a expansão das fusões e aquisições no setor de autoadesivos

ano 17 • edição 85 • março 2014 • www.abiea.org.br

informações sobre rótulos e etiquetas

Associação Brasileira dasIndústrias de Etiquetas Adesivas

Novidades e tendências apresentadas na Labelexpo Asia

Como a Reckitt Benckiser enxerga os fornecedores de autoadesivos

A expansão das fusões e aquisições no setor de autoadesivos

O Auto-Adesivo • Março 2014 3

Sumários

Expediente

CONSELHO DIRETIVO (2012-2014)Presidente - Francisco Sanches N. Neto - Adesão Etiquetas Ltda1º Vice - Sérgio Botteselli - Vision� ex Soluções Grá� cas2º Vice - Sérgio Mesquita - Makton Ind. de Auto Colantes Ltda3º Vice - Marcos Dybas - Delta Etiquetas Ltda4º Vice - Lázaro Gouveia - Impress Soluções1º Secretário - Gelson Tomita - Contiplan Ind. Grá� ca Ltda2º Secretário - Luiz Coube Tiliform Ltda1º Tesoureiro - Vanderlei Scalli - CCD Etiquetas2º Tesoureiro - Denis Piedade - DXD Com de Rótulos e Cosméticos Ltda DIRETORES SUPLENTES Paulo Andrade - Grafcola Etiquetas Adesivas LtdaJosé Carlos Drager - Multilabel do Brasil S/AAntonio Carlos Costa - Tyrex Mercantil e Industrial LtdaLuciano Bezerra - Aaron Ind de Rótulos e Etqs Adesivas S/AAlexandre Lodi - Maxcor Indústria de EtiquetasFernando Martins - Premium Flex Papéis LtdaLaércio Warmeling - Flexoprint Etiquetas LtdaLuiz Mayer - Etima Etiquetas LtdaDionisio Marianelli - Scribo Formulários Ltda CONSELHO FISCALEduardo Chéde - Art Print Color Adesivos LtdaCarlos Signei Souza - Projetik Brasil Ind e Comércio LtdaMarco Cabrini - Saint Paul Ind. e Comércio Ltda SUPLENTES CONSELHO FISCALDerli Krassuski - Master Print Auto ColantesRoberto Jaeger - Automação Rótulos e EtiquetasSandro Santos - Cromia Rótulos e Etiquetas Ltda

EDITORALiliam Benzi (Mtb 19.352) • [email protected]

REPORTAGEMRicardo Torres (Mtb 47.681) • [email protected]

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOAlessandro Ziegler • [email protected]

COMERCIAL/TRÁFEGO PUBLICITÁRIOViviane Rafacho • [email protected]

IMPRESSÃO/TIRAGEMGrá� ca Vox Editora Ltda. - 5.000 exemplares

A revista O Auto-Adesivo é uma publicação bimestral da ABIEA(Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas). A reprodução de qualquer matéria depende da aprovação prévia da entidade.

Rua Maestro Cardim, 377 – 11.° andar – conjuntos 114São Paulo – SP – CEP 01323-000Fone/Fax (11) 3288-0508 / (11) 3284-7247e-mail: [email protected]: www.abiea.org.br

Revista O Auto-Adesivo • Ano 17 Edição 85 • Março de 2014

06 EntrevistaO que a Reckitt Benchiser espera dos

fornecedores de autoadesivos

10 Por Dentro da ABIEAHappy Hour se consagra como o evento do setor

14 Jurídico

16 Associado em FocoZanatto aposta na demanda por novos itens

18 CapaFusões e aquisições são caminho para expansão

de negócios e pulverização de atividades

24 RegionalInvestimento da CCRR viabiliza RFID

26 CaseLiner plástico reduz atrito e melhora visual

30 Internacional

34 Vitrine

O Auto-Adesivo • Março 20144

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eEditoriale

Francisco Sanches NetoPresidente (biênio 2012/2014)

É tempo de fazer mais e melhor

T odo início de ano sofremos a inevitável pressão das expectativas. Como empresários, procuramos desvendar possibilidades que descortinem no-vos negócios e ter atitudes que mantenham os clientes existentes satis-

feitos e o mercado bem atendido. Na gestão de uma entidade de classe, as res-ponsabilidades não são diferentes.

Iniciamos 2014 celebrando. Na confraternização realizada em fevereiro bus-camos reunir profissionais, amigos e parceiros do setor para passar uma men-sagem muito clara: teremos um ano de desafios, mas nossas indústrias estão prontas para enfrentá-los. E, mais importante, a ABIEA continuará trabalhando com afinco para apoiar seus associados e o setor como um todo no que for pos-sível – e impossível.

Temos diversas ações planejadas para o ano, mas sem dúvida o tradicional Encontro do Setor é a mais importante. Até porque este ano o Encontro abrigará também a cerimônia de entrega do Prêmio ABIEA de Excelência, o reconheci-mento máximo para nossa indústria. Além dos momentos de aprendizagem, tro-ca de experiências e descontração, este evento marcará as eleições e a transição para uma nova Diretoria.

Até a realização do Encontro, manteremos nosso calendário de palestras e se-minários bastante ativo. Continuaremos buscando, a partir das necessidades de nossos associados, oferecer eventos de conteúdo que façam a diferença no dia a dia de cada empresa, de cada empresário.

Ou seja, o ano já começou e começou com gás total. Pelo menos aqui na ABIEA já estamos trabalhando a pleno vapor mais realizar, para fazer sempre mais e melhor. Afinal, uma indústria como a nossa merece ser representada por uma entidade que entenda suas necessidades, ajude com soluções e, de quebra, promova uma interação e integração constantes.

Um feliz ano de realizações.


