revista movimento 2015

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Movi mento Segunda Edição Você conhece o MEJ? pág. 12 diego calegari: teoria em prática Pág. 14 Encontro de líderes pág. 24 ej de alto impacto

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Page 1: Revista Movimento 2015

MovimentoSegunda Edição

Você conhece o MEJ? pág. 12

diego calegari: teoria em práticaPág. 14

Encontro de líderespág. 24

ej de alto impacto

Page 2: Revista Movimento 2015
Page 3: Revista Movimento 2015

SUMÁRIOSuporte ao Movimento...................................................................................6PE em Rede.....................................................................................................8Eventos...........................................................................................................10Você conhece o MEJ?....................................................................................12Na prática: Diego Calegari.............................................................................14Um jeito de fazer história...............................................................................16Evolução das reconhecidas do PEG...............................................................22Encontro de Líderes.......................................................................................24Votorantim: conheça o Potenciar...................................................................26EJ de alto impacto.........................................................................................28

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Em plena expansão, o Movimento Empresa Júnior brasileiro auxilia a transfor-mação de universitários em empreendedores diariamente através da vivência empresarial.

Através do aprendizado por gestão, por projetos e com a cultura empreendedo-ra, os empresários juniores tem a oportunidade de, ao mesmo tempo, contribuir para o MEJ e transformar o Brasil. Para potencializar os resultados dos empre-sários juniores, a Revista Movimento #2 nasce!

Nesta edição, buscamos focar na concretização. Ao entrar na EJ, o empresário júnior tem o momento de suspensão, onde há o conhecimento do mundo de possibilidades que é o MEJ, que dá a oportunidade de explorar além do limite da universidade. A partir disso, nós temos o momento de presença, que é o conhecimento que, diante desse mundo de possibilidades, é preciso agir. E a concretização, que é o foco desta revista, que é se questionar “O que eu tenho que fazer para mudar?”. A Revista Movimento #2 te pergunta: O que você fará para mudar o que está ao seu redor?

Júlia Vigné, Editora-Chefe

EDITORIAL

Page 5: Revista Movimento 2015

expediente

Diretor de Comunicação: Pedro RioEditora-Chefe: Júlia Vigné

Júlia VignéRepórter: Viviane MachadoProjeto Editorial:

Gabriela Ianegitz

brasiljunior.org.br

facebook.com/brasiljunior

youtube.com/brasiljuniorvideos

instargram.com/bjnoinsta

Coordenadoria de Relações Públicase

Page 6: Revista Movimento 2015

Desenvolvimento da RedeA primeira área de atuação da Brasil Júnior é no desenvolvi-mento da rede. Isso significa que a Confederação estimu-la o surgimento e desen-volvimento de empresas juniores melhores e fede-ração melhores.

Desde que surgiu, em 2012, a Brasil Júnior surgiu com o objetivo de unificar o Movimento Empre-sa Júnior brasileiro e dar suporte para as federações, empresas e empresários junior. Mas de que forma ela faz isso?

Nos últimos anos, como uma parte do seu processo de evolução, a Brasil Júnior conseguiu com-preender melhor sua atuação no Movimento Empresa Júnior. Por esse motivo, funciona como um catalisador para que o MEJ seja maior e melhor, transformando universitários em empreendedo-res. Só assim é que, de fato, os empresários juniores serão capazes de no futuro fazer uma trans-formação do país, tornando-o um Brasil Empreendedor.

Para entender como a Brasil Júnior funciona, é preciso saber que a Confederação atua em três grandes áreas: no desenvolvimento da rede, na formação empreendedora, e no impacto no ecos-sistema.

Formação EmpreendedoraAlém de desenvolver a rede, a Brasil Júnior tra-balha para intensificar a formação empreen-dedora dos empresários juniores, tornando o aprendizado desses universitários mais voltado para seu propósito e seu impacto no mundo. O objetivo aqui é fazer com que mais universi-tários se tornem empreendedores completos, comprometidos e capazes de transformar o Brasil.

Impacto no EcossistemaDe que adianta se desenvolver e ter uma formação de qualidade sem um ambiente favorável para causar impactos positivos, não é mesmo? É por isso que a terceira área de atuação da Brasil Júnior é voltada para o impacto no ecossistema. Aqui, a Confederação quer tornar o ecossistema cada vez mais favorável para a atuação das empresas juniores, que buscam resultados cada vez maiores e melhores.

você sabe de que forma a Brasil Júnior trabalha dando suporte e representando o Movimento Empresa Júnior?

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Page 7: Revista Movimento 2015

Agora que entendemos o que a Brasil Júnior faz, ficou a dúvida: mas como ela consegue desen-volver a rede, formar empreendedores e impactar o ecossistema? É claro que fazer isso tudo não é fácil, mas ela atua por meio de produtos, que estimulam o desenvolvimento da rede, e representa-tividade, criando parcerias institucionais com alianças estratégicas que contribuem para alavan-car os resultados do MEJ brasileiro.

Lógica baseada em produtosPara atender cada vez melhor o Movimento, a BJ vem se estruturando com uma lógica baseada nos produtos, onde agrega cada vez mais valor aos “clientes”, que são os atores da rede. E para ter certeza que vai conseguir realmente desenvolver, expandir e integrar a rede, 40% da estratégia da BJ é voltada à adesão e promoção dos produtos.

Toda a cultura organizacional é intensificada e voltada para que se possa compreender quais são as partes interessadas, quem são os clientes e para que se superem as expectativas, trabalhando de maneira excelente, profissional e sempre focando cada vez mais em resultado e em agregar valor aos clientes.

Você conhece todos os Produtos que a BJ oferece para a Rede? Confira todos a seguir!

DESAFIODE CULTURAEMPREENDEDORA

PRÊMIOEJ DE ALTO IMPACTO

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PE EM REDEconectar as mais de 256 empresas juniores do Brasil, as 17 federações e a Brasil Júnior em torno de um mesmo propósito? É, e isso só é possível porque todos trabalhamos em torno

do Planejamento Estratégico em Rede do MEJ, o famoso PE em rede.

Quer entender como ele foi criado, para que ele serve e por que o nosso propósito é ter um

da Brasil Júnior Ianna Brandão e Pedro Rio.

Como começouO Planejamento Estratégico e m Rede começou em 2009, quando o presidente dessa gestão, D iego Calegari, entendeu a necessidade de acelerar o crescimento do MEJ Brasileiro para uma mesma dire-ção. Ele queria encontrar uma estratégia que orientasse o trabalho de toda a rede, um mapa estratégico que conectasse to-das as partes que somos.

Naquela época, Calegari buscou entender como funcionava o movimento, quais as suas p rincipais características e como seus componentes se relacionavam. Ele

-ponsabilidades para EJs, F ederações e Brasil Júnior. Como o movimento não está parado, a cada três anos o planeja-mento passa por revisões.

CompartilhamentoAssim como as E mpresas Juniores, o MEJ tem uma visão compartilhada, ou seja, sabemos o que f azer j untos para dar u m salto nos p róximos três anos. Além disso, também temos uma missão compartilhadaessência é a mesma não importa o lugar.

