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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE O perfil organizacional de uma empresa de pequeno porte após a implantação da Gestão de Recursos Humanos Por: Rosana dos Santos Bento Orientador Prof. ALEKSANDRA SLIWOWSKA Rio de Janeiro 2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

O perfil organizacional de uma empresa de pequeno porte

após a implantação da Gestão de Recursos Humanos

Por: Rosana dos Santos Bento

Orientador

Prof. ALEKSANDRA SLIWOWSKA

Rio de Janeiro

2011

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

O perfil organizacional de uma empresa de pequeno porte

após a implantação da Gestão de Recursos Humanos

Apresentação de monografia à Universidade Candido

Mendes como requisito parcial para obtenção do grau

de especialista em Gestão de Recursos Humanos.

Por: Rosana dos Santos Bento

3

AGRADECIMENTOS

... Primeiramente, meu agradecimento a

Deus, porque Ele o Senhor de todas as

coisas, E tudo a Ele pertence...

...Ao meu companheiro Natalino Gomes, pela paciência, pela ajuda e companheirismo em todas as horas... ...Ao amigo Prof. Paulo Bento, pelos

anos de incentivo aos estudos, por

sempre acreditar no meu potencial e por

me servir de exemplo...

...Ao grande amigo Edmilson Fernandes,

que esteve sempre ao meu lado nessa

jornada...

...À minha orientadora Aleksandra

Sliwowska, por tanta simpatia e

sabedoria...

...A todos os professores do curso e

aos colegas de turma...

... E finalmente à minha Mãe, a quem

dedico mais essa, e todas as minhas

vitórias.

4

DEDICATÓRIA

“A esse Deus maravilhoso por me

conceder forças para vencer as

batalhas, pelo Poder da coragem, pelo

Poder da permissão, por me manter

firme até aqui, e por me conceder a

Graça de estar sempre nos lugares

mais altos “...

Ao meu filho querido, pela simplicidade

da sua existência...”

5

RESUMO

A presente pesquisa foi realizada com a finalidade de analisar o perfil de

uma organização sob a ótica da Gestão de Recursos Humanos, partindo do

principio de que uma organização para manter-se competitiva, deverá adotar

mudanças nas políticas e nos processos de gestão que estabeleça um novo

padrão de relação na interação entre os colaboradores e a organização.

Buscou-se no primeiro capítulo, apresentar a concepção da Gestão de

Recursos Humanos, seus processos, sua evolução e as formas de

implementação utilizadas na atualidade,

O segundo capitulo, trata de conceituar as organizações, suas estruturas,

e os fatores primordiais para que a organização atinja os objetivos.

O terceiro capítulo analisa a organização sob a ótica dos recursos

humanos, descrevendo os processos que preparam a organização para as

mudanças com novas iniciativas e estratégias que levam às organizações à

competitividade, com capacidade de liderança e criatividade.

6

METODOLOGIA

O presente estudo teve como objetivo analisar o perfil de uma

organização sem a estrutura da gestão de um setor de Recursos Humanos e

verificar quais seriam as mudanças pós a implantação do mesmo, fazendo

uma analise dos processos utilizados para este fim.

Iniciei esta pesquisa baseado num estudo de caso e observação

participante, onde utilizei como amostra a estrutura organizacional de uma empresa de pequeno porte no setor de engenharia, pois esta se torna um olhar

cuidadoso sobre a vivência de um determinado fato. Conforme afirma Neto

quando diz que: “A técnica da observação participante se realiza através do

contato direto do pesquisador com o fenômeno observado para obter

informações sobre a realidade dos atores sociais em seus próprios contextos”.

(1994, p.59).

A pesquisa exploratória teve a preparação com levantamento de material

bibliográfico, elaborado a partir de material já publicado como livros, artigos

periódicos em sites da internet, utilizando conceitos de Administração Geral,

artigos de jornais, livros, através das informações obtidas ao longo do curso de

Gestão de Recursos Humanos e revistas disponíveis que discorrem sobre o

assunto, onde a realização deste estudo objetiva testar as hipóteses

apresentadas, sem a pretensão de esgotar o assunto.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - A concepção de RH na atualidade 10

CAPÍTULO II - Conceituação de Organização e suas Estruturas 22

CAPÍTULO III - A organização sob a ótica da gestão estratégica dos Recursos

Humanos 39

CONCLUSÃO 47

BIBLIOGRAFIA 48

ÍNDICE 50

FOLHA DE AVALIAÇÃO 51

8

INTRODUÇÃO

O presente trabalho versa sobre a importância da implantação da Gestão

de Recursos Humanos em uma empresa de pequeno porte.

A pesquisa tem como objetivo traçar o perfil de uma organização que atua

sem a estrutura da gestão de um RH, e analisar as mudanças e os impactos

causados com a implantação da Gestão de Recursos Humanos.

Em tempos da globalização, o avanço da tecnologia, dos novos modelos

de produção e das relações de trabalho, as organizações se vêem obrigadas a

reformular sua estrutura tradicional para uma estrutura mais dinâmica e

competitiva, privilegiando-se o desenvolvimento de suas potencialidades através

do seu bem maior que o capital humano.

Partindo deste princípio, entende-se que as organizações são

constituídas por pessoas e o sucesso ou fracasso dessas organizações

dependem de como elas se estruturam com a criação de mecanismos que

desenvolva potencialidades individuais, de forma que as pessoas possam

melhorar a produtividade, a competitividade, a qualidade de trabalho e interagir

com os objetivos e a missão da instituição.

Considerando as transformações ocorridas no mundo do trabalho onde há

uma preocupação constante com as formas de gerenciamento das

organizações, quando privilegia-se a competitividade, melhor desempenho do

capital humano e a preconização de um novo padrão de gerenciamento, faz-se

necessário à reformulação da estrutura organizacional que atenda as

demandas da organização e de seus colaboradores.

Assim sendo, o interesse em realizar esta pesquisa partiu do momento

em que me tornei acadêmica de pós graduação em Gestão de Recursos

9

Humanos, e ser parte integrantes do quadro de colaboradores de uma

determinada organização, onde através da observação do cotidiano detectei a

necessidade de uma estrutura de gestão organizacional, em que a cultura

utilizada atualmente demonstra claramente uma inadequação frente aos novos

processos de gestão atuais que visam estabelecer um novo padrão

organizacional.

Para introduzir o leitor nos primeiros ensaios desta pesquisa, iniciarei o

primeiro capitulo apresentando a concepção da Gestão de Recursos Humanos

na atualidade, suas estratégias e as formas de implementação utilizadas

atualmente por grandes e pequenas empresas que objetivam melhorar seu

desempenho e otimizar os resultados.

O segundo capitulo, caracteriza a conceituação de organização

apresentando suas estruturas, onde são apresentados os fatores primordiais no

que tange ao desempenho da organização.

O terceiro capitulo analisa a organização sob a ótica da Gestão de

Recursos Humanos, a utilização das estratégias utilizadas na implantação e os

processos de transformação.

