solounratito, número 2

34
S S olounratito olounratito N úm me er ro o 2 2 F Fe eb br re er ro o d de e 2 20 01 11 1 S S olounratito olounratito LA REVISTA DEL EDUARDO VALENCIA LA REVISTA DEL EDUARDO VALENCIA D D E E L L A A S S P P A A S S A A D D A A S S N N A A V V I I D D A A D D E E S S L L A A S S E E M M I I L L L L A A D D E E L L A A V V I I D D A A L L A A V V I I C C T T O O R R I I A A F F U U T T B B O O L L Í Í S S T T I I C C A A A A Y Y E E R R L L U U N N A A S S , , H H O O Y Y S S O O L L E E S S ¡ ¡ Y Y M M U U C C H H O O M M Á Á S S ! ! E E L L M M I I L L E E N N A A R R I I O O A A R R T T E E D D E E L L A A C C H H U U L L E E T T A A

Upload: antonio-gomez

Post on 16-Mar-2016

224 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Número 2 de la publicación Solounratito, revista online del IES Eduardo Valencia, de Calzada de Calatrava (Ciudad Real, España)

TRANSCRIPT

Page 1: Solounratito, número 2

S

S

olounratito

olounratito

N

N

ú

ú

m

m

e

e

r

r

o

o

2

2 F

F

e

e

b

b

r

r

e

e

r

r

o

o

d

d

e

e

2

2

0

0

1

1

1

1

S

S

olounratito

olounratito

LA

R

EV

IS

TA

D

EL

E

DU

AR

DO

V

AL

EN

CIA

LA

R

EV

IS

TA

D

EL

E

DU

AR

DO

V

AL

EN

CIA

D

D

E

E

L

L

A

A

S

S

P

P

A

A

S

S

A

A

D

D

A

A

S

S

N

N

A

A

V

V

I

I

D

D

A

A

D

D

E

E

S

S

L

L

A

A

S

S

E

E

M

M

I

I

L

L

L

L

A

A

D

D

E

E

L

L

A

A

V

V

I

I

D

D

A

A

L

L

A

A

V

V

I

I

C

C

T

T

O

O

R

R

I

I

A

A

F

F

U

U

T

T

B

B

O

O

L

L

Í

Í

S

S

T

T

I

I

C

C

A

A

A

A

Y

Y

E

E

R

R

L

L

U

U

N

N

A

A

S

S

,

,

H

H

O

O

Y

Y

S

S

O

O

L

L

E

E

S

S

¡

¡

Y

Y

M

M

U

U

C

C

H

H

O

O

M

M

Á

Á

S

S

!

!

E

E

L

L

M

M

I

I

L

L

E

E

N

N

A

A

R

R

I

I

O

O

A

A

R

R

T

T

E

E

D

D

E

E

L

L

A

A

C

C

H

H

U

U

L

L

E

E

T

T

A

A

Page 2: Solounratito, número 2
Page 3: Solounratito, número 2

EDITORIAL

EDITORIAL

¡Hala!. Aquí tenéis vuestro número 2 (el tercero, si contamos el número 0).

¿Estáis satisfechos?.

Lo sé, lo sé. Nunca estáis satisfechos. Siempre queréis más. Yes que aquí, amigo,

aquí hay talento a raudales. El único problema es que no hay excesivos canales

para mostrarlo.

Después de la "paradinha" de enero (vuelta de vacaciones, retorno al trabajo,

perseguir a redactores y colaboradores para que entreguen su material, pequeños

rifirafes, algún navajazo que otro para conseguir textos... ¡lo típico, tú ya sabes!),

Solounratito vuelve con energías renovadas. Algún colaborador se ha ido para

volver en próximos números, otros han querido sumarse a nuestro proyecto... En

total, tienes en tus manos un montón de textos interesantísimos. Me gustaría

destacar, en primer lugar, el relato "La semilla de la vida", escrito por Manuel del

Castillo, alumno de 2º A. Para ser tan joven, ha sabido inspirarse en cuentos como

Harry Potter, las Crónicas de Narnia o incluso La Brújula Dorada, y combinarlos

con suficiente maestría como para ofrecerte un relato original y a la vez muy

interesante.

Nuestro reportero gráfico, Manolo Viso, nos obsequia con una pequeña joya:

varias fotografías de mucha calidad, aderezadas con varios extractos de la obra de

José Saramago. Realmente interesante. Otro colaborador muy necesario para

Solounratito, Juan Ortega, nos ofrece hoy un muy ameno análisis de una obra que

es heredera en muchos aspectos del realismo mágico y la literatura indigenista

sudamericana: "El viejo que leía poemas de amor". José Félix se regodea (bueno,

lo siento; nos regodeamos TOOOOOOOOOODOS los profesores) en la

merecidísima y esperadísima victoria que obtuvimos sobre nuestros queridos (y

mucho más jóvenes) alumnos en el torneo de futbol de Navidad.

Las cosas de Pauli, en su línea de humor, digamos, "abstracto", nos habla del

bilingüismo, e Hipólito nos habla de la vertiente filosófica y moral del cómic de

superhéroes en lo que para la dirección de esta publicación es uno de sus mejores

textos (aunque yo particularmente soy un gran amante de la obra de Garth Ennis,

y aquí el amigo la pone a caer de un burro).

¡En fin!. Que como puedes ver, Solounratito no se había muerto, sólo echaba una

siestecita.

¡UN ABRAZO PARA TODOS!. ¡ESPERAMOS QUE OS GUSTE!

3

3

Page 4: Solounratito, número 2

E

E

Q

Q

U

U

I

I

P

P

O

O

E

E

D

D

I

I

T

T

O

O

R

R

I

I

A

A

L

L

Dirección y maquetación

Antonio Gómez

F

F

o

o

t

t

o

o

g

g

r

r

a

a

f

f

í

í

a

a

Manuel Viso

R

R

e

e

d

d

a

a

c

c

t

t

o

o

r

r

e

e

s

s

José Félix Aguilar

Victoria Almodóvar

Francisco Barba

Victoria Donado-Mazarrón

Inmaculada Espejo

Raluca Filfan

Araceli García

Hipólito González

Juan Ortega

Pilar Requena

Manuel Viso

Page 5: Solounratito, número 2

Como ya sabéis,

en las pasadas

navidades, dentro

del marco de

actividades

extracurriculares

que preceden a las

vacaciones de

navidad (la llamada

"Semana

Cultural"), alumnos

y profesores del

centro colaboramos

en dos campañas

solidarias: por un

lado, una campaña

de recogida de

material escolar

para los colegios de

niños saharauis en

Tindouf, Argelia,

en colaboración

con la Facultad de

Educación y los

estudiantes que

harán sus prácticas

en estos poblados.

La recogida admitía

cualquier material

escolar, carpetas,

libretas, lápices y

bolígrafos,

borradores,

sacapuntas,

mochilas,.... y lo

cierto es que la

cosa no se dió mal.

Creemos que los

coordinadores de

esta actividad se

fueron de nuestro

instituto bastante

satisfechos.

También

colaboramos con la

organización Save

the Children, en

pro de los niñós

damnificados por

el terremoto de

Haiti. Tanto

alumnos como

profesores

colaboramos en

esta causa,

adquiriendo un

dorsal de

participación por

una cantidad a

voluntad del

donante. El

objetivo era

conseguir todo el

dinero posible,

para que estos

niños tengan sus

necesidades básicas

cubiertas,

alimentos, ropa,

medicamentos,

hospitales,

escuelas,....La

cantidad recaudada

fue en total de

196,80 €. Gracias a

todos.

5

5

C

C

a

a

m

m

p

p

a

a

ñ

ñ

a

a

s

s

d

d

e

e

s

s

o

o

l

l

i

i

d

d

a

a

r

r

i

i

d

d

a

a

d

d

e

e

n

n

e

e

l

l

i

i

n

n

s

s

t

t

i

i

t

t

u

u

t

t

o

o

Page 6: Solounratito, número 2

P

P

A

A

B

B

I

I

L

L

I

I

N

N

G

G

Ü

Ü

I

I

S

S

T

T

A

A

Y

Y

O

O

Hola de nuevo. Tengo dos compañeros de

matemáticas bilingüistas. Querían ser los

más bilingüistas del mundo, así que se

cambiaron el nombre. Guillermo

Martínez se puso Mr. William Knott y

Roberto Sánchez , Mr. Robert Watt.

Un día uno llamó por teléfono al otro…

6

6

LAS COSAS DE PAULI

LAS COSAS DE PAULI

P

P

A

A

U

U

L

L

I

I

O

O

S

S

A

A

B

B

A

A

S

S

T

T

A

A

N

N

T

T

E

E

C

C

o

o

n

n

v

v

e

e

r

r

s

s

a

a

c

c

i

i

ó

ó

n

n

t

t

e

e

l

l

e

e

f

f

ó

ó

n

n

i

i

c

c

a

a

e

e

n

n

t

t

r

r

e

e

M

M

r

r

.

.

W

W

i

i

l

l

l

l

i

i

a

a

m

m

K

K

n

n

o

o

t

t

t

t

y

y

M

M

r

r

R

R

o

o

b

b

e

e

r

r

t

t

W

W

a

a

t

t

t

t

.

.

Who's calling?" was the answer to the

telephone.

"Watt."

"What is your name, please?"

"Watt's my name."

"That's what I asked you. What's your

name?"

"That's what I told you. Watt's my name."

A long pause, and then from Watt, "Is this

James Brown?"

"No, this is Knott."

"Please tell me your name."

"Will Knott."

A

A

H

H

O

O

R

R

A

A

E

E

S

S

T

T

Á

Á

N

N

T

T

O

O

T

T

A

A

L

L

M

M

E

E

N

N

T

T

E

E

C

C

O

O

N

N

F

F

U

U

S

S

O

O

S

S

Why not?

Huh? What do you mean why not?

Yeah! Why won't you tell me your name?

But I told you my name!

Didn't you say you will not?

Not not, knott, Will Knott!

That's what I mean.

So you know my name.

Of course not!

Good. So now, what is yours?

Watt. Yours?

Your name!

Watt's my name.

How the hell do I know? I am asking

you!

Look I have been very patient and I have

told you my name and you have not even

told me yours yet.

You have been patient, what about me? I

have told you my name so many times

and it is you who have not told me yours

yet.

Of course not!

See, you even know my name!

Of course not!

Then why do you keep saying of course

Knott?

Because I don't.

Page 7: Solounratito, número 2

[Pause]

What is your name?

See, you know my name!

Of course not!

Then why do you keep asking Watt is

your name?

To find out your name!

But you already know it!

What?

See, and you know mine!

Of course not!

Exactly!

