book teatro-cine 2º trimestre 2011

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[ 1 ] TeatroCineTorres Vedras abril | maio | junho > 2010

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TeatroCineTorres Vedrasabril | maio | junho > 2010

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PROGRAMAÇÃOabril | maio | junho | julho 2010

Maio

1 a 22

FESTIVAL X[ em vários locais da cidade ]consulte programação própria!

[ver pág. 40]

01 qui 21:30 cinema Língua: Vidas em Português

03 sáb 21:30 dança Maiorca

03 a 10 oficina Actor Tranning

08 qui 21:30 debate Projectos Intervenção Artística

09 sex 21:30 música Virgem Suta

15 qui 21:30 cinema V de Vingança

16 sex 21:30 música Foge Foge Bandido

17 sáb 11:00 | 12:00 dança Ti-Tó-Tis

17 sáb 21:30 música Linhas de Música

19 a 23 residência Dedicatórias

24 sáb 10:00 oficina Oficina do Olhar

28 qua 8:30 | 14:30 proj. ed. À Descoberta do Teatro

29 qui 21:30 cinema 11’ 09” 01

30 sex 21:30 performance Selecção Nacional

pág.

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Abril

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06 dom oficina Curso de Iniciação ao Som

10 qui 21:30 cinema Pintura Habitada

10 qui 21:30 teatro Ginjal

12 sáb 10:00 oficina Oficina de Línguas

13 dom 18:00 música A história cantada das senhoras linhas ...

16 qua 8:30 | 14:30 proj. ed. À Descoberta do Teatro

17 qui 21:30 debate Vitalidade e Criatividade Urbana

20 dom 21:30 multidisc. Charanga

24 qui 21:30 cinema Joy Division

25 sex 21:30 música Arte Romântica

06 qui 21:30 debate Arte, Ciência e Tecnologia

11 a 13 oficina Três Ruas

14 e 15 espectáculo Três Ruas

13 qui 21:30 cinema O Arquitecto e a Cidade Velha

14 sex 21:30 música Música Nova, Música Velha!

22 sáb 10:00 oficina Oficina do Olhar

26 qua 8:30 | 14:30 proj. ed. À Descoberta do Teatro

27 qui 21:30 cinema Pina Bausch | lissabon wuppertal lisboa

29 sáb 21:30 dança Drumming

Junho

42

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03 sáb 11:00 novo circo Merci Bien

Julho

Maio

72

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Ainda sob o efeito da última Noite Utópica lanço-me a escrever este texto de introdução à programação do segundo trimestre de 2010.

Quero dizer muitas coisas.

O meu espírito indisciplinado torna--se ainda, revela-se ainda, mais que o habitual e tenho de fazer um esforço para desfiar este rosário de letras atrás de letras, cavalgando nas ideias e emoções intensas que tenho vivido como Director do Teatro-Cine. Começo por reafirmar a gratifi-cação que sinto nesta tarefa em que tenho vindo a ser auxiliado por um número crescente de colaboradores de várias instituições e quadrantes. Para eles o meu agradecimento: obrigado Magda Matias pelas oficinas de formação dos mais novos e por todo o esforço colocado na criação de actividades culturais na cidade; obrigado Rui Matoso pelo trabalho de colocar as pessoas a falar entre si sobre assuntos de grande pertinência; obrigado Gonçalo Oliveira pelo ciclo de cinema que tens organizado; obrigado a todos os artistas que nos visitaram e aos que connosco colaboraram nos seus espectáculos; obrigado mais uma vez à equipa do Teatro-Cine – Cristiana Vaza, Glória Alves, Tiago Gomes, Paulo Vieira e José

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Manuel e a todos os que nos auxiliam na frente de casa e nas restantes exigências que nos têm sido colocadas – pela abnegação com que têm levado todos os dias as tarefas a bom termo e recebido os artistas e o público com tanta dignidade; obrigado ao Gab. de Comunicação - Rui Penetra, Pedro Fortunato, Tiago Oliveira e Andreia Correia, que nos têm auxiliado a melhorar a nossa imagem e a promoção das nossas actividades; obrigado Olga Moreira pelo mara-vilhoso trabalho gráfico que tens feito.

Posso dizer hoje, sem falsa modéstia, mas com humildade, que o espaço do Teatro-Cine é, cada dia que passa, um espaço mais colectivo, um espaço cada vez mais frequentado e habitado por pessoas para quem as artes e a cultura são parte importante das suas vidas. Vimos organizando eventos diversos às quintas-feiras, espectáculos regulares ao fim-de-semana, acções de formação pelo menos uma vez por mês, e, ocasionalmente, residências artísticas, tertúlias, exposições – trazendo a pouco e pouco com maior regularidade um público diferenciado ao nosso espaço e à cidade. A referência ao Teatro-Cine tem sido cada vez maior nos meios de comunicação e entre a classe artística que nos tem feito chegar com frequência o seu agrado pela existência de mais um espaço para as artes. Passou um ano desde que aqui iniciei funções e estamos agora na verdade a começar. Estaremos sempre a

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recomeçar e daqui a um ano diremos provavelmente o mesmo – espero que com maiores e melhores razões para tal. Desejamos que este espaço de apresentação, este livro, seja também um local de reflexão sobre várias facetas das coisas da arte e da cultura sempre tendo como fundo a nossa cidade. Nesse sentido iremos convidar em todas as edições, um ou dois intervenientes, no espaço cultural local ou nacional que nos tragam perspectivas próprias ligadas à sua visão e experiências pessoais. Desejamos que esta publicação trimestral seja mais do que veículo de formação e reflexão para além de promover a informação das actividades do Teatro-Cine. Convidamo-vos, também a vós, nossos leitores e nossos espectadores, a contribuir para essa reflexão, fazendo-nos chegar as vossas opiniões e sugestões. Sempre que pudermos, procederemos à sua publicação no todo ou de excertos. Assim nesta edição temos um texto de Luís Filipe Cristóvão para o qual chamo a vossa atenção, pela importância e beleza da sua reflexão. O texto chama-se a Selecção Nacional e conduziu-me, mais uma vez, à reflexão sobre o papel das artes nas sociedades contemporâneas e às formas como são capazes de incluir nas suas propostas o estranho, o inesperado, a diferença. Tudo aquilo que é menos familiar, tudo o que é subjectivo e que escapa à racionalidade de um mundo cada vez mais dominado pelo conhecimento, teórico e técnico. Aos artistas é frequente reconhecer a atracção pelo invisível, pelo caos, pela desordem, pelo desfocar da realidade, tudo substâncias pregnantes de magnetismo para as quais viram os seus sentidos e intuição. Estas são condições mais ou menos subjacentes à sua actividade de criadores e transformadores da realidade. Enfim, talvez seja esta a maior razão da nossa actividade no Teatro-Cine:

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promover o desenvolvimento de sentidos poéticos que intersectem a racionalidade e os clichés deste mundo onde nos movemos. Por último gostava de referir a realização do Festival X no próximo mês de Maio. Estamos à espera de respostas de financiamento por parte do Ministério da Cultura que só chegarão no início de Abril. Isso implica ter dois planos para o Festival – um que conta com o apoio e outro que contará apenas com meios próprios - razão pela qual ainda não divulgamos a programação em detalhe. Mas é uma aposta que desejamos que seja o começo de algo marcante para cidade e para os seus participantes. A pouco e pouco iremos divulgando mais informações. A restante programação segue o modelo de organização que propusemos para o primeiro semestre pois ainda é cedo para mudanças. Assim temos espectáculos de música e dança de criadores portugueses essencialmente – Manuel Cruz, Pedro Burmester, Paulo Ribeiro, Rogério Nuno Costa, Miguel Moreira, Monica Calle, Circolando entre outros e uma parceria internacional com o Festival Alkantara. Mantemos o Ciclo de Cinema e as Noites Utópicas, as oficinas de formação e os espectáculos para a infância, aos sábados de manhã. Apresentamos mais um concerto comentado de música clássica no âmbito do protocolo com o Ensemble Darcos.