Por Ricardo Torres

Inovação e sustentabilidade são chaves para a RB

Entrevistae

Fábio Mora, Regional Packaging & NPI & CI Latam da Reckitt Benckiser, explica o que diferencia seus fornecedores de autoadesivos

A marca Vanish, que reúne produtos para tratamento de manchas em roupas, chegou ao Brasil em 2000 como um alvejante sem cloro, mas chegou ao seu

auge no mercado com o lançamento da versão Poder O2. Pelo menos no que diz respeito ao market-share, porque o produto continua faturando conquistas em outros campos, fortemente apoiado em embalagem.

Recentemente, foram dois reconhecimentos amea-lhados pelo produto, que é uma das estrelas do portifólio da Reckitt Beckinser. O produto ganhou o Prêmio Gran-des Cases de Embalagem, promovido pela revista Emba-lagemMarca, e o reconhecimento de Vanish Poder O2 no Programa Sustentabilidade de Ponta a Ponta do Walmart. São deferências não tão raras a quem aposta em decoração estética e sustentável, como explica na entrevista abaixo Fábio Mora, Regional Packaging & NPI & CI Latam.

Os rótulos são parte integrante da embalagem. É por eles que conseguimos expressar o propósito do produto...

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AÇÃO


aplica a esse tipo de embalagem a um custo competitivo.

3) Quais os principais benefícios que o uso de rótulos autoadesivos gera aos produtos da Reckitt Benckiser?Qualidade visual e de aplicação, e segurança que o consu-midor vai ter contato de forma adequada com o produto, no ponto de venda e no momento de uso.

4) Como se dá o processo de elaboração do rótulo den-tro da empresa?Se inicia com o desenho da embalagem (frasco/garrafa) pela equipe técnica e posteriormente da área a ser rotula-da. Por fim, o desenho do corte do rótulo. Com o desenho prévio desse rótulo, a empresa valida com a base de forne-cedores para otimização de aproveitamento do material e

1) Que importância os rótulos têm na operação da Reckitt Benckiser? Os rótulos são parte integrante da embalagem. É por eles que conseguimos expressar o propósito do produto de uma forma visual, bem como interagir com o consumidor em vá-rios momentos, tais como no ponto de venda – chamando a atenção para o produto – e no momento de uso – com suas instruções e guias para a melhor performance do produto. Além disso, os rótulos contém todas as informações relevan-tes para atender à legislação local.

2) Em que tipos de envases vocês preferem usar rótulos autoadesivos? Por quê?Utilizamos os rótulos autoadesivos geralmente em garrafas e frascos não cilíndricos, pois é a tecnologia que melhor se


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Entrevistae

em seguida a área de marketing desenvolve a parte gráfi ca. Nesse estágio selecionamos o melhor tipo de material para adesão e resistência ao produto, bem como acomodação da necessidade gráfi ca (tipo de substrato, tipo de impres-são, quantidade de cores etc). Para validação fi nal, são fei-tos rigorosos testes em laboratório, e nos casos necessários a validação com pesquisa e consumidores. Após tudo apro-vado, passamos para a etapa de fornecimento e fabricação.

5) A sustentabilidade é um fator determinante na es-colha de fornecedores de rótulos autoadesivos?

Sim. Temos um programa global de sustentabilidade, por meio do qual a empresa reduziu a sua emissão de carbono em 20% em 5 anos e almeja agora entregar uma redução de 1/3 no consumo de água, 1 /3 em redução adicional de carbono e ter 1/3 de sua receita líquida proveniente de pro-dutos mais sustentáveis até 2020. A RB tem sido reconhecida como líder em sustentabilidade no CDP Global 500 Carbon Performance Leadership Index e recebeu o 2013 Sector Mover Sustainability Award no 10º Anuário de Sustentabi-lidade. Com isso todos os componentes de embalagem são avaliados para atingimento das metas de sustentabilidade.

6) Que casos você citaria de produtos da Reckitt Benckiser que sofreram impacto positivo do uso de ró-tulos, como aumento de vendas, ganho de imagem etc?

Geralmente os impactos são fruto de várias ações em con-junto, e temos vários exemplos de produtos líderes de mer-cado com alto impacto na imagem através da embalagem. Vanish Poder O2 Concentrado acaba de conquistar dois prê-mios importantes no mercado pela sua inovação no design, embalagem e processo de fabricação. O produto ganhou Prêmio Grandes Cases de Embalagem, promovido pela re-vista Embalagem Marca, no último dia 12 de novembro, em São Paulo. Outra grande conquista foi o reconhecimento de Vanish Poder O2 no Programa Sustentabilidade de Ponta a Ponta da rede Walmart Brasil, que visa incentivar seus princi-pais parceiros comerciais a inovar na concepção de produtos, tornando-os mais sustentáveis para os consumidores.

7) A Reckitt Benckiser considera que é bem atendida pelos fornecedores de rótulos autoadesivos brasileiros? Como a indústria pode aprimorar as soluções que ofere-ce à empresa?

Temos uma grande parceria com nossos fornecedores e com o mercado em geral, tanto na inovação, quanto na solução ideal de nossas necessidades. Acreditamos que ino-vação e sustentabilidade são pontos fundamentais a serem trabalhados, e devem ser foco da indústria.

8) A Reckitt Benckiser é uma multinacional. Os rótu-los dos produtos exportados são todos impressos aqui ou também são produzidos no exterior? Por quê?

Os produtos exportados, produzidos localmente, pos-suem seus rótulos produzidos nacionalmente.


JurídicojPor Marcelo Fonseca Boaventura*

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Legislação abre nova frente contra corrupção

A denominada Lei Anticorrup-ção, Lei nº 12.846/2013, institui a possibilidade de empresas

privadas responderem objetivamente por atos lesivos à Administração Públi-ca, praticados por seus funcionários ou representantes. Diante da constatação de referidos atos, as empresas poderão responder com multas elevadas, ter seus bens apreendidos e até ver sua dissolução judicial decretada.

