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34.° anno EDITOR RESPONSÁVEL Lmi Aomisto de Amorim A am Ik n at urns 1 mez 300 réii. 3 mezes * 900 » A valso 10 > em Lisboa Annnncios, linht 20 réii. ânnuncios mundano» li* Mia 40 réis. W V » ^ Commumcados o outros artigos, contracum-se na administraçlo. FUNDADOR: PEDRO CORREIA DA SILVA tyuarla feira 17 de setembro de 1802 A sol anataras nas 3 mezes, pagamento adiantado 1 #150 A correspondência sobre a administraçlo, tftreetor da KMPRBZA BDITORA, travessa da Queimada, 33, 1.* andar e rua da Barroca, 130.—Telephone n. # 117. N.° 10:611 TTP06RAPH1A B OfFRBSfti» S3 Travessa da Qoeimada 37 HIGH-LIFE Sua Magestade El-Rei continua em Cascaes. Sua Magestade a Rainha encar- regou o capitào-temmte sr. Cunha Lima, que viera do Porto entregar á augusta soberana o premio ganho pelo seu palhabote «Lia*», ua regata Leixões-Cascaes, de expressar ao commandante e officiaes do reboca- dor «Berrio® a sua satisfação pelos relevantes serviços prestados por aquelle rebocador, aos barcos da regata referida, surprehendidos no mar por forte vendaval. Hoje ou amanhã partem para o Alfeite Suas Altezas o Principe Real Senhor D. Luiz Filippe e In- fante Senhor D. Manoel, onde serão aguardados pela camara municipal e demais aucteridades de Almada. Sua Magestade a Rainha a Se- nhora Dona Maria Pia sabe de Aix- les-Bains para Carlsbad nos fins do corrente mez. Depois de completar ali# sua cura de aguas, Sua Magestade vae passar algum tempo em Italia, em compa- nhia de sua irmã, Sua Alteza a Princeza Clotilde e sua cunhada a Rainha Margarida. fasen amanhã annos, as sr.*'! f'ondessa de Mesquitella. D. Maria de Jesus de Sousa Jlolstein (Cezimbra). D. Maria Elisa de Almeida Ná- poles. D. Aurora Carolina Alves Xavier da Silva. D. Amelia Carlota Fassio. D. Leonor Augusta Vieira de Castro Guedes. D. CaHota Augusta Conty. D. Julia Henriaueta de Andrade Falcão Encerrabodes Pinto. D. Christina de Almeida Pinto e Abreu. D. Maria Lucília de Andrade Costa Trindade Coelho. D. Maria Albertina Galvão. D. Amelia Ribeiro da Silva Fon- tana. D. Julia d'Almeida Bahia. D. Candida Quillinan da Silva Machado Povoas. D. Angelica Dias de Oliveira. £ os srs.: Barão do Ramalho. D. Manoel de Menezes. Guilherme Soares (Ancede). Dr. Ariosto Moncada. Francisco de Campos Valdez. José Antonio Viale Brauce. Oypriano Forjaz Pereira de Sam- paio. Antonio Moreira Duarte. João Fonaz Pereira de Sampaio. João Veíioso Azevedo Coutn.ho. Antonio Carlos da Costa Botelho Moniz. João Antonio Rebocho. Eduardo Pedroso da Cunha Rego. Armando Scarnichia Casa Nova. bury. Acompanba-a sua querida ir- mã* a sr.* D. Li de Moura. aicy Custance Croft —Regressou da Figueira da Foz o sr. Marcos Cyrillo Lopes Leitão. —Regressou do Porto o sr. dr. Antonio Centeno. —O sr. conselheiro Mattoso dos Santos regressa hoje ao Bussaco. —Parte hoje para Cintra com sua esposa e interessantes filhinhas o sr. Bento Forte Gatto. —Está no Mont'Estoril com sua esposa e filhas o sr. Luiz Kohn. —Em viagem de recreio partiram do Porto para llespanha os srs. João Eduardo da Fonseca, B a nto d'Almeida e Alexandre Duarte Fer- reira. —Regressou ao Porto o sr. con- selheiro João Gualberto Povoas. —Está em Mondaria o sr. dr. I Ferreira de Castro redactor da | «Medicina Moderna®. —Part.u do Porto para Paris o sr. dr. João Araripe, deputado bra- sileiro. .. —Partiu do Porto para Moledo o sr. dr. Joaquim Urbano da Costa Ribeiro. —Partiu de Penacova para as Caldas de Yizella o sr. dr. Antonio José Pestana da Silva, juiz do di- reito d'aquella comarca. —Regressou ao Porto com sua fa- mília o sr. dr. João Duarte da Cos- ta Rangel. —Partiu de Penella para Castro Daire o sr. dr. Antonio de Almeida procurador régio d'aquella comarca. Partiu para Paris o sr. Raphael Saldanha Marreca Franco. —Partiu para Azeitão a sr.* D. Genoveva Cyrillo Machado. —Regressou do Mont'Estoril a sr.* D. Hortência Zenha. —Partiu do Bussaco para Aveiro n sr.* condessa de Calhariz de Bem- íica. —Partiu de Cintra Dara Zibreira o sr. Augusto Cesar Cau da Costa. —Partiu de Entre-os-Uios para Espinho o sr. conselheiro Jacinlho Candido. —O sr. Antonio de Sarmento, sua espoja e filha partem amauhà em automóvel para uma excursão ás Caldas, Batalha, etc. —Partiu de Cascaes para a Fi- gueira da Foz o sr. Julio Corrêa de .Sá, presidente do Real Club Velo- cipediata de Portugal. —A sr.* marqueza de Penalva partiu para Elvas. —Com sua esposa regressou a Lisboa o sr. conselheiro Anselmo d'Andrade. —O sr. conde de Moser parte hoje para Londres. —Por motivo de doença adion a sua partida para Londres o sr. Abí- lio Lobo, nosso agente financeiro n'aquella cidade. —O sr. visconde de Molellso, re- ressou a sua casa de Paço de Mo- ellos. —Partem hoje para Londres onde vão tomar o paquete do Oriente o sr. Oscar Potier, consul em Shan- ghae, o sua esposa. Regressou de Cher burgo o sr. Acácio Antunes. —Parte amanhã no paquete «Tha- mes® |>ara a sua «-asa *n» I^ondres a si.* D. Laura Custance Bracken- No ministério dos negocios es trangeiros realisou-se hontem a re- cepção ao corpo diplomático. Assis- tiram os srs. ministros da Austria e encarregados dos negocios da Fran- ça, Allemanba e Inglaterra. Portuguezes no estrangeiro : Em Paris : Condes d'Anadia, conde de Feitosa, e João Jacintho Fernandes. Na Suissa: Conselheiro João Franco, condes de Valle t lor, mar- quezes de Faria e Salvador Levy. Em Londres : Silva Lisboa. Em Vicby : Conselheiro Ressano Garcia. Continua a ser grave o estado de saúde da Rainha da Bélgica. Brevemente visita Portugal o Principe italiano duque dos Abruz- zos, commandante do poderoso cru- zador «Liguria» d'aquella naciona- lidade. O duque dos Abruzzos nasceu em Madrid, no Palacio Real, em 26 de janeiro de 1878, durante o reinado de seu pae, Amadeu I de Saboya. O Principe Amadeu, quando em 4 de dezembro acceitou a coroa de Hespanha, tinha dois filhos do seu matrimonio com a Princeza Maria delia Cisterna: o mais velho, o actual duque de Aosta, com um anno de edade, e o segundo, Victor Manoel, hoje conde de Turim, ape- nas com alguus mezes. Tres annos depois da coroação é que nasceu no «Alcazar^ dos mouarchas hespa- nhoes, o seu terceiro filho, o duque dos Abruzzos, que devia ser afinal o ultimo descendente da união d'um E adhesão á dynastia que tanto con tribuiu para que viesse á Hespanha o heroico ministro de Isabel II. Acompanhava-a d dama particular da Rainha a condessa de Almina, e assistiram á cerimonia com grandes do reino, a duqueza da Torre, a de Fern an Núnez e a de Tetuán, que ostentava o emblema M. V. em bri- lhantes, aureolado de pedras pre- ciosas. O novo Infante de Hespanha que recebeu os nomes de Luiz Amadeu José Maria Francisco, conta actual- mente 29 annos e é um destemido e illustrado official de marinha e intrépido explorador do Polo Norte. Rei cavalheiroso cora uma Princeza de alto talento e sublimes virtudes, mas que tão pouco apreciada foi pelos seus súbditos. A saúde da Rainha Maria Victo- ria estava muito abalada quando a soberana deu á luz o seu terceiro filho. Desde o dia era que tinha chegado a Madrid, 19 de março de 1871, soft ria moralmente com ma- nifesta intensidade, o a sua natu- reza delicada havia-se resentido bastante, causando-lhe uma pros- tração que inspirava sérios receios. Apesar de tudo, foi feliz ua hora da maternidade. Mas os primeiros dias de vida do duque dos Abruzzos coin- cidiram com os últimos do reinado de seu augusto pae, e o baptismo do Príncipe foi, por assim dizer, a derradéira solemnidade palatina d'aquella c&rte que teve uma exis- tência tão ephemera. A inscripção do neophyto no re- gisto civil realisou-se sol»*mnemen- te u'um dos aposentos da Rainha, servindo: de director do ceromo- uial, D. José Rivera e de testemu- nhas, o presidente do conselho Ruiz Zorrilla e o grande de Hespanha, duque de Feruan Núnez, que dando um exemplo dw elevado patriotismo aos da sua classe servia a dynastia de Saboya com a mesma fidelidade que demonstrara annos antes a Isa- bel 11 e mais tarde a Aftbnso XII e o rn»*Mno zelo com que o eeu pri- mogénito o marquez d»* Mina serve actualmente Aftbnso XIII n'um im portante cargo na cô»te de Madrid. O duque dos Abruzzos foi condu- zido á pia baptismal p la viuva do general Prim, que sahiudo do re* trahimento em que se refugiava, desde a morte tragica de seu mari- do, vestiu pela ultima vez as suas ei-plendida* g*b«R de corte para dar aquelle testemunho publico de BOCHE4RA Carlos Lopes Hedico-rlrnrgião Consultas das 9 ás 10 da manhã e das 2 ás 5 da tarde Rua de S. José. 211. I.° SPOKl Anloiiio Marlins em Paris O sympathico mestre d'armas Antonio Martins chegou ha dias a Paris, visitando varias salas de armas que actualmente não func- ciouam, excepto a sala Ayat. Ahi succedeu um episodio curio- so. Appareceu a Antonio Martins um prevôt guardando uma especie de incognito. Martins tomou uma lição com ellc, no fim da qual é convidado para um assalto; mas o prevôt preveniu o de que o toca- ria muitas vezes; não desanimas- se, porém, porque era o meio de aprender. Antonio Martins assaltou effe- ctivamente com o imponente mestre, pregou-llie uma tremen- da 60va, tocando-o muitas vezes e sendo apenas tocado de raspão n'uma das mãos. Acabado o assalto, .o prevôt, verdadeiramente enfiado, sentou- se n'uma cadeira, sem dizer pala- vra. A' sabida, o sovado mestre acompanhou .Martins at6 á porta, dizendo-lhe: Vous etes du mêtier! Martins não lhe deu importân- cia e nunca mais voltou á sala Ayat. * * O sr. Luiz Martins, o concei- tuado atirador e professor, foi no meado professor d'esgrima para o Real Club dos Velocipedistas de Portugal, entrando em funcçÕes no proximo mez de outubro. # * * * Estando a findar a epocha de verão, justo é recordarmos que a d'inverno será inaugurada na sa- la d'armas Magalhães muito bre- vemente. A séde, que é na rua do Te- lhai, 71, 1.°, D., passou por gran- des melhoramentos, tornando-se bastante coufortavel e com todas as condições hygienicas. A sala possue também um jardim muito espaçoso para exercícios ao ar li vre. Ultimamente teem-se inscripto vários sócios da classe militar. Na segunda feira é a regata de vela, em Cascaes, promovida pelo Real Club Naval de Lisboa, e em que tomam parte os seguintes barcos: 1.* corrida—Yachts de 40 e mais toneladas: «Lia», de Sua Magestade a Rainha D. Amelia; «Tágide», do sr. Duarte Holbeche; «Dinorah», do dr. Castro Guima- rães. Prémios offerecidos por Sua Magastade El-Rei e Liga Naval Portugueza. 2.* corrida—Yachts de '20 a 40 toneladas: «Vivandière», do sr. Alfredo O'Neill; «Zephir», do sr. A. M Fenerheerd: «Helena», do sr. G. Norton; «íris», do sr. A. M. Praia; «Diana», dos srs. Luiz do R"go e Roberto Talone. Premio de Sua Magestade a Rainha. 3 ° corrida—Canoas da picada. Premio 50£000 réis, olTerecido pelo Ministério da Marinha. 4 * corrida—«Bulba Keels». N.° 1, de Sua Magestade El- rei. N.° 2, do dr. Castro Guima- rães. N.° 3, de José Libanio Ribeiro da Silva. N.° 4, de Carlos Bleck. Prémios de Sua Magestade a Rainha D Maria Pia e dr. Cas- tro Guimarães. 5.* corrida—Yachts de 3 a 11 tenelada9 tripulados por amado- res: «Indiana», de Augusto Moniz; «Quennie», de Arthur D. Perei- ra. Premio do Real Club Naval. 6.* corrida—Yachts de 5 a 10 toneladas: «Laura», de Ricardo da Silva; «Gaivota 2.*», de Sua Majestade a Rainha D. Amelia; «Águia», de Manoel Figueira; «Gaivota» de Sua Alteza o Infante D. Aftbnso; «Mimi», de Antonio Sampaio; «Gaivota», de Augusto La S e - . . , Premio da Camara Municipal de Cascaes. 7.* corrida—Yachts, de 4 a 6 toneladas: «Espadarte», de J. Worm; «Algir», de Othello Fi- gueiredo; «Luz do Dia», de José Pinto. Premio do sr. conselheiro Mat- toso dos Santos. 8.* corrida—Yachts de 1 1|2 a 3 toneladas: «Zelie», de E. Ro- mero; «Vae», de Silva Pereira. Preinio do sr. W. Bleck. 9." corrida—Canoas tripuladas porjamadores. «Alcatraz» de Sua Alteza o In- fante D. Affonso, «Guerrita» de E. Ferreira Pinto Basto. Premio da sr.* Condessa de Al- medina. 10.* Corrida—Canoas tripula- das por amadores: «Reine» de João Bregaro; «Fidalga», de Fer- nando Salema; «Funchnlinho», de A. Heredia Catharina Filippe de Vilhena. Premio do sr. Frederico Costa Pinto. 11» corrida—Canoas tripuladas por amadores: «Fly» de W. Bleck; «Morgada» de D. Manuel de Me- nezes. Premio do sr. Filippe de Vi- lhena. Os bilhetes d'admissao nos va- pores para socios e família são distribuido8 nas noites de 5.* 6." e 8abbado, das 9 á9 12 da noite, na séde do «Club». MISCELLANEA Os casacos de borracha teem tendência para ficarem mui tesos no verão, se se seccam em dema- sia logo depois de molhados. Ha um meio de lhes tirar es9a incommode rigidez, pondo-os ou- tra vez flexíveis. Basta laval-os 2 ou 3 vezes em agua quente, na qual se lança um pouco d'ammoniaco. Depois pen- duram-se n'uma corda e deixam- se seccar ao ar livre. No sentido de facilitar a expe- dição das cartas pelo correio, en- controu se- um utilíssimo invento simplificandoextraordinariamente com grande economia de tempo e de trabalho, o serviço pos- tal. Trata-se d'uma caixa provida de tantas fendas, quantas as di- versas taxas a pagar. lotroduz-se a importância da taxa do objecto, carta ou impres- so que se quer despachar, pela fenda correspondente, bem como a carta, impresso ou volume, que é automaticamente sellado e ca- rimbado, cabindo n'um deposito especial, d onde o tira em car- teiro. E«te sy9tema foi adoptado na Inglaterra e na Allemanha, e pouco custaria adoptal-o a Por- tugal. Da exploração do invento en- carregou-se uma companhia in- gleza «The Automatic Letter Bo- xes, Limited.» E o outro, com altivez: —E' um erro. Eu não recebo nunca ordens de ninguém. Um enigma de Nicolau: Afos, je 8uis un oiseau Sans doute plein de bonheur, Parmi tons les animaux J J ai eu le destin meillenr. Car je vis dans un lieu Le plus heureux, le plus beau, Oufai tout ce qtt il me faut, A' Vaide du hon Dieu. A' Vhomme je fais envie, Mais il aurait mon bonheur Nil n eat été si pccheur, II nàura jamais ma vie. Decifração da adivinha inserta na segunda feira: Oui, quand il est neuf, tres- étroit (9, 13 et 8=25.) 0 medico J. A. M. Geraldes Barba Aos seus collegas, clientes e demais pessoas das suas relações, offerece a sua nova residência no Lumiar, largo de S. João Baptis- ta, n.° 1.—Telephone 1512—Con- sultório em Lisboa: Rua Fernan- Flor da Rosa E' característico o monumento representado na nossa estampa; cita-o o sr. Haupt, no seu livro interessantíssimo onde passa em revista os exemplares mais notá- veis da architectura portugueza. Casa Chioeza Bom chá e café Leques de noviSide Charões da Chi- na e Japão, boni- tos objectos para brindes. 234, Roa do Ouro» 196 Defronte do Monte Pio Geral CA HINE m o mor «A CAE * •ri . »!4ioop*a a: 4»3HO»3 des da Fonseca, 11, 1.° D.—Das 10 ás 11 e das 4 Ij2 ás 5 Ij2. I MEDICO O dr. Nuno Gusmão pode ser procurado a qualquer hora, na pharmacia Almeida, rua da Ma- gdalena, 131. Manuel Lopes Mimoso Seguiu para Paris e Londres, o conhecido proprietário aa «Casa Mimoso», da rua do Ouro, 129 e 131, nosso amigo 6r. Manoel Lo- pes Mimoso, que vae alli fome- cer-se de todas as ultimas novi- dades em modelos e confecções para senhoras. Conhecido como é o bom gosto do proprietário d'a- quelle estabelecimento, um dos mais completos no genero, é fácil de adivinhar que todas as damas encontrarão alli na próxima epo- cha, isto é, no seu regresso, os vestidos mais ao seu agrado, os chapéos mais chics, as confecções mais necessárias a quem se pre- sa de se entoiletar bem. Em vez de deitarem gelo no copo, porque não é sempre puro e póie conter princípios perigosos ara a saúde, mettam as garra- as com agua ou vinho na seguin- te mis tu a: 2 partes de gelo tri- turado e uma parte de sal de co- siuha. Obter-se-hão 20 grãos abaixo de zero. Em resposta ao plebiscito que abrimos se: Devem as mulheres aformosear- se artificialmente'? Diz-nos Narciso: A preta que isto leia, (Embora a cara lavasse) Ficará sempre mais feia Se pozer carmim ha face. ê Por Í6SO, acho prudente, Quem fôr branca ou côr de pez, Que na rua s'apresente Assim como Deus a fez... Mas também, é d'esperar D'esta gente tão avara, Que queira falsificar Agora também a cara. E R***: AGIAS DE MONDARIZ Infalliveis na cura de diabetes gotta, albuminuria, anemia, e de todas as enfermidades de estorna go, figado, rins e bexiga. 33—CHIADO-—34 Pavilhão Avenida Este elegante pavilhão, situado na Avenida da . Liberdade, em frente da travessa da Conceição, propriedade dos nossos amigos srs. Rodrigues & Rodrigues, tem 6ido ultimamente o Rendez vous da nossa socied .de elegante, mer- da magnificência dos generos que alli se eacontram. » A uns bons corações Mui grato nos reconhecemos pela esmola de 5£000 que aca- bam de nos remetter. Nem urna inicial, nada a indicar queui são as pessoas que se nos dirigem .. Vauios cumprir as ordens que nos enviam, e que são: entregar- mos 2£500 a Francisco Conde Lan ça e outros 2£500 ás famílias mo radoras no pateo da União c que d'alli foram despedidas. «Sim, para que a contemplação erpetua de rostos bonitos me- hore a raça e acabe por a tornar perfeita.» 5 Thénard estava de patrulha com 7 dos seus camaradas. Ata- cados por 50 austríacos, conser- vam-se firmes em seu posto Os 7, por fim, estão em terra. —Rende-te ou morres, grita um uhlano a Thénard. —Viver livre ou morrer, res- ponde elle, fazendo-lhe saltar os miolos. E c.»he crivado de golpes. Ha entre as pessoas feridas pel a de*graça uma analogia magnética. (A dn Gondrecourt). —Quem quer demonstrar muito não prova nada. —Para o sábio é evidente a af- finidarie do Jrancez, do allemão e do russo. (Rénau). Tantas letras tiene un si, Como letras tiene un no, Con el si me das la vida Con el no, me muero yo. Entre amigos. —Mas é certo que não te con- decoram? Eu julgava... Necrologia Fomos hontem dolorosamente surprehendidos pelo fallecimento, em Thomar, da sr.* Anna Doro- thea Lopes de Carvalho, estreme- cida mãe do illustre antigo depu- tado da nação sr. Antonio Maxi- mo Lopes de Carvalho e da sr.* D Lourença de Carvalho Dias e sogra do sr. conselheiro Tamagni- ni Barbosa e Elisiário Dias, verifi- cador da Alfandega. . A veneranda e virtuosa senho- ra era dotada d'um coração nobi- líssimo, e na família que tanto a idolatrava e em todas as pes- soas que com ella privavam deixa uma eterna saudade. A' enlutada família endereça- mos os nossos sentidos pezames por tão infausto acontecimento. Chronica religiosa 17 Quart. (Têmporas, jejum) S. Pedro de Arbués, martyr. As cha- gas de S. Francisco. Santa Com- ba, virgem, martyr. Paramentos vermelhos. Lausperenne nas Commenda- deiras de Santos. —Sé, ás 11, missa do coro; em segnida, vesperas. —Graça, ás 11-30, missa da re- posição do Lausperenne, por can- tochão. —Commendadeiras de Santos, ás 11-30, festa á Senhora da Luz, por musica, orando o rev. Eduar- do Coelho; ás 6-30, terço de Bem- ditos. —Mercês, na rua Formosa, ás 8 c ás 10, missa —Magdalena e S. Lourenço, ás i 6, septenario das Dores, por mu- sica e Santíssimo exposto. —Indulgências nos Conv. de S. Francisco. —Messe à 7 h. à S Louis des Français. GATO [PRETO ANTONIO CANDIDO DE MENEZES —Tem ultimamente passado incommodado de saúde este nosso presado amigo, pro- prietário da tabacaria Nova Áu- rea, na rua do Ouro, 167 e 169. Desejamo9-lhe breve restabe- ; lecimento. CANCIONEIRO Desherdados Para os que vão pela existência afóra De braço dado, a rir pelos caminhos, Estruge no ar a musica dos ninhos Re8cendem flores na amplidão sonora... Para as almas que o amor bafeja e enflora. Que vivem juntas com os passarinhos, Desatam rosas que não teem espinhos E a noite é apenas estrellada aurora... Vós, que felizes sois, ó namorados, Vós, nem sabeis que existem desgraçados Que sem amar passaram toda a vida! Condemnados do céo á pena estranha De, assim como Moysés sobre a montanha, Ver de longe a terra promettida/ Paulo de Arbuda. 3 c BESZ i < 3 :r 7l i a i x rl ®r 1 FLOR DA ROZA

