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34.° anno
EDITOR RESPONSÁVEL Lmi Aomisto de Amorim
A am Ik n at urns
1 mez 300 réii. 3 mezes * 900 » A valso 10 >
em Lisboa
Annnncios, linht 20 réii. ânnuncios mundano» li*
Mia 40 réis. W V » ^ — — — Commumcados o outros artigos, contracum-se na administraçlo.
FUNDADOR: PEDRO CORREIA DA SILVA
tyuarla feira 17 de setembro de 1802
A sol anataras nas
3 mezes, pagamento adiantado 1 #150 A correspondência sobre a administraçlo, a» tftreetor da
KMPRBZA BDITORA, travessa da Queimada, 33, 1.* andar e rua da Barroca, 130.—Telephone n.# 117.
N.° 10:611
TTP06RAPH1A B OfFRBSfti» S3 — Travessa da Qoeimada — 37
HIGH-LIFE
Sua Magestade El-Rei continua
em Cascaes.
Sua Magestade a Rainha encar-
regou o capitào-temmte sr. Cunha
Lima, que viera do Porto entregar
á augusta soberana o premio ganho
pelo seu palhabote «Lia*», ua regata
Leixões-Cascaes, de expressar ao
commandante e officiaes do reboca-
dor «Berrio® a sua satisfação pelos relevantes serviços prestados por
aquelle rebocador, aos barcos da
regata referida, surprehendidos no
mar por forte vendaval.
Hoje ou amanhã partem para o
Alfeite Suas Altezas o Principe
Real Senhor D. Luiz Filippe e In-
fante Senhor D. Manoel, onde serão
aguardados pela camara municipal
e demais aucteridades de Almada.
Sua Magestade a Rainha a Se-
nhora Dona Maria Pia sabe de Aix-
les-Bains para Carlsbad nos fins do
corrente mez.
Depois de completar ali# sua cura de aguas, Sua Magestade vae passar
algum tempo em Italia, em compa-
nhia de sua irmã, Sua Alteza a
Princeza Clotilde e sua cunhada a
Rainha Margarida.
fasen amanhã annos, as sr.*'!
f'ondessa de Mesquitella.
D. Maria de Jesus de Sousa
Jlolstein (Cezimbra).
D. Maria Elisa de Almeida Ná-
poles.
D. Aurora Carolina Alves Xavier
da Silva.
D. Amelia Carlota Fassio.
D. Leonor Augusta Vieira de
Castro Guedes.
D. CaHota Augusta Conty.
D. Julia Henriaueta de Andrade Falcão Encerrabodes Pinto.
D. Christina de Almeida Pinto e
Abreu.
D. Maria Lucília de Andrade
Costa Trindade Coelho.
D. Maria Albertina Galvão.
D. Amelia Ribeiro da Silva Fon-
tana.
D. Julia d'Almeida Bahia.
D. Candida Quillinan da Silva
Machado Povoas.
D. Angelica Dias de Oliveira.
£ os srs.:
Barão do Ramalho.
D. Manoel de Menezes.
Guilherme Soares (Ancede).
Dr. Ariosto Moncada.
Francisco de Campos Valdez.
José Antonio Viale Brauce.
Oypriano Forjaz Pereira de Sam-
paio.
Antonio Moreira Duarte.
João Fonaz Pereira de Sampaio.
João Veíioso Azevedo Coutn.ho.
Antonio Carlos da Costa Botelho
Moniz.
João Antonio Rebocho.
Eduardo Pedroso da Cunha Rego.
Armando Scarnichia Casa Nova.
bury. Acompanba-a sua querida ir-
mã* a sr.* D. Li
de Moura.
aicy Custance Croft
—Regressou da Figueira da Foz
o sr. Marcos Cyrillo Lopes Leitão.
—Regressou do Porto o sr. dr.
Antonio Centeno.
—O sr. conselheiro Mattoso dos
Santos regressa hoje ao Bussaco.
—Parte hoje para Cintra com sua
esposa e interessantes filhinhas o
sr. Bento Forte Gatto.
—Está no Mont'Estoril com sua
esposa e filhas o sr. Luiz Kohn.
—Em viagem de recreio partiram
do Porto para llespanha os srs.
João Eduardo da Fonseca, Banto
d'Almeida e Alexandre Duarte Fer-
reira.
—Regressou ao Porto o sr. con- selheiro João Gualberto Povoas.
—Está em Mondaria o sr. dr. I
Ferreira de Castro redactor da |
«Medicina Moderna®.
—Part.u do Porto para Paris o
sr. dr. João Araripe, deputado bra-
sileiro. ..
—Partiu do Porto para Moledo o
sr. dr. Joaquim Urbano da Costa
Ribeiro.
—Partiu de Penacova para as
Caldas de Yizella o sr. dr. Antonio
José Pestana da Silva, juiz do di-
reito d'aquella comarca.
—Regressou ao Porto com sua fa-
mília o sr. dr. João Duarte da Cos-
ta Rangel.
—Partiu de Penella para Castro
Daire o sr. dr. Antonio de Almeida
procurador régio d'aquella comarca.
Partiu para Paris o sr. Raphael
Saldanha Marreca Franco.
—Partiu para Azeitão a sr.* D.
Genoveva Cyrillo Machado.
—Regressou do Mont'Estoril a
sr.* D. Hortência Zenha.
—Partiu do Bussaco para Aveiro
n sr.* condessa de Calhariz de Bem-
íica. —Partiu de Cintra Dara Zibreira
o sr. Augusto Cesar Cau da Costa.
—Partiu de Entre-os-Uios para
Espinho o sr. conselheiro Jacinlho
Candido.
—O sr. Antonio de Sarmento, sua
espoja e filha partem amauhà em
automóvel para uma excursão ás
Caldas, Batalha, etc.
—Partiu de Cascaes para a Fi-
gueira da Foz o sr. Julio Corrêa de
.Sá, presidente do Real Club Velo-
cipediata de Portugal.
—A sr.* marqueza de Penalva
partiu para Elvas.
—Com sua esposa regressou a
Lisboa o sr. conselheiro Anselmo
d'Andrade.
—O sr. conde de Moser parte
hoje para Londres.
—Por motivo de doença adion a
sua partida para Londres o sr. Abí-
lio Lobo, nosso agente financeiro n'aquella cidade.
—O sr. visconde de Molellso, re-
ressou a sua casa de Paço de Mo-
ellos.
—Partem hoje para Londres onde
vão tomar o paquete do Oriente o
sr. Oscar Potier, consul em Shan-
ghae, o sua esposa. — Regressou de Cher burgo o sr.
Acácio Antunes.
—Parte amanhã no paquete «Tha-
mes® |>ara a sua «-asa *n» I^ondres
a si.* D. Laura Custance Bracken-
No ministério dos negocios es
trangeiros realisou-se hontem a re-
cepção ao corpo diplomático. Assis-
tiram os srs. ministros da Austria e encarregados dos negocios da Fran-
ça, Allemanba e Inglaterra.
Portuguezes no estrangeiro :
Em Paris : Condes d'Anadia,
conde de Feitosa, e João Jacintho
Fernandes.
Na Suissa: Conselheiro João
Franco, condes de Valle t lor, mar-
quezes de Faria e Salvador Levy.
Em Londres : Silva Lisboa.
Em Vicby : Conselheiro Ressano
Garcia.
Continua a ser grave o estado de
saúde da Rainha da Bélgica.
Brevemente visita Portugal o
Principe italiano duque dos Abruz-
zos, commandante do poderoso cru-
zador «Liguria» d'aquella naciona-
lidade.
O duque dos Abruzzos nasceu em
Madrid, no Palacio Real, em 26 de
janeiro de 1878, durante o reinado
de seu pae, Amadeu I de Saboya.
O Principe Amadeu, quando em
4 de dezembro acceitou a coroa de
Hespanha, tinha dois filhos do seu
matrimonio com a Princeza Maria
delia Cisterna: o mais velho, o
actual duque de Aosta, com um
anno de edade, e o segundo, Victor
Manoel, hoje conde de Turim, ape-
nas com alguus mezes. Tres annos
depois da coroação é que nasceu no
«Alcazar^ dos mouarchas hespa-
nhoes, o seu terceiro filho, o duque
dos Abruzzos, que devia ser afinal
o ultimo descendente da união d'um
E
adhesão á dynastia que tanto con
tribuiu para que viesse á Hespanha
o heroico ministro de Isabel II.
Acompanhava-a d dama particular
da Rainha a condessa de Almina, e
assistiram á cerimonia com grandes
do reino, a duqueza da Torre, a de
Fern an Núnez e a de Tetuán, que
ostentava o emblema M. V. em bri-
lhantes, aureolado de pedras pre-
ciosas.
O novo Infante de Hespanha que
recebeu os nomes de Luiz Amadeu
José Maria Francisco, conta actual-
mente 29 annos e é um destemido
e illustrado official de marinha e
intrépido explorador do Polo Norte.
Rei cavalheiroso cora uma Princeza
de alto talento e sublimes virtudes,
mas que tão pouco apreciada foi
pelos seus súbditos.
A saúde da Rainha Maria Victo-
ria já estava muito abalada quando
a soberana deu á luz o seu terceiro
filho. Desde o dia era que tinha
chegado a Madrid, 19 de março de
1871, soft ria moralmente com ma-
nifesta intensidade, o a sua natu-
reza delicada havia-se resentido
bastante, causando-lhe uma pros-
tração que inspirava sérios receios.
Apesar de tudo, foi feliz ua hora da
maternidade. Mas os primeiros dias
de vida do duque dos Abruzzos coin-
cidiram com os últimos do reinado
de seu augusto pae, e o baptismo
do Príncipe foi, por assim dizer, a
derradéira solemnidade palatina
d'aquella c&rte que teve uma exis-
tência tão ephemera.
A inscripção do neophyto no re-
gisto civil realisou-se sol»*mnemen-
te u'um dos aposentos da Rainha, servindo: de director do ceromo-
uial, D. José Rivera e de testemu-
nhas, o presidente do conselho Ruiz
Zorrilla e o grande de Hespanha,
duque de Feruan Núnez, que dando
um exemplo dw elevado patriotismo
aos da sua classe servia a dynastia
de Saboya com a mesma fidelidade
que demonstrara annos antes a Isa-
bel 11 e mais tarde a Aftbnso XII e
o rn»*Mno zelo com que o eeu pri- mogénito o marquez d»* Mina serve
actualmente Aftbnso XIII n'um im
portante cargo na cô»te de Madrid.
O duque dos Abruzzos foi condu-
zido á pia baptismal p la viuva do
general Prim, que sahiudo do re*
trahimento em que se refugiava,
desde a morte tragica de seu mari-
do, vestiu pela ultima vez as suas
ei-plendida* g*b«R de corte para dar
aquelle testemunho publico de
BOCHE4RA
Carlos Lopes
Hedico-rlrnrgião
Consultas das 9 ás 10 da manhã
e das 2 ás 5 da tarde
Rua de S. José. 211. I.°
SPOKl
Anloiiio Marlins em Paris
O sympathico mestre d'armas
Antonio Martins chegou ha dias
a Paris, visitando varias salas de
armas que actualmente não func-
ciouam, excepto a sala Ayat.
Ahi succedeu um episodio curio-
so. Appareceu a Antonio Martins
um prevôt guardando uma especie
de incognito. Martins tomou uma
lição com ellc, no fim da qual é
convidado para um assalto; mas o
prevôt preveniu o de que o toca-
ria muitas vezes; não desanimas-
se, porém, porque era o meio de
aprender.
