post scriptum nº 45 - março 2011

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JUNTOS PODEMOS SER Revista da Escola Secundária com 3.º Ciclo D. Dinis - Coimbra POST SCRIPTUM ANO 17 - N.º 45- Março 2 0 11

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Revista da Escola Secundária com Terceiro Ciclo D. Dinis de Coimbra

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Page 1: Post Scriptum nº 45 - Março 2011

JUNTOS PODEMOSSER

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POST SCRIPTUMA N O 1 7 - N . º 45 - Março 2 0 11

Page 2: Post Scriptum nº 45 - Março 2011

Página 3Março de 2011

A A b r i r

Ficha Técnica

A ler neste número:Em Destaque...................pág. 2 Ano Europeu do VoluntariadoAno Internacional das Florestas

A Escola que somos

Recomeçar.....................................pág. 4Quem somos nós....................... pág. 6Natal............................................... pág. 12Projecto Comenius .................. pág. 14Concursos..................................... pág. 22Matemática nas férias......... pág. 23Biblioteca..................................... pág. 24Clubes e Projectos.................. pág. 26Desporto Escolar...................... pág. 31Reflexão Desportiva................ pág. 34Área de Projecto...................... pág. 36Workshop internacional........ pág. 40Campos Magéticos.................... pág. 44Visitas de Estudo....................... pág. 47Filosofia e experiênciaestética ......................................... pág. 54

A fecharS. Valentim.................................. pág.56

Directoras:Alda Marques e Margarida CastroPreparação/Redacção:Alda Marques, Margarida Castro

Colaboradores: Vítor Matos, MariaVieira, Fábio Oliveira, Diana Santos,Augusto Nogueira, Rosa Canelas, MafaldaTeles, Paulo Bastos, Rosário Nisa, Equipada Biblioteca, Clara Marques, AndréFigueira, Nuno Freitas, Ivo Rego, AnaLaura, Ângela Coelho, Lia Reis, CátiaMacedo, João Martins, Ana Filipa, SusanaSequeira, Filipe Belchior, Ana Rita Reis,Daniel Amaral, Diogo Valença, AnunciaçãoPimenta, Ana Beatriz, Jorge Delícias,Nuno Matias, Fátima Barroso, alunos doCurso de Electricistas, Alunos do 2ºEC e2ºSC, Catarina Martins, João PauloMendes, Ana Ressurreição,Ana Andreia,Fábio Fernandes.

Impressão: FIGTiragem: 300 exemplaresDepósito Legal nº 145144/99Projecto Apoiado pelo RNEPS

Editorial“O Sol quando nasce é para todos” diz o comum dos mortais

consciente dos seus direitos e reivindicador de uma justiça universal. Noentanto, cientes da realidade que nos circunda, verif icamos que aoconceito, porque imperfeito, faltará uma negativa - O Sol quando nasce(não) é para todos – e partindo desta evidência, tornámo-la tema do nossoProjecto Educativo, delineado em 2009. Este ano operacionalizámos aideia, abraçando os objectivos do Milénio, e aderindo ao movimento cívico“Juntos Podemos”. Encontrámos o lema do nosso Plano de Actividades:“Juntos podemos… SER +”. Mais conhecedores, Mais saudáveis, Maishumanos, Mais justos, Mais solidários… Mais PESSOAS. E a Post Scrip-tum torna-se, assim, agente do lema, criando espaços de reflexão edivulgação do SER MAIS na D. Dinis.

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Página 4 Março de 2011

Se a escola tem de assumirum papel fundamental no de-senvolvimento e formação doscidadãos no sentido destesexercerem conscientemente,intencionalmente, eficazmen-te a sua cidadania, não podedeixar de contemplar no seuprojecto formativo processose estratégias que estimulem aacção interventiva na socie-dade, no sentido de a tornarum espaço-tempo mais justo edigno para todos, uma acçãonão remunerada.

O voluntariado é uma formaorganizada de participação decidadãos e cidadãs que assu-mem livremente um triplo com-promisso: cooperar na identi-ficação e denúncia de situa-ções injustas, buscar soluçõespara os problemas queafectam a sociedade no seuconjunto e colaborar activa-mente na melhoria de acti-vidades culturais, ambientais esociais. O voluntariado joga umpapel importante no bem-estare no progresso dos povos e é abase da maior parte da activi-dade de organizações nãogovernamentais, de associa-ções profissionais, sindicatose serviços descentralizados

dos governos. É ainda o veículomediante o qual jovens, velhos,deficientes, grupos familiarese outros grupos sociais parti-cipam na vida económica, sociale cultural das nações. (inUNIVERSIDAD : COMPRO-MISO SOCIAL Y VOLUNTA-RIADO / Consensuado por lasuniversidades Españolas, pre-sentado a la CRUE para suaprobación en Junio 2001)

Se o trabalho voluntário éinerente ao ser-social, indepen-dentemente das condições emque o mundo está, há momentoshistóricos, políticos e sociais emque este se apresenta como umdever. Um dever de cada pessoa.Um dever das instituições.

Se é certo que cada um denós, num momento qualquer, foiou se sente um voluntário, hojeé preciso bem mais que senti-res e acções individuais. Hojeé necessário que o trabalhovoluntário seja exercido deforma séria, organizada, cadavez mais especializada e com oprofissionalismo do trabalhoremunerado.

À escola, como espaço etempo de formação e de edu-cação, compete criar progra-mas que desenvolvam o traba-

Sites Voluntariadohttp://www.voluntariado.pt/http://www.juventude.gov.pt/voluntariado/Paginas/default.aspxhttp://fundacaoeugeniodealmeida.pt/banco-voluntariado/homepage.asphttp://www.voluntariosonline.org.br/http://boinc.berkeley.edu/projects.phphttp://www.ami.org.pt/default.asp?id=p1p8p59&l=1http://www.apav.pt/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=89&Itemid=107

Todos juntos podemos SER +

A Escola - “escola” de voluntariado

Em destaque

lho cooperativo, que desen-volvam projectos específicosde intervenção na comunida-de, mais ou menos próxima, que“ensinem” o voluntariado.

Para além da sensibilização,parece pertinente criar estru-turas próprias de volunta-riado, de acordo com áreas deactuação, com áreas de traba-lho voluntário, com idades, comsaberes específicos, com pro-gramas de outras instituições,com projectos emergentes,urgentes e/ou a longo prazo.

Não faltam áreas de actua-ção. Por exemplo:

A nível da assistência - acrianças, a jovens, a idosos eadultos, a deficientes, parti-culares ou institucionalizados.

A nível da educação - am-bientalismo, conservação derecursos naturais, protecçãode animais, saúde preventiva,cultura, desenvolvimento tec-nológico, direitos humanos ecidadania, desporto.

A nível da participação emprogramas externos - asso-ciações comunitárias, insti-tuições nacionais e interna-cionais.

É a Hora!Teresa Sá, professora doDepartamento de Línguas

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Página 5Março de 2011

2011 - Ano Internacionaldas FlorestasApós 2010 ter sido dedi-cado à Biodiversiadade,a Assembleia Geral daOrganização das NaçõesUnidas (ONU) proclamou2011 comoo Ano Internacionaldas Florestas, com o temaFloresta para todos(Forests for People).

Com esta iniciativa procura-se salientar, sobretudo, acontribuição das florestaspara atingir o desenvolvimentosustentado e a erradicação dapobreza, incluindo os Objec-tivos de Desenvolvimento doMilénio.

Pretende-se, assim, reuniresforços para reforçar a ges-tão, a conservação e o desen-volvimento sustentado de to-dos os tipos de floresta, visan-do o benefício das geraçõespresentes e futuras.

Deste modo, no passado dia2 de Fevereiro, Nova Iorque eProença-a-Nova, estiveramligadas pelo mesmo aconte-cimento – o lançamento do AnoInternacional das Florestas(AIF). Nesse dia, decorreu asessão de abertura portuguesado Ano Internacional da Flo-resta no Centro Ciência Viva daFloresta, em Proença-a-Nova.Tendo, também, sido apre-sentado o site oficial do AIF –www.florestas2011.org.pt

A importância da floresta edo sector florestal é inquestio-

nável, pela extensão terri-torial ocupada, cerca de38% do território de Por-tugal continental; pelarelevância das funçõeseconómicas, ambientais,sociais e culturais que aela se encontram as-sociadas.

Sabe-se que a Floresta éuma valiosa fonte de riquezanatural e que tem umpapel chave na manu-tenção da biodiver-sidade e na melhoria daqualidade de vida daspopulações.  

Pela importância que asflorestas têm para o planeta, elasmerecem ser mais preservadas evalorizadas; por isso, vamostodos celebrar o Ano Interna-cional das Florestas.

Comecemos por preservaraquela que nos está mais pró-

Cuido da casa, do jardim, daterra, das árvores, dos animais,dos filhos, dos livros, dosafectos, com prazer.

Um homem à procura de si próprio

Em destaque

xima, não poluindo, nem des-truindo um bem que é de todos.

O Clube “Laboratório daTerra e da Vida” irá, também,celebrar o Ano Internacionalda Floresta. Junta-te a ele,pois “A Floresta é de todos,para todos”…

Maria do Rosário NisaProfessora do Departamento de

Matemática e Ciências Experimentais

“Cuidar” O seu estado é o reflexo domeu.

Por isso, cuidar-me é tam-bém cuidar deles.

A minha saúde, o meu bem-estar, a qualidade da minhaexistência, do meu pensamentoestão em relação com a saúde,o bem-estar e a qualidade doespaço e dos seres com que merelaciono, com quem e de quemvivo.

Vítor Matos, professor doDepartamento de

Ciências Sociais e Humanas

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Página 6 Março de 2011

“É o percurso que nos propomos construirnestes dois dias, os primeiros passos de umano em que, por diversas vias, continuaremosa caminhar no sentido do SER+.

SER + na perspectiva individual, conhecendo– aprendendo - fazendo.

SER + no âmbito dos grupos a que, volunta-riamente ou aleatoriamente, iremos perten-cer, partilhando – respeitando - renovando.

SER + como cidadãos do Mundo, intervindo– denunciando – criando.

Juntos podemos e queremos que o planeta quehabitamos SEJA MAIS: justo, ecológico,sustentável e um macro-espaço condignopara TODOS.”

Assim se anunciavam os objectivos dasactividades de integração ocorridas nos dias14 e 15, 16 e 17 de Setembro para os alunosdo sétimo e décimo primeiro anos.Através de actividades lúdicas, da partilhade ideias, os alunos visados aprenderam,brincando, a conhecerem e a conhecerem-se,a respeitarem(-se), a estarem no mundo deforma activa.

“Valeu a pena? Tudo vale a pena se a almanão é pequena”, já dizia o poeta.

A E s c o l a q u e s o m o s

Ano novo, vida nova!

No dia 13 de Setembro, deu-se início ao novoano escolar com uma recepção aos alunos, nasua sala de convívio. Após umas breves palavrasde boas vindas pelo Director da Escola, osalunos dirigiram-se às salas previamenteanunciadas, onde os respectivos Directores deTurma estabeleceram um primeiro contactocom discentes e pais/encarregados deeducação acompanhantes, a fim de seconhecerem e se aperceberem das normasessenciais para um melhor funcionamento danossa escola.

JUNTOSPODEMOS…SER

Actividadesde integração

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Página 7Março de 2011

Gostei das actividades, porque clarifiqueimelhor que um só não é nada. Precisamossempre de mais alguma pessoa, para nos apoiar,ajudar, “abrir os olhos” quando algo estáerrado e nos felicitar, quando fazemos algo debom.

Joana Simões, aluna do 10º A

A E s c o l a q u e s o m o s

Sou nova nesta escola, tudo é novo, asinstalações, os colegas e os professores. Para umamais fácil adaptação, tivemos, durante dois dias,actividades de integração com a participação devárias turmas. Eu gostei, pois, para além decomeçar a interagir e relacionar-me com novoscolegas, ia também aprendendo com cadaactividade ou jogo que se ia realizando.

Realmente, juntos somos mais, e só comtrabalho conseguimos chegar a algum lado.

Foi uma óptima experiência de iniciação eestou ansiosa por tudo o mais que venha.

Ana Nazaré Rasteiro, aluna do 10º A

Gostei especialmente de dois jogos: o doscumprimentos e o jogo dos três caminhos.

Filipa Martins, aluna do 10ºA

Os professores foram muito simpáticos eisso fez com que os alunos estivessem mais àvontade.

Damien Craveiro, aluno do 10º A

As actividades de que gostei mais foram ascantigas, no dia 14, e no dia 15 a pintura do painel;as actividades que não gostei muito de realizarforam aquelas em que tínhamos de nos levantar efalar em público sozinhos. No geral gostei.

Andreia Filipa aluna do 10ºB

As actividades foram muito dinâmicas, diver-tidas e cumpriram na totalidade os objectivos (aintegração dos alunos, o conhecimento mútuo, areflexão sobre vários assuntos, tais como otrabalho de grupo, os problemas que afectam omundo actual, entre outros).

Julgo que os alunos não só se integraram,como também adquiriram conhecimentos que osajudarão a crescer.

João Neves, aluno do 10º B

A palavraaos intervenientes

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Página 8 Março de 2011

Somos o 7.ºA.

De doze escolas diferentes chegamos e aquina D. Dinis nos encontramos.

Uns são mais calados outros não, uns maissabichões outros mais cabulões.

Temos os nossos dias sim, a maioria delesnão, mas a constante preocupação, vai-nosficar no coração.

Beatriz, Catarina, Débora, Diogo Miguel,Diogo Moreira, Inês, Joana, Leandro, MariaRute, Mafalda, Pedro, Mauro, Martim, Danielae Marco.

A Escola que somosA E s c o l a q u e s o m o s

7ºA7ºA

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Página 9Março de 2011

9ºA

8ºA

7ºA

A E s c o l a q u e s o m o s

8ºA

9ºA

Uma escol(h)a de vida!

2ºEC

2ºEI

2ºCL2ºCL

2ºEC

2ºEI

Um texto que apresente o 8ºA? Quepodemos dizer?Parece que não somos bonsalunos... que podíamos estudar mais... quedevíamos brincar menos...pois, nós sabemos!Mas somos fixes! Da Adriana à Raphaela,passando pela Ana Beatriz, pela Ana Isabel,pela Débora, pela Patrícia, pela Sara, peloDavid, pela Ana Margarida, pela Beatriz, peloBruno, pela Ana Maria, pela Nádia, pelo Ruben,pela Ana Patrícia e pelo Leandro, somos um portodos, todos por um!

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Página 10 Março de 2011

A E s c o l a q u e s o m o s

Termo-nos unido é um bom começo,manter a união é um progresso,trabalhar em conjunto é a vitóriaPertencer ao 10.º B é pura glória.

10ºA10ºA

10ºB10ºB

H - Somos historiadores à descoberta do mundo.

U - Estamos sempre unidos.M - Somos muito mexidos.A - Somos todos muito amigos.N - Agimos sempre da forma

mais natural possível.I - Somos muito imaginativos e criativos.D - Somos determinados e alegres.A - Somos animados.D - Somos dedicados e respeitadores.E - É uma turma espectacular.S - Somos muito simpáticos.

10ºC10ºC

De totalmente desconhecidos, passámos auma equipa de amigos, e a nossa mister é aprofessora Lina. Uns entraram, outros saíram,só os fortes resistiram.

Juntos somos capazes!

10ºE10ºE

Nós, como turma, somos simpáticos eacolhedores, extrovertidos e participativos nasactividades desportivas da escola. Neste dia,despediu-se da turma o Nuno que, mais que umaluno, é um amigo.

10ºD10ºD

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Página 11Março de 2011

A E s c o l a q u e s o m o s

10ºIGSomos simpáticos.Às vezes ainda com restos de malandrice de

quem acabou há pouco tempo o ensino básico.Estamos num curso que não é nada fácil e

que nos exige uma coisa que nem sempre temosna quantidade necessária – responsabilidade.

É dura esta vida de aluno … sobretudo dumcurso profissional. Mas gostamos disto eachamos que também gostam de nós. Uns mais,outros menos.

Somos o 10ºIG.

11ºADizem que somos preguiçosos, pouco estudio-sos, brincalhões...Mas......pertencemos ao Clube de Teatro......pertencemos às equipas de Desporto Escolar......participamos sempre na PostScriptum......participamos no Projecto Comenius......ganhámos as Olimpíadas do Ambiente......ganhámos o Corta-mato...