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34.° anno

EDITOR RESPONSÁVEL Lmi Aomisto de Amorim

A am Ik n at urns

1 mez 300 réii. 3 mezes * 900 » A valso 10 >

em Lisboa

Annnncios, linht 20 réii. ânnuncios mundano» li*

Mia 40 réis. W V » ^ — — — Commumcados o outros artigos, contracum-se na administraçlo.

FUNDADOR: PEDRO CORREIA DA SILVA

tyuarla feira 17 de setembro de 1802

A sol anataras nas

3 mezes, pagamento adiantado 1 #150 A correspondência sobre a administraçlo, a» tftreetor da

KMPRBZA BDITORA, travessa da Queimada, 33, 1.* andar e rua da Barroca, 130.—Telephone n.# 117.

N.° 10:611

TTP06RAPH1A B OfFRBSfti» S3 — Travessa da Qoeimada — 37

HIGH-LIFE

Sua Magestade El-Rei continua

em Cascaes.

Sua Magestade a Rainha encar-

regou o capitào-temmte sr. Cunha

Lima, que viera do Porto entregar

á augusta soberana o premio ganho

pelo seu palhabote «Lia*», ua regata

Leixões-Cascaes, de expressar ao

commandante e officiaes do reboca-

dor «Berrio® a sua satisfação pelos relevantes serviços prestados por

aquelle rebocador, aos barcos da

regata referida, surprehendidos no

mar por forte vendaval.

Hoje ou amanhã partem para o

Alfeite Suas Altezas o Principe

Real Senhor D. Luiz Filippe e In-

fante Senhor D. Manoel, onde serão

aguardados pela camara municipal

e demais aucteridades de Almada.

Sua Magestade a Rainha a Se-

nhora Dona Maria Pia sabe de Aix-

les-Bains para Carlsbad nos fins do

corrente mez.

Depois de completar ali# sua cura de aguas, Sua Magestade vae passar

algum tempo em Italia, em compa-

nhia de sua irmã, Sua Alteza a

Princeza Clotilde e sua cunhada a

Rainha Margarida.

fasen amanhã annos, as sr.*'!

f'ondessa de Mesquitella.

D. Maria de Jesus de Sousa

Jlolstein (Cezimbra).

D. Maria Elisa de Almeida Ná-

poles.

D. Aurora Carolina Alves Xavier

da Silva.

D. Amelia Carlota Fassio.

D. Leonor Augusta Vieira de

Castro Guedes.

D. CaHota Augusta Conty.

D. Julia Henriaueta de Andrade Falcão Encerrabodes Pinto.

D. Christina de Almeida Pinto e

Abreu.

D. Maria Lucília de Andrade

Costa Trindade Coelho.

D. Maria Albertina Galvão.

D. Amelia Ribeiro da Silva Fon-

tana.

D. Julia d'Almeida Bahia.

D. Candida Quillinan da Silva

Machado Povoas.

D. Angelica Dias de Oliveira.

£ os srs.:

Barão do Ramalho.

D. Manoel de Menezes.

Guilherme Soares (Ancede).

Dr. Ariosto Moncada.

Francisco de Campos Valdez.

José Antonio Viale Brauce.

Oypriano Forjaz Pereira de Sam-

paio.

Antonio Moreira Duarte.

João Fonaz Pereira de Sampaio.

João Veíioso Azevedo Coutn.ho.

Antonio Carlos da Costa Botelho

Moniz.

João Antonio Rebocho.

Eduardo Pedroso da Cunha Rego.

Armando Scarnichia Casa Nova.

bury. Acompanba-a sua querida ir-

mã* a sr.* D. Li

de Moura.

aicy Custance Croft

—Regressou da Figueira da Foz

o sr. Marcos Cyrillo Lopes Leitão.

—Regressou do Porto o sr. dr.

Antonio Centeno.

—O sr. conselheiro Mattoso dos

Santos regressa hoje ao Bussaco.

—Parte hoje para Cintra com sua

esposa e interessantes filhinhas o

sr. Bento Forte Gatto.

—Está no Mont'Estoril com sua

esposa e filhas o sr. Luiz Kohn.

—Em viagem de recreio partiram

do Porto para llespanha os srs.

João Eduardo da Fonseca, Banto

d'Almeida e Alexandre Duarte Fer-

reira.

—Regressou ao Porto o sr. con- selheiro João Gualberto Povoas.

—Está em Mondaria o sr. dr. I

Ferreira de Castro redactor da |

«Medicina Moderna®.