A percepção do nível de corrupção no setor púbico tem se mantido ele-vada, com variação pequena nos últi-mos anos. Segundo levantamento da Transparency Internacional, o índice de percepção da corrupção do Brasil (Corruption Perceptions Index Brazil), retrocedeu da 69ª posição em 2012, para 72ª posição em 2013, fi cando atrás de países como Gana e Cuba.

No setor privado a percepção da corrupção também é elevada. Segun-do pesquisa realizada pela consultoria KPMG, que ouviu 500 profi ssionais, 62% acreditam que sua empresa participaria de um ato de corrupção, 17% disseram não saber e 21% afi rmaram que a com-

no a fraude em licitação também está abrangido pela lei.

Assim, mesmo que a empresa não contrate diretamente com órgãos es-tatais através de licitações, poderá suportar as penalidades inseridas na norma, no momento que realizar ato lesivo a administração com objetivo de obter vantagens.

Poderão sofrer penalidades, como multas que variam de 0,1% a 20% sobre o faturamento bruto do último exercí-cio, a qual nunca será inferior à vanta-gem auferida. Quando não for possível a estipulação do faturamento, a multa será de R$ 6.000,00 (seis mil reais) a R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de re-ais). Dentre as penalidades está a perda dos bens da sociedade e até mesmo sua dissolução judicial.

Independentemente da condenação da pessoa jurídica, a pessoa física dos dirigentes, bem como coautores e par-tícipes poderão ser responsabilizados, inclusive na esfera criminal.

A lei institui benefícios a empresas que possuam mecanismos e procedi-mentos internos de integridade, audito-

panhia não compactuaria com algo ile-gal. Dentre os profi ssionais entrevista-dos 33% têm razões para acreditar que sua empresa participou de um ato de corrupção nos últimos 15 meses.

A Lei Anticorrupção chega com o objetivo de tentar diminuir esses nú-meros. Fruto de compromissos inter-nacionais assumidos pelo Brasil, ao tornar-se parte da Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcio-nários Públicos Estrangeiros em Tran-sações Comerciais Internacionais (de-creto 3.678/2000), da Convenção In-ternacional contra Corrupção (decreto 4.410/2002), bem como da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção (decreto 5.687/2006), só foi implemen-tada diante da pressão de movimentos sociais que a impulsionaram.

O benefício a funcionário público com o objetivo de obter vantagens é o caso de ilegalidade mais comum abrangido pela legislação. Pode-se ci-tar como exemplo, suborno para ob-tenção: de licença ambiental, de licen-ça de funcionamento, de benefícios fi scais, dentre outros. Além do subor-


*Marcelo Fonseca Boaventura é mestre em Direito pela PUC/SP, conselheiro julgador do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo, professor

universitário, advogado sócio do Boaventura & Takata Advogados e consultor jurídico da ABIEA.

ria e incentivo à denúncia de irregulari-dades e a aplicação efetiva de códigos de ética, o que fará com que as empresas de grande, médio ou de pequeno porte tenham a compliance em seu cotidiano.

Conhecido pelo seu termo em in-glês, que pode ser traduzido para inte-gridade ou conformidade normativa, a compliance é a instituição de cum-primento de regulamentos internos e da legislação que rege a atividade da empresa, com o objetivo de prevenir, dentre outros, a corrupção no âmbito corporativo e nas relações dessas pes-soas jurídicas com os órgãos públicos.

A Lei Anticorrupção não acabará

com a corrupção no Brasil. Em muitos casos a empresa é encurralada pelos corruptos sem a possibilidade de re-verter a situação. A norma prevê pesa-das multas, inclusive com a suspensão de suas atividades, mas é fundamental que o agente que cometeu atos ilíci-tos e teve substancial aumento do seu patrimônio seja condenado também. Contudo, o que se tem visto é a impu-nidade e falta de fiscalização efetiva.

A nova legislação institui a possi-bilidade de responsabilidade objetiva de empresas privadas pela prática de atos lesivos a administração pública. As companhias que adotem procedi-

mentos internos com o objetivo de prevenir atos de corrupção no âmbi-to corporativo serão beneficiadas em eventual condenação. A lei sozinha não conseguirá acabar com a corrup-ção, mas abre uma nova frente para ex-terminar esse problema que consome nossa sociedade.

O Auto-Adesivo • Março 201418 O Auto-Adesivo • Março 201418

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Temporada de comprasFusões e aquisições se expandem e mostram caminho além da pulverização de empresas

Por Ricardo Torres

No ano passado, enquanto os indicadores mostravam uma diminuição no ímpeto de crescimento e perda de competitividade dos países emergentes, nos bastidores do segmento se desenhava um novo negócio que surpreenderia as vozes mais pes-

simistas sobre os destinos dos rótulos e adesivos como atividade econômica. O negócio envolvia dois dos maiores países do continente americano, duas empresas que, juntas, têm mais de 160 anos de atividade, cifras milionárias e uma ambição ainda maior: criar um for-necedor global, com matriz brasileira.

Uma das mensagens que a experiência da Baumgarten na aquisição da mexicana Rodak – concluída no início do ano – transmite é a que crescer exige movimentos inovadores e ousados, mas profundamente calculados. “A Baumgarten decidiu pelo direcionamento ao mercado internacional baseada em um profundo estudo do mercado mundial de rótulos e embalagens. O fruto deste trabalho resultou no Plano de Expansão da Baumgarten”, como relata o presidente da empresa, Ronaldo Baumgarten Jr.

A Baumgarten México, como agora será chamada, parece ser apenas o início. “Estamos em negociações finais para a próxima aquisição da América Latina, que será divulgada em prazo curtíssimo”, antecipou exclusivamente à revista O AutoAdesivo o presidente da com-panhia em 20 de fevereiro. Poucos dias depois, em 26 de fevereiro, a empresa assinou o contrato de aquisição da Autopack S.A., indústria gráfica localizada em Pablo Podestá, a 30 km da capital Buenos Aires. “Este segundo investimento no exterior faz parte da estratégia de internacionalização para fortalecimento de nossa presença no mercado mundial. Nosso intuito é nos tornarmos fornecedores global para as empresas multinacionais e um forte fornecedor para as empresas nacionais, viabilizando o que há de mais moderno e eficiente no ramo gráfico”, disse o presidente em comunicado.