Enfim esperamos a vossa visita e o vosso entusiasmo.

João Garcia MiguelDirector do Teatro-Cine de Torres Vedras

Março de 2010

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Pessoas do futuro, no momento em que encontrarem este texto

já terei terminado o texto que escrevo para o projecto Selecção

Nacional do ATV. No entanto, é do processo criativo que vos es-

crevo. Respondendo a um convite do Rogério Nuno Costa, estou

neste momento a preparar os textos para a peça. O processo tem

sido levado a cabo em constante contacto com o trabalho dos ac-

tores, sendo que das suas improvisações vão surgindo uma série

de ideias que são, depois, exploradas no texto. Mas comecemos

pelo início, Pessoas do Futuro.

No início era o vazio. Melhor, o Vazio. E coloco a maiúscula para

sinalizar aquilo que nos pareceu ser o ponto de partida essencial

das Linhas de Torres. Aceitemos isto: por aqui não aconteceu

nada. As Linhas de Torres estavam incompletas, os Franceses

não se atiraram à guerra, os Ingleses não perseguiram os Fran-

ceses. Portanto, no início era o Vazio. E tudo aquilo que nos so-

brava era a noção de ataque e defesa. Como se tudo se passasse

na teoria. Como tudo se passou na teoria.

Perante o Vazio está tudo por inventar. Inventemos então um

país. Um país que precisa de um hino. Um país que precisa de

uma constituição. Um país que precisa de um território. Um país

Alô, PessoAs do Futuro

O processo de escrita do Projecto Selecção Nacional

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que precisa de uma língua. Um país que precisa de habitantes.

Um país que precisa de um destino. Um país que precisa de um

Presidente da Câmara. Um país que precisa de uma Fátima. Um

país que precisa de uma Amália. Um país que precisa de um Mi-

chael Jackson. Um país que precisa de uma Pantera Negra. Um

país que precisa de tudo.

Precisar de tudo implica precisar-se de uma Cerimónia de Aber-

tura e de uma Cerimónia de Encerramento. Precisar de tudo im-

plica precisar-se de um bom concerto musical. Precisar de tudo

implica precisar-se da conjugação de todos os dados necessários.

Um país. Um país. Foi o nosso sonho desde o início deste proces-

so, deste projecto, Selecção Nacional, em frente, os heróis desta

pátria inventada. Em ano de Mundial de Futebol vão pensar que

aquilo que queremos é meter o bedelho no pontapé na bola. Mas

não, queremos muito mais do que isso.

Queremos perceber o que é isto de termos uma identidade, se to-

das as identidades estão sempre tão perto de serem de plástico.

Se começássemos tudo de novo, agora, será que conseguiríamos

chegar a um ponto igual? Queremos perceber o que é isto de ter-

mos uma história, se todas as histórias nos soam sempre iguais

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à da carochinha. Queremos também perceber o que é isto de ter

pessoas que são referências para o país. Mas são pessoas como

nós ou pessoas que vêm de outros lugares da criação?

Pessoas do futuro, aí no lugar onde estão, gostaria que tudo es-

tivesse terminado, mas temo bem que esteja tudo ainda a começar.

Se no início era o Vazio, há sempre um vazio ameaçador como

chuva nesta primavera que não o é. Gostaria que tudo estivesse

como um imenso dia de sol, sorrisos, lanches no pinhal. Mas pro-

vavelmente continuaremos submersos nestas questões que sem-

pre trouxemos connosco. Apenas com a cabeça de fora. A ver

se alguém nos salva ou se teremos salvação. A ver se qualquer

coisa de intermédia será, ainda assim, o melhor lugar para se es-

tar seguro.

Por Luís Filipe Cristóvão

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PROGRAMAÇÃO

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Filmado em seis países: Portugal, Moçambique, Índia, Brasil, França e Japão, trata de histórias da língua portuguesa e sua permanência entre culturas variadas do planeta, mos-trando o quotidiano de per-sonagens ilustres e anóni-mos de quatro continentes. Em cada um deles, a língua portuguesa juntou deuses, melodias, climas, ritmos. Misturou-se aos alimentos e às paisagens. Foi reinven-tada centenas de vezes e alimentada por levas suces-sivas de colonizadores, imigrantes e descendentes.

Intervenção Artística | Luís Filipe Cristóvão

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café com filmes

cinema

Língua >> Vidas em Português Portugal/Brasil, 2002De Victor LopesCom Mia Couto, Martinho da Vila, João Ubaldo Ri-beiro, Teresa Salgueiro, José Saramago, entre outrosDocumentário

1 Abril | quinta | 21:30Bar Teatro - Cine94 minutosM/6Entrada LivreCo-produção | ATV

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dança

MaiorcaCompanhia Paulo ribeiro

3 Abril | sábado | 21:3080 minutosBilhete | 5EM/12

Espectáculo que resulta da fusão do movimento vigoroso de Paulo Ribeiro e do romantismo associado à música de Chopin interpretada ao vivo por Pedro Burmester .Em “Maiorca”, o coreógrafo cria dança à dimensão da música, provocando o público a deixar-se transportar sem reivindicar a racionalidade, tantas vezes redutora, da razão. Porque, ao fim de 25 anos de criações, o desafio maior para Paulo Ribeiro continua a ser o de tornar a dança uma arte que convoca todos, independentemente das particularidades de cada um.

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dIRECçãO E COREOGRAFIA

Paulo Ribeiro

INTéRPRETES

Erika Guastamacchia

Marta Cerqueira

São Castro

Gonçalo Lobato

Pedro Mendes

Romulus Neagu

MúSICA

Chopin (24 prelúdios)

INTERPRETAdA POR

Pedro Burmester

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Actor Trainingseminário Intensivo de representaçãoMichael Margotta

3 a 10 Abril125E | 100E sócios ATVCo-organização | ATVInserido no projecto de formação e dinamização cultural “Teatro na Cidade 2010”

teatro na cidade

oficina

Os participantes irão rir, chorar, lembrar-se de acon-tecimentos da vida pessoal, e começar a perceber o seu verdadeiro potencial en-quanto artistas. O trabalho é, por outro lado, sustentado por exercícios de técnica de actor, como: dicção, ritmo, imaginário, organização da acção no enredo, análise de cena e processos de acção, definição da acção do per-sonagem, emoção e carácter, processos de exploração e escolha.

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Formador | Michael Margotta Encenador, Actor, director de Curtas-Metragens; Professor no Lee Strasberg Theatre Institute, na New York Film Academy, na Academy of Music and dramatic Art em Nova York, na Universi-dade de Nova York e Princeton.

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Esta noite pretende trazer a debate dois projectos distin-tos e semelhantes ao mesmo tempo, pois ambos visam produzir objectos artísticos com a participação ou a co--criação activa de pessoas desfavorecidas que de algum modo se encontram em situ-ações de fragilidade social, numa lógica de intervenção que suscita a dinamização de recursos sociais, culturais e artísticos.

O Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa (GTO) é uma associação sem fins lucrativos empenhada em estimular a participação activa e consciente dos cidadãos na construção da sociedade. O GTO desen-volve as suas actividades a dois níveis: ao nível comunitário, o GTO tra-balha como multiplicador da metodologia do Teatro do Oprimido, formando e acompanhando grupos de Teatro Fórum em bairros problemáticos de Lisboa e Amadora. (+ info: http://gto-lx.blogspot.com/ ). Gisella Mendoza iniciou o seu trabalho com a metodo-logia do Teatro do Oprimido em 1996 na Alemanha. Investigou e trabalhou esta metodologia em Cuba, no Brasil, Países Baixos, Moçambique, Espanha e Portugal. Funda o GTO LX em 2003, sendo actual-mente a directora artística do grupo.

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Projectos de Intervenção Artística

8 Abril | quinta | 21h30 Bar do Teatro-CineEntrada LivreCo-produção | Rui Matoso

ConvidadosGisella Mendoza Directora Artística do Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa

Ana Mathiotte Directora Artística do projecto Ritmical da Rua

http://noitesutopicas.blogspot.com

noites utópicas

debate

Há cerca de ano e meio atrás, o grupo de jovens que integra o Ritmical da Rua recebeu a visita do músico Ian Carlo Mendoza, que desde então tem ocu-pado o lugar de “maestro” residente. Ana Mathiotte é a mentora e directora artística deste projecto de intervenção artística pela música que, com recurso a instrumentos de percussão originais e com o indispen-sável recurso vocal nas rimas e beatbox, pretende criar um espectáculo musi-cal “da rua” alimentado pelas sonoridades vividas e elaboradas pelos jovens urbanos nos seus múltiplos territórios: as ruas obscuras, a noite, os becos, os túneis, etc. (+ info: http://ritmi-caldarua.blogspot.com/)

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A história dos Virgem Suta não é a história normal das bandas de hoje em dia. Não foram descobertos através do Myspace, não fizeram uso das autoestradas da informação para conquistar os milhares de fãs com que poderíamos abrilhantar esta nota. Valeram-se de duas guitarras, da voz e da quase ‘ousadia’ de uma mão cheia de canções e, sem exageros líricos. Suta é um estado ex-agerado de estar, de viver, de pensar. Eles eram virgens no mundo da música e quiseram

música

Virgem Suta9 Abril | sexta | 21:3090 minutosBilhete | 5EM/12

voz e guitarra Jorge Benvinda guitarras e coros Nuno Figueiredo baixo, sintetizador e corosHélder Morais guitarras e corosNuno Rafael programações, guitarras e corosJoão Cabrita bateria e programaçõesSérgio Nascimento

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demorar o tempo que fosse necessário para se consider-arem prontos. Conseguiram--no e brindam-nos com uma belíssima estreia. Sempre apoiados na conselheria e depois na produção do disco por Hel-der Gonçalves, dos Clã, os Virgem Suta penaram até ao vislumbre de um trabalho que considerassem decen-te. Naquela dúzia de can-ções que compõem o disco, nas repetidas audições, consegue-se perceber o que os caracteriza e porque

vão agradando a quem quer que os oiça. Porque não descartam a tradição, transpiram portugalidade e assumem-no. Mas são tão contemporâneos que a raiz portuguesa só lá está porque não têm outro remé-dio. Tocam adufe e cava-quinho porque é isso que lhes é natural. A isto aliam uma ironia que aparece a espaços, insólita, não de riso fácil, mas daquele que só é esboçado depois de se ter desconstruido a mensa-gem.

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Quem é o misterioso vigilan-te que se esconde por detrás da máscara? Herói ou louco? Rebelde ou opressor? Quem é V — e quem irá juntar-se à sua causa e tentar abolir o regime totalitário que gov-erna a nação?dos criadores da trilogia Matrix chega V de Vingança (adaptação cinematográfica do romance gráfico de Alan Moore), uma avassaladora e

exibição de filmes

antecedidos por uma inter-

venção artística que dialoga com o

filme ou o tema do mesmo, criando assim

uma nova experiência de fruição do objecto artístico

como um todo.

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V de VingançaTítulo original | V for VendettaEUA/Alemanha, 2005De James McTeigue Com Natalie Portman, Hugo Weaving, Stephen Rea, Jonh Hurt, Roger Allam, Clive Ashborn, Sinéad Cusak, Nicolas de PrussenaereAventura/Acção

15 Abril | quinta | 21:30Bar Teatro - Cine132 minutosM/16Entrada LivreCo-produção | ATV

café com filmes

cinema

implacável visão de uma distopia futura baseada na aclama-da e subversiva banda desenhada. Natalie Portman é Evey, uma rapariga da classe operária, forçada a decidir se o seu ídolo está a tornar-se tão perigoso como o regime que jurou destruir. Hugo Weaving é V - um arrojado e carismático rebelde decidido a vingar-se daqueles que o desfiguraram. E Stephen Rea é um detective que lidera a desesperada operação para capturar V antes que ele ateie as chamas de uma revolução. A parada não podia ser mais alta. A tensão mais electrizante. A acção mais explosiva. Que lado vai escolher? No mundo de V, não existe neutralidade.

Intervenção Artística | André trindade

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“O Foge Foge Bandido foi um namoro de acasos, descobrir a música das pessoas e não dos músicos e atribuir ao tempo a tarefa de seleccionar o material. Foi tentar ao máximo expressar o processo, com a consciência, claro, de que o acaso se estende ao próprio entendimento desse processo e de que se calhar não percebi nada.”

música

Foge Foge BandidoProjecto Manuel Cruz e Músicos convidados

16 de Abril | sexta | 21:3090 minutosBilhete | 5EM/6

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dança para bebés

Ti-Tó-TisdançArte

17 Abril | sábado | 11:00 | 12:00dos 0 aos 36 meses 17 bebés + 17 acompanhantes 40minutos [s/ int.] Bilhete 2EInscrições | Teatro-Cine 261338131 | [email protected]

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Criámos um baú de brinquedos... Um baú mágico onde a imaginação não tem limites e onde todos nos sentimos bem. Um baú habitado por um mundo de fantasia, por bebés meninas e bebés meninos, mas também por mamãs e papás babados. O ti-tó-tis dá horas, mas horas especiais, num mundo de brincar, de ilusão, num mundo fantástico; o gato, a boneca, o soldadinho e o comboio são alguns dos amigos que per-dem a timidez e convidam os bebés para brincar. Por entre notas de música e movimentos de dança, ouvem--se risos e gargalhadas e trocam-se mimos. Num contexto singular, pensado ao pormenor, partilham--se instrumentos, passos de dança e novos amigos. E quando o baú se volta fechar fica a memória de um dia muito especial!

Coreografia Sofia Belchior Composição Musical António Machado Cenografia Ricardo Mondim, Sofia Belchior e António Machado desenho de Luz António Machado e Sofia Belchior Figurinos Sofia Belchior e Mariana Santos

Interpretação DançArte – Companhia residente no Teatro S. João, Palmela e Ária da Música António Machado, Rita Cardoso, Ricardo Mondim, Sérgio Oliveira e Sofia Crispim Apresentação Sofia Belchior e Joana Machado Agradecimentos Joana e Manuel Produção Passos e Compassos 2010

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OrganizaçãoAnimato | Grupo de Câmara de Torres Vedras

Colaboração/parceriaCâmara Municipal de Torres Vedras Paróquia da Silveira

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A História contada por intermédio de música da época, acompanhada por documento escrito com notas informati-vas sobre os autores e sobre os episódios retratados.

música

Linhas de Música uma viagem musical pelas linhas de torres Vedras

17 Abril | sábado | 21:3060 minutosEntrada livre

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Trabalho de pesquisa que pretende captar o pulsar da cidade, reconhecer os sítios “must”; interagir com as suas forças e fraquezas.

