post scriptum nº 41 - junho 2009

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POST SCRIPTUM ANO 15 - N.º 41 - JunhO 2009 Revista da Escola Secundária com 3.º Ciclo D. Dinis - Coimbra

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Revista da Escola Secundária com Terceiro Ciclo D. Dinis de Coimbra

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POST SCRIPTUMA N O 1 5 - N . º 41 - JunhO 2 0 0 9

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Página 3Junho de 2009

Abertura

Ficha Técnica

Editorial

A ler neste número:

Em Destaque Criatividade e Inovação. pág. 2

Semana Culturalpág 4

Escola em Movimento Navimoro pág.13 Escolíadas pág.14 KA-OS pág.17 Redemat ‘09 pág.18 25 de Abril pág.20 Crise Académica pág.22 Visitas de estudo pág.23 Geocientistas pág.29 Área de Projecto pág.30 Psicologia pág.32 Colóquios pág.33 Entre Palavras pág.35 Tecnológico de Desporto pág.36 Biblioteca pág.43 Textos criativos pág.45 Oferta da Escola pág.46

A fechar Finalistas pág.48

Quem disse que o tempo não voa? Ainda ontem era Setembro...e eis-nos a programar as férias.

Mas antes, ou então durante o descanso merecido, propomosuma leitura atenta para relembrarmos/apercebermo-nos das muitasmovimentações ocorridas na D. Dinis ou para refectirmos, agora commais disponibilidade interior, sobre alguns temas merecedores deuma observaçãomais atenta.

Boas Férias!

Directoras:Alda Marques e MargaridaCastroPreparação/Redacção: Alda Marques,Margarida Castro, Fernando Sá

Colaboradores: Vítor Matos, NatividadeCorreia, Marisa Santos, Lídia EspíritoSanto,Diana Batalha, Carlos Santos, DiogoGomes, Ana Carolina Pedrosa, RuteGomes, Filipa Cerveira, Catarina Vilão,Clara Marques, Ana Bela Carvalho, LilianaGonçalves, Raúl Figueiredo, FátimaBarroso, Manuela Nogueira, Teresa Sá,Rosa Canelas, Isabel Rodrigues, alunos do9º B, Teatro, Lurdes Marques, Lina Dinis,Clara Marques, Jorge Delícias, alunos do12º Ano, Área de Projecto, Sílvia Nicolau,Adriana Silva, João Brito, Maria Jorge,Mónica Gonçalves, Mafalda Teles, alunosdo 12ºE, Alexandra Lima, João Duarte,Ana Laura, Bruno, Diana, LeonardoSantarino, Tiago Santos, Ângela Coelho,Marco Pinheiro e Tiago Costa

Impressão: FIGTiragem: 250 exemplaresDepósito Legal nº 145144/99Projecto Apoiado pelo RNEPS

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Página 4 Junho de 2009

Em Destaque

Este Ano Europeu foi lançadooficialmente em Praga, em 7 de Janeirodo corrente ano, com o intuito de“reforçar a capacidade de criação einovação na Europa em geral e “apoiaros esforços dos Estados-Membros napromoção da criatividade, através daaprendizagem ao longo da vida, enquantomotor de inovação e factor essencial dodesenvolvimento das competências pes-soais, profissionais, empresariais esociais e do bem-estar de todos os indi-víduos da sociedade”.

Em Portugal, a abertura oficial do Ano Eu-ropeu da Criatividade e Inovação decorreu nodia 3 de Fevereiro, no Centro Cultural de Be-lém, em Lisboa.

Na linha do que fizemos na última revista,pareceu-nos interessante desafiar a nossacomunidade escolar para a temática “Criati-vidade e Inovação” e assim aderirmos de algummodo ao evento. É um tema que está frequen-temente presente no dia-a-dia de muitos denós confrontados com múltiplos desafios osquais só conseguem ser ultrapassadas comimensa imaginação, muita criatividade. Achámo-lo um tema abrangente, desafiante, bonito, até.Enganámo-nos, infelizmente, pelo “feedback”que tivemos. Um só fiel colaborador respondeuao tom.

No entanto, mantemo-lo como destaque.Criar novos espaços (escolares, citadinos oumesmo individuais), criar um novo look pessoal(porque não?), criar uma nova forma de seexprimir, de chegar ao interior do outro, criar…é, na realidade, uma reflexão digna de atençãoum desafio criativo para umas férias, aindaque pachorrentas.

A chamada de atenção para este ano europeumantém-se. Quem sabe na próxima Post Scrip-tum a temática não terá o destaque merecido?

PROCESSOCRIATIVO

Desenho o teu corpo;Cubro-o de terra:

Espero que a chuva e o vento daPrimavera

Façam o seu trabalhoEsculpindo o teu rosto oval

A saliência dos ombrosO peito, o contorno do

Ventre, os pés...Sobre a tua boca

Desenho um beijo prolongado.Os olhos permanecem fechados

Porque a partir de agoraTodo o processo é interior.

Inicia-se o deslumbrante acto da CriaçãoO sopro ardente da vida.

Vitor Matos,professor do Departamento deCiências Sociais e Humanas (texto e imagem)

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Página 5Junho de 2009

Em Destaque

Processo Criativo IIPor exemplo: começo por

atirar para a folha duas palavrasao acaso – CASA/MOTA

Prefiro fazê-lo à mão, comuma esferográfica, numa folhabranca. Em seguida deixo correro que me vem à cabeça a partirdelas, por associação, criandouma rede:

1. Da junção das duas “CASAMOTA – a) Casamata – forti-ficação, ‘bunker’ (clarifico depoisesta ideia com uma pesquisa nodicionário: “fortificação geral-mente subter-rânea; prisãosubterrânea;parapeito cou-raçado do na-vio, que servede protecção aum canhão e àsua guarnição)…

b) Casa daMata – infância(havia uma casana aldeia comeste nome) –bosque – aven-turas – carva-lhos – pinheiros– casa na árvore– “As aventurasd’Os Cinco”, sonhos,contradições…

c) Casamansa - Região aNorte da Guiné (no Senegal) quejá foi portuguesa – Casa da Guiné– Descobrimentos – Índia –Lisboa – Escravatura – Espe-ciarias – Naufrágios – Tragédias- Contradições….

2. De “Mota” - Viagem –Aventuras – Acção – Che Guevara– que na juventude viajou da Ar-gentina até ao México de mota –Revolução – Floresta – África –Colónias – Bolívia – Morte –Sangue - Contradições…

3. Porque sobre o O de Mota

coloquei um A de Mata – fiqueicom o símbolo dos Anaquistas –liberdade – revolução – viver avida intensamente – “carpe diem”– limites – para além dos limitese das fronteiras – contradições…

E posso continuar associandoimagens, memórias, quase até aofinal dos meus dias… (não con-vêm).

Nesta rede criada a partirdas associações percebe-se queumas linhas se cruzam sobre asoutras pois há palavras que se

repetem e que podem ser onúcleo da narração: – viagem –aventura – África – Revolução –Contradições…

Tudo está ainda em aberto,mas apetece-me começar já oesquema de uma narrativa: esco-lho um personagem – um homem(entre a minha idade (52) e a doChe aquando da sua morte(39) )que viaja para África, numa mota,seguindo o percurso do RaliLisboa-Dakar. Na região deCasamansa encontra descen-

dentes de Portugueses do tempodas Descobertas e do tráfico deescravos… uma das descendentesé uma mulher… (todas as narra-tivas têm um Adão e Eva, ondetudo começa e acaba… claro quealgumas não…), o mar será outrapersonagem inevitável…

Pesquisas a fazer de imediatoa) – conhecer o percurso do RaliLisboa\Dakar; b) a região deCasamansa e a sua História.Aprofundar o conhecimento doconflito que ali decorre; c)

Aprofundar o conheci-mento da situação actual

da Guiné-Bissau e doSenegal; d) conhecermelhor uma Harley-Dayvidson (a mota dosmeus sonhos de ju-ventude); e) estudaralgumas povoações,habitações, tradições,vestuário, alimenta-ção, vida quotidiana,imagens, etc….

Tenho já o espaço,o tempo (talvez re-corra a uma viagem aopassado – analepse/flash-back) a sombrade alguns persona-gens, muitos proble-

mas e contradições, ummundo sem fim de hipóteses

e muito trabalho pela frente,claro, o trabalho de escrita, maso desafio está lançado … a partirde Casa e Mota – duas palavrasque vieram ao acaso ter comigo...

Para o desenho que junto façoalgo parecido, com os movi-mentos da minha mão sobre opapel branco, associando movi-mentos e imagens… dançando…sonhando...

Vitor Matos,professor do Departamento de

Ciências Sociais e Humanas(texto e imagem)

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Página 6 Junho de 2009

Nos dias 25, 26 e 27de Março, últimos diasdo segundo período, aE.S.D.D. viveu aefervescência de umaSemana Culturalrecheada deactividades múltiplas.Alunos e professores tiverama oportunidade de aprenderdesprendendo-se da tradi-cional aula circunscrita aquatro paredes.Assim, dentro do espaçoescolar (auditório, salas,pavilhão, sala de convívio,biblioteca, pátio) ou foradele (terrenos circundantes,piscina, Coimbra Monumen-tal) ocorreram actividadesda responsabilidade dosdiferentes departamentosque compõem a nossa comu-nidade escolar. Sessões deEsclarecimento, Palestras,Acções de Formação condu-zidas por convidados vindosdo exterior, ActividadesLaboratoriais, Exposições detrabalhos, Ateliers de Arte,apresentação à comunidadedo trabalho que os váriosgrupos de Área de Projectovinham a desenvolver, Work-shops DJ, de dança, filmesilustrativos de temáticasvariadas, Basquete, Triatlo,Kickboxing, Voleibol, BTT,Boccia, andebol, Five o’ clocktea, Ioga do Riso, PeddyPaper, momentos musicais,actividades de “Saudação àPrimavera” com mini-con-certo da Primavera da

responsabilidade doConservatório de Músicaforam ofertas que ocuparamos momentos lectivos dohorário de discentes edocentes.Os alunos previamenteinscritos pelos respectivosprofessores em concordância

Semana Cultural

Aprender de outra maneira!com aqueles, sempre quepossível, nas actividades queassim o exigiam, puderam teruma visão global do que se iaconcretizando ao longo dosdias. Infelizmente, nemsempre estas oportunidadessão compreendidas e apro-veitadas por todos comomomentos de enriquecimento.

peddy paper

plantação de árvores

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Página 7Junho de 2009

Semana Cultural

actividades laboratoriais defísica e química

actividades desportivas

atelier arte -terapêutico

divulgação de Kickboxingfive o’clock tea

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Página 8 Junho de 2009

Semana Cultural

A exposição “Origami” estevepatente ao público nos trêsdias acima referidos, nasvitrinas do primeiro piso, doBloco A. Aí, os visitantesficaram a conhecer a origeme a história dos origami, osdiferentes tipos de origami erespectivas aplicações. Dasvárias aplicações que osorigami têm, no nosso dia-a-dia, divulgámos a suautilidade na indústriaautomóvel e imobiliária, namedicina, no ensino dageometria, na exploraçãoespacial e nas capacidades docérebro (criatividade,inteligência, visão espacial,controlo manual, satisfação eauto-estima). Exibiram-se,ainda, vários modelos emorigami numa extensão, feitaem ráfia, fixadadiagonalmente no tecto dolocal da exposição. Toda acomunidade escolar teveacesso a esta exposição,sendo que, quem a visitou“saiu mais rico do que tinhaentrado”. Esta foi uma dasconclusões que mais ouvimosao longo do certame e queretirámos do “livro devisitas” do evento.

Matemática na Semana CulturalOrigamiNo âmbito da semana cultural, o Núcleo de

Estágio de Matemática, realizou, na nossa escola,nos dias 25, 26 e 27 de Março, uma exposição deorigami; uma conferência intitulada “Onde fica ocentro de Portugal”; uma palestra subordinada àtemática “Construção de Origami” e um peddy-paper denominado “Os Piratas dos Números”.

Exposição

A palestra sobre “ Cons-trução de Origami” realizou-se no dia 26 de Março, nasala LEE1, tendo comoorador o aluno doDepartamento de Mate-mática da Faculdade deCiências e Tecnologias daUniversidade de Coimbra –David Mauro Dias.O palestrante concebeuorigami mais complexos paraos participantes observarem,desafiando-os assim para aconstrução de diferentesobjectos, utilizando a artede dobrar papel. Inspiradaspela sessão de Origami, asEstagiárias vestiram-se dechinesas, simbolizando o paísonde teve origem a invençãodo papel. Aproveitamos oensejo para agradecer aoDavid que sempre semostrou receptivo ecolaborante com o Núcleo deEstágio.

