prevenção de incêndios em estabelecimento de saúde e suas possíveis complicações associadas

26
Fires Prevention – Sistematic Review of the literature Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas – Revisão Sistematizada de literatura Pâmela Nunes de Andrade. Enfermeira. Aluna do Curso de Especialização em Cuidados Intensivos Adulto e Idoso. Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected] Profa. Dra. Isabel Cruz. Titular da UFF. [email protected] Abstract Objective: Analyze published articles that answer through research literature the following clinical question: For Fire Prevention in Health Relief Establishments Method: Literature review in national and international nursing journals in the scientific search period August to December 2015, articles published in 2010 to 2015. The following databases were used: Scientific Electronic Library Online (SciELO). National Agency for Sanitary Surveillance (ANVISA). Latin literature - American and Caribbean Health Sciences (LILACS), Nursing Database (BNENF). Results: Nursing and Continuing Education in Health have an important relation because it consists in an interpersonal relationship, including realities that have been experienced by professionals, discussing the situation, and proposing a confrontation for these situations. Conclusion: The purpose of this study allowed us to identify key risks and patient safety in ICUs, thereby, it is understood that it is necessary to know these risks, then we, health professionals, we must inform when there is a problem in the hospital'scare processes. We must observe better the daily life of the hospital and mut report failures in these processes. These attitudes are part of the World movement of patient safety. 1

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Page 1: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

Fires Prevention – Sistematic Review of the literature

Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas – Revisão Sistematizada de literatura

Pâmela Nunes de Andrade. Enfermeira. Aluna do Curso de Especialização em Cuidados Intensivos Adulto e Idoso. Universidade Federal Fluminense (UFF). [email protected]. Dra. Isabel Cruz. Titular da UFF. [email protected]

AbstractObjective: Analyze published articles that answer through research literature the following clinical question: For Fire Prevention in Health Relief Establishments 

Method: Literature review in national and international nursing journals in the scientific search period August to December 2015, articles published in 2010 to 2015. The following databases were used: Scientific Electronic Library Online (SciELO). National Agency for Sanitary Surveillance (ANVISA). Latin literature - American and Caribbean Health Sciences (LILACS), Nursing Database (BNENF). 

Results: Nursing and Continuing Education in Health have an important relation because it consists in an interpersonal relationship, including realities that have been experienced by professionals, discussing the situation, and proposing a confrontation for these situations. 

Conclusion: The purpose of this study allowed us to identify key risks and patient safety in ICUs, thereby, it is understood that it is necessary to know these risks, then we, health professionals, we must inform when there is a problem in the hospital'scare processes. We must observe better the daily life of the hospital and mut report failures in these processes. These attitudes are part of the World movement of patient safety.

Key-words: Fires, Patient Care, Prevention and Protection

Resumo

Objetivo: Analisar artigos publicados que respondam por meio de pesquisas

de literatura a pergunta clínica: Para Prevenção de Incêndios em

Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Método: Revisão bibliográfica nos

periódicos de enfermagem nacionais e internacionais, no período de busca

cientifica Agosto a Dezembro de 2015, artigos publicados em 2010 a 2015.

Foram utilizadas as seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library

1

Page 2: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

Online (Scielo). Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Literatura

Latino – American e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de

dados de Enfermagem (BNENF). Resultados: A Enfermagem e a Educação

Permanente em Saúde possuem uma relação importante, pois consiste em

uma relação interpessoal, incluindo realidades que já foram vividas pelos

profissionais, problematizando essa situação, e propondo um enfrentamento

para essas situações. Conclusão: A proposta do presente estudo nos permitiu

identificar os principais riscos e a segurança do paciente em UTI, desse modo,

compreende-se que é necessário conhecer esses riscos, então nós,

profissionais de saúde, devemos informar quando há um problema nos

processos assistenciais do Hospital, ou seja, devemos observar melhor as

situações do dia-a-dia e notificar falhas nestes processos. Essas atitudes

fazem parte desse movimento Mundial da segurança do paciente.