Antonio Martins assaltou effe-
ctivamente com o imponente
mestre, pregou-llie uma tremen-
da 60va, tocando-o muitas vezes
e sendo apenas tocado de raspão
n'uma das mãos.
Acabado o assalto, .o prevôt,
verdadeiramente enfiado, sentou-
se n'uma cadeira, sem dizer pala-
vra.
A' sabida, o sovado mestre
acompanhou .Martins at6 á porta,
dizendo-lhe:
— Vous etes du mêtier!
Martins não lhe deu importân-
cia e nunca mais voltou á sala
Ayat.
•
* *
O sr. Luiz Martins, o concei-
tuado atirador e professor, foi no
meado professor d'esgrima para o
Real Club dos Velocipedistas de
Portugal, entrando em funcçÕes
no proximo mez de outubro.
#
* * *
Estando a findar a epocha de
verão, justo é recordarmos que a
d'inverno será inaugurada na sa-
la d'armas Magalhães muito bre-
vemente.
A séde, que é na rua do Te-
lhai, 71, 1.°, D., passou por gran-
des melhoramentos, tornando-se
bastante coufortavel e com todas
as condições hygienicas. A sala
possue também um jardim muito
espaçoso para exercícios ao ar li
vre.
Ultimamente teem-se inscripto
vários sócios da classe militar.
Na segunda feira é a regata de
vela, em Cascaes, promovida pelo
Real Club Naval de Lisboa, e em
que tomam parte os seguintes
barcos:
1.* corrida—Yachts de 40 e
mais toneladas: «Lia», de Sua
Magestade a Rainha D. Amelia;
«Tágide», do sr. Duarte Holbeche;
«Dinorah», do dr. Castro Guima-
rães.
Prémios offerecidos por Sua
Magastade El-Rei e Liga Naval
Portugueza.
2.* corrida—Yachts de '20 a 40
toneladas: «Vivandière», do sr.
Alfredo O'Neill; «Zephir», do sr.
A. M Fenerheerd: «Helena», do
sr. G. Norton; «íris», do sr. A.
M. Praia; «Diana», dos srs. Luiz
do R"go e Roberto Talone.
Premio de Sua Magestade a
Rainha.
3 ° corrida—Canoas da picada.
Premio 50£000 réis, olTerecido
pelo Ministério da Marinha.
4 * corrida—«Bulba Keels».
N.° 1, de Sua Magestade El-
rei.
N.° 2, do dr. Castro Guima-
rães.
N.° 3, de José Libanio Ribeiro
da Silva.
N.° 4, de Carlos Bleck.
Prémios de Sua Magestade a
Rainha D Maria Pia e dr. Cas-
tro Guimarães.
5.* corrida—Yachts de 3 a 11
tenelada9 tripulados por amado-
res: «Indiana», de Augusto Moniz;
«Quennie», de Arthur D. Perei-
ra.
Premio do Real Club Naval.
6.* corrida—Yachts de 5 a 10
toneladas: «Laura», de Ricardo
da Silva; «Gaivota 2.*», de Sua
Majestade a Rainha D. Amelia;
«Águia», de Manoel Figueira;
«Gaivota» de Sua Alteza o Infante
D. Aftbnso; «Mimi», de Antonio
Sampaio; «Gaivota», de Augusto
LaSe- . . , Premio da Camara Municipal
de Cascaes.
7.* corrida—Yachts, de 4 a 6
toneladas: «Espadarte», de J.
Worm; «Algir», de Othello Fi-
gueiredo; «Luz do Dia», de José
Pinto.
Premio do sr. conselheiro Mat-
toso dos Santos.
8.* corrida—Yachts de 1 1|2 a
3 toneladas: «Zelie», de E. Ro-
mero; «Vae», de Silva Pereira.
Preinio do sr. W. Bleck.
9." corrida—Canoas tripuladas
porjamadores.
«Alcatraz» de Sua Alteza o In-
fante D. Affonso, «Guerrita» de
E. Ferreira Pinto Basto.
Premio da sr.* Condessa de Al-
medina.
10.* Corrida—Canoas tripula-
das por amadores: «Reine» de
João Bregaro; «Fidalga», de Fer-
nando Salema; «Funchnlinho», de
A. Heredia Catharina Filippe de
Vilhena.
Premio do sr. Frederico Costa
Pinto.
11» corrida—Canoas tripuladas
por amadores: «Fly» de W. Bleck;
«Morgada» de D. Manuel de Me-
nezes.
Premio do sr. Filippe de Vi-
lhena.
Os bilhetes d'admissao nos va-
pores para socios e família são
distribuido8 nas noites de 5.* 6." e
8abbado, das 9 á9 12 da noite, na
séde do «Club».
MISCELLANEA
Os casacos de borracha teem
tendência para ficarem mui tesos
no verão, se se seccam em dema-
sia logo depois de molhados.
Ha um meio de lhes tirar es9a
incommode rigidez, pondo-os ou-
tra vez flexíveis.
Basta laval-os 2 ou 3 vezes em
agua quente, na qual se lança um
pouco d'ammoniaco. Depois pen-
duram-se n'uma corda e deixam-
se seccar ao ar livre.
No sentido de facilitar a expe-
dição das cartas pelo correio, en-
controu se- um utilíssimo invento
simplificandoextraordinariamente
com grande economia de tempo
e de trabalho, o serviço pos-
tal.
Trata-se d'uma caixa provida
de tantas fendas, quantas as di-
versas taxas a pagar.
lotroduz-se a importância da
taxa do objecto, carta ou impres-
so que se quer despachar, pela
fenda correspondente, bem como
a carta, impresso ou volume, que
é automaticamente sellado e ca-
rimbado, cabindo n'um deposito
especial, d onde o tira em car-
teiro.
E«te sy9tema já foi adoptado
na Inglaterra e na Allemanha,
e pouco custaria adoptal-o a Por-
tugal.
Da exploração do invento en-
carregou-se uma companhia in-
gleza «The Automatic Letter Bo-
xes, Limited.»
E o outro, com altivez:
—E' um erro. Eu não recebo
nunca ordens de ninguém.
Um enigma de Nicolau:
Afos, je 8uis un oiseau
Sans doute plein de bonheur,
Parmi tons les animaux
JJai eu le destin meillenr.
Car je vis dans un lieu
Le plus heureux, le plus beau,
Oufai tout ce qtt il me faut,
A' Vaide du hon Dieu.
A' Vhomme je fais envie,
Mais il aurait mon bonheur
Nil n eat été si pccheur,
II nàura jamais ma vie.
Decifração da adivinha inserta
na segunda feira:
Oui, quand il est neuf, tres-
étroit (9, 13 et 8=25.)
0 medico
J. A. M. Geraldes Barba
Aos seus collegas, clientes e
demais pessoas das suas relações,
offerece a sua nova residência no
Lumiar, largo de S. João Baptis-
ta, n.° 1.—Telephone 1512—Con-
sultório em Lisboa: Rua Fernan-
Flor da Rosa
E' característico o monumento
representado na nossa estampa;
cita-o o sr. Haupt, no seu livro
interessantíssimo onde passa em
revista os exemplares mais notá-
veis da architectura portugueza.
Casa Chioeza
Bom chá e café
Leques de noviSide
Charões da Chi-
na e Japão, boni-
tos objectos para
brindes.
234, Roa
do Ouro» 196
Defronte
do Monte Pio Geral
CA SÃ HINE
m
o mor «A CAE *
•ri . »!4ioop*a a: 4»3HO»3
des da Fonseca, 11, 1.° D.—Das
10 ás 11 e das 4 Ij2 ás 5 Ij2.
I
MEDICO
O dr. Nuno Gusmão pode ser
procurado a qualquer hora, na
pharmacia Almeida, rua da Ma-
gdalena, 131.
Manuel Lopes Mimoso
Seguiu para Paris e Londres, o
conhecido proprietário aa «Casa
Mimoso», da rua do Ouro, 129 e
131, nosso amigo 6r. Manoel Lo-
pes Mimoso, que vae alli fome-
cer-se de todas as ultimas novi-
dades em modelos e confecções
para senhoras. Conhecido como é
o bom gosto do proprietário d'a-
quelle estabelecimento, um dos
mais completos no genero, é fácil
de adivinhar que todas as damas
encontrarão alli na próxima epo-
cha, isto é, no seu regresso, os
vestidos mais ao seu agrado, os
chapéos mais chics, as confecções
mais necessárias a quem se pre-
sa de se entoiletar bem.
Em vez de deitarem gelo no
copo, porque não é sempre puro e
póie conter princípios perigosos
ara a saúde, mettam as garra-
as com agua ou vinho na seguin-
te mis tu a: 2 partes de gelo tri-
turado e uma parte de sal de co-
siuha. Obter-se-hão 20 grãos
abaixo de zero.
Em resposta ao plebiscito que
abrimos se:
Devem as mulheres aformosear-
se artificialmente'?
Diz-nos Narciso:
A preta que isto leia,
(Embora a cara lavasse)
Ficará sempre mais feia
Se pozer carmim ha face.
ê
Por Í6SO, acho prudente,
Quem fôr branca ou côr de pez,
Que na rua s'apresente
Assim como Deus a fez...
Mas também, é d'esperar
D'esta gente tão avara,
Que queira falsificar
Agora também a cara.
E R***:
AGIAS DE MONDARIZ
Infalliveis na cura de diabetes
gotta, albuminuria, anemia, e de
todas as enfermidades de estorna
go, figado, rins e bexiga.
33—CHIADO-—34
Pavilhão Avenida
Este elegante pavilhão, situado
na Avenida da . Liberdade, em
frente da travessa da Conceição,
propriedade dos nossos amigos
srs. Rodrigues & Rodrigues, tem
6ido ultimamente o Rendez vous
da nossa socied .de elegante, mer-
cê da magnificência dos generos
que alli se eacontram. »
A uns bons corações
Mui grato nos reconhecemos
pela esmola de 5£000 que aca-
bam de nos remetter. Nem urna
inicial, nada a indicar • queui são
as pessoas que se nos dirigem ..
Vauios cumprir as ordens que
nos enviam, e que são: entregar-
mos 2£500 a Francisco Conde Lan
ça e outros 2£500 ás famílias mo
radoras no pateo da União c que
d'alli foram despedidas.
«Sim, para que a contemplação
erpetua de rostos bonitos me-
hore a raça e acabe por a tornar
perfeita.»
5
Thénard estava de patrulha
com 7 dos seus camaradas. Ata-
cados por 50 austríacos, conser-
vam-se firmes em seu posto Os
7, por fim, estão em terra.
—Rende-te ou morres, grita
um uhlano a Thénard.
—Viver livre ou morrer, res-
ponde elle, fazendo-lhe saltar os
miolos.
E c.»he crivado de golpes.
Ha entre as pessoas feridas pel a
de*graça uma analogia magnética.
(A dn Gondrecourt).
—Quem quer demonstrar muito
não prova nada.
—Para o sábio é evidente a af-
finidarie do Jrancez, do allemão e
do russo. (Rénau).
Tantas letras tiene un si,
Como letras tiene un no,
Con el si me das la vida
Con el no, me muero yo.
Entre amigos.
—Mas é certo que não te con-
decoram? Eu julgava...