Não importa o lugar onde você esteja, a sua federação v ive a mesma coisa que qualquer outra do país. Enfrentamos to-

Isso é trabalhar e m rede: não i mporta onde você e sua EJ estão, cada um con-tribui para o sonho do MEJ para o país. E o melhor, contribui estrategicamente.

2015Esse ano é u m desses e m que p reci-

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Trabalhar da rede é um desafio que o Movimento Empresa Júnior conhece bem. Imagina conectar as cerca de 300 empresas juniores do Brasil, as 18 federações e a Brasil Júnior em torno de um mesmo

propósito? É, e isso só é possível porque todos trabalhamos em torno doPlanejamento Estratégico da Rede do MEJ, o famoso PE da Rede.

Quer entender como ele foi criado, para que ele serve e por que o nosso propósito é ter um Brasil Em-preendedor? Então confira na reportagem dos diretores da Brasil Júnior Ianna Brandão e Pedro Rio.

Como começouO Planejamento Estratégico da Rede co-

meçou em 2009, quando o presidente des-sa gestão, Diego Calegari, entendeu a ne-cessidade de acelerar o crescimento do MEJ Brasileiro para uma mesma direção. Ele queria encontrar uma estratégia que orientasse o trabalho de toda a rede, um mapa estratégico que conectasse todas as partes que somos.

Naquela época, Calegari buscou enten-der como funcionava o movimento, quais as suas principais características e como seus componentes se relacionavam. Ele fez isso tudo para enfim organizar respon-sabilidades para EJs, Federações e Brasil Júnior. Como o movimento não está para-do, a cada três anos o planejamento passa por revisões.

CompartilhamentoAssim como as Empresas Juniores, o

MEJ tem uma visão compartilhada, ou seja, sabemos o que fazer juntos para dar um salto nos próximos três anos. Além disso, também temos uma missão compartilha-da, isso significa que a nossa essência é a mesma não importa o lugar.

Não importa o lugar onde você esteja, a sua federação vive a mesma coisa que qualquer outra do país. Enfrentamos todos o mesmo desafio, diariamente.

Isso é trabalhar em rede: não importa onde você e sua EJ estão, cada um contri-bui para o sonho do MEJ para o país. E o melhor, contribui estrategicamente.

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pe da rede

Page 9: Revista Movimento 2015

samos conversar com centenas de em-presários juniores de todo o país pra conhecer o sonho deles pro movimento, com dezenas de empresas juniores para entender onde querem chegar em três anos e com federações para darem um novo norte para o MEJ Brasileiro, ainda que Brasil Empreendedor sempre seja o maior deles.

Isso nunca vá mudar. A construção do país que queremos é um horizonte atem-poral. É nossa inspiração diária. É o grito do MEJ pro país. É o que acelera o nosso coração e nos faz trabalhar diariamente para sermos empreendedores compro-metidos e capazes de transformar o Bra-sil.

Por um Brasil EmpreendedorTudo o que o Movimento Empresa Júnior

que o nosso país sente e que foi transfe-rida para nós, empresários juniores, en-quanto responsabilidade. Não fomos nós

um Brasil Empreendedor. É uma neces-sidade clara do nosso país e é por isso nós trabalhamos diariamente em nossas Empresas Juniores.

Para o MEJ, entregar para o Brasil um jovem extremamente capacitado é um passo para conseguir construir esse país mais empreendedor que se almeja. Mas qual, de fato é esse problema que esta-mos falando?

O país é enorme, possui uma população de mais de 200 milhões de pessoas, e tem problemas complexos de educação, política, economia, saúde, entre outros. É também um país que cresce em ritmo acelerado, sendo uma das sete econo-mias do mundo. Mas está muito longe do seu potencial no mundo.

O Brasil é um lugar de gente jovem, que está em idade produtiva. Uma juventu-de inquieta. Está inquieta porque não se conforma mais com a realidade do seu país.

Essa geração talvez seja a mais conecta-da, mais empoderada que o país já teve. Um grupo de jovens que não deseja pro-testar, mas sim co-criar um novo futuro. Silenciosamente trabalhando para for-mar mais gente boa e para construir um país melhor.

Diante desse contexto, o MEJ acredi-ta que dando educação e fomentando o empreendedorismo, vamos alavancar o país. Somos uma escola que por meio de métodos inovadores conseguimos for-mar gente capaz e comprometida.O MEJ tira o jovem da sala de aula, cria uma in-fraestrutura diferente, em contato com o mercado, com o mundo real, ensina pra ele valores e ensina como fazer.

E esse jovem sai muito mais capacitado --

cado competitivo externo e não só isso, ele sai extremamente engajado com a causa e preparado para batalhar por ela.

O momento em que o Movimento Empre-sa Júnior faz isso ele cria, compartilhado com 10 mil pessoas todos os anos, um

Brasil Empreendedor. Dividido em quatro pilares: competitivo, ético, meritocrático e realizador.

Mais competitivo no sentido de ter em-presas melhores, governos melhores, universidades melhores. Mais ético, ínte-gro e comprometido com a verdade. Mais meritocrático em que as pessoas de fato são protagonistas de seu crescimento. Mais realizador, onde boas ideias saem do papel.

Adquirindo essas quatro características, nosso país de fato vai aproveitar essa juventude e vai ter uma oportunidade de não só ser um dos países com maiores números em termos de escala, mas sim ter os maiores números em termo de pro-dutividade.

13132015Esse ano é um desses em que precisa-

mos conversar com centenas de empresá-rios juniores de todo o país pra conhecer o sonho deles pro movimento, com dezenas de empresas juniores para entender onde querem chegar em três anos e com fede-rações para darem um novo norte para o MEJ Brasileiro, ainda que Brasil Empreen-dedor sempre seja o maior deles.

Isso nunca vá mudar. A construção do país que queremos é um horizonte atem-poral. É nossa inspiração diária. É o grito do MEJ pro país. É o que acelera o nosso coração e nos faz trabalhar diariamente para sermos empreendedores comprome-tidos e capazes de transformar o Brasil.

Por um Brasil EmpreendedorTudo o que o Movimento Empresa Jú-

nior faz não foi definido por ele, foi uma dor que o nosso país sente e que foi trans-ferida para nós, empresários juniores, en-quanto responsabilidade. Não fomos nós que definimos esse querer por construir um Brasil Empreendedor. É uma necessi-dade clara do nosso país e é por isso nós trabalhamos diariamente em nossas Em-presas Juniores.

Para o MEJ, entregar para o Brasil um jovem extremamente capacitado é um passo para conseguir construir esse país mais empreendedor que se almeja. Mas qual, de fato é esse problema que esta-mos falando? O país é enorme, possui uma população de mais de 200 milhões de pessoas, e tem problemas complexos de educação, política, economia, saúde, entre outros. É também um país que cresce em ritmo acelerado, sendo uma das sete eco-nomias do mundo. Mas está muito longe do seu potencial no mundo.