Palavras – chaves: Incêndios, Assistência ao Paciente, Prevenção e Proteção contra Incêndios.

Introdução

A unidade de tratamento intensivo (UTI) é um ambiente no qual os

pacientes graves recebem cuidados que visam os atendimentos dos aspectos

físicos /orgânicos / biológicos, como controle e manutenção das funções vitais,

com ênfase no uso de tecnologias e aplicação de conhecimento técnico-

científico, visando à manutenção da vida¹.

No âmbito da terapia intensiva, considerando a complexidade deste

setor, tendo em vista as constantes alterações hemodinâmicas e iminente risco

de morte, que exigem dos profissionais cuidados complexos, atenção

ininterrupta e tomada de decisões imediatas, o numero adequado de

profissionais é premissa indispensável para o cuidado seguro, sendo

responsabilidade institucional prover condições favoráveis de recursos

humanos nas unidades, com base nessas premissas, a adequação quantitativa

de profissionais, segundo as necessidades dos pacientes, pode possibilitar não

2

Page 3: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

só menor risco aos pacientes como também menor incidência de agravos à

saúde dos trabalhadores ².

Diante do exposto, no ambiente de UTI o paciente fica particularmente

vulnerável a complicações, em razão das suas características e rotinas. Dessa

forma, pacientes estão sujeitos a diversos riscos como: erros médicos, erros de

medicação, as infecções relacionadas à assistência à saúde, como também

possíveis agravos decorrentes a incêndios que podem vir á ocorrer por uso

inapropriado de materiais médicos entre outros aspectos de dispositivos

utilizados no cotidiano da UTI, etc. ³.

Neste contexto, devido ao surgimento de estudos epidemiológicos, a

conscientização sobre a segurança dos pacientes aumentou de maneira

significativa nos últimos anos, e numerosos esforços têm sido realizados em

um único centro ou em múltiplos centros para melhorar a segurança 4.

Alinhando-se com este movimento, foi criada no Brasil a PORTARIA Nº

529, DE 1º DE ABRIL DE 2013 (DOU de 02/04/2013). Institui o Programa

Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) 5. No entanto, podemos definir a

segurança do paciente conforme conceito chave: Reduzir a um mínimo

aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.

Portanto considerando os dados disponíveis no Brasil e estabelecendo-

se um paralelo simplista com as estatísticas norte – americanas no tocante ao

percentual de ocorrências em EAS, ou seja, 12% do total de ocorrências, pode

–se considerar que os incêndios em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde

no Brasil podem representar 3.200 ocorrências ao ano, ou cerca de 270

incêndios ao mês.

Assim cada nova intervenção arquitetônica deve ser aproveitada para

aprimorar o sistema de segurança contra incêndio existente, num processo de

melhoria contínua.

O objeto de estudo da presente pesquisa é o conjunto de riscos

associados ao cuidado com pacientes internados em UTI e, a seguinte questão

norteadora da pesquisa foi definida:

- Quais são os principais riscos associados aos cuidados a que estão

sujeitos os pacientes internados em UTI?

A fim de investigar o objeto de estudo e responder à questão norteadora

da pesquisa, foram definidos os seguintes objetivos:

3

Page 4: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

- Realizar o levantamento das publicações brasileiras abordando a

segurança do paciente internado em UTI;

- Identificar na literatura disponível os principais riscos associados aos

cuidados com pacientes internados em UTI.

Metodologia

O presente estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica computadorizada, por meio da internet, consiste principalmente no levantamento e na análise crítica de dados, tendo por base evidências científicas encontradas nos periódicos de enfermagem nacionais e internacionais a pesquisa se limita ao período de Agosto a Dezembro de 2015. A presente pesquisa foi desenvolvida ao longo de etapas que inclui a escolha o tema, o levantamento bibliográfico preliminar, identificação, localização, obtenção das fontes, leitura de material, análise, interpretação e redação de texto. Foram utilizadas as seguintes bases: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Literatura Latino- American e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de dados de Enfermagem (BDENF). Biblioteca virtual em saúde (BVS). Utilizando termos de busca (descritores / Keywords) foram: Incêndios / Fires, Assistência Paciente / Patient Care, Prevenção e Proteção Contra Incêndios / Fire Prevention and Protection.