A

A

H

H

O

O

R

R

A

A

E

E

S

S

T

T

Á

Á

N

N

E

E

N

N

U

U

N

N

P

P

U

U

N

N

T

T

O

O

E

E

N

N

E

E

L

L

Q

Q

U

U

E

E

P

P

I

I

E

E

N

N

S

S

A

A

N

N

Q

Q

U

U

E

E

E

E

L

L

O

O

T

T

R

R

O

O

S

S

A

A

B

B

E

E

S

S

U

U

N

N

O

O

M

M

B

B

R

R

E

E

,

,

P

P

E

E

R

R

O

O

E

E

L

L

L

L

O

O

S

S

M

M

I

I

S

S

M

M

O

O

S

S

N

N

O

O

S

S

A

A

B

B

E

E

N

N

E

E

L

L

N

N

O

O

M

M

B

B

R

R

E

E

D

D

E

E

L

L

O

O

T

T

R

R

O

O

.

.

Listen, listen, wait; if I asked you what your

name is, what will be your answer?

Watt's my name.

No, no, give me only one word.

Watt

Your name!

Right!

[Pause before it hits him]

Oh, Wright!

Yeah!

So why didn't you say it before?

I told you so many times!

You never said Wright before

Of course I did.

Ok I won't argue any more. Do you know

my name?

I do not.

Well, there you go, now we know each

other's name.

I do not!

Good!

[Pause before it hits him]

Oh, Guud!

Good.

No wonder, it took me so long, is that

Dutch?

No, it's Knott!

Oh, okay. At least the names are clear now

Guud.

Yes Wright.

A

A

H

H

O

O

R

R

A

A

P

P

I

I

E

E

N

N

S

S

A

A

N

N

Q

Q

U

U

E

E

S

S

A

A

B

B

E

E

N

N

E

E

L

L

N

N

O

O

M

M

B

B

R

R

E

E

D

D

E

E

L

L

O

O

T

T

R

R

O

O

,

,

P

P

E

E

R

R

O

O

E

E

N

N

R

R

E

E

A

A

L

L

I

I

D

D

A

A

D

D

N

N

O

O

L

L

O

O

S

S

A

A

B

B

E

E

N

N

Pauli es natural de Calzada de Calatrava. Fue una alumna brillante que creyó que la

L.O.G.S.E era la solución para todos los males de la Educación. Se hizo profesora por

vocación.

Comenzó a trabajar y se enfrentó valientemente al reto de convertir adolescentes en

hombres y mujeres capaces de sacar con éxito la vida hacia delante.

Poco a poco se le fueron viniendo encima las Adaptaciones curriculares, los PTI´s, las

CCP´s, los PCPI´s, los Informes de Evaluación, el TF, el LTEST, las CDAC…

Consiguió leerse la L.O.E , repartir los objetivos de área y de materia, los contenidos en

conceptuales, procedimentales y actitudinales. Pero con las Competencias ya no pudo, la

puntilla fue la Emocional.

En la actualidad lucha valientemente por seguir de baja.

7

7

Page 8: Solounratito, número 2

A

A

C

C

T

T

I

I

V

V

I

I

D

D

A

A

D

D

E

E

S

S

N

N

A

A

V

V

I

I

D

D

E

E

Ñ

Ñ

A

A

S

S

Pues sí, son cosas que parece que nunca

llegaran, pero al final, ¡llegan!. De

hecho, mientras estás leyendo esto hace

muchas semanas que pasaron, sniff...

¡Qué le vamos a hacer!.

Bueno, no metamos mucho texto, que

luego no hay sitio para las fotos. Como

todos sabéis, empezamos igual que todos

los años. El primer día, el 21, llevamos a

cabo todas las actividades de exterior, las

deportivas. Parecía que iba a llover, ¡qué

digo llover!, diluviar, pero al final le

dimos pena al que abre el grifo, y

prefirió volcarnos el agua en los días

siguientes. Y menos mal, porque fue una

jornada histórica. Después de ni se sabe

cuánto tiempo, los profesores ganaron a

los alumnos en la categoría reina, el

FÚTBOL con mayúsculas. Casi les

hacen una manita, aunque luego nuestros

púberes remontaron bastante

dignamente. Histórico es también el

hecho de que las chicas se incorporen a

este deporte, como de hecho hicieron.

Actividades como el karaoke, o el

ADIVINA QUIÉN, también tuvieron

muchísimo éxito, sin dejar atrás a otros

clásicos como la PANSOFÍA, el

concurso de ajedrez, el mercadillo de los

bachilleratos. Como diría Cayetana

Guillén Cuervo, ahí está el testimonio

gráfico de nuestros reporteros Antonio

Gómez y Manolo Viso, ¡disfrutadlo!

8

8

Page 9: Solounratito, número 2

9

9

Page 10: Solounratito, número 2

1

1

0

0

Page 11: Solounratito, número 2

1

1

1

1

Page 12: Solounratito, número 2

C

C

ó

ó

m

m

o

o

n

n

o

o

c

c

o

o

p

p

i

i

a

a

r

r

e

e

n

n

u

u

n

n

e

e

x

x

a

a

m

m

e

e

n

n

A

A

N

N

T

T

O

O

N

N

I

I

O

O

G

G

Ó

Ó

M

M

E

E

Z

Z

R

R

E

E

F

F

L

L

E

E

X

X

I

I

O

O

N

N

E

E

S

S

D

D

E

E

S

S

D

D

E

E

L

L

A

A

T

T

R

R

I

I

N

N

C

C

H

H

E

E

R

R

A

A

He pensado bastante sobre la

conveniencia de un texto como el que

hoy se presenta en tu pantalla, amigo

lector. Por un lado, el repaso que

haremos a continuación de algunas

técnicas de “copieteo” hará que

necesariamente algún compañero me

reproche que ponga a tu disposición

información tan sensible. Por el otro, el

poner dicha información a disposición de

todos, tanto profesores como alumnos,

nivelará un poquito la balanza.

Reconoced que en una clase, la situación

se reduce casi siempre a “una cabeza

contra al menos veinticinco”. Pero sobre

todo, sobre todo, se trata de añadir algo

de elegancia a un comportamiento

siempre, siempre, reprobable, pero que

muchas veces vosotros (encima)

empeoráis con cachazudez y poca

voluntad. Esta misma semana, delante de

mi mesa, en un rato libre, uno de mis

alumnos se dedicaba a hacer sus

“chuletas” sin ningún tipo de disimulo

para el examen que tenía en la siguiente

hora. Y cuando digo delante, quiero decir

precisamente eso: en la mesa que estaba

delante de la del profesor. Y yo me

pregunto: ¿exactamente qué esperaba

este muchacho que yo hiciera?. Supongo

que nada, cuando estaba escribiendo en

un papelito minúsculo con toda la jeta

del mundo varias posibles respuestas del

examen. Me quedé tan sorprendido, que

no pude por menos de esperar un rato, a

ver qué pasaba. A lo mejor yo soy un

malpensado (que lo soy) y estaba haciendo

otra cosa. Pero no, no. Cuando sonó el timbre,

se quedó con un par de chuletas, y le pasó otra

a una compañera, todavía delante de mí.

Podéis imaginar qué es lo que hice entonces.

Es tan obvio que no lo escribiré aquí.

Así que, amigo lector, hablemos de cómo

comportarse en un examen. Para empezar, te

diré: el mejor truco es atender en clase y

estudiar (soy profesor, ¿cómo esperabas que

empezara?). Pero si has decidido pasarte al

lado oscuro de la fuerza, deja al menos que te

comente cuatro cosillas que NUNCA HAY

QUE HACER (sobre todo por que es que

queda ridículo, de verdad):

N

N

O

O

P

P

E

E

R

R

D

D

E

E

R

R

D

D

E

E

V

V

I

I

S

S

T

T

A

A

A

A

L

L

P

P

R

R

O

O

F

F

E

E

S

S

O

O

R

R

Vale, sí, no vas a sacar la chuleta hasta que el

profe mire para otro lado, pero míralo desde

nuestro punto de vista: si estás vigilando en un

examen, y uno de los alumnos está

continuamente mirando hacia tí, con una pinta

de culpable que tira de espaldas, ¿qué crees

que pensarás?. Exacto. Sí. Creo que ha

quedado claro. Y sin embargo,muchos de

vosotros os comportais así, ¿eh?

E

E

S

S

C

C

R

R

I

I

B

B

I

I

R

R

L

L

A

A

E

E

N

N

C

C

I

I

C

C

L

L

O

O

P

P

E

E

D

D

I

I

A

A

E

E

S

S

P

P

A

A

S

S

A

A

E

E

N

N

U

U

N

N

P

P

A

A

P

P

E

E

L

L

I

I

T

T

O

O

1

1

2

2

Page 13: Solounratito, número 2

Por definición, en la chuleta escribiremos notitas breves sobre cosas que no

podemos memorizar. Las chuletas nacieron para escribir fórmulas matemáticas en

ellas. Se supone que para minimizar el peligro de que te pillen, debes sacar la

chuleta, consultarla y volver a guardarla en el mínimo tiempo posible. Si vas

copiando de la chuleta a medida que la lees, por muy bien escondida que la tengas,

si el profesor te mira, se acaba notando.

C

C

O

O

P

P

I

I

A

A

R

R

T

T

E

E

X

X

T

T

O

O

S

S

Q

Q

U

U

E

E

T

T

Ú

Ú

Y

Y

Y

Y

O

O

S

S

A

A

B

B

E

E

M

M

O

O

S

S

Q

Q

U

U

E

E

N

N

O

O

S

S

O

O

N

N

T

T

U

U

Y

Y

O

O

S

S

.

.

Es muy común que el alumno que ha superado los dos primeros escollos que

mencionamos, emocionado por su éxito, conteste (copie) una pregunta tal cual viene

en el libro. Esto también pasa mucho en la entrega de trabajos desde la irrupción de

Internet en el instituto. El caso, amigo mío, es que si tu ortografía y gramática

suelen ser, digámoslo amablemente, “mejorables”, es raro que pretendas que me

crea que un texto digno de Cervantes salió ayer, por arte de birlibirloque, de tu

pluma (tu boli). Esto también es aplicable a preguntas de comprensión, en la que

hay que explicar cómo entiendes un proceso o fenómeno, y copias sin ton ni son

frases inconexas (muy bonitas, eso sí) que has pillado del libro.

C

C

O

O

P

P

I

I

A

A

R

R

E

E

L

L

E

E

X

X

A

A

M

M

E

E

N

N

D

D

E

E

U

U

N

N

C

C

O

O

M

M

P

P

A

A

Ñ

Ñ

E

E

R

R

O

O

S

S

I

I

N

N

C

C

O

O

M

M

P

P

R

R

O

O

B

B

A

A

C

C

I

I

O

O

N

N

E

E

S

S

P

P

R

R

E

E

V

V

I

I

A

A

S

S

Sólo dos palabras: ¡VARIOS MODELOS!