Será que a perfeição existe?

11ºBDiferentes rostos, diferentes sonhos,

ilusões, medos, crenças… Tudo isto nos consti-tui, tudo isto somos nós! Temos o mundo à nossaespera e mil e uma incógnitas por decifrar,inúmeras metas por alcançar... Não precisamosde asas para voar mas apenas de coragem paracaminhar.

11ºA

10ºIG 11ºB

Somos o 11º C -   uma turma mista, de  13alunos de nacionalidades diferentes (Angola,Congo e Portugal),  bastante razoável emtermos de aprendizagem, com espírito deequipa quando realmente quer. Temos osnossos  altos e baixos, mas não nos deixamosabater com  qualquer coisa, porque todos nóstemos grandes objectivos para vida.

11ºC11ºC

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Página 12 Março de 2011

11ºD

12ºA

11º IG

12ºB

12ºD

A E s c o l a q u e s o m o s

Com a Ana Bela a comandar, toda a gente vaimarchar.Com o Bruno a sonhar, toda a gente vai reparar.Com o David a desviar, a todos vai culpar.Com o Diogo a esconder, ninguém vai perceber.Com o Ferreira a corar, toda a gente vai gozar.Com a Patrícia a estudar, toda a gente quererácopiar.Com o Rafael a dormir, toda a gente vai rir.Com o Ricardo a discutir, toda a gente vai curtir.Com o Rómulo a estrebuchar, toda a gente lhevai “arrochar”.Com o Ronaldo a descontrair, toda a gente vaiseguir.Com o Ruben a inventar, toda a gente vaiacreditar.Com o Rui a refilar, toda a gente vai chorar.Com a Tininha a falar, toda a gente com ela vaibrincar.Com a Rita a chegar, toda a gente vai esperar.

12ºC11ºD

11º IG

12ºA

12ºC

12ºD

12ºD

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Página 13Março de 2011

HABEMOSASSOCIAÇÃO DEESTUDANTES!

No dia 1 de Outubro de 2010, dos 352alunos eleitores, 290 exerceram o seu direitode voto para a eleição da Associação deEstudantes da Escola Secundária com 3º cicloD. Dinis.

Após alguns dias (em grande ambiente defesta) de divulgação das listas D e K , noprimeiro dia do mês dez, 178 alunos elegeram alista D como a sua Associação de Estudantes.A lista K teve 107 votos.

Da lista ganhadora fazem parte os se-guintes elementos:

Direcção: Presidente – Ricardo Carvalho;Vice-presidente – João Cancela; Tesoureiro –Adriano Mendes; Secretário – Maria Santos;Vogal Rómulo Fernandes. Conselho Fiscal:Presidente – Ana Rita; 1º Secretário - DiogoCarvalho; 2º Secretário – João Ferreira.Assembleia Geral: Presidente – João Carlos; 1ºSecretário – João Afonso; 2º Secretário –Diogo Cardoso.

No dia 23 de Novembro festejou-se, na salade convívio dos alunos, os 24 anos de existênciada D. Dinis. Alunos, funcionários e professorescantaram “Parabéns a você” e comeram umafatia de bolo comemorativo.

Associando-se aos festejos, o Depar-tamento de Línguas distribuiu prémios para osmelhores alunos do ano transacto nas dis-ciplinas de Francês, no ensino básico e se-cundário, e de Literatura Portuguesa e Latim.Assim, a melhor aluna a Francês do EnsinoBásico foi Catarina Martins e do EnsinoSecundário Daniel Chichorro. Na disciplina deLiteratura Portuguesa foi premiado o alunoFábio Fernandes e a Latim a aluna ElizabeteSilva Adão.

A D. DINIS TEM 24ANOS DE VIDA EMUITA SAÚDE!

A E s c o l a q u e s o m o s

12ºIG

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Página 14 Março de 2011

Nos dias dois e três deDezembro de 2010, decorreuo Torneio de Natal da Escola,organizado pela turma D dodécimo primeiro ano, do CursoTecnológico de Desporto.

Como manda a tradição,mais uma vez, o evento foirealizado para toda a comu-nidade escolar com o apoio dosprofessores do Grupo de Edu-cação Física e funcionários dopavilhão.

O Torneio iniciou-se comuma sessão de abertura, emque os professores responsá-veis pela organização profe-riram palavras sobre questõesdesportivas, como a ética e oespírito de participação, dese-

NatalSempre que oHomem quiser

E este ano foi lembrado na D. Dinis devárias formas. No Departamento deLínguas, o grupo de Inglês promoveu umconcurso de poemas de Natal quemereceu uma agradável receptividadeda parte dos alunos , o Curso Tecnológicode Desporto organizou o tradicionalTorneio de Natal e no dia 17 deDezembro mamãs natais “invadiram” anossa escola e organizaram um jantar--convívio caloroso com a colaboraçãodos alunos Adriano Mendes e JoãoMartins.

A E s c o l a q u e s o m o s

jando a todos os participantesboa-sorte nas competições.

No que diz respeito às acti-vidades, este ano, houve algu-mas inovações, tendo-se reali-zado uma gincana de destrezasmotoras e uma prova de saltoem altura, e como já vem sendotradicional, um torneio deVoleibol, Badminton e Futsal.

O evento causou um impactopositivo no meio escolar, umavez que a participação dosalunos foi intensa, tendo havi-do uma verdadeira festa des-portiva durante dois dias, emque os participantes se de-frontaram, vivamente, nasvárias competições despor-tivas, promovendo, conjunta-

mente, com o público assis-tente, um convívio desportivomuito importante para a “saú-de” da escola.

Nuno Freitas, professor doDepartamento de Expressões

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Página 15Março de 2011

Shining Heart

That this Christmas is not trivialThat at this Christmas a first page,A first page of a better future is writtenA future where infinite stories will be crossed

Stories of Hope, remembrance, loveRemembrance of the ones who love usRemembrance of the ones who need to be re-membered

That at this Christmas everyone has their ownchance,Their chance to arrive even farther,To reach the infinite

That all the dreams come true,That none is forgotten.

Time to fight,To fight for the dreamsSo that they are not just like simple memories,Vanished like smoke.

At Christmas, as in all our life,Everyone should live each moment intensely,And fly, fly freely,As a flaming birdThat will never quit shining!

2º prémio - Daniel Santos, 11ºA

Christmas is thereThe snow is fallingPeople are happySanta is coming

A present given to meA present given to youIt makes me happyTo celebrate it with you

It’s time to remember those who needIt’s time to help themLet’s spread the seed

The seeds of harmony The seeds of homeWith your helpPeace will come

Family reunion Carols in the airHappy smilesChristmas is there

3º Prémio – 11º D, Curso Tecnológico de Desporto

A E s c o l a q u e s o m o sIs It Christmas?

When colour lights dazzle the moonlight,When every trees ring bells,When everybody wears red clothes,And when stores are full…... It’s Christmas!

When children cry of fear,When babies cry of hunger,When parents see their children dying,And when kids are children of the war...… It’s Christmas!

So…

When we eat a lot, there are people with noth-ing,When we buy toys, there are people naked,When we sing, there are people that cry forlife…... And it’s Christmas!

1º prémio – Catarina Martins, 11º A

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Página 16 Março de 2011

Neste projecto, coorde-nado por uma escola romena,estarão envolvidas 10 escolasde 10 diferentes países. Aolongo de 2 anos, um grupo dealunos (10º e 11º ano) e pro-fessores fará algumas visitasde intercâmbio a algumas es-colas também envolvidas nesteprojecto.

Estas visitas terão a dura-ção máxima de 5 a 7 dias eenvolverão um grupo de 4alunos e 2 professores, porvisita.

Nestas visitas de inter-

câmbio, os nossos alunos fica-rão instalados em casas dealunos do país anfitrião e nãoterão qualquer custo a supor-tar.Foram seleccionados cercade 15 alunos, tendo como base,entre outros, os seguintescritérios:

• Interesse em participar;• Domínio da Língua Inglesa

(escrita e falada);• Bom comportamento e

aproveitamento escolar.O grupo de professores é

constituído por: Amândio Cruz;Victor Matos; Fátima Mes-quita, Liliana Ruivo e MariaJosé Cunha.

As verbas envolvidas paraeste projecto são disponibi-lizadas pela Agência Nacional.

No âmbito do projecto su-pracitado, estão previstaspara este ano lectivo as seguin-tes viagens de estudo:

Reino Unido – Novembro de2010

Itália – Janeiro de 2011Espanha – Março de 2011Roménia – Maio de 2011

A E s c o l a q u e s o m o s

COMENIUS PROJECTNome do Projecto – The Changing face of Europe.

A Escola, atravésde um grupo deprofessores,Coordenados pelo Prof.Amândio Cruz, resolveucandidatar-se a esteprojecto através doPrograma deAprendizagem ao Longoda Vida que tem comoprincipal objectivocontribuir para odesenvolvimento daUnião Europeiaenquanto sociedadebaseada noconhecimento,caracterizada por umcrescimento económicosustentável, com mais emelhores empregosassim como com umamaior coesão social,actuando em paralelopara umaadequadaprotecção doambiente,considerandoas geraçõesfuturas.

Page 16: Post Scriptum nº 45 - Março 2011

Página 17Março de 2011

A E s c o l a q u e s o m o sO Programa Comenius des-

tina-se a promover essen-cialmente os intercâmbios e acooperação, assim como amobilidade entre sistemas deensino e formação, a níveleuropeu, no sentido de estesse estabelecerem enquantoreferência mundial de quali-dade.

O Programa de Aprendiza-gem ao Longo da Vida tem osseguintes objectivos especí-ficos:

a) Contribuir para o desen-volvimento de uma aprendi-zagem de qualidade ao longo davida e promover elevados níveisde desempenho;

b) Apoiar a criação de umespaço europeu de aprendi-zagem ao longo da vida;

c) Contribuir para melhorara qualidade das possibilidadesde aprendizagem ao longo davida existentes nos Estados-Membros;

d) Reforçar o contributo daaprendizagem ao longo da vidapara a coesão social, a cida-dania activa, o diálogo inter-cultural, a igualdade entrehomens e mulheres e a reali-zação pessoal;

e) Contribuir para a promo-ção da criatividade, da compe-

titividade e da empregabili-dade, bem como para o desen-volvimento do espírito empre-endedor;

f) Contribuir para aumentara participação na aprendi-zagem ao longo da vida depessoas de todas as idades,incluindo as pessoas com ne-cessidades especiais e gruposdesfavorecidos;

g) Promover a aprendiza-gem de línguas e a diversidadelinguística;

h) Apoiar o desenvolvimen-to de conteúdos, serviços,pedagogias e práticas inova-doras, baseado nas TIC, nodomínio da aprendizagem aolongo da vida;

i) Reforçar o papel da apren-

dizagem ao longo da vida nacriação de um sentido de cida-dania europeia baseada nacompreensão e no respeito dosdireitos humanos;

j) Promover a cooperaçãoem matéria de garantia dequalidade em todos os sec-tores da educação e da forma-ção na Europa;

k) Incentivar a melhor utili-zação possível dos resultados edos produtos e processos inova-dores e assegurar o inter-câmbio de boas práticas nosdomínios abrangidos pelo Pro-grama de Aprendizagem aoLongo da Vida, no intuito demelhorar a qualidade nos secto-res da educação e da formação.

“promoveressencialmenteos intercâmbios ea cooperação,assim como amobilidade entresistemas deensino eformação”

Amândio Cruz, professor do Depart.de Ciências Sociais e Humanas

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Página 18 Março de 2011

No dia 6 de Novembro, oscinco puderam, por entre algu-ma ansiedade, olhar para aqui-lo que seria a sua última visãode algo a que estavam habitua-dos a chamar casa.

Como acordado, encontra-ram-se às 2h do dia 7 na Rodo-viária da Beira Litoral, parapartirem rumo ao Aeroporto deLisboa e subirem a bordo doTAP 343, com destino a Gat-wick.

Baptismo de voo para al-guns, revivências para outros.O certo é que aquele lugarmágico, onde as montanhas sãofeitas de algodão até onde avista consegue alcançar, nuncadesilude os seus visitantes etem sempre surpresas à esperade serem descobertas!

Eis o tão esperado destino!Mas o compromisso chama e éimperativo que se dirijam auma pequena cidade, Crediton,localizada a cerca de 300kmda mais importante cidadedaquela ilha, de modo a pude-rem cumprir as suas tarefas.

Apesar de cansados pelostempos das viagens, a alegriaque sentiam era tanta que osfazia esquecer da fadiga equerer continuar.

Já o lado negro e geladoreinava quando chegaram àpequena, mas muito acolhedoracidade onde, no Queen Eliza-beth’s Community College,eram esperados pelas suasfamílias de acolhimento. Todosse apresentaram e desde logotrocaram impressões entre si,numa tentativa de acalmar ocoração face ao desconhe-cido. Cada um se dirigiu para asua ‘nova casa’, acertou ashoras do seu estômago, con-versou mais um pouco, tantaera a curiosidade pela novi-dade, e, finalmente, descan-

A E s c o l a q u e s o m o s

Era uma vez cinco corajo-sos membros da EscolaSecundária D. Dinis que seaventuraram rumo aodesconhecido. Eram eles osalunos Ana Figueiredo,Daniel Amaral e DanielSantos e os professoresAmândio Cruz e VítorMatos.

Tudo começou com umambicioso projecto que temcomo objectivo esbater asfronteiras existentes entreos diferentes países doVelho Continente. Esteprojecto, de nomeComenius, visa promover adivulgação das diversasculturas europeias e ocontacto entre diferentesrealidades. É um projectoque envolve bastante, querequer tempo e muitotrabalho, mas que acabapor se tornar um tesouroque irá sobreviver aodesgaste do tempo.

Nesta primeira aventura,os cinco corajososdirigiram-se a terras deSua Majestade erepresentaram a suaescola, a sua cidade e oseu país da melhor maneiraque puderam. Tantoesforço valeu-lhes ummerecido prémio.

A VIAGEM

Enquanto unsdormiam, os três

alunos portuguesesresolveram animar

a viagemde regresso

a Londres

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Página 19Março de 2011

sou, para estar devidamentepreparado para o dia que seseguiria.

Chegou o dia. E com o dia, oacordar cedo, o dar-se contaque aquele não era o seu quartoportuguês, o saudar a ‘novafamília’, o arranjar-se, o tomaro pequeno-almoço inglês, ain-da que não o típico, e o ir parauma escola inglesa com os seus‘irmãos’ ingleses.

Foram dias magníficos quepassaram naquela cidadezinha,entre apresentações dos váriospaíses, jornadas pelos lugarestípicos e monumentos, aulas,jantares no Pub The ThreeLittle Pigs, visitas a lojas,compras, milhares de fotostiradas, chocolates quentestomados no Tesco’s, músicascantadas, prendas trocadas,actividades realizadas, massobretudo amizades criadas.

O que é bom acaba depres-sa e não foi diferente paraestes cinco portugueses. Às 7hda manhã do dia 11 chegou omomento em que tiveram deacordar do suposto sonho emque estavam imersos, despe-dir-se daquela cidade que tãobem os acolhera e dar aqueleabraço que perdurará paraalém dos tempos até que sereencontrem.

A E s c o l a q u e s o m o s

Os seus corações gelaram.Gelaram porque o vazio e asaudade haviam-se apoderadodaqueles que outrora batiamde alegria. Mas, apesar detudo, conseguiram a proeza decolocar as boas memórias aimperar nos seus corações, oque lhes restaurou a alegriamomentaneamente perdida.

Enquanto uns dormiam, ostrês alunos portugueses resol-veram animar a viagem deregresso a Londres. Cantaramclássicos como Yellow Subma-rine e entretanto acabarampor acordar quem dormia comas suas cantorias. Entre umvídeo e outro, uma maluquice eoutra, puseram praticamentetoda a camioneta a cantar WeAre The Champions.

Entretanto, a aproximada-mente metade do longo cami-nho de regresso, avistaramesse tesouro deixado pelosnossos antepassados neolíti-cos, que é o Stonehenge.

Por cada casa que avista-

vam, uma foto! Afinal, não étodos os dias que se pode tero prazer de vislumbrar casasbritânicas.