10

CAPÍTULO I

A CONCEPÇÃO DE RH NA ATUALIDADE

Os avanços observados nas últimas décadas têm levado as organizações

a buscarem novas formas de gestão com o intuito de melhorar o desempenho,

alcançar resultados e atingir a missão institucional para o atendimento das

necessidades dos clientes. O sucesso das organizações depende muito do

investimento nas pessoas, aproveitamento e desenvolvimento do capital

humano.

A década de 90 surgiu com profundas mudanças nos cenários nacional e

internacional como a globalização, impulsionando a necessidade de buscar

novos paradigmas de gestão, exigindo-se uma política estratégica de Recursos

Humanos, como define Chiavenato:

“Mudança é a passagem de um estado para outro. É a

transição de uma situação diferente. Mudança representa

transformação, perturbação, interrupção, fratura. A

mudança está em toda parte, nas organizações, nas

cidades, nos hábitos das pessoas, nos produtos e nos

serviços, no tempo e no clima, no dia a dia” Chiavenato

(2003, pág. 24).

Houve uma evolução na área de Recursos Humanos, onde surgiram

varias denominações ao longo do tempo. No passado as denominações eram:

Administração de Pessoal, relações industriais, e relações humanas. Mais

11

recentemente têm-se falado em Administração de Recursos Humanos,

Desenvolvimento de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas.

Michaellis (2002, pág.329), diz que a definição para a palavra evolução é

progresso, transformação lenta e progressiva de uma idéia, fato, ação, etc. E

para tanto, é de importância considerável trazer a importância da evolução da

Gestão de Recursos Humanos para os dias atuais buscando entender sua

trajetória até os dias atuais, conforme representada na figura abaixo:

EVOLUÇÃO DO RH

CustosCompra

daMão-de-Obra

LegislaçãoTrabalhista

Poder parachefe de pessoal

Posicionamentohierárquico

táticoSub-sistemasTécnicos

Modelo Americano De

Gestão de Pessoal

DesenvolvimentoSindicalismo

De GRI para GRH

PosicionamentohierárquicoestratégicoPlanejamentoEstratégico

Estratégica

Fonte: adaptado de GIL (2001)

Períodos:

ü 1930-1950 - Período em que o RH para atender as exigências trabalhistas,

contrata um chefe de pessoal que cuida das rotinas trabalhistas, obrigações,

direitos e deveres trabalhistas.

12

Neste período, o RH era constituído pelos donos das empresas, passando mais

tarde para advogados, especialistas em entender as leis para não cumpri-las.

ü1950-1965 - Com o aumento da consciência política dos trabalhadores, surge

o departamento de relações industriais.

ü 1965-1985 fase atual - Começou a ser valorizado como profissional de RH o

Administrador de empresas, que teve sua profissão regulamentada em 1965.

Nesta década de 90 aos dias atuais, passou-se a exigir dos administradores de

RH, atuação estratégica, com vista em agregar valor ao negocio por meios de

seus programas.

(Araújo, 2006 p. 3-4), afirma que a área de recursos humanos

ganhou um novo perfil, uma nova forma de ajudar a organização a crescer.

Assim chegamos ao estágio atual, onde a gestão de pessoas surgiu como uma

solução às demandas de excelência organizacional.

Diante do exposto, fica evidente que os novos desafios impostos as

organizações decorrem da crescente competitividade, das novas formas de

trabalho e da constante necessidade da adequação às exigências do mercado.

O RH que antes era burocrático, técnico funcional, passando a gerir as pessoas

de forma que seus colaboradores agreguem valor às organizações – diferencial

– competitivo, passando para uma gestão estratégica.

A administração de Recursos Humanos é o ramo especializado da

Ciência da Administração que envolve todas as ações que tem como objetivo a

interação do trabalhador no contexto da organização e o aumento de sua

produtividade. É, pois, a área que trata de recrutamento, seleção, treinamento,

desenvolvimento, manutenção, controle e avaliação de pessoal. (apud Gil, 1994,

p.13).

Administração de Recursos Humanos (AHR) é considerada uma área de

estudos nova no Brasil, mas a função de Recursos Humanos nas organizações

13

tem evoluído muito nos últimos anos e tem sido constantemente enfatizado o

gerenciamento da absorção e difusão do conhecimento das pessoas.

Segundo Idalberto Chiavenato (2003), a Administração de Recursos

Humanos envolve necessariamente conceitos de Psicologia Industrial e

Organizacional, de Engenharia Industrial, de Direito do Trabalho, de Engenharia

de Segurança, de Medicina do Trabalho que identificam os pontos que precisam

ser melhor trabalhados para aumentar a satisfação pessoal dos clientes internos

objetivando ter um processo organizacional com qualidade e agilidade.

Administração de Recursos Humanos é a interação entre pessoas e

organizações e vice versa. As ferramentas de recursos humanos como, o

recrutamento de pessoas e seleção de pessoal, desenho de cargos, descrição e

análise de cargos, avaliação de desempenho, compensação (administração de

salários), plano de benefícios sociais, qualidade de vida no trabalho, relações

interpessoais, treinamento e desenvolvimento de pessoal, desenvolvimento

organizacional, sistema de informação em recursos humanos, ética e

responsabilidade social auxiliam esse processo.

Para ULRICH (1998), a Gestão de Recursos Humanos deve desempenhar quatro papéis dentro das organizações tais como:

1) Administração de estratégias de RH que precisam estar ajustadas à

estratégia organizacional;

2) Administração da infra-estrutura da organização, ou seja, racionalização dos

diversos processos de RH;

3) Administração da contribuição do funcionário, ou seja, ajudar os funcionários

na resolução dos seus problemas e necessidades para com isso, obter maior

envolvimento e competência dos mesmos;

14

4) Administração da transformação da mudança para traçar planos de ação,

fazendo com que a mudança aconteça.

A Administração de Recursos Humanos no contexto organizacional atual

é inerente à própria ação da administração e é executada por todos que dela

participam, responsabilizando-se pela qualificação aproveitamento

organizacional, motivação, desenvolvimento e sinergia do patrimônio humano de

uma organização contribuindo para a criação de um clima propício ao bem estar

deste patrimônio.

O RH tem como objetivos:

ü Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão;

üProporcionar competitividade à organização;

üManter os empregados bem treinados e motivados;

üAumentar a auto-atualização e a satisfação dos empregados no

trabalho;

üDesenvolver e manter qualidade de vida no trabalho;

üAdministrar a mudança;

üManter políticas éticas e comportamento socialmente responsável.

Assim sendo, a Administração RH configura-se como um conjunto de

princípios, estratégias e técnicas que visa contribuir para atração, manutenção,

motivação, treinamento e desenvolvimento do patrimônio humano de qualquer

grupo organizado.

CHIAVENATTO define Recursos Humanos como um conjunto de

servidores ou colaboradores que desempenham suas funções de modo

interligado entre si e demais setores em prol do sucesso da organização e tem

15

como objetivo integrar os colaboradores de forma que todos se sintam

valorizados, respeitando-os dentro das suas áreas de atuação e de

conhecimento, no sentido de que possam colaborar para o crescimento de si e

da organização.

