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PROVAS DE FUNÇÃO
RESPIRATÓRIA – ESPIROMETRIA
CASUÍSTICA DO SERVIÇO DE MFR 2005-2010
Sara Bastos, Filipa Januário, Carla Amaral
CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA
Introdução
Volumes e os débitos pulmonares
Exame padronizado
Não invasivo
Pouco dispendioso
Execução simples
Colaboração do doente
Introdução
Sintomatologia respiratória
Diagnóstico e seguimento de patologias
respiratórias
Repercussão no sistema respiratório de outras
patologias
Avaliação pré-operatória
Objetivos
Analisar as provas espirométricas realizadas no
serviço de MFR num período de 5 anos
Caracterizar a população referenciada
Materiais e métodos
Estudo descritivo retrospetivo
Relatórios das espirometrias realizadas entre Setembro de 2005 e Dezembro de 2010
Colheita dados
Demográficos
Antropométricos
Motivo de realização do exame
Antecedentes médicos
Fatores de risco
Resultados
Materiais e métodos
Foram avaliados:
Capacidade vital forçada (CVF)
Volume expiratório máximo no primeiro segundo
(VEMS)
Índice de Tiffeneau (VEMS/CVF)
Prova de resposta com broncodilatador
Base de dados e tratamento estatístico no
programa Epi Info 7™
Materiais e métodos
Espirómetro Vitalograph® 2120
Relação com valores previstos para a população
CVF ≥ 80% do previsto
VEMS ≥ 80% do previsto
VEMS/CVF < 45 anos - 70 a 75%
> 45 anos - > 75%
Prova de broncodilatação + ≥ 200ml VEMS e/ou CVF e 12%
Materiais e métodos
155 espirometrias - 127 doentes
Média idade - 58 anos (15 – 101 anos)
F 48% M
52%
Sexo (n=155)
Resultados
2%
31%
38%
21%
7%
1%
IMC (n=154)
Baixo peso
Normal
Excesso peso
Obesidade I
Obesidade II
Obesidade III
Resultados
6%
27%
67%
Tabagismo (n=155)
Fumador
Ex-fumador
Não fumador
33%
22%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
Tabagismo Exposição laboral
Fatores de risco (n=155)
Resultados
15% 15% 14%
9%
7%
5% 4%
3% 3% 3%
2%
13%
9%
5% 5%
Motivo de realização do exame (n=144)
Resultados
30%
26%
24%
20%
Alterações espirométricas (n=153)
Normal
Restritiva
Obstrutiva
Mista
Alterações obstrutivas ou mistas
Prova com broncodilatador - 58,2%
Positiva - 20,5%
2 excluídos por má
colaboração do doente
Resultados
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Baixo peso Normal Excesso de peso
Obesidade I Obesidade II
Obesidade III
Peso (n=153)
Normal
Obstrutiva
Restritiva
Mista
Resultados
33%
17%
35% 33%
24% 24%
0%
36%
15%
33%
24%
26%
Fumador Ex-fumador Não fumador
Tabagismo (n=153)
Normal
Obstrutiva
Mista
Restritiva
Resultados
22
48
54
14
0
10
20
30
40
50
60
Normal Obstrutiva Mista Restritiva
UM
A
Unidades Maço Ano (n=51)
Resultados
52% 39%
9%
Bronquite crónica (n=23)
Obstrutiva
Mista
Normal
48%
31%
17%
4%
Desvios da coluna dorsal (n=23)
Restritiva
Normal
Obstrutiva
Mista
37%
36%
18%
9%
Espondilite anquilosante (n=22)
Restritiva
Normal
Obstrutiva
Mista
Resultados
18,3% espirometrias de reavaliação
66,7% melhoria do padrão
ventilatório
21,4% após cinesiterapia
respiratória
Conclusões
Elevada percentagem de alterações do padrão
ventilatório (69,3%)
Resposta ao tratamento
Alterações espirométricas mais frequentes
consoante a patologia
Discussão
Importância no SMFR
Otimizar o programa de reabilitação ou outras
terapêuticas
Melhorar a sintomatologia, a funcionalidade e a
qualidade de vida
Bibliografia
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