O Brasil é um lugar de gente jovem, que está em idade produtiva. Uma juventude inquieta. Está inquieta porque não se con-forma mais com a realidade do seu país.

Essa geração talvez seja a mais conec-tada, mais empoderada que o país já teve. Um grupo de jovens que não deseja pro-

testar, mas sim co-criar um novo futuro. Silenciosamente trabalhando para formar mais gente boa e para construir um país melhor.

Diante desse contexto, o MEJ acredita que dando educação e fomentando o empreen-dedorismo, vamos alavancar o país. Somos uma escola que por meio de métodos ino-vadores conseguimos formar gente capaz e comprometida.O MEJ tira o jovem da sala de aula, cria uma infraestrutura diferente, em contato com o mercado, com o mundo real, ensina pra ele valores e ensina como fazer.

E esse jovem sai muito mais capacitado para enfrentar as dificuldades da economia, dificuldades do nosso país, do mercado competitivo externo e não só isso, ele sai compreendendo sua própria causa e prepa-rado para batalhar por ela.

O momento em que o Movimento Empresa Júnior faz isso ele cria, compartilhado com 10 mil pessoas todos os anos, um fim co-mum, que é esse fim de construir o Brasil Empreendedor. Dividido em quatro pilares: Competitivo, Ético, Colaborativo e Educador.

Mais competitivo, com empresas melho-res, governos melhores e universidades melhores. Mais ético, íntegro e comprome-tido com a verdade. Mais educador, que em-podera as pessoas a realizarem mudanças necessárias. Mais colaborativo, em que os atores integrados geram microrrevoluções em todo o país.

Adquirindo essas quatro características, nosso país de fato vai aproveitar essa ju-ventude e terá uma oportunidade de não só ser um dos países com maiores números em termos de escala, mas sim ter os maio-res números em termo de produtividade.

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Page 10: Revista Movimento 2015

Uma das inúmeras vantagens de estar em um movimento de impacto nacional é poder conhecer diversas culturas e quem sabe lugares que não imaginávamos

conhecer. Você está convidado a explorar o Brasil do Movimento Empresa Júnior e conhecer a realidade do MEJ nacional.

Todos os anos, os eventos do MEJ nos convidam a refletir sobre nós mesmos, sobre o país e sobre o nosso futuro. Com temas variados e através de uma programação

abrangente, os empresários juniores podem se inspirar com as histórias e acima de tudo, são convidados para ação!

Neste ano, no maior encontro do MEJ brasileiro, fomos convidados a refletir sobre o nosso mercado, a nossa educação, a nossa política e a nossa sociedade.

Mas se engana quem pensou que as reflexões foram encerradas no dia 17 de agos-to. Ainda há muito desse Brasil para se conhecer e muito a se discutir, refletir, ins-pirar e agir! Sentir experiências, repensar o nosso status, o passado e o futuro que queremos construir, lutar pelas causas das quais acreditamos, sonhar, e SER. Ser-

mos ainda mais fortes e melhores do que podemos.

Temos muitos desafios nesse novo triênio que estar por vir, por isso escolha um destino e se inscreva! Nos vemos pelos eventos regionais!

VOCÊ ESTÁ CONVIDADO A EXPLORAR O BRASIL

DO MOVIMENTO EMPRESA JÚNIOR!

VOCÊ ESTÁ CONVIDADO A EXPLORAR O BRASIL

DO MOVIMENTO EMPRESA JÚNIOR!

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Page 11: Revista Movimento 2015

JANEIRO

MAIO

SETEMBRO

FEVEREIRO

JUNHO

OUTUBRO

MARÇO

JULHO

NOVEMBRO

ABRIL

AGOSTO

DEZEMBRO

20162016ECEJ

Ceará

EPEEJPernambuco

JEWCSanta Catarina

EPEJSão Paulo

Concentra-DFDistrito Federal

ALMEJAlagoas

EMAJMaranhão

SUDEJRio de Janeiro

ENEEJRio Grande do Norte

Paraná JúniorParaná

EGEJRio Grande do Sul

GO-JrGoiás

ENCEJEspírito Santo

SERMEJSergipe

EEJ-BABahia

EMEJMinas Gerais

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Page 12: Revista Movimento 2015

O MEJ?

Viver intensamente o MEJ é regra geral para qualquer empresário júnior, cer-to? Certo! E conhecer o histórico do MEJ? Será que é regra geral para todos? Com certeza! A partir do momento em que conhecemos a nossa história, vemos onde acertamos, erramos e podemos conhecer o motivo pelo qual

estamos aqui e onde queremos chegar.E você, conhece a história do MEJ? Não?! Então nós apresentamos para você!

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Page 13: Revista Movimento 2015

A primeira Empresa Júnior do mundo nasceu em Paris, na França. Os alunos da ESSEC – L’École Supérieure des Sciences Economiques et Com-merciales, viram a necessidade de ter a vivência prática dos conhecimentos obtidos na sala de aula e, assim, criaram a Junior Enterprise, para que eles pudessem ter a realidade empresarial antes mesmo de ter o contato com o mercado de trabalho através dos estágios, ou da conclu-são do curso.

Em 1969, a França já tinha mais de 20 Empresas Juniores. Foi aí que os empresários decidiram se juntar para criar a Confederação Francesa de Empresas Juniores. Em 1986 o Movimento atingiu mais de 100 empresas juniores e, as-sim, países como Bélgica, Holanda, Alemanha, Portugal e Itália já tinham Empresas Juniores nascentes. Em 1986 foi criada a Confederação Europeia de Empresas Juniores (JADE).

No final da década de 1980, o Movimento Em-presa Júnior chega no Brasil através de João Carlos Chaves, que era Diretor da Câmara de Comércio Franco-Brasileira. No ano seguin-te, ele orientou os alunos de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo a fundarem a primeira empresa júnior do Bra-sil, a Empresa Júnior – EJFGV, que foi fundada por Rogério Chér, o primeiro empresário júnior do Brasil. Assim o MEJ foi se espalhando e, em 1990, foi criada a primeira Federação do Brasil, a Federação de Empresas Juniores do Estado de São Paulo, a FEJESP.

Em 1993 a FEJESP organizou o primeiro ENEJ de todos em São Paulo, unindo empresários ju-niores de todo o país. E em agosto de 2003 a Confederação Brasileira de Empresas Juniores, Brasil Júnior, foi criada durante o XI ENEJ, o OXI ENEJ. Um ano depois, em 2004, tivemos a pri-meira Conferência Mundial de Empresas Junio-res, o COMEJ. Ele foi organizado pela Federação de Empresas Juniores do Ceará, a FEJECE e foi realizado em Fortaleza.

O Movimento continuou se expandindo e tendo diversas conquistas. Em 2009 Diego Calegari, então Presidente da Brasil Júnior, criou o Pla-nejamento Estratégico da Rede, o famoso PE da

Rede, definindo as diretrizes do MEJ, e fazendo com que todas as Empresas Juniores se unis-sem em prol de um objetivo maior.

