revista da papelaria 220

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Dezembro de 2015. Especializada no mercado de papelaria.

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ano XXII - dezembro/2015 - nº 220 - www.revistadapapelaria.com.br

Av. das Américas,5001/309Rio de Janeiro - RJCEP: 22631-004

Diferentes programas do cartão educação Diferentes programas do cartão educação são implantados pelo país, atendendo às são implantados pelo país, atendendo às necessidades tanto de governos como de necessidades tanto de governos como de

estudantes e do varejo do setorestudantes e do varejo do setor

Conquistanacional

Page 8: Revista da Papelaria 220

Editorial ..............................................6

Circulando .......................................... 8

Artigo

Antônio Nogueira, Simpa-SP ..........14

Rubens Passos, Abfi ae .....................34

Varejo .................................................16

Bazar Arco-Íris

Tecnologia ........................................18

Comportamento do e-consumidor

Capa ....................................................22

Cartão Material Escolaravança no Brasil

Negócios ...........................................28

Grampeadores

Dicas para boa gestão financeira

Entrevista ..........................................32

Rodrigo Casagrande

Giro no mix ......................................36

Plataforma de design

Mercado .............................................38

Papel sulfite

Com a palavra, Sr. Luiz Gastaldo

Internacional ...................................42

Concurso de cartão bate recorde

Destaque........................................... 44

Representante ................................. 46

Francisca Ângelo, Perfil Representações

18

22

28

38

4 dezembro de 2015

Nesta edição

42

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Ano XXII – DEZEMBRO/2015 – Nº 220ISSN 1516-2354

Direção-GeralJorge Vieira e Rosangela FeitosaJornalismoEdição: Rosangela FeitosaSubedição e redação: Rachel RosaRevisão: Laila Rejane [email protected]

ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues

PublicidadeDireção comercial: Jorge [email protected]

Atendimento Comercial em São PauloEricson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181

Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322

Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, re-presentações e indústrias do setor e depar-tamento de compras de corporações.

Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-

rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)

Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) [email protected]

RevistadaPapelaria

www.revistadapapelaria.com.br

Começamos o ano de 2015 ainda com a ressaca da concentração de

fatos históricos: a derrota por 7 a 1 na Copa do Mundo, os pane-

laços e a acirrada disputa presidencial. E, agora, fechamos o ano

impedidos. Seja pela lama da irresponsabilidade que ceifou vidas e histórias

em Mariana, seja pela disputa de poder entre executivo e legislativo. Haja

vigor para entrar em 2016 acreditando que o terminaremos muito melhor

do que começamos.

E sob este aspecto, você precisa saber que pode contar com a sua REVISTA

DA PAPELARIA. Apesar de toda conjuntura adversa, identificamos e divulga-

mos histórias e iniciativas de empresários que encontram alternativas e se

mantêm no mercado com sucesso e prosperidade. Não “tapamos o sol com

a peneira”, apenas decidimos “que o copo está meio cheio” e, desculpe mais

uma citação, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Se em algum

momento faltar inspiração para seguir adiante, pare, dê uma folheada na

revista e busque referências na história de outro varejista ou na promoção

de algum fornecedor, ou, ainda, em algum produto novo que você pode

testar em sua loja.

Veja a nossa matéria de capa da edição, por exemplo. A ideia do cartão

educação teve várias conquistas no último ano. Em São Paulo, o incansável

presidente do Simpa-SP, Antonio Martins Nogueira, está na expectativa

de ter já em 2016 várias cidades do estado implantando um plano-piloto

que servirá de modelo para todo São Paulo. As papelarias do Maranhão já

poderão atender à demanda dos alunos da rede pública de todo o estado.

Quer mais ânimo? Veja lá a história da Papelaria e Bazar Arco-Íris. Pas-

sou pela transição da gestão familiar, investiu em

infraestrutura de tecnologia, cresceu e até já fez im-

portações diretas.

Fico por aqui torcendo pelo seu sucesso. Mas nos

encontramos logo ali, num ano novinho para testar-

mos nossa capacidade de superação. Ótima leitura e

negócios para você.

Até aqui chegamos e muito além iremos!

Rosangela Feitosa [email protected]

Editorial

Receba a mais completa seleção de notícias sobre

o mercado todos os meses em seu endereço.Acesse e assine!

www.revistadapapelaria.com.br

Profi ssionalismo.

Prosperidade.

Perspicácia.

Potência.

Para você.

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Circulando

8 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Jandaia participa da Comic ConPela primeira vez, Jandaia participa, em São Paulo/SP, da Co-

mic Con Experience 2015 em um estande próprio com diversos

produtos oficiais e licenciados da cultura pop, entre as mais

de 50 linhas, como Star Wars, Coca-Cola, DC Comics, Angry Birds, Street Fighter, O Pequeno Príncipe, entre outros. A

marca estará presente no evento com o objetivo de in-

teragir diretamente com o consumidor final através dos

personagens de sucesso mundial. “Contamos, atualmente,

com grande portfólio de produtos da cultura pop e nossa

intenção é que o público tenha uma experiência e intera-

ção diretas, por isso estamos planejando ações criativas no

estande. A Comic Con é uma oportunidade de estarmos

próximos ao cliente, estratégia adotada pela Jandaia a fim

de identificar gostos, costumes, estilo e comportamento de

cada tribo”, afirma Fabricio Pardo, gerente de marketing da

empresa. Presente no mercado há 59 anos, Jandaia, uma

das maiores fabricantes de cadernos e agendas do Brasil,

faz parte do Grupo Bignardi Papéis.

Cerca de 300 profissionais marcaram presença no Summit

de Comunicação – A Força da Mídia Impressa, promovido pelo

jornal Propmark, em São Paulo. O evento reuniu alguns dos

maiores nomes da propaganda e do marketing contemporâneos,

que reafirmaram o poder da mídia impressa para a atualidade.

Entre os destaques está a palestra de Sérgio Maria, diretor de

Parcerias Estratégicas do Google. “Não se constroem

marcas apenas com mídia digital”, diz o representante

da empresa com alicerce no meio digital.

O evento é uma oportunidade de tornar visíveis e conhecidas as várias e inovadoras possibilidades do impressoFabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP

Profissionais reforçam potencial da mídia impressa

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Circulando

10 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

3M inaugura nova fábrica em Manaus/

AM, com 16 mil m² de área construída, o

dobro da anterior. O local, construído em

terreno de 260 mil m² para comportar o

crescimento da multinacional no estado nos

próximos anos, foi projetado com ênfase à

sustentabilidade – um dos pilares dos negó-

cios da empresa. Com investimento de US$

30 milhões, a proposta arquitetônica e a exe-

cução da obra foram pensadas de maneira a

reduzir os impactos ambientais e preservar

o entorno. A previsão é que, nos próximos

cinco anos, o número de funcionários salte

de 180 para 400. O plano também prevê o

incremento no portfólio de itens fabricados

no estado nos próximos anos.

“A unidade anterior, inaugurada em

2007, não comportava qualquer ampliação,

e a nova é considerada relevante dentro

do plano estratégico da empresa, pois está

em um polo em expansão”, explica Afonso

Chaguri, diretor-presidente da 3M Manaus.

As operações em Manaus representam 11%

do faturamento total da 3M.

3M inaugura nova fábrica no Amazonas

No Brasil, 95% do que é produzido no Amazonas é distribuído para todas as unidades da federação

Com catálogo dedicado à educação, ins-

trução e orientação de crianças, e a premissa

de educar brincando, o selo Bicho Esperto, da

Editora Rideel, publicou dicas para aproximar

as crianças dos livros. Segundo especialistas,

é fundamental que a criança desenvolva in-

timidade com o ritual da leitura antes mesmo

de conseguir ler sozinha, por meio de brin-

cadeiras com livros. A contação de história,

ou seja, a leitura, é uma oportunidade de o

leitor inserir ingredientes que estimulem a

imaginação da criança, como mudanças de

voz para caracterizar diferentes personagens

e sentimentos. A reprodução do som de ani-

mais e de características do ambiente onde se

Bicho Esperto ensina a aproximar crianças de livros

passa o conto também ajuda os pequenos a

entrar na atmosfera da história. Junto ao livro,

pode estar um caderno para desenho e lápis

de cor. Assim, as crianças fazem a represen-

tação daquilo que elas aprenderam durante

a contação, estimulando sua habilidade de

concretizar ideias abstratas. Quando a criança

aprender a escrever, é importante estimulá-

-la a criar notas de rodapé sobre algumas

percepções que teve da história ou mesmo

incentivá-la a dar sequência ao conto. Esses

exercícios de contextualização e criatividade

são dicas bem-vindas para expor na loja, de

modo a cativar o cliente de outras maneiras,

além do bom atendimento.

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Circulando

12 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Moleskine no BrasilMarca de cadernos mundialmente famosa, Moleskine

chega ao Brasil e aproveita a Comic Con Experience 2015 para apresentar a linha de produtos lincenciados, entre os quais os lançamentos edição limitada: Batman e Star Wars. Além dessas linhas, a marca vai levar a coleção The Simp-sons. O caderno clássico se torna amarelo para celebrar os 25 anos da série. As edições limitadas The Hobbit e LEGO, que possui uma peça LEGO original incorporada às capas, causaram alvoroço entre os fãs. Moleskine levou, ainda, itens Coca-Cola para celebrar o 100° aniversário da famosa garrafa de vidro. Atualmente, Moleskine é distribuída no Brasil pela A.S Fun Gifts, dedicada à importação e distri-buição exclusiva de marcas mundialmente consagradas.

