purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1895-04-03/j-1244-g_1895-04-03_item2/j...joão vai completa a obra,...
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FUNDADOR: PEDRO CORRÊA DA SILVA
TELEPHONE N.# 117
Quarta feira 3 de abril de 1895
Editor reBpoaiavel J. M. Baptista de Carvalho
Aivlgnãtarat eM Lisboa
1 roe*... 300 réis Annuncios: linha, 20 n.; 1.»
3 meiei. 900 » pag., 100 pí.; corpo do jor-
Avalso.. 10 » nal ooss travessão, 60 réis.
8 meses, pagaiaeoto adiantado.; 14150
A correspoadeaoia sobre a administração, a
Rodrigo de Mello Carneiro Zagallc.
Alda tiotíà atMráZSffi:*,
Anemia já cão tem,
Pois, por conselho da tip,
Vai sete veies por dia
Ao tal Caldense Armazém.
Arco do Bandeira» 104
Santos Junior
Eitá doente, com am ataque de
fígado, o conhecido empresário do
Real Coliseo.
Desejamos-lhe promptos alli-
vioi.
Foi novamente reccmmendado
que toda a correspondência rela-
tiva ás praçss do corpo de mari
nheiroi deve ser directamente re-
mettida ao commando do mesmo
corpo.
Numero 7:912
VAZ
Exposição de pintura
XV
João Vaz
Discípulo de Annunciaç&o e
Silva Porto.
Director da Escola Industrial
Âffomo Domingues^ em Xabregas.
Pintou, a principio, payzagenr,
depois abancou em frente dos sb-
sumptos arcbitectonico8, dos re-
cortes manuelinos, das columnas
ccrynthiss e eonpositas. Pittores-
cos interiores de templo se fixa-
ram nas suas telas, animados com
ligurinhas camponias, pintalgados
com lenços de ramagens e jaque-
tas de briche.
Viajou, também, libando aite
em centros intellectuaes, eztasian-
do-se pelos museus de fama, dian-
te das obras primas da escola ita-
liana—Raphael, Miguel Angelo,
Ticiano—, da holandeza e flamen-
ga—Holbein, de Leyde, Stradan,
R ynolds, Rubens, Van Dyck,
Rembrandt,— da francesa—Cou-
sin, Freminet, Philippe de Cham
pagne, L.brun, Watteau—e tan-
tos outroií
Viu escolas, estudou assumptos,
tratou com artistas.
No fim d'essa farandola vtria-
ds, eafuiiante como Champagne,
propria a embriagar a imagina
ção exaltada de um meridional,
João Vai veiu fixar a sua maneira
no poeticismo da nossa costa, tran-
quilla e azul; das nossas praias,
alegres e preguiçosas; das nossas
muletas, elegantes como gaivotas
brancas, á íl jr d'agua pipiando.
A sua obra cresce rapids,
anno para anno, manUndo aempre
a mesma nota placida. Chamam
lhe monotona por isso; mas é pro-
fundamente portagueza, sonte-se
ali o encanto do nosso pais, todo
marinhas, todo debruçado sobre o
Atlântico, vivendo na faina da
pesca, entre rendas de espuma
cachopos rfplectos de marisco.
Antes d'elle se dedicar a essa
empresa, quem traduiira o Portu-
gal maritime?
Silva Porto andava cá por ter-
ra a dentro, pelo agreste das cha-
padas, em contacto com as see-
nas ingénuas da província inte-
rior.)
João Vai completa a obra, e
segue, costa a costa, de umbella
e cavallete, ns fiubria do mar, e ao
sabor das cançõas de borda
d'agua,—restos saudosisiimos de
um passado de leões do mar, que
ainda embalam docemente o nos-
so 6 ó profundo...
#
Este anno trouxe oito quadros:
Fim da tarde—De uma melan-
cholia propria a divagações, na
hora em que Cesário Verde sen-
tia ondas de pessimismo, esta ma-
rinha ao sol-po8to tem a arte de
nos fazer pensar, sem para isso
buscar effeitos na extravagancia
—ô a tradueção fiel de um trecho
da costa que vem de Peniche pa-
ra o sul, illuminada pelo sol poen
ta, que descahe lá adiante, sobre
as Berlengas.
jEsperando a maré—Maita tela
e pouco assumpto.
Um bote é o protogonista. Co-
mo scenario: uma praia immensa,
o mar a perder de vista e o ceu
em toda a sua plenitude—ceu ne-
voento, com manchaB róseas sem
dtfiniçâo.
O resto está feito com a verda-
de que é timbre do pincel realista
de J. Vas.
Apenss, pelo lado esthetico, nos
parece estroinice estar uma com-
panha inteira á c spera da maré...
que ainda vem em cascos de ro-
lhasi «A economia de tempo é ca
pitai que se amontoa» (Rodrigues
de Freitas, a paginas tantas).
O mar—Uma onda, debruada
de espuma, rolando para o nosso
lado.
Apesar de explorado, este as
sumpto é sempre sympathico.
A onda de sgora tem o dorso
admiravelmente traduzido, o es-
praiar, do primeiro plano, magni
fho de verdade, e a nuance uzul
do ceu muito pura.
Apenas á orla de espuma falta
frescura, e aquelle tom leve, qua-1
si fugitivo, que dá a idéa de que
as ondas trazem suspensos frocos
de arminho, ou aigrettes de prata,
quando têm deepedaçar-se pela
areia.
O carreiro da Joanna—Encan
tador recanto do nosso littoral,
que J. Vaz soube reproduzir com
tintas de mestre e alma de poeta.
O terreno pedregoso do primei-
ro plano, os alcantis que se afu-
nilam, o braço de mar que entra,
a linha do horisonte,'7tudo isso foi
colhido n'um momento de inspi-
ração que adivinhamos, tal.é o en
cantamento que esse poético local
no* transmitte!
Uma velha. guarita—Outra im-
peccavel marinha, de Cascaes,
apanhada em dia de calms, em
que as a^uas têm uma transpa-
rência divina e o sol bate de cha-
pa no angulo de um forte já ve-
lhinho.
Apontamentos — Qaatro precio-
sas telaeiohaa esguias, onde ha
encantos de factura, de braço da-
do com bellesas de payía^em.
A ribeira de Peniche — Uma tela
branca, desde a athmosphera até
ás aguas espelhadas, representan-
do a naturesa n'um travesti pouco
vulgar. Parece uma aguarella,
pela finura do esboço e pallidei
do ambiente.
Ao scl -Tela em que J. Vai
imprime tanta verdade, que a gen
te se absorve na contemplação
d'essa rua de areia, coberta de
sol, em que os botes descançam e
os pescadoras cabem na somno
lencia da sesta, e nos vemos traoa
portados por completo ás nossas
praias, a S. Martinho, á For, a
Mattosinhos, e nos parece estar
olhando ainda aquella acena, atra-
vés a janella aberta de uma casi-
ta alegre—que saudades!...
E comoj tudo aquillo ó profun
damente natural!
Chantillt. •
No nosso artigo de hontem sa
hiu a palavra retrato em vez de
retratado transtornando um capi
tulo.
Figuram n'ella muitas molhe-
res, soldados mouros e christ&os
mnsioas, ctc.
Dr. Mello £7
taes homoeepathicos. Coasultorio
especial de medicioa homoepatbi-
ca; da 1 ás 3 h. R. das Chagas,
22.
-DltBIO ILLtSTHADO*
A sua redacção acceita e agra-
dece toda e qualquer informação
que lhe queiram enviar os seus as-
signantes e leitores, principalmen-
te o que diga respeito a High life,
festas religioiasy aneedotas, movi-
mento de associações, casos munda-
nos (em termos hábeis), etc.
Indicações theatraes
Theatro D. Amelia —
Últimos espectáculos des «Ta-
bleaux Vivants» e da companhia
heipinhola de sarsueia esta sa
maqv; por isso ó bom sproveitar
m ainda não viu os esplendi-
«quadros» de mr. Boss, que
na realidsde a extraordinaria
ncfyidade de sensação em Lisboa,
n&o só na elegancia como na par-
te ártistica.
Com os «Tableaux», represen-
tam-se também hoje as zarzuelas
«Los dineros del sacristan», «El
silo paaado por agua» e «Musica
classics».
Theatro do CJymnaalo
Depois d'esta vista ha de haver
outra que durará para sempre,
mas na qual não consta que se re-
presente a celebre comedia in-
glesa «A madrinha de Charley»,
que tem sido a verdadeira vara
de Moysés.
Theatro do Príncipe
Beal — Realisa-se hoje n'este
theatro a primeira representação
do drama patriotico, em 5 actos,
«Os heroes de 1820», que tanto
agradou ultimamente no Porto, e
por isso o actor Sergio de Al-
meida o escolheu para seu bene-
ficio.
BBeal Coliseo—Segura está
a enchente de hoje n'eBte bello
Coliseo, em vista do espectáculo
annunciado.
fijjRepresenta-se pela ultima ves
o[fArnoso «Boccacio», a graciosa
operetta de Suppé, e que pela
companhia Giovannini foi desem
penhada com o mais brilhante
successo.
Circo Lisbonense (ao
Aterro)— Está-se ensaiando ali
uma grande pantomima, «A to-
mada de Santarém», em que figu-
ram perfo de 200 pessoas. Vai ser
posta em scena no proximo sabba-
do, com toda a propriedade histó-
rica.
JOÃO
Previsão do tempo
Noherlesoom, contii ú * annun-
ciando o mau tempo.
Diz elle: Os primeiros dias da
quinzena, que ante hontem come
çou, serão um tanto chuvosos. (Já
d'isso tivemos provas hontem). De
5 a 13, o tempo será chuvoso, bor-
rascoso e ventoso. (Isto, pouco
mais ou menos, disse o saragoça-
no de Braga, Zé Teixeira, já ha
dias).
De 14 a 16 será mais ameno. O
dia 6 será o mais tempestuoso e o
dia 5 de grandes ventanias.
Zé Teixeirs, de Brsga, já an
nunciou a primavera para depois
do dia õ.
Propagam-se oa saragoçano8,e
o. mau tempo persiste que é o
peior.
Tentativa de suicídio
Andava hontem pelas 6 horas e
um quarto da tarde, na rua do
Duque, usa homem, typo de ope-
rário, com intenções de suicidar-
se.
Chegou a subir pela escada
n.° Ô da mesma rua e abrir a ja-
nella do 4 * andar para se preci-
pitar.
Acudiu-lhe um cocheiro da Com-
panhia de Carruagens, Manuel
José da Silva, que o entregou á
guarda municipal.
O tresloucado declarou então
chamar-se Ernesto José da Cu-
nha, morar na rua Ferreira Bor-
ges, 37, e querer tentar contra a
existência por desgostos de fami-
lia.
