diÁrio «li usthado - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1875-07-20/j-1244-g_1875-07-20_item2/j... ·...
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Quarto Anno
ANMieNATOEA KM LWBOA
1 mez SOO réis Annuncios. linha 20 réis
5 mezes... 900 » Publicações no corpo do
Avulso 10 » iornal. por linha 60 reis Terça-felra, 20 <lc julho «le f W?5
AM^«!VATiaA %A PROVÍNCIA
5 rnesres rpaçaraento adiantado».. 1J400 r(-h
a correspondência sobre administrarão * GUI-
LHERME A. RODRIGUES, rua da Atalava, 17?..
Numero 974
Ihrtinica tin ilin
Terra feira, 20. — S. Jeronvrao Emiliano.
S. Kliás. Profeta S. Margarida V. M S. Marsal B. 0. dup. c. br.
Uuspcrenne — Egreja parochial «te San- fa JUS,a" . . tn.
Principio «ia aurora a* : u. c rJ NascimuDlo «lo sol ás \ li. e 4G Occa5o ás 7 h. e I V l.° preamar ás \ li. e M* da m.
preamar ás í> h. * IH' da t.
t.° baixamai á> 11 li. eii' da m. '2.® baixauiar ás 11 li. e 30 da t
Mae tie Eugénio IV
Si vera est fama, representa a
nossa gravura d»' hoje a mãe do
papa Eugénio IV, veneziano e que
governou a egreja desde 1431 a
1447. .
Pelos hábitos parece que foi frei-
ra. Obtivemos o retrato, mas nao
lho podemos saber o nome Pare
ce isto singular; mas ao o é tan-
to como parece.
Uns certos cutis zuns maliciosos a
respeito da muita predilecção que
para com esta serva do Senhor teve
o papa Gregorio XII foram talvez
o motivo pur que o século XV nos
transmittiu com Unto cuidado a
efligie da piedosa freira
Pela no>sa pai t»* podemos lavar
as mãos com»» Pdat»«, porque nào
foram tão sinisiras inteusòes <|ue
nos moveram a reproduzir-Ibe aqui
o retrato.
A mulher, que chega a ver um
tilho seu elevado ao pontificado,
é digna de menção muito especial
nos annaes da h sioria universal.
Fixou a sua resideneia nas AI-
caçovas o sr. Ignacio de Brito Fra-
goso Amado.
Devem, no dia \ de agosto, apre-
sentar ao governo civil do Porto os
documentos comprovativos de sua
identidade e pobreza, os voluntá-
rios da liberdade, que desembar-
caram nas praias do Mindello, afim
de receberem a parte que lh«*s per-
tencer do producto do beneficio
dado pela empreza do theatro do
Principe ileal da me.>ma cidade,
no dia 9 1I0 corrente.
Já tomou p «sse do logar de
administrador do concelho de Vi-
zeu o sr. Antonio Xavier Corrêa
Gomes. ________
Foram declii* • ios limpos da
cholera mot bus os poitos do rei-
no de Si m
Preparam se «mu Vidago grandes
festejos para o dia 'l de agosto, em
(|ue ali é esperado el rei o sr. I).
Luiz. _______
Já tomou posse 00 si u logar 11a
relação do Porto o sr. desembar-
gador José Jacintho da Cunha Ri-
vara. _______
Está com licença o sr. conde da
Praia da Vicmria. governador ci-
vil de Pont i Delgada.
Está ha dias em perigo de vida
a actriz M .ria do Ceu. do theatro
do Principe heal de Lisboa.
Está com licença o m . juiz de
direito de, Valle de Passos, dr. Jo-
sé Guilherme da i'.o>ta Silva. • i *
11a bilhetes de ida e volta, a
preços reduzido» n*» caminho de
ferro do sueste, para as festas do
dia 24. _____
Está a coiicui.no o partido medi-
co do concelho da Figueira da
Foz.
Ordenado 200£0()Q reis.
Esta com licença o *r. dr. José
Ignacio Machado d- Faria e Maia.
juiz de direito da comarca de Ana-
dia.
O sr. dr. F am*isco José de Me-
deiros, delegado d » procurador ré-
gio em Mirau-Ieih, esià com li-
cença.
Foi peruuUid > o levantamento
da 2.a serie do empréstimo de rs.
:16:000£000, auctorisado por de-
creto de de setembro de 1872,
com applicação á» estradas distri-
ctaes de Vizeu Esta 2.a serie é da
12:000^000 rs.
Falleceu na sua casa de Mar-
tim, concelho de Ponte de Lima,
a ex.— sr.a D. Maria Gaetana Pe-
reira Ferraz da Costa Lobo, espo-
sa do sr. Joaquim de Brito Cicio
Ferraz.
O sr. Francisco de Campos Val- | . • A A _ _ * _ dez, filho do nosso amigo Antonio
de Campos Valdez, fez exame do
i.° anno do collegio militar. Foi
approvado com distincçâo.
Parabéns ao pae e ao filho.
Foi muito concorrida a missa
que hontem se rezou na egreja da
Encarnação por alma do vis-
conde de Castilho.
Assistiram, além da família do
finado, os alumnos de diferentes
coll"gios de instrucção primaria,
muitos escriptores, jornalistas, e
outros amigos e admiradores do
grande poeta.
G Tibaldi vae lazer uso das aguas
thermaes ein Civita-Vechia.
No sabbado, a> musicas dos re-
gimentos de infameria n.01 2 e 7
tocaram no pateo do pabeio das
Necessidades durante o tempo que
duraram os cumprimentos que re
celx u sua magestade el-rei . Fer-
nando.
Promove se nas (baldas da Bai-
nha uma subscripção para se dar
um bodo aos pobres no dia 2'r do
Corrente, commemorando a entra-
da do exercito libertador.
Os pevos de Messejana requere-
ram para ficarem pertencendo,
para os effeitos administrativos e
de fazenda, ao concelho de Ouri-
que.
Falleceu em Beja o sr. Diogo
Francisco de Affons^ca Vivião Pes-
sanha, da casa de Ferreira.
Foram approvados os novos es-
tatuto* da associação commercial
de Coimbra.
MÃE DE EUGENIO IV
O sr. ministro do reino foi lion- t
tem despedir-se de suas magesta-
des. 1—
Foi reeleito provedor da santa
casa da misericórdia de Br ga o
sr. Manuel Justino Marques Mur-
ta. ________
Foi concedido a Joseph \Ver-
theim o privilegio para uns aper-
feiçoamentos nas troquezes de ti-
rar prégos.
Foi remettido ao foro militar o
processo do soldado Antonio Coe-
lho. _________
Estão a concurso na administra-
ção central do correio de Beja dois
logares de carteiros suprauumera-
rios.
Beune hoje o conselho geral de
agricultura para consultar acerca
dos meios de remediar a falta de
cereaes em differentes pontos do
paiz.
Consta que estão ja nomeados os
« ngenheiros he>panhoes que teem
de vir a Portugal para de accordo
com os engenheiros portuguezes
tratarem dos estudos do caminho
de ferro das duas Beras.
Ouvimos que um d'elles ó o sr.
Euzebio Page, que muito tempo
e>teve empregado nos caminhos de
ferro do norte e leste.
Na freguezia de Santo André
concelho d? S. Thiago do Cacem,
11 'ia rapariga do campo <juo ha
muito vivia desgostosa, em conse-
quência dos maus tratos que de
sua mãe recebia, entendeu que
devia enforcar se numa sobreira
c assim o íez 1
Morreu o diguo juiz de direito
da comarca de Ourique.
•)'O sr. visconde ue Cast.lho agra-
deceu á camara municipal de Lis-
boa a collocaçao do bu>to do seu
chorado pae na escola municipal.
No doming >. a> o hora* e meia
da tarde, «» soldado n.° 2(> da Ia
companhia da guarda municipal
d'- Li>boa, aquariel ada no edifício
dos Paulistas, suicidou-se, dando
um tiro na cabeça por baixo do
qu-ixo.
Chamava-se João, era natural
de Elvas, tinha 24 annus de rdade
e ha um anno qnc enlrara para a
guarda.
Morreu no dia 12 do coi rente a
única religiosa professa do ct»n-
venio do (Castello da villa da Mou-
ra.
Nos mercados 00 di>triclo de
Coimbra o milho está gerido ven-
dido por muior preço do que. o tri-
go. ________
Suicidou se cam. ion tiro de es-
pingarda. o segundo sargento de
sapadores, esl .eionados no quar-
tel de, inianteri < 18, n<i Porto,0 sr
Feliciano José Maria Henrique.
Espera-se que a tragica Celes-
tina Paladini dê algumas recitas
n • theatro académico de Coimbra.
110 mez de outubro.
Está em via de conclusão a es-
trada que deve ligar Fornos de Al-
godres com Aguiar da Beira.
Em Montemor o Novo a carne
de vacca está a 180 réis o kilo-
gramma.
A colheita de trigo em Aveiro
produziu 10 e 11 sementes em ge-
rai; e cm algumas terras 13.
Confirm:-se a nomeação do sr.
Jacintho Augusto Sant'Anua e Vas-
concellos para consul portuguez
na Bahia.
Foi restituído ao governo hespa
nhol o collar da ordem de Carlos
HI. que pertenceu ao fallecido du
que de Loulé, e que deverá ser da-
1 do ao primeiro dignitário que for
í nomeado.
El-rei o >r. D. Fernando deixou
para os pobies das Caldas da
Bainha 1'i librai a sr.a condessa
d'Etlla 20; e o sr. infante D. Au-
gusto lo.
Segundo nos informam, está of-
ficialmente determinado que as tro-
pas n » dia da parada formem nos
seguintes loca es:
Os reginn nios de artilheria le
3. commandados pelo sr. general
de biigada Xavier Lopes, no Ter-
reiro do Paço, na parte interna de
quadrilátero marcado pelos can-
dieiro.i de illummaçao \ ublica. Na
pai te ext- rior n s 1 uas occidental,
oriental e próximo ao Caes, a bri-
gada de cavaliaria, commandada
pelo ?r. infante I) Augu>t.1, e com-
I posta dos r« guneiitos 2 e 4.
A inf »nteria, em força de duas
brigadas, sendo a primeira com-
rnanda la pelo general Tullaya e
c« mposta do baia'hão de caçado-
res 2 e regiinento.N de iníanteria 5
e 10 e a segunda, do cominando
do general França, e composta do
batalhão de caçadores 5 e regi-
mentos de inf.iiie' ta 1. 2 e 7, for-
ma no aterro da Boavista.