Conversar com as figuras típicas e as gentes anóni-mas, misturar-se e diluir-se no fluxo sanguíneo que a mantém viva.

dança

residência artística

DedicatóriasCompanhia Paulo ribeiro

19 a 23 AbrilLocal | Transforma ac

InterpretesPaulo Ribeiro + 2 bailarinos a definir

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24 Abril

do mudo ao digitalBrevíssima história do Cinema

Realização de uma viagem vertiginosa pela 7a arte, dos Irmãos Lumière a Hollywood, da imagem ao som, do ex-pressionismo alemão ao cinema de vanguarda, da película ao digital...[Visualização de alguns excertos de filmes]

Oficina do Olhar | cinema24 Abril |sábado | 10:0022 Maio |sábado | 10:00Para Pais e Filhos (a partir dos 10 anos)Inscrição | 2Eco-produção | ATVInscrições | Teatro-Cine 261338131 | [email protected]

Projecto Educativo

oficina

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22 Maio

silêncio, Câmara, Acção

Introdução ao mundo do cinema, as profissões, o processo, a estética e a técnica, da ideia à exibição.[Realização de pequeno exercício prático]

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Projecto Educativo

visita

À descoberta do Teatro28 Abril26 Maio16 Junhoquarta | 9:30 e 14:30Duração 3hDestinatários | Turmas do 1º e 2º Ciclos do Concelho Entrada livre sujeita a inscriçãoColaboração | ATV

durante as 3 horas, os participantes/ou alunos vão poder conhecer os bastidores de um teatro municipal, os cama-rins onde os actores se vestem e maquilham, o fosso de orquestra, a teia, a cabine técnica onde se ligam as luzes e se mistura o som... de seguida, vão poder participar numa Oficina durante a qual, maquilhados e munidos de adereços, apresentam as suas pequenas criações teatrais.Com uma preocupação de desenvolver novos públicos para as artes de palco e motivar para uma frequência do espaço nobre cultural da cidade de Torres Vedras, o objectivo fundamental desta actividade é que os partici-pantes/ou alunos descubram o teatro enquanto espaço físico e arquitectónico e o teatro enquanto espaço de criação e expressão artística.

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café com filmes

cinema

11’09’’01 11 Perspectivas11’09’’01 - September 11França, Grã-Bretanha, EUA, México, 2002De Claude Lelouch, Sean Penn, Danis Tanovic, Ken Loach, Alejandro González Iñárritu, Amos Gitai, Mira Nair, Shohei Imamura, Samira Makhmalbaf, Youssef Chahine, Idrissa OuedraogoCom Ernest Borgnine, Keren Mor, Maryam Karimi, Emmanuelle Laborit, Nour El-Sherif, Dzana Pinjo, Lionel Zizréel Guire, Vladimir Vega, Tomorowo TaguchiDrama

29 Abril | quinta | 21:30Bar Teatro - Cine134 minutosM/12Entrada LivreCo-produção | ATV

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Onze Minutos, Nove Segundos, Um FrameUm filme de 11 realizadoresPara evocar a amplitude da onda de choque do 11 de Setembro,Para testemunhar a ressonância do acontecimento no mundo inteiro,Para melhor compreender a dimensão humana desta tragédia,Para que a reflexão acompanhe a emoção,Para que todos possam falar,Um filme colectivo11 realizadores de diferentes origens e culturas11 olhares sobre os acontecimentos trágicos ocorridos em Nova Iorque a 11 de Setembro de 200111 pontos de vista da consciência individual de cada um delesUma total liberdade de expressão“O 11 de Setembro aconteceu sem que ninguém o pudesse imaginar.Em tempo real, as imagens da catástrofe, em toda a sua violência, irromperam pelas nossas casas.Subitamente, a dor tornou-se universal.Como poderíamos não sentir compaixão quando, simul-taneamente, nos quatro cantos do planeta, as televisões exibiam o sofrimento daqueles que enfrentavam a morte?”

Alain BrigandProdutor Artístico

Intervenção Artística | Transforma AC

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Selecção Nacional defender o Ataque. Atacar a defesa

30 Abril | sexta | 21h30 Bilhete 5E | 3E sócios ATVorganização | ATV parceiro | câmara municipal de torres vedras

reservas e informações em ww w.atv.pt | 919859106 | 261322991

16 a 30 Abril Instalação fotográfica vários locais da cidade

teatro

CriaçãoATV académico de torres vedrasEncenaçãoRogério Nuno CostaTextoLuís Filipe Cristóvão

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Um palco que é uma arena, onde forças opostas se digla-diam. Atacantes e defensores em permanente jogo de inte-resses. Sem fronteiras. Quem vence? Quem perde? Empa-tamos?... Eles são os melhores dos melhores: os mais fortes, os mais duros, os mais convincentes, os mais persistentes, os mais virtuosos, os mais inteligentes, os mais carismáti-cos, os mais perversos, os mais rápidos, os mais perigosos, os mais teimosos, os mais eloquentes, os mais destruidores, os mais imbatíveis, os mais eficazes, os mais poderosos... Uma selecção artifical de eleitos, um exército de lutado-res que não sabem ao que vão, mas vão. Um espectáculo transformado em campo de jogos, barra do tribunal, divã do psicoterapeuta, recreio de escola, sistema imunitário, laboratório científico, comício político, uma organização de nações (des)unidas. O elo mais forte. Em nome de tudo. Em nome de nada. Só porque sim. Mas também em nome de uma Pátria ainda por fundar.

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O Festival X é um Festival de Artes que teve a sua primeira edição em 1995, tendo sido apresentadas, até à data, 11 edições. Os princípios fundamentais subjacentes à realização deste evento fundamentaram-se na vontade de criar um espaço de confluência de novos artistas com artistas consagrados, promovendo a apresentação de experiências artísticas que conjugassem diferentes formas de expressão. Proporcionou preferencialmente visibilidade às expressões artísticas contemporâneas associando uma estratégia de aproximação a novos públicos com os criadores e os seus processos. A 12ª edição do Festival X tem com objectivos artísticos: − a difusão e apresentação da criação contemporânea nacional e internacional e o estabelecimento de laços entre a comunidade artística nacional e interenacional com a comunidade local; − a realização de acções de formação e de discussão das problemáticas inerentes às práticas artísticas; − a difusão de práticas artísticas de carácter social inclusivas; − incentivar e desenvolver a criação local e a criação de meios para o estabelecimento de condições que permitam a vinda de criadores para a região no futuro próximo, seja em regime de residência seja de outros modos; − o relacionamento com recém-licenciados ou alunos em fase final de formação oriundos de escolas de Artes - nomeadamente a ESAd das Caldas da Rainha.

A programação foi baseada numa consulta a criadores emergentes que em diálogo connosco nos propuseram a apresentação de trabalhos que melhor se adaptassem às características dos espaços existentes e das intenções e condições do Festival, nesta sua primeira edição em Torres Vedras. Procurou-se ter em conta o alargar, o mais possível, o leque de criadores de modo a que esta edição se constitua como uma festa das artes para a cidade de Torres Vedras e um ponto de partida para futuras edições. Tomaremos ainda como exemplo o sucedido há 25 anos atrás por ocasião

FESTIVAL X1 a 22consulte programação própria!

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do I Encontro Nacional de Performance realizado na cidade, procurando-se a difusão e inclusão dos trabalhos na sua estrutura, intervindo de modo alargado junto dos seus cidadãos. Teremos intervenções nos espaços convencionais: Teatro-Cine; em espaços alternativos: Transforma, ATV e CCC; em espaços públicos: na rua, em parques de estacionamento, no parque da cidade e em espaços privados, casas e lojas.

