhe
pedi que antes de fozer a nomei-
ção me désse licença de consultar
amigos meus, provados e dedica-
dos.
A resposta d'estes e mais que
tudo a lenda que me chegou aos
ouvidos, fabricada ahi, de que ha
muito eu andava sollicitando do
governo tal cargo (!!) tirou me to-
das as hesitações.
Acceitei. Até para não parecer
um pretendente infelii eu tinha de
o fazer. Sabido isto, ficará ainda
no espirito do leitor a impressão
de que eu, embora levado a um
rompimento por uma série de ra-
zões attendiveis, abjurei de prin-
cípios ou atraiçoei convicções?
Poderia responder triumphante-
mente a esta objecção. Não que-
ro, porém, que se tome á conta de
servilismo ou opportunism o que
a tal respeito poderia dizer.
No partido progressista ha pea
soas que sabem o que de ha mui
to eu pensava a respeito dos prin
cipios que ella ultimamente tem
adoptado como seus. Em reuniõos
partidarias eu expuz o meu modo
de pensar sobre o assumpto.
Haverá talvez ainda quem me
accuse de precipitado e attenda
que eu deveria deixar correr um
maior lapso de tempo entre a mi
nha saí ia do partido progressista
e a entrada no regenerador.
A esses direi eu que tendo a
consciência de praticar um acto
digno, me não parece que elle o
fosse mais ou menos por ser effe-
ctuado hoje on d'aqui a um anno.
E' da meu fjitio preferir ae si
tuações claras e definidas ás am
biguas o dúbias.
Não costumo responder na im-
prensa a aceusaçÕes mais ou me-
nos directas que me sejam feitas,
mas abro d'esta vez uma exce-
pção, visto tratar se d'aquillo que
considero o acto mais importante
da minha vida publica.
Não accuso; defendo-me e faço
essa defeza, apresentando chã e
claramente, sem rodeios nem diva-
gações, e também sem acrimonia,
os motivos determinantes da mi
ah» attitude politica.
Conhecidos elles, julguem-me
como quizerem.
De v...
Amieo e dedicado amigo
Bragj, 8—2—95.
Visconde da Torre.
0 poder judicial
e e politica
Sentença contra o sr. José
Luciano
Visto estes autos, etc.
Mostra-se que o ex.mo Conselheiro
José Luciano de Castro, tendo sido
citado para pagar a importancia de
276£687 réis de contribuição indus-
trial do anno de 1893, como gover-
nador da Companhia Geral do Credi-
to Predial Portuguez, offereceu os
seus embargos de fl. 2, nos quaes
allega:
1.°—Que segundo o desposto no
art. 12.* do 1.° acto addicional, os
impostos são votados annualmente e
as leis que os estabelecem obrigam
sómente por um anno.
2.°—Que esta disposição é cons-
titucional, porque diz respeito aos
limites e attribuições do poder le-
gislativo e aos direitos individuaes
dos cidadãos (art. 144.° da Carta
Constitucional), e como tal foi con-
siderada na revisão constitucional
realisada pelo referido acto addicio-
nal.
3.°-Que a ultima lei pela qual se
fez a votação annual dos impostos
foi a de 30 de Junho de 1893, que
auctorisou a sua cobrança com rela-
ção ao exercício de 1893 a 1894.
4.°—Que no art 2.° d'essa lei ex-
pressamente se auctorisa a cobran-
ça no mesmo exercício dos rendi-
mentos do Estado que não foram
arrecadados até 30 de junho de 1893,
o que prova que sem essa auctori-
sação não poderiam ser cobrados os
que o não tivessem sido até áquella
data e que também o não podem ser
os que não foram «cobrados até 30
de junho de 1894.
5.°—Que só são considerados per-
tencentes a cada exercício os direi-
tos adquiridos e as obrigações con-
trahidas no anno economico que der
o nome a esse exercício, como é ex-
presso no art. 9.° do regulamento
da contabilidade publica de 31 de
agosto de 1891.
6.°—Qae é prohibido o lançamen-
to e cobrança de contribuições pu-
blicas além das auctorisadas por lei,
incorrendo nas penas de concussio-
narios as auctoridades que as exi-
girem.