I)epois de >ua niage-tade passar
revista ás tropas, o tas de.-filam,
dirigindo-se p- |a rua do Ooro ao
Bocio, (»nde I* /.« m a coni nencia
á estatua d « imperador, reinando
pela rua Augu>ia A artilheria vae
oceupar as rua> que rodeiam o
Terreiro do P. ço. alô ter a frente
desembaraçada A cavaliaria. quan-
do chegar a ma ib»s Capellistas,
dirige >e ao T« 1 reiro do Trigo, on-
de. contramaiehaiá, para que a
sua testa de columna vá occu-
par a enirada «la rua da Alfande-
ga, proximo .'o T uviro do Paço.
À primeira bridada de infanteria
lirige se pel t iiav« s*a da Victoria
á rua da Pi at i, «-nde f .rma, com
a testa da Ct lunina próximo da
Praça do Comin n-io. A 2.a briga-
da s-goe pela Mia Augusta.
Desembaraça la a fiente, as tro-
pas deslillam por sua ordem, pas-
sando pel • C > « o Soilié. onde a
fain lia real a---t •. na tribuna que
se está aunando, a iuauguração
do nu numeiro. rpj.» vae erigir-se
ao du(|ue d<- T rcr-ii a, e depois de
fazerem as respe« tivas continên-
cias dirigem an Aterro, il'onde
seguem pai a quari- is.
o parque oe eogeuheria e o
trem sanitano nà » s hemos, por
emquanto. os |.»ca *s «|ue. oceupa-
rào na formanira.
Vão mu«t» adiantados os traba-
lhos do novo paç > episcopal de
Coimbra.
Na qtiim , a|.p..receu no
quartel do Ca m » d«» l'«»rto um
cão bydroph. bo que mordeu uma
creança, íidia «le um soldado da
com panhia de cav,:llaria.
O cão fugiu e nào poude ser
morto.
Foi reeleito p.uveoor da santa
casa da miserieor 11« d»» Fornos de
Algodres o sr. José Hebello da
Costa.
Trem eneareeido muito no mer-
cado «le Coimbra as ft uctas e as
hortaliças.
Acha-se ja em « xposiçáo no jar-
dim das planias de Paris o cele-
bre MiervpUeUnrus sei/rphcnicus,
enorme c« laci O da família dos Co-
briphelagt s. ile>enpio por Cuvier.
Tem vinte eseis melros de com-
prin.ento sobre quarios de largura.
O tanque em que nada este es-
tupenoissinio .mi o»al é um perfei-
lo quadrado de . em metros.
Segundo a folha de onde extra-
himos esta n« iicia, acha-se em
constrm-eao um ' 0111) ianque para
o 1'lnisphalis ijnjante do Taiti.
Hoje chegam a Lisboa as seis
baterias de ..n lio 1 ia 3, cujo quar-
tel pei mau- nle é em Santarém.
Amanha cie gaio as tie> baterias
d este mesmo corpo, do quartel
em Tui res Novas, e o regimento
de infanteria II, de guarnição em
Abrantes e Tliomar.
niARIfi ?LL(TSTRADí»
Hlch-Lirt.
Sua majestade el-rei o sr. I). I.uiz. sua magesfade a rainha, e os prínci-
pes I). Carlos e I). Alfonso retiram uc
Quelu/. iia sexta feira próxima.
—Partiram aule-hontcui p«.ra Cin-
tra sua magestade el-rei o sr. I).
Fernando e a sr." condessa d'Kdla.
—Faz hoje a..nos a exin.4 sr.a I).
Lcocadia «la Guerra Quaresma.
—Pariiu para o estrangeiro o sr.
marque/, de Oldoini, ministro de Ita-
lia em Lisboa.
—Faz hoje aimos a exm.a sr.* D.
Maria da Piedade Moreira Freire Ma-
uuel de Aboim, esposa de nosso ami-
go o sr. Antonio Xavier Rodrigues
Cordeiro.
—Faz hoje annos a esposa do nos-
so amigo o sr. dr. Oliveira Valle.
—Esteve em Coimbra o sr. conde
de famodães.
—Checou «lo Barreiro a e\m.a sr.*
D. Henriqueta Gomes de Araujo.
—Está em Espinho o sr. José Tho-
maz de Aquino Teixeira, da Gollegã.
—Faz hoje anuo» o sr. I). José da
Camara /Relmonte).
—Chegou a Lisboa o sr. Jose Imen-
so consul &eral, ue Portugal em Gi-
braltar.
—Está nas Caldas da Rainha o sr. Rodrigo Herquô tCantagallo).
—Faz hoje annos o sr. Jeronymo
Emiliano de Abreu Metrass.
—E' esperado em Lisboa, o sr. D.
Antonio de Albuquerque (Murça;.
—Faz hoje annos o sr. Mauricio
Carlos Martins de Oliveira.
—Tem experimentado algumas me-
lhoras a exm.â sr.4 h. Kliòa de Me-
nezes filha dos *rs. viscondes de Me-
nezes.
—Casou lia dias a exm.4 sr.® I).Ma-
ria Candida Pereira Coutinho de Vi-
lhena e Menezes com o sr. Antonio
Osorio Pinto Sarmento de Vasconcel-
los, de Mondini da Meira.
—Regressou a Lisboa o sr. barão
de Ferreira dos San'os.
—Parte brevemente para a Bahia
o Ar. Jacintho Auguste Sant'Anna e
Vasconeellos.
—Faz hoje annos a exm.4 sr.a I).
Maria Emiliana de Casiro da Silva
Telles Rolim Wan-a-l ick, lillia do
fallecido general Antonio Feliciano
Telles de Castro Apparicio.
—Já se acha melhor de saúde o
sr. Carlos Barreiros.
—Chegou a uma das suas quintas,
perto de S. Thiago do Cacem, o sr.
Jacintho Pars de Mattos Falcão, em
companhia de sua lamilia.
— Deu a luz uma menina a espo-
sa do sr. dr. Eduardo de Sousa Dan-
tas da Gama. delegado do procura-
dor rejrio na comarca de Montemor
o Novo.
—Partiu liontem ã noite para o es- trangeiro o sr. barão de Mendonça,
Cresidente da camara municipal de
isboa.S. ex.s Foi despedir-.-e dos em
pregados as dife rentes repartições.
—E* no dia 27 que são esperados
em Lisboa os srs. condes dasRilvas.
Consta-nos que pouco tempo se
demorarão em Portugal.
—Amanhã parte para a Marinha
Grande o sr conselheiro Ernesto de
Faria, director das llorestas e maltas
do reino, acompanhado de sua irmã
a exm.4 sr.» I). Julia de Faria.
Tencionam demorar-se ali tres Ine-
zes.
—Parte hoje para a Beira o sr.
Eduardo AuyuMo Ribeiro Cabral,
distincto estudante do 3.° anno de
medicina.
—Regressaram a Lisboa o sr. com-
mendador Antonio Julio de Castro
Pereira, e sua esposa.
—Parte esia semana para a Cruz
Quebrada o sr. conselheiro Joaquim
Pedro Seabra.
Joaquim Maria Osorio Junior
A despedi r-se.
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Ai.K'i:
Et lo noiu clicri dt-
Será ton plus doiix souvenir?
— Ecrívcz-moi —
lai de esperam el-rei, no arsenal,
para se incorporarem ao seu esta-
do maior, os srs. ministro da guer-
ra, acompanhado do chefe de ga-
binete, do seu ajudante de campo
e de algnus dos offleiaes ern ser-
vido na secretaria da guerra; os
generaes de divisão Fortunato Bar-
reiros. Palmeirim, barão do Ze-
zere, Marcos oe Faria, Macedo e
Couto, e os geueraes de brigada
Duarte Fava, Luiz Maldonado, Re-
go. Rosa e Sousa, Sa Carneiro, ba-
rão de Claros, Azevedo e Cunha,
Diogo Castello Branco, Antonio de
Mello Breyner, João da Hosa e
The idoro do Nascimento
Estes generaes residem todos
em Lisboa, e pelo ministério da
guerra foi lhes intimada ordem
para comparecerem no dia da pa-
rada, no local e á hora acima in-
dicados.
Como nos annos anteriores, sua
magestade el rei 1). Luiz dirige-se,
no dia da parada, em carruagem,
<la Ajuda ao arsenal da Marinha,
de onde sae a cavallo para passar
jevi.-ta as tropas.
As duas horas e tres quartos da
Sepultou se hontem o nossoami-
go e collaborador o sr. Bernardi-
no Marlins da Silva, cavalheiro
muito conhecido e muito estimado
em L.sboa.
A's suas esmeradas qualidades
ilava realce a finura do seu espi-
rito, (jue, além de muito esclare
eido, era dotado de uma graça sem
par.
Ao seu nascimento illustre, ao
seu talento, ao seu cavalheirismo,
deveu Bernardino Marlins as mui-
tas e distinctas relações,que entre-
linha com as famílias mais impor-
tamos de Lisboa.
São ainda hoje muito aprecia-
da as paginas do Supplemento
burlesco ao Patriota, do qual foi
redactor.
Foram sempre egualmente apre-
ciados os escriplos que o fallecido
oITerecu por mais de uma vez ao
bnino do Povo, Novidades, Pátrio
ta. Garrett, Jornal da No>te. Diá-
rio de Noticias e Diário lllustrado
Até ao íim da vida, que foi mui
tas vezes attribulada, conservou
em todo o frescor aquella joviali-
dade que dava ã sua conversação
uma amenidade e um interesse,
que serão sempre lembrados com
intima saudade.
Conhecia os homens e a historia
politica do nosso paiz, como pou
cos, como nenhum talvez. E, se-
gundo nos informam, deixou sobre
uns e outra bastantes volumes ma-
nuscriptos, cujo assumpto remon-
ta para alem do auno de 1800, e
que foram muilas vezes consulta
dos pelos homens que u'estes úl-
timos annos teem figurado na
scena politica.
Bernardino Martins gracejou
com a morte como graccjava com
us amigos. Quando lhe pergunta-
vam— como passava —respondia,
comquanto se senlisse bein que—
estava mal — visto que era agora
co-tume toda a gente queixar se.
Nào ha de certo quem não tenha
archivada na memoria alguma
anecdoia d elle; uns ouviram-lh'as
directamente, outros liveram dVI
les conhecimento por terceiro. Tão
agudas e apetitosas eram que ain
da repet das por outros não per-
diam de todo a graça e o chiste.