Segundo ele, a tendência do mercado aponta para o fornecedor global, que atenda às necessidades dos clientes multinacionais que possuem negócios não somente no Brasil. “Desta forma, o objetivo é sermos players ativos no mercado mundial, com presença em outros países.”

Considerando que o México é uma porta de entrada – e saída – perfeita para a América do Norte e Central, dá para se ter uma ideia dos benefícios que a Baumgarten terá com essa aquisição. “A Rodak, hoje Baumgarten México, já fornece rótulos para importantes empresas

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nacionais e multinacionais e está geograficamente bem localizada em termos de logística de produtos acabados aos clientes e matérias-primas de fornecedores”, diz o executivo. “A América Latina foi escolhida para a primeira etapa de nossa expansão internacional e o pro-jeto Baumgarten México foi o primeiro a ser concretizado, afinal é um país com um poten-cial interno muito grande, além da oportunidade de exportações para os Estados Unidos.”

Apesar do pioneirismo na natureza da operação, a Baumgarten não iniciou essa tempo-rada de fusões e aquisições a que assistimos. Apesar de ser um fenômeno relativamente re-cente, o processo de consolidação do setor no Brasil remonta à década passada. Já em 2008, a Brady costurou a aquisição da Stickolor, depois de ter adquirido a Etiquetas Asterisco, em 2006. Dois anos depois, em 2011, a CTI Invest comprou a BIC Label Technologies e criou a Viappiani do Brasil. Em novembro do mesmo ano, o setor assistiu à junção da Colacril com a RR Etiquetas e à entrada do BTG Pactual no negócio. Pouco tempo depois, foi a vez de surgir a holding L2TX, que abrigou a Ready, Etilage e Torres.

Só este último negócio demorou cerca de três anos para ser concretizado, como explica Ri-cardo Ribeiro, da Asterisco Consultoria, que participou de alguns dos processos citados acima. “Não fomos responsáveis diretos pela estruturação da L2TX, mas atuamos individualmente com os proprietários das empresas desde 2009, novamente demonstrando que se trata de um processo de maturação e maturidade administrativa para a sua conclusão”, explica.

Maturidade que nem sempre se alcança tão rapidamente, principalmente em um seg-mento com forte presença de empresas com a família no comando. “Estamos na segunda ou terceira geração das, na sua maioria, empresas familiares que são a base de nosso segmen-to. Inspirados por várias evidências, o empresário começa a ver que precisa mudar”, relata o consultor Davi Domingues, da Plano Assessoria Empresarial.

A necessidade de alterar velhos paradigmas não é premente apenas no Brasil, onde o segmento é relativamente novo e altamente fragmentado, na visão de Domingues. Em pa-íses com maior desenvolvimento na área, a consolidação também é um movimento irre-versível. “Pesquisas feitas nos EUA indicam que 58% dos 50 melhores players dos EUA em todos os segmentos de conversão e manufatura de embalagens foram eliminados ou suas propriedades alteradas (incorporada, fundida ou vendida) desde 2001.” Na visão do consul-tor, a globalização das principais marcas mundiais e a fragmentação do setor são os maiores


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formadores dessa tendência.Apesar de concordar com a pulve-

rização do segmento, Ricardo Ribeiro avalia que mais players não necessa-riamente fazem o negócio crescer no Brasil. “Com o bolo do mesmo tama-nho, as empresas locais acabam con-correndo cada vez mais por preço, jo-gando as margens cada vez mais para baixo”, explica. Ao mesmo tempo, o País repele investidores estrangeiros por suas altas taxas de informalidade, regime tributário e trabalhista con-siderados rigorosos demais. “Já os potenciais concentradores internos ainda preferem comprar máquinas e equipamentos ao invés de empresas, por razões diversas, que podem ser falta de conhecimento, medo dos fa-mosos ‘esqueletos nos armários’, fra-ca preparação interna e, obviamente, falta de empresas prontas e aptas a serem adquiridas.”

Domingues coincide nas opiniões de Ribeiro. “Os empresários do ramo têm a enorme coragem de assumir

Os negócios da décadaAs últimas transações que ilustram a tendência de consolidação no setor:

2006: Brady adquire Etiquetas Asterisco

2008: Brady adquire Stickolor

2011: CTI Invest compra BIC Label

Technologies e cria Viappiani do Brasil

2011: Colacril se funde com RR Etiquetas

com BTG Pactual como sócio

2012: Surge a holding L2TX, que abriga

Ready, Etilage e Torres

2013:Baumgarten adquire Rodak México

2014:Baumgarten adquire

Autopack S.A Argentina

riscos, tirando dinheiro do giro para comprar máquinas cujo retorno ‘um dia virá’. São equipamentos que traba-lham com baixa ocupação por anos, senão sempre”, acrescenta. De acordo com o consultor, o que o momento mostra e muitos estão pouco a pou-co percebendo é que essa fórmula tem dias contados. “Em um ambiente onde o acesso à informação é instan-tânea e a exposição de seus negócios os deixa praticamente transparentes frente a todos os agentes do mercado, essas empresas estão sendo forçadas a mudar. Também porque suas mar-gens não permitem mais erros e des-controles. Só intuição e caixa, além da coragem, não são mais ´drivers` para suas administrações.”

Em defesa do setor, Domingues enxerga uma preparação para se adaptar às mudanças vindouras. “A necessidade faz o ladrão, diziam os antigos. Todos estão ‘lendo’ os sinais dessas mudanças e confi o que serão perspicazes e inteligentes o sufi ciente


para se adaptarem às novas deman-das”, diz. A Baumgarten parece ter lido estes sinais há muito tempo. Fundada em 1881, em Blumenau (SC), a empre-sa é constantemente apontada como um modelo de negócio familiar bem administrado. Indicativos do profis-sionalismo são a existência de um conselho administrativo e CEO cobra-do por resultados e performance (Leia mais sobre a Baumgarten no destaque).