A festa de boje em S. Carlos
Na festa de hoje a beneficio dss
Officinas de S. José, em S. Car-
los, foi encarregado o sr. Raphael
Bordalo Pinheiro, que generosa-
mente se promptificou a isso, de
ornamentar a tribuna grande com
lindas plantas, colchas de seda e
estofos de phantasia. Deve pro-
dusir um effeito deslumbrante.
Alguns bilhetes de platéa que
ainda ha para vender estão á dis-
posição do publico do camaroteiro
do theatro.
# /
A commissão promotora da fes-
ta pede a todas as pessoas que fi-
caram com bilhetes, e cuja impor-
tância ainda não satisfizeram, o
favor de ob pagar ao camaroteiro
do mesmo theatro.
REVISTA ALEGRE
Que programme tão catita,
Das festas de Santo Antonio!
Desde o mais gordo camponio,
Até ás damas mais lestas,
Toda a gente já se assanha,
E d'esta vez ó que apanha
Uma pançada de festas!
Sol e-dói, danç8B, fogueiras,
Sortes, marchas, arraiaes,
Bombas, touros, feativaes,
Balões, milagres, folias!
Com pagode tão rasgado,
Fica a g6nt* festejado
P'ra o resto aos nossos dias...
Chantxlly,
Sua Magestade El-Rei pàrtéilPje
para Mafra, no fenboio das 9 horas
da manhã, aflm de assistir aos exer-
cícios que se realisam na escola
pratica d'lnfanteria. E' acompanhado
pelo sr. ministro da Guerra.
•
Sua Magestade El-Rei acompanha-
do do seu ajudante de campo, o sr.
Malaquias de Lemos, passeou hon-
tem na sua Victoria.
#
Sua Magestade a Rainha, acompa-
nhada da sua dama de serviço, a
sr.* D. Josepha Sandoval de Vascon-
cellos e Sousa, e do seu veador, o
sr. Antonio de Vasconcellos e Sousa,
passeou hontem em carruagem des-
coberta pelas ruas da cidade.
0 Senhor Infante D. Affonso, acom-
panhado do seu official às ordens,
passeou hontem na Avenida.
*
Foi hontem a Queluz o Senhor In-
fante D. Affonso.
Sua Alteza foi acompanhado dos
seus ajudantes.
*
Kazeo amanhi tnnos ai ir,u:
D. Leonor Manuel (Atalaya).
D. Luiza Cardoso Martins da Costa
Macedo (Margaride).
D. Luiza d'Almada.
D Helena de Carvalho.
D. Maria Thereza Damasio.
D. Julia Carvalhal Cori Ca Henri-
ques.
D. Maria José Bivar de Sousa.
D. Maria Josephina de Caceres
Monteiro.
D. Maria da Luz Coelho.
D. Maria da Gloria Castilho.
D. Virginia Augusta d'Oliveira e
Silva.
E os srs.:
José Frederico Teixeira Rebello
(Prime).
Antonio Homem de Figueirado Lei-
tão (Caria). Annibel Jorge d'Avillez.
Antonio Pessoa d'Amorim.
Vasco Ferreira Pinto Basto.
Luiz d'Araujo.
Alvaro Adolpho Alvim Marques.
Caetano Alberto Sori.
Henrique O'Neill de Groot Pombo.
Ernesto Jayme Aldim.
José Corrêa Godinho.
Alexandre de Castro Pereira.
Paulo de Laxman (Erick).
•
Faz no dia 8 do corrente annos a
sr.* D. Maria das Dores Sousa de Ma-
cedo.
»
Chegou da Madeira o sr. Visconde
da Torre Bella. —Cheçou a Lisboa o sr. Conse-
lheiro Wenceslau de Lima.
—Regressou de Portalegre o sr.
Emilio Fragoso.
—Regressou a Lisboa o sr. Fran-
cisco d'Almeida e Brito.
—Regressaram á sua casa de Val-
lada, o sr. Alvaro Roquette, sua es-
posa e sogra, a sr.* D. Maria da
Conceição de Sequeira Seabra.
—Parte em breve'para Guimarães
o sr. Luiz Cardoso de Menezes (Mar-
garide).
—Chega hoje de manhã de Huelva
o sr. Conselheiro Carlos Lobo d'Avi-
la, ministro dos Negocios Estrangei-
ros.
—Parte para Sevilha o sr. Conde
de Penha Longa. —Parte amanhã para Sevilha o sr.
ministro dos Estados-Unidos da Ame-
rica.
—Parte para Sevilha o sr. Carlos
Eugénio d'Almeida.
*
Brilhantíssima a soirée que ante-
hontem se realisou em casa do sr.
dr. Eduardo Maia na sua esplendida
vivenda á Estrella.
Foi uma festa deslumbrante que
por certo deixou as mais gratas recordações a todos que tiveram a
ventura de assistir a ella.
0 sr. dr Eduardo Maia e sua ex.mfc
esposa foram d'uma amabilidade e
gentileza em extremo captivantes
para com todos os seus convidados,
tendo se por isso mais uma vez tor-
nado os credores da sua mais viva
estima e sympathia.
A sr.a D Leonor Marques da Cos-
ta em algumas chansonnelles que
cantou com muita graça, acompa-
nhada ao piano por sua irmã D.
Bertha, e principalmente na Ave Ma-
na do Olhello, revelou superior ta-
lento e vocação para a arte musi-
cal.
Possue com effeito uma bella vez,
bem timbrada e muito malleavel.
A's 4 horas da manhã começou o
colillon marcado pela gentil sobri-
nha, dos donos da casa D. Julietta
Maia e pelo filho do sr. Conde de
Sampaio.
Entre outras pessoas, cujos nomes
nos não occorrem lembra-nos ter
visto as sr." Condessa de Restello e
filha, BaronéZi de Jtanhaem d'An-
drade, Madame Sancíies de Baena,
Madame Pinto Bastos e filhas, D Ma-
ria Leonor Marques da Costa e su&5
filhas, D Bertha e D. Leonor, D. Cla-
risse Pinto Bastos, Mesdemoiselles
Sampaios, D. Maria Calvet de Maga-
lhães Marques da Costa, D. Margari-
da, D. Mana Luiza e D. Alda Ferrei- ra de Castro, D Sophia Segurado,
Mademoiselle Sclatir. etc., e os srs.
Conde de Sampaio e filhos, Barão de
Jtanhaem d'Andrade, tenente coro-
nel Luiz Augusto Ferreira de Castro,
Augusto Cesar Conôa, Ayres Maia,
Benarus, commendador Pinto Bastos
e filho, Virgilio Marques da Costa,
Pedro Segurado, D. Francisco de Lin-
doso, Luiz Perestrello de Vasconcel-
los. drs. Levy e João Marques da
Costa, Francisco Trigoso, Antonio
Pernes, Augusto e Silvério Cardoso,
Mimom Anahory, José Joaquim do
Rego Cordeiro, Antonio Calvet de
Magalhães, Antonio de Carvalho,
etc.
#
Continúa incommodada a sr.a Con-
dessa d'Arriaga.
—A' hora a que hontem mandá-
mos saber de Pinheiro Chagas, o il-
lustre escriptor continuava no mes-
mo estado. —Está em via de restabelecimento
d;um forte ataque de influenza, a
sr.* D. Anna Osorio de Castro Pedro-
so, o que muito estimamos.
—Está doente o distincto enge-
nheiro, o sr. Augusto Ricca, sendo
seu medico assistente o sr. dr.
Eduardo Móra.
#
A vida elefante no es-
trangeiro
Felizmente foi desmentida a noti-
cia de ter sido victima d um inci-
dente o sr. Duque d'Aosta, que par-
tiu de Roma para Turim, d'onde se-
guirá em breve para Stowe-House,
onde vai para combinar a data do
seu casamento com a gen'ilissima
Princeza D. Helena d'0rléans.
Perfis
Ey uma roaa que mora entre os
alecrins. Quando ella fala na sua
bella lingua de Mxisset, os sons
crys'allino8 da sua voz mimosa e
ligeira echoam docemente no espaço,
como o 88ons de um piano admira-
vtl de Pleyel, riuma atmosphera de
perfumes de Bengala.
Gent\lis8ima, tem uma candura
extranha quando nos fita com alti-
vez e deixa escapar esta phrase:
—je auis de marbre: voi à Mon-
sieur.
Como o seu espirito é essencial-
mente lyrico, s. ex • detesta os pesa-
dos romances de Zolay e delicia se
com as odes puras, limpidat e sua-
víssimas do grande analysador do
coração das mulheres: Victor Hu-
go.
Leitora: nunca foste pelos lados
do Chiado?
Ora vai: volta á esquerda, des-
ce o Alecrim, e riuma casa alta ve-
rás um jardim de raparigas...
ri esse jardim ha uma roaa...
Lucília.
Vai fundar bo um club de caça-
dores em Vianna do Castello.
Para a organisação doa eitatutoa
foi nomeada uma commissão de
que é presidente o Br. José Pinto
de Araujo Cortea.
In pensaaeaU p«r 4ii
De Feuillet:—«A ordem é a
belleza moral das coiaas.»
Francamente, n'es-
te fim de século...
agrada mais a desor-
dem.
K o proprio Feuillet
conheceu muitas des-
ordenadas.
K roda d* «Pifar».
—Que pasmosas olheiras tu tens,
meu amigo!
— Acredito.
—Estás doente?
—Não, mas... Imagina que fui
hontem sacramentado duas veies!
—Duai vezes?
—E' verdade! Recebi de manhã
o sacramento da communhão, e á
tarde o sacramento do matrimo-
nio.
24.° anno
DIA&IO I*4l ll§TR4DO
elei- A reforma
toral
Reparem os nossos leitores,
que acompanham a dissuasão
que se tem feito sobre o decreto
de 28 de Março, da parte de pro-
gressistas e republicanos. Toda
ella se tem limitalo a um grito
egoista de interesses que se sup-
põem offendidos; tuJose limita e
ieatringe á parte exclusivamente
politica, no capitulo do3 circulo3
districtaes.
Vanitas vanitaieml
Es?a questão, porém, e fóra
das furiaí de sobreposse, d'um
revoluciooarismo impotentemen-
te estúpido, está julgada, por ar-
gumentos que passaram em jul-
gado, ficando irrespondidos. De-
monstrou se-lhes, qae a liberda-
de não era uma questão de áreas
eleitcraes, mas de alargamesío
de direitos e de garantias para o
seu fXôfCiclo; que quem possue
força de opmão, a pó Je fazer va-
ler em toda3 as circuoHcripçõe3,
e qui, quem a não possue, eó-
mente a pôde apareatar com a
immoralidade dos abordos, que
o systema cessante, mais do que
nenhum outro, facilitava, affe-
ctando, por um convencionalis-
mo queeatravana com^rehensão
de iodos, a dignidale partidaria
e a dignidade individual; que o
partido progressista, tiolia asse-
gurada a sua representação, pe-
los elementos que eíidentemen-
te possue em determinados dis-
tricts, e que se a intenção do
—pantomimeiros de toda a espe-
cie—, mas pelas que se inspiram
n'uma razão fundamental, n'uma
reclamação justificada, a que se
não defere por interesse ou ca-
pricho.