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Página 9Junho de 2009

Semana Cultural

A conferência intitulada“Onde fica o centro dePortugal”, proferida peloProfessor Doutor João FilipeQueiró, realizou-se no dia 25de Março, no Auditório danossa escola. Este colóquiocontou com a presença devários professores e alunos,sendo estes últimosacompanhados pelosrespectivos docentes.A facilidade de comunicaçãodo nosso orador, a enormeflexibilidade eadaptabilidade a situaçõesimprevistas foram a chave dosucesso desta Conferênciaque, apesar de alguns revesesrelativamente aocomportamento de algunsalunos, conseguiu entusiasmaroutros discentes e osprofessores presentes. Aquifica o nosso agradecimentoao Professor Doutor JoãoQueiró – Professor doDepartamento deMatemática da Universidadede Coimbra – que tãogentilmente nos concedeualgum do seu precioso tempo.

Centro de Portugal

Aproveitamos a circunstância para agradecer atodas as pessoas que fizeram com que arealização destas actividades fosse possível.

Natividade Correia, Marisa Santos, Lídia Espírito Santo,Diana Batalha,Núcleode Estágio de Matemática 2008/2009

O peddy-paper realizou-se no dia 27 de Março e contou com aparticipação de alunos de diversos anos. Tratou-se, essen-cialmente, de uma actividade lúdico-cultural, sem descurar avertente do trabalho em equipa. Os alunos divertiram-sebastante e estamos convictas de que adquiriram conhecimentosno âmbito da cultura geral e da Matemática - nomes deMatemáticos célebres é que não faltavam! No decorrer destaactividade, fomos congratuladas com a presença do Coordenadorde estágio – Professor Doutor Armando Gonçalves –, queacompanhou de perto a actividade com direito a simulacro.

Peddy-Paper

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Página 10 Junho de 2009

Semana Cultural

História do Cálculo Diferencialaté Anastácio da Cunha

No dia 27 de Março, pelas 12 horas, realizou-se uma conferência com o Professor JaimeCarvalho e Silva, professor do Departamentode Matemática da Universidade de Coimbra,O objectivo desta palestra era elucidar-nosmais sobre o cálculo diferencial, o nossoobjecto em estudo nesse momento na disciplinade Matemática.

Começou por falar de Pierre de Fermat(1601-1665) que se formou em advocacia e maistarde se debruçou sobre o Cálculo Diferencial.O Cálculo Diferencial pretende resolveressencialmente dois problemas: determinarrectas tangentes a uma curva e determinarmáximos e mínimos de funções.

De seguida discursou sobre a vida de IsaacBarrow (1630-1677) e de Isaac Newton (1643-1721). Isaac Newton publicou “Os PrincípiosMatemáticos da Filosofia Natural”. Apesar deser conhecido, essencialmente, pelo seucontributo para a Física, este também deu oseu contributo para a Matemática. Teve Bar-row como seu professor na Universidade, quefoi perseguido politicamente.

Também falou de Gottfried Wilhelm vonLeibniz ( 1646-1716) que se doutorou emDireito e entre muitas coisas foi diplomata ehistoriador.

Por último, mas não menos importante, faloude Anastácio da Cunha, professor da Univer-sidade de Coimbra. José Anastácio da Cunha

era um dos poucos que conseguia ler os livrosde Newton.Concluímos que cada um destes matemáticosdeu um grande contributo para a resolução deproblemas relacionados com as rectastangentes a curvas e para determinar osmáximos e mínimos de funções.

Através da sua boa disposição, da suasimplicidade e da sua personalidade, conseguiucativar a atenção de todos os alunos presentese ensinar algo de útil a todos nós.

Carlos Santos, Diogo Gomes, Ana Carolina Pedrosa, RuteGomes, Filipa Cerveira e Catarina Vilão

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Página 11Junho de 2009

Semana Cultural

saudação à Primavera

acção primeiros socorros

simulação de vendas

allstars game

atelier arte-terapêutico

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Página 12 Junho de 2009

Jardim Evolutivo...

Semana Cultural

O Departamento de Ciên-cias Naturais, em parceriacom o Clube LTV, proporcionouà Comunidade Escolar, umaviagem ao Mundo das Plantasem simultâneo com a comemo-ração dos 200 anos do nasci-mento de Charles Darwin. Aexposição interactiva que

“Nada faz sentidoem Biologia sem serà luz da evolução.”

Dobzhansky, 1973

Henfil

“Se não houverfrutos, valeu a belezadas flores.Se não houver flores,valeu a sombra dasfolhas.Se não houver folhas,valeu a intenção dassementes.”

decorreu durante a SemanaCultural, no Laboratório deCiências Naturais, permitiu asvisitantes relembrar, expe-

rimentar e (re)aprender oMundo de que fazemos parte.

Nos diferentes móduloseram colocados desafios aosvisitantes que lhes permitiamperceber o misterioso mundodas plantas. Classificar caules,raízes e folhas, legendarflores e sementes, observarestruturas vegetais ao MOC eà lupa, distinguir plantas delíquenes e algas, revisitar osantigos herbários da escolaprimária, acreditar na “Evo-lução” de Charles Darwin,interagir com a planta carní-vora, perceber o que faz aDendocronologia e ...tudo

estava à distância da curio-sidade de cada um.

Dos vários objectivos for-mulados para a exposição, oprincipal foi atingido: “pren-der” os visitantes ao mundovegetal.

Departamento de Ciências NaturaisClara Marques

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Página 13Junho de 2009

Semana Cultural

No dia 27 de Março de2009, teve lugar, no auditórioda Escola, um colóquio subor-dinado ao tema “Os JogosOlímpicos”, dinamizado peloProfessor Doutor Delfim Fer-reira Leão, professor da Fa-culdade de Letras da Uni-versidade de Coimbra, na áreade Estudos Clássicos.

Este colóquio foi orga-nizado pelo Núcleo de Estágiode Latim com o objectivo dedivulgar a cultura clássica esua repercussão na actua-lidade. Estiveram presentesnove professores e quarentaalunos.

O “mestre”, sabiamente,transmitiu a origem dos JogosOlímpicos e a sua evolução atéaos nossos dias.

Esperando que todos osparticipantes se tenham “enri-quecido” culturalmente, ummuito obrigado ao ProfessorDoutor Delfim Ferreira Leãoe à Faculdade de Letras queproporcionaram este momentosingular de cultura.

Liliano GonçalvesRaúl Figueiredo

Ana Bela Carvalho

Jogos Olímpicos

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Página 14 Junho de 2009

Com o intuito de incentivar os nossos jovensa criarem um grupo de hip-hop, o grupo deE.M.R.C. trouxe à D. Dinis, durante a SemanaCultural um grupo de “by boys”.

Para além desta iniciativa, nos dias 3, 4 e 5de Abril alunos e professor - Joaquim JoséFalcão - participaram em actividades quedecorreram em Seia, no âmbito da disciplina,bem como num acantonamento na praia de Miranos dias 29 e 30 de Maio.

HIP-HOPSemana Cultural

Palestra - evolução humana jogos

workshop de salsaexposição de matemática

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Página 15Junho de 2009

Escola em Movimento

No sentido de promover estilos de vidasaudáveis no seio da comunidade escolar, oProjecto EPS realizou um conjunto deactividades que tem por objectivo a preven-ção da violência na escola, em especial nonamoro. Foi criado o Projecto “NaVimoro”com o qual concorremos ao concurso “ANossa Escola pela Não Violência”promovidopela Comissão pela Igualdade de Género, emcolaboração com a DGDIC.

Este pretendeu ser um trabalho alar-gado a toda a escola envolvendo o Clube deTeatro com a produção da peça “Nós deAmor ou …Talvez Não” , a concurso nas“Escolíadas”; a elaboração de um jogointeractivo, do tipo do Jogo da Glória, pelosalunos do 12ºD, com a colaboração dosprofessores de Informática; a realizaçãodum vídeo-clip, pelos alunos da turma Ado 10º ano “ Amor ou … Talvez Não”; aprodução de jogos de mesa do tipo Loto eJogos de Cartas, do tipo dos jogos deconcentração, por alunos do Clube deSaúde com a ajuda da professora FátimaBarroso.

Estes trabalhos visam sensibilizar acomunidade escolar para o problema daviolência nos relacionamentos que come-çando no namoro se prolonga quasesempre para o casamento. Pretendemoseducar para a igualdade de género e parao respeito nas relações interpessoais demodo a evitar situações de conflito quepoderão ter consequências graves.

A Prevenção de Comportamentos deRisco e a Promoção de Estilos de VidaSaudáveis são a razão de ser doProjecto Educação par a Saúde e doClube de Saúde.

NAVIMOROProjecto Escola Promotora de Saúde

Fátima Barroso, professora do departamentode Ciências Naturais e coordenadora do

Projecto Educação para a Saúde

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Página 16 Junho de 2009

Escola em movimento

A Equipa...

Alunos

Alexandra Palrinhas – 11.º CAna Filipa Figueiredo – 11.º BAna Patrícia Santos – 11.ºBAna Rita Reis – 11.º BCarolina Carvalho – 12º ADaniel Chichorro – 10ºADiana Santos – 11.ºBDiogo Gomes – 12.º AJoão André Mendes – 12.ºBMarco Eliseu – 11.º AMariana Sá – 12.ºAOlívia Lourenço – 12.º APaulo Bastos – 11.º BRui Diogo - 10.ºD

Professores

João Paulo MendesFernando Sá

Professoras Responsáveis

Manuela NogueiraTeresa Sá

Apresentadora

Ana Lúcia Silva

Na 20ª edição das Escolíadas, a EscolaSecundária com Terceiro Ciclo D. Dinis - Coimbracompleta a sua 18ª presença neste evento, obtendoo 2.º lugar na final.

O que nos faz lá estar? O companheirismo, acompetição saudável, a adrenalina, a experiênciaímpar aí vivenciada....

Escolíadas 2009...

A Claque...

A claque, utili-zando visualmente obranco e o preto,essencialmente as-sente no conceito decoração, serviu desuporte a toda aacção a nível do e-xercício dramáticoproposto, da músicacantada e da pin-tura. A mensagemglobal foi, sempre:Violência na rela-ção? Não tem de serassim! Um grupo dealunos, desde o 9º ao12º ano, Cursos Tec-

nológicos e Profissionais decidiu responder ao apelo: construirum grupo que aceitou tratar o tema proposto, primeiro a nívelda reflexão, depois da construção de uma mensagem, integradana temática da equipa. O encontro, a paixão, o desencontro, amorte. Não tem de terminar assim!

NÃO TEM DE SER ASSIMO NUNCA TEM DE SER AINDA HOJE!

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Página 17Junho de 2009

Escola em movimento

« Se a opressão permanecea quem se deve? A nós.

De que depende que ela acabe?Também de nós.

O que é esmagado, que se levante!O que está perdido, lute!

Quem conhece a situação,por que ficará parado?

Porque os vencidos de hojeserão os vencedores de amanhã

E nunca será: ainda hoje.» B. Brecht

Pediram-me uma notícia sobre as Escolíadaspara a Post Scriptum: nada mais fácil, pensarão. E, de facto, escrever umas linhas até é rápido,mas não chegam para expressar tudo o que sevive neste concurso.

Mais um ano, pela vigésima vez, a D. Dinisdisse “presente” a este evento… Como foi?Todos sabemos: muita alegria, muita adrenalina,muito esforço, alguma desilusão, algumaincompreensão…

Valeu a pena? SEMPRE.O segundo lugar é mais que bom, mas a

participação é tudo! Só quem nunca vivencioueste evento, bem por dentro, lhe pode ficarindiferente… Mais do que a notícia, mais do queas felicitações à Escola (e bem que as merece)fica o convite a toda a comunidade escolar,professores incluídos: não tenham vergonha,aparecem, vivam as Escolíadas e depoisperceberão o nosso discurso…

Ficamos à vossa espera!...

Manuela Nogueira, professora do Departamento Clássico-Românico e responsável pelo Grupo de Teatro

Nós de Amor…ou talvez Não…

Esperançae Confiançano Ser Humano

Na pintura, tentámos exprimir um momentode tentativa de reparação, cuidado entre doisseres humanos. O trabalho tentou veicularesperança e confiança no ser humano e naspotencialidades que este tem, opostas àviolência. A violência, talvez seja apenas aacção, mas ainda não o comportamento, namedida que é muito primitiva, muito biológica.Pelo contrário, o amor e o cuidar do outro éalgo realmente activo, voluntário, arbitrário,racional/emocional, que se desenvolve com umaintenção e propósito. É nesse - dimensãoconstrutiva e cultural - que nós acreditamos.