7.°—Que em face dofexposto, é in-
dispensável, para que os impostos
sejam legitimamente cobrados, que
tenham sido annualmente votados
pelas còrtes, art. 2.® do acto addi-
cional, que não pode ser alterado
por uma lei ordinaria ou decreto
dictatorial.
8.»—Que tal votação não teve Jo-
gar e foi substituída illegalmente
pelo decreto de 23 de junho de 1894.
9.°—Que, finalmente, segundo o
art. 13.°, n.° 1, do decreto de 21
d'abril de 1886 e art. 33 °, n.° 1, do
decreto de 30 de dezembro de 1892 as execuções flscaes pódem ser em-
bargadas com o fundamento de ille-
galidade da contribuição, ou não es-
tar devidamente auctorisada, pelo
que devem estes embargos ser re-
cebidos e julgados procedentes e
provados.
Mostra-se que, prestada pelo em-
bargante fiança idónea, foram os em-
bargos recebidos e contestados por
negação pelo digno agente do Mi-
nistério Publico.
Mostra-se que o embargante re-
ílexinou de direito, sustentando a
materia dos embargos, e que o Mi-
nistério Publico offereceu o mereci-
mento dos actos.
0 que tudo visto e ponderado: e
considerando que são ligitimas as
partes, e os embargos foram apre- sentados em tempo opportuno, ha-
vendo portanto que conhecerd'elles;
Considerando que o único funda-
mento dos mesmos embargos è o de
illegalidade da contribuição por não
estar devidamente auctorisada (art.
33 n.° 1° do decreto de 30 de de-
zembro de 1892);
Considerando, porém, que seme-
lhante fundamento não pôde proce- der, pois que a contribuição pedida
ao embargante é contribuição indus-
trial do anno de 1893, como gover- nador da Companhia de Credito Pre-
dial, contribuição regulada e devi-
damente auctorisada pela lei então
em vigor, de 9 de maio de 1888 e re-
gulamento de 27 de dezembro d'esse
anno;
Considerando que assim é menos
verdadeira a afíirmativa de que tal
contribuição não está legalmente
auctorisada, cahindo por terra por-
tanto o único fundamento dos em-
bargos;
Cousiderando que nos termos da
Lei e Regulamento citado, que, co-
mo todas as leis do paiz, tem que
ser cumprida e acatado, em quando
não fòr competentemente revogada,
foi o embargante muito legal e ju-
ridicamente collectado, e è muito
juridicamente e legalmente que se
instaurou o competente processo de
execução, visto a falta do pagamen-
to na epocha da cobrança volunta-
Considerando que não pôde agual-
mente procader a allegação de não
ter sido cumprido o deposto do art.
12 de 1.® acto addicicional, e de ha-
ver o decreto de 28 de junho de*
1894 «mandado proceder dictorial-
mente a cobrança das contribuições
do Estado», pois que é completa-
mente ' extranho á competencia do
poder judicial o discutir, apreciar e
julgar actos do poder executivo, ou
tratar de investigar se uma lei foi
votada em còrtes ou decretada em
dictadura, desde o momento em que
uma e outra são egualmente leis do
paiz, e obrigam da mesma forma
emquanto não revogadas pelas còr-
tes, o que aliás é materia corrente;
Considerando que o cantrario tra-
ria a confusão e desharmonia dos
poderes do Estado e desvirtuaria
por inteiro a missão do poder judi-
cial, independente e distmeto de to-
dos os outros poderes, missão que
consiste em fazer cumprir e respei-
tar as leis do paiz, ou estas sejam
votadas em còrtes ou decretadas di-
otorialmente;
Considerando que, tendo o poder
executivo sido forçado não poucas
vezes e por certo por cirCumstan-
cias extraordinarias a prescindir da
cooperação das còrtes para a pro-
mulgação de leis e até para a crea-
ção de novos impostos (por exem-
plo o creado para pagamento aos
tribunaes administrativos, art 284
do ccdigo respectivo), apesar do
preceito expresso do art. 15 ° § 1.°
da Carta Constitucional, que incum-
be essa missão ao poder legislativo,
nunca ellas deixaram de ser tidas
como leis do paiz e como taes de
ser respeitadas e cumpridas, o que
prova que a Carta Constitucional le-
gisla para as circumstancias nor-
maes e ordinarias;
Considerando que esta tem sido a
pratica e doutrina seguida nos tri-
bunaes superiores do paiz, como se
vé entre outros dos Accordãos do Supremo Tribunal de Justiça de 30
de maio, 7 e 18 de julho de 1893, da
Relação de Lisboa de 20 de feverei-
ro e 1 de março de 1893, 9 e 20 de
junho de 1894 e do Sunremo Tribu-
nal Administrativo de 9 de março e
28 de abril de 1893;
Por todas estas considerações e
mais direito applicavel, julgo impro-
cedentes os presentes embargos,
mando que a execução siga seus
termos, e condemno o embargante
nas custas e sellos do processo.