Eisa é que é a grande, é que
é a questão magoa.)
Qual o governo que a tentou
resolver, a serio? Nenhum. Re-
solveu-a o governo actual, e é
essa a sua maior gloria.
A questão, por vezes, foi ta-
teada, foi apalpada, mas ladeou-
se sempre. Parecia mesmo que
não havia vontade de a liquidar.
Iave3tia-se com ella, mas aban-
donava-39, o que aggravava a
situação, o que fortalecia as sus-
peitas. Na lei de 22 de abril de
1884 (artigo 41.°) veiu um bo- . . .
cadinho. E assim, aflftjeUObe»,-
se tratava—tf uma questão que ,lluítre Ceíar de A,ca/ozes "pe
na ordem uglitica, a mais lera;" na oraem ^
importante da nossa actualidade.
Pois de frente, corajosamente,
tapando os ouvidos ao alarido, a
questão foi po3ta e foi resolvida,
de um golpe, pelos ministros.
Mas achou-se logo um reparo,
que aliaz se mostrou a môdo.
Que era para agradar á opinião,
eacreveu-se. Felix culpa!
Ora ainda bim: aqui lemos um
governo que procura agradar ã
opinião publica, e a quem, os
que tal reconhecem, intimam a
retirada dos conselhos da Co-
rôa... em nome da mesma opi-
nião revoltada e indignada!!
Nem sabem o que dizem. Não
sabem, porque não t£m racioci-
nio, porque se calejaram no tris-
anxma vili. Não procedia da ob-
servação de uma necessidade po-
litica ou social comprovada; era,
era... um capricho doutrinário.
A pratica condemnou-a, e foi ella
—que os declamaiore3 reparem!
—foi ella que artificiou o partido
republicano n'um paiz onde elle
não corresponde a uma aspira-
ção, a uma tradicção, a um in-
teresse nacional. A lei de agora
é que 6 proiu^to da observarão,
é que é resultante da experien-
cia.
Pela politica
e pela administração
Mendes, Maria Urbana, largo
Conde Barão 13lej.4^ ManinJVy*.-
_ . , . . livAd§jaid€^8arcia, roTK Pedro -Fox nomeado v^^comj^ Biasaya Barreto, rua Augua
Veia bontero publicada na Pro■ TOÍrTctal promotora do 227; Vieira Irmã), miniaterio commercio de vinhos e azeitei do <j0 R-ino; Josepha Corações, Pa
ctora 08 seus azeduooe8, a celebre
representação da camara munici
psl do Porto
E, coiaa extraordinária!—a re-
ferida representação fji tubmet
tida á camara, sendo approvada
peloi elementos progreesistas...
depois do seu regresso de Lisboa!
£' am docamento atrabiliaric, e
a sua leitura confirma que proce-
deu correctissimamente o nobre
miniatro do R-ino, não consentin-
do qua ella fosse, n'aquelles ter
mos, entregue ao Cb»f j do Estado.
E a proposito: constou ao Cor
reio da Noite qua a camara do
Porto seria dissolvida, appare-
cendo o respectivo decreto na folha
official.
Pois constou-lhe uma falsidade. •
# #
Do Correio da Noite:
«Os jornaes do governo estão
muito afllictos porque a opposição enojada com a monstruosidade da
nova lei eleitoral, morte do regi-
men constitucional entre nós, se
tem limitado a verberai a no seu
conjuncto e não tem descido a apu-
rar todos os disparates, todas as
infamias, etc.»
Ha de desculpar: mas o mesmo
Correio já desceu ás particulari
dadei, dando boa conta do seu
governo fosse a das perseguições, mester de escrever mechani-
faci mente se destruiriam esses cameQte logares communs, pre-
baluartes, artfi tiando círculos, I occupados de energia; porque
em vez de se recorrer, como se re-1 nà0 sioseridade; porque se
viciaram com a persuasão de que
, se derriba um governo, que sen- centra.isagao de interesses ieg;- maj8 ^0 qUP 0 representante
timos e de relações de toda a or- de um parlid0i eglà> n.uma hora
dem, de princípios administrai!- difiBsil. cumprindo o que verda-
vo3 e de fomento; que sobre tudo deiramente se chama uma mis-
isto acrescia a3 excellences do Síi0 patriótica!
da3'Tor um °dos* seu 8 ^ auih 1110s Sim- de cert0- é Para salisfa~ I recado, como «e viu, spreientando
de maior valor com responsalr- :er a °Pini(l° publica. Quando as como innovaçSo o que era tsxa- oe maior vaior, con responsai). r r qín dp razão p tivo em todas ai Is» eleitoraes!
lidade no que pensa e no que es- sua.8 reclamações sao fle razao e Evideueiaram-lhe o diapauterio,
creve—o sr. conselheiro Antonio Justiça, a obrigaçao dos ho- g mottejJ • se nas encolhas.
Candido. mens de es.ado é eatisfazer-lhes. Assim, com a genoralidade dos
Ma3 gritou-se no deserto; co- 0 ^ue nâ0 podia continuar, \ disparates, das infamias, vai me-
mo replica, unicamente appare- ?ra. ,a accumulajão de fuacçóis hh0r. Suppre o e.tudo pela decla
ceram apoplexias e congestiona- egujlat.vas com as direcções de maçâc banal, o qua é aempre fo-
mentos de um revolacionarismo l)anc°s. e companhias, em rela- ei. inS-.nuidada cuida
hilariantp pstnnidampntp imnn- £°08 dlrectas conl 03 governos. E.na 8U® wgonuiaaaa ornas
tente' e3luPldameme imP° Nâ0 cremos que se abusasse; 1™ Prodní ttl8um íffjlto!
mas podia-se abusar; sus- # # ^
# I peitava-se de abusos, e os ho- 0 orgào progresaista, todo an- mona nnKliAAQ o(\rr\r\ n mnlliar rlo I • v j t 4
esse tt>mpo, já estiverem impres-
sos.
Parece que nfesaa seisão se
tratará da reforma administrativa,
e segundo consta apenas se mani-
festarão contra ella 5 vereadores,
sendo approvada pelos restantes,
entre os quaes se inclue o sr. Con-
de de Restello, qae tem msis au-
ctoridade e valor que todos quan-
tos, do seu partido, a impugnam
por ficciosismo.
#
* *
No trimestre que fiadou em 31
d" março falleceram os seguintes
(ffi:iaes reformados: generaes de
divisão 4; generaes de brigada 5;
majores 10; do que resultou uma
econonsia de 1:61G£000 réis men-
saes para a fazenda nacional.
Necrologia
Daram-ae á sepultura no cerni-
terio occidental os reatos mortaes
do sr. Jacintbo Martins, que por
espaço de 40 aonos trabaldou na
Imprensa Nacional.
O feretro foi sobro a carreta dos
bombeiros voluntários da mesma
imprensa.
BEJA, 2, t.—Hi grande tem-
poral com vento forte e chuva
abandante.
M.
Realiaou se na egreji das Mer-
cê*, o enlace matrimonial do sr.
Antonio Nunes Ribeiro, com a sr."
D. Palmyra Adelaide Crus Oli-
veira.
Foi madrinha da noivi a sr."
D. Julia Amelia da Crus e padri-
nhos os srs. Daniel da Cjsta e Sil-
va e Antonio da Costa e Silva.
Telegramma« em depo-
sito
districto de Beja, o sr. Bernardo draa Negras, 16: Jeronymo Ga
Antonio dos Santos, em substitui-1
ç&o do sr. Francisco Nobre de Car
mes, passageiros Manaus, traves-
sa Matta 3, 3 Toursby, hotel
valho, que foi exonerado a ueu pa- Brsgansa; Miratur, Domingues
dido.
—Assumiu hontem a direcção
interina da eschola naval e com-
mando do corpo de aluamos da ar-
mada o sr. capitão de fragata Con
selheiro Augusto de Caitilbo.
—O sr. ministro das Obras Pa-
blicas conferenciou hontem com o
sr. governador civil do Porto.
—O sr. presidente do conselho
conferenciou hontem com os srs.
Conselheiros Thomsz de Carvalho
e Moraes de Carvalho.
— Vão ser submettidos á appro
Bernardes, travessa Carros, 9.
Passou do transporte «Iadia» á
corveta «Duque da Terceira» o 2.°
tenente sr. Carlos Viegas Gago
Coutinho, e da escola pratica de
artilheria naval ao transporte «Ín-
dia» o 2.° tenente sr. Carlos Chris-
tiano da Costa Campos.
Despachos
eccleftiattlcofl
Presbytero Poiyáoro Augusto
Pinto, paroebo collado na cgreja
vação do sr. ministro das Obras I de Santo Antonio de Alvaçõsa do
Publicas os estatutos da asiocia- Corgo, da diocese de Lamego, coa-
ção de soccorros mutuos Monte- cedida aposentação ordinaria que
p o Ilhavense e os da associação requereu com a pensão annual de
de soccorros mutuoi Philantropia 180^000 réis.
Lisbonense. Presbytero João Ignacio Ma-
—O «Diário» publicou hontem chado, parocho collado na egreja
o decreto reorganissndo os ssrvi- de Santa Catharina de Fonte do
ços do corpo dos cffi;iaes da ad- Bispo, diocese do Algarve, apre
AsBamiu a direcção interina da
escola naval e commando do cor-
po d'alumnos da armada, que lha
toram entreguBB pelo contra-almi-
rante Bjnto Maiia Freire de An-
drade, o sr. capitão de fragata
Conselheiro Augusto Vidal de Cas-
tilho Barreto e Noronhs.
Hj » eeffl, todas bs quantas fei- ^
ras áe' Quaresma, pelis Ave-Ma-
rias, haverá na egrej i de Bellas
exercicio de Via Sacra em suf-
fragio das Almas (do Purgatorio,
concluindo com sermões de dou-
trina e Miserere—Orsdor o prior
do Soccorro.
Rsverteu ao posto de capitã >
de fragata, por despacho datado
de 1 do corrente, o sr. capitão de
mar e guerra sem prejuiso de an-
tiguidade Carlos Augusto Schultz
Xavier.
Fallecimenlos
Falleceram as sr." D. Maria
Pbilomena Vieira do Vadre Pina
Manique e D. Maria Guilhermina
Kodrigues.
Pêsames a suas familias.
ministração naval. sentado na egreja parochial de S.