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Página 18 Junho de 2009

Escola em movimento

Já não moro nos limites do meu corpoTeu corpo. Fonte de desejos vezes sem fim.Parti súbito, num mês qualquer, sem beijosSem tempo de cantar o luarSem despedir-me de mim.

Viajo na memória dos teus dedosÁgeis de sonhos. Leito. Fogo. Água.Arde-me o som do teu amorOu talvez nuncaSem lugar para o verde senão para o prantoDe ter desaguado em ti.

Desço o lençol da vida. Corro o pano. Nu.Não demoro o orgasmo do teu punhal.Ali. Singular. Silenciosa. Inerte.Parti súbito, num mês qualquer, sem alma.Um concerto de morte que não quis tocarSem despedir-me de mim.

Escolíadas 2009...

Requiem pretende ser uma homenagem a todasas mulheres e homens que foram, são e serãovítimas de violência relacional.Este texto dirige-se, de forma especial, àmemória de uma aluna/colega de escola,assassinada num Maio de há uns anos, pelo ex--namorado.

O trabalho que apresentámos este anoinsere-se num mais amplo projecto de escola– o NAVIMORO – Contra a Violência nonamoro.

O Clube de Teatro tomou a seu cargo otratamento deste tema usando várias formasde expressão para sensibilizar e provocar adiscussão da comunidade escolar sobre estatemática. Assim, a nossa participação nasEscolíadas 2009 é mais uma dessas actividades,apresentando-se como óptimo meio paraalargarmos o nosso público alvo.

Música, pintura, expressão corporal edramática, exercício de escrita, prática dacorresponsabilidade e formação inter-pares

Requiem

Tema: Nós de Amor…Ou talvez Não!

são facetas dum mesmo projecto quetomou como personagem central oAmor … ou talvez não…

- reflectir sobre o que sentimos,como sentimos, como expressamoso que sentimos, as limitações e asfronteiras dos nossos sentimentos…

- questionar aquilo a que apren-demos a chamar indiscriminada-mente amor,

- agir sobre a violência relacionalusando a arma da informação,

- denunciar casos, desbravar ta-bus, trazer para a nossa luta sempremais e mais pessoas capazes demobilizarem outras tantas…

Letra – Teresa Sá | Música – Daniel Chichorro

Textos retirados do livro deapresentação “Escolíadas 2009”

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Página 19Junho de 2009

Escola em movimento

“História da Gaivota e do Gatoque a ensinou a voar”

Quando uma gaivota é apanhada pela maré negra, antes demorrer, pede a Zorbas, um gato grande, negro e gordo quelhe faça uma jura: tratar da gaivotinha que irá nascer doderradeiro ovo que ela vai pôr. Zorbas acede sem saber o queo espera. Mas para quem tem amigos e tem uma alma grande,não há obstáculos intransponíveis…Gostar de quem é igual anós é demasiado fácil…Um hino à amizade, ao sonho, à confiança…

Ficha Técnica:Autor: Luís de Sepúlveda | Adaptação/ Encenação: Teresa Sá e Manuela Nogueira | Power point: Teresa Sá |Actores:Zorbas: Diogo Gomes | Kengah: Mariana Sá | Afortunada: Patrícia Santos | Sabe Tudo: Diana Santos/Ana Filipa Figueiredo | Secretário: Paulo Bastos | Colonello: Carolina Eloy | Barlavento: Ana Carolina Pedrosa/André Figueira | Bubulina: Alexandra Palrinhas | Poeta: Anthony Leal | Chimpas: Ana Rita Reis | Gatos vadios:João Batanete, Alexandre Crepo, Mariana Sousa, Marco Eliseu | Gatos: Ana Rita Leitão, Olívia Lourenço | Gaivotavigia: Cristiana Abade | Gaivotas: Ângela Coelho, Mariana Silva. João Pinto, Mariana Henriques, Tininha Lopes,Ana Filipa Roque

As representações maisrecentes deste espectáculoforam:

* Encontro Nacional deTeatro Escolar, no Centro deArtes e Espectáculos (C.A.E.)da Figueira da Foz

* Escola do 1º Ciclo doEnsino Básico da Pedrulha

* Associação de ParalisiaCerebral de Coimbra (A.P.C.C.)

Ka-Os ... teatro da D. Dinis

Page 19: Post Scriptum nº 41 - Junho 2009

Página 20 Junho de 2009

Escola em movimento

Para além do Concurso, osalunos envolveram-se nasactividades que os Clubes deTeatro, Jornalismo, Saúde,Pintura, Biblioteca eDesporto Escolarprepararam para eles.

No fim da tarde houvelanche e, finalmente, oencerramento com umaactuação do Conservatóriode Música de Coimbra.

Esta actividade, queenvolveu toda a escola, só foipossível graças aos apoiosrecebidos. Além do apoio daescola hospedeira, a EscolaSecundária Quinta dasFlores, a Dan Cake, a TETRI– Equipamentos Electrónicos,Lda., a Caixa Geral deDepósitos, a Porto Editora, aECOFLOAT – Soluções p/Escritório, L.da, a BeltrãoCoelho S.A., a Matobra –Materiais de Construção eDecoração, SA, a DELTACAFÉS, a Cibal, a PastelariaAuresa, a Pastelaria Riviera,a Pratas CEE, a Probar, aPadaria de Souselas, Padariae Pastelaria “Moinho Velho” ea Compal patrocinaram estainiciativa.

O nosso agradecimento vaitambém para todos quantos

REDEMAT ‘09

...os alunosenvolveram-se nasactividades que osClubes de Teatro,

Jornalismo, Saúde,Pintura, Biblioteca e

Desporto Escolarprepararam para

eles.

...na D. DinisNo dia 4 de Março de 2009, 472 alunos, dos 544 alunos previamente

inscritos, do 5º ao 12º ano, oriundos das Escola Secundária com 3º cicloQuinta das Flores, Escola Secundária Avelar Brotero, EscolaSecundária com 3º Ciclo José Falcão, Escola Secundária D. Duarte,Colégio de S. Teotónio, Escola Básica 2,3 Rainha Santa Isabel, EscolaBásica 2,3 Professor Mendes Fernão – Côja e Escola Secundária com 3ºciclo D. Dinis participaram na nossa escola no Concurso REDEmat2009.Mais uma vez, a Escola Básica 2,3 Professor Mendes Fernão – Côja, foia que melhor cumpriu, sem nenhuma falta em relação à inscrição.

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Escola em movimento

na escola nos ajudaram, dosprofessores aos alunos,passando pelos funcionários.

Agradecemos ainda aoConservatório de Música, napessoa da professora RitaDourado, o brilhantismo queemprestou à sessão deencerramento.

Finalmente, o nossoagradecimento vai paratodos os alunos queparticiparam, em especial osvencedores. Ei-los:

5º ano - Pedro MiguelAntunes Brás e GuilhermeDittrich Tavares, do Colégiode S. Teotónio

6º ano - Miguel Eduardode Vasconcelos MoraisMurça e Maria Leonor LopesMarques de Sá Gonçalves, doColégio de S. Teotónio

7º ano - Mariana Padrão eConstança Fernandes, doColégio de S. Teotónio

8º ano - João FranciscoBento Ventura Luís e JoanaMaria Vaz Ramos, do Colégiode S. Teotónio

9º ano - Marta AlexandraMartins de Carvalho eMariana Carvalho, da EscolaSecundária com 3.º Ciclo doEnsino Básico da Quinta dasFlores

10º ano - Pedro DanielMendes Carvalho e NunoAmaral Picado, da Escola

REDEM

AT

‘09

...na

D. D

inis

Secundária com 3.º Ciclo doEnsino Básico da Quinta dasFlores.

11º ano - Tiago Neves eJoana L R Gil Domingos, daEscola Secundária com 3.ºCiclo do Ensino Básico daQuinta das Flores.

12º ano - Mariana AlvesDavid e Duarte NunoFonseca Abreu Miranda, daEscola Secundária de AvelarBrotero.

Dos nossos alunos os maisbem classificados (segundolugar no 10º ano) foram InêsBernardo Pinto Ângelo eDaniel Chichorro deCarvalho, da turma A, dodécimo ano.

Rosa canelas, professora dodepartamento de Ciências Exactas

O nossoagradecimentovai também paratodos quantos naescola nosajudaram, dosprofessores aosalunos, passandopelos funcionários.

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Escola em movimento

25 de Abril...

No dia 24 de Abril, pelas 10:00, na Biblioteca, decorreuuma pequena palestra sobre o Estado Novo e a Revolução deAbril. Esta pequena síntese, apresentada pela professoraIsabel Rodrigues, teve como fundamento a contextualizaçãoda dramatização que os alunos de Teatro dos 9.os anosapresentaram posteriormente. A peça “Tempo de Servidão”foi preparada pelos alunos Bruna, Bruno, Danielle, David,Ricardo, Eunice, Mohamed e Omar, na disciplina de Teatrodo 9º Ano, que esteve a cargo da professora MargaridaCastro.

Este ano, comemoraram-se os 35 anos do fim do “EstadoNovo”, iniciado em 1933 e findo com o golpe militar de 1974.A história da revolução de Abril (o acontecimento maisimportante da história contemporânea portuguesa) e do re-gime a que pôs cobro encontra-se ainda muito politizada emal reconstituída. Para os filhos da liberdade, como eu etodos os alunos desta escola, torna-se difícil entender, nasua plenitude, uma realidade não vivida. Em contrapartida,para aqueles que são testemunhos vivos desse tempo, é difícilolhar para trás sem paixões, nostalgias, ou ódios.

O ambiente de medo e opressão vivido pelas populaçõesera generalizado, pois eram muitos os mecanismos utilizadospelo poder central para o seu controlo, nomeadamente aComissão Nacional de Censura e a PIDE. Mais do que osexemplos utilizados para passar esta mensagem, foi lido umtrecho do livro “A vida num sopro”, da autoria de JoséRodrigues dos Santos, que retrata de uma forma bastantefiel e simples, o clima vivido. O mote estava dado e os “nossosactores” começaram a representar. Pelo empenho ecriatividade estão todos de parabéns, pois foi uma boa formade comemorar 35 anos de liberdade.

na escola

Pergunto aos rios que levamtanto sonho à flor das águase os rios não me sossegamlevam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoasai rios do meu paísminha pátria à flor das águaspara onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhaspede notícias e dizao trevo de quatro folhasque morro por meu país.

Pergunto à gente que passapor que vai de olhos no chão.Silêncio — é tudo o que temquem vive na servidão.

(...)

Mas há sempre uma candeiadentro da própria desgraçahá sempre alguém que semeiacanções no vento que passa.

Mesmo na noite mais tristeem tempo de servidãohá sempre alguém que resistehá sempre alguém que diz não.

Manuel Alegre

Isabel Rodrigues,professora dodepartamento de Ciências Sociais e

Humanas

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Escola em movimento

Tempo de ServidãoTrabalho conjunto dos alunos do 9.º B na disciplina deTeatro, leccionada por Margarida Castro,a partir de textosde Manuel Alegre e Alberto Adelach(“A Marcha”)

Mohamed: “Foi umaexperiência inesquecível,senti uma coisa inexplicável,uma sensação incrível quenunca tinha sentido antes.”Omar: “Estava não sónervoso, mas também ansiosopor representar a peça deteatro; por outro lado,estava com medo de errar, ecom vergonha...”Danielle: “ Na minha opinião,correu muito bem arepresentação; soubemoslidar com o público, que nãoajudou nem um pouco, compiadas e risadinhas. Mas

Actor 1 - Não há ocasiãopara nada...

Actor 2 - Não diga isso. Éinjusto.

Actor 1 - Nem sorte, nemoportunidades.

Actor 2 - Não se devedizer.

Actor 3 - Sim, deve-se.Actor 2 - Não se deve

pensar.Actor 3 - Sim, pensa-se.Actor 2 - Não se deve nem

se pode, nem cabe dar opiniãodessa maneira.

Actor 3 - Cada um vaiandando e pensa. Vai pensandoe diz.Vai dizendo e cai.(Soa umtiro, cai)Por pensar… cai-se…(rebola sobre as costas

Actor 1 - E não se pensamais...

Actor 2 - Melhor. Assimnão se fala. E não se dizemasneiras, nem coisas injustase inconvenientes.