Bernardino Martins foi caluin
niado. De pouco servirá quem nun-
ca o lor. O seu espirito, porém, era
superior aos tiros da inveja, queé
quasi sempre o fundameuto da ca-
lumnia.
Luctou muitas vezes com as pri
vaçòtfs mais arduas, mas na lucta
foi sempre elle o vencedor.
Como quasi todos os homens qu>*
teem figurado na scena politica em
Portugal, morreu pobrissimo. Ao
• ntrar em sua casa. ao atravessar
as suas salas,encontravam se aind i
o> restos de uma antiga opulência.
ih«u esses mesmos restos já lhe.
não pertenciam, porque ha muito
que se achavam hypolhecados.
Fomos ao seu funeral. Estavam
ao todo 10 pessoas. Custa a acre-
ditar realmente que um homem,
que teve tantos amigos emquauto
rico. tivesse tão poucos que se re-
cordassem d'elle, depois da hora
do passamento.
A imprensa militante, a que
Bernardino Marlins por tantos an
nos pertenceu só se achava repre
sentada por ires jornaes,ainda as
sim dois dos mais modernos que
se publicam. Os outros parece que
todos esqueceram o decano do jor-
nalismo portuguez, porque Bernar-
dino Martins desde 1834 (pie
principiou a escrever em folhas
politicas, collaboraudo por esse
lempo no antigo Naeional de que
era proprietário o defunto barão
do Bio Tinto.
Dos homens que figuraram com
elle nos acontecimentos que se de-
ram desde 1836 em diante, e que
pela maior parte lhe deviam fineza>
relevantíssimas, só vimos o sr
marquez d'Avila e de Bolama. Hon-
ra lhe seja.
Pegaram ás borlae do cai-
xão, desde a entrada do cemité-
rio até á egreja, os srs marquez
d'Avila, Joaquim Teixeira (Santa
Isa Del), Luiz Filippe Leite, Pi-
nheiro Chagas (representando a
Discussão), hin--to Better, (re-
presentando a Gazeta do Dia) e
Pedro Correa (represent nlo o
Diário 11 lust rn <1 o);e da Capella ao
jazigo da camara municipal, onde
foi sepultado, o sr. marquez d'Avi-
la. conselheiros Ernesto Faria e
Augusto de Faria,deputado Antonio
José Teixeira. Luiz Breton y Ve-
dra. escriptor publico, e Augusto
Cesar de Almeida.
Alem d estes estavam mais os
srs. José Pereira da Silva, sobri-
nho do finado. Aiigu.-to Taloni,
Pedro Eusébio Le:le, Duarte Cor-
deiro Junior e IVdaing d'Ogen.
O sr. E linrdo Cast-lani, amigo
intimo do finado e seu constante
companhe ro nos últimos tempos,
nào pou le acompanhar o feretro
ao cemiierio, pelo estado de cons-
ternação em que se achava.
Con>ta nos que alguns mem-
bros da imprensa e vários amigos
'de Bernardino Martins da Silva
teem idea de promover uma subs-
cripção para lhe erigir um mo-
•lesto jazigo. I)e todo o coração
abraçamos a idéa.
Proximamente daremos o re-
trato do nosso chorado -imigo, re-
servando-nos para n'essa occa-
nào fallarmos largamente da sua
individualidade, uma das mais ca-
racterísticas, como homem de co-
ração e como homem de espirito.
A actriz Anna Pereira e o actor
Taborda ch-garam hontem de Se-
túbal, onde tinham ido dar uma re-
cita.
Por communieaçào do director
da alfandega da Horta constou ter
naufragado no dia 1 de corrente,
na villa de Santa Cruz, na ilha
das Flores, o brigue francez
Trident, de 279 toneladas, ca-
pitão Gostam!, com 10 pessoas de
equipagem, procedente da Marti-
nica, com carregamento de assu-
ear e aguardente, com destino a
Marselha, porto a que pertence.
Salvaram-se, além da tripulação,
69 quartolas e 2 bams com aguar-
dente e 4 barricas com assucar,
julgaudo-se perdido o resto da
carga, á excepção da aguardente,
que se contava salvar quando o
mar dftsfize>se o navio, que es-
tava submergido.
Começa a animar-se o negocio
da cortiça em O i-Miiira.
E desanimador
campos do Vouga.
o estado dos
E^tt-ve muito animado, como era
de esperar, o baile campestre de
domingo na sociedade philarmo-
nica Alumnets de Minerva.
No intervallo a piella rxcellente
banda tocou uma bonita marcha,
composição do seu digno mestre o
sr. Cord iro, em quanto que uma
commissào de xicius pedia esmola
para o albergue dos inválidos do
trabalho; acto philantropico que
muito honra aquella Mjciedade.
O sr. Fructu so Luiz Martins da
Graça, director do correio de Ana-
dia, vae puhii.-ar um opusciro com
o titulo «le Harmonia, composição
e contra ponto.
Com o liiii de harmonisar o
cur>o do colégio militar com o
dos lyceus de 1.* classe, a oídem
do exercito public-.u hontern o
program ma da uísti ibuiçào das
di.-c plinas do curso d'aquelle es-
laheleeim nto.
Pela ordem ou • xei eito que hon-
tem se publicou foram promovi-
d s os se?U'n«es srs.:
Arma d- infante ria. Batalhão de
caçadores 7:—Alferes, o alferes
gradua 1", Ignacio Jo?é de Sousa
de Almeida Soares.
Regimento d*, infanteria 3:—Al-
fere-, o ai feres graduad-j de in-
fantaria 8, Jo>é Augusto Mar-
ques.
Regimento de Infanteria 12:—
Tenente, o alferes de infanteria 9,
Francisco AUgu>to Martins de Car-
valho.
Commissòes:—Tenente de infan-
teria, o alferes Alfredo Araujo de
Almeida Campos.
Direi ção de administração mi
litar:—Segundos olliciaes, coin a
graduação de capitao, os aspiran-
tes Augusto Freire de Oliveira e
Alfredo Leopoldo da Silveira Or-
tan li.
Pela mesma ordem foi exonera-
«lo de servir no batalhão expedi-
cionário, que esta i.a Índia, o ca-
pitão Antoni» mb.-iro da Fonseca,
que vae regressar ao reiuo; e no-
meado para substituir o tenente
de caçadores i, Eduardo José de
Azevedo, «pie foi promovido ao
posto immediato. Para o mesmo
corpo foi despachado tenente quar-
l-l mestre, o >argento (|Uarlel-mes-
tre, coin a era mação de alferes,
de infalteria 5, José Lino de Frei-
tas Valle.
Teem esla.io ..uunadissimos os
bailes camp^.^lres da sociedade
Begosijo Familiar, aos Caetanos.
Asseguram nos (jue no seu ge-
uero sào os melhores.
Concorrem muito para isso os
esforços do director, o sr. Sergio
de Almeida, e a boa escolha das
pessoas que frequentam aquellas
agradabilíssimas fe>tas.
minas
(Com p a n m a T elf. r, raphi c a
Eu hope a e A.mkiucana)
Serviço submarino e cont/nrntal
MADBII), 15. — 0 cabecilha Saballs
intimou a rendição aos defensores
dePuigcerdá no [iraso de doze horas,
mas aquelles receberam soccorros e
obrigaram os guerrilheiros a deixar
a sua pretençáo. 0 brigadeiro Por
tella operara na alta Navarra. Conti-
nuam as operações em o norte para
Lumbrel. Recolliem-se as colheitas
no paiz que habitualmente occupam
os cartistas e transnortam-se para as
povoações occupadas pela adminis-
tração militar, a qual se concedem
algumas tropas para esse Um. No ca
so de impossibilidade de as trans-
portar. os cereaes serão destruídos.
Os campos (Içaram talados e queima-
dos sem consideração excepto ({lian-
do isto prejudique a defensa das pra-
ças. Foi terminantemente prohibido
ao soldado que se aproprie ou des-
trua cousa alguma que pertença ás
mobílias das casas.
ROMA 18. — 0 pri.icipe Humberto
vae a Palermo inaugurar a exposi-
ção no Hm de agosto, sendo acom-
panhado de tres ministros, um dos
3uaes sera Minghetti. As municipali-
ades preparam festas.
0 relator do convento da reforma
judiciaria no Egypto recebeu carta
autographa do khediva, que agrade-
ce o concurso que lhe prestou.
BERLIM, 17. — 0 conselho federal
renunciou o augmento das contri-
buições da guerra, porque a admi-
nistração militar declarou que bas-
tava o" orçamento ordinário para oc-
correr ás despezas, se fosse licen-
ciado parte do exercito.
WURZBURGO, 17. - 0 partido li-
beral alcançou grande triumpho nas
eleições da camara bavara.
PARIS, 18. — Celebra-se hoje.com
Iodas as honras militares, o funeral
do general Tripier, «ue fez parte do
tribunal que julgou ÍJazaiiie.
PERPIGNAN, 18.—Foi mandado um
destacamento de artilheria para u
burgo Modame.
WASHINGTON, 17.- Desmente-se,
nas regiões ofiiciaes, o boato de";ins-
tancias ou negociações por parte da
Inglaterra e da America para que a
Hespanha deixe as Antilhas
MADRID, 18. — Noticias da Gazeta
dizem do norte que o brigadeiro Otal
encontrou os carlistas qne oecupa-
ram Lumbier, tendo intrincheirada
a serra de Aire. Rompendo o fogo
de artilheria conseguiu dispersar as
facções, tomando-lhes os gados. Que-
sada fez um reconheciinen o nas im-
mediações de Penacerrada. Uma con-
tra guerrilha de voluntários apod«'-
rou-se do povo de Riveis. Os carlis-
tas tiveram importantes perdas. A
coluinna teve 18 feridos.
No centro só existem pequenas
facçõos no Ma es traz go, que são acti-
vamente perseguidas.
As tropas tomaram Collado. mas
este facto não tem a maior impor
tancia.
MADRID, 18. — Approvados do pro-
jecto da constituição da sub-eoin-
inissào 87 artigos, excepto o referen-
te á queslão leligiosa. Voto particu-
lar pede a religião cathohca apostó-
lica romana, sustentando o estado
o culto dos ministros. Parece que 16
batalhões carlistas e.>lào mettidos en-
tre Villarreos e Alava. A Correrpo/i-
dencia eontirma ofiicialmente a apre- cpmi.-u-mo rin cabecilha Valles com sentaçáo do
dois tilhos
LONDRES, 17. — 0 ministro dos
Estados Luidos partiu eiu viagem
pela Uiaainarca e Russia.