Recursos Humanos na organização é Fator Crítico de Sucesso para o

desenvolvimento da habilidade de criar novas vantagens competitivas. RH está

se tornando um Player Estratégico fundamental para as empresas

contemporâneas, mas para isso, precisa mudar a forma de se enxergar e se

comportar na organização.

Apresentamos algumas definições inerentes aos processos de Gestão de

Recursos Humanos utilizados pelas organizações atualmente.

Fator essencial na implementação da gestão estratégica. Permite

detectar os sinais de mudança e identificar as oportunidades oferecendo os

fundamentos para planejar de forma sintonizada com o negócio e criar

condições para as ações proativas.

As diretrizes estratégicas são ao mesmo tempo:

ücategóricas no que se refere ao compromisso dos colaboradores com o

propósito da empresa.

ü Flexíveis em seus detalhes para que estes possam ser adaptados durante a

busca dos objetivos.

Os valores devem ser definidos como crenças básicas para a tomada de

decisão na empresa.

Diretrizes Estratégicas

üEstratégia é um Conjunto de Escolhas.

16

üPlanejar é preparar, hoje, as bases necessárias para alcançar, com êxito, um

ponto futuro nas organizações.

O Planejamento Estratégico

Apresenta-se como um conjunto de conceitos, métricas e ferramentas

voltado à elaboração de prognósticos sobre as atividades organizacionais e

suas conseqüências econômicas. Também definida como uma ponte entre o

momento das decisões e o momento de seus respectivos efeitos, voltada à

redução das incertezas e contemplando aspectos como: por que, o que, como,

quanto, quando e com quem produzir bens e serviços.

Modelos do Planejamento de RH

PLANEJAMENTO

ADAPTATIVO

PLANEJAMENTO

INTEGRADO (estratégico)

PLANEJAMENTO

AUTÔNOMO E ISOLADO

O foco se concentra no

planejamento

empresarial

O foco se concentra

em uma síntese entre o

planejamento

empresarial e o PRH

O foco se concentra

nas práticas de RH e

na forma como a

função de RH pode

adicionar valor à

empresa.

As discussões cabem

aos gerentes de linha

com pouca participação

do RH

Os gerentes de linha e

os profissionais de RH

trabalham como

parceiros

Os profissionais de RH

trabalham no plano e

apresentam aos

gerentes de linha

RECRUTAMENTO:

17

Recrutamento é um conjunto de procedimento que visa atrair candidatos

potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização.

É basicamente um sistema de informação através do qual divulga e oferece ao

mercado de recursos humanos oportunidades de vagas de empregos que

pretende preencher.

Para CHIAVENATTO (1999), o recrutamento nem sempre procura

envolver o mercado de recursos humanos, em sua totalidade, dando tiros de

espingarda de chumbo miúdo. O problema básico do recrutamento é

diagnosticar e localizar as fontes supridas de recursos humanos no mercado,

que lhes interessem especificamente, para nelas concentrar seus esforços de

recrutamento.

Para isto é preciso antes de um bom planejamento dos recursos

humanos para atingir os objetivos da organização em um determinado período

de tempo. Ainda citando CHIAVENATTO (1999, p. 58), com o processo acima

concluído, as providências com relação à aquisição de novos recursos são

oficializados através de uma espécie de ordem de serviços, ou melhor,

responsável que pretende preencher alguma vaga em seu departamento ou

setor.

A eficácia do recrutamento está diretamente ligada à possibilidade de

atrair um contingente de candidatos suficiente para abastecer adequadamente o

processo de seleção de matéria-prima (candidatos), básica para seu

funcionamento. Administrar bem recursos humanos não é somente lidar com os

melhores profissionais e obter grandes resultados, mas também entender que

nem sempre isso é possível , e aí cabe realmente desafio de atuar de forma

estratégica sobre as variáveis que possam estar interferindo, demonstrando

competência para promover a mudança necessária, (CHIAVENATO, 1999, p.

61).

18

SELEÇÃO:

A Seleção de Recursos Humanos pode ser definida singelamente

como a escolha do homem certo para o cargo certo, ou mais amplamente, entre

os candidatos recrutados, aqueles mais adequados aos cargos existentes na

organização, “visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho do

pessoal, bem como da eficácia da organização”. (p.81)

De acordo com o autor, a seleção de pode ser feita de várias formas.

Entre elas, temos as entrevistas de seleção, provas de conhecimento ou

capacidades, os testes piscométricos, os testes de personalidade e as técnicas

de simulação ou dinâmicas de grupo.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO:

No mundo em que vivemos tudo o que fazemos é avaliado, assim como

estamos avaliando tudo ao nosso redor. Essas práticas de avaliação de

desempenho não são novas, passando a existir nas organizações logo após a

Segunda Guerra Mundial.

O autor define a Avaliação de Desempenho como uma ação

originalmente estruturada para mensurar o desempenho e o potencial do

colaborador, tratando-se de uma avaliação sistemática feita pelos supervisores

ou outros hierarquicamente superiores familiarizados com as rotinas e

demandas dos trabalhos. Ela é tradicionalmente definida como o processo que

busca mensurar objetivamente o desempenho e fornecer aos colaboradores

informações sobre a própria atuação, de forma que possam aperfeiçoá-la, sem

diminuir sua independência e motivação para realização do trabalho. O

desempenho reflete-se no sucesso da própria organização e por isso, talvez

seja a característica mais óbvia a ser medida.

19

As experiências apontam que em muitas empresas, o desempenho e a

produtividade das equipes são muito valorizados, porém, poucos funcionários

parecem apresentar o perfil e o desempenho desejados. É necessário para uma

organização que ela mantenha um sistema de avaliação de desempenho

tecnicamente elaborada, sendo esta, uma maneira de evitar que a avaliação

seja feita de forma superficial e unilateral, do chefe em relação subordinado.

Nesta perspectiva, a Avaliação de Desempenho é uma sistemática

apreciação de desempenho do indivíduo no cargo e de seu potencial e de seu

desenvolvimento, como afirma o autor:

Em muitas organizações a Avaliação de Desempenho é tratada

como um procedimento de grande importância na gestão de

recursos humanos, Muitos gestores vêem na avaliação de

desempenho um conjunto de vantagens proveitosas para a

melhoria da produtividade, sendo um meio para desenvolver os

recursos humanos da organização, pois torna possível identificar

o grau de contribuição de cada empregado para a organização,

identificar os empregados que possuem qualificação superior à

requerida pelo cargo, identificar em que medida os programas de

treinamento têm contribuído para a melhoria do desempenho dos

empregados, promover o auto conhecimento e o auto

desenvolvimento dos empregados, além de subsídios para definir

o perfil requerido dos ocupantes dos cargos, remuneração e

promoção, e também para elaboração de planos de ação para

desempenhos satisfatórios, (CHIAVENATO, p. 265).

O autor (p. 264), ressalta ainda que através da Avaliação de Desempenho

podem ser avaliadas e observadas competências como: visão estratégica,

planejamento, organização, responsabilidade, acompanhamento, liderança,

delegação, tomada de decisão, solução de problemas e iniciativa, criatividade e

inovação, orientação a resultados, auto desenvolvimento, administração de

20

conflitos, capacidade de negociação, flexibilidade, e adaptação a mudanças,

competência interpessoal e trabalho de equipe.