—Foi hontem publicada na fo- Sebastião de Qaéifes, no concelho
lha offiaial uma portaria de loavor | de Olhão, da mesma diocese.
ao sr. Alfredo de Queiroz Guedes, wmmmm
provedor do asylo de mendioidade. Despacho do ministério do Rei
A portaria foi msis uma justiça no, de hontem:
prestada ao raro *elo e intelligen- Eduardo Burnay, delegado de
cia com que o sr. Queiroz Guedes saúde do districto de Lisboa e
tem contribuído p *ra melhoramen medico do hospital de S Joaé, li
to e desenvolvimento d'aquelle es- cenç» de 30 dias, que poderá go
tfib jlecimento de beneficencia. «ar no estrangeiro por motivo de
—Reuniu hontem a commiBaão doença.
Ífl-^»e9"£r"'publicado amanbj ,.APre,^0a 80 n0 9on,aelho do
na folha < ffi ial o regulamento da Alm.rantado com guia da corve-
lci do picpri-dade industrial. ta .•Da1ae dl Terceira, e rooebau
R uníu hontem no mini.terio S™ P«a o corpo de marinheiros
da Guerra a commiieao de bate- ® teKne,1.te "■ Edmundo V0sco
ri», da coite, presidindo o .r. co- ' S.ldanba de Ma.carenhaa.
ronel Palmeirim.
—Dia a «Tarde» d'hontem:
«Lê se no Popular»:
«Os
Despachos de correios, que veem
hoje no Diário:
Bento Maria de Araujo, 2.° offi
srs. ministros da Guerra e da I cia' do ^ro dos correios de Marinha .'ó consentiram em assignar Lisboa e Porto, confirmado no
- - I « An\ w wjjm reforma eleitoral com a clausula logar que interinamente exerce de
Mas aquelle ponto da reforma Qieos públicos, como a niuiuer cie cho em erudição, d z que to tem de que seria emendada na próxima chefe da 5.a secção da estação
é, relativamente, secundário. Pelo Cesar, nem o devem ser, nem o noticia de duas reformas eleito- sessão parlamentar.» central dos correios de Lisboa,
que n'ella hade mais valioso e cfetwn parecer. raes decretadas: a de 52 e a del Joaquim Soares, demittido do
palpitante de interesse passam os 0 que não podia continuar era 69. , , . é ®xa°toLq
uo ?8 min,a; logar de distribuidor supranume-
iDflammaveis colligados como a supremacia do funccionalismo Ora sendo as rcf>rmas eleito- tros da Marinha e da Guerra só rario do concelho do Villa Nova
g„„ aobre b«». U . ». ^e.,0 = - f SSÍiSS^l S ÍZtfSt SO. L„p.„
gem falta e a auda^ia nao chega va a ser O mais abusivo dos mo q q d0 ^ictadura não ó uma emendada na próxima sesaão par- carregado gratuito daestsçãopcs
para o ataque, calam-se. Pois ahi I nopolios de facto, ju porque os percentagem insignificante.
seus Ulysses, é que nós os que- interesses menores tinham a Até, por amor da arte, o Bispo
riamo3 ver, e para e3se campo maior representação, já porque de Vizeu leva a sua tunda...
os reptamos, afim de os obrigar- se dava logar a ataques prejndi- da imprensa progressista!
mo3 a afocinhar, a ver se assim, | ciaes ao principio da auctori-1 *
kl
humilhados, reconhecem o gran- dade.
de, o enorme serviço que o go- Portanto, com as incompatibi-
verno acaba de prestar ao paiz e lidades assentou-se um principio
ás instituições. I de moralidade e assentou-se um
R^ferimo-nos á questão das in- principio de ordem e de discipli- cantes estão de accordo...
lamentar.» I tal de 2.* classe em Caxaria, "fre-
—O «Tribuno Pc pular» publi- gaesia de S. Pedro de Dois Por-
cou uma local contra a Caixa Ge- tos, concelho de Torres Vedras,
ral dos Depoaitos por demora no Joaquim Maria de Soufa, no
serviço. A «Vanguarda» transcre- meado distribuidor supranujnera
veu a local, rejubilante. O peor é rj0 do Porto.
Falia o Correio da Noite no ar-1 que nada do que escreveu é ver- j08é Joaquim, idem do cdice
ranjo dos phosphor os. I dadeiro. Jbo de Guimarães.
Arranjo em qae ha ccnsurso.I — Domingos Pereira de AzeVfedo,
Arranjo em que todos os fabri-1 Ainda não foi assignado o con- idem do concelho de Villa Vafde.
em que o go- na. ^
devia fazer, o E' pouco?
compatibilidades,
verno fez o que
que já se devia ter feito. 0 grande Pelo contrario é muitíssimo; e
Disraeli disse uma vez que a quando a lei não tivesse outra3
missão dos homens de estado excellencias, que tem muitas
consiste em prevenir pelas leis o mais, como demonstraremos,
que terá de se fazer pelas revolu- bastava esta questão resolvida
tracto para a compra do ernzador
nem
4-
Foi ordenado que a inspécção Arranjo em que se assegura I da Subscripção Nacional, _ . .
um augmento de receita de mui-1 qualquer delegado do governo arsenal c< ar; precisas ordena
tas dezenas de contos de róis... tem a'assignar o mesmo contracto, Para 9ao Q0 *d>aJ' d° corrente, ás
Umarranjo originalíssimo,como contrariamente ao que diz o «Se- 9 horas da manbà, esteja em Paço
Be | CQi0,# d'Arcos uma embarcação afim de
condusir para bordo do paquete
• • IA junta militar de saúde jul-1 «Angola» onze praças condemna-
£<3es—não do genero das annun-1 para a notabilisar!
ciadas por esses revolucionários
encravados que para ahi andam
Quem já fez mais?
A lei de 84 foi um
A camara municipal de Liiboa gou apto para o serviço o sr. ge« das a deportação,
deve reunir no proximo Bbbbado I neral Palma Velho. Deve ins- O commando do corpo de mari-
para discutir o orçamento e addi- peccionar amanhã o sr. general nheiros fornecerá a escolta corres-
ensaio itl I eionaes. se estes documentos, a Curha Pinto. pondente.
Joaquim Angasto da Gosta
FABRICANTE
Fornecedorexcluilvo da
Ministério dois Nego-
cio* Estrangeiros, »o-
cledade de Geogra-
pkla, Instltnto de Coim-
bra, etc«
Com oficina na rua de SI.
Julião, 410. 3.°, onde tem
am completo sortimento no
sen genero e para onde devi
ser dirigida toda a corr6s-
pondcncia.
Beneficio recommendavel
O beneficio promovido pelas
sr.1' Condessa da Anadia, Con-
dessa de Jimenez y Molina, Vis-
condessa de Alferrarede, D. Leo-
nor Lobo d'AvilajManuel, D. Eu-
genia Burnay de Sousa Coutinho
e D. Maria Domingas de Sousa
Coutinho, que estava annunciado
para a noite de 3 do corrente, fica
transferido para a noite de 18,
Notas mundanas
LV
Resposta a Epaminondas:
Imagino o caso commigo.
Porque ficou ennamorado
o adventício? Decerto por cau-
sa da minha belieza. Logo se
eu fosse feia, não se apaixo-
naria elle! Quererá, então o
piegas que ainda que o ache
feio ou antipathico, me ena-
more, d'elle^ Claro que é um
absurdo.
k bondade d uma mulher
não «stá em casar com o que
primeiro se lhe apresenta,
com quem não goste, mas sim
com quem ama, para que no
futuro não haja q estões, tris-
tezas e por fim o adultério.
Se foi a minha belieza a cau-
sa de o ter fascinado, a culpa
não é minha, mas sim da na-
tureza; queixe-se por conse-
guinte a Deus e vá... para o
convento.
E Laclâc.
355
FOLHETIM
Magdalens... Fugiremos ambos!... vosso nome. Não os abandonareis, —Sim, eu, disBe Luiz olhando des o sea titalo de Rei e a sua O P . I i n i • ã t . t. t I J . f... A. ZM4n«lAAnf am I rt a CnUftrnnA fnr A nrnnnrap
WSCARDOZB
O SINEIRO
DE
SâINT-MERRY
SEGUNDA PARTE
XI
Os dois Irmãos
(3oa:isaado do numero 7:910)
De ora avante só quero viver para vós o seu Eleito, vós o seu chefe,
ella, para ella só... Não procure vós o seu Rei!
convencer me, porque não sinto já Luiz teve um gesto de exaspe-
em mim a força de combater por ro e de raiva impotente.
de frente para o seu interlocutor, ccrôa de Soberano, fará procurar
O sineiro aguentou esse olhar, | e prender Magdalena para a en
um poder que não qaero! Deixe
me, repito, deixe me ir reunir
Entregando se a um sentimento
e nem uma fibra do seu rosto es-
tremeceu.
Depois replicou com uma ener-
Magdalena!... Peço... quero!... clamou:
a de irresistivel generosidade, ex- gia serena e fria : —Aquelle qae libertardes, con-
O sineiro não hesitou em res
ponder:
—Creio que não pretende obri- demnar vos-ha á morte,
gar-me a ser um justiceiro impla-1 Luiz guardou silencio.
—Magdalena já aqui não está ; I cavei, a associar-me a uma acção I O sineiro continuou :
quiz pôl-a ao abrigo dos perigos que a minha rectidão condemna- I —Aquelle a quem rralituirdcB
te vamos correr... ria, se já o meu coração, ob senti- um throno que tínheis o direito de
—Onde está ella ? interrogou mentos de humanidade que exis- rehaver, porque vol-o tinham rou-
Luiz apertando com força o braço tem em mim e que se revoltam, bado, não terá piedade nem de
não me imposessem a obrigação vós, que o tereis soccorrido e sal-
de impídir que easa acção brutal, vado, nem de Magdalena que vós
violenta, inaudita, se realise... reconquistastes porque nós o qui
—Ha de realiiar-ie, Luu ! «mo», nó» que pretendei, aban
-Jámai. por minha ordem I | ^rvou a fronte.
—Realisar-se-ba pela vontade
do sineiro.
—Fil-a partir... Mordicus tn
carregoa-se de a conduzir a casa
de Fouquet.
—N'esse caso vou ahi ter com
ella.
—Não! articulou o chefe dos Cada uma das palavras pro-
_ nunciadas pelo sineiro martellava-
horrrivel espectáculo que tinha I a cumprir. O Eleito não desertará! —Eu vou oppôr me immedista- libe o coração e perturbava lhe o
Depois, desviando os olhos do «Descontentes». Tendes um dever
diante de si, accressentou: no mo sento do p?rigo. Emquanto mente a ella.
—Ob! deixe-me partir, deixe-me I não tomaes posse do throno, o ves I —Que pretendeis fazer V
sahir d'esta casa, onde se matam so logar é aqui, no meio d'aquel —Libertar o Rn
homeoa!... Deixe-me ir reunir a I les que combatem por vós e pelo I —Vós ?