Chegados ao centro de Lon-dres, a primeira coisa quefizeram, apesar de tantasoutras, foi procurar o hotelque havia sido reservado elivrar-se das suas bagagens. Apartir daí só faltava o tempopara poderem explorar toda acidade, conhecer todos os

seus cantos e recantos. Tal nãofoi possível. No entanto, tive-ram a oportunidade de avistar,ao longe, o Hyde Park, viajarno Underground, visitar oGreen Park, o Buckingham Pal-ace e o Queen Victoria Memo-rial, comer o típico Fish&Chipsjunto ao Palácio, assistir atreinos das forças militaresinglesas no The Guards Mu-seum, pedir informações, con-templar o National HistoryMuseum, Westminster Abbey,o Big Ben, Houses of Parlia-ment, o rio Thames e o LondonEye.

Depois de jantarem no KFCem Camden Town, apanharamo Underground para TrafalgarSquare. Seguiram o seu cami-nho, rumo a Picadilly Circus.Entre correrias e sombras, eis

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A E s c o l a q u e s o m o sque surgem aqueles maravi-lhosos jogos de luzes! Nãoqueriam acreditar! Mas defacto estavam mesmo ali! Comoseria possível que àquela horada noite aquele lugar fosse tãobelo, tão animado? Compro-varam que Londres é, inques-tionavelmente, a cidade quenão dorme!

Fizeram mais uma pequenapausa e dirigiram-se a uma dasmuitas lojas daquele lugarmágico.

À medida que avançavam, iamavistando, presenciando mais emais coisas, lugares, pessoas, oLondon Trocadero, o The WestEnd Theatre, ainda e desdesempre com o Mamma Mia! emcartaz, o The Criterion The-atre… Chegaram a LeicesterSquare. Parecia algo combinado,mas, por acaso dos acasos,tiveram a oportunidade deassistir ao desfile das estrelasde Harry Potter pela Red Car-pet. Era a World Premiere dofilme Harry Potter and TheDeathly Hallows – Part I, noOdeon Cinema! Como se tudonão fosse já um sonho para eles,eis que mais um elemento sur-presa fora revelado!

Mas o tempo não esperavae continuava a sua impiedosapassagem. Os cinco retomaramentão o seu caminho paraTrafalgar Square. Nem a chu-va, o frio e os pés molhados osimpediam de prosseguir! Entretantos outros lugares, pas-saram pelos Trafalgar Studiose, entretanto, tinham chegadoa Trafalgar Square. Entraramna Livraria Waterstones parase aquecerem.

Depois disso foram ‘obri-gados’ a regressar ao seu ho-tel, ia já a noite um poucoavançada. Trocaram de roupa,tomaram um banho e descan-

saram o mais que puderam,apesar da ansiedade que osincomodava por saberem queiriam partir no dia seguinte eapesar do seu vizinho de quar-to ter, digamos, um aroma umpouco desagradável.

No dia 12, acordaram. Outalvez tenham sido acordados.Ou, no fundo, talvez nuncativessem conseguido realmentedormir.

Tomaram o pequeno-almoçoe saíram para dar uma últimaolhadela à cidade. Conhecerambairros, viram, mais uma vez, amistura de culturas, os cabelosloiros, os morenos, os ruivos…Aquele enorme burburinho!

Seguraram as suas malas,pediram informações, foramnum Red Bus para VictoriaCoach Station e admiraramtudo o que puderam. Fizeram

o check-in no Aeroporto deGatwick, almoçaram e voarampara Portugal. Chegaram! Esim, estavam contentes porregressar à sua verdadeiracasa, mas mais contentes aindapor saber que tinham deixadoamigos, famílias, ainda queemprestadas, e casas sempreprontas a acolhê-los num lugarlongínquo! Para eles foi umsonho tornado realidade!

Apesar destes pequenosparágrafos não chegarem, nemde perto, para relatar as suasperipécias, eles têm uma cer-teza: QUEREM VOLTAR PARAA ILHA!

Mas o tempo nãoesperava econtinuava a suaimpiedosapassagem. Os cincoretomaram então oseu caminho paraTrafalgar Square

Daniel Amaral, aluno do 11ºB, DanielSantos, aluno do 11ºA e Ana Figueiredo,

aluna do 12ºC

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We arrived at Gatwick,London, on November 7th.

Everything was new, every-thing needed to be observed,each detail examined!

But the duty called and sowe went to Crediton. What awonderful city! And the peoplealways kind and ready to helpus! Between tours and lessons,music and chatting, it is cer-tainly complicated to choose!The time I spent there wassimply amazing!

In the beginning I reallywanted to stay in London andnot in Crediton, but on Novem-ber 11th, the day we had to goback to London, I just wantedto stay with my new friendsand ‘family’! But I had to go…Oh, I really miss them…

But, well, my will to explore

A Portuguese in GB!

and know all about the placesincreased as I got closer tothe big city!

Time was short, but we triedto use it the best way we could- we tried to go everywhere!Impossible! It takes time tovisit London. Buckingham Pal-ace, Green Park, Big Ben, Lon-don Eye, Trafalgar Square,Piccadilly Circus… are just

Daniel Santos, 11ºA

I JUSTWANTTO GOBACKTO THEISLAND!

some of the many (few for me)places where I’ve been to.

I also was with the stars ofHarry Potter at the WorldPremiere of Harry Potter andThe Deathly Hallows - Part I,at The Odeon Cinemas!

The trip was awesome be-cause of the friends I madeand the sightseeing! It waslike a dream come true!

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rumo aodesconhecido

No dia 16 de Janeiro par-tíamos nós de Coimbra paraLisboa, com destino a Roma.Chegados ao destino final,Teramo, “distribuídos” pelasnossas “famílias” e acomo-dados, iniciámos assim a sema-na que será para sempre recor-dada como uma das melhoressemanas que já vivemos.

O primeiro dia, dia 17, foi

almoçámos na escola, semprecom muito requinte e dedica-ção por parte dos alunos (estu-dantes de cozinha, recepção eserviço de mesa). No dia se-guinte, foram iniciados os“trabalhos”: de manhã todosos participantes, em grupos,cozinharam sobremesas típi-cas de cada país envolvido noprojecto. Pudemos provar so-bremesas de Portugal, Itália,Eslováquia, Bulgária, Roménia,Espanha, Turquia, Inglaterra,Alemanha e Polónia. Depois doalmoço, servido com o empenhode que já estávamos à espera,reunimo-nos novamente emgrupos diferentes pararecolher, em forma de inqué-rito, dados dos diferentespaíses acerca de boas manei-

Italianos por Seis Diasde reconhecimento: primeirasimpressões do espaço escolar,das pessoas, dos colegas, dacidade. Houve uma aberturaoficial das actividades, ondefomos recebidos no Archivio diStato di Teramo (um órgãoperiférico do Ministério doPatrimónio e Actividades Cul-turais). Visitámos locais cen-trais da cidade em grupo e

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A E s c o l a q u e s o m o sras. Concluído este trabalho,dirigimo-nos ao ginásio daescola, onde jogámos voleibole basquetebol. Último dia, e jáse sentiam as saudades ante-cipadas. Deslocámo-nos a Cas-telli, uma cidade a poucosquilómetros de distância docentro de Teramo, onde visitá-mos uma escola de artes (Ins-tituto St. D’Arte “Fa. Grue”Castelli, TE) e a localidade(conhecida pela sua antigatradição da produção de arti-gos em cerâmica). Logo a se-guir, fomos até S. Gabriele,santo padroeiro de Abruzzo(região onde se encontraTeramo), e visitámos o seusantuário (parte nova e partevelha). Neste mesmo dia, ànoite, reunimo-nos na escola

para jantar:indumentár iaelegante, mesasr equ i n t a da s ,comida exce-lente, animaçãopresente (e me-lancolia!). O queviria a ser a últi-ma refeição dosparticipantes nomeeting de Itá-lia, transfor-mou-se num mis-to de alegria com saudade ereconhecimento de amizadescriadas.

Despedidas feitas, o nossogrupo partiu para Roma. Aqui,ficámos confortavelmentehospedados num hotel perto daPraça de Espanha. Debaixo de

uma chuvinha persistente, fo-mos à descoberta do Coliseu, doPanteão, da Praça de S. Pedro,da Fontana di Trevi e de tantosoutros monumentos históricosque a “riquíssima” cidade deRoma tem para nos mostrar (coma compra de alguns souvenirspelo meio, claro!). Dia 21, oúltimo dia em Itália! Cansadosde todas as actividades e sight-seeings da semana, mas com umsorriso na cara e a promessa deque nunca esqueceremos estasemana!

Ana Mafalda Novais, aluna do 12ºA

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NA nossa escola res-

pondeu de forma posi-tiva ao desafio e quatrogrupos de alunos redi-giram um Editorial su-bordinado a temas di-versos, apoiando-se emmateriais de apoio dis-poníveis no sitewww.nescolas.dn.pt:

• Homossexuali-dade: aceitação ourejeição? (Flávia Mo-rais, Inês Severino,Cátia Rosinha);

• Presenciaremosuma nova Guerra Glo-bal? (Andreia Sousa,Carlos Santos, JoãoAndré Neves, JoãoMiguel Pereira, Rodri-go Queirós);

• Os relaciona-

Olimpíadas

A E s c o l a q u e s o m o s

o dia 4 de No-vembro, decor-reram as Olim-píadas de Mate-

mática, tendo quatroalunos prestado pro-vas na categoria A enove na categoria B.

Pela primeira vez nanossa escola, decorre-ram as VI Olimpíadas daBiotecnologia no dia 16de Fevereiro, às quaisaderiram 3 alunos (1 do11.º A e dois do 11.º B).Esta iniciativa é promo-vida pela Escola Supe-rior de Biotecnologia daUniversidade CatólicaPortuguesa e a Socie-dade Portuguesa deBiotecnologia procurapromover “o conheci-mento e o interesse pelatemática da Biotec-nologia nas suas múlti-plas vertentes, a utili-zação do método cientí-fico na resolução de

Concursos

“O projecto N@Escolas” é um concursopromovido pelo Diário de Notícias, queprocura “estimular o interesse pelaleitura, despertar o espírito crítico dosestudantes face aos acontecimentos queo rodeiam, através de acções de refle-xão e debate das notícias divulgadas naimprensa e nos meios de comunicaçãosocial em geral”.

mentos (Ana Gonçal-ves, Ana Paixão, AndréFonseca , FranciscoNazaré, José Forte);

• Redes Sociais(Ana Nazaré, CarolinaSantos e Daniela Silva).

Passou à segundafase do concurso –“Dia DN” – o grupoFIC, pelo que no dia 22de Março teremos, naD. Dinis, a presença doDiário de Notícias queacompanhará uma fi-gura pública a qualserá entrevistada pre-ferencialmente pelosgrupos ganhadores, afim de construíremuma reportagem dapresença daquele jor-nal na nossa escola. |

Olimpíadas

problemas, o interessedos alunos em activi-dades realizadas forada sua comunidade es-colar, o intercâmbio deideias e a confrater-nização entre alunos dediferentes comunida-des escolares e a inte-racção professor/alunoem ambiente não lecti-vo.” A segunda elimi-natória decorrerá a 30de Março

No dia 20 de Feve-reiro realizaram-se assegundas eliminatóriasdas Olimpíadas do Am-biente. Três alunos nacategoria sénior e umna categoria júniorestiveram presentes.

No dia 21 de Março(Dia da Árvore) foramentregues os diplomasaos participantes.|

  

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E que tal Matemática nas férias?!

Matemática nas férias??!!Porque não ?!

Quando pensamos em mate-mática, pensamos em estudarmuito … problemas… seca… E seperguntássemos se é possível irde férias com a matemática edivertirmo-nos, todos respon-deriam “Não!”, mas nós dizemos:“Sim!”.

No início do 3º período do anopassado, a nossa professora,Isabel Pelicano, informou-nos daexistência de um acampamentomatemático, MatCampus 2010,durante duas semanas de Julho.A primeira seria passada emBraga, e a segunda em Santiagode Compostela. Inscrevemo-nos,e sabíamos que seriam escolhi-dos 20 alunos portugueses e 20espanhóis. Aguardámos ansiosa-mente a resposta e … Finalmen-te, veio o “Bem-vindas!” tãodesejado.

A 18 de Julho, lá fomos nós acaminho de Braga, do regimentode cavalaria nº6, o quartelmilitar onde passaríamos a pri-meira semana desta experiência.Nos primeiros dias fomos conhe-cendo todo o grupo, tanto nasvisitas à noite ao centro dacidade, como nas casernas ondedormiam 15 pessoas!

Todos os dias acordávamosbem cedinho para tomar o peque-no-almoço na companhia dosmilitares, e, de seguida, encami-nhávamo-nos para a universidadedo Minho. Lá, assistíamos a

palestras que relacionavam aMatemática com diversas áreas(Música, Arte, Astronomia, Crip-tografia, …), também fazíamosjogos e resolvíamos problemasem diferentes grupos, sempreem convívio e animação (é claroque quando se tornava cansativo,todos passávamos um bocadinhopelas brasas, até os profes-sores!). Apesar de ter havidoalguma matemática, não esti-vemos sempre “enfiados” numasala de aula: fizemos um peddy-paper nocturno pela cidade deBraga, perdemo-nos na Serra doGerês numa prova de (des)orien-tação, molhámos o “rabinho” afazer canoagem e enchemo-nosde pipocas no cinema.

Rapazos y rapazas, dia 25 deJulho, rumo a Santiago de Com-postela!

Se até este dia a matemáticapouco nos aborreceu, na Galizamal nos apercebemos dela! Acor-dávamos mais tarde, tínhamospequenos-almoços, almoços ejantares dignos de reis e rainhas,os quartos eram duplos e arru-mados pelas funcionárias todosos dias, fazíamos a tão conhecidasiesta espanhola depois de almo-ço, passeávamos pela cidade,comprávamos produtos tradi-cionais e, para terminar estaexperiência em grande, vimos umespectáculo na Catedral deSantiago e saímos à noite.

Matematicamente falando,tudo o que aprendemos esta

semana foi muito mais divertido.Visitámos a Coruña (onde fomosà praia e à Casa das Ciências),estivemos dentro de um super-computador e, ainda, conhecemosuma fábrica de construção deautocarros que utilizamos todosos dias.

Depois de tudo isto, as duassemanas chegaram ao fim. Lágri-mas, risos e abraços de despe-dida foram muitos no dia 31 deJulho… Vivemos uma experiênciaúnica onde não só aprendemosimenso como também conhe-cemos pessoas muito diferentese interessantes.

Se podíamos não ter ido aoMatCampus2010?? Poder, podía-mos, mas as nossas férias nãoeram a mesma coisa.

Andreia Cardoso eÂngela Coelho,alunas do 12ºB

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Acede-se ao espaço subindoa escadaria do Bloco A. Noprimeiro lanço da escadaria,um Mostrengo saído da inspi-ração de alunos, e que nãorepresenta um professor saídode uma qualquer reunião, ob-serva-nos irado. Subamos maisuns quantos degraus. Chega-mos! Primeira constatação: aporta de madeira, velhinha esuja, cedeu o lugar a uma portatransparente. Haja transpa-rência na porta! Passemos aporta. Lá dentro, uma novadecoração: soalho novo, es-tantes novas, mobiliário novo.A estrear! Dá gosto penetrar,recostar-se nos novos sofás,ver as paredes de cara lavada,ponteadas pelas obras plásti-

BibliotecaDe carinha lavada!

cas que os alunos vão pro-duzindo nas aulas de EV. Hajaartistas!

Mas não só de exterior vivea BE. Nas novas estantes,

A E s c o l a q u e s o m o s

espera-nos um acervo reno-vado e, pour cause, enriqueci-do. Herdeira de uma verbainteressante, a BE adquiriumais de cem (100!) DVD e mais

de cem (100!) livros. Descul-pem-se agora que não há queler ou que ver…

Aqui e ali, aparece umaexposição. A mulher charmosae glamourosa do início da Belle

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Página 27Março de 2011

Com os alunos do 12º C recor-dámos Tolstoi no centenário dasua morte (1910). Trata-se de umimenso escritor, património danossa humanidade, para muitos,hoje, desconhecido, cuja obra semantém, como a de todos osclássicos, tão actual, nestaeterna procura de compreen-dermos o que somos e o quefazemos. Convidamos-vos a lê-lo.

