trabalho multimédia

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Page 1: Trabalho Multimédia
Page 2: Trabalho Multimédia

O que é a Erosão Costeira?

A erosão costeira ou marinha é um

longo processo de atrito da água do

mar com as rochas que acabam

cedendo transformando-se em grãos.

Esse trabalho constante actua sobre o

litoral transformando os relevos em

planície e deve-se praticamente à

acção de dois factores presentes na

termodinâmica: calor e frio,

responsáveis pelo surgimento das

ondas, correntes e marés.

O quebrar das ondas causa erosão

com o tempo.

Page 3: Trabalho Multimédia

Tanto ocorre nas costas rochosas

bem como nas praias arenosas. Nas

primeiras a acção erosiva do mar

forma as falésias, nas segundas

ocorre o recuo da praia, onde o

sedimento removido pelas ondas é

transportado lateralmente pelas

correntes de deriva litoral.

Nas praias arenosas a erosão constitui um grave problema para as

populações costeiras. Os danos causados podem ir desde a destruição das

habitações e infra-estruturas humanas, até a graves problemas ambientais.

Para retardar ou solucionar o problema, podem ser tomadas diversas

medidas de protecção, sendo as principais as construções pesadas de defesa

costeira (enroscamentos e esporões) e a realimentação de praias.

Page 4: Trabalho Multimédia

Em Portugal, na região de Aveiro, vive-se actualmente uma situação preocupante.

A estreita faixa costeira que separa o mar da laguna, está perigosamente perto da

ruptura. Se esta se verificar para além de várias populações serem afectadas, irá

ocorrer uma drástica mudança na salinidade da laguna, afectando todo o

ecossistema.

Existem também muito mais zonas em que acontece o mesmo: a zona do Minho, a

zona entre Figueira da Foz e Lisboa, a zona de Setúbal, a zona do Baixo Alentejo e

a zona do Algarve. Eis exemplos em Aveiro: e ainda acrescentando a Ria de Aveiro.

Cortegaça, Ovar, Aveiro

Esmoriz, Ovar, Aveiro

Furadouro, Ovar, Aveiro

Page 5: Trabalho Multimédia

Com efeito a zona costeira continental está sujeita a uma série de riscos

naturais resultantes de um conjunto de perigosidades nomeadamente de

erosão costeira, inundação, maremoto, movimento de massa entre outras. Os

fenómenos de erosão dependem da conjugação de um conjunto de factores

endógenos e decorrentes da evolução natural dos sistemas costeiros, com

consequente perda de território. Estão identificadas áreas críticas ao nível dos

processos erosivos, com consequentes taxas de recuo superiores, em alguns

casos, a vários metros, em particular no Norte e Centro do País.

Taxa média de recuo na zona costeira, em Portugal continental:

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Causas Naturais: I. Vento; II. Tempestades; III. Correntes junto á costa; IV. Subida relativa das águas do mar devido ao facto de os icebergs,

com o efeito de estufa (e outras causas), estarem a derreter.

Causas Humanas: I. Artificialização das bacias hidrográficas (construção de barragens); II. Dragagens (é um tipo especial de embarcação, que aprofunda portos

e vias navegáveis removendo parte do fundo do mar ou do leito dos rios e canais.);

III. Exploração de inertes (pedreiras, cimenteiras, saibreiras); IV. Molhes de portos (ou pontão ou paredão é uma obra marítima de

engenharia hidráulica que consiste numa estrutura costeira alongada que é introduzida nos mares ou oceanos, apoiada no leito submarino pelo peso próprio das pedras ou dos blocos de concretos especiais (tetrápodes ou outros), emergindo da superfície aquática.);

V. Intervenções de engenharia costeira.

Causas da Erosão Costeira

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I. Perda de terrenos com valor económico, social ou ecológico; II. A destruição de defesas naturais, que resulta do desaparecimento das

dunas, da construção desordenada, do arranque da cobertura vegetal e da extracção de inertes;

III. A ocupação, muitas vezes excessiva, da faixa litoral; IV. A diminuição de sedimentos que chegam ao litoral pela construção de

barragens nos grandes rios; V. Desaparecimento da pesca predatória, e captura de caranguejos,

expansão urbana e especulação imobiliária; VI. Infra-escavações das obras da defesa da costa que potencialmente

levam ao aumento do risco associado á erosão.