!
espirito
—Pois bem, concluiu o sineiro
cruzando os braços sobre o lar-
go peito, aquelle a quem restituir»
tregar de novo nos braços do
Marques de Crivellie. E d'esta
vei não estaremos nós alii para a
libertar, para a arrancar ao eeu
algos... Não, Luis, não estare-
mos alli, nem eu que fis de ti o
que éa, nem Claadio que te criou
como um filho...
Teremos cumprido o juramento
que fizemos no dia em qae for-
mámos a associação doa «Des-
contentes». Teremos succumbido
com as araas na mão antes do
que curvarmos a cabeça sob o
eutello do algoz! Mas tu?... Rei
com o qual contavamos?
Uma exclamação dolorosa sa-
biu dos lábios do Eleito.
Luiz não podia mais luctar
contra a vontade do chefe dos
«Descontentes» depois d'este ter
feito valer as razões que se sabe
e feito ver que eram a liberdade,
a felicidade, a vida de Magdalena
que estavam em jogo.
N'este momento chegára até
elles nm grande ruido, provindo
do jardim onde os «Desconten-
tes», depois de terem levado a
melhor aos seus adversarios, le-
vavam os mortos o cuidaram doa
feridos.
Mas não eram tão sómente gri-
tos de triumpho que se ouviam;
eram também exclamações de
surpresa.
O sineiro applicára o ouvido.
E' o rodar de um vebiculo! dis-
se elle voltando para junto de
Luiz.
—Qaem poderá ser? perguntou
o Eleito.
—E' provavelmente nm dos
meus logares-tenentes que vem
dar-me conta do que se passa com
a prisão de Colbert.
—Colbert talvez não fosse pre-
so! disse Luiz como se obedecesse
a um sombrio presentimento.
(Continúa)
RUBIO ELtt'ftTBADO
Chronica aldeã jgs em Lisboa
Singular capricho, gentil des-
coahocida! Gentil, aim, digo-o con»
victa. O teu eipirito tem a acintil-
lação do crystal, que é transpa-
Como aa idéaa expostas no arti
go quo segue á carta que adiante
inserimos, são aemelbantea ás que
rente, e avoluma oa objectos á temoB expoato n'este jornal por
dietaocia que vae da terra b ami maia d'uma vez, CDm todo o gosto
nebulosa. . G?ntil é a flor re- lhe damos publicidade, agrade-
cendente, o astro radioso, porque cando ao no.ao amavel collabora-
uroa tem perfume, e o outro, luz. | dor... ou collaboradora.
Mas quem éa tu? —«Fanny» —
bem aei. Não quizeate aer anony-
ms, como a malevolencia dos co-
bardea e a trivialidade doa me-
díocres; todavia, (releva-me e8te
Sr. director do jornal Diário
Ilustrado.
Se V. julgar dignaa de publici
ãdVèrbioHãéVumà pitada .Fan- I dade eita. despretencicsa» linhas
uy » E eu pordôo ta—porque éa que vou submetter á lua sensata
seduetora na tussubtiliuinja gra- apreciação, ó uma fineza que mui-
oa volitsnta, do b.rboleta—bem to lhe agradeço, e com si quaes o publico de Lisboa, em eíp cial,
à miDhi penna mergulha no tem a lucrar muitíssimo, porque
turvo fljido do meu pjqueno tin- podem pô- termo a essa corrente
teiro, onde nâo sobrenadam nunca de leviandades, qie pretendem
sa pérolas do mimo, e jamais af | qualificar de ....
fluirá o rubi das colorações vivi-
das, como tu erradamente julgas,
no circulo máximo da 8ua bonda-
da irrecu8avel, que é ampliativa
como o microscópio.
Dir-te-hei poia alguma coiaa da
miuba bella aldeia, de longe em
longe, quando m'o permittirem aa
horas tranquillaa do serão, por I tender pôr um dique a essa dea-
via de qualquer doa jornaea indi- graça, que a imprenaa da capital
cadoa na tua graciosa carta, per- classifica de monomania, ora pu-
fumada a cbipre, á maneira doa blicando artigos em que convida
finos galanteios eatonteantea... 08 82U9 collegaa a uma adhesão
Mas consentirão oa acua redacto- para qUQ 8S nâ0 publiquem noti-
rea na collaboração do ultimo e | cja>i ainia que simples, com roi-
ccn8i'
monomania
cidio.
Sabacrevo-mo com toda
deraçao
De V. etc.
T. B.
V., sr. director, já por vexes Um
moatrado a aua b ja vontado de pre-
um
maia obscuro recruta daa brilban
tea legiões do jornaliimo? Sabei
o hemoa.
Entretanto despertará a natu
reza do entorpecimento dos gelos;
peito a eataa leviandades, já moa
trando qus ae não fôra a descri
pção minuciosa d'essas desgraças,
não se teriam dado tantos casos
como os que da ba poucoa anncB
borbulharão de flórea os prados e eBta p \rte se tem presenceado. Nã-
os montes; e o azul da immensi- tein conseguido, porém,
dade desdobrará o eeu manto dia- ^ mf.a ygr, só ha um meio com
pbano e luminoso eobre o noiso 0 qual se póie obstar á deslealda-
espirito algemado pelo chumbo da dQ jornalística e pouca attenção
nuvem implacavel. para com os fracos d'espirito (que
A epocha é propicia a todas as é este o qmlifieativo que p:etea-
resurreições, — ouves tu, g?nti de dar ae aos qua ae deixam ar-
«Fanny»?—mas eacreverei para raatar pila descripção minuciosa
ti só, que tens uma approvsção e ás vezes besbilhoteira dos suici-
benevolente para todos os despri- dai), e é a seguinte:
mores da minha linguagem, ven , Qae 0 nobre e austero ministro
da pelo kaleidoscopo do mais re- r .jqo publique já um decreto
fi lado optimismo a inópia da mi- om qae §eja p ohibida a publici-
nha penna, realmente tão deipro- dade nos jornaes do Reino de
vida como o thesouro do Esta- toda e qualquer rtf rencia, ainda
do... I que simples, a casos d'essa or-
Aos indifferentes, peço eu que ^em<
mo não leiam; e aos c;nhecidos, ge v. consegair que tal se faça,
que adocem o paladar para a me prestará um dos melhores servi-
lhor deglutição d'esta insulia e çOI £ oaasa de milhares de deB-
dura étape litteraria, que, melhor protegidos da sorte, que ha por
não pode preparal-a o mui condi- j elta capitai á bsira mar plantada.
mentado eapirito de
Alguree, 28 de março de 1895.
AKDRÍA Lúcia.
Daspscbo8 de fazenda:
Bernardino da Silva Sarmento
Soares, escrivão de fazenda do
concelho de Bragança, concedida
aposentação ordinaria com a pen-
são annual de 500*000 réis.
Ismael Duarte Nogueira, escri
O que se está presenaeando, e
a que se assiste de braças cruza-
dos, com uoia indifferenç» c n-
Pelo estrangeiro
TELBGR4MSIAS
Fartí, /, n.
O «comité» para a defeza dos in-
teresses dos obrigatorios do cami-
nho de ferro do norte de Hespanha
protestou junto da administração da
companhia contra o pagamento do
«coupon» das obrigações em «pese-
tas», reservando-se fazer opportu-
namente valer os seus direitos à
differença que não lhes é paga.
Berlim, ly t.
A cidade está embandeirada por
ser hoje o dia do anniversario nata-
lício do Principe de Bismarck. As
escolas também celebram esta festa.
Estão preparadas para esta noite
grandes illuminações.
Friedrich8ruhe, n.
E' grande a aflluenciade forastei-
ros. O Principe de Bismarck recebeu
esta manhã grande numero dos seus
amigos, e á tarde muitas delegações
e os estudantes, que vieram em cin-
co comboios especiaes. Na sua alio-
cução aos estudantes agradecendo
as felicitações, o Principe elogiou
este sentimento natural da juventu-
de estudiosa, e fallando da ultima
gaerra com a França, disse: «Procu-
rei evitar a guerra, pois combater
por necessidades de conquista pare-
cia-me uma falta de princípios com- pletamente bonapartista e não um
modo de proceder germânico. Logo,
porém, que ficou edifleado o hnpe-
rio, fui sempre amigo da paz.» Con-
cluiu aconselhando aos estudantes
que nunca percam o amor ao Impé-
rio.
Vienna, 1, n.
Algumas cidades austríacas cele-
bram o anniversario natalício do
Principe de Bismarck, mas com pou-
co enthusiasmo.
Chang Hae% í, t.
Segundo annuncia um despacho
do embaixador Li-Huog-Chang, o
Jsnão pede uma indemnisação de
400 miinões de «yens» e a cessão de
Formosa e da Mandchuria meridio-
nal. Ao que parece, o embaixador
da China está mais disposto a rom-
per as negociações que a ceder a
Mandchuria.
Bueno8-Ayre8, /, t.
0 conselho de ministros decidiu
comprar mais armamentos.
Londres, i, n.
Camara dos communs:—0 sr. La-
bouchòre, deputado radical, pergun-
tou ao governo se communicará á
camara os documentos pelos quaes
notificou á França estar comprehen-
dido o valie do Nilo na esphera de
influencia britannica, e também a
do d'ali 4 paroa de botaa no valor
de 15£000 réis.
—Gualdino Baptista de Figuei-
redo, morador na rua da Fonte
Santa, ItiO, queixou-ae á policia
de que os gatunos lhe tiahim en-
trado em ca8a, por meio de arrom-
bamento, levando lhe varias pe-
ças de veitaario, objectos diver-
sos e 10£000 réis em dinheiro.
O conselho deu pjr provados oi
crimes de que o rój ó accuaado, e
condemnou o na pena do 8 aonos
de prisão maior cellular, seguida
de 12 de degredo e na alternativa
na pana de 25 annos de degredo.
*
Filippi José Baião, soldado de
infanteria 7, era accuaado de se
haver ausentado do seu regimen-
—Antonio Gonçalves Lopes, I to, conservando-se nesta situação
morador na rua do Machadinho, por sete dias, tendo durante a au-
20, emprestou um varino a Alber- aencia vendido a indivíduos que
to Vaz, residente no beco do Gar- não nomeou diversos artigos do
cez 19, 1.°, e como este lh'o não bcu uniforme,
restituísse, queixou se á polieia. O conselho condemnou este réo
Um agente capturou o meliante na pena de um auno de prisão mi
d' clarando eate ter empenhado o litar.
mesmo varino por 3#750 réis, no #
beco do Guedes, 2, 1 0 Foi nomeado para fazer parte
O panhorista entregou o furto á d'este conselho no presente quadri-
policia mal soube a sua provenien- mestre, o sr. major do regimento
cia. d'artilhsria n.° 4, Firmino Maria
eff ictuou vartuo ajítfainent a c*.m
aquellas notas, verificando-se en-
tão que eram falsas.
Aa auctoridades continuam nai
averiguaçÕ3S.