A Avaliação de desempenho tem o objetivo de fazer com que as pessoas

consigam obter auto conhecimento pessoal e profissional, bem como a

habilidade da assertividade , recebem feedback a respeito de seu

comportamento na organização, ou seja, sobre o que fazem de correto e sobre

os pontos em que necessitem de ajustes.

TREINAMENTO DESENVOLVIMENTO:

O treinamento é um dos recursos do desenvolvimento de pessoas. Visa o

aperfeiçoamento de desempenhos, aumento da produtividade, e das relações

interpessoais. Para isso, prepara o potencial humano frente às inovações

tecnológicas e as constantes mudanças do mercado de trabalho, sendo o

treinamento indispensável para a busca da qualidade total. De acordo com

Boog, (2001, p. 78), o treinamento começa com uma resposta a uma

necessidade ou uma oportunidade em um ambiente organizacional.

Estabelecer o valor faz com que o círculo completo do processo seja cumprido,

pois enfoca as necessidades, os problemas e as oportunidades que ele

originalmente visa atender.

Ainda entre as atribuições da Administração de Recursos Humanos

(Chiavenato, p. 121), analisa a administração de cargos e salários sob essa

ótica:

Administração de Cargos: Consiste em especificar ou alterar o conteúdo das

tarefas, os métodos, de trabalho e os relacionamentos pessoais, inerentes ao

cargo, com vistas a satisfazer tanto os requisitos tecnológicos e estruturais da

organização quanto ao requisito social e psicológico do indivíduo.

21

Administração de Salários: Para entender a administração de salários, é

preciso começar estabelecendo uma diferença entre o que a empresa deseja

obter dos membros da organização em troca de uma compensação econômica,

e o que a empresa deve fazer para otimizar esta relação de intercâmbio.

Enquanto os primeiros aspectos envolvem objetivos específicos de

administração salarial, o segundo diz respeito às políticas que norteiam as

medidas a serem tomadas para atingir esses objetivos.

Desta forma, é de responsabilidade do RH avaliar, analisar e classificar o

perfil de cargos da empresa, bem como estruturar uma política de cargos e

salários que levem em conta, entre outros, os seguintes aspectos como: A

legislação em vigor, custo de vida (salário nominal x salário real), vida sindical,

produtividade do trabalho.

22

CAPÍTULO II

CONCEITUAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO E SUAS

ESTRUTURAS

"Uma organização é uma unidade social coordenada

conscientemente que funciona numa base relativamente contínua

para alcançar um objetivo ou conjunto objetivo”

(Robbins, 1995)

Organização é um sistema social constituído por grupos e indivíduos que

trabalham conjuntamente para alcançarem determinados objetivos. De acordo

com esta definição está a idéia da organização como sistema coordenador de

comportamentos, ou seja, as regras, os regulamentos, as normas, os

procedimentos e todos os outros aspectos que associamos com organização

são muito simplesmente mecanismos para coordenar comportamentos.

Na moderna sociedade em que vivemos, quase todo processo produtivo é

realizado dentro do que chamamos de organizações. Assim, a sociedade

moderna e industrializada se caracteriza por ser uma sociedade composta de

organizações. O homem moderno passa a maior parte de seu tempo dentro das

organizações, das quais depende para nascer, viver, aprender, trabalhar, ganhar

seu salário, curar suas doenças, obter todos os produtos e serviços de que

necessita.

Uma das razões que explicam a enorme variedade e densidade de

organizações no mundo atual é o fato de que a organização é o mais eficiente

meio de satisfazer um grande número de necessidades humanas

23

As organizações não existem no vácuo, e nem funcionam ao acaso como

sistemas abertos, as organizações operam através de mecanismos de

cooperação e de competição com outras organizações. Em sua interação com

o ambiente, elas dependem de outras organizações e lutam contra outras

organizações para manterem seus domínios e mercados.

As organizações não existem sem as pessoas. O comportamento

individual é um aspecto fundamental do Comportamento Organizacional. As

presunções e perspectivas sobre a natureza das pessoas marcaram

indelevelmente a maneira como elas foram tratadas pelas organizações.

A diversidade é uma nova constante nas organizações, e o capital

humano constitui um patrimônio invejável das organizações. Ele é constituído de

talentos que são integrados em desenho organizacional e alavancados por uma

cultura organizacional. As pessoas diferem entre si em aptidões, sejam físicas

ou cognitivas. As competências essenciais da organização dependem das

competências individuais dos seus membros.

As organizações podem ser estudadas e analisadas segundo o modelo

de sistema aberto: elas importam, transformam e exportam energia, dentro de

ciclos recorrentes de atividades. As organizações podem também a ser

analisadas segundo o modelo sócio técnico: elas são compostas de um sistema

técnico e de um sistema social que se entrelaçam intimamente, administrados

por um sistema gerencial. Ao estabelecerem seus objetivos, as empresas

definem sua racionalidade.

Com isso, as empresas desenvolvem estratégias para alcançar os

objetivos. Como sistemas abertos, as organizações mantêm um íntimo

intercâmbio com o ambiente e a interdependência da organização com seu

ambiente conduz ao conceito de eficácia organizacional. A eficácia

organizacional depende do alcance dos objetivos, da manutenção do sistema

interno (pessoas e recursos não humanos) e da adaptação ao ambiente externo.

24

Daí, a importância do papel da Administração de Recursos Humanos na vida

das organizações.

“A estrutura de uma organização pode ser definida simplesmente

como a soma total das maneiras pelas quais o trabalho é dividido

em tarefas distintas e depois como a coordenação é realizada

entre essas tarefas”

Entende-se que a estrutura organizacional representa a forma como são

agrupados e coordenados os recursos (humanos, físicos e financeiros),

empregados nos diversos processos desenvolvidos na organização com o

intuito de atingirem seus objetivos.

Djalma, (2002, p. 84), também conceitua estrutura organizacional como

organização da empresa é a ordenação e o agrupamento de atividades e

recursos, visando ao alcance de objetivos e resultados estabelecidos.

Julga-se interessante a caracterização e a discussão dos principais

conceitos que são explicitados ou que estão implicitamente contidos nas

diversas definições de estrutura organizacional. Por isso, procura-se identificar

os principais elementos definidores do conceito de estrutura organizacional: a

divisão e a especialização, a hierarquia, a amplitude do controle, a distribuição

de autoridade e da responsabilidade, a definição quanto a conscientização ou

descentralização, a departamentalização e a comunicação.

As teorias e os conceitos apresentados neste capítulo referem-se à

estrutura a organização como um todo, situando-se dentro escopo da teoria das

organizações.

A estrutura organizacional deve ser delineada de acordo com os objetivos

e estratégias estabelecidos, ou seja, a estrutura organizacional é uma

25

ferramenta básica para alcançar as situações almejadas pela empresa, é o

instrumento básico para concretização do processo organizacional.