H

H

A

A

C

C

E

E

R

R

E

E

L

L

M

M

I

I

M

M

O

O

Situémonos: tú y tu compañero estáis separados por, al menos, dos o tres metros y

un par de compañeros entre vosotros. Está claro que no podéis hablar, porque el

profesor os puede oír. Si susurráis, o no os oís u os oye el profesor. Vale, en eso

estamos de acuerdo. ¿Pero mover los labios sin hablar?. ¿De verdad podéis hacer

eso?. Y encima, gesticuláis tan exageradamente, que por fuerza atraéis nuestra

1

1

3

3

Page 14: Solounratito, número 2

atención.

I

I

N

N

T

T

E

E

R

R

C

C

A

A

M

M

B

B

I

I

A

A

R

R

C

C

H

H

U

U

L

L

E

E

T

T

A

A

S

S

C

C

O

O

N

N

L

L

A

A

E

E

X

X

C

C

U

U

S

S

A

A

D

D

E

E

P

P

E

E

D

D

I

I

R

R

T

T

I

I

P

P

P

P

E

E

X

X

,

,

O

O

U

U

N

N

B

B

O

O

L

L

I

I

.

.

.

.

.

.

Vamos a ver, vamos a ver... en el momento

en que se inicia un movimiento de este tipo

en clase (que además, normalmente, la

mayoría de los profes tenemos

fulminantemente prohibido), acabáis de

pedirnos, en lenguaje no verbal, que no os

quitemos ojo en los próximos cinco minutos.

O sea, que tienes la chuleta en la mano,

¡Pero no puedes consultarla, porque te

pillarían!. ¿sí o sí?

P

P

E

E

D

D

I

I

R

R

A

A

U

U

N

N

C

C

O

O

M

M

P

P

A

A

Ñ

Ñ

E

E

R

R

O

O

Q

Q

U

U

E

E

A

A

T

T

R

R

A

A

I

I

G

G

A

A

L

L

A

A

A

A

T

T

E

E

N

N

C

C

I

I

Ó

Ó

N

N

D

D

E

E

U

U

N

N

P

P

R

R

O

O

F

F

E

E

S

S

O

O

R

R

Parece muy inteligente que un compañero,

normalmente situado en la otra punta de la

clase de donde tú te has sentado, atraiga la

atención de un profesor con la excusa de

preguntar algo, de modo que en ese

momento de despiste, uno aproveche para

“consultar sus fuentes”. Pero no sé si te has

fijado que, en los raros casos en que el

profesor atiende a una duda en mitad de un

examen, procede a varios barridos visuales

periódicos de TU zona de clase. Vamos, que

conocemos la técnica, y sabemos que es muy

fácil que en la zona contraria haya

movimiento chuletero.

C

C

R

R

E

E

E

E

R

R

Q

Q

U

U

E

E

L

L

A

A

S

S

O

O

S

S

P

P

E

E

C

C

H

H

A

A

S

S

I

I

N

N

P

P

R

R

U

U

E

E

B

B

A

A

S

S

N

N

O

O

E

E

S

S

M

M

O

O

T

T

I

I

V

V

O

O

D

D

E

E

S

S

U

U

S

S

P

P

E

E

N

N

S

S

O

O

Eso es lo mismo que tomar directamente por

tonto a tu profesor. La soberbia ha

provocado más de una vez que el alumno

que ha superado todos los puntos anteriores,

se haya mostrado “demasiado” seguro de su

triunfo ante el profesor, o lo que es lo

mismo, les ha tomado por tontos. Quiero

deciros una cosa: puedo no tener pruebas de

que has copiado, pero si lo sé, a la hora de

corregir, encontraré el modo de que suspendas.

Ningún examen es tan perfecto que esté a

prueba de mi queridísimo boli rojo. Y no es

una amenaza: es un aviso. Bueno, sí, es una

amenaza. Tú mismo, chaval.

Y por hoy, hemos terminado. El libro gordo te

enseña, el libro gordo entretiene, y yo te digo

contento... (guiño a Hipólito).

Si queréis, otros días hablamos de técnicas

como la del cambiazo, el rollo de pergamina,

el boli microfilmado, hacer un “vergonzoso”...

Antonio Gómez es profesor de Tecnologías y de

Tecnologías de la Información en el Eduardo

Valencia desde el 2004, y se reconoce como un

"friki" de manual cuando se habla de software

libre, cómics, videojuegos... entre otras cosas.

Le encanta su trabajo, aunque a veces tiene un

genio de mil demonios. Dentro del instituto es

el encargado de los medios informáticos.

1

1

4

4

Page 15: Solounratito, número 2

SOL-FA-MI-DAS

SOL-FA-MI-DAS

¡

¡

I

I

N

N

T

T

R

R

A

A

T

T

A

A

B

B

L

L

E

E

!

!

Beethoven solía ir por la calle con ropas viejas,

con los pelos desordenados, gritando las melodías

que se le ocurrían a plena voz (el no podía oírse) y

anotándolas en un cuaderno. Por no hablar de sus

monumentales e históricos ataques de ira, y lo

llegaban a comparar con un "animal salvaje", ya

que incluso en ocasiones llegaba a destrozar las

habitaciones donde se alojaba. Aunque con la

gente que el quería, como su sobrino Karl, si que

era cariñoso y cambiaba radicalmente de actitud.

¡

¡

Q

Q

U

U

É

É

P

P

E

E

N

N

A

A

!

!

Beethoven no oyó la 9ª sinfonía: En el estreno de esta

gran obra, Beethoven estaba completamente sordo. De

hecho, se dice que al terminar el concierto él pensó

que los músicos habían dejado de tocar por algún

motivo, y se dio la vuelta y vio a toda la sala de pié

aplaudiendo: El concierto había finalizado.

¿

¿

L

L

O

O

S

S

A

A

B

B

Í

Í

A

A

S

S

?

?

Beethoven amaba la

naturaleza hasta el punto de

decir "Prefiero mil veces a los

árboles que a cualquier persona".

Sólo hay que escuchar su sexta

sinfonía, La Pastoral, en la que

nuestro compositor es capaz de

traducir la imagen de la

naturaleza a los sonidos de la

orquesta.

Victoria Donado-Mazarrón es profesora de

Música del instituto. Ha sido una de las

pioneras en ayudar a lanzar la humilde

publicación que tienes en tus manos (bueno,

en tu pantalla). Es una orgullosa

Valdepeñera, y es una adicta al senderismo.

Se declara muy a gusto en este centro, y es

generosa con los que somos más bien duros

de oído o directamente analfabetos

musicales.

V

V

I

I

C

C

T

T

O

O

R

R

I

I

A

A

D

D

O

O

N

N

A

A

D

D

O

O

-

-

M

M

A

A

Z

Z

A

A

R

R

R

R

Ó

Ó

N

N

1

1

5

5

I

I

N

N

S

S

T

T

R

R

U

U

C

C

C

C

I

I

O

O

N

N

E

E

S

S

Para completar la cuadrícula, sitúa una nota (do,

re, mi, fa, sol, la, si), teniendo en cuenta que las

siete notas tienen que aparecer en cada columna,

en cada fila y en cada zona (una zona queda

delimitada por líneas más gruesas). ¡Sólo existe

una solución! Las notas de las casillas sombreadas

(en orden: de izquierda a derecha y de arriba a

abajo) corresponden a los primeros compases de

la obra musical que se indica debajo del

sidoku.

S

S

I

I

D

D

O

O

K

K

U

U

Page 16: Solounratito, número 2

Algunos de mis lectores (de haberlos) ya

sabréis que una de mis grandes pasiones son

los comics. El universo de la historieta es muy

amplio, eso sí, por lo que habría de concretar

que mi gran afición son los comic-books, es

decir, el cómic americano que habitualmente

denominamos por aquí “de superhéroes”.

Crecí con ellos, y de adulto (lo que se viene

diciendo, “de más mayor”, porque adulto,

adulto…) sigo siendo un fiel seguidor de sus

aventuras, tanto de las modernas como de las

más clásicas. Superando la simplista y

estúpida consideración de que las historias

pertenecientes a este género son infantiles

simplemente porque aparece gente que vuela o

lanza rayos por los ojos (serían infantiles de

igual manera, aplicando tal argumento, toda la

literatura clásica referente a los dioses y

héroes grecorromanos, por ejemplo), lo que

siempre me ha atraído de estos personajes es

su actitud ante la vida y la forma que tienen de

afrontar su responsabilidad con respecto al

resto de la sociedad. Me cautiva la parte de

héroe más que de súper. Serán seguramente

restos de mi idealismo juvenil, que aún hoy

aflora de vez en cuando, y cuya máxima, entre

lo solidario y lo soberbio, era que “un solo

hombre puede marcar la diferencia”.

Repasando las vivencias y motivaciones de

algunos de los personajes, vemos como ante

los envites y embates de la vida, lejos de

autocompadecerse, culpar a la sociedad de

todas sus desgracias y abandonarse a la vida

fácil justificándose en lo injusto que es el

mundo y lo mal que nos gobiernan, asumen un

papel protagonista dentro de su comunidad

con el objetivo de mejorar las cosas.

Contrasta lo anterior con el surgimiento de

cómics, series de televisión y películas cuyos

protagonistas, en un ejercicio de

posmodernidad que encanta a muchos y

que a mí personalmente me repugna, no

son ningún ejemplo para nadie.