Foi datido já Vidigal e está in-
communicavel.
Consta haver aqui mais pessoas
envoi fiáas n'eate caso.
M.
—Manuel Rosado, morador a
bordo da fragata 71 E 78, quei-
xou-se ao ar. juiz Veiga, de que
de bordo do meBmo barco lhe ha-
viam tirado uma carteira com
16£700 réis.
Antunes do Valie, que assumiu
hoje as Buas faneções como vogal.
*
Pelo quartel general da 1." di-
visão militar foram hoje enviadas
aos promotores dos conselhos de
guerra territoriaeB da divisão as
rel8çõ>s a que ao refere o art.
209.° do novo codigo de juat ça
foi
na
A insurreição de Cuba
demnavel da psrte de quem lhe resposta da França; e perguntou
incumbia providenciar, é altamen- mais se o Grau Sultão admitte que a
te abisivo^ e carece de immediata
e energica providencia. Grey, secretario parlamentar do mi-
Se v , ar. director, julgar outra njSterio d0S Negocios Estrangeiros,
medida mnia conveniente e que respondeu que as negociações com
possa oppôr á que deixo exposta, a França duram ainda, e accrescen-
snbmetto-me respeitosamente, e I tou que a Inglaterra não ignora os
vão de fazenda do concelho de I ainda mais reconhecido fico por I titulos da Turquia e do Egypto no
Mogadouro, concedida aposenta- ver qae com o meu fraco appello I Nilo superior,
cio ordinaria com a pensão an* vjm convidar v. a um fim tão ba- I „ .
oual de 300£000 réis. nemerito,—qual é o de evitar a {hienoe-Ayres, A D i ,
Custodio dos Santos, segundo que por fate.s motivos se percam ITmJonSte Assistem
aspirante da repwtiçio de fazen- tantas vidas, algumas de entea L e)|e 5;000 pessoas. 0 Chile, o Uru-
da do distncto de Fonta Delgada, tão caros, que não vejo motivo guay eo Brazil festejam também
prorogado por trinta dias, sem para que muitas vezes se recorra muito o anniversario do Principe de
vencimento, e por motivo de doen- ao «aicidio, doixando ao abandono Bismarck,
ça, o praso para tomar poise. filhoa eitremecidos, paes amantia-1 (liavas).
José Candido Fernandes, escri-1 gimos e esposos adorados. Um
0 "Reina Regente
Teem sido infructiferas até hoje . ... . - e
.od,. .. dilig»».. «.pregada» | t
para sa saber o logar onde nau
fcagou o .Reina Regente. , pfegi(,8Qte_jalio Aagaito de
.Ciemna.0 entregou ao capitão ® ^regimen-
do porto de Cadir um bnnco qu> vL»^n,i?P^' P^hral Pavb
foi encontrado pslo «Numancia» I *1°Sae' Duarte librai J ava, ... Aik .» tenoute-coronel do Estado Mbioí'
Artilharia; José Castanho Dias Alguns marinheiro» que fizeram c capitSo do Estado Maior
parte da gusrniçSo do •ReinaRe- d.Ar(ilheria. Victor Leopoldo Ma-
reconheceram n'o òoáiopertenceu 10 tíDente
com^dols metroa^de ^iS X^^l de Sousa
e 20 centímetros de largo, tendo | Machado, oapitâo de mfantena 5.
uma chapa metálica com o disti-
co «Rancho n.° 7».
A chapa metallioa foi fabricada
no arsenal de Cirranca, e o barco, Na ilha mnguem nega que o
como o» outro» de bordo, veiu de movimento insurreccional s.ji de
Inel.terra, bastante gravidade, paios «acnfi
O logar d'este» bauco» era so- o'?» qnf » »na repressJo ha de im-
bre a coberta, o que explica o apa- por á Hespanha, sobro tndo se os
recimento d'e.te sem que até hoje cabecilhas souberem tirar partido do accidentado do terreno e das
diffijuldades que a falta de vias
de cocomunicação opporá ás ope-
rações d&8 tropaa do governo,
mas ninguém acredita que os in-
surrectos consigam vencar.
Aa ultimas noticias de Cuba da
. vam como organiaadas sete guer- Presidente—Coronel Vieira, uo I rjiba8 na força de pouco mais de
regimento n° 5 de caçadoresd'El- 2:000 homens dos quaes menos de
Bei. m( tade estavam armados.
Auditor—Dr. E. Martins Coota. I Os ciuzadores «Naeva» «Eipa-
Promotor — Jjão \ asconcelloa, •• 0 «Mercedes» tinham saido de
capitão cJ'iofanteria. I jj;avaija com ordem de vigiar as
DjfeoBor—Marinho da Barroi, I c08tas da illi» e averiguarem se
msjor d'infanteria. I 0 vapor «Warder» conduz a bor-
Foram hontam submettidos a do o cabecilha Maceo e impedir o
julgamento u'esta conselho os pro- seu desembarque,
cessos referentes ái seguintes pra-
ças:
Manuel da Silva, soldado do re-
gimento de caçadores 6, natural
de Loiria, accusado pelo ministé-
rio publico de ter, no dia 19 de
agosto do anno findo, em L iria
Reúne brevemente a associação
«Monte-pio Soccorro da Humani-
dade», para approvar o relatorio
de 1894.
Pequenas noticias
Foi confirmada na 1.» instancia do
contencioso fiscal a pena imposta á
firma Marianno & G •, referente a
um descaminho de reloçios.
—A companhia do Nyassa depo-
sitou na caixa dos depositos a quan-
tia de 10:000^000 réis, nos termos
da sua concessão.
—Dizem d'Aveiro:
«As ultimas chuvas, se não se re-
petirem com insistência, foram de
vantagem para os campos e hortas,
e apenas causaram alguma demora
nas sementeiras da presente epocha.»
—No congresso catholico, que ha
de realisar-se em Lisboa, na occa-
sião das festas do centenário de
Santo Antonio, a faculdade de theo-
logia far se-ha representar pelo de-
cano, o sr. dr. Luiz Maria da Silva
Ramos e pelos cathedraticos os srs.
Araujo Gama e Francisco Martins. —Está em Lamego a companhia
dramatica Tainha.
-Publicou-se o relatorio e con-
tas do Instituto de Soccorros a Nau-
fragos, commissão do concelho de
Oeiras.
—Vai liquidar a Assembléa Portu-
gueza.
se teaba encontrado nenhum ou-
tro veatigio do crusador.
TRiBn.iETiÍLimÊs"
Sessão de 2 de abril
«.o connelbo d© guerra
TgtagriMti P*rl«
Secção útil
0 actor Brazão
Adoeceu subitamente, não ha-
simos e
pturario de fazenda do concelho horror!
de Alfandega da Fé, licença de Decorridos íeis mezes depois ^ ^ ^ ^
trinta dias. da prohibição a que acima me re-1 n
Alvaro de Freitas Castillo fir0, uma conicienciosa estatística ™»a Ia«a^
Branco, escrivão de frenda do poderá mostrar os salutares beue- M*"a;np°F _elhorar
d. Ceia, id„. I Li». p™.»« i humanidade SÍS
em geral, poi. que ninguém se g UabBlÍM,t o ap-
deve julgar ^capa. de prat.oar lB;aido drama de Eiuardo
a leviandade de por termo á exia-1 o^KTTrAii-0-i-
tencia,—o que só Deus tem di-1 SohwAlbach-
reito, porque elle a deu.
— — — - v
Antonio Ribeiro da Fonaeca, ea
cripturario de fazenda do conce
lho de Amarante, idem, idem.
PORTO, 2, t. — Ao Diário L-
lustrado.
No commiisariado eBtão aendo
interrogadas testemunhas a respei-
eatando de guarda de policia ao I to da tentativa deassassinio com-
seu quartel, e tendo sahido de sen- mettida no domingo pelo serra-
tinella ás armas, ao passar paio lheiro Santos contra Amelia Quei-
1 0 cabo da 3* companhia de re-1 roz.
formados, Manuel Gomei Netto. —Apesar do mau tempo está
dÍ8p»rou á queima-roupa contra muito con3orrida a feira dos mo-
este aeu superior a sua espingar- ços.
—Entrou agora o vapor «Go-
mes VIII».
M.
O Diário publica hoje os se-
guintes despachos de telegraphos:
José Mendes Calheiros, 2.° dis-
tribuidor, com exercício na esta-
ção telegraphica central de Lis
boa, transferido para a estação da
Lapa, urbana da mesma cidade.
Julia Ferreira Fernandes da
Silva, ajudante, com exercicio na
estação telegrapho-postal de Ida-
nha-a Nova, transferida para a
estação de Portalegre.
Joaquim Paulo da Silva Poya-
res, demiteido, por não ter tomado
posse da estação telegrapho pos-
tal do Sabugal.
Roabo e violação de corres-
pondência
O ar. administrador de Goes
pediu telegraphicamente á policia
de Lisboa a captura de José Gas-
par, que ali roubára a mala do
correio, violando a correspondên-
cia e fugindo em seguida.
A policia procura o paradeiro
do larapio.
Foi nomeado, por provisão da-
tada de bontem, para assiotir em
Liorne á construcçào do cruzador
mandado fazer peia commis
são da grande subscripção nacio-
nal o sr. capitão de fragata Joié
Maria Teixeira Guimarães.
Lisboa, 2—4—95. Furtos
T. B. A policia capturou o menor de
13 annos, Antonio Pires, por en-
trar na companhia d'outros meno-
res, n'uma taberna da travessa da
Aggressões
Antonio Fernandes bateu com .
um metro em sua mulher Joanna Trabuqueta, subtrabindo 980 réis
da Conceição, ferindo a na cabe- da gaveta do balcão. ça< —Augusto Ribeiro foi preso por
—Emilio 8outo Gina deu um subtrahir um par de sapatos na
pontapé em sua mulher e fez lhe loja de ferro-velho, na rua do
também um ferimento no so-1 Bemformoso, 262.
br'olho esquerdo. —José Carlos Pereira, morador
—Felismina dos SantoB agere-1 na rua Augusts, 76, 3 °, foi captu-
da, que de antemão havia carre-
gado com tres cartuchos embilla-
dos, matando-o instantaneamente.
O conselho, dando por provado
o crime, revestido da cirsumstan-1 PORTO, 2 n. — Ao Diário It-
cia aggravante de ter sido com-1 lustrado.
mettida a insubordinação em ra-1 As testemunhas ácerca da ten-
são do serviço por ter o cabo no tativa de envenenamento de Vi-
dia anterior dado parte ao ar. ca I ctorino Valente contra seu filho,
pitão d'inspccção, pelo que foi o confirmaram hoje no primeiro dis-
accuiado punido disciplinarmente, tricto o a declarações' já feitss no
condemnou-o na pena de morte. commissariado. Os peritos toma
* I raoo posse da strichinina para exa-
Salvador Antonio, 2 • cabo do minai a.
batalhão de caçadores 1 da Guiné, —Já foi extrahida a segunda
hoje extincto, de cor preta, accu bala ao serralheiro Santos sendo
sado pelo ministério publico de ter o sen estado satisfatório,
praticado os crimes de homicídio I —Falleceu o official de diligen-
e fogo posto, porque estendo des ciaa do primeiro districto, Ange-
tacado em Baba bebera marufo lino de Sousa,
de msia e, apaixonado por uma —Alfandega rendeu hoje réis
mandiga fala fula, a procurou por 26:9591130.