O componente familiar é um pon-to que interfere diretamente no pro-cesso de vendas, fusões e aquisições, mas não pela administração da famí-lia em si, como explica Ribeiro. “Há várias empresas com administração familiar muito bem geridas, mas que são casos isolados. A maioria ainda peca por falta de conceitos básicos de administração, gerindo suas empre-sas de forma amadorística, da mesma forma que a administravam quando a ‘empresa’ tinha uma máquina e o dono era o vendedor, gestor, opera-dor e tudo o mais.” Na visão deles, tais

na Baumgarten”, relata Baumgarten Jr. O “espírito Baumgarten” é uma cul-

tura desenvolvida ao longo dos mais de 130 anos que se baseia na preten-são de a empresa “ser a primeira op-ção de compra do mercado, com ren-tabilidade que garanta o crescimento e o cumprimento do papel social da empresa, mantendo uma equipe de trabalho comprometida, qualificada e valorizada”. Assim consta a descrição da visão da empresa, que agora se reflete, segundo Baumgarten Jr., tam-bém na planta mexicana.

A aceitação da cultura é considera-da fundamental, já que a Baumgarten México assumiu todos os 80 funcio-nários da Rodak. “Nós da Baumgarten acreditamos que os melhores resulta-dos são obtidos ao satisfazer as expec-tativas e satisfações de clientes, além do desenvolvimento pessoal contínuo e melhoria de seus produtos e proces-sos. Sentimos que essa cultura era mui-to presente na Rodak e a aquisição foi natural”, explica o executivo.

negócios cresceram, mas pararam no tempo. A Asterisco desenvolveu um conceito que exemplifica esse proces-so e é chamado de “limite do dono”. “Seus competidores crescem mais do que ele e, como a única variável que ele consegue avaliar é faturamento, abaixa os preços para tentar crescer mais. Com isso, entramos numa guer-ra de preço absurda que prejudica o mercado como um todo.”

Nos bastidores da transaçãoComo foi dito acima, a compra da

Rodak pela Baumgarten se seguiu a um plano de internacionalização da empresa que vislumbra facilidades logísticas, de obtenção de matéria--prima e outros fatores. Mas a siner-gia entre as duas empresas, segundo a Baumgarten, também foi decisiva. “Quando começamos a procurar uma gráfica no México, fomos à procura de uma empresa engajada com a quali-dade, serviço e princípios de respon-sabilidade social, assim como nós aqui


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Para o consultor Davi Domingues, setor está atento à necessidade de mudanças

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Os sinais da mudança

As fusões e aquisições são só um indicativo de diversas mudanças pelas quais o setor passa. Veja os outros sinais, na visão do consultor Davi Do-mingues:- Os mercados estão mais abertos. Como consequência, as transações in-ternacionais são mais fáceis e recorrentes.- A competição aumenta. Os preços caem e se os custos não caem na mesma proporção via aumento da produtividade, as margens caem.- Portanto, a efi ciência e a produtividade passam a ser cada vez mais peça “chave” para a sobrevivência do negócio. - Em determinadas cadeias de fornecimento, há um enfraquecimento de alguns elos por um lado e fortalecimento de outros.- Mudam-se as correlações de forças.- Há maior facilidade no acesso a poupanças privadas e recursos públicos com múltiplos instrumentos que as disponibilizam para aplicações em atividades produtivas.- As tecnologias mudam mais rapidamente, exigindo investimentos cons-tantes na sua atualização para manter a equivalência competitiva.- Os recursos humanos estão mais bem formados e informados. Passam a exigir maior participação nas decisões e nos resultados de seu trabalho.- A sociedade e os governos passam a exigir das empresas maior com-promisso com sua missão social, atribuindo-lhes funções como a contri-buição para o bem estar social; a preservação dos recursos naturais e um padrão de comportamento que garanta sua perenidade e o bom uso dos recursos que utilizam.- Como consequência, as informações para avaliação de uma empresa se-rão cada vez mais padronizadas e sujeitas ao conhecimento de todos os agentes de mercado com os quais interage.- Fortes sinais de movimento de ações conjuntas, fusões e aquisições.

Sob a ótica dos catarinenses, a Ro-dak combina “conhecimento, técnica e tecnologia de ponta com materiais de qualidade”. Eles são especializa-dos na impressão de rótulos auto-adesivos e termoencolhíveis para indústrias de cosméticos, alimentos e bebidas, farmacêutica e limpeza, entre outros. “Nossos profissionais no México terão contato direto com nossos colaboradores no Brasil, pro-movendo troca de experiências e melhores práticas. A Baumgarten México reportará à matriz no Brasil. Os negócios locais serão administra-dos pela Baumgarten México direta-mente e os negócios com as multina-cionais serão administrados através de um trabalho conjunto entre os profissionais das duas plantas.”

E quais serão os benefícios aos atuais clientes? Baumgarten Jr. res-ponde: “os principais benefícios por meio desta aquisição são: ofereci-mento e padronização da alta quali-dade de produtos e serviços nos paí-ses de atuação da Baumgarten; opor-tunidade de negociações regionais; redução dos custos de desenvolvi-


Baumgarten Jr.: catarinense iniciou proje-to de internacionalização e já concluiu sua segunda compra em dois meses

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enmento de produtos; agilidade nos lançamentos regionais; entre outros”.