Actor 1 - Eu penso o quequero! E digo o que quero! E senão digo nada é porque nãoquero! Se quisesse diria!Porque não havia de dizer?(tiro, cai)

Actor 2 - Aqui não épreciso dizer nada. Aquimarcha-se. E temos demarchar. Sem perder tempocom outras coisas. Temos quemarchar e pronto! (tiro, cai.)

(...)Actor 4 - Há que calar-se.Actor 5 - Não se deve

falar.Actor 6 - Claro!Actor 4 - Não se deve falar

nem para dizer claro...Actor 5 - Não se deve falar

nem para dizer que não se devefalar....

Actor 6 - Claro! (tiro, cai.)

excertos de “A Marcha””

acho que gostaram todos,recebemos elogios eaprendemos muito com tudoisto.”Eunice: “Foi muito divertido,mas ao mesmo tempoembaraçoso; foi e será umaexperiência inesquecível, quevai ficar para sempre.”Bruno: “ Aprendi muito comtudo o que o teatro me deu;custou a decorar as falas,mas valeu a pena!”Bruna: “Estivemos muitobem! Fiquei bué orgulhosadaquilo que fizemos!”

A palavraaos actores...

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Página 24 Junho de 2009

A Crise Académica...

Escola em movimento

Abril,águas mil,25 de Abril,Cravos mil vezes mil.

Se então ouvisse dizerque malmequeressó de bem-querer,não seria utopia.Eu teria acreditado,subscreveria,com alegria,em euforia.

Dia memorável,vivi-o em Coimbra,pela rádio,pela televisão.Emoção.Exaltação.União.

Mas…anos volvidos,manto de desilusão:cravos emurchecidos,esmagados,sonhos postergados,espezinhados,por alguns malvadossem contemplação.Que desilusão!

Não mais amanhãs que cantam,antes desencantam.Hipocrisia.Iniquidade.Aleivosia.Podridão.

Dizem que a esperançaé a última a morrer.Será? Oxalá!

Maria de Lurdes Marques, professorado departamento Germânico

...de 1969 atravésde um Saxofone Tenor

Imaginem-me a escrevereste texto com um saxofonetenor. Estou a soprar comforça, cada vez com mais força.Produzo sons agudos, cada vezmais agudos, gritos! Depois sonsgraves, cada vez mais graves,subterrâneos, aprisionados eeste sopro rasga-me por dentroe o suor encharca-me o rosto ea camisa (free-jazz).

Se este sopro sobre o papelconseguir exprimir esse Maioantes de Abril, em Coimbra, noano de 1969, (antes de 74),talvez me entendam melhor quese fizer um relato descritivodos acontecimentos desses diasque podem, e devem, consultarna Internet – por exemplo, emwww.academica.pt/www.youtube.com/watch?v=IqC6H0Ry17c – etc

Os actuais dirigentes daAssociação Académica deCoimbra souberam comemorarestes acontecimentos comacções, não apenas compalavras. Quem passa pelasEscadas Monumentais, Quebra-Costas, Largo da Portagem. Av.Sá da Bandeira, Praça daRepública, dá conta disso.

Estiveram também na nossaEscola a soprar, com grandepoder comunicativo, no

Auditório cheio , e convidaram-nos a todos, calorosamente,para que os visitássemos na suaCasa. Não esqueçam o convite.

Maio de 69 foi vivido emCoimbra com coragem e comacções concretas.

Pergunto-me como podemosdormir tão descansadamentequando todos os dias os gritosnos continuam a cercar, vindosde toda a parte? O que me valeé que já não ouço muito bem eprincipalmente ocupo-me comtantas coisas que, à noite,cansado, já não penso e durmocomo um justo. De outro modo,como seria capaz, no outro dia,de criar os meus filhos? Masquando penso, tenho de pegarde novo o saxofone e soprar,soprar até ficar sem fôlego,sons violentos de protesto .

É preciso soprar astrombetas, até que sejamtantas, que as muralhastombem com a trepidação danossa indignação. A começarpelas muralhas dos ouvidos,pelas muralhas da memória epelas muralhas que aprisionam ocoração no quotidiano daspequenas tarefas dasobrevivência e da pequena emuitas vezes mesquinha crónicados nossos jogos e... BoasFérias! Durmam bem!

Vítor Matos, professor do História

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Escola em movimento

Visita de Estudo...A visita decorreu no dia 26

de Maio, da parte da tarde, noâmbito da política de PortasAbertas da Empresa. Estavisita foi organizada pelocolega Carlos Coelho queconvidou outros cursos aparticipar.

Participaram na visita osalunos dos Cursos de Educaçãoe Formação – Serralharia Civile Empregado Comercial e osalunos do Curso Profissional deInformática de Gestãoacompanhados dos seusDirectores de Cursorespectivamente, CarlosCoelho, Lurdes Santos e LinaDinis.

Este evento teve o formatode visita guiada assistida pordois técnicos especializados econtou ainda com a presençade um grupo de estudantesuniversitários.

Iniciou-se a visita pelavisualização de um filme cujoconteúdo abordou a evoluçãohistórica da empresa, asrazões da sua localização,relacionadas com a fonte dematérias-primas, o processode produção neste centro,aspectos e preocupações noimpacto ambiental, objectivos,metas e validação ambientais

De seguida fez-se umpercurso, de autocarro, desdeo início do processo produtivo(matéria-prima) até ao fim domesmo (saco de cimento).Houve, durante o percurso,uma deslocação aoslaboratórios tecnológicos equímicos.

Toda a envolvência daempresa foi explicadadetalhadamente e

cientificamente pelos guias empresença.

No fim, foi oferecido umlanche, muito completo,seguido de entrega de umaprenda simbólica a todos osparticipantes na visita pelaSecretária do Director, Hel-ena Calisto, responsável pelavisita.

Pensamos que esta visitaproporcionou aos alunos umgrande contributo para a suaformação pois puderamrecordar, in loco, o processoprodutivo leccionado nasdisciplinas de ActividadesEconómicas, Economia e OEAG,

à CIMPOR

assim como reconhecerpossíveis tarefas que poderãodesempenhar numa empresa,deste tipo, no curto prazo. Umaspecto menos positivo foi ofacto de terem estadointegrados num grupo alargadoe com conhecimentoscientíficos superiores o quedificultou a sua compreensãoem certos aspectosrelacionados com Física eQuímica mas, por outro lado,também puderam sentir aimportância dos saberes e anecessidade de continuarem aestudar e a acumular os seusconhecimentos pessoais.

Lina Dinis, professora de Economia

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Escola em movimento

Visita de Estudo... a MafraDispensemos a passarola,

meio de transporte poucoutilizado e dependente devontades e difícil de fazer sairda abegoaria e tomemos umautopulman, palavra não exis-tente no tempo de NossoSenhor, El-rei D. João, quintodeste nome, transporte maisconsentâneo neste nosso sécu-lo XXI para transporte dedamas, cavalheiros e infanções

Estamos pois em Mafra.Irrrreconhecível, diria a Se-nhora D. Maria Ana Josefa,esposa do rei. Sim, concor-daria Ludovici, Quem te viu equem te vê. Estradas macada-mizadas substituíram os cami-nhos fragosos de antanho. Osmonarcas ficariam admiradoscom os passeios, as ruas e ossemáforos embora conside-rassem estes últimos inúteispois Nós, os Reis, temos sem-pre prioridade, mesmo nas ro-tundas! Subimos as escadariase olhamos, basbaques, a pedrade vinte toneladas imortali-zada na obra. É aquilo, interro-gamo-nos. É, respondem. Pe-

netramos no palácio e somosconvidados para a repre-sentação de um tal Memorialde Convento que há-de serescrito por um tal Saramago,que ganhará um tal Prémio

de. Intervalo para almoço queo estômago exige alimento earte é coisa quer não fazpuxar carroça!

Lá fora não encontramostraça dos quarenta e cinco miloperários arregimentados

Nobel. Um Rei, de salama-leques e trejeitos, diverte-nos. Aparece uma Blimunda emais um Sete Sóis e mais umLudovici e mais um Bartolomeude Gusmão. Todos contam asuas histórias de amores edesamores, de audácia e re-ceio. O público adere e aplau-

para a construção do palácio…de greve não estariam, que ossindicatos não a pré-avisa-ram… hora de sesta é coisaespanhola a que estes artí-fices não estão acostumados…em vez deles, uma populaçãosimpática e ciente que o palá-cio é o seu ganha pão e que énecessário tratar bem ostouristes que visitam a urbe.

Subamos as escadas e pene-tremos no templo. Mármoresroxos, pretos, brancos vestemas paredes. Entre outros, umSão Bruno olha-nos de soslaio…Uma guia explica aos visitantesa história do palácio. A culturaapodera-se de cada espírito eestamos de novo em 1730, nodia 22 de Outubro, dia deaniversário d’El-rei, dia defesta mas para a qual nãorecebemos convite por sermos

Fernando Sá, professor de Português

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Escola em movimento

muitos e não desempenharmoscargos honoríficos. Condes-cendentes, permitem os mo-narcas uma volta pelo palácio.Primeira constatação unânime:os monarcas não habitavam umsimples duplex. Sorrisos cúm-plices aparecem quando sepassa pelo quarto da Rainha,distando só para cima de umquinto de quilómetro do quartode seu (in)fiel esposo. Falta aliqualquer coisa, talvez umatorneira, talvez um bidé,talvez uma sanita… Que frio,sussurram, Como seria possívela João manter a chama acesaenquanto percorre aqueleinfindável corredor até des-cobrir, debaixo do cobertorde penas, uma Maria AnaJosefa desejosa e receosa,acompanhada de outras mulhe-res que a ajudariam antes edepois da função? Pobres reis,tão poderosos, tão tu cá tu lácom o divino, mas tão acom-panhados quando deviam estarsós. Rei sofre! Passamos aindapelos aposentos dos frades,treze ao princípio do projecto,trezentos no fim (nada deestranho nestas derrapagens),passamos à Biblioteca e conhe-cemos uns exemplares dosguardiões da dita, uns sim-páticos morcegos, inspira-dores de um qualquer Batmanmoderno. Nos sinos do zim-bório soaria a hora de sexta,sinal de que a paciência realse esgotara e que estava nahora de regressar à terra quenos viu partir.

Dispensamos de novo apassarola, abraçamos Bli-munda que de nós desvia osolhos, abraçamos Sete Sóis,inclinamo-nos perante El Rei,Nosso Senhor, e regressamosmais ricos e felizes!

Subamosas escadase penetremosno templo.Mármores roxos,pretos, brancosvestem as paredes.Entre outros,um São Brunoolha-nosde soslaio…

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Escola em movimento

Visita... à Expo-Salão, Batalha

A visita decorreu no dia 7de Maio, no âmbito do FórumQualificação 2009: Escolhascom Futuro correspondendo auma organização da AgênciaNacional para a Qualificação,em parceria com o Institutodo Emprego e Formação Pro-fissional e as Direcções Re-gionais de Educação.

O itinerário de regresso foifeito pelo Litoral – Nazaré, S.Pedro de Moel e Praia deVieira de Leiria. A prove-niência sócio - económica damaioria dos nossos alunos levoua esta escolha. É de salientarque alguns destes desco-nheciam esta região e nemnunca tinham «tocado» naágua do mar.

Participaram na visita osalunos dos Cursos de Educaçãoe Formação e do Curso Profis-sional de Informática deGestão acompanhados dosseus Directores de Curso,Lurdes Santos, Lina Dinis, RuiSantos, Arménio Nogueira,Carlos Coelho e da Coorde-nadora destes cursos, JuditeArcanjo, responsável peladinamização da visita. Também

acompanhou a visita a pro-fessora Ana Cristina Simões eArmando Cruz.

Este evento teve o formatode uma “vila das profissões”,composta por praças corres-pondes a grandes áreas deeducação e formação, assi-naladas pela cor e por sinalética,e espaços apropriados a activi-dades de animação. Tinha maisde 100 stands, animados porjovens alunos e/ou formandosde todo o país que demons-traram o que aprendem e comoaprendem nos cursos que con-ferem dupla certificação (esco-lar e profissional).

Os alunos considerarammuito interessantes o queestava nos stands assim como

a animação proporcionadapelos jovens animadores. Con-sideraram, também, quegostariam de participar, futu-ramente, neste evento.