Foram utilizados os critérios de inclusão artigos científicos publicados no período de 2010 a 2015, escritos nos idiomas português e inglês em periódicos de enfermagem, realizados por enfermeiros tendo como foco primordial artigos que abordem informações sobre o tema Segurança do Paciente Crítico relacionado à Prevenção de Incêndios bem como os efeitos colaterais decorrentes do mesmo.

Síntese de evidências científicas

No presente estudo a busca eletrônica inicial identificou 42 Artigos sobre

o tema, após leitura dos títulos, foram selecionados 30 para leitura dos

resumos, e finalmente, 20 artigos foram incluídos neste estudo para análise. Os

artigos selecionados são apresentados no quadro 01, onde são destacadas

suas principais características.

Reconhecendo a magnitude do problema da segurança do paciente a

nível global, o Ministério da Saúde constituiu a portaria MS/GM nº 529/2013 um

conjunto de protocolos básicos para construir uma pratica assistencial segura e

são componentes obrigatórios dos planos (locais) de segurança do paciente do

4

Page 5: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

estabelecimentos de saúde, a que se refere à RDC n° 36, de 25 de julho de

2013 5.

De acordo com o MS fica explicito no Art. 3º que constituem-se objetivos

específicos do PNSP:

...fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico

e de graduação e pós-graduação na área da saúde...

Nas Unidades de Terapia intensiva, pacientes que requerem cuidados

intensivos são considerados de risco em consequências de mínimas falhas

podem gerar graves consequências aos pacientes e a equipe, em razão das

suas características e rotinas, muitas vezes rígidas e inflexíveis 6.

Para Brasil (2014) conhecer os fatores contribuintes, que são

circunstâncias, ações ou influências que desempenham um papel na origem ou

no desenvolvimento de um incidente ou no aumento do risco de incidente, os

quais devem ser alvos de atenção, portanto os fatores podem ser: I. Humanos

– relacionados ao profissional.

II. Sistêmico – relacionados ao ambiente de trabalho.

III. Externos – relacionados a fatores fora da governabilidade do gestor.

IV. Relacionados ao paciente. Exemplo: não adesão ao tratamento 7.

Considerando a complexidade da assistência em UTI, o presente

trabalho se justifica por permitir conhecer os principais riscos acometidos aos

pacientes criticamente enfermos. Contudo, diversos são os fatores de risco que

afetam nossos pacientes, tais como: infecções, formação de ulcera por

pressão, quedas, erros de medicações, erros médicos, processos cirúrgicos

podendo acarretar em incêndio hospitalar, bem como a má manipulação de

equipamentos, condições de trabalho do pessoal de enfermagem 8.

É importante ressaltar que, o grau de complexidade que o cuidado de

saúde atingiu não deixa mais espaço para uma gestão de Saúde não

profissionalizada. Os descompassos entre os estabelecimentos de Saúde

inadequadamente geridos e a necessidade de lidar profissionalmente com

organizações que operam em condições de alto risco tendem a provocar crises

e ricos cada vez mais frequentes, ressalta RDC 307 de 14 de Novembro de

2002 29.

5

Page 6: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

Assim define-se incêndio como sendo o fogo disseminando-se de forma

descontrolada no tempo e no espaço (ISSO 8421-1), causando danos e

prejuízo à vida, ao patrimônio e ao meio ambiente.