Muitas vezes, quando se fala em estruturas organizacionais se pensa

em sua mais tradicional forma de representação gráfica, o chamado

organograma funcional que se constitui e uma ferramenta capaz de representar

algumas de suas características. No entanto, trata-se de um conceito bem mais

complexo que engloba outras idéias. Assim, encontra-se na literatura diversas

definições mais complexas para o conceito de estrutura organizacional, algumas

das quais são apresentadas neste trabalho.

AS ESTRUTURAS SEGUNDO MINTZBERG

“ A estruturação eficaz algumas vezes exige a criação

de novas configurações, uma original e ainda congruente

combinação dos parâmetros delineadores e fatores

situacionais. Nem toda organização pode criar uma forma

estruturas totalmente nova. Todavia algumas para serem

realmente eficazes devem fazê-la. Isto é porque são as que

possuem o pensamento mágico de ir além das cinco

configurações vistas.” (Henry Mintzberg).

ESTRUTURA SIMPLES:

Flexível, pouca formalização; o mecanismo de controle é a supervisão direta;

o elemento-chave é a cúpula estratégica; centralização vertical e horizontal.

l Principal mecanismo de Coordenação: Supervisão Direta

l Parte-chave da organização: Cúpula estratégica

l Principais parâmetros para delinear: centralização, estrutura orgânica

l Fatores situacionais: Pequena, jovem, sistema técnico, ambiente

dinâmico, possivelmente hostilidade extrema ou grandes necessidades

de poder do gerente de topo, não acompanhando a moda

26

Características:

l Possui pequena ou nenhuma tecnoestrutura, poucos assessores de

apoio. Reduzida divisão de trabalho, diferenciação mínima entre suas

unidades e pequena hierarquia administrativa.

l Faz o mínimo uso de planejamento e treinamento.

l A coordenação é efetuada pela supervisão direta e o poder está nas

mãos do principal executivo da empresa.

l A formulação da estratégia é de responsabilidade do principal executivo e

não é analítica, refletindo quase sempre uma extensão de sua própria

personalidade.

BUROCRACIA MECANIZADA:

Peso forte da tecnoestrutura, que pressiona para a utilização da

padronização dos processos como principal mecanismo de controle;

formalização; descentralização horizontal limitada. Controle como obsessão. As

burocracias mecanizadas são estruturas avessas ao conflito e os sistemas de

controle são encarregados de contê-las e, nesse sentido, são feitas tentativas

para eliminar toda incerteza possível, para que assim a máquina burocrática

possa operar suavemente e sem interrupções.

l Principal mecanismo de Coordenação: Padronização dos processos de

trabalho

l Parte-chave da organização: Tecnoestrurutura

l Principais parâmetros para delinear: Formalização do comportamento,

especialização do trabalho vertical e horizontal, centralização vertical e

descentralização

l Fatores situacionais: Madura e grande, ambiente simples e estável,

controle externo, não seguidora de modas.

27

Características:

• Altamente especializada com tarefas operacionais rotinizadas.

• O ponto para iniciar é o lucro operacional, com seu fluxo de trabalho

altamente racionalizado.

• A autoridade formal é delegada aos gerentes de linha.

• Normas e regulamentos permeiam pela estrutura

• Comunicação formal para todos os níveis e a tomada de decisão tende a

seguir a cadeia formal de autoridade.

• Enfatiza fortemente a divisão de trabalho e a diferenciação entre as

unidades, em todas a suas formas: vertical, horizontal, linha e assessoria,

funcional, hierarquia e posição.

• Mantém o princípio da unidade de comando.

• Estrutura com uma obsessão pelo controle, pois são organizações de

desempenho e não de resolução de problemas.

BUROCRACIA PROFISSIONAL:

Mecanismo de controle é a padronização das habilidades; pessoal altamente

especializado; auto-controle; descentralização vertical e horizontal.

Essencialmente burocrática, com descentralização vertical e horizontal, sendo

que a maior parte do poder sobre o trabalho encontra-se no núcleo operacional.

l Principal mecanismo de Coordenação: Padronização das habilidades

l Parte-chave da organização: Núcleo operacional

l Principais parâmetros para delinear: Treinamento, especialização do

trabalho horizontal, descentralização vertical e horizontal.

l Fatores situacionais: Ambiente estável e complexo, sistema técnico não

regulado e não sofisticado. Acompanha a moda

l O controle sobre seu próprio trabalho significa que o profissional atua

relativamente independente se sues colegas, mas de perto com os

clientes aos quais serve.

28

l Neste tipo de estrutura a assessoria de apoio serve especificamente ao

núcleo operacional.

l Estrutura altamente descentralizada, tanto na vertical quanto na

horizontal. Uma grande quantidade de poder permanece na base da

estrutura com os profissionais do núcleo operacional. O poder deriva do

fato do trabalho ser muito especializado e complexo paras ser

supervisionado por gerentes ou padronizado por analistas.

Características:

• Apoia-se na base por mercado para agrupar unidades pelo topo da linha

intermediária. As divisões são criadas de acordo com o mercado a que

servem, sendo então lhes dado o controle sobre as operações funcionais

exigidas para servir este mercado. A finalidade da divisionalização é

autonomia divisional.

• O escritório central permite às divisões que se aproximem da autonomia

total para tomar suas próprias decisões, e então monitora os resultados

dessas decisões.

• A chave para o controle das divisões é o sistema de controle de

desempenho, que será feito pelo escritório central.

FORMA DIVISIONALIZADA:

O poder está na linha hierárquica intermediária; empresas com uma

estratégia de diversificação; o mecanismo de controle principal e a padronização

das saídas; descentralização vertical limitada. As organizações que a utilizam

geralmente são antigas e de grande porte.

l Principal mecanismo de Coordenação: Padronização dos resultados

l Parte-chave da organização: Linha Intermediária

l Principais parâmetros para delinear: Treinamento, especialização do

trabalho horizontal, descentralização vertical e horizontal.

29

l Fatores situacionais: Descentralização vertical limitada, agrupamento por

mercado.

Características:

• Apoia-se na base por mercado para agrupar unidades pelo topo da linha

intermediária. As divisões são criadas de acordo com o mercado a que

servem, sendo então lhes dado o controle sobre as operações funcionais

exigidas para servir este mercado. A finalidade da divisionalização é

autonomia divisional.

• O escritório central permite às divisões que se aproximem da autonomia

total para tomar suas próprias decisões, e então monitora os resultados

dessas decisões.

• A chave para o controle das divisões é o sistema de controle de

desempenho, que será feito pelo escritório central.

ADHOCRACIA:

É uma estrutura orgânica, pouco formalizada, em que o mecanismo de

controle é o ajustamento mútuo; ambientes simultaneamente complexos e

dinâmicos; enfoque na inovação; descentralização seletiva. Grande

especialização horizontal tem tendência para agrupar especialistas com

desdobramentos em equipes de projetos. Como o processo de formação

estratégica não é claramente localizado, elas se alteram com as mudanças de

projetos.

l Principal mecanismo de Coordenação: Ajustamento mútuo

l Parte-chave da organização: Assessoria de apoio

l Principais parâmetros para delinear: Descentralização, treinamento,

especialização no trabalho. Agrupamento concorrente funcional e

produto.