Pensamos que esta visitaproporcionou aos alunos umcontributo para a sua formaçãoesperando que tenham conse-guido deste modo, certamentemais do que através de qualqueroutro, um enriquecimento dassuas competências, apelandopara valores e atitudes queconsideramos pertinentes, taiscomo:

- Reconhecer diversidadede cursos contemplados pelasdiferentes modalidades deeducação e formação;

- Conhecer as ofertas pro-fissionalizantes junto dosjovens que concluíram o 9º anode escolaridade, das comu-nidades educativas e for-mativas e do tecido empre-sarial e socioeconómico;

- Sensibilizar para poten-cialidades futuras, quer pes-soais quer em grupo/turma,centradas no desenvolvimentode competências em detri-mento de aprendizagens cen-tradas na transmissão deconteúdos.

- Conhecer uma parte dolitoral da região centro do país.

Lina Dinis, professora de Economia

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Página 29Junho de 2009

Escola em movimento

Visita

de

Estu

do...ao

Min

eraló

gico

A visita ao Museu Minera-lógico da FCT da Universidadede Coimbra, decorreu na ma-nhã do dia 11 de Março e foiintitulada “Uma Aula noMuseu”. Foi uma aula diferentecom a possibilidade de obser-var muitos espécimes de mine-rais de todo o mundo (GaleriaJosé Bonifácio dAndrade eSilva), observar representa-ções cartográficas do territó-rio nacional (Sala PaulChoffat), visualizar as princi-pais rochas que existem nopaís e a sua utilização emobjectos de uso quotidiano

Uma Aula no Museu(Sala Carlos Ribeiro) e aindaanalisar através do registofóssil, as principais etapas daVida na Terra nos últimos 600milhões de anos (Corredor deacesso à Galeria Ultramarina).Por último foi dado ênfase àsactuais ameaças à biodiversi-dade do planeta. O tempo foiescasso para tudo o que eranecessário aprender. Decertocada um vai agendar uma novavisita para concretizar “UmaAula no Museu II”.

Clara Marques, professora doDepartamento de Ciências Naturais

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Página 30 Junho de 2009

No dia 28 de Abril realizou-se uma visita de estudo àFigueira da Foz (Serra daBoa Viagem e Cabo Mondego),Grutas da Moeda e Pegadasde Dinossauros da Pedreirado Galinha. Apesar deinicialmente o tempo nãoquerer ajudar, pois na Serrada Boa Viagem apanhámosmuito vento e chuvamiudinha, as coisascompuseram-se quando fomospara a Fábrica de CalHidráulica no Cabo Mondego,onde tivemos a oportunidadede efectuar recolha defósseis, observar uma pegadade dinossauro e aindadepósitos de carvão. Depoisde, até ter dado paraapanhar um pouco de sol, poisas nuvens resolveram darumas abertas, encaminhámo-nos para Fátima ondeconfraternizámos à volta de

um repasto volante.Entretanto houve umpequeno percalço no 2ºautocarro devido a terrebentado um pneu. Como osnossos condutores erammuito despachados,rapidamente foram a umaoficina de pesados onde,enquanto almoçávamos,efectuaram a reparação.Seguimos depois para aPedreira do Galinha ondetivemos a oportunidade depassear pela “laje” onde seencontram alguns trilhos depegadas de saurópodes(grandes dinossaurosherbívoros). De referir quedois desses trilhos são os

maiores da Europa com cercade 150 metros de extensão.Também pudemos observaruma coluna de tempo

Visita de Estudo...

à Figueira da Foz,Grutas da Moedae às Pegadasdos Dinossauros

geológico em tamanho giganteque nos informava dosprincipais acontecimentos daHistória da Terra. Daquifomos para a última etapa danossa visita, as Grutas daMoeda. Trata-se de umagruta com um conjunto de“salas” de pequena dimensãomas com estruturas(estalactites e estalagmites)muito bonitas. Depois dasexplicações do nosso guia edas observações dasmagníficas “salas” estivemosa lanchar no Bar das Grutasonde tivemos também aoportunidade de compraralgumas recordações.Partimos, com muita pena detodos, para a nossa cidadeonde chegámos por volta das19 horas depois de mais uma“excelente aventura”.

Jorge Delícias Lemos, professordo Departamento de

Ciências Naturais

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Página 31Junho de 2009

Realizou-se, no Auditório daReitoria da Universidade deCoimbra e no Departamentode Ciências da Terra daFaculdade de Ciências eTecnologia, nos dias 12 e 13de Março, o IV Congresso deJovens Geocientistas eventoque juntou cerca de 500alunos de escolas de todo opaís. A sessão solene deabertura do Congressocontou com a presença denotáveis professores daUniversidade de Coimbra,como o caso do senhor Vice-Reitor, Prof. Dr. AvelãsNunes, do Presidente doDepartamento de Ciênciasda Terra, Prof. Dr. GamaPereira, do Presidente doCongresso, Prof. Dr. AlcidesPereira e das organizadoresprincipais deste evento,Profas Dras Celeste Gomes eManuela da Vinha. A nossa escola esteverepresentada pelos alunos dadisciplina de Geologia do 12ºano, tendo a suaparticipação/desempenhosido bastante apreciados porcolegas e organizadores.Para esta participação osalunos dividiram-se em 4grupos tendo cada um delesficado encarregue detrabalhar sobre uma Era daHistória Geológica (Pré-Câmbrico, Paleozóico,Mesozóico e Cenozóico).Depois de terem efectuadouma pesquisa exaustivasobre os temas, os alunosrealizaram 4 posters (umpor grupo), nos quais se

fazia um breve historialsobre os principaisacontecimentos da Históriada Terra nas respectivasEras Geológicasapresentando-se tambémuma colunaCronoestratigráfica. Dereferir que neste congressoforam apresentados cerca deuma centena de postersalguns deles de excelentequalidade e nos quais,modéstia à parte, os nossosse englobam. Para a

Congresso de Jovens Geocientistas“Água, Terra, Fogo e Ar”

Departamento de Ciências daTerra, em vários eventoscientíficos, “Radioactividadedas rochas” e “Observaçãomicroscópica de rochas”, osquais foram orientados porprofessores destedepartamento. No final destedia, os senhores Presidentesdo Departamento e doCongresso, bem como asorganizadores deste evento ealguns dos participantestomaram parte na sessão deencerramento e num

apresentação oral dotrabalho de pesquisa, osquatro grupos efectuaram umPowerpoint que 4 alunos (umrepresentante por grupo)apresentaram com excelentedesempenho e assim deixadouma marca muito positiva danossa escola neste evento.No 2º dia os alunosparticiparam, no

beberete deconfraternização. Foi umaactividade muito positiva naqual a nossa escola estevemuito bem representada.

Jorge Delícias Lemos, professordo Departamento de

Ciências Naturais

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Página 32 Junho de 2009

“Tráfico Humano” foi otema do nosso trabalho. A-prendemos… responsabilizámo-nos… crescemos, inclusive noque diz respeito ao cumpri-mento de prazos.

O momento da apresen-tação do produto final é muitogratificante, quando os alunostrabalhem e se esforçam aolongo do ano. Contámos com apreciosa colaboração do”Ninho” de Lisboa. Estivemosno bloco D com o nosso produtofinal, tendo o público que nosvisitou aderido ao nossotrabalho e revelado bastanteinteresse.

Ana Saraiva, Cláudia, Lúcia Oliveira,Mafalda e Nadine Gomes, alunas do 12º C

“Tráfico Humano”

Gostámos bastante da fasefinal do nosso projecto, poistrabalhámos em conjunto eprogredimos bastante. Foi amelhor etapa do ano. Foi umaexperiência nova e inovadora.“Barreiras Arquitectónicas” – onosso trabalho, o nosso espaço –mereceu o apreço de quem nosviu.

Ana Santos, Ana Varelas, CarolinaMurta, Luís Fonte e Sílvia, 12ºC

Barreiras

Cuidados de SaúdeAo longo do ano, fomos

aprendendo que a Área deProjecto é uma disciplinaimportante pois desenvolvecapacidades de trabalho indi-vidual e em grupo. Aqui traba-lha-se o espírito de equipa ede inter-ajuda.

Com o aprofundamento datemática “Cuidados de Saúde”,desenvolvemos competênciasque poderão ser úteis futu-ramente.

João Mendes e Pedro, alunos do 12º B

A propósito do nosso tema“Reinserção Social”, inves-tigámos sobre CriminalidadeJuvenil, Exclusão Social eInstituições. Como objectivosgerais visámos a construção deuma sociedade mais segura emais feliz, a abolição de pre-conceitos e o crescimentohumano, o nosso e o dos outros.

E chegámos ao final do ano

Reinserção Social

“Música” sempre nos acom-panhou ao longo das nossasvidas, por isso a escolhemoscomo tema a aprofundar emÁrea Projecto.

O nosso grupo desenvolveuvários produtos intermédios eum produto final, este expostona sala E7 nos dias 2 e 3 deJunho: um labirinto era aporta para a exposição detodo o trabalho que desenvol-vemos ao longo do ano. Atarefa que mais gostámos deconcretizar foi a do primeiroperíodo: fizemos um filme

Música

Nesta disciplina, que seapresentou como uma novi-dade, aprendemos não só atrabalhar em grupo como adesenvolver novas ideias.Contribuiu para a nossa For-mação Cívica. Foi positiva.

Quanto à divulgação do pro-duto final sobre “EscravidãoInfantil”, lamentavelmente nãofoi tão positiva quanto inicial-mente desejaríamos, não ten-do a comunidade tido a possibi-lidade de se aperceber do quedesenvolvêramos ao longo doano.

Escravidão infantil

sobre alguns dos nossos subte-mas e as várias opiniões, emrelação à música, de pessoasque entrevistámos.

Os nossos produtos forammuito apreciados pela comu-nidade escolar e esperamosque o nosso trabalho tenhamarcado à diferença.

Catarina, Diogo, João Cancela, CarlosSantos , alunos do 12º A

Escola em movimento

Carolina Murta, Luís Pinheiro e BrunoRamos (do 12ºB); Bárbara Carolino (12º C)

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Página 33Junho de 2009

Procurar recursos a com-portamentos de risco e umcombate ao stress foi o motedo nosso trabalho: psico-actividades para promoção dasaúde mental e prevenção decomportamentos de risco.

Ao longo do ano, de inqué-ritos e exposições, passandopor workshops e trabalho decampo, explorámos o nossotema, procurando sempre, deuma forma atractiva, escla-recer as pessoas.

Finalizámos o nosso traba-lho este ano com uma sessãode Musicoterapia outra deReiki e uma exposição sobre osvários terapias abordadas aolongo do ano.

Psico-actividades

Foi positivo o trabalho quedesenvolvemos a propósito datemática “Arquitectar a Esco-la Ideal”. Divertimo-nos eformámos um grupo agradável.

Na apresentação do pro-duto final, tivemos grande à-vontade perante um públicodiversificado.

Emanuel Louro, João Diogo, Luís Nevese Patrícia Ferreira, alunos do 12º B

Escola Ideal

Álcool, drogas, videojogos,jogo, tabaco foram os princi-pais vícios aprofundados poreste grupo.

Através de um PowerPointe de cartazes, apresentaramà comunidade escolar o temaque aprofundaram.

Anthony Leal, Carlos Paiva, JoãoBatanete e Carlos Paiva, alunos do 12º A.

Vícios

comunidade escolar do pro-jecto concretizado e de refle-xão sobre o trabalho desen-volvido. Estivemos numa salado bloco B onde partilhámoscom a comunidade escolar ecom quem nos visitou (caso dosalunos da Escola Rainha SantaIsabel, no dia 12) o nossopercurso e muito do que apren-dêramos de uma maneira aces-sível, sintetizada e visual-mente atractiva.

Sentimos orgulho pelo tra-balho apresentado. Sentimosque aprendemos, que nos es-forçámos, que procurámos aqualidade.

A Área de Projecto reve-lou-se, afinal, uma disciplinaacessível e “construtora” desaber desde que haja empenhoe vontade de aprender mais deforma mais autónoma e reali-zar um óptimo trabalho.

Porque temos consciênciade que o nosso produto resul-tou também da paciência ecolaboração de pessoas queestão para além dos elementosdo grupo o nosso obrigado aprofessores, psicólogo, cole-gas, funcionários e pais.

Aos próximos alunos daÁrea de Projecto um conselho:escolham um tema agradável,interessante, sobre o qualqueira saber mais; aprofun-dem-no ao máximo e, assimcrescerão como pessoas.

Ana Rita Marques, Joana Mesquita,João Pedro e Nuno

Fernandes, alunos do 12º A

Enquanto grupo, superámosas nossas expectativas e oresultado final foi fantásticoe gratificante.