—Part.u do Porto para Paris o

sr. dr. João Araripe, deputado bra-

sileiro. ..

—Partiu do Porto para Moledo o

sr. dr. Joaquim Urbano da Costa

Ribeiro.

—Partiu de Penacova para as

Caldas de Yizella o sr. dr. Antonio

José Pestana da Silva, juiz do di-

reito d'aquella comarca.

—Regressou ao Porto com sua fa-

mília o sr. dr. João Duarte da Cos-

ta Rangel.

—Partiu de Penella para Castro

Daire o sr. dr. Antonio de Almeida

procurador régio d'aquella comarca.

Partiu para Paris o sr. Raphael

Saldanha Marreca Franco.

—Partiu para Azeitão a sr.* D.

Genoveva Cyrillo Machado.

—Regressou do Mont'Estoril a

sr.* D. Hortência Zenha.

—Partiu do Bussaco para Aveiro

n sr.* condessa de Calhariz de Bem-

íica. —Partiu de Cintra Dara Zibreira

o sr. Augusto Cesar Cau da Costa.

—Partiu de Entre-os-Uios para

Espinho o sr. conselheiro Jacinlho

Candido.

—O sr. Antonio de Sarmento, sua

espoja e filha partem amauhà em

automóvel para uma excursão ás

Caldas, Batalha, etc.

—Partiu de Cascaes para a Fi-

gueira da Foz o sr. Julio Corrêa de

.Sá, presidente do Real Club Velo-

cipediata de Portugal.

—A sr.* marqueza de Penalva

partiu para Elvas.

—Com sua esposa regressou a

Lisboa o sr. conselheiro Anselmo

d'Andrade.

—O sr. conde de Moser parte

hoje para Londres.

—Por motivo de doença adion a

sua partida para Londres o sr. Abí-

lio Lobo, nosso agente financeiro n'aquella cidade.

—O sr. visconde de Molellso, re-

ressou a sua casa de Paço de Mo-

ellos.

—Partem hoje para Londres onde

vão tomar o paquete do Oriente o

sr. Oscar Potier, consul em Shan-

ghae, o sua esposa. — Regressou de Cher burgo o sr.

Acácio Antunes.

—Parte amanhã no paquete «Tha-

mes® |>ara a sua «-asa *n» I^ondres

a si.* D. Laura Custance Bracken-

No ministério dos negocios es

trangeiros realisou-se hontem a re-

cepção ao corpo diplomático. Assis-

tiram os srs. ministros da Austria e encarregados dos negocios da Fran-

ça, Allemanba e Inglaterra.

Portuguezes no estrangeiro :

Em Paris : Condes d'Anadia,

conde de Feitosa, e João Jacintho

Fernandes.

Na Suissa: Conselheiro João

Franco, condes de Valle t lor, mar-

quezes de Faria e Salvador Levy.

Em Londres : Silva Lisboa.

Em Vicby : Conselheiro Ressano

Garcia.

Continua a ser grave o estado de

saúde da Rainha da Bélgica.

Brevemente visita Portugal o

Principe italiano duque dos Abruz-

zos, commandante do poderoso cru-

zador «Liguria» d'aquella naciona-

lidade.

O duque dos Abruzzos nasceu em

Madrid, no Palacio Real, em 26 de

janeiro de 1878, durante o reinado

de seu pae, Amadeu I de Saboya.

O Principe Amadeu, quando em

4 de dezembro acceitou a coroa de

Hespanha, tinha dois filhos do seu

matrimonio com a Princeza Maria

delia Cisterna: o mais velho, o

actual duque de Aosta, com um

anno de edade, e o segundo, Victor

Manoel, hoje conde de Turim, ape-

nas com alguus mezes. Tres annos

depois da coroação é que nasceu no

«Alcazar^ dos mouarchas hespa-

nhoes, o seu terceiro filho, o duque

dos Abruzzos, que devia ser afinal

o ultimo descendente da união d'um

E

adhesão á dynastia que tanto con

tribuiu para que viesse á Hespanha

o heroico ministro de Isabel II.

Acompanhava-a d dama particular

da Rainha a condessa de Almina, e

assistiram á cerimonia com grandes

do reino, a duqueza da Torre, a de

Fern an Núnez e a de Tetuán, que

ostentava o emblema M. V. em bri-

lhantes, aureolado de pedras pre-

ciosas.

O novo Infante de Hespanha que

recebeu os nomes de Luiz Amadeu

José Maria Francisco, conta actual-

mente 29 annos e é um destemido

e illustrado official de marinha e

intrépido explorador do Polo Norte.

Rei cavalheiroso cora uma Princeza

de alto talento e sublimes virtudes,

mas que tão pouco apreciada foi

pelos seus súbditos.

A saúde da Rainha Maria Victo-

ria já estava muito abalada quando

a soberana deu á luz o seu terceiro

filho. Desde o dia era que tinha

chegado a Madrid, 19 de março de

1871, soft ria moralmente com ma-

nifesta intensidade, o a sua natu-

reza delicada havia-se resentido

bastante, causando-lhe uma pros-

tração que inspirava sérios receios.

Apesar de tudo, foi feliz ua hora da

maternidade. Mas os primeiros dias

de vida do duque dos Abruzzos coin-

cidiram com os últimos do reinado

de seu augusto pae, e o baptismo

do Príncipe foi, por assim dizer, a

derradéira solemnidade palatina

d'aquella c&rte que teve uma exis-

tência tão ephemera.

A inscripção do neophyto no re-

gisto civil realisou-se sol»*mnemen-

te u'um dos aposentos da Rainha, servindo: de director do ceromo-

uial, D. José Rivera e de testemu-

nhas, o presidente do conselho Ruiz

Zorrilla e o grande de Hespanha,

duque de Feruan Núnez, que dando

um exemplo dw elevado patriotismo

aos da sua classe servia a dynastia

de Saboya com a mesma fidelidade

que demonstrara annos antes a Isa-

bel 11 e mais tarde a Aftbnso XII e

o rn»*Mno zelo com que o eeu pri- mogénito o marquez d»* Mina serve

actualmente Aftbnso XIII n'um im

portante cargo na cô»te de Madrid.

O duque dos Abruzzos foi condu-

zido á pia baptismal p la viuva do

general Prim, que sahiudo do re*

trahimento em que se refugiava,

desde a morte tragica de seu mari-

do, vestiu pela ultima vez as suas

ei-plendida* g*b«R de corte para dar

aquelle testemunho publico de

BOCHE4RA

Carlos Lopes

Hedico-rlrnrgião

Consultas das 9 ás 10 da manhã

e das 2 ás 5 da tarde

Rua de S. José. 211. I.°

SPOKl

Anloiiio Marlins em Paris

O sympathico mestre d'armas

Antonio Martins chegou ha dias

a Paris, visitando varias salas de

armas que actualmente não func-

ciouam, excepto a sala Ayat.

Ahi succedeu um episodio curio-

so. Appareceu a Antonio Martins

um prevôt guardando uma especie

de incognito. Martins tomou uma

lição com ellc, no fim da qual é

convidado para um assalto; mas o

prevôt preveniu o de que o toca-

ria muitas vezes; não desanimas-

se, porém, porque era o meio de

aprender.

Antonio Martins assaltou effe-

ctivamente com o imponente

mestre, pregou-llie uma tremen-

da 60va, tocando-o muitas vezes

e sendo apenas tocado de raspão

n'uma das mãos.

Acabado o assalto, .o prevôt,

verdadeiramente enfiado, sentou-

se n'uma cadeira, sem dizer pala-

vra.

A' sabida, o sovado mestre

acompanhou .Martins at6 á porta,

dizendo-lhe:

— Vous etes du mêtier!

Martins não lhe deu importân-

cia e nunca mais voltou á sala

Ayat.

* *

O sr. Luiz Martins, o concei-

tuado atirador e professor, foi no

meado professor d'esgrima para o

Real Club dos Velocipedistas de

Portugal, entrando em funcçÕes

no proximo mez de outubro.

#

* * *

Estando a findar a epocha de

verão, justo é recordarmos que a

d'inverno será inaugurada na sa-

la d'armas Magalhães muito bre-

vemente.

A séde, que é na rua do Te-

lhai, 71, 1.°, D., passou por gran-

des melhoramentos, tornando-se

bastante coufortavel e com todas

as condições hygienicas. A sala

possue também um jardim muito

espaçoso para exercícios ao ar li

vre.

Ultimamente teem-se inscripto

vários sócios da classe militar.

Na segunda feira é a regata de

vela, em Cascaes, promovida pelo

Real Club Naval de Lisboa, e em

que tomam parte os seguintes

barcos:

1.* corrida—Yachts de 40 e

mais toneladas: «Lia», de Sua

Magestade a Rainha D. Amelia;

«Tágide», do sr. Duarte Holbeche;

«Dinorah», do dr. Castro Guima-

rães.

Prémios offerecidos por Sua

Magastade El-Rei e Liga Naval

Portugueza.

2.* corrida—Yachts de '20 a 40

toneladas: «Vivandière», do sr.

Alfredo O'Neill; «Zephir», do sr.

A. M Fenerheerd: «Helena», do

sr. G. Norton; «íris», do sr. A.

M. Praia; «Diana», dos srs. Luiz

do R"go e Roberto Talone.

Premio de Sua Magestade a

Rainha.

3 ° corrida—Canoas da picada.

Premio 50£000 réis, olTerecido

pelo Ministério da Marinha.

4 * corrida—«Bulba Keels».

N.° 1, de Sua Magestade El-

rei.

N.° 2, do dr. Castro Guima-

rães.

N.° 3, de José Libanio Ribeiro

da Silva.

N.° 4, de Carlos Bleck.

Prémios de Sua Magestade a

Rainha D Maria Pia e dr. Cas-

tro Guimarães.

5.* corrida—Yachts de 3 a 11

tenelada9 tripulados por amado-

res: «Indiana», de Augusto Moniz;

«Quennie», de Arthur D. Perei-

ra.

Premio do Real Club Naval.

6.* corrida—Yachts de 5 a 10

toneladas: «Laura», de Ricardo

da Silva; «Gaivota 2.*», de Sua

Majestade a Rainha D. Amelia;

«Águia», de Manoel Figueira;

«Gaivota» de Sua Alteza o Infante

D. Aftbnso; «Mimi», de Antonio

Sampaio; «Gaivota», de Augusto

LaSe- . . , Premio da Camara Municipal

de Cascaes.

7.* corrida—Yachts, de 4 a 6

toneladas: «Espadarte», de J.

Worm; «Algir», de Othello Fi-

gueiredo; «Luz do Dia», de José

Pinto.

Premio do sr. conselheiro Mat-

toso dos Santos.

8.* corrida—Yachts de 1 1|2 a

3 toneladas: «Zelie», de E. Ro-

mero; «Vae», de Silva Pereira.

Preinio do sr. W. Bleck.

9." corrida—Canoas tripuladas

porjamadores.

«Alcatraz» de Sua Alteza o In-

fante D. Affonso, «Guerrita» de

E. Ferreira Pinto Basto.

Premio da sr.* Condessa de Al-

medina.

10.* Corrida—Canoas tripula-

das por amadores: «Reine» de

João Bregaro; «Fidalga», de Fer-

nando Salema; «Funchnlinho», de

A. Heredia Catharina Filippe de

Vilhena.

Premio do sr. Frederico Costa

Pinto.

11» corrida—Canoas tripuladas

por amadores: «Fly» de W. Bleck;

«Morgada» de D. Manuel de Me-

nezes.

Premio do sr. Filippe de Vi-

lhena.

Os bilhetes d'admissao nos va-

pores para socios e família são

distribuido8 nas noites de 5.* 6." e

8abbado, das 9 á9 12 da noite, na

séde do «Club».

MISCELLANEA

Os casacos de borracha teem

tendência para ficarem mui tesos

no verão, se se seccam em dema-

sia logo depois de molhados.

Ha um meio de lhes tirar es9a

incommode rigidez, pondo-os ou-

tra vez flexíveis.

Basta laval-os 2 ou 3 vezes em

agua quente, na qual se lança um

pouco d'ammoniaco. Depois pen-

duram-se n'uma corda e deixam-

se seccar ao ar livre.

No sentido de facilitar a expe-

dição das cartas pelo correio, en-

controu se- um utilíssimo invento

simplificandoextraordinariamente

com grande economia de tempo

e de trabalho, o serviço pos-

tal.

Trata-se d'uma caixa provida

de tantas fendas, quantas as di-

versas taxas a pagar.

lotroduz-se a importância da

taxa do objecto, carta ou impres-

so que se quer despachar, pela

fenda correspondente, bem como

a carta, impresso ou volume, que

é automaticamente sellado e ca-

rimbado, cabindo n'um deposito

especial, d onde o tira em car-

teiro.

E«te sy9tema já foi adoptado

na Inglaterra e na Allemanha,

e pouco custaria adoptal-o a Por-

tugal.

Da exploração do invento en-

carregou-se uma companhia in-

gleza «The Automatic Letter Bo-

xes, Limited.»

E o outro, com altivez:

—E' um erro. Eu não recebo

nunca ordens de ninguém.

Um enigma de Nicolau:

Afos, je 8uis un oiseau

Sans doute plein de bonheur,

Parmi tons les animaux

JJai eu le destin meillenr.

Car je vis dans un lieu

Le plus heureux, le plus beau,

Oufai tout ce qtt il me faut,

A' Vaide du hon Dieu.

A' Vhomme je fais envie,

Mais il aurait mon bonheur

Nil n eat été si pccheur,

II nàura jamais ma vie.

Decifração da adivinha inserta

na segunda feira:

Oui, quand il est neuf, tres-

étroit (9, 13 et 8=25.)

0 medico

J. A. M. Geraldes Barba

Aos seus collegas, clientes e

demais pessoas das suas relações,

offerece a sua nova residência no

Lumiar, largo de S. João Baptis-

ta, n.° 1.—Telephone 1512—Con-

sultório em Lisboa: Rua Fernan-

Flor da Rosa

E' característico o monumento

representado na nossa estampa;

cita-o o sr. Haupt, no seu livro

interessantíssimo onde passa em

revista os exemplares mais notá-

veis da architectura portugueza.