Epson, líder mundial em ima-

gem digital e impressão, lança

ColorWorks C7500G para im-

pressão de rótulos e etiquetas

adesivas. O produto conta

com a tecnologia Precision-

Core, exclusiva da empresa.

Os cartuchos possuem alta

capacidade, e a tinta pigmen-

tada possibilita a produção de

etiquetas com rápida secagem

e resistentes à água, manchas

e desbotamento, além da im-

pressão em diferentes tipos

de mídia, como papel glossy

(brilho) e sintético (polietileno). 

“Com a  ColorWorks, é possível produzir rótulos

coloridos com excelente qualidade e a um baixo custo

por etiqueta. Produz, em curto prazo, etiquetas perso-

nalizadas para uma variedade de aplicações, tais como

embalagens de produtos, alimentos, bebidas e rótulos

GHS”, afirma Sean Máximo, especialista de produtos da

Epson. Por apresentar a tecnologia de gotas de tamanho

variável (VSDT), a impressora controla o tamanho das

gotículas de tinta ejetada, garantindo resultados nítidos e

de alta qualidade. A resolução de 600 x 1200 dpi possibilita

reproduzir códigos de barras, imagens de pessoas e até

paisagens com maior nitidez e fidelidade.

Os mais ricos do Brasil

Em comemoração

ao 3º aniversário, a ver-

são brasileira da revista

Forbes – a mais con-

ceituada do mundo em

economia e negócios

– traz a tradicional lista

dos bilionários brasi-

leiros. São 160 nomes.

Saiba quem são os dez

primeiros e o ramo de

atuação.

1. Jorge Paulo Lemann

(R$ 83,70 bilhões): cer-

vejaria/investimentos

2. Joseph Safra (R$ 52,90

bilhões): setor bancário

3. Marcel Herrmann Tel-

les (R$  42,26 bilhões):

cervejaria/investimentos

4. Carlos Alberto Sicupi-

ra (R$ 36,93 bilhões): cer-

vejaria/investimentos

5. João Roberto Mari-

nho (R$ 23,80 bilhões):

mídia

6. José Roberto Marinho

(R$ 23,80 bilhões): mídia

7. Roberto Irineu Mari-

nho (R$ 23,80 bilhões):

mídia

8. Eduardo Saverin (R$

17,53 bilhões): internet

9. Marcelo Bahia Ode-

brecht (R$ 13,10 bilhões):

construção/petroquí-

mica

10. Abílio dos Santos

Diniz (R$ 12,83 bilhões):

varejo

CuriosidadesNova etiquetadora oferece alta produtividade

Page 17: Revista da Papelaria 220
Page 18: Revista da Papelaria 220

Artigo

14 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Diante das exigên-

cias atuais, o mer-

cado é visto por

muitos empresá-

rios como uma verdadeira

selva. Com a crise, esse ce-

nário se mostra ainda mais

desafiador, e os lojistas pre-

cisam encontrar maneiras

de ultrapassar vários obstá-

culos. No entanto, a

primeira limitação a

ser superada é a ati-

tude negativa. O po-

sicionamento reco-

mendado deve ser de

um verdadeiro Curu-

pira. Isso mesmo!

Aquele ser lendário

do folclore brasileiro,

que tem como obri-

gação nada menos do

que defender matas e

florestas no Brasil. Quer ce-

nário mais desafiador?

Com cabelos vermelhos,

baixa estatura e pés voltados

para trás, enfrenta caça-

dores, lenhadores e outros

depredadores da natureza.

Suas únicas armas: rapidez,

barulho, como silvos e urros,

e imagens ilusórias. Os pés

invertidos servem para en-

ganar possíveis perseguido-

res. Enquanto o Curupira vai

Olhar em frente, sem andar para trás

Com criatividade e pequena dose de inovação, é possível se destacar da concorrência e driblar as limitações

para um lado, seus inimigos

seguem caminho contrário

por causa de suas pegadas.

Quando percebem, já estão

bastante longe de seu alvo.

A estratégia adotada pelo

Curupira, apesar de suas

limitações, pode servir de

exemplo para muitos empre-

endedores. Não é novidade

que a economia brasileira

passa por uma situação de-

sastrosa. No entanto, mesmo

com quadro tão negativo,

alguns empresários conse-

guem lucrar, gerar empre-

gos, se destacar. Um bom

exemplo é dado por Fabiani

Christine, proprietária da Dot

Paper – papelaria personali-

zada que deve faturar R$ 600

mil este ano. Localizada em

Brasília/DF, a loja concentra

sua atuação na internet. Em

2014, a empresa conseguiu

vender mais de 500 mil pro-

dutos, conforme reportagem

da Revista Pequenas Empre-

sas Grandes Negócios (da re-

dação: a Dot Paper também

foi tema da seção Varejo da

REVISTA DA PAPELARIA, ed. 219).

Quem tiver interesse em ler

a matéria completa

perceberá que Fabiani

tem em comum com

o Curupira a rapidez,

a criatividade e a sa-

gacidade. Enquanto

outros empresários só

têm olhos para a crise,

ela mira em frente,

divulga e cria

o desejo para

um nicho es-

pecífico de

consumidores e,

por fim, lucra. E o

melhor, tudo isso

embalado por um

sonho de infância.

Antônio Martins NogueiraPresidente do Simpa-SP (Sindicato do Comércio

Varejista de Material de Escritório e de Papelaria de São Paulo e Região) e diretor da Fecomércio-SP (Federação

do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo)

Page 19: Revista da Papelaria 220
Page 20: Revista da Papelaria 220

Gestão profissional, cuidado familiarComeçando com apenas 40 m², Bazar Arco-Íris expande negócios e se transforma em referência na cidade

A cidade de Canela, no Rio Grande

do Sul, é um conhecido destino

turístico do estado. Foi lá que,

em 1997, Luiz Fernando e Salete

Wronski abriram o Arco-Íris Bazar e Pa-pelaria, uma pequena papelaria de 40 m².

No início, o portfólio apresentava apenas

material escolar e de escritório. Ainda no

mesmo ano, decidiram mudar a loja para

um local maior.

Desde então, a pequena empresa familiar

só aumentou. Em 2000, migraram para uma

loja com área bem mais ampla; em 2005, foi a

vez de abrir filial na cidade vizinha de Grama-

do; em 2011, inauguraram a terceira loja, dedi-

cada a materiais de escritório; e ainda contam

com depósito de três andares em Canela.

Um dos motivos que levou a empresa

familiar ao sucesso foi a incorporação de téc-

nicas profissionais. Essa transição coube às

filhas Tatiane, Fernanda e Talita, que aprimo-

raram a gestão das lojas. “A transição foi bem

A mudança para um software mais robusto de controle do estoque foi fundamental para o sucesso da Arco-Íris.

Varejo

16 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Page 21: Revista da Papelaria 220

Outro ponto importante na evolução

da empresa foi o setor de importação. Em

2010, em uma conversa com empresários

da cidade, surgiu a ideia de uma viagem a

negócios para a China. Tatiane conta que a

ideia inicial era comprar malas, pensando

no público de turistas da cidade, mas outra

boa possibilidade surgiu, ligada a móveis:

banquetas. O sucesso foi tanto que hoje eles

já estão no quinto contêiner de produtos.

Para toda essa história de sucesso acon-

tecer, Tatiane aponta dois fatores funda-

mentais: persistência e atendimento. “Não

dá para desistir no primeiro tropeço, mesmo

com os muitos desafios envolvendo ques-

tões burocráticas. Outra coisa que nós temos

muita força é no nosso atendimento. Isso é

característico na cidade, seja na seleção dos

produtos ou em um agrado ao cliente. Acre-

dito que a persistência no bom atendimento

é o que nos fez crescer tanto”.

Em toda essa trajetória de expansão tam-

bém está a preocupação no mix. Na avalia-

ção de Tatiane, uma boa papelaria tem de ter

mix – sem ele, a probabilidade de compra

do cliente é menor. “Se tem só material de

escritório e volta às aulas, ela não sobrevive –

precisa de linha corporativa, de brinquedos,

de bazar. Em uma cidade pequena como a

nossa, precisamos de agregar mais produ-

tos – o turista aqui não compra um material

escolar, mas ele pode comprar um brinquedo

ou uma lembrança”, aponta.

complicada no início. Meus pais conhecem

muito bem o produto e sabem vendê-lo, mas

precisávamos de mais informações sobre

técnicas administrativas. Coisas que hoje

são simples, como não misturar cheque da

empresa com particular e instalar um setor

de RH para gerir o aumento de funcionários.

Nossa atuação foi no sentido de incorporar

essa gestão ao negócio, e foi um processo um

pouco longo”, conta Tatiane.