Beatriz Melo, Mariana Sá, Olívia Lou-renço, Susana Pinheiro, alunos do 12º A

No início custou um pouco ahabituarmo-nos a uma disci-plina completamente nova queexigia muito de nós, mas commuita força de vontade, empe-nho e espírito de grupo foifácil construir um trabalhobonito e com muitos princípios.DEFICIÊNCIAS foi o temaque aprofundámos em Área deProjecto.

Tentámos sempre trans-mitir a satisfação com que nosentregámos a esta causa: olhar

Deficiências

- momento de apresentação à

Escola em movimento

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Página 34 Junho de 2009

Somos o grupo E da disciplinade área Projecto que desenvolveuo tema “A Redecoração da Salade Convívio”.

O nosso projecto compreendeuvárias fases: realização de uminquérito a alguns alunos da escolapara conhecer as suas preferên-cias; elaboração de uma maquetaalusiva ao nosso projecto; anga-riação de fundos através darealização de duas banquinhas dedoces; construção de algum ma-terial necessário à Sala de Con-vívio (desde já agradecemos aoProfessor Pais a sua colaboração);compra ou suporte mobiliário paraa nossa sala e, por fim, de pois detodo o nosso esforço e dedicação,pudemos oferecer um espaço maisreconfortante a toda a comuni-dade escolar.

Referimos também que sem aajuda do professor Joaquim Delí-cias, todo esse trabalho seriainfinitamente mais difícil.

O nosso obrigado a todos osque colaboraram connosco.

Diana Mendes, Filipa Mortágua, MariaRita Nogueira, Patrícia Figueiredo e

Vanessa Mendes, alunas do 12º A

Sala de Convívio

para além do preconceito.Sabemos que há probabili-

dades de não termos tocado ointerior de muita gente. Temosconsciência que somos apenasquatro a querer mudar muitacoisa. Mas sabemos que apesarde um mais ser maior que ummenos, fomos/somos um menosmelhor que milhões de mais.

Ana Carolina, Carolina, Rute e FilipaCerveira, alunas do 12º A

Na disciplina de Psi-cologia B, as turmas A,B e C do 12º ano decidi-ram publicar um jornalda Psicologia. Nestejornal seriam apresen-tados vários textos enotícias sobre assuntosrelacionados com a ma-téria do programa destadisciplina.

Para isto, os alunosforam recolhendo e or-ganizando material eplaneando o projecto,com a ajuda da profes-sora Rosária Figueiredo.Passaram, então, à exe-cução do projecto e,numa aula, nasceu “OArdina da Psicologia”. Coma ajuda de vários alunos:uns aperfeiçoaram a he-rança de outros colegasque anteriormente fre-quentaram esta disci-plina, recortando a figu-ra do ardina já existentee embelezando-a, unsrecolheram informação,outros trataram-na demodo a que esta fosseapelativa, outros ‘parti-ram’ para o recorte deimagens e outros para acolagem, e o nosso Ardi-na ficou pronto para sermostrado à Escola.

Sempre que possível,“O Ardina da Psicologia”será renovado com novasnotícias e novidades paraque toda a comunidade es-colar possa estar a par dealgumas curiosidades daPsicologia.

Sílvia Nicolau, aluna do 12ºB

O Ardina da PsicologiaEscola em movimento

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Página 35Junho de 2009

Escola em movimento

No dia 25 de Maio de 2009, teve lugar,na Biblioteca da Escola, um colóquiosubordinado ao tema “Latini Sumus”,dinamizado pela Doutora Paula BarataDias, professora na Faculdade deLetras da Universidade de Coimbra, naárea de Estudos Clássicos.Esta actividade foi organizada peloNúcleo de Estágio de Latim, com oobjectivo de divulgar a actualidade doLatim, na língua e na culturaportuguesas.Assim, foram dados variados exemplosde vocábulos e expressões latinas queainda hoje utilizamos em diversasáreas, desde a informática àcomunicação social, da matemática àpolítica e muitas outras situações donosso quotidiano.Por exemplo, sabias que o @, em Inglês“at”, vem da preposição latina ad quesignifica “para”? E que não devemospronunciar “Mídia”, mas sim “Média”,porque este vocábulo deriva da palavralatina medium, que significa “meio”? Ouque agenda é uma palavra latina quesignifica “as coisas que devem serfeitas” e legenda “as coisas que devemser lidas”?No final, esperamos que todos tenhamsaído com a ideia de que “o Latim é,para a língua portuguesa, o que ostijolos são para as casas. Nem sempreestes estão à vista, mas é com eles queas paredes se constroem e se tornamsólidas…”

Liliana Gonçalves, Raúl Figueiredo e Ana BelaCarvalho,Núcleo de Estágio de Latim

“Latini sumus, latine loquimur”Colóquio

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Página 36 Junho de 2009

No dia 15 de Abril decorreuna Biblioteca da nossa escolaum encontro subordinado aotema “ Português – PatrimónioComum” com a presença daMestre Regina Rocha, queexerce as funções de docentena Escola Secundária JoséFalcão.

O encontro, promovido peloDepartamento Clássico-Româ-nico, foi aberto a toda acomunidade escolar, contandocom a presença de colegasdaquele departamento, bemcomo dos departamentos deCiências Exactas, Ciências daNatureza, Económico-Social,Expressões e Artes e Tecno-logias.

Todos os presentes subli-nharam o interesse do encon-tro que se caracterizou por umexcelente momento de parti-lha de saber e de empatia coma assembleia presente.

Colóquio

Português- Património Comum

Com a palavra autorizada de Regina Rocha, “metemosuma lança em África” e não “deixámos ningém a vernavios” numa tarde sem “amigos de Peniche”. Regina

Rocha deu uma verdadeira lição sobre a LínguaPortuguesa e os encantos que ela contém.

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Página 37Junho de 2009

Entre Palavras...Economia e a Crise FinanceiraEstes são excertos do trabalho que levaram alunos do

9º A a serem admitidos à fase distrital do concurso “En-tre Palavras”, promovido pelo Jornal de Notícias, quedecorreu no I.P.J. em Coimbra no dia 4 de Maio.

A equipa - Adriana Silva,João Brito, Maria Jorge eMónica Gonçalves, tendo comoprofessora responsável Ma-nuela Nogueira - reflectiusobre aspectos ligados à Eco-nomia, nomeadamente sobre acrise financeira em curso, assuas causas e consequências,bem como as possíveis soluçõespara a mesma. Os restanteselementos da turma consti-tuiram a claque, acompanhada

pela professora de EducaçãoFísica, Carolina Ratola. Pelocaminho ficaram duas equipasdo sétimo ano que abordaramos temas “Casamento homos-sexual” e “Insegurança” numaprimeira fase deste concurso,a nível de escola.

A equipa da D. Dinis, bemcomo a sua claque, defendeuhonrosamente a sua escola etrouxe livros e medalhas para“mais tarde recordar”.

Um dos maiores problemas queafecta a população mundial, nosdias de hoje, é a crise financeira,que se torna visível em problemascomo o desemprego, a fome e ainsegurança.

Nesta aldeia cada vez maisglobal, o nosso mundo, é um factoque há certas nações que desem-penham um papel fundamental eque submetem as outras.

Os Estados Unidos, o Japão ea União Europeia são as grandespotências mundiais; mas também,

quando há problemas, são respon-sáveis pela sua propagação nosrestantes países, afectandomuito mais os países menosdesenvolvidos.

(...)Mas, afinal, o que se entende

por crise financeira?Uma crise financeira acontece

quando instituições ou activos sedesvalorizam repentinamente,ocasionando desemprego, faltade dinheiro e o consecutivoendividamento das famílias.

As pessoas estão desem-pregadas e, por isso, não têmdinheiro. Há mais fome e tambémhá mais criminalidade, porque aspessoas para conseguirem viver,muitas vezes, começam a roubar.

(...) a crise económica tem queser combatida. Como?

É necessário tomar medidaspara ajudar os mais pobres quenecessitam; não interessa ajudaros ricos que não precisam. Outramedida a ter em conta, segundodefendemos, tem a ver com oabaixamento dos impostos aosmais pobres e subi-los um poucomais aos ricos; porque não nivelarum pouco mais os grandes salá-rios, para permitir a subida dosalário mínimo nacional que nãodá para uma família com o mínimode necessidades?…

Defendemos o aumento doinvestimento e a descida deimpostos. Ao reduzir os impostos,isso significa estar a dar maisdinheiro às pessoas, mas não querdizer que elas o vão gastar.

A prioridade das prioridadesde qualquer Governo responsávelé estabilizar o sistema financeiroem defesa do programa de avalesdo Estado (...).

O Estado não deve continuara entregar (...) ao privado sec-tores económicos públicos, no-meadamente na área da energia.É preciso reforçar os poderesreguladores e interventores doEstado e garantir que eles sãoexercidos com independência, emprol do interesse público.

Devem ser definidas “políticaspúblicas para as cidades e zonasurbanas, que incluam o trans-porte, a habitação, o património,a cultura, o ambiente, o espaçopúblico e a participação cívica”.(...)

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Página 38 Junho de 2009

A turma E do 12.º Ano, doCurso Tecnológico de Des-porto, a par do que tem acon-tecido nos anos anteriores,tem participado, dinamizado eorganizado diversas acti-vidades, indo plenamente aoencontro do programa curricu-lar do curso. Assim, forampropostas/desenvolvidas algu-mas actividades que passo aenumerar de forma resumida:

15 – 10- 08 - Dinamizaçãodo Dia da Bengala Branca,promovido pela professoraElda Calado e em interdis-ciplinaridade com as disciplinasde ATI e Psicologia.

27-11-08 – Visita à Crechee Infantário de S. Miguel. Osalunos puderam assistir a

2008-2009

Área Tecnológica Integrada – 12.º E

Tecnológico de Desporto

várias aulas de expressãomotora, leccionadas pelo pro-fessor Ricardo Vieira, comcrianças de diferentes idadese compreender o papel daPsicologia em termos da suaimportância na sociedadecontemporânea.

04-12-08 - Visita à Casade Saúde Rainha Santa Isabel– Condeixa-a-Nova. Aqui osalunos puderam conhecer umapopulação com característicasmuito próprias, conhecer deperto o bom trabalho desen-volvido pela Instituição eassistiram, por fim, a uma aulade actividades físicas, muitoespecífica para a população emcausa, leccionada pelo profes-sor Joaquim Falcão.

Ambas as actividades fo-

ram organizadas pelas profes-soras Elda Calado e MafaldaTeles, em interdisciplinaridadecom as disciplinas de Psicologiae Práticas de DinamizaçãoDesportiva. Os alunos tiveramuma participação activa eempenhada, tendo elaborado,para o desenvolvimento destaactividade, um projecto deacordo com as populações emcausa.

14-05- 09 – Descida deRio. Os alunos participaram naactividade organizada pelosprofessores Mafalda Teles eRicardo Machado e dinami-zados pelos mesmos que lhespermitiu vivenciar uma modali-dade diferente para além dasque são abordadas na disciplinade Educação Física. Nestaactividade os alunos desenvol-veram um projecto, elabo-raram cartazes, fichas deautorização, fichas de inscri-ção e desdobrável de divul-gação. Participaram, ainda, 26alunos dos Cursos de Educaçãoe Formação. Apesar das amea-ças, a chuva acabou por nãocair.

13 e 20-05-09 - Acçãode Formação de Suporte Bási-co de Vida com Certificado deFormação Profissional. Estaacção teve a componente de6h, com avaliação prática,positiva, feita pela formadora(Dr.a Ana Teresa Gomes, daCruz Vermelha Portuguesa) eteve um custo de 27€s. Preten-

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deu-se, ir ao encontro, uma vezmais, do programa dadisciplina e preparar os alunospara situações de doença e/ouacidentes súbitos, nomea-damente na aprendizagem doalgoritmo do Suporte Básicode Vida e Desfibrilhação, quefazem a diferença em casos degravidade leve e tem um valorincalculável em casos graves,podendo salvar vidas humanas.

Os alunos elaboraram car-tas, cartazes e desdobráveisde divulgação.

12-08 e 20-05-08 –Organização e dinamização doEncontro de Voleibol Femininono âmbito da disciplina de ATI.No primeiro encontro estevepresente a equipa da EscolaSecundária José Falcão e umaequipa constituída por umgrupo de alunos da nossaescola. Esta actividade serviutambém como momento deavaliação dos alunos, bem comoo convívio e treino das equipaspara o Campeonato Distrital deDesporto Escolar. No segundoencontro esteve presente aequipa da Escola Secundária D.Duarte. As nossas meninaspuderam terminar mais umaépoca com uma revitalizantevitória. Destaca-se o convívioe fair-play demonstrado pelasequipas.