30

l Fatores situacionais: Ambiente complexo e dinâmico, sistema técnico

sofisticado.

Características:

• Estrutura Orgânica com pouca formalização.

• Capaz de fundir peritos tirados de diferentes especialidades em equipes

de projetos operando suavemente.

• Grande especialização horizontal do trabalho baseada no treinamento

formal.

• Tendência para grupar os especialistas em unidades funcionais com

finalidades de administração interna, mas desdobrando-se em equipes de

projeto.

• Tende a utilizar, concorrentemente, as bases funcionais e por mercado

em uma estrutura matricial. Os peritos são agrupados em unidades

funcionais para fins de administração interna e então destacados para

equipes de projeto para levar a efeito seus trabalhos básicos de

inovação.

• O poder para a tomada de decisão fica distribuído entre os gerentes e

não gerentes de todos os níveis da hierarquia, acompanhando o tipo das

diferentes decisões a serem tomadas.

Componentes da Estrutura Organizacional

• Responsabilidade:

- Departamentalização

- Linha e assessoria

- Especialização do trabalho

• Autoridade:

- Amplitude administrativa ou de controle

- Níveis hierárquicos

- Delegação

- Centralização/descentralização

31

Níveis da Influência da Estrutura Organizacional

§ ESTRATÉGICO: elabora estratégias de ação para a decisão.

§ TÁTICO: elabora estratégias de ação para o planejamento e articulação

interna.

§ OPERACIONAL: elabora estratégias de ação para a execução das

atividades tarefas.

§ CENTRALIZAÇÃO OU DESCENTRALIZAÇÃO

Centralização:

Reflete a visão de que o grupo necessita de supervisão rigorosa, não

estando apto a tomar decisões sobre as tarefas.

Descentralização:

Menor concentração de poder na Alta Administração da empresa, desse

modo:

§ A amplitude e/ou profundidade dos cargos crescem;

§ As pessoas são solicitadas a aceitar maior responsabilidade

§ As empresas podem responder mais rapidamente as necessidades dos

empregados e clientes.

Delegação

• Transferência de autoridade do superior para o subordinado;

• A decisão de delegar deve ser baseada na maneira como se pode

conseguir melhor o desempenho total da empresa.

Meios de Comunicação

• Formal – planejado, controlado segundo a corrente de comando;

Informal – surge espontaneamente, em reação as necessidades dos

membros da empresa.

Pode ser:

32

• Horizontal – realizado entre as unidades diferentes, mas do mesmo nível

hierárquico

• Diagonal ou transversal-realizado entre unidades e níveis diferentes

• Vertical – realizado entre níveis diferentes, mas da mesma área de

atuação.

Componentes da Estrutura Organizacional

Fator Tecnológico

Ø Forma como a organização elabora seus produtos e serviços.

Fator Ecológico (ambiente)

Ø Tudo o que envolve externamente a organização.

Fator Objetivos/Estratégia

• Forma como os objetivos organizacionais são atingidos e constituem

importante fator de influência para a estrutura.

Representação gráfica de uma Estrutura Organizacional:

• Organograma

E a representação gráfica e abreviada da estrutura da organização.

33

Organograma Funcional

Correspondente à autoridade estabelecida pela função exercidapelas unidades de trabalho

Presidência

DiretoriaMarketing

DiretoriaFinanceira

DiretoriaRegionais

Regional Norte

Setor de Vendas

Setor de Caixa

c2007, Valentim

• Funciograma:

Gráfico da organização que tem a finalidade de detalhar as

atividades/tarefas que compõem uma função de um órgão da empresa.

ESTRUTURA ORGANIZACIONALFunciograma

PresidênciaGestão integrada detodas as atividadesda organização

DiretoriaPlanejamentoElaboração da

gestão estratégicada organização

DiretoriaComercial

Atuação voltadapara a venda do

produto eacompanhamento

de mercado

DiretoriaIndustrialProdução,qualidade eprodutividade

c2007, Valentim

O funcionograma é um tipo de organograma que demonstra a descrição

funcional de cada órgão de uma organização, citando as atividades executadas

por cada setor. O principal objetivo do funcionograma é permitir uma melhor

observação da distribuição de funções e atividades na estrutura organizacional

34

• Amplitude Administrativa

ü É o limite relativo ao número de pessoas que o chefe pode supervisionar

eficientemente.

• Níveis hierárquicos

ü Representam o conjunto de cargos na empresa com o mesmo nível de

autoridade.

DEPARTAMENTALIZAÇÃO:

É o agrupamento, de acordo com um critério específico de

homogeneidade, das atividades e correspondentes recursos (humanos,

financeiros, materiais e equipamentos) em unidades organizacionais.

Nada mais é que as divisões da empresa, seus órgãos que compõem a

estrutura base como departamento de compras, vendas e demais repartições,

porém há critérios e considerações para criar esses departamentos, há uma

linha a ser seguida para evitar confusões na estrutura e assim ser visualizada e

respeitada de maneira simples e exposta na sua estrutura formal. É preciso

decidir centralização e a descentralização das áreas de base e constituir a

amplitude de supervisão

Outro fator a considerar é o Humano não podendo esquecê-lo, pois será

fundamental para o sucesso da organização, portando é importante à

contratação de pessoas adequadas a homogeneidade da estrutura para uma

maior sintonia em escala.

O conceito de organograma é a representação gráfica de determinados

aspectos da estrutura organizacional. Estabelece a estrutura formal de empresa

(departamentos) num determinado momento. É estática. Consideramos os

fatores na tabela abaixo formal e informal.

35

Segundo Fayol, “as estruturas organizacionais caracterizam-se por uma

cadeia de comando, ou seja, por uma linha de autoridade que interliga as

posições da organização e especifica quem se subordina a quem” conforme o

exemplo na figura abaixo uma cadeia de comando departamentalizado,

conforme veremos a seguir.

FUNCIONAL:

São agrupadas de acordo com as funções da empresa. É o mais utilizado

pelas empresas, por ser muito racional. A principal vantagem é que apresenta

especialização nas áreas técnicas, além de melhorar os recursos nessas áreas.

A principal desvantagem é que pode ocorrer um descumprimento de prazos e

orçamentos, este tipo de departamentalização não tem condições para uma

perfeita homogeneidade das demais atividades da empresa.

36

TERRITORIAL (OU LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA):

Este tipo é usado por empresas territorialmente espalhadas. Um bom

exemplo para entender melhor é o tipo que se usa nos bancos. As atividades

são agrupadas e colocadas sob a ordem de um administrador apenas.

PROCESSO:

É considerado de maneira pelo qual são executados os serviços ou

processos para conseguir a meta ou objetivo especifico. É muito usado em

operações industriais. A vantagem é que pode observar a maior especialização

37

e rapidez técnica. A desvantagem é que a visão que temos da mão de obra é

limitada porque é especializada.

PROJETO: As atividades e as pessoas recebem atribuições temporárias. O gerente

de projeto é responsável pela realização de todo o projeto ou de uma parte dele.

Terminada a tarefa, o pessoal é designado para outros departamentos ou outros

projetos.