Nessa transição, de acordo com ela, a

mudança para um software mais robusto de

controle do estoque, em 2012, foi fundamen-

tal – afinal, não apenas a matriz aumentou

muito o tamanho, como duas outras filiais

surgiram. Para ela, o mais importante foi

envolver os colaboradores e acabar com a

prática do “olhômetro”.

Direto da RevendaNome: Arco-Íris Bazar e PapelariaLocalização: Rua Augusto Pestana, 301, Canela, RSFundação: 1997Número de funcionários: 16Região que abrange: Canela e GramadoÁrea: 240 m²Serviços oferecidos: varejo de material escolar, presentes, brinquedos, material escritório e móveis para escritório O que a vitrine precisa ter: os principais produtos do momento, lançamentos e não ser poluídaPrincipais fornecedores: Tilibra e Faber-CastellPara saber mais: www.bazararcoiris.com.br

Revista da Papelaria 17dezembro de 2015

Page 22: Revista da Papelaria 220

18 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Tecnologia

Levantamento realizado pelo Ibope

Conecta com 1.012 internau-

tas em todo o país com-

provam que o brasileiro

está bastante familiarizado

com as compras on-line. No

entanto, a questão da segu-

rança ainda é problema, pois

56% dos entrevistados con-

sideram que o item impede

a conclusão da compra. Em

seguida, os fatores que fazem

o cliente desistir da aquisição

é o tempo de espera do pro-

duto, com 22% dos respon-

dentes; em terceiro lugar,

as opções de pagamento,

com 15% das respostas; e,

por último, o formulário

para preenchimento das in-

formações pessoais.

Entrega e devolução de produtos

são preocupações latentes do e-consumidor, sobre-

tudo em determinadas categorias que requerem troca, como

vestuário. “O consumidor de hoje está muito mais exigente,

tanto no que diz respeito à segurança quanto à conveniência.

Se o prazo de entrega excede suas expectativas, afeta nega-

tivamente sua percepção. Isso também acontece quando

a experiência no momento da compra não é satisfatória”,

analisa Marcelo Theodoro, diretor sênior e responsável

pela área de Produtos Digitais da MasterCard para o Brasil

e Cone Sul.

Pesquisa Ibope Conecta revela o comportamento e a experiência do consumidor no e-commerce brasileiro

E-consumidor exigente

Page 23: Revista da Papelaria 220

Na percepção dos consumidores, alguns

atributos oferecem mais segurança para que

eles forneçam seus dados pessoais no mo-

mento do pagamento de uma compra virtual:

certificações de segurança, como selo e-bit,

cadeado de segurança, entre outros, em

primeiro lugar; a credibilidade do estabeleci-

mento, em segundo; e, em terceiro, as marcas

das bandeiras de cartão e/ou carteiras digitais

para pagamento.

“No Brasil, apenas alguns grandes grupos

dominam o e-commerce. Essas empresas

foram as primeiras a estabelecerem credi-

bilidade junto ao consumidor, promovem a

melhor experiência em relação à usabilidade

e possuem preços mais competitivos devido

à escala. Isso explica, em parte, os resultados

da pesquisa que colocam a credibilidade

do estabelecimento comercial como fator

importante no quesito segurança entre os

consumidores brasileiros”, pondera Marcelo.

Categorias de produtosOs eletrônicos lideram entre as categorias

mais adquiridas no meio on-line, com 77%.

Em segundo lugar, vestuário, com 64%; ele-

trodomésticos, com 60%; cosméticos, 43%;

viagem e turismo, 35%; e brinquedos, 34%.

Apenas 27% da classe C consome turismo,

percentual que revela potencial de consumo

no Brasil quando comparado às classes A/B.

Em relação à frequência de compra, 38%

afirmam comprar uma vez por mês, 21%

compram uma vez a cada dois meses, 9%

compram uma vez por semana, 8% com-

pram de duas a três vezes por semana e 24%

compram menos do que a frequência citada. 

Dispositivos de compraO notebook é o principal dispositivo para

o e-commerce, com 69% da preferência,

seguido de desktop com 52% e smartphone,

29%. Os tablets representam 12% do uso. Os

mais jovens são os que mais preferem com-

prar pelo smartphone, com 42%. “O volume

maior em relação aos notebooks é justi-

Page 24: Revista da Papelaria 220

20 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Tecnologia

ficado, principalmente, pelo aumento de

vendas registradas, nos últimos anos, desses

dispositivos em comparação aos desktops.

No entanto, a tendência de crescimento está

nos smartphones, que crescem em ritmo

ainda mais acelerado e estão presentes nas

mãos de quase todos os brasileiros”, analisa

Marcelo Theodoro.

Importância do e-commerceEm relação às facilidades das compras,

os consumidores da grande rede apontam

oportunidades e promoções como aspecto

muito importante (em uma escala de muito

importante para nada importante). Outros

itens foram apontados, como facilidade na

busca de preços e produtos específicos, con-

veniência –  não precisar sair de casa para

comprar e receber o produto –, rapidez na

finalização da compra, facilidade e flexibili-

dade no pagamento, além de diversidade de

produtos e marcas.

Atualmente, o consumidor é o protagonis-

ta e escolhe em qual canal vai comprar, mas

ele reconhece no e-commerce as facilidades

de poupar tempo, sem a necessidade de ter

que se deslocar a um ponto de venda físico.

Por isso, o desafio do varejo on-line é pro-

porcionar a melhor experiência de compra

possível, agregada com fatores de segurança,

de acordo com o executivo da MasterCard.

Em relação aos meios de pagamentos

utilizados, 80% indicam o cartão de crédi-

to (preferência maior na Região Sudeste e

menor no Sul do país), 77%, boleto bancário

e 44% efetuam as compras no e-commerce

utilizando meios on-line de pagamento

(carteiras digitais como PagSeguro, PayPal,

MercadoPago e Masterpass). “A faixa etária

que mais utiliza essa forma de pagamento

são os jovens entre 18 e 34 anos porque, ge-

ralmente, são consumidores mais receptivos

às novas tecnologias e ao consumo omni-

canal. As carteiras digitais são tendência

global em meios de pagamento, sobretudo

pelos atributos de segurança, conveniência

e facilidade”, avalia Marcelo Theodoro.

Quando perguntado sobre quantos pro-

dutos o cliente compra por vez – ou seja,

qual média de produtos ele coloca no car-

rinho de compras –, 26% colocam apenas

um produto, 23%, dois produtos, 12%, três

produtos e apenas 5% costumam comprar

acima de três produtos por vez.

O consumidor é o protagonistae escolhe em qual canal vai comprar,mas ele reconhece no e-commerce as facilidades de poupar tempo.

Page 25: Revista da Papelaria 220

Xalingo aposta em plataforma virtualA proposta é tornar o aprendizado da criança mais prazeroso

A fabricante de brinquedos Xalingo apresenta o espaço

virtual Conexão Xalingo, com foco em pais e educadores.

De acordo com a empresa, a plataforma é direcionada a

todos aqueles que se dedicam, em casa ou profissional-

mente, à busca de formas inovadoras, diferenciadas e

interessantes de ensinar, que tornem a relação da criança

com o aprendizado um momento mais prazeroso. A

ferramenta aposta no visual moderno e conta com as

seguintes categorias: Atividades, Inovação, Inspira-

ções, Participe e Na Prática, com destaque para esta

última. Nela, são reunidos bons exemplos, textos e

ideias sugeridos pelos leitores e também por esco-

las parceiras. Os interessados podem compartilhar

experiências com crianças e atividades educativas

feitas em casa ou na escola por meio da página www.

xalingo.com.br/conexao/participe/.

Conexão Xalingo é um espaço para interação, com belos exemplos de atividades educativas elaboradas por famílias ou escolasTamára Campos, gerente de marketing

Page 26: Revista da Papelaria 220

Capa

22 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

RIO DE JANEIRONo Rio de Janeiro,

indicação legislativa tramita na Câmara de

Vereadores da capital, ainda

sem previsão de votação.

AMAZONASO setor de papelaria do Amazonas aguarda a implementação do Cartão Material Escolar. O projeto é discutido há alguns meses entre entidades e lideranças em Manaus, o que não deixa de ser um sinal positivo para os defensores da causa.

MATO GROSSO DO SULEm Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, há projeto de lei que autoriza a criação do Cartão Material Escolar.

RIO GRANDE DO SULEm Porto Alegre, a proposta estava em discussão desde o ano passado, houve reuniões com a Secretaria de Educação, mas o ritmo não está como o segmento papeleiro gostaria.

DISTRITO FEDERALEm meio a reviravoltas no GDF, o repasse foi adiado para 2016, com redução signifi cativa no valor para a compra dos produtos. Após orçamento de materiais indispensáveis, a cifra é de R$ 80.

MARANHÃOO estado consagra-se

como o primeiro a aderir por completo ao CME.

1,5 milhão de estudantes recebem o benefício a

partir de 2016.

PERNAMBUCORecife continua

em fase de estudo e apresentação de informações para

implementação do cartão.

SÃO PAULOAlém das cidades que já adotam o modelo, a

expectativa é grande para realizar, no próximo ano

letivo, o projeto-piloto em 11 cidades do interior, que servirão como base para a

aplicação em todo o Estado de São Paulo.