Delincuentes sin escrúpulos, camellos,

gigolós, reyes del crimen, etc. son los

personajes cuyas vidas son merecedoras en

la actualidad de ser glosadas y mostradas

en la pantalla o sobre el papel. Ya me

revienta, ya, cuando se refieren a ellos

como “nuestros héroes”, utilizando el

término como sinónimo de protagonista. Es

muy “cool” abominar de la moraleja y

celebrar la amoralidad, supuestamente

reflejo de realidad, de estos personajes,

pero, como yo soy un antiguo y me gusta

llevar la contraria, identifico esta

pretensión “realista” con el vacío moral e

intelectual de quienes las idean y las

festejan. No me refiero a contar una

historia de lo que los americanos llamarían

un “outsider” (un criminal, por ejemplo)

sino reflejarla en toda su crudeza (es decir,

falta de humanidad y sentimientos

positivos) escamoteando toda posibilidad

de redención o, en su defecto, de

D

D

E

E

H

H

É

É

R

R

O

O

E

E

S

S

Y

Y

A

A

N

N

T

T

I

I

H

H

É

É

R

R

O

O

E

E

S

S

1

1

6

6

H

H

I

I

P

P

Ó

Ó

L

L

I

I

T

T

O

O

G

G

O

O

N

N

Z

Z

Á

Á

L

L

E

E

Z

Z

Un muy interesante punto de vista sobre el comic-book

americano

Page 17: Solounratito, número 2

comprensión y empatía por parte del denostado público “bienpensante” (véase espectadores o

lectores como el menda lerenda) que quieren seguir creyendo en la especie humana. Todo

ello, a menudo, salpicado de violencia sin fin (otra cosa que no entiendo) y sexo porque sí, y

cuanto más sucio, provocador y animal mejor. Me resulta paradójico que precisamente las

mentes más supuestamente avanzadas en lo social e intelectualmente mejor consideradas de la

actualidad (insértese aquí sonido de pedorreta), tan pronto se manifiestan en contra de la

violencia de género o de la guerra, como perpetran o disfrutan de relatos hiperviolentos y

amorales en virtud de ese supuesto realismo al que me refería antes. En realidad todo esto me

parece una cobardía, ejecutada por aquellos que no son capaces de asumir un compromiso real

con su existencia y una responsabilidad para con el mundo que le ha tocado vivir. Estamos en

una época de tal perversión que juzgar los actos está mal visto, pero en cambio se prejuzga a

la mayoría por sus ideas u opiniones. Bueno, cierto es que esto tampoco es nuevo, sólo que el

nuevo fariseísmo ha dejado de ir a misa y leer vidas de santos y ahora va a cócteles y estrenos

y leen, cuando no escriben, periódicos y blogs.

¿Ejemplos de lo que digo? En el mundo del cómic se está generalizando este tipo de

personajes y argumentos ante la alarmante falta de imaginación de muchos autores, que se

sirven del camino fácil del “sex&violence” para dar carnaza con la que satisfacer los más

bajos instintos de lo que conocemos como el “fandom”. Quizá el culmen de tal tendencia sea

la obra del británico Garth Ennis, el más perfecto ejemplo del divertimento de la violencia por

la violencia, con engendros como “The Boys”, donde un grupo de personas con superpoderes

utilizan éstos para su goce y disfrute personal en una banal odisea salpicada de peleas a cual

más sangrienta, brutales y frívolos asesinatos y megaorgías que exceden la estabilidad mental.

Igualmente me parece no escandaloso, sino un verdadero drama, la existencia de videojuegos

como la saga superventas de Grand Theft Auto.

Empero, tales inmundicias refuerzan la calidad y maestría de otras obras y personajes,

verdaderos espejos de las almas que sufren pero no desesperan, paradigma de lo que fue y

será el ser humano. Me viene a la mente una historia nada amable ni “aséptica” sino

tremendamente dura y despiadada; relato de bajada a los infiernos y posterior redención, de

un hombre que no es ni bueno ni malo, pero que asume su condición mortal y humana e

intenta trascender la levedad del ser marcando la diferencia, aún a riesgo de sumirse en la más

1

1

7

7

Page 18: Solounratito, número 2

Hipólito González Amaro nació hace( ¡ejem!)

años en Ciudad Real. Es licenciado en Historia

y tiene la suerte de dedicarse a lo que más le

gusta: la enseñanza. Aficionado y coleccionista

de cómics, amante del deporte, cinéfilo en

excedencia y melómano sin criterio definido,

con el alias de wayne creó y mantiene el blog

http://increiblebleble.blogspot.com.

Actualmente vive en Ciudad Real con su mujer,

su hija, y toneladas de tebeos y libros.

profunda soledad y perder toda esperanza

otorgando un sentido en defensa de los

débiles a su propia maldición: “Un hombre

sin esperanza es un hombre sin miedo”. Me

refiero a la saga “Born Again” de Daredevil,

obra maestra de Frank Miller. Es una de esas

historias que me gustan, no ya de

superhéroes, ni de héroes, sino de lo que

hasta ahora se ha conocido como

“antihéroes”. Este término se quiere

reutilizar en la actualidad para designar a

esos execrables personajes de los que

hablaba en el párrafo anterior, pero el

antihéroe siempre se ha caracterizado por no

perder su heroísmo a pesar de las

dificultades y de que su vida no sea

precisamente de color de rosa. Un perfecto

modelo de antihéroe sería Spiderman, héroe

perseguido por la justicia y vilipendiado por

la prensa que en su identidad civil de Peter

Parker debe soportar las burlas y vejaciones

de sus compañeros de instituto, que sólo ven

en él un enclenque empollón, y alternar sus

estudios con un trabajo como fotógrafo de

prensa para poder pagar la universidad y las

medicinas de su tía, enferma del corazón.

Todo ello, en recuerdo del lema que una vez

le enunció su difunto tío y que a partir de su

muerte asumió como propio: “todo gran

poder conlleva una gran responsabilidad”.

Otro de los mejores ejemplos de antihéroe

que conozco lo encontré en una magnífica

película que pasó sin pena ni gloria por los

cines de todo el mundo en 1992. Su título es

“Héroe por accidente” (por supuesto la

recomiendo encarecidamente), dirigida por

Stephen Frears. En ella, Dustin Hoffmann da

vida a Bernie Laplante, un pobre desgraciado

en paro, divorciado y buscado por la justicia

por un turbio asunto de tarjetas de crédito

robadas. Una noche, habiéndole dejado

tirado su coche en medio de la autopista, un

avión realiza un aterrizaje de emergencia

ante sus ojos. Él, obviando su propia

seguridad, y con una pose poco heroica, todo

hay que decirlo (profiriendo insultos y

maldiciones), consigue salvar a todo el pasaje.

Para saber cómo continúa la historia, tendréis

que ver la peli, pero sólo os puedo adelantar

que continúa su espíritu heroico, sus formas

toscas y desastradas y sus desgraciadas

desventuras.

Bueno, acabo. ¿Qué?¿ No hay por ahí algún

otro imaginauta que quieran compartir sus

viajes con nosotros? Pues a ver si alguien se

anima, que tiene un rinconcito reservado en

esta publicación. Ya sabéis, hablad con el Boss,

“Antonio el de Tecnologías”.

1

1

8

8

Page 19: Solounratito, número 2

LEER, SOÑAR, VIVIR

LEER, SOÑAR, VIVIR

U

U

N

N

V

V

I

I

E

E

J

J

O

O

Q

Q

U

U

E

E

L

L

E

E

Í

Í

A

A

P

P

O

O

E

E

M

M

A

A

S

S

D

D

E

E

A

A

M

M

O

O

R

R

En la década de los

años 20 del siglo pasado

aparecieron en América

Latina una serie de

novelas que tenían como

protagonista la selva

(Eustaquio Rivera, La

vorágine, 1924. Rómulo

Gallegos, Doña Bárbara,

1929…). Era una

reacción contra el

modernismo importado

de Europa. Los

escritores

sudamericanos querían

alcanzar en sus novelas

la identidad de sus

gentes y sus tierras. De

esa época es también la

llamada “novela

indigenista”, centrada en

la mezcla racial y

cultural como

componente de estos

pueblos. Más tarde

surgirá el “realismo

mágico” con Alejo

Carpentier, Miguel

Ángel Asturias, Gabriel

García Márquez… con

la misma pretensión de

alcanzar el alma

sudamericana. Pues

bien, la novela que os

presento fue publicada

en 1989 e

inmediatamente fue

premiada y traducida a

varias lenguas. Enlaza con la tradición de

la novela de la selva pero desde una

perspectiva distinta, ahora se escribe

desde la conciencia ecologista que ve la

Amazonía como un valor para el planeta

y clama por el respeto a los pueblos

indígenas que viven en ella.

Un viejo que leía novelas de amor es una

novela de la selva ecuatoriana, en el

extremo más occidental del Amazonas,

con su belleza y sus peligros, donde

pululan algunos aventureros como los

buscadores de oro, o cazadores gringos

sin escrúpulos. Es también una novela del

“realismo mágico” o de “lo real

maravilloso” por la mentalidad que

refleja de estos hombres que ven el

universo con una mirada distinta a la que

estamos acostumbrados… Pero es más

1

1

9

9

J

J

U

U

A

A

N

N

O

O

R

R

T

T

E

E

G

G

A

A

Page 20: Solounratito, número 2

una novela de los indios

Shuar, los llamados jíbaros,

los famosos reductores de

cabezas. Luis Sepúlveda, el

autor, conoce a los Shuar,

ha vivido con ellos y su

mirada está llena de

simpatía y admiración por

su respeto al medio en que

viven y por su nobleza.

Antonio José Bolívar

Proaño, el viejo que lee

novelas de amor, es quien

nos introduce con sus

recuerdos en el mundo de

los jíbaros, pues ellos le

acogieron y ellos le

salvaron de la mordedura

mortal de una equis

venenosa.

¿Queréis saber cómo cazar

micos en el Amazonas, o

loros y papagayos, o

serpientes venenosas para

obligarles a soltar toda su

veneno y venderlo a

laboratorios? Antonio José

Bolívar Proaño lo hace todo

tal como aprendió de los

Shuar. Y es que a veces

necesita cazar unas parejas

de monos o papagayos para

venderlos en algún pueblo

cercano y poder comprar las

novelas de amor que a él le

gusta leer. Tienen que ser

“de amor de verdad”, “del

que hace sufrir”.

Ya se va haciendo mayor y

vive en un pequeño caserío

al lado de un gran río, sin

luz, sin radio, sin

televisión… Su mujer

murió hace tiempo. Tuvo

2

2

0

0

que dejar a los Shuar

porque mató a un blanco

con su arma de fuego, sin

dejarlo defenderse, y eso va

en contra de las leyes de la

tribu. Ha descubierto que

sabe leer, pues de pequeño

había aprendido en su

pueblo, cerca de Imbabura,

pero llevaba tantos años sin

practicarlo, que no era

consciente de ello. Fue el

descubrimiento más

importante de toda su vida.

Sabía leer. Era poseedor del

antídoto contra el

ponzoñoso veneno de la

vejez. Sabía leer… Tarda

mucho en ir formando las

palabras y luego las

oraciones, pero no le

importa, tiene todo el

tiempo del mundo y con la

ayuda de su lupa se mete en

la lectura. Le cuesta mucho

comprender e imaginar. Le

gustan las novelas de amor

del que hace sufrir, novelas

que ocurren en ciudades

llamadas París, Praga,

Venecia, Barcelona… Pero

él la ciudad más grande que

ha visto se compone de

unas cuantas manzanas de

casas bajas y calles

empedradas. ¿Cómo será

París? ¿Y Venecia con sus

góndolas? Antonio José

Bolívar Proaño hace

enormes esfuerzos para

entender y disfruta mucho

con lo poquito que

entiende. Por esto la novela

es también un canto a la

Page 21: Solounratito, número 2

Juan Ortega es

profesor de Lengua Castellana y

Literatura en el IES Eduardo Valencia de

Ciudad Real. De carácter cálido y afable, es un gran

aficionado a las tecnologías de la información y de la

comunicación. En la actualidad, mantiene con un estilo propio

e inimitable la web del Departamento de Lengua del centro,

y es un colaborador asiduo del podcast El Rinconcito,

con su programa El Rincón de la Literatura.

literatura, a su función humana, el antídoto contra el ponzoñoso

veneno de la vejez, piensa Antonio José.