Esta primeira edição do festival em Torres Vedras aposta num espaço e dimensão performativa e em nomes que venham no futuro a constituir-se como referências no panorama da criação nacional e internacional. é dado um espaço às artes performativas com ênfase na experimentação, na renovação e na conjugação de meios e processos de actuação artística. Aliamos criadores portugueses jovens a outros com créditos firmados, incluindo alguns nomes internacionais - procurando que o festival seja um espaço de confluência de experiências e de encontro de artistas com o público das artes e outros mais generalistas.

As actividades a desenvolver abrangerão a cidade de Torres Vedras como um todo. Maioritariamente actividades de apresentação de espectáculos de performance, teatro, dança, música, eventos e intervenções na rua e de formação, procuram estabelecer pontes com a comunidade local e com a comunidade artística nacional. Serão complementadas com exposições, encontros com criadores, seminários específicos de caracter técnico de curta duração aproveitando a presença de criadores, promotores, programadores e técnicos de referência do panorama artístico nacional e internacional. dentro de cada uma das áreas específicas - Performance, teatro, dança, Música, Artes Plásticas e Vídeo - existe per si um grande ecletismo demonstrando o carácter transdisciplinar destas expressões artísticas e do seu carácter alternativo. As actividades desenrolar-se-ão durante três semanas em Maio de dia 1 a 22. Esteja atento à programação própria.

João Garcia Miguel

[ em vários locais da cidade ] FESTIVAL X

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O mundo precisa de um novo reencontro das duas cul-turas. Já não será à maneira renascentista quando não havia separação, vista sobretudo a necessidade de especialização. Mas é evidente que precisamos de uma nova Cultura do Conhecimento aberta ao saber e capaz de contribuir através da imaginação e da criatividade para a própria evolução e efectiva racionalidade humanista da Ciência. é por isso que há quem fale não de duas mas de três culturas. A das Humanidades, a da Ciência, e agora a da recombinação entre as duas.Nestes últimos anos tem-se desenvolvido um novo tipo de arte que basicamente assenta no conhecimento cientí-fico e no uso de tecnologias avançadas. dar o salto da inteligência artificial para a criatividade artificial foi o ob-jectivo de Leonel Moura com a criação de um robô capaz de escrever e pintar.

Arte, Ciência e Tecnologia6 Maio | quinta | 21:30Bar Teatro - CineEntrada LivreCo-produção | Rui Matoso

http://noitesutopicas.blogspot.com

Convidado | Leonel Moura (artista, comissário, escritor)

noites utópicas

debate

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Leonel Moura (Lisboa, 1948)(artista, comissário, escritor)tem-se destacado nestes últimos anos com o seu trabalho com robótica e inteligência artificial. Em 2003 criou a primeira gera-ção de robôs pintores capazes de produzir, de forma autónoma e baseados no comportamento emergente, obras de arte origi-nais. Em 2006 surge RAP (Ro-botic Action Painter) que passa a figurar na colecção permanente do Museu de História Natural de Nova Iorque e que para além da produção de pinturas, decide por si próprio o momento em que a estas estão terminadas e as-sina. Em 2007 é inaugurado o Robotarium em Alverca, primeiro equipamento do género em todo o mundo que se configura como uma espécie de pequeno jardim zoológico dedicado à vida artifi-cial. Em 2009 organizou a ex-posição INSIdE [arte e ciência]

Arte, Ciência e Tecnologia6 Maio | quinta | 21:30Bar Teatro - CineEntrada LivreCo-produção | Rui Matoso

http://noitesutopicas.blogspot.com

Convidado | Leonel Moura (artista, comissário, escritor)

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Miguel Moreira Actor e encenador. Fundador do Útero, onde desenvolve o seu trabalho artístico desde 1997.

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Três RuasMiguel Moreira

11,12 e 13 Maio | formação > Inscrição | 10E

14 e 15 Maio | espectáculo > em espaço público

Inscrições | Teatro-Cine 261338131 | [email protected]ção | ATVInserido no projecto de formação e dinamização cultural “Teatro na Cidade 2010”

teatro na cidade

oficina

Parar as pessoas em zonas da cidade onde correm num ritmo diário da casa para o trabalho e do trabalho para casa.Três minutos de paragem que queremos que modifiquem a sua percepção e as leve a um mundo que raramente contactam.Intervir artisticamente na rua e aproximarmo--nos do público que passa é o objectivo deste projecto

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O arquitecto e a cidade velhaPortugal, 2003De Catarina Alves CostaDocumentário

13 Maio | quinta | 21:30Bar do Teatro-Cine de Torres Vedras72 minutosM/6Entrada LivreCo-produção | ATV

café com filmes

cinema

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Um arquitecto, Álvaro Siza, e a sua equipa, são chamados a coordenar o projecto de recuperação da Cidade Velha, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. O objectivo final é a candidatura desta cidade a Património Mundial da UNES-CO. A Cidade Velha é um local histórico: anteriormente chamada Ribeira Grande, foi a primeira cidade fundada pelos portugueses em Cabo Verde (1462). Todo este processo suscita na população local grandes expectativas quanto à melhoria das suas condições de vida. Este filme conta a história do encontro entre estes dois mundos, o do arquitecto e o da população, acompanhando ao longo de três anos algumas das histórias que aconteceram...é um filme sobre o que acontece quando uma realizadora chega antes do seu protagonista e fica depois de ele se ir embora. Ou seja, sobre como a experiência do lugar vai tomando o filme, tornando-o numa testemunha (por vezes confidente) aceite entre ambas as partes: Siza, o es-trangeiro tão estrangeiro como a princípio ela é; a popula-ção, cada vez mais familiar para ela. é um filme com Siza e a população da Cidade Velha. Se foi Siza que o desenca-deou, é a caboverdiana Rosalinda que o encerra. E entre um momento e o outro passam três anos.Alexandra Lucas Coelho

Festival Caminhos do Cinema Português 2004Prémio do Público Melhor Documentário

Intervenção artística | Nuno Vasa

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temporada DARCOS 010

música

Música nova, música velha! ensemble darcosConcerto comentado por Sérgio Azevedo

14 Maio | sexta | 21:30Bilhete | 5EM/12

Lara Martins | soprano

ENSEMBLE dARCOS

Gael Rassaert | violino

Reyes Gallardo | viola

Filipe Quaresma | violoncelo

Helder Marques | piano

Sérgio Azevedo

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ProgramaL. JanacekRikalda para soprano, viola e piano

S. AzevedoNova obra para quarteto para piano e cordas > encomenda da TMPRD DARCOS 010 <

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J. BrahmsQuarteto para piano e cordas nº 1 em sol menor op. 25

1. Allegro2. Intermezzo (Allegro ma non troppo)3. Andante con moto4. Rondo alla zingarese (presto)

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Pina Bauschlissabon wuppertal lisboaPortugal, 1998De Fernando LopesDocumentário

27 Maio | quinta | 21h30Bar do Teatro-Cine de Torres Vedras35 minutosM/12Entrada LivreCo-produção | ATV

café com filmes

cinema

“Se calhar é mesmo o seu filme mais belo desde Uma Abelha na Chuva. Pelo menos foi o que mais me tocou, talvez porque ele tenha sido tocado pela gra-ça de Pina Bausch. E como Masurca Fogo é uma obra esfuziante e eufórica, assim o filme nos deixa felizes, ao poder, pela sua visão, compartilhar da experiência transfiguradora de uma arte sublime.”