Ressalta Anvisa, Segurança contra Incêndio em Estabelecimentos

Assistenciais de Saúde, 2014, transmissão de calor (ou energia) durante o

incêndio se dá por condução, convecção e radiação e assim influencia a

manutenção, o crescimento, a velocidade do fogo (tempo de queima) incêndio

e a propagação do próprio 30.

Ressalta-se que o preparo para resposta em situação de emergência

através do efeito treinamento contínuo (simulados) do plano de intervenção de

incêndio e a prática do plano de abandono de uma edificação são certamente

os grandes responsáveis por minimizar o número de vítimas na eventualidade

de um sinistro.

Tais como a Brigada de Incêndio é basicamente um grupo organizado

de pessoas que são especialmente capacitadas para que possam atuar numa

área previamente estabelecida, na prevenção, abandono e combate a um

princípio de incêndio, e que também estejam aptas a prestar os primeiros

socorros as possíveis vítimas. Devem ser pessoas da própria empresa, gozar

de boa saúde, boa condição física e conhecer as instalações. Serem treinados

à identificar situações de emergência, acionar alarme e corpo de bombeiros,

realizar primeiros socorros, controlar pânico, guiar saída de pessoas para

abandono de área, combater princípios de incêndio .

A determinação precisa da classe do combustível envolvida irá

determinar que técnicas de combate devem ser empregadas, bem como, qual

agente extintor e a forma de emprego correta a ser utilizada, à que se refere

NBR 14276, de 29 de Dezembro de 2006 31.

RESULTADOS

Quadro 1: Publicações localizadas nas bases de dados. Niterói, 2015.

Autor (es), Data e Objetivo da Força Tipo do estudo Principais Conclusões

6

Page 7: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

País pesquisa de

evidênc

ia

& instrumento achados do autor

1 - OLIVEIRA,

Adriana Cristina de

et Esc.Anna

Nery [online]. 2013

Biossegurança e

Treinamento aos

Profissionais

III B Coorte

Transversal

- Necessidade

primordial de

treinamento

Manter equipe

em

capacitação

constante.

2 - ALMEIDA,

Carlos Eduardo

David de; CURI,

Erick Freitas;

BREZINSCKI,

Renato and 

FREITAS, Rafaela

Claudino.

Incidentes e

Eventos

Adversos

I A Coorte

prospectivo

- Conhecer os

setores e

possíveis

intercorrências

Manter

educação

permanente

3 - BAGGIO, Maria

Aparecida;

POMATTI, Dalva

Maria; BETTINELLI,

Luiz Antonio

and ERDMANN,

Alacoque.

Privacidade em

UTI

III A Qualitativo - Falta dePrivacidadeaos clientes

Falta deEducaçãoContinuada

4 - PADILHA, Elaine

Fátima and 

MATSUDA, Laura

Rev. bras.

enferm. [online].

2011

Qualidade de

Assistência

I A Descritivo - Oxigenação/Ventilação- Atividade Física

Falta deEducaçãoContinuada

5 - GONCALVES,

Leilane Andrade et

al. USP [online].

2012

Incidentes II B Descritivo e

Prospectivo

- Eventos Adversos

Falta deEducaçãoContinuada

6 - GOUVEA, Carla

Simone Duarte de

and  TRAVASSOS,

Claudia. Cad.

Saúde

Pública [online].

2010

Incidentes II A Qualitativa - Eventos Adversos

Falta de Educação Continuada

7 - CAMUCI, Marcia Incidentes III A Descritivo - Pacientes Falta de

7

Page 8: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

Bernadete;

MARTINS, Júlia

Trevisan; CARDELI,

Alexandrina

Aparecida Maciel e 

ROBAZZI, Maria

Lúcia do Carmo

Cruz. Cogitare

enferm. [online].