Se trata de una novela corta, puede leerse en menos de tres horas, nos

abre un mundo desconocido y nos infunde respeto hacia el medio

ambiente y simpatía hacia estos pueblos y culturas que el “progreso”

va arrinconando cada vez más y obligándolos a abandonar una forma

de vida acaso más humana que la nuestra.

Luis Sepúlveda nació en Ovalle, Chile en 1949. Ocupó un cargo en

cultura durante el gobierno de Salvador Allende. Después del golpe de

estado de 1973, que llevó al General Augusto Pinochet al poder, fue

encarcelado por dos años y medio. Más tarde, en la clandestinidad,

formó una compañía de teatro que se convertiría en el primer foco de

resistencia cultural. En 1977, Sepúlveda abandonó Chile para ir a

Suecia donde se dedicó a enseñar literatura española. Tomó parte en

una expedición de la UNESCO para observar el impacto de la

colonización en los indígenas shuar ecuatorianos. En esta expedición,

vivió con los shuar por siete meses. Ha trabajado como reportero,

viajando por distintos países de América Latina y África. En su faceta

de escritor, ha cultivado diversos perfiles de la narrativa, como el

relato ecologista, el cuento infantil, la novela de intriga, la novela

policíaca, la novela negra y la crónica de viajes.

LUIS SEPÚLVEDA, Un viejo que leía novelas de amor. Barcelona,

Tusquets, 1993.

2

2

1

1

Page 22: Solounratito, número 2

Hasta donde me alcanza la

memoria, y ya empiezan a

ser unos cuantos años, no

recuerdo una victoria del

equipo de profesores sobre

los alumnos en el tradicional

partido de futbol sala de

Navidad.

Como todos los años, el

partido está organizado por

el departamento de

Educación Física, dentro de

las jornadas culturales-

deportivo-lúdico-

gastronómicas que diseña el

departamento de Actividades

Extraescolares. Por cierto, un

10 a la organización.

El público asistente, en su

mayoría alumnos, aguardaba

ansioso el comienzo del

partido, apoyando desde la

grada a sus compañeros y

frotándose las manos

pensando en la paliza que

nos iban a dar y

esperando un partido fácil y por goleada.

La primera parte no pudo empezar mejor

para nosotros, aguantamos la posesión del

balón y esperamos con paciencia atrás

nuestra oportunidad, que llegó a los pocos

minutos, gracias a la magnífica dirección de

Javier. En realidad, llegó varias veces.

Ese maravilloso 5-0 que el marcador

reflejaba en el descanso, será difícil de

olvidar, así como las caras de incredulidad en

el equipo de los alumnos, que mirándose

entre ellos, o al cielo, trataban de buscar una

explicación racional o sobrenatural, a ese

vendaval de juego, toque, desmarque, control

de balón y remate que se les había venido

encima.

El público acabó vitoreando, aplaudiendo y

rendido a la evidencia del juego desplegado

por el equipo de los profesores. Muy

arropados por nuestros compañeros a pie de

pista.

La segunda parte, fue más tranquila, nuestro

equipo entendió que el trabajo duro estaba

hecho, y adoptó una inteligente táctica de

contención, sólo alterada por pequeños

sobresaltos arbitrales (no olvidemos, que el

partido fue dirigido por un alumno y su

actuación sembró muchas dudas entre los

asistentes, sobre todo debido a la leña que

D

D

e

e

n

n

t

t

r

r

o

o

d

d

e

e

l

l

m

m

a

a

r

r

c

c

o

o

d

d

e

e

l

l

a

a

s

s

y

y

a

a

t

t

r

r

a

a

d

d

i

i

c

c

i

i

o

o

n

n

a

a

l

l

e

e

s

s

a

a

c

c

t

t

i

i

v

v

i

i

d

d

a

a

d

d

e

e

s

s

e

e

x

x

t

t

r

r

a

a

c

c

u

u

r

r

r

r

i

i

c

c

u

u

l

l

a

a

r

r

e

e

s

s

q

q

u

u

e

e

s

s

e

e

s

s

u

u

e

e

l

l

e

e

n

n

c

c

e

e

l

l

e

e

b

b

r

r

a

a

r

r

e

e

n

n

N

N

a

a

v

v

i

i

d

d

a

a

d

d

,

,

c

c

o

o

n

n

c

c

r

r

e

e

t

t

a

a

m

m

e

e

n

n

t

t

e

e

e

e

n

n

e

e

l

l

a

a

ú

ú

n

n

m

m

á

á

s

s

t

t

r

r

a

a

d

d

i

i

c

c

i

i

o

o

n

n

a

a

l

l

p

p

a

a

r

r

t

t

i

i

d

d

o

o

d

d

e

e

f

f

ú

ú

t

t

b

b

o

o

l

l

p

p

r

r

o

o

f

f

e

e

s

s

o

o

r

r

e

e

s

s

-

-

a

a

l

l

u

u

m

m

n

n

o

o

s

s

,

,

s

s

e

e

p

p

r

r

o

o

d

d

u

u

j

j

o

o

u

u

n

n

a

a

s

s

i

i

t

t

u

u

a

a

c

c

i

i

ó

ó

n

n

s

s

i

i

n

n

p

p

a

a

r

r

a

a

n

n

g

g

ó

ó

n

n

:

:

¡

¡

u

u

n

n

a

a

a

a

p

p

l

l

a

a

s

s

t

t

a

a

n

n

t

t

e

e

,

,

h

h

u

u

m

m

i

i

l

l

l

l

a

a

n

n

t

t

e

e

y

y

f

f

e

e

r

r

v

v

o

o

r

r

o

o

s

s

a

a

v

v

i

i

c

c

t

t

o

o

r

r

i

i

a

a

d

d

e

e

l

l

e

e

q

q

u

u

i

i

p

p

o

o

d

d

e

e

l

l

o

o

s

s

p

p

r

r

o

o

f

f

e

e

s

s

o

o

r

r

e

e

s

s

!

!

.

.

¿

¿

Q

Q

u

u

é

é

e

e

s

s

e

e

s

s

t

t

o

o

?

?

¿

¿

E

E

l

l

m

m

u

u

n

n

d

d

o

o

a

a

l

l

r

r

e

e

v

v

é

é

s

s

?

?

.

.

P

P

a

a

r

r

a

a

o

o

f

f

r

r

e

e

c

c

e

e

r

r

o

o

s

s

u

u

n

n

a

a

n

n

á

á

l

l

i

i

s

s

i

i

s

s

e

e

n

n

p

p

r

r

o

o

f

f

u

u

n

n

d

d

i

i

d

d

a

a

d

d

,

,

h

h

e

e

m

m

o

o

s

s

r

r

e

e

c

c

u

u

r

r

r

r

i

i

d

d

o

o

a

a

u

u

n

n

o

o

d

d

e

e

l

l

o

o

s

s

r

r

e

e

d

d

a

a

c

c

t

t

o

o

r

r

e

e

s

s

m

m

á

á

s

s

n

n

e

e

u

u

t

t

r

r

a

a

l

l

e

e

s

s

q

q

u

u

e

e

h

h

e

e

m

m

o

o

s

s

p

p

o

o

d

d

i

i

d

d

o

o

e

e

n

n

c

c

o

o

n

n

t

t

r

r

a

a

r

r

:

:

J

J

o

o

s

s

é

é

F

F

é

é

l

l

i

i

x

x

.

.

(

(

s

s

í

í

,

,

t

t

e

e

n

n

é

é

i

i

s

s

r

r

a

a

z

z

ó

ó

n

n

,

,

e

e

s

s

m

m

e

e

n

n

t

t

i

i

r

r

a

a

;

;

¡

¡

p

p

e

e

r

r

o

o

d

d

e

e

j

j

a

a

d

d

n

n

o

o

s

s

d

d

i

i

s

s

f

f

r

r

u

u

t

t

a

a

r

r

p

p

o

o

r

r

u

u

n

n

a

a

ñ

ñ

o

o

!

!

)

)

.

.

¡

¡

O

O

É

É

É

É

É

É

É

É

É

É

,

,

O

O

É

É

É

É

É

É

É

É

É

É

,

,

O

O

É

É

É

É

É

É

É

É

É

É

É

É

É

É

.

.

.

.

.

.

.

.

!

!

A

A

Q

Q

U

U

E

E

L

L

P

P

A

A

R

R

T

T

I

I

D

D

O

O

D

D

E

E

N

N

A

A

V

V

I

I

D

D

A

A

D

D

2

2

2

2

J

J

O

O

S

S

É

É

F

F

É

É

L

L

I

I

X

X

A

A

G

G

U

U

I

I

L

L

A

A

R

R

Page 23: Solounratito, número 2

dieron algunos).

El equipo de los alumnos pudo

maquillar el resultado final,

debido entre otras cosas, al

“mal fario” que sufrió nuestro

portero, al cansancio debido a la

edad del equipo(unos 425 años,

si sumamos las edades

aproximadas de sus

componentes) y a la relajación

en los últimos minutos.

El resultado final (5-4) a favor

de los profesores, hizo justicia,

2

2

3

3

José Félix Aguilar es licenciado en

Geografía e Historia, lleva doce

años en el centro (y los que le

quedan). Gran aficionado al

balonmano, al fútbol, y a cualquier

otro deporte que pueda disfrutar

estando sentado, sus grandes

pasiones son la enseñanza, la

lectura y el cine y su familia.

aunque era lo de menos. Lo

importante era hacer deporte,

establecer lazos de unión entre

todos los miembros de la

comunidad educativa, y en

definitiva pasar una mañana

divertida y relajante. Y GANAR,

sobre todo GANAR.

De todo esto, queda constancia,

gracias al trabajo de nuestro

reportero a pie de pista Manolo

Viso. Algunas fotos son de

profesional del medio.

Para terminar, quiero dedicar esta crónica del

partido, a los gladiadores/profesores que con

su esfuerzo, sudor y buen hacer nos llevaron

a la gloria: Edu, Hipólito, Javi, Javier, Jesús,

José Antonio, Luis, Miguel, Paco, Serafín y

José Félix. (Espero no olvidarme de nadie).

Y a los alumnos decirles, que la próxima vez

será, tal vez el año que viene… Mientras

tanto, y siempre que quieran, pueden ver la

copa en la vitrina de entrada al centro, pero

ya saben: la copa se mira, pero no se toca.