Augusto M. Seabra, PúblicoIntervenção artística | ATV

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Lisboa, cidade aberta, lumi-nosa e quente, recebe Pina Bausch e a sua Companhia, o Tanztheater Wuppertal.Vêm para uma residência de três semanas, respondendo ao convite do Festival dos 100 dias: a criação de Ein Neues Stück von Pina Bausch.Chegam de olhos e ouvidos bem abertos, de veias bem temperadas, atentíssimos aos sinais, às cintilações, aos sons, aos perfumes e às emoções que a cidade lhes for sugerindo.depois, com as evocações especiais das suas próprias vidas, agora entretecidas pela aragem de Lisboa, acontecerá a tal hora muito rara em que tudo isto e tudo o resto, pela batuta misteriosa do génio de Pina Bausch, ganhará um corpo próprio, uma nova alma.Essa terá por nome: “uma nova peça de Pina Bausch”. Ou outra coisa ainda. E essa é que será linda: MASURCA FOGO.

Fernando Lopes

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drumming foi criado em Agosto de 1998 para uma composição de Steve Reich. O ritmo da música impulsiona os bailarinos numa coreogra-fia que nos parece complexa, mas que é afinal insidiosa-mente simples.Tal como a música, a dança prossegue de um movimento expressivo , explorado de forma exaus-tiva e ininterrupta durante uma hora, através de infinitas combinações, variações e transformações, invertendo-o, acelerando-o e abrandando-o.

PARTS é uma escola inter-nacional de dança contem-porânea, fundada por Anne Teresa de Keersmaeker em Bruxelas. Um grupo de es-tudantes finalistas acabou o ciclo de estudos de 4 anos com a recreação de “drum-ming”, uma coreografia de Anne Teresa, dirigida por antigos bailarinos da peça original e pela própria coreó-grafa. Trabalharam três meses nesta versão.

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dança

CoreografiaAnne Teresa de Keersmaeker (1998)

MúsicaSteve Reich, ‘drumming’

directores de projectoMarta CoronadoJakub TruszkowskiAnne Teresa de Keersmaeker

BailarinosSalka Ardal Rosengren (Suécia)Fanny Brouyaux (Bélgica)Anneleen Keppens (Bélgica)Cecilia Lisa Eliceche (Argentina)Steven Michel (França)Anne Pajunen (Finlândia)Jonathan Pranlas (França)Marco Torrice (Itália)Petra Van Gompel (Bélgica)Anna K. Whaley (Estados Unidos)Stav Yeini (Israel)Elisa Yvelin (França)

desenho de luzWannes dereydt (baseado no desenho de luz de Jan Versweyfeld)

TécnicosWannes dereydt, Bardia Mohammad

Drumming29 Maio | sábado | 21:30Bilhete | 5Eespectáculo apresentado em parceria com Alkantara festival 2010 estrutura financiada por Ministério da Cultura / / direcção-Geral das Artes apoiada por Câmara Municipal de Lisboa apoio à apresentação départs, Programa Cultura da União Europeia

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Curso de Iniciação ao Somluis Batista

6 Junho | domingoInscrição | 35E | 30E sócios ATVCo-organização | ATVInserido no projecto de formação e dinamização cultural “Teatro na Cidade 2010”

teatro na cidade

oficina

Este curso promove a aprendizagem de acústica básica e teoria da electricidade, composição de um sistema de som, conhe-cimento técnico de um meio artístico, prepa-ração do equipamento, montagem, escolha e uso de microfones, operação de mesa de mistura, setups de vários eventos culturais e confere a resolução de problemas comuns, tais como feedbacks.

luis BatistaFormou-se sob a alçada dos me-lhores técnicos do país, em 1990, tornando-se então responsável pela manutenção de equipamen-tos e equipas técnicas. Efectuou milhares de espectáculos com diversas bandas e em diversos géneros musicais.

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Filme sobre o trabalho de Helena Almeida, artista plástica que, desde o final dos anos 60, tem desenvolvido uma obra na qual explora os limites da auto-representação e as fronteiras dos diferentes meios que utiliza, sejam eles a pintura, o desenho, a fotografia ou o vídeo.Pintura Habitada centra-se nas várias fases e elementos envolvidos no elaborado processo criativo através do qual Helena Almeida constrói os seus trabalhos, desde os primeiros estudos à exposição das obras acabadas.é um filme sobre a artista plástica Helena Almeida. Mas dizer isto, que é “sobre Helena Almeida”, talvez seja abusivo, visto

café com filmes

cinema

Pintura HabitadaPortugal, 2006De Joana AscençãoDocumentário

9 Junho | quarta | 21h30Bar Teatro - Cine50 minutosM/12Entrada LivreCo-produção | ATV

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que a “biografia” está longe de ser o centro do filme – e o facto de raramente vermos o rosto da artista (nalguns planos, osten-sivamente cortado pelo enquadramento) só amplia essa dimensão: não se quer retratar uma “figura”, quer--se expor o relacionamento entre a artista, o trabalho e a obra, ver de que maneira o corpo (as mãos, exemplo prioritário) “habita” a sua pintura, a sua fotografia, o seu vídeo.

Luís Miguel Oliveira

Intervenção Artística | Catarina Sobreiro e Bruno Henriques

dOCLISBOA 2006 Grande Prémio Melhor documentário Português

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O Ginjal ou O Sonho das Cerejas é a continuação do tra-balho desenvolvido no processo A última Ceia ou sobre “O Cerejal”, a partir do texto de Tchékhov.Neste último, estreado em 2007 na Casa Conveniente, e reposto no mesmo ano no Teatro da Politécnica, o espe-ctáculo acontecia no decorrer de um jantar onde cinco actrizes e público partilhavam um texto, um momento e uma refeição. Foi um trabalho que se quis faseado de maneira a criar o tempo para a experimentação, e onde semanalmente se trabalharam aspectos diferentes e se procuraram objectivos distintos: o fixo e o aleatório; a dicotomia entre texto lido e texto decorado; a ideia de vazio, proveniente da impossibilidade de trabalhar com o elenco completo de “O Ginjal”; entre outros tantos.Passados três anos, regressamos a este clássico de Tchékhov com novas premissas. desta vez num palco, com os 12 actores e com músicos, trabalhando sobre a ideia do texto como corpo comum, onde cada voz existe para que esse corpo, o texto, nos permita continuar a afir-mar o direito à utopia. O sonho das cerejas. Sim, e contar histórias e rir enquanto a casa é destruída, e continuar a viver.

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A partir de Anton Tchékhov

direcção Artística Mónica Calle

Elenco Amândio Pinheiro, Ana Ribeiro, david Pereira Bastos, José Miguel Vitorino, Luís Fonseca, Miguel Borges, Miguel Moreira, Mónica Calle, Mónica Garnel, Rita Só, Rute Cardoso, Tiago Barbosa e Tiago Vieira

Cenografia Francisco Rocha

Filme documental Patrícia Saramago

Fotografia Bruno Simão

Produção Executiva Alexandra Gaspar e Catarina dos Santos

Uma Co-produção Casa Conveniente / Teatro Maria Matos / Centro Cultural Vila Flor / Artemrede / O Espaço do Tempo

Apoios útero

Créditos fotográficos Bruno Simão

teatro

O Ginjal ou o Sonho das Cerejascasa conveniente

10 Junho | quinta | 21h3090 minutos [s/ int.]Bilhete | 5EM/12

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O latim, a língua de um dos mais extensos e duradouros impérios que a Humanidade conheceu, a língua mãe de centenas de milhões de europeus, americanos, africanos, asiáticos. A língua que durante dois milénios foi veículo de conhecimento e instrumento de política e diplomacia.