PARIS, 19. — 0 sultão de Zanzibar
visitou hoje o jardim de acclimaçáo,
mas não attrahiu muito a curiosida-
de do povo.
MADRID, li)às 3 horas e 30 m. da
Cotações da bolsa da tarde:
Interior 15,05
Exterior 18,00
Bilhetes hypolhecarios falta
Bonds do thesouro 49,50.
Cambio sobre Londres 48.25.
» « Paris 5.04.
t.
Por iniciativa do m\ Bibeiro
Gonçalves, vão constituir-.-e ern
cornmissão alguns parochianos da
freguezia de S. José, de Lisboa,
para a creação de uma aula no-
cturna gratuita de iustrucçào pri-
maria, como padrão de gratidão
e saudade a memoria do finado
visconde de Castilho.
O Paiz, nos seus uuin -ros 7'*8
e 749, discute ainda a revisão das
tarifas ferreas de norte e leste, e.
por tal forma o faz, «jue bem se
vê o nenhum fundamento das suas
arguições.
Mostrou-se que o contracto de
14 de setembro fòra alterado pela
lei de o de maio de I860 na paru
Paiz negando essa interpretação
da mane ra a mais formal, insis-
tiu nu qoe nào poderiam estabele-
cer se p. eços superiores aos que
vigoravam na linha de leste. Era
fácil provar o erro, porque a in-
terpretação fòra já feita por um
governo histórico, o que o Paiz
desconhecia. Apunhado assim em
II igrante vem dizer-nos agora (jue
a responsabilidade é toda do go-
verno regeuerador, porque foi elle
que promulgou a lei de 5 de maio!
D'esle modo a argumentação do
Paiz reduz se ao seguinte:
A lei de 5 de maio não permitte
a adopção das tarifas francezas
cwmo máximos, porque subsiste
sempre a restricção do contracto
de 14 de setembro, e, portanto,
houve escandalo da parte do go-
verno em adinittir o principio de
que a comnauhia tinha o direito
de estabelecer aquellas tarifas co-
mo maximas; mas o decreto de 10
de novembro, e o contracto de 20
do mesmo mez dào esse direito á
companhia, e como esses docu-
mentos são referendados pelos mi-
uistros hj>toricos «jue, segundo diz
o Paiz, só deram execução á lei
de 5 de maio feita pelo governo re-
generador, logo é o governo actual
culpado de ter acceitado as tarifas
fr-ncezas como reguladoras das
tarifas portuguezas, porque publi-
cou a lei de 5 de maio que, no en-
tender do Paiz foi erradamente in-
lerpretada pelo governo historico,
com o intuito de prejudicar a com-
panhia.
£' verdade <|ue para esclareci-
mento cabal d'este ponto de her-
meneutica jurídica, nào poude o
Paiz, ape.-ar de muito versado em
ioda a legislação portugueza e na
de muitos outros paizes mais, lAr
a consulta do conselho das obras
publicas, e pensa que ainda en-
contrara n'ella argumentos em fa
vor da sua these. Pois é fácil achar
a tal consulta, porque nào é de
persumir que o governo d'essa
época a fizesse imprimir á custa
do estado unicamente para uzo da
interessada companhia!
Diz mais o Paiz que a 5 â sec-
ção está toda por construir, e n'es-
le ponto, como nos outros, nào
prima pela exactidão, porque o
(pie resta a fazer é apeuas uma
pnquena parle, a qual foi sempre
objeeto d'e\>tudos e contractos es-
peciaes, e poderia chamar se 6"
secçào se nào fosse ridículo divi-
dira linha do norte em seis sec-
ções das quaes a ultima teria ape-
nas a vigessima parte do compri-
mento das outras. Nunca se fallou
na construeçào da 5/ secçào, mas
sim ni conclusão, o que é diffe-
rente.
Depois de tanta discussão, e de
tanto trabalho, diz o Paiz que ad-
uiitlindo que na revisão das tari-
fas da linha de leste se podessem
applicar a< tarifas francezas, o mes-
mo se nào poderia fazer em rela
çào á linha do norte, porque o con
traeio falia só da linha do leste!
Esta descoberta á ultima horaé,
d'uma ingenuidade que faz rir! To-
dos sabem (jue em 18o9 havia em
exploração uma parte do caminho
de ferro do leste, e que era a tari
fa em vigor n'esse caminho (jue
se tomaca como buse para a explo-
ração dos cammhos de ferro con-
cedidos n'essa época; só o Paiz
ignora estas cousas, e vem alegre-
mente fazer o papel d'um esperto
advogada de aldêa.
Pelo (pie respeita aos exceden-
tes de bagagens já conheceu cer-
tamente o Paiz o erro em que caiu
mas ainda vem fallar n isso como
o cão que tadra a fugir.
O decreto de 10 de novembro
foi publicado a 11 para ter execu
çào a 10, e, nào obstante, diz o
Paiz que houve a publicidade de
10 dia-! Beferindo-se ás tarifas
francezas, julga (jue é necessário
mostrar a identidade de circums-
t meias, porque gastando-se de Lis-
boa ao Porto, em ccmboyo do cor-
reio 14 horas (!) nào haverá certa-
mente linha em França em idên-
tica situação.
E' inexplicável que o Paiz não
lenhe quem oinforinemais exacta-
mente, e (jue publique constante-
mente t,»utas inexactidões a respei-
to d'este assumpto.
O correio parte ás 8 horas da
no'te de Lisboa para chegar ao
Porto ás 7 h «ras e meia da manhã
isto é, gasta 11 horas e meia, mas
o Paiz entende que o trajecto se
faz em 14 hora*!
A d scussào deste assumpto não
tem ja razão de ser, porque o pu-
b'ico e?tá suficientemente esclare-
cido.
A exeeilenle modista da rua de
S. Julião 131 3.° continua fazendo
vestidos peios últimos figurinos
com toda a perfeição e barateza.
Chamamos a attençào dos nossos
leitores para o annuncio.
p-:riga que succumbiu o uma tysi-
ca.
O caixão foi conduzido á mão
pelas companheiras do trabalho da
falleeida.
S 'is d'ellas pegavam ás argolas
e quatro ás borlas do panno.
Outras seguiam.
O precito dirigiu se para o ce-
m.terio oriental.
A ideado distincto engenheiro o
sr Jay me L . rei.er,para eommemo-
raros feitos de dois homens notá-
veis, erguendo-lhes aseMatuas sobre
duas eolumnas. também teve favo-
rável acolhimento por parte do
Jornal do Commercio, visto (jue
nos deu a honra de transcrever a
noticia que a esto respeito publi-
cámos. O nosso collega porém, re-
considerou, por julgar digna de
maior estimação a memoria do in-
fante D Henrique e de Bmholo-
meu Dias. e convir (pie o arsenal
da marinha seja arranjado tão só-
menle para fazer navios.
Respeitamos a opiniào do Jornal
do Commercio; mas, como dissé-
in»>s que applaudiamos o pensa-
mento do sr. Jayme Larcher, va-
mos motivar o nosso voto.
Em primeiro logar enthusiasma-
mos nos sempre que \>mos pres-
tar homenagem aos homens que
engrandeceram e honraram a sua
patria. E neste caso e-tào, incon-
testavelmente, os dois heroes aos
quae.-N Portugal deve — como os
primeiros entre todos que se lhe
seguiram no empenho—as posses-
sões que hoje domina para além
mar.
Do descobrimento d'ellas veiu a
necessidade da marinha e como
consequência a creação do arse-
nal. Sem as colonias a nossa força
naval não linha razão de ser e,
sem ellas, o nosso estabelecimento
marítimo seria urna inutilidade.
Parece nos portanto que nào ha
impropriedade de local.
Vejamos agora se haverá, com
a reabsaçào dos monumentos em
projecto, deslustre na fama que de
si deixaram o inaugurador da es-
cola náutica e cosmographica de
Sagres; e o descobridor do tor-
mentoso cabo, deuominado da boa
Esperança.
Nào são columnatas de peristylo
destinadas a sobre ellas figurarem,
secundariamente, altos va ões, as
que o illu>trado engenheiro pla-
neou |iara exalçar as estatuas do
Navegador, e do Marinheiro au-
daeioso.
Nào podendo o sr. Larcher dar-
Ihes por pedestal as Columnas de
Henules imaginou outras menos
fauta.-ticas e fabrieadas com o me-
tal a que as artes mais teem en-
grandecido.
Es>as columnas deverão medir
30 melros de alto: isto é, duas ve-
zes a altura do eddieio do arse-
nal. S -rão collocadas a meio de
um Square, tendo em volta um
gradeamento, e tudo por forma
tal que não possa dizer se:
«Entre nós envergonhadas
Se «ncoih-m as artes boas.»
O lado oeste do arsenal tem for-
çosamente de I mitar o Aterro pelo
lado leste carecendo por isso de
se embelletvr alem do vulgar.
Acresce (jue as suas officinas,
construídas em condições de po-
derem sati fazer todas as exigên-
cias da nossa m.irinha. arham-se
no projecto do sr. Larcher, de-
marcadas pela linha de prolonga-
mento da Travessa do Corpo San-
to para o sul.
Nada tem portanto a fabrica
com o Square (pie lhe é contkian-
te, para que po>sa desprestigiar a
memoria dos (jue a patria consi-
derou beneméritos.
Dada e>ta justilieaçào, a (jue
julgámos estar obrigados só nos
resta o pesar de ler, ao referido
projecto, retirado as suas sympa-
íhias o nosso estimado collega.
No domingo, á- II horas da ma-
nhã, tentou suicidar-se uma rapa-
riga de 13 annos.por nome Guilher-
mina, moradora na travessa do Za-
galo n.° 5, por desgosto de famí-
lia.
Salvara n-a as visiuhas.
Foram tornadas extensivas as
lelrasde cambio sacadas nas ilhas
dos Açores e da Madeira sobre as
I praças estrangeiras as disposições
do decreto de 19 de novembro de
1874áccrca do modo por que deve
ser pago o sello das mesmas, sa-
cadas no continente.
relativa á revi>ão das tarifas, e que j Hontem. nf'í • il'utfci |pj (|||f* : °
a uma hora da tarde,
era ein virlud ; d'essa lei que a ! agi*lumerou-se muita gente na rua
companhia tinha o direito de esta- j do V.»lie de Santo Antonio, para
belecer os máximos fraucezes, e o I ver o préstito fúnebre de uma ra-
Effectuou se hontem ás U ho-
ras e meia da manhã, o enterro
do actor Helliodoro do theatro de
D. Maria.
Os seus restos morlaes foram
acompanhados á ultima morada
por grande numero de collegas e
amigos.