Um passo bastante importante para o Mo-vimento Empresa Júnior brasileiro, dado em 2012, foi a criação do Projeto de Lei do Senado, o (PLS) 437/2012, que busca disciplinar a cria-ção e organização das EJs perantes as Institui-ções de Ensino Superior (IES). O Projeto de Lei caminha para a sua aprovação, faltando passar pela Comissão de Educação e pela Constituição e Justiça do Senado para então, assim, ir para a sanção presidencial.

Em 2013 o MEJ completou 25 anos de existên-cia no Brasil, comemorado com o lançamento do Documentário “Documentário de 25 anos do MEJ”, e a BJ completou 10 anos. Atualmente o MEJ brasileiro é formado por aproximadamente 300 empresas juniores espalhados por 18 Esta-dos do Brasil. São mais de 11.000 empresários juniores espalhados por todo o país, que rea-lizam cerca de 2.500 projetos ao ano, com um faturamento em cerca de 13 milhões de reais ao ano. Mas o que faz o MEJ faz como Movimento?

Os empresários juniores, empresas juniores, núcleos, federações e a confederação traba-lham por uma causa: formar, por meio da vivên-cia empresarial, empreendedores comprometi-dos e capazes de transformar o Brasil.

Este é o motivo pelo qual o Movimento Empre-sa Júnior pode ser classificado como um movi-mento de fato: todos os envolvidos acreditam e trabalham em prol de um único propósito: o de um futuro melhor.

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Page 14: Revista Movimento 2015

Diego Calegari, o idealizador do Politize!, é resultado da formação de empreendedores proporcionada pelo Movimento Empresa Júnior.

Entender nosso papel como agentes de transfor-mação do Brasil, difundir o conceito do MEJ em di-ferentes lugares e, até mesmo, utilizar o slogan de “gigantes pela própria natureza” são tarefas que têm sido aperfeiçoadas a cada dia por nós, empresários juniores. Porém, a maioria enfrenta um grande de-safio quando sai do MEJ: ao entrar no mercado de trabalho, como colocar em prática o propósito e os valores desenvolvidos no Movimento?

Diego Calegari conhece bem como fazer isso. Ele foi Presidente da Ação Júnior, empresa júnior do Cen-

tro Socioeconômico da Universidade Federal de San-ta Catarina; Presidente da FEJESC e, posteriormente, Presidente da Brasil Júnior.

Entre os principais aprendizados que levou para a vida estão atividades relacionadas à liderança, ges-tão organizacional e, principalmente, o entendimen-to perfeito do conceito de empreendedorismo. Mas, assim como t antos outros, c hegou para Calegari a hora de sair do MEJ.

COLOQUEI EM PRÁTICA A TEORIA QUE APRENDI

COM O MEJ!

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Page 15: Revista Movimento 2015

QUAL É O SONHO DO CALEGARI PARA O MEJ E

PARA O BRASIL?

PARA O MEJ...Que continue firme com a missão de formar, por meio da vivência empresarial, empreendedores comprometidos e capazes de transformar o Brasil. Carecemos de pessoas que possam atuar em todos os setores com um novo modelo mental, voltado para colaboração, geração de valor compartilhado e desenvolvimento humano acima dos interesses mesquinhos, individuais. E que o movimento seja capaz de, nos próximos 30 anos, ser responsável pela geração dos líderes que vão de fato transfor-mar o país.

PARA O BRASIL...Nada mais do que o que todos querem: um país capaz de proporcionar a cada um dos cidadão a oportunidade de serem tudo aquilo que podem e merecem ser, em todas as dimensões da sua exis-tência. Utopia? Sem dúvida. Mas, como diria Edu-ardo Galeano: “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.” E é isso que me faz cami-nhar, todos os dias.

ACABOU MEU CICLO NO MEJ E NA FACULDADE: E AGORA?

O primeiro passo da carreira de pós-júnior de Ca-legari foi se unir a colegas que também tinham par-ticipado da Ação Júnior, e ser co-fundador de duas empresas no ramo de marketing e eventos, a ‘Voe Gestão de Ideias’ e a ‘Veterana Marketing Universi-tário’.

Foi nesse momento que ele vivenciou o mercado de trabalho na prática. Mas ainda não era suficiente. Calegari sempre foi guiado por essa reflexão e suas atitudes foram pautadas nela: “como posso ser um agente de transformação capaz de causar o maior impacto para o maior número de pessoas”?

Foi aí que começou a refletir sobre a política. “Não consigo, hoje, ver outro lugar mais apropriado que o setor público para atender a essa inquietação, na medida em que as alavancas no governo - embora difíceis de mexer - são as mais capazes de gerar uma profunda e radical transformação na nossa socieda-de.”

MUDAR O BRASIL ATRAVÉS DA POLÍTICA: POLITIZE!

“A partir das manifestações de 2013, percebemos uma mudança: uma geração que, desde seu nasci-mento ou infância nunca havia visto na política um meio de transformar a realidade, começou a se per-ceber parte ativa no processo político. Percebemos que era uma oportunidade: unir a carência gritante de conhecimento, com o interesse crescente e o po-tencial de escala da internet para fazer algo novo e com impacto em todo o país. Assim nasceu o Politi-ze!”

Calegari não busca inovar apenas pela necessi-dade do novo, ele sempre teve a necessidade como o motor de suas ideias. O Politize! pretende ser um portal de educação política onde qualquer pessoa pode encontrar conhecimento de alta qualidade so-bre o que há de mais importante para ser um cida-dão consciente e engajado com a transformação do país. A ideia é facilitar o entendimento de todos para que, cada vez mais, as pessoas acreditem no poder da política e que a democracia seja realmente cons-truída por todos e para todos.

A estratégia do Politize! se baseia em conceitos de design de experiência, e com isso pretende-se transformar a política em algo divertido, lúdico, que conversa com a realidade do jovem e o anima a ser um cidadão participativo nos assuntos da sua cidade e nação.“Propostas de aprendizagem interessantes, dinâmicas e interativas, que levem os alunos a gos-tarem de aprender sobre política”.

Calegari um dia sonhou, construiu sua história, contou com o apoio de diversos protagonistas incon-formados. Que a renovação de propósito seja cons-tante e que esse inconformismo não morra com o fim da nossa trajetória dentro do movimento, que sejamos gigantes neste país que precisa de nós.

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Page 16: Revista Movimento 2015

Um jeito diferente de fazer história

Tudo começou lá no finalzinho do ano de 2014. Ainda éramos apenas candidatos quando um telefonema mudou tudo, transformando nossas vidas para sempre. “Você passou!”: esta frase nunca fez tanto sentido para cada um de nós como naquele momento. Foi ali que

deixamos de ser aspirantes para nos tornarmos protagonistas de um grande sonho, líderes de um futuro brilhante. Ali começava o jeitoBJ, um jeito diferente de mudar o Brasil.