Na Biblioteca da nossa es-cola podem encontrar a suaobra-prima, o romance AnaKarenina e as novelas A Mortede Ivan Ilitch e A sonata aKreutzer. Muitas outras podemencontrar na Biblioteca Mu-nicipal ou nas livrarias, comoHadji Murat, Ressurreição,Guerra e Paz, Adolescência eoutros. Boas leituras!

Fotos de Tolstoi Jovem, Adulto, Ancião

Porquecelebramos Tolstoi?

Époque, observa-nos dos cartazesonde repousa. Quepensará a Madamedesta actual modajuvenil? A BE, sem-pre à la page, re-solve comemoraros setenta e cinco anos damorte de Fernando Pessoa e,com o material da casa, expõe(A)palavrar Pessoa(s), que évisitada pelos alunos do décimosegundo ano. Por fim, O BispoNegro, obra de Alexandre(falo do Herculano, claro), éilustrada pelos nossos alunos(e não só) e exibida itineran-temente pelas escolas da cida-de. Bravo!

E, finalmente, as pessoas: asque constituem a equipa e osfuncionários desta UnidadeOrgânica (que raio de nome

Vítor Matos, professorda Equipa da Biblioteca

A E s c o l a q u e s o m o s

inventaram parauma escola!) quelá labutam, oscolegas que afrequentam, osalunos que a de-mandam. Podiafazer-se me-lhor? Podia?

Não sei, masnão seria a mes-ma coisa. Faz-semuito ou pouco eavalia-se o tra-balho.

Acabo aqui e já pois ia escre-ver que o trabalho era monito-rizado… o que me vale é o contac-to com livros o que ainda me dáuma certa resistência a estespalavrões!

PS – Aos cibernautas, umasugestão: a BE é de tal maneiramoderna e aberta à comu-nidade que criou um blogue!Assim, quando se quisereminformar, ver, sugerir, aviltarou encomiar é só ir ao blogue.Fácil, não é?

Fernando Sá, professorda Equipa da Biblioteca

Page 27: Post Scriptum nº 45 - Março 2011

Página 28 Março de 2011

Clara Marques, Coordenadorada Educação para a Saúde

e Educação Sexual

O que há muito a EscolaSecundária D. Dinis colocavaem prática foi agora legislado.Mudanças!

Para que se cumpra a Lei n.º60/2009 de 6 de Agosto,todas as turmas elaboraram oseu PESES – Projecto de E-ducação para a Saúde e Edu-cação Sexual. e foi oficiali-zado o Gabinete do Aluno.Evidências!

Nem mesmo com a ajuda deum GPS, percorreríamos todosos espaços sugeridos, destina-dos, imaginados para o novoGabinete do Aluno (antigoContigo) de modo a cumprir oestipulado no Artigo 10.º dareferida Lei, no que diz respeitoàs características do gabinete.

Bloco C (sonho fugaz), Blo-co A (inimaginável), Bloco E(sem condições), Bloco F (nempensar), finalmente Bloco D!

Estávamos na iminência denão arranjar espaço próprio

para o Gabinete e assim acon-teceu! O Gabinete do Alunopartilhou durante parte do anolectivo o seu espaço com oDepartamento de CiênciasSociais e Humanas.

Mas mudar para melhor é fun-damental. Assim, no dia 14 deFevereiro, inaugura-se compompa e circunstância um novoespaço do Contigo que passa a

A E s c o l a q u e s o m o s

ser também o Gabinete de Apoioao Aluno. Colorido, juvenil,alegre, caloroso, convidativo.

Andanças! Mudanças!Evidências!Os PESES das turmas estão

em implementação e o eco deEscola é bastante positivo. Osalunos estão a trabalhar astemáticas da sexualidade combastante responsabilidade e dasdiversas actividades já concluí-das destacam-se: a formação porpares em Contracepção e Repro-dução Medicamente Assistida; acriação de jogos e represen-tações nas temáticas referidase sobre gravidez na adolescênciae o visionamento de filmes sobrediscriminação sexual, bullying,relações interpessoais e repro-dução.

A par da sexualidade aEscola vai sensibilizando einformando a comunidade es-colar sobre temáticas da saú-de. O Dia Mundial da Alimenta-ção, o Dia do Não Fumador e oDia Mundial da Sida foramsimbolicamente comemorados:“Elimina o sal, o açúcar e asgorduras”; “Eles não me quei-mam. E Tu?”; “Eu meço o risco.Uso Preservativo”. Borrachas,cigarros de papel, cartazes,tudo serve para passar a men-sagem. Evidências em prol demudanças comportamentais.

Mudanças… andanças… evi-dências… ou numa perspectivamais objectiva, complicar oque já se fazia. Aguardo comexpectativa o “simplex” daEducação.

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Página 29Março de 2011

Confecção

Misture todos os ingredientes com algumapaciência.

Forre várias formas “Escola” com bastantepapel, deite o preparado anterior e polvilhe commais reuniões.

Leve a diferentes hierarquias: Direcção;Conselho Geral; Conselho Pedagógico; Conselhode Directores de Turma e Conselhos de Turma.

Aguarde o final das reuniões e desenforme:

1 coordenador PESES1 PESES de Escola1 Equipa Interdisciplinar PESES1 Gabinete do aluno1 PESES por turmae respectivo coordenador.

Receita de Educação n.º 1 – PESESn

Grau de dificuldade: FácilCusto aproximado: € 0,00

A E s c o l a q u e s o m o s

Sirva aos alunos com a aprovação dosEncarregados de Educação.

Sugestão de acompanhamento: avaliação doproduto final.

Bom Apetite!

Ingredientes:

Lei n.º 60/2009Portaria 196-A/2010ProfessoresMuitas ReuniõesResmas de papel

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Página 30 Março de 2011

A E s c o l a q u e s o m o s

SessãoIST

No âmbito do projecto “Tudecides”, nos dias 31 de Janei-ro, 1, 2 e 4 de Fevereiro,Tatiana Miranda , enfermeiraem estágio, dinamizou sessõessobre Infecções SexualmenteTransmissíveis para os alunosdos 10º , 11º, 12º e 2º ano CEF.

No dia 2 de Fevereiro, pelas15.30 horas, no auditório da EscolaSuperior de Enfermagem de Coim-bra (ESEnfC), foi assinado umprotocolo de colaboração entre asinstituições IREFREA (InstitutoEuropeu para o Estudo dos Fac-tores de Risco e Factores deProtecção em Crianças e Adoles-centes), a Escola Superior deEnfermagem de Coimbra e seisescolas desta cidade : Agrupa-

Conhecer mais para intervir melhor

mento de Escolas Eugénio deCastro, Agrupamento de Escolasda Pedrulha, Escola Secundáriacom 3º Ciclo D. Dinis, EscolaSecundária José Falcão, EscolaSecundária D. Duarte e o ColégioRainha Santa Isabel.

Os diferentes elementos da mesa(Dr. Fernando Mendes, Presidentedo IREFREA-Portugal, Professordr. Manuel Rodrigues, coordenadorde uma unidade de investigação da

PEER, Drª. Maria da ConceiçãoBento, Presidente da Escola Supe-rior de Enfermagem de Coimbra eDrª. Irma Brito, professora Adjuntana ESEnfC) salientaram a impor-tância da conjugação de esforçosde vários sectores, preconizadopelo projecto “Tu decides”, para oaprofundamento do conhecimentono âmbito da saúde e para “o treinode competências sociais e pessoais”que contribuam para uma existênciamais saudável, valorizando-se,agora, a formação dos pais eencarregados de educação e não sódo jovem ou da escola. Assim,procura-se munir os alunos decapacidades que lhes permitamresistir aos desafios negativos edesenvolver nos pais aptidões quefacilitem a comunicação na famíliaacerca de temas como “a sexua-lidade responsável, o consumo desubstâncias psico-activas e depen-dências não químicas, o equilíbrioenergético e os primeiros socorros.”

Para um conhecimento maisaprofundado do trabalho desen-volvido pelo referido projecto,consultar o site a seguir transcrito:www.programatudecides.blogspot.com

Com o objectivo global deeducar os jovens para a suasaúde e para a saúde públicaem geral, através de atitudespreventivas, as referidas ses-sões procuraram aumentar aliteracia dos alunos quanto àsI.S.T. e formas de prevenção,

bem como praticar a colocaçãode preservativos femininos emasculinos, recorrendo a mo-delos anatómicos.

Os jovens presentes cola-boraram positivamente, tendocolocado perguntas perti-nentes.

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Página 31Março de 2011

No dia 14 de Fevereirofoi inaugurado o novoespaço do Gabinete doAluno, o qual passará afuncionar no gabinete doCONTIGO agora remo-delado (bloco E, no r/c).

Já a funcionar desde oinício do ano, o Gabinetede Apoio ao Aluno pre-tende ser um espaço ami-go, onde aquele possaencontrar a atenção de-sejada, a resposta hátanto procurada.

Aberto a toda a comu-nidade escolar, este es-paço será mais um meiopara se ter uma vivênciasaudável e responsável.

A equipa responsávelestá, pois, disponível parate ouvir, esclarecer, ori-entar, encaminhar paraserviços mais especia-lizados, se necessário.

Querendo ser um espa-ço dinâmico e interactivode partilha de ideias, ogabinete procurará “pro-mover o teu bem estarfísico, social e psicoló-gico”.

“Não fiques na dúvida!Aparece!”

A E s c o l a q u e s o m o s

Gabinete de Apoioao Aluno/CONTIGO

Contactos:

De segunda a sexta-feira das 13.25 às 14.55 horasou através do mail:[email protected]

A digressão do grupoKA-OS iniciou-se mesmoantes do ano lectivo teriniciado. O convite daAssociação Recreativa deVilarinho/Brasfemes levouo grupo àquela povoação arepresentar “Tempus ouOutra Passagem das Horas”,peça preparada para apre-sentar no concurso Escolía-das/2010.

Já em Dezembro, repre-sentaram a peça “Instan-tâneos” para o Agrupamentode Escolas de Anadia e a 17de Dezembro, a pedido de umgrupo da Área de Projecto do12º ano, apresentaram-na naSala de convívio da EscolaSecundária D. Dinis para a suacomunidade escolar. Em Feve-reiro, deslocaram-se a Fer-reira do Zêzere para apre-sentar esta mesma peça a-quando do Congresso de Se-xualidade dinamizado pelaCâmara Municipal de Ferreirado Zêzere e pela Cáritas.

KA-OS

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Página 32 Março de 2011

A E s c o l a q u e s o m o s

Mais uma vez o Clube Labora-tório da Terra e da Vida – LTV -abriu as suas portas para recebertodos os alunos que quisessemcolaborar. Assim sendo, os alunosforam informados da sua existên-cia e do horário de funcionamento,

L.T.V.

encontrando-se a-fixado cartaz in-formativo na portada sala GD3.

É um espaçodedicado a todosaqueles que gos-tam de pesquisar,,investigar, expe-rimentar, têm cu-riosidade pelos fe-nómenos da Natu-reza e que gostamde aprender fa-zendo. Destina-se,também, a todosaqueles que gos-tariam de ser pe-quenos cientistas.

Também servecomo local ondeexiste sempre umaprofessora de Ci-ências Naturais/Biologia/ Geologiadisponível para a-

judar, apoiar e esclarecer dúvidas.É um espaço criado a pensar em

ti.Associado ao Clube “LTV”

existe, também, o jornal de parede– Jornal das Ciências-, no qualpodem ser colocados os teustrabalhos, as tuas pesquisas, astuas descobertas, ou mesmo, paraalertar/ informar os teus colegase outros agentes da comunidade es-colar.

Promover a Saúde ContigoOlá! Somos o Gustavo e a

Vanessa e encaramos a Es-cola como um local onde,para além de aprendermostantas coisas, também pode-mos dar azo à nossaimaginação, sermos criativos,dinamizar actividades,sentir e pôr a Escola a mexer.

Pertencemos à EscolaPromotora de Saúde e esta-mos a recuperar o CON-

TIGO para criar um espaço de“saúde” aprazível, onde po-derás realizar trabalhos degrupo, pesquisar informaçãosobre saúde, conversar e /oucolaborar connosco na dinami-zação de actividades. Estamosa trabalhar com a professoraClara Marques e já dinami-zámos o Dia Mundial da Ali-mentação (27 de Outubro), oDia Mundial do Não Fumador

e o Dia Mundial da SIDA.Precisamos da tua ajuda paraque a D. Dinis seja cada vezmais saudável.

Vem colaborar connosco!Contamos CONTIGO!

Aparece às quartas-fei-ras pelas 11:50h!

Vanessa Fachada e GustavoRibeiro, 10.ºC

Assim, o clube, em colaboraçãocom EPS e PES, comemorou o “DiaMundial da Alimentação”, o “Dia doNão Fumador” e o “Dia Mundial daSIDA”, com exposições de tra-balhos realizados, respectivamentepelos alunos do 11º D e do 10º A enotícias no jornal de parede.

Também dinamizou e colaborounas Olimpíadas do Ambiente, cuja1ª eliminatória se realizou no dia16 de Dezembro.

Nesta, participaram, na cate-goria Júnior, os alunos: BeatrizFontes, Daniela Batista, MafaldaNeves e Maria Rute Santos do 7ºAe Débora Cruz e Ana Vilas do 8ºAe na categoria Sénior os alunos:Daniela Silva, Filipa Martins,Joana Simões do 10ºA; JoãoNeves, Jorge Branco, Pedro Melodo 10ºB; André Cruz, FernandoFerreira, Tiago Santos, BrunoCarvalho, Didia Pereira do 11ºA eNuno Martins, João Saramago,Tiago Carvalho, José Bugalho,Mohamed Manafá do 11ºB.

Muito mais se poderá fazer,ainda, com a tua colaboração eparticipação.

O Clube “Laboratório da Terrae da Vida” continua de porta abertaà tua espera todas as 5ªs feiras das15:55h às 17:35h no Bloco D, juntoao laboratório. Aparece!...

Maria do Rosário Nisa, Professora Responsável

pelo Clube “LTV”

Page 32: Post Scriptum nº 45 - Março 2011

Página 33Março de 2011

A E s c o l a q u e s o m o s

És um exterminador impla-cável? Estás convocado!

Queremos que os REEE pas-sem à história, por isso parti-cipamos mais uma vez no Pro-jecto Escola Electrão.

Se tiveres em tua casa:Radius caladus, Maquinum

arcaicus, Aquecedoris loucus,Aspiradorus avariadus, Com-putadoris obsoletus, Tele-visaurus reex… livra-te deles eajuda a escola a recolher estesperigosos “espécimes”, que namaioria dos casos só ocupamespaço.

Fala aos amigos, à família,aos vizinhos e pede-lhes ajudapara os capturar.

A escola está a enclausurá--los na antiga sala depercussão (Bloco F) e livrar-se-á deles no dia 10 de Marçode 2011, dia em que o pontoelectrão visita a nossa escola.

Colabora e revela-te umexterminador implacável.

Cristina Fonseca e Clara Marques,dinamizadoras do projecto na Escola

D. Dinispresente!

Corta matoDesporto Escolar3ª edição

da Escola Electrão

19 de Janeiro 2011

Objectivo da actividade:desenvolver a modalidade deatletismo na escola e apuraros seis primeiros classifi-cados de cada escalão, pararepresentar a nossa escola nocorta-mato distrital, que serealizará no próximo dia 8 defevereiro, em Góis.

Aspectos positivos:A actividade na sua glo-

balidade foi bem sucedida; osalunos participantes empe-nharam-se e demonstraramum bom espírito competitivo.Participaram e envolveram-sena realização da actividadealunos ditos “complicados eproblemáticos”, e importareferir que estes alunosatingiram mesmo lugares de

topo (1º e 3º lugar) e nãomanifestaram quaisquercomportamentos desa-dequados.

O grupo de educação fí-sica, na sua totalidade, en-volveu-se e participou narealização e desenvol-vimento da actividade des-portiva, e para além dosdocentes, participaram naorganização desta acti-vidade desportiva algunsassistentes operacionais,nomeadamente os do pa-vilhão e bar (são sempreextraordinários e uma maisvalia).

Aspectos negativos:Pouca adesão dos alunos,

devido à existência de acti-vidades paralelas fora daescola.