¡Hasta la próxima!

Page 24: Solounratito, número 2

N

N

U

U

E

E

S

S

T

T

R

R

O

O

S

S

P

P

E

E

Q

Q

U

U

E

E

S

S

E

E

I

I

N

N

T

T

E

E

R

R

N

N

E

E

T

T

Como la mayoría de vosotros sabéis,

porque eran vuestros hermanitos o

primitos, los chavales de 5º y 6º de

Primaria del colegio San Ignacio de

Loyola de la localidad nos visitaron

para tomar parte en una actividad que

en los últimos años vamos

consiguiendo que tome forma en la

comarca: la formación de padres,

profesores y alumnos en prevención de

riesgos a la hora de utilizar Internet y

otras Tecnologías de la Información y

de la Comunicación (TIC).

Acompañados por algunas de sus

profesoras, y sin sentirse en absoluto

amedrentados por estar en el "cole de

los mayores", todos los niños y niñas

participaron con bastante interés en

dicha actividad, consistente en una

charla-coloquio sobre costumbres a la

hora de utilizar determinados servicios

de Internet (chats, "messengers",

"tuentis", "habbos", etc... etc...) y la

necesidad de ser consciente de algunos

peligros.

Como podéis ver, dicha charla la

dirigió Antonio Gómez, nuestro

responsable TIC y coordinador de la

plataforma "El guardián entre el

centeno" encaminada a lograr este tipo

de objetivos. El conferenciante se

mostró próximo a los chicos,

intentando hacerles ver que no hay

por qué dejar de disfrutar con nuestros

ordenadores, siempre y cuando seamos

conscientes de qué es lo que no hay

que hacer. ¡Vamos, que todo salió

bastante bien!. En unos días

esperaremos a los alumnos del Colegio

Santa Teresa de Jesús, también de

nuestro pueblo, para repetirlo. Loor y

gloria a Antonio, que sacrifica su

valiosísimo tiempo para invertirlo en

nuestro futuro. No en vano es un

excelso y magnífico profesor, amén de

innegablemente atractivo, muy

masculino, con un gusto increíble

para vestir, excelente redactor, gran

amigo, mejor persona, emmmmmm...

Vaya, vaya, vaya... Quizás se nota

mucho que Antonio soy yo, ¿verdad?.

¡Bueno, bueno, perdonad!. Sólo quería

darme un poquito de cera, ya que nadie

me la da por aquí. Si me disculpáis,

termino de escribir esto y me voy a mi

rincón de callarme.

2

2

4

4

Page 25: Solounratito, número 2

L

L

A

A

A

A

N

N

O

O

R

R

E

E

X

X

I

I

A

A

Al menos una de cada cien

adolescentes de nuestro país se verían

reflejadas en este anuncio, y cuidado,

el caso de los varones aumenta

rápidamente. Hablamos, obviamente de

los trastornos de la alimentación y

concretamente vamos a hablar de la

ANOREXIA.

S

S

U

U

L

L

E

E

M

M

A

A: Delgadez=Felicidad La

comida es el enemigo.

La anorexia consiste en un trastorno de

la conducta alimentaria que supone una

pérdida de peso provocada por el

propio enfermo, se caracteriza por el

temor a aumentar de peso, y por una

percepción distorsionada del propio

cuerpo que hace que el enfermo se vea

gordo aun cuando su peso se encuentra

por debajo de lo recomendado. Por ello

inicia una disminución progresiva del

peso mediante ayunos y la reducción

de la ingesta de alimentos.

S

S

E

E

Ñ

Ñ

A

A

L

L

E

E

S

S

D

D

E

E

A

A

L

L

A

A

R

R

M

M

A

A

- Ropa ancha o jerseys atados a la cintura.

- Expresión de tristeza.

- Comentarios despectivos de su cuerpo.

- Más cansada/o que de costumbre.

- Se esfuerza al máximo en Educación

Física.

- Se queja de que hay demasiada comida

en la mesa.

- Desmenuza obsesivamente los alimentos

y tarda mucho en comer

- Sustituye el bocadillo del recreo por una

fruta.

- Oculta la comida en servilletas, bolsos o

ropa…

- Empieza a no querer ir a fiestas, de

vista… para no tener que comer

- Toma laxantes.

- Hace mucho ejercicio, se mueve, está

activa/o todo el tiempo.

- Habla sobre las calorías de la comida.

- Se resiste a ir al médico

2

2

5

5

A

A

R

R

A

A

C

C

E

E

L

L

I

I

G

G

A

A

R

R

C

C

Í

Í

A

A

Y

Y

a

a

s

s

e

e

h

h

a

a

c

c

o

o

m

m

e

e

n

n

t

t

a

a

d

d

o

o

e

e

n

n

o

o

t

t

r

r

o

o

s

s

n

n

ú

ú

m

m

e

e

r

r

o

o

s

s

d

d

e

e

e

e

s

s

t

t

a

a

p

p

u

u

b

b

l

l

i

i

c

c

a

a

c

c

i

i

ó

ó

n

n

e

e

l

l

p

p

e

e

l

l

i

i

g

g

r

r

o

o

q

q

u

u

e

e

u

u

n

n

a

a

m

m

a

a

l

l

a

a

a

a

u

u

t

t

o

o

i

i

m

m

a

a

g

g

e

e

n

n

p

p

u

u

e

e

d

d

e

e

s

s

u

u

p

p

o

o

n

n

e

e

r

r

p

p

a

a

r

r

a

a

l

l

a

a

s

s

a

a

l

l

u

u

d

d

d

d

e

e

u

u

n

n

/

/

u

u

n

n

a

a

a

a

d

d

o

o

l

l

e

e

s

s

c

c

e

e

n

n

t

t

e

e

.

.

T

T

o

o

d

d

o

o

s

s

r

r

e

e

c

c

o

o

n

n

o

o

c

c

e

e

m

m

o

o

s

s

l

l

a

a

n

n

e

e

c

c

e

e

s

s

i

i

d

d

a

a

d

d

d

d

e

e

a

a

l

l

i

i

m

m

e

e

n

n

t

t

a

a

r

r

s

s

e

e

a

a

d

d

e

e

c

c

u

u

a

a

d

d

a

a

m

m

e

e

n

n

t

t

e

e

,

,

p

p

e

e

r

r

o

o

p

p

o

o

c

c

o

o

s

s

l

l

o

o

h

h

a

a

c

c

e

e

n

n

.

.

Page 26: Solounratito, número 2

E

E

S

S

T

T

O

O

Y

Y

P

P

R

R

E

E

O

O

C

C

U

U

P

P

A

A

D

D

A

A

P

P

O

O

R

R

M

M

I

I

A

A

M

M

I

I

G

G

A

A

Muchas veces las amigas son las

primeras en darse cuenta de que

algo no va bien.

Si sospechas que tu amiga sufre

algún trastorno de alimentación:

- Habla con ella y si no lo

reconoce coméntaselo a alguien

de vuestro entorno cercano y da

la voz de alarma.

- No le hagas comentarios sobre

su aspecto físico como “cada día

te encuentro más delgada” pues

aumentará su obsesión y su

preocupación por su físico.

- Intenta no hablar con ella de

dietas o calorías.

- Hazle compañía y habla con

ella sobre otras cosas como los

estudios, la familia, el trabajo, la

pareja…

- Recuérdale que eres su amiga

y que confías en ella. Le

ayudará saber que puede contar

con tu ayuda y reforzará su

autoestima.

- Alaba sus virtudes y

cualidades.

- Si comes con ella, no

Araceli García Olmedo es la orientadora oficial (y oficiosa) del centro. Eso

no siempre quiere decir que sepa qué es lo que está pasando o adónde

deberíamos ir todo el mundo (aunque a veces sí que lo piense). Es la

mediadora oficial del instituto, y está especializada en situaciones

peligrosas (vamos, que a su lado Eddie Murphy es Papá Pitufo). Está

casada, tiene tres hijos, y todo su tiempo libre está dedicado por completo

a ellos.

2

2

6

6

prestes atención a lo que ingiere

ni a lo que hace con los

alimentos.

- Aunque se resista a salir

intenta convencerla e integrarla

en grupos, llámala y evita que

se aisle.

No te desanimes si no ves

resultados. El tratamiento es

largo y suele haber recaídas.

Page 27: Solounratito, número 2

2

2

7

7

L

L

A

A

S

S

E

E

M

M

I

I

L

L

L

L

A

A

D

D

E

E

L

L

A

A

V

V

I

I

D

D

A

A

M

M

A

A

N

N

U

U

E

E

L

L

D

D

E

E

L

L

C

C

A

A

S

S

T

T

I

I

L

L

L

L

O

O

Una joven llega con sus padres a una casa de

campo para pasar unas cortas vacaciones. Ya

al atardecer, la chica sale a dar una vuelta

por las cercanías. Cae la noche y se pierde en

el bosque. Se oyen grillos y una enigmática

lechuza. Una voz bronca la llama. La joven

empieza a sentir miedo. Queda estupefacta

cuando ve que es un árbol quien pretende

comunicarse con ella. Ante esta situación,

ella quiere salir de allí, pero el árbol le dice

que no tenga miedo. Ella se acerca

cautelosamente al árbol y le pregunta qué

era. El árbol le responde que no importaba

quién fuese, sólo si estaba dispuesta a

ayudarle. Ella le preguntó en qué, y él le

contestó que debía entrar por su boca y

recuperar la semilla de la vida. Ella la dijo

que le ayudaría, pero que no sabría cómo. Él

le dio una de sus ramas más afiladas que le

serviría como una daga en combate, un

frasco que encontró en el suelo y rellenó con

su savia, que curaría cualquier herida

mientras el enfermo no hubiera muerto y una

sábana hecha con sus hojas que le escondería

de cualquier peligro y llamaría a quien

estuviese dispuesto a ayudarla. Con todo esto

ella le preguntó cómo encontraría esa semilla

y él le respondió que debería encontrar al

cíclope del hielo, éste le llevaría hasta el

fénix del agua, con él iría hasta el unicornio

del aire y el unicornio lo conduciría hasta el

dragón del fuego. El dragón poseía la semilla

pero era un malvado que quería hacerse con

el poder de la semilla y controlar todas las

formas de vida, pero no podía utilizarla

porque le faltaba un elemento. El árbol

añadió que cuando se enfrentase sola al

dragón, encontraría la semilla en su corazón.

Ella iba a preguntarle qué quería decir, pero

antes de hacerlo el árbol ya se la había

tragado.

Estaba en un mundo muy diferente al que

conocía, todas las plantas que veía eran

amarillas y parecía que estaban electrificadas,

y así era. Al ver a la chica todas susurraban

entre sí, y una le preguntó que si era una

humana y ella contestó que si. La misma

planta le dijo que por qué estaba allí, y ella

respondió que un árbol le había dicho que

debía encontrar la semilla de la vida antes de

que el dragón encontrase el último elemento.