O caixão foi depositado no tu-
mulo dos actores no cemiterio dos
Prazeres.
O sr. dr. Manuel Joaquim Go-
mes, juiz da 0.° vara de Lisboa, es-
ta com licença.
DIÁRIO «LI USTHADO
Correspondência de Paris
Paris, 44 de julho.
Na assembléa voton-se, depois
de larga dÍM-u»ào, a lei do en>ino
superior. Está votada a liherdad"
do ensino por uma maioria de 50
votos.
Para uns. esta lei ou antes esta
reforma é uma das mais necessá-
rias e urgentes ijue jamais teem
sido impostas á presideneia de uma
assembléa; para outros é simples
mente uma lei nefasta, faial, mal
dita e não sei que mais, que eu
trega a França presa de pés e
mãos aos jesuítas, que desarma o
estado contra a invasão ultramon-
tana, etc. etc. Diversidade de in-
teresses e de opiniões/
Amanhã a ses>ào promette ser
fértil em incidentes. Diseutir-se-
hào os relatório., de M de Savary
sobre a eleição da Niévre.
Emquanto a reuniões politicas
houve a do centro direito, sob a
presideneia de M. Bocher, a da
direita moderada e a da esquerda
radical.
O primeiro d estes grupos par-
lamentares oceupou-se da eleição
da Niévre. Foram discutidas ires
opiniões: 4." Invalidação; 2 • Vali-
dação pura e simples; 3." Valida
ção com ordem do dia de cen<ura.
Estas opiniões foram suceessi-
vamente defendidas, e o centro
direito retirou se sem tomar reso-
lução.
A direita moderada discutiu a
eleição de M. Bonrgwing e decidiu
repellir as conclusões da commis-
são, que propõe a invalidação.
A esquerda radical oerupou-se
apenas de questões relativas ã sua
organisação eao seu modo de func-
cionar.
No estrangeiro, os francezes não
se esquecem dos seus compatrio-
tas, victimas «la inundai ào.
A embaixada de França em Ber-
lim abriu uma subscripção exclu
sivamente dirigida aos francezes
residentes em Berlim ou nos arre
dores d'esta cidade; em Copenha-
gue também foi aberta uma subs-
cri peão. e ja se executou em be
nelicio d'ell"S uma matinée Musi-
cale no estabelecimento de Tivoli.
A -subscripção na Inglaterra já
sobe a mais de 9:500 libras; e o
general Lello, embaixador deFran-
ça em S. Petershurgo. abriu na
chancellaria do consulado francez
uma subscripção, com o mesmo
lim.
N'uma das subripções republi-
canas IA se isto:
Uma mulher que não tem
medo 2 trancos
Não tem medo! de que?...
As ultimas noticias de Lynn an-
nunciam que de Ville franche a
Mâcon, n um espaço de mais de
trinta kilometros, o aspecto dos
campos é horroroso.
Todas as colheitas estão perdi-
das. A Provença está ameaçada
por uma inundação. Auíimentam
também as inquietações «los habi-
tantes marg»naes do lUiodano. A
agua, este anno, tem sido um dos
grandes males da França.
Os alum nos de muitos estabele-
cimentos de instrucção publica,
lyceus, collegios, escolas prima-
rias, manifestaram o desejo deque
a destribuição dos prémios fosse
supprimidae as sommas destina-
das ã aequisiçao dos livros fossem
engrossar a subscripção para os
innundados. O mimstro Ha instruc-
ção publica agradeceu este mow-
mento geueroM»; mas. julgando ne-
cessário manter coin a devida so
lemnidade, e com as suas recom-
pensas habituaes estas festas da
mocidade, que são a saneção util
e moral do trabalho de um anno
todo, nã» acceitou apropoi ão
dos alumnos e exhortou os a esco-
lher outro modo de exercerem a
sua beneficencia.
Mando lhe uma curiosidade que
talvez possa ser aproveitada no seu
paiz. E' esta: A imprensa do Jour
iial ofíiáel tem muitas caixas con-
tendo, para as sessões das cama
rast cliches já compostos e classi-
ficados por números, taes como os
seguintes:
N.° 1—Applausos prolongados.
.» 2—Signaes de approvação
em todos o.s bancos.
» 3—Sigmes de approvação
em alguns bancos.
» i—Sensação.
» o—O orador é cumprimen-
tado pelos seus colle-
gas.
o 6—Milito bem 1 muito bem!
» 7—Muito bem! Apoiado!
» 8—Muito bem! „ 9—Continue! continue!
u to—Oh! oh!
u 11—Ah! ah!
»> 12—Eh! eh!
»»13—Movimentos diversos.
» 14—Sim! sim!
E' necessaria muita attenção e
muita cauteII i para nào haver en-
gano de caixotim mas apesar de
Iodas as piecauçòe» acontece i»to
algumas vezes.
A>sim um orador respondendo
a um dos seu> collegas homeni
muito estimado e vantajosamente
conli. eido, expressava-se u'e&tes
termas:
Fulano, cujo caracter honrado
esta superior a toda a discussão...
Ao que, exelamou a assembléa:
—Stmt sim!
No dia seguinte, 'ia-se no jornal
official:
—Fulano, cujo caracter honra-
do e>tá superior a toda a discus-
são .. (Ali! ah!).
Esp'-ra-se agora aqui o infante
I). Augusto, duque de Coimbra e
irmão da vosso rei. As visitas
principescas teem sido tão raras
ultimamente em Paris, que esta ja
é esperada com alguma curiosida
de.
Mr. Littré, foi recebido na loja
maçónica da Clémentef Amitié, on-
de fez uma exposição das >ua>
theorias religiosas. O seu d scur-
so foi um resumo das doutrinas
positivistas que aquehe sábio pro-
fessa.
Mr. Littré tinha que responder
a esta questão: Quaes são os de-
veres do homem para com Deus?
Começou por estabeleceras duas
formas »ob as quaes a noção de
Deus se impõe hoje as inteligên-
cias: a forma histórica e a forma
philosophica. Na fórma histórica.
Deus fallou aos homens; revelou-
se; é um facto Na f Tina philoso-
phica, o mundo é um effeito, uma
ubn; tem uma cau>a, um auctor.
«Que se deve pensar do facto
historico. Littré? A crtica, que pe-
sa os do -urnentos e compara os ca
SOS semelhantes, encontrou, per-
correndo os annaes da humanida
de, muitas revelações e, para ne-
nhuma, os testemunhos que a cer-
tificam lhe pareceram, na sua an-
tiga inn <ceneia, capazes de contra
bat.nçar a doutrina experimental
da estabilidade das leis naturaes.
Um? revelação é um milagre; ora.
n o ha scieneia que, no domínio do
seu cult'vo. acceiteo milagre, nem
a astronomia nos ceus, nem a phy-
sica na terra, nem a chimica nas
combinações elementares, nem a
biólog a nos phenomenon vitaes.
Não porque alguma sciencia o ne
gue em principio; mas porque ne
nhuma o encontrou em lacto.
«Deixando a ordem hi>torica pe-
la ord^m phi 1 »sophiea, que deve-
mos pensar da noção de causa pri-
maria, de causualidade suprem ?
Nenhuma sciencia nega uma cau
sa primaria porque nenhuma en-
controu jamais facto que a desmen-
tisse; mas nenhuma a aflirma, por
que também nenhuma encontrou
alcruma coisa qu • lh a mostrasse.
Toda a sci-'neia esta encerrada no
relativo; por toda a parte se che
ga a existências e lei< irrelueti-
veis «Mija e-sencia se nã » conhece.
«Não se nega que atraz delias
esteja uma causa ulterior ; mas
nunca se passou para esse lado.
Visto a experiência nào o alcan
çar, cada sciencia. seja qual for a
crença que um sábio, em particu
lar, possa ter no facto historico ou
no dogma ph'losophieo, cada scien-
cia. digo, nega-se a introduzir, no
encadeimento das leis e da- theo-
rias que lhe são pr.prias, tudo o
que seja inherente á concepção de
uma causalidade primara. I-t»
guarda se sempre para a theologia
e para a metaphysica».
A phil-sophia positiva reuniu
estas auzmeias de allirmação é de
negação e com ellas construiu a
hua dnutr na, nue consiWe em não
allirmar nada mas também em não
negar nada. ác»-rca de uma causa
primaria e do sobrenatural.
Nolieias tíe iitspanlw
Appareceu a publico o projecto
de constituição, que conota como
asseverou a Epocu de 87 artigos,
e nào de 91 como a que foi publi-
cada pela Iberia.
A commi-sào dos 39 tem-se reu-
nido no edifício «lo senado para o
discutir, e segundo antecipou o te-
legrapho lodo elle foi approvado,
com excepção da pai ti que se re-
fere á questão religiosa.
Este artigo, que tem o numero
li, é assim concebido :
«<A nação é obrigada a manter o
culto e os ministros da religião ca-
thol ca, que é a do estado.
Ninguém será incommodado em
territorio hespanh d pelas suas opi
niões religiosas, nem pelo exerci
cio do seu respectivo culto, salvo
o devido respeito pela moral
christã.
Nào se permittirão, todavia, ou-
tras ceremonias, nem manifesta-
ções publicas, que nào sejam as
da religião do eWado».
Alguns dos membros do partido
moderado combatem t» nazmente a
doutrina d'este artigo, e pronun
ciam se, com maior ou menor des-
farei, pela unidade cathohca. No
campo contrario não fa'tam tam-
bém campeões. No ministério, na
commissào de bons coii>tiluciou.ies
e na imprensa existem acérrimos
defensores da tolerância religiosa.
O Diário Uespanhol, folha minis-
terial, publicou a e>le lespeito as
seguintes notáveis considerações:
«A unidade religiosa occasionou
a perda da Bélgica e da II dlanda
para a lle-panha, por esta lhesne
gar a liberdade de consciência que
os povos d'aquelies dois paizes re-
clamavam.
A unidade religiosa produziu,
no reinado de F.lippe 111, a expul
são dos moiros e dos israelitas
Com esta medida cruel despovoou-
se.a Hespanha, solTrendo enormes
prejuízos a industria e a agrieul
tura, que eram então as mais
adiantadas da Europa.