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Página 34 Março de 2011

Corta-mato escolar, em 19 de Janeiro 2011

PARTICIPANTES – 15JUÍZES DE PROVA – 5

NOME ANO TURMA

ANA RITA 11 C

ANDREIA 11 C

LETÍCIA 11 C

ANA MARIA 8 A

ANA BEATRIZ 8 A

JUÍZES DE PROVA

INICIADOS FEMININOS (96/97)Nº NOME ANO TURMA D. N. CLASSIFICAÇÃO

15 NÁDIA GERALDO 8 A 27-01-1996 1º

8 CATARINA MARTINS 9 A 19-12-1996 2º

JUVENIS FEMININOS (94/95) Nº NOME ANO TURMA D. N. CLASSIFICAÇÃO

9 VANESSA GERALDO 11 D 01-06-1994 1º

JUNIORES FEMININOS (93 E ANTERIORES) Nº NOME ANO TURMA D. N. CLASSIFICAÇÃO

7 DANIELA FERNANDES 11 C 10-11-1993 1º

Iniciados Masculinos (96/97)

Nº NOME ANO TURMA D. N. CLASSIFICAÇÃO

14 PEDRO FERRÃO 7 A 22-10-1997 1º

9 BRUNO SANTOS 8 A 31-12-1996 2º

7 DIOGO MOREIRA 7 A 20-06-1997 3º

JUVENIS MASCULINOS (94/95)

Nº NOME ANO TURMA D. N. CLASSIFICAÇÃO

8 DIOGO CARVALHO 11 A 07-02-1994 1º

11 DIOGO RODRIGUES 10 E 22-09-1994 2º

18 NELSON FREIRE 10 E 12-06-1994 3º

19 SÉRGIO MELO 10 A 27-07-1995 4º

18 RUI FERREIRA 10 A 23-10-1995 5º

21 RODRIGO QUEIRÓS 10 B 09-06-1995 6º

23 ANDRÉ CASTRO 10 E 18-05-1995 7º

JUNIORES MASCULINOS (93 E ANTERIORES)

Nº NOME ANO TURMA D. N. CLASSIFICAÇÃO

2 BRUNO PINTO 10 IG 14-03-1993 1º

A E s c o l a q u e s o m o s

Page 34: Post Scriptum nº 45 - Março 2011

Página 35Março de 2011

Célia Costa, Coordenadorado desporto escolar

A E s c o l a q u e s o m o s

INICIADOS FEMININOS (96/97)Nº NOME ANO TURMA D. N. CLASSIFICAÇÃO

8 CATARINA MARTINS 9 A 19-12-1996 94

15 NÁDIA GERALDO 8 A 27-01-1996 120

Nº TOTAL DE PARTICIPANTES -- 188

JUVENIS FEMININOS (94/95) Nº NOME ANO TURMA D. N. CLASSIFICAÇÃO

9 VANESSA GERALDO 11 D 01-06-1994 50

Nº TOTAL DE PARTICIPANTES -- 94

JUNIORES FEMININOS (93 E ANTERIORES) Nº NOME ANO TURMA D. N. CLASSIFICAÇÃO

7 DANIELA FERNANDES 11 C 10-11-1993 13

Nº TOTAL DE PARTICIPANTES -- 29

Esta actividade envolveucerca de 2500 alunos,

que integram escolas dodistrito de Coimbra.

É importante referir quetodos os nossos alunos

manifestaramcomportamentos

exemplares e revelaramum elevado nível de

empenho,responsabilidade e

interesse nas provasdisputadas, o que se

reflectiu nasclassificações

alcançadas, as quaisforam muito positivas.

Os alunos estão semdúvida de parabéns!

Estamos convictos que obalanço desta actividade

é muito positivo, e  vaimuito além dasclassificações

conseguidas pelos alunos. 

Com a participaçãonesta actividade foi

desenvolvida, nosalunos, a partilha de

valores, tais como,responsabilidade,

disciplina, fair-play,coesão de grupo,entreajuda, etc...

8 de Fevereiro, Corta-mato distrital, em Góis.

Iniciados Masculinos (96/97) Nº NOME ANO TURMA D. N. CLASSIFICAÇÃO

9 BRUNO SANTOS 8 A 31-12-1996 124

14 PEDRO FERRÃO 7 A 22-10-1997 205

7 DIOGO MOREIRA 7 A 20-06-1997 225

Nº TOTAL DE PARTICIPANTES -- 239

JUVENIS MASCULINOS (94/95) Nº NOME ANO TURMA D. N. CLASSIFICAÇÃO

8 DIOGO CARVALHO 11 A 07-02-1994 10

11 DIOGO RODRIGUES 10 E 22-09-1994 24

19 SÉRGIO MELO 10 A 27-07-1995 79

18 NELSON FREIRE 10 E 12-06-1994 88

18 RUI FERREIRA 10 A 23-10-1995 114

21 RODRIGO QUEIRÓS 10 B 09-06-1995 163

Nº TOTAL DE PARTICIPANTES -- 168

JUNIORES MASCULINOS (93 E ANTERIORES) Nº NOME ANO TURMA D. N. CLASSIFICAÇÃO

2 BRUNO PINTO 10 IG 14-03-1993 4

Nº TOTAL DE PARTICIPANTES -- 76

Page 35: Post Scriptum nº 45 - Março 2011

Página 36 Março de 2011

A E s c o l a q u e s o m o s

É com agrado que verifico ocrescimento do número de alu-nos no Curso Tecnológico deDesporto, constituindo umapercentagem muito significativados alunos da escola. E desde já,dou as boas-vindas aos alunosdas turmas D e E, do 10º Ano.

A par do que tem acontecidoao longo destes anos, é umasatisfação verificar o conjuntode actividades e projectosdesenvolvidos por estes alunos(sempre orientados pelos seusprofessores), criando umagrande dinâmica na escola.Nestes projectos, actividadese trabalhos desenvolvidos sa-lientam-se as Actividades Re-ferentes (1, 2 e 3), Actividadesde Créditos (11º e 12º Anos),Atlas Desportivo, Dossiê doTécnico Desportivo, ProjectoTecnológico, Estágio e a provafinal (PAT – Prova de AptidãoTecnológica). Mas é com umasatisfação ainda maior queverifico uma melhoria no

empenho, nas atitudes e com-portamentos. Este facto pode--se verificar com uma dimi-nuição significativa do númerode participações disciplinaresocorridas.

Neste contexto, e face aomomento presente, gostariade felicitar o trabalho desen-volvido pelos professores doDepartamento (Nuno Freitas eLuís Ferreira) que coorde-naram/orientaram as activi-dades do Torneio de Natal(AR2) junto com os seus alunos.Saliento a dinâmica estabele-cida entre os dois professoresnas disciplinas de PDR e ODD,respectivamente. Para alémdisso, apesar de haver sempreum ou outro aspecto que possavir a ser melhorado, uma vezque os alunos estão em cons-tante aprendizagem, destacoa pertinência das actividadesrealizadas no que diz respeitoà evidência das competênciasessenciais adquiridas desta

Reflexão Desportivaespecificação – as que dizemrespeito à organização deactividades, tanto as de pro-moção da actividade físicacomo as competitivas formais,bem como, a articulação ecruzamento das matérias ondese acrescenta o planeamento,avaliação e os meios audio-visuais. O tipo de abordagemdas actividades apresentadas(algumas novas e criativas), asdatas sugeridas pelo depar-tamento, de forma a realizaruma avaliação correcta detodo o processo, por parte dosprofessores envolvidos, foiimportante para o ajuste dasactividades face às exigênciase aos propósitos das activi-dades no seio escolar.

Assim, o apoio e os esforçosentre os alunos com oportu-nidade, promovendo a entrea-juda para favorecer o aperfei-çoamento e a satisfação pró-pria e do(s) outro(s) foi evi-dente nos dias do torneio. Acooperação nas diversas situa-ções, escolhendo as acçõesfavoráveis ao êxito, à segu-rança e ao bom ambiente rela-cional na actividade desen-volvida foi fundamental para oclima existente entre todos osagentes envolvidos (profes-sores do Departamento, alunosdinamizadores, atletas parti-cipantes e público).

Os compromissos e respon-sabilidades de organização epreparação das actividadesindividuais e/ou de grupo,cumprindo com empenho e brioas tarefas inerentes, são fun-

(parte II – 2011)

Page 36: Post Scriptum nº 45 - Março 2011

Página 37Março de 2011

A E s c o l a q u e s o m o s

No âmbito do Curso Tecno-lógico de Desporto, do 12ºAno, os alunos iniciaram oEstágio em Entidades Despor-tivas da região, de acordo comas horas estipuladas. Algunsdos momentos poderão decor-rer, também, ao fim-de-sema-na e no período de férias.

Foi marcado para o dia 22de Dezembro a assinatura dosprotocolos de estágio na pre-sença do Director da Escola(Augusto Nogueira), Directorade Turma (Ana Bela Carvalho),da Coordenadora (MafaldaTeles) e da professora de ATI(Salomé Quinteiro).

Devem realizar-se, ainda,reuniões semanais com os for-mandos para recolher, orga-nizar e fornecer informação,bem como reuniões regularescom os alunos, monitores e aorientadora de estágio.

Tem que se promover, comregularidade, encontros entrea escola e as entidades deestágio, o que implica quepreviamente estejam clari-ficados e calendarizados asactividades que cada um dosintervenientes deverá terneste período.

Perante todas as exigências,as tarefas e projectos que osalunos irão desenvolver, nãoesquecendo o facto de iremrepresentar a escola fora de

portas, desejo os melhoressucessos e que cumpram todasas suas actividades com sentidode responsabilidade e respeito.

Agradeço, uma vez mais, àsEntidades e monitores, que háalguns anos têm colaborado coma nossa escola, bem como às no-vas Instituições que irão, esteano, cooperar na formação dosnossos alunos, nesta etapa final.

“A variedade e a dimensãodas várias componentes da ATIe a natureza (e responsabi-lidade) deste ano final de cursoimplicam que os processossejam eficazes no sentido dosucesso dos alunos. A eficácia,neste caso, relaciona-seevidentemente com a qualidadedos processos formativos, masdepende em grande parte dacoerência e articulação dosprocedimentos de desenvol-vimento curricular.”

Segue a lista dos alunos comas respectivas entidades deestágio:

Bruno Lopes, Ruben Oliveira(ADC Adémia); David Cunha,Rafael Castro, (Tininha LopesBody-fitness); Diogo Cardoso(Eirense); João Ferreira, Ricar-do Carvalho (C S S João); Pa-trícia Gomes, Ana Simões (AAC- Voleibol); Rómulo Fernandes(C Náutico A C); Ronaldo Men-des (AAC - OAF); Rui Aleixo (GDMealhada).

damentais para que a acti-vidade que envolve tantoselementos da comunidade es-colar decorra de forma posi-tiva, com espírito desportivoe de grande fair-play.

Em nome de todos, agra-deço a colaboração dos pro-fessores do departamento, dealguns professores que dealguma forma foram levandoos seus alunos para o pavilhãopara participarem e assistiremàs actividades que decor-reram no polidesportivo. Con-tinua a ficar, contudo, umamágoa sentida por todos osalunos do curso e pelos profes-sores do departamento, pelofacto de nem todos os agentesescolares compreenderem aimportância destas activi-dades para a vida da escola,do crescimento físico, sociale emocional dos alunos, dadinâmica criada, bem como, danecessidade da mesma, umavez que constitui um momentode avaliação basilar dos alu-nos do 11º ano (AR2), do CursoTecnológico de Desporto.

Para as restantes activi-dades, já planeadas, desejoa todos os alunos do curso,do 10º ao 12º Ano, um empe-nho e entrega no desen-volvimento das mesmas.

Para finalizar, em especialpara os que pretendem pros-seguir os estudos na área,não esqueçam os exames quetêm de realizar no final do12º Ano, bem como, a rea-lização dos pré-requisitos deacesso à Universidade. Paraisso, há que desenvolver umtrabalho sistemático e nãodeixar essa preparação paraos últimos dias.

Saudações desportivas!

Mafalda Teles (Coordenadora doCurso Tecnológico de Desporto)

Estágio

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Página 38 Março de 2011

A E s c o l a q u e s o m o s

“Saúde na Adolescência” é umtema que pretendemos abordarpara ajudar os jovens da nossaescola a entrarem saudavel-mente na fase adulta e ganharhábitos saudáveis. Para issopodem contar com a ajuda daDaniela Paiva, do João Mar-ques, da Mariana Fernandes,da Nádia Varandas e do PedroFerreira.

Queremos esclarecer todasas vossas dúvidas e tratar de

Saúde naadolescência

Health Patrol

“Acessibilidades na saúde” éum tema que vai ser tratadopor um grupo de 5 alunos daturma A. É pretendido com aexploração deste tema garan-tir a salvaguarda e a segurançaescolar perante uma situaçãode calamidade.

Todo este processo seráfeito através da responsabi-lização e consciencialização detoda esta população no cum-primento de normas de segu-rança. Para este efeito é nece-ssário que conhecimentos ge-rais e do senso comum sejamaplicados.

Assim sendo, serão várias asiniciativas que o nosso grupoirá propor à escola para que,no futuro, todas as condiçõesnecessárias a uma boa eva-cuação e os pedidos de ajudadiferenciada sejam eficazes.

Grupo Z (Carolina T., Daniel A., Eliseu L., Mafalda N., Tânia G.)

do 12º A

iziaccess

Bruna, Cláudia, Inês e Vanes-sa, alunas do 12ºA, pertencemao grupo “Olhares Percep-

A “im”perfeiçãoda vida

Olhares perceptíveis

Área de Projecto

Acessibilidadena Saúde

igualmente planeado algumasactividades e jogos para que osalunos usufruam ao máximo demomentos lúdicos e eluci-dativos,

Grupo H (Daniela,Mariana, Nádia, João, Pedro)

do 12º A

temas que sejam particular-mente do vosso agrado, nomea-damente alimentação, distúr-bios alimentares, sexualidade,toxicodepen-dência...mas paraque isso seja possível precisamosda colaboração de todos vocês!

No nosso projecto, temos

tíveis” e escolheram o tema “(Im) Perfeição da Vida”. O“IM” está entre parêntesespara realçar que na vida nadaé perfeito. Refere-se ao factode que qualquer ser humanotem direito à vida e é capaz defazer coisas excepcionais.Apesar das diferenças quepoderão surgir à nossa volta,o importante é que essas dife-renças nos façam crescer epensar para certas situações.É uma perfeição absoluta o sa-ber desfrutar lealmente o

Page 38: Post Scriptum nº 45 - Março 2011

Página 39Março de 2011

Área de Projectonosso ser. A imperfeição é acausa necessária da variedadenos indivíduos da mesma espé-cie. O perfeito é sempre idên-tico e não admite diferençaspor excesso ou por defeito. Afunção da perfeição é fazercom que cada um de nós conhe-ça a sua imperfeição. Optarampor escolher um tema geral,para que pudessem abrangervários factores. Assim, deci-diram trabalhar ao longo desteano sobre pessoas invisuais esurdas. Com esta escolha,pretendem descobrir de queforma uma “imperfeição” podelevar a uma aprendizagemconstante.

Grupo P (Bruna, Cláudia, Inês, Vanessa) do 12º A

Desporto saudávelApós a formação do grupo, pró-sport, David Teixeira, JoaoCosta, Leonardo Santarino eRafael Pereira, a primeira ten-tativa para a definição do temageral não foi bem conseguida.Muitos de nós não nos conhe-cíamos, e nunca antes tivemosqualquer tipo de contacto, o quedificultou a integração e apartilha de ideias.

Os Limites do Homem são otema do grupo • d’interrogaçãoconstituído por Andreia Car-doso, Ângela Coelho, DavidSeco, Diana Marques e Lia Reisdo 12ºB. O objectivo do nossotrabalho é não só aprofundaros nossos próprios conheci-mentos nos limites físicos,psicológicos e emocionais mastambém os da comunidade es-

(I)limitados –Limites humanos

colar. Para isso, fazemos quin-zenalmente um desafio deraciocínio; temos um cartaz àporta do bloco F (bar) comcuriosidades e recordes men-sais que estão em constanteactualização. Durante o anoirão ser realizadas múltiplasactividades para os alunos.

Bater um recorde na escolae criar o livro do Guinness daescola D. Dinis são os objec-tivos finais que pretendemosatingir. Para que tal seja pos-sível pedimos a toda a escola omáximo apoio possível! VEMBATER RECORDES CONNOS-CO!!