20-05-08 – Organização edinamização do Encontro deFutsal Feminino no âmbito dadisciplina de ATI. A par dosencontros de Voleibol, aactividade constituiu ummomento de avaliação dosalunos. Esta actividade surgiudo convite feito pelo profes-sor da Escola Secundária D.Duarte, e sabendo da exis-tência de algumas jogadorasinteressadas, foi prontamente

aceite. Foi significativo oresultado final do jogo, com avitória das nossas atletas. Ostreinadores, requisitados àúltima da hora, para a nossaequipa, conseguiram orientaras alunas e o jogo foiacompanhado por uma claquemuito organizada.

Mafalda Teles,Professora da disciplina de ATI

Equipa de Futsal Feminino da EscolaSecundária D. Dinis, presente no dia 20-

05-09 :Isa Fontes, Cláudia Lobo, BrunoCardoso, Carolina Simões, Vera Gomes,

Ana Colaço, Carolina Antunes, CláudiaAntunes, Bruna Gomes, Inês Ângelo

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Página 40 Junho de 2009

quanto um grupo enchia osbalões para oferecer às crian-ças, outro grupo distribuía osvários materiais de EducaçãoFísica presentes no pavilhãopelo espaço da actividade, paradeles se fazer posterior apre-sentação às crianças.

Refira-se a colaboração,sempre simpática e eficaz dosfuncionários do pavilhão – D.Mercês e Sr. Jaime.

Às 10h, como estava agen-dado, os alunos e professorasresponsáveis deslocaram-se àCreche para que o percursoCreche/D. Dinis fosse reali-zado em conjunto, propor-cionado desde logo o inter-câmbio saudável. O caminhofoi feito a pé até à escola,

Dia Mundial da CriançaNo passado dia 1 de Junho,

os alunos do Curso Tecnológicode Desporto, do 12.º Ano,organizaram/dinamizarammais uma actividade na EscolaSecundária com 3.º Ciclo D.Dinis, no âmbito das disciplinasde ATI e Psicologia A, sob aresponsabilidade das profes-soras Mafalda Teles e EldaCalado, respectivamente.

Refira-se a propósito, queesta aconteceu na sequência deuma outra realizada no 1.ºperíodo.

Esta actividade pressupôstoda uma organização condu-cente ao sucesso escolar epessoal. A turma responsávelem conjunto com as profes-soras, convidaram as criançasda Creche e Infantário de S.Miguel, para que pudessem terum dia diferente, ao come-morar o seu dia, o Dia Mundialda Criança. Foi feito um convi-te ao Conservatório de Músicade Coimbra, na pessoa do pro-fessor Manuel Vaz, que sedisponibilizou de imediato.

Para a realização destaactividade, foram feitos car-tazes, que se colocaram àentrada dos blocos da escola.Foram elaborados tambémdesdobráveis, e outros docu-mentos enviados e/ou entre-gues às instituições envolvidas.O planeamento do momentodesportivo, foi previamentefeito com estudos relevantesno que diz respeito à expressãomotora na infância.

No próprio dia, começou-sepor decorar a entrada dopavilhão com cartazes alusivosa alguns dos direitos da criançaque tinham sido também, pre-viamente, elaborados. En-

dirigindo-nos directamente aopavilhão. Aí, o professor Ma-nuel Rocha, com a colaboraçãode três alunos do Conser-vatório, mostraram às criançasum pouco do mundo da música.A actividade lúdica e a musicalderam as mãos a contento detodos. Momento agradável egratificante.

Seguiram-se as actividadesdesportivas, em que as 74crianças foram orientadaspelos alunos dinamizadorescom a preciosa ajuda dadapelas suas educadoras.

A Comemoração do Dia Mun-dial da Criança terminou com adistribuição dos balões pelascrianças, que foram novamente

Escola em movimento

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Página 41Junho de 2009

Nome do Aluno/Entidade deEstágioAna Inês Santos/AssociaçãoAcadémica de Coimbra - Pav.3 do Estádio UniversitárioBruno Filipe Cardoso/Secçãode Culturismo (AAC) - EstádioUniversitárioDaniel C. Jaria/União ClubeEirense - CampoJoão C. Carvalho/Secção deCulturismo (AAC) - EstádioUniversitárioJoão P. Simões/União ClubeEirense - Campo

2006 / 2009

Tecn. Desporto - Estágio

Ao longo do segundo período e da primeira semana doterceiro, os alunos da turma E, do 12.º Ano, vivenciaram maisum momento importante da sua formação com a realização, comsucesso, do estágio. Uma vez concluído este processo, comempenho e dedicação não podia deixar de agradecer adisponibilidade que as Entidades/Monitores tiveram com osalunos. É com estas experiências de cooperação que se consegueincutir nos nossos jovens valores que lhes vão possibilitar umamelhor preparação para a vida activa, o sentido deresponsabilidade e do respeito para com os outros.

Segue a lista dos alunos com as diferentes entidades deestágio:

Paulo Patrício/AssociaçãoAcadémica de Coimbra/OAF –Campo do BulãoPedro Domingos/AssociaçãoAcadémica de Coimbra/OAF –Campo do BulãoPedro J. Fonseca/União ClubeEirense - CampoPedro Alves/União ClubeEirense - CampoUlisses Monteiro/Secção deCulturismo (AAC) - EstádioUniversitário

Mafalda TelesProfessora de Estágio

acompanhadas por todo o grupodinamizador da actividade, até aoseu estabelecimento de ensino.De salientar a alegria das crian-ças, que foi uma constante, aolongo de toda a manhã. É de ex-trema importância constatar agrande satisfação das crianças,que o demonstraram com osseus sorrisos e interesse o quenos deixou extremamentedeliciados e orgulhosos pelo nossoárduo e relevante trabalho.

Esta visita, para além detudo o que já foi referido,constitui também, um momentode promoção da nossa escola nomeio envolvente.

Em nota de despedida refe-rimos os 3 anos de trabalhos eactividades realizadas com onosso esforço, que apesar dealgumas contrariedades nosderam imenso gosto de exe-cutar e nos fizeram sentirqueridos e realizados.

Grupo de trabalho: Ana Santos, JoãoPedro, Paulo Patrício e Ulisses Monteiro

Escola em movimento

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Página 42 Junho de 2009

Escola em movimento

No dia 26 de Maio de 2009,os alunos da turma E do 12.ºAno, participaram numaAcção de Formação de Ca-noagem, no âmbito da dis-ciplina de ATI, leccionadapela professora MafaldaTeles. O professor RicardoMachado foi o prelector efez uma apresentação teó-rica acerca da história daCanoagem, caracterizaçãoda modalidade, as suas va-riantes competitivas e derecreio. Esta apresentaçãoteve também como objec-tivo a preparação dos alunospara uma actividade deprática de canoagem, a nívelda técnica, das regras desegurança e progressõespedagógicas que teve lugarno Rio Mondego, na zona doChoupalinho, no dia 28 deMaio de 2009.No referido dia, ao chegar-mos ao Clube Fluvial deCoimbra, o professor Ricar-do Machado mostrou-nos osdiversos tipos de Kayak, depagaias e acessórios quepodem ser utilizados nasmais diversas disciplinas dacanoagem. Seguidamente,foram-nos emprestadostrês Kayaks que transpor-

támos para o rio, onde ini-ciámos o treino de algumastécnicas úteis durante aactividade.

kayak. Seguidamente, jádentro do mesmo realizámosexercícios de treino deequilíbrio com a ajuda dos

Como não havia kayaks emnúmero suficiente para quetodos pudessem praticar aomesmo tempo, os alunosforam dando a vez uns aosoutros. Como regra de segu-rança (entre muitas outras),foram-nos dados coletessalva-vidas que eram vesti-dos antes de entrarmos nokayak.Assim, começámos por ves-tir o colete e, com a ajudados professores RicardoMachado e Mafalda Teles,treinámos a entrada no

professores. Após isto,estávamos prontos para aactividade propriamentedita.A actividade de canoagemdecorreu sem grandes difi-culdades, visto que antes dea iniciarmos com pagaia,treinámos, dando uma voltano kayak (K1), junto à mar-gem, fazendo a propulsãocom as mãos, em barcos depré-competição.A maioria dos alunos nãoteve dificuldades em man-ter o equilíbrio e, por isso,

Acção de Formação de CanoagemTecnológico de Desporto

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Página 43Junho de 2009

Escola em movimento

foram colocados nos kayaksbancos, para que o ponto deequilíbrio ficasse mais ele-vado e a dificuldade emmanter-se equilibrado nomesmo fosse maior. Para que o desequilíbriosentido pelos atletas fossemaior, um kayak de compe-tição foi trazido para o rio.Neste, as dificuldades sen-tidas pelos alunos em man-ter a estabilidade foramexpressivamente maiores,devido às características domesmo, de tal modo que amaioria não conseguiu se-quer começar a pagaiar,tendo que tomar uns banhosrefrescantes no rio, uma vezque os alunos viravam no K1(competição).Ao longo da actividade,sempre que alguém perdia oequilíbrio e se virava dokayak tinha, imediatamente,o cuidado de repor a posição

do mesmo, para que a quan-tidade de água a entrar nãofosse muito abundante, paraque a sua expulsão se reali-

zasse mais facilmente. Cadavez que uma situação destasacontecia, o aluno dirigia-sea nado para a plataforma,fora de água, e retirava aágua utilizando uma técnicapreviamente ensinada.No final, procedemos àarrumação do material uti-lizado no respectivo local,finalizando, assim, estaexperiência inovadora emuito positiva para os alunosdo Curso Tecnológico deDesporto, do 12.ºE.

Grupo de trabalho: Bruno Cardoso,Daniel Jaria, Pedro Domingos, Pedro

Alves e Pedro Fonseca.

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Página 44 Junho de 2009

Escola em movimento

Compal AirNo âmbito das Acti-vidades do Compal Air3x3, as alunas InêsSantos, Susana Se-queira, Ester Fortes e

Letícia Fortes, no escalão de Juvenis Femininos,ficaram em 2.º lugar no Encontro Local realizadono dia 20 de Abril, após uma primeira fase deapuramento disputada no dia 23 de Março. Estesencontros decorreram no Pavilhão Multi-Usos, emCoimbra. Desta forma, as alunas foram apuradaspara as Finais Regionais, em Pombal (na CidadeDesportiva), no dia 29 de Abril. Contudo, face alesões e aos testes de avaliação, a Escola nãoparticipou nas referidas Finais Regionais. Uma vezmais, relembro que o mesmo grupo, no ano lectivotransacto ficou em 3.º Lugar do Nacional, quedecorreu em Lisboa. Assim, as expectativas paraeste ano eram elevadas e foi com alguma pena quenão se deu continuidade à actividade.

A equipa de Juniores Masculinos, constituídapelos alunos Pedro Domingos, Paulo Patrício eCarlos Gonçalves que também participou narespectiva actividade, não conseguiu o apuramentopara a Fase Local. Porém, salienta-se o bomcomportamento de ambas as equipas e dos árbitrosPedro Alves (no primeiro encontro), AdrianoMendes e Pedro Domingos (no segundo encontro).

Destaca-se que as duas equipas foram apuradaspara esta fase uma vez que ficaram em 1.º lugarno Torneio de Basquetebol, realizado na nossaescola, durante as actividades do Torneio de Na-tal, no 1.º período.

VoleibolJuniores Femininos – 2008-2009A equipa de Voleibol Feminino ficou em 3.º Lugar

na 2.ª Fase do Campeonato Distrital de DesportoEscolar.

Realço o empenho, o esforço, o compromisso eo espírito demonstrado pela maioria das atletasque contribuíram, a par da alegria e da boadisposição, para os resultados alcançados. Égratificante assistir à evolução demonstrada pelasalunas, à entrega para superar contrariedades,apesar de nem sempre a prestação ser equivalenteàs capacidades das atletas. Assim, sem inferiorizaro trabalho desenvolvido pelas equipas classificadasnos dois primeiros lugares, fica a sentimento dedever cumprido e que até era possível umaclassificação melhor.

Tal como nos anos anteriores, está a decorreruma votação, simbólica (dentro da equipa), parapremiar o empenho de todas as jogadoras. Asvencedoras do ano passado foram a Cláudia Ramos,como melhor jogadora e a Ana Reis, uma vez mais,como atleta com maior pontuação no total dos itens:melhor jogadora, espírito de equipa, empenho,responsabilidade, assiduidade e pontualidade. Paraeste ano, a grande vencedora, em todos osparâmetros, foi a Cláudia Ramos.