Era tudo novo e não sabíamos o que estava nos esperando. Estávamos ansiosos, mas antes de começar, precisávamos estar preparados. E então arrumamos nossas malas, colocando na ba-gagem sonhos e expectativas, e partimos rumo ao desconhecido. Rumo ao nosso novo destino.Chegamos em São Paulo no dia 28 de Janeiro de 2015. Um a um, os mais novos coordenadores da BJ chegaram na casa que seria durante uma semana o palco de grandes momentos.

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Page 17: Revista Movimento 2015

Éramos diferentes. Diferentes nos sotaques, nas cidades-natal, nos cursos, nas EJs que re-presentávamos. Mas uma coisa nos tornava um só: o sonho de mudar o Brasil. Éramos um time, finalmente éramos a Equipe BJ 2015.Durante 8 dias, enchemos aquela casa de risos, alegrias, conhecimento, descoberta, ideias e muitos so-nhos. Naquela semana tivemos a oportunidade de conhecer a primeira EJ do Brasil e nos re-conectar com a história de nosso movimento. Também vivemos um final de semana ines-quecível na presença de Rogério Chér e Mag-da Oliver e vivemos o desafio de um exercício de TeamBuilding com Sandra Betti. Além disto, conversamos com Marcos Barão e percebemos que nenhum desafio é pequeno demais quando a paixão é grande. Aprendemos muito sobre o movimento, a Brasil Júnior e nossos desafios para 2015.

E então chegamos ao último dia de imersão. Ainda me lembro bem de cada abraço que re-cebi, cada lagríma que insistia em cair, cada promessa feita por corações apaixonados. Nos

despedimos do jeitoBJ com a certeza de que o nosso jeito nunca mais seria o mesmo. No dia 04 de Fevereiro, com a Cerimônia de Pos-se da Diretoria 2015, assumimos o compromis-so de mudar o Brasil. E desde então muito foi feito. Mas ainda precisamos fazer mais.Crescemos juntos. Dia-a-dia. Mesmo distantes trabalhamos juntos para tornar nossos sonhos reais. Trabalhamos sempre com 20 milhas a cada dia, nem a mais nem a menos. Para medir a nosso sucesso e compartilhar nossa história com a equipe, a Vice Presidência prepara sema-nalmente a Marcha das Vinte Milhas, um espa-ço onde os coordenadores podem contar seus resultados da semana. São apenas 120 carac-teres, que resumem nossos desafios e nossos sonhos. Você quer entender melhor como a Marcha funciona? Conheça agora o resumo dos nossos sonhos nos últimos 12 meses. Cada di-retor e coordenador da Brasil Júnior vai contar para você um pouco dessa história que come-çou lá em janeiro e só vai terminar com um Bra-sil transformado.

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Page 18: Revista Movimento 2015

Depoimentos da equipe

“Estamos realizados por viver esse ano, dedicados ao nosso propósito e contribuindo para a vida de milhares de jovens apaixonados em construir um país melhor.Nos entregamos completa-mente ao movimento que tanto acreditamos, uma das nossas grandes conquistas foi a Casa BJ! Desde abril todos os dire-tores moram juntos na cidade de São Paulo para nos entre-garmos 100% do nosso tempo ao compromisso de desenvol-ver o MEJ nacional.Conseguimos excelentes con-quistas na capital federal! Es-tamos muito próximos de criar a nossa lei, após aprovar o PL na câmara dos deputados! Continuaremos com a cora-gem de sonhar e a ousadia de agir.”

Victor CasagrandePresidência

“2015 tem sido um ano inten-so de resultados e aprendi-zados, iniciamos o ano com o anseio de tornar o MEJ mais forte, formando mais e me-lhores empreendedores, não existe preparação que deixaria uma pessoa preparada para tal desafio. Como Vice-Presiden-te tenho o prazer de estar em constante contato com todos os projetos e produtos da Brasil Júnior, junto de minhas 3 coor-denadorias podemos perceber como este primeiro semestre tem sido de muita execução, entregas e trabalho para todos, além de estar muito satisfeito em trabalhar com uma equipe de alto desempenho de mais de 40 pessoas espalhadas por todo o Brasil.”

Yuri PomaroleVice-Presidência

“Somos movidos por desafios! Liderar a Brasil Júnior, é viver intensamente essa crença. Em 2015 grandes desafios foram já foram enfrentados pelo Ad-ministrativo-Financeiro, desde melhorias no nosso sistema de gerenciamento financeiro, Selo EJ 2015, bem como a confede-ração da federação do Sergipe, SERJÚNIOR, é a fundação da primeira federação da região Norte no estado do Pará. O ano de 2015 ainda guarda grandes realizações a serem conquis-tadas por nossas equipes.”

Salime SaadeAdm-Finananceiro

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“- 2015.1? - Grandes desafios, muita co-ragem e resultados incríveis!- PEG, Programa de Suporte, Portal do conhecimento, Censo & Identidade, B&W, Prêmios?- Produtos preparados com muito conhecimento e muito amor para impactar uma rede de jovens que mudará o Brasil.- Ju, Dani, Wel, Carol, Del, An-drei?- Uma equipe de altíssima per-formance pronta para deixar um grande legado!- 2015.2? - Crescimento.- Conexões. Ainda bem que elas são a essência da vida!- Vamos com tudo, MEJ. Te-mos um GRANDE ano pra en-cerrar! o/\o”

Ianna BrandãoDesenvolvimento

“Em 2015 recebemos o desafio de servir, de uma maneira ain-da mais intensa, o MEJ. Acei-tamos o desafio e desde então as experiências foram extra-ordinárias! Começamos o ano inquietos. Com o desejo incan-sável de tornar o movimento mais alinhado e engajado. Na comunicação vimos o resul-tado de matérias em grandes jornais, de um novo site, o tra-balho com os produtos, e uma série de outras coisas, tornan-do o movimento gigante.Visto daqui, temos uma única certeza: nosso trabalho, não só vai, como está mudando o nosso país!”

Pedro RioComunicação

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*textos coletados em Agosto de 2015

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Coordenadoria de Negócios

Coordenadoria de TI

Coordenadoria deRelações Internacionais

Coordenadoria de Regulamentação

Coordenadoria de Gente e Gestão

Coordenadoria do PEG-

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Coordenadoria Internacional

Coordenadoria de Eventos

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CRIAÇÃO LACROU! Teve s ite BJ, sites de produtos e artes de cam-panhas do facebook. Teve o vídeo da mensagem do ano pra sambar na cara do MEJ. Teve muito traba-lho e muito orgulho!

Escritório de Criação

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A Brasil Júnior c ompreendeu a importância d e profissionalizar produtos este ano, e c omo TI criamos d iversas plataformas e sistemas, começando pelo Portal BJ, canal d e interação com os empresários juniores, plataforma do PEG, criação de um novo site da Brasil Júnior, plataforma do MEJ Carreiras e criação d e diversos sites de produtos.

Aproximamos a Brasil Júnior de duas entidades f undamentais no ecossistema empreendedor nacio-nal: SEBRAE e CNI. Além d isso, construímos os editais do GE e do EE que p rometem fortalecer o conceito EJ em todo o Brasil!