Necrologia
Fomos hontem dolorosamente
surprehendidos pelo fallecimento,
em Thomar, da sr.* Anna Doro-
thea Lopes de Carvalho, estreme-
cida mãe do illustre antigo depu-
tado da nação sr. Antonio Maxi-
mo Lopes de Carvalho e da sr.*
D Lourença de Carvalho Dias e
sogra do sr. conselheiro Tamagni-
ni Barbosa e Elisiário Dias, verifi-
cador da Alfandega.
. A veneranda e virtuosa senho-
ra era dotada d'um coração nobi-
líssimo, e na família que tanto
a idolatrava e em todas as pes-
soas que com ella privavam deixa
uma eterna saudade.
A' enlutada família endereça-
mos os nossos sentidos pezames
por tão infausto acontecimento.
Chronica religiosa
17 Quart. (Têmporas, jejum) S.
Pedro de Arbués, martyr. As cha-
gas de S. Francisco. Santa Com-
ba, virgem, martyr.
Paramentos vermelhos.
Lausperenne nas Commenda-
deiras de Santos.
—Sé, ás 11, missa do coro; em
segnida, vesperas.
—Graça, ás 11-30, missa da re-
posição do Lausperenne, por can-
tochão.
—Commendadeiras de Santos,
ás 11-30, festa á Senhora da Luz,
por musica, orando o rev. Eduar-
do Coelho; ás 6-30, terço de Bem-
ditos.
—Mercês, na rua Formosa, ás
8 c ás 10, missa
—Magdalena e S. Lourenço, ás
i 6, septenario das Dores, por mu-
sica e Santíssimo exposto.
—Indulgências nos Conv. de S.
Francisco.
—Messe à 7 h. à S Louis des
Français.
GATO
[PRETO
ANTONIO CANDIDO DE
MENEZES —Tem ultimamente
passado incommodado de saúde
este nosso presado amigo, pro-
prietário da tabacaria Nova Áu-
rea, na rua do Ouro, 167 e 169.
Desejamo9-lhe breve restabe-
; lecimento.
CANCIONEIRO
Desherdados
Para os que vão pela existência afóra
De braço dado, a rir pelos caminhos,
Estruge no ar a musica dos ninhos
Re8cendem flores na amplidão sonora...
Para as almas que o amor bafeja e enflora.
Que vivem juntas com os passarinhos,
Desatam rosas que não teem espinhos
E a noite é apenas estrellada aurora...
Vós, que felizes sois, ó namorados,
Vós, nem sabeis que existem desgraçados
Que sem amar passaram toda a vida!
Condemnados do céo á pena estranha
De, assim como Moysés sobre a montanha,
Ver só de longe a terra promettida/
Paulo de Arbuda.
3
c BESZ
i < 3 :r7l i
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x
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1
FLOR DA ROZA
D.ARIO OLWTBAD»
Colónias
e complacências
liaoça9, em Inglaterra, quando
ainda não ha muito prevalecia a
doutrina do esplendido isolamento.
Um momento por occasião da
morte da rainha Victoria cuidou-
ee que a alliança anglo-allemã
era um facto; mas a idéa não vin-
gou, de modo que hoje 09 interes-
ses inglezes e os interesses alle-
rnães estão em iucta formai em
todos os pontos. Pensou-se n'um
agrupamento anglo-franco-rus90,
dirigido contra a Allemanha; mas
o absurdo de tal hybridez salta
aos olhos; a alliança mais appa-
reutemente lógica seria a de in-
glezes e americanos, mas estes,
por bocca do sr. Roosevelt, ainda
ha pouco mo9trar3m o seu aferro
á doutriua de Monroe, que, em
todo o caso, não é nem pôde ser
favorável aos interesses ingle-
zes.
Esboçado este quadro de in-
Um jornal da manhã que, quan-
do quer. sabe expor aséquestòes
com sinceridade e clareza, vem,
se o juizo nos não atraiçoa, dei-
tar agua na fervura, e operar
uma diversão coin o fim de atte-
nuar a má impressão produzida
por dois artigos do Economista
Attenua, limitando a theoria dos
dois artigos a um campo modes-
to, quando o que lá está é muito
mais lato; e opera essa diversão
carregando os trapos na impru-
dência de certos jornaes por terem
exigido declarações do governo
portuguez acerca das palavras
de um periódico allemão que, por j fluencia8 coloniaes "que miram á
sua couta e tíbco, pediu ao govei- pogge 8obretudo da Africa, pare-
no do seu paiz a urgen. ia no ne- ce.D0S que 0 m0mcnto de vir
gociar com Portugal a acquisição acon8eibar complacências que de-
dos territórios necessários para ; generariam em verdadeiras abdi-
terminus da linha ferrea (allemã)
que ha de ligar o sertão fértil meu08t de uma inopportunidade
com o mau. que bem pbde ser tomada como
Não entrámos no côro dos que ( deli(;t0 de ie8a.patria. A nossa
em alta grita exigiram declara- Unguagem nâo traduZi parece-
ções cathegoricas do governo no ^ balofice rbetorica, e sim obe-
caso sujeito, comquanto seja di- de(;e a um 8entimento sereno dos
gna de ponderação a linguagem | nos80B devcre8 de cidadão. Não
da Gazeta de Colonia que assim ap0ntam08 traidores nem lhes
veio melindrar brutalmente o nos- ambicionamo3 forca8. Temos
so sentimento politico,E não en- convicç|o de que 08 n0830s admi-
trdmos na celeuma por nos pare- j oi8tradorea coi9niae3 estão infini-
cer inopportuno o repto. E' uma tamente inferi0re3 á responsabi-
questão de consciência e de cri- dQg geug cargog. expul.
tica, ou se quizerem de simples 8em.n08t escorracem-nos do po-
prudencia que só releva do nosso j der A8auma eg9e difficil e pegado
foro intimo. j carg() quem tenha hombros para
O jornal, a que nos estamos re- g a,.0 Saia.se da politica re-
ferindo, promettenum segundo j merraneiraquenogegterilÍ8a. 8U8.
columnas auxiliares de Luenha,
Gorongoza e Macequece. Vou
pessoalmente com uma columna
por terra a Zangue e Camgombo
onde ha suspeitas de que esteja
escondido o Macombe. Espero de-
pois a retirada da columna cujo
apparato intimida; pelo menos a
gente de Chipitura vá pagar pé
em post09.
Felicito v. ex * pelo resultado
da campanha, que, sem perda de
vidas nas europeus, foi levada a
cabo, obtendo-se o completo an-
niquilamento do prestigio lendá-
rio do pader do Macombe, a justa
vingança da morte de Maneei An-
tonio e' a indiscutível conquista
de territórios até hoje sempre in-
submÍ9sos.
(a) Governador da '/.ambezia.
BENGUELLA, 15.
Acabo de receber nova9 infor-
mações da columua do norte de
Benguella que chegou no dia 6 á9
7 horas e 30 minutos da manhã
ao rio Gango, onde toi atacada
por numeroso gentio, que rompeu
nutrido fogo visando de preferen-
cia as forças que iam atravessan-
do o rio e procurou envolver a
columna como verdadeiro meio de
interceptor os caminhos O gentio
fei varrido, iniciou a retirada e cações com a Allemanha, é, pelo ^ perseguido. Quando ainda a
artigo occupar-8e da replica do
Economista—o que noa faz sobres
tar em tal discussão; mas isso não
nos impede de definir a nossa at
titude, para prevenir equivocos,
sempre desagradáveis e que po-
dem acirrar este pouco sympathi-
co episodio de jornalismo sobre-
vindo quasi no fim da estação
balnear
Sem termos pretensões a gran-
de enfronhamento na litteratura
que se está occupando lá fora das
luctas coloniaes, quer-nos parecer
que o nosso perfunctorio conheci-
mento, pelo menos, do que se pas-
sa entre a Allemanha e a Ingla-
terra no9 habilita a formar um
juizo aproximado d'esse duello
sobre que nos cumpre ter os olhos
constantemente postos. A Ingla-
terra, como se sabe, possue a9
índias, a Australia, o Canadá e as
melhores regiões da Africa; mas
sente que ainda nao tem merca-
dos bastantes para a sua produ-
cção, e por isso não desiste do
sonho de um maior império. Ha
50 annos ninguém lhe tolhia o
passo; hoje, porém, tem na Alle-
manha um competidor serio; os
povos latinos não lhe causam re-
ceios, porque estes naturalmente
só poderão (e deverão: oiça-o o
Economista) tratar de conservar
o património adquirido; mas ha a
contar também com a expansão de
russos e de americanos; este pe-
rigo traz em sobresalto os esta-
distas inglezes, razão porque de
quando em quando se fala em al-
tente-se com honra o patriotismo
colonial, não estorvando outrem
nos seus naturaes direitos; ma9
não se abra insensatamente a por-
ta a contemporisações e negocia-
ções que, por mais bem confeita-
das de formalidades protocolares
que se apresentassem, não signifi-
cariam senão a alienação do nosso
dominio ultramarino.
Suppomos que isto nada tem de
jacobinamente bombástico sendo a
resultante lógica da concepção
que nós, portuguezes, devemos
ter dos nossos direitos como na-
ção colonial...
DIA
A DIA
Am campanlia* tTAfrjca
O governo recebeu liontem
jubilosas noticias das campanhas
travadas na costa oriental e na
Occidental da Africa. Do tele-
gramma enviado pelo bravo João
d'Azevedo Coutinho deprehende-
se que se pôde considerar termi-
nada a guerra do Barué !
Seguem os telegrammas:
MUTARARÀ, 14.
Cheguei hontem a Mingari, en-
contrando a aringa abandonada,
a9 portas fechadas e muitos man-
timentos, indicações estas de não
querer fazer a guerra. Considero
a guerra terminada, restando ape-
nas, como a v. ex.J communiquei,
enviar as pequenas columuas au-
xiliares existentes. Encontrei as
columna passava o rio, o comboio
foi vivamente atacado na passa-
gem do Mossambomzi. Defendeu-
se bem, causando muitas baixas
ao inimigo. A columna esperou
que o comboio unisse e apertou
a protecção; e ás 2 horaa e 10
bi vacou conjunct a. No dia 7 pro-
jectava atacar às libatas próxi-
mas. O gentio com grandes per-
das retirou para a Embala do
Quibonda. Escoteiro, viudo do
Bailundo onde estava escondido
na matto, ouviu o gentio na reti
rada deplorar que o soba Soque
não se tivesse guardado para coo-
perar no ataque do rio Gango.
Continuarei informando.
(a) Governador geral.
BENGUELLA, 15.
Caimbuca, soba do Sogue, foi
morto no dia da tomada da Em-
bala Grande.
Foi reconhecido o seu cadaver,
lavrando se auto da sua identida-
de, que foi reconhecida pelos pri-
sioneiros feitos pelas nossas for-
ças e outras pessoas que o conhe-
ceram em vida.
Pelos referidos prisioneiros sou-
be-se que no combate, que se rea-
lisou uo dia 31 d'agosto, tomou
parte o gentio de Quibanda e
que o de Caiobe se pôz em fuga.
Que ao combate, realisado no dia
29 do referido mez, assistira tam-
bém a gente de Quibanda.
A columna de operações partiu
no dia 6 de Quibanda. Calculo
que deve estar já muito próxima
do Bailundo. Pelos escuteiros
soube-se que o Bihé está em so-
cego. Aguardo, porém, noticias
ofticiaes.
O estado dos feridos da colum-
na e prisioneiros é tão satisfacto-
ry) quanto possivel.
Governador geral-
Telegramma da liavas;
LONDRES, 1G, m.