ESPÍRITO SANTONo Espírito Santo, a

cidade de Serra adota o cartão educação.

Cartão para um Brasil melhor

Page 27: Revista da Papelaria 220

Revista da Papelaria 23dezembro de 2015

Os avanços do Cartão Material Escolar demonstram que a adesão em todo o Brasil

é mera questão de tempo

A lista de papelarias maranhenses habilitadas será divulgada até 31 de dezembro, e o primeiro repasse às famílias será a partir de 10 de janeiro de 2016.

TEXTO: RACHEL ROSA

Esta matéria começa

com uma excelen-

te notícia para um

assunto muito dis-

cutido no setor de papelaria.

Maranhão acaba de adotar

o Cartão Material Escolar

(CME), também chamado

cartão educação, para estu-

dantes de quatro a 17 anos

da rede pública de ensino.

A região instaurou o cartão

por meio do programa Mais

Bolsa Família – Bolsa Escola

para repassar o valor de R$ 46

aos alunos de forma que, eles

mesmos ou os pais, possam

adquirir o material, em subs-

tituição aos kits escolares.

A partir da adoção do mo-

delo – promessa de campa-

nha do atual governador Flá-

vio Dino – o governo mara-

nhense destinará quase R$ 100

milhões em recursos para a

compra de material escolar. A

iniciativa atenderá 1,5 milhão

de alunos e fará a transferên-

cia de subsídio equivalente a

uma parcela mensal do re-

passe realizado pelo governo

federal às famílias cadastradas

no programa Bolsa Família.

Serão 217 municípios da re-

gião beneficiados diretamente

no início do ano letivo.

“Esse é um passo muito

importante porque é um es-

tado que precisa investir em

educação, pois tem índice

de desenvolvimento social

baixo. É fundamental o apoio

à educação, assim como o

avanço da ideia em nível

Brasil. Maranhão consagra-

-se como o primeiro estado a

aderir por completo. Esse foi

mais um momento signifi-

cativo rumo à consolidação”,

afirma Ricardo Carrijo, dire-

tor de relações institucionais

da Abfiae (Associação Brasi-

leira de Fabricantes e Impor-

tadores de Artigos Escolares).

Durante solenidade para

a abertura do processo de

credenciamento de esta-

belecimentos interessados

em vender os produtos do

programa, o secretário de

Estado de Desenvolvimento

Social, Neto Evangelista, des-

tacou a importância da pro-

posta para o fortalecimento

econômico dos municípios

maranhenses e o alcance

social da ação, que tem como

principal objetivo promo-

ver a dignidade de crianças

e adolescentes matricula-

dos em escolas públicas do

Maranhão. De acordo com

informações do programa, a

lista de papelarias habilitadas

será divulgada até 31 de de-

zembro, e o primeiro repasse

às famílias será a partir de 10

de janeiro de 2016.

A caminhada é longa,

mas, seguindo adiante, passo

a passo, a iniciativa cresce

no país. Afinal, um progra-

ma com tantas vantagens

não deveria demorar para

ser adotado em larga escala.

Há incremento no comércio

local, geração de empregos,

aumento na arrecadação

e também na autoestima

do estudante ao comprar

o material de seu agrado.

Isso sem falar no fortaleci-

mento da cadeia produtiva

do segmento papeleiro. Por

outro lado, evita fraudes em

licitações, atraso na entrega

e distribuição de material de

baixa qualidade.

Page 28: Revista da Papelaria 220

Capa

24 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Fato é que, em algum

momento, o país todo poderá

usufruir da oportunidade.

Prova disso é o projeto de

lei de iniciativa da senadora

Lúcia Vânia, PLS 122/2013,

que encontra-se em tra-

mitação. Até o fechamento

desta edição, a informação

sobre a atividade legislativa

no Senado Federal apontou,

em 25/8/2015, que o proces-

so está aguardando desig-

nação do relator. A ementa

dispõe sobre a transferência

direta de recursos aos bene-

ficiários do Programa Bolsa

Família em âmbito nacional

para aquisição de material

escolar.

“Acredito que (a adesão

em todo o país) é só uma

questão de tempo. A ideia

surgiu há poucos anos e se

fortaleceu porque é extrema-

mente favorável. Só enxerga-

mos pontos positivos nessa

iniciativa”, afirma o repre-

sentante da Abfiae e grande

incentivador da proposta.

Surpresa em São Paulo

São Paulo é uma clara

prova do esforço de en-

tidades e associações em

prol do benefício. Unidas

na iniciativa estão a Abigraf (Associação Brasileira da

Indústria Gráfica), a Adispa (Associação dos Distribui-

dores de Papelaria), a Abfiae

(Associação Brasileira de Fa-

bricantes e Importadores de

Artigos Escolares), o Simpa--SP (Sindicato do Comércio

Varejista de Material de Escri-

tório e Papelaria de São Paulo

e Região) e a Fecomércio-SP (Federação do Comércio de

Bens, Serviços e Turismo do

Estado de São Paulo).

Mais de dez cidades já uti-

lizam o modelo proposto pela

Federação das Associações

Comerciais do Estado de

São Paulo (Facesp), o cartão

ACCredito Educação, aceito

somente em papelarias. “Na

verdade, nós criamos um

programa de fomento às

economia locais”, disse Ro-

naldo Abreu, coordenador de

produtos da Facesp, em en-

trevista à REVISTA DA PAPELARIA.

União dos empresários faz diferença

A implementação do Cartão Material Escolar pode ganhar força

com o apoio dos empresários de papelaria. Diversas iniciativas

nos munícipios começaram por meio do empenho dos

papeleiros. A recomendação é procurar a associação comercial

da cidade, que são os locais de onde as ideias podem partir. As

associações interagem com as papelarias para definir o formato

do projeto, que varia de local para local, e apresentam às prefeituras. A partir

daí, o trabalho passa a ter maior cunho político.

Em São Paulo, a expectativa é concretizar o projeto-

piloto para 240 mil alunos de 11 cidades do interior,

que servirão de base para a aplicação em todo o estado.

Antônio Nogueira,

presidente do Simpa-SP, realiza

constantes reuniões com o governo de

São Paulo para fechar os últimos

detalhes do projeto-piloto

em 11 cidades do interior.

Page 29: Revista da Papelaria 220

Revista da Papelaria 25dezembro de 2015

Em 2015, impulsionados

pelo sucesso em esfera muni-

cipal, dirigentes das entidades

à frente da proposta de uni-

versalização do CME manti-

veram contato com o governo

paulista com a ideia de levar o

cartão aos 4,2 milhões de alu-

nos da rede pública estadual.

A intenção, no momento, é

realizar projeto-piloto em 11

municípios, com envolvi-

mento de 240 mil alunos.

“Fizemos pesquisa em 11

cidades do interior, estamos

com elementos prontos para

apresentar, a parte jurídica

está equacionada, a legislação

e uma série de providências

estão tomadas. Bastava fechar

tudo para não ter problemas

no início do ano letivo. Mas

está impossível tratar isso em

decorrência de toda situação

atual”, comenta o presidente

do Simpa-SP, Antônio No-

gueira, sobre a reorganiza-

ção escolar proposta pelo

governo paulista, que prevê

ciclo único nas escolas e o

fechamento de 93 unidades

de ensino, e causou muitos

protestos por partes dos es-

tudantes. Em virtude disso,

reuniões marcadas foram

adiadas e não retomadas até

o fechamento desta edição.

“Toda a prioridade está em

mostrar que esse programa

experimental é benéfico e

que pode ser aplicado a partir

do ano que vem. O problema

é a situação polêmica viven-

ciada. Estamos na expectati-

va para a reunião”, acrescenta

Nogueira. Com a aprovação

e aplicação do projeto-piloto,

a ideia é avançar a conquista

para o estado – e São Paulo

pode ser capaz de dar a força

necessária para a ampliação

nos quatro cantos do Brasil.

Minas no mapa do cartão

Com intuito de orientar

as prefeituras de Minas Ge-

rais em como proceder para

implementar a proposta de

fornecer o cartão, a Sede (Se-

cretaria de Estado de Desen-

volvimento de Econômico

de Minas Gerais), por meio

do Fopemimpe (Fórum Per-

manente Mineiro das Micro e

Empresas de Pequeno Porte),

em parceria com o Sebrae--MG (Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pequenas

Empresas) e a AMM (Associa-

ção Mineira de Municípios)

lançou cartilha denominada

Auxílio-Educação.

“A cartilha é bem didática

e facilita a disseminação da

ideia e o processo de intro-

dução. Algumas cidades,

como Uberaba e Goianá,

Minas Gerais lança cartilha para disseminar a ideia e o processo de introdução ao Cartão Material Escolar

Com intuito de orientar as prefeituras de Minas Gerais para implementar o cartão, Fopemimpe lançou a cartilha, em parceria com SebraE-MG e AMM.

Para o vice-presidente da CDL/BH, Marco Antônio Gaspar, o CME tem tudo pra dar certo em Minas Gerais.

Page 30: Revista da Papelaria 220

Capa

26 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

persistência, por mudar pa-

radigmas, mas ele acredita no

sucesso da empreitada.

