bioética e psicoterapias

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  PSICOTERAPIAS E BIOÉTICA José Roberto Goldim

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bioética e psicoterapias

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  • PSICOTERAPIAS E BIOTICA

    Jos Roberto Goldim

  • tica, Moral e o Direito

    TICA

    MORAL DIREITO

    AO

  • DIREITO

    " A lei uma submisso exterior. A lei se relaciona a uma comunidade em particular, bem

    determinada e situada geograficamente (Estado). A lei se preocupa, a curto prazo, com a organizao

    atual das liberdades. A lei se contenta em impor um mnimo de regras

    constritivas, que solicitam esforos mnimos." Durant G. A Biotica: natureza, princpios, objetivos. So Paulo:

    Paulus, 1995:11.

  • MORAL

    Moral o conjunto das normas para o agir especfico ou concreto. A Moral est contida nos cdigos, que tendem a regulamentar o agir das pessoas.

    "a Moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpticos sobre os impulsos egostas."

    Augusto Comte (1798-1857)

  • TICA

    tica a investigao geral sobre aquilo que bom.

    Moore GE. Princpios ticos. So Paulo: Abril Cultural, 1975:4

    A tica tem por objetivo facilitar a realizao das pessoas. Que o ser humano chegue a realizar-se a s mesmo como tal, isto , como pessoa. (...) A tica se ocupa e pretende a perfeio do ser humano.

    Clotet J. Una introduccin al tema de la tica. Psico 1986;12(1)84-92

  • tica, Moral e o Direito

    TICA

    MORAL DIREITO

    AO

    OBRIGATRIAVOLUNTRIA

    JUSTIFICATIVA

  • TICA APLICADA

    sempre uma resposta a problemas.

  • BIOTICA

    A Biotica a tica Aplicada s questes da sade e da pesquisa em seres humanos.

    Abordagem interdisciplinar aos problemas.

  • As principais razes para o surgimento da Biotica foram:

    Abusos na utilizao de animais e seres humanos em experimentos.

    Surgimento acelerado de novas tcnicas desumanizantes que apresentam questes inditas, como por exemplo, clonagem de seres humanos

    Percepo da insuficincia dos referenciais ticos tradicionais, pois devido ao rpido progresso cientfico, torna-se fcil constatar que os cdigos de tica ligados a diferentes profisses no acompanharam o rpido progresso cientfico, sendo diversas vezes insuficientes para julgar os temas polmicos da biotica.

  • Van Rensselaer Potter (1970)

    " Eu proponho o termo Biotica como forma de enfatizar os dois componentes mais importantes para se atingir uma nova sabedoria, que to desesperadamente necessria: conhecimento biolgico e valores humanos.

    Bioethics. Bridge to the future. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1971:2.

  • DESAFIOS

    Incio da Vida de uma Pessoa Morte e Morrer Privacidade e Confidencialidade Abusos contra a Pessoa Deveres para com as geraes futuras

  • OS PRINCPIOS

    BENEFICNCIA

    NO-MALEFICNCIA

    AUTONOMIA

    JUSTIA

  • BENEFICNCIA

    Ao de fazer o bem maximizar benefcios Procurar o bem-estar do doente, atravs da cincia

    mdica e dos seus agentes Atender os interesses legtimos do paciente e, na

    medida do possvel, evitar danos A beneficncia tem sido associada excelncia

    profissional desde os tempos da medicina grega, e est expressa no Juramento de Hipcrates:

    Usarei o tratamento para ajudar os doentes, de acordo com minha habilidade e julgamento e nunca o utilizarei para prejudic-los

    Obrigao moral de agir para o benefcio do outro.

  • NO-MALEFICNCIA

    Primum non nocere no prejudicar nem causar danos

    De acordo com este princpio, o profissional de sade tem o dever de, intencionalmente, no causar mal e/ou danos a seu paciente. Considerado por muitos como o princpio fundamental da tradio hipocrtica

    Minimizar os prejuzos Princpio universal que objetiva evitar ou

    reduzir os eventos adversos nos procedimentos de diagnstico e teraputico

  • AUTONOMIA

    Princpio da liberdade ou de respeito s pessoas Requer respeito a todos e, em especial, do

    profissional da sade pelo seu doente a capacidade de pensar, decidir e agir de modo

    livre e independente Informaes disponveis para fundamentar a escolha Limitaes: recorre-se aos princpios de

    beneficncia e de no-maleficncia Todo indivduo tem por consagrado o direito de ser o

    autor do seu prprio destino e optar pelo caminho que quer dar a sua vida.

  • JUSTIA

    Quando h duvida se deva prevalecer a beneficncia ou o respeito pela autonomia, apela-se para o princpio da justia. Marcos de Almeida.

    Exige equidade na distribuio de bens e benefcios no que se refere ao exerccio da medicina ou rea de sade. Joaquim Clotet.

    Equidade = disposio de reconhecer igualmente o direito de cada um a partir de suas diferenas.

    Enunciado kantiano: ser humano h de ter sempre dignidade e no preo.

  • Planeta dos Macacos- A Origem

  • GATTACA

  • Mar Adentro

  • Splice A nova Gerao

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