Os jornaes de Londres publi-
cam hoje um telegramma de Pre-
toria, dizendo que uma expedição
portugueza, composta de indige-
nas e ofliciaes inferiores portu-
guezes, fez uma «razzia» na arin-
ga de Chikenhis, da banda dos
inglezes, na fronteira da Rhode-
sia, e castigou severamente os
moradores.
carta que o sr. conselheiro Vei-
ga dirigiu ao sr. conselheiro Je-
ronymo de Vasconcellos, dando-o
como illibado de qualquer culpa
no processo de venda de empre-
gos.
O mais curioso do caso é que o
sr. juiz Veiga, na carta que diri-
ge ao ex-inspector dos impostos,
o sr. Vasconcellos, trata-o por
seu caro amigo.
Não poderia a Tarde fazer o
favor de no9 explicar como se
passam e porque se passam estas
certidões epistolares?
Outra pergunta: o sr. presi-
dente do conselho já conseguiu
falar ao sr. conselheiro Jeronymo
de Vasconcellos?
Desejávamos sabei-o para re-
ctificarmos um ponto histórico.
Na realidade, este caso Hintze-
Vasconcello8-Veiga está destina-
do a futuras e graves cogitações
por parte dos historiadores..
Conservarão daM co-
lonia»
Muito acertadamente discorre
o Jornal sobre o assumpto que
está prendendo todas as atten-
ções do paiz. E' uma boa respos-
ta ás theoria9 do periódico heb-
domadario que tem como reda-
ctor principal o director da con-
tabilidade publica:
1903 o concurso para seguudos
ofliciaes do quadro telegrapho-
postal.
—Reuniu hontem ô conselho
de administração geral das alfan-
degas, afim de proceder á classi-
ficação do9 documentos do9 can-
didatos a 3.0$ aspirantes das al-
fandegas.
Pelo mar fóra
Em 14: Sahe de S. Thiago pa-
ra o sul o paquete «Loanda», da
Empreza Nacional de Navega-
ção.
Em 15: Chega de manhã ao Rio
de Janeiro o «Clyde», da Mala
Real Ingleza, que sahira de Lis-
boa, ao meio-dia sahe do Fayal
o vapor «Açor», da Empreza In-
sulana de Navegação, e de Per-
nambuco seguiu para o norte o
«Oropesa».
Em 16: Larga do Funchal, de
madrugada, para Lisboa, Rotter-
dam, Antuérpia e Bremen, o
«Halte», do Lloyd Norte Alle-
mão.
LOJA DO SAL—E' um impor-
tante estabelecimento de fazen-
das situado na rua de D. Pedro V,
111 a 117.
Alli encontram os mais exigen-
tes o que desejam sendo 09 pre-
ços baratíssimos.
Theatres
Ephemeride9 theatraes:
Pass8vam hoje os anniversarios
de dois escriptorcs theatraes, já
fallecidos:
Eduardo Pailleron, 1834, o bri-
lhante auctor da «sociedade onde
a gente se aborrece, La Souris e
Mieux vaut douceur... et vio-
lence», e o de Leite Bastos
|(1841).
—Completa hoje 36 annos o
actor Alfredo Santos, que está,
na America acompanhando a Ré-
jans como representante do thea-
tro D. Amelia e é o 32.° da ex-
actriz Amelia d'Avellar.
Rrun Lecusson.—Já se
encontram em Lisboa estes artis-
tas equestres, e que fazem parte
da companhia que, coutractada
pelo intelligente emprezario, An-
tonio Santos, se estreia, a 22 do
corrente, no Colyseu dos Recreios.
Trouxeram cinco cavallos, que
hontem sahiram da Alfandega.
«Depois que em 1891 termina-
ram os convénios que fixaram as
linhas de separação das espheras
de influencia entre as possessões
portuguezas e as colónias ou es-
tados visinhos, Jentendemo9 que
uma só politica colonial tínhamos
e temos a seguir: conservar o que
nos ficou do vastíssimo legado
dos nosso9 maiores, e aproveitai-o
para a civilisação geral e para o
engrandecimento e prosperidade
da patria. E9te deve ser o lemma
da politica nacional.
As colonias não são para Por-
tugal somente um padrão de glo-
rias; são antes o penhor mais se-
guro e o fundamento mais solido
da nossa regeneração económica.
As9im nós saibamos trabalhar
n'esse sentido com firmeza, com
methodo e com critério pratico,
abandonando por completo os es-
treitos pontos de vista d'uma po-
litica parcial.
E' certo que em todos os tem-
pos as nações mais ciosas da sua
dignidade e integridade não he-
sitaram perante mutuas conces-
sões ou trocas de terreno, repre-
sentando reciprocas conveniên-
cias do9 Estados contractantes.
Mas não é sob este aspecto que a
questão foi posta.
Comprehendemos também, em-
bora não perfilhemos a idea, que
a necessidade imprescindível e
inadiável da regularisação da
nossa situação financeira, pudes-
se forçar a' uma modificação na
linha 'de delimitação das nossas
possessões d'além-mar. Mas hoje,
depois de efteituado o convénio
de divida externa, estamos de ac-
cordo com o nosso presado colle-
ga das Novidades em que não ha
motivo para discutir tal ques-
tão» _♦
Informações
Desaslrc
Hontem pelas 11 horas da ma-
nhã, descia pela rua dos Anjos
em direcção ao Intendente o car-
ro eléctrico n.° 283, que tinha por
guarda-freio, Antonio Couceiro,
Trindade
Conta hoje a sua 25." represen-
tação a peça phantastica «A ara-
nha» que tem estado em scena
n'este theatro.
O publicar todas as noites dis-
pensa applausos enthusia8ticos
aos artistas pelo bom desempe
lm brinde a Suas Majestades
O sr. T. Augusto de Sequeira e
Sá, bengaleiro no theatro D. Ame-
lia, veiu hontem mostrar-nos uma
obra curiosíssima a todos os res-
peitos, e que denota a extrema
paciência, e a boa vontade que pre-
sidiu a toda a execução.
E' uma formosa moldura feita
da madeira de caixas de charuto,
trabalhada apenas a canivéte, e
onde estão encaixilhados os re-
tratos de Suas Majestades El-Rei
e a Rainha.
A Coròa Real, uns amores per-
feitos, as hastes d'umas flores, são
tudo quanto de mais perfeito n'es-
se genero temos visto, e honra o
sr. Sá, que tenciona oftereeer espe
presente aos Soberauos no dia 28,
anniversario natalício dos nossos
Monarchas.
A moldura, feita pelo sr. Josef
Rothgang, é também primorosís-
sima, e todo aquelie conjuncto se
torna numa obra de incontestá-
vel louvor, pelo que damos os pa-
rabéns aos dois laboriosos artis-
tas.
~~ BACALHAU^
n.1 171.
Ao chegar, porém, á emboca-
dura da travessa do Maldonado,
surgiu d'alli uma carroça do re-
gimento de engenharia guiada
pelo soldado José Alves, n.° 122
da 2." companhia d'aquelle regi-
mento.
O guarda freio por mais que
apertasse o travão não pôde im-
pedir que a frente do eléctrico
chocasse violentamente com ura
dos lados da carroça, arremes-
sando-o sobre a parede dos pré-
dios entrando pelo proprio pas-
seio. ,
Manoel Marqnes, carteiro, mo-
rador na rua do Bemformoso 226,
2.° e Suzana Baptista da Concei-
ção. residente na calçada do For-
no do Tijolo 22, 2.°, que passa-
vam pelo passeio, foram enta-
lados contra a parede, ficando
muito mal tratados.
Aos gritos do soccorro acu-
diu a policia que fez conduzir
os feridos ao hospital de S.
José.
O carteiro que apresentava
uma grande contusão no ventre
recolheu á enfermaria de S. Car-
los e a Suzana deu entrada na
enfermaria de Santa Joanna.
Tem o craneo fracturado e
apresentava uma ferida contusa
na região frontal, sendo o seu
estado bastante grave.
O guarda-freio foi preso.
Elvino cie Ilrito
Na parochial egreja da Encar-
nação, rezou-se hoje, pelas 11
horas da manhã ums missa suffra-
gando a alma do conselheiro El-
vino de Brito, mandada dizer pe-
la viuva sr.* D. Sophia de Bri-
to.
Manuel Antonio Men-
eie* mudou o seu armazém de
bacalhau da rua da Magdalena,
33, para a
nho da peça.Ãmusica,de Filippe «. tios Bacalhoeiros. 4*
SrrrSER U".'■"»' h Estrella pa é primoroso, o scenario é de Hontem, pela 1 hora da tarde,
um brilhantíssimo efteito. procedeu-se a experiência da nova
Rua do» Conde* plataforma do ascensor da Estrel-
Repete-se hoje «O Cão do In- devendo hoje começar a func-
glez,» em 12." representação. ciouar.
Esta operetta continua agra- \ cruzeta, que foi collocada na
dando muito. rua de S. Bento, tem de ser ain- lu Cante ^a alteada por não estar em cou-
Succedem-se as enchentes neji- diç^es, por esse motivo terá de
te theatro. Os espectáculos sao ser interrompida a linha por al-
muitos variados e cheios ds attra- gUUS dias.
cticos. Hoje repete-se as «Attri- IM, Ml - - - ---
bulações dum artista, a Romaria» /pi — "k a11 a-J j
e a nova magica «Estatua de uI-lO-Í
mármore» ou as «Flores anima- ^enteadOS DOS domÍCÍlÍOS)
^as>>' Arco do Bandeira, 180, 5:9 D. ' —
Partiu para o estrangeiro o
nosso amigo Jordão d'Almeida,
socio da casa de chapéos para se-
nhora, «Salão Modelo», da rua
Nova do Almada, 82 e 84.
Condecorações
Recebemos o primeiro numero
da «Revista Semanal» de que são
redactores os srs. Arthur Pinhei-
ro de Mello e Jorge J. de Moraes
Teixeira.
E' uma folha que se apresenta
mui bem redigida, e que traz os
retratos dos srs. José Luciano de
Castro, Ferreira d'Almeida, Joa-
quim Alves, João Cypriano Bata-
lha e actriz Virginia.
Appetecemos-lhe longa vida.
Joaquim Augusto da Costa
FABRICANTE
O *ilencio
ver no
do i»o-
Um jornal tem convidado o go-
verno a explicar-se acerca d'uma
gio
Dizem de Colombo, que perto
da ilha de Garfarn foi a pique
um vapor iuglez.
SuppÕer-se que pereceram o ca-
pitão e 13 tripulantes.
Sob a presidência do sr. conse-
lheiro Ferraz de Macedo reuniu
hontem o conselho superior de
saúde c hygiene.
Foi distribuído ao vogal sr. dr.
Cunha Bellem o projecto decons-
trucção de um matadouro em An- 1
gra do Heroísmo
Foi de parecer que se declare — ♦
indemne de peste bubonica o por- Nos grandes armazéns de fa-
to de Pernambuco. zendas da rua dos Fanqueiros,
Distribuiu o regulamento de 199 e 201, propriedade do nosso
salubridade das edificações urba- amigo sr. Francisco Lopes dos nas Santos, podem os nossos leitores
—Reúne hoje o conselho de fornecer-se de artigos de verão
administração dos caminhos de com grandes e vantajosos descon-
ferro do Estado. tos até ao fim do mez.
—-Foi addiado para janeiro de . E', pois, aproveitar a occasião.