O Árabe, a língua do Islão, imutável, inalterável, sagrada, elemento unifica-dor de milhões de árabes, mas também de outros povos que partilham a religião muçulmana.

O Grego Antigo, a língua dos primeiros textos do Ocidente, a língua dos filósofos e governantes que criaram as bases do nosso mundo. A língua do Novo Testamento, a língua primeira do Cristianismo.

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Estas oficinas consistem na apresentação dos rudimentos de três línguas que de uma forma ou de outra moldaram o nosso mundo.

oficina de latim / Grego Antigo / Árabe

Os participantes aprenderão noções básicas de cada uma das línguas, de modo a conseguirem construir enunciados orais simples na forma de pequenos diálogos. No caso do Grego e do Árabe, aprenderão o alfabeto, e produzirão enunciados escritos, além de exercícios de leitura em voz alta.

Oficina de Línguas12 Junho | sábado | 10:00 às 13:00Para Pais e Filhos (a partir dos 10 anos)Bilhete | 2ECo-produção | ATV

Projecto Educativo

oficina

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direcção artística

Filomena Calado

Libreto (adaptado)

Carlos Guardado

Música

Carlos Garcia

Organização

Coro Juvenil e Coro Infantil

da Cidade de Torres Vedras

Parceria/colaboração

Câmara Municipal de Torres Vedras,

escolas e membros da comunidade

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concerto

A história cantada das senhoras linhas para miúdos e graúdosCoro Infantil e Coro Juvenil da cidade de torres Vedras

13 Junho | domingo | 18h0090 minutosEntrada Livre

Em mais um “Canta Connosco”, o Coro Juvenil e o Coro Infantil da Cidade de Torres Vedras, em conjunto com grupos de várias gerações provenientes de escolas do Município de Torres Vedras, apresentam esta obra inédita, que ten-ciona cantar a história das Linhas de Torres Vedras de modo a preservar no tempo a nossa identidade colectiva.

Uma forma de conhecer o passado. Outra forma de ouvir uma história.

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João Seixaseconomista e geógrafo urbano. Investigador no Instituto de Ciên-cias Sociais da Universidade de Lisboa. doutorado pela Universi-dade Autónoma de Barcelona em Geografia Urbana e pelo ISCTE em Sociologia do Território. Mestre em Urban and Regional Planning pela London School of Economics.

Professor e consultor em ciências urbanas, em Lisboa e em Barcelona. Coordenador de projec-tos de desenvolvimento, de análise crítica e de revitalização de cidades e de territórios urbanos, exercendo ainda diversa actividade cívica no âmbito da qualificação das cidades e da sua governação.

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A perspectiva da cidade cultural entende que tão ou mais importante que a cidade física e social, será a cidade intangível. A cidade ficcional e imaginada, a cidade dos sonhos e dos afectos. Uma cidade invisível, mas que é a grande estruturadora da construção de histórias, pela singulari-dade das experiências – e experimentações – de cada agente criativo. Neste sentido, são vitais os âmbitos orgânicos, no desenvolvimento das mais variadas dinâmicas e projectos, muito nomeadamente de âmbito social e cultural, e essencialmente de génese à escala mais local (...) Nesse sentido, mostram ser necessários: em primeiro lugar, projectos e processos catalisadores de governança, de cooperação e de inovação colectiva; e em segundo lugar a instalação ou enaltecimento de ‘meios’ onde os actores criativos possam ganhar ‘inspiração’ e ‘motivação’ para a sua acção. A indução de criatividade no governo e administração da cidade, implica não só uma perspectiva de longo prazo, como uma pers-pectiva de transformação da própria política na cidade.

(in Pedro Costa, João Seixas e Ana Roldão Oliveira, Das Cidades Criati-vas à Criatividade Urbana? Espaço, Criatividade e Governança na Cidade Contemporânea. Projecto “Creatcity” http://creatcity.dinamia.iscte.pt/)

noites utópicas

debate

Vitalidade e Criatividade Urbana17 Junho | quinta | 21h30 Bar do Teatro-CineEntrada LivreCo-produção | Rui Matoso

http://noitesutopicas.blogspot.com

Convidado João Seixas | Investigador do ICS, Geógrafo

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Espectáculo poético e visual, “Charanga” parte de dois objectos simbólicos, a bicicle-ta e a fanfarra. Parte das entranhas da terra para desejar os elementos ali ausentes: luz, ar, viagem... Procura a solidão, a nostalgia dos mineiros... e inventa para eles um sonho de criança. Um sonho de fuga e evasão em círculos de um carrossel. Um sonho que se conta com música. A música de uma peque-na filarmónica de sopros. O espaço de sonho tem a forma de um círculo. Um círculo de terra com uma enigmática peça de ferro ao centro. Antes, houve uma vida dentro da terra fria e longas viagens por estradas sem fim. Histórias de um antes de ali chegarem que o que abre o espectáculo transpõe para a tela.

multidisciplinar

Charanga20 Junho | domingo | 21:30Parque de Estacionamento de SantiagoEntrada Livre

Criação Colectiva

direcção Artística

André Braga e

Cláudia Figueiredo

Interpretação

André Braga,

Bruno Martelo,

Hugo Almeida,

João Vladimiro,

Patrick Murys e

Pedro Amaro

direcção

André Braga

dramaturgia

Cláudia Figueiredo

Composição Musical

Alfredo Teixeira

direcção Plástica

João Calixto

Realização Vídeo

João Vladimiro

com a colaboração

de Ana Carvalhosa

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Joy DivisionEUA, 2007De Grant GeeCom Richard Boon, Anton Corbijn, Kevin Cummins, Bob Dickinson, Lesley Gilbert, Iain Grey, Alan Hempsall, Annik Honoré, Peter Hook, Richard H. Kirk, Terry Mason, Paul Mor-ley, Stephen Morris, Liz Naylor, Genesis P. Orridge, Lindsay Reade, Peter Saville, Richard Searling, Pete Shelley, Bernard Sumner, Malcom Whitehead, Tony Wilson, Jon WozencroftGénero | documentário

24 Junho | quinta | 21h30Bar do Teatro-Cine de Torres Vedras95 minutosM/12Entrada LivreCo-produção | ATV

café com filmes

cinema

No dia 4 de Junho de 1976, quatro rapazes de Manches-ter foram assistir a um concerto dos Sex Pistols e forma-ram aquela que viria a ser uma das bandas mais influentes da música popular - os Joy division. Este é o filme que conta a sua história, mostrando muitas imagens de con-certos, fotografias e gravações inéditas, com a participa-ção dos sobreviventes da banda - Bernard Sumner, Peter Hook e Stephen Morris - e depoimentos de Tony Wilson e Peter Saville (Factory Records), Anton Corbijn, Annik Honoré, entre muitos outros.