Temos orgulho d e buscar inces-santemente novas oportunidades para o MEJ, d e termos r enovado as parcerias através de um dedi-cado r elacionamento, além de fecharmos o 4º novo mantenedor da BJ!

Relacionamo-nos c om o rganiza-ções internacionais, continuamos expandindo o Conceito E J para mais de 35 países e proporciona-mos o alinhamento da nossa Rede com esforços compartilhados com a Europa.

Mais do que auditar e certificar as EJs brasileiras, desenvolvemos a cultura de r egulamentação por meio da transferência de conheci-mento com documentos e respos-tas a todas as demandas.

O início do Programa foi de muito planejamento, r evisão e c onstru-ção de novos materiais. A equipe do P EG e steve completamente alinhada e engajada c om u m produto que fosse diferente e que de fato atendesse a nossa Rede e mudasse a c oncepção d o que a rede e ntendia como P EG. O programa rodou com excelência!

Auxílio n o Processo S eletivo dos assessores, avaliações de desem-penho, pesquisas de c limas, avaliações d e desempenho funcional e organizacional, acom-panhamento nas m etas, nos planos de ação, e muito mais!

Com o novo Programa de Suporte aos Eventos a companhamos todos o s eventos regionais do ano, l ançamos o Edital de Cases Padrão da Rede, o Estudo Nacio-nal de Integração e Alinhamento, e as Pílulas do Conhecimento.

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Coordenadoria de Rede

Coordenadoria de Educação Empreendedora

Coordenadoria de Conteúdo

Coordenadoria de Financeiro

Coordenadoria de Suporte

Coordenadoria de Projetos

Coordenadoria do JEWC

Coordenadoria de Expansão

Coordenadoria de Relações Públicas

Desenvolvemos o site d a Brasil Júnior, superamos a m eta de aparições na mídia, com 15 veicu-lações, e desenvolvemos a Revis-ta Movimento #2!

Buscamos o novo, a lgo que pudéssemos fazer com que o s sonhos s aíssem do papel e , de fato, pudéssemos colocar as Fede-rações para "ir lá e f azer", m as acréscimos que é tempo de cres-cermos j untos, por i sso criamos um Banco com Práticas r eferên-cias das federações e um Progra-ma de Suporte com a capacidade de f azer c om a a s federações possam dar grandes s altos. E assim buscamos juntos desenvol-ver nossa rede.

Desenvolvemos o conceito e a metodologia do novo C&I. Desen-volvemos e lançamos o Prêmio EJ de A lto Impacto. Também desen-volvemos e aplicamos a nova metodologia de m onitoramento do PE em Rede, além de criarmos e lançarmos o Identidade Pós-júnior.

Realizamos duas edições do B&W e com a ajuda dos P romotores, estamos fundamentando e proto-tipando o Portal do Conhecimento para garantir que e sse p rojeto faça a diferença no MEJ.

Atuamos na definição do processo seleção do p rodutos do portfólio da BJ, com treinamentos e supor-te ao planejamento e à gestão de projetos, e acompanhamos a performance dos portfólio.

Durante este ano, o J EWC 2016 começou a tomar forma! Realiza-mos nosso p rimeiro processo seletivo de equipe e trabalhamos na c onstrução do t ema e da marca do e vento, que l ançamos ENEJ 2015.

Em u m ano c onhecemos e nos apaixonamos pela BJ, planejamos campanhas, divulgamos p rodu-tos, l ançamos P rocessos Seleti-vos. Mas o melhor de tudo isso é saber que nos conectamos com a nossa rede.No Aspirantes tivemos a confedera-

ção da SERJÚNIOR, visitamos FEMTEJ e FEJEMS, i nseridas n o programa junto a Piauí J r, a lém da P ará Jr, primeira federação do Norte já com diretoria em formação.

Em 2015, elaboramos e realizamos a 1 ̊r evisão e e struturamos o acompanhamento do planejamen-to f inanceiro, atuamos c om a regularização da BJ e trabalhamos para a concretização do sonho da Casa BJ.

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*textos coletados em Agosto de 2015

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Evolução das EJs reconhecidas no PEG 2014

Que nós queremos um Brasil Empreendedor por meio da formação de em-preendedores todo mundo sabe. Que nós transformamos universitários em empreendedores por meio da vivência empresarial, também. Mas como as Empresas Juniores realmente impactam a sociedade no dia-a-dia?

Quais são as EJs que mais impactam no Brasil? Para responder essa pergunta, nós pedimos para as quatro EJs ganhadoras do Programa de Excelência em Gestão (PEG), do ano de 2015, para responder para a gente: “Por que a sua EJ mudará o país?” Vamos conferir as respostas deles? E fica a pergunta para você, Empresário Júnior, e para a sua EJ: como vocês mudam/mudarão o Brasil?

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Mais Consultoria Jr.Os universitários entram na Mais e são trans-formados, através da vivência empresarial, em empreendedores. Essa formação empreende-dora é a melhor forma de mudar o país.As pessoas que entram na Mais estão bus-cando se desenvolver e adquirir uma experiên-cia profissional em seu benefício. Quando elas começam a vivenciar a cultura da empresa e conhecem o tamanho do MEJ, internalizam o propósito e fazem as coisas acontecerem mui-to mais do que pelo próprio ego, mas sim pelo impacto que suas ações podem gerar na vida do outro e na sociedade. Esse impacto é per-

a.c.e.Tatuamos no peito algo não só genuíno, mas também transformador na realidade cotidiana. Plantamos uma semente que, através de prin-cípios inerentes em uma personalidade empre-endedora, desperta a sede por tornar realidade o sonho de um Brasil melhor. A A.C.E. Consul-toria propaga uma herança capaz de empreen-der ações e transformar realidades, na certeza de que as futuras gerações encontrem o nosso maior tesouro: o comprometimento.

AD&MAssim, a Mais forma mais que profissionais, forma empreendedores que sabem, querem e fazem as mudanças acontecerem no nosso país.A AD&M tem como propósito formar profissionais que impactem positivamente a sociedade. Isso ocorre por meio da realização de projetos deconsulto-ria empresarial, em que auxiliamos empresas no mercado a se reerguerem e a crescerem através da resolução de gaps de informação e/ou desempenho, apoiando o pilar do desenvolvimento eco-nômico do nosso país. O aprendizado por meio dos projetos, juntamente com o contexto empre-sarial vivenciado no dia a dia, oferece suporte para que nossos empresários juniores desenvolvam competências essenciais para a formação deprofissionais competentes e qualificados que irão atuar no mercado de trabalho. Também provemos o empoderamento dos jovens para que, além decompetentes e qualificados, eles possam também se reconhecer enquanto agentes de trans-formação da sociedade. Estimulamos liderança, aprendizado conjunto, resultados de excelência, ética e responsabilidade pelas nossas próprias ações. Dessa maneira, conseguimos desenvolver profissionais apaixonantes, comprometidos em ser o principal diferencial gerador de impacto po-sitivos na sociedade.

cebido ainda dentro da Mais na realização dos projetos, em que os membros mudam a realida-de das empresas clientes.Em um ambiente empreendedor, convivendo com gente boa que compartilha do mesmo sen-timento, os membros encontram o caminho que querem seguir e descobrem suas motivações. Nesse ambiente, as pessoas são inspiradas pe-los desafios e não fogem a luta nas dificulda-des, pelo contrário, transformam os problemas em oportunidades e fazem as coisas acontece-rem. Essas pessoas terão ainda a capacidade de ser exemplo e influenciar no desenvolvimen-to de outras pessoas quando vão para o merca-do de trabalho.