Las plantas se reunieron porque sabían que el

último elemento era una humana, pero

decidieron no contárselo. La chica les dijo que

cómo podría encontrar al cíclope del hielo, las

plantas le dijeron que el cíclope estaba en el

pico de la montaña que se encontraba a las

espaldas de la chica. También le advirtieron

que era algo bromista y adoraba las

adivinanzas. Añadieron que nunca debía pisar

la tierra, sólo la hierba, el hielo o el agua.

Dicho esto ella se marchó haciendo lo que las

plantas le habían dicho. Subiendo la montaña

Page 28: Solounratito, número 2

se encontró una franja pequeña de tierra,

decidió saltarla gracias al consejo que le

habían dado las plantas y llegó hasta una

zona de hielo.

Cuando estaba llegando al pico de la

montaña se empezaba a ver una casa de hielo

gigantesca. Al llegar parecía no haber nadie,

pero de repente, a sus espaldas, había algo

que le puso la mano sobre el hombro, ella se

asustó, corrió y se cayó. Al darse la vuelta y

descubrir que era un cíclope, y que se estaba

riendo de ella, se enfadó muchísimo con él y

se dio cuenta de por qué las plantas le

avisaron que era todo un bromista. Cuando

paró de reír, le preguntó que cómo había una

chica en su mundo, y ella le repitió lo que les

había dicho a las plantas. El cíclope dijo que

la ayudaría a encontrar al fénix del agua si

resolvía una adivinanza:

Si te lo hiciera, te desgarraría con mis zarpas,

Pero eso sólo ocurriría si no lo captas.

Y no es fácil la respuesta de esta adivinanza,

porque está lejana, en tierras de bonanza,

donde empieza la región de las montañas de

arena

y acaba la de los toros, la sangre, el mar y la

verbena.

Y ahora contesta, tú, que has venido a jugar:

¿A qué animal no te gustaría besar?

La chica pensó que la región de las montañas

de arena podría ser Arabia, y la región de los

toros, la sangre, el mar y la verbena tenía que

ser España. Si Arabia empieza por <<ara>>

y España acaba en <<aña>>. ¿A qué animal

no me gustaría besar? La chica le dijo al

cíclope que era la araña. El cíclope le dijo

que sí, y le explicó que el lago que se

encontraba entre dos montañas era la

residencia del fénix. Añadió que el fénix era

un mago y un adivino, pero le dijo también:

Por la hierba, el agua o el hielo irás, pero la

tierra nunca pisarás.

Al llegar al lago, había una parte de tierra

hasta el lago. Como sabía que no podía

caminar por el agua, cometió un grave error

al rodear el lago por la zona de la tierra. Al

no ver al fénix se adentró en el lago para

intentar nadar, pero cuando posó un pie

sobre el agua, ésta hizo una escalera hasta el

fondo del mar, donde se encontraba una casa.

Al verla, decidió bajar, y al entrar, se

encontró con el fénix. Como era advino ya

2

2

8

8

Page 29: Solounratito, número 2

Manuel del Castillo Serrano es alumno

en 2º A del IES Eduardo Valencia de

Calzada de Calatrava

sabía por qué estaba allí. El fénix le dijo a la

chica que el unicornio se encontraba en el

cielo, pero que no se preocupase, que él

formaría una escalinata hasta la casa del

unicornio. Cuando salieron de su casa,

ambos saltaron la tierra para caer en la

hierba. En el momento en el que el fénix iba

a formar la escalinata, el dragón de fuego

llegó volando, de la tierra salían minotauros

y venían corriendo faunos. Al verlos la chica

se asustó, y se puso la sábana de hojas que le

había dado el árbol, junto al fénix. Después

de ponérsela, el dragón y sus súbditos los

perdieron de vista, pero cada vez venían para

defenderles más y más plantas eléctricas,

serpientes de hielo, águilas de agua y

esfinges de aire. El cíclope del hielo y el

unicornio del aire también llegaron para

ayudarles a todos ellos en la batalla. El fénix

y la chica decidieron salir a luchar. Cuando

el unicornio encontró a la chica, se la llevó a

su casa, pero en el camino, un ataque de un

fauno le dio al unicornio y la chica le dio de

beber de la sabia que curaba heridas. Al

llegar a la casa del unicornio, éste le dijo a la

chica que el último elemento que le faltaba

al dragón era una humana, pero añadió que

sólo una humana podría salvarles del

malvado dragón. En ese momento, la chica

estaba atemorizada y no sabía qué hacer.

Como sabía que no podría volver a su casa

sin la semilla, decidió irse con el unicornio a

la batalla para derrotar al dragón de una vez

por todas. Al llegar a la pelea, fue curando a

todos a los que encontraba hasta llegar

definitivamente al dragón. Con la pelea entre

el dragón y la chica, se fueron adentrando en

el bosque, hasta que se quedaron solos por

completo, como le había dicho el dragón a la

chica. La chica consiguió herirle en el

corazón con la daga. Arrepentida de lo que

acababa de hacer, decidió darle de la savia

antes de que muriese y lo curó. Al hacerlo, le

salió del pecho, una semilla. Había logrado

encontrar la semilla de la vida. Cuando tenía

la semilla en su poder, se acordó de lo que le

había dicho el árbol, que encontraría la

semilla en su corazón. El dragón decidió

rendirse ante dicha situación. Ella fue

curando a todos después de la rendición del

dragón y cuando terminó, se despertó en el

bosque en el que se había perdido. Buscó al

árbol que le había puesto esta misión.

Cuando lo encontró, el árbol le dio las

gracias y la enhorabuena por la misión. El

árbol cogió la semilla, la enterró debajo suya

y se quedó quieto y totalmente callado. Al

principio, la chica estaba confusa, cuando

vio que el árbol ni hablaba, ni se movía,

comenzó a pensar que se lo había inventado

todo y decidió irse a su casa. Cuando llegó a

su dormitorio, se topó con una sábana de

hojas como la que le había dado el árbol. Al

verla se dio cuenta de que el árbol la puso

allí aposta, para que ella supiese que no

había sido un sueño todo su viaje por el otro

mundo y para que lo recordase durante toda

su vida.

2

2

9

9

Page 30: Solounratito, número 2

A

A

Y

Y

E

E

R

R

D

D

E

E

L

L

U

U

N

N

A

A

S

S

,

,

P

P

U

U

E

E

S

S

H

H

O

O

Y

Y

D

D

E

E

S

S

O

O

L

L

E

E

S

S

Si en un número anterior de esta publicación

llenamos una página de lunas, dedicándolas

al insigne lunático Miguel Hernández. Esta

vez la llenaremos de soles, en memoria de

otro excelente escritor “ibérico”, como a él

le gustaba llamarse (por lo de Iberia, España

y Portugal, no por el jamón) y mejor

persona: José Saramago.

Os cuento una anécdota, o un chisme, su

nombre verdadero era José de Sousa, pero el

día que su padre fue a inscribirlo en el

registro civil, el funcionario que le atendió,

que de común estaba beodo por el efecto del

vino, lo inscribió no con el apellido de la

familia, sino que lo hizo con el mote;

Saramago era el mote de la familia de su

padre.

Ya sabéis, una recomendación de lectura: los

textos de Saramago son un poco difíciles

para principiantes, todo está lleno de

simbología, metáforas y parábolas, por eso

pienso que hay que acercarse con sumo

cuidado, empezando por los cuentos, de los

que desgraciadamente no se han editado

nada más que una recopilación “Casi un

objeto”, también tenéis cuentos sueltos como

“La flor más grande del mundo” o “Cuento

de la isla desconocida”. Pero sobre todo

encontraréis en la red centenares páginas que

contienen cuentos de Saramago completos,

muchos de ellos sin editar nunca en papel.

E

E

n

n

t

t

r

r

e

e

t

t

a

a

n

n

t

t

o

o

e

e

l

l

s

s

o

o

l

l

h

h

a

a

s

s

a

a

l

l

i

i

d

d

o

o

c

c

o

o

m

m

p

p

l

l

e

e

t

t

o

o

d

d

e

e

l

l

a

a

m

m

a

a

d

d

r

r

u

u

g

g

a

a

d

d

a

a

m

m

i

i

e

e

n

n

t

t

r

r

a

a

s

s

m

m

a

a

l

l

h

h

e

e

r

r

i

i

d

d

o

o

s

s

n

n

o

o

s

s

e

e

r

r

g

g

u

u

i

i

m

m

o

o

s

s

y

y

l

l

o

o

s

s

c

c

e

e

n

n

t

t

i

i

n

n

e

e

l

l

a

a

s

s

g

g

r

r

i

i

t

t

a

a

n

n

p

p

o

o

r

r

q

q

u

u

e

e

e

e

l

l

e

e

n

n

e

e

m

m

i

i

g

g

o

o

s

s

e

e

a

a

c

c

e

e

r

r

c

c

a

a

.

.

Traducción de un poema inédito en

castellano.

E

E

s

s

d

d

e

e

m

m

a

a

ñ

ñ

a

a

n

n

a

a

y

y

h

h

a

a

e

e

m

m

p

p

e

e

z

z

a

a

d

d

o

o

a

a

p

p

i

i

c

c

a

a

r

r

e

e

l

l

s

s

o

o

l

l

,

,

a

a

u

u

n

n

q

q

u

u

e

e

s

s

o

o

p

p

l

l

a

a

u

u

n

n

a

a

b

b

r

r

i

i

s

s

a

a

f

f

r

r

e

e

s

s

c

c

a

a

y

y

l

l

í

í

m

m

p

p

i

i

d

d

a

a

a

a

ú

ú

n

n

,

,

l

l

á

á

s

s

t

t

i

i

m

m

a

a

n

n

o

o

p

p

o

o

d

d

e

e

r

r

l

l

a

a

g

g

u

u

a

a

r

r

d

d

a

a

r

r

e

e

n

n

e

e

l

l

b

b

o

o

l

l

s

s

i

i

l

l

l

l

o

o

p

p

a

a

r

r

a

a

c

c

u

u

a

a

n

n

d

d

o

o

e

e

l

l

s

s

o

o

l

l

a

a

p

p

r

r

i

i

e

e

t

t

e

e

d

d

e

e

v

v

e

e

r

r

d

d

a

a

d

d

.

.

De la novela la balsa de piedra.

3

3

0

0

Page 31: Solounratito, número 2

E

E

l

l

m

m

u

u

c

c

h

h

a

a

c

c

h

h

o

o

s

s

u

u

b

b

i

i

ó

ó

l

l

a

a

l

l

a

a

d

d

e

e

r

r

a

a

,

,

s

s

i

i

n

n

m

m

i

i

r

r

a

a

r

r

a

a

t

t

r

r

á

á

s

s

.