('om a unidade religiosa perde-
ram-se as nossas Auvricas, por
que os ingl-zes e anglo america
nos, em virtude do odio que ti-
nham á intolerância, contnbuiram
para o levantamento d'aquellas
províncias contra a Hespanha.
E, por ultimo, com a unidade
religiosa acabámos por perder em
nossos dias S. Domingos, cuja rtí-
belliào começou pela nossa into-
leranoia religiosa. Acostumados
como estavam os indígenas d'a
(juella possessão a adorar livre-
mente a Deus, e segundo as suas
consciências, nuizemos atacar e
alterar as suas crenças.
Em resumo a época de maior
poderio e grandeza para a Hespa-
nha foi a dos reinados dos reis
catholicos e Carlos V, quando
existia a liberdade da « on-cien
cia N esse tempo luvia muitas
synagogas e mesquitas, e os israe-
litas e inahometanos nào só eram
tolerados, mas também protegi-
dos nobremente pelas nossas leis.
A época de decadencia d'esta
infeliz nação começou no reinado
de Filippe III. e data desde a pro-
clamação da intolerância religio-
sa, desde que a unidade religiosa
executou barbaramente a expul-
são dos moiro-e israelitas.»
Pois apezar d'tstes exemplos
frisantes, a unidade religiosa nào
fa tamdefensores -ncarmçadosen-
tre os moderados, e os outros
grupos que apoiam a restauração
monarchica terão de que se ja-
ctar se conseguirem que trium-
phem os princípios de tolerancia
que estão na mente de todos os
liberaes.
Acerca da guerra sabe-se que
18 batalhões carli>tas estão intrin
cheirados em Villareal, província
d- Alava, e que o cura Felix com
70Q infantes e 400 cavallos, dos
que operavam no centro,entrou na
Navarra, onde o ataewu a brigada
Otal, entre Sanguesa e Lumbier.
O combate começou ás 3 horas da
tarde e ás seis ainda se ouvia o
estrondear J la artilheria. A brica-
da G. Ilin saiu de Jaca para a Na
varra a reforçar as tropas do bri-
gadeiro Otal.
Nào se conlirma que, Dorrega-
ray esteja ferido no valle de Aran,
em caminho pira França. Sabe-se
pelo contrario que entrou na Ca-
talunha. para onde partiu Marti-
nez Campos para o perseguir.
Sa halls á frente de 900 infan-
tes, com dois abuses e quatro pe-
ças de artilheria. sendo duas d es-
tas do Systhema Krupp, estava no
dia 16 á vi «ta da praça de Pui-
geerdá, a qual i3 atacar.
Em França entraram ultima-
mente GOOcarlistas. Da guerra dif
ficilmente se«.lcançam noticias im
mediatas, por estar sendo feita
em territorio onde as linhas tele-
graphicas nào estão montadas.^
Coniinuam as apresentações,
contando ^e entre ellas a de Val-
les e seu li ho.
Este Cabecilha foi o que man
dou fazer fogo sobre o trem que
conduzia D. A(T n«o XII, quando
el-rei regressava do N »rte de as-
sistir ás operações.
Foi publicado um decreto de-
terminando que será fuzilado tolo
o desertor que cair em poder da>
auctoridades legitimas. As famí-
lias dos desertores serão dester-
radas.
O proprietário da conhecida pas
telaria francezada rua do Poço dos
Negros, abre no domingo, 2o,
na Travessa da Gallinheira 6
em Belem, uma casa filial onde ten
ciona'veuder bellos sorvetes, fiam-
bre etc.
Vae na secção competente o an-
nuncio.
llontem pelas 3 horas e meia da
tarde compareceu no julgado de
S. Paulo Antonio Joaquim Alves
cocheiro, banhado[em sangue qu"i
xando-se de que tinha sido trai-
çoeiramente ferido no seu quintal,
por Antonio Joaquim de Almeida.
O juiz o sr. Bussell Junior diri-
giu se ao local do eonllicto, e, au-
liado pelos cabos da freguezia da
Lapa e por um soldado da estação
de Buenos Ayres, prendeu o delin
quente, mandando cntregal-o no
commissariado da 3 a divisão poli-
cial: e foi curar o ferido ao Hos-
pital «la Estrella, onde lhe fez o
respectivo ;.uto.
A ultima corrida de louros no
dia 18 na praça -lo Camp* de Sant*
Anna,foi em beneficio do empresá-
rio e director da praça, Victorino
Marques.
Diremos em breves palavras o
resultado d'ella.
Enchente completa em todos os
Ioga res.
Os touros ern geral pequenos e
deixando tudo a desejar em ques
tão de bravura.
Dos cavalleiros, Batalha pouco
poude fazei-, e es>e pouco para di-
zer a verdade nada bom.
Mourisca muito bem; sempre
em sorte, teve duas chamadas e
uma ovação completa quando l u
ieou o touro da segunda parte da
corrida, que era conhecedor, diffi
cil, bravo, e que podemos afiançar
ha*er sido toureado na perfeição.
Monteiro conseguiu por acaso
pôr alguns ferros, porque traba-
lhando quasi sempre fóra de sorte,
só por acaso o poude conseguir, e
assim sacrificou bastante o cavai ,
lo.
El Pollo, muito bem no trabalho
de bandarilhas; em todo o resto,
com excepção de alguns passas de
muleta cambiados, deixou tudo a
desejar.
Os outros bandarilheiros, á ex-
cepção de Peixinho (pae) e Bober
to, nada fizeram digno de se men-
cionar.
Houve algumas pegas, e entre
ellas uma pelo Cesário,que causou
enihusiasmo, e lhe mereceu ap
plausos unanimes, porque, além
de valentíssima, foi executada com
todas as regras.
Doutorou-se no uia 18 na íacul
dade de mathematica da universi-
dade de Crtimbra o sr. Francisco
Gomes Teixeira, de S. Cosmado,
concelho de Armamar.
Foi padrinho o sr. conde de Sa-
medàes.
O sr. dr. José Peres Bamires,
meritissimo agente do ministério
publico na comarca de S. Thiago
de Cacem acaba desoffrerum pro-
fundíssimo desgosto com a morte
inesperada de uma filha, cuja falta
sinceramente deploramos.
O sr. dr. Peres, um dos mais
exempbres chefes de família que
temos conhecido, -hora n'este mo-
mento a irremediável perda de
uma creança que >ignificava parte
da sua vida e da sua felicidade!
S-ibemos que é inexplicável o
estado de cousternaçào do uossu
bom amigo !
Para estes golpes profundissi
mos sào necessarias uma grande
coragem e uma grande . esignação!
A nós, am.gos dedicado» do sr.
dr. Peres, cumpre-nos acompa-
uhal-o em tã » doloroso transe.
O tenor Augi.sii ea pnmeira da-
ma Vitali que estão eseripturados
para o nosso theatro de S. Carlos
para a futura época lyrica foram
agora eseripturados para canta-
rem no iheatro de Lucca desde 15
de Agosto até 22 de setembro.
O sr. 0<orio, em sessão da ca-
mara municipal de Lisboa, propoz
para se pedir ao governo que de-
clara<se de ut Made publica a ex-
propriação do 2.° andar do pre-
•iio n ° 38 na rua das Trinas, e n.°
46 na travessa do Pé de Ferro.
Está sendo muito concorrido o
Hotel da Bella Vista na estrada de
Sacavém.
E«ta casa,ha pouco ali estabele-
cida, recommeiula se pelo bom >er
viço, aceio e commodidades que
apresenta aos seus freguezes.
A vista é esplendida, o sitio agra-
davel e convidativo.
A's 4 horas da tarde aos domin-
gos e dias santos servem-se ali
magníficos jantares de meza re-
dunda pelo inodico preço de 700
réis.
Um passeio até áquelle aizrada-
vel sitio convencerá os nossos lei-
tores de que não exageramos.
No domingo, a* 0 horas da ma-
nhã incendiou se uma porção de
roupa em um vão de escada no
l»edio n.° 15 da calçada do Cas-
cão.
Foi promptamente extincto.
Soubemos hontem que o gover-
no havia convidado ha dias a com-
panhia real dos caminhos de fer-
ro portuguezes a fazer algumas re-
ducções nos preços de transpor-
tes dos cereaes, e foi em virtude
•fisso que a companhia propoz ao
governo a reducçã >, a que também
ha dias nos referimos.
Segundo nos consta, vem hoje
publicadas na folha official duas
portarias expedidas pelo ministé-
rio das obras publicas, uma d'el-
las convidando a companhia a fa
zer as referidas reducções, e ou-
tra approvando-as.
O sr. Magiorehi declarou em ses-
são da camara municipal de Lis-
boa que teria votado contra o re-
curso interposto pela camara para
o supremo tribunal administrati-
vo, se se achasse presente quando
se tratou deste assumpto.
Estiveram no passei • publico de
Lisboa na noite de domingo, 783
pessoas. — - • T
Beuniu homem á noite, nos pa-
ços do conçelho de Lisb »a, a com-
missào encarregada dos latejos
do dia 24 de julho.
O lente sul»iituto da faculdade
de mathematica na universidade
de Coimbra, o sr. dr Gonçalo Xa-
vier de Almeida Garrett, frequen-
tou este auno algumas aulas de
philosophia e fez actos em tres
cadeiras que lhe faltavam para • b-
ter o grau de bacharel em philo-
sophia.
Os exames de instrucção secun
daria começam no «lia 22 do cor-
rente. Na escola polytechnica são
hoje affixadas as pautas.
No lyceu veriíicam-se os exames
de línguas e desenho; na escola
polytechnica os das outras disci-
plinas.
Kolsa de Lisboa en> 19 de julho
Realisado
5 obrigações prediaes de
assentamento 92£400
70 obrigações do caminho
de ferro do Minho e Dou-
ro liberadas 87)5400
Lb. '2:000 da divida externa
portiigueza 51.
9: ÍO04000 de inseripçòes de
assentamento 49.35
3:100^000 idem 49,341
40:000 escudos, fundos hes-
panhoes, coupon corrente. 15,11
60:000 idem, idem 15,08
000:000 idem para 31 de agos-
to 15,20
500:000 idem, idem para 3!
do corrente 15,00
Bolsa da noite
Hespanhoes coupon corrente a
dinheiro 15,08.
Ditos para 31 do corrente cou
pon corrente 15,17.
Entraram hontem no Tejo, as
segu i n tes em ha rcaçõ^s:
Hiates: «Villa Beal», «-Senhor
«os Passos». Lugres: «Cidral»».
Mentor II». Ca bique: «Marianna».
V'por: «Penelope.