MATRICIAL:

Mista - Muitas empresas usam esse tipo de departamentalização,

principalmente as grandes empresas. Pois apresenta várias técnicas. É o tipo

mais usado, pois adapta melhor a realidade organizacional.

38

De acordo com Drucker, “boas estruturas organizacionais não surgem simplesmente”. Uma boa estrutura, ou mesmo uma passável, não é intuitiva. As tradições poderão indicar onde estão os problemas e os atritos, mas são de pouca utilidade para se achar soluções.

O planejamento e a estruturação organizacional exigem raciocínio, análise e

uma abordagem sistemática. A estrutura segue a estratégia. A organização não é mecânica, não pode ser pré-fabricada nem pode ser montada. A organização é algo orgânico e único para cada negócio ou instituição.

É um meio de se atingir os objetivos e metas. Para que uma estrutura seja

eficaz é preciso começar dos objetivos e da estratégia. A teoria e a prática da organização ainda pressupõem a existência de uma “resposta definitiva”, ao menos para uma determinada empresa.

Por si só esta crença é uma parte grande da atual crise organizacional, pois

leva a estruturas que impõem um só gabarito a tudo e a todos. Talvez possa existir a resposta correta, mas ainda não está ao nosso alcance.

39

CAPÍTULO III

A ORGANIZAÇÃO SOB A ÓTICA DA GESTÃO DOS

RECURSOS HUMANOS

As estratégias adotadas e os processos de mudança

Assim como o ambiente organizacional vem sofrendo alterações em

grande velocidade, a Administração RH também se vê obrigada a mudar, se

colocando diante do grande desafio de acompanhar essas mudanças buscando

incorporar definitivamente a dimensão estratégica dando uma ênfase aos

resultados organizacionais.

Desta forma, a implantação da gestão de Recursos Humanos tem como

objetivo transformar pessoas em funcionários altamente comprometidos, pois é

isto que torna uma empresa competitiva. Uma nova gestão de recursos

humanos tem a perspectiva de adequar a empresa, aos recursos humanos mais

adequados ao seu funcionamento, mantendo-os em longo prazo na

organização, permitindo trabalho e ambiente adequados, de modo que se

sintam motivados a trabalhar com dedicação, viabilizando o ajuste entre os seus

objetivos e os objetivos da organização.

Para Chiavenato (2004, p.11), A administração de RH terá como

objetivos:

üAjudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão;

üProporcionar competitividade à organização;

üManter os empregados bem treinados e motivados;

üAumentar a auto-atualização e a satisfação dos empregados no trabalho;

40

üDesenvolver e manter qualidade de vida no trabalho;

üAdministrar a mudança;

üManter políticas éticas e comportamento socialmente responsável.

O cenário de observação para a coleta de material para esta pesquisa é

uma organização de pequeno porte, aqui denominada B&L Engenharia Ltda.1,

prestadora de serviços no ramo de manutenção de elevadores e escada

rolantes, situada no centro do Rio de Janeiro.

A B&L Engenharia Ltda., foi fundada há vinte e três anos por dois

antigos sócios, seu quadro funcional é composto de noventa funcionários

divididos em níveis hierárquicos, e a diretoria atual é composta por pai e filho,

onde estão centralizadas todas as diretrizes da organização, ou seja, é uma

empresa familiar dirigida pelo fundador, com grande influência de suas decisões

e valores.

Pode-se dizer que a cultura dominante nesta organização é chamada

“manda quem pode, obedece quem tem juízo”, provando com isso uma

inadequação frente aos novos processos de gestão organizacional e de

pessoas.

Neste processo de observação foram detectados vários problemas na

empresa como: funcionários desmotivados, dificuldade de relacionamento entre

os pares, problemas com a comunicação interna e principalmente a falta de um

olhar mais preciso da empresa para com seus colaboradores, considerando

que a mesma conta apenas com um setor de departamento de pessoal como

único responsável administrativamente por todos os funcionários. Essa

Administração tem único objetivo, que é o de atender as exigências para o

funcionamento da empresa, mas não há preocupação com a implantação de

1 O nome da empresa mencionada recebeu esta denominação, a fim de resguardar a identidade dos atores envolvidos.

41

condições de trabalho ideais no que diz respeito à saúde e segurança no

trabalho, bem como a implementação de benefícios e outras atividades de

melhoria na qualidade de vida e no bem estar dos funcionários.

Sob este prisma, a implantação dos Recursos Humanos nesta

organização se tornaria imprescindível, uma vez que possibilitaria um trabalho

direcionado para as questões que interferem no crescimento da organização.

Ainda sobre a gestão de recursos humanos, Ulrich (1998) afirma que para

a organização manter-se competitiva, no atual mercado, cinco desafios

principais devem ser considerados. O primeiro deles é a globalização que

domina o horizonte competitivo. O segundo está ligado à cadeia de valores

entre a competitividade e os serviços de recursos humanos. O terceiro, é a

relação entre a lucratividade e o crescimento organizacional. O quarto, foco na

capacidade das organizações. O quinto, a mudança de parâmetros com as

quais gerentes e organizações precisam saber lidar.

Assim sendo, o setor de recursos humanos vai atuar como um parceiro

organizacional e estratégico, como assinala Ulrich (2002), “tornar-se um parceiro

estratégico significa transformar declarações estratégicas em um conjunto de

ações organizacionais”, onde o RH possui quatro objetivos que o caracteriza

para o futuro:

Parceiro estratégico: Realizar atividades que alinhe seu sistema de

recursos humanos à estratégia estabelecendo prioridades para a organização;

Especialista administrativo: Realizar atividades que poupem dinheiro

na organização, mediante a concepção de obtenção de resultados mais

eficientes de sistemas de recursos humanos;

42

Defensor dos funcionários: Usar mecanismos que garantam que as

contribuições dos funcionários da organização permaneçam elevadas em

termos de dedicação e competência;

Agente de mudanças: Manter atitudes que ajude a organização na

transformação e na adaptação às condições organizacionais em constante

mudança no atual contexto.

PLANEJAR

Planejamento estratégico é um processo dinâmico e contínuo, em que os

objetivos são definidos com base na missão e na visão da organização, a

gestão estratégica de pessoas representa a adequação das políticas e práticas

de recursos humanos a esses objetivos estratégicos.

Elaborar um planejamento estratégico de RH é fazer uma analise da

situação atual do ambiente, pontos que podem ser melhorados, estabelecer

políticas e condutas, traçar objetivos, metas e estratégias.

CONHECER A MISSÃO DA ORGANIZAÇÃO

Missão:

A missão deve responder o que a empresa ou a organização se propõe a

fazer, e para quem. O enunciado da missão é uma declaração concisa do

propósito e das responsabilidades da sua empresa perante os seus clientes. O

propósito é algo com muito mais significado do que a simples descrição do que

é feito internamente; a missão retrata a verdade de que o resultado da empresa

é maior do que a soma das partes do que é feito.

A Visão:

O enunciado da visão é a descrição do futuro desejado para a empresa.