Já a argentina Autopack S.A. tem 22 anos de atuação e cerca de 110 funcionários. Uma das gráficas mais reconhecidas no mercado argentino, possui perfil exportador consolida-do e atua nos mercados de rótulos autoadesivos, bem como no de eti-quetas promocionais e segurança. O nome Autopack será mantido pela Baumgarten no segmento de eti-quetas promocionais e segurança, mas em rótulos a marca “Autopack, uma empresa Baumgarten” perma-

necerá por um período de transição. “Agora, com unidades no México e Argentina, além da matriz no Brasil, trabalharemos para disseminar as melhores práticas entre as unidades e utilizar nossa força conjunta para trazer oportunidades e benefícios principalmente para nossos clien-tes”, comenta Ronaldo Baumgarten Jr. “O objetivo e a prioridade agora são integrar as três plantas e forta-lecer os trabalhos desenvolvidos em conjunto.” E essa é só a fase 1 do projeto de internacionalização da empresa.


Por Liliam Benzi

CCRR completa investi mento em fábrica em Quatro Barras

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Entre os resultados, destaque para a viabilização econômica do RFID no mercado brasileiro

A CCRR Participações, que en-globa as unidades de negó-cio Colacril (laminação), RR

Etiquetas (conversão), Identify Brasil (RFID) e CCRR Bobinas (bobinas ECF/PDV), completou recentemente os in-vestimentos de R$ 100 milhões em sua unidade fabril de 4.000 m2, localizada em Quatro Barras, estado do Paraná. O projeto marca a implantação de uma moderna linha para a produção de in-lays, etiquetas e tags que incorporam a tecnologia de RFID (Identi� cação por Radiofrequência); bobinas térmicas

ECF/PDV; e vinis e lonas para o seg-mento de comunicação visual.

Como explica Marco Antonio Car-bonari, diretor da Identify Brasil, divi-são responsável por inlays, etiquetas e tags para RFID, a planta possui uma linha de produção totalmente automa-tizada, com capacidade para 120 mi-lhões de tags/etiquetas ao ano. “Nesta unidade temos desde a montagem de inlays, com a colocação de um chip e/ou antena, até a sua conversão em um tag ou etiqueta de RFID personalizada, com impressão e número serial.

O executivo aposta que a Identify Brasil ajudará a viabilizar o RFID eco-nomicamente no mercado brasileiro. “A proposta é que o preço do produ-to � nal seja cerca de 50% inferior aos preços praticados até então, tornando a tecnologia acessível a todos os seg-mentos e volumes, com custos supor-tados pela indústria nacional.”

Por sua estrutura, a unidade já con-ta com um portifólio de clientes inte-ressante e produtos que atendem a uma gama variada de aplicações, des-de as tradicionais até encapsulamen-

A planta ganhou uma linha totalmente automatizada, com capacidade para 120 milhões de tags/etiquetas ao ano.


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As bobinas térmicas são usadas em diversas aplicações, mesmo as que exigem alta de� nição de cores.

tos especiais, utilizados nas indústrias de vestuário, petróleo e gás, constru-ção civil, meio ambiente, automotiva, saúde, serviços, alimentos e varejo em geral, dentre outros.

Carbonari completa: “Temos mais de 10 anos de experiência e já produ-zimos mais de 200 milhões de tags e etiquetas com tecnologia RFID entre-gues ao mercado brasileiro. Este ex-pertise garante a oferta de um produto de altíssima qualidade a preços muito competitivos. Além disso, é uma de-monstração de que o grupo con� a na tecnologia e na evolução de sua apli-cação nos mais variados segmentos da atividade econômica”.

Investimento garante metasJá a CCRR Bobinas é responsável

pela produção de bobinas térmicas para ECF/PDV, comercializadas por todas as unidades de negócio com a marca da empresa. “Com esses re-centes investimentos, atingimos nos-sa capacidade plena a partir de uma produção totalmente automatizada de bobinas utilizadas em cupons � s-cais, extratos bancários e compro-vantes em geral, como comprovantes de depósito de operações bancárias, senhas, cartões de crédito e débito e relógio de ponto eletrônico. Mais re-centemente ingressamos no mercado de parquímetros”, conta Dirceu Vare-jão, diretor comercial da área.

Segundo ele, todas estas bobinas também podem ser personalizadas com impressão de dados, imagens e logotipos, em até 4 cores (cromia). Elas são totalmente compatíveis com as exigências das diferentes marcas de impressoras térmicas disponíveis no mercado nacional. As bobinas térmi-cas ECF/PDV são oferecidas nas me-didas de 80 mm x 40 m, 57 mm x 40

m, 80 mm x 80 m e 57 mm x 22m; as matérias-primas utilizadas são homo-logadas pelo COTEPE e obedecem a legislação � scal vigente.

Para Varejão, também responsável pela divisão Colacril Sign, “embora as expectativas para 2013 tenham sido atingidas, agora a CCRR está apta a receber pedidos que envolvam gran-des volumes, o que será fundamental para atingirmos as metas de� nidas para 2014”.

Os lançamentos também fazem parte da estratégia de expansão da di-visão Sign. Recentemente foram apre-sentadas ao mercado as Lonas Colacril Sign, especí� cas para os segmentos de impressão digital e comunicação visu-al, em aplicações com alta de� nição de cores e uso em frontlit, banners e telas

de pequenos e grandes formatos. “Jun-to com a linha de vinis autoadesivos as lonas consolidam nosso portfólio de produtos para comunicação visual”, completa o executivo.

Por sua maciez e ótimo nível de planicidade, as novas lonas garantem melhor qualidade de impressão digital e instalação perfeita. Elas estão dispo-níveis em branco fosco e com brilho, em gramaturas que variam de 280 g a 440 g e larguras de 1,52 m a 3,20 m. Outros benefícios são a excelente du-rabilidade, mesmo quando expostas a intempéries (raios UV, chuvas, etc), e a alta resistência a fungos, congela-mento, rasgos e des� lamento, quando recortado ou aplicado ilhoses. Estas lo-nas são compatíveis com a maioria das impressoras de jato de tinta.