.

L

L

a

a

h

h

i

i

e

e

r

r

b

b

a

a

s

s

e

e

a

a

c

c

a

a

b

b

a

a

b

b

a

a

a

a

l

l

l

l

í

í

m

m

i

i

s

s

m

m

o

o

.

.

H

H

a

a

c

c

i

i

a

a

a

a

r

r

r

r

i

i

b

b

a

a

,

,

h

h

a

a

c

c

i

i

a

a

a

a

l

l

l

l

á

á

,

,

e

e

l

l

s

s

o

o

l

l

c

c

a

a

l

l

c

c

i

i

n

n

a

a

b

b

a

a

l

l

o

o

s

s

t

t

e

e

r

r

r

r

o

o

n

n

e

e

s

s

d

d

e

e

l

l

o

o

s

s

b

b

a

a

r

r

b

b

e

e

c

c

h

h

o

o

s

s

y

y

l

l

o

o

s

s

o

o

l

l

i

i

v

v

a

a

r

r

e

e

s

s

c

c

e

e

n

n

i

i

c

c

i

i

e

e

n

n

t

t

o

o

s

s

.

.

M

M

e

e

t

t

á

á

l

l

i

i

c

c

a

a

,

,

d

d

u

u

r

r

í

í

s

s

i

i

m

m

a

a

,

,

u

u

n

n

a

a

c

c

i

i

g

g

a

a

r

r

r

r

a

a

r

r

o

o

í

í

a

a

e

e

l

l

s

s

i

i

l

l

e

e

n

n

c

c

i

i

o

o

.

.

E

E

n

n

l

l

a

a

d

d

i

i

s

s

t

t

a

a

n

n

c

c

i

i

a

a

l

l

a

a

a

a

t

t

m

m

ó

ó

s

s

f

f

e

e

r

r

a

a

t

t

e

e

m

m

b

b

l

l

a

a

b

b

a

a

.

.

Del cuento desquite.

E

E

n

n

l

l

o

o

s

s

a

a

r

r

e

e

n

n

a

a

l

l

e

e

s

s

d

d

e

e

l

l

s

s

u

u

r

r

,

,

e

e

n

n

e

e

s

s

t

t

a

a

h

h

o

o

r

r

a

a

t

t

i

i

b

b

i

i

a

a

,

,

h

h

a

a

y

y

q

q

u

u

i

i

e

e

n

n

s

s

e

e

d

d

a

a

e

e

l

l

ú

ú

l

l

t

t

i

i

m

m

o

o

b

b

a

a

ñ

ñ

o

o

,

,

n

n

a

a

d

d

a

a

,

,

s

s

a

a

l

l

t

t

a

a

c

c

o

o

m

m

o

o

u

u

n

n

a

a

b

b

o

o

l

l

a

a

,

,

s

s

e

e

h

h

u

u

n

n

d

d

e

e

e

e

n

n

l

l

a

a

s

s

o

o

l

l

a

a

s

s

,

,

o

o

r

r

e

e

p

p

o

o

s

s

a

a

q

q

u

u

i

i

z

z

á

á

b

b

o

o

g

g

a

a

n

n

d

d

o

o

s

s

o

o

b

b

r

r

e

e

u

u

n

n

c

c

o

o

l

l

c

c

h

h

ó

ó

n

n

d

d

e

e

a

a

i

i

r

r

e

e

,

,

o

o

,

,

s

s

i

i

n

n

t

t

i

i

e

e

n

n

d

d

o

o

e

e

n

n

l

l

a

a

p

p

i

i

e

e

l

l

l

l

a

a

p

p

r

r

i

i

m

m

e

e

r

r

a

a

b

b

r

r

i

i

s

s

a

a

d

d

e

e

l

l

a

a

t

t

a

a

r

r

d

d

e

e

c

c

e

e

r

r

,

,

a

a

c

c

o

o

m

m

o

o

d

d

a

a

e

e

l

l

c

c

u

u

e

e

r

r

p

p

o

o

p

p

a

a

r

r

a

a

r

r

e

e

c

c

i

i

b

b

i

i

r

r

l

l

a

a

c

c

a

a

r

r

i

i

c

c

i

i

a

a

ú

ú

l

l

t

t

i

i

m

m

a

a

d

d

e

e

l

l

s

s

o

o

l

l

q

q

u

u

e

e

v

v

a

a

a

a

p

p

o

o

n

n

e

e

r

r

s

s

e

e

e

e

n

n

e

e

l

l

m

m

a

a

r

r

d

d

e

e

n

n

t

t

r

r

o

o

d

d

e

e

u

u

n

n

s

s

e

e

g

g

u

u

n

n

d

d

o

o

,

,

e

e

l

l

m

m

á

á

s

s

l

l

a

a

r

r

g

g

o

o

d

d

e

e

t

t

o

o

d

d

o

o

s

s

,

,

p

p

o

o

r

r

q

q

u

u

e

e

l

l

o

o

m

m

i

i

r

r

a

a

m

m

o

o

s

s

y

y

é

é

l

l

s

s

e

e

d

d

e

e

j

j

a

a

m

m

i

i

r

r

a

a

r

r

.

.

De la novela la balsa de

piedra.

3

3

1

1

Page 32: Solounratito, número 2

P

P

o

o

r

r

q

q

u

u

e

e

e

e

s

s

t

t

á

á

e

e

s

s

c

c

r

r

i

i

t

t

o

o

q

q

u

u

e

e

d

d

o

o

n

n

d

d

e

e

h

h

a

a

y

y

a

a

u

u

n

n

s

s

o

o

l

l

h

h

a

a

b

b

r

r

á

á

u

u

n

n

a

a

l

l

u

u

n

n

a

a

y

y

q

q

u

u

e

e

s

s

ó

ó

l

l

o

o

l

l

a

a

p

p

r

r

e

e

s

s

e

e

n

n

c

c

i

i

a

a

c

c

o

o

n

n

j

j

u

u

n

n

t

t

a

a

d

d

e

e

u

u

n

n

o

o

y

y

o

o

t

t

r

r

o

o

t

t

o

o

r

r

n

n

a

a

r

r

á

á

h

h

a

a

b

b

i

i

t

t

a

a

b

b

l

l

e

e

,

,

p

p

o

o

r

r

e

e

l

l

a

a

m

m

o

o

r

r

,

,

l

l

a

a

t

t

i

i

e

e

r

r

r

r

a

a

.

.

Del discurso de aceptación del premio

Nobel.

S

S

e

e

d

d

e

e

s

s

p

p

e

e

r

r

t

t

ó

ó

a

a

b

b

r

r

a

a

z

z

a

a

d

d

o

o

a

a

l

l

a

a

m

m

u

u

j

j

e

e

r

r

d

d

e

e

l

l

a

a

l

l

i

i

m

m

p

p

i

i

e

e

z

z

a

a

,

,

y

y

e

e

l

l

l

l

a

a

a

a

é

é

l

l

,

,

c

c

o

o

n

n

f

f

u

u

n

n

d

d

i

i

d

d

o

o

s

s

l

l

o

o

s

s

c

c

u

u

e

e

r

r

p

p

o

o

s

s

,

,

c

c

o

o

n

n

f

f

u

u

n

n

d

d

i

i

d

d

a

a

s

s

l

l

a

a

s

s

l

l

i

i

t

t

e

e

r

r

a

a

s

s

,

,

q

q

u

u

e

e

n

n

o

o

s

s

e

e

s

s

a

a

b

b

e

e

s

s

i

i

é

é

s

s

t

t

a

a

e

e

s

s

l

l

a

a

d

d

e

e

b

b

a

a

b

b

o

o

r

r

o

o

l

l

a

a

d

d

e

e

e

e

s

s

t

t

r

r

i

i

b

b

o

o

r

r

.

.

D

D

e

e

s

s

p

p

u

u

é

é

s

s

,

,

a

a

p

p

e

e

n

n

a

a

s

s

e

e

l

l

s

s

o

o

l

l

a

a

c

c

a

a

b

b

ó

ó

d

d

e

e

n

n

a

a

c

c

e

e

r

r

,

,

e

e

l

l

h

h

o

o

m

m

b

b

r

r

e

e

y

y

l

l

a

a

m

m

u

u

j

j

e

e

r

r

f

f

u

u

e

e

r

r

o

o

n

n

a

a

p

p

i

i

n

n

t

t

a

a

r

r

e

e

n

n

l

l

a

a

p

p

r

r

o

o

a

a

d

d

e

e

l

l

b

b

a

a

r

r

c

c

o

o

,

,

d

d

e

e

u

u

n

n

l

l

a

a

d

d

o

o

y

y

d

d

e

e

o

o

t

t

r

r

o

o

,

,

e

e

n

n

b

b

l

l

a

a

n

n

c

c

a

a

s

s

l

l

e

e

t

t

r

r

a

a

s

s

,

,

e

e

l

l

n

n

o

o

m

m

b

b

r

r

e

e

q

q

u

u

e

e

t

t

o

o

d

d

a

a

v

v

í

í

a

a

l

l

e

e

f

f

a

a

l

l

t

t

a

a

b

b

a

a

a

a

l

l

a

a

c

c

a

a

r

r

a

a

b

b

e

e

l

l

a

a

.

.

Del cuento la isla desconocida.

Manuel Viso es profesor de nuestro centro. En un primer contacto, el no iniciado

puede creer que su principal rasgo de carácter es el hedonismo. En un segundo

"tête a tête", parecería que su mayor pasión es la política y la sociología. Si

ahondas en sus aficiones, descubrirás que es un amante de la Literatura y de la

Fotografía (las imágenes que puedes apreciar aquí han salido de su objetivo). El

que escribe estas líneas, después de pensarlo al menos un poquito, puede afirmar

con seguridad que uno de sus rasgos más humanos y apreciables (por mencionar

sólo alguno) es que suele escuchar antes de hablar, virtud casi inexistente desde

el principio de los tiempos.

3

3

2

2

Page 33: Solounratito, número 2

¡Y este ha sido nuestro número dos (¡el patito simpático!). ¡Esperamos de corazón

que te haya gustado!. Recuerda que necesitamos que sigas colaborando con

nosotros, para que esta publicación alcance una cierta regularidad. Necesitamos

redactores, ilustradores, fotógrafos, reporteros, maquetistas, correctores, críticos,

deportistas, científicos, columnistas, peluqueros de esos que se llaman estilistas,

musculitos, posturitas, cronistas, carroñeros.... espera, espera, espera... que eso

último era una canción de Sabina.

¡Bueno!. Que te necesitamos para que este proyecto siga tomando forma.

¡Ayúdanos y participa!

Page 34: Solounratito, número 2