Saíram:
Vapores: «Emena», «Mauri ti no».
«Vilte du Havre». E-cuna: «Bight
Way». Patacho: «Dauntless», "(ius-
tav», Hiates: «Estrella de Catiii
uha», «Laura».
Bendimento da Alfanwíoa i»k
Lisboa
Até 17 de julho 310:46W9S
Em 19 de julho 23:797403o
AGEMA 1)1 AiIiCIOS
Baslos e Gonçalves
Para o DIÁRIO ll,MMTR«»0
e todos (»s joruaes da capital
e cidade do Porto
159 — Rua dos Retrozeiros — 2.*
rA.MIíKM rereni' aimunclos f»ara o í&Ih- rlo iIo.h Açorei, na illia de S. \\\-
: «hwCh (In It«'ira. em Fornos ue Algodres; e Campeão «Iam 3»ro- vIsictaN. em Aveiro.
DE
ANNUNCIOS
Direclorfs, Oliveira k C.'.—Rua
Nova da Palma, 36, 1." andar.
RECEBE annuncios para todos
os jornaes.
Esta aberta até às 10 horas da
noite.
Manuel Marques Coelho
COM loja de torneiro e fundição
de m» taes, na travessa do Co-
tovello. 6 e 8, mudou se para o
largo do Caldas, 19 a 22. 4
I-IRNHIQUK Julio Monteiro e Ma-
nuel da Silva Nunes, empregado®
dos estabelecimentos pertencentes
ao linado Galeazzo Fontana, mandara
resar uma missa no dia 21. pelas 9
horas da manhã na freguezia d'? Sa-
cra men to; e convidam todos os ami-
gos nue foram do finado a assistirem
ãqueíla solemnidade religiosa
A UGUST0 J. Oliveira da Costa par-
- * ticipa aos seus amigos (pie mu-
dou a sua resideneia para a travessa
da Kspera 40, e approveita a occa-
sião para lhes olterecer a sua casa
o que ainda nào fez por falta de
tempo.
Empregados de con-
fiança.
/ \FFKHKCK-SK um com optimos pre-
' cedentes e abonações. Carta a
A. G., agencia de annuncios, rua dos
Uetrozciros, 159.
Mudança
Total 324:261 *933
ANNUNCIOS 00 PORTO
Caixa Ecoiioinica Penliorista—So-
ciedade anonyina ile responsa-
bilidade li., ilada—Capital réis
500:000á000 — Bua do B0111-
jardim, 69, Porto
IIJ'ESTA Caixa, empresta-se dinheiru so- bre ouro, praia, fazendas, rou|»as, pa-
peis de credito, finalmente solir»; t»,(lo e Mualijuer objecto de valor.
Reeebe-se «|i»al«|Uer quantia em deposito ordem ou a praso lixo, abonando os ju- ros.
As mesmas operações podein-se efle- rtuar na Filial de Villa Nova de (laia e na Pnvoa de Varzim que se aluirá a I di- julho.
Nas seguintes succursaes. só se empres- ta din liei ro sobre penhore.*:
Una de Santa Catliarina. 827. Rua do Calvario, 20 a 3t. Na Foz—hua de S J So. 15 a 17. Em Mattozinhos—Rua de Maltosinbos de-
fronte da Lameda
RblCKIiE lambem annuiuMo» pára o Jornal da Noite, Jornal do Commercw, fíevG
luçdo de S«temt>ro, Crrnçn Liberal, Paiz, Jornal de Lisboa, HepnJ/lica, Tribuna, -tc., bera como para todos os jornaes das províncias e ilhas.
Tl i»OMUA«MIIA IM) »F4^IO ll.l.l MTRADO
Hua da Atalavn *.# «7:i
( ) KSTABELECIMKNTO de ferragens
de José Ignacio Kodrigues l.ima
^ C." acaba de mudar se para a rua
do Arsenal, !30e 132, por se ter ven-
dido par? um banco o prrdio da rua
dos Capellislas. onde estava.
loiíipauhiu real rios
caminhos de ferro
portuguezes
Tarifa especial provisoria para
transpoite de trigo, milho e fa-
rinha, por wagon, completo d*
10 toneladas.
A companhia tendo em afteriçào a esca- cez de cereaes com qu<> actualmenle
luctam algumas das povoações em eom- mumcaçào com estas li -lias ferreas, re- st. lyrii. com auctonsaçao do (loveruo, re- duzir desde ■ 3 «lo corrente a laxa das expeoiçòes de trLe, milho e farinha iiue se eflccluarem por waijon completai ile 10 tondades, ou pagando como faes, entre quae>quer estações das referidas li- nhas; a saber:
Transporte por frua- ln«ln e kilonietro ... ao róis
llfMpCXHN UCC4'NNOrÍ4SM por tone n«la :ioo
As condiçôcs de applicação d'esta fa- rifa serilo as nie>mas da larifa especial n.° 12, de pequena velociuade, que con- linuará cm vij-or, • m tudo «pie se não opnontiam as di.<no>i<;ões da presente.
Lisboa, tí de jullie de 187.». O director da companhia
M Alfonso de Espregueira.
A&ENCIA 1ÍBÃL
SILVA & PINA
Travessa de San la Justa, 9o, l.°
■ annuncios para todos
íi os jornaes de Lisboa e pro-
víncias, das 9 da manha ãs 9 da
nnnlp. t0
Uva terral diagalves e
outras qualidades.
VENDE SE a uva da quinta do
Papagaio. Estrada de Saca-
vém ã Appelaçào, para tratar, rua
da Mouraria 27. 3.° andar. M
COELHO & C.A
Casa de empreslimos sobre penhores de Ioda a especic
13. L;ii'£o «3a Aisnuuciada. 13
AVISO IDE LEILÃO
\
PO/ZOLANA DOS AÇORES •i
0U vimenio hj Jrasilieo
ENDEM-SE desde 1 b kiios ate qual.,uer porção do nn-fros uo ? rin de Germano Serrão A.rnaud, Si. Cães do Scir^ t.° andar.
ipU- I?
DIÁRIO 1M/HSTHAPC
MODISTA DE CHAPÉUS E VESTIDOS
Fornecedora de Sua Magestade a Rainha
¥ls\>e.cU\\idiu\c Ac c\\a\»eus e coníecçôes SA
PU W CiTI lO lie ,,u,as :,s e feitios, pelos ultimo» modelos do fi'arfe*, Ufa Sr grande e variado sortimento para *ciilior»M o creançaii. <le S&OOO ate
lo^ooo rein. AriMiijam-se todos os cliapeu* antigos a moda. lia todos os preparos precisos
para chapéus de qualquer qualidade, e enfeites para vestidos.
ATELIER DE COSTURA
Fazem-Mo ycmiícIo*. c sacos, capas, fatos de creança, e ENXOVAES completos para NOI-
VAS, á vi>ta dos iillimoH fifuiriiioM. tudo mui lo barato, com perfeição, brevidade,
e o maih apiimil» lioiu komIo.
Recebe-se toda a (jualidade de encommcudas de tudo o reino e ilhas, satisfazendo-se de prompto.
ÉVORA
MIGUEL Piteira Fernandes, na
qualidade de testamenteiro
de seu falecido irmão, José Joa-
(juim Fernan ies, convida por este
meio a todas as pessoas que com
elle tives«em contas, a compare
cerem até ao dia ol do corrente
mez, afim de se proceder ã res-
pectiva liquidação e seguir o in
ventario.
Évora. 15 de julho de 1874.—
Miguel Piteira Fernandes
QUESTÕES CD PARA
POK
D. A. (íomes Pcrcheiro
VEND
ria<
í/5
co
C/í
cn
® mmw&.--
Ir M » • *
CO
ENDE-SE nas principaes livra-
22
(»i 1.°== Travessa de Santa Justa =61 = 1."
(Segunda escada vindo da rua Augusta para a rua da Praia)
Costura á machina
tom perfeição e barateza.
R. do Belver, 4. rez-de-chau-
ser.
HOTEL
DA
BELIÃ VISTA
ESTRADA DE SAEAVEM
NESTE hotel SC gosa magnifica e pittoresca vista, como seu nome
indica, tend»» bellos quartos para alugar, boas salas para fami'ias
e jantares particulares, salào com piano e sala de bilhar.
Jantares de mesa redonda, as 4 horas, aos domingos e dias santifi-
cados. Preço 7(H) réis
Kervioo por liwla (oiIom «m «lias. Preços usuaeM,
GABA FILIAL
DA
PASTELLAR1A FRANCEZA
EM BELEM
Travessa Aa iiaWh\\\eiva—i\
O PROPRIETÁRIO da Past'-llari? Franeeza (rua do Poço dos Negros
n ° I20y previne os seus freguezes de que domingo. 25. abre no lo-
cal acima indicad umaca>a iilial, onde se encontrarào sorvetes, beefs,
liambrc. vituila ...v-ada e ioda a qualidade de boíos finos. No mesmo
estabelecimento se encarregam de fornecimento de bailes, lunchs, pie
nics, c se preparam bandejas enfeitadas e pratos montados.
PREÇOS R4S0AVEIS
POSTO MEDICO-CIRURGICÕ
Rua iSova do Almada. 93. \.°
(Kut cadíijunto da conservaria Ferrari)
Emulado a IO «a«k janeiro de 1**5
YISIT' S módicas a qualquer hora «lo dia ou da noite. C.onsultas, conferencias, vac c.iliacncs, Cliuques rlectricos e operações. 16
GRANDE HOTEL DE VIDAGO
PM tô do correnttí mez ha de te. loxar, em Vidago, a reab' rlura d'este esta- « belecimento, que nermain cerá aberto ate 15 de outubro. Os indivíduos i|ue quizerem aproveitar-^e da benehe* e reconhecida acção das aeuas de Vidago, en- contrarão ali todas as comuiodioa.ies necessarias e essinciaes ao seu estado de saúde, -'unto do hotel abriu-se um outro estabelecimento em condições apropria- das, e com os utensílios necessários para uso de banhos thermaes alcalinos.
A empreza tem-se esmerad- para que os concorrentes encontrem nos dois es- tabelecimentos a.* precisas commodidades.
A viação faz-se do Porto nara Vidago ás 2 horas da tarde, rua Formosa, e ás \ horas da tarde, rua de Santo Mdefon-o, de hra^a ás 5 horas da manhã, de Guimarães ás 9 horas da manhã, chegando a Vidago ás 4 horas da tarde do uia i ih mediato.