Um agradecimento a todas as atletas, aosvariadíssimos colaboradores, aos jogadores“emprestados” assíduos e empenhados quepermitiram também a melhoria do desempenho dasalunas, à D. Mercês e ao Sr. Jaime e ao excelentetrabalho da capitã, Cláudia Ramos, nas suasdiferentes tarefas.

Saudações voleibolísticas…

Mafalda Teles, acompanhante e também responsável pela equipa de voleibol feminino

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Página 45Junho de 2009

Inserido nas comemorações dos novecentosanos de D. Afonso Henriques, o 9º ano desenvolveuum projecto que abarcou as disciplinas de LínguaPortuguesa, His-tória e EducaçãoVisual, integradono Plano de Activi-dades da BE/CRE.

A Banda Dese-nhada seleccio-nada foi expostana Biblioteca Mu-nicipal.

Banda Desenhada900 Anos de

D. Afonso Henriques

Notícias da Biblioteca...

Semana da LeituraDe 2 a 6 de Março celebrou-se a Semana da

Leitura na Biblioteca da nossa escola. Nesteperíodo foi apresentada a peça teatralconcorrente às Escolíadas 2008.

Outra actividade que mereceu a adesão dosalunos foi a lei-tura interpre-tativa de tex-tos poéticos deautores portu-gueses. Algunsdos nossos alu-nos deram aconhecer tex-tos da sua au-toria.

Realizou-seainda um Bi-bliopaper, quecontou com aparticipaçãodos alunos do7º ano.

No dia 5 de Março, alunos do 10º B,

dirigiram-se, nos últimos 5 minutos da

aula (por volta das 11:30), a 4 turmas e

leram poemas relacionados com as

disciplinas que estão a ter.

“Lágrima de Preta”, de António Gedeão,

“Aula de Matemática”, de Tom Jobim,

“Verbo Ser”, de Carlos Drummond de

Andrade, e “Poema da malta das naus”,

António Gedeão

Também no dia 5 de Março, alunos do

11º A, dirigiram-se, nos últimos 5 minutos

da aula (por volta das 16:30), a 2 turmas

e leram poemas: “José” , de Carlos

Drummond de Andrade, e “Actuação

Escrita”, de Pedro Oom, bem como

“Geografia”, de José Fanha.

Na Aula de Matemática,lendo Tom Jobin

Na Semanada Leitura

Escola em movimento

Alexandra Lima, coordenadora da Biblioteca

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Página 46 Junho de 2009

Aula de MatemáticaPra que dividir sem raciocinarNa vida é sempre bom multiplicarE por A mais BEu quero demonstrarQue gosto imensamente de você

Por uma fracção infinitesimal,Você criou um caso de cálculo integralE para resolver este problemaEu tenho um teorema banal

Quando dois meios se encontram[desaparece a fracção

E se achamos a unidadeEstá resolvida a questão

Pra finalizar, vamos recordarQue menos por menos dá mais amorSe vão as paralelasAo infinito se encontrarPor que demoram tanto os corações

[a se integrar?Se infinitamente, incomensuravelmente,Eu estou perdidamente apaixonado por você.

Verbo SerQue vai ser quando crescer?Vivem perguntando em redor. Que é ser?É ter um corpo, um jeito, um nome?Tenho os três. E sou?Tenho de mudar quando crescer?Usaroutro nome, corpo e jeito?Ou a gente só principia a ser quando cresce?É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?Ser; pronunciado tão depressa,

[e cabetantas coisas?

Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.Que vou ser quando crescer?Sou obrigado a? Posso escolher?Não dá para entender. Não vou ser.Vou crescer assim mesmo.Sem ser Esquecer.

Carlos Drummond de Andrade

GeografiaDo meu lugar não há registosnem mapasnem retratos.Para falar dele terei de mencionarum raio de sol mansoa nascer na transversaldas tábuas do soalho.O meu lugar é a pura geografia.Sem o sítio.Mais o sítio.Continente doce onde se inscreveo pão de cada diae a mecânica dos ossos a ranger.No meu lugara primavera nascesuave e rumorosasuspensa sobre pétalas de luz.Cada pequeno animalsai da pedra que o protegee corre pelo seu mundo que é também o meumundoe leva os meus olhose regressa com perguntas.O meu lugar existeporque existe uma andorinha a dançarem seu redore tudo se torna verde e depois maduroe há um sumo de laranjaque escorre dos lábios por volta do meio-dia.No meu lugar há círculos abertose todas as poções intentam misturar-separa que a voz do coração se tornenum ofício de ventos e de cravos.O meu lugaré tão belo.É tão beloe tão breveo meu lugar.

José Fanha

Escola em movimento

Tom Jobim

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Ana Laura, Bruno, Diana, Leonardo e Tiago Santos, 10º B.

OlharOlhar de cão de furão de camaleão,É olhar de bicho;

Olhar de homem de mulher de criança,É olhar de gente;

Tudo o mesmo olharEmbora possa mudar.

Gostar de olharé gostar de sonhar de pensar de lutar.Olhar é gostar de amar.

O olhar mostra tristeza mostra beleza mostra dor mostra amor.O olhar mostra o sentir.

Olhar não é ver não é escrever não é dizer.Olhar é viver.

Ângela Coelho, João Duarte, MarcoPinheiro e Tiago Costa, 10º B

As palavrasPalavras são gestos,são sentimentos,marcam todos os momentos.

Palavras são como a vida são como o amor,podem provocar um grande ardor.

Palavras são gostosSão contos,São os nossos confortos.

A palavra certa faz maravilhas.Mas a errada??Ups…deixa-te zangada!

Se não houvesse palavrasnão sei como comunicaríamos!Seríamos talvez infelizes…Talvez nem nos amaríamos.

João Duarte, 10º B

Poetas, Agora... são os AlunosEscola em movimento

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Escola em Movimento

Oferta da escola 2009/10...A nossa escola tem muitopara oferecer!

Ensino Básico

3º Ciclo do Ensino Básico, coma disciplina de Teatro comooferta da escola, a nível daEducação Artística

Cursos de Educação e Formação

Empregado Comercial [Tipo2]

Carpinteiro de Limpos [Tipo 2]

Serralharia Civil [Tipo 2]

Electricistade Instalações [Tipo 2 ou 3]

Ensino Secundário

Cursos Científico-Humanísticos

Ciências e Tecnologias

Línguas e Humanidades

Cursos Tecnológicos

Desporto

Cursos Profissionais

Técnico de Informática e Gestão

Técnico de Gestão do Ambiente

Temos ainda CLUBESe PROJECTOS em várias áreas.

CLUBES E PROJECTOS

Clube de PinturaClube de SaúdeClube de JornalismoClube de TeatroPense IndústriaClube Laboratório da Terra eda Vida

Salas de Estudo Acompanhado:

Matemática, Físico-Química,Inglês e Genérica

Protocolo com Centro de Saúdede Eiras

Acesso às Piscinas Rui Abreu,no âmbito da disciplina deEducação Física

O que é um/acarpinteiro/a de limpos?

O Carpinteiro de Limpos é oprofissional capaz de, a partir dedesenhos técnicos e no respeitopelas normas de Segurança eHigiene, executar, montar eassentar, no local, todos os tiposde portas, janelas, caixilhos eoutras estruturas em madeira ouafins, utilizando ferramentasmanuais ou máquinas – ferra-mentas adequadas.

Como tal, no final do curso, oaluno deverá ser capaz de desem-penhar as tarefas inerentes àprofissão de Carpinteiro.

O que é um/aserralheiro/a civil?

O Serralheiro Civil é o profis-sional que, utilizando as técnicas,meios manuais e mecanizadosapropriados e documentaçãotécnica, executa, de forma autó-noma e precisa, a construção,montagem e reparação de estru-turas metálicas em perfis, tubose chapas.

O que é um/aempregado/a comercial?

O/A empregado/a Comercial éo/a profissional que, no respeitopelas normas do ambiente, higienee segurança, procede ao acolhi-mento e atendimento de clientesna compra do produto ou serviçoque melhor satisfaça as suasnecessidades e encaminha asreclamações no âmbito do serviçopós-venda.

O que é oCurso Tecnológicode Desporto?

O Curso Tecnológico de Des-porto tem por objectivo a for-mação de profissionais capazes derealizar tarefas de dinamizaçãodesportiva, nomeadamente emcampos de férias e em actividades

O que são CursosCientífico-humanísticos ?

Os cursos Científico-huma-nísticos destinam-se aos alunosque, tendo concluído o 9º Ano deescolaridade ou equivalente,pretendem obter uma formaçãode nível secundário. Estão voca-cionados para o prosseguimentode estudos de nível superior, decarácter universitário ou poli-técnico, e têm a duração de 3anos lectivos correspondentes aos10º,11º e 12º anos de esco-laridade. Estes cursos conferemum diploma de conclusão do EnsinoSecundário, o que possibilita aoaluno candidatar-se ao ensino su-perior.

O que é um técnicode Informática e Gestão?

Este Curso tem por objectivo aformação de profissionais capa-

de desporto-aventura, bem comotarefas de organização e gestãodas actividades físicas e despor-tivas, nomeadamente ao nível dosrespectivos equipamentos e es-truturas de enquadramento. Comeste curso, o aluno poderá traba-lhar em sectores como os dodesporto, do lazer e do turismo,e exercer as seguintes profissões- técnico de organização despor-tiva ou técnico de dinamizaçãodesportiva.

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o dia 2 de Junho, alunos do décimoano da nossa escola com os respec-tivos Directores de Turma recebe-ram alunos do 9º ano da Escola

Básica Rainha Santa Isabel e professoresacompanhantes, tendo-lhes mostrado todoo espaço físico da D. Dinis, bem como tudoo que existe à disposição dos discentes demodo a que cresçam em sabedoria ehumanidade.

Após as boas-vindas dadas peloPresidente do Conselho Executivo, Dr.Augusto Nogueira e primeira apresentaçãoatravés de um power-point do espaço es-colar e serviços, no Auditório da nossaescola, os visitantes subdividiram-se empequenos grupos para conhecerem in locoo que lhes fora mostrado virtualmente.Assim, após assistirem à representação dapeça apresentada nas Escolíadas pelogrupo de teatro KA-OS, na Sala deConvívio, visitaram os vários blocos ondeprofessores responsáveis pelos Labo-ratórios de Físico-Química e Biologia, peloDesporto, pela Biblioteca, pelas Salas deEstudo e pelos vários clubes existenteslhes mostraram o que de bom se vaifazendo nos nossos espaços.

Aos nossos futuros “inquilinos”, bem--vindos, mas antes, renovem energias comumas óptimas férias.

D. Dinis,a futura escola!N

Escola em Movimento

O que é umElectricista de Instalações

É o profissional que de formaautónoma e no respeito das

zes de desempenhar variadasfunções em áreas como os equipa-mentos (hardware fundamental eperiféricos), as aplicações infor-máticas, a Internet, o proces-samento e arquivo de informação,a programação em diferenteslinguagens e a utilização dediferentes sistemas operativos.

normas de segurança e higiene,executa instalações eléctricas deedificações, bem como o controlo,a colocação em serviço e a manu-tenção dos dispositivos dosaparelhos eléctricos, electrónicose de telecomunicações.

Executar instalações eléc-tricas de iluminação e clima-tização; Executar instalaçõeseléctricas de força motriz;Executar instalações de sina-lização, intercomunicação eprotecção contra descargasatmosféricas; Realizar instala-ções de infra-estruturas de

O que é um técnicode gestão do ambiente?

O técnico de gestão do am-biente é o profissional qualificadoapto a, respeitando as normas dequalidade, segurança e saúde notrabalho, intervir activamente nodomínio da gestão da qualidade doambiente e do desenvolvimentosustentável.

telecomunicações em edifícios;Elaborar projectos de infra-estruturas de telecomunicaçõesem edifícios.

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No dia 27 de Fevereirodecorreu nos “Três Pinheiros”o jantar e baile dos Finalistasda D. Dinis. Os nossos meninose meninas todos glamourosos eelegantes mostraram que estãocrescidinhos, ainda que nemeles próprios, por vezes, sedêem conta disso.

A acompanhá-los os pais efamília babados, os profes-sores e funcionários enter-necidos. Afinal sempre foramtrês, ou mesmo, em algunscasos, seis anos de convívioquase diário a vê-los CRESCER.

É com saudade e, simulta-neamente, orgulho que a D.Dinis os vê partir.

A todos um feliz voo!

Ei-los que partem...Finalistas...É com saudade

e, simultaneamente,orgulho que a D. Dinis

os vê partir.

A Fechar

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