Grupo D (Andreia,Ângela, Diana,Lia,David) do 12º B

cia na saúde, e dos seus bene-fícios e malefícios (em caso deexcesso) que provocava nocorpo humano.

Ao longo do ano iremos de-senvolver diversas actividadescomo visitas de estudo, posters,vídeos criados por nós, jogos... Ouseja, um leque de ideias com oobjectivo de mostrar o nossoempenho e da consciencializaçãoacerca do tema abordado edesenvolvido. Com isto, preten-demos também, servir de basepara os grupos que virão e quedecidam trabalhar sobre estemesmo tema.

Grupo S (David,João, Leonardo,Rafael) do 12º B

Decidimos primordialmenteconhecer-nos um pouco pri-meiro e saber o que tanto nosidentificava. Chegámos pois, àconclusão, que era o Desporto.Sentimos desde logo, que fal-tava algo para complementareste tema, e por fim, numdesabafo, ouviu-se a palavraSaúde.

E assim ficou DesportoSaudável. Com este tema pre-tendemos individualizar cadadesporto rei, mais especifi-camente falar acerca dos seusobjectivos, da sua história eda sua evolução, não deixando,claro, de falar da sua influên-

Pró-SportD’ interrogação

A E s c o l a q u e s o m o s

Page 39: Post Scriptum nº 45 - Março 2011

Página 40 Março de 2011

A Ana Costa, a Joana Pe-reira, a Mariah Khumalo, a SaraFonseca e a Thais Bernardoalunas do 12ºC, compõem ogrupo Sport Crew.

Têm como objectivos incen-tivar à prática desportiva,interagindo com as pessoas,como forma de divulgar maisfacilmente o conteúdo do seuprojecto.

Com este tema, pretendemmostrar como o Desporto ébenéfico para a saúde, reali-zando diversas actividades aolongo do ano.

Em vez de oferecer algomaterial, querem fazer chegaràs pessoas algo mais simbólico,mostrando-lhes como comba-ter o sedentarismo, prevenirdoenças e melhorar a suaqualidade de vida.

Esperemos que o seu pro-jecto exceda as suas expec-tativas.

Grupo C (Thais, Joana,Ana, Sara, Mariah) do 12º C

Desporto é saúde

A E s c o l a q u e s o m o s

O estranho universo damente humana vai deixar de

O Futuroda nova geração

Área de Projecto

Geração alpha

Após alguns problemas relati-vos á escolha do tema, e dealgumas conversas estabe-lecidas entre todos os cincoelementos, André, Carolina,João, Miguel e Tiago, optámospor escolher como tema detrabalho: o “futuro da novageração”.

O tema escolhido foi divididoem 4 subtemas: tecnologia,ecologia, saúde e geração em

questão, ou seja, a história e asevoluções das gerações. Achamosque é um tema capaz de desper-tar a atenção por ser um temaactual, que engloba vários aspec-tos que interferem directamentena vida de cada um.

Com este trabalho preten-demos não só informar, mastambém sensibilizar, obternovos pontos de vista sobreeste nosso tema, que marcatanto a nossa geração como asgerações vindouras. Para tal, ecomo irão ter oportunidade deobservar, desenvolvemos umagama de propostas que consti-tuem o nosso projecto. Comestas pretendemos motivar oenvolvimento do público-alvono nosso trabalho.

Carolina, André, João Fig, Miguel,Tiago, do 12ºB

Lie to Us

Acçõescomportamentais– psicanálise

ser tão complexo, em pelomenos quatro aspectos, taiscomo, lesões celebrais, trans-torno Obsessivo-Compulsivo,psicopatia, psicologia criminal,pois o grupo “Lie to Us”, cons-tituído por Bárbara Vanessa,Paula Morais, Pedro Lopes,Emanuel Ferreira, vai abordaros tópicos que há tantos anosquestionam as pessoas.

Grupo L (Paula,Vanessa, Emanuel, Pedro) do 12º B

Sport Crew

Page 40: Post Scriptum nº 45 - Março 2011

Página 41Março de 2011

A E s c o l a q u e s o m o s

Somos alunos do 12º ano daEscola Secundária D.Dinis, daturma de Línguas e Humani-dades onde este grupo foiformado no âmbito da disci-plina de Área de Projecto e éconstituído por: Ana Figuei-redo, Carolina Almeida, Maria-na Ramos, Mariana Sousa eJoão Rosa.

O nosso tema é IntegraçãoSocial, sendo este escolhidonuma tentativa de dar "luz" euma nova oportunidade aspessoas que são excluídas pelasociedade. Os nossos objec-tivos concentram sobretudonisso mesmo, em mostrar queapesar da exclusão socialexistir, as pessoas que a en-frentam não são esquecidaspor todos, que há alguém sem-pre disposto a abrir uma janelaquando a porta se fecha e aacender uma luz perante ummomento de desespero e escu-ridão, por isso a escolha donome Is- Iluminamos Silêncios.

IntegraçãoSocial

Área de Projecto

IS – Iluminamos silêncios

Estamos a trabalhar comidosos (Lar Social Torre deVilela), sem abrigos e umacomunidade de mulheres toxi-codependentes (InstituiçãoAnaJovem). Para proceder aIntegração entre estes doisgrupos criamos o Projecto"Mão Amiga", onde iremoscriar elos de ligação entre eles.

Somos o grupo AMCM, do12ºano de Línguas e Huma-nidades. O nosso grupo é for-mado por cinco elementos, etodas raparigas, EsperançaMoniz, Tânia Branco, ValdaDuarte, Raquel Albuquerque, eMariana Abrantes. O nossotema é o cancro da mama,através deste tema preten-demos alertar e sensibilizar anossa comunidade escolaracerca deste assunto que émuito importante. O cancro damama é um problema que afec-

Apoio à mulhercom cancro damama

Ao longo do ano temos feitodiversas coisas, como a festade Natal, venda de doces,carteiras em feltro, numatentativa de chegar ao nossoobjectivo final: 500€, paradistribuir pelas Instituições.

Grupo I (PMariana,Ana Carol, Ana, Mariana R, João) do

12º C

AMCM

ta principalmente as mulheresno nosso país, é necessárias aspessoas estarem alertas econscientes sobre este pro-blema. Nos em quanto grupoachamos que quanto maiorforem os movimentos que aler-ta sobre esta doença, melhoras pessoas estarão infor-madas, e saberão como pre-venir-se para que deste mododiminua o elevado numero demulheres que por terem desco-berto este problema tardia-mente acabam por morrer ousofrer muito mais do que umamulher que faz o diagnosticomais cedo.

Grupo A (Valda,Tânia,Raquel, Esperança, Mariana A.) do

12º C

Page 41: Post Scriptum nº 45 - Março 2011

Página 42 Março de 2011

A E s c o l a q u e s o m o s

Somos o grupo O do 12º anoda turma de humanidades e onosso texto é:

“Quem somos nós?Somos um grupo de área de

projecto da turma de huma-

Grupo O (Diana, Helena,Mariana F., Ana Rita,Daniela) do 12º C

Área de Projecto

Os Soldados da Pobreza

nidades, intitulado Soldados daPobreza e como o nosso próprionome indica o nosso tema éexactamente a Pobreza. 

O que pretendemos?Pretendemos fazer a dife-

rença ajudando quem precisamais de nós, nem que seja comum simples sorriso.

Quem por exemplo?Neste momento estamos a

ajudar duas instituições, a“Criadita dos Pobres” e a “LigaNacional Contra a Fome” com

bens alimentícios.Que mensagem gostaríamos

de passar?Junta-te a nós e marca pela

diferença.«Podes continuar a tua vida

e ignorar este problema oupodes contribuir e fazer al-guém feliz. Hoje é ele, amanhãpodes ser TU»”

Uma escol(h)a de vida!

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A E s c o l a q u e s o m o s

Quando em finais de Setembro de 2010recebi o convite da Organização para parti-cipar neste Workshop fiquei radiante. Afinalde contas não é todos os dias que temos aoportunidade de visitar, conhecer e aprenderacerca do maior local de extermínio jamaisfeito pelo homem. O programa contava com apresença dos maiores vultos mundiais sobreo Holocausto, pelo que as minhas expec-tativas iam aumentando a medida que ia tendoconhecimento sobre quem iria participar.

Auschwitz povoa a nossa memória colec-tiva como um local de extermínio, onde aspalavras direitos humanos não faziam partedo léxico nazi.

De pequena cidade, nos arredores deCracóvia, com cerca de 13.000 habitantes nosfinais da década de 30, passou a ser mundial-mente conhecida no final da 2ª guerramundial pelos mais tristes motivos.

Em finais de 1940 foi construído umcampo de prisioneiros para receber cerca de700 prisioneiros Polacos e que ficou conhe-cido por Auschwitz I. Á medida que a guerrase ia desenvolvendo, mais pavilhões de“internamento” foram sendo construídos emais prisioneiros foram sendo “internados”neste campo atingindo-se a soma de 20.000em finais de 1942.

Uma das primeiras ideias pré-concebidasa desfazer-se, é que Auschwitz não é umcampo de concentração mas um complexo decampos de concentração, de onde se desta-cam 3 campos principais. Auschwitz I (o maisconhecido), Auschwitz-Birkenau (o maisaterrador) e Auschwitz-Monowitz (forneciamão-de-obra escrava para a fábrica I.G.Farben) e mais de 40 sub-campos de passa-gem, ligados a esta “industria de morte”.

Em Auschwitz I, os médicos das SSrealizavam experiências “médicas” no hospi-tal localizado no Bloco 10. Eram pesquisaspseudocientíficas em bebés, gémeos e anões,além de fazerem esterilizações forçadas eexperiências de hipotermia em adultos. Omédico mais conhecido era o infame Capitãodas SS, Josef Mengele.

Entre o crematório e o bloco de experiên-cias médicas ficava a tristemente célebre“Parede Negra”, frente à qual os guardas dasSS executavam milhares de prisioneiros.

No portão de entrada para Auschwitz I

Workshopinternacional“Auschwitzand the Holocaustin the contextof teachingremembrancein Europe”“Pela primeira vez, então,nos damos conta de quea nossa linguagem nãotem palavras para expressar essa ofensa,essa aniquilação do ser humano”(Primo Levi)

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A E s c o l a q u e s o m o ssurge a inscrição “Arbeit MachtFrei” que significa, em alemão «OTRABALHO LIBERTA», o quenão deixa de ser verdade: as pes-soas efectivamente morriam deexcesso de trabalho e nessaperspectiva libertavam-se dosofrimento imposto, em forma defumo, uma vez cremadas.

As refeições eram consti-tuídas por: ao pequeno-almoçomeio litro de uma aguada a queos nazis chamavam café, aoalmoço uma sopa, sem carne,preparada normalmente comlegumes estragados e à noiteum pão mal cozido com marga-rina ou queijo e uma novatisana. Sendo uma alimentaçãoinadequada levava a que muitosdos detidos fossem parar áenfermaria, conhecida com“antecâmara da morte”, poisnormalmente o seu sofrimentoera aliviado por uma injecçãoletal ou por um passeio até ácâmara de gás.

Em Auschwitz I podem ser

Auschwitz-BirkenauLocalizado a 3 Kms do campo Ie junto da vila de Brzezinka,fica o mais infame campo destecomplexo. A sua construçãoiniciou-se em 1941 como parteda Solução final (Endlösungder Judenfrage). O campotinha área de 2,5 por 2 km eera dividido em mais de doze

rodeados de arame farpado ecercas eléctricas (alguns pri-sioneiros utilizaram-nas paracometer suicídio).

O objectivo principal docampo não era o de manterprisioneiros como força detrabalho (caso de Auschwitz Ie Auschwitz-Monowitz) massim de exterminá-los. Com esseobjectivo, dotou-se o campocom quatro crematórios ecâmaras de gás. Cada câmarade gás podia receber até2.500 prisioneiros por turno. Oextermínio em grande escalacomeçou na Primavera de 1942.

Os recém-chegados aAuschwitz-Birkenau passavampor uma triagem, na qual ummédico das SS, com um simplesmovimento do polegar, decidiaquem era capaz ou incapaz derealizar trabalhos forçados—a maioria—e enviava-os di-rectamente para câmaras degás, que pareciam balneárioscom chuveiros para enganar asvítimas, para que o processofosse mais rápido. Os perten-ces (uma mala) dos que iampara as câmaras eram confis-cados e enviados para umdepósito chamado “Kanada”(Canadá), para posteriormente

vistas várias exposições per-manentes acerca das atro-cidades cometidas pelos nazisque nos comovem, entristeceme nos fazem pensar acerca danatureza humana. Mas ninguémnos tinha avisado sobre o quenos esperava no dia seguinte.

secções, separadas por cercascom arame farpado electri-ficado que, como em Ausch-witz I, eram patrulhadas pelosguardas das SS e, após 1942,por guardas com cães polícias.Os campos, como o complexointeiro, estavam cercados e

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A E s c o l a q u e s o m o s

serem enviados à Alemanha.Para os prisioneiros, a palavraCanadá significava riqueza.

Os comboios chegavamconstantemente a Auschwitz-Birkenau trazendo como cargajudeus de praticamente todosos países europeus ocupadospela Alemanha ou a ela aliados.Estes carregamentos foraminiciados em 1942 e termi-naram em 1944. No total,aproximadamente 1,1 milhão dejudeus foram deportados paraAuschwitz. Além deles, asautoridades das SS e daspolícias colaboracionistasdeportaram cerca de 200.000pessoas de outras etnias paraAuschwitz, incluindo 140.000a 150.000 polacos não-judeus,23.000 ciganos, 15.000 prisio-neiros de guerra soviéticos, eoutros 25.000 civis (cidadãossoviéticos, lituanos, checos,franceses, jugoslavos, ale-mães, austríacos, italianos,negros e homossexuais).

Os pavilhões de prisioneirosforam construídos em barracassemelhantes a cavalariças. Semnenhum conforto, com belichesde 3 andares, onde suposta-mente deveriam dormir 9 pes-soas, mas que eram ocupados por

12 e mais pessoas. Em cada níveldo beliche dormiam 9, 10, 11 ou12 pessoas, o que só era possívelem virtude do peso médio poradulto ser apenas de 30 Kg. Osprisioneiros tinham uma péssimae escassa alimentação, pelo quesofriam de disenteria crónica. Oesforço físico a que eram sujei-tos todos os dias era enorme: amaior parte deles fazia o percur-so de ida e volta a pé, para umafábrica de borracha (junto aAuschwitz-Monowitz) a cercade 13 Km, debaixo de tempe-raturas que atingiam os 30 grausnegativos e tinham que trabalhardurante todo o dia. A hora dedormir era a mais esperada. Masaqueles mais castigados duranteo dia não tinham força parasubirem para a parte superiordos beliches e passavam a noitea suportar a diarreia prove-niente daqueles que estavam porcima.

Para se ter ideia de comoera sofrida era a vida quemestava em Auschwitz-Birke-nau, o melhor trabalho era o dequem limpava as “casas debanho”: um barracão cheio deburacos no chão onde os pri-sioneiros tinham hora certapara irem, escoltados, e ti-

nham apenas 1 minuto paraqualquer necessidade. O tra-balho era considerado bompois passavam o tempo todocobertos (protegidos do sol e,principalmente da neve e dofrio) e o cheiro era tão mauque os oficiais da SS ficavamnem entravam.

O dia-a-dia do prisioneiroiniciava-se às 4 horas da manhã,ao som de sirenes, com a “for-matura” de todos os prisioneiros(existem relatos que uma for-matura chegou a durar, uma vez,mais de 24 horas). A jornada detrabalho durava cerca de 11horas, com 30 minutos de inter-valo para a “refeição”. Á noite, àchegada ao campo, todos osprisioneiros eram revistados. Às21 horas o recolher era obri-gatório, estando todos os prisio-neiros proibidos de sair dos seusbarracões.

Para todos aqueles que vêemna racionalidade e no progressoda tecnologia a esperança deum mundo melhor, a lembrançade Auschwitz, certamente, éparadoxal. A “indústria damorte”, idealizada e organizadacom o auxílio da tecnologia e daburocracia mais avançada daépoca, é incomparável a qual-quer barbárie anterior conhe-cida na história da humanidade.Ao visitar somente o que restoude Auschwitz, 70 anos depois,uma pergunta se impõe: como oser humano foi capaz de fazeristo?