Assim, através da melhoria contínua, nossa gestão ultrapassa as barreiras universitárias. Alcançamos a satisfação externa da sociedade através do impacto que nossos projetos trazem no universo corporativo e social. Pensar fora da caixa, não chega a ser utópico para os vinte e cinco membros que compõe a nossa empresa. Fazemos valer a pena nosso trabalho, dissemi-namos um sentimento que é reflexo de toda a nossa evolução: o amor. Isso basta. Dizem que é difícil transformar o Brasil. Na A.C.E. Consul-toria encaramos as dificuldades de duas for-mas: “Desculpa ou resultado?!”.

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A cultura empreendedora do Movimento Empresa Júnior é difundida, principalmen-te, por meio do conceito de empreendedorismo que adotamos, por meio do qual se entende como empreendedor indivíduo que sabe fazer, quer fazer e faz. Reunir os

principais líderes do MEJ durante 4 dias para aprender e discutir sobre assuntos pertinentes à sociedade e conhecer a estratégias do Movimento torna-se essencial para o fortalecimento da rede.

A partir do Encontro de Líderes, a Brasil Júnior pretende criar líderes do movimento, que se-rão donos da visão compartilhada, ou seja, capazes de olhar a visão do Movimento Empresa Júnior para os próximos três anos e se sentirem donos dessa visão.

NOVOS LÍDERES PARA UM NOVO BRASIL

O Encontro de Líderes do Movimento Empresa Júnior promete catalisar a formação de lideranças para que compreendam a realidade do país e

empreendam soluções para torná-lo melhor.

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Além de fortalecer o compartilhamento da visão do Movimento, o encontro sur-ge com o foco de criar uma rede mais coesa, trabalhando a capacidade de um grupo de se tornar coeso. Segundo o Diretor de Comunicação da Brasil Júnior em 2015 e Presidente Executivo eleito para a gestão 2016, Pedro Rio, a coesão vai acontece de tal forma que será possível que esse líder compartilhe os valores e a visão do Movimento.

“Para que isso aconteça a gente precisa das lideranças do Movimento. O encon-tro de líderes desse ano vai ser tão importante que nele a gente vai criar expe-riências, em que o empresário júnior vai ter contato com o movimento para que depois dessas experiências ele se sinta dono dessa estratégia e ele seja promotor dessa estratégia no movimento”, afirmou.

Todo esse aprendizado só será possível graças à programação escolhida para o evento. Primeiro, serão trabalhados assuntos acerca da Humanidade, seguidos pelo Mundo e Suas Relações, e por fim o Movimento Empresa Júnior.

O objetivo é sair do indivíduo e partir para entender como as relações do mundo se conectam com tudo o que acontece, como o Brasil está hoje, o que ele necessi-ta e começar a entrar no Movimento, que também faz parte desse mundo.

A partir disso, será permitido explicar como o MEJ se organiza em rede, como uma rede evolui e qual é a sua visão compartilhada, apresentada de maneira mais profunda para os participantes do encontro.

O primeiro Encontro de Líderes se encerra, então, com as discussões sobre o indivíduo novamente para que ele seja responsável por cocriar essa coesão in-terna e ser dono dos valores, da visão. É o líder formado nesse encontro que vai colocar a estratégia Movimento Empresa Júnior em prática para os próximos três anos.

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Conheça o Potenciar, programa de aceleraçãode carreira da Votorantim

Desde 2012, jovens internos, com até 28 anos, com no mínimo um ano de casa e con-siderados de alto desempenho são mapeados para participarem do Programa junto com os trainees, que acabam de chegar do mercado por um processo seletivo bastante criterioso. Essa composição mista, que congrega jovens com experiência e maturida-de de casa e trainees, que chegam para oxigenar a empresa, oferece a oportunidade de aceleração de aprendizagem e de carreira para a formação da futura liderança da Votorantim. O Potenciar trabalha a formação dos jovens nas dimensões profissional, pessoal, cultural e social. O Programa conta com diversos módulos de formação tais como de autoconhecimen-

to, comunicação oral, gerenciamento de projetos, inovação, além de encontros de inte-ração com executivos e também com o Projeto Desafio, a partir do qual os jovens são divididos em grupos multidisciplinares para colocarem na prática os aprendizados ad-quiridos, propondo soluções inovadoras para atuais desafios da Votorantim. O Projeto tem duração de 12 meses, com acompanhamento de gerentes e diretores da Votoran-tim tendo uma apresentação, ao final do ciclo, aos CEOS das empresas.

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Conheça o Potenciar, programa de aceleraçãode carreira da Votorantim

volve a definição de alternativas de inserção da Votorantim no mercado de energia renovável, bem como o relacionamento com os principais fornecedores das tecnologias utilizadas para geração de enegia solar. De modo geral, muito além dos conhecimento

técnicos adquiridos ao longo do programa, os maiores ganhos do Potenciar são as caracte-rísticas comportamentais fundamentais para o exercício da liderança, que fazem parte do DNA e da Cultura Votorantim.

Também são ministradas formações especifi-cas para os gestores e profissionais de recur-sos humanos que acompanham diretamente estes jovens, visando garantir o entendimento da importância de cultivar os talentos internos e formar a rede envolvida em torno deste pro-grama. A exemplo dos projetos, no ano de 2015, jovens

da Votorantim Energia desenvolvem um projeto sobre energia renovável. O escopo do Projeto é avaliar a melhor forma para inserir a energia solar no portfólio da empresa. O trabalho en-

Em suma, o Potenciar: • Acelera de forma integrada a carreira dos

jovens potencias do Grupo Votorantim, se-jam eles trainees ou internos;

• Desenvolve a rede integrante deste progra-ma, ou seja, RH, gestores e executivos;

• Promove maior integração destes jovens com os executivos, áreas e empresas;

• Desenvolve projetos aplicáveis para áreas mapeadas das empresas participantes;

• Alimenta o pool sucessório do Grupo Vo-torantim e retêm os jovens de alta perfor-mance.

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ej de alto impacto

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ej de alto impacto

A UFMG Consultoria Jr. (UCJ) é uma empresa de consultoria empresarial, composta por estu-dantes dos cursos de Administração, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Relações Eco-nômicas Internacionais e Controladoria e Fi-nanças da Faculdade de Ciências Econômicas - da Universidade Federal de Minas Gerais.