Estado geral do tempo
Hoj* pelas 6 h. e 50 m. a. man-
dou-su içar o sigaal n.° 2, em vis-
ta da rapida descida barométrica
desde as 9 b. e 30 m. da noite, ser
a corrente superior \V. pela noite
e t?r rondado o vento para SE. áa
6 b. a.
Nos postos do reino baixoa o
barometco entre 4 e 8 millimetroa,
predominando o vento do qua-
drante SE., com chuvas maia ou
menos Hbundsntes. Nos Açores
baixou 3 inilliaietros e na Madei-
ra.
Pelas isobaras ve s« que uma
depressão vinda do NW., de gra-
diente considerável, e de relativa-
mente pequena area, abordou]a
nooaa costa um pouso ao S. de
Lisboa, dando chuva e pouco ven-
to. A minim* altura barometric?,
ft o nivel do mar em Lisboa, foi
751,m" 5 ás 11 h. e 5 m. a.
Outra depressão se encontra no
golpho de Lyão.
Nfgocios de Bolsa
liOndreai—Português, 25,75;
Hdipanhol, 73,43; Italiano, 86,50;
Brazil, 4 0t0. 1889, 76,50.
Pari»—Português, 25,75.
Boina olllclal—Acçõas do
Banco Lisboa & Açores, 104£400;
obrig. d» Comp.* das Aguas, as-
sent., 59#500; obrig. 4 0,0, 1888,
15#900; obrig. 4 0t0, 1890. coup.
—Títulos definitivos, 41(5000; ins-
cripçòes assentamento, 35,40; ins-
cripçõ 8 coupons, 35,40.
Bolisa Commercial—Ac
çõ ?b do Banco de Portugal, réis
116£500; acções do Banco Lisboa
& Açjres, 104£400; acções da
Companhia do Assucar de Moçam-
bique, 7$000; obrig-. prediaes. 6
0|0, assent., 93$000; obrig. C.*
N. C. de Ferro (com acçoss) réis
2'£300.
Mercado livre—Libraa a
1*170 réis. Ouro a 24 OiO.
diu Herminia da Cuoha Simões,
contundindo a e fazendo-lhe ar-
ranhaduras nas mãos.
rado por ter subtrshido um bino-
culo a Sottoarine Perea, indo em-
penhai o na casa de penhores da
—José Maria Lopes aggre-1 rua de Santa Justa, 75,1°, pela
diu Germano Ferreira com um quantia de 1£000 réis.
guarda-chuva, em Chellas, tendo —Arthur doa Santos furtou a
eate que ir receber curativo ao Moreira & Irmão, *»tabelecidos n»
hospital da Marinha. rua de Alcantara 46, a quantia de
—Arthur Soares d'Almeido fe-1 2*000 réia que lhe foi apprehen
riu Aotonio Ferreira, com uma | dido no acto da captura.
—Emilia de Jesus andou jogan-
do a pancada com Olympia da
Conceição, sua companhsira, ten-
do esta de ser pensada n'uma
pharmacia.
—José Rodrigues soccou Emilia
Candida.
Todos os aggressores foram
presos.
—Carlos CiBtro, moço de pa-
deiro, fugiu a seu patrão Eugénio
Leão, levando lhe quantia supe-
rior a 64*000 réis, proveniente de
venda de pão.
O lesado queixou se á policia.
—Os gatunos entraram na loja
de Adão Duarte, na rua do Arco
do Marquez d'Alegrete, 47, por
meio de arrombamento, subtrahin-
toda a parte, e descjnfiando que
ella se havia refugiado n'uma casa
de Bala-Bei, na rua do R~i, ae di-
rigiu para alli armado d'uma ca-
rabina e com o respectivo muni-
ciamento, batera á porta e intimá-
ra o dono da casa a que lhe fran
M.
COVILHÃ, 2, t.
A'cerca das notas falsas que
appareceram no estabelecimento
de Guimarãea & Filho, apurou a
auctoridade serem spreaentadas
queasse a casa, não sendo obtido I alli por José Maria Bicho, fabri-
na sua intimação, disparou contra cante de lanifícios, o qual, sendo
a referida casa diversos tiros, cu-1 chamado, declarou que as recebe-
jos projectis, atravessando a por-1 ra de Bernardino Vidigal, tam-
ta, foram ferir mortalmente uma | bem fabricante. Chamado este,
mulber bailó e uma creanciaba de
peito que esta tinha ao colo, e
n'uma perna, gravemente, uma ou-
tra mulber que alli estava, de no-
me Camissá, e como fosse perse-
guido por praças do seu destaca-
mento se refugiou no matto, apro-
veitando-se da escuridão da noite,
indo mais tarde la* g »r fogo a nuas
cubatas pertencentes áquelle Bala
Bei, apresentando-se depois volun-
tariamente no quartel do destaca-
mento.
apresentou se á auctoridade, ex-
pondo o facto por uma fórma tão
clara que convenceu não ser
cúmplice. Declarou que estando
em Lisboa a semana passada, hos-
pedado no hotel Nacional, á Pra-
ça da Figueira, pediu á dona do
hotel que lhe mandasse trocar
vinte notas de vinte mil réis para
facilitar os pagamentos aqui das
ferias aos operários, sendo lhe da-
do em troco oitenta notas de cin-
co mil róis. Cheg&ndo á Covilhã
Eaipeccacalo»
A's 8 1|2—S CARLOS.
Festa de caridade a favor das offl-
cinas de S. José.
A opera Cavallaria Ruslicana.
Symphonia da opera Dinorah.
1.° quadro do 2.° acto da opera
Dinorah.
Chanson de printemps—Romanza
do 3 ° acto da Dinorah—Recitativo e Romanza do Tannhauser—Sympho-
nia da opera Guarany.
A's 8 1|2—TBBATRO D. AMILlà
Dineros de Sacristan.
Tableaux Vivants.
Musica Clasics.
El ano passado por agua.
As' 8 tlz—TRINDADE.
Beneficio.
0 Brazileiro Pancracio.
8 1i4—GYMNASIO
A Madrinha de Charley.
0 primeiro desgosto.
8 1|2—PRÍNCIPE REAL.
Beneficio.
Heroe de 1820.
A's 8 1|2 REAL C0LYSED.
Bocácio. *
A's 8 t|2—C0LYSE0 DOS RECREIO»
Companhia equestre, gymnsstics,
acrobatica, cómica, mímica e mu-
sical.
Typ. da T. da Queimada, 3s
DIÁRIO ILLLSTRAD6
Empreza Progresso Indus-
trial
Sociedade anonyma de respon-
sabilidade limitada
rjO dia 2 de abril em diante pagar-se ha no escriptorio d'esta Em-
preza, rua das Fontainhas, n 0 13 o dividendo de 6£000 réis por
acção, livre de imposto de rendimento, relativo ao ani.o de 1894, appro-
vado I pela assembléa geral de boje.
Lisboa, 30 de março de 1895. 0 conselho de administração,
(a) Constant Burnay — gerente.
(*) José Luiz de Souza Coutinho.
(*) Gil da Motta
t
D. Maria fhilomena
Vieira do Vadre Pi-
na Manique
FALLECEU
R. I. P.
A NTONIO de Souza Castellino e Alvim, Maria de Jesus do Va-
dre Souza e Alvim, Maria José do
Vadre Souza e Alvim, Pedro de Sou-
za Vadre, Antonio de Souza Vadre,
Pedro Antonio do Vadre Manique,
Joaquina de Lima Botado Castello
Manique e Emilia de Mello Falcão
Frigoso, participam a todos, os seus
parentes e pessoas das suas rela
ções que no dia 30 de março, foi
Deus servido levar à sua divina pre-
sença sua muito presada esposa,
mãe , irmã efcunhada D Maria Phi-
lomena Vieira Manique, e pedem a
todos orações pHa sua alma.
Musica de ouvido
TITARIA da Cruz Mello e seu pae 1'A ensinam creanças, senhoras e
homens a tocar piano, guitarra,
bandurra, bandolim e outros instru-
mentos, em casa dos discípulos. Po-
dem ser chamadosfpor carta ou pro-
curados na R. do Olival, 114. pateo.
9-3
A GRADEÇO-TE a boa esperança
" que me dás. Oxalá se realise
bem depressa. Vou 1< r, e com algu-
ma curiosidade.
Abraço te. Adeus.
VERMÍFUGO
DE
R. li. Fahnestocfti
O PROPRIETÁRIO d'este remedio
sem egual, com a experien-
ca de quasi toda a sua vida na pre-
paração do VERMÍFUGO, pôde con-
fiadamente recommendar ao publico
este artigo, como o destruidor mais
efflcaz das lombrigas.
Sendo differente das mais prepa-
rações que existem, a maior parte
das quaes são imitações muito in-
feriores, cuio fim é enganar o pu-
blico, este vermífugo tem passado
pela prova do tempo, realisando in- variavelmente tudo o que se lhe at-
tribue. Suave na sua operação, a
sua efflcacia é sempre a mesma,
podendo usar-se sem receio sem-
Sre que haja lombrigas, _ seia o
oente novo ou velho. Se não nou-
ver lombrigas, os seus effeitos são
os mesmos que um purgante suave, empando o sangue. O proprietário,
listando inteiramente convencido da impossibilidade de que elle falhe,
está prompto a devolver o dinheiro
a todas as pessoas em quem o re-
medio nao faça effeito quando o
doente tiver lombrigas e seguir
actamente as instrucções. Deposito—JAMES CASSELS & C.'.
-«iaocoMiorfr
II
palsaparrMífeAyer.
Para a aira efflcaz e prompta das
Moléstias provenientes da impu-
reza do Sangue.
E' uma loucura andar a fazer experlenciaa
com misturas inferiores compostas de drogas
ordinários ou de plantas indígenas cuja efflcacia
Dão é confirmada pela sciencia, emquanto que a
moléstia cada vez vai ganhando terreno.
Lancem mão, sem demora, de um remedio
garantido cuja efllcacia seja facto assignalado o
inquestionável
O Extracto Composto Concentrado dr
Salsaparrilha pis Ayer 6 conhecido e re-
commendado pelos medicos mais intelligentea
dos paizes adiantados, já durante 40 annos.