2014

Queimados Educação Continuada

8 - Franco Mora

María del Carmen,

Rodríguez Sánchez

Olga, Olivares

Louhau Ela Maritza,

Pichín Quesada

Alexis, Banegas

Juan Enrique

Incidentes III B Descritivo

transversal

- Ventilação Mecânica. / - Lesão térmica

Necessidade em saber atuar em determinadas situações bem como manipulação de alarmes e sua usabilidade com os aparelhos intensivos

9 - Almeida Carlos

Eduardo David de,

Curi Erick Freitas,

Brezinscki Renato,

Freitas Rafaela

Claudino de.

Incêndio no centro

cirúrgico. Rev. Bras.

Anestesiol. 

[Internet]. 2012

Incidentes IV C Coorte

Descritivo

- Eventos Adversos

Falta de Educação Continuada

10 - Silva Ageo

Mario Candido da,

Mattos Ines

Echenique, Ignotti

Eliane, Hacon

Sandra de Souza.

Rev. Saúde Pública 

[Internet]. 2013

Incidentes II C Temporal - Eventos Adversos

Falta de Educação Continuada

11 - Salvador

Richiére dos Santos

Pereira, Silva

Incidentes III B Qualitativo

descritivo-

exploratório

- Eventos Adversos

Jornadaexcessivade trabalho daEnfermagem

8

Page 9: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

Bárbara Alcântara

de Souza de

Almeida, Lisboa

Márcia Tereza Luz.

Esc. Anna Nery 

[Internet]. 2013

12 - Andrade Filho

Valdir Soares de,

Artaxo Paulo,

Hacon Sandra,

Carmo Cleber

Nascimento do,

Cirino Glauber. Rev.

Saúde Pública 

[Internet]. 2013

Incidentes II C Coorte

Descritivo

- Eventos Adversos

Falta deIntegração dosdiversos níveishierárquicos.

13 - Carmo Cleber

Nascimento do,

Hacon Sandra de

Souza. Ciênc.

saúde coletiva 

[Internet]. 2013

Incidentes II C Descritivo - Eventos Adversos

Falta deIntegração dosdiversos níveishierárquicos.

14 - COELHO JUNIOR, Francisco Antonio  e  FAIAD, Cristiane. [online]. 2012,

Incidentes III A Qualitativo - Eventos Adversos

Jornadaexcessivade trabalho daEnfermagem

15 - Lima Eduardo de Paula, Assunção Ada Ávila, Barreto Sandhi Maria.. Rev. Saúde Pública  [Internet]. 2013

Incidentes III B Transversal - Eventos Adversos

Jornadaexcessivade trabalho daEnfermagem

16 - Capucho

Helaine Carneiro,

Arnas Emilly

Rasquini, Cassiani

Silvia Helena De

Bortoli. Rev.

Gaúcha Enferm. 

[Internet]. 2013

Incidentes II B Descritivo - Eventos Adversos

Jornadaexcessivade trabalho daEnfermagem

9

Page 10: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

17 - E. M. Parker, A. C. Gielen, E. M. McDonald, W. C. Shields, A. R. Trump, K. M. Koon, and V. Jones

Incidentes III B Descritivo - Eventos Adversos

Falta de comprometimento dos níveis hierárquicos.

18 - Duarte Sabrina

da Costa Machado,

Stipp Marluci

Andrade Conceição,

Silva Marcelle

Miranda da, Oliveira

Francimar Tinoco

de. Rev. Bras.

Enferm.  [Internet].

2015

Incidentes III B Qualitativo - Compreensão quanto à motivação dos profissionais de enfermagem para a notificação de eventos adversos.

A notificação dos eventos adversos é um instrumento de auxílio à gestão da assistência.

19 - Griffiths et al.

Nurses. Med Care.

2014 Novembro;

52(11): 975–981

Incidentes III B Descritivo - Análise de causa raiz dos incidentes relacionados aos cuidados de enfermagem.

Pontos vulneráveis do sistema podem levar a ocorrência de eventos adversos e a análise de causa raiz poderá identificar estes pontos.