Amândio Cruz

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Campos Magéticos

Os intervalos, sem desme-recer as aulas e o trabalhodedicado dos professores,constituem o espaço mais sau-dável das escolas. Esses parcosquinze minutos entre cadabloco de noventa não são mui-to, mas permitem respirar.Pois é, lá estamos nós novelho padrão descobertopelo etólogo, John Watsone baptizado por Rita Men-des Leal, a análise da contin-gência à iniciativa própria,para alguns psis, génese dohumano. O apelo para acomunicação é por assimdizer, pulsional, e exube-rante nos humanos. Todaviacomo é matizado e complexoo encontro e a relação comoutras pessoas.

O encontro com o outrosocorre de formas bem dife-rentes, por vezes antagónicas,de tonalidade negativa oupositiva, mas citando o inves-tigador Paul Watzlavikc, “Éimpossível não comunicar”, ouseja, mesmo quando recusamosa comunicação já estamos acomunicar. É por isso possíveldizer que não há uma expres-são contrária para comuni-cação, porque a não comuni-

cação, pura e simplesmente,não existe. O que é certo é quenos sintonizamos ou não com omundo e com os outros, emgrande medida pelo estado dehumor. Podemos, se quisermosou desconhecermos outra for-

ma de estar, viver na descon-fiança, no ódio, na hostilidade.Outra possibilidade é o tentarnegar o encontro através dodesprezo. O bullying é umexemplo flagrante de umaforma de estar primitiva narelação com o outro. Há alunosque são excluídos de um grupopor gostarem de ler, ou pelomodo discreto de vestir, porintervir nas aulas. Já pensaramno profundo significado disto?

Contudo, a comunicação é

com frequência partilha grati-ficante. Possuímos, todos nós,um enorme continente interiorsaudável, composto de memó-rias positivas, uma lagoa ondese brincava, uma floresta, umabola e amigos que se formaram

na infância. E como rever-beram energia. Somos de-tentores de uma fantásticadisponibilidade emocionalpara a partilha. Enquantohumanos construímos patri-mónio, esse extraordináriopotencial para criar na rela-ção com o outro vínculosconstrutivos, os quais cons-tituem o cimento da coesãosocial. De facto, nas rela-ções onde predominam, a-mor, carinho, confiança,

simpatia, respeito, compaixão,interesse, assertividade, agra-decimento, consideração,franqueza, humor, admiraçãoe adoração, constrói-se muitacoisa. Constrói-se capacidadede auto-afirmação, firmeza,segurança e independência,capacidade de exigir, de su-portar e corresponder à exi-gência. Significa isto dico-tomizar, os sentimentos emcaixas com rótulo, bom e mau?Todos estes sentimentos – de

Quando as campainhas tocam, quebra-se o silêncio e os corredores das escolasadquirem uma azáfama e colorido festivos. Assim é na D. Dinis, primeiro vozesisoladas, depois coros de vozes, conversas sobrepostas, rapazes, raparigas,sorrisos, cumprimentos, fala-se mais alto, risinhos, chama-se outros. Na soluçãode continuidade, aproveitam para o intercâmbio para a troca lúdica pelo purogozo.

Possuímos, todos nós,um enorme continente

interior saudável,composto de memórias

positivas, uma lagoa ondese brincava,

uma floresta, uma bolae amigos que

se formaram na infância.

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tonalidade negativa ou positiva– são potencialmente adap-tativos, correspondem e resul-tam da forma como percep-cionamos e cartografamos omapa dos outros, daquele gru-po, ou daquela pessoa em par-ticular.

É vantajoso estar próximode pessoas que sorriem pe-rante a vida, que a olham coma elevação do humor. Isto paradizer, é um lugar comum, maspara enfatizar o valor do olharoptimista.

Coloca-se também a questãodo modo como pontuamos umasequência de acontecimentos.As pessoas pontuam os factos,ou seja, dão sentido pessoal aofactos, de acordo com o próprioponto de vista. É muito difícil serrelativista e tentar pontuar daperspectiva do outro. Imagi-nemos alguém a sentar-se sem-pre isolado dos colegas. O factopode ser pontuado diversa-mente com base em convicções,estados de ânimo, percepções,divergentes, ou seja surgemdiferenças assinaláveis entreemissor e receptor.

Noutros casos os interlo-cutores discutem o conteúdo,quando pretendiam definir arelação, estando-se perantedistorção comunicacional.

Podemos tomar um vazio depalavras, uma desatenção co-mo falta de consideração,negligência, descuido, e ela épolissémica, pode querer dizermuitas outras coisas.

Por exemplo a pessoa depri-mida anda mergulhada na mi-santropia, fecha-se mais aocontacto, procura aquele per-curso menos visível, que osoutros enjeitam, invisibiliza-se.Quando uma pessoa está de-primida, desvitaliza-se, viven-ciando um deserto afectivo. À

medida que diminui a alegria eo prazer e se reduz o paladar,o tacto e apetite pela vida,todas as músicas que corremna rádio soam ao mesmo. Oambiente fica baço, triste, eperde-se igualmente a capa-cidade de apreciar, de de-monstrar a simpatia, o agra-decimento e a admiração queos outros merecem. O pro-blema é que os outros nãosabem. Do mesmo modo, alguémque viva disfórico, perma-nentemente de mau humor,amargurado, amuado, zangado,agastado, irritado, descon-fiado, de má-fé, implicativo,criará várias dificuldades,infelicitando-se a si e aosoutros. Aí há que procurarajuda, porque devemos esfor-çar-nos por ser felizes e por-que, como diz a canção, “são asdistracções que levam ao cho-que frontal”.

Mas se há factores sobre osquais nem sempre temos pleno edirecto controlo, outros hásobre os quais efectivamentetemos e que condicionam ossegundos. Na complexidade dohumano, e das relações, o estilode vida, joga um papel pre-ventivo. Se a prática desportiva,é essencial para manter um

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corpo e mente sãos, rir de tudoe conviver, é a base. Conhecemo mito de Medusa? O que é umfacto é que sem o outro ficamosmedusados, o mesmo é dizer,petrificados.

O isolamento sensorial édiscutido em qualquer manualelementar de psicologia. Foi eprovavelmente continua a ser,acidental ou incidentalmenteestudado por especialistas dediferentes áreas no alpinistaque ficou isolado, no preso foiencarcerado na solitária, noaventureiro que numa expe-dição ao deserto ou ao árticose dispersou, e porque não, nascrianças lobo. As reacções aoisolamento e à privação senso-rial podem ir da desperso-nalização, desrealização, alu-cinação, ilusão, ao delírio. Nofundo reacções que se asse-melham às das psicoses, indu-zidas ou não. Num estudoclássico, Eric Bern fala-nos danecessidade de “estímulos”palavra que utiliza para desig-nar “contacto físico íntimo ouqualquer acto que implique oreconhecimento da presençade outra pessoa.” Segundoeste autor “qualquer contactosocial representa uma vanta-gem sobra ausência de relacio-namento.”

Isolados tendemos a alu-cinar o outro. Em última aná-lise, se algum de nós se perderna aridez longínqua de nin-guém, é natural que adopte umanimal - mesmo que seja umgerbo ou uma serpente - , massobretudo, se por tempo ra-zoável, seria inevitável, alu-cinar o outro, um outro humanoque não denega, nem foge.Cada qual alucina um humanoque corresponde aos seusmotivos, para partilhar consigoas mesmas coisas, ou para serevelarem mutuamente aquiloque não viram. Robinson, numainexistente ilha comprovada-mente despovoada, começa aver e a falar com Sexta-Feira.Por sua vez, Guliver “inventa”liliputianos e Milo Manara dáforma e vida às suas belledonne. Claro que por subtil eelaborada que seja a aluci-nação ou delírio, não passaainda assim de primitivo esbo-ço da realidade. Até o Princi-pezinho de Exupéry não aguen-tava mais aquilo do planetasolitário, e por tentativa erro,falou primeiro com flores edepois, como não respondiam,ala, partiu para outro lugar.Certo que teve mais dores decabeça…

João Mendes, psicólogo da EscolaSec. c/ 3º ciclo D.Dinis,

1 de Janeiro de 2011,

“E foi então que apareceua raposa:

- Bom dia, disse a raposa.- Bom dia, respondeu po-

lidamente o principezinho, quese voltou, mas nao viu nada.

(...)- Vem brincar comigo, pro-

pos o principezinho. Estou tãotriste...

- Eu não posso brincarcontigo, disse a raposa. Naome cativaram ainda.

- Ah! desculpa, disse oprincipezinho.

- Que quer dizer “cativar”?- E uma coisa muito es-

quecida, disse a raposa. Signi-fica “criar laços...”

- Criar laços?- Exactamente, disse a

raposa. Tu nao és ainda paramim senão um garoto intei-ramente igual a cem mil outrosgarotos. E eu nao tenho ne-cessidade de ti. E tu nao tenstambem necessidade de mim.Nao passo a teus olhos de umaraposa igual a cem mil outrasraposas. Mas, se tu me cativas,nós teremos necessidade umdo outro. Serás para mimúnico no mundo. E eu sereipara ti unica no mundo... Se tume cativas, minha vida seracomo que cheia de sol. Co-nhecerei um barulho de passosque sera diferente dos ou-tros...

(...)- Por favor... cativa-me!

disse ela.”in “O Principezinho” de Antoine de

St. Exupéy

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A E s c o l a q u e s o m o s

Exponor FERRÁLIA/ FIMAPacolhe os Carpinteiros de

LimposNo dia 22 de 0utubro de 2010, o 2º Ano do

Curso de Carpinteiro de Limpos deslocou-se,com o seu professor Armando Cruz, à Exponor- FERRÁLIA/FIMAP.

Munidos de um folheto com o itinerário davisita, com mapa, objectivos e instruções sobreos locais a visitar, os alunos tiveram, assim, apossibilidade de aproveitar melhor a sua visitade estudo.

O primeiro ponto de paragem foi na MA-DEICENTRO, uma fábrica situada em Avelãsde Caminho - Anadia que se dedica à Im-portação, serragem e comercialização demadeiras. Aí, após visita à zona de exposição,seguiu-se todo o caminho percorrido por umtoro desde que chega à fábrica até ao produtofinal, acompanhados por um “guia” o qualfacultou uma excelente explicação. Os alunosestiveram atentos e foram oportunos nasquestões que colocaram. Ao longo da visita oengenheiro que acompanhou na visita fez umacaracterização dos diversos tipos de madeirasem transformação, produtos e dimensõescomerciais obtidas, pormenores de fun-cionamento de máquinas, abriu estufas, fez

medições de controlo de humidade, explicou ocontrolo de qualidade nas várias fases, até aoproduto acabado. No final, mostrou ainda umalinha de acabamento de produto que apenasfunciona um dia por semana e cujo fun-cionamento apresentou em pormenor.

Houve ainda a possibilidade de visitar aBatista Gomes- soluções em ferragens paraarquitectura, na zona Industrial de Barrô.Embora a visita a este armazenista de fer-ragens não estivesse inicialmente prevista, osresponsáveis pela empresa não puseramqualquer obstáculo à visita e foi possívelmostrar aos alunos uma “infinidade” deferragens de diversos tipos e destinadas quaseem exclusivo às obras de carpintaria.

Já na Exponor FERRÁLIA/ FIMAP, os alunostiveram oportunidade de ver máquinas emfuncionamento de demonstração, viram filmesrelativos às máquinas em exposição e puderamobservar vários materiais que não conheciam.

No final da visita, os alunos mostraram-seagradados com esta aula de exterior.

Amândio Cruz, prof. do Departamento deCiências Sociais e Humanas

Visitas de estudo

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Museu da Ciência e MuseuVisitas de estudo

Mineralógico e Geológico deCoimbra.

No passado dia 9 de Novembro de 2010, asturmas do 10º A, 11º A e 11º B, da EscolaSecundária c/ 3º ciclo D. Dinis, participaramnuma visita de estudo ao Laboratório Chimicoe ao Gabinete de Física, no Museu da Ciência, eao Museu Mineralógico e Geológico da cidadede Coimbra. Esta visita foi realizada no âmbitodas disciplinas de Biologia/Geologia e de Física/Química A e teve como pessoas responsáveisas professoras Adelaide Silva, Rosário Nisa,Clara Marques e Margarida Mouronho.

A saída da escola deu-se por volta das 13horas e a chegada tinha a hora prevista paraas 18 horas.

Esta visita de estudo pretendeu fomentar acompreensão do carácter dinâmico da Ciência,fomentar a consolidação de conhecimentosadquiridos no estudo da Espectroscopia emQuímica. Com esta visita de estudo procurou-se, também, motivar os alunos para o estudode Biologia, Geologia, Física e Química econcretizar alguns objectivos no âmbito dasmesmas.

Assim, o primeiro local a ser visitado foi oMuseu da Ciência, mais propriamente oLaboratório Chimico e o Gabinete de Física. NoLaboratório Chimico, os alunos puderam ver aexposição permanente “Segredos da Luz e daMatéria”, de seguida houve a oportunidade devisionar uma exposição temporária sobre otema “Ver a República”. No Gabinete de Física,datado do século XVIII, havia objectos dosséculos XVIII e XIX que permitiram o estudoda Física naquela altura.

A visita terminou no Museu Mineralógico eGeológico onde foi possível observar a GaleriaJosé Bonifácio d’Andrade e Silva onde háminerais de todo o mundo, a Sala Paul Choffatonde existe uma cartografia Geológica doterritório português e Sala Carlos Ribeiro numaexposição “Portugal de Pedra e Cal”.

A visita decorreu com sucesso e interessepor parte dos alunos.

Daniela Silva e Carolina Santos, alunas do 10ºA

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O 12º ano inteiro do curso de Ciências eTecnologias participou nesta visita de estudo,mas existiram alguns percalços… Supostamente,devíamos ter iniciado a visita às 14h00m,contudo muitas pessoas perderam-se ou nãoarranjaram lugar para estacionar os veículos,o que atrasou a visita meia hora, demonstrandoque somos os típicos portugueses que nuncachegam a horas…

Depois dos últimos chegarem, dividimo-nosem dois grupos e fomos visitar as instalaçõesgerais da escola, guiados por duas das maisantigas professoras da mesma. Após asformalidades da visita, começámos a dirigir-nosaté às salas das diferentes especialidades deenfermagem… Primeiro vimos uma sala comequipamentos de reabilitação física e deseguida um “mini-apartamento” feito à medidade paraplégicos: os armários eram mais baixos,os talheres tinham formas diferentes dasnormais, tudo era controlado por um comandoremoto ou mesmo pela voz do dono desta casasuper tecnológica! Para além destes aspectosgerais, apercebemo-nos ainda que as coisassimples para nós, para eles se tornam difíceis(precisam sempre de um utensílio extra parafazerem as tarefas do dia-a-dia, em que amaioria de nós se desenrasca com uma “pernaàs costas”).

Enfermeiros durante umashoras

D. Dinis invadiu a EscolaSuperior de Enfermagem de

Coimbra (ESEnfC), no dia30 de Novembro de 2010!

O ambiente suavizou um bocado quandochegámos à parte da maternidade. Antes deentrarmos na sala vestimo-nos a rigor com umas“batinhas” e, depois, vivemos os momentos maisdivertidos de toda a visita pois, por todo o lado,via-se rapazes “grávidos”, a dar de mamar aosseus bebés, a acariciá-los e a ajudarem empartos. Aprendemos também a pegar nosrecém-nascidos, a distinguir os seus diferenteschoros conforme as necessidades e quais osprimeiros cuidados, medições e pesagens feitosimediatamente a seguir ao nascimento de todasas crianças.

Quanto aos partos, tínhamos a experiente“Noel” para nos ajudar… Esta é uma bonecautilizada para os alunos treinarem a técnica doparto, algo que também nós experimentámos.A actividade foi bastante dinâmica e verídica,pois todo o corpo da “senhora” estava exposto,havendo feto, cordão umbilical e placenta.

Tudo isto, criou o “bichinho damaternidade” em todos nós, sendo que até osrapazes admitiram desejarem, no futuro,desempenhar o papel que experimentaram.

Assim, para além de termos gostadobastante desta visita, adquirimos muitosconhecimentos ligados à Biologia, tendo servidotambém para percebermos melhor o que se faznesta área da saúde. Fomos bem recebidos naESEnfC, os professores foram simpáticos e, nofinal, ainda tivemos direito a um lanchinho!