Dou esta por publicada na mão do
escrivão.
Intime-se.
Lisboa, 8 de fevereiro de 1895.
(a) Miguel Maria de Sousa Horta e
e Casta.
As pessoas que renunciam a fa-
zer visitas para não subirem qua
tro e cinco andares, temendo a
8uffocação, podem evital-a fuman-
do os Cigarros índios, de Gri-
mault & C.»
Recebeu guia para a esquadri-
lha fiscal da costa, por ter sido
nomeado commandante da canho-
neira «Faro», o 1 ° tenente Ga-
briel Augusto Portella.
Agradecimento
Maria da Conceição Guedes Qui-
nhonee, José Guedes Vilhegas Qai-
nhones de Mattos Cabral, Anto-
nio iGuedes Vilhegas Quinhones
de Mattos Cabral, Marianna Caro-
lina da Guerra Quaresma Vilha-
Kas Qainhones, Maria Genoveva
da Guerra Quaresma Vilhegas
Quinhones e Francisco Jobó Gue-
des Vilhegas Quinhones de Mat-
toi Cabral, agradecem profanda-
mente reconhecidos a todas as
pessoas que se dignaram acompa-
nhar á sua ultima morada o seu
estremecido marido, pae, sogro e
irmão o general de divisão Anto-
nio Guedes Vilhegas Quinhones
de Mattos Cabral.
Estremamente gratos a todaa
as pessoas que, durante a sua lon-
ga doença, se interessaram por
elle, não podem deixar de especia-
lisar o distincto clinico o sr. dr.
Benjamim Arrobas pela muita de-
dicação e carinho com que sempre
o tratou, conseguindo prolongar-
lhe a vida por tão longo espaço de
tempo comos recursos da sua vas-
ta aoiencia.
Egualmente tributam a sua gra-
tidão ao reverendíssimo prior da
freguezia de S. Sebastião da Pe-
dreira, o ex."° conego Gil Carnei-
ro, por todas ss provas de consi-
deração e estima que soube testo-
munha*, ministrando elle proprio
ao finado todoa os suffragioa espi-
rituaes a que concorreram, por
sua intervenção, o Asylo de Nos-
sa Senhora das Dores e a Escola
Asylo de S. Sebastião da Pedrei-
ra.
A' Academia Philarmonica 1.*
de setembro de 1867 patenteam o
seu indelevel reconhecimento pela
8ua eopontanea manifestação de
sentimento, velando o cadaver do
finado e mandando celebrar uma
missa a grande instrumental.
Agradecem finalmente a toda a
imprensa periodica de Lisboa as
expresso38 de verdadeira sympa-
thia e estima que teve para com o
fallecido.
A tados pedem desculpa de qual •
quer omissão involuntária que
possam ter commettiio por igno-
rância das respectivas moradas.
Affiançou se hontem no tribunal
do 2.° districto, onde se achava
pronunciada pelo crime de feri-
mentos em duas enteadas suas, a
quem maltrata constantemente, a
sr.* D. Maria Augusta Secco, re-
sidente no rez do cbão do prédio
n.° 18 do Becco de S. Luis.
A caução da fiança f„i arbitra-
da em 150£000 réis.
O empresário theatral Juca, par-
tiu hontem do Rio de Janeiro pa-
ra Lisboa, devendo aqui estar no
dia 24 do corrente.
Faz hoje annos o talentoso aca-
démico e nosso excellente amigo
o sr. Casimiro de Sousa Pires, di-
gníssimo official e chefe de secção
da administração da Casa Real.
Receba, pois, tão distincto cava-
lheiro e sua ex ■» familia, as feli-
citações de que são dignos.
S.
TSBliT
Joaquim Augusto da Gosti
FABRICANTE
Fornece dor exdaalvo de
Minlaterlo dois Nego-
cftoti Estrangeiro», So-
ciedade de Geogra-
pfeia, Instituto deCoftm-
bra, etc«
Com ollieina na roa de S.
Julião, 440, 3.°, onde tem
um completo sortimento no
sen genero e para onde, deve
ser dirigida toda a corres-
pondencia.
Notas mundanas
v
Muitos censuram os deco-
tes. E exclamam: immorali-
dade, devassidão, etc., etc!
Dá-nos vontade de fazer
uma dissertação histórica, de- monstrando facilmente que
nunca a toilelle da mulher foi
tão recatada como hoje, por-
que na arte de esconder as
perfeições da natureza o pro-
gresso e a civiltsação tôm sido
uns artistas, dando-se as mãos
industriaes, commerciantes e
modistas... para venderem
mais fazenda.
E a dissertação histórica fica
para outro dia.
Julio Alvo.
I
"RECEBI 100. Agradeço. Olhei 11 bem e vivo bem. Ksperava-
me o Lyrio pendente. Nem novos
que os não ha, nem velhos, são ca-
pazes de fazer esquecer o primeiro
e único, até muito breve. B.
ÂC0MMISSA0 municipal manda
annunciar que até ao dia 20
do corrente mez, receberá os re- querimentos de feirantes para alu-
guer dos terrenos no Campo Peque-
no, durante a próxima feira que ali
vae eflectuar-se.
Paços do concelho, em 9 de feve-
reiro de 1895.
0 secretario da camara,
João Carlos de Sequeira e Silva.
R. DO AMPARO, 118
LISBOA
Loureiro
&. Paes
Sempre tudo mais
barato
f\S números mais premiados
^ vendidos n'esta casa, na ex
tracção do dia 8, foram:
D. Maria José de
Bacellar Huefr
da Silva Pe-
reira
FALLECEU
Ganhar pouco para I
Tender muito
Muita seriedade nos
preços.
Compras feitas em con-1
dições excepcionaes para
poder vender barato.
um saldo de capas e casacos para senhora que eram de réis
6s5000, 7jS000 a 1£500.
j* Ha feitas e Jazem se capas
para senhora, modernas com
■ trescabeçõe^esd^£000^^
imêiTos e fazenTseTcasacõs
para senhora, modernos, man-
ga larga, desde 2g00Q
Um saldo de cazimiras para
capas e cásacos, fortes e largas
As seguintes loterias sao:
15 de fevereiro
.Francisco de Cas-
tro Mattoso da Silva
Côrte Real e seus fi-
lhos, José Luciano de
Castro e esposa, Au-
gusto Maria de Cas-
tro e esposa (ausen-
tes), D. Anna de Cas-
tro Machado e João
Carlos Machado (au-
sentes), D. Antónia de
Castro Côrte Real e
D. Maria Augusta de
Castro Côrte Real
(ausentes) e D. Ma-
rianna da Silva Pe-
reira, participam aos
parentes e pessoas
de suas relações que
foi Deus servido levar
da vida presente sua
presada esposa, mãe
e cunhada, devendo
eíTectuar-se o funeral
hoje, 10 de fevereiro,
pelas 3 horas da tar-
de, sshindo o préstito
da rua do Duque de
Bragança, n.° 10, 2.°,
para o cemiterio dos
Prazeres.
Pannos paia capas e casacos
com 1,35 de largura a 900
Um saldo de pennas amazo-
nas que valem 950 a 690.
TjS^ãiSTurTãzenaa^elá
para vestidas, tecidos em dia-
gonal miúdo, forte, que não
passa de moda, cores boas que
valem hoje t$000 a 700.
Recommendamos ás nossas
ex.mM freguezas as fazendas
acima annunciadas.
E recommendamos mais que
não somos exaggerados no
nosso systema de annunciar.
A verdade e a seriedade são
dois elementos muito fortes
que rebatem tudo e qualquer
senhora pode certificar-se d'is-
so visitando"a
Sortimento especial em fa- zendaspretas^^^^^^^^
Esta casa acaba ae aespa-
char uma grande remessa de
sedas pretas e de còr, velludos
de seda preta e de còr, que
devemos vender por preços
excessivamente baratos devido
a uma enorme compra, feita a uma das principaes fabricas
de Lyon.
A empresa, não podendo, por justifi :adoa motivos, variar como
deu java cb espectáculos das recitas de assignatura ás quartas feiras,
resolveu dar por finda a mesma assign» tura com a ultima recita da
3.a serie^que deve effectuar-se no dia 13 do corrente.
Aos ars. assignantes, que mantiveram as suas assignaturas até
está data, são lhes garantidos os mesmos logarfs para as primeiras
repretentaçoes de peças de mais de dois actos, unicamente até
fijal da presente epocha.
A
DIÁRIO ILLLSTRADb
LIQUIDAÇÃO FAZENDAS D'lNVEMO
Si mimai ■ ■ « k«» m
77, CHIADO, 79 (ESQUINA DA RUA SERPA PINTO)
Os proprietários d esta nova casa de modas resolvem liquidar com verdadeiros abatimentos
todos os artigos d'esta estação
ABATIMENTOS 20 30
Para dar lo,ar ao enorme sortimento que em muito breve víio íaser acqnt.içfto em Pari», para a proxlm» re'áo; "
vender durante «-Me mer. todo» ou outro* artigo*, ainda que. de maia alta novidade e que nao «ejam de inverno, com o desconto de IO Oio feito na oc
cantão da compra.
IMP©\\TAWT¥i=Estas vendas só têm logar até ao fim deste mez.
Becommendamo* a. no*.a* ex.- fregneza* e dama* em geral. e*ta verdadeira liquidação e "
^tB°EM™*1v*nd^^rA»re^enra^pã^^^<verí^deiro*,pre^í«ô*«'ma*1ífcíe^nol a* no homo estabelecimento artigo,
da ultima moda. SOBSa & C>ta
Antiga casa #gg| B a Itr esqui
N.° TELEPHOM1CO 632
50 - Chiado -
"ItTERINGUES á ia creme de chantilly. Prezunlos e Salames de Hamburgo. iU Grande sortimento de pastelaria, confeitaria e conservaria, bon-
bons fructos e marrons, meringues de Chantilly, domingos, terças e quintas
Empreza da nova fabrica
de vidros na Marinha
Grande
(Antiga empreza da real fabrica)
ns depositos da antiga empreza da real fabrica de vidros da «Mari-
^ nha Grande», boje empreza da nova fabrica de vidros na «Ma
rinba Grande», continuam a ser—na rua de S. Paulo. n.M 80 a 84, e na
..Praça de D. Pedro, 22 e 23, onde se toma conta de todas ts encommen-
das de vidro liso, crystal moldado, lapidado e gravado em machina de
guilhcché e á roda do gravador; tomando a empreza conta de encom-
mendas de serviços para meza com brazões ou monogrammas, e outros
generos de trabalhos, que tudo executará pelo preço mais resumido pos-
sível, dando vantagens aos srs. lojistas que os habilite a revender com
um lucro raseavel, conservando assim as boas e amigaveis relações com-
merciaes sempre mantidas desde a sua fundação em 1861.
À nova fabrica, que a empreza mandou construir por não lhe convir
t> ruinoso arrendamento da real fabrica, acha-se dotada com uma ma-
china a vapor que dá movimento aos engenhos dos lapidarios, rolbistas
e gravadores e aos mais machinismos aperfeiçoados, sendo os seus for-
nos de fusão para crystal e vidraça alimentados por meio de gaz, poden-
do affirmar se que fle* sendo a primeira do paiz.
COMPANHIA
FABRIL
t
LIMITADA
Convocação da assembléa geral
POR ordem do ex."0 sr. presidente da assembléa geral, e em con- formidade com o artigo 17 dos estatutos, é convocada|a assem-
bléa geral d*esta companhia para o dia 7 do proximo mez de março, pe-
las 8 e meia horas da noite, na séde da companhia, rua Vinte e Quatro
de Julho, n.° 940, sendo os fins da reunião
Cumprir o artigo 20 dos estatutos discutindo e deliberando sobre o
balanço e relatorio do conselho de administração, parecer do conselho
fiscal e propostas a elles inherentes;
Eleger a mesa da assembléa geral, o conselho fiscal e seus substi-
tutos.
0 relatorio e documentos inherentes serão opportunamente distri
buidos. Lembra-se aos ex.»" accionistas, que o deposito de acções para esta
assembléa termina no dia 20 do corrente, ás 3 horas da tarde, e que
deõde essa data os livros de escripta e mais documentos se encontram
patentes, no escriptorio da companhia, a todos os srs. accionistas que os
queiram examinar.
Lisboa, 4 de fevereiro de 1895.
0 secretario da mesa da assembléa geral,
(a) Ernesto Driesel Schrotcr.
AVISO IMPORTANTE
Falsificações FERRO QUEVENNE
Existem no Portugal numerosas falsificações, IMPURAS ePERIGCSÀS
que sob apparencias exteriores absolutamente semelhantes (mesmo
envolucro, mesmos rotulos, etc.) se vendem em lugar do verdadeiro Ferro
Quevenne; contra as quaes aconselhamos aos consumidores queseacautellem.
Tome-se em consideração o aviso abaixo exarado:
O VERDADEIRO FERRO QUEVENNE É CINZENTO-ARDÓSIA
O ferro das falsificações e F>reto.
Exija-se sempre o SELLOdaUNIÃOdosFABRICANTES
O verdadeiro FERRO QUEVENNE é o único approvado pela Academia de Medicina
de Paris paracurai^^nemia^chlorosls^rraqueza^
14. RUE DES BEAUX-ARTS, PARIS.
Febres, etc.
Theatro da Trindade
"PSTA aberta a assignatura para quatro recitas e tres bailes de car-
-^naval, que se hão de realisar na sala dos espectáculos do dito
theatro nas noites de 23, 24, 25, e 26,de fevereiro de 1895.
ESPECTÁCULOS
Sal e Pimenta, Brazileiro Pancracio c Dragões d'EI-Rei
No escriptorio do theatro todos os dias das 10 horas da manhã ás 4 da tarde, se trata d'esta assignatura e se dão os esclarecimentos precisos.
FILTRO HALLIÉ
Porcelana de amianto
Theories Pasteur. PrixMontViyon
ACADEMIA DAS SCIENCI&S 1893. PARIS
(Não confundir com o antigo Chamberiand systema Pasteur)
C OMENTE o filtro de porcelana de amianto garante uma filtração e este-
^rilisação continua e perfeita.
Deposito dalfandega para reexportação.
TELEPHONO 699
Antiga casa José Alexandre
R. Garrett (Chiado, 8,10, \1
Cartaxo
Vioha do Lopes, QniDta
de Cima e d'Ascensao
T7STAND0 a findar o arrendamen-
to d'estas propriedades, rece-
bem-se propostas para se alugarem
ou venderem, pertencendo a quem
as tomar, as fructas d'este anno sem
Para Gibraltar
o vapor
MALAGA
Espera-se de 7 a 8 do corrente.
Para carga e passagens, trata-se
no Caes do Sodré, 64, l.#.
Os agentes
E. Pinto Baitoêi G.B.
Compagnie
despeza alguma.
Mais informaçõí
tarde. Calçada da Estrella, 18
lais informações, das 11 ás 2 da
Aguas chloretadas
da Amieira
Osuccessivo augmento no con-
sumo d'estas aguas, attestam
bem a sua efflcacia. Usam-se no tra-
tamente da escrophulose reumathis-
mo, moléstias )elle, ainda as
VINHO
87 a 98
quinta das Gaeiras. Recommendamos aos nossos leitores, este
puro e delicioso vinho. Único deposito em Lisboa, rua do AJecri»
ANNUNCIO
Direcção das Obras Publicas
do Districto de Lisboa
Secção d'estradas n.° 4
Estrada real n.° 79, Cacilhas a Cezimbra,
kil. 15,3 a 17
T7AZ-SE publico que no dia 14 de fevereiro, ás 12 horas da manhã, na
secretaria da secção em Lisboa, rua de S. José, sob a presidencia
do engenheiro chefe da respectiva secção, se procederá á arrematação das
tarefas constante do mappa seguinte:
Grande reparação %
1." Tarefa: Fornecimento de pedra britada (bazalto) kil. 15,3 a 15,7.
Quantidades 200.n>30. Base da licitação 400£000. Deposito 20«§000.
2* Tarefa: Fornecimento ae pedra britada (bazaltho) kil. 15,7 a 16.
Quantidades 150,°30. Base da licitação 322#000. Deposito 16£100.
-As condições especiaes das tarefas, estarão patentes na secretaria
da secção em Lisboa, rua de S. José, todos os dias não santificados des-
de as 10 horas da manbã até às 4 da tarde.
opl
s ae pel
mais rebeldeB, syphilis, padecimen-
tos do estomago, figado e baço, in-
carnações de qualquer orgãos, úte-
ro, ovários, entestmos, leucorrhéas,
anemias e chlorose.
Deposito no escriptorio da compa-
nhia, rua de S. Julião, 142—Pharma-
cia Azevedos Filhos—Rocio.
A. E. Guerreiro
, Cirurgião dentista
TIÍCDOU o seu consultorio para a lu-ruaBAurea, 280, 1.°, E.
Consultas das 10 horas da manhã
ás 4 da tarde, por sua filha, Palmy-
ra Guerreiro.
Condecorações
A. C. Bragança 4 Moniz
49, Rua Áurea, 51
ou
MESSAGERIES IAR1TIHS
PAQUBBOT8 POBTB FRAHÇAM
LINHA TKAN8ATLANTIOA
Para Dakar* Pernanafcw-
co, Sabia, Ble de Ja-
neiro, Montevideo *
Bnenoi-Ayrei
Sahirio os se- guintes paque-
tes: EQUATKCR,
c o m m andante
Lartigue, qiie se
espera de Bordeaux em 23 de fe-
vereiro.
LA PLATA, commandante Baule,
que se espera de Bordeaux de 7
a 8 de março.
0 Ipaquete LA PLATA não fará ei-
cala por Pernambuco e Bahia.
Para Pernambuco, Ba*
lila. Bio de Janeira,
Santos, Montevideo ©
Bnenoa-Ayrei
Sahirá o paquete:
AD0UR, commandante Flotte, que
se espera de Bordeaux de 6 a 7 de
março.
Para Bordeaux, an di-
reitura
Sahirão os seguintes paquetes:
0REN0QUE, commandante Gall,
que se espera do Braxil em 13 do
correjite.
BRES1L, commandante Minier que
se espera do Braxil de 24 a 25 de
fevereiro.
Para mais informações trata-se ne
escriptorio de Torlades A C.», onde
se acha estabelecida a agencia, rui
Áurea, 32,1.»
Pela Agencia da Compagnie de Mel•
sageries Maritime!
Twladu ã G.>
Lisboa, 4 de fevereiro de 1895. 0 engenheiro-director,
Antunes Navarro.
Para PernaBbnco, Bahia, Ri* de Jauirc,
Mavidea, Buenos Ajras, Ytlpiriin e
Portos do Pacifico.
SAIRaO OS PAQUETES
••Orellana a 20 de fevereiro. | ••Liguria a 20 de março.
•Oropesa a 6 de março. j «Orcana a 3 de abril.
•Os paquetes Oropesa e Orcana vão directamente a Montevideu e por
isso não recebem passageiros para os portos do Brazil. ••Os paquetes Orellana Ligurianão recebe passageiros de >.* classe.
Faz-se abatimento ás famílias que viajarem para os penes de ffraitl
e Rio da Prata. If a passagem de S." classe por estes magnifleos vaporei, eitft íntliltf
do vinho á hora da comida, cama, roupa, etc.
k bordo ha criados, cosinheiros portugueses e raedlet.
Para La Pallice Plymonth e Liverpool
O PAQUETE GALICIA
Espera-se a 12 do corrente. ..««,«•*
NB. A viagem para Paris nor esta nova via, La Pallice,|é mais
oida mais commoda aue por Bordéus.
Para carga e passagens trata-se com os agentes
NO PORTO
», Kendall d C.»
fite* rio Infante D. Henrique, 89
EM LISBOA
B. rinto Baste dl
Ocíi io Sodré, 64