20 - Mikaela

Ridelberg: es.uil@gr

ebledir.aleakim; Ker

stin

Roback: es.uil@nes

lin.rep; Per

Nilsen: es.uil@kcab

or.nitsrek

Incidentes III B Descritivo - Percepção da equipe de enfermagem frente às ocorrências vivenciadas.

Os profissionais percebem a gravidade do fato, comunicam as ocorrências à equipe e assumem as responsabilidades.

Discussão

Na grande maioria dos artigos os eventos eram passíveis de previsão,

onde necessita existir uma assídua atividade de educação permanente, que é

um mecanismo capaz de qualificar o profissional, representando assim uma

mudança importante e eficaz nos aspectos relacionados à aprendizagem,

10

Page 11: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

trazendo às atividades cotidianas um olhar crítico, incentivando assim

mudanças nas estratégias educativas, colocando o profissional para atuar no

próprio processo de aprendizado ¹².

A Educação Permanente em Saúde (EPS) foi implantada como política

nacional para formação e desenvolvimento de trabalhadores da saúde, tendo

em vista a articulação entre as possibilidades de desenvolver a educação dos

profissionais e a ampliação da capacidade resolutiva dos serviços de saúde,

propondo assim, que a capacitação dos trabalhadores tome como referencias

as necessidades e as vivencias do dia-a-dia ¹³.

Educação Permanente em Saúde é então um processo de formação, no

qual se cria uma inquietação com o cotidiano, estabelecendo uma problemática

no ambiente de trabalho. A transformação do processo de trabalho em saúde

deve ser norteada pela Educação Permanente, visando à melhoria da

qualidade dos serviços, a equidade no cuidado e o acesso ao serviço de saúde

uma abordagem que destaca a força das relações no trabalho em saúde, a

partir da interação, implicação e compromisso com a produção de si e do

mundo 14.

Freire criticava o modelo de educação no qual o professor era detentor

do conhecimento, e transmitia ao aluno, de maneira não democrática, através

de um mecanismo de imposição, oprimindo através da própria educação. Era

um modelo no qual o país estava inserido e que necessitava de uma

reformulação não apenas na educação, mas social e cultural 16.

Existia uma manipulação elitista, que através da educação, mantinha um

mecanismo de conquista social, seja ele de maneira mais rígida e repressora

até uma maneira mais simples e leve, mantendo a maioria popular sobre o

domínio da minoria de elite, através da manipulação, necessitando, da

ausência de senso crítico para realizar tal ato 16.

Para realizar uma mudança dessa cultura que estava alicerçada nos

pilares da nossa sociedade, era necessária uma postura capaz de romper com

o tradicional, agindo de maneira a fazer com que o educando fosse apto a

pensar e agir criticamente, sendo isso o que é preconizado para a Educação

Permanente ¹².

Freire não abre mão da pessoa do educador, como forma de liderança,

mesmo que em uma visão democrática e com aspectos dialógicos, necessita-

11

Page 12: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

se desse individuo como um mediador que vai organizar o conhecimento, mas

também reconstruí-lo se necessário 17.

Destacam-se nesse assunto os objetivos das Diretrizes Curriculares

quando descreve a importância dos cursos de graduação da área da saúde em

formar profissionais com o perfil crítico, capazes de aprender a adquirir

conhecimento, aprender a utilizar esse conhecimento adquirido na prática,

assim, tornar o aluno um indivíduo autônomo e com atitude mais humanística

16.

Resposta Baseada em Evidência Científica

No que diz respeito à Liderança em Enfermagem, Amestoy et al. (2010)

ressaltaram que é um instrumento importante e indispensável e que deve ser

valorizado pelo profissional Enfermeiro, utilizando-a como uma ferramenta

gerencial, desenvolvida dentro da academia e aperfeiçoadas mais ainda no

ambiente de trabalho 18.