Entre os factores naturais que afectam a dinâmica das zonas costeiras, destacam-se: - A erosão, o assoreamento, migração de dunas, mortandade de peixes por "marés vermelhas". A acção dos fenómenos naturais e antrópicos sobre a zona costeira acelera o processo de erosão dos litorais.

Efeitos e factores que provocam Erosão Costeira

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As intervenções de defesa costeira visam proteger uma área contra o continuado e progressivo processo de erosão. A génese dos processos que se supõe estarem na origem da ocorrência da erosão condiciona o conjunto de soluções estruturais alternativas de obras de engenharia costeira possíveis de implementar.

Defesa da Costa

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A agitação marítima produz um conjunto de acções sobre as estruturas de defesa costeira. Uma estrutura exposta à acção das ondas deve ser concebida de modo a resistir às forças induzidas pelas solicitações de maior intensidade. As características locais das ondas são definidas pelo clima de agitação, obtidos pelos modelos de cálculo que definem as características dos fenómenos hidrodinâmicos resultantes da propagação das ondas para as áreas envolventes à zona de localização das estruturas costeiras.

Ao longo do tempo, as estruturas podem ser sujeitas a ondas com diferentes características, induzidas pela constante variação das condições de geração referentes ao nível da maré e a intensidade dos ventos actuantes. O dimensionamento das estruturas de defesa deve considerar as situações extremas que garantam coeficientes de segurança fiáveis para as solicitações a que estarão sujeitas, variáveis com os diferentes estágios de desenvolvimento e progressão da onda, designadamente as situações de ondas não rebentadas, ondas em rebentação e ondas já rebentadas, considerando os diferentes estados do ciclo de maré.

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A altura de onda a considerar no dimensionamento de obras de defesa resulta da análise estatística das características do clima de agitação actuante e corresponde à altura significativa, definida a partir da aproximação a parâmetros associados à distribuição estatística da altura de onda. O ordenamento do território, ao demarcar zonas de dinâmica costeira, zonas de risco em relação à erosão e zonas ambientalmente sensíveis, e ao possibilitar o controlo da edificabilidade, deverá constituir a primeira prioridade na abordagem dos problemas da erosão.

O conjunto de soluções técnicas de intervenção para a minimização da erosão ao longo da costa, dependem das condições características de agitação costeira da zona, sendo passíveis de considerar: 1. Obras transversais (esporões); 2. Obras longitudinais aderentes (muros, taludes, enroscamentos); 3. Alimentação artificial de praias; 4. Reabilitação de dunas.

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Nas obras de protecção costeira, tal como na maior parte das obras de engenharia e similares, a eficiência e durabilidade das estruturas é garantida pela qualidade de execução da obra e pela sua manutenção através de um plano de intervenções de monitorização continuo e periódico, constituído por um conjunto coerente de medidas a serem implementadas gradualmente, firmemente, especificadas no tempo e espaço, para que se consiga um adequado grau de protecção em relação a situações de erosão existentes ou previsíveis.

O plano geral de monitorização deve ter em perspectiva intervenções que visam não só a manutenção estrutural das obras de protecção costeira existentes ou a executar, como também um conjunto de acções contínuas, de médio a longo prazo, que possibilitem medidas interventivas de mitigação do processo de erosão na área em estudo, e permitam manter o bom funcionamento das obras de defesa.

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Tipologia da Costa

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Costas Rochosas: caso de estudo • De acordo com as características da arriba (perfil da arriba, protecção do sopé da arriba, testes geotécnicos, etc.) é feito um zonamento do risco a um movimento de massa; • Zona de estudo: sector a ocupar relativamente próximo da crista da arriba na zona do Algarve Ocidental; • Tratam-se de arribas calcareníticas fortemente carsificadas sobre as quais assenta uma cobertura de solos; as arribas atingem, em certas zonas, cotas de 40 m;

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Em litorais rochosos os riscos advêm essencialmente da instabilidade das arribas que se fazem sentir através: - do desprendimento de blocos; - do colapso de algares; - de fenómenos de ravinamento. A instabilidade da arriba depende: - da natureza dos materiais e maciços envolvidos que governam as respectivas propriedades geotécnicas; - da altura e forma da vertente; - da sua exposição aos agentes externos oceanográficos (ondas, marés), meteorológicos e a solicitações cíclicas (sismos e vibrações artificiais).