O enunciado da visão deve conter tanto a aspiração, como a inspiração. A

aspiração de tornar-se "algo", e a inspiração porque esse "algo" deve merecer e

valer a pena ser concretizado, deve-se sentir orgulho em participar da

43

construção dessa visão. A visão dá significado ao trabalho das pessoas,

convidando-as as serem simples e basearem-se em duas aspirações humanas

básicas como a motivação e a qualidade dos serviços.

Elaborar, estruturar e padronizar os processos e as rotinas, organizar os

processos, criar formulários, padrões para recrutamento e seleção, controle de

benefícios, etc.).

Definir os Valores:

O perfil que a empresa deve se tornar quando toda a boa vontade,

intenções e projetos, que se tem na cabeça e no coração, passarem pelas

mãos para se tornarem realidade. O enunciado, além dos aspectos de

aspiração e inspiração, de ser prática, realista e visível deve facilitar a

resposta às seguintes perguntas:

ü No que a empresa quer se tornar?

ü Qual a direção é apontada?

ü Onde nós estaremos?

ü O que a empresa será?

ü Em que direção eu devo apontar meus esforços?

ü Eu estou ajudando a construir o que?

ü Os recursos investidos estão levando a empresa para onde?

Pesquisar Clima:

Preparar um Clima Organizacional, aplicando um questionário e fazer um

pequeno levantamento entre os colaboradores para identificar como está a

motivação, relacionamento, perspectivas, entre outros. Através dos resultados

será possível obter idéias sobre quais projetos podem ser desenvolvidos no

futuro da organização.

Analisar Cargos:

44

Analisar cargos realizando uma pesquisa dos cargos e salários atuais,

com descrição das tarefas, depois definir com a direção da empresa qual seria a

variação salarial dentro de um patamar aceitável.

Avaliar Desempenho:

As pessoas sentem necessidades de serem avaliadas, de receber

feedback e de saber o que podem melhorar. Essa ferramenta será utilizada para

estimular a reflexão do colaborador sobre o seu desempenho, criando uma

visão de futuro dentro da empresa e motivando-o para planejar a sua carreira.

Treinar e desenvolver:

Este processo será praticado de forma organizada, sistematizada e

freqüente, levando as pessoas a adquirirem conhecimento, atitudes e

habilidades em função de um objetivo previamente estabelecido. Por tratar-se

de um processo educacional, nem sempre seus resultados serão sentidos em

curto prazo.

Motivar:

Esta ferramenta será utilizada pelo RH como responsável pela

intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance

de uma determinada meta.

Satisfação no trabalho:

O RH deverá avaliar o aspecto referente à satisfação dos funcionários. É

uma variável de atitude que reflete como uma pessoa se sente em relação ao

trabalho de forma geral e em vários aspectos: enfoque global – sentimento único

e geral em relação ao trabalho; enfoque de facetas – salário, oportunidades de

promoção, benefícios, supervisão, companheiros de trabalho, condições de

trabalho, natureza do trabalho, comunicação e segurança. É o sentimento das

pessoas com relação a diferentes aspectos, é a causa de importantes

realizações nas organizações e dos funcionários, do desempenho no trabalho à

saúde e longevidade.

45

Captar e

Agregar Pessoas

Recrutamento e Seleção

Aplicar

Pessoas

Desenho de cargos.

Avaliação de Desempenho

Recompensar Pessoas

RemuneraçãoBenefíciosServ iços

Desenvolver Pessoas

TreinamentoMudanças

Comunicação

Manter Pessoas

PolíticasCulturaClimaSMS

Qualidade de VidaRelações sindicais

MonitorarPessoas

Banco dadosSistema de Informações

PROCESSOS DE GESTÃO DE RHPROCESSOS DE GESTÃO DE RH

Agregar Pessoas

Este processo deverá ser utilizado para incluir novas pessoas na

empresa. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de

pessoas, ou seja, realizam o recrutamento e seleção de pessoas.

Aplicar Pessoas

Este processo será de orientar e acompanhar seu desempenho. Inclui desenho

organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação

das pessoas e avaliação do desempenho.

Recompensar pessoas

Processo utilizado para incentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades

individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração, benefícios e

serviços sociais.

Desenvolver Pessoas

Consiste na capacitação e desenvolvimento profissional e pessoal das pessoas.

Incluem seu treinamento e desenvolvimento, gestão do conhecimento e gestão

de competências, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e

programas de comunicações e consonância.

46

Manter pessoas

Este processo será utilizado para criar condições ambientais e psicológicas

satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura

organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e

manutenção de relações sindicais.

Monitorar pessoas

Processo utilizado para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e

verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de informações

gerenciais.

Qualidade de vida no trabalho

Deve-se atuar de forma que a organização ofereça aos colaboradores todas as

condições e equipamentos de seguranças (EPI S). Os colaboradores precisam

estar em boas condições físicas e psicológicas para exercerem bem suas

funções.

Demitir pessoas

Deve-se montar um formulário de entrevista, de desligamento, onde contenha

itens que julgar relevante, tais como: se a liderança foi eficiente, se foi dada

oportunidade de crescimento ao colaborador demitido, se foi tratado com o

devido respeito, se lhe forneceram o feedback sobre o seu desempenho, se a

organização lhe deu suporte necessário para o desempenho de sua função.

Este processo tem o objetivo de avaliar possíveis falhas na gestão.

47

CONCLUSÃO

A importância da discussão sobre os Recursos Humanos é derivada das

transformações pelas quais o mundo competitivo vem passando nas últimas

décadas, face às mudanças substanciais ocorridas no mercado, cada vez mais

competitiva. A área de RH passou a ter um novo papel como agente de

transformação nas organizações.

Sendo assim, a presente trabalho atinge o objetivo da pesquisa, onde

traçou o perfil de uma organização que atua sem a estrutura da gestão de um

RH, e analisa as mudanças e os impactos causados com a implantação da

Gestão de Recursos Humanos.

O contexto de transformações que as organizações estão atravessando

na atualidade, requer políticas de recursos humanos que transmitam maior

segurança aos seus colaboradores, e isso somente é possível através de uma

forte cultura organizacional.

Assim sendo, de acordo com a abordagem desta pesquisa, as

organizações necessitam do RH para administrar o capital humano, não apenas

para gerir a parte burocrática, mas para ser um gestor de pessoas que treina,

seleciona, instrui, contrata e demite, de acordo com a necessidade da

organização, fugindo da mesmice e abrindo um novo fazer, uma nova cultura,

compondo novos valores, integrando-se a dinâmica da atualidade.

48

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49

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WOOD Jr, Thomaz (coord.). Mudança organizacional: aprofundando temas

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50

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I 11

CAPÍTULO II 22

CAPITULO III 39

CONCLUSÃO 47

BIBLIOGRAFIA 48

ÍNDICE 50

FOLHA DE AVALIAÇÃO 51

51

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes “Instituto A Vez do

Mestre”

Título da Monografia: “O perfil organizacional de uma empresa de pequeno

porte após a implantação da Gestão de Recursos Humanos”

Autor: Rosana dos Santos Bento

Data da entrega:

Avaliado por: Conceito: