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27
S S i i s s t t e e m m a a d d e e p p r r o o t t e e c c ç ç ã ã o o d d e e u u m m i i n n v v e e r r s s o o r r m m o o n n o o f f á á s s i i c c o o Turma 5 André Carvalhosa - 000503011 Francesco Mancusi - 040500032 Luiz Netto - 040500022 Tiago Leite - 990503206 Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Electrónica de Potência 2004/2005 Docentes: Prof. Dr António Quintas Prof. Rui Azevedo

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SSiisstteemmaa ddee pprrootteeccççããoo ddee uumm

iinnvveerrssoorr mmoonnooffáássiiccoo

Turma 5

André Carvalhosa - 000503011 Francesco Mancusi - 040500032 Luiz Netto - 040500022 Tiago Leite - 990503206

FFaaccuullddaaddee ddee EEnnggeennhhaarriiaa ddaa UUnniivveerrssiiddaaddee ddoo PPoorrttoo EElleeccttrróónniiccaa ddee PPoottêênncciiaa

22000044//22000055

DDoocceenntteess::

PPrrooff.. DDrr AAnnttóónniioo QQuuiinnttaass

PPrrooff.. RRuuii AAzzeevveeddoo

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Ás Anas

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 1

Índice

1. OBJECTIVOS 2

2. ANÁLISE DE REQUISITOS 2

2.1. FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA 2 2.1.1. LEM DE TENSÃO CONTINUA 2 2.1.2. LEM DE CORRENTE CONTINUA 3 2.1.3. LEM DE TENSÃO ALTERNADA 4 2.1.4. LEM DE CORRENTE ALTERNADA 5 2.2. PIC 6

3. IMPLEMENTAÇÃO 7

3.1. CIRCUITO DE CONDICIONAMENTO 8 3.1.1. TENSÃO CONTINUA 8 3.1.2. CORRENTE CONTINUA 8 3.1.3. TENSÃO ALTERNADA 9 3.1.4. CORRENTE ALTERNADA 9 3.2. COMUNICAÇÃO SÉRIE - RS 232 10 3.3. SAÍDAS DIGITAIS : 10 3.4. CONTADOR DE FREQUÊNCIA : 11 3.4.1. DIAGRAMA DE BLOCOS 11 3.4.2. DESENVOLVIMENTO DA LÓGICA E DO CIRCUITO 12

4. VALIDAÇÃO 14

4.1. TESTES 14 4.2. INTERLIGAÇÃO 15

5. ANEXOS 16

5.1. FOTOGRAFIA DO PROJECTO : 16 5.2. LAYOUT E SCHEMATIC 17 5.2.1. CONDICIONAMENTO TENSÃO CONTINUA 17 5.2.2. CONDICIONAMENTO CORRENTE CONTINUA 17 5.2.3. CONDICIONAMENTO TENSÃO ALTERNADA 17 5.2.4. CONDICIONAMENTO CORRENTE CONTINUA 18 5.2.5. PIC 19 5.2.6. COMUNICAÇÃO SÉRIE – RS232 20 5.2.7. CONTADOR DE FREQUÊNCIA 21 5.3. CÓDIGO DO PROGRAMA : 22

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 2

1. Objectivos

O objectivo deste grupo, consiste em desenvolver um sistema de protecção para um inversor monofásico.

A protecção deverá prevenir sobre-tensões ,sob-tensões e sobre-intensidades no barramento continuo. No barramento alternado a protecção deverá actuar no caso de sobre-intensidades.

O sistema deverá também monitorizar os valores de tensão e correntes dos barramentos, assim como a frequência de saída do conversor.

2. Análise de requisitos

2.1. Funções de transferência

2.1.1. LEM de tensão continua Para efectuar esta medição teve-se de rectificar a tensão da rede, para tal efectuamos a seguinte montagem:

Para se medir a tensão no barramento Dc (Vdc), efectua-se a seguinte montagem:

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 3

Função de transferência:

Vdc Va 200 -3,3 210 -3,47 220 -3,63 230 -3,82 240 -3,96 250 -4,12 255 -4,2 260 -4,29 270 -4,46 280 -4,62 290 -4,79 300 -4,96 310 5

-3,96

-4,12-4,20

-4,29

-4,46

-4,62

-4,79

y = -0,0167x + 0,0429

-5,00

-4,80

-4,60

-4,40

-4,20

-4,00

-3,80

230 240 250 260 270 280 290 300

Vdc

Va

2.1.2. LEM de corrente continua Para efectuar esta medição tivemos que rectificar a tensão da rede e aplica-la a um conjunto de cargas resistivas.

Como no laboratório de electrónica de potencia, não há aparelhagem disponível para correntes da ordem de grandeza pretendida, teve-se de triplicar a sensibilidade do LEM. Para tal, enrola-se três vezes o condutor em torno do núcleo do LEM. Assim quando a corrente é X, está-se a simular uma corrente de 3X amperes.

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 4

Função de transferência:

Corrente DC(teste)

Corrente DC

simulada Va

3,90 11,70 1,59 4,50 13,50 1,83 5,00 15,00 2,03 6,00 18,00 2,42 6,50 19,50 2,62 7,00 21,00 2,82

y = 0,1319x + 0,0479

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

5 10 15 20 25

Corrente Continua

Va

2.1.3. LEM de tensão alternada Para efectuar esta medição utilizamos um auto-transformador efectuando a seguinte montagem:

Para medir a tensão no barramento AC, rectifica-se a tensão de saída do LEM e de seguida mede-se o valor médio deste sinal. Este sinal é proporcional a tensão AC.

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 5

Função de transferência:

Tensão alternada va

100 2,041 140 3,01 180 3,97 200 4,45 220 4,99 240 5,5 260 6,01

y = 0,0248x - 0,4645

0

1

2

3

4

5

6

7

50 100 150 200 250 300

Tensão alternadaV

a

2.1.4. LEM de corrente alternada Para efectuar esta medição utilizamos a tensão da rede variando a carga resistiva.

Para medir a corrente no barramento AC, rectifica-se a tensão de saída do LEM e de seguida mede-se o valor médio deste sinal. Este sinal é proporcional a corrente AC. Mais uma vez, pelas mesmas razões descritas anteriormente, teve-se de triplicar a sensibilidade do LEM.

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 6

Função de transferência:

Corrente AC(teste)

Corrente AC

simulada Va

3,34 10,02 3,80

4,44 13,32 5,16

5,44 16,32 6,40

6,28 18,84 7,44

6,66 19,98 7,90

7,00 21 8,32

y = 0,4118x - 0,3245

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

5 10 15 20 25

Corrente Alternada

Va

2.2. PIC

Para efectuarmos o controlo do sistema de protecção utilizou-se um PIC 16f74. Escolheu-se este dispositivo devido ao numero de entradas analógicas e saídas digitais que

este posui e também porque permite comunicação série RS232. Outra grande vantagem é o facto de permitir a programação em C e ter uma boa velocidade

de relógio(20 Mhz). O conversor analógico digital possui 8bits. Para obter uma máxima resolução, fez-se o

condicionamento do sinal de saída dos vários LEM’s com o objectivo de mapearmos os valores mínimos e máximos para uma escala de entrada no pic de zero a cinco volt respectivamente.

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 7

3. Implementação O circuito de protecção está dividido em três partes: Circuitos de medida e condicionamento, Processamento de sinais e interface com o utilizador. O circuito de condicionamento, mede a grandeza num determinado barramento e transforma-a num sinal de zero a cinco volt. Estes sinais são processados pelo Pic que imprime os níveis de tensão e corrente nos barramentos, através da interface RS-232, actuando em caso de falha no controlo e efectuando o disparo de arranque do grupo de potência.

O circuito de condicionamento tem como objectivo aproveitar toda a gama de conversão do PIC. Para tal este circuito possui duas afinações; Ganho e ofsset o que permite a total adaptação a diferentes valores máximos e minimos de tensão e corrente.

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 8

3.1. Circuito de condicionamento

3.1.1. Tensão Continua

+15

PIC

R2POT

-15

Condicionamento de tensao 1

Electronica de Potencia

A

1 1Friday , Nov ember 12, 2004

Title

Size Document Number Rev

Date: Sheet of

GND

R8POT

-

+

U1B

TL084

5

67

411

-15

R6

R

R9R

R10_5

R

+15

-

+

U1A

TL084

3

21

411

Fase

Neutro

-

+

U1C

TL084

10

98

411

LEM V

LV 25-P

J1

LEM_V

1

23

4

5

D1

DIODE

R4R

J3

HEADER 3

1 2 3

R5R

GND

C1C

R1R

R3

R

R7

R

-

+

U1D

TL084

12

1314

411

R11_5

R

R10

R

J2

HEADER_2

12

J4

HEADER 1

1

0

1

2

3

4

5

230 240 250 260 270 280 290 300 310

Tensao Continua

Vdc

3.1.2. Corrente Continua

-

+

U1C

TL084

10

98

411

J5

Lem_I

123

-VCC

R5R

-

+

U1D

TL084

12

1314

411

R8POT

R7

R

J4

HEADER_1

1

R2POT

+15

R3

R

GND

PIC

J3HEADER_3

1 2 3

-15

-

+

U1A

TL084

3

21

411

R1R

R9R

D1

DIODE

R4R

R10

R

<Doc> <Rev Code>

LEM Idc

A

1 1Wednesday, Nov ember 24, 2004

Title

Size Document Number Rev

Date: Sheet of

R6

R

+VCC

-

+

U1B

TL084

5

67

411

0

1

2

3

4

5

0 2,375 4,75 7,125 9,5 11,875 14,25 16,625 19

Corrente Continua

Idc

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 9

3.1.3. Tensão Alternada

D1

DIODE

R1R

+15

R3

R

C1C

Fase

R6

R

PIC

R11_5

RNeutro

-15

R8POT

-

+

U1B

TL084

5

67

411

J4

HEADER 1

1

J3

HEADER 3/SM

1 2 3

R7

R

J2

HEADER_2

12

R2POT

-

+

U1D

TL084

12

1314

411

D2

DIODER5R

R11R

R10_5

R

<Doc> <Rev Code>

LEM Vac

A

1 1Wednesday , Nov ember 24, 2004

Title

Size Document Number Rev

Date: Sheet of

-

+

U1C

TL084

10

98

411

R4R

R10

R

R9R

-

+

U1A

TL084

3

21

411

GND

LEM V

LV 25-P

J1

LEM_V

1

23

4

5

0

1

2

3

4

5

230 240 250 260 270 280 290 300 310

Tensao Alternada

Vac

3.1.4. Corrente Alternada

D2

DIODE

R3

R

-

+

U1D

TL084

12

1314

41

1

maisVCC

D1

DIODE

R1R

J1

HEADER_3

123

PIC

R11POT R6

R

J3HEADER_3

1 2 3

-

+

U1A

TL084

3

21

41

1

-15

J4

HEADER_1

1

GND

C1C

+15

R7

R

R4R

-

+

U1C

TL084

10

98

41

1

menosVCC

R10

R

<Doc> <Rev Code>

Lem Iac

A

1 1Thursday , July 03, 2003

Title

Size Document Number Rev

Date: Sheet of

R9R

-

+

U1B

TL084

5

67

411 R8

POT

R2POT

0

1

2

3

4

5

0 2,375 4,75 7,125 9,5 11,875 14,25 16,625 19

Corrente Alternada

Iac

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 10

3.2. Comunicação Série - Rs 232

Utiliza-se uma comunicação série (pic-pc) para monitorizar os valores de tensão e corrente nos barramentos assim como para indicar a origem das avarias.

3.3. Saídas Digitais: O sistema possui duas saídas digitais para a actuação no sistema de controlo e potência.

Para actuação no grupo de controlo a saída digital que é activada no caso de falha. A origem das falhas, além de impressa no ecrã é também assinalada por leds.

Falhas no barramento DC Falhas no barramento AC

Led1: Tensão máxima atingida Led2: Tensão mínima atingida Led3: Corrente máxima atingida Led4: Barramento dc OK

Led1: Corrente máxima atingida Led2: Barramento ac OK

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 11

Para implementar o soft-starter é enviado para o grupo de potência um sinal digital quando a tensão do barramento DC é superior a 240 volt. Para não haver conflitos entre a massa da porta série e a massa do circuito de potência

efectuou-se a separação das mesmas através de um foto-acoplador .

3.4. Contador de frequência:

O circuito desta secção foi desenvolvido com o intuito de medir a frequência do barramento

AC. Para tal o circuito limita-se a medir frequências entre 0 e 100 Hz. O display de frequência foi desenvolvido tendo por base uma lógica combinacional e

sequencial que envolve contadores, FLIP-FLOPS, monoestavel e portas lógicas em geral da tecnologia TTL.

A ideia principal consiste em contar a quantidade de vezes que o sinal passa pelo zero dentro de uma janela de tempo estabelecida pelo monoestavel através de três contadores em cascata, registando os valores periodicamente num conjunto de flip-flops. A saída dos flip-flops é convertida por integrados apropriados que convertem de BCD para o display hexadecimal, último estágio do circuito.

Os sinais contados pelo circuito, são impulsos enviados pelo comando cada vez que o sinal passa pelo zero.

3.4.1. Diagrama de Blocos

Apresentamos na figura I a ideia geral do processamento do circuito. Basicamente temos 3 etapas, a primeira realizada pelo monoestavel e contadores que contam as passagens pelo zero. A segunda pelos flip-flops, que funcionam como memória do circuito, retendo o valor dos contadores sempre que finda uma janela de tempo do monoestavel (a janela é também um importante sinal de controlo). Por último temos o estágio de conversão, no qual o sinal BCD guardado nos flip-flops é convertido a hexadecimal pelos conversores.

A função de cada um dos dispositivos será melhor explicada na secção seguinte.

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 12

3.4.2. Desenvolvimento da lógica e do circuito

3.4.2.1. Monoestavel

Sempre que recebe um impulso na sua entrada, a saída vai a nível alto, por um período de tempo. Para tal podemos utilizar o próprio sinal do circuito para activar a saída do mesmo.

Utilizando o software (555 TIMER) para dimensionamento das resistências e condensadores, configuramos a janela de tempo, a princípio para a menor frequência de forma que os erros sejam pequenos para as baixas frequências., pois caso a janela fosse ajustada a partir da mais alta frequência teríamos uma janela de tempo menor e consequentemente uma maior probabilidade dos impulsos (bastante espaçados nas baixas frequências) caíssem fora desta janela de tempo e consequentemente não fosse identificado pelos contadores.

Para 5 Hz tivemos uma janela de 200ms. O circuito a ser montado é o mostrado na figura 2.

Figura 2 - Monoestavel

Figura 1 – Diagrama de Blocos

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 13

Para possíveis ajustes finos utilizamos um potenciómetro no lugar da resistência de 18kΩ.

A janela de tempo será importante não só para a contagem propriamente dita dos sinais de tempo, como também para o próprio controlo do sistema em geral, entre outras coisas, controle do contador. A princípio, o CLOCK do contador responsável pelo número menos significativo dos displays está ligado directamente aos impulsos do sinal, entretanto deve-se contar apenas os impulsos contidos dentro da janela de tempo, devendo os contadores irem a zero sempre ao final desta janela de tempo, como veremos mais a frente, é a razão pela qual os dados dos contadores ao final de cada janela de tempo, são salvos nos flip-flops. Desta forma a saída do monoestável deve, antes de ir ao clock do contador, passar por uma AND com o sinal de entrada, como ilustrado na figura 3.

3.4.2.2. Contadores Cada contador guarda o valor de um dos números do display da frequência, estando o contador responsável pelo número menos significativo ligado directamente a contagem dos impulsos oriundos da NAND da figura 3. Os três contadores estão em cascata de forma que cada um é accionado pelo seu precedente, ou seja, o contador responsável pelo display das unidades acciona o clock do contador responsável pelo display das dezenas que por sua vez acciona o último display. Sempre que cada um dos números atinge a contagem de 10 unidades deve enviar uma transição LOW-HIGH para o CLOCK do próximo contador afim de incrementá-lo, além do facto, que como trabalhamos com números BCD, também deve-se aplicar um RESET de forma a contar sempre números de 0 a 9. Assim que ocorra o dez binário (1010), uma AND com entrada no segundo e quarto bit deve activar o LOAD assíncrono dos contadores, carregando os mesmo com zero, bem como activar o CLOCK do contador subsequente. O facto de cada contador possuir um clock independente e de que todos devem ir a zero ao fim da janela de tempo, implica que o contador deve ter ao menos uma forma de RESET assíncrona. O 74LS193 possui, tanto um RESET, quanto um LOAD assíncrono, de forma que utilizamos o LOAD para carregar o contador em questão com zero, sempre que ele próprio atinge o valor de 10. O RESET é utilizado para levar a zero todos os contadores em conjunto ao fim da janela de tempo.

Figura 3 – Pulsos de Entrada no Primeiro Clock

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 14

Figura 4 – Sincronismo do Contador

3.4.2.3. Registadores Caso os contadores sejam conectados directamente ao conversor BCD-Hexadecimal não é possível a visualização dos números pois nota-se a constante mudança dos valores dos display. Os registadores utilizados, resolvem este problema, funcionando como unidades de memória.

3.4.2.4. Conversores BCD e Displays Os conversores possuem uma lógica interna que simplesmente converte os 4 bits de entrada para uma saída de 7 bits que accionam cada uma, um dos segmentos do respectivo display.

4. Validação

4.1. Testes

Durante a afinação e validação foi necessário recorrer à aparelhagem do laboratório J002 do ramo de energia, pois no laboratório das aulas práticas não existe aparelhagem disponível para correntes da ordem de grandeza pretendida.

Os circuitos de condicionamento são afinados de forma a se obterem os gráficos dos pontos 3.3.1, 3.3.2, 3.3.3 e 3.3.4. A afinação consiste em ajustar o valor de offset e ganho de cada circuito.

O método utilizado para o a afinação de cada circuito, é afinar o offset de forma a ter-se na saída do circuito zero volt para o valor mínimo da grandeza a medir. De seguida, ajusta-se o valor do ganho para que se tenha na saída do circuito cinco volt, para o valor máximo da grandeza a medir.

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 15

Para afinar os circuitos de condicionamento de corrente e tensão continua, utilizou-se um gerador de corrente continua. Ao variar a excitação do mesmo, altera-se o valor de tensão e ao variar uma carga resistiva, altera-se o valor de corrente. A afinação foi realizada de forma a obter os gráficos do ponto 3.3.1 e 3.3.2. Na afinação do circuito de condicionamento de tensão alternada utilizou-se um auto-transformador de forma a variar a tensão alternada. Para a afinação do circuito de corrente alternada, liga-se uma carga resistiva à rede e varia-se a carga de forma a obter a corrente pretendida.

4.2. Interligação

Até agora só interligamos com o grupo de potência, cumprindo na totalidade o objectivo proposto, ou seja, o dispraro do tiristor está a ser controlado por nós e aconteçe quando a tensão ao terminais dos condensadores do grupo de potência atinge os 240 Volt.

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Electrónica de Potência – Protecção do inversor monofásico - AT 2004 - 16

5. Anexos

5.1. Fotografia do projecto:

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5.2. Layout e schematic

5.2.1. Condicionamento tensão continua

5.2.2. Condicionamento corrente continua

5.2.3. Condicionamento tensão alternada

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5.2.4. Condicionamento corrente continua

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5.2.5. pic

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5.2.6. Comunicação série – Rs232

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5.2.7. Contador de frequência

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5.3. Código do programa:

///////////////////////////////////////////////////////////////////////// //// proteçao.c //// ///////////////////////////////////////////////////////////////////////// //////// Standard Header file for the PIC16F74 devi ce /////////////////// #device PIC16F74 #nolist //////// Program memory: 4096x14 Data RAM: 192 St ack: 8 //////// I/O: 33 Analog Pins: 8 //////// C Scratch area: 20 ID Location: 2000 //////// Fuses: LP,XT,HS,RC,NOWDT,WDT,NOPUT,PUT,PRO TECT,NOPROTECT,BROWNOUT //////// Fuses: NOBROWNOUT //////// ////////////////////////////////////////////////////////////////// I/O // Discrete I/O Functions: SET_TRIS_x(), OUTPUT_x() , INPUT_x(), // PORT_B_PULLUPS(), INPUT( ), // OUTPUT_LOW(), OUTPUT_HIGH(), // OUTPUT_FLOAT(), OUTPUT_B IT() // Constants used to identify pins in the above are : #define PIN_A0 40 #define PIN_A1 41 #define PIN_A2 42 #define PIN_A3 43 #define PIN_A4 44 #define PIN_A5 45 #define PIN_B0 48 #define PIN_B1 49 #define PIN_B2 50 #define PIN_B3 51 #define PIN_B4 52 #define PIN_B5 53 #define PIN_B6 54 #define PIN_B7 55 #define PIN_C0 56 #define PIN_C1 57 #define PIN_C2 58 #define PIN_C3 59 #define PIN_C4 60 #define PIN_C5 61 #define PIN_C6 62 #define PIN_C7 63 #define PIN_D0 64 #define PIN_D1 65 #define PIN_D2 66 #define PIN_D3 67 #define PIN_D4 68 #define PIN_D5 69 #define PIN_D6 70 #define PIN_D7 71 #define PIN_E0 72 #define PIN_E1 73 #define PIN_E2 74 ////////////////////////////////////////////////////////////////// Useful defines #define FALSE 0 #define TRUE 1 #define BYTE int #define BOOLEAN short int #define getc getch #define fgetc getch

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#define getchar getch #define putc putchar #define fputc putchar #define fgets gets #define fputs puts ////////////////////////////////////////////////////////////////// Control // Control Functions: RESET_CPU(), SLEEP(), RESTAR T_CAUSE() // Constants returned from RESTART_CAUSE() are: #define WDT_FROM_SLEEP 0 #define WDT_TIMEOUT 8 #define MCLR_FROM_SLEEP 16 #define NORMAL_POWER_UP 24 // Interrupt Functions: ENABLE_INTERRUPTS(), DISABL E_INTERRUPTS(), // EXT_INT_EDGE() // // Constants used in EXT_INT_EDGE() are: #define L_TO_H 0x40 #define H_TO_L 0 // Constants used in ENABLE/DISABLE_INTERRUPTS() ar e: #define GLOBAL 0x0BC0 ////////////////////////////////////////////////////////////////// ADC // ADC Functions: SETUP_ADC(), SETUP_ADC_PORTS() (a ka SETUP_PORT_A), // SET_ADC_CHANNEL(), READ_ADC() // Constants used in SETUP_ADC_PORTS() are: #define NO_ANALOGS 6 // None #define ALL_ANALOG 0 // A0 A1 A 2 A3 A5 E0 E1 E2 Ref=Vdd #define ANALOG_RA3_REF 1 // A0 A1 A 2 A5 E0 E1 E2 Ref=A3 #define A_ANALOG 2 // A0 A1 A 2 A3 A5 Ref=Vdd #define A_ANALOG_RA3_REF 3 // A0 A1 A 2 A5 Ref=A3 #define RA0_RA1_RA3_ANALOG 4 // A0 A1 A 3 Ref=Vdd #define RA0_RA1_ANALOG_RA3_REF 5 // A0 A1 R ef=A3 // Constants used for SETUP_ADC() are: #define ADC_OFF 0 // ADC Off #define ADC_CLOCK_DIV_2 1 #define ADC_CLOCK_DIV_8 0x41 #define ADC_CLOCK_DIV_32 0x81 #define ADC_CLOCK_INTERNAL 0xc1 // Interna l 2-6us // Constants used in READ_ADC() are: #define ADC_START_AND_READ 7 // This is the d efault if nothing is specified #define ADC_START_ONLY 1 #define ADC_READ_ONLY 6 #list //fim da biblioteca void dorme() int i; for(i=0;i<=99;i++) sleep(); i=0; OUTPUT_LOW(PIN_B0); void main() #fuses HS #use delay(clock=20000000) #use rs232(baud=9600,xmit=PIN_C6,rcv=PIN_C7)

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long int vdcmax = 223; long int vdcmin = 32; long int idcmax = 254; long int iacmax = 254; long int vdc,vd; long int idc; long int vac; long int iac; SETUP_ADC_PORTS( A_ANALOG ); //config porto analog setup_adc( ADC_CLOCK_INTERNAL ); DISABLE_INTERRUPTS(global); //config interrupço es ///////////////////////////////ciclo de espera de d c min////////////////// set_adc_channel( 5 ); delay_us(10); vd=read_adc(); if(vd<vdcmin) while(1) set_adc_channel( 0 ); delay_us(10); vdc=read_adc(); printf("vdc = %ld\n\r",vdc); if(vdc>vdcmin) printf("Tensao DC minima atingida -> pronto para co meçar \r\n"); OUTPUT_HIGH(PIN_B0); delay_us(100); break; OUTPUT_HIGH(PIN_B0); OUTPUT_HIGH(PIN_B7); OUTPUT_HIGH(PIN_B2); //////////////////////////////////// LER VDC ////////////////////////// set_adc_channel( 0 ); delay_us(10); vdc=read_adc(); if(vdc>vdcmax) //vdc max OUTPUT_LOW(PIN_B0); OUTPUT_HIGH(PIN_B1); OUTPUT_LOW(PIN_B2); OUTPUT_HIGH(PIN_B3); OUTPUT_LOW(PIN_B4); OUTPUT_LOW(PIN_B5); OUTPUT_LOW(PIN_B6); OUTPUT_LOW(PIN_B7); printf("Tensao DC maxima atingido "); dorme(); if(vdc<vdcmin) //vdc min OUTPUT_LOW(PIN_B0); OUTPUT_HIGH(PIN_B1); OUTPUT_LOW(PIN_B2); OUTPUT_LOW(PIN_B3); OUTPUT_HIGH(PIN_B4); OUTPUT_LOW(PIN_B5); OUTPUT_LOW(PIN_B6); OUTPUT_LOW(PIN_B7); printf("Tensao DC minima atingida ");

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dorme(); //////////////////////////////////// LER IDC ////////////////////////// set_adc_channel( 1 ); delay_us(10); idc=read_adc(); if (idc>idcmax) OUTPUT_LOW(PIN_B0); OUTPUT_HIGH(PIN_B1); OUTPUT_LOW(PIN_B2); OUTPUT_LOW(PIN_B3); OUTPUT_LOW(PIN_B4); OUTPUT_HIGH(PIN_B5); OUTPUT_LOW(PIN_B6); OUTPUT_LOW(PIN_B7); printf("Corrente DC maxima atingida "); dorme(); /////////////////////////////////// LER VAC / //////////////////////// set_adc_channel( 2 ); delay_us(10); vac=read_adc(); ////////////////////////////////// LER IAC / ///////////////////////// set_adc_channel( 3 ); delay_us(10); iac=read_adc(); if (iac>iacmax) OUTPUT_LOW(PIN_B0); OUTPUT_HIGH(PIN_B1); OUTPUT_LOW(PIN_B2); OUTPUT_LOW(PIN_B3); OUTPUT_LOW(PIN_B4); OUTPUT_LOW(PIN_B5); OUTPUT_HIGH(PIN_B6); OUTPUT_LOW(PIN_B7); printf("Corrente AC maxima atingida "); dorme(); printf("vdc= %lf\t Idc= %lf\t Vac %lf\t Iac %lf\t \ n\r",(vdc*0.313+230),(idc*0.07),(vac*1.019),(iac*0. 07)); RESET_CPU();