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Intervenção artística | The Fox

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temporada DARCOS 010

música

Arte Românticaensemble darcosConcerto comentado por Sérgio Azevedo

25 Junho | sexta | 21:30Bilhete | 5EM/12

dora Rodrigues | soprano

ENSEMBLE dARCOS

Filipe Quaresma | violoncelo

Helder Marques | piano

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ProgramaF. ChopinSonata para violoncelo e piano em sol menor, op. 65

1. Allegro Moderato

2. Scherzo

3. Largo

4. Finale

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R. Schumann / J. BrahmsCanções diversas para soprano e piano

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direcção Thibaut du Premorel

Interpretação dalmau Boada e Marçal Calvet

Figurinos Alex de Ponzoña

Assistente Cenografia Clara Poch

Estruturas Javier Godoy

Vídeo Mikel Tejada

Fotografia Gerard Riera e Jordi Perdigó

Som Joan Marín

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Senhoras e senhores, as portas estão abertas.A casa é vossa.Esta dupla apresenta:Um espectáculo fresco e divertido, quente e generoso, onde se mistura acrobacia, mastro chinês, as verticais mais ousadas, música ao vivo e muitas mais surpresas.Sentem-se e desfrutem das formas excên-tricas propostas por estas personagens. Observem como se resolvem problemas que nunca o chegaram a ser.E os convidados especiais do dia poderão desfrutar da mesa de honra, provar um mundo da contrariedade e participar na grande orquestra final.Um espectáculo efervescente em que a palavra é música.

novo circo

Merci Bienmumusic circus

3 Julho | sábado | 11:00

> em espaço público50 minutosEntrada livreM/6

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INFO

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A TEMPORADA DARCOS 010, a terceira desde a sua criação em 2008, assina uma sin-gular diversidade nos seus sete concertos que apresenta no Teatro-Cine de Torres Vedras. A música vocal está presente nas vozes de Dora Rodrigues, Lara Martins e Sónia Alcobaça, três dos expoentes máximos da arte lírica portuguesa, para além de um concerto encenado pela original e brilhante encenadora Maria Emília Correia, onde também cantarão Raquel Alão, Jorge Martins e Mário Alves. Ponto alto da TMPRD DARCOS 010, será a estreia absoluta de um quarteto para piano e cordas do compositor Sérgio Azevedo, obra encomendada pela Temporada. Dos co-mentadores convidados destaca-se a presença do musicólogo Rui Vieira Nery e do composi-tor Sérgio Azevedo. O Ensemble Darcos, como habitualmente, dará a todos os concertos a sua excelência musical e tornará todos eles em noites imperdíveis. De salientar ainda o intercâmbio entre a Camerata du Rhone (ensemble de cordas se-diado em Lyon, França) e o Ensemble Darcos, que apresentarão conjuntamente o concerto de Ano Novo, com a participação do barítono Rui Baeta.

Nuno Côrte-Real

Teatro na Cidade é um ciclo anual de workshops nas áreas da expressão, criação e produção artística. Tem como objectivo dotar a cidade de Torres Vedras de micro estruturas formativas que ajudam a combater as assimetrias regionais, proporcionando aos cidadãos do concelho espa-ços de formação e fruição cultural.

O projecto tem trazido a Torres Vedras forma-dores credenciados, criando na cidade um pólo de formação cultural e artística contínua sem precedentes, ao oferecer a todos os interessados uma variada rede de aprendizagens.

ciclosteatro

na cidade

ciclostemporada

darcos

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Mais do que espectador seja um amigo do Teatro-Cine e contribua para a criação da nova identidade deste equipamento cultural, é o desafio lançado por João Garcia Miguel, actual director do Teatro-Cine de Torres Vedras. Da confluência de vontades dos cidadãos, do entre-cruzar de esforços, nasce o renovado Teatro-Cine que se pretende que seja um centro de criação e difusão artística de relevância nacional, ao serviço de um projecto ambicioso, pautado pela qualidade e contemporaneidade.Convidamo-lo para abraçar esta causa juntando--se a nós recebendo regularmente informações sobre as actividades a realizar. O Teatro-Cine de Torres Vedras precisa de juntar os amigos e for-mar um CLUBE DE AMIGOS que tragam força e razão ao trabalho que fazemos. Queremos um Clube de Amigos activo e consis-tente, contamos consigo!

Mais informações em: Tel.: 261 338 [email protected]/teatro-cinewww.twitter.com/teatrotvedraswww.facebook.com/teatrotvedras

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o seu nome e n.o de telemóvel;

é o título dado a uma ideia simples, de encon-tros realizados quinzenalmente, às quintas--feiras, no bar do Teatro–Cine, onde acompa-nhado de um café e uma bebida espirituosa, se pretende promover uma clareira de debates acesos, sem receios de polémicas ou de ferir susceptibilidades, sobre a subjectividade e mundividências artísticas ou culturais, visando a construção de um consenso possível.Noite, porque acontece à noite. Utópicas, porque é uma descrição imaginativa de uma so-ciedade ideal, fundamentada na justiça social e em instituições verdadeiramente comprometidas com o bem-estar das pessoas.

Rui Matoso

ciclosnoites

utópicas

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Exibição de filmes antecedidos por uma interven-ção artística que dialoga com o filme ou o tema do mesmo, criando assim uma nova experiência de fruição do objecto artístico como um todo.

Neste trimestre de 2010 (Abril a Junho) iremos ver para lá do visível, observar a realidade do nosso mundo a partir de olhares tão diferentes como os do Romance Gráfico/BD, da Escrita e da Língua, do Cinema, da Arquitectura, da Dan-ça, da Pintura ou da Música. No final será, com

certeza, um mundo mais rico e diversificado aquele que se dará a conhecer, ampliado pelas intervenções artísticas dos diversos criadores.

ATVAcadémico de Torres Vedras

apoiosteatro-Cine

apoiosAtV

ciclocafé com

filmes

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FICHA tÉCNICA

EdiçãoCâmara Municipal Torres Vedras

Direcção Teatro–Cine João Garcia Miguel

Direcção de Produção Cristiana Vaza

Produção Executiva Glória Alves

Direcção Técnica Tiago Gomes

Técnico Som Paulo Vieira

Técnico Palco José Manuel Arsénio

Frente-de-Casa Nadia Valente Vânia Moura Luís Ferreira Jessica Alves

Comunicação e ImagemGabinete de Comunicação CMTV

Projecto GráficoOlga Moreira | Gab. Com. CMTV

ImpressãoGrafivedras, Artes Gráficas Lda.3000 exemplares

Periodicidade TrimestralAbril a Junho 2010

distribuição Gratuita

Capa“Maiorca”Fotografia | José Alfredo

reservasReservas efectuadas por telefone, fax ou e.mail.

descontosCartão Jovem | 50%Cartão Senior (T. Vedras) | 50%

Condições de acessoApós o início do espectáculo não é permitida a entrada na sala (nº 5 do Artº 340 do decreto-Lei nº 315/95 de 28/1), não havendo lugar ao reembolso do preço pago pelo bilhete.O bilhete deverá ser conser-vado até ao fim do espectáculo.é expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar, assim como fumar, consumir alimentos ou bebidas.À entrada, os espectadores devem desligar os telemóveis, bips e outras fontes de sinal sonoro.

BarAberto uma hora antes dos espectáculos

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teatro-Cine de torres VedrasAv. Tenente Valadim, 19Torres VedrasTel 261 338 [email protected]/teatro-cinewww.twitter.com/teatrotvedraswww.facebook.com/teatrotvedras

Horário de funcionamentosegunda a sexta | 09:00 > 13:00 | | 14:00 > 17:00Horário Bilheteira | uma hora antes do início do espectáculo

outros CoNtACtosAcadémico de torres Vedras (AtV)Largo Frei Eugénio Trigueiros 17, 19 e 21Torres VedrasTel./Fax 261 322 991Tlm 919 859 106 - 962 372 [email protected]

Cooperativa Comunicação e Cultura Centro de Cultura ContemporâneaRua da Cruz, 9Torres VedrasTel 261 338 931/2Fax 261 338 [email protected] www.ccctv.org

transforma ACPraça do Município, 8Torres VedrasTel 261 336 320Fax 261 336 [email protected] www.transforma-ac.com

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www.cm-tvedras.pt/teatro-cinewww.twitter.com/teatrotvedras

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