Lopes fle Seqoeira—MODAS
A MODA
joão joss mmi
Modas e confecções
1T3. B. Ouro. 174
exclusivo
do Mininterio do* Ne-
gocio» EMlrangeiro».
Sociedade de fieogr»*
pbia. etc*
Com ofíicioa na rua de S.
Julião. 140. 3.°, onde tem
um completo sortimento no
seu genero e para onde deve
ser dirigida toda a corres-
pondência.
Soccursal no Porto, m
das Flores, 204 e 203 cast
de Aibino Coutinho.
Cabellos brancos i mocidade volta com toda a
sua opulência e apropriada ele-
gância e attractivos, sempre que se pintem os cabellos brancos com
a afamada Tintura de Ahneida, que em dois mi-
nutos rcstitue aos cabellos as suas primitivas co-
res—louro, castanho claro, castanho escuro e
preto. São quatro cores fixas e do mais fino colo-
rido, as quaes não indicam ou não deixam vestí-
gios de uma cor artificial, estabeleceudo-se por
completo a confusão
dos observadores e
dos críticos, motivos
principae8 porque as
damas tanto recom-
dam a Tintura de Al-
meida
Deposito geral. Pharmacia Almeida, rua da Magdalena, 134
para onde devem ser dirigidos todos os pedidos.
Estes productos encontram-se á venda no Porto: pharmacia do
dr. Moreno; em Coimbra, drogaria Villaça. Fazein-se descontos para
revender.
■te s,
J J&X-
55 — Folhetim do Diário lllustrado—17-9-902
GABRIEL D'ANNUNZIO
TRUIPHO DA MORTE
QUARTA PARTE
A vida nova
Tr. do dr. Amadeu Silva e Albuquerque
li
No eirado, á entrada da porta, as mulheres formavam
circulo, como em volta d'um espectáculo, fazendo de
quando em quando um gesto machiual de compaixão. E
o circulo renovava-se sem cessar: umas cangadas de ver,
retiravam-se; outras, chegavam das casas visiuhas. Quasi
todas, perante esta morte lenta, repeliam o mesmo gesto
e a mesma palavra.
A creança estava deitada n'um bercito de pinheiro
tosco, como ura pequeno caixão sem tampa. A pobresita,
r.ua, magrinha, descarnada, esverdeada, soltava um ge-
mido continuo, agitando os braços e as pernas fraquinhas,
cue só tinham a pelle e os ossos, como que a pedir
auxilio. E a mãe, sentada ao pé do berço, toda reclinada
sobre si, com a cabeça baixa, que lhe tocava quasi nos
joelhos, parecia nada ouvir. Dir-se-ia que um peso enorme
lhe cahia na cabeça, impedindo-a de erguél-a. A's vezes,
com um gesto machinal, punha na borda do berço a mão
rude, calosa, queimada pelo sol; e lazia menção de
embalar, sem mudar de posição e sem quebrar o silencio.
Então, as imagens santas, o* talismans e as relíquias, de
que estava quasi completamente coberto o berço, agita-
vaui-se e chocalhavam, durante uma pausa momentânea
do choro.
—Liberata! Liberala!—exclamou uma das mulheres,
abanando-a.—Olha, Liberata! Está aqui a senhora; está
em tua casa. Olha!
A mãe levantou a cabeça de vagar e olhou em redor
com um olhar espantado; depois fixou na visitante uns
olhos seccos e tristes, no fundo dos quaes havia menos
dôr cançada do que terror inerte e sombrio: o terror do
malefício nocturno, contra o qual não havia exorcismo
que valesse, o terror dos seres insaciáveis que se tinham
apoderado da casa e que só a abandonariam com o
ultimo cadaver.
—-Falia, falia!—insistiu uma das mulheres, abanando a
de novo pelo braço.—Falia! Dize á senhora que te mande
a Nossa Senhora dos Milagres.
As outras rodearam Uypolita com supplicas.
—Sim, minha senhora, faça lhe essa caridade! Mande-a
a Nossa Senhora! Mande!
A creança chorava agora mais No cimo do grande
pinheiro os pardaes chilreavam em coro. Na visinhança,
entre os troncos disformes das oliveiras, ladrava um cao.
A lua começava a projectar as sombras.
—Pois sim,—balbuciou Hypolita, iocapaz de aguentar
por mais tempo o olhar fixo da mãe taciturna—Pois sim,
vaeámaohá...
—A'manba, não; sabbado, minha senhora.
—Sabbado, que é a vigília.
— Compre-lhe um c»rio.
—Liui cirio bom.
—De dez arrateia.
—Ouves, Liberata, ouves?
— A senhora manda-te a Nossa Senhora
} —A Virgem ha de fazer o milagre.
—Falia, falia!
—Está muda, minha senhora.
—Ha três dias que não falia.
No meio da gritaria confusa das mulheres, a creança
chorava mais a nda.
—Ouve como ella chora?
—Sempre que a noite vem, chora mais.
—Provavelmente vem ahi uma.
—Talvez o menino a visse...
—Faça o signal da cruz, minha senhora.
—E' noite.
—Ouve corno elle chora?
—Parece que está o siuo a tocar.
—Não; aqui não se ouve. .
—Silencio!
—D'aqui não se ouve.
—ru ouço.
—Eu também.
—Avé Marial
Todas se calaram, fizeram o signal da cruz, e inclina-
ram-8e. Parecia que algumas oudas sonoras chegavam
de longe, a custo perceptíveis; mas o choro da creança
não deixava escutar De novo, só se ouviam estes gemi-
dos. A mãe cabiu de joelhos á beira do berço, prostrada
até ao chão. Hypoiita, inclinada, orava com fervor.
—Olha ali, á entrada da porta—cochichou uma das
mulheres á sua visinha.
Jorge, vigilante e inquieto, voltou a cabeça. A poria
estava cheia de sombra.
— Olha ali, á entrada da porta. Não vés nada?
—Vejo, sim...—respondeu a outra, incerta, um
pouco espautada.
—0 que é? o que véa tu?—perguntou uma terceira.
—0 que é?—perguntou quarta.
—0 que é?
E, subitamente, a curiosidade e o medo apoderaram-se
de todas. Olhavam para a porta. A creança chorava. A
mãe ergueu os olhos e poz-se também a fixal-os, muito
abertos, na porta, que as trevas tornavam mysteriosa. 0
cão ladrava no olival.
—0 que é?—perguntou Jorge, alto, com algum exforço
para se defender da perturbação crescente da sua ima-
ginação.—0 que vêem?
Nenhuma das mulheres respondeu. Todas, na sombra,
viam brilhar uma forma vaga
Elle então avançou para a porta. Quando entrou, uiri
calor de forno e uni mau cheiro repugnante impediram-
lbe a respiração. Voltou para traz.
—E' uma fouce, disse elle
Com effeito, era uma fouce, dependurada na parede.
—Ah! uma fouce!
E as vozes recomeçaram:
— Liberata! Liberata!
—Estás doida?
—Está doida.
—E' noite. Vamo-noa embora.
—Já nâo chora.
—Pobre creaiura! Elle dorme?
—Já não chora.
(Continua).
DIÁRIO IMitiWAW
CURA DAS DOENÇAS DO ESTOMAGO, DOS INTESTINOS E DAS TOSSES
Todas as pessois que soffrem do
estomago e dos intestinos são obri-
gadas a permanecer n'um trata-
mento regulado por uma alimenta-
rão perfeitamente d ge^tiva, mof
fensiva e substanciosa. Este grande
preceito é de pr meira considera
cão para quem solTre de taes doen-
ças. " mas nem sempre é observado
e mantido convenientemente em
todas as suas linhas geraes, de que
resultara graves inconveniências.
Quem tem ventado de se curar e o
critério sufilaente p-.ra se submet-
ter a um tratamento racional, ain-
da mesmo que os doentes soffram
d'outras moléstias masque pela sua
natureza e gravidade exigem a ali-
mentação somente de leite devem
JQAO C ÀBSQZQ
ÃRHÂZEM DE NOVIDADES
BUA DO CARMO
ARTIGOS DA ESTAÇÃO:
Cintos
PARA «TEAMS» Bonets
Rackets
Sapatos
adoptar para as refeições a Farinha
Peitoral do padre Ignacio hoje re-
putada a farinha mais substancial,
inoíTensiva e rica de princípios nu-
tritivos. As pessoas que fazem uso
d'ella. quer doentes ou não, por-
que ella é usada em ambos os ca-
sos. e de que se fazem excellentes
almoços e ootimos lunchs, logo nos
primeiros dias experimentam cou-
sideraveis melnoras, sobre tudo
aqueilas que teem o estomago es-
tragado e debilitado pelas dy<pe-
pfias, pelas febres, etc., princi-
piam a sentir se bem dispostas do
estomago e dos intestinos e pela
recuperação peral das forças. 0
facto é que a Farinha Peitoral do
padre Ignacio tem um valor tão
I SEM"NORTE
A tortura nosanimaes
Uma gravura a cores que ap-
pareceu n'um jornal allemão le-
vantou em muitos peitos um pro- j
testo contra a «barbarie da guer-
ra».
Representa o morticínio d uns
velocipedistas, vestindo unifor-
mes fraocezes e russos, por uns
cães ensinados que lhes saltam
ao pescoço, emquanto um official
os açula. No rosto dos que assis-
proveitoso e iadiscutivel que mui-
tas familias que não estão doentes
adoptam na para as soas refeições,
revelações estas que facilmente se
conhecem, experimentando-a. Esta
farinha não tem ferro o que é de
grande conv niencia para quem
soffre dos intestinos. Erntlm. todas
as pessoas que se submettem a a'i-
mentar-se da Farinha Peitoral do
padre Ignacio encontram n'elta o
grande auxilio para o desapoareci-
meiro dos seus soffrimentos e o
grande recurso oara a restauração
das forças perdidas.
Todas estas bel'as virtudes que
fleam descnptas são exactas e nem
mesmo & Farinha Peitoral do padre
Ignacio podia sobreviver duzentos
annos se os seus effsitos não fossem
verdadeiros e d'ahi a grande fama
que adquiriu sem anuuncios e sem
reclames. A grande procura que se
lhe faz explica o seu grande consu-
mo e o seu credito sempre cres
cente, e até os indivíduos mais te
beides e iucredutos a procuram, a
contornem, e perante os seus ad
miravei* eteitos voluntariamente
de boa vontade se encarregam do
espalhar por todos os meios que
podem os grandes benedeios que
se obteem dos saborosos caldos de
Farinha Peitoral do padre Iguacio.
Tem aind\ es a substanciosa Fari-
nha outras particularidades espe-
ciaes que muito re ommendarn o
peito com optimos resultados e des- mente estes caldos a grande numero
cnptos p-.Io proprio puuho do pa- de doente* com feliz resultado.^
a ' felafar "" m II HnH ore Ignacio que mui'.o convém lér
ara os que não conhecem ainda &
arinna Peitoral do padre Ignacio a
apreciem com a verdadeira justiça
que merece o grande remedio de
lamauha importância, a saber;
O remedio particular para
Advertência. iVesta pharmacia
(antiga do Padre Ignacio), hoie phar-
macia Almeida, se destiila de pro-
pósito a Agua de Flor de Laranjei-
ra, única que se deve adoptar quan-
do se pretenda preparar os verda-
O remedio particular para a
Sudadeddltosse,tt^mdeiti ^ f UngÊ jende^e em
\ S?e ^ c"eçsm para fLr
na tysica seja em que grau fôr, na
convalescença de todas as doenças j Prevmem-se os senhores consu-
e dos partos e tosses convulsas das miaores de que no commercio e
creancas; é um agrad&vel allimen- • em casas menos escrupulosas se
to. As" notabilidades medicas anti- encontram á venda outras farinhas
seu eraorego sobre as doenças do I gas e modernas applicavara diaria- com o titulo do Padre Ignacio, que
nada tém de parecença o de com-
murn com a verdadeira farinha da
Padre tguscio. ls;o explica a grau
de reoutaçào que^rosa a preciosa farinha do Paire Ignacio; pois que
só product os de importante mere-
cimento são susceo'iveis de falsi fl-
cação. E para os necessitados não
serem enganados se devem à dirigir
pharmacia Almeida. B.
«la IVagdalena» 13 1. W«-
lio a.
Vende-ne I anthem no
Porto sta p liar an acta Mo-
reno. e Coimbra. dro^at-
ráa Viliaça.
Malas de viagem
Sorveteira9
Estojos de viagem
Cintos para senhora
Grandes malas forradas de
oleado.
Leques
Correias para mantas
Malas de verga
JOÃO CARDOZO
Armazém de Novidades
Rua do Carmo,
62 e 64
? A lodos ?
Applicação faeil c resultado
certo
As sardas, os cravos, as manchas,
ou nodoas provenientes do ligado
ou de me ancholii. de^apparecem
com o uso dos preparados anti-
mancha ou anti-sarda. Estes mara-
vilhosos preparados amaciam, bran-
queiam e aromatisam a pelle.
Vendem se na
Perfumaria Antunes,
lloclo. IOI. e na rua do»
Hetrozeíros. 141. percu- tem, nota se o espanto e como que ....
se pede socorro. AqueUe que abaria Bal.ema^
vê íuipressiona-se; o protector
dos auimaes
Reraette-se pelo correio, porte
pede que se prohi- ';r®D1t
Sj'.malIctlai íJtOO.-Anti sarda,
bam semelhantes nttentados, que gQQ
desvirtuam a indole d um bruto Applicação fácil
altivo, como se podesse haver cerío>
mais ou menos atrocidade na arte
de fazer a guerra; o philantropo n |;i
recorda que a convenção de Ge- ralltOS aD0íieZ8S
nebra «representou contra a des-! J
1 truição dos rebanhos humanos», e
toda a gente protesta... menos
os cães, que eram precisamente
os que o deviam fazer.
As invenções mais benéficas
resultado
tica e de experiência do que este
barómetro de mesa'.
NETTOYAGE A LEC.—Cha-
mamos a attenção do publico para
o annuncio que publicamos na se-
cção respectiva sob o titulo que
nos serve de epigraphe.
Mentira photographica
A Rainha Alexandra da Ingla-
terra passou ha, tempos revista
aos seus leaes soldados. Escusado
será dizer que um exercito de
photographos tomou logo posse
do terreno, e centenares de obje-
ctivas foram assestadas sobre a
carruagem da Soberana.
Qual não foi o espanto d'um
d'elles quando, decorridas algu-
mas horas," observou que na Ca-
mara escura, sob os reflexos ver-
melhos da lampada, o chapéo ver-
de de sua graciosa magestade se
transformára numa enorme bar-
retina de pelle9.
Encontram-se á venda em todas ^ Rainha Alexandra trazia
as mercearias e lojas de chá. De- realmente sobre a sua augusta
posuo geral nillfcíàm5A cabeça a barretina celebre dos
Perfumaria Bal»e mao ycter'an0H de NapoleSo. Mas, por
uma «coquetterie» toda feminina
higiénicos
Carta de Paris
Pari». 13 de setembro.
Temos novamente os baloe9 na
Campo e praias
mais
destiuam-se "vulgarmente aos ca- Hiiboa.
sos mais funestos para a humaoi- Cada caixa 40 réis. i, . - , ,
dade. Não ha grande drama sem Kemette se pelo correio, porte bem desculpável, sua magestade 1 parodia, nem invenção sem con- gratis. Não se enviam menos de 5 attenuara-lhe o caracter um pou-
tra-invencão. Teem-a os raios X, caixas. co severo de mais, applicando-lhe
I tel-o-ha k navegação aerea, e ' 1 «emplhan-
j o telephono, que parecia desti-
nar-se a alguma cousa de bom e
d'util, a mór parte das vezes ser-
ve para noticiar catastrophes,
quando não graças pesadas, como
Temos novamente os balões na " tutrevista 3chama- *>areumao ua uua I qUe passamos a explicar:
ordem do dia. O Conde de la \ àTsTel- feateJoa 5ue reuniu hontem 14. 4 0 operador londrino fizera
Yaulx, qee tentou atravessar o " intprpsaídas e Dreveniram-a: ?,a sa^l?• scasoe.® dos a?os ( 0 nobrar o seu «suap shot» exacta-
Mediterraneo o aDno passado, ' * y/ ^ tal nonto e encontrará Concelho d esta viUa, parece que mente uo instante em que a ao-
daudo com o burrinho do balão I f-Vl a ficou decidido que no dia 21 ha- | berana nassava e;
na agua salsa d'aquelle mar, re
nova hoje mesmo as suas expe- , - . d „uerra era na- i r
áíSuft^^DSmònt" ?«•» 'iue se neutralisa.ee o ef- ''T/ta"festa é em beneficio da:
I m do:« balões (os n 8 e 9) no íeito' ^escobnndo-se a contra-\ e- ^SS0Cja?50 dos Bombeiros Volun-
r^o uede Va uei r ar d òn des e deu locipedU, ou um cão velocipedis- tarios Caldenses. Projecta-se um
um maravilhoso cocar, semelhan
te aos que usa o Schab da Perx
sia.
Pois uão foi nada d'isso!
Essa tremenda barretina não Calda» da Rainlia. era^ na verdadeí senão uma invo-
__ , • - j luntaria mentira photographica Na reumao da commiasao aos |
ma-
alguém que lhe respeita. verã uma vaceada em que tomam "do trazia n^cabeca™
Logo. que se appbcou a veloci- partc os ,10S303 maig collhecido9 ^^eu Uni-
forme.
gestação
Henry Deutsche, mal curado ain-
da do trambulhão d'um automo-
Centro de Publicações
mento de
cão.
se arranjar o contra- ç^ea nQ jagQ e parque e n0 dia
aa ao iramouiuau u uuj auiuiuu- „ r devia ter muita svm- reS^ta* 'le teu?ÍBu» cor;
vel acaba de construir um «aero- na0, 1 muita sj m rKjas de bicycletas, musicas e á
nef!> chamado «Ville de Paris», Patllia Pela raça canina, justili- noite inauguração do esplendido
o nuaToromette 4er o que cAndo-a, porque um cao me mor- lheatr0 p&heiro Chagas em reci-
n malogrado Severo queria fazer: dcu sem e" 'lie,tazer mal al?um' ta d'amadores, com peças origi-
isto é Passear sobre os telhados mas a verdade tí,5u? 80 Pratica® naes do dr. Illydio Amado e «mi-
na cidade de Paris como cós por | se-eu-scène» de visconde de Sa-
Este Deutsche é um les animaes. No labor.atono ue cavem (j0Stí). Richct, em Paris, ha salas desti- Consta que vários cavalheiros
% . . . 1 • . .,A iM « ftf t*l« * mm m *-m
nossa casa.
iqpnplifa muito rico aue Da°"0U V ' consta que vários cavaiueirus
nor ^O co^tos o na8sTio d^idl e nada3 a torjural-os com instru-, vSo pedir á Companhia dos Ca- : - - ~ ^ • ' •- - ««entos horríveis. Levam para mjnbog de Ferro para estabele-
DE
Arnaldo Soares
Porto
Distribuição e venda perma-
nente de todos os jornaes de Lis-
boa. Das 10 horas da manhã ás 10
da noite na casa do largo do Car-
mo, 60. Das 10 da noite ás 10 da volta do Santos Dumont á torre mBUVOB uu,utt' : . , r ,V «nintios tíe t erro para esiaDeie- — —
Fiffel M de Bradskv tambem se alli um cao 8adl0> luoc,u am lhe cer comboios rápidos com preços í manhã na casa da rua do Alma-
me«e em fôfà.^ de £ uma8. ÍDÍ.ecV8es 1ae 0 e.'do.decem, | reduzidog entre Lieboa e Calda,, da, 341. õOOinetros deP°*s e P08t0 eal observação, ^ colonia de banhistas que está j y
,o de mano- mettendo-o num apparelho, d ou- na praia de S. Martinho já man-, LllW POftUSUeZtt del I U alguns dias depoi3 dou tomar bilhetes para
Bolsa tie Llahoa
(Operações a prompto)
Divida int. 3 0|0 a 38:48
Divida Jnt 3 OiO coup., 38:60.
Obng. 4 1)2 \m coup., 56^800.
Acçuet
B. Ultramarino, 1161700.
G. do Gaz, assent.. 28£300.
Obrigações
Municipaes, 5 Ò|0 c., 90^600.
Obrigações 1 • grao réis, 80,3800.
Obrigações 2.° gráo réis, 32^850.
(Operações a prcuo)
C. Mcçambique, 9A250.
C. da Zambezia 4^300.
Espectáculos para hoje
A'« 8 Ii2-TRJNDADK.
A Aranha.
k'B 8 !12—RUA DOS CONDES. 0 cão do inglpz. Shakespeare
A's 8 3i4—THEATR0 00 INFANTE.
Espectáculo variado.
Arthur Ravara
Cirurgião dos hospitaes. Dire
ctor da clinica de doenças
do ap>arcllio Retalio-
urinário, no hospital do Des-
terro.
Conniilta» da» II áw It
da nianlià e da» 4 u» 5
«l2 da tarde.
R. dos Capcllistas. 178. i.°
San íAnna Leite
Medico do» lioRpttaes
Doenças do» ouvido».
fo»»a» na»ae»
e loryuse
CONSULTAS das 3 ás-5
Prata dos Restauradores 53
Dr. Jorge Santos
(Formadopela Escola Medica
de Paris)
Ex-nlumno do Instituto
de Stockolmo
Massage7t8 e gymnastica medica»
Connulta da» 3 úw 4 119
«la «arde
Rua Anchieta. 21, r°
Francisco Ramos
Ferrasen»* cutelaria»,
ferramenta» © «luln-
«luillicria».
3!, Rua de Santo Antão. 31
(í0 R0C10)
u Bom sortimento
• em
E5 verdadeiramente extraordiná-
rio o successo qu© tem obtido a Ca-
sa Africana com a -venda d© sed
das mais altas novidades, pois
grande diversidade., © bom gosto, ©
os preços extremamente baixos por
que vendem estão acima de toda a
concorrência lei ta em annuncios es-
paventosos.
Yendem-se sedas de 200 réis até
aos preços mais elevados, conforme
as respectivas qixalidades9 e, em
qualquer dos preços, lia sempre ama
variedade de gostos que satisfazem
as freguezas mais exigentes.
Em las tem o que se chama uxor
sortimento monstro.
Em algodões, é esta casa <ixxe tem
presentemente o exclusivo das fa-
zendas baratas. Tem 28:500 me-
tros de foulards das melhores qua-
lidades que até lioje se teem vendido
em Lisboa, que vende a 150 e que
todos os estabelecimentos teem ven-
dido a 36Õ.
CASA AFRICANA
152, R. Augusta, 156 e 41, R. da Victoria, 47
Nettoyage á Sec
Limpa-se ou lava-se fatos de todas as qualidades e tiram-se no-
doas, especialista em limpar luvas a vapor.
Concertam-8e leques e ha variado sortimento em prumos para
os mesmos, pintura Arte Xova.
101, Rua do Ouro, 101
o tiram
se
a re-
rea, e vae passear, a
d'aitura, sobre o campo
róded'ra7iaíeeí KTqtt I P- « ^ I 35. # ^ ,
permittimos aconselhar as o olhar ^Quarfa-ferra haverã nova re-
?áUde baixo:qiÍ)Creseuça° Tes- melancólico que me dirigiu um A fribuna d-hoara para a rega- d'esses animaes, e que era puxa- ta e djzem 8er desenhada
do por uma corda no Hospital de pel0 habilissimo artista Raphael
„u.c, a. | 8 KI
nos
mi
roes cá de baixo: preseuç
pirito e ausência de corpo.
Também M. Mary—isto é um
Telegramas
2'arlnnienlo liollanilex
ri give 1 quadrangular, eomque , ^ravemente> de cabeça
rarS-isíSK. trá w.jfe, ^ inventor a'.um aerostnto mais pe- Preâsa0 de »r'9fza, V» ?e ^
-ado de que o ar,-trabalha dia e tou «.reconhecer « espece^Era
noite ein Colombes no aperfeiçoa- cao! Pf.Parec,a
d°h npm nnr um dpereto 1 relho para lhe graduar a respira-
Ernfim, Turr e PUlet estão á bica <*». Pouco a pouco tiravamdhe o Amarelam, 16
da immortalidade com balões de informe Primeiro
ÉS" ff dt SSS para trT a »,t- pantoso, w^ devagar para u de Qi fim q.q era
isaxrtaiA 1-taefé!frt°u A "pcriencia
'Tudo isto em França. Sabe-se E ao dciza-lo alli, com as patas
l-asi4 ^oz,Traecorde?qr«niT.
primado e a continuação doas- chamado eom os olhos quando
lump to. Em Inglaterra, Mellin, atravessava em direcção ao logar
Spencer, Bastou, dão sota e az , do SUPP lCi0": *
aos inveutores de baiões, porque
Chavffeur.
t.
Rcv de Babbos. só sobem nos d'elles em... theo-
lia- Só nós—oh! vergonha histo- uitjmag eleições munici-
rica!—não passamos d inventores na Algacia Lorena, um ci-
de simples «motus-contínuos»! E 1 5ad-0 de Wagenbourg, pequena
queremos eutrar no convívio (ou egta 5o do8 Vosges, obteve o
concerto) das nações... aereas.... major nunjero de votos e foi de-
A. N. clarado eleito.
^ Ora a auctoridade soube que o
Seguiu de Thomar para Tan- novo Cconselheiro municipal dei-
cos o primeiro batalhão de inían- xara de pagar o imposto... do
taria 15, com a banda de musica, seu cão. Segundo a lei, o coutri-
O batalhão é commaudado pelo buinte que uão satisfaz os seus
major sr. Moura. deveres e inelegível.
A Rainha Guilhermina abriu hoje
os Estados-Geraes, e pronunciou o
discurso da coroa, que é consagrado
unicamente aos uegocios internos.
O cliolera
Alexandria, 16, t.
Desde o dia 15 de julho ultimo
tem havido no Egypto 25:377 casos
de cholera e 20:740 obitos. Em Alexandria tem havido 40
casos diários.
Urna «le»sraça
Stockholm, 16, t.
Quatro ofhciaea da esquadra di-
namarquesa fundeada em Karis-
kroua afogaram-se esta noite, ao
regressarem a bordo, d'um modo
ainda inexplicável. (Havas).
Louca esmaltada branca, azul e
cinzenta, galheteiros, talheres, trinchantes, conchas, colheres e
Recebemos o n.° 20 (agosto de mais accessorios para m sa e cozi
tugueza da Paz. O summano é o ! agricultores< barbeiroll,< carpintei-
seguinte. | rQ8^ corrPeiro8j tntolhadores, esto-
zenda Junior; O museu da paz e
da guerra, extracto; Archivando,,
dr. Armelim Juuior; Aos dedica-
dos auxiliares da Liga Portugue-
za da Paz, P. R ; Bibliographia,
Cesar do Inso; Actas das sessões
da Liga.
Esta publicação é distribuída
gratuitamente a todos os mem- j
bros da Liga, cuja sede éem Lis-
boa.
1
4'elle e os
PrcçoN resumido»
Ovos e cocos
de S. Thomé
Sempre frescos e baratos. B.
da» Flore»* u.* 56.
pftlulA»
ARMAZÉM DE MOVEIS —
Os nossos estimáveis leitores;
muito lucram visitando o acredi-
tado estabelecimento da rua do
Norte 42 a 46, propriedade do
nosso amigo J. A. Machado. Alli
encontram os mais exigentes o
que desejam.
íw
a.
Finanças
Fratricida
D'ahi, o candidato ficou a ver
Uma chicara de café quem o |
diria?... preenche infallivelineu- j
te os lios do melhor barómetro do I
mundo.
Para isso, basta-lhe deitar as-
sucar quando ella estiver cheia
da deliciosa bebida e observar as
41
685
284
474
*45
13,16
navios. bolhas de ar que sobem natural-
mente á superficie borbulhando.
No logar da Azervadinha, con- Operários da P. L. M. n uma Se ellas se gruparem para o
celho de Coruche, dois filhos de escavação que faziam, entre as centro, teremos bom tempo; se, ,
Manoel Ribeiro, andavam n*u- estações de Lyon e Velevirt, ao contrario, se dispozerem em
ma vindima, e o mais velho, que acharam o femur e a tíbia de um circulo, seguindo a forma da chi-
apenas conta 12 aunos, zaDgou-se mastodonte. cara e isto sigual de chuva certa, j
com o mais novo, de 9 annos, e A curiosa peça paleontologica Se o tempo esta duvidoso, for-
cravou-lhe uma faca no peito, ma- foi recolhida uo importante mu- mar-se-hão variavelmente,
tando-o quasi instantaneamente, seu de Lyou. 1 Nada mais fácil de por em pra-1
Câmbios t cotaçOes
icomu * ivend.»
Londres 41 15|15
Paris 681 Àlleraanhi 281
Hollanda 471
Madrid 835
Londres 90 djt. 42 1|4
Rio SI Londres, II 15}16 Libras 5^690, .^720. .
Agio do curo 25 1,2, 26 0,0.
Bol»n «1© LonUrc»
2 3|4 Consolidado Angl. 93,62
3 0|0 Portuenis. 30 87
4 OiO Exterior hespanhol, 84,87.
5 0,0 «Mil, 1895. 88.62.
4 0|0 Brazil. 1889, 76 25.
Kio T nto, 45.
Comp. de Moçambique, 1 12.
»ol»a «l© Pari»
3 0|0 Rente Prançniâe, 101,10.
3 ©|0 Portuçais. 31
4 0,0 Exterior hesoanhol 85,40. Mossamedes, 18,75. Moçambique, 40,50.
Zambezi», 19.
Espartilhos sortido col-
lossal, desde 500 réis até
ao mais tino.
Fazem-se de encom-
menda para o que ha es-
partilheira para ir a casa
das freguezas tirar medi-
das e provar.
LOJA DO SAL
Rua de D. Pedro V,
411 a 117
ARCADA CHÍNEZA
!) a 13..Calçada do Çombro
Brevemente inau-
guração (Teste esta-
belecimento.
OS PELOS DO ROSTO
0 interesse de minha mt- tier nâo consistiu só em reMi- tuir aos meus cabellos a lbtAa eor natural que dá a preciosa Tintara d'Almelda para cujcf effeitos ainda senãodescobna outra que a eguale em pr«2+, castanho etenro, castanha claro e louro, corno íioc *> •uro. 0 que ella quiz foi txp«
rimentar em mia os 6 Deito* do Lelt^ Verde,
e o reci- tado feí deixar-me o bigoftc com um* jjraride
calva. I Ella fez os»
pOloa nunca malr
líie uascerain, e o lacto ô que autigaineute viam-se muttaj leulioras com bons blg-odcc
e agora tal tormento tenue a desapuarecer devido ao mF lagroso IjcIto Verde, destroe para sempre oj pilo» e raizes sem deixar vesugiei aa pelle. Pelo correio, t#2M réis. Pedidos á pharmacia meida, RuadaMagdalena.134. Lisboa. A Tintura d'Aimaiia também se vende no Parta, na pharmacia Moreno, a cai Coimbra, na drogaria V4U»j» t»alo carmio. 1160 réU.
SMIOS CMISEISQ
CAMISAS POR MEDIDA
34, TtOOIO, 35
CARTEIRAS
iwyw
CAmAtBOS^
LYtdtv* SMS ■
vm&sssiti
Xvííiaií» V Ll3BOA-PonTU»Av
a alellor», aicm oato» • ItaporiancU eroarava QUE 3À0. 03 DfilCOS
em a caia real e oíB-
Porte-moiiuaics
Cigarreiras
Kalinhas
Tabaqueiras
Charuleiras
Boquilhas
Artigos de novidade para
brindes
PREÇOS RESUMIDOS
Monogrammas
NOVA ÁUREA
167, RIA DO OURO, 169
E»lea alellor», aicro oa»o» «raaóe ra. em fornecem riilmeoto ts alfanje*»», ca- enaraa, amcoal e ro:olalor»o«#
titulares, bancos,axomertio ♦ industria, ele. fabrica em gr%% dc <t»cola, earirabo» para mtrear a branco, balaaediu carimbe» corn asslgoatura», papei» com braibes e mono- «racnrati. »inetes para lacre, alitaiefi par» asilar a chumbo, chapa» eimaiiada» e para bc- ibcle», nnrueraJore», rotulo» a cor»» para ? obo, artísticos^ impressos para o commertu» sicete» para rcuoa. marca» para fogo. medalha», cioco- graphia, etiqoeta» de roeu» para conserva». Anneici frei- re. phofogravon.ftc. Descoa* to» para o» collega».
VEJi-SC MâlS 0 QUE t
E VERDE E 0C QUE C0MSTA
I CIS1 0E
COVIOiOES ÚTEIS
fKEinC-ORAVAOOfl
IJHICA 10 CERERR Ferragens fina», melai--
praU, Ulbere», ceotros d» meu, licoreiro», serviço» d» chá, copo» e garrafa» de Itno, o "Earbolro em otta»'*, navalha» d» barba, tbe»M- ra», canivete», bengalas.ma» teigueira». argola», retrato» • crayon, carta» de jogar, ga- Ihelciro», palmatória», tioUi- ro» de loxo, cipelbo». copa» de viaforo. ferroe *: frlaar. perfumaria», pnlventadofoo. apanha mi^aíba», mcovm. pen ice, eollmra», dc. etc.
Grande ocUbeloamaaio da novidade» oleie de rREIIC-CRAVADOft-tlStOR
IM a 1M. rtaa do Oa»a
N'este mez distribuição
de lindos brindes aos tre-
gfuezes.
Mendes Cid
Sj pUili* e via» orinariuN | 9-( Kun de s. b»-»Uo. »!*
Largo de S. Roque. 17. 1.*. Das 9 Mu.mol il-K bwt!
às 11 da manha e 2 ás 5 da tarda.! WaUUei UtlS ACttS.