Fundada em 1992, a UCJ foi a primeira Empre-sa Júnior fundada na UFMG e eleita EJ de Alto Impacto no ano de 2015, prêmio que é organi-zado pela Brasil Júnior e que visa eleger a EJ que causa maior impacto no ecossistema em-preendedor. Para fazer a avaliação, são levados em consideração três pilares: projetos, gestão e cultura empreendedora, que juntos formam a vivência empresarial, que transforma universi-tários em empreendedores. Para ser considerada como uma Empresa Jú-nior de Alto Impacto, A UCJ se posiciona como uma incubadora de talentos. E acredita que para melhor desempenhar esse papel, ela deve focar as suas ações no mercado de trabalho. Para al-cançar este patamar, a EJ foca em capacitações para os membros e em sempre buscar entender o mercado em que estão inseridos, para sempre ser proativos em relação a ele.

Para entender um pouco mais sobre como as pequenas ações dentro da EJ a fazem impactar fortemente frente ao empreendedorismo, con-versamos com Guilherme Lima, Presidente Exe-cutivo da UCJ.

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1. O que é ser uma EJ de Alto Impacto no MEJ brasileiro?

Acredito que o Movimento Empresa Júnior apresenta como grande input o universitário in-gressante na EJ e como output o “empreendedor comprometido e capaz de transformar o Bra-sil”. Por isso, entendo como EJ de Alto Impacto aquela que EJ que possui como foco legÍtimo o desenvolvimento dos seus membros junto a um grande desempenho frente ao mercado.

O puro desenvolvimento da gestão interna e/ou promoção de capacitações para os membros da EJ gera desenvolvimento, mas esses sozi-nhos, não se comparam com o desenvolvimen-to gerado pelo contato com o mercado. O mer-cado é um fator crítico nesse processo porque é ele que faz com que a EJ realmente impacte po-sitivamente a sociedade e desenvolva em seus membros tanto competências fundamentais – resolução de problemas, análise crítica e visão sistêmica – como também a internalização de propósito.

2. Que fatores você acha que influenciou para a UCJ alcançar esse resultado?

Tenho o costume de falar que a UCJ possui três grandes diferenciais quando comparada com outras EJ’s. Esses diferenciais são:

1) O grande foco que damos para o contato com o mercado, visando a solução do problema dos nossos clientes. O nosso Marketing atua como uma Célula Comercial, trabalhando a todo momento na prospecção de clientes e relacio-namento com os já captados, para que a nossa Célula de Projetos, que compreende cerca de 85% dos nossos membros, tenha foco nas ven-

das de maneira mais assertiva, no planejamen-to e gerenciamento de projetos com excelência.

2) Efetivação de todos os Trainees como Con-sultores. Isso parece bobo e recorrente em ou-tras EJ’s, mas na UCJ o Consultor é generalista (ele é capacitado para atuar em todos os por-tfólios) e se dedica somente para a execução de um projeto externo por vez. Com isso, conse-guimos assegurar que todos na empresa com-preendam o nosso Core Business, tenham ele como prioridade e sejam ótimos na solução de problemas.

3) Rede de Ex-Membros. A UCJ conta com uma rede chamada carinhosamente de SempreUCJ. Essa rede atua como uma grande diferencial porque temos pessoas incríveis nela e com o contato próximo que mantemos, conseguimos ter acesso a práticas de mercado atualizadas e dicas de pessoas que já vivenciaram a rotina da empresa, e hoje tem um entendimento ainda maior de gestão. Além disso, muitos deles nos ajudam por meio da orientação de projetos de consultoria, o que eleva a qualidade e excelên-cia desses projetos.

Somado a esses três fatores, algo relevante no nosso dia a dia de trabalho é a cultura de alto desempenho e a obstinação por resultados, for-ça motriz do nosso trabalho.

3. Quais são é o projeto realizado pela UCJ que mais impactaram a sociedade?

Tivemos um projeto que executamos para o Instituto de Estudo de Protesto de Títulos do Brasil – MG em 2014 e que teve a sua apresen-tação premiada no Concentra.

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O IEPTB – MG é uma instituição sem fins lu-crativos que visa entender e estimular o uso dos cartórios de protesto de títulos no Estado. O cliente procurou a UCJ porque percebeu que a tabela utilizada pelos cartórios para cobrar os emolumentos e as taxas vinha causando dis-torções, sendo que as principais dessas eram a dificuldade do acesso para a população de bai-xa renda conseguir protestar um título e, o quão antidemocrática a Tabela era.

Com isso todo um escopo foi elaborado pela nossa Equipe de Projetos e ao final do projeto, tivemos não só um grande desenvolvimento da equipe executora, mas também a entrega de uma tabela totalmente reformulada.

Com a nova Tabela, democratizamos o aces-so aos protestos de título, proporcionando uma forma mais rápida e menos burocrática dos credores cobrarem seus devedores. O que im-pactou mais de três milhões de pessoas e con-tribuiu para a geração de renda.

4. E daqui para frente, como querem aumentar ainda mais o impacto? Como querem mudar o Brasil, qual o sonho grande da UCJ?

Uma questão recorrente nas reuniões do Con-selho e nos momentos de planejamento da UCJ diz respeito a como podemos alavancar a es-calabilidade dos resultados, e para isso sempre chegamos em respostas alinhadas a elementos chaves do Planejamento Estratégico da Brasil Júnior que é o aumento da realização de proje-tos e de projetos melhores.

Dentro dessa reflexão, direcionamos a nossa energia para que tenhamos projetos melhores. Esse direcionamento se dá porque hoje a UCJ encontra-se bem próxima do seu limite opera-

cional e acreditamos que o bom projeto gera um ciclo virtuoso para a organização.

Como projetos de consultoria não se vendem em prateleira e queremos assegurar tanto a sustentabilidade do nosso negócio, como revo-lucionar a gestão dos nossos clientes, busca-mos realizar ótimos projetos para que possa-mos reter o nosso cliente, ter a indicação dele para outros clientes e ainda desenvolver ao má-ximo nossos membros.

A UCJ assimila os diversos problemas à sua volta como falhas de gestão, por isso busca as-sumir dois grandes papeis: o de uma escola de gestão e o de um agente de promoção econô-mica.

Atuamos como escola de gestão a partir do momento em que capacitamos de forma prá-tica e direcionada para a resolução de proble-mas, tanto os nossos colaboradores e clientes, como membros da comunidade acadêmica em gestão. Já o papel de promoção econômica é exercido de duas formas: quando cobramos um valor pelo nosso serviço menor do que aque-le praticado no mercado, para atender clientes com menor disponibilidade financeira, e quan-do geramos resultados consistentes para os nossos clientes. Esse segundo fator é sempre o nosso grande anseio e maior publicidade. Logo, o sonho grande da UCJ é que o Brasil seja um país mais justo e competitivo em todos os seus segmentos - o que inclui a máquina pública - a partir da presença de profissionais e organi-zações dotados de refinado conhecimento em gestão.

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