Sudan e Corrêa (2008) abordam sobre a importância da Educação

Permanente para o SUS e para o próprio profissional, pois a formação do

mesmo deve estar sempre em aperfeiçoamento e atualização constante,

descrevendo que a formação profissional é algo que esta sempre em debate,

onde se deve buscar sempre uma real atualização, necessitando de uma

continualidade processual para que a qualidade dos serviços de saúde

aumente. Sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de

Graduação em Enfermagem ressaltam que a Educação Permanente é algo de

importância imensurável, pois é necessário ao profissional Enfermeiro manter-

se em continua aprendizagem que irá repercutir também pelo processo

educativo de outros profissionais no campo de trabalho, portanto, ser

valorizado na graduação ²¹.

É necessário também entender as competências que os profissionais

necessitam ter, atribuindo-lhes dos aspectos de Liderança e de Educação

Permanente, sendo descrito nas Diretrizes Curriculares como um fator de

caráter importante perante a equipe multiprofissional, na qual o profissional de

12

Page 13: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

saúde deve estar imbuído para assim, visar o bem estar dos clientes,

envolvendo assim alguns atributos diferenciados, tais como empatia,

compromisso, boa comunicação e habilidades para tomar decisão 16.

Os profissionais atuantes na área da saúde necessitam de uma

aprendizagem constante, sendo uma característica atribuída ao Enfermeiro

buscar a educação permanente e um comprometimento com o

treinamento/estágio das futuras gerações de profissionais, buscando sempre

uma interação do meio profissional com o meio acadêmico, para que haja uma

relação de parceria entre ambos, tendo em vista, através desse aspecto

colaborativo, como resultado, o bem estar coletivo 16.

A Enfermagem e a Educação Permanente em Saúde possuem uma

relação importante, pois consiste em uma relação interpessoal, incluindo

realidades que já foram vividas pelos profissionais, problematizando essa

situação, e propondo um enfrentamento para essas situações.

Os projetos pedagógicos dos cursos de Enfermagem que se direcionam

à Educação Permanente em Saúde necessitam ter uma organização capaz de

potencializar e ampliar, criando dispositivos pedagógicos para incentivar a

“pensar, aprender e conhecer”, relacionadas com a atuação profissional 12.

Conclusão

A proposta do presente estudo nos permitiu identificar os principais

riscos e a segurança do paciente em UTI, desse modo, compreende-se que é

necessário conhecer esses riscos, então nós, profissionais de saúde, devemos

informar quando há um problema nos processos assistenciais do Hospital, ou

seja, devemos observar melhor as situações do dia-a-dia e notificar falhas

nestes processos. Essas atitudes fazem parte desse movimento Mundial da

segurança do paciente.

As inovações tecnológicas produzidas pela inteligência humana, embora

significam avanços, podem também gerar riscos à saúde , quando não

monitoradas de maneira adequada. Por isso, a qualidade do atendimento à

população está intrinsecamente relacionada à monitorização desses riscos.

13

Page 14: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

Estudo revela que considerou-se um dos maiores desafios mundial na

gestão em saúde tais esforços como dito anteriormente para assegurar a

cultura de segurança do paciente, principalmente na UTI, em razão da

complexidade assistencial.

Pode-se observar através desta pesquisa que apesar de sabermos que

o ambiente CTI é altamente complexo, a assistência à saúde sempre envolverá

riscos, mas esses riscos podem ser reduzidos quando os mesmos são

analisados e combatidos, evitando que sejam possíveis causas de eventos

adversos, afim da redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano

desnecessário associado ao cuidado de saúde. Esta atitude de identificação

compartilhada dos riscos pode ser considerada a primeira estratégia para o

estabelecimento da cultura de segurança na UTI. Tais argumentos reforçam a

considerável relevância investir nos enfermeiros assistenciais, para assegurar a

segurança do nosso paciente crítico.

Por fim, cabe ressaltar que não basta que as instituições imponham os

protocolos, é preciso que os profissionais façam uso do mesmo e adotem

mudança de comportamento.

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14

Page 15: Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicações Associadas

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