SAUDADES
A sua carta d'houtem torna-mu
extraordinariamente feliz. A or-
dem que n'ella me transmitte dc
que eu espere resignado o seu
regresso, faz-me comprehender
que reconheceu quanto sincero v.
o seu ###
Mosquito.
Manteiga das ilhas
Especialidade em manteigas daa
ilhas da Madeira e Açores Pre-
ços, 720, 800, 880, 960, 1*000 e.
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Casa das Ilhas
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O remedi o mais seguro para cu-
rar todos os desarranjos do fígado
e estomago
Bebida refrigerante e tónica, in-
dispensável aos viajantes , emi-
grantes, marinheiros, pessoas re-
eidentes nos paizes quentes e As
que se expõem a mudanças rapidas
de temperaturas.
Toda a mala d'um viajante e to-
das as famílias devem possuir um
frasco do verdadeiro
Sal de Fructas de Eno
Muito importante para as pes-
soas que mudam de ares.
Impede que se ponha demasiado
espessa e impura a billis.
Impede a diarrhea e oura-a usan-
do-se nas suas primeiras manifes-
tações.
Cuidado com as falsificações e
imitações.
Vende-se nas principaes pharma-
das e drogarias.
Agcnles gcraes: James Casseis
C.a (Suecessores), rua Mousinho
da Silveira, 83, PORTO.
DENTES E GENGIVAS
Elixir maravilhoso, formula do dr. Peyronnet. aO mais conhe-
cido em França.» Limpa os dentes, conserva as gengivas e sendo
um perfeito acceio da bocca, evita a carie e dá um brilho perfeito
aos dentes. Únicos depositários em Lisboa..
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186—Rua da Prata—188
The Anglo-Portuguese Telephone
Company Limited
(Concessionaria do governo)
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A Companhia faz sciente ao publico que está prompta a estabelecer
communicações telephones da Rede Publica em qualquer ponto fóra
da nova circumvalaçao (comprehendendo Caxias, Paço d Arcos, Oeiras,
Parede, Estoril, Cascaes, etc.) aos preços da tabella que ultimamente
foi approvada pelo governo, e que são:
DZBTA8CLA
Até 1000 metros
•e 1000 a 1500 metros
. 1500 . 2000 .
. 2000 . 2500 »
» 2500 . 3000 »
• *000 . 4000 »
CASAS DB COm EB ClO PARTICULARES B MEDICO
Réis 75*000
. 78*000
• 80*000
• 83*000
. 85*000
90*000
Réis 55*000
• 58*000
. 60*000
» 63*000
» 65*000
70*000
A distancia é contada entre a Estação mais próxima e a residência
do subscriptor. A subscripcão é annual. Accrescenta-se a taxa de ins-
taliação de 15*000 réis que e paga por uma só vez.
Estações de chamadas
Para o serviço entre urbano a taxa será:
Por cada cinco (5) minutos 300 réis
A Companhia está prompta a estabelecer estações centraes em
qualquer localidade desde que haja subscriptores sufflcientes.
As tarifas para residências particulares acham se reduzidas, para
toda a area dentro da nova circumvalaçao, a 33*750 réis até 1500 me-
tros, contados da estação central mais próxima, com um pequeno au-
gmento por ctria 500 metros addicionaes.
Companhia Real dos
Caminhos de Ferro
Portuguezes
Romaria ao Senhor Je-
nui» da Piedade em El
vau
Nos dias 20 a 23 do corrente
realisa-se em Elvas esta romaria
bem como a feira franca de S. •
Matheus, havende também toura-;
das, arraial, fogos de artificio,
illuminações a luz eléctrica, bai-
les populares, concertos de ban-
das militares, etc.
Por motivo doestas festividades
haverá para os comboios ordiná-
rios bilhetes de ida e volta a pre-
ços muito reduzidos nos dias 18
a£3 para a ida e de 20 a 26 para
a volta, de varia9 estações d'esta
companhia para aquella cidade.
Nos dias 22 e 23 haverá com-
boios especiaes entre Badajoz e
Elvas, também a preços reduzi-
dos, em 2.a e 3.a classe.
Para mais esclarecimentos, vidé
os cartazes affixados nas estações
e mais logares do costume.
§
çfto central de Lisboa (Rocio),
erante a commissão executiva
'esta companhia, serão abertas
u propostas recebidas:
No dia 22, para o fornecimento
de 70:000 kilogrammas de ferro
para fundição em linguados mar-
ca «Goran n.° 1».
As condições estão patentes
Lisboa, na repartição central
dos armazéns (edifião da estação
de Santa Apolonia), todos os dias
ateis, das 10 horas da manhã ás
4 da tarde, e em Paris, nos es-
criptorios da companhia, 28, rue
du Châteaudun.
O deposito, para ser admittido
a licitar, deve ser feito até ás 12
horas precisas do dia do concurso
servindo de regulador o relogio
exterior da estação central do
Rocio
O Director geral da Companhia
Chapuy.
Armazém de moveis
Festa a
«Ia Ajuda
Senhora
Eh pi lib o
Para esta festa que se realÍ9a
nos dias 20 e 21 do corrente e
que consta de procissões e outras
festividades religiosas, arraial,
etc., organisa e ta companhia um
serviço especial de comboios no
dia 21 entre Porto-Campanhã **
Espinho com bilhetes validos não
só para este dia como para os
ccinboios tramways do serviço
ordinário do dia 20.
Para conhecimento dos preços
horários dos comboios e mais con-
dições do serviço, vidé os carta-
zes que se acham affixados nas
est-açõ -8 d'esta compauhia e nas
localidades interessadas.
Lisboa, 1G de setembro de 1902
Pelo Dire-ctor Geral da Com-
panhia, o engenheiro adjunto á
direcção geral—Augusto Luciano
S. de Carvalho.
Aerviço doai armazena
Pela 1 hora da tarde, na esta-
JOSfi ANTONIO MACHADO
R. do Norte, 42 a 4$
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faia carga e passagens tra a-se
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J?ara completa liquidação de todos os arti-
gos de moda, da presente estação, vendem-se
com o abatimento de 40 OlO até o dia 15 do
proximo mez de outubro. Remetem-se amos-
tras para a província, franco de porte. YEN-
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109 a 115, Rua do Ouro, 109 a 115
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,Para Dakar, Pernambuco, Bahia, Rio de
Janeiro, Santos,
i Montevideu e Buenos Ayres
KAHIRAO OS PAQUETE:
La IMata comandante Lidin que se espera de Bordeaux em
22 de setembro.
CtaèlH commaudante Lartigue que se espera de Bordeaux em 6
de outubro.
O paquete La Plata não fará escala por Pernambuco, Bahia
e Santos.
Para Bordeaux, em direitura
SA1UBÀO OS PAQUETES:
Brésll commandante Guigues que se espera do Brazil em 23
de setembro.
COrdillére commandante Riquier que se espera do Brazil
em 8 de outubre
O paquete Bréftil fará escala por Vigo.
Os passageiros de 3,a classe, podem dirigir-se a Or Antunes
& 0.a—4, Praça dos Remolares.
Para passagens; carga e todas as informações, trata-se na agen-
cia_daCompanhia132, Rua Áurea.—Os Agentes, Sociedade Torladh
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outros os motores installados na Sociedade de Geographia e no
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uguexa, cama, roupa, propinas a criacos e outras desppzss.
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Encarrega se de receber
todas as contas que os srs.
commerctantes entendam de
difficil cobrança, reiebendo
Kr este serviço uma regu-
' commissão. A mesma
agencia promove arrestos,
acções commerciaes e ei-
veis, inventários, habilita-
ções, recebimento de heran-
ças, compra e venda de
prédios, hypothecas, pen-
dências em repartições pu-
blicas, processos em todos
os tribunaes superiores, en-
ca rega se d adnrnistrações
de casas partieu ares e to
dos os mais actos judiciaes
e administrativos; tudo com
a maxima actividade e zelo,
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preparos. Ha capitaes para
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O
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0 vapor "Ambaca"
ibairá no dia 21 do corrente, ao meio dia para S. Thiago, Principe, 3.
Tbomé. Cabinda, S. Antonio do Zaire, Ambrizette, Ambnz, Loan» a, Novo
Redondo, Benguella, Mossamedes, e para Fogo, B-ava, Maio, Boa Vista,
e para Boma, Banana, Lsndana, Matadi e Noqui, cora baldeação em S.
Antonio do Zaire,
Frevme-se os srs. carregadores de on#» os liouidos sO se rece
cem até ao dia 17 e a carga secca até ao dia 21 inclnsivé.
0 vapor "Angola"
( V iagem extraordinária)
(DIRECTO A S. VICENTE)
Sahirá no dia 5 de outubro ao meio dia para S. Vicente, Ssnto An-
tão, S. Nicolau, Sal. tíôa Vista, Maio, S. Tuiago, Fogo, Brava, Bolama e
Bissau, (sem baldeação).
rara carga ;>as»*genes trata-se no eicriptorio da torre a, roa da
ti.*.
GARLAND LAIDLEY & C.'
Paquetes a sair de LisVoa
Jerome
Madeirense
Electrician
Amazonense
Napo
Havre e Liverpool
Pará e Manáos (via Madeira)
• >, Pt * *
18 Setembro
19 »
26
29
30
e modi-;
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49. B. Áurea. 51
Para Londres
O vapor
GIBRALTAR
Chegou e sae quinta feira 18
cie si tembro.
Par» carga e passagens trata-se
G© Ce.es do Sodré, 'h. t.° O.s .-gentes.
E. Pinto Basto 8: C.a
Pernambuco, Parahyba do Norte
e Maceió
Pará e Manáos (via Madeira)
Ceará, Maranhão e Iquitos
9 desembarque ímmediato dos passageiros no Pará é feito pelo vt-
por PASSAGEIRO, por conta das companhias.
tf paquetes que vão para o Havre recebem passageiros paru Loi*
drei e Paris com direito a passagem de 1." classe no comboio.
Preços* para Londres, Liverpool, e Paris, 6 libras, bilhete de ida ©
volta. 10 libras; para o Havre, 5 libras e ida e volta 8 libras.
Para carga, passagens e outros esclarecimentos dirigirem-se aos
\gentes—Rua do Alecrim, n.« 10,1.° andar.
Garland Laldln»
The Pacific Steam Navigation Company
Para S. Vicente, Pernambueo, Bahia. Rio de Ja-
neiro, Montevideu. Buenos Ayres. Valparaiso •
mais portos do Pacifico.
«Liguria» em 24 le setembro | Orooesa em 22 de outubro.
•California em 8 de outubro | .«Oravia» em 5 de novembro.
• • O paquete a alifomia» e «Oraviau v&e direcumente ao aio da
Janeiro.
•Os paquetes «Califórnia» não recebe passageiros de 2.* classe.
F&z-se abatimento as famílias que ri ajar em 1.» classe para oa portoe
9o Braxil e Rio -la Prata.
Ras passagens de l.a, 2.a e 3.4 ciasse por estes magníficos vapores
©*tá incluído vmho A hora da comida, cama. roupa, etc.
A bordo ha crttdos, cosinheiros nort-i^oexes e medico
Para Corunha, La Pallice, (La Rochelíe)
e Liverpool
0 paquete "Oropesa"
Espera-66 a 25 ao corrente
Para carga e passagens trata-se com os tentes
NO PORTO
«eadall. *». Bosio d C.»
71 H. do Infante O. Henrique 71
EM LISBOA
Ptmo Di
Cxes do aoaré u
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