Ainda não há estimativa

de quantos alunos e dos va-

lores que seriam investidos,

tendo em vista que Minas Ge-

rais possui 853 municípios,

cada um com características

peculiares.

Adiamento em Brasília

O governo do Distrito Fe-

deral adiou, para 2016, o pa-

gamento do Cartão Material

Escolar. De acordo com o

secretário de educação, Júlio

Gregório, os R$ 10 milhões

reservados para o programa

social foram repassados aos

diretores das escolas por meio

do Pdaf (Programa de Des-

centralização Administrativa

e Financeira) para a aquisição

de materiais básicos.

No início, em 2013, o Car-

tão Material Escolar oferecia

R$ 323 por aluno do 1º ao 5º

ano, R$ 228 por aluno do 6º

ao 9º ano e R$ 202 para alu-

nos do ensino médio no DF.

Em 2014, o cartão foi carre-

gado com R$ 226 para todas

as séries, valor equivalente a

um terço do salário mínimo

no ano anterior. Mantida a

fórmula, o benefício em 2015

seria de R$ 241. Sem caixa

para arcar com esse valor,

As entidades envolvidas na implantação do Cartão Material Escolar vêm atuando junto aos governos das três esferas para demonstrar a eficácia dessa alternativa aos kits escolares.

fizeram núcleo de estudos

para poder elaborar o proje-

to”, comenta Ricardo Carrijo,

que acompanha cada etapa

de evolução do CME nas ci-

dades brasileiras.

De acordo com o vice-

-presidente da CDL/BH (Câ-

mara dos Dirigentes Lojistas

de Belo Horizonte), Marco

Antônio Gaspar, o Cartão Ma-

terial Escolar representa novo

fôlego para o comércio local

e a iniciativa tem tudo para

dar certo em Minas Gerais. O

presidente da AMM, Antônio

Júlio, exaltou a importância

de repensar processos e fa-

zer mudanças. Além disso,

alertou que o projeto exige

Ricardo Carrijo, diretor da

Abfi ae e grande incentivador do

CME, acredita que a adesão

nacional é apenas questão

de tempo.

Cartão ACCredito Educação,

modelo proposto pela

Facesp, é aplicado em mais de dez cidades no

estado de São Paulo.

o GDF fez orçamento dos

“materiais indispensáveis”

e chegou à cifra de R$ 80,

que foi estabelecida como

parâmetro.

Lei sancionada pelo go-

vernador Rodrigo Rollemberg

prevê valor anual de R$ 80 até

R$ 242 por aluno. O texto não

determina origem específica

para os recursos, mas diz que

o auxílio deve ser prestado

pela Secretaria de Educação,

que fica autorizada a fazer par-

cerias com outras entidades

para garantir a verba. O cartão

educação em Brasília era um

dos casos de maior sucesso, no

entanto, o repasse foi reduzido

a um terço da proposta.

Em resumo, Carrijo ressal-

ta que as entidades envolvi-

das na implantação do Cartão

Material Escolar vêm atuando

junto aos governos das três

esferas para demonstrar a

eficácia dessa alternativa aos

kits escolares. “Normalmen-

te, a ideia é bem aceita pelos

gestores públicos. A maior

dificuldade é contornar os

obstáculos burocráticos para

sua implantação”, aponta.

Mesmo com alguns aspectos

não tão favoráveis, o progres-

so é nítido e, mais cedo ou

mais tarde, as papelarias vive-

rão mais um novo momento

de ótimos negócios ditados

pela temporada escolar.

Page 31: Revista da Papelaria 220
Page 32: Revista da Papelaria 220

Negócios

28 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Grampeador

Grampeador Alicate na linha Advanced,

possui capacidade para 150 e 200 grampos,

e tem duas funções, grampeamento

permanente e temporário.

Na linha Essentials, é

prático, vem com furo

para pendurar. A garantia

é de dois anos.

Grampeador Half Strip na linha Advanced,

os modelos de 100 e 140

grampos da Maped ofere-

cem compartilhamento com

duas barras de grampo e vêm com

sistema antiemperramento,

além de cinco anos de ga-

rantia. Permite as funções de

grampeamento permanente, grampeamento

temporário e tacheamento.

Universal A-17 muito conhecido e popular

no mercado, o modelo da Maped

é feito de plástico e metal, sendo

extremamente resistente, robus-

to e com dois anos de garantia.

Pode grampear até 25 folhas ao

mesmo tempo. É ideal para o

dia a dia doméstico.

Linha Greenlogic produzidos com plástico

100% reciclado, vai ao encontro

daqueles que prezam pela

sustentabilidade. Maped

oferece a linha nos seguintes

modelos: minigrampeador Half

Strip, Half & Full Strip, todos

com três anos de garantia.

Aos olhos do cliente, um gram-

peador pode se diferenciar so-

mente pela questão visual. Sendo

assim, a escolha se dá pelo que

mais agrada aos olhos. O resultado disso

é a diminuição da vida útil do produto ou

a frustração do consumidor, que pode ul-

trapassar a capacidade máxima de folhas a

serem grampeadas por vez, utilizar grampo

inadequado ou grampeador incompatível

com a função ou material.

Informação e bom atendimento nunca

são demais. Sendo assim, que tal ajudar na

compra do produto ideal? Atualmente utiliza-

do em trabalhos domésticos ou profissionais,

o grampeador foi criado para agrupar folhas

de papel e papelão por meio de um pedaço de

arame e evoluiu muito nas últimas décadas,

tornando-se ferramenta de trabalho até para

quem lida com plástico, tecido e madeira.

Há um bom número de modelos dispo-

níveis no mercado, com funções e carac-

terísticas específicas. Vale perguntar a real

necessidade do comprador para oferecer o

produto adequado e, com isso, prestar serviço

de excelência – algo que vai muito além da

simples venda e que é capaz de fidelizar o

usuário. Veja, a seguir, destaques entre os 24

modelos da marca TRIS, da Summit, e os 21

da Maped.

ideal

Page 33: Revista da Papelaria 220

Revista da Papelaria 29dezembro de 2015

Os detalhes podem fazer diferença na satisfação do consumidor

Heavy Duty modelos da TRIS,

são indicados para grampear

grande quantidade de folhas – de

50 a 240. Bastante usado em

escritórios, possui corpo

e estrutura metálicos e

guia reguladora de pro-

fundidade para o papel.

Linha Pop Office os produtos

são coloridos, grampeiam até

20 folhas e são para quem tem

estilo. TRIS garante a durabili-

dade dos itens, com abertura

180º para facilitar o abasteci-

mento de grampos.

T945S o modelo clássico da

TRIS vem, agora, em car-

tela. Adequado para uso

doméstico ou profissional,

possui corpo metálico

na cor preta e acaba-

mento de qualidade.

Linha Select novi-

dade na TRIS, a li-

nha é composta por

quatro modelos: T513,

T570, T571 e T572. So-

fisticados, possuem

conector em metal,

base com borracha

antiderrapante e a abertura 180° para faci-

litar reposição dos grampos. A estrutura é

reforçada para garantir maior durabilidade

e conforto no uso.

Nada de gramposDesenvolvido no Japão, o grampeador Paper Clin-

ch, da marca Plus Japan, está sempre pronto para

uso, pois não precisa de grampos – faz sistema

exclusivo de entrelaçamento das folhas. Produto

inovador e com apelo sustentável, é seguro para

crianças e facilita o descarte e a reciclagem. Gram-

peia até cinco folhas e, além de escolas, escritórios

e casas, é utilizado no mercado de artesanato em

virtude do acabamento diferenciado. Comerciali-

zado em várias partes do mundo,

ganhou, em 2013, prêmio de

design de produtos, o Red Dot

Award. No Brasil,

a empresa CHTe-

ch é a responsável por

fornecê-lo.

Criado para agrupar folhas de papel e papelão por meio de um pedaço de arame, o grampeador evoluiu muito, tornando-se ferramenta de trabalho até para quem lida com plástico, tecido e madeira.

Page 34: Revista da Papelaria 220

Negócios

30 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

LIVRO Varejo e Brasil: Reflexões

EstratégicasA obra de Alberto Serrentino analisa o comportamento do mercado varejista na-cional nas últimas duas décadas, com intuito de ajudar empresas a pensar estrategicamente de ma-neira simples em ambiente complexo.

EVENTO Paperworld 2016

A maior feira de papelaria do mundo realiza a próxima edição de 30/01 a 2/2/2016, na Alemanha. Desta vez, a tradicional plataforma para tendências, novidades e ino-vações traz o tema ”O coração do negócio”. Ingressos em paperworld.messefrankfurt.com/tickets.

SITE Agbook.com.br

A plataforma de autopubli-cação e impressão sob de-manda da AlphaGraphics permite que escritores editem e publiquem livros ao preço sugerido pelos próprios e sem tiragem mínima.

APLICATIVO

LoggiFundada em 2013, a platafor-ma on-line de entrega ex-pressa conecta o cliente dire-tamente com o motoboy por meio do computador ou do celular. A rede é formada por mais de 2 mil mensageiros.