Por Liliam Benzi

Substituição de liner garante aumento de produtividade

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Opção por um liner plástico no lugar do papel glassine reduz atrito e garante qualidade no visual

A sueca Oriflame é uma das empresas de venda direta de cosméticos que mais cresce na Europa. Presente em mais de 60 países, ela tem como chave para o sucesso a eficiên-

cia de custo, sem se descuidar da imagem da marca e da qualida-de da embalagem.

Recentemente a empresa enfrentou o desafio de redecorar uma de suas marcas carro-chefe, a Nature Secrets, cujo principal produto é o tratamento para cabelos com volume produzido na planta da Polônia. A embalagem em questão é um frasco de PEAD (polietileno de alta densidade).

Além de um visual impecável, a empresa enfrentou outro de-safio: aumentar a produtividade do sistema de decoração. Até en-tão a Oriflame utilizava um papel glassine como liner, limitando o processo. Constatou-se que o liner de papel não garantia uma superfície suficientemente suave, que evitasse o atrito com o ar e a consequente redução da velocidade da rotulagem. Outro ponto crucial é que o liner glassine é mais espesso.

Assim, a troca por um liner mais fino, como um filme plástico, além de garantir mais rótulos por bobina, reduziria os custos

de transporte e garantiria maior sustentabilidade ao processo. A opção foi o Global MDO da Avery

Dennison, cuja base é um filme PET que garantiu o caráter squeezable inerente à

embalagem, sem qualquer deformação do rótulo após diversos usos. O mate-rial também é ideal para rotulagem em


Se você, convertedor ou fornecedor de matéria-prima, tem um case de sucesso para contar para o mercado, envie sua sugestão para a redação

da Revista O AutoAdesivo pelo e-mail [email protected],

aos cuidados de Liliam Benzi. Avaliaremos a adequação à

publicação e pautaremos o case para as próximas edições.

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alta velocidade e o adesivo S7000 é resistente à água e reduz em mais de 50% o “suor” do rótulo, além de sacar mais rápido.

Para otimizar ainda mais o pro-cesso, o fornecedor do material do rótulo trabalhou em estreita parce-ria com o fabricante da rotuladora e com o convertedor. O resultado foi a eliminação de possíveis quebras

de bobina e ganho de produtivida-de; os testes de desgaste do rótulo também foram bem sucedidos.

Em depoimento, Christopher Drake, gerente de Fornecimento Técnico e Inovação em Embalagem da Ori� ame, garantiu que os testes eram animado-res. “O empenho de todos os fornece-dores garantiu um serviço completo, da seleção do material à entrega da

embalagem rotulada e testada. Agora contamos com um produ-

to que oferece economia de custos, melhorias de qualidade e ganhos importantes de sustentabilidade.

Continuaremos a implementar esta solução de rotulagem em ou-tras áreas do negócio, nas quais o novo material possa garantir bene-fícios semelhantes.”


Realidade e tendências do mercado de rótulos na China

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AÇÃO

As principais novidades e os temas mais marcantes da Labelexpo Asia

A Labelexpo Asia 2013, que aconteceu em dezembro do ano passado em Shanghai,

China, reuniu mais de 20 mil visi-tantes de 87 países – um aumento de 18,8% em relação à edição ante-rior em 2011. Segundo o diretor do evento, John Davy, “Os expositores relataram um aumento significativo das vendas, fruto de um evento e de

Por Kevin Liu, editor da Labels & Labeling China*Internacional

A Omet também marcou presença na Labelexpo Asia 2013

um congresso repletos de profissio-nais. Também registramos a maior taxa de renovação para a próxima edição, com 50% do espaço já com-prometido para 2015”.

Todo este sucesso comprova: a economia da China já mostra claros sinais de recuperação, com taxas de crescimento ao redor dos 15%. Em seu discurso de abertura do even-

to, Jukka-Pekka Haapanen da UPM Raflatac, disse que os mercados emergentes ainda encabeçam o de-senvolvimento da economia mun-dial, embora os mercados ocidentais também estejam em recuperação.

Na China o crescimento é nor-teado, basicamente, pela demanda doméstica. Um exemplo foi dado em 2013 pelo site Tmall que registrou


vendas de US$ 5,7 bilhões. E o con-sumo individual tem alavancado o mercado de rótulos.

Segundo Haapanen, embora o maior volume de consumo na China seja de marcas importadas, as mar-cas locais estão entrando e atacan-do o mercado, sinalizando que, cada vez mais, buscarão rótulos autoade-sivos que garantam a competitivida-

A Brotech apostou em impressoras digitais e sistemas de inspeção de rótulos

de de seus produtos nas gôndolas.Outras tendências identificadas

por Haapanen são o combate à po-luição do ar, que está levando o go-verno chinês a aumentar os investi-mentos em proteção ambiental; e o aumento dos salários, que garantirá maior eficiência para toda a cadeia de suprimentos. A indústria de ró-tulos deve refletir as exigências de

proteção ambiental e desenvolvi-mento sustentável e prestar maior atenção à melhoria da eficiência.

Materiais já refletem tendências Os fabricantes de materiais para

rótulos que expuseram na Labelexpo Ásia já demonstraram sua preocupa-ção com os quesitos de proteção am-biental e desenvolvimento sustentá-vel a partir de novidades específicas para o mercado Ásia-Pacífico. A Avery Dennison, por exemplo, lançou 16 produtos com esta tendência, como o sistema TurnLock, que elimina a necessidade de sobrelaminação para proteger os rótulos autoadesivos em aplicações duráveis.

Segundo Irene Lai, porta voz lo-cal da empresa, “o que antes era feito com duas bobinas, agora é feito com apenas uma, oferecendo o mesmo desempenho esperado dos rótulos duráveis. Isto garante uma redução de 30% nos custos de material e ou-tros 25% de melhoria da eficiência operacional.”

A UPM Raflatac lançou o filme biorientado RaflexPro ideal para o mercado de higiene pessoal. Trata--se de um material com 50 micron, branco ou transparente, aliado a uma base PET de 23 micron, transpa-rente, que reduz significativamente o uso de materiais e garante mais eficiência para o processo.