Centenas de milhares de doentes tem
colhido benefícios do seu emprego e são outras
tantas testemunhas da sua efflcacia positiva e
JucomparaveL
preparado pf.lo
JDR,, «X. C. AVER SC CA.,
Lowell, Mass., Est.-Unidos.
a' venda nas principaes pharmacias e droga-
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O nnlco filtro capar, de me oppôr a transmissão
das doenças pelas aguas.
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ma com o nitro Cbamberland systema Pasteur.
COMPANHIA
DAS
Attenção
O CONSELHO administrativo do
regimento dEngfnheria faz
publico que no dia 18 do corrente,
pelas 12 horas do dia, procederá a
venda em hasta publica na parada
do quartel do mesmo regimento, de
diversos artigos de limpeza julga-
dos incapazes.
Quartel em Lisboa, 2 de abril de
1895.
0 secretario do conselho administra-
tivo,
Herculano J. Galhardo.
Tenente de Engenheria.
pEI
5
O DIVIDENDO a distribuir no corrente anno de vinte e oito mil rs.
(28£000 réis) por acção, será pago ás quartas feiras, do meio
dia ás 2 horas da tarde, no escriptorio da Companhia, rua Nova do Alma-
da, 53.
Lisboa, 2 de abril de 1895.
0 guarda-livros da Companhia e secretario da Direcção,
José Bento d'Araujo Assis.
Nova Bibliotheca Economics
Leitura para todos
Com este titulo, e em continuação da Bibliotheea K«e>
aomlcA» que foi o maior eucoesso de livraria que tem havido es
Portugal, eitá-ae publicando uma larga série de romance*, «abinde
regularmente dois volumes por mes, ao preço de lOO réis eads
volume, de SOO paginas* em média!!!
O que ha de mais imaginario, aenaional e interessante na gale
ris romantica antiga e moderna, na litteratura franceia, heapanhola
italiana, ingleza, allemâ e russa, tudo será trasladado para a noin
lingua; e assim, em breve, por diminutíssimo dispêndio, ÍOO réis
por quinzena» terá cada familia constituído ums bibliotheoi
que enlretenba. Instrua ç eduque» Será o verdadeirc
(besouro das famílias.
Chamamoa para eita empreia a attenção de todos, ricos e po-
bres, porque a todos utilisa, porque todos teem s ganhar eon s
acquisiç&o dos livros que ella se prop5e publicar, sendo s sua preoc-
supação constante bem servir o publico pela selecçác
dos romances e pela maxima regularidade ■
publicação.
Em Lisboa, 100 réis por volume; nas provincial, 120 réu, fraa
ao de porte; correspondentes, 20 p. c. de commissâo da importance
las raas compras.
Na America 600 réis.
tas.
EstSo já publicados os seguintes volumes:
A estalagem maldita, de Luiz Noir, traducçSo de C. Dan-
L0 juizo de direito da 2.» vara
de Lisboa, e cartorio de H.
Braga, correm éditos de trinta dias,
a contar da publicação do segundo
e ultimo annuncio, citando os inte-
ressados incertos, que se julguem
com direito a impugnar a justiflea-
ão deduzida por D. Lucinda Maria
osé da Rosa, que em solteira usa-
va o nome de Lucinda Maria José
d'Andrade, e seu filho Joaquim Au-
gusto Ladislau Rosa, os quaes pre-
tendem habilitar-se, aquella como
meeira no casal, e este como único
herdeiro,deseu marido e pae,Antonio
Bruno da Rosa, morador, que foi, na
rua Thomaz d'Annunciação, n.° 99.
10 andar, freguezia de Santa Isabel
d'esta cidade, e fallecido, sem tes-
tamento nem outros desundouros,
em 2 de janeiro do corrente anno—
para haverem e entre si dividirem
em partes • guaes todos os bens, di-
reitos e acções do casal, e especial-
mente as seguintes inscripções de
assentamento na Junta de Credito
Publico, a saber:
Do capital nominal de 1:G003>000
réis, n.° 31:469.
Do capital nominal de 100^000 rs. n." 290, 1:578, 1:585, 1:586, 1:588,
2:024, 11:810, 11:811, 25:600, 28:588,
31Í033, 42:607, 46 013, 67:432, 72:922,
19:863, 80:891. 87:546. 87:803,115:644,
124:817, 124:818, 139:158, 152:274,
152:275 e 206:369.
As citações dos incertos serão ac-
cusadas na segunda audiência, pos-
terior ao prazo dos éditos, e n'ellas
assignadas tres audiências para
qualquer impugnação, sob pena de
revelia.
As audiências ordinarias fazem-se
no tribunal judicial no edificio da
Boa Hora, na rua Nova do Almada,
por dez horas da manhã, nas terças
e sextas-feiras, excepto nos dias
santificados ou feriados, em que se
transferem para os immediatos, se
o não forem também.
Verifiquei a exactidão.
0 juiz, l.° substituto, em exercício,
Visconde do Rio Sado.
Aguas chloretadas
da Amieira
Osuccessivo augmento no con-
sumo d'estas aguas, attestam
bem a sua efflcacia. Usam-se no tra-
tamente da escrophulose reurrathis-
mo? moléstias ae pel
mais rebeldes, syphilis, padecimen
Os companbeiros do crime» de E. Chavctte, traducçSo
te Alfredo Sarmento.
O romance d'um auctor dramatleo. do Visconde
Eenri de Bornier, traducção de Portugal da Silva.
A Mestra, de Mauricio Drak, traducç&o de Nuno de BulhSo
Pato.
João das Galés, de Edgar Monteil, traducçSo de C. Dan-
tas.
Iilli. Tiilú-Bébette. de Eugénio Chavctte, traducçSo de
Alfredo Sarmento.
Joanna d'Armaillac. de Arsênio Eoussiye, traducç&o de
H. de Oliveira.
A ralnba dos estudantes, de Paulo Féval, traducçSo
de Segurado de Mendonça
Os rebeldes, de Mayne-Reid, traducçSo do inglez, por M.
Lea).
Uma mulber perigosa, de Victor Perceval, traducçSo
4e Segurado de Mendonça.
Um drama nas minas, de Mauricio Talmeyer, traduc-
ção de Alfredo Sarmento.
No prelo:
Lua de mel. de Heitor Malot, traducçSo de Antonio Ban-
deira.
O romance d'uma cantora, de Alfredo Sirven, traduc-
çSo de Segurtdo de Mendonça.
elle, ainda as s, padecimen-
tos do estomago, "fígado e baço, in-
flamações de qualquer orgãos, úte-
ro, ovários, entestinos, leucorrhéas,
anemias e chlorose.
Deposito no escriptorio da compa-
nhia, rua de S. Julião, 142—Pharma-
cia Azevedos F?ihos—Rocio.
Condecorações
4. G. Bragança á Moniz
49, Rua Áurea, 51
Para Bordeaux e Leith
O vapor
Sir Walter
Espera-se de 7 a 8 do corrente.
Para carga e passagens trata-se
no Caes do Sódré, 64, 1.°.
Os agentes,
E. Pinto Basto <b C".
Para Gibraltar
o vapor
GIBRALTAR
Espera-se de 2 a 3 de abril
Para carga e passagens, trata-i
no Caes do Sodré, 64, 1.®.
Os agentes
E. Pinio Botto St C.1.
Para Glasgow
O vapor
BARON HUNTLEI
Espera-se a 4 de abril.
Par
Sodré
Para carga, trata-se no Caes do
> 64, l.°. Os agentes
E. Pinto Basto A Ç.*.
Para Londres
MALAGA
Chegou e sae quarta feira 3 do
corrente.
Para carga e passagens, trata-se
no Caes ds Sodré, 64, 1.».
Os agentes,
E. Pinto Basto <ft C.".
Compagnie
DM
1ESSAGER1ES IAR1TIIIS
PAQUBBOTS POSTS FRAHÇAXS
LINHA TRANSATLANTIC*
Te
Para Dakar» Perua
co. Sabia, Bic de
nelro. Mon te vi dee &
Buenos-Ayres
Sahirio os se- guintes oaqne- tes: BRÉS1L,
ç o m m andanté
Minier que se
espera de Bordeaux de 7 a 8 de
abril.
CORGO, commandante RossignoL
e se espera de Bordeaux em 23
e abri. 0 paquete BRESIL não fará es-
cala por Pernambuco e Bahia.
Para Pernambuco.
bia. Bio de Janeire,
Santos. Montevideo e
Buenos-Ayres
Sahirá o paquete:
MED0C, commandante ••• qte se
espera de Bordeaux de 7 a 8 de
abril.
Para Bordeaux* ena di-
reitura
Sahirào os seguintes paquetes:
EQUATEUR, commandante Larti-
gue, que se espera do Braxil de 12
a 15 do corrente.
LA PLATA, commandante Baule
e se espera do Braxil de 24 a 25
e abril.
Para mais informações trata-se ns
escriptorio de Torlades ft C.«, onda
se acha estabelecida a agencia, rui
Áurea, 32,1.*
Pela Agencia da Compagnie de tfei-
sageries Maritimes
Ttrladu * C7.>
£
Dã-se nm exemplar, gratis, a quem se respusabilisar
pela venda de 6 exemplares.
Toda a correspondência dirigida a RODRIGO DS SBL-
LO CARNEIRO Z4GALL0
Travessa da Queimada, 35, Lisboa
Almanach lllustrado
Está á venda este ele-
gante livrinho, de Fran-
cisco Pastor, que conta
13 annos de publicação.
Encontra-se á venda
em todas as livrarias e
em casa do editor
Rua do Ouro, 243, 2.°
IASBOA.
TIE PACIFIC SIM NAVIGATION «81
Para Pernanboce, Bahia, Ri* de Jaaeiff,
Montevideo, Baenas Ayres, Valparaii# e
Portos do Pacific*.
SAIRAO OS PAQUETES
•Orcana a 3 de abril. | «Ibéria aU de maio.
Orissa a 17 de abril. | Britannia a 15 de maio.
•Os paquetes Orcana e Iberia Tão directamente a MonteTideu fle po^}
isso não recebem passageiros para os portos do Brazil.
••0 paquete Orcana não recebe passageiros de X.* classe.
Fax-se abatimento às famílias que viajarem para os ptriti dt tlm\l
e Rio da Prata.
Na passagem de S.f classe por este3 magníficos vaptres, esti iiolnU
do Tinho á hora da comida, cama, roupa, etc.
1 bordo ha criados, cosinheiros portugueses e saeáiet.
Para La Pallice Plymonth e Liverpool
O PAQUETE IBERIA
Espera-se a 3 de abril.
HB. A viagem para Paris por esta nova Tia, La [Pallice,léJ!*aij
pida mais commoda que por Bordéus.
Para carga e passagens trata-se com os agentes
NO PORTOJ 1
H» Kendall ék C."
Bus éo lafsnte D. Henrique, 89
EM LISBOA
■ .riste Baste dl
Csfs io 8oérét 64