Os doentes que lizerem uso das a*uas alcalinas, podem utihsar-se, querendo, d'um serviço medico regular, estabelecido por conta da empreza. 24
CÕMFÃNHiA
DE
Remedio rápido e, cerlo contra a lisiea
e Ioda a especie de losses e moléstias de peito
MAIM OK QIATKO .Mil. CARTAM temos em nosso poder, de doentes, me<licos e pharmaceuticos, que testemunham os favoraveis resultados ohljdos com as pastilhas Helmet, e de cujas carias já publicámos mais de TiiKZlvVrAM, refe- rindo casos de admiraveis curas, e da» quaes formámos um catalogo, que remettemos tHATIM ás pessoas que o pedirem.
ATTKXÇAO.—Todas as caixas que não tiverem a firma «Saiz- no letreiro e -Montero- no papel branco que cobre a caixa, e debaixo do papel o desenho lito^ra- phado e colorido dn paslor, são falsas e não respondemos por ellas, o que partiría- mos aos que das mesmas comprem e usem.
XOTA.—Nas pastdhas verdadeiías lé-se por uin lado «Montero Saiz» e peto outro «Pastilhas de Belmet.»
Preço em Lisboa:—Cada caixa cohi suas instrucçftes. W»00 réis. Acbam-se a venda nas principaes pliarmacias de Lisboa c províncias. Os sre.Jpharmaceuticos e dioguistas diri«ir-so-hão a Miguel Mora, rua do Arsenal,
94. Lisboa, correspondente dos srs. M. o S.
BANCO fflflERCItL DE COIMA
Agentes em Lisboa, Corrêa & C.a
174, RUA DOS FANQUEIROS, l.° ANDAR
TOMAM e sacam letras sobre o referido banco e suas agencias no
continente e ilhas, e sobre Madrid, Paris e Londres, e fazem todas
as operações inherentes a estabelecimentos desta natureza. 30
CREDITO EDIFICADORA PORTIIGUEZA BAIO COMMERCIAL DE
Sociedade aiionvma — Responsabilidade limitada
HIST
/^ONTINUA a fazer vestidos, pelos últimos figurinos, e roupa branca
\j para senhoras, com promptidào e preços convidativos, rua de S.
Julião, vulgo dos Algibebes. 131, 3.°, direito. 17
REAL THEATRO DE S. CARLOS
A empreza convida os senhores e senho-
ras portuguezas, que cantaram nos coros du-
Sociedade anonyma de responsabilidade limitada
SÃO convidados os srs. accionistas d'esta companhia a entrarem com
seis chamadas de 10 0|0 sobre o valor nominal das suas acções,
de 6 do corrente mez a 6 do proximo futuro, das 10 horas da manha
ás 4 da tarde, no seu escriptorio na travessa da Victoria, 74,1.° andar.
Lisboa. 6 de julno de 1875.—Os directores, Diogo Maria de Freitas
Brito, João Kempe Júnior.
Romances a real a pagina para'os srs. assinantes por anno
AS DUAS F
Original híMorico pelo ar. Pinlieiro Cliaga*
AVULSO—500 REIS
DESDE o dia 15 do corrente cm diante pagar-se-ha aos srs. accio-
nistas d'este. banco, na sede do mesmo, e nas agencias do Porto,
Lisboa, Braga e Vianna, o dividendo relativo ao primeiro semestre
findo, de 900 réis por acção, equivalente a 8 por cento ao anno, cm
relação ao tempo decorrido da e trada de cada u na das prestações.
Ficam prevenidos os srs. accionistas de que. para o recebimento do
mesmo terão de apresentar as suas acções devidamente averbadas e
com a entrada paga da (Va prestação.
As relações impressas entregam se na sede do banco o nas agencias
acima indicadas.
Coimbra, 10 de julho de, 187o.—Pelo Banco Commercial de Coim-
bn.—0< gerentes, Manwl dos Santos Junior, José Barbosa Uma,
Melchiados Ferreira Santos. 3|
D!
AS DOZE ESPADAS DO DIABO
1.° -vol.—AvuIho—400 réis $
í VENDA nas principaes livrarias do reino. Remetle-se franco de
porte a quem enviar o seu custo em estampilhas ao escriptorio
da empreza editora Carvalho & C.a rua larga de S. Roque, 100, 1.°
Lisboa.
No prelo o â.° volume—AS DOZE ESPADAS DO DIABO—tradu-
ção de G. Celestino.
CLÁUDIO—original de Julio Cezar Machado.
Preço da assignatura:—Semestre, lélOOrs. Anno, 2à000 réis.
Sete ou oito volumes por anno, que começou no 1 ° de março, eon
jiLiminiJ lliu
Sociedade anonyma responsabilidade limitada
SÃO prevenidos os_srs. accionistas d este banco afim de entrarem
com a 7.a pre?taça ) de 10 0,0 das suas acções, desde o dia 16 a 24
do corrente, «las 10 horas 'ia manhã até as duas da tarde, em Coim-
bra, na sede do banco, no Porto, Lisboa, Braga e Vianna, nas agen-
cias do me>mo b .nco.
Coimbra, 14 d»- julho de 187o— Os ger.-nt«'s, Manuel dos Santos Ju-
nior, Jo-é Barbosa Limn. J. Mr|«-|)iades HVrre ra S.intos. 32
IVlolsstias dolhos
JJONSm.TOKIO do mediei» cirurgião V. F. de Moura, rua de Santa Martha, 133,
ze brindes, sendo os dez primeiros que se distribuirão em agosto DLZ i°, das > ãs ó da tarde.
MEIOS BILHETES da loteria de Lisboa, o ultimo um PIaNO vertical. ^ t!SiTi|>lorio ViaT.iinioT-u.içâo ]
Se a algum dos meios bilhetes couber a sorte gran le, todos os asM- 1
gnantes, cujos números das suas cautellas terminarem por algarismo
eeual atjuelle com (jue terminou o que obteve premio maior da leteria
recebera gratis a assignatura do 1.° anno, sendo logo reembolsado do
que já tiver pago. 26
rante a ultima época,
referido theatro nos c
corrente mez, ao meio dia
EMPRÍZA ÊXPLÕRADORÃ
Dara comparecerem no
ias 26, 27 e 28 do
DB
RECREIOS WHITTOYNE
Sociedade anonyma de responsabilidade limitada
SÃO avisados os srs. accioni>tas (!«• que se acha patente, para ser
examinado, no escriptorio da Empreza. largo do Passeio Publico,
o parecer da com missão nomeada na sessão de 12 do corrente, para
ver o relatório apresentado pela administração Ficando também scien-
tes por este aviso de que a reunião dos >rs. accionistas para discutir e
votar o referido parecer, lera logar na quinta-feira 22 do corrente, ás
8 horas da noite, no circo da matta, ao Passeio.
Lisboa, 20 de julbo de 1875,
O secretario da mesa provisória
Alfredo Ferreira
TENTAÇÃO
SCHOTTISCH PARA PIANO
d'este jornal compra se o nu-
mero or»-gramma do Diário IHus
io de Janeiro, Mon-
tevideu e Buenos-
Ayres
mero urogram mu <10 u/uno imis- n , .
trado por 6o .vi-, e os n.-1.2 :t. Recebendo carga e passagei-
864 T nn « Ri» «rande do
nnimrniPUÃii Slll
I)K
EMPRESTI10S
Sociedade anonyma de responsabilidade limitada
Capital
47, l.° — TRAVESSA DE S. DOMINGOS — ^7, I.'
CONVENIÊNCIA
A engommadeira que
morava na rua do Vale
(a Jesus) mudou-se pa-
ra a rua das Flores 106
3." andar. Engomma e
IIAKA os portos acima, sairá no dia 22 do
SAO convidados os srs. accionistas a entrarem com a 4.a prestação nnramirls rnttna onm In
de 5 0(0 nos dias 22. 23, 26 e 27 do corrente, das 9 horas da ma-! BlICdllUUd I UUUd Lu 111 lU
nhã ás 3 da tarde.
Lisboa, 16 de julho de 1875.
Os directores
João Luiz Dias.
José Baptista Gregorio de Almeida.
Kirolau José Ferreira da Conceição.
da a perfeição e por
preços muito limitados.
do corrente o paquete in- "l«'Z Ifcirla, que se espera de Liverpool
em 21. Para raiva ou passagens, trata-se na
rua do Alecrim, 10. Os agentes
_ Ciarlaiul I aidley C.1
Para Pernambuco-
ClMicstrrexaitiio dentro do porto
CAIRÁ no dia2S do cor- v r«»nte ii pai|uete iufflez Firo oeii. tjue se eípera ie Liverpool em
Para carita trata-se □a rua no Alecrim. 10.
0b agentes
(«arlHisd Ijldley & f.1
THE PACIFIC STtÂM NÂVíGATiúN COMPANY
DE
POK
V
Miguel Carlos Corrêa Paes
ENDK-SE n.) armazém de musica de Sasseti, rua Nova do Carmo,
e na livraria de Ferin, rua Nova do Almada. 20
EiPRESTIlHOS LISliOIEiSE
Sociedade anonyma de responsabilidade limitada
CaVital 10A>A>00$(>00
Ul, Io —TRAVESSA DE S. DOMINGOS — 47. I.° Para o Rio fa Janeiro, Montevideu,
tvt^ESTK estabelecimento se empresta sobre penhores de toda a cs- > RlipnO^ SiUr^^ V-o f ísfí:
N pecie por juro modico, conforme a tabella affixada no escriptorio.« uucr ^ f
E estabelecimento
pecie por
Recebe dinheiro em deposito na caixa económica á ordem e a praso
conforme a tabella junta. Á ordem 3 65 OjO; a 3 mezes 4 0/0; a 6
mezes 5 OjO; a 1 anno 6 0|0.
Compram-se acções da Caixa de Credito Industrial e Caixa de Em-
préstimos Lisbonense.
Os directores
João Luiz Dias.
João baptista Gregorio de Almeida.
Nicolau Jose Ferreira da Conceição.
SA ÍHAO OS PAOHKTKS
Lilffurln. 21 do julho. J PoIomí. 18 de agosto.
• Cotopuxi, 4 de agosto. I • ll)eria( a 1 de setembro.
• • Os paquetes lborla ' Cotopnxi arão esv ai.". ;-or > ertuioi-
buco e Bahia par; ondt 00 recebei malas € passagcuvs.
Para carsa ê passages, h-i.v. r^ Ao Soítre. (J4.
AORNTR? NO PORTO SK LlSfJ-
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