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Perante as zonas de maior risco existem duas soluções: Estabilização vs. Minimização. Intervenções mistas ou de protecção intermédia: as intervenções mistas têm como principal objectivo compatibilizar a diminuição do risco com a preservação do património geológico e paisagístico natural.

Arribas estabilizadas

Acções de minimização

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Quando se opta pela minimização as faixas de salvaguarda, instrumentos de ordenamento do território costeiro, ganham uma ainda maior importância. Trata-se de uma “solução” flexível, economicamente viável e aberta a adaptação permanente em consonância com a evolução do conhecimento científico e dos modelos de ocupação e valorização do território costeiro. Interessa no entanto aplicar faixas de salvaguarda que são específicas aos sectores costeiros e que portanto têm em conta as características geomorfológicas e geológicas do troço em questão.

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Costas Arenosas: caso de estudo • Um exemplo de costa arenosa em Portugal especialmente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas é o caso das penínsulas e ilhas-barreira da Ria Formosa. • Como primeira fase dos estudos feitos pela NEMUS na Ria Formosa foram feitas análises de caracterização e diagnóstico que concluíram que a dinâmica costeira determina neste sector diferentes tipos de evolução da faixa costeira: i) Erosão e recuo da duna frontal devido a um deficit anual na alimentação aluvionar; ii) Destruição de cristas dunares e da plataforma arenosa na sequência de um evento extremo, criando, em alguns casos, barras que ligam a lagoa ao mar; iii) Inundação do areal devido a níveis do mar e da laguna excepcionalmente elevados.

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As planícies costeiras baixas e arenosas são particularmente susceptíveis aos temporais (ocorrência simultânea de agitação marítima elevada, marés vivas e sobreelevação do nível do mar de origem meteorológica). Em litorais arenosos os riscos estão associados: - a inundações; - a galgamentos oceânicos; - à erosão costeira.

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Numa segunda fase foram avaliados os principais condicionantes que a dinâmica e a evolução costeira impõem à ocupação do território, avaliando três fenómenos distintos, todos eles associados a diferentes processos de evolução costeira e que podem ocorrer em separado ou em simultaneamente: i) Recuo instantâneo da duna frontal; ii) Erosão e inundação das faixas onde ocorrem galgamentos oceânicos; iii) Inundação da margem lagunar. A construção de cartografia de vulnerabilidade associada a fenómenos naturais produzidos aquando de uma tempestade extrema mostra que, considerando a presente situação da duna frontal e a ocupação existente na área estudada, toda a área de intervenção (penínsulas e ilhas da Ria Formosa) é uma zona susceptível a fenómenos naturais excepcionais.

Tendo em conta os resultados obtidos e considerando os efeitos das alterações climáticas: - Subida do nível médio do mar; - Aumento da intensidade e frequência das tempestades; Considera-se que a opção por soluções flexíveis como a realimentação de praias e a reconstrução dunar são mais adequadas que a construção de estruturas de protecção costeiras. Isto é importante porque soluções flexíveis lidam melhor com a incerteza associada à evolução futura dos efeitos das alterações climáticas.

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• Os efeitos das alterações climáticas são já visíveis na costa Portuguesa e mesmo as projecções mais optimistas indicam que a aceleração dos processos irá aumentar consideravelmente ao longo do século XXI; • Tanto a subida do nível do mar como o aumento da intensidade e frequência de tempestades aumentam os riscos associados à ocupação de ambos os tipos de litorais (rochoso e arenoso); • Para ambos os tipos de litorais é nossa opinião que a melhor forma de lidar com o risco passa pela não artificialização do espaço e pela opção por medidas que compatibilizam a diminuição do risco com a preservação do património geológico e paisagístico natural.

Conclusões

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http://www.youtube.com/watch?v=qkAWDRylJ_I http://www.youtube.com/watch?v=KdcDN5wQMlo - Vídeo de um evento em que se fez um cordão humano em defesa da costa em as praias de Esmoriz e Cortegaça.

Mensagem: é importante preservamos o que é nosso, o que é dos outros, e defendermos a nossa costa, para ter boas praias, e voltando sonhar com as nossas praias de antigamente, com extenso areal e bons banhos.

Vídeos e mensagem de alerta para combater a erosão costeira e defender a nossa costa

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Trabalho realizado por: Miguel Alves Silva nº 12 11ºE Escola Secundaria de Esmoriz Curso Profissional Técnico de Multimédia