Casa Chioeza

Bom chá e café

Leques de noviSide

Charões da Chi-

na e Japão, boni-

tos objectos para

brindes.

234, Roa

do Ouro» 196

Defronte

do Monte Pio Geral

CA SÃ HINE

m

o mor «A CAE *

•ri . »!4ioop*a a: 4»3HO»3

des da Fonseca, 11, 1.° D.—Das

10 ás 11 e das 4 Ij2 ás 5 Ij2.

I

MEDICO

O dr. Nuno Gusmão pode ser

procurado a qualquer hora, na

pharmacia Almeida, rua da Ma-

gdalena, 131.

Manuel Lopes Mimoso

Seguiu para Paris e Londres, o

conhecido proprietário aa «Casa

Mimoso», da rua do Ouro, 129 e

131, nosso amigo 6r. Manoel Lo-

pes Mimoso, que vae alli fome-

cer-se de todas as ultimas novi-

dades em modelos e confecções

para senhoras. Conhecido como é

o bom gosto do proprietário d'a-

quelle estabelecimento, um dos

mais completos no genero, é fácil

de adivinhar que todas as damas

encontrarão alli na próxima epo-

cha, isto é, no seu regresso, os

vestidos mais ao seu agrado, os

chapéos mais chics, as confecções

mais necessárias a quem se pre-

sa de se entoiletar bem.

Em vez de deitarem gelo no

copo, porque não é sempre puro e

póie conter princípios perigosos

ara a saúde, mettam as garra-

as com agua ou vinho na seguin-

te mis tu a: 2 partes de gelo tri-

turado e uma parte de sal de co-

siuha. Obter-se-hão 20 grãos

abaixo de zero.

Em resposta ao plebiscito que

abrimos se:

Devem as mulheres aformosear-

se artificialmente'?

Diz-nos Narciso:

A preta que isto leia,

(Embora a cara lavasse)

Ficará sempre mais feia

Se pozer carmim ha face.

ê

Por Í6SO, acho prudente,

Quem fôr branca ou côr de pez,

Que na rua s'apresente

Assim como Deus a fez...

Mas também, é d'esperar

D'esta gente tão avara,

Que queira falsificar

Agora também a cara.

E R***:

AGIAS DE MONDARIZ

Infalliveis na cura de diabetes

gotta, albuminuria, anemia, e de

todas as enfermidades de estorna

go, figado, rins e bexiga.

33—CHIADO-—34

Pavilhão Avenida

Este elegante pavilhão, situado

na Avenida da . Liberdade, em

frente da travessa da Conceição,

propriedade dos nossos amigos

srs. Rodrigues & Rodrigues, tem

6ido ultimamente o Rendez vous

da nossa socied .de elegante, mer-

cê da magnificência dos generos

que alli se eacontram. »

A uns bons corações

Mui grato nos reconhecemos

pela esmola de 5£000 que aca-

bam de nos remetter. Nem urna

inicial, nada a indicar • queui são

as pessoas que se nos dirigem ..

Vauios cumprir as ordens que

nos enviam, e que são: entregar-

mos 2£500 a Francisco Conde Lan

ça e outros 2£500 ás famílias mo

radoras no pateo da União c que

d'alli foram despedidas.

«Sim, para que a contemplação

erpetua de rostos bonitos me-

hore a raça e acabe por a tornar

perfeita.»

5

Thénard estava de patrulha

com 7 dos seus camaradas. Ata-

cados por 50 austríacos, conser-

vam-se firmes em seu posto Os

7, por fim, estão em terra.

—Rende-te ou morres, grita

um uhlano a Thénard.

—Viver livre ou morrer, res-

ponde elle, fazendo-lhe saltar os

miolos.

E c.»he crivado de golpes.

Ha entre as pessoas feridas pel a

de*graça uma analogia magnética.

(A dn Gondrecourt).

—Quem quer demonstrar muito

não prova nada.

—Para o sábio é evidente a af-

finidarie do Jrancez, do allemão e

do russo. (Rénau).

Tantas letras tiene un si,

Como letras tiene un no,

Con el si me das la vida

Con el no, me muero yo.

Entre amigos.

—Mas é certo que não te con-

decoram? Eu julgava...

Necrologia

Fomos hontem dolorosamente

surprehendidos pelo fallecimento,

em Thomar, da sr.* Anna Doro-

thea Lopes de Carvalho, estreme-

cida mãe do illustre antigo depu-

tado da nação sr. Antonio Maxi-

mo Lopes de Carvalho e da sr.*

D Lourença de Carvalho Dias e

sogra do sr. conselheiro Tamagni-

ni Barbosa e Elisiário Dias, verifi-

cador da Alfandega.

. A veneranda e virtuosa senho-

ra era dotada d'um coração nobi-

líssimo, e na família que tanto

a idolatrava e em todas as pes-

soas que com ella privavam deixa

uma eterna saudade.

A' enlutada família endereça-

mos os nossos sentidos pezames

por tão infausto acontecimento.

Chronica religiosa

17 Quart. (Têmporas, jejum) S.

Pedro de Arbués, martyr. As cha-

gas de S. Francisco. Santa Com-

ba, virgem, martyr.

Paramentos vermelhos.

Lausperenne nas Commenda-

deiras de Santos.

—Sé, ás 11, missa do coro; em

segnida, vesperas.

—Graça, ás 11-30, missa da re-

posição do Lausperenne, por can-

tochão.

—Commendadeiras de Santos,

ás 11-30, festa á Senhora da Luz,

por musica, orando o rev. Eduar-

do Coelho; ás 6-30, terço de Bem-

ditos.

—Mercês, na rua Formosa, ás

8 c ás 10, missa

—Magdalena e S. Lourenço, ás

i 6, septenario das Dores, por mu-

sica e Santíssimo exposto.

—Indulgências nos Conv. de S.

Francisco.

—Messe à 7 h. à S Louis des

Français.

GATO

[PRETO

ANTONIO CANDIDO DE

MENEZES —Tem ultimamente

passado incommodado de saúde

este nosso presado amigo, pro-

prietário da tabacaria Nova Áu-

rea, na rua do Ouro, 167 e 169.

Desejamo9-lhe breve restabe-

; lecimento.

CANCIONEIRO

Desherdados

Para os que vão pela existência afóra

De braço dado, a rir pelos caminhos,

Estruge no ar a musica dos ninhos

Re8cendem flores na amplidão sonora...

Para as almas que o amor bafeja e enflora.

Que vivem juntas com os passarinhos,

Desatam rosas que não teem espinhos

E a noite é apenas estrellada aurora...

Vós, que felizes sois, ó namorados,

Vós, nem sabeis que existem desgraçados

Que sem amar passaram toda a vida!

Condemnados do céo á pena estranha

De, assim como Moysés sobre a montanha,

Ver só de longe a terra promettida/

Paulo de Arbuda.

3

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FLOR DA ROZA

Page 2: A sol anataras nas - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1902-09-17/j-1244-g_1902-09-17_item2/j... · regata referida, surprehendidos no mar por forte vendaval. ... 3 ° corrida—Canoas

D.ARIO OLWTBAD»

Colónias

e complacências

liaoça9, em Inglaterra, quando

ainda não ha muito prevalecia a

doutrina do esplendido isolamento.

Um momento por occasião da

morte da rainha Victoria cuidou-

ee que a alliança anglo-allemã

era um facto; mas a idéa não vin-

gou, de modo que hoje 09 interes-

ses inglezes e os interesses alle-

rnães estão em iucta formai em

todos os pontos. Pensou-se n'um

agrupamento anglo-franco-rus90,

dirigido contra a Allemanha; mas

o absurdo de tal hybridez salta

aos olhos; a alliança mais appa-

reutemente lógica seria a de in-

glezes e americanos, mas estes,

por bocca do sr. Roosevelt, ainda

ha pouco mo9trar3m o seu aferro

á doutriua de Monroe, que, em

todo o caso, não é nem pôde ser

favorável aos interesses ingle-

zes.

Esboçado este quadro de in-

Um jornal da manhã que, quan-

do quer. sabe expor aséquestòes

com sinceridade e clareza, vem,

se o juizo nos não atraiçoa, dei-

tar agua na fervura, e operar

uma diversão coin o fim de atte-

nuar a má impressão produzida

por dois artigos do Economista

Attenua, limitando a theoria dos

dois artigos a um campo modes-

to, quando o que lá está é muito

mais lato; e opera essa diversão

carregando os trapos na impru-

dência de certos jornaes por terem

exigido declarações do governo

portuguez acerca das palavras

de um periódico allemão que, por j fluencia8 coloniaes "que miram á

sua couta e tíbco, pediu ao govei- pogge 8obretudo da Africa, pare-

no do seu paiz a urgen. ia no ne- ce.D0S que 0 m0mcnto de vir

gociar com Portugal a acquisição acon8eibar complacências que de-

dos territórios necessários para ; generariam em verdadeiras abdi-

terminus da linha ferrea (allemã)

que ha de ligar o sertão fértil meu08t de uma inopportunidade

com o mau. que bem pbde ser tomada como

Não entrámos no côro dos que ( deli(;t0 de ie8a.patria. A nossa

em alta grita exigiram declara- Unguagem nâo traduZi parece-

ções cathegoricas do governo no ^ balofice rbetorica, e sim obe-

caso sujeito, comquanto seja di- de(;e a um 8entimento sereno dos

gna de ponderação a linguagem | nos80B devcre8 de cidadão. Não

da Gazeta de Colonia que assim ap0ntam08 traidores nem lhes

veio melindrar brutalmente o nos- ambicionamo3 forca8. Temos

so sentimento politico,E não en- convicç|o de que 08 n0830s admi-

trdmos na celeuma por nos pare- j oi8tradorea coi9niae3 estão infini-

cer inopportuno o repto. E' uma tamente inferi0re3 á responsabi-

questão de consciência e de cri- dQg geug cargog. expul.

tica, ou se quizerem de simples 8em.n08t escorracem-nos do po-

prudencia que só releva do nosso j der A8auma eg9e difficil e pegado

foro intimo. j carg() quem tenha hombros para

O jornal, a que nos estamos re- g a,.0 Saia.se da politica re-

ferindo, promettenum segundo j merraneiraquenogegterilÍ8a. 8U8.

columnas auxiliares de Luenha,

Gorongoza e Macequece. Vou

pessoalmente com uma columna

por terra a Zangue e Camgombo

onde ha suspeitas de que esteja

escondido o Macombe. Espero de-

pois a retirada da columna cujo

apparato intimida; pelo menos a

gente de Chipitura vá pagar pé

em post09.

Felicito v. ex * pelo resultado

da campanha, que, sem perda de

vidas nas europeus, foi levada a

cabo, obtendo-se o completo an-

niquilamento do prestigio lendá-

rio do pader do Macombe, a justa

vingança da morte de Maneei An-

tonio e' a indiscutível conquista

de territórios até hoje sempre in-

submÍ9sos.

(a) Governador da '/.ambezia.

BENGUELLA, 15.

Acabo de receber nova9 infor-

mações da columua do norte de

Benguella que chegou no dia 6 á9

7 horas e 30 minutos da manhã

ao rio Gango, onde toi atacada

por numeroso gentio, que rompeu

nutrido fogo visando de preferen-

cia as forças que iam atravessan-

do o rio e procurou envolver a

columna como verdadeiro meio de

interceptor os caminhos O gentio

fei varrido, iniciou a retirada e cações com a Allemanha, é, pelo ^ perseguido. Quando ainda a

artigo occupar-8e da replica do

Economista—o que noa faz sobres

tar em tal discussão; mas isso não

nos impede de definir a nossa at

titude, para prevenir equivocos,

sempre desagradáveis e que po-

dem acirrar este pouco sympathi-

co episodio de jornalismo sobre-

vindo quasi no fim da estação

balnear

Sem termos pretensões a gran-

de enfronhamento na litteratura

que se está occupando lá fora das

luctas coloniaes, quer-nos parecer

que o nosso perfunctorio conheci-

mento, pelo menos, do que se pas-

sa entre a Allemanha e a Ingla-

terra no9 habilita a formar um

juizo aproximado d'esse duello

sobre que nos cumpre ter os olhos

constantemente postos. A Ingla-

terra, como se sabe, possue a9

índias, a Australia, o Canadá e as

melhores regiões da Africa; mas

sente que ainda nao tem merca-

dos bastantes para a sua produ-

cção, e por isso não desiste do

sonho de um maior império. Ha

50 annos ninguém lhe tolhia o

passo; hoje, porém, tem na Alle-

manha um competidor serio; os

povos latinos não lhe causam re-

ceios, porque estes naturalmente

só poderão (e deverão: oiça-o o

Economista) tratar de conservar

o património adquirido; mas ha a

contar também com a expansão de

russos e de americanos; este pe-

rigo traz em sobresalto os esta-

distas inglezes, razão porque de

quando em quando se fala em al-

tente-se com honra o patriotismo

colonial, não estorvando outrem

nos seus naturaes direitos; ma9

não se abra insensatamente a por-

ta a contemporisações e negocia-

ções que, por mais bem confeita-

das de formalidades protocolares

que se apresentassem, não signifi-

cariam senão a alienação do nosso

dominio ultramarino.

Suppomos que isto nada tem de

jacobinamente bombástico sendo a

resultante lógica da concepção

que nós, portuguezes, devemos

ter dos nossos direitos como na-

ção colonial...

DIA

A DIA

Am campanlia* tTAfrjca

O governo recebeu liontem

jubilosas noticias das campanhas

travadas na costa oriental e na

Occidental da Africa. Do tele-

gramma enviado pelo bravo João

d'Azevedo Coutinho deprehende-

se que se pôde considerar termi-

nada a guerra do Barué !

Seguem os telegrammas:

MUTARARÀ, 14.

Cheguei hontem a Mingari, en-

contrando a aringa abandonada,

a9 portas fechadas e muitos man-

timentos, indicações estas de não

querer fazer a guerra. Considero

a guerra terminada, restando ape-

nas, como a v. ex.J communiquei,

enviar as pequenas columuas au-

xiliares existentes. Encontrei as

columna passava o rio, o comboio

foi vivamente atacado na passa-

gem do Mossambomzi. Defendeu-

se bem, causando muitas baixas

ao inimigo. A columna esperou

que o comboio unisse e apertou

a protecção; e ás 2 horaa e 10

bi vacou conjunct a. No dia 7 pro-

jectava atacar às libatas próxi-

mas. O gentio com grandes per-

das retirou para a Embala do

Quibonda. Escoteiro, viudo do

Bailundo onde estava escondido

na matto, ouviu o gentio na reti

rada deplorar que o soba Soque

não se tivesse guardado para coo-

perar no ataque do rio Gango.

Continuarei informando.

(a) Governador geral.

BENGUELLA, 15.

Caimbuca, soba do Sogue, foi

morto no dia da tomada da Em-

bala Grande.

Foi reconhecido o seu cadaver,

lavrando se auto da sua identida-

de, que foi reconhecida pelos pri-

sioneiros feitos pelas nossas for-

ças e outras pessoas que o conhe-

ceram em vida.

Pelos referidos prisioneiros sou-

be-se que no combate, que se rea-

lisou uo dia 31 d'agosto, tomou

parte o gentio de Quibanda e

que o de Caiobe se pôz em fuga.

Que ao combate, realisado no dia

29 do referido mez, assistira tam-

bém a gente de Quibanda.

A columna de operações partiu

no dia 6 de Quibanda. Calculo

que deve estar já muito próxima

do Bailundo. Pelos escuteiros

soube-se que o Bihé está em so-

cego. Aguardo, porém, noticias

ofticiaes.

O estado dos feridos da colum-

na e prisioneiros é tão satisfacto-

ry) quanto possivel.

Governador geral-

Telegramma da liavas;

LONDRES, 1G, m.

Os jornaes de Londres publi-

cam hoje um telegramma de Pre-

toria, dizendo que uma expedição

portugueza, composta de indige-

nas e ofliciaes inferiores portu-

guezes, fez uma «razzia» na arin-

ga de Chikenhis, da banda dos

inglezes, na fronteira da Rhode-

sia, e castigou severamente os

moradores.

carta que o sr. conselheiro Vei-

ga dirigiu ao sr. conselheiro Je-

ronymo de Vasconcellos, dando-o

como illibado de qualquer culpa

no processo de venda de empre-

gos.

O mais curioso do caso é que o

sr. juiz Veiga, na carta que diri-

ge ao ex-inspector dos impostos,

o sr. Vasconcellos, trata-o por

seu caro amigo.

Não poderia a Tarde fazer o

favor de no9 explicar como se

passam e porque se passam estas

certidões epistolares?

Outra pergunta: o sr. presi-

dente do conselho já conseguiu

falar ao sr. conselheiro Jeronymo

de Vasconcellos?

Desejávamos sabei-o para re-

ctificarmos um ponto histórico.

Na realidade, este caso Hintze-

Vasconcello8-Veiga está destina-

do a futuras e graves cogitações

por parte dos historiadores..

Conservarão daM co-

lonia»

Muito acertadamente discorre

o Jornal sobre o assumpto que

está prendendo todas as atten-

ções do paiz. E' uma boa respos-

ta ás theoria9 do periódico heb-

domadario que tem como reda-

ctor principal o director da con-

tabilidade publica:

1903 o concurso para seguudos

ofliciaes do quadro telegrapho-

postal.

—Reuniu hontem ô conselho

de administração geral das alfan-

degas, afim de proceder á classi-

ficação do9 documentos do9 can-

didatos a 3.0$ aspirantes das al-

fandegas.

Pelo mar fóra

Em 14: Sahe de S. Thiago pa-

ra o sul o paquete «Loanda», da

Empreza Nacional de Navega-

ção.

Em 15: Chega de manhã ao Rio

de Janeiro o «Clyde», da Mala

Real Ingleza, que sahira de Lis-

boa, ao meio-dia sahe do Fayal

o vapor «Açor», da Empreza In-

sulana de Navegação, e de Per-

nambuco seguiu para o norte o

«Oropesa».

Em 16: Larga do Funchal, de

madrugada, para Lisboa, Rotter-

dam, Antuérpia e Bremen, o

«Halte», do Lloyd Norte Alle-

mão.

LOJA DO SAL—E' um impor-

tante estabelecimento de fazen-

das situado na rua de D. Pedro V,

111 a 117.

Alli encontram os mais exigen-

tes o que desejam sendo 09 pre-

ços baratíssimos.

Theatres

Ephemeride9 theatraes:

Pass8vam hoje os anniversarios

de dois escriptorcs theatraes, já

fallecidos:

Eduardo Pailleron, 1834, o bri-

lhante auctor da «sociedade onde

a gente se aborrece, La Souris e

Mieux vaut douceur... et vio-

lence», e o de Leite Bastos

|(1841).

—Completa hoje 36 annos o

actor Alfredo Santos, que está,

na America acompanhando a Ré-

jans como representante do thea-

tro D. Amelia e é o 32.° da ex-

actriz Amelia d'Avellar.

Rrun Lecusson.—Já se

encontram em Lisboa estes artis-

tas equestres, e que fazem parte

da companhia que, coutractada

pelo intelligente emprezario, An-

tonio Santos, se estreia, a 22 do

corrente, no Colyseu dos Recreios.

Trouxeram cinco cavallos, que

hontem sahiram da Alfandega.

«Depois que em 1891 termina-

ram os convénios que fixaram as

linhas de separação das espheras

de influencia entre as possessões

portuguezas e as colónias ou es-

tados visinhos, Jentendemo9 que

uma só politica colonial tínhamos

e temos a seguir: conservar o que

nos ficou do vastíssimo legado

dos nosso9 maiores, e aproveitai-o

para a civilisação geral e para o

engrandecimento e prosperidade

da patria. E9te deve ser o lemma

da politica nacional.

As colonias não são para Por-

tugal somente um padrão de glo-

rias; são antes o penhor mais se-

guro e o fundamento mais solido

da nossa regeneração económica.

As9im nós saibamos trabalhar

n'esse sentido com firmeza, com

methodo e com critério pratico,

abandonando por completo os es-

treitos pontos de vista d'uma po-

litica parcial.

E' certo que em todos os tem-

pos as nações mais ciosas da sua

dignidade e integridade não he-

sitaram perante mutuas conces-

sões ou trocas de terreno, repre-

sentando reciprocas conveniên-

cias do9 Estados contractantes.

Mas não é sob este aspecto que a

questão foi posta.

Comprehendemos também, em-

bora não perfilhemos a idea, que

a necessidade imprescindível e

inadiável da regularisação da

nossa situação financeira, pudes-

se forçar a' uma modificação na

linha 'de delimitação das nossas

possessões d'além-mar. Mas hoje,

depois de efteituado o convénio

de divida externa, estamos de ac-

cordo com o nosso presado colle-

ga das Novidades em que não ha

motivo para discutir tal ques-

tão» _♦

Informações

Desaslrc

Hontem pelas 11 horas da ma-

nhã, descia pela rua dos Anjos

em direcção ao Intendente o car-

ro eléctrico n.° 283, que tinha por

guarda-freio, Antonio Couceiro,

Trindade

Conta hoje a sua 25." represen-

tação a peça phantastica «A ara-

nha» que tem estado em scena

n'este theatro.

O publicar todas as noites dis-

pensa applausos enthusia8ticos

aos artistas pelo bom desempe

lm brinde a Suas Majestades

O sr. T. Augusto de Sequeira e

Sá, bengaleiro no theatro D. Ame-

lia, veiu hontem mostrar-nos uma

obra curiosíssima a todos os res-

peitos, e que denota a extrema

paciência, e a boa vontade que pre-

sidiu a toda a execução.

E' uma formosa moldura feita

da madeira de caixas de charuto,

trabalhada apenas a canivéte, e

onde estão encaixilhados os re-

tratos de Suas Majestades El-Rei

e a Rainha.

A Coròa Real, uns amores per-

feitos, as hastes d'umas flores, são

tudo quanto de mais perfeito n'es-

se genero temos visto, e honra o

sr. Sá, que tenciona oftereeer espe

presente aos Soberauos no dia 28,

anniversario natalício dos nossos

Monarchas.

A moldura, feita pelo sr. Josef

Rothgang, é também primorosís-

sima, e todo aquelie conjuncto se

torna numa obra de incontestá-

vel louvor, pelo que damos os pa-

rabéns aos dois laboriosos artis-

tas.

~~ BACALHAU^

n.1 171.

Ao chegar, porém, á emboca-

dura da travessa do Maldonado,

surgiu d'alli uma carroça do re-

gimento de engenharia guiada

pelo soldado José Alves, n.° 122

da 2." companhia d'aquelle regi-

mento.

O guarda freio por mais que

apertasse o travão não pôde im-

pedir que a frente do eléctrico

chocasse violentamente com ura

dos lados da carroça, arremes-

sando-o sobre a parede dos pré-

dios entrando pelo proprio pas-

seio. ,

Manoel Marqnes, carteiro, mo-

rador na rua do Bemformoso 226,

2.° e Suzana Baptista da Concei-

ção. residente na calçada do For-

no do Tijolo 22, 2.°, que passa-

vam pelo passeio, foram enta-

lados contra a parede, ficando

muito mal tratados.

Aos gritos do soccorro acu-

diu a policia que fez conduzir

os feridos ao hospital de S.

José.

O carteiro que apresentava

uma grande contusão no ventre

recolheu á enfermaria de S. Car-

los e a Suzana deu entrada na

enfermaria de Santa Joanna.

Tem o craneo fracturado e

apresentava uma ferida contusa

na região frontal, sendo o seu

estado bastante grave.

O guarda-freio foi preso.

Elvino cie Ilrito

Na parochial egreja da Encar-

nação, rezou-se hoje, pelas 11

horas da manhã ums missa suffra-

gando a alma do conselheiro El-

vino de Brito, mandada dizer pe-

la viuva sr.* D. Sophia de Bri-

to.

Manuel Antonio Men-

eie* mudou o seu armazém de

bacalhau da rua da Magdalena,

33, para a

nho da peça.Ãmusica,de Filippe «. tios Bacalhoeiros. 4*

SrrrSER U".'■"»' h Estrella pa é primoroso, o scenario é de Hontem, pela 1 hora da tarde,

um brilhantíssimo efteito. procedeu-se a experiência da nova

Rua do» Conde* plataforma do ascensor da Estrel-

Repete-se hoje «O Cão do In- devendo hoje começar a func-

glez,» em 12." representação. ciouar.

Esta operetta continua agra- \ cruzeta, que foi collocada na

dando muito. rua de S. Bento, tem de ser ain- lu Cante ^a alteada por não estar em cou-

Succedem-se as enchentes neji- diç^es, por esse motivo terá de

te theatro. Os espectáculos sao ser interrompida a linha por al-

muitos variados e cheios ds attra- gUUS dias.

cticos. Hoje repete-se as «Attri- IM, Ml - - - ---

bulações dum artista, a Romaria» /pi — "k a11 a-J j

e a nova magica «Estatua de uI-lO-Í

mármore» ou as «Flores anima- ^enteadOS DOS domÍCÍlÍOS)

^as>>' Arco do Bandeira, 180, 5:9 D. ' —

Partiu para o estrangeiro o

nosso amigo Jordão d'Almeida,

socio da casa de chapéos para se-

nhora, «Salão Modelo», da rua

Nova do Almada, 82 e 84.

Condecorações

Recebemos o primeiro numero

da «Revista Semanal» de que são

redactores os srs. Arthur Pinhei-

ro de Mello e Jorge J. de Moraes

Teixeira.

E' uma folha que se apresenta

mui bem redigida, e que traz os

retratos dos srs. José Luciano de

Castro, Ferreira d'Almeida, Joa-

quim Alves, João Cypriano Bata-

lha e actriz Virginia.

Appetecemos-lhe longa vida.

Joaquim Augusto da Costa

FABRICANTE

O *ilencio

ver no

do i»o-

Um jornal tem convidado o go-

verno a explicar-se acerca d'uma

gio

Dizem de Colombo, que perto

da ilha de Garfarn foi a pique

um vapor iuglez.

SuppÕer-se que pereceram o ca-

pitão e 13 tripulantes.

Sob a presidência do sr. conse-

lheiro Ferraz de Macedo reuniu

hontem o conselho superior de

saúde c hygiene.

Foi distribuído ao vogal sr. dr.

Cunha Bellem o projecto decons-

trucção de um matadouro em An- 1

gra do Heroísmo

Foi de parecer que se declare — ♦

indemne de peste bubonica o por- Nos grandes armazéns de fa-

to de Pernambuco. zendas da rua dos Fanqueiros,

Distribuiu o regulamento de 199 e 201, propriedade do nosso

salubridade das edificações urba- amigo sr. Francisco Lopes dos nas Santos, podem os nossos leitores

—Reúne hoje o conselho de fornecer-se de artigos de verão

administração dos caminhos de com grandes e vantajosos descon-

ferro do Estado. tos até ao fim do mez.

—-Foi addiado para janeiro de . E', pois, aproveitar a occasião.

Lopes fle Seqoeira—MODAS

A MODA

joão joss mmi

Modas e confecções

1T3. B. Ouro. 174

exclusivo

do Mininterio do* Ne-

gocio» EMlrangeiro».

Sociedade de fieogr»*

pbia. etc*

Com ofíicioa na rua de S.

Julião. 140. 3.°, onde tem

um completo sortimento no

seu genero e para onde deve

ser dirigida toda a corres-

pondência.

Soccursal no Porto, m

das Flores, 204 e 203 cast

de Aibino Coutinho.

Cabellos brancos i mocidade volta com toda a

sua opulência e apropriada ele-

gância e attractivos, sempre que se pintem os cabellos brancos com

a afamada Tintura de Ahneida, que em dois mi-

nutos rcstitue aos cabellos as suas primitivas co-

res—louro, castanho claro, castanho escuro e

preto. São quatro cores fixas e do mais fino colo-

rido, as quaes não indicam ou não deixam vestí-

gios de uma cor artificial, estabeleceudo-se por

completo a confusão

dos observadores e

dos críticos, motivos

principae8 porque as

damas tanto recom-

dam a Tintura de Al-

meida

Deposito geral. Pharmacia Almeida, rua da Magdalena, 134

para onde devem ser dirigidos todos os pedidos.

Estes productos encontram-se á venda no Porto: pharmacia do

dr. Moreno; em Coimbra, drogaria Villaça. Fazein-se descontos para

revender.

■te s,

J J&X-

55 — Folhetim do Diário lllustrado—17-9-902

GABRIEL D'ANNUNZIO

TRUIPHO DA MORTE

QUARTA PARTE

A vida nova

Tr. do dr. Amadeu Silva e Albuquerque

li

No eirado, á entrada da porta, as mulheres formavam

circulo, como em volta d'um espectáculo, fazendo de

quando em quando um gesto machiual de compaixão. E

o circulo renovava-se sem cessar: umas cangadas de ver,

retiravam-se; outras, chegavam das casas visiuhas. Quasi

todas, perante esta morte lenta, repeliam o mesmo gesto

e a mesma palavra.

A creança estava deitada n'um bercito de pinheiro

tosco, como ura pequeno caixão sem tampa. A pobresita,

r.ua, magrinha, descarnada, esverdeada, soltava um ge-

mido continuo, agitando os braços e as pernas fraquinhas,

cue só tinham a pelle e os ossos, como que a pedir

auxilio. E a mãe, sentada ao pé do berço, toda reclinada

sobre si, com a cabeça baixa, que lhe tocava quasi nos

joelhos, parecia nada ouvir. Dir-se-ia que um peso enorme

lhe cahia na cabeça, impedindo-a de erguél-a. A's vezes,

com um gesto machinal, punha na borda do berço a mão

rude, calosa, queimada pelo sol; e lazia menção de

embalar, sem mudar de posição e sem quebrar o silencio.

Então, as imagens santas, o* talismans e as relíquias, de

que estava quasi completamente coberto o berço, agita-

vaui-se e chocalhavam, durante uma pausa momentânea

do choro.

—Liberata! Liberala!—exclamou uma das mulheres,

abanando-a.—Olha, Liberata! Está aqui a senhora; está

em tua casa. Olha!

A mãe levantou a cabeça de vagar e olhou em redor

com um olhar espantado; depois fixou na visitante uns

olhos seccos e tristes, no fundo dos quaes havia menos

dôr cançada do que terror inerte e sombrio: o terror do

malefício nocturno, contra o qual não havia exorcismo

que valesse, o terror dos seres insaciáveis que se tinham

apoderado da casa e que só a abandonariam com o

ultimo cadaver.

—-Falia, falia!—insistiu uma das mulheres, abanando a

de novo pelo braço.—Falia! Dize á senhora que te mande

a Nossa Senhora dos Milagres.

As outras rodearam Uypolita com supplicas.

—Sim, minha senhora, faça lhe essa caridade! Mande-a

a Nossa Senhora! Mande!

A creança chorava agora mais No cimo do grande

pinheiro os pardaes chilreavam em coro. Na visinhança,

entre os troncos disformes das oliveiras, ladrava um cao.

A lua começava a projectar as sombras.

—Pois sim,—balbuciou Hypolita, iocapaz de aguentar

por mais tempo o olhar fixo da mãe taciturna—Pois sim,

vaeámaohá...

—A'manba, não; sabbado, minha senhora.

—Sabbado, que é a vigília.

— Compre-lhe um c»rio.

—Liui cirio bom.

—De dez arrateia.

—Ouves, Liberata, ouves?

— A senhora manda-te a Nossa Senhora

} —A Virgem ha de fazer o milagre.

—Falia, falia!

—Está muda, minha senhora.

—Ha três dias que não falia.

No meio da gritaria confusa das mulheres, a creança

chorava mais a nda.

—Ouve como ella chora?

—Sempre que a noite vem, chora mais.

—Provavelmente vem ahi uma.

—Talvez o menino a visse...

—Faça o signal da cruz, minha senhora.

—E' noite.

—Ouve corno elle chora?

—Parece que está o siuo a tocar.

—Não; aqui não se ouve. .

—Silencio!

—D'aqui não se ouve.

—ru ouço.

—Eu também.

—Avé Marial

Todas se calaram, fizeram o signal da cruz, e inclina-

ram-8e. Parecia que algumas oudas sonoras chegavam

de longe, a custo perceptíveis; mas o choro da creança

não deixava escutar De novo, só se ouviam estes gemi-

dos. A mãe cabiu de joelhos á beira do berço, prostrada

até ao chão. Hypoiita, inclinada, orava com fervor.

—Olha ali, á entrada da porta—cochichou uma das

mulheres á sua visinha.

Jorge, vigilante e inquieto, voltou a cabeça. A poria

estava cheia de sombra.

— Olha ali, á entrada da porta. Não vés nada?

—Vejo, sim...—respondeu a outra, incerta, um

pouco espautada.

—0 que é? o que véa tu?—perguntou uma terceira.

—0 que é?—perguntou quarta.

—0 que é?

E, subitamente, a curiosidade e o medo apoderaram-se

de todas. Olhavam para a porta. A creança chorava. A

mãe ergueu os olhos e poz-se também a fixal-os, muito

abertos, na porta, que as trevas tornavam mysteriosa. 0

cão ladrava no olival.

—0 que é?—perguntou Jorge, alto, com algum exforço

para se defender da perturbação crescente da sua ima-

ginação.—0 que vêem?

Nenhuma das mulheres respondeu. Todas, na sombra,

viam brilhar uma forma vaga

Elle então avançou para a porta. Quando entrou, uiri

calor de forno e uni mau cheiro repugnante impediram-

lbe a respiração. Voltou para traz.

—E' uma fouce, disse elle

Com effeito, era uma fouce, dependurada na parede.

—Ah! uma fouce!

E as vozes recomeçaram:

— Liberata! Liberata!

—Estás doida?

—Está doida.

—E' noite. Vamo-noa embora.

—Já nâo chora.

—Pobre creaiura! Elle dorme?

—Já não chora.

(Continua).

Page 3: A sol anataras nas - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1902-09-17/j-1244-g_1902-09-17_item2/j... · regata referida, surprehendidos no mar por forte vendaval. ... 3 ° corrida—Canoas

DIÁRIO IMitiWAW

CURA DAS DOENÇAS DO ESTOMAGO, DOS INTESTINOS E DAS TOSSES

Todas as pessois que soffrem do

estomago e dos intestinos são obri-

gadas a permanecer n'um trata-

mento regulado por uma alimenta-

rão perfeitamente d ge^tiva, mof

fensiva e substanciosa. Este grande

preceito é de pr meira considera

cão para quem solTre de taes doen-

ças. " mas nem sempre é observado

e mantido convenientemente em

todas as suas linhas geraes, de que

resultara graves inconveniências.

Quem tem ventado de se curar e o

critério sufilaente p-.ra se submet-

ter a um tratamento racional, ain-

da mesmo que os doentes soffram

d'outras moléstias masque pela sua

natureza e gravidade exigem a ali-

mentação somente de leite devem

JQAO C ÀBSQZQ

ÃRHÂZEM DE NOVIDADES

BUA DO CARMO

ARTIGOS DA ESTAÇÃO:

Cintos

PARA «TEAMS» Bonets

Rackets

Sapatos

adoptar para as refeições a Farinha

Peitoral do padre Ignacio hoje re-

putada a farinha mais substancial,

inoíTensiva e rica de princípios nu-

tritivos. As pessoas que fazem uso

d'ella. quer doentes ou não, por-

que ella é usada em ambos os ca-

sos. e de que se fazem excellentes

almoços e ootimos lunchs, logo nos

primeiros dias experimentam cou-

sideraveis melnoras, sobre tudo

aqueilas que teem o estomago es-

tragado e debilitado pelas dy<pe-

pfias, pelas febres, etc., princi-

piam a sentir se bem dispostas do

estomago e dos intestinos e pela

recuperação peral das forças. 0

facto é que a Farinha Peitoral do

padre Ignacio tem um valor tão

I SEM"NORTE

A tortura nosanimaes

Uma gravura a cores que ap-

pareceu n'um jornal allemão le-

vantou em muitos peitos um pro- j

testo contra a «barbarie da guer-

ra».

Representa o morticínio d uns

velocipedistas, vestindo unifor-

mes fraocezes e russos, por uns

cães ensinados que lhes saltam

ao pescoço, emquanto um official

os açula. No rosto dos que assis-

proveitoso e iadiscutivel que mui-

tas familias que não estão doentes

adoptam na para as soas refeições,

revelações estas que facilmente se

conhecem, experimentando-a. Esta

farinha não tem ferro o que é de

grande conv niencia para quem

soffre dos intestinos. Erntlm. todas

as pessoas que se submettem a a'i-

mentar-se da Farinha Peitoral do

padre Ignacio encontram n'elta o

grande auxilio para o desapoareci-

meiro dos seus soffrimentos e o

grande recurso oara a restauração

das forças perdidas.

Todas estas bel'as virtudes que

fleam descnptas são exactas e nem

mesmo & Farinha Peitoral do padre

Ignacio podia sobreviver duzentos

annos se os seus effsitos não fossem

verdadeiros e d'ahi a grande fama

que adquiriu sem anuuncios e sem

reclames. A grande procura que se

lhe faz explica o seu grande consu-

mo e o seu credito sempre cres

cente, e até os indivíduos mais te

beides e iucredutos a procuram, a

contornem, e perante os seus ad

miravei* eteitos voluntariamente

de boa vontade se encarregam do

espalhar por todos os meios que

podem os grandes benedeios que

se obteem dos saborosos caldos de

Farinha Peitoral do padre Iguacio.

Tem aind\ es a substanciosa Fari-

nha outras particularidades espe-

ciaes que muito re ommendarn o

peito com optimos resultados e des- mente estes caldos a grande numero

cnptos p-.Io proprio puuho do pa- de doente* com feliz resultado.^

a ' felafar "" m II HnH ore Ignacio que mui'.o convém lér

ara os que não conhecem ainda &

arinna Peitoral do padre Ignacio a

apreciem com a verdadeira justiça

que merece o grande remedio de

lamauha importância, a saber;

O remedio particular para

Advertência. iVesta pharmacia

(antiga do Padre Ignacio), hoie phar-

macia Almeida, se destiila de pro-

pósito a Agua de Flor de Laranjei-

ra, única que se deve adoptar quan-

do se pretenda preparar os verda-

O remedio particular para a

Sudadeddltosse,tt^mdeiti ^ f UngÊ jende^e em

\ S?e ^ c"eçsm para fLr

na tysica seja em que grau fôr, na

convalescença de todas as doenças j Prevmem-se os senhores consu-

e dos partos e tosses convulsas das miaores de que no commercio e

creancas; é um agrad&vel allimen- • em casas menos escrupulosas se

to. As" notabilidades medicas anti- encontram á venda outras farinhas

seu eraorego sobre as doenças do I gas e modernas applicavara diaria- com o titulo do Padre Ignacio, que

nada tém de parecença o de com-

murn com a verdadeira farinha da

Padre tguscio. ls;o explica a grau

de reoutaçào que^rosa a preciosa farinha do Paire Ignacio; pois que

só product os de importante mere-

cimento são susceo'iveis de falsi fl-

cação. E para os necessitados não

serem enganados se devem à dirigir

pharmacia Almeida. B.

«la IVagdalena» 13 1. W«-

lio a.

Vende-ne I anthem no

Porto sta p liar an acta Mo-

reno. e Coimbra. dro^at-

ráa Viliaça.

Malas de viagem

Sorveteira9

Estojos de viagem

Cintos para senhora

Grandes malas forradas de

oleado.

Leques

Correias para mantas

Malas de verga

JOÃO CARDOZO

Armazém de Novidades

Rua do Carmo,

62 e 64

? A lodos ?

Applicação faeil c resultado

certo

As sardas, os cravos, as manchas,

ou nodoas provenientes do ligado

ou de me ancholii. de^apparecem

com o uso dos preparados anti-

mancha ou anti-sarda. Estes mara-

vilhosos preparados amaciam, bran-

queiam e aromatisam a pelle.

Vendem se na

Perfumaria Antunes,

lloclo. IOI. e na rua do»

Hetrozeíros. 141. percu- tem, nota se o espanto e como que ....

se pede socorro. AqueUe que abaria Bal.ema^

vê íuipressiona-se; o protector

dos auimaes

Reraette-se pelo correio, porte

pede que se prohi- ';r®D1t

Sj'.malIctlai íJtOO.-Anti sarda,

bam semelhantes nttentados, que gQQ

desvirtuam a indole d um bruto Applicação fácil

altivo, como se podesse haver cerío>

mais ou menos atrocidade na arte

de fazer a guerra; o philantropo n |;i

recorda que a convenção de Ge- ralltOS aD0íieZ8S

nebra «representou contra a des-! J

1 truição dos rebanhos humanos», e

toda a gente protesta... menos

os cães, que eram precisamente

os que o deviam fazer.

As invenções mais benéficas

resultado

tica e de experiência do que este

barómetro de mesa'.

NETTOYAGE A LEC.—Cha-

mamos a attenção do publico para

o annuncio que publicamos na se-

cção respectiva sob o titulo que

nos serve de epigraphe.

Mentira photographica

A Rainha Alexandra da Ingla-

terra passou ha, tempos revista

aos seus leaes soldados. Escusado

será dizer que um exercito de

photographos tomou logo posse

do terreno, e centenares de obje-

ctivas foram assestadas sobre a

carruagem da Soberana.

Qual não foi o espanto d'um

d'elles quando, decorridas algu-

mas horas," observou que na Ca-

mara escura, sob os reflexos ver-

melhos da lampada, o chapéo ver-

de de sua graciosa magestade se

transformára numa enorme bar-

retina de pelle9.

Encontram-se á venda em todas ^ Rainha Alexandra trazia

as mercearias e lojas de chá. De- realmente sobre a sua augusta

posuo geral nillfcíàm5A cabeça a barretina celebre dos

Perfumaria Bal»e mao ycter'an0H de NapoleSo. Mas, por

uma «coquetterie» toda feminina

higiénicos

Carta de Paris

Pari». 13 de setembro.

Temos novamente os baloe9 na

Campo e praias

mais

destiuam-se "vulgarmente aos ca- Hiiboa.

sos mais funestos para a humaoi- Cada caixa 40 réis. i, . - , ,

dade. Não ha grande drama sem Kemette se pelo correio, porte bem desculpável, sua magestade 1 parodia, nem invenção sem con- gratis. Não se enviam menos de 5 attenuara-lhe o caracter um pou-

tra-invencão. Teem-a os raios X, caixas. co severo de mais, applicando-lhe

I tel-o-ha k navegação aerea, e ' 1 «emplhan-

j o telephono, que parecia desti-

nar-se a alguma cousa de bom e

d'util, a mór parte das vezes ser-

ve para noticiar catastrophes,

quando não graças pesadas, como

Temos novamente os balões na " tutrevista 3chama- *>areumao ua uua I qUe passamos a explicar:

ordem do dia. O Conde de la \ àTsTel- feateJoa 5ue reuniu hontem 14. 4 0 operador londrino fizera

Yaulx, qee tentou atravessar o " intprpsaídas e Dreveniram-a: ?,a sa^l?• scasoe.® dos a?os ( 0 nobrar o seu «suap shot» exacta-

Mediterraneo o aDno passado, ' * y/ ^ tal nonto e encontrará Concelho d esta viUa, parece que mente uo instante em que a ao-

daudo com o burrinho do balão I f-Vl a ficou decidido que no dia 21 ha- | berana nassava e;

na agua salsa d'aquelle mar, re

nova hoje mesmo as suas expe- , - . d „uerra era na- i r

áíSuft^^DSmònt" ?«•» 'iue se neutralisa.ee o ef- ''T/ta"festa é em beneficio da:

I m do:« balões (os n 8 e 9) no íeito' ^escobnndo-se a contra-\ e- ^SS0Cja?50 dos Bombeiros Volun-

r^o uede Va uei r ar d òn des e deu locipedU, ou um cão velocipedis- tarios Caldenses. Projecta-se um

um maravilhoso cocar, semelhan

te aos que usa o Schab da Perx

sia.

Pois uão foi nada d'isso!

Essa tremenda barretina não Calda» da Rainlia. era^ na verdadeí senão uma invo-

__ , • - j luntaria mentira photographica Na reumao da commiasao aos |

ma-

alguém que lhe respeita. verã uma vaceada em que tomam "do trazia n^cabeca™

Logo. que se appbcou a veloci- partc os ,10S303 maig collhecido9 ^^eu Uni-

forme.

gestação

Henry Deutsche, mal curado ain-

da do trambulhão d'um automo-

Centro de Publicações

mento de

cão.

se arranjar o contra- ç^ea nQ jagQ e parque e n0 dia

aa ao iramouiuau u uuj auiuiuu- „ r devia ter muita svm- reS^ta* 'le teu?ÍBu» cor;

vel acaba de construir um «aero- na0, 1 muita sj m rKjas de bicycletas, musicas e á

nef!> chamado «Ville de Paris», Patllia Pela raça canina, justili- noite inauguração do esplendido

o nuaToromette 4er o que cAndo-a, porque um cao me mor- lheatr0 p&heiro Chagas em reci-

n malogrado Severo queria fazer: dcu sem e" 'lie,tazer mal al?um' ta d'amadores, com peças origi-

isto é Passear sobre os telhados mas a verdade tí,5u? 80 Pratica® naes do dr. Illydio Amado e «mi-

na cidade de Paris como cós por | se-eu-scène» de visconde de Sa-

Este Deutsche é um les animaes. No labor.atono ue cavem (j0Stí). Richct, em Paris, ha salas desti- Consta que vários cavalheiros

% . . . 1 • . .,A iM « ftf t*l« * mm m *-m

nossa casa.

iqpnplifa muito rico aue Da°"0U V ' consta que vários cavaiueirus

nor ^O co^tos o na8sTio d^idl e nada3 a torjural-os com instru-, vSo pedir á Companhia dos Ca- : - - ~ ^ • ' •- - ««entos horríveis. Levam para mjnbog de Ferro para estabele-

DE

Arnaldo Soares

Porto

Distribuição e venda perma-

nente de todos os jornaes de Lis-

boa. Das 10 horas da manhã ás 10

da noite na casa do largo do Car-

mo, 60. Das 10 da noite ás 10 da volta do Santos Dumont á torre mBUVOB uu,utt' : . , r ,V «nintios tíe t erro para esiaDeie- — —

Fiffel M de Bradskv tambem se alli um cao 8adl0> luoc,u am lhe cer comboios rápidos com preços í manhã na casa da rua do Alma-

me«e em fôfà.^ de £ uma8. ÍDÍ.ecV8es 1ae 0 e.'do.decem, | reduzidog entre Lieboa e Calda,, da, 341. õOOinetros deP°*s e P08t0 eal observação, ^ colonia de banhistas que está j y

,o de mano- mettendo-o num apparelho, d ou- na praia de S. Martinho já man-, LllW POftUSUeZtt del I U alguns dias depoi3 dou tomar bilhetes para

Bolsa tie Llahoa

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Divida int. 3 0|0 a 38:48

Divida Jnt 3 OiO coup., 38:60.

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B. Ultramarino, 1161700.

G. do Gaz, assent.. 28£300.

Obrigações

Municipaes, 5 Ò|0 c., 90^600.

Obrigações 1 • grao réis, 80,3800.

Obrigações 2.° gráo réis, 32^850.

(Operações a prcuo)

C. Mcçambique, 9A250.

C. da Zambezia 4^300.

Espectáculos para hoje

A'« 8 Ii2-TRJNDADK.

A Aranha.

k'B 8 !12—RUA DOS CONDES. 0 cão do inglpz. Shakespeare

A's 8 3i4—THEATR0 00 INFANTE.

Espectáculo variado.

Arthur Ravara

Cirurgião dos hospitaes. Dire

ctor da clinica de doenças

do ap>arcllio Retalio-

urinário, no hospital do Des-

terro.

Conniilta» da» II áw It

da nianlià e da» 4 u» 5

«l2 da tarde.

R. dos Capcllistas. 178. i.°

San íAnna Leite

Medico do» lioRpttaes

Doenças do» ouvido».

fo»»a» na»ae»

e loryuse

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de Paris)

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de Stockolmo

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u Bom sortimento

• em

E5 verdadeiramente extraordiná-

rio o successo qu© tem obtido a Ca-

sa Africana com a -venda d© sed

das mais altas novidades, pois

grande diversidade., © bom gosto, ©

os preços extremamente baixos por

que vendem estão acima de toda a

concorrência lei ta em annuncios es-

paventosos.

Yendem-se sedas de 200 réis até

aos preços mais elevados, conforme

as respectivas qixalidades9 e, em

qualquer dos preços, lia sempre ama

variedade de gostos que satisfazem

as freguezas mais exigentes.

Em las tem o que se chama uxor

sortimento monstro.

Em algodões, é esta casa <ixxe tem

presentemente o exclusivo das fa-

zendas baratas. Tem 28:500 me-

tros de foulards das melhores qua-

lidades que até lioje se teem vendido

em Lisboa, que vende a 150 e que

todos os estabelecimentos teem ven-

dido a 36Õ.

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doas, especialista em limpar luvas a vapor.

Concertam-8e leques e ha variado sortimento em prumos para

os mesmos, pintura Arte Xova.

101, Rua do Ouro, 101

o tiram

se

a re-

rea, e vae passear, a

d'aitura, sobre o campo

róded'ra7iaíeeí KTqtt I P- « ^ I 35. # ^ ,

permittimos aconselhar as o olhar ^Quarfa-ferra haverã nova re-

?áUde baixo:qiÍ)Creseuça° Tes- melancólico que me dirigiu um A fribuna d-hoara para a rega- d'esses animaes, e que era puxa- ta e djzem 8er desenhada

do por uma corda no Hospital de pel0 habilissimo artista Raphael

„u.c, a. | 8 KI

nos

mi

roes cá de baixo: preseuç

pirito e ausência de corpo.

Também M. Mary—isto é um

Telegramas

2'arlnnienlo liollanilex

ri give 1 quadrangular, eomque , ^ravemente> de cabeça

rarS-isíSK. trá w.jfe, ^ inventor a'.um aerostnto mais pe- Preâsa0 de »r'9fza, V» ?e ^

-ado de que o ar,-trabalha dia e tou «.reconhecer « espece^Era

noite ein Colombes no aperfeiçoa- cao! Pf.Parec,a

d°h npm nnr um dpereto 1 relho para lhe graduar a respira-

Ernfim, Turr e PUlet estão á bica <*». Pouco a pouco tiravamdhe o Amarelam, 16

da immortalidade com balões de informe Primeiro

ÉS" ff dt SSS para trT a »,t- pantoso, w^ devagar para u de Qi fim q.q era

isaxrtaiA 1-taefé!frt°u A "pcriencia

'Tudo isto em França. Sabe-se E ao dciza-lo alli, com as patas

l-asi4 ^oz,Traecorde?qr«niT.

primado e a continuação doas- chamado eom os olhos quando

lump to. Em Inglaterra, Mellin, atravessava em direcção ao logar

Spencer, Bastou, dão sota e az , do SUPP lCi0": *

aos inveutores de baiões, porque

Chavffeur.

t.

Rcv de Babbos. só sobem nos d'elles em... theo-

lia- Só nós—oh! vergonha histo- uitjmag eleições munici-

rica!—não passamos d inventores na Algacia Lorena, um ci-

de simples «motus-contínuos»! E 1 5ad-0 de Wagenbourg, pequena

queremos eutrar no convívio (ou egta 5o do8 Vosges, obteve o

concerto) das nações... aereas.... major nunjero de votos e foi de-

A. N. clarado eleito.

^ Ora a auctoridade soube que o

Seguiu de Thomar para Tan- novo Cconselheiro municipal dei-

cos o primeiro batalhão de inían- xara de pagar o imposto... do

taria 15, com a banda de musica, seu cão. Segundo a lei, o coutri-

O batalhão é commaudado pelo buinte que uão satisfaz os seus

major sr. Moura. deveres e inelegível.

A Rainha Guilhermina abriu hoje

os Estados-Geraes, e pronunciou o

discurso da coroa, que é consagrado

unicamente aos uegocios internos.

O cliolera

Alexandria, 16, t.

Desde o dia 15 de julho ultimo

tem havido no Egypto 25:377 casos

de cholera e 20:740 obitos. Em Alexandria tem havido 40

casos diários.

Urna «le»sraça

Stockholm, 16, t.

Quatro ofhciaea da esquadra di-

namarquesa fundeada em Karis-

kroua afogaram-se esta noite, ao

regressarem a bordo, d'um modo

ainda inexplicável. (Havas).

Louca esmaltada branca, azul e

cinzenta, galheteiros, talheres, trinchantes, conchas, colheres e

Recebemos o n.° 20 (agosto de mais accessorios para m sa e cozi

tugueza da Paz. O summano é o ! agricultores< barbeiroll,< carpintei-

seguinte. | rQ8^ corrPeiro8j tntolhadores, esto-

zenda Junior; O museu da paz e

da guerra, extracto; Archivando,,

dr. Armelim Juuior; Aos dedica-

dos auxiliares da Liga Portugue-

za da Paz, P. R ; Bibliographia,

Cesar do Inso; Actas das sessões

da Liga.

Esta publicação é distribuída

gratuitamente a todos os mem- j

bros da Liga, cuja sede éem Lis-

boa.

1

4'elle e os

PrcçoN resumido»

Ovos e cocos

de S. Thomé

Sempre frescos e baratos. B.

da» Flore»* u.* 56.

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ARMAZÉM DE MOVEIS —

Os nossos estimáveis leitores;

muito lucram visitando o acredi-

tado estabelecimento da rua do

Norte 42 a 46, propriedade do

nosso amigo J. A. Machado. Alli

encontram os mais exigentes o

que desejam.

íw

a.

Finanças

Fratricida

D'ahi, o candidato ficou a ver

Uma chicara de café quem o |

diria?... preenche infallivelineu- j

te os lios do melhor barómetro do I

mundo.

Para isso, basta-lhe deitar as-

sucar quando ella estiver cheia

da deliciosa bebida e observar as

41

685

284

474

*45

13,16

navios. bolhas de ar que sobem natural-

mente á superficie borbulhando.

No logar da Azervadinha, con- Operários da P. L. M. n uma Se ellas se gruparem para o

celho de Coruche, dois filhos de escavação que faziam, entre as centro, teremos bom tempo; se, ,

Manoel Ribeiro, andavam n*u- estações de Lyon e Velevirt, ao contrario, se dispozerem em

ma vindima, e o mais velho, que acharam o femur e a tíbia de um circulo, seguindo a forma da chi-

apenas conta 12 aunos, zaDgou-se mastodonte. cara e isto sigual de chuva certa, j

com o mais novo, de 9 annos, e A curiosa peça paleontologica Se o tempo esta duvidoso, for-

cravou-lhe uma faca no peito, ma- foi recolhida uo importante mu- mar-se-hão variavelmente,

tando-o quasi instantaneamente, seu de Lyou. 1 Nada mais fácil de por em pra-1

Câmbios t cotaçOes

icomu * ivend.»

Londres 41 15|15

Paris 681 Àlleraanhi 281

Hollanda 471

Madrid 835

Londres 90 djt. 42 1|4

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3 0|0 Portuenis. 30 87

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5 0,0 «Mil, 1895. 88.62.

4 0|0 Brazil. 1889, 76 25.

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3 ©|0 Portuçais. 31

4 0,0 Exterior hesoanhol 85,40. Mossamedes, 18,75. Moçambique, 40,50.

Zambezi», 19.

Espartilhos sortido col-

lossal, desde 500 réis até

ao mais tino.

Fazem-se de encom-

menda para o que ha es-

partilheira para ir a casa

das freguezas tirar medi-

das e provar.

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!) a 13..Calçada do Çombro

Brevemente inau-

guração (Teste esta-

belecimento.

OS PELOS DO ROSTO

0 interesse de minha mt- tier nâo consistiu só em reMi- tuir aos meus cabellos a lbtAa eor natural que dá a preciosa Tintara d'Almelda para cujcf effeitos ainda senãodescobna outra que a eguale em pr«2+, castanho etenro, castanha claro e louro, corno íioc *> •uro. 0 que ella quiz foi txp«

rimentar em mia os 6 Deito* do Lelt^ Verde,

e o reci- tado feí deixar-me o bigoftc com um* jjraride

calva. I Ella fez os»

pOloa nunca malr

líie uascerain, e o lacto ô que autigaineute viam-se muttaj leulioras com bons blg-odcc

e agora tal tormento tenue a desapuarecer devido ao mF lagroso IjcIto Verde, destroe para sempre oj pilo» e raizes sem deixar vesugiei aa pelle. Pelo correio, t#2M réis. Pedidos á pharmacia meida, RuadaMagdalena.134. Lisboa. A Tintura d'Aimaiia também se vende no Parta, na pharmacia Moreno, a cai Coimbra, na drogaria V4U»j» t»alo carmio. 1160 réU.

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N'este mez distribuição

de lindos brindes aos tre-

gfuezes.

Mendes Cid

Sj pUili* e via» orinariuN | 9-( Kun de s. b»-»Uo. »!*

Largo de S. Roque. 17. 1.*. Das 9 Mu.mol il-K bwt!

às 11 da manha e 2 ás 5 da tarda.! WaUUei UtlS ACttS.

SAUDADES

A sua carta d'houtem torna-mu

extraordinariamente feliz. A or-

dem que n'ella me transmitte dc

que eu espere resignado o seu

regresso, faz-me comprehender

que reconheceu quanto sincero v.

o seu ###

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O remedi o mais seguro para cu-

rar todos os desarranjos do fígado

e estomago

Bebida refrigerante e tónica, in-

dispensável aos viajantes , emi-

grantes, marinheiros, pessoas re-

eidentes nos paizes quentes e As

que se expõem a mudanças rapidas

de temperaturas.

Toda a mala d'um viajante e to-

das as famílias devem possuir um

frasco do verdadeiro

Sal de Fructas de Eno

Muito importante para as pes-

soas que mudam de ares.

Impede que se ponha demasiado

espessa e impura a billis.

Impede a diarrhea e oura-a usan-

do-se nas suas primeiras manifes-

tações.

Cuidado com as falsificações e

imitações.

Vende-se nas principaes pharma-

das e drogarias.

Agcnles gcraes: James Casseis

C.a (Suecessores), rua Mousinho

da Silveira, 83, PORTO.

DENTES E GENGIVAS

Elixir maravilhoso, formula do dr. Peyronnet. aO mais conhe-

cido em França.» Limpa os dentes, conserva as gengivas e sendo

um perfeito acceio da bocca, evita a carie e dá um brilho perfeito

aos dentes. Únicos depositários em Lisboa..

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186—Rua da Prata—188

The Anglo-Portuguese Telephone

Company Limited

(Concessionaria do governo)

Bua de Santa Justa, 60

A Companhia faz sciente ao publico que está prompta a estabelecer

communicações telephones da Rede Publica em qualquer ponto fóra

da nova circumvalaçao (comprehendendo Caxias, Paço d Arcos, Oeiras,

Parede, Estoril, Cascaes, etc.) aos preços da tabella que ultimamente

foi approvada pelo governo, e que são:

DZBTA8CLA

Até 1000 metros

•e 1000 a 1500 metros

. 1500 . 2000 .

. 2000 . 2500 »

» 2500 . 3000 »

• *000 . 4000 »

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Réis 75*000

. 78*000

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• 83*000

. 85*000

90*000

Réis 55*000

• 58*000

. 60*000

» 63*000

» 65*000

70*000

A distancia é contada entre a Estação mais próxima e a residência

do subscriptor. A subscripcão é annual. Accrescenta-se a taxa de ins-

taliação de 15*000 réis que e paga por uma só vez.

Estações de chamadas

Para o serviço entre urbano a taxa será:

Por cada cinco (5) minutos 300 réis

A Companhia está prompta a estabelecer estações centraes em

qualquer localidade desde que haja subscriptores sufflcientes.

As tarifas para residências particulares acham se reduzidas, para

toda a area dentro da nova circumvalaçao, a 33*750 réis até 1500 me-

tros, contados da estação central mais próxima, com um pequeno au-

gmento por ctria 500 metros addicionaes.

Companhia Real dos

Caminhos de Ferro

Portuguezes

Romaria ao Senhor Je-

nui» da Piedade em El

vau

Nos dias 20 a 23 do corrente

realisa-se em Elvas esta romaria

bem como a feira franca de S. •

Matheus, havende também toura-;

das, arraial, fogos de artificio,

illuminações a luz eléctrica, bai-

les populares, concertos de ban-

das militares, etc.

Por motivo doestas festividades

haverá para os comboios ordiná-

rios bilhetes de ida e volta a pre-

ços muito reduzidos nos dias 18

a£3 para a ida e de 20 a 26 para

a volta, de varia9 estações d'esta

companhia para aquella cidade.

Nos dias 22 e 23 haverá com-

boios especiaes entre Badajoz e

Elvas, também a preços reduzi-

dos, em 2.a e 3.a classe.

Para mais esclarecimentos, vidé

os cartazes affixados nas estações

e mais logares do costume.

§

çfto central de Lisboa (Rocio),

erante a commissão executiva

'esta companhia, serão abertas

u propostas recebidas:

No dia 22, para o fornecimento

de 70:000 kilogrammas de ferro

para fundição em linguados mar-

ca «Goran n.° 1».

As condições estão patentes

Lisboa, na repartição central

dos armazéns (edifião da estação

de Santa Apolonia), todos os dias

ateis, das 10 horas da manhã ás

4 da tarde, e em Paris, nos es-

criptorios da companhia, 28, rue

du Châteaudun.

O deposito, para ser admittido

a licitar, deve ser feito até ás 12

horas precisas do dia do concurso

servindo de regulador o relogio

exterior da estação central do

Rocio

O Director geral da Companhia

Chapuy.

Armazém de moveis

Festa a

«Ia Ajuda

Senhora

Eh pi lib o

Para esta festa que se realÍ9a

nos dias 20 e 21 do corrente e

que consta de procissões e outras

festividades religiosas, arraial,

etc., organisa e ta companhia um

serviço especial de comboios no

dia 21 entre Porto-Campanhã **

Espinho com bilhetes validos não

só para este dia como para os

ccinboios tramways do serviço

ordinário do dia 20.

Para conhecimento dos preços

horários dos comboios e mais con-

dições do serviço, vidé os carta-

zes que se acham affixados nas

est-açõ -8 d'esta compauhia e nas

localidades interessadas.

Lisboa, 1G de setembro de 1902

Pelo Dire-ctor Geral da Com-

panhia, o engenheiro adjunto á

direcção geral—Augusto Luciano

S. de Carvalho.

Aerviço doai armazena

Pela 1 hora da tarde, na esta-

JOSfi ANTONIO MACHADO

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com o abatimento de 40 OlO até o dia 15 do

proximo mez de outubro. Remetem-se amos-

tras para a província, franco de porte. YEN-

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KAHIRAO OS PAQUETE:

La IMata comandante Lidin que se espera de Bordeaux em

22 de setembro.

CtaèlH commaudante Lartigue que se espera de Bordeaux em 6

de outubro.

O paquete La Plata não fará escala por Pernambuco, Bahia

e Santos.

Para Bordeaux, em direitura

SA1UBÀO OS PAQUETES:

Brésll commandante Guigues que se espera do Brazil em 23

de setembro.

COrdillére commandante Riquier que se espera do Brazil

em 8 de outubre

O paquete Bréftil fará escala por Vigo.

Os passageiros de 3,a classe, podem dirigir-se a Or Antunes

& 0.a—4, Praça dos Remolares.

Para passagens; carga e todas as informações, trata-se na agen-

cia_daCompanhia132, Rua Áurea.—Os Agentes, Sociedade Torladh

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DUARTE & AZEVEDO

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Enipreza Nacional de Navegação

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preços da fabrica e a maxima lisura e seriedade em todas as transações.

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Direcção e fiscalisação de obras—Matérias prima3.

Motores a vapor e nydraulicos.

Motores a petróleo e a gaz da conhecida fabrica Dudbridge;

bom fiunccionamento e economia de gaz, podendo-se ver entre

outros os motores installados na Sociedade de Geographia e no

Monte-Pio Geral.

Edificações de erro e tijolo próprias para as coloniaa.

Tornos mechanioos e de bancada.

Alfaias agrícolas.

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BicarbonaUdas-sódicas,gaio-carbónicas fortes, ferrets, titbinadai,

«Anoretadas» e arsenicaes.

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Bua «to Ouro. 169 e pharmacia Prefere de

Andrade. Bua do Alecrim. Em Delem. Phar-

naacfea Franco d Filho.

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| Não se recebem preparos

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Para Chebourg, Southampton e Londres

0 paquete THAMES, acerado em 18 de fetembro.

0a vapores «eem magnificas accoromodações para passageiros.

Hos preços das passagens inclue te vinho de pasto, comida á po«»

uguexa, cama, roupa, propinas a criacos e outras desppzss.

Para carga e passagens trata-se na rua dos Capelistas, 31, \s coa Os agentes—JAMES RAW ES & Ca

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Dirigida pelo solicitador)

encartado

J.FIALHO

Encarrega se de receber

todas as contas que os srs.

commerctantes entendam de

difficil cobrança, reiebendo

Kr este serviço uma regu-

' commissão. A mesma

agencia promove arrestos,

acções commerciaes e ei-

veis, inventários, habilita-

ções, recebimento de heran-

ças, compra e venda de

prédios, hypothecas, pen-

dências em repartições pu-

blicas, processos em todos

os tribunaes superiores, en-

ca rega se d adnrnistrações

de casas partieu ares e to

dos os mais actos judiciaes

e administrativos; tudo com

a maxima actividade e zelo,

adeantando o dinheiro que

necessário for para todas as

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despesas.

Não se ão se exige pagamentos

adeantadoe nem a titulo de

preparos. Ha capitaes para

todas as transacções.

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0 vapor "Ambaca"

ibairá no dia 21 do corrente, ao meio dia para S. Thiago, Principe, 3.

Tbomé. Cabinda, S. Antonio do Zaire, Ambrizette, Ambnz, Loan» a, Novo

Redondo, Benguella, Mossamedes, e para Fogo, B-ava, Maio, Boa Vista,

e para Boma, Banana, Lsndana, Matadi e Noqui, cora baldeação em S.

Antonio do Zaire,

Frevme-se os srs. carregadores de on#» os liouidos sO se rece

cem até ao dia 17 e a carga secca até ao dia 21 inclnsivé.

0 vapor "Angola"

( V iagem extraordinária)

(DIRECTO A S. VICENTE)

Sahirá no dia 5 de outubro ao meio dia para S. Vicente, Ssnto An-

tão, S. Nicolau, Sal. tíôa Vista, Maio, S. Tuiago, Fogo, Brava, Bolama e

Bissau, (sem baldeação).

rara carga ;>as»*genes trata-se no eicriptorio da torre a, roa da

ti.*.

GARLAND LAIDLEY & C.'

Paquetes a sair de LisVoa

Jerome

Madeirense

Electrician

Amazonense

Napo

Havre e Liverpool

Pará e Manáos (via Madeira)

• >, Pt * *

18 Setembro

19 »

26

29

30

e modi-;

cidade B

Não se recebem preparos

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I. C. Bragança & Moniz

49. B. Áurea. 51

Para Londres

O vapor

GIBRALTAR

Chegou e sae quinta feira 18

cie si tembro.

Par» carga e passagens trata-se

G© Ce.es do Sodré, 'h. t.° O.s .-gentes.

E. Pinto Basto 8: C.a

Pernambuco, Parahyba do Norte

e Maceió

Pará e Manáos (via Madeira)

Ceará, Maranhão e Iquitos

9 desembarque ímmediato dos passageiros no Pará é feito pelo vt-

por PASSAGEIRO, por conta das companhias.

tf paquetes que vão para o Havre recebem passageiros paru Loi*

drei e Paris com direito a passagem de 1." classe no comboio.

Preços* para Londres, Liverpool, e Paris, 6 libras, bilhete de ida ©

volta. 10 libras; para o Havre, 5 libras e ida e volta 8 libras.

Para carga, passagens e outros esclarecimentos dirigirem-se aos

\gentes—Rua do Alecrim, n.« 10,1.° andar.

Garland Laldln»

The Pacific Steam Navigation Company

Para S. Vicente, Pernambueo, Bahia. Rio de Ja-

neiro, Montevideu. Buenos Ayres. Valparaiso •

mais portos do Pacifico.

«Liguria» em 24 le setembro | Orooesa em 22 de outubro.

•California em 8 de outubro | .«Oravia» em 5 de novembro.

• • O paquete a alifomia» e «Oraviau v&e direcumente ao aio da

Janeiro.

•Os paquetes «Califórnia» não recebe passageiros de 2.* classe.

F&z-se abatimento as famílias que ri ajar em 1.» classe para oa portoe

9o Braxil e Rio -la Prata.

Ras passagens de l.a, 2.a e 3.4 ciasse por estes magníficos vapores

©*tá incluído vmho A hora da comida, cama. roupa, etc.

A bordo ha crttdos, cosinheiros nort-i^oexes e medico

Para Corunha, La Pallice, (La Rochelíe)

e Liverpool

0 paquete "Oropesa"

Espera-66 a 25 ao corrente

Para carga e passagens trata-se com os tentes

NO PORTO

«eadall. *». Bosio d C.»

71 H. do Infante O. Henrique 71

EM LISBOA

Ptmo Di

Cxes do aoaré u

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