AntenaPara você ficar ligadoO essencial

1. Realize um planejamento estratégico: O final do

ano é o momento ideal fazer o planejamento para

o ano que vem. Para isso, reflita sobre a direção da

empresa e defina três a cinco projetos que podem,

realmente, fazer a diferença na sua papelaria em 2016.

2. Faça planejamento financeiro anual: É importan-

te desenvolver um orçamento anual, que deve conter

as projeções de receitas e despesas mensais da empre-

sa. Se possível, inclua espaço para um fundo de caixa.

3. Tenha sistema integrado de gestão: É impor-

tantíssimo ter um bom software de gestão integrada

para ajudar a fazer o planejamento e tomar decisões.

Se ainda não tem um sistema implementado, esse

deveria ser um dos objetivos para os próximos meses.

4. Faça controle mensal: É importante verificar re-

gularmente os números da empresa.

5. Cuidado com a desorganização dos documentos: Processos gerenciais efetivos requerem organização

sistemática.

6. Administre seu fluxo de caixa: De novo, o me-

lhor jeito de fazer gestão eficiente de fluxo de caixa é

utilizar um software de gestão integrada.

7. Separe o orçamento pessoal do orçamento da empresa: Não fazê-lo é um dos erros mais comuns.

Se você tem o costume de misturar as coisas, resolva

essa questão o quanto antes. Isso é básico.

8. Evite gastos desnecessários com folha de pa-gamento: Reflita sobre a quantidade de funcio-

nários que é realmente necessária. As funções e

responsabilidades devem ser bem definidas.

9. Pense no futuro: O planejamento é fator im-

portante no crescimento da papelaria. Invista o

tempo necessário em fazer projeções e definir os

próximos passos.

Participantes do primeiro Congresso Na-

cional de Papelarias, Conapap, recebem,

constantemente, dicas valiosas para ajudar

a gerenciar a papelaria. Entre as diversas

informações compartilhadas por e-mail, o organi-

zador da iniciativa, Rogério de Andrade, compilou

itens que considera essenciais para a boa gestão

financeira. Acompanhe.

Page 35: Revista da Papelaria 220
Page 36: Revista da Papelaria 220

Entrevista

32 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Com base em um fato real, Rodrigo Casagrande, professor de pós-graduação do ISAE/FGV na disciplina de Liderança e Desenvolvimento de Equipes, aborda ponto fundamental no líder. O amparo emocional é capaz de gerar boa atmosfera de trabalho ou repercussão negativa, dependendo da abordagem. Veja a seguir.

Líder deve gerar esperança

Porém, quando estava indo

embora, alguém colocou o

corpo para fora de um carro

que passava e gritou: ¨Lar-

ry, você é um imbecil!¨. Ele

ficou obcecado com aquele

único encontro: “Quem

faria isso? Por que dizer

uma coisa daquelas?¨. Foi

como se os milhares de fãs

carinhosos que teve contato

naquela noite não existis-

sem mais. Considero esse

relato impressionante, pois

desnuda uma característica

presente em grande parte

das pessoas: a suscetibilida-

de à negatividade, beirando

o autoflagelo. Isso pode ser

muito perigoso.

Por qual motivo? Goleman discorre que

focar as coisas negativas ou

positivas funciona como

uma alavanca para determi-

narmos como o nosso cére-

bro opera, e isso tem relação

direta com a sensação de

bem-estar ou para o cami-

nho para uma depressão. O

fato é que, parafraseando Eça

de Queiros, ¨para criticar,

somos implacáveis¨, e isso

vale para a autocrítica. Além

disso, tenho a sensação de

TEXTO: GABRIEL CARRARA

Em sua opinião, o que é es-sencial para o líder?

Gerar esperança é um

ponto-chave para o sucesso

dos líderes. Me parece bas-

tante apropriado abordar

o excelente livro Foco, de

Daniel Goleman, que traz

situação vivenciada por

Larry David, criador das

séries de sucesso Seinfeld e

Curb Your Enthusiasm. Lar-

ry foi a um jogo no Yankee

Stadium. Quando houve

uma pausa, as câmeras

exibiram sua imagem nos

telões. Quase 50 mil pessoas

levantaram para aplaudi-lo.

Page 37: Revista da Papelaria 220

Revista da Papelaria 33dezembro de 2015

que as pessoas estão cada vez

mais carentes, o que pode

gerar fragilidades e incapa-

cidade para administração

dos momentos de frustração.

No que isso se relaciona com o líder?

Essa abordagem é muito

significativa para enaltecer-

mos a importância dos líde-

res ressonantes, aqueles que

geram um prisma positivo

nas equipes. Isso porque,

como eu havia dito antes,

um dos papéis fundamen-

tais do líder é gerar esperan-

ça. A esperança causa mu-

danças positivas em nosso

cérebro e libera hormônios

geradores da sensação de

bem-estar, de acordo com

Richard Boyatzis, professor

da escola de administração

da Case Western.

O líder é capaz de influen-ciar o aspecto emocional da equipe?

O líder é o termostato

emocional da sua equipe. A

dois quilômetros de distân-

cia, a equipe já consegue

perceber o estado emocional

dele. Por conta disso, é preci-

so que o líder tenha consci-

ência da importância do am-

paro emocional que precisa

prover. Ao gerar esperança,

vai propiciar boa atmosfera

de trabalho. Por outro lado, é

preciso também reconhecer

o efeito devastador que suas

críticas poderão causar no

comportamento das pessoas,

dependendo da sua forma e

conteúdo.

É preciso que o líder tenha consciência da importância do amparo emocional que precisa prover. Ao gerar esperança, vai propiciar boa atmosfera de trabalho

Page 38: Revista da Papelaria 220

Artigo

34 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

É lamentável obser-

var que o Brasil caiu

cinco posições no

ranking do Banco

Mundial (Bird) relativo à fa-

cilidade de fazer negócios, o

Doing Business 2016. Dentre

189 países, ocupamos o de-

sabonador 116º lugar, ante

111º na edição anterior. Esta-

mos na segunda divisão da

competitividade! Para fazer

o levantamento, os técnicos

do Banco Mundial avalia-

ram medidas tomadas pelos

países de junho de 2014 até

junho de 2015. Assim, não há

desculpas por parte das atuais

autoridades.

O relatório considera fa-

tores como a facilidade de

abrir empresas, obter crédito

e energia elétrica. Esses cri-

térios não são aleatórios, mas

utilizados pelo Bird como

referência exatamente por

seu impacto na competitivi-

dade das economias. Como

se vê, o Brasil está mesmo na

contramão desses preceitos

decisivos, pois tem excesso

de burocracia e insegurança

jurídica, dificultando o em-

preendedorismo; o dinheiro

para investimento está es-

casso e caro, com as taxas de

Estamos impedidos e nem podemos reclamar do bandeirinha

juros mais elevadas do mun-

do; e a eletricidade foi majo-

rada com exagero este ano.

Ou seja, estamos impedidos

no jogo da economia global

e nem podemos reclamar do

bandeirinha...

Não há mesmo como

questionar os critérios. Ao

contrário, se o relatório levas-

se em conta outros requisitos

importantes para atrair negó-

cios e a competitividade, pos-

sivelmente estaríamos em po-

sição ainda mais desfavorável.

Refiro-me à criminalidade,

que afugenta investimentos

e aumenta o custo dos em-

preendimentos, agravados

pelas estruturas de segurança

para proteger os negócios;

e à corrupção, que assusta

as grandes companhias, em

especial neste momento em

que compliance torna-se cada

vez mais palavra de ordem da

governança corporativa.

O mais grave é que, quan-

do surgem soluções viáveis

para alguns problemas, a re-

sistência é sempre grande na

área estatal. Exemplo disso

é o Cartão Material Escolar,

uma resposta transparente,

eficaz e moderna para as

frequentemente nebulosas

licitações realizadas por go-

vernos estaduais e prefeitu-

ras. Um modelo totalmente

aprovado nas unidades fede-

rativas que o adotaram.

O cartão permite que as

famílias comprem os mate-

riais escolares dos filhos, com

a escolha dos modelos sendo

feita pelos próprios alunos,

nas papelarias de sua cidade.

Sem burocracia, sem atraso

e sem fraudes nas concor-

rências. Pois bem, ao invés

da adoção ampla de soluções

como essas, o país segue pro-

duzindo manchetes policiais,

como no caso apurado pela

Operação Aleteia, na Bahia,

sobre a suposta criação de

empresas para fraudar as

licitações de mate-

rial escolar em todo

o estado. Enquanto

o Brasil menosprezar

a ética, a segurança

jurídica, a prevalência

das leis de mercado e

uma visão econômi-

ca contemporânea,

continuará despen-

cando nos rankings

de competitividade.

Rubens PassosPresidente-executivo da Abfiae (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de

Artigos Escolares e de Escritório)

Page 39: Revista da Papelaria 220
Page 40: Revista da Papelaria 220

Rede de referência de vários players pelo mundo abrange todos os segmentos nos quais o design pode estar inserido

Um produto é ca-

paz de ampliar

sua funcionali-

dade ou cativar

somente pelo olhar depois

de passar pelas mãos de um

designer. Com intuito de

permitir acesso a oportuni-

dades de cooperação e ins-

piração, além de formação

de forte rede para a promo-

ção internacional do design,

iF, uma das mais renomadas

instituições internacionais

de design, lança o iF World

Design Guide. Trata-se de

guia com referências de em-

presas, escritórios, agências,

 Interessados em garantir presença no guia, podem se inscrever pelo site www.ifworlddesignguide.com

Plataforma completade design

instituições e profissionais

de design de todo o mundo.