Outra novidade foi apresentada para rótulos com informações múl-tiplas, a fim de otimizar os processos da cadeia de suprimentos e melhorar a eficiência logística no e-business. O produto substitui a duplicação de folhas usadas na indústria logística, melhorando a rastreabilidade e o gerenciamento do estoque.

Tanto a Avery Dennison como a

O estande da Avery Dennison foi considerado um dos melhores em termos de projeto


UPM Raflatac apresentaram em seus estandes materiais reciclados feitos a partir de rótulos usados. A Avery Dennison, por exemplo, mostrou camisetas feitas de papel reciclado e a UPM Raflatac materiais de deco-ração, plásticos e de papel sintético, feitos com papel base reciclado.

A planta chinesa da Dow Corning, em operação há mais de 10 anos em

Internacional

Tecnologias adequadas ao mercado O sistema letterpress continua

sendo o mais popular na indústria chinesa de rótulos. E para compe-tir com os sistemas flexo e offset intermitente, os fornecedores de letterpress buscam projetos multi-funcionais que garantam produções mais complexas, rótulos com valor agregado e diversas bobinas. A Don-gguan Hontec apresentou a HY-12C, uma letterpress rotativa satélite, ca-paz de imprimir em 12 cores em linha com adesivo, cilindros compostos multicamadas e com a possibilidade de imprimir rótulos in-mold com um processo totalmente em linha.

Mas a tecnologia que mais cresce na China é a offset semi rotativa, especial-mente nos mercados de rótulos para alimentos, produtos farmacêuticos e vinhos. A Zhejiang Wei Gang Machinery Co. apresentou uma dessas impresso-ras, munida de uma unidade silkscreen e de uma unidade de cola adequada à demanda do mercado local.

Em termos de equipamentos para acabamento, a especialista Bro-tech exibiu diversos, incluindo uma impressora digital pós processo SDF, um sistema de inspeção de rótulos WFL, o novo sistema de inspeção FSS, o processador de rótulos bula Eurotech BF330, o sistema die-cut-ting multifuncional rotativo Eurote-ch DL e uma rebobinadora non-stop.

A Beijing Luster LightTech man-tém-se como uma das líderes locais em equipamentos de inspeção, uti-lizando câmeras produzidas para a inspeção de rótulos nas indústrias de microeletrônicos e farmacêuticos. Sua máquinas incluem a inspetora--rebobinadeira off line LabelRoll--330H e o sistema de rebobinamen-to e inspeção on line LabelRoll-P.

Shanghai, representa o maior in-vestimento do setor no país; ela foi ampliada no final de 2012. Christian Velasquez, gerente global de Marke-ting da Divisão PS, explica: “Traba-lhamos em parceria com os clientes para entender todas suas necessida-des e oferecer a melhor solução. E o Syl-Off SL 35 é um bom exemplo, um agente release sem solvente.”


Uma das novidades foi o sistema Turn Lock, da Avery Dennison

* Esta matéria foi originalmente publicada na

Revista Labels & Labeling www.labelsandlabeling.com.

Sua publicação na Revista O AutoAdesivo é resultado de uma

parceria editorial entre os dois veículos. A reprodução desta matéria

não está autorizada para nenhum outro veículo ou propósito.


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AÇÃO

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AÇÃO

A impressora digital colorida Screen Truepress Jet L350UV, comercializada pela Dantex (www.dantex.com), oferece alta velocidade para pequenas e médias tiragens – pode-se atingir 50 m/min. Outras duas novidades da empresa são os sistemas Star Plate e Star Proof. Baseados em um passe único e tecnologia LED quatro cores, e usando quatro cabeçotes impressores para produzir 7.500 pontos de imagem, sua tecnologia de escala de cores é capaz de escalonar cada ponto em 16 tamanhos diferentes.Sete empresas - Nuova Gidue, UPM Ra� atac, Adare, Esko, Flint Group, DuPont e Grupo Apex - lançaram no � nal de 2013 o projeto REVO (Revolução da Flexo Digital). O objetivo é desenvolver uma forma totalmente nova para o sistema � exo competir no mercado e dar

A Avery Dennison (www.averydennison.com) desenvolveu um nova geração de adesivos de alta performance para aplicações em embalagens resseláveis para produtos de cuidados pessoais e limpeza doméstica. O adesivo R1490M é ideal para aplicações abre-fecha de lenços umedecidos para bebês, limpeza facial e limpeza doméstica; ele garante mais de 60 ciclos de aberturas/fechamentos. O novo adesivo também foi projetado para combinar custo competitivo sem comprometer a performance do produto; seu baixo nível de solvente resulta ainda em melhor sustentabilidade. O R1490M está disponível com os frontais: PP transparente e PP branco.

uma resposta para a indústria sobre a importância da impressão digital, especialmente nos segmentos de rótulos e embalagem banda estreita. Será criado um conceito completo e pronto para o uso que expandirá as possibilidades dos convertedores de � exo a partir de alta qualidade de impressão, aumento de e� ciência, maior produtividade e melhoria da sustentabilidade.

A divisão de Banda Estreita do Grupo Flint (www.� intgrp.com) expandiu seu portifólio de tintas de baixa migração com tons prata metálico e metálico. Trata-se da primeira geração de tintas de baixa migração com um único componente metálico para � exo UV. Estudos mostram que pode-se atingir níveis de migração inferiores a 10ppb quando a tinta é aplicada em estruturas de embalagem adequadas. A veri� cação foi feita com base em um teste padrão de migração usando simuladores de alimentos 95% etanol de acordo com Diretiva 97/48/EC. A nova tinta também apresenta boa performance metálica, velocidade de cura e adesão tanto a papel quanto substratos sintéticos. Ela está em linha com a Diretiva Suíça SR 817.023.21 listada no Guia de Tintas para Embalagem da Nestlé.

a expansão das fusões e aquisições no setor de autoadesivos

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