Diana Marques, aluna do 12ºB

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Visitas de estudo

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De novo em Conímbriga. Peregrinação ritualaos locais da nossa identidade. Hoje Co-nímbriga, amanhã Aeminium, Almedina, Sta.Cruz, Sta. Clara… as pedras, os carvalhosancestrais, as oliveiras, culturais, os mosaicos,a organização do espaço (urbanismo), a água,o rio dos Mouros cavando fundo no calcário, o

Conímbriga, em 25 de Novembro10ºC

*Este texto está escrito segundo o Diccionario da Lingua Portuguesa Etymologico, Prosodico e Orthographico, 14ªEdição, vendido ao preço de 500 réis e impresso na Livraria Aillaud e Bertrand, Paris-Lisboa, 1916.

Fernando Sá, professor doDepartamento de Línguas

aqueduto, as termas, @s jovens estudantes do10º C estusiástic@s admirador@s da suaprópria imagem emolduradas pelas pedrasmilenares.

Respirámos de novo o ar de Conímbriga!Verdadeiro, autêntico acto cultural, pe-dagógico.

Vítor Matos, professor do Departamentode Ciências Sociais e HUmanas

tadores, o realisador, João Botelho,apresenta a sua obra. Contextualiza-a semphraseados herméticos. As luzes apagam-se.Bernardo Soares e Pessoa surgem no écran.

Durante quási duas horas, convivemos como mundo pessoano e olisiponiano. Uma pho-tographia maravilhosa prende-nos á têla. UmaLisboa sem céo, de casas sobrepostas sur-preende-nos. As personagens evoluem numquanto baste. O texto não esmaga. A musicaechoa, leve, melodiosa.

A sahida, trocam-se commentarios. Amultidão parte em differentes destinos. Nasalgibeiras, os mestres guardam o bilhete deingresso. Assim, se lhes perguntarem seestiveram presentes neste evento, semprepoderão exhibir uma evidencia e responder,sorrindo Claro, está aqui o ingressozinho, aevidenciazinha…

Um desassocêgo*

Visitas de estudo

Não me lembro da minha mãe. Ella morreutinha eu um anno. Tudo o que ha de disperso eduro na minha sensibilidade, vem da ausenciad’esse callor e da saudade inutil dos beijos deque me não lembro. Sou postiço. Acordei semprecontra seios outros, accalentado por desvio.

No pretérito dia doze de Janeiro, n’umarealisação da Bibliothéca Escholar, um grupode alúmnos dirigiu-se ao Theátro Accadémicode Gil Vicente para assistir á exhibição dapellicula de João Botelho, Dessassossego.

Convidádos para a festa, os alumnos do 12ºB recusaram, pois o interesse demonstrado foinulo, sendo imitados pelos alumnos do 12º C,para quem Bernardo Soares não desperta in-teresse. Os nossos alumnos de Desportoestavam comprometidos com outras acti-vidades. Sobraram alguns discípulos do 12º Ae, claro, o incançavel 12º IG.

Amphitheátro completo. Deânte dos espec-

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Rita Domingos – No Museu da Imprensavimos uma exposição de caricaturas in-teressantíssima.

André Costa - A melhor parte da viagem aoPorto foi a hora de almoço quando fomos aoNorte Shopping

Raquel Paixão -Apesar da duração da viagem,valeu a pena pela companhia dos amigos; alémdisso, os sítios visitados tornaram o diamaravilhoso.

Vanessa Fernandes - Apesar de ter sido umpouco longa, gostei da viagem já que deu paraconviver com pessoas de outras turmas.

Jorge Xantre-A viagem foi longa mas valeua pena, foi mais uma oportunidade de visitaruma cidade linda como o Porto

João Fernandes – Esta viagem serviu paranos apercebermos da beleza da natureza etambém para nós vermos que o que era compli-cado fazer antigamente é muito mais fácilfazer hoje em dia, ou seja, deu para nós vermosa evolução das tecnologias, a nível da Imprensa

Migue Ângelo - Nesta viagem podemo-nosaperceber da união da nossa turma, quem real-mente nos é querido em várias cir-cunstânciasda vida.

David Lameiras - A viagem foi boa, pudemosinteragir com as outras turmas.

Porto, em 14 de DezembroSerralves e Museu da Imprensa10º Ano (todas as turmas)

Fábio Lima - Gostei muito da viagem porqueserviu para nos aproximar uns dos outros epromover o convívio entre os professores e osalunos, que na minha óptica é algo muito bonitode se ver.

Impressões de uma visitaAlunos do 10ºD

Sofia Freitas – Ao viajar até ao Porto,tivemos a oportunidade de ver e desfrutar abeleza desta grande cidade, graças ao passeioque fizemos nos jardins da Fundação deSerralves.

João Lucas - Acho que esta visita foiimportante para aprofundarmos osconhecimentos e as nossas relações de amizade

Visitas de estudo

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Oficina Municipal do Teatro:“Noite de Reis” 5, 11 e 12 de Janeiro - Todas as turmas

A peça “Noite de Reis”, em cena na OficinaMunicipal do Teatro, sendo representada pelogrupo “O Teatrão”, é, sem dúvida, uma peça anão perder.

Inspirada no original de Shakpeare, ganha,graças à encenação/adaptação de MarcoAntónio Rodrigues e ao trabalho incrível ededicado levado a cabo pel’ “O Teatrão”, umanova forma e dinamismo, bem como actualidadeao incluir críticas audaciosas à sociedade dosnossos dias e também à profissão que osactores exercem.

“Confuso, mas cómico” há quem diga, e defacto se virmos a peça notamos que a históriaé já de si um pouco confusa e dotada de umritmo alucinante, para além das personagensirem, ao longo da peça, “rodando” de papeis,retratando o desejo que as pessoas têm de semetamorfosearem na vida real, no seu quot-idiano, e das pressões sociais que muitas vezesse fazem sentir e as obrigam a assumir duasfaces, uma dupla personalidade, revelando umaprova irrefutável do talento e dinamismo dosactores d’ “O Teatrão”.

A peça possui ainda uma forte componentemusical na qual os actores participam acti-vamente, demonstrando uma vez mais o dina-mismo, talento, paixão e dedicação a umaprofissão que não é devidamente reconhecidapela sociedade.

“Noite de Reis é, sem sombra de dúvida, umapeça memorável, diferente e marcante, e umarepresentação a não perder.

João Neves, aluno do 10º B

Adorei a peça! Gostei não só da forma comoos actores interpretaram os seus papeis comotambém da belíssima interacção com o público,destacando, neste contexto, a personagembobo. A peça é bastante confusa o que criaalguma dificuldade na sua compreensão.Contudo, do que consegui perceber, penso queo grupo Teatrão quis evidenciar o trabalho dosactores, tal como referiram muitas vezes. Via-se nos olhos destes a força, a garra com queestavam a representar, a coragem e a alma asaírem-lhes pelos olhos, pelos poros, peloscorações. Como referi, gostei imensa da peça.

Um dia, gostava que todos juntos pu-déssemos ter a mesma paixão a fazer as coisasde que gostamos. Obrigada pelo momentoproporcionado.

Ana Paixão, aluna do 10º B

A E s c o l a q u e s o m o s

Recriação de uma cena da peça, no decorrerde uma aula de Teatro do 8ºA

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A E s c o l a q u e s o m o sNo dia 19 de Janeiro decorreu uma Visita

de Estudo ao Tribunal Judicial de Coimbra queeste ano se inseriu na iniciativa “Tribunal dePorta Aberta”.

Foi uma actividade, já programada no PAAE,com cerca de 60 alunos das turmas 10º, 11º e12º do Curso Profissional de Informática deGestão e o 12º C de Humanidades.

A Visita foi organizada pelas professorasLurdes Santos e Lina Dinis, com o apoio daprofessora Ana Cristina Simões devido aonúmero de alunos envolvido, e a Dra. JuízaIsabel Matos Namora, do Tribunal Judicial deCoimbra. Os alunos foram recebidos pela citadajuíza que realizou uma visita guiada ao Tribu-nal. Fomos recebidos pelo Sr. Juiz Presidenteno Salão Nobre do Palácio onde se dispo-nibilizou a responder a questões colo-cadaspelos alunos. Estas foram muito variadas einteressantes nomeadamente sobre o funcio-namento do Tribunal. Uma das questõescolocadas foi sobre se os Juízes tinhamsegurança no caso de crimes mais violentos. OSr Dr Juiz respondeu que numa sociedade dedireito não se pode ter medo, muito menos medode aplicar a lei de forma consciente! Estasessão teve que acabar pois a audiência a queíamos assistir já estava à nossa espera paracomeçar.

A Audiência era sobre um caso de violênciadoméstica. Os alunos portaram-se de umaforma excelente tendo sido elogiados peloSr.Dr. Juiz.

No final da audiência houve, ainda, adisponibilidade de um Sr. Dr. Juiz Desembar-gador e uma Sra Procuradora Geral respondera mais questões colocadas pelos alunos.

No questionário realizado aos alunos sobreesta visita 100% considerou que esta visitacontribuiu para um melhor conhecimento dofuncionamento da Justiça em Portugal e,também, 100% dos alunos consideraram o seugrau de satisfação positivo.

Para terminar gostaria de deixar algumas

frases dos alunos sobre esta visita:“Esta visita serviu para demonstrar que o

sistema de justiça não é igual ao que é visto natelevisão”

“Foi bom saber que não há só crimesviolentos, mas o que mais aparece nos tribunaissão crimes mais “leves”

“O que mais gostei foi ver um julgamento davida real e não como nos filmes”

“Ter falado com os juízes fez-nos sentirimportantes e verificar que eles são acessíveis,pois achava que não eram”

“ O aspecto mais positivo foi o facto do Juizser extraordinariamente directo e a dispo-nibilidade da Procuradora e do Juiz Supremosnos tirar as dúvidas”

“Tinha uma ideia errada do funcionamentodos Tribunais e agora sei muito melhor o que sepassa lá dentro”

Lurdes Santos, professora doDepartamento de Ciências Exactas

Tribunal Judicial deCoimbra

Visitas de estudo

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A E s c o l a q u e s o m o s

Entre a diagnose e a auto-avaliação das aprendizagens, decorreum caminho aparentemente invisível. Os textos que se seguem iluminamessa zona de penumbra pelas palavras dos próprios aprendentes.

Os primeiros textos correspondem à descrição de uma experiênciaestética vivenciada pelos alunos durante o período de férias de Verãoe os segundos expressam a consciência da aprendizagem entretantorealizada, no âmbito dessa mesma problemática.

Rosária Figueiredo,professora de Filosofia

Nã o h a v i a n a d a ma i scalmante que aquele lugarlonge do mov imento dasmultidões, sem o ritmo dostress, sem as buzinas decarros de todas as corese tamanhos, sem agitaçãode uma cidade que nuncadorme!

Naque le momento vo-ando ao r itmo do s i lên-cio, os meus pés geladossaboreavam a maresia da-q u e l e d o c e m a r , m e ur esto s ua v a d e a l egr i aperante um cair de estre-las seguido com um des-pertar da manhã.

As minhas mãos de l i -c i a vam-se ao tocar na -quelas partículas de areiamolhada , os meus o lhosa pr e c i a v a m o b a te r d aespuma, minha alma gr i-tava por um momento da-q u e l e s à m u i t o t e m p o .Juntamente com aque leamanhecer , es tav a umatotal sensação de l iber-dade, uma noção de re-pleta tranquilidade, comose o mundo também tives-se parado para tal comoeu, ver aquele nascer dosol. Nunca tinha sentido a

na tur eza tão pur a , t ãoreal, tão minha e por issofechei os olhos para sen-tir o vento rodear o meur o s t o , a a r e i a a c o n -chegava o meu corpo, e osol lançava a sua nua bele-za só para mim. Sem con-t r a d i ç õ e s , o b s t á c u l o s ,enfim sem a crueldade deum mundo que engole ascoisas realmente mais bo-n i t a s c om o u m s i m p l e sa m a n h e c e r p a r a d e s -pertar c i c i os mundanosencharcados de podridão.

Filosofia e experiência estética

Calmante

Há cerca de uma semana,vi algo que me prendeu aatenção. Curiosamente, foia lgo que vemos com re-gularidade no Outono: umsimples cair das folhas dasárvores. Mas, por algumarazão, aquele momento foiespecial. Era como se fosseo primeiro Outono que pre-senciava. A quantidade e omovimento suave e aleató-rio com que as folhas es-voaçavam foram ún icos .Esta visão provocou em mimuma súbita calma e paz.Tivera eu registado essemomento de uma formafísica, através de uma fo-tografia, que me aju-dariaa não esquecer, no tempo,os ma is í nf imos por -menores que captaram omeu espírito de tal forma,levando a minha mente amergu lhar nessa belezaindescritível e fazendo-meesquecer a possibilidade dereg istar tudo o que medes lumbrara através domeu telemóvel, que, por si-nal, até tinha comigo.

Nuno Martins, aluno do 11ºB

Outono

Ana Isabel,aluna do 11.º B

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Página 57Março de 2011

A E s c o l a q u e s o m o s

A belezaé um mar de incertezas,é a busca pela essência principal,é a atracção pelo abismo, pelo desconhecido.

É um poder que nos despe,que nos envolve com doçura,que nos faz desejar, desesperar por mais.“É uma ferida que dói e não se sente”, mas que nos consome lentamente.

Posso comparar estas aulas sobre a experiência estética a uma viagem, desde orosto cristalino de um irmão e o seu sorriso viciante, ao poder que a lua emana, àsua transpiração natural, tão mágica, tão poderosa, que nos suga o olhar.

Nestas aulas, aprendi a não isolar o feio do belo porque o belo pode ser feio,odioso e mortal, e o feio pode ser belo, amoroso e eterno.

Simplesmente adorei este combate de contemplar este diamante,o belo.

Mariana Perdigão, alunado 11ºB

Uns olham, outros vêem. Unsouvem, outros escutam. E agrande diferença está naforma como interiorizamosaquilo que analisamos.

Somos todos os dias somoschamados a uma relaçãoestreita com o belo, com osentimento de prazer que este

Catarina Martins, aluna do 11ºA

O Poder deA(COR)DAR

nos proporciona. No entanto,são tão poucas as vezes em queos tocamos...

Estas aulas, e em particularo seu início, o sermosdespertos para a beleza deuma forma tão simples, tãobanal, como foram aquelestextos, que apesar de serem

construídos de palavrassimples, frases curtas setornaram tão encantadores etão valiosos, fizeram-me abriros olhos.

A partir daquele dia, vi eescutei tudo com maisatenção, deixei de ter umaatitude de desprezo perantecoisas singelas e passei a ter amaior admiração por cadapedaço de cor, cada traço deluz, o nascer de uma flor, oagridoce de uma maçã, orespirar de um sorriso, amelodia de um olhar…

Posso dizer que enriqueci,não por ter mais e melhorescoisas mas por passar a dar oreal valor àquilo com que jáantes contactava.

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Página 58 Março de 2011

N o D e p a r t a m e n t o d e L í n g u a ss u r g i u u m a i d e i a p a r a a

c o m e m o r a ç ã o d o d i a d e S .V a l e n t i m : u m m a r c o d e c o r r e i oc o l o c a d o n a B i b l i o t e c a , o n d e o s

a l u n o s c o l o c a r i a m a s u ac o r r e s p o n d ê n c i a a m o r o s a ( q u a d r a se p o e m a s ) , a n o n i m a m e n t e , p a r ac o l e g a s d a e s c o l a . E s t a d e v e r i a

s e r c o l o c a d a n o m a r c o a t é a o d i a1 1 d e F e v e r e i r o e n o d i a 1 4 s e r i a

e n t r e g u e a o s r e s p e c t i v o sd e s t i n a t á r i o s . S ó s e r i a m

a d m i t i d a s m e n s a g e n s e s c r i t a s e mp o s t a i s e a s m e l h o r e s

d e c l a r a ç õ e s d e a m o r o u a m i z a d es e r i a m p u b l i c a d a s n o j o r n a l d a

e s c o l a . . . a q u i s e r e p r o d u z o q u ef o i c o n s i d e r a d o m a i s s i n g e l o ,

e n g r a ç a d o e o r i g i n a l . P a r a b é n s !

14 de FevereiroDia de S. Valentim

1 thing2 you3 words4 youI LOVE YOU!

A Fechar

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‘t á - s e b em a q u i !

uma escol(h

)a de vid

a