Entre as categorias dispo-

níveis estão organizações,

cidades, museus, desig-

ners freelancers, arquitetos

e estudantes de design. É

possível fazer a inscrição na

plataforma, que é virtual, e

pertencer à vitrine mundial

por período de um ano, com

possível renovação.

De acordo com Ralph

Wiegmann, CEO do iF na

Alemanha, a vantagem de

estar inserido nessa plata-

forma é a possibilidade de os

participantes estarem cerca-

Giro no mix

36 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Page 41: Revista da Papelaria 220

dos por design premiado nos

últimos 60 anos. “Somos a

única plataforma de design

que apresenta, aproxima-

damente, 100 mil produtos,

projetos e conceitos oriun-

dos de mais de 70 países. Nós

oferecemos o público-alvo

perfeito para cada um dos

diversos participantes da

plataforma, sejam eles em-

presas, agências, escritórios

de design e arquitetura, or-

ganizações de turismo, entre

outros”, ressalta o executivo.

Curitiba, capitaldo design

Curitiba/PR é a primeira

cidade do mundo a se ca-

dastrar na plataforma. Sob

a categoria “design cities”,

a capital paranaense tem

desenvolvido série de ativi-

dades voltadas à economia

criativa, com o propósito de

posicionar a cidade como

capital brasileira do design.

“Curitiba tem a visão de ser

acessível, plural, divertida

e cosmopolita, o que atrai

investimentos e talentos, es-

timula e empodera cidadãos,

inserindo o design thinking

no desenvolvimento de

uma economia verde, cria-

tiva, inovadora e próspera. É

um privilégio para a cidade

apresentar seu perfil em um

ambiente tão diverso, com

múltiplos exemplos de atua-

ção e interesses no mundo”,

diz o presidente do Instituto

de Pesquisa Planejamento

Urbano de Curitiba (IPPUC),

Sérgio Póvoa Pires.

Oferecemos o público alvo perfeito para cada um dos diversos participantes da plataformaRalph Wiegmann

Page 42: Revista da Papelaria 220

Mercado

38 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Alguém duvida de que o papel está

presente nos momentos mais im-

portantes? O tradicional produto

acompanhou todo o desenvolvi-

mento da humanidade e, ainda hoje, está

ativamente presente no cotidiano. O papiro,

feito com tiras de uma planta existente nas

proximidades do Rio Nilo, e o pergaminho,

produzido com pele de animais, estimu-

laram a fabricação do papel, sendo que os

primeiros tiveram origem de uma mistura

de cascas e roupas umedecidas e trituradas.

Hoje, o papel é produzido a partir da ce-

lulose. Essa matéria-prima pode ser extraída

de qualquer árvore, mas o eucalipto foi esco-

lhido pela capacidade de crescimento – de

Papel para sempre

Atividade sustentável e certificada garante qualidade do papel sulfite

Teste realizado em laboratórios da IP nos EUA identificaram que Chamex apresenta 99,9% de não atolamento.

Linha Chamex engloba cinco produtos: Offi ce, Multi, Super, Colors e Eco, com gramaturas de 75 e 90 gramas, além do Chamequinho, voltado para o público infantil e educadores.

cinco a sete anos – e de adequação ao solo.

Dessa forma, o eucalipto tornou-se a solução

para o problema da degradação de florestas.

Durante a fabricação do papel, a maioria das

indústrias utiliza o reflorestamento como

diminuição dos impactos ambientais, a

exemplo da International Paper (IP), que

busca reduzir ao máximo o impacto no meio

ambiente.

“Todos os papéis produzidos pela IP são

fabricados a partir de plantações de eucalipto

100% renováveis. A produção é certificada

pelo Cerflor, sistema brasileiro de certificação

florestal, gerenciado pelo Inmetro e reconhe-

cido internacionalmente pelo Programme

for the Endorsement on Forest Certification

(PEFC)”, afirma Jefferson Leite, gerente geral

de vendas da empresa. Além disso, a IP conta

com o ISO 9001 em todas as fábricas, certifi-

cado que atesta a qualidade dos produtos da

companhia.

“As certificações também garantem que o

consumidor não está, simplesmente, com-

prando papel, mas cumprindo com uma

meta de preservação do meio ambiente, não

somente hoje, mas por muitas gerações”,

defende Jefferson. “Hoje, as embalagens de

todas as linhas Chamex são 100% reciclá-

veis. Procuramos sempre modernizá-las e

Page 43: Revista da Papelaria 220

utilizar elementos atuais que demonstrem a

evolução da empresa e da preocupação com

a sustentabilidade“, acrescenta o gerente da

líder global em embalagens e papel.

Na Suzano Papel e Celulose, com exceção

do Suzano Report Reciclato, primeiro papel

reciclado produzido em escala industrial no

Brasil a partir de 75% de aparas pré-consumo

e 25% pós-consumo, todos os produtos uti-

lizam 100% de fibra de eucalipto. De acordo

com a empresa, a segunda maior produtora

de celulose de eucalipto do mundo e líder no

mercado de papel da América Latina, para

garantir boa performance de impressão,

o papel precisa ter boa qualidade de corte.

Produzida desde 1982, a linha Suzano

Report tem quatro famílias:

Premium, Colorido,

Reciclato e Senninha, que

tem 100% da renda obtida com

o licenciamento do produto

revertida para os programas

educacionais do Instituto Ayrton

Senna.

Suzano Report Reciclatoé o primeiro papel reciclado

produzido em escala industrial no Brasil

Isso porque bordas serrilhadas são uma das

maiores causas de atolamento na impressão.

Além do corte exato, a embalagem re-

sistente, que proteja o papel da umidade,

também exerce função importante para

evitar o atolamento. Entre os atributos que

os clientes buscam está a brancura do papel

e a opacidade – o que permite uma boa im-

pressão na frente e no verso da folha. Muitos

pensam no fim do papel, mas é improvável

que a tecnologia se sobreponha a esse pro-

duto tão essencial.

Page 44: Revista da Papelaria 220

A Acrimet está no mer-

cado há mais de 43 anos,

tendo se tornado uma em-

presa sólida que trabalha

com seriedade e respeito ao

consumidor e ao revendedor.

Esse respeito ao mercado

difere a Acrimet das empre-

sas piratas, que enganam o

revendedor e o consumidor

com produtos de baixa quali-

dade, nos quais não gastaram

um centavo em desenvolvi-

mento, pois simplesmente os

copiam das empresas sérias.

O comprometimento da

Acrimet com a alta qualida-

de e originalidade de seus

produtos rendeu, durante

este ano, resultados muito

“O ano de 2015

tem sido di-

fícil e desa-

fiador para,

praticamente, todos os se-

tores da economia. A crise

política virou uma crise

econômica, e os indicadores

atuais vão mal. As empresas

lutam diariamente para não

realizar corte de pessoal e

seguir trabalhando. Isso é o

realismo.

A Acrimet vê este cenário

e segue trabalhando, acre-

ditando que o país é muito

mais forte do que qualquer

crise política, e que o mer-

cado vai se recuperar. Esse

é o otimismo.

Acrimet valoriza toda a cadeia de valor da qual faz parte, desde grandes distribuidores até o pequeno varejista. Essa fi losofi a de trabalho está presente em todos os mercados nos quais atua.

Mercado

40 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Em 1972, a força de um jovem engenheiro mecânico em busca de um futuro promissor deu início a uma das empresas mais importantes do segmento papeleiro no país – e fora dele. Com o apoio do pai, Luiz Carlos Gastaldo iniciou produção voltada para chapas acrílicas e pranchetas escolares e, logo depois, passou a investir em linha de produtos para escritório e display promocionais. Com a palavra, Sr. Luiz Gastaldo, trazendo à tona o bom desempenho da Acrimet, mesmo em um ano em que o Brasil seguiu sentido oposto ao crescimento.

Otimismo, pessimismo

ou realismo?

Page 45: Revista da Papelaria 220

positivos no mercado ex-

terno. Em um momento em

que o mercado nacional está

desaquecido, os resultados

obtidos com nossas expor-

tações foram excelentes. Isso

é fruto, além da seriedade

com a qual a empresa trata o

mercado, de investimentos

feitos em exportação desde o

ano 2000, quando passamos

a atuar fortemente no mer-

cado externo. Atualmente,

a Acrimet exporta regular-

mente para mais de 30 paí-

ses, sendo líder de mercado

em muitos deles. A empresa

está atuante em todos os

países economicamente

ativos das três Américas, do

Canadá à Argentina.

O mercado interno ain-

da é o maior mercado, e a

empresa continua atuando

de forma consistente no

Brasil, com lançamentos de

novos produtos, campanhas

de vendas, treinamentos. A

Acrimet tem a maior e mais

completa linha de acessórios

de mesa, caixas para cor-

respondência, pranchetas,

organizadores, expositores,

quadros de aviso, uma com-

pleta linha de organizado-

res de chaves e a premiada

linha de material escolar.

Tudo desenvolvido interna-

mente, desde a pesquisa de

mercado para conhecer as

necessidades dos consumi-

dores, criação do produto,

projeto industrial, fabricação

dos moldes, estampas e dis-

positivos, desenvolvimento

das embalagens e peças pro-

mocionais para a apresenta-

ção do produto ao mercado.

Desde a fundação, em

1972, a Acrimet valoriza toda

a cadeia de valor da qual faz

parte, desde grandes distri-

buidores e atacadistas até o

pequeno varejista. Essa filo-

sofia de trabalho está presen-

te não só no Brasil, mas em

todos os mercados nos quais

a empresa atua.

A Acrimet acredita que

essa forma de trabalhar, alia-

da ao comprometimento

com a qualidade e origina-

lidade dos produtos, a levou

a uma posição de liderança

nos mercados em que atua.

E com realismo e muito oti-

mismo, a Acrimet continua

crescendo e se destacando

ainda mais”.

Acrimet exporta regularmente

para mais de 30 países, sendo líder

de mercado em muitos deles.

Entre as novidades da Acrimet, Porta-cartões de Visita, disponível nas cores cristal, fumê, azul clear, verde clear e preto, possui capacidade para até 100 cartões. Quadro Multiuso A5, A4 e A3, autoadesivo, é ideal para expor avisos e até fotografi as.

Revista da Papelaria 41dezembro de 2015

Page 46: Revista da Papelaria 220

Recorde deInternacional

Revista da Papelaria

Os finalistas para o

concurso de de-

sign de cartões

de cumprimen-

tos, promovido durante a

Paperworld Frankfurt – cuja

próxima edição será reali-

zada de 30 de janeiro a 2 de

fevereiro –, estão definidos.

Desta vez, a iniciativa con-

tabilizou número recorde

de participantes. Dos mais

de 700 inscritos, dez con-

correm ao prêmio final em

dinheiro. Os juízes, todos

especialistas na área, ava-

liaram os projetos seguindo

Após 11 anos, concurso de design supera número de inscritos

critérios como habilidades

de artesanato, originalidade

da ideia, qualidade da apre-

sentação e design.

A exposição dos dez me-

lhores cartões, bem como

a cerimônia de premiação,

será realizada, pela primeira

vez, no recém-criado Centro

de Competência – Cartões de

Cumprimentos, localizado

no Hall 5.1. Os vencedores

serão decididos por meio

de voto dos visitantes pro-

fissionais presentes na feira

internacional de papelaria.

“O alto nível de participação,

tanto da Alemanha como de

outros lugares, mostra que

o interesse por essa com-

petição inovadora continua

inabalável. Mesmo depois de

mais de dez anos, ela pode

continuar a crescer”, diz Mat-

thias Hanfstingl, represen-

tante do AVG, responsável

por organizar o concurso.

cartões

42 dezembro de 2015

O concurso foi lançado em 2004, quando recebeu pouco mais de 100 inscrições

Page 47: Revista da Papelaria 220

Estados Unidos na mira das gráficas brasileiras

Imprint Brasil é o projeto de exportação da Abigraf em parceria com a Apex-Brasil para fortalecer as empresas em âmbito internacional.

Imprint Brasil, projeto de apoio à exportação promovido pela Associação

Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) e Apex-Brasil participou das ro-

dadas de negociações da ECRM School & Office Supplies, no Rosen Centre

Hotel, em Orlando, Flórida. O evento tem foco no mercado

de material escolar norte-americano, principal importador

dos cadernos brasileiros. Outra iniciativa do mercado brasi-

leiro com foco no americano foi durante a BTS Market Place,

em Miami. Organizado pela revista El Papel, o evento visa

promover interação comercial entre os participantes. Além

da Imprint Brasil, estiveram presente Bignardi, DAC, Dello,

Confetti e Foroni.

Foco na exportaçãoGráficas interessadas em ingressar na Imprint devem contatar o projeto

pelo telefone (11) 3232-4504 ou pelo e-mail [email protected].

Inicialmente, será feito diagnóstico da maturidade exportadora da empresa

aspirante para, em seguida, elaborar plano de ação para inserção dos produtos

no mercado internacional.

Page 48: Revista da Papelaria 220

Pre

ços

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Destaque

44 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

PARA CANHOTOS

O caderno desenvolvido para canho-tos pela Tamoio Boas Impressões conta com exclusiva abertura pela parte de baixo do caderno. Com isso, o espiral não incomoda a mão. O produto, no tamanho 204 x 234 mm, possui 160 folhas. Preço sob consulta. (12) 3907-3000

EXTRARRESULTADO

A linha Pré-Escolar da Summit conta com o Giz Super Macio – que possui alta concentração de cera – e versões neon e glitter da Bisnaga Guache. Na linha Es-colar, fazem parte os lápis de cor Mega Soft Color, produzidos com extracera, o que faz com que as cores fiquem ainda mais intensas no papel. Preço sob consulta. (51) 3014-3300

QUALIDADE INDIANAO lápis mais popular da Índia é cada vez mais solicitado no Brasil. Os produtos Sivo, marca da Hindustan Pencils, são importados e distribuídos pela Sertic. Possuem escrita ultramacia, cores intensas e maior facilidade para apagar e apontar. Preço sob consulta. (11) 3611-2112

Page 49: Revista da Papelaria 220

Revista da Papelaria 45dezembro de 2015

MEMO NOTES

Adelbras, tradicional fabricante de fitas adesivas, também oferece os blocos autoadesivos Memo

Notes, utilizados para recados, anotações, marcações de livros e páginas. Pode

vir em pacote com quatro ou oito cores vivas. Preço sob consulta.

(19) 4009-7711

LÁPIS DE COLORIR PREMIUMBIC traz maior praticidade e toque de sofisticação com o Evolution Lápis de Cor. O estojo premium comporta 12 cores, é feito em metal e garantirá organização do material escolar, além de proteger, ainda melhor, os itens. R$ 20,80. 0800 282 6226

CORTE TRIPLO

Leve, com três tipos de corte – reto, ondulado e serrilhado – a re-filadora A4 3 em

1, da Motivate, incorpora extensão da régua-guia e conta com lâmina para reposição, caso neces-sário. Possui capacidade para até 4 folhas. R$ 80. (21) 2532-2288

Page 50: Revista da Papelaria 220

Representante

46 dezembro de 2015 Revista da Papelaria

Perfil Comércio e RepresentaçõesÁrea de atuação: Rio Grande do Norte | Tempo de estrada: 20 anos | Em-presas que representa: Ciabrink, Goller, Gedex e Plascony

Inicialmente promoto-

ra de vendas no setor

alimentício, Francisca

Ângelo vislumbrou na

atuação como preposta, em

um escritório da Carbex, o

dinamismo profissional que

procurava. Após dois anos

integrando-

-se ao setor

de papelaria,

decidiu ini-

ciar a própria

empresa, Per-fil Comércio e Represen-tações , e já

c o m e m o r a

duas décadas

de atuação no

Rio Grande

do Norte.

Apaixonada pelo dinamismo da

profissão, Francisca se destaca como uma experiente

representante potiguar

Liberdade não tem preço

Nessa mudança de setor,

Francisca conta que o que

mais a atraía era a liberdade

em atuar fora do escritório. O

deslocamento por cidades do

estado era feito, inicialmente,

sem carro, devido a uma ne-

cessidade surgida no início

da profissão.

“A Carbex exigia que seus

representantes tivessem um

computador, ligando-os à

indústria. Só que, nessa épo-

ca, o computador era quase

o preço de um carro. Tive de

optar por um PC, pois com

ele eu conseguiria aumen-

tar minhas vendas. Acabou

que a empresa lançou um

concurso e eu ganhei um

carro”, recorda.

Além do novo desafio de

enfrentar grandes distâncias

sozinha, Francisca lembra

que, no início, ela era a única

mulher atuando como re-

presentante. Foi necessário

também superar um tabu das

indústrias, que optavam por

homens na profissão. “No

Nordeste, não é fácil mulher

exercer essa profissão. As

empresas mudaram o perfil,

e a própria mulher também

está deixando de achar que

precisa de permissão para

viajar”, diz.

Após duas décadas na

estrada, Francisca avalia que

a mudança no setor foi gran-

de, a começar pela região. O

Nordeste passou a ser obser-

vado com mais atenção pelas

empresas, o que valorizou seu

mercado de atuação. “Hoje,

nos olham como a ‘galinha

dos ovos de ouro’”, diz ela.

Francisca avalia que,

atualmente, não é possível

sobreviver apenas com os

tradicionais segmentos offi-

ce e escolar. Ela destaca o

crescimento do mercado de

informática, que tinha pouco

crédito em seu surgimento e

muito menos rentabilidade

que itens de escritório. “O

consumo desses itens que

eram destaque há vinte anos,

hoje, é muito baixo. O hábito

do consumidor fez com que

a papelaria mudasse. Você

vê louça, brinquedos e vários

outros segmentos dentro de

uma loja. Não dá para sobre-

viver só de papel”, finaliza.

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